Ef10 Teste Avaliacao Global Resolucao PDF

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EF10 Teste Global – Física Física e Química A 10.

º ano

Escola ____________________________________________________________Data _______

Nome ________________________________________________ N.º _______Turma ________

Professor __________________________________________ Classificação ________________

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével azul ou preta. Pode utilizar régua, esquadro,
transferidor e máquina de calcular gráfica.

Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo
que pretende que não seja classificado.

Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas
ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos.

Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.

Para responder aos itens de escolha múltipla, escreva, na folha de respostas:


• o número do item;
• a letra identificativa da única opção válida.

Nos itens de resposta aberta de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando
todos os cálculos efetuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado do teste.


O teste termina com a palavra FIM.

1
GRUPO I

1. Dois pequenos blocos, A e B, encontram-se à altura h0 = 1,25 m , relativamente ao solo.

Os blocos são largados no mesmo instante: o bloco A, em queda livre, e o bloco B, ao longo de
um plano inclinado (  = 30º ), em que o atrito é desprezável.

Indique qual dos gráficos representa a forma como o valor da velocidade de cada um dos blocos
varia em função da distância percorrida.
(A) (B) (C) X (D)

Opção (C).
Em ambos os lançamentos, há conservação da energia mecânica. Logo:

1 1
mg h + mv 2 = m g h0  10 h + v 2 = 10  1,25  v 2 = 25 − 20 h
2 2
Bloco A:
d A = 1,25 − h  h = 1,25 − d A

Sendo v A2 = 25 − 20  (1,25 − dA )  v A2 = 20 dA  v A = 20 dA

na chegada ao solo, é: d A = 1,25 m  v A = 20  1,25  v A = 5 m s−1

Bloco B:

dB
dB sin30º = 1,25 − h  h = 1,25 −
2

dB
Sendo vB2 = 25 − 20  (1,25 − )  vB2 = 10 dB  vB = 10 dB
2

h0 1,25
na chegada ao solo, é: dB =  dB =  dB = 2,5 m 
sin30º 0,5

 v B = 10  2,5  v B = 5 m s−1

2
2. Considere três situações em que um objeto, de massa m = 0,2 kg, é largado de uma altura
h = 0,8 m.
(A) (B) (C)

(A) Plano com 30º de inclinação e atrito desprezável.

(B) Plano com 45º de inclinação, em que a grandeza da força de atrito é Fa = 0,4 N .

(C) Queda no ar, sendo o valor da velocidade de chegada ao solo v f = 3,8 m s−1 .

2.1. Calcule o valor da velocidade de chegada ao solo, no caso (A).

1
m g h0 = mv f2  v f = 2 g h0  v f = 2  10  0,8  v f = 4 m s−1
2
2.2. À chegada ao solo:
(A) Ec (A)  Ec (C)  Ec (B) V

(B) Ec (A)  Ep (B) = Ep (C) V

(C) Edissip (A)  Edissip (B)  Edissip (C) F

(D) Edissip (A)  Edissip (C)  Edissip (B) V

Indique as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).


Edissip (A) = 0

h0
Edissip (B) = −WF  Edissip (B) = −Fa   ( −1) 
a
cos 45º
0,8
 Edissip (B) = 0,4   Edissip (B) = 0,45 J
cos 45º

1 1
Edissip (C) = m g h0 − mv f2  Edissip (C) = 0,2  10  0,8 −  0,2  3,82 
2 2
 Edissip (C) = 0,16 J

Logo, a afirmação (D) é verdadeira, o que implica que a afirmação (A) também seja verdadeira
e (C) seja falsa.
À chegada ao solo, é Ep (B) = Ep (C) = 0 e Ec (A)  0  (B) é verdadeira.

3
3. Numa fábrica, caixotes de massa 10 kg que se deslocam num pavimento a 2 m do solo, com uma
velocidade de 6 m s–1, são transferidos para o piso inferior (ao nível do solo), onde passam a
deslocar-se com velocidade de 8 m s–1.

3.1. Calcule:
3.1.1. a energia mecânica de um caixote no piso superior;

1 1
Emi = m g h + mv i2  Emi = 200 + (10  2 +  62 )  Emi = 380 J
2 2
3.1.2. a energia dissipada na transferência de um caixote do piso superior para o piso inferior;

1 1
Em (f ) = mv f2  Em (f ) =  10  82  Em (f ) = 320 J
2 2

Logo, Edissip = Em i − Em f  Edissip = 380 − 320  Edissip = 60 J

3.1.3. o rendimento do processo de transferência.

Eútil Em i − Edissip Edissip 60


=  =   = 1−   = 1−   = 0,84   = 84%
Em (i) Em (i) Em (i) 380

3.2. Se a transferência para o piso inferior for feita através de um plano inclinado com inclinação de
45º e força de atrito constante e igual a 35 N, qual é o módulo da velocidade com que chegam
ao solo?

h 2
Em = WF  Em = −Fa  d  Em = −35   Em = −35   Em = −99,0 J
a
cos 45º cos 45º
Em = Ec + Ep  −99,0 = Ec + 10  10  ( 0 − 2 )  Ec = 101,0 J
1
Ecf = Ec + Eci  Ecf = 101,0 +  10  6,02 = 281 J  v f = 7,5 m s−1
2

4. Para elevar no ar, com velocidade constante, um fardo de massa 1000 kg , preso por um cabo, é
usado um sistema mecânico com uma potência de 200 W e rendimento de 50% .
Calcule a distância percorrida pelo bloco ao fim de 1 minuto .
Pútil
Sendo,  = , tem-se:
P
Pútil
0,50 =  Pútil = 100 W
200
Eútil
Sendo, Pútil = e, neste caso, Eútil = Ep  Eútil = mg y , tem-se:
t
m g y 1000  10  y
Pútil =  100 =  y = 0,60 m
t 60

4
GRUPO II

1. Considere o seguinte elemento de circuito, em que a diferença de potencial entre os pontos A e B


é U AB = 20 V .

1.1. A corrente elétrica que percorre a resistência elétrica de 100  é um múltiplo da corrente
elétrica que percorre a resistência elétrica de 400  : I1 = n I 2 . Determine n.

400
100 I1 = 400 I 2  I1 =  I 2  I1 = 4 I 2  n = 4
100

1.2. Calcule a corrente elétrica que percorre cada uma das resistências.

I
I = I1 + I 2  I = 4 I 2 + I 2  I = 5 I 2  I 2 =
5

Sendo U AB = U AC + U CB

tem-se:

I
20 = 400 I 2 + 120 I  20 = 400 + 120 I 
5
 I = 0,100 A  I = 100 mA

100
Logo, I 2 =  I 2 = 20 mA e I1 = 4  20  I1 = 80 mA
5

1.3. Qual é a corrente elétrica que percorre as resistências elétricas se elas forem associadas em
série, mantendo-se U AB = 20 V ?

(A) 16 mA (C) 40 mA

(B) 32 mA X (D) 80 mA

Opção (B).

UAB 20
I' =  I' =  I ' = 0,032 A  I ' = 32 mA
R1 + R2 + R3 100 + 400 + 120

5
1.4. Suponha, agora, que as resistências são associadas em paralelo, mantendo-se o valor de U AB
(ver figura).

Qual a corrente elétrica que deverá registar o amperímetro?

(A) 50 mA (C) 200 mA

(B) 170 mA (D) 420 mA X

Opção (D).

20
I1 =  I1 = 0,20 A
100

20
I2 =  I 2 = 0,05 A
400

20
I3 =  I 3 = 0,17 A
120

Logo, I ' = I1 + I 2 + I 3  I ' = 0,20 + 0,05 + 0,17  I ' = 0,42 A  I ' = 420 mA

2. Um gerador de corrente contínua, com resistência interna de 2,0  e força eletromotriz de 12 V,


encontra-se ligado às extremidades de uma resistência elétrica R = 2,0  .

2.1. A corrente elétrica que percorre a resistência R é:

(A) 0,30 A (C) 3,0 A

(B) 0,60 A (D) 6,0 A

Opção (C).

 12
I= I=  I = 3,0 A
R + ri 2,0 + 2,0

2.2. Calcule o rendimento do processo, considerando que a energia útil é a cedida à resistência R .

Pútil R I2 RI R  R
=  =  =  =   =
Pg I   R + ri R + ri
2,0
 =   = 0,50   = 50%
2,0 + 2,0

6
GRUPO III

1. A capacidade térmica mássica e a variação de entalpia mássica do gelo são, respetivamente:


cgelo = 2,1 103 J kg−1 ºC−1 e Hfusão do gelo = 3,34  105 J kg−1 .

1.1. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte frase.


A energia solar necessária para levar um icebergue, com uma tonelada de massa, desde a
temperatura de −20 C até à sua temperatura de fusão de 0 C é:

(A) 2,1 103 J (C) 4,2  103 J

(B) 2,1 107 J (D) 4,2  107 J X

Opção (D).
Sendo Q = m c  , substituindo pelos valores, tem-se:

Q = 103  2,1 103  20  Q = 4,2  10 7 J

1.2. Admitindo que a potência média emitida pelo Sol é constante, qual é a fração do icebergue que
funde num intervalo de tempo igual ao que demorou este a atingir a temperatura de fusão?
Qfusão = m ' Hfusão do gelo

Sendo a potência média emitida pelo Sol constante, no mesmo intervalo de tempo, é:
Q = Qfusão  cgelo m  = m ' Hfusão do gelo 

m' cgelo  m ' 2,1 103  20 m'


 =  =   0,12
m Hfusão do gelo m 3,34  10 5
m

2. Uma pessoa coloca a mão sobre um tijolo com 5 cm de espessura. A mão está à temperatura de
37 C e o ar ambiente à temperatura de 15 C , conforme mostra a figura.

(k tijolo = 0,4 W m−1 K −1; kcobre = 398 W m−1 K −1 )


2.1. Calcule a energia como calor por unidade de área que
passa da mão para o ar exterior através do tijolo,
durante 5 minutos.

Q A Q 
= k   = k t 
t A

Q 22 Q
 = 0,4  300   = 5,28  104 J m−2
A 0,05 A

7
2.2. Se o tijolo fosse substituído por uma placa de cobre com a mesma espessura, quanto tempo
seria preciso esperar para passar uma energia como calor por unidade de área igual à
calculada na alínea anterior?

  k tijolo
k tijolo t = kcobre t '  k tijolo t = kcobre t '  t ' = t 
kcobre

0,4
 t ' = 300   t '  0,3 s
398

3. Uma célula fotovoltaica, com uma área de 100 cm2 , está exposta à radiação solar durante 10
horas do dia, em média, sendo a potência solar média incidente, durante esse período,
1000 W m−2 .

3.1. A energia solar incidente na célula durante um dia é de:

(A) 36  10−2 J (C) 36  104 J X

(B) 36  102 J (D) 36  108 J

Opção (C).

A = 100 cm2  A = 10−2 m2 t = 10 h  t = 10  3600  t = 36  103 s

Esolar incidente = 1000  10−2  36  103  Esolar incidente = 36  104 J

3.2. A energia elétrica fornecida durante um dia, por essa célula, admitindo um rendimento de 10%, é:

(A) 36  103 J X (C) 36  104 J

(B) 36  10−3 J (D) 36  105 J

Opção (A).

Eelétrica fornecida =   Esolar incidente  Eelétrica fornecida = 0,10  36  104 J 

Eelétrica fornecida = 36  103 J

3.3. O tempo durante o qual pode funcionar, com essa energia elétrica acumulada, um aparelho que
consome, em média, 2 W, é:

(A) 3,6 h (C) 18  102 s

(B) 5 h (D) 36  103 s

Opção (B).

Eelétrica = P  t  36  103 = 2  t  t = 18  103 s  Eelétrica = 5 h

8
4. Classifique as seguintes afirmações em verdadeiras (V) e as falsas (F).
(A) Se um sistema recebe calor do exterior e realiza trabalho, então, a sua energia interna
mantém-se constante. F
(B) De acordo com a 2.ª Lei da Termodinâmica, é impossível dispor de um dispositivo que
converta integralmente trabalho em calor. F
(C) O rendimento de uma máquina térmica é tanto maior quanto maior for a energia como calor
transferida da fonte a temperatura mais alta. F
(D) Se no Universo todos os processos fossem reversíveis, não ocorreria degradação de energia
e a energia útil do Universo manter-se-ia constante. V

(A) F. U = Q + W

U só é nula se o calor recebido do exterior igualar o trabalho realizado, ou seja, se Q = −W

(B) F. O que é impossível, segundo a 2.ª Lei da Termodinâmica, é existir um dispositivo que
converta integralmente calor em trabalho.

Q2
(C) F.  = 1 −
Q1

Q2
Portanto, o rendimento é tanto maior quanto menor for . Só para o mesmo valor de Q2 é
Q1
que o rendimento é tanto maior quanto maior for Q1 . Sendo W = Q1 − Q2 , quanto maior for Q1 ,
maior é o trabalho realizado.

FIM

ITEM
GRUPO
Cotação (em pontos)

1. 2.1. 2.2. 3.1.1. 3.1.2. 3.1.3. 3.2. 4.


I
6 8 8 8 12 12 14 12 80

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.1. 2.2.


II
8 12 6 6 6 12 50

1.1. 1.2. 2.1. 2.2. 3.1. 3.2. 3.3. 4.


III
6 14 12 12 6 6 6 8 70

TOTAL 200

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