Manual para Jovens Estressados, Mas Muito Inteligentes
Manual para Jovens Estressados, Mas Muito Inteligentes
Manual para Jovens Estressados, Mas Muito Inteligentes
SINTOMAS DA SPA:
ATITUDES IN:
Ser IN (inteligente);
Proteger a emoção;
Gerenciar os pensamentos;
Administrar o estresse e, assim, aprender a não ter atritos com facilidade;
Exposição, e não imposição, das ideias no contato com outra (s) pessoas;
Gostar de si mesmo;
Confiar em si mesmo (“confie no seu taco!”);
Pensara antes de reagir (não ser impulsivo);
Formular e defender opinião própria (discordar, criticar, expor);
Não ter mente-gelatina, que se incomoda com qualquer alteração externa;
AS JANELAS DA MEMÓRIA
Quatro tipos:
Neutras, em que estão as informações nas quais há pouco conteúdo emocional;
Light, em que são registrados os prazeres (apoios, coragem) e os sonhos e que iluminam nossa capacidade
de pensar;
Killer/traumáticas, em que estão a raiva, o medo e o ódio e que destroem/distorcem nossa compreensão do
mundo. Tudo o que eu detesto, transforma-se nesse tipo de janela;
Duplo P, em que o primeiro P representa o poder de aprisionar o Eu e diminuir o prazer de viver e o
segundo o poder de desenvolver conflitos e faz o indivíduo não parar de pensar nele, expandindo o trauma
e adoecendo. Nessas janelas encontram-se os pilares da personalidade do indivíduo;
A saúde de nossa emoção depende da quantidade de janelas que temos. Quando se abrem as janelas light, o Eu
se torna o autor da própria história. As janelas influenciam nossos comportamentos: o ciúme é a desconfiança em
relação aos outros e é fruto da perda da autoestima e autoconfiança. Quando as janelas killer contém agressividade e
preconceito, o Eu é controlados por elas, tornando a pessoa agressiva, radical e egoísta.
O Eu não pode deletar janelas killer, pois existe um mecanismo, o RAM (Registro Automático da Memória)
que registra involuntariamente tudo que sentimos. Por exemplo, se eu odiar alguém, essa pessoa vai dormir comigo.
“[...] Do ponto de vista da inteligência, os fortes perdoam e os fracos odeiam. ” (p. 38).
Por isso, é preciso reeditar as janelas killer enxertando atitudes positivas nelas:
As janelas duplo P podem causar transtornos alimentares, como: anorexia nervosa, vigorexia e bulimia.
EINSTEIN
No quarto capítulo, intitulado “E vocês achavam que Einstein não era inteligente”, Cury diz que Einstein
sofria bullying na escola porque os professores diziam que ele era um péssimo aluno: ia mal nas provas e lhe faltava
interesse nas matérias estudadas. Mas, além disso, a “[...] sua baixa autoestima e seus traumas também bloqueavam
sua inteligência na escola” (p. 52). Sempre ficava devaneando e se divertia em suas viagens mentais, pensando o dia
inteiro em outras coisas, nos seus problemas e necessidades. Quando lecionava, era engessado: “[...] Não brincava e
nem relaxava a turma! ” (p. 53). Trabalhando em uma firma de patentes, a rotina entediava Einstein, mas foi nesse
ambiente sem pressões e cobranças que ele teve suas sacadas mais geniais. Quando a pressão/cobrança gera muito
estresse bloqueia a criatividade. Quando Einstein foi menos cobrado, ao entrar na firma de patentes, desenvolveu o
Raciocínio Complexo (que considera os fatos/ideias sob vários ângulos – multifocalmente). Seu processo foi assim:
ele duvidou dos paradigmas físicos de então e aventurou-se em seu pensamento, postulando novos paradigmas.
Assim, percebe-se duas ferramentas fundamentais para o funcionamento da mente: aventurar-se por novas áreas do
saber e exercitar a arte da dúvida. A dúvida é fundamental pois somos controlados por aquilo que cremos. A
educação, nesse sentido, deve dar-se à arte da dúvida, que estimula a criatividade e concentração. Einstein, mesmo
se sentindo deslocado e estranho, não se inferiorizava. Recapitulando sua história, percebe-se que as crises são tão
importantes como os acertos: “as perdas que sofremos, as dificuldades que atravessamos, as lágrimas que choramos,
inclusive aquelas que ficaram escondidas, que nunca foram encenadas no teatro do nosso rosto” (p. 53/54).
É mais importante utilizar melhor as informações do que decorá-las. Einstein tinha um QP (quociente de
arte de pensar – as funções mais complexas da inteligência) elevado: isso lhe permitiu ser quem foi. O QP é mais
importante que o QI.
6. Gerenciar o estresse.
7. Gerenciar os pensamentos.
15. Sonhos como projetos de vida e disciplina como alicerce dos projetos.
a. Ter ciúmes;
b. Entrar nas janelas killer durante desafios (ex.: avaliações, trabalhos);
c. Ansiedade;
d. Em mim, vontade de mijar;
Calar-se e guardar as dores para si turbina as mágoas > pensamentos perturbadores > raiva.
Se me sentencio com frases radicais ( “Não posso! ”; “Não vai dar! ”) me algemo, traço meu destino negativo,
transformo uma meia mentira em uma verdade absoluta. O destino é uma escolha! Segundo Cortella, “atrás da sorte,
existe o combustível da coragem!”.
Quem quer se suicidar, quem acabar com sua dor, e não com sua existência.
É necessário dizer como Zoidão: “DEIXEM-ME NESTE PLANETA. EU PEDI PARA NASCER! SOU UM
COMPLETO SUCESSO! ”
“O VERDADEIRO SUCESSO NÃO COMEÇA COM O TANTO DE DINHEIRO QUE TEMOS NO BANCO,
MAS COM O TANTO DE INTELIGÊNCIA QUE DESENVOLVEMOS NO CÉREBRO”
O medo é um registro em minha memória de algo (como as provas escolares) que foi distorcido,
superdimensionado, dilatado... isso bloqueia a inteligência, a criatividade e o prazer de viver, especialmente o medo
crônico, chamado, na psiquiatria, de fobia: uma aversão irracional que se tem ao objeto fóbico. Situações
traumáticas podem transformar uma barata num dinossauro pois constroem janelas killer duplo P através do RAM.
Para sair dessa, devo reeditar essas janelas pelo método DCD, racionalizando o meu medo.
Autômato: quem é automático, isto é, reage sem pensar, deixa ser dominado.
A história do alemão Mark: um adolescente alemão que tinha uma família maravilhosa e um amigo verdadeiro e
íntimo, Ben: os dois se preocupavam mutuamente com as dores e necessidades. Sua amizade estava além das
disputas. Mas, Mark entrou para a Juventude Hitlerista e foi bombardeado com xenofobia. Assim, perdeu sua
sensibilidade e tornou-se um seguidor de regras: chegou a ferir seu amigo por conta de ele ser judeu. Quando foi
autônomo, defendendo seu amigo, foi preso. - no meio de pessoas autômatas, como na Alemanha Nazista, quem é
autônomo e sensível é considerado estranho e motivo de ódio e deboches.
“NÃO TENHA MEDO DA VIDA, TENHA MEDO DE NÃO VIVÊ-LA INTENSAMENTE. ” (P. 131)
“NÃO TENHA MEDO DA MORTE. JAMAIS SE ESQUEÇA QUE A VIDA É UM GRANDE LIVRO E A
MORTE, POR MAIS DOLOROSA E INJUSTA QUE SEJA, É APENAS UMA VÍRGULA... – UMA
VÍRGULA, VOVÔ? NÃO ENTENDO! POR QUÊ? – FALOU SOLUÇANDO. – PORQUE O TEXTO, MEU
FILHO, CONTINUA A SER ESCRITO NA ETERNIDADE...” (P. 135)
AS GRANDES FERRAMENTAS
Cury era um estudante desleixado e atrapalhado, mas queria ser médico. Ele conseguiu por causa de das GRANDES
FERRAMENTAS:
1. A arte da dúvida para destruir suas falsas crenças. Aprendi que tudo em que acredito me controla.
Descobri que meus piores inimigos estavam dentro de mim;
2. A arte da crítica para destruir seus medos. Alexander Graham Bell, o inventor do telefone: “Se você
andar por caminhos que todo mundo andou, você chegará apenas em lugares a que todo mundo chegou”;
3. A arte de agir ou determinar. Ter coragem para tomar atitudes. Parar de se cobrar e se abraçar;
4. Toda mente é um cofre. Não adianta arromba-la, é necessário usar a chave certa. Usar técnicas para
aprender;
5. Sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, e disciplina sem sonhos produz pessoas que só
obedecem a ordens. Sonhos, ao contrário, são projetos de vida, nos controlam, mesmo quando choramos,
somos vaiados, ridicularizados. Os sonhos deram combustível à minha disciplina, determinação,
transpiração, batalha;
6. O prazer de aprender;
7. O destino, frequentemente, não é inevitável, mas uma questão de escolha. É o novo significado da sorte.
– Essa ferramenta eu não conheço. Você acredita em sorte? Que significado ela passou a ter para você? –
perguntou o professor. – “A sorte acorda às 6 da manhã”: é o casamento da coragem com a
oportunidade;
8. Todas as escolhas têm perdas. Quem quer ganhar tudo não leva nada. Ninguém é digno do pódio se não
usar suas crises, falhas e dificuldades para alcançá-lo;
9. A dor nos destrói ou nos constrói. Descobri que ou reciclamos nossas crises, humor triste, ansiedade,
ou ela nos domina;
10. Fantasma desconhecido se torna um monstro, fantasma conhecido pode ser dominado e domesticado.
Você só desenvolve estratégias para vencer seus inimigos se os conhece. A dor foi a lâmina que me
lapidou;
11. Se a sociedade nos abandona, a solidão é suportável, mas, se nós mesmos nos abandonamos, ela é
quase intolerável!;
12. A capacidade de observar para ver o invisível e ouvir o inaudível. Analisar-me (minha profunda tristeza,
desânimo, pensamentos doentios) me levou aos poucos ao meu grande sonho. É uma loucura, mas os
sonhos podem nos levar a lugares inimagináveis. Quem não lapidar a arte de observar jamais vai se
conhecer e conhecer os outros e pode se tornar ciumento, turrão, teimoso, radical;
13. Não há celebridades nem anônimos, ricos ou miseráveis, psiquiatras ou pacientes, cada ser humano é
um mundo a ser descoberto. Ninguém apoiava ou apostava em Cury;
14. Todas as grandes escolhas têm perdas, quem quer ganhar sempre corre o risco de não ter nada... Por isso,
quem não é fiel à sua consciência, tem uma dívida impagável consigo mesmo. Ser fiel ao que cremos é
fundamental. E, para isso, é preciso casar sonhos com disciplina;
15. Quem vence sem riscos sobe no pódio sem glória!;
16. Sonhos não determinam o lugar onde você vai chegar, mas produzem a força necessária para o
retirar do lugar em que você está.
Se a sociedade o abandona, a solidão é suportável, Mas, se você mesmo se abandona, ela é intolerável!
Saiba que:
Não tenha medo: quem vence sem riscos, vence sem glória.