Unidades de Comando
Unidades de Comando
Unidades de Comando
INTRODUÇÃO
Hoje, todos os automóveis possuem sistemas em tudo semelhantes aos computadores, que
controlam a generalidade dos sistemas mecânicos; sistemas de travagem, sistemas de
climatização, sistemas de injecção e ignição, sistemas de tracção, etc., todos podem ser
geridos electronicamente, através de unidades electrónicas de comando.
No início dos anos 60, a Bosch desenvolve o primeiro sistema eletrónico de controlo de injeção
de gasolina.
Este sistema foi também utilizado pela Mercedes-Benz, Porsche, Citroen, Saab, BMW, Jaguar e
volvo.
As exigências eram cada vez maiores e a eficiência dos aparelhos de comando aumentou
gradualmente.
Unidade de Comando
Sinais analógicos:
o Tensão da bateria;
o Temperatura do motor;
o Temperatura do ar de admissão;
o Medidor de massa de ar (MAF);
o Posição da borboleta (TPS);
o Sensor de oxigénio (lambda);
o Velocidade do motor (sensor cambota-indutivo);
o Sensor de Knock;
As unidades de comando Diesel funcionam de modo semelhante; porém nestas não necessária
a função de ignição.
Supondo que poderia reprogramar os mapas, poderia colocar uma unidade de comando de um
motor de explosão num motor Diesel common rail?
As
unidades de comando de sistemas Diesel common rail com injetores de válvula selenoide são
atuados com recurso a dois condensadores que efetuam a descarga no momento de injeção.
Quando o injetor não está atuado, a unidade envia pequenos pulsos a cada dois injetores (4
cilindros) para que após o colapso do campo magnético esses injetores recarreguem
novamente os condensadores.
Nas unidades de sistemas common rail que controlam injetores piezoelétricos é necessária
uma bobine incluída na própria unidade.
Deste modo é possível elevar a tensão que posteriormente vai carregar os condensadores
usados no controlo dos injetores.
O uso de uma unidade de comando permite efetuar uma gestão do motor com uma maior
precisão. Num sistema de avanço mecânico, poucas correções são possíveis, ao passo que num
mapa de comando o ajuste é feito com base numa estratégia complexa testada em banco de
potência para otimizar o funcionamento do motor.
O controlo eletrónico do sistema de injeção determinou o sucesso da injeção indireta, porém
para que este pudesse ser usado nos motores de injeção direta foi necessário a evolução dos
microprocessadores;
Um mapa de injeção direta tem mais de 12 milhões de pontos de calibração contra 2875
pontos de uma injeção indireta.
Unidade de comando
A unidade de comando propriamente dita, uma placa de circuito impresso com todos os
componentes eletrónicos, é montada numa caixa de metal ou de plástico.
A ligação dos sensores e dos atuadores processa-se através de uma ficha com vários pinos.
Os elementos de potência necessários para o comando direto dos atuadores são instalados em
dissipadores de calor na caixa, de modo a dissipar o calor que se forma.
A unidade de comando deve funcionar em perfeitas condições com temperaturas de -30 até
60 graus.
A unidade de comando é alimentada por um regulador de tensão interno com uma tensão
constante de 5V para os circuitos digitais.
Por essa razão, são conduzidos por circuitos de proteção e, se necessário, por amplificadores e
conversores de sinal e depois processados diretamente pelo microprocessador.
Uma unidade de comando de um automóvel não é muito diferente dos demais computadores
que temos em casa. Esta também precisa de um processador (podendo ter até 3 a EDC17), de
uma memória RAM, ROM, e de um clock para sincronizar os ciclos de computação do
processador e do BUS;
RAM (Random Acess Memory): Local onde são guardados os dados instantâneos. Quando são
exigidos cálculos complexos ao microcontrolador, este satura a sua memoria interna e recorre
à RAM. Uma vez que é uma memoria volátil, cada vez que é desligada a alimentação da
unidade, esta memoria é perdida (alimentada por condensadores).
ROM (Read Only Memory): A ROM é uma memória não volátil onde estão guardados os dados
que não se podem perder com a falta de alimentação, nomeadamente os mapas de ignição e
injeção.
Flash-EPROM: este tipo de memória pode ser apagado eletricamente. É evidente que para esta
memória ser “flashada” o microprocessador tem de ter uma memória ROM com o
mapeamento desta EPROM, para que possa ser reescrita após apagamento.
EEPROM: este é um outro tipo de memória não volátil mas que pode ser programada. Contudo
ao contrário da EPROM, pode ser reprogramada endereço a endereço. Sendo portanto usada
uma memoria RAM não volátil para guardar informação de adaptações da unidade,
imobilizador, etc…
Conversor analógico-digital
Uma vez que toda a conversão e processamento dentro e entre unidades de comando são
feitos através de níveis lógicos (0 e 1), todos os sinais analógicos requerem conversão.
Funções acessórias:
Controlo de ralenti.
Controlo em malha fechada (lambda).
Controlo do sistema de recuperação dos vapores do depósito.
Ativação do sistema de recirculação de gases.
Controlo do sistema de ar secundário.
Controlo de velocidade cruzeiro.
Micro-Processador
Com a adição de funções e maior exigência de cálculos por ciclo de motor, também os
processadores tiveram de evoluir.
Atualmente as unidades de comando são capazes de efetuar uma auto aprendizagem. Ou seja
adaptam-se às condições de funcionamento do motor.
Envelhecimento de sensores
Desgaste de atuadores
Alteração do tipo de combustível
Saturação de filtros
…
Como qualquer outro computador a unidade de comando necessita de um programa que pode
ser atualizado de forma a corrigir erros de programação ou para melhorar alguns parâmetros.
O software da unidade de comando pode também ficar corrompido ao longo do tempo. O uso
de boosters ou um simples encosto de bateria podem gerar erros no código. A acumulação de
erros muitas vezes da origem a um funcionamento irregular, ou simples a reinstalação do
software original permite a resolução dos problemas.
Outra situação é a implementação de novos sensores ou funções (ipod, cruise control…) para
que a unidade passe a reconhecer novos componentes é necessário que o seu código seja
mudado.
Na maioria dos casos a reprogramação não é considerada uma exigência para que se efetue
um recall dos veículos, passando a fazer parte do plano de manutenção de um determinado
veículo.
Durante qualquer reprogramação flash é fundamental que não falhe a energia de ambas as
maquinas, caso contrário é perdido o acesso à unidade e esta fica inoperacional.
o Todos os sensores.
o Todos os atuadores.
o A alimentação da unidade de comando e a massa («1 Omega).
o A cablagem entre a unidade e os sensores e atuadores.
o O sinal de comando proveniente da unidade de comando.
Quando o arranque a quente se torna difícil, é possível que exista um problema na
alimentação da unidade. Mesmo que esta esteja a receber 12V, se o cabo de
alimentação for trocado por um diâmetro inferior, a unidade não vai receber a
corrente necessária. O diâmetro deste condutor será superior ao dos condutores
usados nos sensores.
Outro problema relativo à alimentação é a falta de massa. Para que a corrente viaje de um
lado para o outro é necessário que exista uma diferença de potencial, no automóvel temos
+12V e a massa (0).
A ligação da unidade de comando à massa é geralmente feita pelos parafusos de fixação, pelo
que se recomenda a sua limpeza e reaperto.
Se achar que a unidade se encontra danificada, pode a abrir a mesma (se possível) e analisar a
placa procurando elementos queimados ou soldaduras “frias”.
Ao efetuar a ligação nos terminais da unidade pode-se verificar além do bom funcionamento
do sensor, a continuidade da cablagem e a existência de interferências, nomeadamente as
provocadas pelo sistema de ignição ou de injeção (Diesel Common-Rail).
Além de evitar ligações complicadas e duvidosas, este equipamento permite testar facilmente
diversos sensores e atuadores durante um teste de estrada (basta levar a caixa para o
habitáculo).
Tal como muitas vezes demonstrado na prática, é muito difícil responder a essa pergunta.
Bem como:
E, apesar disso:
Sensores
É constituído por uma unidade de controlo responsável pelo bom funcionamento do motor,
desde a preparação da mistura ar/combustível, a sua queima e a exaustão dos gases.
Para que isso seja possível, a unidade de controlo deve processar as informações de diversas
condições do motor, como a sua temperatura, a temperatura do ar admitido, a pressão interna
do coletor de admissão e a rotação do motor, e variáveis do automóvel como a posição da
borboleta, a informação do sensor de oxigénio (sensor de lambda) e a informação de batidas
do pistão nas paredes do motor.
Esses sinais, depois de processados, servem para controlar diversos dispositivos que irão atuar
no avanço da ignição, na injeção de combustível, entre outros.
Para que o motor funcione com eficiência não chega a existência de combustível. É necessário
promover a mistura ar/combustível, admitida nos cilindros, numa quantidade precisa. Esta
quantidade determina uma relação ideal e necessária para se atingir o máximo rendimento do
motor.
Para isto, este sistema é composto por vários sensores e atuadores que, interligados com uma
unidade de controlo, é capaz de otimizar o funcionamento do motor.
Os sistemas de injeção eletrónica podem ser classificados, entre outras formas, pelo número
de injetores ou pela estratégia de determinação do tempo de injeção ou do avanço de ignição:
Massa de ar: serve para averiguar a massa de ar aspirado. Consiste numa caixa tubular com
um retificador de corrente, uma proteção dos sensores e um módulo sensor aparafusado na
parte exterior. O sensor é montado no tubo de aspiração entre a caixa do filtro de ar e o
coletor de admissão.
Quando surge uma avaria, é registado um código de avaria na unidade de comando que pode
ser lido com um aparelho de diagnóstico.
O sinal do sensor de temperatura do ar, normalmente, utilizado pela unidade de controlo para
corrigir a leitura da massa de ar, em função da sua densidade.
Este sensor é uma espécie de termístor que fornece à ECU um sinal de tensão variável
dependendo da sua resistência variável.
A ECU fornece uma referência de 5 volts ao sensor ACT através de uma resistência.
A resistência e consequente tensão do tornam-se ambas elevadas quando o sensor está frio.
Uma avaria no sensor de temperatura do ar aspirado pode fazer-se notar de muitas formas
através da deteção de avarias da unidade de comando e da estratégia de emergência que daí
resulta.
Curto-circuitos internos.
Interrupções nos condutores.
Danos mecânicos.
Extremidade do sensor suja
Sensor de temperatura do ar aspirado – Deteção de avaria
1º Passo de Verificação
Dependendo do fabricante:
2º Passo de verificação
Valor nominal: ∞
3º Passo de verificação
Valor nominal: 5V
Se esta estiver em ordem, é possível que haja uma avaria na unidade de comando.
Sonda MAP (Manifold Absolute Pressure)
Apresenta três condutores e tem como função informar a unidade de controlo sobre as
diversas variáveis da pressão no coletor de admissão, este valor é determinado pela rotação
do motor e pela posição da borboleta de aceleração.
Com o valor da pressão absoluta, mais as informações dos demais sensores do sistema,
consegue-se determinar a melhor relação ar/combustível e o avanço de ignição.
Portanto, a MAP é baixo quando o vácuo é alto (por exemplo, com o acelerador não atuado).
Quando o motor está parado, o coletor sofre pressão atmosférica e o sensor MAP regista
pressão barométrica (BARO).
A unidade de comando atualiza a sua leitura da pressão BARO quando a ignição é iniciada.
Como atrás se disse, este sensor possui três terminais, sendo um de alimentação (5 volt –
referencia), um terra (0 volt) e um sinal (tensão variável entre 0 e 5 volt).
Na maioria dos sistemas estes sensores apresentam como elemento sensível uma membrana
de material cerâmico.
É constituído por duas câmaras, separadas pelo diafragma cerâmico, onde uma delas é
fechada a vácuo e a outra exposta à pressão do coletor.
O sensor é capaz de medir a pressão de 0,2 ate 1,05 bar (de 20 a 105 kPa).
O sensor MAP analógico contém um elemento sensível, contido numa peça plástica, composto
de uma ponte de resistências (Ponte Wheatstone) serigrafadas numa placa de cerâmica muito
fina (diafragma) de forma circular, montada na parte inferior de um suporte.
O sensor MAP digital, também, é dividido em duas câmaras, separadas por um elemento
resistivo (piezo-resistivo) denominado straingage.
Numa das câmaras há uma pressão constante, próximo da pressão atmosférica (1 bar). A outra
câmara fica exposta à pressão do coletor. Assim, a pressão na câmara inferior do MAP será
sempre igual à pressão do coletor.
Com a ignição ligada e o motor parado, o MAP envia o primeiro sinal para a unidade de
comando.
Como não existe deslocamento de ar no coletor, a pressão interna é igual à externa (1 bar).
Como uma das câmaras está em contato com o coletor, terá a sua pressão, também, de 1 bar,
igual à pressão fixa da outra câmara.
Com a membrana em equilíbrio, a tensão de saída do sensor (sinal) será próximo de 5 volts.
Este sinal poderia provocar um código de falhas (tensão alta), mas a unidade “sabe” que o
motor está parado por falta de rotação. Assim, a unidade irá identificar a pressão atmosférica
para melhorar o ajuste do sistema de ignição.
Observe que nesta situação, a queda de pressão no coletor é máxima. Como a pressão fixa na
câmara superior é bem superior à pressão na câmara inferior, a membrana será deformada ao
máximo. Isso irá fazer com que a tensão de saída (sinal) fique em torno de 1,5 volts.
Com o motor em carga parcial, a pressão no coletor irá subir um pouco. Isso faz com que a
membrana se deforme menos, fazendo com que a tensão de saída seja um pouco maior que a
condição de marcha lenta.
Caso a borboleta de aceleração fique totalmente aberta, a pressão do coletor será maior
ainda, deformando menos a membrana. A tensão de saída chegará próximo de 4,6 volts.
Podemos ter uma pressão mais baixa com a borboleta de aceleração aberta caso ela se
mantenha nesta posição. Isso ocorre devido ao fator de aspiração do motor, que, em função
da resistência do ar (no) coletor, poderá provocar uma queda de tensão.
Assim, a pressão só será alta, logo após a abertura da borboleta. Caso seja mantida a sua
posição, a tendência da pressão é cair um pouco.
Teste elétrico
1. Desligue o sensor, ligue a chave de ignição e meça a tensão entre o terminal “A” e o
“C” do conetor para verificar se a tensão Ref. é indicada.
Tensão de alimentação: 4,5 – 5,2 V.
Se o valor acima mencionado não for indicado, a cablagem do sensor está aberta ou a
unidade de comando tem uma avaria.
2. Ligue o sensor e a ignição e meça a tensão entre o terminal “B” e a massa.
Tensão de alimentação: 4,5 – 5,2 V.
3. Com o motor a funcionar ao ralenti, meça a tensão do sinal entre o terminal “B” e a
massa. (Motor quente, sem carga).
Teste funcional
Geralmente localiza-se na cabeça do motor, a parte mais quente do motor, com a ponta
resistiva em contato com o líquido de arrefecimento.
Consequências de avaria
Além disso, podem surgir eventuais problemas na revisão periódica dos gases de escape, por
exemplo valores de CO elevados ou falha da regulação Lambda.
O último código de avaria pode surgir, também, quando existe avaria no termostato do líquido
de arrefecimento.
Deteção de avarias
1º Passo de verificação
2º Passo de verificação
Valor nominal: ∞
3º Passo de verificação
Valor nominal: 5V
Se esta estiver em ordem, é possível que haja uma avaria na unidade de comando.
O sensor de rotação informa a unidade de controlo sobre a rotação do motor, com o objetivo
de sincronizar o sistema (tempo de injeção e avanço de ignição) com o ponto morto superior
do motor.
Os sensores mais utilizados para a medição da rotação são normalmente de efeito hall ou
indutivos (relutância magnética).
Nos sensores indutivos existe um processo de medição durante o qual uma bobina deteta as
alterações do fluxo magnético gerado por uma geometria de dentes e espaços.
Através do movimento de rotação da roda dentada é induzida uma tensão na bobina. O íman
permanentemente integrado garante o campo magnético necessário.
(Mais perto da roda fónica, maior amplitude do sinal. Sinal analógico. Espaço entre roda fónica
e o sensor – entreferro.)
Nos sensores de efeito hall, quando um condutor elétrico é submetido a um campo magnético
perpendicular à direção da corrente elétrica, surge uma diferença de potencial aos terminais
do condutor. (Sinal digital.)
Localização
Falha do motor.
Paragem do motor.
Memorização de um código de avaria.
Curto-circuitos internos
Interrupções nos condutores
Curto-circuitos nos condutores
Danos mecânicos no carreto transdutor
Sujidade devido ao desgaste por fricção metálica
Se houver três pinos não é possível precisar qual o tipo de sensor. Neste caso, as indicações
específicas do fabricante e as informações do catálogo de peças podem ajudar. Enquanto o
tipo de construção não for identificado de forma inequívoca, não é permitida a utilização de
qualquer ohmímetro para a verificação. Tal poderia destruir um sensor de efeito hall.
Se o sensor possui uma ficha de dois pinos, trata-se prioritariamente de um sensor indutivo.
Aqui é possível determinar a resistência interna, um eventual curto-circuito à massa e o sinal.
Para isso é removida a ficha de ligação e verificada a resistência interna do sensor. Se o valor
de resistência interna for de 200 a 1000 Ohm (dependendo do valor nominal), o sensor está
em ordem.
Num sensor de efeito hall devem ser verificadas apenas a tensão do sinal, sob a forma de sinal
retangular, e a tensão de alimentação.
Funcionamento geral
Avanço da ignição
Ponto de injeção
Controlo tempo da válvula
Localização
Estes batimentos dão origem a vibrações mecânicas dentro da câmara de combustão, as quais
são prejudiciais ao rendimento e vida útil do motor.
Para evitar os batimentos, ou reduzir os seus efeitos, utiliza-se o sensor de batimento (Knock
sensor), normalmente aparafusado no bloco do motor junto da válvula de escape, de forma a
ser possível identificar as vibrações provocadas pelo fenómeno.
Princípio de funcionamento
Curto-circuitos internos
Interrupções nos condutores
Curto-circuito nos condutores
Danos mecânicos
Ma fixação
Corrosão
O sensor de posição da borboleta tem como função informar a unidade de controlo sobre a
posição angular da borboleta de aceleração.
Função:
Este método somente é utilizado quando o sistema não possui o sensor de pressão absoluta
do coletor (MAP).
Funcionamento:
Como nos demais sensores, o TPS fica ligado em série com uma resistência de valor fixo na
unidade de comando formando um divisor de tensão. A diferença é que desta vez a unidade lê
diretamente a tensão no sensor e não na resistência de valor fixo, como era feito nos sensores
de temperatura.
Resistência interna
Resposta dinâmica
Com o sensor ligado e o motor a trabalhar, medir a tensão entre os terminais 2 e 3 em duas
situações: marcha lenta e plena carga, os valores encontrados são tabelados conforme
fabricante.
Falhas no TPS
Sensor
Chicote
Unidade de comando
Ocorre quando a tensão no sensor for 0V. Verifique a tensão de referência que deve estar
entre 4,96 a 5,04 V.
Encontrando-se o valor é sinal que a linha de alimentação, massa e unidade de comando estão
em ordem (enviando sinal de referencia).
Ocorre quando a tensão no sensor for superior a 5V. Verifique a tensão de referência que não
poderá ser superior a 5,04 volts.
Se estiver em ordem, verifique a possibilidade do fio de referência não estar curto com o sinal.
Se estiver em ordem, meça a resistência mínima do sensor (pino de sinal e massa do sensor). O
valor não poderá ser igual a 0 ohm.
Para melhorar essa sensibilidade, o TPS, neste sistema (Monomotronic) possui duas pistas
resistivas. Este potenciómetro, é, na realidade dois potenciómetros ligados em paralelo e
envoltos por uma mesma carcaça, além, de ter o eixo da borboleta como acionador mecânico
dos dois cursores e simultâneo.
A tensão será igual a 0 volts quando a borboleta estiver totalmente fechada e um valor igual a
5 volts quanto se atingir 24 graus de abertura da borboleta.
Uma abertura superior a 24 graus não será sentida na primeira pista, o valor da resistência vai
ao infinito. IMG
Interruptor da borboleta
Neste caso, as informações são: marcha lenta, carga parcial e plena carga.
Nos automóveis atuais, a quantidade de componentes eletrónicos é cada vez maior. As razoes
para que isto aconteça, são, entre outras, as disposições legais, por exemplo, na área da
redução de emissões e do consumo.
Os componentes eletrónicos estão, também, cada vez mais na vanguarda da contribuição para
o aumento da segurança ativa e passiva, bem como do aumento do conforto de condução.
É essa redundância que aumenta o nível de confiabilidade da informação enviada pelo sensor.
Quando o pedal é pressionado, o sinal elétrico do sensor é utilizado pela UCE que, por sua vez,
identifica a posição do pedal. Com os dados enviados por outros sensores (sensor de
temperatura da água do motor, sensor map, entre outros) a UCE faz algumas correções e
controla o desvio de torque através da borboleta de aceleração, para que esta tenha uma
abertura exata.
A borboleta é controlada por um motor elétrico que consegue atingir a abertura total da
mesma, obtendo, assim, uma total aceleração e uma marcha lenta perfeita.
Para evitar problemas de corrosão relacionados à humidade, desgaste e mau contato e ainda
garantir maior precisão e durabilidade, é cada vez mais frequente utilizar-se um sensor sem
contato, que se baseie num principio indutivo.
Este sensor é composto por um estator, que inclui uma bobina de acionamento, bobinas de
receção e um dispositivo eletrónico para avaliação e um rotor, formado por um ou mais anéis
de circuitos fechados com uma determinada geometria.
Funcionamento
Ao aplicar uma corrente alternada na bobina emissora, é gerado um campo magnético, que
induz tensões nas bobinas recetoras. Nos circuitos condutores do rotor é, também, induzida
uma corrente que influencia o campo magnético das bobinas recetoras. As amplitudes de
tensão são geradas em função da posição do rotor relativamente às bobinas de recepçao no
estator. Estas amplitudes são tratadas eletronicamente e em seguida transmitidas para a
unidade de comando sob a forma de tensão continua. Esta avalia o sinal e transmite o impulso
correspondente, por ex. ao atuador da válvula borboleta de aceleração.
Consequências de avaria