Manual Da Capacitacao - BLOOM
Manual Da Capacitacao - BLOOM
Manual Da Capacitacao - BLOOM
DA
CAPACITAÇÃO:
Estrutura das Questões
e
Taxonomia de Bloom
1
INTRODUÇÃO:
O Projeto Avaliação de Proficiência:
• Aplicar a Avaliação de Proficiência aos alunos elegíveis ao ENADE 2017.
Objetivo do Projeto Avaliação de Proficiência:
• Identificar os gaps de aprendizagem, promover um plano de ação para melhoria
do desempenho do estudante no ENADE e garantir uma boa avaliação das IES
perante ao MEC.
O Projeto Piloto:
2
Estrutura das
Questões
GAIA
Gerência de Avaliação e
Inteligência Acadêmica
3
PADRÃO-ENADE
As provas do ENADE possuem como objetivo central formar um sujeito autônomo, que
seja capaz de transformar a sociedade e não apenas reproduzi-la. Dessa maneira, as diretrizes
do ENADE pela mobilização dos saberes, sendo eles: o saber, que envolve o (conhecimento, o
saber ser que engloba as atitudes e o saber fazer que inclui as habilidades (PERRENOUD, 1999).
Na Avaliação de Proficiência, a prova será pautada pelos conteúdos trabalhados nas
disciplinas. Para isso, será feita uma análise dos principais conteúdos abordados nas provas de
ENADES anteriores e compará-los com a matriz das IES, para garantir que esses conteúdos sejam
trabalhados na avaliação de proficiência. Os resultados obtidos por meio da Avaliação de
Proficiência, serão utilizados para promover um plano de ação para melhoria do desempenho
dos alunos no ENADE oficial.
A AVALIAÇÃO DE PROFICIÊNCIA
4
ESTRUTURA DAS QUESTÕES
As questões devem ser inéditas, com aplicação prática e de acordo com os critérios
estipulados neste documento.
Todas as questões devem ser objetivas e devem ter aderência aos conteúdos da
disciplina, estipulados na matriz de referência.
Cada questão deverá apresentar a seguinte estrutura: Texto-Base; Enunciado;
Alternativas; Alternativa Correta; Resolução Comentada.
A seguir, seguem os parâmetros para cada um dos itens que compõem a questão:
1. TEXTO-BASE
5
O texto-Base deve apresentar a Situação-Problema ou Estudo de Caso que será objeto
de avaliação na questão. O conteúdo do texto-Base pode ser verbal ou não verbal, ou seja, é
possível inserir imagens, tabelas, gráficos, esquemas ou experimentos. O texto-base deverá
fornecer informações consistentes para a resolução da questão.
Sugerimos que, sempre que possível, sejam inseridas imagens, tabelas ou gráficos, a
fim de incentivarmos nossos estudantes a interpretá-los. É importante lembrar que textos e
figuras devem ser sempre referenciados, de acordo com as Normas da ABNT.
2. ENUNCIADO
O enunciado deve apresentar uma definição clara da tarefa a ser realizada pelo aluno,
deve ser totalmente coerente com o texto-base e cobrar do aluno uma demonstração do
conhecimento dos conteúdos determinados para aquela questão;
Os enunciados não devem empregar termos considerados negativos, como: exceto,
falso, incorreto, não e errado, pois esses termos induzem o aluno ao erro.
E
XEMPLO DE TEXTO BASE E ENUNCIADO
Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na Internet? Checa seu e-mail,
dá uma olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no
Facebook? Há diversos estudos comprovando que interagir com outras pessoas,
principalmente com amigos, é o que mais fazemos na Internet. Só o Facebook já tem mais
de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de minutos por mês
conectados ao site — que chegou a superar o Google em número de acessos diários. (...)
e está transformando nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os
amigos e conhecer gente nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as
pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos offline, “de verdade”? Essa tese,
geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo
americano Robert Putnam. E provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela
Universidade de Toronto constatou que a Internet faz você ter mais amigos — dentro e
fora da rede. Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de
rede social, o número médio de amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy
users, que passam mais tempo na Internet, foram os que ganharam mais amigos no
mundo real — 38% mais. Já quem não usava a Internet ampliou suas amizades em apenas
4,6%. Como a Internet está mudando a amizade. Superinteressante, n. 288, fev./ 2011
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(com adaptações).
Enunciado
No texto, o trecho entre parênteses foi suprimido. Assinale a opção que contém
uma frase que completa coerentemente o período em que o trecho omitido estava
inserido.
3. ALTERNATIVAS
Cada questão deve conter, obrigatoriamente, cinco alternativas. Não são aceitas
alternativas como “nenhuma das anteriores”;
O texto das alternativas deve ser claro, conciso e redigido segundo a norma culta da
Língua Portuguesa. A estrutura e extensão de todas as alternativas deve ser semelhante;
Todas as alternativas devem expressar hipóteses de raciocínio empregadas na resposta
do Estudo de Caso ou da Situação Problema que foi proposta, ou seja, devem estar associadas
ao contexto da questão. Deve haver somente uma única alternativa correta;
Não pode haver alternativas similares e/ou idênticas. As alternativas incorretas não
deverão ser óbvias a ponto de comprometer o nível e a qualidade da prova.
As alternativas não podem conduzir à dupla interpretação;
Nas alternativas não pode haver termos, tais como: “pouco”, “nenhum”,” todo”, “às
vezes”, “nunca”, “qualquer”, “apenas”, “somente”, “pode ser”, “pode haver”, “pode acontecer”,
entre outros.
Cada alternativa deve ser finalizada com um ponto final.
4. ALTERNATIVA CORRETA
A questão não deve ser ambígua e deve remeter para apenas uma alternativa correta.
7
E
XEMPLO DE ALTERNATIVA
Gabarito: A
Cada alternativa deve ser justificada, de maneira que auxilie o aluno a compreender o
acerto ou o engano.
Sugerimos também que contenha um breve resumo sobre o conteúdo abordado na
questão e, se possível, indique referências bibliográficas para aprofundar o estudo do Tema.
A redação da Resolução Comentada deve ser coerente e redigida segundo a norma culta
da Língua Portuguesa.
Exemplo de Resolução Comentada
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Resolução Comentada
O enunciado pede a indicação da alternativa que contém uma frase que corresponda
de modo coerente ao segmento retirado do texto. Com relação ao conteúdo, parece-me que
as frases das alternativas (A) e (E) poderiam ser adequadas, mas apresentam limitações
(discussão a seguir). Ainda assim, escolheria a alternativa (A) como opção correta. Vejamos a
seguir:
O fato de a internet (redes sociais) ser uma ferramenta de relacionamentos inovadora
torna-a potencialmente poderosa. Os resultados da pesquisa referida no texto, feita na
Universidade de Toronto, mostraram que os usuários ligados nas redes sociais fizeram mais
amigos fora da rede do que aqueles menos frequentes, dados que indicam, sem dúvida, uma
transformação no modo como as pessoas estão interagindo na atualidade. Entretanto, para
sustentar a ideia de que a internet é a mais poderosa, o texto deveria ter apresentado
detalhes da pesquisa como, por exemplo, o número de usuários no mundo e a qualidade das
amizades que foram feitas dentro e fora da rede. O texto não deixa explícito o poder absoluto
da internet – tema que deve ser estudado com mais profundidade, para defender com maior
precisão a afirmativa de que a internet é realmente a ferramenta mais poderosa para
fazermos amigos.
A alternativa (E) também apresenta ideias que condizem com o texto: a) a inovação
que a internet nos traz e b) a capacidade de infinitas possibilidades de interação e
comunicação que nos proporciona. Porém, a frase é longa: se menos palavras fossem
utilizadas como, por exemplo, a internet inova e está transformando as nossas relações,
produziria um efeito mais positivo no leitor. Vale outra observação: o segmento em
parênteses e é uma enorme inovação, diga-se de passagem apresenta uma linguagem
informal que, a priori, não condiz com um exame formal e, além disso, expressa uma opinião,
que não deveria estar inserida na estrutura de uma opção de resposta.
A alternativa (B) não é correta, pois apresenta uma ideia oposta à do texto. Sabe-se
que as redes sociais podem ser perigosas se não as usarmos com cautela e que, de fato,
podem ser uma ferramenta mediadora (e anônima) de mentes agressivas e doentias. Existem
inúmeros casos de usuários que “caíram na armadilha” de alguém que não conheciam e
parecia legal por expor informações pessoais confidenciais, não tomando precauções de
segurança necessárias, tais como a filtragem de informações e de fotos a serem publicadas
nesse tipo de ambiente.
A alternativa (C) também não corresponde à mensagem veiculada no texto. Este trata
da aceleração do processo das relações sociais, não se referindo a qualquer desaceleração
nesse processo. Se as relações de amizade cresceram com o uso da internet, por que
precisariam ser salvas?
A alternativa (D) também não está correta. O texto não faz menção à quantidade de
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amizades estabelecidas a partir do meio virtual (que partiram do zero) e nem ao número de
relações que se estreitaram (que se potencializaram) na vida real. Embora o trecho cite o
percentual de 38% de amizades feitas no mundo real através das redes sociais, não explicita a
quantidade de usuários que foram analisados, por exemplo. Esse número pode não ser
significativo, se considerarmos todo o universo de usuários das redes sociais.
Dessa forma, conclui-se que a invasão da tecnologia em nossas vidas pode ser
potencialmente benéfica quando a utilizarmos com bom senso tanto na vida pessoal quanto
profissional. As redes sociais podem contribuir para a construção de uma rede de
relacionamentos interessantes e para o resgate de amigos distantes física e temporalmente.
O principal é sabermos utilizá-las com cautela, para não expormos questões íntimas e
confidenciais de nossas vidas. Há muita divulgação impressa e digital sobre isso. Basta
ficarmos ligados.
O conteúdo do texto-base pode ser verbal ou não verbal, ou seja, é possível inserir
imagens, tabelas ou gráficos. As imagens, tabelas e gráficos devem estimular a análise crítica,
produção de ideias ou ainda a avaliação de situações para auxiliar na tomada de decisão ao
assinalar uma alternativa.
10
11
EXEMPLO DE TEXTO BASE – GRÁFICO
12
EXEMPLO DE TEXTO BASE – TABELA
(ENADE, 2008)
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A seguir, abordaremos os parâmetros que servem para criação de cada tipo de questão
objetiva.
TIPO DE QUESTÃO
Há oito tipos de questões objetivas, sendo elas: Múltipla Escolha Simples, Múltipla
Escolha Complexa, Afirmação Incompleta, Lacuna, Associação de Colunas, Verdadeiro ou Falso,
Seriação e Asserção-Razão. Deverão ser elaboradas questões de todos os tipos, com o objetivo
de preparar o aluno a responder à todos os tipos de questões e, consequentemente, obter um
bom desempenho nas provas de concursos e conselhos.
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MÚLTIPLA ESCOLHA SIMPLES
O professor deverá emitir um comando cuja a resposta completa está em uma das
alternativas. Neste tipo de questão, cabe ao aluno demonstrar habilidade para completar um
raciocínio ou habilidade de encontrar uma solução que resolva um problema.
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MÚLTIPLA ESCOLHA COMPLEXA
Neste tipo de questão, cada alternativa traz uma ou mais afirmações que devem ser
avaliadas em sua totalidade, cabendo ao aluno marcar a alternativa que apresenta apenas as
afirmações verdadeiras. O professor deverá elaborar de três a cinco afirmações a serem
avaliadas pelo aluno.
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ASSOCIAÇÃO DE COLUNAS
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LACUNA
A alternativa correta deve preencher a frase de maneira que a afirmação tenha sentido.
O preenchimento pode ser de uma ou mais palavras, na sequência proposta nas alternativas.
EXEMPLO DE LACUNA
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AFIRMAÇÕES INCOMPLETA
O professor compõe um enunciado com uma frase incompleta e essa será finalizada pela
alternativa assinalada.
Neste tipo de questão, cabe ao aluno julgar de três a cinco afirmações como verdadeiras
ou falsas e assinalar a alternativa que contém a sequência correta.
19
EXEMPLO DE VERDADEIRO OU FALSO
SERIAÇÃO
20
EXEMPLO DE SERIAÇÃO
ASSERÇÃO-RAZÃO
A questão apresenta duas proposições interligadas pela palavra PORQUE. Cabe ao aluno
julgar as proposições e avaliar se há relação de causa e consequência entre as proposições.
21
EXEMPLO DE ASSERÇÃO-RAZÃO
(ENADE, 2011)
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Taxonomia de
Bloom
Gerência de Avaliação e
Inteligência Acadêmica
23
TAXONOMIA DE BLOOM
BENJAMIN BLOOM
24
Disponível em: <http://oaks.nvg.org/taxonomy-bloom.html>. Acesso em 25 maio 2016.
OBJETIVO DA TAXONOMIA
25
A ideia de se utilizar a Taxonomia de Bloom serviria para facilitar a comunicação,
favorecendo a troca de ideias e materiais entre especialistas em avaliação e todas as pessoas
dedicadas à pesquisa educacional. A Taxonomia contribui para auxiliar os professores na
definição daquilo que eles esperam que os alunos saibam, por meio de uma distribuição
hierárquica de complexidade (BLOOM, 1983 apud PELISSONI, 2009), trazendo a possibilidade de
padronização da linguagem no meio acadêmico e, com isso, também novas discussões ao redor
dos assuntos relacionados à definição de objetivos instrucionais.
26
UMA VISÃO DA TAXONOMIA DE BLOOM
NÍVEIS COGNITIVOS
CONHECIMENTO
27
nível são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades mais complexas. Diante disso,
vale ressaltar que os objetivos que exigem habilidades na dimensão do Conhecimento são muito
relevantes no processo de ensino-aprendizagem.
O
QUE REQUER:
V
ERBOS DE AÇÃO DO CONHECIMENTO: LISTAR, ROTULAR, NOMEAR, DIZER, DEFINIR,
DENOMINAR, ORDENAR, RECONHECER.
E
XEMPLO DE QUESTÃO DO NÍVEL CONHECIMENTO
28
Para controlar os gastos de forma eficiente e administrar melhor uma obra na
construção civil, podemos utilizar uma tabela com o percentual de custo de cada etapa
conforme exemplo abaixo. Este tipo de disponibilização de informação oferece
uma visão mais clara de quanto está sendo investido e em quê.
Serviços preliminares 2% a 4%
Fundações 3% a 7%
Alvenaria 2% a 5%
Cobertura 4% a 8%
Fonte: http://www.ademilar.com.br/blog/construcao-civil/tabela-percentual-gastos-obra/
Alternativa Correta: B
29
COMPREENSÃO
Na dimensão da Compreensão (BLOOM et al, 1977 apud NETO; SANTOS; ASSIS, 2012)
afirma que “[...] refere-se àqueles objetivos, comportamentos ou respostas que representam
um entendimento da mensagem literal contida em uma comunicação”. Para alcançar tal
compreensão, o estudante pode modificar mentalmente a comunicação, expressando-a em uma
forma análoga que lhe é mais significativa. Dessa forma, de acordo com Pelissoni (2009), “o
aluno traduz, compreende ou interpreta a informação com base em conhecimento prévio”.
O
que requer:
V
ERBOS DE AÇÃO DA COMPREENSÃO: EXPLICAR, RESUMIR, DESCREVER, ILUSTRAR,
CONSTRUIR, CONVERTER, DECODIFICAR, RESOLVER, REDEFINIR, TRADUZIR.
E
XEMPLO DE QUESTÃO DO NÍVEL COMPREENSÃO
A 5%
B 30%
C 0,2%;
D 0,09%
30
a) A – 5,00; B – 30,00; C – 0,2; D - 0,09
b) A – 0,05; B – 0,30; C – 0,002; D - 0,0009
c) A – 1,50; B – 1,30; C – 1,02; D - 1,009
d) A – 1,05; B – 1,30; C – 1,002; D - 1,0009
e) A – 1,05; B – 1,30; C – 1,02; D - 1,009
Alternativa Correta: D
APLICAÇÃO
O
QUE REQUER:
31
Exige habilidade do aluno para usar informações, métodos e conteúdos apreendidos em
novas situações concretas.
V
ERBOS DE AÇÃO DA APLICAÇÃO: APLICAR, ALTERAR, PROGRAMAR, DEMONSTRAR,
DESENVOLVER, EMPREGAR, RESOLVER, USAR, CONSTRUIR.
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E
XEMPLO DE QUESTÃO DO NÍVEL APLICAÇÃO
Serviços preliminares 2% a 4%
Fundações 3% a 7%
Alvenaria 2% a 5%
Cobertura 4% a 8%
Instalação elétrica 5% a 7%
Impermeabilização/isolamento térmico 2% a 4%
Esquadrias 4% a 10%
Vidros 1% a 3%
Pintura 4% a 6%
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Serviços completares Até 1%
Fonte: http://www.ademilar.com.br/blog/construcao-civil/tabela-percentual-gastos-obra/
a) R$870.000,00 à R$1.670.000,00
b) R$900.000,00 à R$2.296.875,00
c) R$1.102500,00 à R$2.352.000,00
d) R$1.300.000,00 à R$2.400.000,00
e) R$ 2.100.000,00 à R$ 3.200.000,00
Alternativa Correta: C
Resolução Comentada:
(7350000X15)/100 = 1.102500 (7350000X32)/100 = 2.352000
Todo o cálculo de porcentagem, como informado, é baseado no número 100.
O cálculo de tantos por cento de uma expressão matemática ou de um problema a ser
resolvido é indicado pelo símbolo (%), e pode ser feito, na soma, por meio de uma proporção
simples.
Para que se possam fazer cálculos com porcentagem (%), temos que fixar o seguinte:
1) A taxa está para porcentagem (acréscimo, desconto, etc), assim como o valor 100
está para a quantia a ser encontrada.
Exemplificando:
Um título tem desconto 10%, sobre o valor total de R$ 100,00. Qual o valor do título?
30% : R$ 100,00
100% : X
X = R$ 30,00
34
ANÁLISE
O
QUE REQUER:
V
ERBOS DE AÇÃO DA ANÁLISE: ANALISAR, CATEGORIZAR, COMPARAR, SEPARAR,
CLASSIFICAR, IDENTIFICAR, DISTINGUIR, ESQUEMATIZAR, RELACIONAR.
E
XEMPLO DE QUESTÃO DO NÍVEL ANÁLISE
35
Serviços preliminares 2% a 4%
Fundações 3% a 7%
Alvenaria 2% a 5%
Cobertura 4% a 8%
Instalação elétrica 5% a 7%
Impermeabilização/isolamento térmico 2% a 4%
Esquadrias 4% a 10%
Vidros 1% a 3%
Pintura 4% a 6%
Fonte: http://www.ademilar.com.br/blog/construcao-civil/tabela-percentual-gastos-obra/
a) Posso trabalhar com o custo máximo para todos os itens da primeira fase que
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estarei dentro dos custos estabelecidos para a primeira fase.
b) Só poderei trabalhar com o custo mínimo, pois se ultrapassar o mínimo de
qualquer um dos itens da primeira fase o custo é ultrapassado.
c) Se conseguirmos trabalhar com os itens Projetos e aprovações e Serviços
preliminares no mínimo custo e os demais itens da primeira fase no máximo custo eu
consigo atingir os objetivos de custo.
d) Se conseguirmos trabalhar com o custo médio para todos os itens da fase,
poderemos manter o custo previsto para a primeira fase.
e) Se conseguirmos trabalhar com os itens Alvenaria e Cobertura no mínimo custo
e os demais itens da primeira fase no máximo custo eu consigo atingir o custo previsto
para primeira fase.
Alternativa Correta: D
Resolução Comentada:
Se conseguirmos trabalhar com o custo médio para todos os itens da fase,
poderemos manter o custo previsto para a primeira fase. Entre as alternativas
apresentadas é a única que mantém a previsão de custo, pois não ultrapassa os 45% do
custo previsto para a primeira fase da obra.
SÍNTESE
A dimensão Síntese busca a "a combinação dos elementos e partes, de modo a formar
um todo. É um processo de trabalhar com elementos, partes (...) e combiná-los para que
constituam uma configuração ou estrutura não claramente percebidas antes” (NETO; SANTOS;
ASSIS, 2012). Para Pelissoni (2009), “o aluno cria, integra e combina ideias num produto, plano
ou proposta, novos para ele” (NETO; SANTOS; ASSIS, 2012). Essa habilidade envolve a produção
de uma comunicação única (tema ou discurso), um plano de operações (propostas de pesquisas)
ou um conjunto de relações abstratas (esquema para classificar informações).
O
QUE REQUER:
37
Esse processo pressupõe identificar os aspectos centrais de uma proposição, verificar a
sua validade e constatar possíveis incongruências lógicas.
V
ERBOS DE AÇÃO DA SÍNTESE: CRIAR, PLANEJAR, ELABORAR, HIPÓTESES, INVENTAR,
DESENVOLVER, EXPLICAR, CATEGORIZAR, CONCEBER, CONSTRUIR.
E
XEMPLO DE QUESTÃO DO NÍVEL SÍNTESE
AVALIAÇÃO
38
2012). De acordo com Pelissoni (2009), “o aluno aprecia, avalia ou critica com base em padrões
e critérios específicos”. O julgamento é baseado em critérios bem definidos que podem ser
externos (relevância) ou internos (organização) e podem ser fornecidos ou conjuntamente
identificados. Julgar o valor do conhecimento (FERRAZ; BELHOT, 2010).
O
QUE REQUER:
V
ERBOS DE AÇÃO DA AVALIAÇÃO: JULGAR, RECOMENDAR, CRITICAR, JUSTIFICAR,
AVALIAR, COMPARAR.
E
XEMPLO DE QUESTÃO DO NÍVEL AVALIAÇÃO
Para controlar os gastos e administrar melhor uma obra foi utilizado uma tabela com
o percentual de custo de cada etapa, conforme apresentada abaixo. O auxilio deste tipo de
ferramenta pode ajudar na criação de um plano de controle de gastos conforme definido no
cronograma do projeto, ajudando a adequar o dinheiro disponível ao empreendimento.
Serviços preliminares 2% a 4%
Fundações 3% a 7%
Alvenaria 2% a 5%
Cobertura 4% a 8%
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Instalação hidráulica 7% a 11%
Instalação elétrica 5% a 7%
Impermeabilização/isolamento térmico 2% a 4%
Esquadrias 4% a 10%
Vidros 1% a 3%
Pintura 4% a 6%
Fonte: http://www.ademilar.com.br/blog/construcao-civil/tabela-percentual-gastos-obra/
Vidro - m²
Estabeleciment
Vidro Temperado 8mm - m²
os
1 R$ 150,00
2 R$ 157,00
3 R$ 320,00
4 R$ 265,00
5 R$ 240,00
40
I. Qual a variação dada em porcentagem para o custo do vidro apresentado entre os
cinco fornecedores?
II. Considerando que na obra do exemplo foram utilizados um total de 1100 m2 de
vidro, que o custo total da obra foi de R$7350000,00 e que o fornecedor escolhido para o
trabalho devido a junção de custo e qualidade foi o fornecedor 2, avalie se o custo total de
vidro corresponde ao previsto na Tabela de variação de custo da obra para o item vidro.
Alternativa Correta: E
Resolução Comentada:
320 – 150 = 170. X =( 170 x 100)/150 = 113,33
Custo Total Vidro = 1100 x 157 = 172700. Custo mínimo Vidro-Obra = 7350000/100 =
73500 = 1% x 3 = 220.500 = 3%. Então o valor está dentro da faixa estimada. (172700 x 100)/
7350000 = 2,35% , portanto dentro do especificado.
A porcentagem é um tema matemático recorrente na nossa vida. Está presente em
desde promoções, quando um estabelecimento oferece um percentual de desconto sobre um
produto até aos comunicados do governo informando quanto de um estádio da Copa está
pronto. A verdade é que valores porcentuais estão por todos os lados, por isso é fundamental
intender como funciona a porcentagem, a fim de que compreendamos melhor tudo aquilo
que nos cerca.
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CONSIDERAÇÃO FINAL
A partir da análise dos resultados obtidos por meio das provas de ENADES anteriores, do
curso de Engenharia Mecânica, observou-se que há uma variação entre os anos, com um
aumento de questões que exigem maior habilidade cognitiva do estudante. Com isso, ressalta-se
a importância de haver objetivos educacionais pertencentes aos níveis mais superiores da
Taxionomia de Bloom e, consequentemente, avaliações que estejam de acordo com esses
objetivos.
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REFERÊNCIAS
BATES, Janet; MUNDAY, Sarah. Trabalhando com alunos superdotados, talentosos e com altas
habilidades série necessidades educativas especiais. 1 ed. São Paulo: Editora Galpão, 2007.
Disponível em: <http://www.editoragalpao.com.br/catalogo-livro-superdotados.php>. Acesso
em: 25 maio 2016.
FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti; BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de Bloom: revisão
teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos
instrucionais. Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2>. Acesso em: 25 maio 2016.
NETO, R. J.; SANTOS, N.; ASSIS, B. C. Análise das habilidades cognitivas fundamentados na
taxonomia de Bloom: uma análise no curso de Ciências Contábeis. 2012. Disponível em:
<http://periodicos.unesc.net/seminariocsa/article/download/659/650>. Acesso em: 25 maio
2016.
NICOLINI, Alexandre Mendes; ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Padrão ENADE: análise,
reflexões e proposições à luz da Taxonomia de Bloom. São Paulo: Atlas, 2015.
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