Trabalho Acadêmico

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Trabalho Acadêmico – HIV

Introdução

O presente trabalho possui como tema o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV),

tendo o foco a sua transmissão na adolescência

Há mais de 30 anos de descoberta do vírus HIV, temos muitas pesquisas e publicações, mas

poucas são as orientações aos nossos jovens, que são o alvo principal em relação a

contaminação digamos assim ,pois os mesmos se colocam em risco, se expondo facilmente a

essa enfermidade .

No decorrer do trabalho, apresentaremos diversos dados referente ao vírus como ano de

descoberta; primeiro nome; nome definitivo; tratamento e prevenção , demonstrando fotos e

dados adquiridos durante nossas pesquisas.

Após discutirmos o tema, unimos nossas opiniões e expectativas e chegamos ao consenso de

que é necessária a discussão sobre o tema, considerando nossa importância como futuros

profissionais da área, somos uma peça importante no apoio a conscientização e prevenção da

transmissão do vírus entre os jovens e adolescentes.

Como é formado o HIV?

Uma cápsula proteica esférica com RNA. A cápsula é formada por lipídios cheios de
glicoproteica. Possui RNA, proteínas e enzimas em seu interior. O HIV tem muitos genes que
codificam proteínas estruturais. Há cinco, três deles característicos de qualquer retrovírus( gag.
, pol. , env. ), e outros dois exclusivos do HIV ( tat. , rev. ). O mais importante é o pol.
Características principais: É o chamado retrovírus, graças à ação da enzima transcriptase
reversa. O gene pol. codifica a síntese de enzimas ativas no vírus, entre elas, a transcriptase
reversa, a integrase e a protease. A proteína mais externa dele encaixa-se na CD4, presente
também no linfócito T4, CD4+ ou auxiliar. Está presente em dois tipos, o HIV 1 e o HIV 2, cada
um com diversos subtipos, sendo o 1 mais comum no mundo todo O vírus é mutante, ou seja,
não possui enzimas que possam corrigir erros de mutação, fazendo que produza novos vírus,
tornando difícil a cura da doença

1. O encaixe das glicoproteínas (gp120) com a superfície do linfócito T4.


2. A fusão da cápsula do vírus com a membrana da célula, com penetração do material
genético viral no citoplasma. Com a transcriptase reversa, o RNA sintetiza uma
molécula de DNA e é destruído. O DNA produz uma nova molécula de DNA que lhe é
complementar, formando com ele uma dupla cadeia.
3. A dupla cadeia de DNA( provírus) se integra ao cromossomo da célula, com a ajuda da
enzima viral integrase.
4. Junto com o DNA celular, o DNA viral comanda a síntese de novas moléculas de RNA
viral, que deixam o núcleo da célula.
5. O RNA viral comanda a síntese de capsídeos e enzimas virais, que formam novos vírus.
6. Estes componentes migram para superfície da célula, onde se formam novos vírus.
7. Assim, milhares de novos vírus são liberados da célula, causando sua destruição.

O que é sistema Imunológico

O sistema imunológico é um conjunto de estruturas (entre elas, os linfócitos) que são


responsáveis por garantir a defesa e por manter o corpo funcionando livre de doenças. Os
linfócitos são células muito diferenciadas e podem ser divididas em células do tipo B e do tipo
T. O HIV infecta as células do sistema imunológico, especialmente as células T, levando a uma
severa imunodepressão e tornando a pessoa mais suscetível a doenças infecciosas. Quando
uma pessoa tem aids, isso significa dizer que o vírus já causou danos suficientes ao seu sistema
imunológico, permitindo que infecções e alguns tipos de câncer se desenvolvam.

Profilaxia (Meios de Prevenção a doença)

1. As ações de prevenção têm origem na análise de tendências das epidemias e na


identificação das populações mais vulneráveis. No caso da AIDS, as ações de prevenção
estão baseadas nos seguintes parâmetros: Seringas ou agulhas não-descartáveis ou
não-esterilizadas e de uso coletivo devem ser evitadas. O uso de drogas injetáveis
como heroína, no qual normalmente há revezamento de agulhas (e
conseqüentemente contato com sangue alheio), representa um risco elevado. Deve-se
evitar manter relações sexuais com usuários de tais drogas, pois há uma boa chance de
contaminação.
2. O uso do preservativo (camisinha) tanto masculino, de látex, quanto feminino, de
poliuretano, é o meio mais seguro de se prevenir contra o HIV/AIDS e contra outras
DST. O uso correto diminui a possibilidade de rompimento.
3. Toda mulher grávida deve fazer o teste da AIDS. Esse exame é especialmente
importante durante os meses de gestação, pois, em caso positivo para infecção da
mãe, ela poderá receber um tratamento adequado e, na hora do parto, evitar a
transmissão do HIV para o filho. Se forem tomados todos os cuidados devidos, esse
risco pode ser reduzido em até 67%. A transmissão do HIV também pode acontecer
durante a amamentação, através do leite materno. Portanto, o leite da mãe deve ser
substituído por leite artificial ou leite humano processado em bancos de leite que
fazem aconselhamento e triagem das doadoras.

Meios de Contaminação

Como se transmite o vírus?

O vírus está presente em líquidos secretados pelo organismo de pessoas contaminadas:


sangue, esperma, secreções vaginais, leite materno, líquidos cefalorraquidiano e amnióticos.
Só nestes três casos ocorre a transmissão. O vírus está em outros líquidos (saliva, lágrimas,
urina e suor), mas a quantidade é tão pequena que não apresenta riscos de transmissão. Além
disso, a saliva e a lagrima possuem enzimas que inativam o vírus. A transmissão só é possível
se existe penetração do líquido contaminado no organismo sadio. Devem se cumprir
obrigatoriamente 2 condições:

a) O vírus tem que estar em quantidade suficientemente importante no líquido contaminante.


b) O vírus tem que encontrar uma porta de entrada para penetrar no organismo. As portas de
entrada podem ser lesões das mucosas (genital, anal, bucal) ou lesões de pele.

Em que casos é possível a transmissão?

Transmissão sanguínea: troca de seringas em caso de toxicomania, por via intravenosa


(picadas) e transfusões de sangue recebidos até junho de 1987 (até esta data não existia a
obrigatoriedade de testes anti-HIV nos bancos de sangue). Transmissão sexual: esperma, mas
também liquido prostático, secreções vaginais e sangue menstrual. As práticas que colocam
em contato mucosas com secreções genitais contaminadas são de alto risco. Transplante de
órgãos e inseminação artificial também podem ser formas de contaminação. Transmissão feto-
materno ou vertical: durante a gravidez, através da placenta, ou durante o parto ou durante a
amamentação( em casos em que a mãe é soropositivo).

SINTOMAS E FASES

Um portador do vírus da AIDS pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar
seus principais sintomas. Os principais sintomas são:

1. febre persistente

2. calafrios

3. dor de cabeça

4. dor de garganta

5. dores musculares
6. manchas na pele

7. gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito
tempo para desaparecer.

8. Perda de peso sem motivo aparente (geralmente o paciente perde cerca de 10% do seu
peso corpóreo)

9. Suores noturnos

10. Cansaço constante

11. Falta de apetite

12. Diarreia crônica - diarreia forte por mais de 1 mês

13.Tosse seca persistente

Infecções oportunistas:

Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a
aparecer:

pneumonia; infecções por fungos, tuberculose alguns tipos de câncer( indivíduos com
inclinações cancerígenas genéticas ou agravadas pelos fatores de risco como o fumo),
problemas neurológicos (quando o HIV penetra nas células do cérebro, ele causa
esquecimento, alterações de fala, tremores e convulsões ), dificuldades de coordenação
motora, Sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago)
Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo à
morte rapidamente.

TRATAMENTO

A AIDS tem sido foco de constante estudo e pesquisa. Novos tratamentos de prevenções
vêm sendo estudados em todo o mundo.

Os tratamentos atuais para a AIDS incluem: Medicamentos: AZT,DDI,DDC,D4T e 3TC com AZT,
o coquetel anti-Aids. Essas drogas tornam mais lenta a ação do vírus mas não o destroem. Uma
nova classe de medicamentos, os inibidores de protease, parece impedir o crescimento do
vírus da AIDS. Exemplos de inibidores de protease são o saquinavir e o idinavir. O idinavir pode
ser usado sozinho ou com AZT ou 3TC. (Nota: O medicamento AZT mostrou ser eficaz para
reduzir o risco de uma mulher grávida transmitir o vírus para o bebê. O AZT é dado à mãe em
alguns momentos da gestação e no parto. Ele também é dado ao bebê após o nascimento.)

Tomar medidas para reduzir a chance de pegar infecções ou outras doenças. Repouse,
alimente-se corretamente e tome suplementos vitamínicos de acordo com a orientação
médica. Procurar apoio emocional. Tratar das infecções oportunistas utilizando a medicação
recomendada pelo seu médico. Radioterapia e cirurgias têm sido utilizadas no tratamento de
alguns pacientes.
O que é o Coquetel Anti- AIDS?
O coquetel Anti-Aids é a combinação dos tantos inibidores retrovirais( que inibem a síntese
enzimática/ protéica do vírus) numa só pílula, de maneira a diminuir a quantidade de
comprimidos tomados diariamente e os seus efeitos colaterais, melhorando a qualidade de
vida dos soropositivos. É um tratamento, idealizado de acordo com a particularidade (biológica
ou até cotidiana) do paciente. Deve ser acompanhado de muita água ( uma média de dois
litros por dia) para que haja dissolução. Os seus principais efeitos colaterais são a lipodistrofia,
caracterizada pela perda de gordura facial e abdominal, e a giba, uma espécie de corcunda.

Dados Epidemiológicos
Ao longo do tempo, a razão entre os sexos vem diminuindo de forma progressiva. Em 1985,
havia 15 casos da doença em homens para 1 em mulher. Hoje, a relação é de 1,5 para 1. Na
faixa etária de 13 a 19 anos, há inversão na razão de sexo, a partir de 1998. Em ambos os
sexos, a maior parte dos casos se concentra na faixa etária de 25 a 49 anos. Porém, nos últimos
anos, tem-se verificado aumento percentual de casos na população acima de 50 anos, em
ambos os sexos.

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