Ensaioporultrasom
Ensaioporultrasom
Ensaioporultrasom
Andreucci
3a Edição
Ricardo Andreucci
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 1
Prefácio
O Autor
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 2
Copyright
a
3 Edição
Jul. 2002
•
Ricardo Andreucci Professor da Faculdade de Tecnologia de São
Paulo - FATEC/ SP, nas disciplinas de Controle da
Qualidade do Curso de Soldagem.
• Professor da Universidade São Camilo - UNISC, na
disciplina Tecnologia da Radiologia Industrial.
• Qualificado e Certificado pelo IBQN como Nível III
nos métodos de ensaio radiográfico, partículas
magnéticas ultra-som e líquidos penetrantes,
conforme norma CNEN-NN 1.17
• Membro da Comissão de Segurança e
Radioproteção da Associação Brasileira de Ensaios
Não Destrutivos - ABENDE.
• Diretor Técnico da ANDREUCCI Ass. e Serv.
Técnicos Ltda.
• Consultor Técnico como Nível III de END para
importantes empresas brasileiras e do exterior
• Participante como Autor do livro "Soldagem"
editado pelo SENAI / SP
• Autor do Livro "Curso Básico de Proteção
Radiológica" - ABENDE / SP
• Autor do livro "Radiologia industrial"- ABENDE / SP
- Jun./00
• Autor do livro "Ensaio por Partículas Magnéticas"-
ABENDE /SP - Ago./99
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 3
S umário
Assunto Pág.
Vibrações mecânicas 07
Acoplantes............................................................................................... 23
Técnicas de Inspeção.............................................................................. 28
Aparelhagem............................................................................................ 30
Obras consultadas.................................................................................. 76
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 4
Introdução:
Finalidade do Ensaio
O ensaio por ultra-som, caracteriza-se num método não destrutivo que tem por
objetivo a detecção de defeitos ou descontinuidades internas, presentes nos mais
variados tipos ou forma de materiais ferrosos ou não ferrosos.
Tais defeitos são caracterizados pelo próprio processo de fabricação da peça ou
componentes a ser examinada como por exemplo: bolhas de gás fundidos, dupla
laminação em laminados, micro-trincas em forjados, escorias em uniões soldadas
e muitos outros.
Portanto, o exame ultra-sônico, assim como todo exame não destrutivo, visa
diminuir o grau de incerteza na utilização de materiais ou peças de
responsabilidades.
Campo de Aplicação
Nenhum ensaio não destrutivos deve ser considerado o mais sensível ou o mais completo, pois as
limitações e as vantagens fazem com que aplicação de cada ensaio seja objeto de análise e estudo da
viabilidade de sua utilização, em conjunto com os Códigos e Normas de fabricação.
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 7
V ibrações Mecânicas
Tipos de Ondas:
repouso
Onda longitudinal
No desenho acima nota-se que o primeiro plano de partículas vibra e transfere sua
energia cinética para os próximos planos de partículas, e passam a oscilar. Desta
maneira, todo o meio elástico vibra na mesma direção de propagação da onda
(longitudinal),e aparecerá “zonas de compressão” e “zonas diluídas”. As distâncias
entre duas zonas de compressão determinam o comprimento de onda (λ).
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 8
repouso
Onda transversal
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 9
Freqüência:
Assim sendo se tivermos um som com 280 Hz, significa que por segundo passam
280 ciclos ou ondas por nossos ouvidos. Note que freqüências acima de 20.000
Hz são inaudíveis denominadas freqüência ultra-sônica.
Velocidade de propagação.
Existem várias maneiras de uma onda sônica se propagar, e cada uma com
características particulares de vibrações diferentes.
Definimos “Velocidade de propagação” como sendo a distância percorrida pela
onda sônica por unidade de tempo. É importante lembrar que a velocidade de
propagação é uma característica do meio, sendo uma constante, independente da
freqüência.
Comprimento de onda.
Quando atiramos uma pedra num lago de águas calmas, imediatamente criamos
uma perturbação no ponto atingido e formando assim, ondas superficiais circulares
que se propagam sobre a água. Neste simples exemplo, podemos imaginar o que
definimos anteriormente de freqüência como sendo o número de ondas que
passam por um observador fixo, também podemos imaginar a velocidade de
propagação pela simples observação e ainda podemos estabelecer o comprimento
entre dois picos de ondas consecutivos. A esta medida denominamos
comprimento de onda, e representaremos pela letra grega Lambda “λ“.
V = λ. f
Exemplo de aplicação:
Uma onda longitudinal ultra-sônica, com freqüência 2 MHz é utilizada para
examinar uma peça de aço. Qual o comprimento de onda gerado no material ?
Solução:
Como vimos anteriormente, a faixa de freqüência normal utilizada para aplicações
industriais, compreende entre 1 MHz até 5 MHz. No exemplo acima a freqüência
6
de 2 MHz corresponde a 2 milhões de ciclos por segundos ou seja 2 x 10 Hz.
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 12
Teremos:
V= λ . f ou λ = V
f
sendo V = 5900 m/s vem que:
5900 m/s
λ = -------------- metros
6
2 x 10 Hz
6
λ = 2950 x 10 m ou λ = 2,95 mm
O “Bell” abreviado “B” é uma grandeza que define o nível de intensidade sonora
(NIS) que compara as intensidades de dois sons quaisquer, como segue:
N.I.S. = log I B
I0
Onde I e Io são duas intensidades sonoras medidas em Watts por centímetros
2
quadrados (W/cm ).
Por outro lado, o decibell equivale a 1/10 do Bell e em geral é normalmente
utilizado para medidas de N.I.S., e portanto a equação será:
N.I.S. = 10 log I dB
I0
Entretanto, a teoria dos movimentos harmônicos na propagação ondulatória nos
ensina que a intensidade de vibração é proporcional ao quadrado da amplitude
2
sonora , I = (A) ,e portanto devemos rescrever na forma de N.A.S (nível de
amplitude sonora):
2
N.A.S. = 10log (A) dB (Nível de amplitude sonora).
2
(A 0)
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 13
N.A.S. = 20 log A dB
A0
Esta relação pode ser entendida como sendo a comparação efetuada por um
sistema eletrônico de duas amplitudes de sinais, emitida e recebida pelo
transdutor ultra-sônico, ou simplesmente conhecido por “Ganho”.
Exemplo de aplicação:
Tal qual uma pedra que caindo num lago de águas calmas produzirá ondas
circulares na superfície, cada ponto do cristal também se comportará da mesma
forma, ou seja produzirá ondas esféricas no meio de propagação, como mostra a
figura seguinte. Os pontos selecionados 1, 2 e 3 do cristal emitem ondas esféricas
que se propagam no meio.
Cristal Piezelétrico
diâmetro D 2 Frente de ondas
Note que nas proximidades do cristal existe uma interferência ondulatória muito
grande entre as ondas provenientes dos pontos 1, 2 e 3 do cristal. A medida que
nos afastamos do cristal , as interferências vão diminuindo e desaparecendo,
tornado uma só frente de onda. À região próxima do cristal onde os fenômenos
acima se manifestam denomina-se Campo Próximo com uma extensão N que
depende do diâmetro do cristal, e do comprimento de onda λ da vibração,
podendo ser calculado pela fórmula:
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 15
2 2
N = Def / 4. λ ou N = Def . f / 4.v
onde:
Exemplo de aplicação:
1 2 3
Atenuação Sônica:
A avaliação da atenuação do material na prática pode ser feita através do uso dos
diagramas AVG ou DGS mostrados a seguir.
Tal fenômeno pode ser observado detectamos um defeito pequeno com o feixe
ultra-sônico central do transdutor, em que nestas condições a amplitude do eco na
tela do aparelho é máxima. Porém quando afastamos o transdutor lateralmente ao
defeito, a amplitude diminui ,indicando uma queda da sensibilidade de detecção do
mesmo defeito. Este fenômeno é medido pelo fator "k" na fórmula da divergência,
e assume valores mostrados na tabela abaixo. Quanto mais a borda do feixe
sônico incide na descontinuidade, menor será a amplitude do eco e que está
relacionado ao fator "k".
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 18
Ø 1/2
k % dB
0,37 71 -3,0
0,51 50 -6,0
0,70 25 -12,0
0,87 10 -20,0
0,93 6 -24,0
1,09 1 -40,0
1,22 0 0
Efeito Piezelétrico:
~ ~ vibrações mecânicas
Figura mostrando a contração e expansão do cristal quando submetido a uma alta tensão alternada na
mesma frequência ultra-sônica emitida pelo cristal. É um processo de transformação da energia elétrica
em energia mecânica
Tipos de Cristais:
Os cristais acima mencionados são montados sobre uma base de suporte (bloco
amortecedor) e junto com os eletrodos e a carcaça externa constituem o
transdutor ou cabeçote propriamente dito. Existem três tipos usuais de
transdutores: Reto ou Normal , o angular e o duplo - cristal.
A face de contato do transdutor com a peça deve ser protegida contra desgastes
mecânico podendo utilizar membranas de borracha finas e resistentes ou camadas
fixas de epoxi enriquecido com óxido de alumínio.
Transdutores Angulares:
A rigor, diferem dos transdutores retos ou normais pelo fato do cristal formar um
determinado ângulo com a superfície do material. O ângulo é obtido, inserindo
uma cunha de plástico entre o cristal piezelétrico e a superfície. A cunha pode ser
fixa, sendo então englobada pela carcaça ou intercambiável. Neste último caso
temos um transdutor normal que é preso com parafusos que fixam a cunha à
carcaça. Como na prática operamos normalmente com diversos ângulos (35, 45,
60, 70 e 80 graus) esta solução é mais econômica já que um único transdutor com
várias cunhas é de custo inferior , porem necessitam de maiores cuidados no
manuseio.
cristal
sapata de acrílico
Transdutor angular
Transdutores Duplo-Cristal ou SE
Existem problemas de inspeção que não podem ser resolvidos nem com
transdutores retos nem com angulares.
Quando se trata de inspecionar ou medir materiais de reduzida espessura, ou
quando se deseja detectar descontinuidades logo abaixo da superfície do material,
a “zona morta” existente na tela do aparelho impede uma resposta clara.
O cristal piezelétrico recebe uma “resposta” num espaço de tempo curto após a
emissão, não tendo suas vibrações sido amortecidas suficientemente.
Transdutor Duplo-Cristal ou SE
Acoplantes
Por esta razão , deve-se usar um líquido que estabeleça uma redução desta
diferença , e permita a passagem das vibrações para a peça. Tais líquidos,
denominados líquido acoplante são escolhidos em função do acabamento
superficial da peça, condições técnicas, tipo da peça. A tabela abaixo descreve
alguns acoplantes mais utilizados.
6 dB
O percurso sônico no interior da peça será igual a duas vezes a espessura desta
0
equivalente a 200 mm. O 1 eco de fundo deve ser ajustado para uma altura de
80% da tela. Sem alterar o controle de ganho do aparelho de ultra-som, é feita a
0 0
leitura da diferença de altura entre o 1 eco de fundo e o 2 eco de fundo . No
nosso exemplo a diferença foi de 8 dB.
80%
8 dB
100 mm
a) O eco de fundo deve ser ajustado de forma que sua altura esteja a 80% da
altura da tela, numa região da peça isenta de descontinuidades ;
b) O transdutor deve ser posicionado sobre a descontinuidade, e o eco
correspondente deve ser maximizado;
c) Com auxílio do controle de ganho, deve ser feita a leitura em “dB” da diferença
entre o eco da descontinuidade e o de fundo a 80% da tela. Vamos considerar
a título de exemplo +14 dB;
d) No diagrama AVG do transdutor B2S levanta-se uma perpendicular na
profundidade de 250 mm até encontrar a curva do eco de fundo no diagrama ;
e) A partir deste ponto, na mesma perpendicular, reduzir 14 dB, e seguir
paralelamente ao eixo da profundidade (eixo x) até cruzar com a perpendicular
referente à profundidade da descontinuidade ( 200 mm);
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 27
-14 dB
T écnicas de Inspeção
A inspeção de materiais por ultra-som pode ser efetuada através de dois métodos
ou técnicas como segue.
A
P P
C
B
E
D
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Técnica Impulso-Eco
Técnica de Transparência
Emissor
C
B
E
D
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Receptor
Técnica de Transparência
A técnica de transparência pode ser aplicada para chapas, juntas soldadas, barras
e o intuito destes ensaios é estabelecer um critério comparativo de avaliação do
sinal recebido ou seja da altura do eco na tela.
Este método pode ser aplicado a chapas fabricadas em usinas, barras forjadas ou
fundidas, e em alguns casos em soldas.
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 30
A parelhagem
Eco de Fundo
Cristal piezelétrico
Peça
Reflexões múltiplas
do ultra-som no interior
da peça
• Escolha da função:
• Potência de emissão:
controle da escala
controle da velocidade
controle de ganho
supressor controle
de ruídos monitor
liga-desl.
ajuste da energia zeragem
e método
foco
entradas do cabo
coaxial
Indicador da bateria
Grupo de 4 funções para acesso rápido
• Ganho:
• Escala:
• Velocidade de propagação:
Outra verificação que deve ser feita é a linearidade em altura da tela, onde o
transdutor angular deve ser posicionado sobre o bloco básico de calibração com o
ponto de saída do feixe angular dirigido para ambos os refletores cilindricos do
bloco, ajustando a escala do aparelho de modo a obter ecos bem definidos
provenientes dos furos ½ e ¾.T.
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 37
80%
40%
o
o
80%
40%
Você poderá avaliar o resultado deste teste, verificando se o eco reduziu para 40%
+ 2 % da altura da tela, ou seja pela metade dos 80% inicialmente ajustado.
Caso isto não tenha ocorrido, o aparelho não está com o controle de ganho
devidamente calibrado.
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 39
O termo calibração deve ser analisado no seu sentido mais amplo entendendo o
leitor como sendo o perfeito ajuste de todos os controles do aparelho de ultra-som,
para uma inspeção específica segundo um procedimento escrito e aprovado pelo
cliente / fabricante.
Os ajustes do ganho, energia, supressor de ruídos, normalmente são efetuados
baseado em procedimentos específicos, entretanto a calibração da escala pode
ser feita, previamente independente de outros fatores. Calibrar a escala, significa
mediante a utilização de blocos especiais denominados Blocos Padrões, onde
todas as dimensões e formas são conhecidas e calibradas, permitindo ajustar os
controles de velocidade e zeragem, concomitantemente até que os ecos de
reflexão permaneçam em posições definidas na tela do aparelho, correspondentes
ao caminho do som no bloco padrão.
Tais blocos são construídos segundo normas DIN 54120, DIN 54122 ou BS 2704,
de materiais que permitem o exame ultra-sônico em aço carbono não ligado ou de
baixa liga, com velocidade sônica de 5920 +/- 30 m/s para ondas longitudinais e
3255 +/- 15 m/s para ondas transversais.
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 40
300 mm
R100
100 mm
O Bloco V1 deve ser utilizado para calibrar as escalas na tela do aparelho usando
as dimensões padronizadas, mas também verificar a condição do transdutor
angular, com respeito ao ponto de saída do feixe sônico (posição 1 da figura) e a
verificação do ângulo de refração do transdutor (posição 2 da figura). Em geral +
2 graus é tolerável.
2 1
R25
R50
Ø A-scan
Ø B-scan
Ø C-scan
A escala do aparelho deve ser calibrada através dos blocos padrões calibrados
mencionados. A sensibilidade do aparelho deve ser calibrada através de um bloco
com espessuras e furos de referência calibrados e de material acusticamente
similar à peça ser ensaiada. Caso a calibração do aparelho seja feita em bloco e
peça de materiais dissimilares, isto afetará a precisão das medidas efetuadas.
3
1
4
5
6
1 2 4 6 5 3
A partir deste procedimento deve ser registrado o ganho do aparelho, que deverá
ser mantido até o final da inspeção , porem verificado periodicamente ou quando
houver troca de operadores. Caso haja uma diferença de acabamento superficial
acentuada entre o bloco e a peça a ser inspecionada, um procedimento de
transferência de ganho do bloco para a peça deverá ser aplicado, para
restabelecer o nível de sensibilidade original, conforme segue:
ab
ac
ad
a
c
b d
CT
ac
a c
Realização da Inspeção
O transdutor deve ser deslizado sobre a superfície de varredura com o feixe ultra-
sônico voltado perpendicularmente à solda , de modo que as ondas atravessem
totalmente o volume da solda . Caso houver alguma descontinuidade no volume
de solda , haverá reflexão nesta interface, retornando ao transdutor parte da
energia ultra-sônica , e consequentemente a indicação na tela do aparelho em
forma de eco ou pulso.
Através da análise da posição do eco na tela do aparelho , o inspetor poderá
localizar a descontinuidade no volume de solda, assim como avaliar sua dimensão
e comparar com os critérios de aceitação aplicáveis.
20 Área de varredura
Face A
Face B
20
A superfície de varredura
1A ou 1B deve ser
inspecionada com trans-
dutor angular, antes da
soldagem do anel de
refôrço, a superfície 2A
deve ser inspecionada
com transdutor duplo cris-
tal e transdutor angular, a
superfície 1C e 2B deve
ser inspecionada com
transdutor angular se
houver área de varredura
suficiente.
Escala = 100 1 2
0 1 2 3 4 5
600 600
1
S
2
20 mm S
S
0 2 4 6 8 10 S = 20/cos60 = 40 mm
Escala = 100 1 2
0 1 2 3 4 5
600 600
1
2 S
S 20 mm
S
0 2 4 6 8 10
Sobre a superfície da peça, deve ser marcado estes pontos onde o eco diminui em
6 dB, e o tamanho da descontinuidade será a linha que uni os dois pontos (para a
esquerda e para a direita)
Outros métodos , podem ser utilizados para pequenas indicações (menores que
10 mm) , ou mesmo a técnica da queda do eco em 20dB , que se assemelha à
técnica descrita acima.
Marca:..........................................................
Modelo:.......................................................
Frequência:.......................
Ângulo Nom:......................
Marca:..........................................................
Modelo:.......................................................
Frequência:.......................
Escala de 50 mm
0 1 2 3 4 5
0 2 4 6 8 10
Escala de 250 mm
0 1 2 3 4 5
0 2 4 6 8 10
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 54
Escala de 100 mm
0 1 2 3 4 5
0 2 4 6 8 10
Escala de 200 mm
0 1 2 3 4 5
0 2 4 6 8 10
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 55
Escala de 100 mm
0 1 2 3 4 5
0 2 4 6 8 10
a) angulares
b) normais.
c) bi-focais
d) de banda larga
a) atenuação sônica
b) perda por transferência
c) interferência ondulatória
d) divergência
15.O transdutor ultra-sônico que possui dois cristais , um que emite as ondas ultra-
sônicas e outro que as recebe , denomina-se comumente:
a) normal
b) transversal
c) emissor-receptor
d) duplo-cristal.
16.Um eco com amplitude de 100% da tela do aparelho de ultra-som , reduz para
20% de altura. A variação do ganho do aparelho em "dB"será de:
a) -6
b) -12
c) -14
d) -20
24.Dos cristais abaixo que podem ser utilizados como cristais ultra-sônicos:
a) metaniobato de chumbo
b) titanato de bario
c) sulfato de lítio
d) todos acima podem ser usados
25.A técnica de inspeção por ultra-som que utiliza dois transdutores separados ,
um emitindo as ondas sônicas e outro as recebendo é denominada :
a) impulso-eco
b) transparência
c) estereoscópico
d) imersão
Fig.1
a) A
b) B
c) C
d) numa outra diferente das apresentadas na figura.
43.O critério de aceitação do ensaio por ultra-som de uma peça , deve estar:
a) baseado no furo padrão de referência ,em que o aparelho foi calibrado
b) baseado no bom senso do inspetor ,ao analisar as indicações produzidas na
tela do aparelho
c) baseado no procedimento de ensaio ,norma ou projeto de construção da
peça ensaiada
d) as alternativas (b) e (c) são corretas
46.O método de inspeção por ultra-som por transparência tem sua aplicação
típica,quando:
a) se pretende avaliar a profundidade das descontinuidades detectadas
b) se pretende avaliar o tamanho das descontinuidades encontradas
c) se pretende avaliar a natureza das descontinuidades encontradas
d) se pretende apenas aplicar uma inspeção do tipo passa / não passa
50. Qual dos materiais abaixo possui maior velocidade de propagação do som:
a) aço
b) água
c) alumínio
d) chumbo
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 65
52.“25 milhões de ciclos por segundo” pode também ser definido como:
a) 25 kilohertz
b) 2500 kilohertz
c) 25 megahertz
d) 25 microhertz
53.No ensaio por contato direto em peças com granulação grosseira , em geral
aparecem em toda a extensão da tela do aparelho de ultra-som uma série de
ecos com baixa amplitude. A estes ecos denominamos:
a) ecos de indicações
b) ecos espúrios
c) descontinuidades
d) granulometria
54.Qual das ondas sonoras que podem ser transmitidas através dos líquidos ?
a) transversal
b) longitudinal.
c) de cisalhamento
d) nenhuma delas
61.Em qual zona do campo sônico a densidade de energia é mais intensa e causa
maior interferência ondulatória ?
a) campo longínquo
b) campo próximo
c) zona morta
d) zona de Snell
a) 1 MHz
b) 2 MHz
c) 4 MHz
d) 5 MHz
66.O fenômeno da perda gradual da energia sônica que ocorre quando um feixe
de ultra-som se propaga num material , é devido:
a) à reflexão
b) a refração
c) ao líquido acoplante
d) a atenuação
71.Qual dos transdutores abaixo terá tamanho maior para o campo próximo, para
um mesmo material ?
a) Ø 24 mm
b) Ø 10 mm
c) Ø 15 mm
d) Ø 5 mm
72.No aço, a velocidade do som será maior em qual dos seguintes modos de
vibração ?
a) longitudinal
b) transversal
c) superficial
d) a velocidade do som é idêntica em todos os modos, para um dado material
77.A rugosidade superficial de uma peça a ser submetida ao ensaio por ultra-som,
pode resultar em:
a) uma perda da amplitude de ecos provenientes de descontinuidades
b) uma perda da amplitude do eco de fundo
c) desgaste prematuro dos transdutores
d) todas as alternativas são verdadeiras
81.Qual dos diâmetros de furos de fundo chato abaixo, representará uma reflexão
com amplitude maior de eco na tela do aparelho de ultra-som ?
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 70
a) 5 mm
b) 2 mm
c) 1,5 mm
d) 3 mm
A
6”
8“ B C
E
D
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Figura 2
Figura 3
Figura 4
a) 40 mm
b) 10 mm
c) 20 mm
d) 80 mm
Escala= 500 mm
A A
B C B C
E E
D D
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
a) 5.980 m/s
b) 6.458 m/s
c) 5.426 m/s
d) nenhuma das alternativas
91.Se durante o ensaio por ultra-som num cilindro fundido, o eco de fundo
desaparece, então:
a) provavelmente o cabo coaxial deve ter defeito
b) a peça pode apresentar defeito interno nesta seção
c) a atenuação do material pode ser muito alta nesta região
d) as alternativas (b) e (c) são possíveis
92.O critério de aceitação do ensaio por ultra-som de uma peça , deve estar:
a) baseado no furo padrão de referência ,em que o aparelho foi calibrado.
b) baseado no bom senso do inspetor ,ao analisar as indicações produzidas na
tela do aparelho.
c) baseado no procedimento de ensaio ,norma ou projeto de construção da
peça ensaiada.
d) as alternativas (b) e (c) são corretas
94.De acordo com ASME Sec. V Art. 5 , o limite de registro ( furo de referência )
para calibração da sensibilidade do ensaio em soldas com espessura do
material base de 45 mm, deve ser de diâmetro:
a) 1,5 mm com transdutores angulares
b) 4,0 mm
c) 3,0 mm para transdutores angulares
d) não há limite de registro neste caso
Fig. 5
a) 15 mm
b) 40 mm
c) 30 mm
d) o eco na tela é proveniente do reforço do lado oposto da solda
Ensaio por Ultra- Som Ricardo Andreucci 75
99.De acordo com ASME Sec. V Art. 5, qual a espessura do bloco de calibração a
ser selecionado para ajuste da sensibilidade do ensaio da solda da Fig.5 ?
a) 76 mm
b) 19 mm
c) 38 mm
d) 25 mm
100.De acordo com ASME Sec. V Art. 5, qual das afirmações abaixo é verdadeira?
a) Os aparelhos de ultra-som não necessitam de serem verificados quanto ao
requisito de aferição periódica
b) São permitidos inspetores qualificados como Nível I para inspeção de
material prima
c) A rugosidade da superfície pode ser qualquer desde que seja usinada.
d) nenhuma das alternativas é correta
O
B
bras Consultadas