Oficina Pedagogica 1
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Planejamento Escolar
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Plano de aula
1. ESCOLHA O TEMA
Toda aula precisa de um tema principal, que deverá ser minuciosamente desdobrado.
Escolha um nome interessante, que estimule o interesse do aluno, e faça relações com o
seu conteúdo.
2. DEFINA OS OBJETIVOS
que você deseja ensinar aos seus alunos ao abordar determinado assunto? Pensando
assim, pode ser mais fácil pontuar os objetivos especı́ficos de cada aula.
3. PONTUE OS CONTEÚDOS
É nesse momento que será definido o conteúdo programático ligado ao tema já esta-
belecido anteriormente.
4. ESTABELEÇA A DURAÇÃO
Para que você não se perca em meio aos conteúdos a serem passados em sala de aula,
estipule um perı́odo para abordar cada um deles, de modo que consiga fechar o seu ra-
ciocı́nio em tempo hábil. Evite que sejam acumulados conteúdos. Caso a sua programação
esteja muito extensa, procure reduzi-la ou dividi-la.
5. ESCOLHA OS RECURSOS
Para obter êxito em suas aulas, defina quais materiais serão utilizados. Verifique com
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antecedência se a escola poderá disponibilizá-los ou se terá que optar por diferentes alter-
nativas.
6. DEFINA A METODOLOGIA
Para que o tema em questão seja bem trabalhado, é necessário que defina as etapas a
serem seguidas na aula. A metodologia se refere aos caminhos a serem percorridos pelo
professor, em vista de alcançar os objetivos estabelecidos.
7. FAÇA A AVALIAÇÃO
Após a finalização da aula, é fundamental que você faça uma recapitulação de tudo
que aconteceu. Anote os imprevistos, os comentários das crianças, se o seu investimento
foi satisfatório ou se deve propor novas alternativas de ensino. Essa prática fará com que
você evolua como profissional e melhore sua didática ao longo do tempo.
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A importancia do plano de aula
O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a rea-
lização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social,
tornando-se imprescindı́vel também na atividade docente.
O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no
processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas
monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e
tornando as aulas desestimulantes.
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto
a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos
objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”.
Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua
metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado
para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.
Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores
optam por aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala
de aula, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não
havendo assim, compatibilidade com o tempo disponı́vel.
Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão:
- clareza e objetividade; - Atualização do plano periodicamente; - Conhecimento dos
recursos disponı́veis da escola; - Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o
conteúdo abordado; - Articulação entre a teoria e a prática; - Utilização de metodologias
diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem; - Siste-
matização das atividades com o tempo; - Flexibilidade frente a situações imprevistas; -
Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes en-
tre outros; - Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (fil-
mes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas,
etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professo-
res se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a
compreensão.
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O papel da rotina na disciplina em sala de aula
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É importante considerar a rotina como parte da aula, momento também de aprendi-
zagem dos educandos e não como forma de passar o tempo fazendo dela um ato mecânico
e desinteressante.
O que podemos fazer para não tornar esta rotina mecânica?
Simples... Basta mesclar elementos novos à ela considerando habilidades serem traba-
lhadas.
Ex: É sempre importante utilizar metodologias para o trabalho com o nome na rotina
diária.
A roda de nomes com recitação de parlendas é muito interessante e envolvente podendo
ser repetida sempre que as crianças desejarem.
Na estratégia de mesclar o trabalho com os nomes à rotina da roda a professora
trabalha desde o conhecimento do próprio nome e o dos colegas até o aperfeiçoamento na
pronúncia das palavras.
Deste modo ela pode trazer um elemento novo, favorecendo assim o processo de ensino
e aprendizagem e continuar tendo uma turma relaxada, confortável e disciplinada.
Se você é um professor que gosta de inovar, certamente encontrará meios de fazer esta
mesclagem entre rotina e novidades e ter um desempenho excelente frente à sua turma.
Ah, não esqueça de ter sempre em mente que:
Realizar tarefas de rotina não é perder tempo é ganhá-lo.
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Como fazer da rotina uma aliada
Não existe certo ou errado quando se fala em rotina profissional. Cada professor pre-
cisa descobrir as ferramentas que melhor se encaixam ao seu estilo de trabalho. Pode ser
um bloco do tipo agenda, um caderno tradicional ou um arquivo de computador.
Separar o material didático previsto para ser usado na semana seguinte e reservar um
dia para rever o roteiro de atividades é sempre bom para garantir que nenhum detalhe
seja esquecido.
Organizar o espaço
Compartilhar o planejamento
”Contar aos alunos o que será feito ao longo do dia é importante por dois motivos.
Em primeiro lugar, porque eles ficam mais confortáveis, sem aquela euforia de ’o que será
que vem agora?’. Depois, porque faz com que saiam da postura passiva de quem está
sempre aguardando um comando”.
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Definir as tarefas
Nem tudo sai conforme o previsto, certo? Portanto, ter na manga algumas tarefas
capazes de envolver a turma é sempre bom. No dia-a-dia, isso vale também para aqueles
alunos que sempre terminam tudo antes dos outros - mas não podem ser deixados de lado.
Encerrar o dia informando o que será realizado no dia seguinte é uma ótima estratégia
porque gera uma expectativa positiva e permite que os alunos se preparem melhor ao
compreender que há continuidade no processo educativo.
Pensar grande
”É preciso ter uma visão de conjunto para poder planejar a rotina diária”, resume a
professora Lúcia, de Porto Alegre. ”Mecanismos de registro ajudam muito nesse sentido.
Alguns preferem escrever, outros preferem fazer esquemas. Só não pode mesmo é fazer
tudo de cabeça.”
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Sı́ntese
A rotina
Organiza o trabalho cotidiano em sala de aula, buscando dar uma resposta a duas
necessidades do processo de ensino-aprendizado, os alunos devem desenvolver atividades
variadas, mas, ao mesmo tempo, sistemáticas, quer dizer, articuladas e frequentes.
Atende essas duas necessidades por repartir o tempo da aula em unidades sequenciais
variadas, mas retomadas ao longo da semana (o que garante progressão e sistematicidade).
A cada unidade da rotina, se define quem faz o quê, por quê, com quem, quando, para
quê.
Quanto mais os professores e alunos controlam conscientemente as decisões em torno
das quais serão construı́das as unidades ou atividades de uma rotina, mais há disciplina,
mais o professor controla seu trabalho, mais os alunos se tornam autônomos em seu
processo de aprendizado.
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Leitura, interpretação e produção de texto na alfabe-
tização
Leitura e escrita são atividades que, desde quando o homem sentiu necessidade de
ampliar suas formas de comunicação, andaram juntas. Não se concebe na atualidade,
atividades de leitura e escrita de forma dissociada. Assim, para que o aluno seja um
bom escritor é necessário que ele seja também um bom leitor. Bom leitor no sentido de
interpretar de forma coerente e critica, algo lido. Desta forma, além das atividades de
produção de textos propriamente ditas, é importante que o professor tenha a preocupação
de estar atento a quatro aspectos que o leitor atende quando lê: percepção da palavra,
compreensão, reação e integração. Isto quer dizer que, ao ler, nossos alunos além de
RECONHECER a palavra escrita devem COMPREENDER o que leu, isto é, ligar a
palavra ao seu significado; REAGIR À LEITURA, o que significa gostar ou não do que
leu o que denota subjetividade; INTEGRAR, ou seja, relacionar o que leu com outras
partes do texto e com as suas experiências anteriores sobre o assunto. Isto ocorrendo
desta forma, favorece o desempenho do aluno enquanto produtor de um texto, mas e a
produção de texto dos alunos que ainda não sabem ler, ou seja , não estão alfabetizados?
Nós professores alfabetizadores, na maioria das vezes quando falamos de uma produção
de texto na alfabetização, vêm logo algumas interrogações:
- Será que é possı́vel produzir textos sem estar alfabetizado?
- Como uma criança que ainda não sabe ler poderá produzir um texto?
Todas essas interrogações vão depender do que entendemos por produção de texto.
Por estar alfabetizada, não significa que a criança produz textos melhores. O que
acontece é que a criança alfabetizada produz e escreve seu próprio texto, já a não alfabe-
tizada apenas produz oralmente. Desta forma, apesar de não dominarem completamente
a escrita, é possı́vel trabalhar com produção de textos na alfabetização.
As crianças possuem um rico repertório de ideias e vocabulários, mesmo não tendo
uma postura convencional de escritores, podem e devem fazer parte da criação de textos
em sala de aula.
A FINAL, O QUE SE ENTENDE POR TEXTO?
Um texto não se restringe ao ato da palavra escrita, pois texto é tudo aquilo que é
possı́vel ser compreendido pelo interlocutor (ouvinte/leitor) podendo ser oral ou escrito.
O trabalho com produção de textos tem como finalidade formar escritores competentes
capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. Pensar em um trabalho assim com
a alfabetização, parece ser uma pretensão muito grande, porém não é pretensão, mas sim
uma meta. É nas séries iniciais que precisamos despertar nas crianças o gosto pela leitura
e as habilidades para produção de textos.
Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos,
testemunha a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se
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com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer
como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Sendo assim, o tratamento que
se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende; ao
contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são iniciados ”oficialmente”no
mundo da escrita através da alfabetização. Afinal, esse é o inı́cio de um caminho que
deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita.
Se o nosso objetivo é formar escritores competentes, supõe, portanto, uma prática con-
tinuada de produção de textos na sala de aula, situações de produção de uma grande va-
riedade de textos de fato e uma aproximação das condições de produção às circunstâncias
nas quais se produz esses textos. Portanto precisamos tomar alguns cuidados em relação
às atividades de produção de texto, pois muitas vezes inibimos a criatividade dos nossos
alunos.
a) Datas Comemorativas – Ainda deparamos com textos relacionados as datas impor-
tantes ou comemorativas como por exemplo “as férias”, “Dia das Mãe” ou “Dia dos pais”.
Como no primeiro dia de aula o aluno vai escrever sobre suas férias? Se não foram férias?
E, ainda como falar de algo tão particular e em alguns casos até constrangedor para um
professor desconhecido? Pois se este será o único a ler o seu texto.
Outra situação que percebemos é a seguinte: “Escreva um poema ara sua mãe” ou
“descreve o seu pai”. Muitos dos alunos chegam até a chorar neste dia ou mesmo a faltar
na escola porque não têm boas lembranças dos pais. Alguns são órfãos de mãe, outros
foram abandonados.
É fundamental que o professor tenha cuidado ao sugerir temas para produção textual,
que conheça um pouco da história de vida de cada aluno, e que saiba respeitar as par-
ticularidades da vida do aluno. Pois, forçando o aluno a produzir um texto fora da sua
realidade pode ser desastroso, chegando a ser uma poda de seus “sonhos criativos”.
Sabemos que a mediação do professor e a variedade de atividades nas produções de
texto são fundamentais para o desenvolvimento produtivo das crianças.
Deixo aqui algumas sugestões de atividades possı́veis, de produção de texto na alfa-
betização:
- Produção de texto coletivo: situação em que o professor é o escriba do texto ditado
pelos estudantes.
- Criar agendas telefônicas.
- Legendas.
- Reescrita de histórias conhecidas.
- Listas temáticas.
- Reconto de histórias ouvidas.
- Etiquetar objetos da sala e materiais pessoais, etc.
Estas atividades e outras mais que você pode criar em sua sala, faz com que os alu-
nos se percebam capazes de produzir textos mesmo sem saber escrever convencionalmente.
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Sugestões para incentivar os alunos à leitura diária
1. Utilizar Crachás
2. Alfabeto Ilustrado
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Sugestões de Ditado
O professor dita uma palavra (GATO) e depois dita outras duas ou três em que os
alunos terão que trocar apenas uma letra ou uma sı́laba. Exemplo: GATO, RATO, PATO;
NELA, TELA, SELA, GELA, DELA; CASA, LISA, PISA...
Ao realizar a análise das palavras no quadro, é importante que o professor chame a
atenção dos alunos para as semelhanças e diferenças entre as palavras.
Planejar junto com os alunos uma aula-passeio nos arredores da escola. Combinar o
que deverão escrever (vai depender dos objetivos do professor). Ao retornar para a sala
de aula, fazer a análise das palavras escritas. Depois os alunos deverão registrá-las no
caderno ou em outro material combinado.
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DITADO COM DADOS:
Materiais:
Cartaz dividido em 12 partes numeradas e com figuras coladas nelas
Lápis e papel para escrever
Dois dados
Como jogar:
1. Sentar em cı́rculo
2. Falar os nomes de todos os desenhos que estão no cartaz
3. Jogar os dois dados ao mesmo tempo e somar a quantidade de pontos
4. Procurar no cartaz o número que representa a quantidade de pontos e escrever o
número e o nome da figura que está lá
5. Jogar os dados 5 vezes
Atenção!
A professora que irá jogar os dados.
DITADO DE NOMES
JOGOS
DITADO CRUZADO
O professor elabora palavras cruzadas com as palavras que necessitam ser treinadas.
CAMPO
TEMPO
TAMPA
L E M B R A N Ç A
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JOGO ORTOGRÁFICO
Entregar a cada grupo de 5 crianças uma sı́laba. para que escrevam o maior número
possı́vel de palavras com aquela sı́laba.
Será o vencedor o grupo que conseguir escrever o maior número de palavras.
CONCEITO
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