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RESUMOS TOCCI

RESUMO INTRODUTÓRIO

1. As duas formas básicas de representação de valores numéricos de


quantidades (grandezas) físicas são: analógica (contínua) e digital (discreta).

2. A maioria das grandezas no mundo real é analógica; as técnicas digitais são,


no entanto, geralmente, superiores às analógicas, e a maioria dos avanços
previstos estará no domínio digital.

3. O sistema de numeração binário (0 e 1) é o sistema básico usado na


tecnologia digital.

4. Os circuitos lógicos ou digitais operam com tensões que se encontram em


faixas predeterminadas que representam o binário 0 e o binário 1.

5. As duas formas básicas de transferência de informação digital são: paralela


(todos os bits são transferidos simultaneamente) e serial (um bit transferido de
cada vez).

6. As principais partes de um computador são: as unidades de entrada, de


controle, de memória, lógica/aritmética e de saída.

7. A combinação das unidades lógica/aritmética e de controle constitui a CPU


(unidade central de processamento).

8. Um microcomputador tem, normalmente, uma CPU que é um único CI


denominado microprocessador.

9. Um microcontrolador é um microcomputador especialmente projetado para


aplicações de controle dedicado (não de propósito geral).

RESUMO SISTEMAS NUMÉRICOS

1. O sistema de numeração hexadecimal é usado em sistemas digitais e


computadores como alternativa para a representação de quantidades binárias.

2. Nas conversões entre hexa e binário, cada dígito hexa corresponde a quatro
bits.

3. O método de divisões sucessivas é usado para converter números decimais


em binários ou hexadecimais.

4. Usando um número binário de N bits, podemos representar valores decimais


de 0 a 2N – 1.

5. O código BCD para um número decimal é formado convertendo-se cada


dígito do número decimal no equivalente
binário de quatro bits.

6. O código Gray define uma sequência de padrões de bits em que apenas um


bit varia entre sucessivos padrões de sequência.

7. Um byte é uma sequência de bits (cadeia de caracteres) de 8 bits. Um nibble


é uma sequência de 4 bits. O tamanho de uma palavra depende do sistema.

8. O alfanumérico é um código que usa grupos de bits para representar todos


os caracteres e funções que fazem parte de um típico teclado de computador.
O código ASCII é o mais usado dos códigos alfanuméricos.

9. O método de paridade para detecção de erros anexa um bit especial (bit de


paridade) a cada grupo de bits transmitidos.

RESUMO CIRCUITOS LÓGICOS BÁSICOS

1. A álgebra booleana é uma ferramenta matemática usada na análise e no


projeto de circuitos digitais.

2. As operações booleanas básicas são OR, AND e NOT (INVERSOR).

3. Uma porta OR gerará uma saída em nível ALTO quando quaisquer entradas
forem nível ALTO. Uma porta AND gerará uma saída em nível ALTO quando
todas as entradas forem nível ALTO. Um circuito NOT (INVERSOR) gerará
uma saída que é o nível lógico oposto ao da entrada.

4. Uma porta NOR é o mesmo que uma porta OR com a saída conectada a um
INVERSOR. Uma porta NAND é o mesmo que uma porta AND com a saída
conectada a um INVERSOR.

5. As regras e teoremas booleanos podem ser usados para simplificar a


expressão de um circuito lógico e sua implementação.

6. As portas NAND podem ser usadas para implementar qualquer operação


booleana básica. As portas NOR podem ser igualmente usadas.

7. Os símbolos alternativos ou padrão podem ser usados para cada porta


lógica, dependendo se a saída é ativa-em-alto ou ativa-em-baixo.

8. O atraso de propagação é o tempo entre uma transição de entrada e a


resposta resultante do circuito.

RESUMO CIRCUITOS COMBINACIONAIS

1. As duas formas gerais para expressões lógicas são a forma de soma-de-


produtos e a forma de produto-de-somas.

2. Um dos métodos de projeto de circuitos lógicos combinacionais é (1)


construir a tabela-verdade, (2) converter a tabela-verdade em uma expressão
na forma de soma-de-produtos, (3) simplificar a expressão usando álgebra
booleana ou mapa K, (4) implementar a expressão final.

3. O mapa K é um método gráfico para representar a tabela-verdade de um


circuito e gerar a expressão simplificada para a saída do circuito.

4. Um circuito XOR tem a expressão x = AB + AB. Sua saída x será nível ALTO
apenas quando as entradas A e B estiverem em níveis opostos.

5. Um circuito XNOR tem a expressão x = A B + AB. Sua saída x será nível


ALTO apenas quando as entradas A e B estiverem no mesmo nível lógico.

6. Todas as portas básicas (AND, OR, NAND e NOR) podem ser usadas para
habilitar ou desabilitar a passagem de um sinal lógico da entrada para a saída.

7. As principais famílias de CIs digitais são as famílias TTL e CMOS. Os CIs


digitais estão disponíveis em uma ampla gama de complexidade (portas por
CI), desde as funções lógicas básicas até as de alta complexidade.

8. Para realizar uma manutenção básica é necessário, pelo menos, saber como
o circuito funciona, ter conhecimento sobre os tipos de falhas possíveis, um
diagrama completo de conexão do circuito lógico e uma ponta de prova lógica.

9. Um dispositivo de lógica programável (PLD) é um CI que contém um grande


número de portas lógicas, cujas interconexões podem ser programadas pelo
usuário para gerar as relações lógicas desejadas entre entradas e saídas.

10. Para programar um PLD, é necessário um sistema de desenvolvimento,


que consiste em um computador, um software de desenvolvimento para PLD e
um programador, que realiza a programação do PLD.

RESUMO FLIP-FLOPS

1. Um flip-flop é um circuito lógico com uma característica de memória tal que


as suas saídas Q e Q’ vão para um novo estado em resposta a um pulso de
entrada e permanecem nesse novo estado após o término do pulso de entrada.

2. Um latch NAND e um latch NOR são FFs simples que respondem a níveis
lógicos nas entradas SET e RESET.

3. Limpar (resetar) um FF significa colocar sua saída no estado Q = 0/Q’ = 1.


Setar um FF significa colocar sua saída no estado Q = 1/Q’ = 0.

4. FFs com clock têm uma entrada de clock (CLK, CP, CK) disparada por
borda, o que significa que ele pode ser disparado na borda de subida ou na
borda de descida do clock.

5. FFs disparados por borda (com clock) podem ser disparados para um novo
estado por uma borda ativa na entrada de clock, de acordo com o estado das
entradas síncronas do FF (S, R ou J, K ou D).
6. A maioria dos FFs com clock também possui entradas assíncronas que
podem setar ou resetar o FF, independentemente da entrada do clock.

7. O latch D é um latch NAND modificado que opera como flip-flop D, exceto


pelo fato de que não é disparado por borda.

8. Alguns dos principais usos dos FFs incluem armazenamento e transferência


de dados, deslocamento de dados, contagem e divisão de frequência. Eles são
usados em circuitos sequenciais que obedecem a uma sequência de estados
predeterminada.

9. Um monoestável é um circuito lógico que pode ser disparado a partir do


estado normal de repouso (Q = 0) até o estado ativo (Q = 1), em que ele
permanece por um intervalo de tempo proporcional a uma constante de tempo
RC.

10. Circuitos que têm entradas Schmitt-trigger respondem de maneira confiável


a sinais de transição lenta e produzem saídas com transições bem definidas.

11. Vários circuitos podem ser usados para gerar sinais de clock em uma
frequência desejada, entre os quais estão os osciladores Schmitt-trigger, o
temporizador 555 e os osciladores a cristal.

13. Dispositivos lógicos programáveis podem ser programados para operar


como circuitos de latch e circuitos sequenciais.

RESUMO OPERAÇÕES NUMÉRICAS

1. Para representar números binários com sinal, um bit de sinal é anexado


como o MSB. Um sinal positivo (+) é representado pelo bit 0, e um negativo (–),
pelo bit 1.

2. O complemento de 2 de um número binário é obtido complementando cada


bit e somando 1 ao resultado.

3. Na representação de números binários com sinal usando o método do


complemento de 2, os números positivos são representados por um bit de sinal
igual a 0, seguido pelos bits de magnitude em sua forma binária direta. Os
números negativos são representados por um bit de sinal igual a 1, seguido
pelos bits de magnitude representados na forma do complemento de 2.

4. Sobre um número binário com sinal pode-se realizar a operação de negação


(número de mesmo valor, mas com sinal trocado) tomando-se o complemento
de 2 do número, incluindo o bit de sinal.

5. A subtração pode ser realizada sobre números com sinal, fazendo-se a


operação de negação (complemento de 2) do subtraendo e somando-o ao
minuendo.
6. Na adição BCD, um passo especial para correção é necessário sempre que
a soma do dígito de uma posição exceder a 9 (1001).

7. Quando números binários com sinal são representados em hexadecimal, o


MSD do número hexa será maior ou igual a 8 quando ele for negativo; será
menor ou igual a 7 quando o número for positivo.

8. A unidade lógica e aritmética (ALU) de um computador contém o circuito


necessário para realizar operações lógicas e aritméticas com os números
binários armazenados na memória.

9. O acumulador é um registrador de uma ALU. Ele armazena um dos números


com os quais será realizada uma operação e também é o local em que o
resultado da operação é armazenado na ALU.

10. Um somador completo realiza a adição de dois bits mais um carry de


entrada. Um somador binário paralelo é feito conectando-se somadores
completos em cascata.

11. O problema dos atrasos excessivos causados pelo atraso de propagação


do carry pode ser reduzido fazendo-se uso de um circuito de geração de carry
antecipado.

12. CIs somadores como o 74LS83/74HC83 e o 74LS283/74HC283 podem ser


usados para construir somadores e subtratores paralelos de alta velocidade.

13. Um circuito somador BCD requer um circuito especial para correção.

14. Circuitos integrados de ALUs estão disponíveis e podem ser usados para
realizar uma ampla faixa de operações lógicas e aritméticas sobre dois
números de entrada.

RESUMO CONTADORES

1. Em contadores assíncronos (ondulantes), o sinal de clock é aplicado ao FF


LSB e todos os outros FFs são disparados pela saída do FF precedente.

2. O módulo de um contador é o número de estados estáveis em seu ciclo de


contagem; esse valor também é o valor máximo do fator de divisão de
frequência.

3. O valor normal (máximo) do módulo de um contador é 2N. Um meio de


modificar o módulo de um contador é acrescentar um circuito que faça com que
o contador recicle antes de alcançar a sua última contagem normal.

4. Os contadores podem ser conectados em cascata para produzir faixas de


contagens e fatores de divisão de freqüência maiores.
5. Em um contador síncrono (paralelo), todos os FFs são disparados ao mesmo
tempo a partir do sinal de clock de entrada.

6. A frequência máxima de clock para um contador assíncrono, fmáx, diminui à


medida que o número de bits aumenta.
Para um contador síncrono, fmáx permanece a mesma, independentemente do
número de bits do contador.

7. Contador decádico é qualquer contador de módulo 10. BCD é um decádico


cuja sequência de contagem são os dez códigos BCD (0-9).

8. Um contador que possui entrada de dados pode ser carregado com qualquer
contagem inicial desejada.

9. Um contador crescente/decrescente pode ser comandado para contar de


forma crescente ou decrescente.

10. As portas lógicas podem ser usadas para decodificar (detectar) qualquer
um dos estados de um contador.

11. A sequência de contagem de um contador síncrono pode ser determinada


facilmente com uma tabela de estado ATUAL/PRÓXIMO estado que lista todos
os estados possíveis, informações sobre o controle de entradas do flip-flop e os
PRÓXIMOS estados resultantes.

12. Contadores síncronos com sequências de contagem arbitrárias podem ser


implementados seguindo um procedimento padrão de projeto.

RESUMO REGISTRADORES

1. Diversos registradores disponíveis na forma de CIs podem ser classificados


de acordo com o tipo de entrada que possuem: paralela (todos os bits
carregados simultaneamente), serial (um de cada vez) ou ambos. Da mesma
maneira, os registradores podem ter saídas paralelas (todos os bits
disponibilizados simultaneamente) ou seriais (um de cada vez).

2. Um sistema de lógica sequencial usa FFs, contadores e registradores


juntamente com portas lógicas. Suas saídas e a sequência de operações
dependem das entradas atuais e das anteriores.

3. A análise de defeitos em um circuito lógico sequencial começa pela


observação de como o sistema opera, seguida de um raciocínio analítico para
determinar as possíveis causas de qualquer mau funcionamento e, finalmente,
de medidas de teste para isolar o defeito real.

4. Um contador em anel é, na verdade, um registrador de deslocamento de N


bits que recircula um único 1 continuamente, agindo assim como contador de
módulo N. Um contador Johnson é um contador em anel modificado que
funciona como um contador de módulo 2N.
5. Registradores de deslocamento podem ser implementados com HDL
escrevendo-se descrições adaptadas de sua operação.

6. A megafunção LPM_SHIFTREG pode ser usada em esquemas para


implementar registradores de deslocamento para cada uma das opções de
transferência de dados.

7. Uma compreensão de vetores de bit e sua notação é muito importante para


descrever as operações dos registradores de deslocamento.

8. Contadores com registradores de deslocamento como o contador Johnson e


os contadores em anel podem ser implementados facilmente em HDL.
Recursos de decodificação e autoinício são facilmente incluídos na descrição.

9. Monoestáveis digitais são implementados com um contador carregado com


valor de atraso (delay) quando a entrada de disparo (trigger) é detectada e
contam em ordem decrescente até 0. Durante o tempo de contagem
decrescente, o pulso de saída é mantido em nível ALTO.

RESUMO DISPOSITIVOS LÓGICOS

1. Todos os dispositivos lógicos têm natureza semelhante, mas são bastante


diferentes no que se refere a detalhes. Uma compreensão dos termos usados
para descrever essas características é importante e nos permite comparar e
verificar o desempenho dos dispositivos. Compreendendo capacidades e
limitações de cada tipo, é possível combiná-los de modo inteligente,
aproveitando os pontos positivos de cada um para construir sistemas digitais
confiáveis.

2. A família de dispositivos lógicos TTL tem sido usada nos últimos 45 anos.
Seu circuito usa transistores bipolares. Essa família inclui muitos dispositivos
lógicos SSI e MSI. Várias séries com numeração similar têm sido
desenvolvidas à medida que os avanços na tecnologia possibilitam melhorias
nas características das famílias lógicas.

3. Quando dispositivos precisam ser conectados, é importante saber quantas


entradas determinada saída pode acionar sem comprometer a confiabilidade.
Essa característica é denominada fan-out.

4. Saídas de coletor e de dreno abertos podem ser conectadas para


implementar uma função ‘wired-AND’. Saídas tristate podem ser conectadas
para permitir que vários dispositivos compartilhem um caminho comum de
dados, conhecido como barramento. Nesse caso, apenas um dispositivo pode
colocar um nível lógico no barramento (ou seja, acioná-lo) em qualquer
instante.

5. Os dispositivos lógicos mais rápidos pertencem à família que usa lógica com
acoplamento pelo emissor (ECL). Essa tecnologia também usa transistores
bipolares, mas não é tão amplamente usada como a TTL devido a
características inconvenientes de entrada e saída.

6. Transistores MOSFETs também podem ser usados para implementar


funções lógicas. As principais vantagens da lógica MOS são a baixa potência e
a grande densidade de encapsulamento.

7. O uso de MOSFETs complementares produziu a família lógica CMOS, cuja


tecnologia tem ganhado mercado pela baixa potência e a velocidade
competitiva.

8. A contínua necessidade de redução de potência e tamanho tem levado os


fabricantes a desenvolver novas séries de dispositivos que operam com 3,3 V e
2,5 V.

9. Dispositivos lógicos que utilizam tecnologias diversas nem sempre podem


ser conectados e operar confiavelmente. As características de tensão e
corrente de entradas e saídas precisam ser consideradas, e precauções devem
ser tomadas para garantir uma operação adequada.

10. A tecnologia CMOS permite a um sistema digital controlar chaves


analógicas denominadas portas de transmissão. Esses dispositivos podem
permitir ou bloquear a passagem de um sinal analógico, dependendo do nível
lógico digital que a controla.

11. Comparadores de tensão oferecem outra ponte entre sistemas analógicos e


digitais. Eles comparam tensões analógicas e apresentam como saída um nível
lógico digital em função da tensão maior. Permitem, ainda, que um sistema
analógico controle um digital.

12. Muitos FPGAs usam tecnologia CMOS, que dá suporte a uma série de
padrões de entrada/saída, e estão disponíveis em diferentes graus de
velocidade.

RESUMO CONVERSORES DAC E ADC

1. Variáveis físicas que desejamos medir, como temperatura, pressão,


umidade, distância, velocidade etc., são quantidades que variam. Um
transdutor pode ser usado para converter essas quantidades em sinal elétrico
de tensão ou corrente que varie de modo proporcional à variável física,
denominados sinais analógicos.

2. Para medir uma variável física, o sistema digital tem de atribuir um número
binário ao valor analógico presente naquele instante. Isso é realizado por um
conversor A/D. Para gerar valores de tensões ou correntes que controlem
processos físicos, o sistema digital tem de converter números binários em
magnitudes de tensão ou corrente. Isso é realizado por um conversor D/A.

3. O conversor D/A com n bits divide uma faixa de valores analógicos (tensão
ou corrente) em 2n – 1 partes. O tamanho ou magnitude de cada parte é o
valor analógico equivalente ao peso do bit menos significativo. Isso é
denominado resolução ou tamanho do degrau.

4. A maioria dos conversores D/A usa redes de resistências que fazem


quantidades de correntes ponderadas fluir quando alguma das entradas
binárias é ativada. A quantidade de corrente é proporcional ao peso binário de
cada bit de entrada. Essas correntes ponderadas são somadas para gerar o
sinal analógico de saída.

5. O conversor A/D precisa atribuir um número binário a uma quantidade


analógica (variável contínua). A precisão com que um conversor A/D realiza
essa conversão depende da quantidade de números a que ele pode fazer
atribuições e do tamanho da faixa analógica. A menor alteração no valor
analógico que um ADC chega a medir é denominada resolução, o peso do bit
menos significativo.

6. Amostrando-se repetidamente o sinal analógico de entrada, convertendo-o


para digital e armazenando os valores em um dispositivo de memória, uma
forma de onda analógica pode ser capturada. Para reconstruir o sinal, os
valores digitais são lidos do dispositivo de memória na mesma velocidade com
a qual foram armazenados e, então, são enviados para um conversor D/A. A
saída do D/A é filtrada para suavizar os degraus e reconstruir a forma de onda
original. A largura de banda do sinal amostrado é limitada a ½ FS. Frequências
de entrada maiores que ½ FS criam sinal falso com frequência igual à diferença
entre o múltiplo inteiro mais próximo de FS e a frequência de entrada. Essa
diferença será sempre menor que ½ FS.

7. O ADC de rampa digital é o tipo mais simples, mas é pouco usado devido ao
fato de seu tempo de conversão ser variável. Um conversor de aproximações
sucessivas tem tempo de conversão constante e é, provavelmente, o conversor
mais comum de propósito geral.

8. Conversores do tipo flash usam comparadores analógicos e codificador de


prioridade para atribuir valor digital a uma entrada analógica. São os mais
rápidos, visto que os únicos atrasos envolvidos são atrasos de propagação.

9. Outros métodos populares de A/D incluem pipelined, integração, conversão


tensão-frequência e conversão sigma/delta. Cada tipo de conversor tem seu
próprio nicho de aplicações.

10. Qualquer conversor D/A pode ser usado com outros circuitos, como
multiplexadores analógicos, que selecionam um dos vários sinais analógicos a
serem convertidos, um de cada vez. Circuitos S/H podem ser usados para
‘congelar’ um sinal analógico que varia rapidamente enquanto a conversão está
sendo realizada.

11. Processamento digital de sinais é um novo campo fascinante da eletrônica


em desenvolvimento. Esses dispositivos para DSP permitem que cálculos
sejam realizados rapidamente para emular, digitalmente, a operação de muitos
circuitos de filtros analógicos. A principal característica da arquitetura de um
DSP é um circuito de hardware multiplicador e somador que multiplica pares de
números entre si e acumula a soma desses produtos. Esse circuito é usado
para realizar eficientemente os cálculos da média móvel utilizados para
implementar filtros digitais e outras funções de DSP, responsáveis por avanços
recentes em áudio de alta fidelidade, TV de alta definição e telecomunicações.

RESUMO MEMÓRIAS

1. Todos os dispositivos de memória armazenam níveis lógicos binários (0s e


1s) em uma estrutura em forma de matriz. O tamanho de cada palavra binária
(número de bits) armazenada varia dependendo do dispositivo de memória. Os
valores binários são denominados dados.

2. O local (posição) no dispositivo de memória em que o dado é armazenado é


identificado por um número binário denominado endereço. Cada posição de
memória tem um endereço único.

3. Todos os dispositivos de memória operam da mesma maneira. Para


escrever dados na memória, o endereço a ser acessado é colocado na entrada
de endereço, os dados a serem armazenados são aplicados nas entradas de
dados e os sinais de controle são acionados para armazenar os dados. Para ler
dados da memória, o endereço é aplicado, os sinais de controle são ativados e
os dados aparecem nos pinos de saída.

4. Os dispositivos de memória são usados com um microprocessador que gera


sinais de endereço e controle e fornece os dados a serem armazenados ou usa
os dados obtidos da memória. As operações de leitura e escrita sempre são
realizadas do ponto de vista da CPU. A escrita coloca dados na memória, e a
leitura recupera os dados a partir dela.

5. A maioria das memórias apenas de leitura (ROMs) tem dados gravados uma
vez e, a partir daí, seus conteúdos não mudam. Esse processo de
armazenamento é denominado programação. Elas não perdem seus dados
quando a alimentação é removida do dispositivo.

As MROMs são programadas durante o processo de fabricação.

As PROMs são programadas pelo usuário.

As EPROMs são como as PROMs, mas podem ser apagadas usando-se luz
ultravioleta.
As EEPROMs e os dispositivos de memória flash são apagáveis e podem ter o
conteúdo alterado após a programação.

6. Memória de acesso aleatório (RAM) é um termo genérico dado aos


dispositivos que têm dados facilmente escritos e lidos. Os dados permanecem
em um dispositivo RAM apenas enquanto a alimentação é aplicada.

7. A RAM estática (SRAM) usa elementos de armazenamento que são


basicamente circuitos latch. Uma vez que os dados estiverem armazenados,
permanecem inalterados enquanto a alimentação é aplicada no CI. A RAM
estática é fácil de ser usada, mas apresenta maior custo por bit e maior
consumo de energia que a RAM dinâmica.

8. A RAM dinâmica (DRAM) usa capacitores para armazenar dados os


carregando ou descarregando. A simplicidade da célula de armazenamento
permite que as DRAMs armazenem grande quantidade de dados. Visto que a
carga dos capacitores tem de ser reavivada regularmente, as DRAMs são mais
complicadas de usar que as SRAMs. Circuitos
extras são acrescentados nos sistemas de DRAM para controlar a leitura, a
escrita e os ciclos de refresh. Em muitos dispositivos mais recentes, essas
características estão sendo integradas no próprio CI da DRAM. O objetivo da
tecnologia DRAM é colocar mais bits em uma pastilha de silício menor, de
forma que consuma menos energia e tenha
maior velocidade de resposta.

9. A MRAM armazena dados polarizando uma partícula magnética pequena em


uma de duas direções possíveis. Quando a célula é lida, sua polaridade afeta a
resistência da linha de coluna. A resistência é percebida como um 1 ou um 0.

10. Os sistemas de memória necessitam de uma ampla variedade de


configurações. CIs de memória podem ser combinados para implementar
qualquer configuração desejada se o sistema precisar de mais bits por posição
ou maior capacidade de palavras. Todos os tipos de RAM e ROM podem ser
combinados dentro do mesmo sistema de memória.

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