Hemodinamica Radiologia Cirurgica
Hemodinamica Radiologia Cirurgica
Hemodinamica Radiologia Cirurgica
Radiologia Cirúrgica
Prof. Luciano Santa Rita
[email protected]
www.lucianosantarita.pro.br
Sumário
▪ Histórico e conceitos aplicados a radiologia cirúrgica ou intervencionista
▪ Fluoroscopia e componentes da cadeia de imagem
❖ Arco C – Equipamento usado no centro cirúrgico
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Histórico
▪ A história da fluoroscopia se inicia em 1896,
junto com a descoberta dos raios X, quando o
próprio Roentgen usou a propriedade dos
elementos fluorescentes de absorverem
radiação e reemitirem esta radiação na forma de
luz para realizar suas experiências.
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Histórico
▪ Em 1897, Thomas Edison inventou o que
pode ser chamado de "o primeiro
fluoroscópio". O fluoroscópio original era
uma tela de Sulfeto de zinco e cádmio
colocada sobre o corpo do paciente na
direção do feixe de raios X.
▪ O radiologista permanecia diretamente em
frente a tela, olhando uma imagem
fluorescente amarelo-esverdeada muito
tênue. Estas primeiras experiências
permitiam a visualização de órgãos
internos, cujos movimentos podiam ser
observados em tempo real.
4
Histórico
▪ A diferença da fluoroscopia e da
radiografia convencional é que,
1897
enquanto a radiografia convencional
utiliza receptores de imagem que geram
imagens estáticas e precisam ser
processados posteriormente (filmes e
digital CR), a fluoroscopia possui um
sistema de aquisição de imagens
dinâmicas, vistas em tempo real durante
o exame.
Década de 60
▪ Como o exame de fluoroscopia
necessita de muitas imagens
radiológicas, estas deveriam ser feitas
visando otimizar as doses de radiação.
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Histórico
▪ Os sistemas atuais de fluoroscopia ou
radioscopia são bem mais eficientes e
menos nocivos que os seus
antecessores mais remotos.
▪ Os equipamentos possibilitam que o
tubo de raios X fique posicionado
abaixo da mesa do paciente.
▪ Acima do paciente é colocado o
intensificador de imagem e outros
acessórios radiográficos.
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Conceitos aplicados a radiologia cirúrgica ou
intervencionista
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Conceitos aplicados a radiologia cirúrgica ou
intervencionista
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Conceitos aplicados a radiologia cirúrgica ou
intervencionista
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Fluoroscopia e componentes da cadeia de imagem
Painel de controle
Monitores
Interface remota
do usuário
Tubo de imagem
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Fluoroscopia e componentes da cadeia de imagem
▪ Intensificador de imagem
❖ Os fótons que atravessam o paciente atingem o tubo intensificador de imagem
sua energia é convertida em luz visível por um cintilador de iodeto de césio
(CsI(Tl), cujo funcionamento é é similar ao efeito das écrans na radiografia
convencional.
❖ O próximo elemento ativo do intensificador de imagem é o fotocatodo, que
possui a função de converter a luz emitida em elétrons. Este processo é
conhecido como fotoemissão. Com isso, o fotocatodo é uma superfície
fotoemissora.
❖ Fotoemissão é a emissão de elétrons após a estimulação por luz. O número de
elétrons emitidos pelo fotocatodo é diretamente proporcional a intensidade da
luz que o atinge. Consequentemente, o número de elétrons é proporcional a
intensidade dos raios X incidentes.
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Fluoroscopia e componentes da cadeia de imagem
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Ações de proteção radiológica ao procedimento
▪ O uso de equipamento com feixe contínuo de raios X, como o arco C, faz com que
o uso de EPI - equipamentos de proteção individual sejam utilizados visando a
limitação e otimização das doses ocupacionais aos menores valores possíveis,
compatíveis com a obtenção de resultados com qualidade radiodiagnostica.
▪ Além do uso de EPI a localização do tudo emissor de raios X deve estar localizada
sob a mesa, e consequentemente sob o paciente, durante a realização do
procedimento, fazendo com que a radiação espalhada gerada seja direcionada para
a extremidade inferior dos IOEs, mais radiorresistente, diminuindo assim a
incidência de radiação ionizante na região de cristalino, tireoide e de mais órgãos
radiossensíveis.
▪ Na realização de procedimentos com fluoroscopia cuidados de proteção
radiológica em relação a tempo de exposição, distância em relação a fonte
emissora e blindagem devem ser observados, assim como os princípios de proteção
radiológica: justificação, limitação e otimização.
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Ações de proteção radiológica ao procedimento
❖ Maior distância
❖ Maior blindagem
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Ações de proteção radiológica ao procedimento
Errado Certo
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Ações de proteção radiológica ao procedimento
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Ações de proteção radiológica ao procedimento
18
Ações de proteção radiológica
ao procedimento
19
Ações de proteção radiológica
ao procedimento
Bacelar, A. , IRPA-2013
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Ações de proteção radiológica
ao procedimento
Bacelar, A. , IRPA-2013
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Ações de proteção radiológica ao procedimento
Exposição externa localizada
Lesões na pele Lesões no olho Lesões nas gônodas
esterilidade
epiderme seca 10 - 15 Catarata > 5 > 0,15
temporária
epiderme esterilidade
3,5 - 6
exudativa definitiva
queda de pelos
Mulher
e cabelos 15 - 25
alterações
Radiodermite temporárias na > 2,5
fecundidade
❖ Público 1 mSv/ano
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Revisão de anatomia - Geral
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Revisão de anatomia - Geral
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Revisão de anatomia – Sistema Cardiovascular
▪ O Sistema Circulatório é o conjunto de órgãos responsáveis pela distribuição de
nutrientes para as células e coleta de suas excretas metabólicas para serem
eliminadas por órgãos excretores. Ele pode ser dividido em sistema linfático e
cardiovascular.
▪ O sistema cardiovascular possui como função básica de levar material nutritivo e
oxigênio às células. Este sistema é formado pelo sangue, coração e vasos
sanguíneos (rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos
tecidos do corpo e de volta ao coração). Os vasos sanguíneos podem ser divididos
em sistema arterial e sistema venoso.
▪ O sangue segue um caminho contínuo, passando duas vezes pelo coração antes de
fazer um ciclo completo. Pode-se dividir o sistema circulatório em dois segmentos:
a circulação pulmonar e a circulação sistêmica.
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Revisão de anatomia – Sistema Cardiovascular
▪ Coração humano é o órgão responsável pelo percurso do sangue bombeado
através de todo o organismo (circulação pulmonar e sistêmica). O coração fica
apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no
mediastino. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do
corpo. O ápice é a extremidade inferior do coração (dirigida para frente e para a
esquerda). Já a parte mais larga e oposta do coração (dirigida para trás e para a
direita) é a base.
▪ O coração apresenta quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. As câmaras
superiores (átrios) encontram-se separados pelo septo interatrial e as câmeras
inferiores (ventrículos) que são separadas pelo septo interventricular. Os átrios
funcionam como câmaras receptoras do sangue de várias partes do corpo; os
ventrículos funcionam como câmaras bombeadoras. Na metade direita do coração
só circula sangue venoso, na esquerda sangue arterial.
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http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/
Revisão de anatomia – Sistema Cardiovascular
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http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/
Revisão de anatomia – Sistema Cardiovascular
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial
▪ A artéria aorta é a maior e mais importante artéria do corpo humano. Suas divisões
principais são
❖ aorta ascendente - se inicia com a raiz da aorta, comunica-se com o ventrículo esquerdo do
coração, e segue até a altura do ângulo esternal, as artérias coronárias direita e esquerda são
ramos desta porção,
❖ arco da aorta - trecho da aorta no qual seu trajeto muda de ascendente para descendente. Neste
trecho. o tronco braquiocefálico, a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda
se originam,
❖ aorta torácica - do arco da aorta até aproximadamente o nível da 12ª vértebra torácica, onde
atravessa o hiato aórtico do diafragma e se torna a aorta abdominal) e
❖ aorta abdominal (inicia-se ao da 12ª vértebra torácica e termina à altura da quarta vértebra
lombar, quando se divide nas artérias ilíacas comuns direita e esquerda. ). A aorta é o principal
tronco das artérias sistêmicas.
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Artéria aorta e
sistema arterial supra aórtico
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Artéria aorta e
sistema arterial supra aórtico
A?
B?
C?
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E?
D?
1 - Tronco braquicefálico
2 - Artéria carótida comum esquerda
3 - Artéria subclávia esquerda Aplicativo android: Anatomy Learning, disponível em play store
4 - Artéria carótida comum direita
5 - Artéria subclávia direita
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Membros
superiores (MMSS)
▪ A artéria subclávia (direita ou esquerda), logo
após o seu início, origina a artéria vertebral que
vai auxiliar na vascularização cerebral,
descendo em direção a axila recebe o nome de
artéria axilar, e quando, finalmente atinge o
braço, seu nome muda para artéria braquial
(umeral).
▪ Na região do cotovelo ela emite dois ramos
terminais que são as artérias radial e ulnar que
vão percorrer o antebraço. Na mão essas duas
artérias se anastomosam formando um arco
palmar profundo que origina as artérias digitais
palmares comuns e as artérias metacarpianas
palmares que vão se anastomosar.
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Membros
superiores (MMSS)
Artéria Distribuição
Encefálico e medula espinha, pescoço e ombro
Subclávia
(origina as artérias dos MMSS)
Braquial Braço
B?
C?
D?
E?
Artéria Distribuição
Gastrica esquerda Estômago e esôfago
C?
A?
B?
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Membros
inferiores (MMII)
http://www.auladeanatomia.c
om/novosite/sistemas/siste
ma-cardiovascular/
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Membros
inferiores (MMII)
Artértia Distribuição
Ilíaca comum Pelve, genitália externa e membros inferiores
ilía interna Pelve, nádegas, genitália externa e coxa
ilíaca externa Membros inferiores
Femoral Virilhas e músculo da coxa
Poplítea Região posterior da perna, joeljo, fêmur, patela e fíbula
Tibial anterior Joelho, muscúlos anteriores da perna, tornozelo
A?
C?
D?
B?
D?
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Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Membros
inferiores (MMII)
A? B? I? H?
D? F?
C?
B? G?
E?
43
Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Membros
inferiores (MMII)
A?
B?
C?
E?
D?
B?
44
Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Respostas
Slide 37
Slide 39
comum direita B. Artéria braquial mesentérica
B. Artéria carótida C. Artéria radial superior
comum esquerda D. Artéria ulnar B.Artéria
C. Artéria subclávia mesentérica
E. Arco superficial
direita inferior
palmar
D. Tronco C.Artéria renal
braquiocefálico
E. Artéria subclávia
esquerda
45
Revisão de anatomia – Sistema Arterial: Respostas
Slide 44
Slide 42
Slide 43
comum esquerda B. Artéria poplítea anterior
C. Artéria tibial anterior
B. Artéria ilíaca B. Artéria tibial
D. Tronco tíbio-fibular
interna direita posterior
E. Artéria tibial posterior
C. Artéria ilíaca F. Artéria fibular
C. Artéria dorsal do
externa esquerda G. Artéria ilíaca externa
pé
D. Artéria femoral direita D. Artéria plantar
H. Artéria aorta lateral
abdominal E. Arco plantar
I. Artéria ilíaca comum
profundo
direita
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Contraste Radiológico: Uso de Iodo
▪ A vasta maioria dos procedimentos angiográficos seja utilizando fluoroscopia,
tomografia computadorizada (TC) vascular ou ressonância magnética (RM)
dependem de meios de contraste para demonstrar adequadamente a anatomia
estudada.
▪ Os meios de contraste podem ser classificados pelo seu uso e estrutura química.
Contrastes usado para feixes de raios X estão associados a atenuação dos mesmos
pelos tecidos. já contrastes utilizados em RM afetam o tempo de relaxamento do
tecido.
❖A ASD usa recursos computacionais para subtrair uma imagem sem contraste
(máscara) de cada imagem subsequente adquirida exatamente na mesma
posição após a injeção de contraste.
ASD da mão
ASD do abdome
inferior
A
▪ Identifique as artérias da imagem ao lado:
A. ___________________________________
B. ___________________________________
B
C. ___________________________________
C
D. ___________________________________
58
Kessel, D. e Robertson, I. , 2011 https://vascular.pro/content/o-que-é-síndrome-do-desfiladeiro-torácico
Angiografia por subtração digital (ASD ou DSA) - MMSS
59
Kessel, D. e Robertson, I. , 2011
Angiografia por subtração digital (ASD ou DSA) - MMSS
A B
Cruz, M. et al , 2003 60
Angiografia por subtração digital (ASD ou DSA) - MMSS
B
E
A
D
62
Angiografia por subtração digital (ASD ou DSA) – Arco
Aórtico
II III
A B C
Em A, angiografia realizada por acesso axilar mostrando coarctação (estreitamento) da aorta (seta preta) e posição
ideal do introdutor no arco aórtico (seta branca). Em B, insuflação do balão. Em C, resultado após angioplastia.
Em A, angiografia realizada por acesso axilar mostrando coarctação do arco aórtico (seta preta). Nota-se a
origem da artéria subclávia esquerda do local da coarctação (seta branca). Em B, resultado após implante
de stent, com artéria subclávia esquerda patente (seta branca).
Coimbra, G. , 2014 64
Angiografia – Imagens: Respostas
Slide 63
Slide 57
Slide 61
braquiocefálico braquiocefálico
B. Artéria poplítea
B. Artéria subclávia
C. Artéria tibial direita B. Artéria carótida
anterior C. Artéria carótida comum direita
D. Artéria tibial comum direita C. Artéria carótida
posterior D. Artéria carótida comum esquerda
comum esquerda
E. Artéria subclávia
esquerda
65
Angiografia por subtração digital (ASD ou DSA) – Artéria
renal
▪ Continua...
66