Definição de Sistema de Exploração

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Sistemas de exploração ou de produção animal

1. DEFINIÇÃO DE SISTEMA DE EXPLORAÇÃO:


Conjunto de elementos em interacção, geridos ou organizados pelo produtor (através das
decisões que toma e das práticas de maneio que adopta) no sentido de obter os produtos de
que necessita (ou que o consumidor procura). Produzir com qualidade, bem-estar animal e
preservação ambiental.
Os elementos serão:
• Animal (o mais importante)
• Propriedade
• Instalações e equipamentos
• Capital
• Mão de obra
• Etc.

O ANIMAL é o centro do sistema. Para o produtor representa uma Máquina que transforma
algo que em grande parte não é utilizado pelo homem em produtos (e serviços) sem os quais
não pode viver ou muito dificilmente o faz.
Há “Máquinas” mais eficientes ou menos eficientes! Depende da espécie, da raça, do
melhoramento genético. Ver gráficos da eficiência alimentar, eficiência proteica,
prolificidade. Considerar também o ganho médio diário (GMD) absoluto e relativo
(GMD/Peso vivo).
Os animais zootécnicos (espécies pecuárias) podem dividir-se em:
RUMINANTES:
• Bovinos
• Ovinos
• Caprinos
• Búfalo
• Veados
MONOGÁSTRICOS:
• Aves
• Suínos
• Coelhos
/ Taxa de desmame
Conceitos de eficiência de conversão
alimentar
Índice de Conversão Alimentar (ICA): Quantidade de alimento necessária
para produzir uma unidade de produto animal (peso corporal; carne; leite; ovos;
ect...).

ICA = consumo de alimento (kg) / produto animal (kg)


Ex. ICA de 9 = necessidade de consumir 9 kg de alimento para produzir 1 kg de
produto animal

Eficiência alimentar (EA): Quantidade de produto animal produzida a partir do


consumo de uma unidade de alimento. É o inverso da conversão alimentar.

EA = produto animal (kg) / consumo de alimento (kg)


Ex. EA de 0,5 ou 50% = 0,50 kg de produto animal / kg de alimento consumido
Indice de Conversão
alimentar
I
No POSEI a conversão do número de animais em CN é feita de
acordo com a seguinte tabela.

Bovinos machos e novilhas com mais de 24 meses de 1,0 CN


idade, vacas em aleitamento, vacas leiteiras
Bovinos machos e novilhas com idade entre os 6 e os 24 0,6 CN
meses
Ovinos 0,15 CN
Caprinos 0,15 CN
2. CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS

A grande diversidade de “máquinas animais” e de todos os outros elementos


do sistema de exploração gera uma grande diversidade de sistemas de
exploração. Daí a necessidade de classificar. Classificar significa agrupar
segundo um critério para melhor estudar. Assim, os principais critérios
utilizados são os seguintes:

➢ Integração com produções agrícolas (sistemas mistos ou só de


animais)
➢ Relação com a terra (com terra = sistema de pastoreio; sem terra =
sistema industrial)
➢ Aptidão produtiva (carne, leite, lã, ovos, trabalho, aptidão dupla, tripla
etc.)
➢ Intensidade de produção (e.g. extensivos extremas, extensivos, semi-
extensivos semi-intensivos, intensivos, intensivos extremos).
Intensificação agrícola: é o processo de utilização de inputs externos para a
produção de alimento
• Energia fóssil
• Electricidade
• Irrigação
• Mecanização
• Fertilização (adubos)
• Pesticidas (herbicidas, fungicidas, fungicidas etc.)
• Rações
• Investimento financeiro
• Métodos e equipamentos de produção de larga escala
• Etc.

no sentido de aumentar a produtividade (por animal, por ha, por UTA UHT) e
reduzir os custos unitários do alimento produzido. A agricultura intensiva
contrasta com a agricultura tradicional extensiva que utiliza poucos ou
nenhuns inputs externos e depende grandemente de energia humana e animal
local.
Produção Animal Intensiva: Prática de manter animais em unidades de grande escala
onde são utilizados os métodos de produção de massa, onde os animais têm pouco ou
nenhum contacto com o ambiente que os rodeia e em que estes são sujeitos a práticas de
maneio concebidos para encurtar o período até abate e reduzir os custos de produção.
Os animais tendem a ser tratados como recursos descartáveis. São “fábricas de
produção animal”.

Um sistema é tanto mais intensivo quanto maior forem os custos em investimento, mão-de-
obra e alimentação.

Numa outra perspectiva, os sistemas são tão mais intensivos quanto mais se lhes
fornecem condições para os animais expressarem sob a forma de produções todo o seu
potencial genético.
Condições: alimentação, controlo sanitário, instalações, condições de conforto térmico e outros.
Nos sistemas + extensivos os animais são rústicos com elevada capacidade
para resistir às agressões ambientais. O ambiente não é modificado.
Exemplo: cabras exploradas em regime de percurso no interior da ilha
Terceira.

Nos sistemas + intensivos os animais perderam rusticidade (em favor da


produtividade) e o ambiente é modificado pelo produtor no sentido de
oferecer as condições óptimas para manifestarem ao máximo o seu
potencial produtivo. Exemplo: suínos e aves exploradas industrialmente
(também há exemplos na ilha Terceira).
3. CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS
DE EXPLORAÇÃO ANIMAL

+EXTENSIVOS +INTENSIVOS

-Tipicamente usa várias espécies -Frequentemente envolve apenas 1


animais espécie animal

-Baixa concentração de animais -Elevada concentração de animais

-Baseia-se em vegetação local - Alimentação exterior

-Não recebe inputs externos - Recorre a muitos inputs externos

- Mais alimento p/ homem é produzido


a partir de menos alimento animal,
terra e animais

- Utilizados métodos de produção de


massa

- Animais sem contacto c/ exterior sujeitos a


práticas de maneio concebidas no sentido de
fazer baixar o período até abate e reduzir
custos de produção

- Animais são recursos descartáveis


Sistemas de exploração animal extensivos extremos:

Pastoreio migratório – É uma forma eficiente da utilização de vegetação dispersa

No espaço (nomadismo)

No tempo (transumância)

Nomadismo – A produção vegetal é tão baixa que a área disponível não é suficiente para
satisfazer as necessidades alimentares do nº de animais necessários para a sobrevivência da
população.

Transumância – Utilização de vegetação sazonal. Os rebanhos são levados para zonas onde
a produção vegetal apenas se dá em determinadas alturas do ano.

Vertical – Regiões montanhosas cobertas de neve durante grande parte do


ano. → Rebanhos sobem no verão

Horizontal – Regiões ribeirinhas que estão alagadas durante determinadas


épocas.

Os animais que usam estes sistemas devem ser capazes de percorrer grandes distâncias, usar
vegetação dispersa e ter agilidade para subir regiões montanhosas, resistentes a falta de água
(são principalmente pequenos ruminantes e camelos).
NOMADISMO

- Rotas estabelecidas
- Normalmente não são terras próprias
- Regime tribal
- Controle vegetal praticamente nulo
- Dedicação exclusiva
- Orientação para a produção de carne e algum leite
- Produtos comercializados por intermediários

TRANSUMÂNCIA

- Mais praticada em países montanhosos


- Vegetação coberta de neve ou em dormência
- Residência fixa dos criadores
- Família a família ou em rebanho conjunto
- Construídas por vezes instalações sólidas
- Produção principal/ de leite queijo
Gado bovino do Gerês emigra para a Serra. A este movimento
chama-se "Vezeira". Raça Cachena
Pastoreio em regime de percurso
4. Enquadramento das diversas espécies animais nas escala
de intensificação dos sistemas de produção animal

Versatilidade da cabra quanto aos sistemas de produção

A cabra é muito flexível permitindo a sua exploração ao longo de toda a


escala de intensificação (ver diapositivo seguinte)
Posicionamento das espécies pecuárias ao longo da escala de intensificação dos sistemas de
exploração animal

Cabras
do
deserto
RELAÇÃO ENTRE CLIMA E SISTEMAS DE PRODUÇÃO ANIMAL

SISTEMAS + INTENSIVOS SISTEMAS + EXTENSIVOS


CLIMA + TEMPERADO CLIMA + ÁRIDO

SUÍNOS
AVES

BOVINOS LEITE

BOVINOS DE CARNE

OVINOS DE LEITE E CARNE

CAPRÍNOS

CAMELOS
MÁQUINA ANIMAL

Analisado a 3 níveis :

- Espécie
- Raça
-Relação com alimentação/ nutrição
(Ruminantes vs Monogástricos)

Bovinos – Bos tauros – Regiões Temperadas


- Bos Indicus – Indiano – Zebú, Brahman
Espécies Ruminantes Ovinos - Ovis aries
Caprinos - Capra hircus
Búfalo de água - Bubalus bubalis

Suínos – Sus domesticus (porco dom éstico): Sus scrofa (javali)


Aves - Gallus domesticus
Monogástrico Equinos – Equus caballus (cavalo
Asininos - Equus asinus (burro)
Coelhos Oryctolagus cuniculus (coelho domestico europeu)
RAÇAS

- Parda suíça

- Simmental ou Fleckvieh
- Normande
Aptidão mista
- Montbéliarde
- Dairy Shorthorn
- Merino
- Ile de France
- Suffolk
Ovinos - Texel
- Romney Marsh
- Romanov
- Lacaune

- Saanen
- Alpina
Caprinos - Togemburgo
- Aglonubiana
- Angorá
- Boer

- Landrace
Suínos - Large White
- Duroc
- Pietrain
RELAÇÃO DAS ESPÉCIES ANIMAISCOM A ALIMENTAÇÃO/NUTRIÇÃO

(Ruminantes vs Monogástricos)
DIFERENÇAS ENTRE MONOGÁSTRICOS E RUMINANTES

Ruminantes:
- Anatomia do sistema digestivo (4 compartimentos; retículo, rúmen, omaso e
abomaso)
- Ruminação
- Digestão da fibra (celulose, hemicelulose e lenhina)
- Digestão da proteína (azoto não proteico)
Pequeno ruminante: retículo é maior que omaso
Bovino: omaso é maior que retículo
Goteira esofágica

Goteira esofágica
5. CARACTERÍSTICAS DE ADAPTAÇÃO DOS ANIMAIS AO
MEIO E AO SISTEMA DE EXPLORAÇÃO
Nos sistemas extensivos o animal necessita de possuir determinadas características
(desenvolvendo mecanismos que lhes permite resistir a ambientes agressivos)  damos o
ex. dos mecanismos utilizados pela cabra em meios difíceis porque representa a situação
mais extrema.

Nos sistemas mais intensivos não faz muito sentido falar de mecanismos de adaptação a
ambientes já que normalmente o ambiente é controlado.

O ambiente é que se adapta ao animal!!

Mas faz sentido falar das características de adaptação à produção.


A sazonalidade reprodutiva é um ex. paradigmático de um mecanismo natural de defesa
contra as pressões ambientais em termos de falta de recursos alimentares e temperatura
extremas.
5.1. EXEMPLOS DE ADAPTAÇÃO DOS ANIMAIS AO MEIO AMBIENTE

1. Exemplo da espécie Bos indicus (Zebu)

➢ grande bossa na região do garrote


➢ barbela brande
➢ tem orelhas pendentes
➢ Muito rústico. Resistente a parasitas e outras doenças

2. Exemplo dos caprinos (mecanismos de adaptação aos meios difíceis)


Zebú
Muito comum: India, EUA, América Latina (Brasil), Austrália

Designado por “Brahaman” nos EUA


ADAPTAÇÃO DA CABRA A MEIOS “DIFÍCEIS”

MEIO DIFÍCIL:
- alterações térmicas
- escassez, dispersão e fraca qualidade alimentar
- escassez de água
- substâncias tóxicas e salgadas
- mudanças sazonais da composição da dieta
- orografia acidentada

COMPORTAMENTAL

A RESPOSTA É DO TIPO FISIOLÓGICO

ANATÓMICO

FLEXIBILIDADE PRÓPRIA DA ESPÉCIE

MANIFESTA-SE ATRAVÉS DE

CRIAÇÃO DE ECÓTIPOS

Basicamente a cabra utiliza os mesmos mecanismos de muitos outros


animais mas de uma forma mais intensa
TERMORREGULAÇÃO

REACÇÃO AO FRIO:

 CRESCIMENTO PILOSO

 AUMENTO DA LIBERTAÇÃO DE ADRENALINA

REACÇÃO AO CALOR:

 AUMENTO DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA P/ PELE, CAVIDADES NASAIS E CORNOS

 ABAIXAMENTO DO METABOLISMO BASAL

 EVAPORAÇÃO/TRANPIRAÇÃO

 COR DA PELAGEM

 REDUÇÃO DO TAMANHO CORPORAL

 REDUÇÃO DA SECRECÇÃO DE ADRENALINA

ESCASSEZ, DISPERSÃO E FRACA QUALIDADE ALIMENTAR

 ADAPTAÇÃO P/ A MARCHA

 FOCINHO AFUNILADO

 COMPORTAMENTO ALIMENTAR

 DIGESTIBILIDADE DOS GLÚCIDOS PARIETAIS

 RECICLAGEM DA UREIA

 ABAIXAMENTO DO METABOLISMO BASAL


ESCASSEZ DE ÁGUA

1. CAPACIDADE PARA DESSECAR AS FEZES – As perdas de H2O c/ as fezes


representam normal/ cerca de 20% do total de perdas. Em caso de necess. o
caprino tem capacidade para reduzir as perdas em ± 60%.

2. CAPACIDADE PARA CONCENTRAR A URINA – pode reduzir a perda de


H2O em ± 50%.

3. CAPACIDADE PARA REDUZIR AS PERDAS DE H 2O POR


EVAPORAÇÃO/TRANSPIRAÇÃO.

4. CAPACIDADE PARA UTILIZAR O RÚMEN COMO RESERVATÓRIO DE


H2O. Ex. Black Bedouin pode perder 30% do seu peso por desidratação e
recuperá-lo em poucos minutos.
RESISTÊNCIA A SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E SALGADAS

1. RESPOSTA A SUBSTÂNCIAS TÓXICAS.

Ex. Oxalato Flora ruminal


Alcalóides Fígado

As cabras não são imunes aos agentes tóxicos mas possuem uma capacidade de
“desintoxicação” muito eficiente.

Tb a variedade de espécies vegetais que consome contribui para a diluição dos efeitos
de espécies tóxicas.

2. RESPOSTA A SUBSTÂNCIAS SALGADAS


A ADAPTAÇÃO A PLANTAS E H2O SALGADAS DIFERE ENTRE ESPÉCIES:

• O CAMELO É O QUE MAIS TOLERA 5% NaCl na H2O


• OVINO É PARCIALMENTE INTOXICADO COM 1. 3%
• A CABRA TOLERA BEM CONCENTRAÇÕES DE 1. 5%
FACTORES QUE FAVORECEM A CABRA NA SOBREVIVÊNCIA EM MEIOS “DIFÍCEIS”
 RUSTICIDADE

 FÁCIL HABITUAÇÃO/FÁCIL ACLIMATAÇÃO. ELEVADA CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO AO CLIMA E OROGRAFIA

 ELEVADA RECICLAGEM DA UREIA E ELEVADA ECONOMIA HÍDRICA E ENERGÉTICA

 TERMORREGULAÇÃO EFICIENTE

 DIGESTIBILIDADE ELEVADA P/ OS ALIMENTOS POBRES

 ABAIXAMENTO DO METABOLISMO BASAL

 RESISTÊNCIA A SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E SALGADAS

 CARACTERÍSTICAS ANATÓMICAS

 FOCINHO AFUNILADO

 MOBILIDADE LABIAL E LINGUAL

 TAMANHO CORPORAL

 MEMBROS LONGOS

 PELAGEM

 CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS

 MOBILIDADE ACROBÁTICA, MUITO ÁGIL

 COMPORTAMENTO ALIMENTAR (SELECTIVIDADE, PREFERENCIA E TOLERANCIA POR SABORES E CAPACIDADE DE INGESTÃO)

 HÁBITO “BROWSING” – POSIÇÃO BIPEDAL

 CURIOSA, CORAJOSA, CAPRICHOSA, ÁGIL, AVENTUREIRA, INDEPENDENTE

 SENTIDO DE ALERTA MUITO APURADO

 ESTRUTURA SOCIAL MUITO BEM ORGANIZADA

 FORMAÇÃO DE PEQUENOS GRUPOS, BAIXO INSTINTO GREGÁRIO

 LIGAÇÃO MÃE/FILHO MUITO FORTE

 COMUNICAÇÃO FEROMONAL
5.2. ADAPTAÇÃO DOS ANIMAIS PARA A PRODUÇÃO
Animal Leiteiro:

- Conformação em cunha alargada para trás


- Grande volume toráxico e abdominal
- Contornos (perfis) angulosos
- Úbere bem desenvolvido, bem equilibrado, bem ligado
- Cabeça fina, comprida, pescoço fino e comprido
- Cauda fina
- Costelas bem arqueadas, largas e bem separadas
- Ossos finos
- Grande capacidade para armazenar gordura interna

Animal de Carne:

- Forma paralelepipédica
- Compacto
- Perfis arredondados
- Ossos grossos
- Musculatura desenvolvida (grande espessura dos
perfis musculares)
- Cabeça curta e grossa
- Pescoço curto e grosso
- Perna, (coxa) cheia, globulosa, arredondada
Conformação ideal de bovinos de carne

Visão “actual”

Visão “antiga”
CAPARINO
1. Conformação ideal do tipo leite

• Conformação em cunha alargada para trás


• Grande volume toráxico e abdominal
• Contornos (perfis) angulosos
• Úbere bem desenvolvido, bem equilibrado,
bem ligado
• Cabeça fina, comprida, pescoço fino e
comprido
• Cauda fina (bovinos e ovinos)
• Costelas bem arqueadas, largas e bem
separadas
• Ossos finos
• Grande capacidade para armazenar e
mobilizar gordura interna
2. Conformação ideal do tipo carne
• Grande, largo, profundo e compacto
• Perfis arredondados
• Forma paralelipipédica
• Cabeça curta e larga
• Pescoço curto e grosso
• Peito largo e profundo
• Costelas bem arqueadas
• Costado dianteiro e bragada baixa
• Dorso largo e forte
• Garupa larga e horizontal
• Ossos bem desenvolvidos
• Membros curtos e grossos
• Coxa arredondada, globular, cheia
Suffolk
Charollais
Merino
Landrace
Large white
6. IMPACTO AMBIENTAL DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO
ANIMAL

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