A Parábola Do Servo Vigilante
A Parábola Do Servo Vigilante
A Parábola Do Servo Vigilante
Será possível conciliar uma vida cristã relevante neste mundo e ao mesmo tempo aguardar de maneira entusiasmada
o retorno de nosso Senhor ?
Como conciliar:
A nossa vida diária + serviço cristão + a vigilância quanto a volta de Cristo.
Não podemos separar estas três vertentes da vida cristã.
Entendendo a parábola
ENTENDENDO A PARÁBOLA
Um homem ausentou de casa para participar de uma festa de casamento (v. 36).
Seus servos ficaram a sua espera, não sabiam se voltaria por volta da segunda ou terceira vigília da noite.
Senhor era amado por seus servos estes aguardavam o seu retorno a fim de servi-lo.
Jesus afirma que esta atitude é digna de uma bem-aventurança. >>>>> Aqueles que fossem encontrados em
vigilância seriam dignos de honra:
Seriam servidos pelo próprio Senhor (v. 37) – isto era incomum naquela época (Luc. 17:7-10).
Para reforçar a ideia de vigilância, Jesus agrega a parábola a figura do Ladrão, que vem durante a noite:
A par bola do servo vigilante
O pai de família sabe a hora em que virá, por isso, vigia para apanhá-lo (v. 39).
Existe uma necessidade de vigilância extrema por parte dos servos, pois o Senhor pode chegar de repente, pegando-
os descuidados e desprevenidos.
“Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.” (V.40).
JESUS VOLTA A QUALQUER MOMENTO!
Ele se ausentou por breve tempo.
Os seus servos foram redimidos e aguardam a sua volta.
A parábola do servo vigilante
OBJETIVO:
Alertar os discípulos para o iminente retorno do Senhor: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias”
(v.35).
Vigil ncia n o aliena o
VIGILÂNCIA NÃO É ALIENAÇÃO
Fatos Históricos:
21/03/1843 – William Muller marcou a volta de Cristo, muitos cristãos venderam seus bens – ABRIRAM MÃO DA
REALIDADE.
Na Igreja de Tessalonica, algumas pessoas estavam usando a fé na vinda de Cristo para viver de forma displicente (I
Tes. 4:10-12; II Tes. 3:6-11).
Não devemos nos afastar da realidade – SOBRIEDADE – (João 17:15).
Não devemos afastar da vida, porem devemos agir com relevância onde vivemos .
A par bola do servo vigilante
Não podemos viver apegados as coisas dessa vida (II Tim. 2.4).
Jesus nos orienta acerca da moderação quanto as necessidades temporais (Luc. 17:22-34)
Ansiedade – provocada pela preocupação com as necessidades básicas pode nos alienar (separar) do Reino de Deus.
Somos chamados a aguardar a volta do Senhor com alegria e entusiasmo, sem contudo, esquecer que temos uma
missão.
I Corintios 16:13,14.
O servi o faz parte da vigil ncia
O SERVIÇO FAZ PARTE DA VIGILÂNCIA
I Corintios 16:14 – o serviço cristão é parte da nossa vigilância.
Serviço Cristão é tudo aquilo que fazemos em nome de Cristo e para sua glória (I Cor. 10:31 ->
I Cor. 12:4-7 e Efésios 4:7-14).
Toda extensão da nossa vida pertence ao Senhor, fazemos parte do corpo de Cristo, a melhor forma de aguardarmos
a sua volta é trabalhando.
Somos chamados para trabalhar:
Efesios 2:10 – Tiago 1:22 e I Pe. 1:17-21; II Pe. 3:11,12; I Cor.15:58.
A par bola do servo vigilante
I Corintios 15:58
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no
Senhor, o vosso trabalho não é vão.”
“Portanto, queridos irmãos, continuem fortes e firmes. Continuem ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês
sabem que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito”.
A Parábola do Servo Fiel e Prudente - Mateus 24:45—51 - Lucas 12:41—46
Introdução
2. A Parábola do Servo Fiel e Vigilante é uma das parábolas em que Jesus nos ensina a necessidade de sermos vigilantes,
de forma permanente. Nessa vida.
4. Nas duas passagens o servo recebe a responsabilidade de administrar a casa de seu Senhor, enquanto esse se
encontra ausente.
5. O servo tem duas opções diante de si: 1) ser fiel e prudente; 2) ser descuidado e imprudente. No primeiro caso ele
receberá grande recompensa de seu Senhor. No segundo caso o mesmo está destinado a sofrer uma severa punição.
I. A Parábola.
1. Nas duas passagens que temos diante de nós Jesus está se dirigindo aos seus discípulos.
2. Pedro se interessa em saber se essa parábola vale apenas para os discípulos ou se é uma parábola geral, válida para
todos.
Lucas 12:41
Então, Pedro perguntou: Senhor, proferes esta parábola para nós ou também para todos?
2. A parábola trata do senhor de uma casa que precisa se ausentar por um período de tempo não especificado. Ele faz
seus planos e em seguida chama um de seus servos que ele acredita teria condições de administrar a casa durante sua
ausência.
3. O senhor entrega a casa e os outros servos aos cuidados desse um em que ele confiava. Ele devia alimentar seus
companheiros e demonstrar toda sua fidelidade e prudência no cuidado de tudo. A recompensa pela fidelidade seria
receber uma responsabilidade ainda maior: a de administrar todos os bens do seu senhor.
4. Desse servo se espera duas coisas: que ele seja πιστὸς — pistòs — verdadeiro, fiel e φρόνιμος — frónimos —
inteligente, sábio ou prudente. Essas são as características que marcam o verdadeiro crente conforme as instruções de
Jesus em
Mateus 5:37
Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.
Esse servo é sempre fiel à sua palavra. Os outros conservos podem confiar nele. Além disso, ele é inteligente o suficiente
para antecipar problemas e dificuldades e agir para resolvê-las antes que se tornem incontroláveis.
5. Quando o senhor regressa de sua viagem ele ouve as palavras elogiosas de todos os outros servos de como o
responsável havia cuidado bem de tudo. Como resultado o senhor promove esse servo para administrador geral de
todos os seus bens. O servo havia passado no teste que lhe fora aplicado pelo senhor.
A. O Servo Infiel.
1. O servo infiel já é outra história, completamente diferente. Todas as vezes que um senhor coloca alguém como
responsável pela sua casa, ele espera que esse servo se comporte de modo adequado e coerente com as
responsabilidades que tem.
2. Mas, infelizmente, a natureza humana, nem sempre é confiável. E uma posição de comando pode trazer para fora
muitas características indesejáveis em um servo do senhor. Note que tais características já se encontravam dentro
daquele indivíduo. Elas não se manifestavam porque o servo não ocupava uma posição de liderança. Mas a partir do
momento em que isso aconteceu, as mesmas afloraram de modo incontrolável.
3. Existem muitas pessoas assim. Elas aparentam uma serenidade e confiança enquanto não ocupam posições de
liderança. Seus sentimentos mais terríveis estão bem escondidos por baixo de camadas de gentileza e dedicação. Mas
quando são guindados à posição de comando, logo demonstram seu verdadeiro caráter. São pessoas traiçoeira,
ardilosas e, muitas vezes, cruéis.
4. Temos certeza que muitos leitores sabem do que estamos falando e outro tanto deve ter experimentado na própria
pele a dor infligida por esses verdadeiros lobos em peles de cordeiro.
5. Sem se preocupar com o dia da volta do seu senhor, esse indivíduo não hesita em usar todo poder e força que lhe
foram confiados para servir seus conservos, para prejudicá-los e feri-los. São homens totalmente sem caráter. Que se
regozijam em explorar a simplicidade dos outros. Eles imaginam o dia da confrontação nunca vai chegar.
6. Mas, eis que, de mudo súbito e inesperado, o senhor retorna e ouve que aquele servo foi irresponsável e infiel. Como
ele maltratou os outros, como os explorou para benefício próprio e etc.
Mateus 25:50—51 50 virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe 51 e castigá-lo-
á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.
Não existe alternativa para o servo infiel: a parte que lhe cabe, por toda eternidade é com os hipócritas no lago de fogo.
Apocalipse 21:8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos
feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a
saber, a segunda morte.
Conclusão:
1. Como servos do Senhor, nossa primeira e mais importante obrigação para como nossos irmãos deve ser a disposição
de servi-los
1 Pedro 4:10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça
de Deus.
2. Quando somos confiados, pelo próprio Senhor, com uma posição de liderança e de comando, ai de nós se nos
atrevermos a usar tal posição para fazer mal aos pequeninos do reino. Como Jesus disse:
Lucas 17:1—2 1 Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles
vêm! 2 Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer
tropeçar a um destes pequeninos.
3. Certamente o apóstolo Paulo estava refletindo essas palavras quando escreveu o seguinte para os coríntios:
1 Coríntios 4:2 Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.
4.É óbvio que alguns servos recebem maiores responsabilidades que outros, mas eles também terão que enfrentar um
julgamento mais severo. Esse é. Por exemplo, o caso dos mestres, os quais segundo
Tiago 3:1 Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.
5. Na parábola, Jesus é o senhor da casa e seus servos somos todos nós os crentes, especialmente aquele que o Senhor
coloca em posições de liderança e comando. Esses devem ser caracterizados, acima de tudo, pela atitude de serviço,
conforme as próprias palavras do Senhor em
Marcos 10:42—45 42 Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados
governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. 43 Mas entre vós
não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; 44 e quem quiser ser o
primeiro entre vós será servo de todos. 45 Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e
dar a sua vida em resgate por muitos.
Senão agirmos assim jamais entraremos no reino celestial.