A Ciência Divina - Volume 1 - Monosofia (I)
A Ciência Divina - Volume 1 - Monosofia (I)
A Ciência Divina - Volume 1 - Monosofia (I)
VOLUME 1 – MONOSOFIA
1
HARPÓCRATES
2
Dedicado aos meus
pais,
Josildo e Raquel
3
(em todos os
planejados 7 volumes
desta obra)
4
PROÊMIO
5
Pensamento Divino1, é, por preceito e
manejo evolucionários e clarividentes, a
indicação simbólica do único conhecimento
demonstrado pela essência constitutiva do
Manvantara, na qual o Pralaya traça e
desempenha as suas versatilidade
atemporal e periodicidade, urdidas na
cadência teúrgica do Abhautika, isto é, a
dimensão fundadora de todos os pretextos
teoréticos das cosmogonias e das
teogonias até agora formuladas.
1
Quer assinale-se determinadas conjurações da
Unidade, quer das derivadas substâncias dela,
consoante nos transmite Sr. Vaihinger, são, por
conjectura propínqua, reflexos subjacentes do mundo
externo, i.e., substratos de uma ficção psiquicamente
útil, geralmente manutenidas pelas aparências das
coisas, o que nos leva a corroboração do conceito de
"seres sublunares", viz., toda aquela entidade viva
que, através das extremidades de suas balizas
raciocinativas, consagra, por mais picaresco que possa
parecer, uma plêiade de débeis concepções como a
verdadeira fonte da intuição e da razão da Sabedoria
Absoluta, ou Mahaprajna, como os vedantinos no-la
definiriam.
6
há de ser debruada pela onipresença
eternal e invisível é aquela que reside,
quer de modo subjugado, quer doutro
marroaz, na todo-poderosa lei da
consciência regular e plenamente
manifestada no reino periódico, absoluto e
auto-existente do Kutastha, o imutável
princípio do Kaos e do Kosmos. As
propriedades que daí podem ser aferidas
são, em grande parte, examinadas
meticulosamente por sábios homens que,
com efeito, procuram saber rigorosa e
obstinadamente a causativa identidade
não-imagética e extramundana do
"Grande Sopro", no qual o espaço é
ilimitado e invariavelmente ensejado em
companhia da moção incondicional e
incessante do universo. Não há nada imoto
na ordem, a não ser a própria inércia
provedora da Alma Universal2.
2
O organismo mental, conforme sabemos, mormente,
é fomentado por estados de consciência complexos e
da variabilidade nas sensações e na duração dos
pensamentos e respectiva intensidade de trabalho;
portanto, a sensação, inerente a Manas (ou mente,
como dissera), é perscrutada e comedida com
profundidade por Laukika que, por sua vez, implica
7
No século VI a.C., Confúcio ensinou ao seu
discípulo Fan Ch'ih que a sabedoria era
constituída de devoção à que de antanho
denominamos Alma Universal, mais
especificamente, a sua intercessão nos
planos materiais ou preternaturais, e,
outrossim, de respeito para com as
entidades incorpóreas (ou Dhyani
Chohans) que superintendem a evolução
planetária. Xun Kuang e Yan Hui
praticamente ensinaram o mesmo desígnio
ideacional, sem desencadear de modo
meandroso alguma unilateralidade na linha
de pensamento, mas sim a sempre
desdobrar uma rotatividade nos seus
agregados elocutivos; tal ensinança é
incorporada nas estruturas mais profundas
8
do encólpio do ocultismo, ainda a
desvelar-se com integridade.
10
CAPÍTULO 1
DO PROFUNDO ESTILO DE VERDADE
OCULTA ACERCA DA GÊNESE DA
11
FENOMENOLOGIA CONSCIENCIAL DAS
ENTIDADES CÓSMICAS
Seção I
Das Mônadas
12
propriedades do Rajoguna e Vishnu nas do
Sattvaguna; chamamos tal divindade de
"protogono" ou a energia primordial do
universo que, anteriormente à sua
produção decisiva, já reinava nas Trevas e
na Luz. Dir-nos-á Sr. Beausbore, com o
auxílio referencial de Santo Irineu e de São
Jerônimo, que as operações dos mistérios
antigos do Egito, de qualquer forma, por
mais que relutem em afirmar o contrário,
contribuíram definitivamente para a
verdadeira mística do cristianismo. Esta
mesma é, sob hierática edificação, assim
como de todas as religiões, por substrato
doutrinal, algo completamente monádico.
As determinantes desta mesma grandeza
perscrutam com perseverança, em rondas
periódicas, o Pralaya da designação
espontânea das linhas evolutivas do
próprio Nirvana de cada revolução orbital
concernente aos próprios corpos celícolas,
quer físicos, quer etéreos. É dito no Kitab
al-Zabur que a magnitude dos poderes
incumbidos a Deus é, com efeito, o escopo
do motor perpétuo e do artifício atemporal
13
de sacramento. A Coroa Sefirotal, ou a
expressão da Mônada, se aplica nesta
questão como, justamente, o Atma-Buddhi
dos "poderes incumbidos a Deus" e a
geratriz moderadora, consumada então a
fim de que não se cometa abusos a
desdobrarem-se em abomináveis
intencionalidades seguidamente
aprazadas; e, portanto, a constituição
progressiva e impulsiva de toda entidade
viva se sumariza, basicamente, nas
agregações vivificadoras da Monas
Universal largamente estabelecida no
Mulaprakriti da circulação da Deidade
Universal.
Seção II
15
mutatis mutandis, numa dinâmica injetora
ou num ciclo introdutório de ordenações
causativas no Atma, a fim de prover-lhe a
suma continuidade e o equilíbrio
4
otimamente consolidado . Todavia, ceteris
paribus, a disposição dos elementos de
correlações premeditadas no próprio cerne
do Atma, suprime essencialmente o
aparecimento das forças do lapsus calami;
4
Consoante o Bhagavata Purana afirma, o Homem
Supremo não se passa de uma causa aparente, ao
passo que o Deus Supremo detém a energia divina,
controla o universo sob agentes atemporais e
extrafísicos e destrói-o ao seu próprio líbito sem ser de
fato destruidor. O mais alto Dhyan Chohan, sob estas
circunstâncias até aqui descritas, não reside mais nas
leis do Karma, senão nas do sacro Dharma.
Orientalistas, concentrados, sobretudo nas tradições
indianas, como Thomas Maurice, William Jones, Peter
van Bohlen, Albrecht Weber e &c., bem como outros
estudiosos em diversas tradições ao redor do mundo,
afirmam que esta concepção da dualidade do
funcionamento da natureza em dois níveis díspares de
consciência é tão universal, difundida e
exaustivamente registrada que, com efeito, pode ser
uma verdade arquetípica irrefutável, ou até mesmo,
um vetor primordial para o entendimento lídimo das
leis que regem o universo.
16
malgrado isso, de vez em quando, permite-
se a sua encetadura nos meios de
existência a serem consequentemente
rondados com propósitos metempsicóticos
e restauradores, em fases cataclísmicas ou
apáticas do nosso Globo ou de qualquer
orbe alvejado. No-las assevera, portanto,
Sr. Sinnett5:
5
“Esoteric Buddhism”, SINNETT, A. P., pp. 46-47
17
life impulse giving birth to mineral forms, as of the
same sort of impulse concerned to raise a race of
apes into a race of rudimentary men. Indeed,
occult science travels back even further in its
exhaustive analysis of evolution than the period at
which minerals began to assume existence. In the
process of developing worlds from fiery nebulae,
Nature begins with something earlier than
minerals—with the elemental forces that underlie
the phenomena of Nature as visible now and
perceptible to the senses of man. But that branch
of the subject may be left alone for the present.".
6
“New Aspects of Life and Religion”, PRATT, Henry, p.
357
18
for the final transition for which it had sought to
prepare them.".
Seção III
19
Da Composição da Consciência
20
Kabbalah, afirma peremptoriamente que,
metafisicamente, o Pitris é a progênie
intrínseca dos Ancestrais da tradição dos
Dhyanis terrestres. O célebre apotema
grego "γνῶθι σεαυτόν" nos ordena a
desvendar o nosso Ruach, não nosso
Nephesch. Clama firmemente o Codex
Nazaraeus:
7
Eis, pois, o formato não-predatório do Buda da
iniciação, nas criptas mais reveladoras do círculo do
Buddhahood, donde é promanada a Gênesis primeva
das leis do Gupta Vidya.
21
no Iao (como os caldeus diriam), podem
diretamente influir em seu material divino.
As alusões a esta ocorrência do cosmos no
Livro dos Mortos ao Tiaou são indiscretas e
mui elucidativas; tais referências,
socioculturamente falando, podem ser
derivadas da sabedoria dos Chitra-
Sikhandinas da quarta raça, viz., a
Atlântida ou Mo-Uru. É dito no Dankmoe
que a integração de Osíris à geração
essencial da concepção da magnitude
celícola ou terrestre é suscitada no
Conhecimento Oculto por ele próprio
engendrado. Sr. Seldem no-lo ratifica8:
22
vos-ei que estas possuem uma fonte
original, donde surgiu a seminal procriação
de todas as suas etnias e nações, sendo a
condição suprema de cada prole, variada a
cada humanidade, agrupada então em
ciclos septenários. Com clareza, por
exemplo, Baily, numa carta dirigida a
Voltaire, após extensa pesquisa, diz que o
conhecimento das artes e das ciências
mundialmente considerado (da Raça Ária),
em preposição genérica, derivaram da
Tartária, a qual, por sua vez, provinha da
Atlântida, ou a Raça Atlante. No mesmo
diapasão, assegura-se que tanto os
tártaros, quando os hindus e os árabes,
étnica e biologicamente, originaram-se de
uma fonte ancestral compartilhada9.
Pressupõe-se, pois, que seja uma mistura
dhyiânica entre as emanações vitais e
raciais tanto da Terceira Raça (Lemúria)
quanto da Quarta Raça (Atlântida).
Destarte, gera-se todo o nosso dispositivo
mnemônico geosófico ou a própria
consciência de Bhumi ou Prithivi.
9
“Asiatic Researches”, vol. 2, pp. 23-24
23
Seção IV
25
físico-bioenergético fora a própria Terceira
Raça (viz., Lemúria ou Mu).
26
princípios de Consciência. Por conseguinte,
Krishna afirma no Bhagavad Gita:
27
ainda não tens motivo para lamentá-lo. A morte é
certa para quem nasce e para quem morre de
parto é certa. Portanto, não é necessário que te
lamentes pelo que é inevitável. O antigo estado
dos seres é desconhecido; o estado intermediário
é evidente, e seu estado futuro não é descoberto.
Por que então dever-te-ias se preocupar com
cousas como essas? alguns consideram a alma
uma maravilha, enquanto alguns falam e outros a
ouvem com espanto; mas ninguém sabe disso,
embora ele possa ter ouvido isso descrito. Sendo
esse espírito nunca para ser destruído na
estrutura mortal em que habita, não é digno de ti
ser perturbado por todos esses mortais. Com
relação também a seu dever, não deverás vacilar,
pois não há nada melhor para um Kshatriya do
que uma batalha legal. Felizes são os Kshatriyas
que encontram tal batalha oferecida
gratuitamente a eles como uma porta aberta para
o céu.".
28
humanidade11. O Ego-Mônada, aliás,
sustém todos os preceitos estipulados no
seio prístino da Rainha do Tempo, a saítica
Aset, mãe de Hor e esposa de Usir, a qual
detém todos os mandamentos ditados pelo
primaz rei da terra de Mo-Uru ou Poseida,
como os esotéricos atuais soem proferir.
Os cabalistas judaicos, da mesma forma,
referem-se aos espíritos cósmicos como
"Anjos" e aos planetários, como
"Elementais". Destarte, formam-se em
uma venustíssima estruturação as leis do
Ocultismo, o Sol da Sabedoria Divina, ou
Teosofia, como dir-nos-ia o sage Amônio
Sacas.
Seção V
11
Tu hás de entender, leitor, que as associações do
Anima Mundi conjugadas com o Espírito Absoluto,
fomentam a aura circunjacente do Planeta Terra; o
entendimento das raças viventes nela programam,
portanto, os estágios coletivos conscienciais
provisoriamente regentes.
29
A teologia mística não é nem um pouco
abstrata, senão for o seu conteúdo
esotérico, provindo da linguagem universal
dos "Mistérios". Nos salões de Amenti, a
fonte hermética do conhecimento é
conjurada em sublimação ao grande
sistema arcaico da Ciência da Sabedoria.
Os escritos alegóricos dos Arianos e os
grafados hieráticos do antigo Egito o
empregam com unívoca e expressiva
abundância; esta linguagem dos Mistérios
cruza arquetipicamente todas as nações
do mundo, cujo manancial provém dum
remoto continente perdido em que
floresceu a maior civilização de todos os
tempos na Terra. Tal linguagem servia-se
(e ainda serve) de instrumento primordial
de comunicação e interação entre os
Adeptos ou os Adi Budas deste mundo.
Malgrado exista uma variação exotérica do
Senzar (a indisputável Voz do Silêncio ou
linguagem original do Cosmos) chamada
Vatan, falada em Agartha e base de
registro dos seus textos iniciáticos,
indecifráveis para o vulgo, temos de
30
enfatizar, necessariamente, que, como
todo conhecimento de valor sagrado, a
linguagem dos Mistérios pode ser
pervertida para fins egoístas e de
dominação total e tirana da raça humana,
como foi o caso da Igreja Católica, na qual
o sistema do Gupta Vidya dos primeiros
papas foi reduzido com velhaca
inteligência pelos jesuítas em um sistema
blasfemo de feitiçaria e ritualística
satânica. Diz, pois, Sr. Dalgarno12:
31
Complexarum Nomina, non ex mero Arbitrio, fed
Logice et fecundum Rei Naturam componentur,
tanto perfectior erit Ars: Frustra enim fit per plura,
quod aeque, vel magis commode fieri potest per
pauciora. Verum in tanta paucitate Primitivarum,
ex nimia brevitate, nimia obfcuritas oriretur:
experientia etiam comprobaret, plus Arbitrii
necessario fore in hujusmodi Compolitis quam
ipsis simplicibus.".
33
O Panteísmo Ocultista vexa e espanta os
céticos, devido ao fato deste ser a
admissão final do princípio criativo da
Natureza, donde todos os Alastores são
reduzidos a pó e os Hougans encontram
evidências tanto esotéricas quanto
exotéricas para a fonte suprema da
revelação da perfeição e do testemunho
das cenas iniciáticas do falicismo do maior
Veda da história da linguagem dos
Mistérios.
Seção VI
34
Eterna. Em matéria um tanto mais
metafísica, especula-se sobejamente
acerca dos mistérios da sabedoria das
eras, por mais caricatas que possam
parecer suas estremes intenções! Contudo,
ao manejar este assunto com percuciência,
as asas idealistas aparadas pelos produtos
da liberdade de pensamento,
invariavelmente, deverão surtir o
temperamento da gnose oculta tanto da
coletividade quanto da individualidade.
Cultuara-se na Quarta Raça inicial, o
Espírito da manifestação dos mistérios e
tal liturgia manteve-se até os dias
prósperos dos Helenos. As carruagens
simbólicas, avistadas nas constelações
imagéticas do pensamento oculto, são
estruturadas pelos mais variados gêneros
de fenomenologias manvatáricas coevas e
co-eternas. Desde a moção molecular até
os passos perniciosos ou santos do
Homem, existe uma diferenciação mui
expressiva; vo-lo saliento a fim de que
possais estabelecer em vossas próprias
mentes o conceito de que Fohat, i.e. a
35
Energia Cósmica, é sustentado por um
processo transcendental de veiculação
praláyica com os espelhos do Gupta Vidya,
cujo funcionamento é deveras
incompreensível para a Consciência Física
Humana. Destarte, é necessário entender
que a heterogeneidade do Prakriti,
conforme os graus de visualização dos
planos de percepção, é
consuetudinariamente definida pelos
prótilos substanciais da complexa natureza
do estado pré-Material. O plano da
consciência metafísica coopera com os
númenos das faculdades perceptivas,
numa industriosa intuição das realidades
concretas e experimentáveis das
Entidades que, então, residem no
agregado septenário do Eu subjetivo-
objetivo.14
36
vulgos e meros mortais, deste Mundo
tridimensional. São barreiras que temos de
superar conforme nos aproximamos do
mais alto Dhyan Chohan, resguardado em
silêncio e mágica sageza no Prabrahman,
como os vedantinos no-lo definiriam. Nada
obstante, não deixemos com que o
Princípio Incognoscível degrada este
fenômeno per se; daí, segue-se a pré-
diferenciação do substrato cosmogônico da
susbtância primeva, o "arché" dos pré-
socráticos e a "prima materia" ou "hyle"
dos alquimistas, na qual se delineia,
porventura, o Mahat cíclico e procedente
da conjunção vinculativa de Theos-
Kosmos-Caos; a fuga ilusória do Proteus,
bem como a profanação de Ichthus,
devem, pois, ser extirpadas do Atma
humano. Os Puranas indianos e o Livro dos
Mortos egípcio falam da emanação do Éter
ou da gradação de sua geratriz "Pater
Omnipotens Aether" nas balizas do mito
enigmático da "Substância Indivisível", ou
άτομο. As injunções sobre os estados
regidos por "absque forma et figura"
37
sempre resultam numa indicação sobre a
eternidade sintética do Akasha no tocante
ao Éter. Locupleta Pselo15:
Seção VII
PSELO, Miguel, p. 12
38
Ovo Primordial no Local Perpétuo ou o
Firmamento, viz., "os ornatos do céu" 16. O
Atmanah frutífero engendra, a miúdo, a
vontade eterna de Brahma, o que, para os
Orientalistas e alguns acadêmicos
especializados, é simbolismo do Decano
Unificado no qual, purânica e
cabalisticamente, se dividem seus ciclos
de manifestação, cujo númeno pode ser
representado (ou seu Logos ilimitado e
genuíno) por ou 10. Assevera o
Manusmriti:
16
Alusão a Gênesis 2.1.
39
organismo é provido por imensurável
esplendor criativo. As Criaturas não
possuem essas propriedades; elas podem
se conectar e se designarem como seres
mui propínquos do Todo-Poderoso Criador,
mas, jamais, efetivamente, igualar-se a
ele; conseguintemente, Dele, devem ser
separadas. Corrobora, então, o Vishnu
Smriti:
41
*
42
CAPÍTULO 2
DOS ARCAICOS SISTEMAS DE
REPRESENTAÇÃO DO OCULTO E DA
SABEDORIA MIRÍFICA
Seção VIII
44
não são somente complementares, senão
forem os mesmos o Par Perfeito ou a União
e a Razão da existência do Cosmos; ei-la,
pois, como o almo e o sustento de todas as
obras criadas e suas criaturas. Eu, então,
vo-los realço em detrimento das
blasfêmias contra os magos Lapland (por
exemplo), os quais dominaram o Logos e
tornaram-se, subsequentemente, matrizes
de Adi Budas; Scheffer descreveu-os com
acuidade em sua "Lapponia".
17
“Dello Specchio di Scientia Universale”, FIORAVANTI,
Leonardi, p. 97
18
Os grifos são do próprio autor, para facilitar as
associações das ideias e o entendimento do leitor.
47
nos númenos sublimes e parabrâhmicos, a
despertar os poderes ocultos do Homem,
do Tetragrammaton, o supra-cônscio
pensamento da Substância Primordial.
Seção IX
Da Alma do Mundo
48
endereçamento da atividade das Forças do
Universo, que são indecomponíveis e
plenamente garantidas. Através das
sombras dos ciclos de vida e da latência
elemental das Divinas Antiguidades,
compreenderemos, pois, que Akasha é
luminoso até mesmo no reino da
negatividade; assim, dever-se-á enunciar
que, de fato, volvam ao seu plano original,
as manifestações, quando potencializadas
as suas características de limiar
equiparadas ao prísitino fluxo destinatório
e manvatárico do Fohat sui generis. No-lo
assevera Timeu de Lócrida19:
49
despertamento crebro da bulida Energia
emanada do Verbo Universal, é, pois, o
perficiente disco do espaço eterno relativo
à periodicidade sem lindes do Pralaya. Nos
mitos hieráticos persas, temos o relato
duma árvore dupla sendo, conforme
o Bundahesh nos evidencia, a sacra
provedora da bebida da imortalidade
(haoma) e do conhecimento espiritual,
invariavelmente atiçados ao seu ápice. As
configurações de grandeza preternatural,
firmadas em onipotente Natureza, são
examinadas com percuciência pela magia,
a qual, por meio de extramundanas e
supra-cônscias faculdades, desvela os
segredos e os prodígios de seus arcanos
incutidos, claramente, na ciência iniciática
e incognoscível, por canais sencientes,
do divinorum interpres et cultor. Eis, então,
a ordenada dimensão do pensamento
manvatárico que assentou todas as
antigas, presentes e, até mesmo,
porvindouras distribuições ideacionais
cosmogônicas e teogônicas; assim,
analogamente, nos Eddas, observamos o
50
deus Iddhun a guardar as maçãs da
imortalidade, ao passo que na árvore
cósmica de Yggadrasil, encontramos o
símbolo central, ascendendo antes da
fonte de Mimir, onde contém os princípios
de todas as sabedorias. Orfeu dizia que
tais mecanismos ocultos eram uma
espécie paradigmática do Cultus Dei, no
qual, esotericamente, fazia-se a genuína
reverência divina e, exotericamente, fazia-
se uma replicação dela e de seus
atributos soberanos.
A vida primeva, eterna e invisível está
sucinta em sua própria unicidade; logo,
suas manifestações regulares hão de
provir dos reinos obscuros e enigmáticos
do Não-Ser, malgrado isto possa
parecer, in abstracto, algo antitético; a
Consciência absoluta é, ainda, a
inconsciência; inconcebível, ei-la como a
auto-existente realidade do Eu; por
conseguinte, todo o caos tem senso e
contrassenso e todo o cosmos tem razão e
intuição. A propriedade absoluta lhes
intrínseca, consoante o movimento eterno
51
e incessante da Natureza, é, em linguagem
mística, o "Grande Sopro", i.e., o fluxo
perpétuo do universo, se considerarmos o
Espaço como ilimitado e sempre a
presenciar seus eventos. O que é imoto,
com efeito, não se enquadra, em alguma
hipótese, nas características estremes da
Divindade. Vo-lo realço para que tenhais
em mente que não há nada de factual e
real integralmente inerte dentro da
normatividade constitutiva da Alma
Universal. A simbologia dessas
concepções, por sinal, mui raciocinativas,
podem ser presentadas, hermeticamente,
de acordo com os ditames filosóficos de
Bernardo de Treviso, no símbolo do dragão
"Ouroboros", o qual exprime o Todo. Ele
personifica Mercúrio, ou o primordial
fundamento do Opus alquímico, equânime
a Água da Vida, que concede
a ressurreição aos mortos e iluminados
filhos de Hermes ou, ainda, pode traduzir a
insígnia alegórica da "Dama dos Filósofos".
Outrossim, ei-la capaz de retratar o
52
Dragão, viz., o poder dissolvente ou
que mata. Prof. Malaq no-los propôs:
Seção X
53
Deveríamos, com efeito, atentar-nos às
ambiguidades lançadas sobejamente num
ambiente tão referto de armadilhas
ortodoxas e materialistas a
invariavelmente limitar nosso
desenvolvimento espiritual? Por que,
então, desvencilhar-se das hesitações
sendo estas a causa do progresso da
sabedoria e da extirpação das aberrações
da idolatria e do dogmatismo tanto
científica quanto religiosamente aplicados?
Eu devo ter em mente, conseguintemente,
que se tenho a vontade deveras concreta
de indagar, isto, necessariamente,
encadeará uma série de protótipos ou
caminhos arquetípicos para o
autoconhecimento e a transmissão
apropriada do bem supremo ou do ideal
cósmico. Se os q'eros são sumos
representantes da sabedoria mística dos
antigos incas, o portal de Viracocha,
descrito com sublimidade por Müller e
Posnansky, em Tiahuanaco, seria, de
mesma forma, a amostra precisa dos
fenômenos dos solstícios e dos equinócios,
54
afora a sua propriedade de demarcação
astronômica mediante a Constelação de
Órion e a perfeição matemática do "santo
sanctorum"? Sobre o homem, dever-se-á
fazer o mesmo, sem temer represálias ou
diatribes. Por exemplo, no lídimo e
irrefragável entendimento do Egito antigo
de Dunn, Tompkins, Malkowksi, Warren,
Collins e Schoch, temos uma visão
ampliada e evoluída da real posição da
supramencionada civilização na história da
humanidade. Sr. Bunsen declara em seu
livro "Egypt's Place in Universal History":
55
Os hebreus, uma vez que referida a Arca
da Aliança no Pentateuco, que em
hebraico, equivale a Arōn Ha'brēt.
Etimologicamente, Arōn está interligado a
Arg, que denota "caminho regular". Ha'brēt
convém a "propiciatório". Logo, Arōn
Ha'brēt (ou Arca da Aliança) está
conectado à bem-aventuraça ou a busca
incessante pelo Devekut no berço de Ain
Soph ao decorrer do Kadushu, i.e., a
iniciação nos mistérios sagrados da
Teosofia, uma vez que esta imortal palavra
foi sistematizada por crestomatia e análise
léxica pelo filósofo ascenso, Amônio Sacas,
inesquecível professor de Plotino, autor
das célebres "Enéadas". Todo este
processo também é mencionado a miúdo
no mapeamento da história verdadeira e
proibida da humanidade. Analogamente,
nos tempos dourados, com os homens
havia os Guias de Instrução. Aqueles
daquela cidade misteriosa do sul do
mundo, dos canais da Patagônia, além do
Estreito de Magalhães, os dos Selcnam,
56
eram os mágicos de Jon. Eles vêm dos
Oásis Antárticos e retornam a eles. Jon é
imortal, ele não tem alma, mas
Huaiyuhuen, uma espécie de fantasma
incorruptível, com quem ele pode viajar à
vontade para o gelo do Tule do Polo Sul. O
Huaiyuhuen é branco leitoso. Os
araucanos, de acordo com suas tradições,
vieram da raça branca. O nome araucano é
de cunhagem tardia.
58
anos. Exigido pelos maias, ele vai para
Yucatán, onde fundou Chichen-Itza. Lá é
chamado Kukulkan. Permanecem dois
anos, estendendo a civilização. Então
partem. Os vikings descem para a Bolívia,
Peru e Chile, onde por cento e cinquenta
anos mantêm um poderoso império
civilizador, com seu centro em Tiahuanaco.
O primeiro Viking é chamado Virakocha,
nome quase dinamarquês, ou Huirakocha,
Kontiki-Virakocha. Tia desembarcou no que
é hoje Arica, na costa chilena. Até 1290, o
Império permanece. Os sobreviventes
refugiam-se na Ilha do Sol, no centro do
lago Titicaca. Esta é a ilha dos dois mil
padres, López de Gomara? No entanto, "os
vulcões que o rodeiam" descrevem melhor
a paisagem do sul do Chile, do extremo
polar. Derrotados lá, os vikings, ou alguns
deles, possivelmente suas guarnições
periféricas, nas rotas que levam aos portos
atlânticos, recuam para a selva paraguaia.
Seus descendentes degenerados seriam
hoje os indígenas guayaki brancos, quase
anões, com um metro e cinquenta e seis
59
de altura, ainda mantendo as
características fundamentais arianas. Para
preservar seus ritos solares, seu culto a
Odin ou Wotan, quando o "Império Jesuíta"
é instalado no Paraguai, eles abandonam a
vida sedentária pela nômade. No final, há
uma miscigenação com os índios guarani,
descendentes de mongóis. Outros vikings
do Império Tiahuanaco escapam em seus
navios pelo Pacífico e chegam à Ilha de
Páscoa. Os vikings que chegam à Páscoa
não podem ser os homens brancos e loiros
que habitavam a ilha antes de seus atuais
ocupantes indígenas. Tampouco parece
provável que foram os araucanos que
derrotaram os vikings daquele grande
império de Titicaca e do Peru, a menos que
tudo isso se refira, como sugerimos, a algo
que é feito mais ao sul, onde teria sido
localizou o centro de uma civilização
superior, também de origem hiperbórea. A
lenda nos diz que é no Chile onde os
gigantes chegam, após o naufrágio de um
continente glorioso, diante de suas costas
atuais no Pacífico. Eles também chegam ao
60
Equador. Somente esses gigantes brancos
poderiam ter derrotado aqueles guerreiros
vikings. E somente eles teriam sido os
ancestrais dos pascuenses. Ou seja, o
Chile era uma terra habitada por gigantes,
com uma verdadeira civilização de
gigantes, também hoje desaparecida de
sua superfície (a verdadeira origem do
nome Chile ou Chilli teria que ser
procurada nessas distâncias).
62
inclinado ao Amithaba dos homens santos
do Surya-Vansa, uma tradição inestimável
em termos cronológicos e eternamente
operante em face do estado de estar nas
Memórias Akáshicas do universo e de cada
ente nele residente. Prof. De Mahieu, sob
os protótipos de raciocínio até agora
firmados, assegura que, coletando as suas
evidências em vários registros geográficos
documentados, muito antes de 1492, havia
um mapa da América do Sul inteira
guardado na tesouraria da realeza de
Portugal; ademais, o Mapa Dieppe da
América, evidente alicerce para a
representação cartográfica "impossível" de
Waldseemüller, se revelado, poderia
mostrar o real panaroma de todos os
impérios e as riquezas, materiais ou
imateriais, da América, cujo conteúdo
contraditaria o que hoje conhecemos como
o "mundo das civilizações pré-
colombianas". Sr. Bachong declara que a
simbologia é o agente contingente de
caráter imagético e de fonte metafísica
que arquiva, em sua composição esotérica,
63
todos os frutos e as substâncias de
aplicação cônscia ou incônscia da sageza
das idades divinas ou humanas. Sr.
Serrano nos aponta, categoricamente, que
a pré-Antiguidade registrava a Atlântida
como sendo Mo-Uru que, ad limine, era
reinada por uma Rainha Branca, origem de
todas as lendas respectivas a esta
civilização-mãe. Deve-se esclarecer,
portanto, que nós não somos os criadores
ou entidades derivadas das infindas e
ilimitadas propriedades dos símbolos ou
dos veículos de manifestação da natureza;
relacionamo-nos, direta e efetivamente, ao
ELLELA, o Ser Perfeito, aquele que é e
transcende a qualquer substrato carnal de
exposição biótica, porquanto, na verdade,
é o próprio Deus em elóquio criativo
autodirigido e em total comunicação com
as coisas por ele engendradas. Se todos
nós somos derivados do princípio de
emanação única ou o Absoluto, logo,
indubitavelmente, o somos.
65
egípcio, e a "Barreira Gelada do Mamute"
do almirante Richard Byrd podem ser, com
efeito, verídicas. William Reed declara em
seu livro "Fantasma dos Polos":
66
entrou numa insólita terra e a bússola trata de
continuar apontando para o polo magnético que
permaneceu na borda circular da entrada. O real
polo físico seria encontrado no ar por dentro, para
que não exista. É um fantasma. Se tu entrares na
terra, isso não aparece. Porque mesmo s estiveres
lá na posição inversa da superfície, o sentimento é
sempre de ficar desperto. É porque o centro de
gravidade é encontrado no meio da casca.
Também não nos sentimos pendurados de cabeça
para baixo no cosmos, mesmo se estamos na
realidade. Um navegador também não sabe que
está circunavegando a Terra, ele parece sempre ir
direto; o mesmo acontece com um aviador. Além
disso, saber onde está ao norte ou ao sul, um
explorador que excedeu os graus de latitude
mencionados acima deve caminhar em qualquer
direção, exceto o interior, longe do círculo
magnético, até que a bússola retorna à sua mente
correta e pode novamente marcar o Norte, sem
essa tendência excêntrica, até suso dele. Se não
fosse esse o caso, estamos nos movendo para
dentro; nos foi dado para penetrar em outro
Universo."
70
soldados Connell e Frederik encontraram uma
grande árvore conífera na praia logo acima da
marca d'água extrema. Era sobre trinta polegadas
de circunferência, uns trinta pés de comprimento,
e aparentemente foi levado a esse ponto por uma
corrente dentro de alguns anos. Uma parte foi
cortada em lenha e, pela primeira vez naquele
vale, uma fogueira brilhante e alegre deu conforto
ao homem."
71
Transhimalaia, em Montsegur, no Monte
Saint-Michel, nos Pirineus, no Pico Sagrado,
em frente a Santiago de Compostela, na
Islândia, junto à cratera do vulcão de
Snaefelsjokull, sob a Esfinge, no Egito, na
Guatemala, no Peru, no Brasil, no norte do
Chile, na Patagônia, no monte Milimoyu,
nos oásis antárticos e também na
cordilheira central dos Andes. O
simbolismo visível de todos eles, desde os
Annunaki até os Zeta Reticuli atuais, seria
como o topo de uma montanha ou a copa
das árvores. Se, com efeito, esses icebergs
também giravam como as campânulas
dum sino, o que desenvolveria um mundo
ignorado por éons e que nos traria a
escrita linear do Egito antediluviano a
partir da qual Wirth firmemente declara
que existia antes do hieróglifo e do
ideograma, sendo, por conseguinte, a
chave para todos os símbolos, mitos,
lendas e a religiões, a qual está descrita no
Livro do Thoth, a grande obra da ciência
da mutação e da transfiguração do
universo. Diversos pesquisadores afirmam
72
que não há apenas cidades e mundos
habitados na superfície interna da crosta,
senão dentro dela, sendo vigentes por uma
espécie de rede de camadas sucessivas,
dispostas em galerias, corredores e túneis
subterrâneos. Teriam estas recebido os
túneis da esplendorosa e da enigmática
cidade de Tiahuanaco (Tia = Deus), que
Posnansky descreveu e ilustrou com
magnificência, desde a construção dos
templos e o alinhamento astronômico da
Porta do Sol até sua própria antiguidade,
variando para além de 30.000 anos.
Somente os iniciados ou verdadeiros
buscadores da verdade podem descobrir
estas cidades iluminadas duma fulva e
diáfana luz, cujas origens são
desconhecidas no nosso plano de
existência.
75
Há também os magos brancos, os Vigures
da Lemúria. O mesmo deve acontecer hoje
nas próximas catástrofes. A emoção
produzida pela visão repentina de um OVNI
é causada pela presença de outro universo
paralelo. É possível que os discos voadores
estejam aqui o tempo todo, mas não os
vemos. Talvez eles também não nos
vejam. E apenas algumas vezes, por causa
do encontro com uma passagem, um
túnel, uma porta de entrada, estamos
frente a frente. Lá ou aqui, é então
Hiperbórea, Agartha, Shambala, o Reino de
Preste Juan e lá foram todos aqueles que
descobriram as chaves que abrem aquelas
portas.
77
concisa na Doutrina Secreta, fálica e
alegoricamente:
78
dessas raças, sua formação e desenvolvimento,
foi pari passu e em linhas paralelas com a
evolução, formação e desenvolvimento de três
estratos geológicos, dos quais a tez humana era
tão derivada quanto determinada pelos climas
dessas zonas. Ele nomeia três grandes divisões, a
saber, o VERMELHO-AMARELO, o PRETO e o
MARROM-BRANCO. As raças arianas, por exemplo,
agora variando de marrom escuro, quase preto,
vermelho-marrom-amarelo, até a cor mais branca
e cremosa, ainda são todas do mesmo material - a
Quinta Raça Raiz - e nascem de um único
progenitor, chamado no exoterismo hindu pelo
nome genérico de Vaivasvata Manu: o último,
lembre-se, sendo esse personagem genérico, o
Sábio, que se diz ter vivido há mais de 18.000.000
de anos atrás e também há 850.000 anos atrás -
na época do naufrágio dos últimos remanescentes
do grande continente de Atlântida (, e que dizem
viver ainda agora em sua humanidade. O amarelo
claro é a cor da primeira raça humana SÓLIDA,
que apareceu após o meio da Terceira Raça Raiz
(após sua queda em geração - como apenas
explicado), trazendo as alterações finais. Pois é
somente nesse período que a última
transformação ocorreu, que produziu o homem
como ele é agora, apenas em escala ampliada.
Esta corrida deu à luz a quarta corrida; "Shiva"
gradualmente transformando a porção da
79
Humanidade que se tornou "negra com o pecado"
em amarelo-vermelho (os índios vermelhos e os
mongóis são seus descendentes) e, finalmente,
em raças marrom-brancas - que agora,
juntamente com as raças amarelas , formam a
maior parte da humanidade. A alegoria em Linga
Purana é curiosa, pois mostra o grande
conhecimento etnológico dos antigos ".
80
e citou vários estudos que nos dão a
crença de que as pirâmides não foram
construídas para propósitos funerários,
nem foram erigidas pelo transporte
primitivo de calcários. O Sr. Tompkins e o
Sr. Malkowski demonstraram evidências
suficientes da afirmação de que
designaram a superioridade espiritual e
material, em todas as promoções e
protocolos socioculturais diretivos do Egito
Antigo em relação à nossa civilização. Os
mistérios da Índia são muito conhecidos e
difundidos. A sabedoria oculta dos
Upanishads, dos Vedas, dos Agamas, dos
Sutras, dos Nikayas, dos Puranas e &c. é
de valor inestimável. O Tantraloka afirma
que desde a sabedoria tântrica até o
simbolismo encarnado de Gaganeswara,
há uma fonte comum na sabedoria mais
remota e ilimitada que atravessa
indiscutivelmente todos os Kalpas da
humanidade, influenciando a herança
espiritual indiana, desde a filosofia
Samkhya até o Caminho Óctuplo de
Tattvaja Sutta. O Tantra Malinivijayottara
81
diz que o centro do Atma-Boddhi está
localizado na Revelação Mais Alta da
Mônada Eterna, no eixo mais interno ou no
pináculo de nossa experiência intuitiva de
espírito. Devo verificar, portanto, que todo
substrato desse sistema hierático até
agora exposto é o Pralaya mais vigoroso
que todos devemos transmitir e não temer.
O Parabrahma somos nós mesmos. Não
obstante, afirma o Janakiharanam que o
zênite epistemológico é quando nos
tornamos o agente providencial do
conhecimento dentro de um padrão da
inteligência mais criativa e do conforto
extramundano em relação à garantia do
mesmo, ou seja, quando não pensamos
que somos o próprio conhecimento, mas
sempre somos derivados sua fonte e,
portanto, somos o próprio conhecimento,
uma vez que não somos a fonte.
83
fraudulenta de Champollin e Howard-Vyse
e dos egiptólogos modernos das raças
cambridgeanas e de outras tribos
universitárias perigosas. Aham, um
anagrama místico de permutação e
transmutação, conjugado com a palavra
sa, forma o segredo alquímico descrito
extensivamente por Al-Tammani, Jabir ibn
Hayam e &c. O Sr. Martinez evidenciou as
raízes da língua materna de Lemúria nas
línguas quíchua, sânscrita, japonesa,
grega, suméria e egípcia, incluindo a
atlante. Sr. Chouinard mostrou em seu
"Forgotten Worlds" que a Sibéria e a
Amazônia podem ter sido berços da
humanidade milênios antes da África e,
além disso, ele ratificou que as raízes
genéticas da raça humana estão ligadas a
uma fonte original de um continente
perdido, principalmente: encontrada nos
lugares proibidos e restritos da Terra, que
algumas delas ele foi explorar como um
aventureiro impetuoso em busca de
conhecimento. A circulação da
simbolização causativa energética de
84
Prajapati é um rito iniciático, que é um
enigma para os cientistas, para descobrir o
Jve na progênie mais interna de nós, nossa
linguagem perdida e pré-bíblica de
n'cabvah ou sacr e, a mais importante, a
fonte de nossos medidores espirituais,
conforme anunciado outrora pelo Sr.
Skinner e pelo Sr. Parks.
85
CAPÍTULO 3
86
DO TURBILHÃO DA CIRCUMGERAÇÃO
DA VIDA E DO OCULTISMO EO IPSO
Seção XI
87
imensas crenças e superstições místicas e
rituais sagradas e reverenciadas, legadas,
principalmente e supostamente, pela raça
atlante que, por outro lado, foi fortemente
influenciada pela religião solar lemuriana;
portanto, nos certificaremos de que os
toltecas, os semitas e os turanianos eram
as sub-raças dos atlantes que fizeram a
máxima e completa exaltação religiosa da
qual a raça ariana desfrutou
abundantemente desde seu período
seminal. Um ocultista deve defini-lo como
uma herança simbólica e santificada
múltipla da designação mais adequada dos
valores doutrinários arcaicos de Eh'yeh,
vigorosamente estabelecidos na Quarta
Raça e no povo ariano mais antigo.
Historicamente, essas circunstâncias são
ilustradas com precisão por Heródoto e
Porfírio, que eram avidamente
interessados pelas ciências ocultas desde
o início de suas carreiras dedicadas à
edificação da mais sólida tradição erudita.
Um mistério iniciático deve ser
inegavelmente autenticado pelas próprias
88
nações pré-adamitas; portanto, deve-se
afirmar que as raízes da palavra ( אדוןadon)
são fundadas à luz duma ideia relativa a
um tipo primitivo e onipresente de
humanidade, que, na terminologia bíblica,
foi configurada como "a época de um lábio
e uma palavra" "ou fala.
90
Hence not only men, but all animals, and even
vegetables, were supposed to be impregnated
with some particles of the Divine nature; from
which their various qualities and dispositions, as
well as their powers of propagation, were thought
to be derived. These appeared to be so many
different nations of the Divine power operating in
different modes and degrees, according to the
nature of the substances with which they were
combined (whence the characteristic proper ties
of particular animals and plants were regarded,
not only as symbolical representations, but as
actual emanations of the Supreme Being,
consubstantial with his essence, and participating
in his attributes.” For this reason, the symbols
were treated with greater respect and veneration,
than if they had been merely signs and characters
of convention; and, in some countries, were even
substituted as objects of adoration, instead of the
deity, whose attributes they were meant to
signify.".
91
humanidade tinham, ao contrário das
crenças e especialistas do senso comum,
uma articulação múltipla de noções
monoteístas. Maiomonides, sugerindo o
dossel não envernizado da substância
primitiva divina em seu Sepher Hamitzvot,
considerou uma injunção cabalística sobre
esse assunto. No entanto, como Clemente
havia anunciado anteriormente, durante o
seu tempo, o cristianismo sofreu uma
ligeira perversão com relação aos
ensinamentos esotéricos dos patriarcas. Os
mistérios eleusianos, em que os egípcios,
os caldeus e os gregos pagãos
abundantemente se articulavam, vieram
da Quarta Raça ou dos Atlantes; portanto,
os Evangelhos, fundamentados na mesma
base, eram as diretrizes misteriosas dos
Mistérios da Fé, com as quais as fábulas
simbólicas puras e coradas da Bíblia
estavam ali enraizadas. O pleroma de
cursos nos quais Deus pode instituir Sua
geratriz ostentada é basicamente
estabelecido na fórmula "uníssono homem-
mulher"; daí, o substrato primordial do
92
universo era, como Khem intitulara "Ka-
Mutf", o "homem-mãe ", que se separou no
começo para dar existência ao universo,
mas preservou a essência para mantê-lo e
atestá-lo em uma operação impecável e
elevada, seja na sobrevivência ou no júbilo
das intenções da vida.
21
“A View of American Indians”, pp. 1-3
93
Continent. The opinion generally prevailing among
us is, that the whole human race is descended
from one pair. This opinion is derived from what
we regard as divine authority; but lest any of my
readers should question that authority, and
conceive that the early part of the history of the
world was gathered by Moses or some other
learned Israelite from traditions which had been
handed down from gene ration to generation, and
therefore do not bear a divine stamp; it shall be
added, that this opinion is corroborated and
strengthened, by the observations which have
been made by philosophical observers on the
different nations of the earth, by the light shades
of difference which are perceptible in the
gradations from the purest fair to the darkest
black complexion, and the evident and palpable
effects of climate, food, manners, customs, habit
and education, the influence of superstition which
has produced its effects on the body as well as on
the mind of man, and a variety of political and
moral regulations. If the mind be the standard of
the man; it is not less true, that peculiar notions
taken up and acted upon, have had a sensible
influence on the features of the countenance, the
motions of the body, the shade of complexion and
other traits of the human character. So that
although there are great diversities in the general
appearance of mankind, and we may divide them
94
into classes, each possessing peculiarities
different from the others; yet are there none of
these peculiarities, whether of form or feature, or
colour, but may readily be accounted for by the
influence of climate, food, &c. and this is yet more
confirmed by the utter impossibility of drawing the
line which shall separate one race from another,
and decide that this is descended from the tawny
race and that from the fair: because the difference
is so small, while the similarity is so striking, that
more easy would it be to divide the approximating
colours of the rainbow. There are great
dissimilarities observable in the Inhabitants of
Europe; the nations of it are characterised in such
a way as to be easily distinguished; the German,
the Frenchman, the Dutchman, the Spaniard,
although they have a general resemblance, are
marked by traits wide enough to be known, as
well in general appearance as in colour; nor can
we readily say, why these nations have assumed
peculiarities by which they are known among their
fellows. But they have assumed those
peculiarities. And if we pass over a few more
leagues of the land or of the sea either to the
north, the east, or the south, we come to nations
whose complexions, whose form of countenance,
whose figure, and whose manner of life, are very
materially different from those of the European;
yet, while they exhibit as many shades of
95
difference as does the Iris on the cloud, they pass
as gradually as do the colours of that beautiful
bow from one to the other, which are known by
differences so small, that we cannot perceive
where one of these colours ends and another
begins: so neither can we distinguish the
termination of one set of characteristics of the
human race and the beginning of another, so as to
say, these are from one original stock and those
from another.".
97
Eles dizem que foi a primeira festa de revelação e,
portanto, surgiu o costume de deuses e homens.
E ela respondeu ao receber a túnica dele: 'Tomo
isso como minha honra, e de agora em diante
serei chamada Ge ...' Os deuses celebraram,
banqueteando-se com ambrosia. E a Terra era
como um carvalho alado, forte e poderoso; suas
raízes se estendiam às profundezas de Tartaros,
seu tronco era cercado por Ogenos e seus galhos
chegavam a Ouranos. A Terra floresceu e Zas se
alegrou.
98
ações dos outros deuses: abaixo de Ouranos está
o ardente Aither; abaixo Qualquer parte da Terra;
abaixo dessa porção é Tartaros; as filhas de
Boreas, as Harpias e Thuella, guardam; ali Zeus
bane qualquer um dos deuses que se comportam
com insolência. Também existem almas de
homens que cometeram derramamento de
sangue. Suas almas são carregadas através dos
portais e portões de Tartaros em um rio que flui
até o nascimento; o rio é como a semente que
leva a uma nova vida. E as almas dos homens
partem da vida e entram novamente nas cavernas
e cavidades de Tartaros através de seus portais e
portões. Ao lado de Tartaros está o Caos e os
reinos da noite escura ".
99
durante o Pentateuco. No entanto, leitor,
tu deves ter em mente que os autênticos
textos "apócrifos" foram escrupulosamente
protegidos nos santuários sagrados da
Caldéia, Índia, Fenícia, Pérsia, Pérsia,
Tibete e China; à parte dessas
informações, os tratados intrigantes e
açuladores de Targes e seu aprendiz e
defensor, Tarchon – florescendo há muito
tempo na Guerra de Troia – geraram e
deslumbraram os númenos de registros
antediluvianos e talismãs da tradição,
principalmente o Livro de Thoth. Os
teólogos devem estar acostumados ao fato
de que qualquer Espírito divino procedente
é provido, principalmente, por Ἀγάθων, isto
é, o bem supremo das dimensões
intelectual e visível, no grande
engendramento do próprio Logos.
22
Macróbio então se pronuncia :
100
sed quaesita persona, casusque excogitata
novitas et composita advocati scena figmenti
ipsam quaerendi veri ianuam mendacio
polluerunt? Haec quoniam, dum de Platonico Ere
iactantur, etiam quietem Africani nostri
somniantis accusant (utraque enim sub adposito
argumento electa persona est quae accommoda
enuntiandis haberetur), resistamus urgent, et
frustra arguens refellatur, ut una calumnia
dissoluta utriusque factum ineolumem, ut fas est,
retineat dignitatem.".
101
sabido que um certo número
desempenhou um papel importante no
sistema de filosofia e teologia antigas. Os
pitagóricos ocultaram seus ensinamentos
de maneiras numéricas e geométricas, que
é a única maneira que sua filosofia foi
dada ao mundo exterior. Os sacerdotes
judeus também explicaram o amplo
método de contar na Cabala, e os rabinos
frequentemente o usavam na
interpretação talmúdica das Escrituras. Os
primeiros antepassados da igreja evitavam
muitos elementos do sistema em seus
livros que contradiziam os conceitos
errôneos das várias seitas gnósticas
cristãs. Mas todas essas explicações do
raciocínio matemático falharam em ser
entendidas, e grande parte da antiga
doutrina mística dessa filosofia numérica
lho contribuiu. O antigo uso da matemática
como símbolo da doutrina esotérica pode
ser encontrado no Egito, onde se originou
com os gregos, e também é exportado
para o mundo moderno. Embora não
tenhamos, infelizmente, nenhuma
102
evidência conclusiva de como o povo
misterioso do Egito usou suas figuras,
parece que seu sistema matemático fazia
parte do dogma dessas leis, dizia Platão,
que já existia há dez mil anos, e contínuo.
Assevera o Sr. Dupuis23:
103
vast and admirable Whole could he have placed at
first that sovereignly powerful cause, which brings
forth everything, and in the bosom of which all
reenters, in order to issue again by a succession
of new generations and under different forms.
This power being that of the World itself, it was
therefore the World, which was considered as
God, or as the supreme and universal cause of all
the effects produced by it, of which mankind
forms a part. This is that great God, the first or
rather the only God, who has manifested himself
to man through the veil of the matter which he
animates and which forms the immensity of the
Deity. This is also the sense of that sublime
inscription of the temple of Sais: lam all that has
been, all that is, and all that shall be, and no
mortal has lifted yet the veil, that covers me.
Although this God was everywhere and was all,
which bears a character of grandeur and
perpetuity in this eternal World, yet did man
prefer to look for him in those elevated regions,
where that mighty and radiant luminary seems to
travel through space, overflowing the Universe
with the waves of its light, and through which the
most beautiful as well as the most beneficent
action of the Deity is enacted on Earth. It would
seem as if the Almighty had established his throne
above that splendid azure vault, sown with
brilliant lights, that from the summit of the
104
heavens he held the reins of the World, that he
directed the movements of its vast body, and
contemplated himself in forms as varied as they
are admirable, wherein he modifies himself
incessantly. "The World, says Pliny, or what "we
otherwise call Heaven, in which comprises in its
immensity the "whole creation, is an eternal, an
infinite God, which has never been "created, and
which shall never come to an end. To look for
something else beyond it, is useless labor for
man, and out of his reach." Behold that truly
sacred Being, eternal and immense, in which
eludes within itself everything ; it is All in All, or
rather itself is All. It is the work of Nature, and
itself is Nature." Thus spoke the greatest
philosopher as well as the wisest of ancient
naturalists. He believed that the World and
Heaven ought to be called the supreme cause and
God. According to his theory, the World is
eternally working within itself and upon itself, it is
at the same time the maker and the work. It is the
universal cause of all the effects, which it
contains. Nothing exists outside of it, it is ail that
has been, all that is, and all that shall be, in other
words: Nature itself or God, because by the name
of God we mean the eternal infinite and sacred
Being, which as cause, contains within itself all
that is produced.".
105
Poucas pessoas apreciam esse princípio
perdido - arte, isto é, trabalho figurativo.
Para nós, agora eles não têm nada a
esconder, esse exercício tradicionalmente
saiu de moda e o sinal, como uma maneira
de entrujar mais do que deveria ser
explicado, está envelhecendo lentamente.
Nas mãos de um velho padre, ou artista,
por outro lado, o sinal era um véu de
ocultação, bonito ou grotesco, por assim
dizer. Um provérbio ou parábola, em suas
mãos, mostrava em segredo a verdade
oculta, por meio de ficção mais ou menos
visível; mas aconteceu que uma falsidade
e um ludíbrio acima dela acreditavam na
ignorância em todas as suas verdades, ao
invés de serem conhecidas, como os
únicos sinais na descrição original. Toda
teologia é inventada dessa maneira, e suas
duas palavras devem ser lidas com duas
ideias. Assim, quando lemos nas Escrituras
da Igreja, ou nas parábolas sagradas,
mitos que mostram mais do que o
extraordinário poder da beleza, podemos
ter certeza de que nossos pensamentos
106
são levados em consideração em
particular. Quando os milagres estão
relacionados aos deuses, ou quando são
milagrosamente retratados, o seu autor
nos dá uma compreensão de que algo
especial está sendo oferecido. Quando
interpretados como bestas estranhas e
inconfundíveis, como Behemoth e Leviatã,
o unicórnio ou a fênix, pretende-se que
procuremos minuciosamente seu
significado: pois em alguma arte, os
antigos ao mesmo tempo escondiam e
revelavam seus segredos ocultos. As
evidências geométricas ajudaram os
arqueólogos a integrar a confidencialidade
em seus trabalhos e deram aos
construtores uma maneira de usar o
sistema numérico da igreja, de acordo com
Platão, que refletia a estrutura legal no
Egito. Muitos dos símbolos dessa
geometria simbólica sobrevivem ao arco
da Maçonaria. Muitos dos segredos
práticos dos construtores antigos
construíram a catedral de acordo com os
mistérios da igreja, foram destruídos junto
107
com os artefatos antigos, que precederam
o estabelecimento do edifício moderno.
Mesmo assim, possuir um ainda está fora
do alcance das pessoas comuns. Todos os
escritores antigos sobre arquitetura, bem
como os maçons, insistem que a geometria
é a base de sua arte, mas seus pontos de
vista sobre sua implementação não são tão
claros, de modo que ninguém no passado
foi capaz de explicar como era usado.
Seção XII
109
ameaças da Inquisição, distinta, por
conseguinte, do idioma iniciático dos
Adeptos pagãos, o qual os alquimistas
traduziram novamente e revelaram da
mesma forma. Em outras vias de
explicação deste mesmo númeno, v.g.,
temos a fabricação de um copo de vidro
que foi trazido por um exilado a Roma
durante o reinado de Tibério, - um copo o
qual, segundo os mais célebres
historiadores, "foi atirado sobre a calçada
de mármore e não foi esmagado nem
quebrado pela queda" e que, de fato, era
facilmente moldado novamente com um
martelo, é um evento histórico. Caso se
duvide agora, é apenas porque os homens
da modernidade da Quarta Revolução
Industrial não conseguem, em hipótese
alguma, reproduzir semelhante prodígio
preternatural. E, sem embargo, em
Samarcanda e em algumas abadias do
Tibete, tais xícaras e utensílios de vidro
podem ser encontrados até hoje; antes, há
pessoas que afirmam que podem fazer o
110
mesmo em virtude de seu conhecimento
do alkahest - o solvente universal.
24
“Les Antiquitez Gauloises et Françoises”, p. 225
111
deffendant les ſorts diuins, ſe peut entendre des
liures du nouveau Teſtament.".
25
“English History”, vol. I, p. 118
26
“Martyriologium Romanum”, p. 94
112
"In eodem sensu etiamaccipienda sunt verba
Tertulliani libro decoronamilicis, dumait:
Chrirtianum hominem milicia? Asscriptum eadem
pro Chrsti nomine (...) quar (inquit) fides Pagana
condixit : ac si dicerct: istiani hominis militantis
cum illa quod fuerat ibi prescripta; cum adhuc
Paganus nondum inter «(...) eßfet adniimeratus.
(...) Nec enim deliicorum impunitatem,
martyriorum immunitatem militia promittit. Et
paulé psft: Apud hunc (Chriftum feilicet) (...) miles
eft Paganus fidelis; quàm Paganus est miles infidel
is, &c. quz verba male à Rhenanoeí
Teinterpretata, quisque facile intelliget:
miramurque Pamelium virum eruditum eum (...)
secutummullo enim pació Paganus illic pro
Ethnico, sed pro eo tantum (...), quodautem
Pagani portea appellati sunt & huiusmodi non sunt
Chriftiani, sed Gentiles: non quidem antiqua, sed
recens fuit eayocis significatio: quar licet
reperiatur in eo sensu posita in nonnullis
vitisfanorum martyrum; tamen non ex illorum Aöis
olim conferiptis, fed ab iis qui poftmodum eadem
paraphrasticèdescripferunt (...) usurpatum scias,
utapparethicin Metrano, dequohac dieagiturin
Martyrologiis (...).".
113
absoluto de seus escritos; todavia, os
mistérios lhe inerentes incrustaram-se em
enigmas ainda mais arrebatadores a
respeito do mesmo fenômeno. O Kahalak,
sob a influência da nada judiciosa
dogmatologia cristã, foi interpretado com
uma máscara teológica que distorceu
completamente seus autênticos
ensinamentos místicos; sob a cristologia
coagida, pois, é simples que qualquer
esotérico entre nossos modernos
propagadores do movimento da Nova Era e
do espiritismo renovado à luz da
consciensciologia, interprete esta
gnosiologia arcana à sua maneira. O
dogma cristão místico é o turbilhão central
que envolve todos os antigos símbolos
pagãos; o gênero de cristianismo que se
opõe com veemência aos trabalhos
iniciáticos do primitivo gnosticismo é a
nova réplica do alambique alquimista;
consequentemente, toda aquela
representação da poderosa barba do
Macroprosopos menciona, na verdade,
somente a carreira terrenal de Jesus Cristo,
114
não a sua ascensa ou espiritual; assim, far-
se-á notável que a Cabala mística é o
suporte substancial dos arcanos da
Maçonaria. Contudo, o sistema maçônico
hodierno é um reflexo sombrio e aviltado
da Maçonaria Oculta primitiva, i.e., os
ensinamentos daqueles maçons que
restauraram em plenitude os mistérios dos
templos de iniciação antediluvianos e pré-
históricos. Outrossim, voltando à questão
da Cabala, os legítimos Adeptos ratificam
que a linguagem cabalística instrui ao
estudante, verdades universais – e não um
dogma religioso repleto de proselitismo e
catequização forçada, como no caso do
cristianismo atual.
Seção XIII
115
Os sete princípios correlatos aos Lhas 27 são
expressos mediante ao Vahan (ou o
veículo de manifestação pelo qual o seu
símbolo de poder é direcionado), que se
congrui com o cativante esplendor da
mensagem do Ciclo Eterno e da Maior
Potencialidade (universalmente
considerada), sobre cuja projeção,
discorremos, pois, a sua composição
enquanto integrante supremo do Ab-Soo,
viz., o espaço gerador e configurador da
natureza total das coisas; é, portanto,
verdadeiramente conduzida, a fonte das
características primitivas do fogoso
torvelino do Dzyu. Este mesmo (Dzyu), por
sua vez, é o conhecimento mágico
onisciente no qual são designados os
aspectos imutáveis e irrefragáveis das
causas primaciais e da própria Sabedoria
Oculta; seu oposto, diríamos, é Dzyu-mi,
em que a ilusão das aparências e das
ilusões sensórias, relacionadas ao
estabelecimento corpuscular e material de
Karabtanos, i.e., o oposto de Cabar Zio
27
Vede Cap. II.
116
(sob fundamento da terminologia gnóstica,
ut ita dicam), é contraída de maneira
integralmente profusa e mui bem ubíqua.
Destarte, nos convém assegurar que,
esotericamente, o estímulo sumo do
Amithaba, sob as circunstâncias até agora
descritas, é o próprio Dzyu, em oposição
vencedora ao Dzyu-mi; deste valioso e
lindíssimo processo, forma-se o que
denominamos de Dhyani-Bodhisattva. No-
lo confirma Sr. Rhys Davids, em uma de
suas conferências28:
117
this state, upon the glorious bliss and peace of the
mental condition it involved. They had endless
love names for it, each based on one of the
phases of the many-sided whole. It is
Emancipation, the Island of refuge, the End of
craving, the State of purity, the Supreme, the
Transcendent, the Uncreate, the Tranquil, the
Unchanging, the Going-out, the Unshaken, the
Imperishable, the Ambrosia, and so on, in almost
endless variety. One of the epithets is very
familiar to us in the West; being indeed much
more exclusively used by European, than by
Buddhist writers, as a name for the Buddhist
ideal. This epithet is Nirvana, "the going out";
that is to say, the going out, in the heart, of the
three fires of lust, ill-will, and dulness. It is very
characteristic that the going out of dulness should
be part of the Buddhist salvation.
118
E, igualmente fá-lo, Sr. Wassiljew29:
119
unidade, o todo, as brilhantes criação e
evolução da própria configuração absoluta
da natureza universal, projetada, pois, pelo
Mahasiddhi da entidade divina esotérica e
íntima30. O Jah-Hova, "masculino-feminino"
é a consagração metafísica dos Dhyani-
Buddhas, hermética e plenamente
manifestados no Homem Desperto,
objetivo nuclear das nossas experiências
metempsicóticas (ou ressoma, consoante
Sr. Vieira afirmava em sua "Projeciologia").
Abordando a questão outrora comentada
num substrato numerológico-matemático,
dever-vos-ei dizer que, deveras, os
30
A ideia cabalística é idêntica ao esoterismo do
período arcaico. Não pode ser reivindicado pelos
turanianos, nem por nenhuma das sete divisões da
Quinta Raça Raiz, que pertence realmente à Terceira e
Quarta Raças Raízes, cuja descendência mais fida
encontramos no período seminal dos arianos. O
Círculo, para com todas as nações, representava o
símbolo do Desconhecido - o traje abstrato de um
espaço ilimitado sempre presente - a Deidade
Incognoscível. É a eternidade exprimida em
integridade e lhana permissão. O supracitado Zeroana
Akerne, conseguintemente, é o "Círculo Sem
Fronteiras do Misterioso e Ignoto Tempo", do qual o
Círculo emite a luz radiante - o Sol Universal, ou
Ormazd, conforme os mazdeanos falaram - e este é
idêntico a Cronos em sua forma eólia.
120
números 3, 5 e 7 são proeminentes na
maçonaria especulativa. Existem, com
efeito, as etapas 3, 5 e 7 para mostrar uma
caminhada circular. As três faces de 3, 3;
5, 3; e 7, 3... Às vezes, isso ocorre desta
forma - 753/2 = 376,5 e 7635/2 = 3817,5 e
a proporção de 20612/6561 pés para
medida de côvado fornece as medidas da
Grande Pirâmide. Três, cinco e sete são
números místicos, e o último e as
primeiras são tão grandemente honradas
pelos maçons quanto pelos parses - o
triângulo é um símbolo da Deidade em
todas as culturas humanas. É o 7, no
entanto, que teve origem no dos
pagãos, do ocultismo e das simbologia
arcaicas. Os três passos relacionam-se
metafisicamente com a descida do Espírito
na matéria, o Logos caindo como um raio
no Espírito, depois na Alma e, finalmente,
na forma física humana do homem, na
qual ela se torna finalmente a Força Vital
ou a Vida sistematizada em completude.
121
*
122
CAPÍTULO 4
DA INFLUÊNCIA DA ALMA INFORME E
UNIVERSAL DO CONHECIEMNTO
ARCANO NO HOMEM E DO
CORONAVÍRUS E O VÉU DA ILUSÃO
POR DETRÁS DELE
Seção XIV
124
concepções da filosofia grega, cujos
primeiros sábios históricos foram todos os
iniciados nos mistérios. Os gregos o tinham
dos egípcios e o último dos caldeus, que
haviam sido os alunos dos brâmanes da
escola esotérica. Leucipo e Demócrito de
Abdera - o aluno dos Magos – ensinaram
que esse movimento giratório dos átomos
e esferas surgiu da eternidade. Hicetas,
Heráclides, Ecfanto, Pitágoras e todos os
seus alunos ensinaram a rotação da terra;
e Aryabhata da Índia, Aristarco, Seleuco e
Arquimedes calcularam sua revolução tão
cientificamente quanto os astrônomos
agora. Todo esse conhecimento, se a
justiça for feita apenas a ele, é o eco da
doutrina arcaica, a tentativa de explicar o
que está sendo feito agora. Como os
homens dos últimos séculos chegaram às
mesmas ideias e conclusões que foram
ensinadas no segredo da Adyta dezenas de
milênios atrás, é uma questão tratada
separadamente. O progresso natural da
ciência física e observação independente;
outros - como Copérnico, Swedenborg e
125
alguns outros - apesar de seu grande
aprendizado, devido ao seu conhecimento
muito mais intuitivo do que as ideias
adquiridas, desenvolvidas da maneira
usual por um curso de estudo.
128
pelo abutre, Mu (Lemúria; por exemplo), é
impregnada pela vento sozinho sem o
macho. A tradição dizia que o primeiro rei
do norte de Gaoli tinha uma escrava criada
que estava grávida. O rei desejou a morte
do menino que nasceu, mas a mãe disse
que ela o havia concebido por uma
influência que veio sobre ela, e que ela
sentia como o ar, como se estivesse na
forma de um ovo.
31
“History of Saracens”, vol. II, pp. 104-105
130
that the Hour of Prayer was come. Hejer, who was
the strictest Man alive in all things belonging to
the exercise of his Religion, cryed out Salat, to
Prayers: Ziyad took no notice of it, but still went
on with his Discourse. Hejer, searing lest; the time
should be past, began the Prayers in the
Congregation himself, upon which Ziyad was
forced to break off, and come down and joyn with
them. This Affront he never for gave, looking upon
it as a great Diminution of his Character, but
wrote a long Letter to Moawiyah, aggravating the
Matter, and desiring that he might put him in
Irons, and fend him to him. This last Time Ziyad
was forced to take a Journey on purpose from
Basorah to Cufah, upon Information that Hejer and
the Company had refused to acknowledge his
Lieutenant there, and used to throw Dust at him
when he was in his Pulpit. This obliged Ziyad to
come back. (...) He should make but a very
insignificant Figure in his Post if he suffered his
Authority to be thus set at nought and trampled
upon, without making an Example of Hejer.".
Seção XV
131
Comentários Ocultistas sobre o
Coronavírus
132
caracterizados por afetar o trato
respiratório do ser humano, causando de
um resfriado simples a doenças mais
graves, como a síndrome respiratória
aguda grave, SARS, que em 2002 também
tinha a humanidade no limite. Nesse caso,
no entanto, uma vez que é um tipo
completamente novo de coronavírus, até
agora não há maneiras eficazes de
combatê-lo. Em vista de sua novidade, os
efeitos desse coronavírus não puderam ser
totalmente definidos, porque enquanto
algumas pessoas infectadas ficaram
gravemente doentes, em outras, os efeitos
foram menores. Nos piores casos, tudo
indica que, após a infecção, o vírus causa
pneumonia capaz de levar à morte.
Conforme relatado pelo jornal inglês The
Guardian, um modelo preditivo
desenvolvido por especialistas da
Organização Mundial da Saúde (OMS) que
trabalham no Imperial College London
sugeriu, que na primeira transmissão
epidêmica em janeiro de 2020, pudesse
haver cerca de quatro mil pessoas
133
infectadas com o coronavírus, cálculo cujas
margens estão entre mil e nove mil e
setecentos. Em suma, a questão que os
especialistas em saúde global têm a esse
respeito é quantas pessoas infectadas
podem acabar no hospital, já que em casos
anteriores foi observado que os vírus que
se espalham facilmente tendem a ter um
impacto reduzido nas grandes populações.
Da mesma forma, os especialistas temiam
um surto exponencial da doença, agora
que na China as festas são comemoradas
pelo ano novo lunar (a partir de 24 de
janeiro), datas em que a população
geralmente aproveita para sair de férias. O
sistema de classificação que roubou-lha é
conhecido como Código de Saúde e pode
ser acessado através do aplicativo de
pagamento Alipay. Foi desenvolvido pela
Ant Financial, afiliada da gigante do
comércio eletrônico Alibaba, e pelas
autoridades locais de Hangzhou, lar de
muitas das maiores empresas de
tecnologia da China. (O Alibaba também
possui o Inkstone.) O código de cores é o
134
resultado de uma análise automatizada
que usa o que as autoridades chinesas
chamam de "big data" para identificar
possíveis portadores do coronavírus
enquanto o país volta ao trabalho. A mídia
estatal oficial chinesa informou que o
sistema cobre três províncias: Zhejiang,
Sichuan, Hainan, e o município de
Chongqing, com uma população total de
quase 180 milhões, e em breve cobrirá
todo o país. Em Hangzhou, onde o sistema
foi lançado pela primeira vez, o vice-chefe
do Partido Comunista da cidade, Zhang
Zhongcan, disse que o software leva em
consideração o estado de saúde
autodeclarado, o histórico de viagens e as
pessoas com quem mantiveram contato
próximo. Na China, as autoridades podem
coletar dados massivos por meio de sua
extensa rede de vigilância, que inclui
câmeras de segurança onipresentes,
registro de nome real para usuários da
Internet e passageiros de trem e exames
faciais nos balcões de checagem do hotel.
O governo chinês já havia elogiado o uso
135
de "big data", incluindo suas aplicações
médicas, como uma ferramenta crucial
para ajudá-lo a governar melhor. Durante a
crise, as autoridades usaram dados para
rastrear onde estiveram os pacientes
infectados, identificar seus contatos
próximos e procurar pessoas que saíram
do epicentro do surto. Os escolhidos pelo
software são então repassados para uma
rede de vigilância e fiscalização – milhões
de trabalhadores comunitários que os
colocam em quarentena, verificam a
temperatura do corpo todos os dias e, em
casos extremos, usam correntes de metal
para trancá-las em casa. Em 16 de
fevereiro, um funcionário de Hangzhou
reconheceu em uma entrevista coletiva as
críticas ao sistema de códigos de saúde
daqueles que contestavam suas
classificações. Ele disse que o governo
enviou trabalhadores para verificar os
dados, acrescentando que o algoritmo
seria modificado para aumentar a
precisão. Apesar das falhas, as autoridades
já estão se gabando da contribuição de
136
seus "abundantes recursos de dados" para
conter a epidemia, que já infectou mais de
75.000 e matou pelo menos 2.239 na
China (fevereiro de 2020). Eis uma grande
história... Como os especialistas contam a
história da origem da pandemia chinesa? A
história é sempre importante. Os
profissionais médicos devem fazer com
que pareça credível. Se tem grandes
falhas, é como se um mágico de palco
estragasse um truque à vista de todos.
Como ele está vendo uma mulher em uma
caixa ao meio, todo mundo a vê escapar
da parte de trás da caixa. É o que
acontece no caso da chamada epidemia na
China. Segundo agências de saúde pública
chinesas e internacionais, a epidemia
começou em Wuhan, em um hospital, com
um único paciente com pneumonia. Os
médicos não conseguiram encontrar a
causa. Os pesquisadores logo descobriram
o coronavírus nunca antes visto no
paciente.
138
concluído em 2049. Somente no ano
passado, as empresas chinesas assinaram
contratos no valor de até US $ 128 bilhões
em projetos de infraestrutura em grande
escala em dezenas de países. O único
concorrente econômico dos EUA está
ocupado reconectando a maior parte do
mundo a uma versão totalmente em rede
do século 21 de um sistema comercial que
estava no auge por mais de um milênio: as
Rotas da Seda da Eurásia.
Inevitavelmente, esse estado de coisas é
algo que setores entrelaçados da classe
dominante dos EUA simplesmente não
aceitariam.
140
"Temos mais de 13.000 supostos cientistas das
ciências da vida... testando armas biológicas aqui
nos Estados Unidos. Na verdade, isso remonta e
precede o 11 de setembro.".
141
registros históricos mostram que o
governo dos Estados Unidos não pisca
quando se trata de lançar armas de
destruição em massa em civis inocentes.
Por sua vez, a Agência de Projetos de
Pesquisa Avançada em Defesa do
Pentágono (DARPA) gastou uma fortuna
pesquisando morcegos, coronavírus e
armas biológicas de edição de genes.
142
Não há dúvida de que o coronavírus, até
agora, tem sido uma ferramenta
politicamente útil, atingindo, com um
investimento mínimo, os alvos desejados
do poder global maximizado dos EUA –
mesmo que fugazmente, aprimorado por
uma ofensiva de propaganda ininterrupta –
e a China relativamente isolada com sua
economia semiparalisada.
143
combinação sem precedentes de
compostos tóxicos no ar constitui um risco
claro e presente. No verão passado, houve
um grande protesto na cidade focado
nesse mesmo tema. Quando muitas
pessoas saem às ruas na China, tu sabes
que o problema é sério, porque o governo
brutal não é gentil com expressões
públicas de insatisfação. Então... Quem se
importa se os médicos de um hospital de
Wuhan não conseguem encontrar
bactérias ou vírus da família em um
paciente com pneumonia? Vê a
contaminação, quer uma causa de
problemas nos pulmões? Aí está. Em
outras palavras, por que esse paciente
seria um mistério? Por que os
pesquisadores procurariam um vírus que
ninguém jamais havia visto antes? Toda
essa história de origem é absurda. Vibra
com uma onda de falsidade. É como se os
trabalhadores de emergência estivessem
levando uma pessoa ao hospital após um
acidente de carro... E os médicos ficaram
perplexos porque não conseguiram
144
encontrar uma explicação bacteriana para
os ferimentos da pessoa.
145
oscila fora da faixa de credibilidade. Se
eles estão explodindo, cometendo ou
cometendo erros sérios ao reforçar sua
história... Não há razão para acreditar no
que dizem quando o coronavírus surge em
humanos. O coronavírus poderia ter
existido por um longo tempo em humanos,
sem causar nenhum dano ou dano. Toda a
"história de origem" da "pandemia de
coronavírus" está repleta de exageros e
invenções. Encontrar traços do vírus em
humanos e depois chamar essas pessoas
de "infectados" e "portadores" e
"espalhadores" e "casos epidêmicos" é
ridículo.
146
Esses sintomas podem resultar de um
catálogo completo de várias razões,
nenhuma das quais precisa "da história do
coronavírus".
147
148
CAPÍTULO 5
DO SIGNIFICADO DOS FENÔMENOS
CONSTRATANTES À MATÉRIA OU AO
PRÓPRIO ESPÍRITO
Seção XVI
Do Bojo Cosmogônico
151
primeiros princípios das coisas, no tempo,
no céu e na terra.
154
lados das pirâmides, os obeliscos e outras
ereções quadradas.
Seção XVII
Assuntos Variados
157
místicas em todo o Cosmos e em todas as
raças nele residentes)”. O Kitāb Mafātīḥ al-
Ḥikma al-'Uẓmā define ensino secreto
como "a transmissão ilimitada geral do
conhecimento verdadeiro contido nos
limites particulares de todo ser
verdadeiro". Os livros religiosos do Egito
antigo, como, por exemplo, o Amduat,
o Livro dos Portões e o Livro das Cavernas,
dizem que a viagem circunjacente de Rá
na Terra é a mais impressionante
e amplo akhet (horizonte) do universal ba,
que fornece o funcionamento da anima
mundi na criação de organismos perfeitos,
precisos e infalíveis. O mito de Rá (ou
relato verdadeiro em forma mitológica)
pode explicar a teoria de Gaia ou da
grade de energia telúrica da Terra em
todos os sentidos. O mesmo mito pode
ratificar suas principais premissas na
tradição esotérica.
159
Bourbourg afirma que "a incerteza que
ainda reina sobre as origens da raça
tolteca não nos permite fixar de maneira
absoluta o tempo em que apareceu nas
costas do México". Consoante o
que Augustes Le Plongeon, Churchward,
Charroux e Bergier analisaram
minuciosamente, a fonte da civilização
maia era a "terra oeste larga" ou a terra de
Kui e a "terra leste larga" ou a terra de
Aztlan (emprestando a terminologia
asteca, é claro) . Em resumo, para retomar
o grande conteúdo da citação que farei
agora (como fiz anteriormente e como
farei ao longo deste livro), o Sr. Tarade
afirma que a "sabedoria perdida não
está deveras perdida; é apenas apagada
da memória humana devido à falta de
consciência espiritual de todos os
homens que estupendamente estão
alienados ao sistema de consumo pré-
estabelecido e instalado
corporativamente. Portanto, deve-se
despertar os homens e mostrar a verdade
sobre a doutrina secreta que nos engloba
160
no todo”. Sr. Tarade também corrobora as
afirmações anteriores sobre os códices
maias e suas mensagens em seus livros.
161
szertartást akarok végeztetni, kárhoztatni való
sámánkodást, ami ellen ők évtizedek óta
küzdöttek. Sőt, uramisten, még külföldi is vagyok,
aki, a jó ég tudja, mire képes felhasználni egy
ilyen dokumentumot. A nyugodt, nagydarab
ember azonban hosszan és jóhiszeműen a
szemembe nézett, és határozottan azt mondta: -
Semmi akadálya. Rendben van. Hanem az jó
lenne, ha az áramfejlesztő telep mellett
dolgoznának, hogy amint a munkát befejezik,
az üzemek azonnal kapják megint az áramot.
Váltig sajnálom, hogy nem jegyeztem meg a
derék kolhozelnök nevét. Nagyon nagy hálával
tartozom neki. Már búg is a gép, az öreg
megereszti a hangját. Mint távoli vízesés zaja,
szűrődik szobánkba az
áramfejlesztő egyhangú zúgása. Összefolyik a
sámán énekével. Amíg az ének erőssége el nem
nyomja, túl nem harsogja a gépek neszét. Igaz,
hogy életemben először hallottam élő hangon
sámánéneket, először láttam, miként idézi a
sámán a szellemeket, mégis egy kicsit
restelkedve vallom be: döbbenetesen lenyűgözött.
Pedig csak egyszerű bemutatás ez. Hiányzik a
sámánt áhítatosan figyelő gyülekezet, amely
komolyan tart a megidézett szellemektől. Hiányzik
a fény játéka, a lobogó vagy parázsló tűz, amely
különböző alakokat vetít a jurta falára, szinte
bizony a gyülekező szellemeket. Nem dob senki a
162
tűzbe ágakat, füveket, hogy bódító füstjük
izgatására látni vélje a révedő szem mindazt,
amiről a sámán énekel. Nincs kezében dobja,
amelynek gyorsabb vagy lassúbb, erősebb vagy
halkabb dübörgése azt sugallja, hogy a
lovagló sámán vágtat vagy poroszkál, közelít vagy
egyre távolodik. Hiányzik a szertartásos öltözék is,
amelynek számtalan fémfüggője csilingelésével
pattanásig feszíti az idegeket, több száz
szalagjával pedig valószerűtlenné teszi a
forgó sámán ember-voltát. Hiányzik a tánc is,
amelynek mozdulatai segítenek megeleveníteni,
láttatni mindazt, amit a sámán láttatni akart. És
végezetül: belőlem eleve hiányzik a sámán
földöntúli erejébe és a szellemekbe vetett hit,
amely nemzedékeken át hagyományozódott, a
bölcsőtől kezdve belenevelődött valamikor minden
szagájba. És mégis... Feledhetetlen élmény
marad. Alig kezdett énekébe az öreg sámán,
máris teljesen beleélte magát. Dob nem volt a
kezében, jobbjával mégis mintha azt verte volna,
lassú, majd gyors, majd szaggatott ütemben. Hol
lassan, hol hadarva, egyszer beszélve, máskor
énekelve, néha monológban, néha felelgetve.
Most halkan, majd harsogva, itt vékonyan, ott
mélyen, egyszer csak fütyülve, másszor meg
nyerítve csapongott a hang a puszta falak között a
sámán szájából. Most döbbentem rá: ennek
megörökítéséhez hiába ceruza, hiába
163
magnetofon! Hangosfilm kell ide. És persze az a
környezet, ami mind nincs többé. Mert azért
nyilván a sámánnak sem lehet mindegy, mint a
színésznek sem, hogy üres szobában, vagy a
színpadon, telt, rajongó nézőtér előtt tegyen-e ki
magáért. Milyen lenyűgöző ereje lehetett egy
sámánkodásnak ötven vagy száz évvel ezelőtt?
Sejteni lehet csak De a szöveg, az eddig teljesen
ismeretlen szagáj sámánének, legalább rögződött.
Ezt feltétlenül használhatja majd a tudomány.
Csak tudjuk-e majd valaha is értelmezni? A
szöveg ütemét, a melódiát, az egyes
szavak értelmét ugyan felfogjuk. De ami mögöttük
van? A belső feszültség, vagy hogy mit rejt egy-
egy dallammotívum, és hogy mi rejlik egy-egy
kifejezés mélyén, talán örökre hozzáférhetetlen
marad.”
165
muitas pirâmides que estão enterradas sob
montes de terra. Ainda há muitas
maravilhas a descobrir ". O Sr. Wiliamson
diz:
166
não repararam "na caligrafia na parede"; assim
como hoje na Terra, milhões de residentes estão
continuamente no "comer, beber e regozije-se ",
mesmo quando os fiéis do Pai Infinito discernem
claramente os sinais dos tempos. Os Mestres e os
santos trabalham no caminho da Mão Direita, e
começaram a arquivar as preciosas crônicas e
documentos das Bibliotecas da Lemúria.
167
nem serviria ao único propósito que mais tarde foi
usado pelos Sumos Sacerdotes do Sol entre os
incas do Peru. Aramu-Muru partiu para a nova
terra em um dos navios aéreos usados da época,
enquanto as últimas partes do antigo continente
foram dilaceradas no Oceano Pacífico, terríveis
catástrofes ocorreram por toda a terra. A
cordilheira andina surgiu na época e desfigurou a
costa oeste da América do Sul. A antiga cidade de
Tiahuanaco (Bolívia) era na época um grande
porto marítimo e uma grande cidade colonial do
Império Lemuriano de magnificência e
importância para a Mãe Terra. Durante os
cataclismos subsequentes, subiu acima do nível
do mar e um clima tropical benigno foi substituído
pelo clima polar gelado dos planaltos, varridos
eternamente pelo vento, semelhante ao frio do
Ártico.
168
nascimento dos Andes e era um estranho filho da
natureza, em que sua localização exata e altitude
lhe davam um calor, um clima semi-tropical onde
frutas e nozes podiam crescer de tamanho
fenomenal. Aqui, à beira das ruínas que estavam
ao nível do mar, como a cidade de Tiahuanaco,
Lord Muru ordenou a construção do mosteiro
construído com blocos de pedra gigantescos
cortados apenas por energia e força leve. Essa
construção ciclópica é a mesma de hoje e era um
repositório da ciência e cultura lemurianas.”.
169
antes, este disco não foi simplesmente usado
como um objeto de adoração, nem era o símbolo
representativo do nosso Sol Solar. Era também
um instrumento científico e o segredo de seus
poderes originalmente veio das trevas do passado
na época da Raça dos Idosos. Em parte, era um
objeto de adoração, porque servia nos rituais do
templo como foco ou ponto de concentração, para
aqueles que meditavam. Também serviu como
uma representação simbólica do Grande Sol
Central ou Sol Cósmico, que por sua vez simboliza
o Criador. Como instrumento científico, foi usado
em conexão com um sistema complexo de
espelhos, refletores e lentes de ouro puro, para
produzir cura nos corpos daqueles que estavam
dentro do Templo da Luz. De fato, é por isso que
foi chamado Templo da Luz Divina, além de todas
essas funções, o Disco do Sol era um ponto focal
para a concentração de qualidades dimensionais.
Então o Disco foi atingido por um padre científico,
que entendeu sua operação, estabeleceu certas
condições vibratórias que poderiam produzir
terremotos intensos e terremotos intensos se
continuassem por mais tempo, poderiam causar
uma modificação na rotação da própria Terra.
Quando foi harmonizado com o modelo de
frequência peculiar de uma pessoa em particular,
ele poderia transportá-la para onde quisesse,
simplesmente por causa do reflexo mental que
170
criou. Era, no entanto, um objeto de transporte. O
Disco Solar Dourado de Mu não era feito de ouro
comum, mas era transmutado e incomum em
suas qualidades, pois era um metal translúcido
evidentemente semelhante ao metal OVNI,
através do qual é quase possível olhar. Lord Muru
trouxe este disco com ele quando viajou para o
lago Titicaca e foi colocado em um templo
subterrâneo na Monastério da Irmandade dos Sete
Raios. Aqui era usado não apenas pelos
estudantes da vida cotidiana, mas também pelos
mestres e santos das Escolas de Mistérios ao
redor do mundo, para que pudessem ser
teleportados de um lado para outro, participando
ou recorrendo ao Conselho participante ou
participando de qualquer cerimônia de
transmissão. Quando os incas chegaram ao Peru,
eles o fizeram, porque não eram nativos quíchuas,
mas vieram de uma terra que atravessava o
Pacífico, estabeleceram uma sociedade altamente
espiritual, no topo das ruínas da grande cultura à
qual tinham pertencia ao Império Colonial da
Lemúria. Os Sumos Sacerdotes do Sol do
Tawantinsuyo - o nome do Império Inca -
construíram seu Coricancha ou Templo do Sol
exatamente no topo da estrutura mais antiga que
remonta a um tempo muito remoto. Nos arquivos
mais antigos de seu país natal, do outro lado do
Pacífico, eles conheciam o Registro de Ouro de Mu
171
e sabiam que ele o havia retirado do continente
condenado e levado para uma nova terra, onde
Lord Muru havia fundado um Retiro. Interior ou
Santuário. Uma vez no Peru, os Sumos Sacerdotes
Incas procuraram muito pelo Disco, mas nunca
foram capazes de localizá-lo. No entanto, quando
chegaram ao local do Caminho Espiritual, onde
podiam usar o Disco, para o benefício de todo o
seu povo, dos nativos e das tribos indígenas que
haviam fundido em seu Império, como era
habitual em Mu, então era apresentando a eles
para uso diário em seu Templo do Sol em Cuzco.
O Imperador Inca, ao mesmo tempo, era um
Divino Místico ou Sagrado, e fez uma
peregrinação ao Mosteiro do Lago Titicaca, e lá
Aramu-Muru, como chefe espiritual ou Abade da
Irmandade, entregou o disco ao Imperador.
Alguns irmãos foram diretamente do lago para
viajar com ele, para a capital do Império, Cuzco.
Aqui, o disco foi colocado em um santuário
preparado para ele e protegido por cordas
douradas, como foi realizado na antiga Lemúria.
Ainda hoje, os buracos pelos quais essas cordas
passaram podem ser vistos no Convento de Santo
Domingo, em Cuzco, construído no topo do
Templo do Sol Pré-Inca. Os incas chamavam seu
templo do sol de Coricancha, que significava o
lugar do ouro ou jardim de ouro.
172
Isso foi devido às magníficas figuras de homens,
animais, plantas e flores que foram colocadas no
verdadeiro Jardim Dourado, adjacente ao Templo
do Sol. Mas, os sacerdotes-cientistas chamavam o
Templo de Amarucancha. Em algumas das pedras
de Santo Domingo, hoje você pode ver cobras
esculpidas (amarus) lá e esse é o verdadeiro
motivo. Amaru é uma forma de Aramu, que é um
dos nomes do Lorde Maru. Existem cobras nos
Andes, que ainda são chamadas de "amarus"
(nome de Lord Maru). O nome de Lord Maru diz
respeito à cobra porque seu título é semelhante
ao desses ou daqueles mundos que ensinam,
Quetzalcotl, a Serpente Emplumada do Império
Asteca do México. Portanto, o Templo do Sol de
Cuzco foi chamado por Aramu-Muru, chefe do
Mosteiro do Lago Titicaca, porque foi ele quem
lhes permitiu finalmente ter o Disco de Ouro, em
seu Templo do Sol. Dentro deste Templo Maior,
havia templos menores menores, santuários
consagrados para a Lua, os doze planetas e os
Sete Raios.
173
havia desembarcado no Peru sabendo
amplamente que isso iria acontecer, eles pegaram
o Disco de Ouro do Santuário de Cuzco e o
devolveram ao seu lugar. local no templo
subterrâneo do mosteiro. Os conquistadores
espanhóis nunca a descobriram.”.
174
cortados e castelos com arquitetura
semelhante, localizados nas proximidades
e ainda em terra. Os dois locais que estão
recebendo mais atenção: perto da cidade
de Naha, Okinawa é o que parece uma
parede, com um bloco angular direito
incrustado de coral. Outra, ao lado do
extremo sul da pequena ilha de Yonaguni,
a ilha mais ao sul do Japão, é um local
extenso, com cinco camadas irregulares
que parecem plataformas cerimoniais e
com terraço. Existem oito locais
subaquáticos anômalos encontrados até o
momento. O professor Masaaki Kimura,
geólogo marinho da Universidade de
Ryukyus em Okinawa, passou vários anos
estudando todas as oito chiqueiros,
especialmente Yonaguni, encontrada há 35
anos, em 1985. Kimura acredita que esses
são monumentos feitos pelo homem,
deixados por uma civilização
desconhecida, talvez do continente
asiático, lar de nossas civilizações mais
antigas. Ele argumenta que, se as cinco
camadas no local de Yonaguni tivessem
175
sido esculpidas pela natureza, você
descobriria que os detritos da erosão se
acumularam ao redor do local, mas ainda
não foram encontrados fragmentos de
rocha. Ele acrescenta que existe uma
estrada que circunda o local como mais
uma indicação de que ele foi usado pelo
homem. Ele acredita que a construção
desse monumento exigia um alto grau de
tecnologia e algum tipo de maquinário.
Como datar esses sites? Alguns cenários
possíveis foram sugeridos. Os locais
podem ter ficado submersos quando o
nível do mar subiu no final da última Era
Glacial, à medida que as camadas
continentais de gelo derreteram. Ou, como
o Japão fica no Anel de Fogo, a atividade
tectônica pode ter causado a subsidência
da terra. Ou talvez uma combinação de
subsidência e inundação da elevação do
nível do mar, ou algum evento
catastrófico, a jogasse intacta e ereta no
oceano. Teruaki Ishii, professor de geologia
da Universidade de Tóquio, acredita que o
local é parcialmente artificial, parcialmente
176
natural e sugere uma data de 8.000 a.C.,
contemporânea às civilizações antigas da
Mesopotâmia e do vale do Indo. Outros
sugeriram uma data de 12.000 anos. Os
relatórios preliminares dos primeiros
americanos a mergulhar nos locais: “O
local de Yonaguni fica bem perto da costa,
de modo que houve fortes ondas
(movimento de ondas para cima e para
baixo), bem como correntes e tubarões
rápidos”, diz Arbuthnot. “No lado de cima,
a área tem a terceira água mais clara do
mundo, com visibilidade de 200 pés. E os
corais eram lindos.” “Os dois locais são
muito diferentes, embora ambos estejam
em uma profundidade comparável, de 60 a
100 pés abaixo da superfície do oceano. O
local de Yonaguni pode ser plataformas
cerimoniais, e o local de Okinawa parece
semelhante a uma parede de castelo, uma
conjectura que são castelos próximos na
ilha com um estilo arquitetônico
semelhante”, diz Arbuthnot. Arbuthnot diz
que, quando ele apareceu após o primeiro
mergulho, em Yonaguni, ele encontrou
177
pouco para sugerir que era feito pelo
homem. Foi somente depois de mergulhar
no local de Okinawa e entrevistar o
professor Kimura por dois dias que ele
começou a entender a idéia. As conversas
com a professora Kimura foram ainda mais
produtivas e aprofundadas, com as
habilidades de tradução de Corina
Tettinger, que fala japonês fluentemente.
“O argumento de que os sites são
artificiais ou modificados pelo homem
exige evidências comprovadas”, diz ele, e
“descobrimos características de pedra
retilínea muito precisas que parecem ser
indicativas de ferramentas artificiais ou de
modificação da geologia natural”. Uma
descoberta particularmente intrigante:
buracos nas plataformas rochosas.
Poderiam ser furos para sustentar uma
estrutura de madeira? Os terraços são
enormes, para os padrões humanos. Mas
podemos imaginar plataformas com
terraço natural facilmente utilizadas para
fins cerimoniais com a adição de
estruturas de madeira construídas sobre
178
elas. Você simplesmente precisa inserir as
vigas de suporte na rocha, perfurando
alguns orifícios. Em todas as partes do
mundo, pesquisas em arqueologia
subaquática em andamento nas prateleiras
continentais das costas do continente
produziram os restos espetaculares de
construções monumentais e cidades
antigas que desafiam a imaginação. A
escala húmida de muitas dessas
características subaquáticas de uma alta
civilização antediluviana permanece
classificada como Segredos de Segurança
Nacional até hoje. A cidade submersa ao
largo da ilha de Yonaguni é talvez a mais
famosa cidade megalítica afundada por
sua profundidade rasa de 4-25m e muitas
vezes clara visibilidade da água que facilita
o vídeo e a fotografia de alta qualidade. O
Monumento Yonaguni, Japão (24.26 ° N
123.0 ° E) fica a 5.514 milhas da Grande
Pirâmide, uma distância que compreende
22.15% da distância média da
circunferência da Terra, a 24.892 milhas.
Yonaguni também está situada a 1.464
179
milhas dos templos megalíticos de Angkor
Wat, no Camboja (13,43 ° N 103,83 ° E),
há um grande círculo de alinhamento de
templos antigos no intervalo de
ressonância de 5,9% de Angkor, que inclui
os locais de templo sagrado de renome
mundial de Bodh Gaya, Lhasa, Xian, China,
onde dezenas de pirâmides foram
efetivamente censuradas pela
conscientização pública. Este alinhamento
de distância de 5,9% de Angkor também
incorpora locais megalíticos indonésios no
vale de Bada, bem como templos
piezoelétricos em Java Oriental, como
Dieng, Borodubur, Candi Pawon, Candi
Banon, Candi Mendu, Candi Ngawen, Candi
Canggal e Candi Sukuh. Alinhamentos de
precisão embutidos na geografia do
Monumento Yonaguni apresentam
evidências inegáveis da rede global de
todos os locais de pirâmides e templos
paleolíticos em um padrão de distribuição
mundial baseado na função iterada
quântica [zn+1= zn²] que codifica a
estrutura esférica de Fibonacci da posição
180
infra-sonora das ondas que envolvem o
planeta e, finalmente, sustentam todas as
formas de vida. Outra forma significativa
de evidência que liga Yonaguni a outros
locais paleolíticos são as descobertas in
situ de tábuas de pedra com o roteiro
paleo-sânscrito. Tendo sido decifrada pelo
linguista e epigrafista K. Schildmann há
mais de uma década, a língua paleo-
sânscrita foi positivamente identificada e
traduzida de inscrições hieroglíficas em
artefatos de pedra recuperados por
mergulhadores que investigavam o
Monumento de Yonaguni que é,
provavelmente, oriundo da Lemúria.
Seção XVIII
Silogia
182
pois, uma conexão psíquica mui particular
com uma essência criadora de origem
divina que reveste todas as
distribuições topográfica e ontológica das
dimensões de vida terrestre, quer carnais,
quer espirituais. Todos os corpos divinos
associados ao homem são ou suas
orientações supremas ou os próprios
modelos humanos cuja
composição é estruturalmente divina. Toda
a determinação das cousas divinas deve
ser deliberada a partir de sua região de
dispersão e de interação com as outras
dimensões existentes na unidade cósmica.
Consoante acinte afirmado dantes, os
acontecimentos espirituais de
singularidade hierática devem ser sempre
usufruídos de maneira prestadia e
consentânea a fim de que possamos ter
nossa própria base de autoconhecimento,
a partir destes gêneros de
empreendimento. Como é defendido
no Panchadasi, a consciência não difere de
si mesma ao passo que possui
natureza uniforme. Assim, é evidente a
183
associação entre os corpos divinos e os
humanos; existe uma lei única que rege
essas relações para que elas possam
operar mútua e sincronicamente. Existem
certas substâncias que devem ser
terminais de comunicação entre as mais
variadas formas de consolidação das leis
da natureza e das sensações lhe inerentes.
Conforme no-la consuma doutrinariamente
Zhu Xi, o amor é uma destas substâncias,
que, como ele sugere demonstrar, é a
produtora das vidas mental e celestial.
Acaso analisemos esta questão assaz
profundamente, notaremos que o amor é o
sentimento de
maior unio mystica e de elevação do
homem, que, com efeito, o torna
propínquo das consciências sublimes dos
planos ascensos. Outrossim,
no Anu Vyakhyana, diz-se que a alma, por
natureza, está em uníssono com a
configuração universal em termos de
matriz constitutiva tanto ativa quanto
reativa. Analisando isto, a alma deve ser,
pois, a condição fundamental para
184
as expansão e evolução da consciência em
termos de desenvolvimento pleno da
aptidão noética e do direcionamento
eidético para o próprio meio espiritual de
existência.
186
partir daí, inferimos a inclinação causal,
pura e a priori do espírito enquanto
estando incorporado às condições de
existência humana. Os valores da virtude
são primordiais para a obtenção da luz
teosófica que paira sobre todos os seres
humanos desde a sua
gênese metempsicótica. Eu tenho pensado
bastante a respeito das cousas que nos
cercam e se estas são emanadas de uma
realidade superior e uma, i.e., um princípio
absoluto que rege a todos e que o universo
e seus seres são dele manifestação
suprema, sendo, ao longo do tempo,
degenerados substancialmente a fim de
alcançar, em contrapartida, o cume da
espiritualidade, em cujo
estado possuem lembranças vívidas de
quem eles são, o que eles vieram fazer no
lugar onde estão, de suas experiências
passadas e assim, sucessivamente.
190
estimulador e acelerador seja do bem, seja
do mal, e a energia pesada e problemática.
Por conseguinte, entende-se muito bem,
etimologicamente, que “sattva” está
correlato ao vocábulo “sattvika” que
significa “real”, e, mormente, palavras de
mesma classe léxica ou de emprego
símile, como, v.g., “real” e “essencial” ou
“real” e “genuíno e &c. Por este meio, a
verdade deve estar como uma das
principais buscas do homem, quer na
matéria, quer no espírito, porquanto ela é
a base do conhecimento divino sob
quaisquer circunstâncias. A salvação é
nada além da separação do homem
prestes a ser lançado na realidade da luz
da massa serva e ignorante que habita
com densidade a realidade das trevas. A
salvação cristã, ao contrário do que o
Messias realmente pregava, é a
permanência do homem no seu estado de
subordinado e de “agnus Dei” desprovido
de consciência metafísica
verdadeiramente estabelecida em
uníssono com a mente soberana, mirífica e
191
sublimemente dina do cosmo, ao contrário
de outras filosofias bem mais pragmáticas
neste aspecto, como os
budismos Theravada e Vajrayana e as
escolas tibetanas de pensamento como,
e.g., Nyingma, Kagyu, Gelug e Sakhya.
193
sua verdadeira natureza espiritual e do seu
verdadeiro Eu, mediante os elementos tais
como, e.g., processos mnêmicos das
encarnações passadas e das vidas nas
quais estivera usando o veículo astral e
seu correspondente plano. Este é o
verdadeiro moksha, como dizem os
hinduístas.
“Contemplatiui uiri qui excellenter uruntur amore
eternitatis, quemadmodum quidem superiores exi
stunt in ardore irá rio a et preamabili amoris eter
ni, ita
ut nunquam aut rarissime exeunt in externis minis
teriis, neque dignitatem prelacionis et
honoris accipiunt.”.
195
O último exemplo que gostaria de
oferecer-vos será de Heinrich Seuse;
transmitir-vo-lo-ei logo abaixo:
“Quodam igitur modo ineffabili, oculo intellectuali
proposita fuit visio illa prophetica, in qua legitur,
quod throni positi sunt, et antiquus dierum sedit.”.
197
Wunder noch Betrug, sondern pure Wahrheit, und
eine grundlegend wichtige Wahrheit, wenn man
nicht an unmittelbare, sondem an vermittelte
Uebertragung denkt.“.
Consequentemente, proferir-nos-á o
renomado e célebre psicólogo William
James a seguinte opinião sobre a natureza
noético-psíquica dos variados gêneros de
experiência hierológica, sob um ângulo
evidentemente neurológico, sobretudo, na
religião cristã, como exposto logo abaixo:
198
does not see how the answer to them can decide
offhand the still further question: of what use
should such a volume, with its manner of coming
into existence so defined, be to us as a guide to
life and a revelation? To answer this other
question we must have already in our mind some
sort of a general theory as to what the
peculiarities in a thing should be which give it
value for purposes of revelation; and this theory
itself would be what I just called a spiritual
judgment. Combining it with our existential
judgment, we might indeed deduce another
spiritual judgment as to the Bible’s worth. Thus if
our theory of revelation-value were to affirm that
any book, to possess it, must have been
composed automatically or not by the free caprice
of the writer, or that it must exhibit no scientific
and historic errors and express no local or
personal passions, the Bible would probably fare
ill at our hands. But if, on the other hand, our
theory should allow that a book may well be a
revelation in spite of errors and passions
and deliberate human composition, if only it be a
true record of the inner experiences of great-
souled persons wrestling with the crises of their
fate, then the verdict would be much more
favorable. You see that the existential facts by
themselves are insufficient for determining the
value; and the best adepts of the higher criticism
199
accordingly never confound the existential with
the spiritual problem. With the same conclusions
of fact before them, some take one view, and
some another, of the Bible’s value as a revelation,
according as their spiritual judgment as to the
foundation of values differs.
200
propriedades essencialmente
fenomenológicas.
201
Mostrar-vos-ei algumas visões cristãs a
respeito da “sacralidade” e da
“veracidade” escritural bíblica, e.g.:
“Estatui Clemente que é inexistente e não
consueto nas escrituras uma dimensão
pensamental sob ótica de “ασύςατα”,
porquanto nada é inadequado no tocante
ao registro perpétuo dos eventos
estabelecidos escrituralmente.” Um
argumento de autoridade válido do ponto
de vista místico, mas não do histórico,
tampouco do grafológico. Jesus existiu,
mas a sua história como hoje vemos é uma
indubitável farsa, i.e., um agrupado de
mitologias pagãs e elementos do Tanakh
configurados de modo plagiado pela
família Piso, mormente, pelo patriarca
Lucianus Piso, durante todo o “Novo
Testamento”. Emanuel Swenderborg, v.g.,
na sua Arcana Cœlestia, analisa
dogmática, teológica, moral e
filosoficamente a Bíblia Sagrada:
202
“Per Lamechum significatur, ut prius, vastatio:
quod dixerit uxoribus suis Adah & Zillah, ut
perciperent auribus suis dietum ejus, efst
consessio, quæ non aliter sit, quam ubi Ecclesia,
quae quod significetur per uxores ejus, dietum:
quod virum occiderit in vul rius suum, significat
quod exstinxerit fidem, per virum significatur
fides, ut prius; quod parvulum in livorem suum,
est quod charitatem : per vulnus & livorem
significatur, quod non integrum magis ; per vulnus
quod desolata fides, per livorem, quod devastata
charitas.”.
203
impossível que na história uma grande
massa populacional, neste caso, os
hebreus, houvessem passado por lá; a
arqueologia contesta esta hipótese
solidamente.
הממצא הארכיאולוגי ,אם כן ,משתלב היטב במסקנות חוקרי המקרא הביקורתיים“
.דוד ושלמה היו שליטיהן של ממלכות שבטיות שחלשו על אזורים קטנים :הראש
ון בחברון והאחרון בירושלים .במקביל לכך החלה להתארגן ממלכה נפרדת בהר
שומרון ,הבאה לידי ביטוי בסיפורים על מלכות שאול .ישראל ויהודה היו מלכתחי
לה שתי ממלכות נפרדות ,עצמאיות ,ולעתים קרובות יריבות זו לזו .מכאן ,הממלכ
ה המאוחדת הגדולה היא יצירה היסטוריוסופית דמיונית ,שחוברה בשלהי ימי ממל
כת יהודה לכל המוקדם .אולי ההוכחה המכרעת לכך היא העובדה שאיננו מכירים
את שמה של ממלכה זו .לצד הבחינות ההיסטוריות והפוליטיות מתעוררים גם ספק
.” ות בנוגע לאמינות הנתונים אודות האמונה והפולחן
204
divindades pagãs solares como Apolo,
Mitra e Dionísio foram todas absorvidas na
urdidura epistêmica do cristianismo, o que
demonstra um “politeísmo oculto”, i.e., o
mais periculoso gênero de crença
politeísta existente.
205
Ei-lo logo abaixo:
206
inter-religiosas do cristianismo, o culto da
Virgem Maria e de Yeshua Hammachiah,
na realidade, adveio das lendas egípcias
da deuses Ísis que, tradicionalmente, era
virgem e, deu a luz, neste mesmo estado,
a seu filho Hórus, e entre outros mitos
semelhantes. Outrossim, George Stanley
Faber salienta que o Sol, ou Om, era
astronomicamente o deus táurico Osíris;
por conseguinte, o culto dos geradores de
Jeroboam no judaísmo não era nada mais
que, substancialmente, o culto de Om ou
Osíris, e, nada obstante, São Jerônimo dizia
que os geradores de Jeroboam deveriam
ser cultuados, porquanto eram
representantes de Apis e Mneuis
208
Diz o Bardo Thodol: “O primeiro vislumbre
do Bardo (morte) é a Clara Luz da
Realidade, a qual é a Mente Infalível
do Dharma-kaya; ela é experimentada por
todos os seres sensíveis (ou
autoconscientes).”. A morte é a realidade,
pois referindo-se a esta como ato supremo
da transcendência psíquica, logo, tudo que
está correlato a este evento é, de feito,
algo substancial e indubitavelmente real. A
morte é a revitalização das potências
energético-ônticas de cada indivíduo, é a
passagem definitiva ou para os reinos
profanos de vez ou para os reinos
sagrados, da mesma forma. Dessarte,
deverei dizer-vos que se a morte não
existisse, não teríamos oportunidade real
de evolução, porquanto é justamente com
a ocisão d’alma, como assim denomino,
que ela pode se transferir, encarnar e ter
chances de transcender finalmente a partir
das transformações e reformulações
primordiais de sua consciência.
210
nascimento, sua irreversibilidade foi declarada
pelo Senhor, ele deve ser perguntado, ele disporá
disso “. Agora, a designação “Maitreya”,
o Bodhisattva, o grande ser “disporá deste
assunto, ou formará a disposição disso, ou do
sentimento, &c.? Ou o vazio da forma, &c. “Ou a
Existência de forma, &c.” O vazio de forma, &c.,
que não é capaz de eliminar (responder). A
Existência de forma, &c., que não é capaz de
eliminar. Não reviso (vejo) que dharma que iria
dispor, ou pelo qual alguém iria dispor, ou em que
alguém iria dispor. Nem esse dharma que foi
previsto para a iluminação completa, ou pelo qual
foi previsto, ou onde foi previsto. Todos
esses dharmas são não-duais e não divididos.”.
211
contraditório, sobre o vazio de todas as
ideias absurdas nos impostas durante a
vida, todos os dogmas, todas as ideologias
humanas de caráter profano, ímpio e
malaventurado.
214
mensageiras (da Luz Divina) que até agora
perscrutaram a Terra.
“ἔστι δὲ ἡ ψυχὴ τοῦ ζῶντος σώματος αἰτία καὶ ἀρχή. Ταῦτα
δὲ πολλαχῶς λέγεται, ὁμοίως δ’ ἡ ψυχὴ κατὰ τοὺς διωρισμέν
ους τρόπους τρεῖς αἰτία· καὶ γὰρ ὅθεν ἡ κίνησις καὶ οὗ ἕνεκα
καὶ ὡς ἡ οὐσία τῶν ἐμψύχων σωμάτων ἡ ψυχὴ αἰτία.”.
216
circunstâncias patológicas adjacentes
a esta.
Salienta Pietro Pomponazzi no
seu Tractatus de Immortalitate Animæ:
217
“Unus igitur erat quod immortale esset impliciter
in homine, mortale vero secundum, & quamvis
secundum naturam divisionis, modus iste in duos
potest dividi, scilicet aut unum numero in omnibus
hominibus, aut multiplicatum ad numerum
hominum, quia tamen nullus posuit primum
modum, ideo rei inquiemus”.
218
devo enfatizar, analiticamente, que
quaisquer comparações a serem feitas
entre a alma e o espírito serão misteres do
ponto de vista corpóreo, mas postergáveis
sob a ótica puramente cósmica, porquanto
ambos operam conjuntamente sob uma
mesma ordem e intentar distingui-los é o
mesmo que empreender a discriminação
da reprodução assexuada por meio
de citocinese da cissiparidade, visto que
ambas fazem parte da mesma fissão
celular. Assim, a alma e o espírito são
diferentes sob a ordenação da realidade
uma, sem embargo de serem a mesma
realidade na orientação do princípio
cósmico, donde todas as cousas são
derivadas e regressadas.
222
habitantes daquela particular e c)
a particular, a qual é composta por todos
os seres de veículos locomotores terrenos
e celestes.
223
temos ao longo da metempsicose
(पन
ु र्जन्म; punarjanma).
No diálogo Timeu, de Platão, Crítias diz a
Sócrates sobre uma Grécia,
aparentemente, existente antes da Guerra
de Troia – a Grécia antediluviana,
porventura – a qual fora relatada por Sólon
ao bisavô de Crítias, Drópides, que relatou
ao seu avô de mesmo nome e assim por
diante:
Κριτίας
“ἄκουε δή, ὦ Σώκρατες, λόγου μάλα μὲν ἀτόπου, παντάπασί
γε μὴν ἀληθοῦς, ὡς ὁ τῶν ἑπτὰ σοφώτατος Σόλων ποτ’ ἔφη.
ἦν μὲν οὖν οἰκεῖος καὶ σφόδρα φίλος ἡμῖν Δρωπίδου τοῦ προ
πάππου, καθάπερ λέγει πολλαχοῦ καὶ αὐτὸς ἐν τῇ ποιήσει:
πρὸς δὲ Κριτίαν τὸν ἡμέτερον πάππον εἶπεν, ὡς ἀπεμνημόνε
υεν αὖ πρὸς ἡμᾶς ὁ γέρων, ὅτι μεγάλα καὶ θαυμαστὰ τῆσδ’ εἴ
η παλαιὰ ἔργα τῆς πόλεως ὑπὸ χρόνου καὶ φθορᾶς ἀνθρώπω
ν ἠφανισμένα, πάντων δὲ ἓν μέγιστον, οὗ νῦν ἐπιμνησθεῖσιν
πρέπον ἂν ἡμῖν εἴη σοί τε ἀποδοῦναι χάριν καὶ τὴν θεὸν ἅμα
ἐν τῇ πανηγύρει δικαίως τε καὶ ἀληθῶς οἷόνπερ ὑμνοῦντας ἐγ
κωμιάζειν.”.
224
Todas as lembranças que nós temos não
só provêm de dimensões materiais da
consciência, mas, igualmente, das
espirituais. Conseguintemente, nós temos
de falar que a conexão espiritual com
algum lugar, com alguma pessoa e &c., é
mui mais ampla e consistente do que a
material; a material é vulnerável e
perecível, a espiritual é incólume e eterna,
pois ela transcende a todas as condições
climáticas, biológicas e &c. do espaço
material, porquanto reside na sutilidade e
no éter cósmico. Se somente
diligenciarmo-nos a requerer a lembrança
material, nós decerto nos olvidaremos das
cousas. Ei-lo que os gregos fizeram.
Somente cultivaram os prazeres carnais,
mui promíscuos, sobejamente voluptuosos
e aleivosos, e, à guisa destes gêneros de
emanações mnêmicas, ou tentativa
destas, se obliteraram de seu passado,
pois não tiveram uma conexão profunda
com este além da extensão física noética.
226
a própria indulgência do eterno com
relação ao indivíduo que recebe suas
influências.
Assevera o Bridhanaranyaka Upanishad:
227
metempsicose recente. É levado em
deliberação, ademais, que os frutos ativos
(karmaphala) de nossos ciclos existenciais
(samsara) são ativados por meio da
intenção (cetana) e de sua ação (karma).
Afirma, então, o Katthavattu, sob a
eloquência do seu bodhisattva:
É, portanto, estabelecido que as
nossas ações fomentam quem nós
somos, o que nós experimentamos e suas
respectivas conjugações porvindouras.
Destarte, qualquer ação que fizermos,
decidirá as nossas vidas e denunciará o
nosso próprio caráter enquanto agentes
transformadores do projeto terreno de
existência.
228
*
229
CAPÍTULO 6
DA SUBSTÂNCIA DA EVOLUÇÃO E DA
DIGRESSÃO OCULTAS
Seção XIX
230
os destinos de homens que nascem sob
uma ou outra de suas constelações; o
segundo e o terceiro grupos pertencentes
a outros sistemas têm as mesmas funções
e todos governam vários departamentos
da natureza. No panteão exotérico hindu,
são as divindades guardiãs que presidem
os oito pontos da bússola - os quatro
pontos cardeais e os quatro intermediários
- e são chamados Loka-Palas, "apoiadores
ou guardiões do mundo" (em nosso visível
Kosmos), dos quais Indra (leste), Yama
(sul), Varuna (oeste) e Kuvera (norte) são
os principais; seus elefantes e seus
cônjuges pertencem, é claro, a fantasias e
pensamentos tardios, embora todos eles
tenham um significado oculto. Os Lipika
são os Espíritos do Universo, enquanto os
Construtores são apenas nossas próprias
divindades planetárias. Os primeiros
pertencem à porção mais oculta da
cosmogênese, que não pode ser dada
aqui. Se os Adeptos (mesmo os mais altos)
conhecem essa ordem angélica na
plenitude de seus triplos graus, ou apenas
231
os inferiores relacionados aos registros de
nosso mundo, é algo que o escritor não
está preparado para dizer. No seu nível
mais alto, apenas uma coisa é ensinada:
os Lipika estão conectados ao Karma -
sendo seus Gravadores diretos. Os judeus,
exceto os cabalistas, sem nomes para
Oriente, Ocidente, Sul e Norte,
expressaram a ideia com palavras
significando antes, atrás, direita e
esquerda, e muitas vezes confundiram os
termos exotericamente, tornando assim
mais as persianas da Bíblia confusas e
difíceis de interpretar. Acrescente a isso o
fato de que dos quarenta e sete tradutores
do rei Jaime I da Bíblia da Inglaterra,
apenas três entenderam o hebraico, e
desses dois morreram antes da tradução
dos Salmos, e pode-se entender facilmente
que confiança pode ser depositada na
versão inglesa da Bíblia. Neste trabalho, a
versão católica romana de Douay é
geralmente seguida. O significado
esotérico da primeira frase do Sloka é que
aqueles que foram chamados de Lipikas,
232
os Registradores do livro Kármico, fazem
uma barreira intransponível entre o Ego
pessoal e o Eu impessoal, o Númeno e a
Origem dos Geradores do primeiro.
234
eterno no seio de seu pai. É chamado de
Avalokiteshwara pelos budistas.
II
237
pensamento sobre a vantagem ou o prazer
do eu pessoal e deve dedicar-se
exclusivamente a fazê-lo, trabalhando para
o bem-estar e a felicidade dos outros.
238
Para cada um desses vícios há uma virtude
contrária; se encontrarmos um deles
olhando para nós, imediatamente
decidiremos desenvolver deliberadamente
a virtude oposta em nós mesmos. Se um
homem percebe que no passado ele era
egoísta, significa que ele estabeleceu nele
o hábito de pensar primeiro em si mesmo
e se divertir, de consultar sua conveniência
ou prazer, sem pensar acerca dos efeitos
sobre os outros; que ele comece a
trabalhar com determinação para adotar o
hábito exatamente oposto, a praticar antes
de pensar em como isso afetará todos ao
seu redor; acostuma-te a agradar aos
outros, mesmo que isso ocorra à custa de
problemas ou dificuldades para si mesmo.
Também se tornará um hábito ao longo do
tempo e, à medida que se desenvolver,
matará o outro.
Seção XX
241
nas fibras expressivas dos andaimes
energéticos interdimensionais, pelos quais
as imutáveis leis dos recursos e produtos
supraconscientes universais são, sem
sombra de dúvida, produzidas e
contornadas. Classificaremos, como a
ciência declara, as oscilações como
fenômenos trocados em abismos polares
positivo-negativos que transmitem a
linguagem informacional adiante em
progresso, até os padrões harmônicos
subsequentes reavivados nela, conferindo
e encorajando, assim, as oscilações
interdimensionais com as quais os links e
relinks sobre o cosmos são erguidos como
uma efígie surpreendente da Ilimitação.
243
magnético e gravitacional provoquem seus
próprios estímulos a isso. A energia é,
deste modo, proporcionalmente antitética
e, em questão de aproximação, é invertida
em relação à energia quanta incluída no
empreendimento interdimensional da
oscilação negativo-positiva. Portanto,
deve-se afirmar que os agentes
expressivos desse processo, em estado
expressivo, são equivalentes ao complexo
intergaláctico no alinhamento e na direção
cósmica interdimensional.
245
formado e ilimitado. Analogamente,
portanto, o sistema regenerativo de Xaca-
clo, semelhante a uma escada, em uma
emanação luminosa com efeito absoluto,
alude a uma cadeia mística de escalada
espiritual, em estado de salvação ou
condenação, pela qual a humanidade
passa desde a sua formação.
247
essas declarações mui factuais, a
promessa sentenciosa de uma
introspecção perseverada no despertar
gerado e ponderado deve ser ponderada,
influenciada e cumprida não tão longe a
partir deste momento em que escrevo este
livro.
Seção XXI
250
composicionais do esoterismo moderno.
Platão declara abertamente sobre esta
ideia, sob uma modalidade de explicação
sumamente inteligível e, até mesmo,
destinada a adquirir substrato de
hipótese imorredouro ante a tantas outras
premissas filosóficas:
"οὕτως οὖν δὴ κατὰ λόγον τὸν εἰκότα δεῖ λέγειν τόνδε τὸν κό
σμον ζῷον ἔμψυχον ἔννουν τε τῇ ἀληθείᾳ διὰ τὴν τοῦ θεοῦ.".
(Timeu, 30b-c).
"Præter enim id
quod hinc quidem conformis est divinis: inde veio
caducis, & ad utraque vergit affectu; tota interim
est simul ubique. Accedit ad heo, quod
251
anima mudi totidem faltem rationes rerum semin
ales divinitis habet, quot ideæ funt in mente
divina,
quibus ipsa rationibus totidem fabricat species in
materia. Unde unaquæque species per
pro idee impriam rationem seminalem proprie res
pondet ideæ, facileque potest per hancsæpe aliqu
id illinc est effecta.". (De vita libri tres, p. 154).
No Tathāgatagarbha Sūtra,
o Buddha ensina que cada ser é coberto
por uma essência universal, a qual,
independente dos atributos individuais,
sempre acompanhará
as circunstâncias ônticas dos entes vivos,
e, sendo, portanto, impessoal, dinâmica e
perene. Sob estas premissas, ele expõe
sua doutrina:
"Quer os budas apareçam ou não no mundo,
o Tathagatagarbha de todos os seres
é eterno e imutável. (...) Da mesma
forma, kulaputras, o Tathagata vê que todos os
seres que são transportados pelo samsara cakra,
recebem, especialmente, o sofrimento e
252
o veneno oriundo do teor e do caráter de suas
próprias ações; mas, apesar disso, seus corpos
ainda possuem o Tathagatagarbha.".
"Λέγεται δὲ καὶ ἑτέρως κόσμος ἡ τῶν ὅλων τάξις τε καὶ διακ
όσμησις, ὑπὸ θεοῦ τε καὶ διὰ θεὸν φυλαττομένη.
Ταύτης δὲ τὸ μὲν μέσον, ἀκίνητόν τε καὶ ἑδραῖον ὄν, ἡ φερέ
σβιος εἴληχε γῆ, παντοδαπῶν ζῴων ἑστία τε οὖσα
καὶ μήτηρ. Τὸ δὲ ὕπερθεν αὐτῆς,
πᾶν τε καὶ πάντῃ πεπερατωμένον εἰς τὸ ἀνωτάτω, θεῶν οἰκη
τήριον, οὐρανὸς ὠνόμασται.".
253
impulsionais ônticas, ora esotéricos,
ora exotéricos, com os entes inorgânicos
numa rede de associações
morfológicas sinergéticas e auto-
reguladoras, o que, conseguintemente, faz
contrair um sistema complexo com
propriedades de estruturação sob
os fios condutores biológicos, pelos quais,
resultam-se os processos do artifício do
poder ôntico de cada ser vivo de
quaisquer reinos (empregando, pois, uma
terminologia fundamental da taxonomia),
os sistemas urbanos e rurais, no caso da
humanidade, os ecossistemas, o clima
global, cada célula viva e &c., construindo,
portanto, relações entre todos os
ingredientes abarcados pela alma
universal. Desta forma, far-se-ão certas
características endêmicas de domínio da
própria alma universal, como, v.g., não-
linearidade, emergência, ordem
espontânea, adaptação, retroalimentação
e assim por diante. Na alma universal, há,
outrossim, os
influxos diretos e permanentes da biota na
254
realidade abiótica, e.g., temperatura e
atmosfera. Esta, por conseguinte, sustenta
uma pletora de relações visando,
invariavelmente, a enteléquia dos efeitos
de contrabalança de causação ambiental,
ou da estrutura sicut est, não
das coevulções dos organismos
planetários, sendo estas,
movidas pela energia ou motores
das potencialidades ônticas, quer físicos,
quer metafísicos. A alma universal, de
qualquer forma, é a responsável pela
conservação plena da homeostase global.
255
fenômenos paranormais, como as
percepções extra-sensoriais, as projeções
astrais e &c.; a alma é a
dimensão intermediária da consciência,
sendo a mais elevada, o espírito, o qual
é incorruptível e eterno; a alma não o é.
Esta, na verdade, cumpre o papel de ser o
portal de interação e conexão entre o
corpo e o espírito, e, portanto, compartilha
certas características de ambos. Ela pode
sofrer atrações, tanto do espírito quanto
do reino material, com tal magnitude, que
acaba desempenhando a função de
"campo de batalha" entre ambos. A alma
somente será eterna e divina se for
aliciada ao espírito e fundir-se com o Eu
superior, i.e., a consciência suprema de
cada substância ôntica existente no
cosmo. Enfatizado isto, deverei dizer que o
espírito, em realidade, é que será
o desenvolvedor da conceituação
universal de qualidades, propriedades e
atributos espirituais (πνεύμα ανεξάρτητο) dos
seres vivos. Malgrado isso, as
características da substância incorpórea,
256
inteligente e onisciente, i.e., o espírito,
representar-se-ão em uma
divisão tricotômica, a qual é apresentada
logo abaixo:
257
de personificação da natureza, seja
vegetal, seja humana, seja mineral, seja
animal, seja procarionte, uma
substância hilozoica chamada "nisus", i.e.,
uma tendência conativa, consciente e
de forte empreendimento, que conduz a
identidade, ou existência separada, da
forma vital de todos os entes cósmicos,
quer partícipe dos seres primordiais, quer
dos derivados, quer dos sensíveis, quer
dos insensíveis. O hiato hilozoico,
analogamente, é o estado onde os seres se
locomovem de modo nômico (o qual é
vigente desde a epigênese), e esta mesma
característica é adjacente às partes
extrínsecas e intrínsecas da mente, viz.,
extramentalmente. O hiato hilozoico é
o manejo predestinatório, no qual são
projetadas todas as intonações extra-
sensoriais e sensoriais e os estímulos
ativos e reativos dos indivíduos durante
sua existência, tendo como geratriz desta
providência, os espíritos-guias e os seres
ascensos encarregados da presidência do
plano extrafísico.
258
Existem, pois, três gêneros de modelo
extrafísico para cada essência espiritual,
variando de acordo com seu sortimento
de proporção do entusiasmo procedente
das partículas intercessoras, insubmissas
à compulsão especulativa, e suas
dimensões de percepção desempenhadas
na sua conduta de discernimento e de
intelecto, relacionada aos âmbitos
de organização vital consumados antemão,
através da adequação às eventualidades
objetivas da realidade:
a. Espírito de tensão (tonos). – É o
espírito unificador e formador que
provê estabilidade e coesão (hexis) às
cousas; a maneira como se manifesta
é fornecida pela moção tênsil (tonicê
kinêsis). Isto é, o espírito move-se
externamente,
produzindo qualidade e quantidade,
e, concomitantemente, internamente,
provendo unidade e substância. Um
indivíduo é definido pelos equilíbrios
do espírito interior, os quais enlaçam-
259
no em junção e o separa do mundo
pelo seu derredor.
260
Seção XXII
Cabala e Platonismo
263
que necessariamente existe na geração de
coisas entre finito e infinito, entre toda a
existência individual e sua limitação, entre
os pontos mais distantes da escala dos
seres. Esse dogma básico, que o Zohar às
vezes interpreta por profundas expressões
filosóficas, já aparece no Sefer Yetzirah,
sob uma forma bastante fantástica e
grossa, é verdade, mas ao mesmo tempo,
suficientemente claro para permitir a
crença em sua originalidade, ou rejeitar,
pelo menos, a intervenção do filósofo
grego. Quando comparamos a teoria das
ideias e a teoria das Sefiroth umas com as
outras, e essas duas com as formas
inferiores que fluem delas, as
encontraremos separadas pela mesma
distância, e não podemos deixar de
entendê-la de outra maneira, observando
como o que fazemos, dualismo de um lado
e unidade absoluta do outro.
266
As Sefiroth são, portanto, divididas em
duas grandes classes, designadas pela
linguagem metafísica do Zohar como
"Pais" e "Mães", e esses dois princípios,
aparentemente opostos, provenientes de
uma fonte inesgotável - o Infinito (Ayn Sof)
- se reúnem novamente em um atributo
comum chamado "Filho", de onde se
separam sob uma nova forma para se
unirem novamente. Portanto, o sistema
trinitário dos cabalistas, que ninguém pode
confundir com a trindade platônica.
267
*
268
269
CAPÍTULO 7
DAS CONCEPÇÕES MÍSTICAS E
MÍTICAS DO DIVINO LATENTE
Seção XXIII
271
alto, somos ensinados, pertencem às sete
ordens dos Espíritos puramente divinos;
aos seis inferiores pertencem hierarquias
que ocasionalmente podem ser vistas e
ouvidas pelos homens e que se
comunicam com sua descendência da
Terra; cuja descendência está
indissoluvelmente ligada a eles, cada
princípio no homem tendo sua fonte direta
na natureza daqueles grandes seres, que
nos fornecem os respectivos elementos
invisíveis em nós. A Ciência Física é bem-
vinda a especular sobre o mecanismo
fisiológico dos seres vivos e a continuar
seus esforços infrutíferos na tentativa de
resolver nossos sentimentos, nossas
sensações, mentais e espirituais, em
funções de seus veículos inorgânicos. No
entanto, tudo o que será realizado nessa
direção já foi feito, e a Ciência não irá
além. Como na interpretação exotérica dos
ritos egípcios, a alma de toda pessoa
extinta, desde o Hierofante até o touro
sagrado Apis, tornou-se um Osíris, foi
Osirificado, embora a Doutrina Secreta
272
sempre tivesse ensinado, que a verdadeira
Osirificação era o que Mônada somente
após 3.000 ciclos de Existências; assim no
presente caso. A "Mônada", nascida da
natureza e da própria Essência dos "Sete"
(seu princípio mais alto se tornando
imediatamente consagrado no Sétimo
Elemento Cósmico), deve realizar sua
rotação septenária ao longo do Ciclo do
Ser e das formas, do mais alto ao o mais
baixo; e depois novamente do homem
para Deus. No limiar de Paranirvana, ela
retoma sua Essência primitiva e se torna o
Absoluto mais uma vez.
274
Figura 1: Neith representada
276
elemento água; a pomba significava a
alma da respiração derivada da mãe. Uma
das lendas do Mahâbhârâta, descreve
Kaçyapas fazendo duas esposas frutíferas.
Um é Kadrû, o escuro ou vermelho; o outro
é Vinatâ, o inchado, que é o gestador, a
mãe da respiração, ela que emana o ovo,
do qual emitiu a serpente.
277
duplo na primeira celebração da noite e do
dia. E, em hebraico, a tarde ou a escuridão
têm o mesmo nome que o corvo, o melro,
o Gareb, idêntico ao latim Corvus, antigo
alemão Kraben; velho nórdico Harfn;
Korōnē grego; Hrab maltês, que se
transforma em corvo. A mesma palavra no
egípcio Khereb significa uma primeira
formação, a figura modelo. "A noite
(Gareb) e a manhã foram o primeiro dia", e
o corvo era o tipo de lado sombrio. A
pomba é uma forma do pássaro da luz.
Isso em lituano é o Golub; o Golambo em
polonês e Columba em latim. Ambos os
pássaros foram igualmente tipos da
primeira formação e ambos são nomeados
a partir dessa origem.
II
278
partir dos fatos do próprio mundo. Eles não
serão resolvidos dessa maneira, mesmo
que o conhecimento ortodoxo-científico
desses fatos seja o mais avançada
possível. Porque os fatos visíveis indicam
claramente um mundo oculto através de
sua própria essência interior. Quem não vê
isso fecha os enigmas, que surgem
claramente em toda parte a partir dos
fatos do mundo dos sentidos. Ele não quer
ver certas perguntas e quebra-cabeças;
portanto, ele acredita que todas as
perguntas podem ser respondidas pelos
fatos sensíveis. As perguntas que ele quer
fazer devem realmente ser respondidas
pelos fatos que ele espera que sejam
descobertos no futuro. Tu poderás
facilmente admiti-lo. Mas por que ele
também deveria esperar respostas em
certas coisas que não fazem perguntas?
Quem luta pela ciência secreta não diz
nada além de que tais questões são
evidentes e que devem ser reconhecidas
como uma expressão totalmente
justificada da alma humana. Afinal, a
279
ciência não pode ser restringida ao proibir
as pessoas de fazerem perguntas
livremente.
281
desenvolvê-los e usá-los. Mas quem
acredita que as opiniões sobre o mundo
supersensível devem pertencer
inteiramente ao meu significado e
sentimento pessoal nega o comum em
todos os seres humanos. Certamente, é
verdade que todos devem encontrar
informações sobre essas coisas por si
mesmo. A diferença existe apenas
enquanto as pessoas não querem abordar
as verdades mais elevadas de uma
maneira cientificamente comprovada, mas
na arbitrariedade pessoal. Isso, no entanto,
deve ser admitido sem mais delongas, que
apenas aqueles que reconhecem a
correção do caminho científico secreto
podem entender a peculiaridade dele.
Qualquer um pode encontrar o caminho
para a ciência secreta no momento
adequado para ele, que reconhece a
presença de algo oculto no aparente, ou
até suspeita ou solerte, que, com base na
consciência de que os poderes do
conhecimento são capazes de se
desenvolver, é levado ao sentimento de
282
que o que está oculto pode lhe ser
revelado.
III
284
sob as pirâmides egípcias. Os acordos
feitos com o presidente Sadat do Egito
resultaram em três décadas de escavações
secretas para penetrar no sistema. O filme
revela a descoberta de uma vasta
metrópole megalítica, de 15.000 anos,
atingindo vários níveis abaixo do platô de
Gizé. Enquanto o resto da Nova Era
especula sobre uma câmara escondida sob
a pata esquerda da Esfinge, a lendária
“Cidade dos Deuses”, deitada
esparramada embaixo. Completo com
cursos de água subterrâneos hidráulicos, o
filme mostra câmaras enormes, as
proporções de nossas maiores catedrais,
com estátuas enormes, do tamanho do
vale do Nilo, esculpidas in situ. Os
pesquisadores, arriscando suas vidas com
luzes e câmeras, negociaram
cuidadosamente botes de borracha através
de rios subterrâneos e lagos de
quilômetros de largura, para penetrar em
câmaras fechadas além. Já foram
encontrados caches notáveis de registros e
artefatos.
285
É o legado de uma civilização e uma
tecnologia muito além da nossa. Uma
tecnologia capaz de criar uma vasta cidade
subterrânea, da qual a esfinge e as
pirâmides são meramente os marcadores
de superfície. O cientista do projeto, Dr.
Hurtak, o compara ao impacto do contato
com uma cultura extraterrestre avançada.
Ele a descreveu como a descoberta da
cultura da Quarta Raiz, a chamada
civilização atlante, destruída pela última
queda de terra. Apresenta evidências
inequívocas de que todas as línguas,
culturas e religiões remontam a uma única
fonte comum, à qual o Dr. Hurtak se refere
como a "Civilização dos Pais".
O sacerdote-cientista Enoque é um
patriarca pré-diluviano, um dos
personagens mais famosos e seminais do
ciclo do tempo anterior. Pai de Matusalém
e bisavô de Noé, Enoque é creditado na
Bíblia como arquiteto do original Sião, a
lendária "Cidade de Javé", além de
inventor do alfabeto e do calendário.
Enoque também é o primeiro astronauta
da história, que "é levado ao alto pelo
Senhor" e mostra "os segredos da terra e
do céu". Ele retorna à terra com os "pesos
e medidas" para toda a humanidade.
287
Conhecido pelos egípcios como Thoth, o
"Senhor da Magia e do Tempo" e pelos
gregos como Hermes, "mensageiro dos
deuses", ele é lembrado até na tradição
celta como o enigmático bruxo Merlin, que
desaparece em uma macieira mítica de
Avalon, buscando o segredo da
imortalidade e jurando voltar.
288
No entanto, Enoque, junto com muitas
tradições, até a lenda maia de
Quetzacoatal, promete um retorno desse
conhecimento no "fim dos tempos", no
final do ciclo do tempo atual. As revelações
bíblicas prometem "tudo será revelado" no
fim do mundo atual. As extraordinárias
descobertas no Egito e em outras partes
do mundo descrevem não apenas uma
tecnologia avançada, mas um caminho
evolutivo além do nosso estado atual. O
exame científico cuidadoso dos principais
locais das pirâmides do mundo revela que
são estruturas harmônicas sofisticadas,
não apenas refletindo as posições dos
planetas e sistemas estelares, mas
também projetadas para imitar os chakras
e as cavidades harmônicas do corpo
humano. Mesmo cada pedra dentro da
Grande Pirâmide é sintonizada
harmonicamente para uma frequência
específica ou tom musical. O sarcófago no
centro da Grande Pirâmide está
sintonizado com a frequência do batimento
cardíaco humano.
289
Experiências surpreendentes, conduzidas
pelo Dr. Hurtak e colegas da Grande
Pirâmide e outros locais nas Américas do
Sul, demonstram que as pirâmides são
"computadores geofísicos" ativados por
voz. Com sons antigos e específicos, a
equipe científica produziu ondas de luz
visíveis acima e dentro das pirâmides e
conseguiu penetrar até agora em câmaras
inacessíveis. Descobertas subsequentes
indicam que os sacerdotes-cientistas
antigos empregavam algum tipo de
tecnologia de som harmônico nas
estruturas do templo.
291
magnéticos ou pulsos sônicos. O legado de
Thoth / Enoque sugere que essa
"linguagem da Luz", a ciência harmônica
dos antigos, poderia realmente afetar o
DNA.
292
registram histórias dos "Caminhantes das
Estrelas", indivíduos ocasionais que, como
Enoque, viajaram "além do Grande Olho de
Órion" e retornaram, para andar como
deuses entre os homens. Apesar do
branqueamento dos seres semidivinos da
consciência moderna, seria possível, como
insistem os textos antigos, estarmos
destinados a "nos tornarmos deuses"? Os
“Senhores da Luz” maias e os “Brilhantes”
egípcios / tibetanos são realmente uma
forma superior de humano?
293
A palavra grega Phoenix, derivada da
palavra egípcia Pa-hanok, na verdade
significa "A Casa de Enoque".
294
cientistas antigos como um sistema
musical para estabilizar as placas
tectônicas do planeta. Da palavra da língua
materna Jedalah, que significa “o caminho
da Palavra” ou “o poder da Palavra”, os
antigos sacerdotes Jedai usavam a
linguagem da Luz para sintonizar o planeta
como um sino harmônico gigante. Muito
está sendo redescoberto nos últimos dias
deste ciclo de tempo. Nas palavras do Dr.
Jay Franz, da Omega Foundation, "mesmo
se não ousamos nomeá-lo, há um
sentimento universal de algo iminente no
cenário mundial".
296
expiação vicária eram praticados e muitas
outras formas primitivas de autopunição, e
algumas das crenças mais modernas dos
conceitos brammanistas tiveram sua
origem no Mu. Pode ser bom para a ciência
moderna saber que daqui a 100.000 anos
a Terra será um local quente demais para
se viver.
297
seu uníssono, sua própria harmonia. Essa
energia é uma força de movimento livre,
energizante e infinitamente inteligente, e
sendo infinita na natureza deve se
expressar no infinito em todas as direções.
Deus forma o superconsciente de um
homem dizendo que o homem não está
confinado às coisas deste planeta, mas sim
à vastidão deste universo cósmico, onde
existem galáxias de aglomerados de
estrelas que podem ser apenas pontos de
luz neste grande turbilhão e ainda assim
são gigantes individuais sóis - cada um
com seus aglomerados de planetas, muitos
dos quais povoados pela humanidade em
vários estágios de evolução. Não podemos
visualizar essas formas ou corpos físicos
que podem ser grotescos, assim como os
nossos podem aparecer para eles, mas
cada ser pode ser chamado de homem da
forma que ele assumir.
300
Seção XXIV
301
de sua predestinação ou propriedades de
estabelecimento das causas e dos efeitos
das atividades humanas sob coordenação
computável e irrefragavelmente
antecipada e de
proveniência metempsicótica, i.e., relativa
às experiências consumadas em
transposições carnais precedentes do ser e
caracterizadas como forças de definição do
perfil ôntico do indivíduo, a qual, sob
circunstâncias misteres, jamais se subjaz
como estímulo da nução individual, i.e., o
moto próprio ou livre arbítrio de aceite ou
reprovação dos substratos existenciais
mediados pelo ser sui generis; sem
embargo, suas peculiaridades ônticas são
decididas pelos configuradores
da fenomenologia espiritual de todos os
entes vivos, i.e., estes têm o exercício de
suas funções de
maneira universal e onipotente sobre as
entidades integrantes do cosmo.
302
metodologicamente nas reflexões a serem
feitas seguidamente.
303
sobre o indivíduo (potestate ec hominem)
é indubitável e abonde presente. Tendo
todos estes componentes teoréticos
elencados a nossa filosofia, devemos
presumir que os itens essenciais (ora
hipotética, ora concretamente) são estes:
a) dimensão noética, b) qualidades das
ações, c) suscitação práxica e d) modus
operandi. Devê-vo-los-ei elucidar, tanto em
seus aspectos gerais, quanto nos
pormenorizados, a fim de que possamos
instituir inconcussa e solidamente o nosso
entendimento sobre as regras e
os princípios canônicos que emanam, pois,
domínio de suma e mister potência sobre
as ações humanas:
a. Dimensão noética. – O princípio de
dimensão noética contribui para a
composição nômica das ações
humanas no sentido de que o
indivíduo, sendo regido pelos fluxos
daquilo que empenha durante sua
vida, é diretamente coordenado pelo
âmbito transcendental de
sua consistência psíquica, viz., de sua
304
própria consciência e
correspondentes conteúdos e liames
transportadores
de intervenção ôntica. Decerto, esta
poderá, de uma forma ou outra,
interagir com as forças corporais,
integrá-las às suas faculdades
receptaculares de interferência e, por
conseguinte, modificar as suas
capacidades de andamento mútuo
com a própria matéria ôntica e,
doravante, comandá-las sumamente,
sem óbice de trabalho algum,
malgrado sendo englobada por ônus
e responsabilidades de elevada
magnitude para poder ministrar
apropriadamente as zonas de alcance
de liberação da substância carnal.
Reiteradas estas elucubrações, deve-
se estabelecer teoreticamente que
a nous humana é fundada sobre
um órganon geralmente
extramundano e preternatural,
porquanto suas estruturas de
relacionamento com a identidade
305
puramente sintetizada
no ὕλη (matéria) se devem através do
plano metafísico e
seu locus subjacente, afora as
eventualidades espirituais que
transferem o ser corpóreo para a
constituição etérea do cosmo,
convertendo sua carne rígida, bruta e
densa em projeção
psíquica sutil e astral. Portanto, a
dimensão noética é a principal
determinante na elaboração das leis
das ações humanas, pois ela está
mais propínqua do
princípio uno e divino (ἕνωσις),
caracterizado normativamente pelas
suas mônadas que absolutamente
geometrizam a todas as realidades
conforme os ditames misteres
definidos previamente
na cosmogênese sobre edificação e
fenômenos manejadores do
fornecimento consciencial dos
mundos existentes in universum.
306
b. Qualidades das ações. – Podemos
determinar, com circunspecção, as
qualidades das ações humanas como
módulos ou meios fatoriais ad hoc,
viz., aquilo que determina os papéis
atributivos das atividades e
seu ethos, ou caráter,
i.e., propriedade moral de um ser, a
qual sustém sua conduta e modos de
empreendê-la. Existem diversas
qualidades das ações humanas que
podem ser expostas e classificadas;
contudo, há três que são mais
destacadas:
310
harmonizado com as mônadas e as
substâncias hieráticas do cosmo,
alcançando, como supremo ultimato,
a imortalidade da alma, a qual os
gregos nomeariam ἀθανασία. Pitágoras,
em seus “Versos de Ouro”, no-
la revela com sublimidade:
"ήν δ΄ απολείψας σωμα έσ αίθερ΄ ελέυθερον έλτχσ
εσσεαι άθανατος, θέος ανβροτος ούχ ετί θνήτος."
311
residir ad æternum na atánasia psíquica (i
.e., imortalidade da alma).
313
imperecivelmente. Neste tópico,
Aristóteles transmite-nos sua
concepção peremptoriamente, na
"Ética a Nicômaco":
"Διττῆς δὴ τῆς ἀρετῆς οὔσης, τῆς μὲν διανοητικῆς τῆς δὲ ἠθι
κῆς, ἡ μὲν διανοητικὴ τὸ πλεῖον ἐκ διδασκαλίας ἔχει καὶ τὴν
γένεσιν καὶ τὴν αὔξησιν, διόπερ ἐμπειρίας δεῖται
καὶ χρόνου, ἡ δ᾽ ἠθικὴ ἐξ ἔθους περιγίνεται, ὅθεν καὶ τοὔνομ
α ἔσχηκε μικρὸν παρεκκλῖνον ἀπὸ τοῦ ἔθους.".
314
deve ser asseverado que o indivíduo
possui certas incumbências intelecto-
morais a serem cumpridas e
obtemperadas, a fim de dar
prossecução eficiente a sua experiência
terrena de tal modo com que ele possa
visualizar novos desígnios para serem
enfrentados e cruzados, e, doravante, faça
desenvolver a cabo etapas afortunosas em
prol da própria agregação de juízos
sagrados (iudicium sacrum) para sua
experiência ôntica. Devemos integrar
alguns conceitos que nos permitam
desenvolver a nossa tese com proficiência,
como, v.g., de que o espírito é constituído
pela quintessência do cosmo, para que,
dessarte, possamos encontrar
uma pletora de soluções razoáveis para
um específico gênero (malgrado assaz
importante) de questões ontosóficas, i.e.,
relacionadas à sabedoria de ser ou o que
pode ser classificado como preceito sábio
para ser ou não-ser, o qual é relacionado à
natureza causal das ações humanas.
Independente disso, dever-vos-ei dizer
315
que, se a hipótese de que a quintessência
compõe o espírito é verdadeira,
conseguintemente, os
paradigmas edificantes do cosmo serão,
inevitavelmente, uma maneira de
infiltração nas redes do espírito humano
(spiritus humanus) a fim de influenciar ou
não as suas ações, em aspectos individuais
ou universais, subjazendo nas intenções do
agente supremo da situação, i.e.,
os arquétipos cósmicos (conforme dantes
citado, entretanto, com exposição
sinonímica).
316
inferência e análise hoje empregadas, não
obstante o fato de que as atividades
humanas não só recebem interferência dos
fenômenos espirituais, mas como, de
modo discernível, são apoiadas por fios
condutores de ajuste e fixação dos sinais
do cosmo, viz., as representações
semióticas da estrutura cósmica, nas quais
influem diversos transmissores de gêneros
variados de agentes motores que
permitem a atualização das
potencialidades das ações humanas,
particularmente, no seu exercício crebro. É
deveras cônscio, o indivíduo, que ao
praticar seus atos de maneira a discriminar
os empecilhos morais, da realidade sob a
perspectiva do alinhamento conectivo dos
artifícios sintéticos do cosmo, viz., a
conjuntura das totalidades que se agrupam
em classes de âmbitos preponderantes nas
leis das ações humanas, donde vêm, por
conseguinte, as condições penetrantes
nestas. Além disso, mister afirmar que
qualquer suposição assertória com base
não só nos artifícios de síntese cósmica,
317
mas também nas circunstâncias ônticas de
mutabilidade paulatina das cousas a fim
de fortalecer seus papéis na realidade
total, é extremadamente vera e insuspeita,
se notarmo-la à guisa das preposições
filosóficas sob um ponto de
vista substratal-pneumatológico.
"Omnis effectus caussӕ deficienti vel efficienti sim
ilis est,
i.e., qualis causa, talis effectus. Effectus caussӕ e
fficenti vel similis, qua differentiam utriusque, vel
minus.".
319
Inclusive, elas podem muito bem
determinar a própria
condição circunstancial de destinação do
indivíduo conforme o seu próprio ethos, e,
portanto, imiscuindo em caminhos que
sejam, indubitavelmente, consentâneos a
sua performance individual nos conflitos e
nos momentos de apaziguamento
interior (αταραξία); destarte, poder-se-á
conjecturar que, no indivíduo, serão
naturalmente incutidas as substâncias de
natureza ôntica engendradas sob o
protótipo de aplicação "mutatis mutandis",
viz., tudo o que há de ser mudado no
indivíduo, sob quaisquer
pretensões teleológicas, deve ser efetivada
sua respectiva mudança, a fim de,
gradualmente, melhorar e expandir a
sua consciência espiritual, inclinando-se
sempre ao princípio dinâmico, infinito,
incorpóreo e impessoal que as suas
experiências metempsicóticas,
aquela energia vital que aproxima o
homem do sagrado, do divino e da própria
sumidade cósmica, que denominamos
320
geralmente "espírito". Os hindus chamá-lo-
iam de आत्मन ् (atman), i.e., o eu verdadeiro,
a faculdade aperceptiva de alcance
irrestrito, não-refratária, pulsional e
suprema que está por detrás de todos os
fenômenos existentes, a essência (οὐσία)
absoluta de cada entidade viva e partícipe
das eventualidades cósmicas.
Seção XXV
321
1.200 a.C., e o professor e nacionalista
indiano Bal Gangadhar Tilak o qual, por
sua vez, estipulou 4.000 a.C. Os Vedas,
segundo o que se constata, foram
transmitidos de boca em boca em uma
antiguidade até agora desconhecida. Os
hindus, ao presumirem que os
ensinamentos apresentados nestas obras
não fossem concebidos decerto por
homens, supunham, geralmente, que
fossem desvelados diretamente por Deus
aos grandes iniciados ou sábios, os quais
ditavam os prognósticos dos seus hinos.
Não obstante, se formos refletir um tanto
mais afundo acerca da influência védica no
âmbito de outras doutrinas, notaremos que
tanto o Budismo quanto o Hinduísmo,
porventura, incorporaram elementos da
mística dos Vedas, assim como o "ַתַּ נ
ְך (Tanakh ou Antigo Testamento) serviu de
base para os prosélitos e dogmas
religiosos e filosóficos pregados
no Νέα Διαθήκη (Néa Diatéke ou
Novo Testamento)*.
322
O termo "Veda" significa "conhecimento",
logo, "o
conhecimento par excellence", i.e. "o
conhecimento sagrado, religioso".
A literatura védica consiste em três classes
diferentes de obras literárias; e a cada
uma dessas três classes pertence um
número maior ou menor de obras
separadas, das quais algumas foram
preservadas, mas também muitas foram
perdidas:
III. Aranyakas ("textos florestais")
e Upanishads ("doutrinas secretas"): são
obras parcialmente incluídas nos
próprios Brahmanas ou anexados a elas,
323
mas em parte também são consideradas
obras independentes. Eles contêm as
meditações de eremitas e ascetas sobre
Deus, o mundo e a humanidade, e há neles
uma boa parte da ancestral filosofia
indiana.
324
peculiar, estão definitivamente nos
manuais das partes não-Brahmana dos
cânticos e fórmulas usados pelos padres
no ritual, o Rigveda não é um manual
prático, mas histórico. Ele deve
representar uma coleção de hinos feitos
por mãos desconhecidas em um momento
em que, por algum motivo não registrado,
era desejável preservar.
327
Vasudeva. As divindades do sexo feminino
desempenham papéis muito menores no
panteão védico e o politeísmo védico
culminou na concepção monoteísta
de Prajapati, por um lado, e na concepção
panteísta de Brahman-Atman, por outro.
Sem embargo dessas informações,
conforme
Sr. Ramaprasad Chandra assevera, "alguns
dos nomes dos Shakti dos Shakta ocorrem
nos últimos trabalhos da literatura
védica.".
328
coleções, a própria substância da
revelação: os hinos (Rc), os cânticos
(Sâman), as fórmulas de sacrifício (Yajiis),
os encantamentos mágicos
dos Atharvans (Atharva). Mas essa
classificação, que justapõe materiais
díspares, já procede de um escolasticismo.
A lista é muitas vezes reduzida a três
termos, sendo o quarto Veda
posteriormente adicionado aos outros.
Entre elas, as músicas são hinos adaptados
à recitação musical: representam uma
modificação adventícia da primeira
coleção.
329
Seção XXVI
Os componentes fundamentais do
Universo, conforme os mestres e sábios da
antiga Suméria asseveravam, seriam o
Céu e a Terra, os quais se designam, ao se
fundirem, como an-ki, o universo;
consoante Sr. Noah Kramer salienta, esta
palavra é uma junção dos termos "an"
e "ki" que significam, respectivamente,
"céu" e "terra". Destarte, mencionemos
que o Céu representa o Grande Universo, o
espaço cósmico onde percorrem as Sumas
Leis que direcionam o mundo de forma
sutil e incorpórea, é a sublime dimensão
do mais perfeito princípio vital e da mais
harmônica união entre o Espírito e El e a
Terra, por outro lado, demonstra as Leis
330
Menores, as chaves para a vulnerabilidade
aos nefandos efeitos da ignorância e da
profanação impulsionadas pela limitação
para com a recognição da sabedoria de El
incrustada no âmago profundo do homem;
todavia, é o lugar onde todas as almas
encarnadas vivem e precisam
experimentar visando atingir os níveis de
consciências elevados do Céu, porventura.
Nós sabemos que existe uma energia vital,
aérea, inspirada que perscruta os seres e
adentra neles de tal modo a dar-lhes a
suficiência para viver e sobreviver em seu
correspondente ambiente, configurando-
se, assim, como Ser deveras existente;
portanto, corresponder-se-ia à atmosfera,
isto é, o pórtico de comunicação entre os
eflúvios energéticos do macrocosmos
(Céu) e do microcosmos (Terra), fazendo-
os confluir em equilíbrio e solidez
estruturalmente dinâmica, fundados nas
leis cósmicas ou no Todo da Ordem.
Apontando as abóbadas celestiais ou
ainda, o firmamento como preservador da
atmosfera por onde flui
331
o lil, consequentemente, colige-se que
acima dele existe o que chamamos de
sidéreo, a saber, os elementos que se
situam acima das expansões normais da
energia vital, mas simetrizam-se com esta
mediante os seus próprios focos de
desenvolvimento ativo esotéricos e
exotéricos. Todos os planos de existência,
sejam físicos, astrais ou anímicos,
respeitam as leis e regulações em suas
atividades tanto humanas quanto sobre-
humanas, conforme certifica a teologia
suméria.
II
333
com a misericórdia de Deus. O Corpo
é extraordinariamente capaz de
transformar seu fundamento no do
Espírito, o que significa a reforma
completa executada no setor mais
íntimo da consciência humana. E,
mais do que isso, podemos apoiar as
evidências da fé esotérica na
funcionalidade saudável do espírito
em diferentes classes de prática
mágica, por exemplo, meditação
ou até mesmo, atividades solitárias e
de elã esclarecedor da suplicação
súpera, que soemo-nos a denominar
de "oração"; não obstante, o
estabelecimento de tais condutas nos
faz conceber a justiça e a santidade
do próprio Cosmos, revelando em
suas características naturais a
atribuição e a distribuição das coisas
unívoca e ubiquamente.
335
Deus é o Senhor do espaço e do
tempo, logo, ele é todo-poderoso;
mas podemos questionar essa
classificação doravante a todo o
julgamento das criaturas, que nunca
se sustentam sem ele; sem embargo
das objeções, podemos concluir que
as criaturas têm um estado
hierárquico sempre mais baixo no
panorama cósmico, desde que não
tenham atingido o Samadhi, que é
uma condição apenas alcançada
pelos Iniciados; considerando que tu
podes te considerar um Adepto,
submetido pela Luz do todo da Lei,
podemos designar-te ou como um
fraudador ou um Adepto legítimo, na
medida em que todos têm a prova de
ser um Adepto na palma das mãos;
outrossim, nós definimos a
organização do Bhakti, ou amor ou
devoção divina, na geração da
ilustração esplendorosa e
receptacular de arché, onde a
emoção é o poder verdadeiramente
336
dotado de talentos ocultos e a razão é
o poder verdadeiramente sistêmico
nas faculdades de inteligência e
conexão com os sentimentos do
Altíssimo; podemos avaliar a natureza
das coisas por sua grandeza interior,
sua quididade, pertinente às suas
qualidades particulares ou monádicas
e, analisando essa questão,
encontramos o homem como uma
produção muito sublime de Deus,
bem como o próprio Deus, se ele o
despertou, obviamente.
338
todo o passado, futuro e presente
estão recônditos no limiar
de Akasha na totalidade e podemos
acessá-lo se tivermos os poderes
ocultos suficientemente
desenvolvidos. Consequentemente,
poderemos acessar sem problemas.
Embora esses fatos expressem ações
esotéricas por sua própria
responsabilidade, podemos meditar
sobre elas e pensar profundamente.
Mas o que podemos concluir? Bem, é
certo que os poderes divinos nos
homens são latentes; ainda assim,
podemos despertá-los sobre nossa
simetria celeste que está estacionada
em nossa anatomia oculta; então,
extrairemos essas informações
impostas na anatomia oculta e
transporemos para nossa consciência.
Considerando que o amor de Deus é
incondicional e infinito, seja o que for,
podemos segui-lo e transformá-lo em
um grande poder, o que significa que
nossa vontade é o mandamento de
339
nossas ações em quintessência,
portanto, essa maneira de reconhecer
nossa verdadeira natureza é boa e
satisfatória. Há outra rota e tantas
outras para alcançar a Amrita, a santa
imortalidade da consciência búdica.
Se confiamos em nós mesmos,
podemos fazer coisas inimagináveis
ao nosso próprio sistema de
introspecção, apesar de transferir os
poderes latentes para ativos, mas,
mesmo assim, ainda são muito
desmembradas as percepções
oníricas sobre o mundo, todavia, em
contrapartida, a concepção onírica
nos faz cair na realidade soberana,
malgrado o Bem-Amado cria as coisas
com Amor e disposto a gostar do
bem-estar das criaturas, como o Sr.
São Boaventura alegaria em seus
escritos teológicos, deslizando sobre
o leito da gnosiologia não-onírica.
341
do destemor do pensamento sagrado,
fazendo com que a individuação
trabalhe em retidão, mas seja o que
for que pareça, está estabelecido que
a maneira como conduzimos nossos
pensamentos está no erro teleológico
relacionado a Deus, então precisamos
corrigir com uma elucubração
conciliatória de mecanismos
universais, tanto em seu verdadeiro
âmago quanto em
seu ethos programado; é muito
falado nos debates filosóficos que
Deus existe ou não existe pela
perspectiva ontológica, mas devemos
levar em consideração o exame
teosófico, que nos dá uma visão mais
abrangente e expositiva
do rerum naturae, e se não é
suficiente para provar a existência ou
inexistência de Deus na revisão
teosófica, e quanto à
revisão cosmosófica? Sei que
algumas pessoas vão me denunciar e
me chamar de charlatão por defender
342
uma visão panteísta de Deus, mas se
não for panteísta, podemos endossar
e garantir nossa opinião através de
uma análise "tipoteísta"? Deus é Tudo
e Deus está em Todos, portanto, a
pessoa panteísta está sendo franca,
lídima e honesta quando acentua isso
e, para tua surpresa, ela está sendo
mais consagrada pela graça partícipe
do que qualquer cristão fielíssimo
andando pelas ruas.
344
ressonância sem voz, porque a voz de
Deus é o silêncio.
*
346
347
CAPÍTULO 8
DE VARIADOS ASSUNTOS
OCULTISTAS E FILOSÓFICOS
Seção XXVII
Da Tarefa da Filosofia
348
das designações analíticas das extensões
essenciais e ontológicas da realidade, a
fim de que os
procedimentos ramificadores do saber
possam ultrapassar as opiniões irrefletidas
do senso comum, as quais se mantêm
cativas das aparências, das ilusões
empíricas e das sensações concernentes
ao espaço somente passível,
teoreticamente, às mediações e
enunciações matemáticas, o qual é
conglobado pela tricotomia composicional
de comprimento, de largura e de
profundidade, subjacente à constituição
informe, indeterminada e indefinida
comum a todos os objetos da natureza.
O bem moral, ou simplesmente, as
atividades surgidas da intencionalidade do
agente direcionadas, pelo exame
imperativo da causa e da consecução
deônticas, para o progresso e o
aperfeiçoamento espiritual em favor do
ápice da sabedoria humana, onde são
inexistentes o desejo e o sofrimento, é
intrinsicamente soerguido através da
349
determinidade singular das condições
referenciais daquilo que é caracterizado
como abordagem justa e equânime das
eventualidades transcorridas na totalidade
integrada e coerente onde habitam os
seres vivos e sistemas vitais vigorantes e,
outrossim, tratamento precolendo e
substantífico daquilo que sublima e deifica
o homem, culminando nas suas
confiabilidade e identidade
convergentes entre o intelecto puro e o
mundo preternatural; por conseguinte, é
endereçada a construção intuitiva dos
fenômenos de permissibilidade
transcendente ao propósito filosófico em
geral, formulando, doravante, uma
centralidade relacional entre a licitude e
a normatividade das potencialidades
providentes extramundanas. Ante a um
postulado abstrato da significação entre as
formas distintas de si mesmo no lugar das
séries circunstanciais das preposições
factuais do conhecimento esotérico,
notaremos que a filosofia, em seus
pormenores, possui uma miríada de
350
apanágios para elucidar as causalidades
conativas da consciência metafísica
conciliada, pois, com o protótipo do mundo
suprassensível (res cogitans) das
tendências miríficas atualizadas. A filosofia
é, portanto, a grande e vasta sageza
produzida por uma enteléquia válida e
coerente, engendrada, por vias apodíticas
de expressão, pela sistematicidade
metodológica de sua função cognoscível
ativa, transformadora e ordenadora, para
explicar os sentidos plausíveis das
transferências locomotoras dianoéticas de
cada partícula, quer extra-sensorial, quer
tangível, existente na disposição cósmica,
tanto no seu âmago quanto nos
seus elementos subsidiários. Assinalo aqui,
fundamentalmente, que todo o fio
condutor do discernimento sobre as
unidades de substância e os critérios de
individualização são, por vinculação ou
indício de similitude às esferas espirituais
das percepções pulsionais humanas, as
diretrizes dos juízos universais, no tocante
às experiências vivenciadas interna ou
351
externamente. Desde o cedro
do Líbano até Druk, o dragão do trovão
do Butão, existem princípios de identidade
consciente com os símbolos aí
representados, emblemando, aliás, o
orgulho pela cultura nacional, o que reflete
características praticamente sortais das
fibras transportadoras do discernimento, o
que deve ser investigado com minudências
pela filosofia, devido a sua grande
influência esotérica nos seres humanos.
Descrevendo certos fenômenos
de elisão dos objetos concretos em favor
daqueles incorpóreos, intimamente
contidos nas valências de arranjo
distribuídas nos gêneros de performance
ôntica, poderemos perceber que o genuíno
saber filosófico edifica não apenas cousas
que fornecem substâncias ínsitas nos
conjuntos modais do Absoluto intransitivo,
mas, também, a amplitude dos
encadeamentos regulares das eras
cósmicas, em cujas frequências, decorrem
as relações sucessivas das cousas que
formam a consciência universal em si e
352
através de si. A filosofia deverá investigar,
neste parâmetro metafísico-cosmológico,
como que as mônadas (i.e., átomos
inextensos de atividade espiritual,
componente basilar de quaisquer
realidades, quer físicas, quer psíquicas,
com atributos imateriais, indivisíveis e
eternos) perscrutam na emergência da
unidade divina no princípio do ciclo
cósmico e no seu final, quando elas
retornam, viz., se guiam novamente a
sua fonte, malgrado a sua ingressão na
ordem criada, i.e., a pleroma universal.
Enjeita-se, sob esta ótica, qualquer
convicção na filosofia da identidade
sustentada, por exemplo, pela Lei da
Indiscernibilidade dos Idênticos, criada
por Leibniz, a qual é assaz presente
na ontologia formal. Eis, então, a sua
correspondente amostra:
∀x ∀y (x=y → ∀P (P(x)↔P (y)))
353
A realidade, tal como é esquematizada
sobre si e para si, é, sob jaezes misteres,
uma dimensão numênica do universo, i.e.,
aquilo que independe do sujeito
conhecedor para existir, é a
manifestação objetiva da entidade
cósmica. A filosofia não deve concentrar-se
naquilo que todos nós estamos aptos a
descortinar por eixos carnais de
perquirição, viz., os fenômenos, os quais
necessitam da resolução do eu pensante
dotado exclusivamente de faculdades
cognoscentes, quer nas suas qualidades,
transformações ou acidentes, mas, sem
embargo, no que a qualia não logra em
algum momento ser concebida, senão no
que a hipóstase pode contribuir como
sendo a essência das substâncias,
elementares ou não, do cosmo, porquanto
a matriz noética da filosofia está
justamente em transcender, até mesmo,
o substrato material (ὑποκείμενον) e
conduzir-se, com percuciência, à
camada alicerçadora do espírito (πνεῦμα).
Ei-la, portanto, como fito indispensável da
354
filosofia, ou capital dever que deve ser
desdobrado sob quaisquer ensejos ou
fenômenos que demandam ocasiões
propícias para serem concretizados
(καιρός). A conhecença das cousas não é
por natureza algo que se direciona para si,
mas em si e consigo. A conhecença se
conjunge para com outrem e compartilha
funções, mormente, de apresentar
o modus essendi das agnições mais
elevadas, contendo peculiaridades
esotéricas em uníssono com a verdade
espiritual. A fusão sintética entre as
diversas identidades morfológicas dos
pontos de vista filosóficos almeja, a priori,
alcançar a grandeza suprema da
uniformidade e da coerência dos itens de
agregação reflexiva sobre o caráter, as
etapas e os limites da gnose humana. Far-
se-ão estes elementos proficientes diante
do estabelecimento relacional entre o
sujeito indagativo e o objeto inerte, quer
dizer, as duas polaridades dos processos
cognitivos. Ante a um conjunto sistemático
de leis e procedimentos precisos e
355
estáveis, os quais, conquanto sejam
captadas as informações com base nas
competências, nas habilidades e nos
valores efetivados pela ciência da
aprendizagem (docendo discimus), darão
origem às particularidades
epistêmicas que preconizam as ações
assimiladoras do sujeito sobre o objeto e
as acomodações esquemáticas sob
adaptividades dos instrumentos de
entendimento, nós daremos configuração
a ideia de que os conceitos
fundamentais que constituem os objetos
do conhecimento são generalidades
sistêmicas do tópos ativo de uma espécie
de substância incognoscível, naturalmente
plural, daquilo que denominamos,
cumprindo o papel de meio perceptivo,
como sagácia cônscia das situações desta
natureza que penetram a realidade
cósmica sui generis.
A enumeração de características,
atributos, propriedades &c., do conteúdo
lógico das definições conceituais dos
sistemas de faculdades mentais, pelos
356
quais, os significados, de
modo complacente, são apreendidos, é
subjacente
aos pensamentos e sentimentos introduzid
os nas experiências vividas, seja pela
captação informacional paulatina, seja pela
súbita. Os elementos iniciais de qualquer
ato de conhecimento (impressão sensível,
axioma &c.), demonstrados de
forma direta e imediata à consciência,
servem de fundamento ou pressuposto em
quaisquer processos cognitivos, os quais,
estruturalmente, são agrupados por planos
mentais de estimulação, em que há uma
série de características funcionais e
composicionais, das quais são derivadas
as percepções associadas ao objeto do
conhecimento a ser assimilado. Nada
obstante, a filosofia deverá examinar, de
modo infindo e inconcusso, a natureza
das apercepções, considerando o senso de
que estas são uma faculdade
metacognitiva na qual ocorrem a
ampliação, a intensificação ou a
plenitude dos estados internos e
357
representações da consciência. A alteração
da contiguidade semântica de dois
arranjos potenciais lógicos se dá pela
subsunção de dois ou mais valores
predicáveis e, portanto, nominalmente
cumprem o papel de sortir a inerência
universal a quaisquer
unidades átonas do léxico agregadas a
outros termos fonéticos, as quais são
instrumentos de composição do raciocínio,
da argumentação e da aplicação
dialógica tética ou antitética do
pensamento humano; mediante a este
ênfase dado à nossa abstração não
estritamente especulativa, poderemos
concluir que as propriedades (idios) de
quaisquer classes são conversíveis a partir
do momento em
que, fenomenologicamente, transformam-
se em cogência categorial e
inadvertida das classes
intercambiáveis constituídas de premissas
essencialmente declarativas e
singularmente compostas por atuação
infixa.
358
A constatação da verdade, a qual não
suscita quaisquer dúvidas,
é clara e distinta, conquanto esteja em
consonância representativa com o espírito,
i.e., a essência imortal do homem.
A ascese deve estar refinada e
purificada em si e para si,
considerando que o ser, nesta natureza,
esteja sempre fortalecendo a sua
austeridade, tanto no corpo quanto no
espírito, e desenvolvendo a sua
percepção correta, insuspeita e notável ac
erca da realidade. As propriedades duma
função ontológica, a qual dispersa sobre a
mente os objetos de conhecimento para
serem detectados sob nossas faculdades
cognitivas inatas e
possui estreito enquadramento metafísico,
são variáveis duma medida disposta em
divisórias transformativas das razões
numênicas sob pareamento extenso e
verificável apenas diante das
circunstâncias ontosóficas, num modelo de
consistência probabilística preexistente. As
proposições (ou conjuntos destas), quando
359
antecipadas provisoriamente como
elucidação ostensiva dos fatos, devem ser
ulteriormente examinadas sob
metodologias transcendentais, i.e.,
princípios de conhecimento divinos, que
sob seus estados de perfeição e poder
absolutos, estão situados acima da
realidade sensível; são, ademais,
percepções mediatizadas de objetos e
ambientes localizados suso das faculdades
de concepção de modalidades específicas
das sensações, as quais correspondem
a órgãos determinados.
361
sobrepujarem o
caráter mendaz e ilusório das impressões
sensíveis. O conjunto dos aspectos
psíquicos tomados como unidade, de tal
modo a distinguir uma pessoa do resto
sociedade, chamamos de personalidade. A
maneira como conduz o filósofo
(modus aliorum actuum) a operação
exegética que consiste em transpor
num sólido elóquio o conteúdo latente que
existe nas unidades mínimas de disposição
do enunciado e nos procedimentos
individuais em face de estímulos sociais, a
sentimentos e necessidades íntimos, ou a
junção de ambos, do examinando ou do
objeto de conhecimento filosófico.
Seção XXXIX
Discurso Ontológico
DEFINIÇÕES
362
1. Todo o ser é constituído por uma forma
sutil, etérea e profusamente psíquica de
manifestação, com abertura arrazoada
perante as dimensões superiores da
consciência e, por conseguinte,
a cosmicidade metafísica.
364
define os seus parâmetros de vida e
ambiente.
365
ou, em outras palavras, o resto dos
seres existentes.
DISQUISIÇÕES
366
comportamental, nos ínterins
deste processo.
Demonstração. As defs. 2, 3 e 5
corroboram significativamente para a
validade axiológica da premissa exposta
de antanho. Portanto, fica muito evidente
que as condutas humanas, por mais físicas
que sejam ou pareçam ser, possuem uma
origem localizada além das percepções
tangíveis, a qual, precisamente, está
relacionada ao espírito. Neste sentido,
quer se disperse, quer se conserve, o
espírito está integralmente envolvido com
os acontecimentos sucedidos na matéria e
vice-versa. A distinção fundamental está
no reconhecimento situacional, viz. ao
passo que o espírito está totalmente
ciente da existência da matéria, esta, por
outro lado, está um tanto insciente da
natureza espiritual do universo. Dessarte,
o espírito é primordial nas questões
materiais, mas é independente desta; sem
embargo, a matéria é dependente do
espírito e este é sua razão impostergável
d'existência. O espírito, com efeito,
367
obtempera esta função (a de gerir com
potência unívoca os fatos materiais), pois,
isso é imprescindível para manter a
harmonia e a perpetuidade do universo,
invariavelmente, em regularidade e
eficiência supremas. C.Q.D.
Demonstração. Primeiramente, é
necessário deslindar a distinção entre as
partículas onírico-psíquicas e anímico-
conscienciais tocantes ao espírito. Ora, a
onírico-psíquica está ligada àquilo que o
espírito tem de mais absorto e somente
logra compreender por meio duma
submersão peremptoriamente cognoscível
em suas sutileza e incorporeidade etérea
em escala demasiado expressiva. Por outro
lado, a anímico-consciencial está correlata
àquilo que o espírito goza na superfície e
369
no relevo mais basilar de sua
manifestação, viz. o elemento inteligível
somente com os sentidos elencados à área
geral de condição d'existência. Delineada a
distinção, portanto, o espírito deve ser
constituído por bases símiles ao seu posto
no conjunto universal das cousas. Essas
bases símiles aí mencionadas
corresponderiam ao inconsciente espiritual
(nesta ocasião, correlato ao caractere
onírico-psíquico) e ao consciente espiritual
(por sua vez, relacionada ao
caractere anímico-consciencial).
O inconsciente espiritual é uma divisão de
percepção do espírito que designa as
funções mais intrínsecas de
sua operabilidade; sendo assim, a sua
sensibilidade é menor. Todavia, este é o
que produz todos os movimentos, impulsos
e dinamismos tanto potenciais quanto
energéticos do espírito. Assim, este apenas
concebe o inconsciente através dum
desdobramento projetivo a tal partícula, o
que denominamos de transferência ou
alternação. O consciente espiritual designa
370
as funções mais extrínsecas do trabalho
cumprido pelo espírito; sendo assim, a sua
sensibilidade é maior.
371
Corolário II. Devo pressupor, doravante as
afirmações aqui demonstradas, que os
elementos que originam o espírito não são
surgidos ex nihilo, mas da vacuidade
universal que possui, de antemão, como
centro o divino, que não depende de
formas para manifestar-se, posto que este
transcendeu qualquer limitação de figura
ou de compactação sólida. Se o universo,
no início de tudo, fosse uma grande
escuridão, poder-se-ia apontá-lo como
Deus, pois, idealizando-o como um ser que
não depende de formas para manifestar-
se, logo, quiçá, é factível que Este
pudesse ser configurado em escuridão.
Conseguintemente, as causas do espírito
podem ser tanto um grande vácuo, oco e
informe, quanto corpos constituídos de
forma, volume e densidade bem
definidos.
Demonstração. Introduzamos, portanto, o
conceito de que no espírito, tudo que
existe, é necessário, pois cada engenho ou
parte que se ausente,
gera conflitualidade e discórdia estruturais
em demasia tanto n'organismo espiritual
quanto no arranjo do universo. Dessarte,
373
os itens espirituais são importantes, pois
cada função que incumbe-lhes satisfazer,
complementa e torna íntegra e de razão
percuciente a dum e a doutro. Contanto
que observemos a natureza particular das
propriedades que coadunam e contribuem
para a eficácia deste processo, inferiremos
que o espírito, sendo completo e tendo
incólume às variações imanentes a
matéria em sua constituição, e
tendo cosmicidade, i.e. seguridade do
divino para ser efetivo e irrefragável ao
nele operar, por conseguinte, é decerto
indivisível. Justificando
pormenorizadamente a sua
indivisibilidade, tenhamos em mente que o
espírito exige que cada parte de si seja
irremovível e irrevogável, porquanto o
universo, como estrutura que requer
concórdia nos seus componentes a todo
custo, e visto que a dimensão espiritual,
praticamente, comanda as duas
repartições de interatuação universal (a
física <microcósmica> e a metafísica
<macrocósmica>), que fundamentam o
374
universo em sua totalidade, portanto, o
espírito deve ser obrigatoriamente
impartível. Malgrado alguns filósofos
ocultos doutrinam acertadamente que esta
afirmação é indisceptável, alguns objetá-
la-ão, assegurando, em contrapartida, a
contingência do espírito e, ademais,
proferindo até bertoldices obviamente
ilógicas; no entanto, convenhamos: se do
espírito é o regulador dos planos
metafísico e físico e é o sumo
representante da cosmicidade da natureza
das cousas, será possível que ele possa se
solver em várias partes universo afora?
Isso soaria lógico do ponto de vista de
causa e efeito ou consequência das
cousas, ou ainda, ação e reação das
mesmas? Não obstante, retornando ao que
outrora sugeríamos, é porventura
exequível a indivisibilidade d'organismo
espiritual e todos os seus elementos que o
integram corroboram com este tipo de
estrutura lhe concernente de feito. C.Q.D.
378
circulação primordial do espírito. Assim,
deve-se crer que as liberações espirituais
são iluminadas do mesmo modo que,
univocamente, o tipo de transmissão
destas também o são.
Demonstração. Presumamos a seguinte
reflexão: o ser, constituído d'espírito,
possui amplitude consciencial maior do
que o ser material e uma propriedade de
379
conectar-se ao divino com mais
desenvoltura. Por conseguinte, desnuda-se
a percepção subsequente desta afirmação,
que eu ta enunciarei: o ser espiritual,
sendo transcendente e metafísico, goza de
poderes psíquicos em pleno
funcionamento e atributos mais evoluídos
do que a matéria. Itera-se, com efeito, que
sem embargo do espírito conduzir-se com
um desenvolvimento experiencial aos
arredores dos planos de manifestação
cósmica superior a matéria, este pode
também guiar-se com completude e
destreza no plano material, o que é uma
qualidade e tanta. Cogitamos, pois, que se
o criador das leis materiais é o espírito, é
uma afirmação logicamente coerente que
o regente supremo da matéria não pode
expressar-se nesta? Cotejemo-lo a
seguinte circunstância: um dono duma
biblioteca (obviamente privada, a fim de
reiterar) não pode visitar uma única vez o
seu próprio empreendimento. Far-se-á
sentido? Se analisarmos, apesar de que
seja a esmo, deduziremos que não é
380
congruente dizê-lo e tampouco cometê-lo
na práxis da natureza. Destarte, estando
cônscios disto, conjecturaremos
subsequentemente que o espírito,
sancionado à adentrar na matéria por
natureza, pode modificá-la adrede
conforme as necessidades cósmicas de
mudança e transição projetadas no
desígnio cósmico. Portanto, o espírito não
só possui a função de controlar as cousas
materiais, como outrossim alterá-las caso
improtelável. C.Q.D.
382
para consubstanciar-se novamente
como ser espiritual.
Demonstração. Evidencia
isto qum excellentia a def.
1, entretanto, aperfeiçoemo-la e
perfaçamo-la. Ora, tendo confirmada, com
efeito, a afirmação de que o espírito é
supremo regente das cousas materiais e
suas respectivas leis, portanto, a matéria
está atrelada diretamente ao espírito e
este completa as cousas materiais com a
mesma natureza que as rege (viz., com
supremacia). Assim, podemos
objetivamente concluir que a matéria,
tendo como leis ocultas o espírito,
conforme preceituado outrora, logo, esta
deve ser constituída, embora nas
profundezas de sua constituição no geral,
por itens formativos de grandeza
espiritual. E, de acordo com que expus e
discuti na prep. 6, a matéria acaba por
mescabar o espírito, pois esta limita
a cosmicidade e a torna até um tanto
desvanecida e, até invisível para os seres
que nela são viventes. Não obstante, não é
383
em virtude disso que os seres materiais
são tolhidos e vedados a alcançar sua
genuína e edificante espiritualidade; por
esse meio, desvelamos que todos os seres,
por estarem em complacência e
ligação cônsona com espírito por este ser o
formador de suas leis ocultas, a tentarem
alcançá-lo substancialmente, malgrado o
façam de modo sobejamente impertérrita.
Assim, estabeleçamos com nitidez que
todo o ser, sendo até mesmo material, é
espiritual; conclusivamente, devo dizer
que os seres materiais não são seres dessa
natureza vivemos somente por esta
natureza porque o são por origem.
Inadvertidamente, são seres espirituais
vivendo experiências materiais e, destarte,
verdade seja dita, empós tudo isso que eu
mesmo declarara outrossim nas
preposições antecedentes. C.Q.D.
385
habitaram-no dantes, malgrado estes
mesmos não o saibam com
perceptibilidade.
Seção XXX
387
doutros ancestrais territórios. O Sulba
Sutra, antigo tratado indiano de
matemática, além de suas fórmulas
sacrificiais e ritualísticas, em suas
doutrinas acerca das formas geométricas,
de suas proporções e dimensões de
conteúdo, afirma que o mesmo é advindo,
aparentemente, de uma fonte antiquíssima
para realizar seus cálculos, retomando
seus conceitos e aplicando-os na realidade
instaurada no seu tempo. De onde era esta
sabedoria matemática antiquíssima? Será
da Tira de Sanchiaton? Da Atlântida de
Platão? Do Aztlan dos astecas? Da ilha de
Undal das Tábuas Esmeraldas de Hermes
(ou Thoth)? Pitágoras, Hiparco, Eudoxo,
Arquimedes, Euclides, Erastótenes, Cálipo
e &c. tiveram seus conhecimentos com
fundamento em algo que já existia, que foi
fragmentado ao longo das eras e por eles,
coletado e transformado em suas ideias
matemáticas, interpretando por si
mesmos; entretanto, nunca distorcendo a
fonte original. Manetho, grande historiador
egípcio, diz que antes do grande dilúvio
388
que assolou toda a humanidade em
tempos remotos, o Egito foi governado
pelos semideuses, deuses e espíritos dos
mortos cultuados por seu povo por mais de
20.000 anos. Donde estes semideuses,
deuses e espíritos dos mortos vieram?
William Cadmen falava como origem da
Bretanha, uma grande ilha para lá do
oeste; ele, pois, ratifica: "Et una cum illo
Aristides et alii Graeci qui Britanniam κατ᾿
ἐξοχήν ob magnitudinem μεγαλὴν νῆσον, i. e.
Insulam Magnam vere dixerunt.". Este país
dos zéfiros em relação ao Egito e à
Bretanha seria realmente mítico ou
verdadeiro? Por tantas referências
consagradas, desde o Livro dos Mortos até
Plutarco e Diodoro Sículo, por que ventura
este magnânimo império antediluviano do
passado não poderia existir? Seria ele a
origem das letras e dos números da atual
Raça Ária? Inda assim, certifico-me de que
necessito de mais evidências e explicações
que vo-lo prove.
390
influências? Por que são tão
abundantemente mencionadas? Quer a
erística retórica de Cícero, quer o ceticismo
de Pirro de Elis, não podemos negar uma
essência espiritual para todas essas coisas.
São todos estes elementos, portanto,
arquétipos do conhecimento? Creio que,
em verdade, sempre existe uma forma de
intentar buscar por parâmetros que
elucidem o suficiente tais questões, mas a
eficaz vontade de fazê-lo é sempre de
nossa providência. Todos estes númenos a
priori provam uma fonte originária comum
para os números e as letras. Os etruscos,
citando caso análogo, cujos textos liam-se
da direita para a esquerda, na Tabula
Cortonensis, vemos, pois, uma referência
litúrgica aos antepassados, os quais eram
celebrados com muita festividade, cujo
fato também é descrito, inda com mais
minúcias, no Liber Linteus. Quem seriam
estes antepassados? Donde vieram? Os
maias, ademais, nos Códices Dresden e
Troano, falam sobre uma terra original, da
qual provieram e formularam todo seu
391
sagrado e vasto conhecimento, cuja
representação escritural é efetivada por
marcas ideográficas lembrando a
paisagem daquele lugar, que é, por vezes,
chamado de "terra de Kui" e, outras vezes,
chamando de "Mu". Seria este perdido
continente, a primeira civilização do
mundo, como Churchward, Blavatsky,
Buffon, Le Plongeon, Bourbourg, Higgins e
Jacolliot atestam? Bhaskara II, no seu
Lilavati, parece soer com os seus tratados
em progressão e multiplicação aritméticas
de algum período muito anterior e de
caráter assaz especial. O mesmo ocorreu
com Euclides e com suas fontes, como
Pitágoras, Teateto, Hipócrates, Hiparco,
Eudoxo e &c. Podemos inferir que todo
conhecimento matemático que temos hoje
ou que teremos, caso não hoje seja
alcançado, como as civilizações
antediluvianas, são provindas de períodos
mui remotos da terra, relacionados aos
povos de antanho mencionados. Por
conseguinte, terei de explicar-vos certos
componentes teoréticos para que, então,
392
seja consolidada com determinação minha
teoria sobre a origem dos números e das
letras.
394
395
CAPÍTULO 9
DAS CRENÇAS SAGRADAS E SUAS
VARIAÇÕES NA HISTÓRIA: TEORIA,
EVOLUÇÃO E RELAÇÃO COM DEUS E
O HOMEM
Seção XXXI
Da Vibração da Infinitude
396
A consciência humana se inerva,
incondicionalmente, nas bases hieráticas
do Kandhakala, designado, então, como a
condição do Tempo eterno e universal,
proveniente da própria abstração numenal
que o convergiu com as demais forças
cósmicas, i.e., Kala, cuja associação, tendo
em mente a sua periodicidade, fomenta o
Mahat, viz., a Inteligência Divina e
Universal projetada e sobreposta sobre as
demais pela duração manvatárica do
universo. O Pradhana, oriundo do
Mulaprakriti, a raíz da natureza, ou de sua
indiferença, é caracterizado como Mara, a
Ilusão, o Véu dos Arcanos do
Conhecimento Sagrado, porquanto esta é
arraigada à densidade material e não
compreende, efetivamente, a natureza
sutil e etérea das energias cósmicas, uma
vez que estão sintetizadas originalmente
no âmago uno e prístino do universo, i.e.,
Mulaprakriti, Prabrahman ou Anupadaka,
como dir-nos-iam as doutrinas das escolas
vedantinas de Adwaita e de Visishtadwaita,
terminologicamente falando. Gnana
397
(conhecimento, gnose, supremo Logos ou
Mahaprajna) é a reflexão simétrica e fiel de
Nirguna, o Absoluto, a pré-criação do Todo
e da Vida Total, desprovida de atributos e
predicados. Portanto, o homem poderá
lograr a excelsa façanha de desvelar os
mistérios crísticos da criação e sua mente
divina original se gozar de apanágios
ocultos nos quais se projetaria a virtude de
corresponder-se às diretrizes seráficas e
lapidares da Lei de Um Sagrada e
Universal – em suma – a própria Lei.
399
é apenas a reflexão temporária, a sombra
do eterno protótipo ideal no pensamento
divino - a palavra "Eterno", novamente
bom, aqui apenas no sentido de "Aeon"
como permanentemente permanente o
aparentemente interminável, mas sempre
ainda limitado ciclo de atividade que
chamamos de Manvantara. Porque qual é o
verdadeiro significado esotérico de
Manvantara ou melhor, de um Manu
Antara? Esotericamente, significa "entre
dois manus", dos quais há catorze em cada
"dia de Brahma", um "dia", que consiste
em 1.000 agregados de quatro idades ou
mil "grandes idades", Mahayugas.
400
Figura
2: O Logos é o próprio Mahayuga; vede a imagem e
interpretai.
401
sublime e impermisto da criação e da
expansão da mente cósmica,
presenciávamos o apogeu do Samadhi, o
nosso elo com o Altíssimo de ruptura
inverossímil; desta forma, a priori,
somente o Bem coexistia com os seres e,
no entanto, o Mal era termo inexistente e
desconhecido. Quando o homem sustou tal
vínculo, com atroz jactância, sofreu a
Queda e passou a viver nos ares
maquiavélicos das Trevas a qual,
praticamente, é a representação legítima
da dualidade, posto que nas Trevas, o mal
oprime o bem ad aeternum e o bem tenta
derrotar o mal etiam ad aeternum. Diz-se
também que a mônada pitagórica mora na
solidão e na escuridão como o "germe". A
idéia do "sopro" da Escuridão se movendo
sobre "as águas adormecidas da vida", que
é matéria primordial com o espírito
latente, lembra o primeiro capítulo de
Gênesis. Seu original é o Narayana
Brahminical (o motor nas águas), que é a
personificação da Respiração eterna do
Todo inconsciente (ou Parabrahm) dos
402
Ocultistas Orientais. As Águas da Vida, ou
Caos - o princípio feminino do simbolismo -
são o vácuo (para nossa visão mental) no
qual repousam o Espírito e a matéria
latentes. Foi isso que fez Demócrito
afirmar, após seu instrutor Leucipo, que os
princípios primordiais de todos eram
átomos e um vácuo, no sentido de espaço,
mas não de espaço vazio, pois "a natureza
abomina o vácuo", de acordo com os
peripatéticos, e todo filósofo da
Antiguidade. Em todas as cosmogonias, a
"água" desempenha o mesmo papel
importante. É a base e a fonte da
existência material. Os cientistas,
confundindo a palavra com a coisa,
entenderam pela água a combinação
química definitiva de oxigênio e
hidrogênio, dando assim um significado
específico a um termo usado pelos
ocultistas em um sentido genérico, e que é
usado na cosmogonia com um significado
metafísico e místico. Gelo não é água, nem
vapor, embora todos os três tenham
exatamente a mesma composição
403
química. Desta forma, ocorre o contraste
das forças cosmoantrópicas que envolve
tanto a dúvida existencial quanto a cizânia
humana de natureza vil e indecorosa;
portanto, gerando o caos e o conflito
generalizado do homem contra si mesmo,
sua natureza e o ambiente que o envolve.
A dualidade, notoriamente, é um
fenômeno inerente apenas a mundos
pertencentes a Trevas, não da Luz; sendo
a própria Luz, portentosa detentora da
Sagrada Unidade Cósmica, o Samadhi, a
soberana Pramoda, a terra autêntica dos
Devas e Rishs, enquanto as Trevas mostra
à tona a Dualidade Perversa Universal, o
Mahamaya, o reino de Ahamkara. Tendo
estas questões em mente, é necessário ao
homem compreender profundamente tal
verdade para transcender a dualidade ou,
propriamente dito: as Trevas!
405
Senhor da Luz, que é o próprio homem em
seu estágio súpero; isso apenas lhe será
totalmente compreensível se o mesmo
compreender a totalidade das coisas que
são tecidas na angra sagrada da própria
Luz.
II
406
anímicas do homem de natureza perversa
e calamitosa que, quando fossem
expelidas, desgraçariam o eixo de
manutenção e proteção da humanidade e,
do mesmo modo, as fortalezas da ética e
probidade cósmicas que ainda
sustentavam com prominência a ordem
terrestre seriam demolidas com furor
inimaginável; e, como resultado, o pior dos
Caos se incutiria na Terra. Explana-se,
assim, a imprescindibilidade não só dos
engenhos e mecanismos como da força e
do zelo infindáveis das polaridades do
gênero per se como égide mística e
incorpórea do homem, haud dubie.
Diz o Kybalion:
«Το φύλο είναι σε όλα; όλα έχουν τις αρσενικές και θηλυκές
αρχές τους; το φύλο εκδηλώνεται σε όλα τα αεροπλάνα»
Prossegue o mesmo:
407
"(...) Η μεγάλη Εβδόμη Ερμητική Αρχή - η αρχή της Φύσης -
ενσαρκώνει την αλήθεια ότι υπάρχει Φύλο που εκδηλώνεται
σε όλα - ότι οι Αρσενικές και Γυναικικές αρχές είναι πάντα
παρούσες και ενεργές σε όλες τις φάσεις των φαινομένων, και
κάθε επίπεδο της ζωής (...) Το γραφείο του Φύλου είναι μόνο
αυτό της δημιουργίας, παραγωγής, παραγωγής, κλπ., και οι
εκδηλώσεις του είναι ορατές σε κάθε επίπεδο των
φαινομένων."
408
miniatura o processo de evolução cósmica
no ovo, devido ao calor e à umidade sob a
saída do espírito criativo invisível,
justificou a seleção desse símbolo gráfico
completamente. O "Ovo Virgem" é o
símbolo microcósmico do protótipo
macrocósmico - a "Mãe Virgem" - caos ou
profundidade primitiva. O criador
masculino (sob qualquer nome) vem da
virgem, a raiz perfeita que é fertilizada
pelo raio. Se você conhece a astronomia e
as ciências naturais, quem não pode
reconhecer sua sugestão? O cosmos como
natureza receptiva é um ovo fertilizado,
mas permanece imaculado. Uma vez visto
como ilimitado, não poderia ter outra
representação senão um esferoide. O ovo
de ouro estava cercado por sete elementos
naturais (éter, fogo, ar, água), "quatro
prontos, três secretos".
410
magnânimo fulgor intelectual da grandeza
psíquica dos υφιστάμενων όντων.
Seção XXXII
A Metafísica do Conhecimento
412
O conhecimento é inerente à alma do ser
enquanto ser, não enquanto não-ser. O ser
vive o conhecimento enquanto
conhecimento; por outro lado, o não-ser
não obtém o conhecimento, pois
justamente porque não é. Assim, se é,
portanto, tem conhecimento.
Analisando transcendentalmente a
natureza da origem do conhecimento, há-
se de entender que enquanto
conhecimento é natural que vá se
originando em parte dos elementos do ser,
ou se possível, configurar
sistematicamente uma forma de sabedoria
da própria origem mediante a
categorização das cousas consoante os
seus níveis de condicionamento no
princípio e na direção interativa da
realidade que as circunda com empenho
observável e perceptível, seja por
experiência imanente ou transcendente.
414
Dessarte, progredindo no limiar do
conhecimento enquanto princípio de saber
humano, podes definir que a sua
identidade também está relacionada à sua
própria condição de existência do ponto de
vista unívoco e estrutural tanto nas cousas
relacionadas à vida quanto relacionadas à
sua essência.
415
deste numa relação dual sujeito-objeto,
mas a origem do fato está inerente a todo
conhecimento particular do sujeito-objeto
enquanto premissa o suficiente para
constatar com abrangência as
apresentações eventuais ou sempiternas
da natureza, pois natureza.
416
do conhecimento enquanto conhecimento
ou puro ou prático.
417
Num âmbito mais focal do conhecimento,
os planos nos quais este se faz mui
evidente e mui comperto se dão pela sua
extensão tanto dedutiva quanto indutiva.
Sobre a classe indutiva de conhecimento,
esta, efetivamente, seria formulada com
alicerce naquilo que chamamos de
generalização dos pressupostos para a
ilação e a provisão do conhecimento ut
notum est, onde a constante do saber não
valida a sua variável, e vice-versa.
418
sua integração para com a realidade
suprema, visualizando os seus pontos
concentradores tanto de matéria quanto
de espírito; com isso, devemos asseverar
que as referências singulares dos campos
originais do conhecimento estão inseridas
e preservadas internamente ao ser que
detém e satisfaz as condições necessárias
para se considerar dotado de alguma
espécie de conhecimento, quer estável,
firme e seguro, quer o adverso, todavia, o
mais importante é gozar de algum
processo conversível ou fixo de
conhecimento puro ou prático.
419
significante, o conhecimento, portanto,
deverá fornecê-la significado o suficiente
para ter algum sentido factual na realidade
suprema da natureza.
Naturalmente, as propriedades
particulares da natureza situacional do
conhecimento estão meramente
direcionadas e descendidas de um setor
420
muito unívoco da consciência humana, de
tal maneira que cada cousa existente pode
ser ou não explicativa por si só, pois o
conhecimento pode ser evidenciado ou
potencializado pelo simples fato de ser
erigido ad re.
421
por sua correspondência predicável e
arquetípica ou pelas suas derivadas,
diversas e subjetivas.
423
heterogêneos e abjuntivos (eticamente
falando) do ponto de partida deste
fenômeno.
425
discriminadora em seu tipo de abordagem
lógica das suas versões originais e
primitivas, sendo tal sistema
fenomenológico, promovido por âmbitos
justificatórios de suas verdades e também
resolutórios aporéticos.
428
atribuições que encorajem a sua solidez e
consciência como um todo.
As determinações enumeráveis do
conhecimento são consubstancializadas,
talvez, pela asseguração de seus
elementos constituintes, os quais roboram
a sua cardinalidade ideária e transição
categorial, seja simétrica à verdade
sublinhada de dicto, ou à operação
monádica do estado das cousas.
Seção XXXIII
Da Unimodal ou Multimodal
Dimensionalidade Religioso-Hierática
430
zodíaco; seus seguidores se retiraram para
as cavernas mitraíticas, para realizar suas
devoções, nas quais foram realizados os
mistérios de sua religião. Muitas dessas
cavernas de tamanho estupendo e
magnificência existem hoje em diferentes
partes do alto da Índia e na Pérsia. Eles
tinham várias ordens de padres, como
padres e bispos paroquiais, como
Arquimago ou Arquiteto, o mesmo que o
Papa ou o Sumo Sacerdote dos Judeus: a
palavra Magus, na língua persa, significava
apenas padre: e eles não esqueceram que
rito judaico mais útil, a tomada de dízimos
e oblações. Em épocas determinadas, os
sacerdotes liam parte de seus escritos
sagrados ao povo. Os sacerdotes eram
todos da mesma família ou tribo, como
entre os judeus.
432
O Zendavesta que temos e que foi
traduzido por Anquetil Du Perron é
considerado falso por Sir W. Jones; mas é
admitido pelos melhores autores que
concordam com o antigo, pelo menos "em
seus princípios e termos de religião". Sobre
a questão de sua genuinidade, não é
necessário opinar. Provavelmente Sir W.
Jones encontraria anacronismos, como
foram apontados no Antigo Testamento.
Seria suficiente para provar a ele a
falsidade do Zend, embora não do
Pentateuco. O fato é que ambos estão
exatamente nos mesmos fundamentos em
relação à genuína.
434
senta-te à minha mão direita, até que eu
ponha os teus inimigos por escabelo de
teus pés. " Ps. ex. 1; Matt. xxii. 44; Marca.
xii. 36; Lucas xx. 42, 43; Atos ii. 34, 35
pp. 617-618
435
force whereof they contribute to our utility. As if
he should have said, that no created being ought
to be religiously worshipped, but the Creator only.
And this agreeth with what we read in Scripture
concerning Abraham, that he called upon the
name of the Lord, — that is,”he worshipped no
particular created beings, as the other Pagans at
that time did but only that supreme universal
Numen, which made and containeth the whole
world. Moreover, the same Josephus afterwards in
his twelfth book" brings in Aristaeus (who seems
to have been a secret proselyted Greek) pleading
with Ptolemaeus Philadelphus, in behalf of the
Jews, and their liberty, after this manner (...) It
would well agree with your goodness and
magnanimity to free the Jews from that miserable
captivity, which they are under; since the same
God, who governeth your kingdom, gave laws to
them, as I have by diligent search found out.”.
Seção XXXIV
436
interpretada como significando (1) um
período de tempo entre o nascer e o pôr
do sol; (2) um nycthemeron, como quando
falamos de 360 dias do ano; ou (3) uma
medida de tempo para marcar um período
de 24 horas, independentemente do fato
de o sol estar acima ou abaixo do
horizonte, como quando falamos da longa
noite ártica de 30 dias. Devemos então
abandonar todos esses significados e
entender ahdm como significando
'esplendor'? A única dificuldade é
considerar o intervalo de muitos dias entre
o surgimento da bandeira do amanhecer
no horizonte e o surgimento da esfera do
sol sobre ele; e essa dificuldade
desaparece se a descrição for feita para se
referir ao amanhecer nas regiões polares
ou circulares. Essa é a verdadeira chave
para o significado disso e outras
passagens, que serão mencionadas a
seguir; e na sua ausência, em relação a
vários dispositivos artificiais, foram
utilizados para tornar essas passagens de
alguma forma inteligíveis para nós. Mas
437
agora nada disso é necessário. No que diz
respeito à palavra "dias", observou-se que
frequentemente falamos "uma noite de
vários dias" ou "uma noite de vários
meses" ao descrever o fenômeno polar.
Em expressões como essas, a palavra 'dia'
ou 'mês' simplesmente denota uma
medida de tempo equivalente a 'vinte e
quatro horas' ou 'trinta dias'; e não há
nada incomum na exclamação do poeta
rig-védico que “muitos foram os dias entre
os primeiros raios do amanhecer e o
verdadeiro nascer do sol. ” Vimos também
que, no Polo, é bem possível marcar os
períodos de vinte e quatro horas pelas
rotações da esfera celeste ou das estrelas
circulares e polares, e essas poderiam ser
ou melhor, devem ter sido denominadas
'dias por os habitantes do lugar. No
primeiro capítulo do Antigo Testamento,
fomos informados de que Deus criou o céu
e a terra e também a luz "no primeiro dia";
enquanto o sol foi criado no quarto "para
dividir o dia da noite e governar o dia".
Aqui, a palavra dia é usada para denotar
438
um período de tempo antes mesmo de o
sol ser criado; e a fortiori, não pode haver
impropriedade em usá-lo para indicar um
período de tempo antes do nascer do Sol.
Portanto, não precisamos afetar um
espírito hipercrítico ao examinar a
expressão védica em questão. Se Sayana
fez isso, foi porque ele não sabia tanto
sobre as regiões polares como agora. Não
temos essa desculpa e, portanto, devemos
aceitar o significado que se segue da
construção e leitura natural da frase.
Seção XXXV
441
Se o nome e as operações do Espírito
Santo não fossem bem conhecidos entre
os judeus na época da aparição do
Messias, o arauto João seria totalmente
ininteligível quando ele informou aos
judeus que o mesmo Messias deveria
batizá-los com o Espírito Santo e com fogo.
O anjo que apareceu para Maria e predisse
que o Espírito Santo deveria cair sobre ela,
e o Poder do Altíssimo a ofuscaria, só teria
enchido a mente agitada da santa Virgem
de admiração e terror.
II
442
Aqui, no entanto, até ontem não havia
síntese em um grande estilo espiritual. Os
do Wilser ou do Merkenschlager não eram
tentativas limitadas principalmente à
antropologia. Os padrões do tipo daqueles
de De Gobineau, embora engenhosos,
eram agora antigos, incapazes de
entender o desenvolvimento posterior do
conhecimento sobre as civilizações
antigas. Por outro lado, justamente por
esse desenvolvimento, a "raça nórdica"
começou a se tornar um conceito
problemático. Uma vez que as
características desta raça como raça
europeia foram estabelecidas em relação
às características de um tipo de cultura e
espiritualidade, foi gradualmente
necessário observar a difusão de
características semelhantes em outros
lugares, quase em todo o mundo. Em
termos de símbolos, um exemplo
característico para esse estado de coisas é
oferecido pela cruz em forma de gancho. A
cruz enganchada por um certo período foi
considerada como o símbolo adequado das
443
raças ario-germânicas. Exceto que, a partir
do conjunto de pesquisas subsequentes,
descobriu-se que esse símbolo é
encontrado na Coreia, Califórnia, Ásia
Central, África e até entre certos semitas,
enfim, em um conjunto de lugares que
absolutamente caíam fora por aqueles que
até ontem acreditavam ser atingidos por
migrações e colonização aérea. Uma
dificuldade semelhante também surgiu em
outros campos, com a ameaça de tornar
indeterminado e arbitrário tudo o que os
racistas tentaram construir como
monopólio da raça nórdica. Um novo mito
era necessário para apoiar a ideia nórdica.
445
caráter de necessidade diante dos
problemas já indicados.
446
marrom-amarela "finlandesa-asiática", que
teria ocupado a Ásia, grande parte da
Europa e também das duas Américas, e
que teria sido preservada especialmente
na raça mongoloide. Segundo Wirth, entre
os povos derivados do cruzamento das
duas raças primordiais, em um
determinado momento, raças pertencentes
a um terceiro tipo igualmente primordial,
ou derivado dele, teriam aparecido para
destruí-los ou subjugá-los, absolutamente
superiores a ambos. do ponto de vista
espiritual e físico: são as "raças nórdicas
primordiais", ou "pré-nórdicas" ou
"árticas".
447
Cromagnon e Aurignac, se não também,
como se deve pensar, em descobertas
ainda mais antigas, Wirth evita-a de duas
maneiras: atribuindo primeiro a esta raça
pré-ordena o uso de não enterrar os
cadáveres, mas de expô-los (uso que ele
encontra entre as prescrições mais antigas
dos Ari da Pérsia): para as quais os crânios,
ossos, etc. dessa raça não poderiam ser
preservados até somos de tempos tão
antigos, mas apenas de tempos
relativamente mais recentes, os que
correspondem ao período intermediário da
Idade da Pedra, onde são encontrados
precisamente crânios do tipo nórdico. Em
segundo lugar, Wirth situa a pátria original
da raça nórdica pura em terras que agora
desapareceram: primeiro, em uma terra
polar e, depois, em uma terra atlântica, na
lendária Atlântida de Platão.
449
pré-nórdica" a emigrar. As considerações
racistas de Wirth, então, apoiam uma
ordem do século XX de pesquisa, a
chamada sanguinoserologia.
451
dos armoricanos e amorreus é encontrado
entre certas populações inimigas dos
judeus em Canaã. Mas isso não é
suficiente. Segundo Wirth, os Atlantes do
Sul teriam tomado outra rota, contornando
a África, criando várias civilizações em
suas regiões costeiras e navegando,
teriam chegado ao Golfo Pérsico, subindo
pela boca, ainda não reunida, do Tigre e o
Eufrates. Aqui a civilização suméria teria
sido formada, cuja escrita linear refletiria
visivelmente os ideogramas solares do
Atlântico. Em parte por um caminho
através da Ásia Central, em parte por outro
ao longo da costa, a própria China teria
sido alcançada e aqui nos referimos a
descobertas recentes de uma civilização
antiga de um tipo realmente muito
semelhante à suméria e egípcia e que
estaria associado aos restos de uma língua
que parece não apenas do tipo
indogermânico, mas também do grupo
Kentum e não do grupo Satem, que é do
grupo próprio dos indo-alemães da Europa
e não da Ásia. Finalmente, Wirth chega ao
452
ponto de admitir uma emigração muito
fantástica dessa lendária raça para a
Austrália, referindo-se aos Ma-uri, os
últimos descendentes dessa arcaica
colônia do Atlântico Sul, que em seu tipo
antropológico, em seus símbolos, as
línguas ainda mostram uma clara diferença
em relação às linhagens selvagens
aborígenes, negroides e mongoloides.
454
455
CAPÍTULO 10
DAS INCORPORAÇÕES SIMBÓLICAS
DOS GRAUS ESOTÉRICOS DA
SABEDORIA HUMANA
Seção XXXVI
456
Do Esoterismo Considerado pelo seu
Substrato Filosófico
457
o Universo em Si Mesmo, é dever do
Brahma masculino manifestá-lo de forma
visível. Bem como todos os deuses
masculinos como, v.g., Jeová, todos são
antropomorfizados e cultuados sob credo
integralmente fálico. O "Deus Masculino",
logo, é o Arquétipo Todo-Poderoso do
Macho. Sem embargo, se os cristãos o
empregam como um meio de purificação
espiritual no batismo e na oração; se os
hindus prestam reverências às suas
correntes sagradas em tanques e rios; se
os parses, maometanos e cristãos creem
em sua eficácia, porventura, esse
elemento deve ter algum significado
grande e oculto. No Ocultismo, está para o
quinto princípio de Kosmos, no setenário
inferior: para todo o universo visível foi
construído pela água, dizem os cabalistas
que conhecem a diferença entre as duas
águas - as "Águas da Vida" e as da
Salvação - tão confusas em religiões
dogmáticas.
459
dependências servis da matéria dual, a
qual é naturaliter, o adverso crível e
verdadeiro do despertar da consciência - é
a Moha das Mohas, o Mahamaya. Sendo
assim, Vidura deslinda tais problemáticas
do caminho e das contendas ontológicas
do homem, quippe anceps quod est.
Vidura, como um sábio e hábil
administrador, conhece a arte de
persuadir, a retórica preclara e insigne,
pois desilude e alumia com onisciência as
Trevas e leva aquele que o acompanha à
perspicácia plena e inequívoca do
Adhidaivika, a Luz Celestial, o Substrato
Etérico da Vida e da Existência. Abnega o
homem de todos os males que o afetavam
e alveja a sintonia do Purnam, a plenitude,
a realização absoluta e, por conseguinte,
lida e pratica com frequência ininterrupta o
supremo Preman, o supremo Amor de
Brahma. Vidura defende a abnegação e ao
abandono das coisas ruins, densas e
profanas no mundo da matéria e o
despertar do homem com relação aos
planos superiores como direção certeira
460
para a Iluminação, como de fato sempre
foi, sempre é e sempre será, qualubet.
462
Mas os pagãos sempre mostraram uma
discriminação filosófica em seus símbolos.
O símbolo primitivo da serpente
simbolizava Sabedoria e Perfeição divinas,
e sempre representara a Regeneração e
Imortalidade psíquica. Por isso - Hermes,
chamando a serpente de mais espiritual de
todos os seres; Moisés, iniciado na
sabedoria de Hermes, seguindo o exemplo
em Gênesis; a serpente gnóstica com as
sete vogais acima de sua cabeça, sendo o
emblema das sete hierarquias dos
criadores septenários ou planetários. Daí,
também, a serpente hindu Sesha ou
Ananta, "o Infinito", um nome de Vishnu,
cujo primeiro Vahan ou veículo nas águas
primordiais é essa serpente. Como o logoi
e as Hierarquias de Poderes, no entanto,
as "Serpentes" devem ser distinguidas
uma da outra. Sesha ou Ananta, "o sofá de
Vishnu", é uma abstração alegórica,
simbolizando o infinito Tempo no Espaço,
que contém o germe e lança
periodicamente a eflorescência desse
germe, o Universo manifestado;
463
considerando que o gnóstico Ophis
continha em suas sete vogais o mesmo
simbolismo triplo que o Oeaohoo de uma,
três e sete sílabas da doutrina arcaica; isto
é, o Logos Não-Manifestado, o Segundo
manifestado, o triângulo se concretizando
no Quaternário ou Tetragrammaton e os
raios deste último no plano material.
465
e incoerente de unicamente provas
empíricas e materiais para desvendar o
véu de tudo aquilo que é observado,
porém o homem só observa aquilo que é
inerente a sua natureza densa e física e,
aquilo que é metafísico, sutil, ascenso e
transcendental, simplesmente não enxerga
porque não possui habilidades psíquicas
suficientes para tal e não despertou
suficientemente a sua consciência para
este tipo de realidade; Descartes, quoque,
quando assevera que 'duas operationes
intellectus intuitio ratiocinatione qua sola
niti oportere diximus cognitionem' (As duas
operações de nossa compreensão, intuição
e dedução, sobre as quais dissemos que
devemos confiar em nosso conhecimento),
provoca, inevitavelmente, uma
compreensão de que seu autor infere que
apenas os atos examináveis de deduzir e
induzir confirmam todos os alicerces do
conhecimento e neles, estão confiados a
sua descoberta, sendo que eles não são
infalíveis e seu método de pesquisa chega
a ser duvidoso quando implementado com
466
rigor e restrições arrebatadoras no que
concerne à novas aquisições de novos
tipos de conhecimento. Concluindo, dessa
forma, que a alma está muito além de
qualquer raciocínio lógico, pois ela,
justamente, é a mãe prístina de qualquer
raciocínio basilar do homem, sendo este
embasado em análises lógicas ou não, ut
ita dicam.
Seção XXXVII
Do Método de Investigação
467
Além disso, o procedimento do
pensamento racional também é esboçado
na fenomenologia do espírito do homem,
ou no homem não material. Podemos
rastrear que, uma vez que nos
perguntamos, estamos desenvolvendo
uma partícula cognitiva de nossa
inclinação real totalmente mental.
468
como é evidenciado seu engendramento
de comprovação.
469
percepção e da organização do
pensamento.
470
ocupado no centro de nossas habilidades
cognitivas.
473
podemos propor como a origem autêntica
da indagação e, da mesma forma, sua
natureza na tarefa mais abrangente.
475
agregando tanto sua extensão primordial
quanto derivativa.
477
Podemos sugerir alguns desígnios
instigantes sobre o paradeiro dos assuntos
humanos, embora possa parecer
logicamente um marco absurdo das
estruturas das convenções da sociedade,
mas, desde que estive discutindo sobre a
natureza das preposições factuais sobre
esse assunto, até agora é preciso convocar
uma premeditação tal que, porventura, nos
faça avançar que as maneiras de integrar
o pensamento são muito planejadas em
sua própria sistematização.
478
de expressão e, além disso, seus desvios
aleatórios no pensamento humano. Um
axioma importante para a personificação
da natureza da investigação é a vontade
vigorosa e irrefrangível de investigar, com
o objetivo de compreender a essência
interior e se afastar da escravidão
espiritual na realidade material.
479
O segundo axioma da natureza do método
de investigação é o entendimento. Em um
relatório mais meticuloso,
compreenderemos que ela é caracterizada
pela percepção substratal de nossa própria
consciência e de nossa alma, em um
retrato filosófico irreversível que nos leva a
entender que a estrutura pela qual ela
ocorre e se situa está em nossa razão e
naturalidade, embasando-se num
cauteloso procedimento para descobrir o
conhecimento ali concebido.
481
Se sabemos que a harmonia, conforme
logicamente estabelecida posteriormente,
corresponde ao amor, designaremos que
isso é aplicado aos outros dois elementos
do Eu, enquanto o amor à inteligência ou
sabedoria e à energia de buscar o Si é
crucial para a conquista da ascensão da
consciência.
482
Depois disso, podemos afirmar que a
investigação é naturalmente um
procedimento de reconhecimento do
homem a partir de seu conhecimento
embrionário ou, ainda, de sua magnitude
cardinal de entendimento generalizado
sobre as coisas difundidas em todo o
mundo.
484
caso dos idiotas e doidos, mas dos sábios e
despertados à consciência da realidade
superior, é completamente normal,
ordenado e composto.
485
A investigação é bastante significativa pela
perspectiva da projeção dasein, ou pela
linha histórica de cada uma existente em
sua vida útil. O dasein é o ser lá, ou o ser
como estando em plenitude, ou ainda em
vastidão existencial, onde o Ser alcança
seu próprio resultado no espaço como
vivacidade, como existência e totalidade
em ambas as características, bastante
originadas por uma mente contemplativa
sobre leis realmente empreendedoras no
panorama universal.
486
Seção XXXVIII
487
É, assim, transcendental, posto que, em
particular, o ser consegue administrar a si
mesmo em plenitude, i.e., é
absolutamente independente, livre e,
ainda, goza de oportunidades ilimitadas, e,
destarte, é capaz de viver sem medidas
reguladoras que, invariavelmente,
restrinjam a sua capacidade de saber mais
sobre a real essência do mundo do que sua
correspondente categoria social. Portanto,
façamos inteligível que, de fato, o ser que
transcende a natureza física, logo,
compreende com perspicácia a realidade
metafísica, podendo interagir com as
forças inerentes a tal plano de existência.
II
492
Portanto, conforme podemos averiguar, a
virtude é imprescindivelmente universal,
quer dizer, é fixa, imutável e perficiente,
gozando de integridade e probidade
inexequíveis e, ainda, indecomponíveis, ao
serem aplicadas pelo ser em suas
respectivas relações com outrem. Sem
embargo, conquanto alguns relutem em
asseverar que nem todo homem virtuoso é
por si só notável e evidentemente
atribuído como tal, devo decerto
contrapor-me a tal ponto de vista e dizer
que qualquer ser que observe o ser
virtuoso, nota, incontinenti, seus traços de
virtuosidade logo ao reparar em sua
compostura incondicionalmente
emblemática, pois seus sinais de virtude
são assíduos e, igualmente, compostos por
significativa lisura ao exercício de suas
providências tomadas.
493
componente importante para determinar
se o ser é de facto virtuoso ou não.
Em suma, o autodirecionamento
desenvolve a parte externa do indivíduo,
scilicet, a interação dele com o ambiente
que o circunda, sendo tal atributo
caracterizado pela sua experimentação, ou
percepção empírica.
495
tempo, ou ainda, o ser como agente lídimo
de sua emanação individual,
acondicionada por uma espécie
precipuamente significativa de grandeza
psíquica perante a sua veraz condição
universal.
III
496
A intuição é uma noção sensível da
realidade pela qual discernimos, sentimos
e questionamos sem nenhuma fonte firme
de análise e raciocínio, isto é, uma
estrutura de conhecimento ou estrutura
científica estabelecida por julgamentos
primitivos em um sentido particular do ser
e, assim, eu poderia deduzir que pareceria
um tanto desatento e rude pelo ponto de
vista do conhecimento desdobrado nas
bases científicas. Os pontos de vista
intuitivos são dotados de uma apreensão
meramente imaginativa da qual podem ser
preditas ilações rudimentares e contra-
factuais e, a partir de então,
minuciosamente elaboradas. Uma
explicação significativa para o que
entendemos dessa situação é o manuseio
exagerado do instinto, uma vez que
deduzimos a natureza das coisas como
sendo apenas perceptivas e fantasiosas;
daí se conclui que o costume de exercício
intuitivo pode ser prejudicial no padrão
formativo do conhecimento. Portanto,
podemos afirmar que a configuração da
497
intuição em termos de conhecimento
verdadeiro não é pertinente a nenhum
componente de sua organização
elementar. Não obstante, a intuição pode
ser aplicada quando a razão é uma
ameaça para a ciência humana e ela não
consegue mais desembaraçar suas
dificuldades; no entanto, supondo que essa
hipótese seja rejeitada pelos parâmetros
da realidade, isto é, imprecisos e, no
entanto, inverídicos, portanto, a intuição
não pode ser envolvida de qualquer
maneira na natureza substancial da
dimensão experimental, com a qual a
realidade primordial é extensivamente
gerada.
499
intuição é a primeira percepção do
homem, afinal. Apesar de alguns filósofos
racionalistas escorarem de seu sistema,
apesar do elemento intuitivo, e
repreenderem sua importância, podemos
lançar a intuição como uma chave
epistêmica preeminente, pela qual
podemos executar nossas ações na
ordenação de sua primazia. Por este meio,
exortamos esses preconceitos racionalistas
com um viés científico reforçado e, além
disso, podemos concluir que a intuição e a
razão estão estabelecidas na mesma base
arcaica; no entanto, eles deram início a um
colapso, pois suas aplicações estavam
inclinadas para uma base pouco frequente,
e esse fenômeno até agora ocorre.
501
quais questionamos as leis da delegação
universal do homem e as próprias
particularidades naturais do homem,
ligadas a gestos e movimentos
sentimentais e afetantes e,
intermitentemente, a um tipo de dinâmica
sustentada e anunciada pela promoção
intuitiva da natureza do homem.
503
principal da impressão humana, bem como
o seu conhecimento prático.
IV
506
acontecimentos do final do século XVIII na
Europa:
507
atrelou à suas obras, destacando-se
'Treatise of Human Nature' (Tratado de
Natureza Humana) e 'Enquiry Concerning
Human Understanding' (Investigação sobre
o Entedimento Humano). Kant, a propósito,
constitui os 'mananciais' de suas
compreensões filosóficas por meio do
empirismo de Hume, como uma espécie de
'iniciação distinta e profunda' em seu
pensamento.
511
a qual se desmembra em três elementos
de interpelação que são "tese-antítese-
síntese", que é o próprio modo operante
da vida e, igualmente, a vida em-si. No
importante artigo 'The Legend of Hegel's
'Thesis-Antithesis-Synthesis' de Gustav E.
Mueller, da Universidade de Oklahoma, em
seu primeiro parágrafo, no tocante à
maneira de expressão terminológica e da
espécie de registro do pensamento de G.
W. F. Hegel escreve:
512
Gustav E. Mueller cita a obra de W. T.
Strace, The Philsophy of Hegel, no intuito
de reforçar suas perspectivas sobre o
pensamento filosófico hegeliano. Diz o
mesmo que a dialética, para Hegel,
conforme seu entendimento, não se
presumia somente a uma contradição de
forças situadas em polos opostos para
formar uma combinação em comum como
'tese-antítese-síntese', mas como a própria
realidade, que segundo ele, era que Hegel
estava querendo realmente afirmar.
Acerca de tal fenômeno, ele (Gustav E.
Mueller) diz:
513
enormous learning which he brought to bear
upon these studies, the profundity and breadth of
his visions. (...) "Dialectic" to Hegel does not mean
"thesis, antithesis, synthesis. "Dialectic" menas
more than "ism" - which has a polar opposite, or
is a special viewpoint leaving "the rest" to itself -
must be criticized by the logic of philosophical
thought, whose problem is reality as such the
world itself".
515
concebidos pela mente, corpo e alma do
indivíduo. Hegel, provavelmente, não
anotou este detalhe em sua tese dialética,
quidem.
516
1788, em Danzig, atualmente Gdansk que
faz parte do território nacional da Polônia.
A família do filósofo era natural da
Holanda, no que concerne à sua
ascendência; seu pai, Heinirich Floss
Schopenhauer (1747-1805), era um
comerciante e armador bem-sucedido que
cuidava de seu filho com o propósito de
assumir o controle dos negócios da família.
Em março de 1793, aos 5 anos de
Schopenhauer, sua família mudou-se para
a Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo
após a anexação da antiga cidade de
Danzig pela Prússia.
518
Intitulou sua obra de 'A Raiz Quádrupla do
Princípio da Razão Suficiente' (Über die
vierfache Wurzel des Satzes vom
zureichenden Grunde), a qual fomentou a
peça capital mais tarde em seus ensaios
filosóficos, tendo articulado premissas as
quais posteriormente usaria para criticar
os charlatães, os filósofos do Idealismo
Alemão prevalecentes naquela época,
nomeadamente, seu catedrático formador,
J. G. Fichte, junto a Schelling e Hegel.
519
em dezembro do mesmo ano (embora
apareça com a data de 1819).
521
Schopenhauer acreditava que os homens
eram dirigidos, embora não o
concebessem racional e conscientemente,
por uma força cega e irracional a qual
comandava suas ações diárias por trás das
cortinas de 'Maya': esta força era a
vontade. Tudo está fadado à tragédia e ao
sofrimento, pois a vontade se sobrepõe à
essência genuína do homem, portanto é
necessário transcender tal vilania; no que
tange às reversões deste estado, os
Upanishads influenciaram de modo
abrangente tal concepção de
Schopenhauer. O mundo não se passa de
uma mera perspectiva emoldurada pelo
homem, através da captação da natureza
das coisas por meio dos recursos alocados
pelo mesmo: é uma representação, pois a
realidade em si, ou seja, a verdadeira,
imperecível e perfeita realidade não é
sensível aos homens, já que nós somos
vulneráveis ao perecimento e à falsidade,
e ainda mais à imperfeição ativa e passiva.
Fluía fervorosamente na veia de
Schopenhauer um pessimismo forte,
522
excessivo e que chega até ser cômico por
justamente ser exagerado; empregavam
esta visão demasiada negativa da
fenomenologia global tanto em seu
registro linguístico quanto em suas bases
terminológicas immoderatus.
523
chercher à comprendre la nature d'après lous-
mêmes et non pas nous-mêmes d'après la nature.
» N'eus verrons plus loin comment Schopenhauer
re- rouve partout une Volonté identique à elle-
même, dans ous ses degrés et chez tous les êtres.
Notons seulenent ici que c'est la connaissance
immédiate que lous en trouvons en nous-même
qui, seule, nous fait îomprendre le reste de la
nature et nous conduit à 'essence de l'être, c'est-
à-dire à la chose en soi.
525
invejáveis, diz Bryan Magee, na sua obra
'The Philosophy of Schopenhauer':
526
thing-in-itself that lies outside time. Accordingly
the act of will is indeed only the nearest and
clearest phenomenon of the thing-in-itself; yet it
follows from this that, if all the other phenomena
could be known by us just as immediately and
intimately, we should be obliged to regard them
precisely as that which the will is in us. There-fore
in this sense I teach that the inner nature of
everything is will, and I call the will the thing-in-
itself. In this way Kant's doctrine of the inability to
know the thing-in-itself is modified to the extent
that the thing-in-itself is merely not absolutely and
completely knowable; that nevertheless by far the
most immediate ofits phenomena, distinguished
toto genere from all the rest by this
immediateness, is its representative for us.
Accordingly we have to refer the whole world of
phenomena to that one in which the thing-in-itself
is manifested under the lightest of all veils, and
still remains phenomenon only in so far as my
intellect, the only thing capable of knowledge, still
always remains distinguished from me as the one
who wills, and does not cast off the knowledge-
form of time, even with inner perception.
527
that it manifests itself as will, or in general
appears, that is to say, is known in general. This
question can never be answered, because, as I
have said, being known, of itself, contradicts
being-in-itself, and everything that is known is as
such only phe-nomenon. But the possibility of this
question shows that the thing-in-itself, which we
know most immediately in the will, may have,
entirely outside all possible phenomenon,
determinations, qualities, and modes of existence
which for us are absolutely unknowable and
incom-prehensible, and which then remain as the
inner nature of the thing-in-itself."
528
no que se refere à substância experimental
e concreta da realidade, isto é, o
esclarecimento através da observação dos
fenômenos da natureza pela consciência
física no imo externo do mundo. Aristóteles
encanta a todos (principalmente, a Hegel,
Kant e Schopenhauer) pela sua sabedoria
e sua busca incessante por esta por meios
cabíveis e variados entre si, como variados
níveis de eficiência filosófica; diz
Aristóteles em 'Metafísica', sobre a procura
investigativa dos preceitos que encobrem
a verdade e os seus influxos:
529
Na Era de Ouro Islâmica, pensadores como
Avicena, Al-Ghazali, Averróis, Al-Biruni, Al-
Farabi e outros foram profundamente
influenciados (com ardente interesse,
inclusive) pelas ideias e métodos práticos
de descoberta das coisas da doutrina
aristotélica; Averróis foi o mais radicado, já
que escreveu dezenas de livros
comentando o trabalho filosófico de
Aristóteles com profundidade e mergulho
sensato nas opiniões do mundo do filósofo
grego em vastidão epistemológica com
valores de ser empíricos e de
naturalidades tangível, sensível e
perceptível, como o próprio Aristóteles
asseverava em suas obras. Sobre a razão
prática das faculdades do conhecimento e
sua validade ante à ciência, inspirado
pelas conjecturas racionalistas de
Aristóteles, Averróis, no Corpus
Commentariorum in Aristoteles (tópico 2),
escreve:
530
"Cum demonstravit causam propter quam debet
esse hec scientia magis honorabilis et precedens
alias scientias nobilitate, incepit etiam
demonstrare utilitatem huius scientie, dicendo: Et
videmus etiam quod cognition etc. Et intendit per
omnem veritatem scientias speculativas. Et
intendit per hoc quod dixit: et maxime in Natura
idest et maxime in scientia Naturali. Deinde dedit
causam propter quam magis adiuvat Naturalem
scientiam quam aliam, dicendo: Est enim quasi
principiu animalium. Idest, et causa in hoc est
quia cognoscere de animalibus est maxima
cognitio partium naturalium, et anima est
principium animalium. Unde necessarium est ut
scire de anima sit necessarium in cognitione
animalium, non tantum utile."
531
NaturalL Cognitio enim cuiuslibet generis et
speciei eius non complebitur nisi per cognitionem
substantie illius speciei, et per cognitionem eorum
que contingunt ei, ut dictum est in Posterioribus
Analyticis.
532
sermone omnia que contingunt anime et
attribuuntur ei.”
533
pendant près de quinze cents ans, n'a pu rien
ajouter à ses écrits, ni y trouver une erreur de
quelque importance. Or, que tout cela se trouve
réuni dans un seul homme, c'est chose étrange et
miraculeuse. L'être ainsi privilégié mérite d'être
appelé divin plutôt qu'humain, et voilà pourquoi
les anciens l'appelaient » — « Nous adressons des
louanges sans fin, dit-il ailleurs^, à celui qui a
prédestiné cet homme (Aristote) à la perfection,
et qui l'a placé au plus haut degré de l'excellence
humaine où aucun homme dans aucun siècle ait
pu parvenir ; c'est à lui que Dieu a fait allusion, en
disant (dans le Coran) : Cette supériorité Dieu
l'accorde à qui il veut. » — « La doctrine d'
Aristote, dit-il encore', est la souveraine vérité ;
car son intelligence a été la limite de l'in-
telligence humaine, de sorte qu'on peut dire de lui
à bon droit qu'il nous a été donné par la
Providence pour nous apprendre ce qu'il est
possible de savoir. » — « Aristote est le principe
de toute philosophie; on ne peut différer que dans
l'interprétation de ses paroles et dans les
conséquences à en tirer*. » — « Cet homme a été
la règle de la nature et comme un modèle où elle
a cherché à exprimer le type de la dernière
perfeclion. » Tout cela équivaut à peu près aux
paroles que lui prête Balzac, « qu'avant
qu'Aristole fût né, la nature n'était pas
entièrement achel'ée ; qu'elle a reçu en lui son
534
dernier accomplissement et la perfeclion de son
être ; qu'elle ne saurait plus passer outre ; que
c'est l'extrémité de ses forces et la borne de
l'intelligence humaine. » Au fond, ces expressions
n'ont rien de plus fort que celles que l'on trouve à
chaque page dans les auteurs chrétiens, depuis le
grand avènement d'Aristote, au XIIº siècle. Une
opinion très-répandue attri- buait à sa philosophie
une source surnaturelle; un démon [(bon?
mauvais?) la lui avait révélée; l'antichrist seul en
aura le secret."
535
daquele que se salva e de quem o salva.
No livro 'Avicenna and The Aristotelian
Tradition', em tópico idêntico ao aqui
referido, Dimitri Gutas apoiando-se em
referências cruciais da vida e obra de
Avicena, diz sobre esta interpretação
teológico-filosófico-terapêutica do conceito
de salvação ou cura (individual) do filósofo
muçulmano:
536
compositions of his, obviously in a very short time,
Avicenna did not complete his editorial patchwork.
537
he says, and most of the practical sciences
(Ethics, Oeconomics, Politics), are not areas in
which philosophers have disagreed (Testimonium
19 in W9 below).
538
two, incorporated in the De anima and
Metaphysics parts of The Cure and The Salvation,
that Goichon and Michot identify in their tables of
concordance, Distinction and “Prophétie et
divination” , respectively. The bibliographical
usefulness of The Salvation lies in enabling us to
trace the evolution of Avicenna’s thought on all
these subjects by comparing its text with that of
chapters from earlier works, some of which were
written almost thirty years previously."
540
CAPÍTULO 11
DA ATLÂNTIDA E DAS DISCUSSÕES
RELATIVAS À FILOSOFIA DA ESSÊNCIA
SUPREMA
Seção XXXIX
541
I
542
espírito supremo do Arya, o ser supremo
onde habitam tanto os Hinayamas quanto
os Mahayamas superiores e no Arya, no
intuito de exceder o Karma sem equívocos
ou vestígios de superação em prol da não-
profanação ao Iniciado, tentais as duas
rotas e vejas qual for a preferível, porque
ambas vão te fazer abandonar o
sofrimento e todas as desilusões
existentes na uniformidade maquiavélica
das leis kármicas. Seja o iluminado um
exemplo clássico de um Akshobiya, onde
se agrega todas as consciências búdicas,
ou o Amitthaba, a manifestação do
agrupamento das discriminações de todos
os seres adentrados no Boddhichitta, se o
Buddhahood foi atingido de forma íntegra
e absoluta, qualquer manifestação da Luz
já é a própria Luz, porém multiplicada em
várias qualidades do Ser Divino, no
entanto, tudo se resume e acaba na Luz e,
neste instante, o indivíduo residindo com
amplitude espiritual no Sukhavati, a Terra
Pura da Felicidade, seja o mesmo
alcançado com o Tantra Secreto ou pelos
543
ensinamentos da escola de Samkhaya, o
importante é ter ouvido com atenção
fulgurante o Kadampa; assim, alcançado o
Nirvana, o Karma e as rodas viciosas de
Sansara de reencarnações compulsórias já
não fazem mais parte do homem búdico, o
Buddha.
547
simples e luminosamente esclarecedora
dos ensinamentos dos Budas Perfeitos, o
Mahavastu (vol 1.) deslinda tal fenômeno
com sublimidade:
"सिद्ध बुद्ध इस ज्ञान में धर्म का उपदे श दे ते हैं: भिक्षु, वे कहते हैं, मैं यह
नहीं सिखाता कि उनकी स्थायी चीजें स्थायी हैं, न ही स्थायी स्थायी हैं।
मैं यह नहीं सिखाता कि जो बीमार है वह ठीक नहीं है और जो ठीक है वह
बीमार नहीं है ।
II
548
A.
549
itinerário, no qual urge a labareda
iniciática. Um diálogo que representa com
excelsitude o fenômeno da Iniciação e a
rota da iniciação a consolidar-se a Grande
e Afortunada Vida, em Mateus 16:19, no
Novo Testamento, quando Jesus Cristo
entrega as chaves para o céu para São
Pedro e lhe faz uma advertência sobre seu
uso; eis o trecho da escritura bíblica logo
abaixo:
553
Sed numquid etiam non est iustum secundum te,
Domine, ut malos punias? Iustum quippe est te sic
esse iustum, ut iustior nequeas cogitari. Quod
nequaquam esses, si tantum bonis bona et non
malis mala redderes. Iustior enim est qui et bonis
et malis, quam qui bonis tantum merita retribuit.
Iustum igitur est secundum te, iuste et benigne
Deus, et cum punis et cum parcis. Vere igitur
"universae viae Domini misericordia et veritas" et
tamen "iustus Dominus in omnibus viis suis". Et
utique sine repugnantia; quia quos vis punire, non
est iustum salvari, et quibus vis parcere, non est
iustum damnari. Nam id solum iustum est quod
vis et non iustum quod non vis. Sic ergo nascitur
de iustitia tua misericordia tua, quia iustum est te
sic esse bonum, ut et parcendo sis bonus. Et hoc
est forsitan, cur summe iustus potest velle bona
malis. Sed si utcumque capi potest, cur malos
potes velle salvare: illud certe nulla ratione
comprehendi potest, cur de similibus malis hos
magis salves quam illos per summam bonitatem,
et illos magis damnes quam istos per summam
iustitiam.
554
No entanto, a Sabedoria é primordial para
captar tanto os ornamentos auroreais do
Amor quanto da Vida, considerando que na
Sabedoria, aplica-se tanto o amor pelo
saber e o saber que se acumulou durante
uma vida inteira ou uma parte dela.
Ademais, a natureza da Sabedoria é
indubitavelmente etérea, pois emana o
Jnana de Brahma em sua pura essência,
inerrante e inesgotável. A Sabedoria é
mágica e inextirpável, inacabável e eterna;
é a Roda da Paz Profunda e da Luz Perfeita
e Incondicional, é a grade mística do
universo, a gigante canastra das Memórias
Cósmicas, o Maior Tesouro da Virtude de
Deus; mediante à concretização das
faculdades e sentidos psíquicos do
Jnanachakshu e a consciência que cinge as
propriedades absolutas do Hridaya de όλους
τους χώρους, o μεγάλο κόσμο. Desta maneira, o
ser é histórico, dotado das potências
ubíquas da sabedoria, de seu
conhecimento e de suas noções místicas e
iniciáticas, em uníssono com a Trindade
Una do Universo: Δημιουργός, Γυναίκα e
555
Ανδρας {Dimiourgós; Gynaíka; Andras -
Criador, Homem e Mulher}, respeitando os
sete princípios do Gupta Vidya: o
Mentalismo, a Correspondência, a
Vibração, a Polaridade, o Ritmo, a Causa e
o Efeito e o Gênero, cujos princípios
explicaremos mais adiante neste livro.
558
coisas que são encontradas em harmonia
com ele e com as quais ele tem alguma
afinidade.". Por essas razões, e como
poucos acreditam no exposto, tudo o que
se pode agora dizer é que, em ambos os
casos, o símbolo de Hansa (seja "eu",
"ele", "ganso ou cisne") é um símbolo
importante, representando, por exemplo,
Sabedoria Divina, Sabedoria nas trevas
além do alcance dos homens. Para todos
os propósitos exotéricos, Hansa, como
todo hindu sabe, é um pássaro fabuloso
que, quando recebe leite misturado com
água como alimento (na alegoria), separa
os dois, bebendo o leite e deixando a
água; mostrando assim a sabedoria
inerente - o leite simbolizando o espírito e
a água a matéria.
560
em todos os planos de manifestação do
ser, desde o físico até o etéreo, b) a Alma,
sendo manifesta em todos os planos do ser
e tendo grandezas multidimensionais, é o
próprio Todo. Quanto ao que aleguei, devo
acrescer que a Alma é o próprio Ser, pois
por este σώμα pelo qual existe e pelo ser
pela qual a ψυχή funciona.
562
prático, às definições científicas de gases,
que , para transmitir uma ideia clara aos
ocultistas e aos leigos, deve ser definido
como Parahidrogênico, Paraoxigênico, Oxi-
hidrogênico e Ozônico, ou talvez
Nitrozônico; as últimas forças ou gases (no
ocultismo, substâncias supersensíveis,
porém atômicas) sendo as mais eficazes e
ativas ao energizar no plano de matéria
mais grosseiramente diferenciada.
564
superior no Atma do ser humano, o
Dasein), a Anataclásia (a prática espiritual,
a contemplação da meditação, o culto ao
belo da existência, o 'Schönheit des
göttlichen Lebens') e a Análipse (a
ascensão, o transcender das trevas, a
chegada da Luz, quer dizer, a Iluminação,
o 'Boddhisattva' encarnado); nesta
ocasião, o homem volta aos zimbórios
estelares e não precisa passar pela penúria
lamuriosa compulsória da palingenesía; ele
ascensionou, é o Santo Milagre!
Seção XL
568
Este é o lugar lógico para inserir mapas,
porque o leitor da história pode comparar
o continente retratado e seu império e ver
por si mesmo como a geografia foi
alterada a cada dilúvio. A tonalidade verde
que aparece através da coloração violeta
nos mapas mostra onde a água esteve,
antes dos levantes que elevaram a terra
em lugares diferentes, e mudou
completamente a geografia a cada
cataclismo.
570
embarcações de alto mar - de todos os
tamanhos, formas e potências de
velocidade; e embarcações para todos os
fins também. E os atlantes os têm!
571
poder é criado ou transmitido para nossos
grandes veículos de transporte.
572
fundo dos mares, enquanto as equipes
buscam conhecimento do crescimento
marinho ou coletam riquezas minerais -
pérolas, corais, etc. pedras e metais
preciosos, como os que se podem ter sob
as águas da terra.
573
Foi durante os primeiros dias do reinado de
Atlas, o imperador predefinido, que o
pequeno dirigível individual, geralmente
conhecido agora como 'Asas de Pássaros',
foi inventado. Logo essas Asas-de-pássaro
ficaram tão perfeitas que passaram a ser
usadas diariamente pelas pessoas. O
mecanismo é tão simples que um jovem
pode gerenciá-lo. Qualquer pessoa com
um pouco de inteligência, ambição e
perseverança pode guiar esses Asas-
Pássaro para carregá-lo sobre terra e água.
Eles não voam tão alto quanto as
aeronaves maiores, mas viajam mais alto
que os edifícios mais altos e correm
centenas de quilômetros em um período
muito mais curto do que os motores que
viajam no solo. Suas baterias não se
esgotam, uma vez que a recarga é
automática - um simples dispositivo
ativado por contato com o atrito do ar ao
voar fornece as vibrações que mantêm as
baterias carregadas em sua capacidade.
577
quem deseja deslizar sobre a água. Eles
são facilmente ajustados, deslizando os
pés para dentro de barcos semelhantes a
brinquedos e prendendo as correias e os
prendedores. A parte superior é então
coberta por um teto radial dobrável, que
fecha confortavelmente em torno do
tornozelo. Uma vez que a tampa radial
está trancada, nenhuma água ou ar pode
ser admitido dentro do “shoen”. O usuário
está pronto para começar sua jornada. Ele
bate com os pés no momento em que um
skatista desliza sobre o gelo. Mas um
viajante em "shoen" d'água pode viajar
mais rápido que um patinador no gelo. Os
motores usados para fornecer energia ao
“shoen” são construídos de forma
semelhante ao motor das "asas de
pássaro". As baterias também são
automáticas, como nas "asas de pássaro".
582
Este produto pode ser combinado com
outros produtos para fornecer várias
formas de tecidos e materiais. Mas o
principal uso do kelpyn é para imprimir
papel. É tão barato que pôsteres, panfletos
e outras necessidades comuns de papel
são fornecidos pela kelpyn. Por ser
encontrada apenas ao longo da costa do
Golfo de Netuno, a Cidade do Paraíso
detém o monopólio do material. Repetidas
vezes, empresas ansiosas e fervorosas
pegaram a semente do kelpyn e
plantaram-na cuidadosamente em locais
considerados encorajadores para o seu
crescimento, mas o fracasso
inevitavelmente acompanhou esses testes.
Alega-se que o segredo de seu
florescimento tão abundante ao longo da
costa do Golfo se deve à formação peculiar
de recifes e rochas porosos e às
propriedades químicas do solo e da água,
que são o resultado do Terceiro Dilúvio, há
milhares de anos. .
584
usada. Ao pressionar levemente o ponto ao
escrever, a tinta é liberada. Esses suportes
são feitos de radial e são inquebráveis e
não podem vazar.
587
diferentes corpos do homem, físico, astral,
etéreo, psíquico, mental e espiritual.
Devido a esse valioso efeito da música, os
jovens aprendem o princípio e as regras de
toda música, vocal e instrumental. Poucos
são encontrados que não conseguem
elucidar a técnica, composição, harmonia e
melodia da música.
588
abre uma válvula no disco que transmite
tons.
589
comprimentos, com muitas ondulações
para criar cores alteráveis nas radiações
do tipo eixo. Esses feixes de luzes
coloridas, que fluem da parte superior dos
tubos em vários graus de tom de cor,
pesados ou leves, longos ou curtos, baixos
ou altos, tons e matizes, perfuram
instantaneamente a atmosfera e afetam os
discos individuais colocados em
residências ou em locais públicos. edifícios,
e esses discos reproduzem a música
carregada nos feixes de luz colorida.
590
fabricarem ou venderem aparelhos
inferiores.
591
edifícios, podemos apresentar o resultado
final de uma maneira que pode parecer
cara e extravagante, não fosse o fato de
monopolizarmos a vasta produção de ouro,
pedras preciosas e metais raros.
593
Isso explica certos sons ou letras sendo
reconhecidos em terras onde as pessoas
nunca visitaram a Atlântida - na verdade,
nunca deixaram sua área de origem. Eles
adquiriram esses sons e cartas de seu
pessoal que negociava ou lidava com
aqueles que tinham que entender esse
discurso.
594
tempo e estudaram durante séculos, antes
do método fonético quase perfeito. Eles
têm um discurso eufônico, apto e
expressivo, curto e prontamente
apreendido pela mente, com doce e
agradável tom, que não pode ser
desprezado por nenhuma raça ou nação.
596
Escolas de aprendizado, de propriedade do
governo, estão abertas a todos os
candidatos. Não há distinção de classe, cor
ou raça. Não é permitido que preguiçosos,
torcedores ou meros candidatos à
notoriedade continuem os estudos nas
Escolas. Economia e espírito de justiça,
honra e equidade são os princípios básicos
aos quais os estudantes devem obedecer
nos termos escolásticos.
597
consideram melhor. Foi exaustivamente
testado e provado que tais maneiras de
um adulto freqüentemente quebram o
espírito da criança, ou terminam em
contrariedade obstinada ou rebelião
aberta. É fato que uma criança não é
naturalmente perversa ou resistente; e
frequentemente é descuido, total
ignorância ou impaciência por parte do
adulto, a causa que resulta em uma guerra
entre os dois - guardião e criança. Nos
casos em que a criança é culpada, ela é
repreendida com amor e admoestada com
sabedoria pelos mais velhos e mais
experientes.
599
império, os atlantes alcançaram aquela
altura notável de entendimento espiritual
que nós, nos dias atuais, perdemos. Eles
viveram entre duzentos e cinquenta,
trezentos e quatrocentos anos de idade,
raramente tendo que combater doenças ou
limitações de qualquer forma e, em
seguida, liberando serenamente seus
templos de mortalidade para serem
traduzidos para o próximo plano de vida e
experiência. O retrocesso dessa maneira
específica pode ser devido ao influxo e à
inclinação geral em direção à idolatria, e
ao retrocesso da Lei do Um.
601
diminui sua graça e feminilidade, nem sua
capacidade de administrar um lar. Um
esplêndido funcionário do governo faz uma
esplêndida esposa, mãe ou irmã ou filha!
602
homens, mulheres e crianças templárias
mantêm os cabelos cortados. Os homens
têm rostos barbeados. Os idólatras têm
cabelos compridos e permitem que suas
barbas cresçam ridiculamente longas.
604
casar. Os jovens devem conhecer a si
mesmos e suas próprias mentes nessa
idade. Antes desses anos de discrição, o
casamento não é recomendado para
jovens amantes. De fato, os atlantes não
incentivam os jovens a formar pares, dois
a dois, como fazem muitos estrangeiros e
pagãos. Esse amor abortivo, criado pela
paixão e pelo desejo sexual, é desastroso e
não é considerado adequado para preparar
dois para o casamento, e certamente não
é bom para as próximas gerações.
606
imaculadas almas. Quão sábia é essa
precaução, as eras passadas podem
provar!
608
Terra. A sobrevivência do mais apto é
concedida como uma lei racional da
Natureza. Mas é preciso entendê-lo e
demonstrá-lo ou a força bruta e os
instintos animais quebrarão a aplicação
real dessa grande lei.
609
latente em todos - os atlantes alcançaram
um crescimento tão maravilhoso na
civilização. As mulheres templárias têm
coragem, força e energia que geralmente
são atribuídas aos homens; e os homens
expressam gentileza, ternura e devoção,
que geralmente é encontrada na mulher.
611
vulcânicos e terremotos são muito mais
desastrosos do que nas províncias do sul e
na ilha do continente – a própria província
do paraíso.
612
Guerras, tumultos, incêndios e inundações
causam estragos em todas as partes do
mundo; e na Ilha de Atlântida no
continente, essas terríveis explosões das
profundezas da terra rasgaram as
montanhas, de onde vem o calor solar e o
ar refrigerado, além do suprimento de
água, que o desastre e a perda seguiram.
Repetidamente, os suprimentos de água,
calor e frio tiveram que ser desligados
para reparos nos grandes sistemas de
tubulação que circulam nas vilas e cidades.
No entanto, as pessoas continuam em seu
estado hipnótico de sono - ou seja, suas
mentes ficam entorpecidas enquanto seus
corpos se movem - sem pensar em perigo.
617
impiedosamente roubados de suas
preciosas relíquias e poluídos por toda a
licenciosidade flagrante dos sacerdotes.
618
comércio, o prestígio cada vez menor para
o mundo exterior fizeram com que os
templários tentassem um último e
poderoso apelo aos idólatras. Uma grande
convocação foi realizada no Templo de
Netuno, o Salão do Governo de tais
conferências, para buscar conselhos e
conselhos de Qoka, o antigo Mestre ainda
em contato com as necessidades e o bem-
estar de seu país.
620
Videntes. É para Ajuna que Qoka aparece e
fala em benefício do Povo. O vidente Ajuna
é descendente da antiga Casa de
Swoyrian, uma das maiores e mais nobres
famílias da história da Atlântida. Por causa
da residência de Yolen na Cidade do
Paraíso, e de sua compreensão e
capacidade de escrever fluentemente em
todos os idiomas falados no mundo, o
escritório como Chefe Escriba é muito
apropriado. Mas causou uma grande
perturbação nos círculos da idolatria e um
correspondente agradecimento no coração
dos templários, por ter um leal templário
eleito para o cargo.
Profundamente impressionante e
surpreendente é o primeiro vislumbre da
Cidade do Paraíso para um estranho que
entra no porto em um navio. É a cidade
mais linda, mais incrível e mais perfeita já
planejada ou construída no mundo. Além
de tudo isso, é o ponto mais antigo da
Terra - um lugar que resistiu a todos os
elementos e desastres, como os que
mudaram a geografia das terras repetidas
vezes.
623
os prédios públicos; belos bosques de
árvores raras. O melhor e mais famoso dos
bosques é aquele que rodeia o Templo do
Comércio e a Casa dos Convidados,
imediatamente de frente para frente da
água do Golfo de Netuno. Este bosque tem
as antigas sequóias de milhares de anos
atrás ainda crescendo e espalhando seus
galhos gigantescos sobre as pessoas e os
edifícios abaixo deles.
624
O templo de Netuno, no topo da grande
rocha de Netuno, parece intransponível do
porto, tão precipitado é o lado de frente
para a água. Do lado da terra, no entanto,
existem três amplas avenidas de
aproximação, de mármore branco
reluzente. Grandes vôos largos de escadas
e terraços tornam as avenidas um lugar
para relaxar e apreciar a extensa vista da
cidade e do mar. O templo é construído de
grandes blocos de mármore, não uma
costura ou junta que mostra sua superfície
antiga. A vasta cúpula é de ouro
deslumbrante, que foi usada sobre o
telhado de cobre original durante o reinado
de Dionísio.
627
entretenimento de estranhos. Fica entre o
Bosque e os Jardins, que formam a entrada
dos Sete Jardins do Éden - os vastos Jardins
pertencentes ao palácio imperial.
628
Netuno e irradiando como os raios do sol
para os limites mais extremos da capital.
Vislumbres dos notáveis Jardins do Éden,
com o deslumbrante palácio superando-os,
prova uma tentação muito grande para ser
resistida pelos visitantes de nossa cidade.
Consequentemente, os estrangeiros
garantem um guia e começam sua visita
aos Jardins e à majestosa estrutura que os
encobre.
629
uma colina em forma de cone no cume do
qual é o palácio. Devido a esse destaque, a
colina que fecha os Sete Jardins recebeu o
nome de "Alta Colina".
630
águas caiam no amplo e último canal do
Primeiro Jardim do Éden. Por isso, é
transportado por meio de correntes
artísticas, ou em condutos subterrâneos,
para todas as partes da cidade, para
fornecer umidade às plantas e fornecer
água necessária para manter limpas as
avenidas, parques e locais públicos.
631
Lei de Um, em que os Círculos do Governo
meditam e recebem Visões e ouvem a Voz
para governar o império. Esta cúpula
brilhante e deslumbrante está sempre
enviando poderosos feixes de luz. À noite,
eles agem como faróis para os marinheiros
no mar, ou como um guia para os
pedestres na capital. Durante séculos, essa
cúpula iluminada nunca deixou de emitir
seus raios. Desde este 'radiante banco de
luz' até as fundações do palácio, há
evidências de arte e beleza, e tudo foi
planejado com cuidado para aumentar o
efeito natural do lugar.
634
uma mão assaltante que entra em contato
com os protetores forma um circuito pelo
qual a morte é transmitida ao invasor.
635
A água que alimenta a grande fonte no
topo da Alta Colina vem de um
reservatório distante construído por
engenheiros da antiguidade. Ao longo dos
séculos passados, os engenheiros atlantes
foram famosos e produziram feitos que
surpreenderam o resto do mundo. O
grande sistema de bombeamento e
tubulação construído e operado sem
problemas ao longo dos séculos foi copiado
por outras grandes cidades. O famoso lago
de Moeris, a 450 milhas de circunferência
e 350 pés de profundidade, com seus
canais subterrâneos, comportas, eclusas e
represas, também os canais que levam a
partir desta vasta casa de armazenamento
de águas do Nilo, para fornecer umidade
que causa o deserto florescer como um
jardim, foi um feito facilmente realizado
pelos atlantes científicos. Karnak, as
maravilhas do labirinto com suas três mil
câmaras e suas cortes, peristilos,
pirâmides e ornamentos, deu ao Egito a
fama que ansiava, mas é devido a nossos
arquitetos e engenheiros que essa fama foi
636
possível. Memphis, com seus aterros
monstruosos que desviam as águas do Nilo
de seu curso habitual, é outra parte da
ingenuidade atlante.
Seção XLI
637
Da Razão Transcendental Brevemente
Explicada
639
Averiguando sob concurso de ideias
epistemológicas ou a própria fundação da
teoria do conhecimento, conceberemos
que o objeto sensível é o alicerce teórico
da consciência externa e ambiental do
homem, viz. o homem visto com relação
ao meio em que ele vive e sendo
caracterizado desta forma. Em
contrapartida, o homem com relação a si
mesmo pode ser ambiental, todavia, este
ambiente será impreterivelmente interno.
641
gerar diante de um objeto qualquer pode,
certamente, determinar o quão ele é
sensível ou não, dado que quando mais o
indivíduo senta alguma cousa, mais ele
pode se tornar consciente do âmbito
supremo do conteúdo do objeto o qual ele
observa e contata.
642
este tipo de doutrina, devemos ser assaz
sábios para ratificar que cada um dos
seres existentes no espaço possuem
prerrogativas o bastante para desvendar a
área de florescimento da esfera material
das cousas.
643
de pontuar, estão relacionadas
diretamente ao entendimento imanente da
natureza dos dispositivos existentes na
construção do mundo, o qual, neste
sentido, está conforme a mesma.
645
intensidade em demasia,
subsequentemente, é materializado num
ambiente que incorpora e acouta com
empresa tal região da consciência
humana.
646
gerais do espaço universal, um tanto
perfunctório. Assim, é harto importante
dizer, da mesma maneira, que se o objeto
sensível for de fato o modo como a
materialização proporciona os seus efeitos
subsequentes, logo, esta será o modo
propício de se conseguir o objeto sensível
et absque macula offeret.
647
materiais, acumulando, assim,
propriedades de mesma natureza.
648
que o homem consegue visualizar as
cousas de acordo com a capacidade de
alcance aspectual da natureza, e tudo
aquilo que não se apresente
sensivelmente, não é possível de se
representar, tampouco de se assimilar a
ponto de descrever em minúcias, veluti.
649
Numa espécime mui categórica de
disseminação desses fenômenos, temos
que considerar o objeto sensível como a
própria exteriorização de seus
engendramentos um tanto mais genéricos;
agora, com relação àqueles efetivamente
específicos, na verdade, deve ser um tipo
dos arquétipos exteriores dos mesmos, e
não aquele que é difuso e global. Contudo,
sejamos sobremodo escrupulosos ao
afirmar que, malgrado haja diatribes a tal
pensamento, o homem reside na ilusão,
desde que habite a matéria, e tal ilusão é
provocada pela densidade e limitação das
cousas num cenário extremamente soez e
suscetível a grandes padecimentos.
651
quedam neste âmbito e não evoluem para
sua efetividade. Aplica-se ao objeto
sensível por meio da crença, viz. o que eu
opino acerca dum objeto qualquer sem
nunca poder observá-lo, tocá-lo, removê-
lo, consumi-lo e entre outras ações que
podem se realizadas.
652
é, aquela que não é exata, dado que a sua
precisão sobreguisa acurada seria
impossível do foco de observação humana,
mas que é testável e que se pode
desenvolver a partir da mesma. Citando
caso análogo, temos o modelo das ciências
botânicas no ramo da taxonomia vegetal:
plantas como aloe vera (babosa) ou
simmondsia chinensis (jojoba) não
possuem nomenclatura latina
naturalmente, dado que são incapazes de
denominar a si mesmas.
653
existentes, por meio de artifícios que
condigam com tal realidade.
3
∑ ∞ 0 2n =6
n=¿¿
654
§4. Da Formação d’Objeto Sensível sob o
Ponto de Vista Transcendental
656
dualidade da natureza e pela separação
entre o emissor e o receptor das ações e
reações humanas, distanciando o
verdadeiro sujeito de seu verdadeiro
objeto.
A finalidade do esclarecimento
transcendental sobre o objeto sensível
invariavelmente se baseia em
entendimentos metafísicos concentrados
no mundo físico, destacando a sua
superioridade tanto no tocante à qualidade
dos recursos de usufruto e edificação da
vida quanto aos níveis de consciência aí
existentes, os quais, sob o prisma
metafísico, são muito mais elevados.
658
irrevogavelmente pelo objeto inteligível da
realidade metafísica. Assim, existe um
processo degenerativo da consciência
divina do homem quando este se torna
apenas cônscio dos objetos sensíveis no
mundo físico, denso, concreto, bruto,
carnal e material.
659
relacionados; contudo, sua origem se situa
em planos superiores da consciência ou,
até em estágios mais avançados do
desenvolvimento do homem.
660
Entretanto, tal equação não explica as
mudanças sistêmicas das realidades
metafísicas, pois se aplica somente à
natureza dos objetos sensíveis, não àquela
dos inteligíveis. Conseguintemente, fica
intricado o surgimento de novas propostas
de pesquisa psíquica, espiritual e
metafísica nos ramos tanto exatos quanto
biológicos da ciência per se agens.
661
Ora, a causa de sentido seria tudo aquilo
que origina, provoca e motiva as
faculdades de captação de determinadas
classes ou grupos de sensações,
estabelecendo, destarte, um contato de
dimensão hipotética com a realidade o
que, incontinenti, nos faz pensar que
assentam-se aí os princípios fundamentais
dos processos elaborativos teóricos,
conjeturais, abstratos e imagéticos da
capacidade sensorial do ser ou objeto.
664
existência sobejamente técnica, mecânica,
automática, laboral, cujo nuto é apenas
dirigido pela consciência de outrem,
convivendo sempre em azáfama e
celeuma profissonal, impedindo, por
conseguinte, o ser de evoluir
espiritualmente na Terra; isto posto, ele é
asófico - caso contrário - ele é sófico, como
explicaremos posteriormente.
665
intelecto, o esclarecimento e a sabedoria
lhana (e.g., um filósofo que aprecia o saber
humano, estudando sobejamente as
conjunturas pertinentes a existência
humana na tradição filosófica vigorosa e
não-vigorosa à sua altura).
666
Nada obstante, as interações na quais se
comum os elementos tanto de penite
quanto de videtur, sob as colocações
metafísicas, são arranjadas como fim
diante da univocidade e como meio
perante a individuação.
A individuação é o reconhecimento
particular de cada indivíduo para com si
mesmo, viz. é a grande perspicácia
humana: a autoconsciência. Tenho em
base para tal afirmação as seguintes
premissas estruturadas num silogismo:
Argumentos:
Conclusão:
667
c) Logo, o indivíduo, para alcançar o
estado supremo da consciência, deve ter
conhecimento pleno de sua própria.
669
670
CAPÍTULO 12
DA FILOSOFIA EM GERAL
Seção XLII
671
O desenvolvimento da ciência psicológica
foi retardado muito mais pelo ridículo
dessa classe de pretendentes, do que
pelas dificuldades inerentes ao seu estudo.
A gargalhada vazia da babá científica ou
dos tolos da moda fez mais para manter o
homem ignorante de seus poderes
psíquicos imperiais, do que as
obscuridades, os obstáculos e os perigos
que se aglomeram sobre o assunto. Este é
especialmente o caso dos fenômenos
espiritualistas. O fato de a investigação
deles ter sido tão amplamente confinada
aos incapazes se deve ao fato de que os
homens da ciência, que poderiam e os
teriam estudado, ficaram assustados com
as exposições vangloriadas, as piadas
insignificantes e o clamor impertinente
daqueles não é digno de amarrar os
sapatos. Existem covardes morais, mesmo
nas cadeiras da universidade. A vitalidade
inerente ao espiritualismo moderno é
comprovada em sua sobrevivência da
negligência do corpo científico e da
vanglória obstrutiva de seus pretensos
672
expositores. Se começarmos com os
desdéns desdenhosos dos patriarcas da
ciência, como Faraday e Brewster, e
terminar com as exposições profissionais
do imitador bem-sucedido dos fenômenos
de Londres, não os encontraremos
fornecendo um único argumento bem
estabelecido contra a ocorrência de
manifestações espirituais.
673
soubermos que o mundo é fluido, seremos
cooperadores da mudança.
674
formas dotadas de Consciência Simples.
Desde o final, quando chega a hora certa,
surge a autoconsciência e (como já foi
dito) em ascensão direta a partir dessa
Consciência Cósmica. Só é necessário,
neste local, esclarecer as bases para o
trabalho a ser feito, ressaltar que a
doutrina do desenvolvimento do ser
humano, vista do lado da psicologia, está
estritamente de acordo com a teoria da
evolução n geral como recebido e ensinado
hoje pelos principais pensadores.
678
questão não possuem um sistema de
conceitos com sons articulados
correspondentes. Concedidos a nós nossas
percepções sensoriais e nossa natureza
moral humana, e devemos ser tão burros
quanto os animais, se não tivéssemos
junto com eles um intelecto no qual eles
podem ser espelhados e pelos quais, por
meio da linguagem, eles possam ser
expressos. Em um período posterior, mas
ainda antes da época das composições
literárias mais antigas agora existentes, o
senso de cor foi tão longe desenvolvido
além dessa condição primitiva que
vermelho e preto eram reconhecidos como
distintos. Ainda mais tarde, no momento
em que a maior parte do Rig Veda era
composta, vermelho, amarelo e preto
eram reconhecidos como três tons
separados, mas esses três incluíam todas
as cores que o homem daquela idade era
capaz de apreciar. Mais tarde, o branco foi
adicionado à lista e depois o verde; mas
em todo o Rig Veda, o Zend Avesta, os
poemas homéricos e a Bíblia, a cor do céu
679
não é mencionada uma vez, portanto,
aparentemente, não foi reconhecida.
680
consciência, antropologia, psicofisiologia,
convergem por caminhos revolucionários,
e ainda assim a imagem resultante está
longe de ser bem conhecida.
Normalmente, as notícias das fronteiras da
ciência chegam até nós apenas filtradas
por canais altamente especializados, às
vezes de maneira fragmentada e
desordenada. E, no entanto, é algo que diz
respeito a todos nós; é novidade para
espalhar, não algo para registrar como um
diário particular.
682
Mas o romantismo da ciência desaparece
rapidamente na maioria dos adolescentes,
em parte por causa do estilo reducionista
do hemisfério esquerdo de ensinar ciências
no sistema educacional e em parte por
causa da demanda tecnológica por
aplicações práticas exercidas pela
sociedade. Quem ama a natureza, mas não
gosta de dissecar pequenos animais, logo
aprende a desviar-se da disciplina escolar
chamada biologia. Os estudantes que se
matriculam em cursos de psicologia, na
esperança de aprender algo sobre como as
pessoas pensam e sentem, precisam
aprender mais sobre ratos ou estatísticas
do que deveras gostariam.
Seção XLIII
I
685
TRATADO I
Da Natureza Humana
686
nossa, isto seria equivalente a desdém e
vitupério; não porque está
necessariamente errado - entretanto - em
face do fato que as pessoas que não
passam por esta transcendência (conforme
podemos, pois, denominar) verem-na
como uma escapatória contumaz da
insciência e da desdita, cujo mesmo
estado jamais querem infirmar em suas
vidas, pois, justamente, é-lhes mui
confortável quedar assim. Destarte,
quando a natureza de busca pela
sabedoria plena e pelo sacro júbilo no
caráter original d'homem é pervertida,
tudo tenderá, como resultado, à cizânia e à
leviandade na urdidura da civilização
humana. Discorrido isto, devemos arguir
que o homem, enquanto ser natural,
está a disposição d'elementos propícios
para a elevação dos seus graus de
percepção, a fim de contatar-se
diretamente com a extensão ativa dos
componentes etéreos, sutis e espirituais da
realidade, i.e., as dimensões sublimes do
universo.
687
Uma vez que abordamos a natureza
humana como estando conectada de
maneira retilínea à parte espiritual da
substância ôntica, estamos, pois, aderindo-
nos à epistemologia dos arcanos que,
outrora, foram implantados na
humanidade para que esta reconhecesse
sua peculiaridade de ser mui propínqua a
da qualidade divina da nous. Com isso, a
religião não seria uma mera deturpação da
genuína espiritualidade d'homem, senão
um tentame malogrado de resgatar o ser
humano para converter-se novamente,
como fora originalmente, em ser divino.
Agora, para compreendermos a natureza
das cousas como sendo representações e
engenhos humanos, devemos tornar a
natureza, consoante o que atestamos de
antemão, outrossim divina. As
propriedades sumas do ser ao passo que
vive diante de ambientes que lhe provêm e
lhe infundem a ubíqua energia, vo-
las aprecio para que possais entender que
todo o ser humano é sagrado, pois, sendo
uma manifestação símile e agregada à
688
benção sacra do criador de mesma
natureza, logo, ele também o é. Sem
embargo, se não o for materialmente,
deverá lutar, malgrado em prélios
extenuantes, para remir-se da profanação
corpórea e reconquistar a sua divindade. O
homem jamais deve ser um ser paladino,
pois, ele é insólito e incomparável tanto a
priori quanto a posteriori. O homem é um
ginete de sua própria alma; intentará, com
efeito, dominá-la com sua adaga iniciática
e sacramental para voltar ao estado da luz
soberana que tanto lhe reinou na gênese
absoluta. Dirá, no tocante a este mesmo
conteúdo, Rev. Louis-Claude de Saint
Martin, que o homem é um meio excelso
de se demonstrar a essência divina.
Ademais, de acordo com ele, o homem,
quer estando no mundo terrestre, quer não
estando, ele combina perfeitamente com o
outro mundo que é o Todo. Neste modo de
suposição, podemos determinar que
ninguém é deveras inerente a realidade
material ou física, senão a realidade
espiritual ou metafísica. E, para retomar, é
689
preciso reconhecer que somos seres
nuclearmente espirituais ou metafísicos.
690
de todos os seres. Estipulando que o
homem tenha um Eu de mesma natureza,
estabelecido e muito bem arrematado,
logo, ele é, de feito, um ser
extremadamente côngruo a Deus no seu
ambiente de origem ou de semelhante
gênese. Conseguintemente, podemos
deliberar com intimativa que a terra é
apenas um lugar efêmero, passageiro, que
somente serve como estribo para o
homem aprender que aquele não é o seu
legítimo lugar d'existência, mas, sim, o
plano celestial ou a circunferência unívoca
desdobrada por Deus, e, com isto, tentar
lograr a aquisição da suprema inteligência
lhe facultada per natura e ascender,
doravante a sublimação da psique e o
olvido total da mui confinada e
restritíssima mente dianoética ou material,
a fim de alcançar o
súpero concento perante o Altíssimo. A
parte particular da criação é somente um
lugar para aqueles que prometem passar
por todos os
engendramentos metempsicóticos novame
691
nte ou arrimo transitório para as almas
designadas a atingir a lhana iluminação;
em que pese isso, não é nem um pouco
imanente à natureza arcana e
irrefragavelmente original d'homem, in
facto.
697
indisputável senso, são pessoas ou
extremadamente santas ou
extremadamente pérfidas, relatando, com
efeito, uma contraditio in termini sob
ângulo da lógica estrutural. Nada obstante,
combinar-se-ão os componentes do ato do
pecado em seus ciclos de causa e efeito, a
fim de atestar o quão pecaminoso, o ser
é in concreto. Por conseguinte, devo
asseverar-vos que o pecado é um
elemento ético-aretaico que determina os
graus atributivos de piedade ou impiedade
do ser, in doctrina, conforme o preceito
ético judaico mencionado de antanho.
699
ponto de transformá-lo em perseverante,
embora hesterno a hodierno, sempre
mudam-se as concepções nossas, ás
vezes, incontinenti, outras,
vagarosamente, não obstante "πάντα ῥεῖ".
II
700
circunscrito na evolução humana; daí, eis a
pergunta: como determinar qual é a
verdadeira e qual é a falsa? É neste ponto
em especial que deverá ser necessário um
arranjo epistêmico, o qual fornecerá sólido
suporte tanto metodológico quanto
teleológico na construção de um relato
histórico mais próximo da verdadeira
concretização do fenômeno por ele
reportado. Todo o relato histórico, para ser
considerado verdadeiro, deve ser
apodítico, i.e., possuir uma base
indubitável e inteiramente
comprovável por meios sensíveis ou
inteligíveis de averiguação e corroboração.
Antigos historiadores, como Maneto, Tito
Lívio, Heródoto, Sima Qian, Al-
Tabari, Kalhana e &c., possuíam
distintos procedimentos e sistemas
normativos e técnicos nos seus
componentes historiográficos, não
obstante seus escopos serem os mesmos:
a verdade ou o fato preciso dos eventos
que foram presentados. Em toda teoria do
conhecimento, é preciso justificar cada um
701
dos componentes estruturais e, outrossim,
as propriedades ideacionais lhe
concernentes. Mister asseverar que a
disposição dos critérios e das preposições
na armação duma reportagem histórica
deve ser pormenorizadamente examinada,
sempre observando atenciosamente a sua
validade ou não como juízo ou valor
atributivo de estabelecimento
da conhecença, antes de ser impulsionada
e produzida efetivamente na veiculação
das informações históricas. Por
conseguinte, os propósitos arrematados na
configuração teorética do historiador
devem estar de acordo com a modalidade,
isto é, o nível de intensidade e proporção,
do fenômeno histórico que se deseja
discorrer. Liu Zhiji afirma que o espectro
alicerçador de cada exposição
dos fenômenos históricos, como as
controvérsias dos poemas de Chen Sici, se
revela na expressão e do entendimento do
historiador, i.e., aquele que narra os
acontecimentos, é que transpõe os fatos, e
não os fatos que transpõem o narrador.
702
Isto demonstra que o historiador é
partícipe daquilo que ele pretende contar,
o que denominamos de interface
historiográfica. Bem como existem o
compartilhamento das fronteiras entre dois
dispositivos informáticos que trocam dados
e sinais, também há o mesmo protótipo
conectivo entre o historiador e os fatos
históricos que intercambiam, por outro
lado, elementos de pressuposição nos
processos de formulação do conhecimento
e suas próprias enunciações empíricas.
Esta relação é primordial na teoria do
conhecimento da filosofia da
história. Eunápio fá-lo exemplarmente na
sua pequena biografia de Plotino:
"Πλωτῖνος ἦν ἐξ Αἰγύπτου φιλόσοφος. τὸ ἐξ Αἰγύπτου νῦν γ
ράφων, καὶ τὴν πατρίδα προσθήσω. Λυκὼ ταύτην ὀνομάζουσ
ιν· καίτοι γε ὁ θεσπέσιος φιλόσοφος Πορφύριος τοῦτο οὐκ ἀν
έγραψε, μαθητής τε αὐτοῦ γεγενῆσθαι λέγων, καὶ συνεσχολα
κέναι τὸν βίον ἅπαντα ἢ τὸν πλεῖστον. τούτου Πλωτίνου θερ
μοὶ βωμοὶ νῦν, καὶ τὰ βιβλία οὐ μόνον τοῖς πεπαιδευμένοις δ
ιὰ χειρὸς ὑπὲρ τοὺς Πλατωνικοὺς λόγους, ἀλλὰ καὶ τὸ πολὺ
πλῆθος, ἐάν τι παρα3. κούσῃ δογμάτων, ἐς αὐτὰ κάμπτεται.
703
τὸν βίον αὐτοῦ πάντα Πορφύριος ἐξήνεγκεν, ὡς οὐδένα οἷόν
τε ἦν πλέον εἰσφέρειν· ἀλλὰ καὶ πολλὰ τῶν βιβλίων ἑρμηνεύ
σας αὐτοῦ φαίνεται. αὐτοῦ δὲ Πορφυρίου βίον ἀνέγραψεν οὐ
δὲ εἷς, ὅσα γε [εἰς] ἡμᾶς εἰδέναι· ἀναλεγομένῳ δὲ ἐκ τῶν δοθ
έντων κατὰ τὴν ἀνάγνωσιν σημείων τοιαῦτα ὑπῆρχε τὰ περὶ
αὐτόν.".
704
historiadores da Antiguidade clássica,
sugiramo-lo a nomenclatura de terminal
explicativo, viz., assim como há pontos de
entrada ou saída num dispositivo elétrico
ou eletrônico qualquer, existe, na ciência
da história, regiões de prolusão ou
desfecho na organização do relato
histórico, que não necessariamente
estejam em ordem cronologicamente
perfeita, porquanto variam estas
consoante o viés de reportagem (não da
apresentação dos fatos) do autor.
705
discursiva, convicção idônea e
generalização somente contingente,
predominando, assim, a contínua
particularização. Neste instante, explicar-
vos-ei com minudências cada um destes
elementos. O primeiro citado foi a
eficiência discursiva. Então, será neste que
concentrar-nos-emos agora. Em retórica,
analogamente, chamamos de protrepse,
i.e., o potencial persuasivo da linguagem,
o qual, ante a exposição histórica, deve ser
mui valorizado, sobretudo, quando
tratamos da ratificação das preposições
utilizadas. Destarte, Anaxímenes escreve:
"ιδεϊν δέ έοτι πάντας τους άριστα των Ελλήνων πολιτευομεν
ους λόγω πρώτον ή τοις έ'ργοις συγί γινομενους, προς δε τού
τοις και τους μέγιστον άξίωμα των βαρβάρων εχοντας τούτω
προ των πραγμάτων χρωμένους, ειδότας καλώς ώς άκρόπολί
ς έστι σωτηρίας ή διά του λόγου γινομένη του συμφέροντος θ
εωρία, ταύτην άπόρθιμον οίητέον, ου την εκ τών οικοδομημά
των άσφαλή ιο, προς σωτηρίαν είναι νομιστέον.".
706
A eficiência discursiva é o fenômeno
retórico ou linguístico no qual todas as
sentenças empregadas para convergirem
com a tese são formuladas com
fundamentação ad
litem etiológica, aretaica e auxética. Vemo-
la em, praticamente, todos os grandes
historiadores da humanidade e, tal
recurso, outrossim, deve ser aplicado por
todos aqueles que se dedicam seriamente
à ciência da história. Khorenatsi e Propetsi,
dois grandes historiadores da Armênia, são
modelos imitáveis de eficiência discursiva.
Neste instante, ir-nos-emos ao segundo
ponto, isto é, a convicção idônea. Em
abordagem retórica, chamá-la-íamos
de ethos. A convicção idônea é a
propriedade qualificativa da reportagem
histórica, i.e., determina o quão soído é o
exercício das faculdades morais e
sentimentais do autor com o seu objeto de
estudo, a identidade mútua entre o
historiador e a história, examinada sob a
perspectiva das inclinações não só
intelectivas, mas também
707
comportamentais, viz., o modo como se dá
a interação do autor com a história
narrada, se isto acrescenta ao
conhecimento histórico ou não. Gregório
de Toros, ilustre historiador dos francos, da
Alta Idade Média, no-lo exemplifica:
"Sed cum epilcopatu eius multi expeterent,
ipse Vrficinum qui quondam reserendarius Vltrogo
tho reginae fuerat elegit. Que
dum adhuc viuerent, benedici deprecans, migrauit
à seculo: suit autem valde eleemo synarius,
in scripturis ecclesiasticis valde instructus,
ita vt seriem diuersarum generationum, quae in li
bris veteris Testamenti describitur, quod
à multi difficile retinetur, hic plerunq:
memoria recenseret.".
"Tum demum deo plenus antistes, pleniore nacta
dicendi oportunitate, ait: Divinum admodum,
preses coviensis per gloriose, sentenciasti oraculu
m; divinam constitucionis promulgasti sentenciam
; eatenus tamen tuas habere torsit in presulem Cr
acovie,
et contranibus ulla contrarietate non deroges; aud
i, obsecro, modernos nota, quod ita
est quoorsum respiciat quam ipse tulisti sentencia
? Tuum de
te pacienter excipe iudicium. Hec matrona, Craco
robur constituciones noveris,
si tuis ipse constitucio viensis est provincia;
tu, nisi dissimulare velis, eius filius; grex tonsarum
709
est populus provincie; huic pascendo non pastores
set hostes instituisti, qui ea que sua sunt querunt,
non que gregis; unde merito non iam filius,
set privingnus apellaris, privingnali enim hostilitat
e induitur, quem calamitatis materne non miseret;
tu canes rabidos id est officiales turculentissimos,
non in copula districcionis circumducis;
set nodis discipline tua solutis iussione,
passim undique sinis debachari. Hij atrocitate crue
nta, morsibus virulentis,
in gregem penitus confractum, incessanter desevi
unt; nec aliud sitire videntur, quam ut lacerato gre
gis iugulo, gregis cruore debrientur. Tuam igitur N
ota contra modernos principes procas, te
ipsum condempnas; unde verendum nobis est pte
r eorum oppressiones.
(...) Quasi de principe durius aliquid fuissent opina
ti,
et presuli quidem occulcius proscripcionis meditat
ur exilium, aliis vero finitimum capitis infotunium."
.
710
Com efeito, somente comparando as
culturas humanas é que chegaremos na
origem da civilização planetária, donde
todas as ideias surgiram e todo o
esplendor do conhecimento das eras foi
desdobrado e estabelecido perenemente.
A historiografia comparativa, portanto, é
disposta tanto pela relação dos eventos
quanto dos pensamentos que
vislumbraram-se por detrás deles. Isto é o
mesmo que dizer que esta abordagem da
ciência da história faz uma analogia entre
tanto as cousas sensórias dos fatos
históricos quanto aquelas intelectivas.
Cada método que é-lhes postulado possui,
sob qualquer natureza, um aspecto
doutrinal de princípios heurísticos e
canônicos. Em outra palavras, são
sentenciados às cousas sensórias e
intelectivas dos fatos históricos,
fundamentos tanto de natureza prática a
prazo instantâneo, para construir
objetividade e imparcialidade na narração
dos acontecimentos, quanto de natureza
teorética, a fim de presentar composicional
711
e significativamente o processo de
justaposição dos constituintes elocutivos e
coessenciais da instituição exegética da
história relatada. Vejamo-lo, citando caso
símile, na "Historia Anglorum", escrita por
Henrique de Huntingdon, conforme vós
podeis muito bem examinar, estrutural e
substancialmente:
"Cedwalla secundo anno regni sui misit fratrem su
um Mul fortissimum,
et juvenes cum eo fortissimos, praedatum Cent, p
etitione ejusdem fratris sui.Allexerat enim eum pr
ueteriti anni lucrum gloriosum,
et famse pretium non exosum. Pergens igitur in C
ent, non invenit qui ei resisteret, et
terram praedando in solitudinem redigens, et
Christi
servos immeritos affligens, maledicta eorum merit
a sensit. Nam cum hostes effceniinatos duceret,
et nihil sibi pro viribus praevideret, irruit in domu
m quandam longe a suis
cum duodecim tantum militibus praidaturus; ubi in
opinata multitudine circumventus, cum
hostes interficiendo non deficeret nec proticeret,
qui arrnis ctedi non poterat, in ipsa domo
cum duodecim militibus suis igne combustus est.
712
Periit ergo flos juvenum,
et juvenilis evanuit exercitus. Unde comparet qua
m nihili sit confidentia fortitudinis ad
Dei omnipotentiam.
Hic audiens Cedwalla rursus iugressus est Cantia
m, ubi mirabili caede et innumera satiatus rapina,
cum non inveniret quid caederet vel raperet, ad
sua magnus vindex et victor saevus rediit.".
713
projeta a ideia de que haverá aditamentos,
de extensa probabilidade factual,
contraditórios durante esta busca, e,
juntando as duas ou mais ideias antitéticas
e antinômicas, chegar-se-á a uma razoável
e coesa inferência, viz., a verdade
histórica. Godffrey Higgins, por exemplo,
diz que é provável que acontecesse uma
submersão continental no Oceano Pacífico
setentrional. Sem embargo, ele afirma que
tal ideia parte de narrativas legendárias da
China e da Índia sobre o príncipe Peiruum.
Depois, inadvertidamente, afirma que
grande parte das ilhas da Polinésia faziam
parte de um continente mais extenso; tal
asserção pode ser justificada, como diz o
próprio Higgins, pelos eventos zoológicos
de que, na porção restante do continente
perdido do Oceano Pacífico, i.e., a Oceania
como um todo, não houvessem animais
encontrados em outros territórios. Este é
um exemplo de dialética historiográfica.
Um outro encontramos na obra
de Fray Íñigo. Ele diz que os caribenhos
são de boa estatura, corpulentos,
714
proporcionais e de nervo; em contraste,
afirma que seus aspectos são
desagradáveis, porque fedos, então, são os
narizes e as bocas devido a
pretensiosa galhardaria de
vivos ancenúbios; não obstante isso, ele
reconhece a grande utilidade de tal
costume cultural para livrarem-se da
moléstia das cadimas picadas dos insetos.
É outro paradigma de dialética
historiográfica na literatura. A terceira
técnica, que mescla tanto o caráter
dialético quanto o comparativo, se chama
testemunho de paridade. Vejamos o
esquema logo juso:
715
d) Calculando sob a perspectiva de
cancelamento totiente sob a cardinalidade
da função de φ(x) – é, temos, p¹ ... p³,
sendo p¹ a cláusula do proponente
histórico e p³ o variado predicável do
conjunto desta.
III
Nós denominamo-lo
de Moksha, Kevala Jnana, Ushta, Kenosis,
Metanoia, Fana, Mukti e &c. Na
concepção nirvânica de esclarecimento
absoluto das situações universais, a
meditação na forma verdadeira que está
além dos três atributos
de Sattva, Rajas e Tamas, mesmo essa
717
condição da distinção eu sou Brahman, (o
ego, portanto) é uma ilusão que deve
ser aniquilada.
718
Mañjuśrīmitra, um dos
grandes estudiosos do budismo e professor
do Dzogchen, o qual dividiu suas escritura
mais antigas
em Semde, Lonnde e Mangdade prelecion
a que os professores-profetas possuem
como base de sua consciência iluminada a
concepção suprema de sila (virtude), e
estes mesmos devem fazer a asserção de
que o Dharma é a essência da mente
iluminada, ademais de que
o bodhichitta (mente iluminada) goza das
mais excelentes qualidades
(gunas), usufruindo igualmente do "olho da
sabedoria" ou a visão espiritual
(prajnackasu).
O grande mestre Longchem Rampbaja,
professor eminente da escola Nyingma do
budismo tibetano, mostra que a iluminação
é a natureza da mente, bem como o
espaço, considerando que não é formada
por nenhum extremo ou viés, e isto, com
efeito, se deve a sua natureza unívoca,
não-dual (advaita). Tipola, iniciado tântrico
e mahasiddha vivente no século XI d.C.,
719
diz a respeito da natureza da mente, e
como expandi-la a partir do próprio
autoconhecimento (atma-vicara ou cit),
embora não seja tão aparente tal
afirmação em seu texto:
720
comentemos um tanto acerca do Nyingma,
a qual deve ser a mais conhecida entre os
ocidentais. Nyingma, literalmente, se
translitera para o vocábulo "antigo",
demonstrando, portanto, seu aspecto
ancestral, arcano e primacial tanto em
teoria quanto em prática. É amiúde aludido
ao termo Ngangyur (em tibetano: "སྔ་འགྱུར་རྙིང་མ།").
Na doutrina de Samsara de Nyingma,
existem três elementos fundamentais que
compõem a sua gênese. Em primeiro
lugar, temos o egoísmo motivado a
interesses pessoais (bdag-nyid gcig-
pu'i ma-rig-pa) que é erguido na
consciência, mas não é reconhecido como
tal. Em segundo lugar, temos a ignorância
co-emergente (lhan-cig skyes-pa'i ma-rig-
pa). Em terceiro lugar, temos a ignorância
do imaginário (kun-tu brtag-pa'i ma-rig-
pa), onde as percepções possuem
propriedades discerníveis apenas
exteriormente,
nunca interiormente. Jetsun Milarepa, uma
figura importante na tradição Nagyu do
budismo tibetano, era conhecido por ser
721
um assassino na sua juventude
e, inopidamente, quando mais adulto,
converteu-se em um buddha perfeito.
Numa canção de Milarepa, ele ratifica que
Sansara, comparativamente, não é como o
mar, que tira tanto água quanto possível, e
permanece o mesmo sem diminuir. Alude
isto, por conseguinte, à eternidade e à
natureza cíclica de Samsara, que nunca
"diminui", ou ainda, nunca "se cessa",
consoante o que Milarepa ressalta em sua
canção. Destarte, podemos averiguar na
obra de Gampopa, discípulo de Milarepa,
um conceito esotérico elaborado numa
matriz gnóstica sobremaneira iniciática.
Portanto, faz-se dizer como o mesmo
afirma irrefragavelmente, que todos os
seres sencientes possuem efetivamente a
natureza búdica.
724
As dez gerações que se estendem
desde Khon. Palpoche ao
irmão Sherab Tsultrim e
Khan Konchog Gyalpo eram hábeis nos
tantras 'antigos' (Nyingma) e obtiveram
realização através das práticas das
divindades
meditativas Shri Vishuddha e Vajrakilaya K
hon Konchog Gyalpo estudaram a
disseminação 'Nova' (Sarma) dos tantras e
fundou-se então o mosteiro Sakya.
728
arquetípico sociocultural vão e vicioso
arraigado pelas onipotentes entidades
de soberanas faculdades e prerrogativas
(que são afeiçoadas aos objetos de
sentidos promíscuos e fadados à rotura e à
fugacidade e, também, à deformidade, à
indefinição e à indeterminação das
configurações de proporção concernente à
permeada realidade, de características
indubitavelmente falaciosas e inexatas sob
a ótica da atribuição legítima, universal e
numênica dos seres vivos) de antanho
citadas; assim, os familiares apenas
reproduzem, sem alguma reflexão,
meditação ou sabedoria diligentemente
formuladas, viz., virtudes cognitivas que
consistem em avaliar com percuciência as
incidências e as inclinações da realidade a
fim de evitar juízos e critérios, tocantes à
aplicação de valores, imprudentes e
impulsivos.
730
uma úncia forma de conhecimento, a
teologia e a ciência, encerro assaz feliz
este capítulo:
"Nous ne sommes pas des êtres humains
vivant une expérience spirituelle mais des
êtres spirituels vivant une expérience hu
maine.".
732
Enfatizado isso, conquanto nós não o
concebamos no frenesi de nossa vida
quotidiana, ele, inda assim, testemunha
todos os nossos atos e os controla ou os
exprime, nos devidos jaezes de regência.
Nenhuma pessoa, certamente, faria
nauseosa micção no pavimento dum
centro comercial, por exemplo, porquanto
o Eu superior, ante a tais ocasiões,
restringe gêneros de atos que,
universalmente (existe um consenso
assentado na própria cosmogênese, o qual
contempla a permissão ou não, em todos
os planos, das ações dos seres que nele
formar-se-iam) vão inteiramente contra a
ordem cósmica instaurada a priori e, em
face disso, são considerados ímprobos e
abominandos. Sob este ângulo, nós já
estaríamos sendo regulados e monitorados
pela consciências ascensa do Eu superior a
não cometer atos mui obscenos ou
incoerentes ante a matéria, e que as
convenções sociais, pois, seriam
absolutamente prescindíveis, como de fato
o são. Vejamos exemplos dessas
733
convenções. Tácito, analogamente,
realçava que nenhum senador passava em
oblívio ou deixava de ser consultado
politicamente pelo Augusto, cujo
estipulado testamento era direcionado aos
seus heréis, Tibério e Lívio, na época dos
Anais, obviamente. Tito Lívio escreveu:
"Annus hic erit insignis novi hominis cons
ulatu, insginis novi duobus magistralis, pr
aetura et curuli aedilitate. Hos sibi patricii
quaesivere honoros pro concesso plebi alt
ero consulatu.". Dionísio
de Halicarnasso também fê-lo:
"ἐπὶ δὲ τῆς ὀγδοηκοστῆς καὶ τρίτης ὀλυμπιάδος, ἣν
ἐνίκα στάδιον Κρίσων Ἱμεραῖος, ἄρχοντος Ἀθήνησι
Φιλίσκου καταλύουσι Ῥωμαῖοι τὴν τῶν δέκα ἀρχὴν
ἔτη τρία τῶν κοινῶν ἐπιμεληθεῖσαν. ὃν δὲ τρόπον ἐ
πεχείρησαν ἐρριζωμένην ἤδη τὴν δυναστείαν ἐξελεῖν
, καὶ τίνων ἀνδρῶν ἡγησαμένων τῆς ἐλευθερίας,
καὶ διὰ ποίας αἰτίας
καὶ προφάσεις, ἐξ ἀρχῆς ἀναλαβὼν
πειράσομαι διελθεῖν ἀναγκαίας ὑπολαμβάνων εἶναι
καὶ καλὰς τὰς τοιαύτας
μαθήσεις ἅπασι μὲν ὡς εἰπεῖν ἀνθρώποις, μάλιστα
δ᾽ ὅσοι περὶ τὴν φιλόσοφον θεωρίαν
734
καὶ περὶ τὰς πολιτικὰς διατρίβουσι
πράξεις.". Estrabão e Diodoro Sículo detalha
ram com uma gama de explicações, quer
por análise geográfica, quer pela histórica,
os diferentes modos de conduta das
sociedades, sobretudo, a egípcia, a persa,
a grega e a romana, as quais eram as
culturas mais destacadas nas Antiguidades
média e tardia. Todos os intelectuais
espiritualistas deverão entrar num nobre
acordo para discutirem as questões de
método e doutrina dos
comportamentos e as faculdades
cognitivas que interferem em seu
exercício, para não restarem mais dúvidas
acerca da invalidade e imprecisão da
elaboração das convenções sociais. Apesar
de tudo isso, inda sonho que os homens
sejam verdadeiramente livres e
que desfrutem do maior conhecimento
possível que a natureza divina ou sui
generis possa lhes conceder, sem
dependerem de títulos, diplomas, rótulos
ou classificações sociais mundanas e
efêmeras!
735
V
737
agente empenhador da razão
(particularmente, o homem), i.e.,
externamente suportada. Hei de enunciar-
vos, como examinador deste assunto em
especial, que enquanto nós desfrutamos
da plenitude racional para edificar as
nossas investigações sobre os entes
atuantes da realidade, sobretudo a nós
mesmos, isso já manifesta que a razão não
é formada ex nihilo, como a maioria das
pessoas atestam; não obstante, esta é
gerada a partir duma necessidade
impostergável de tornar compreensível as
leis que regem e envolvem o universo,
intentando amiúde a totalidade da
sapiência destas, e, ademais, perfazendo
como cognoscíveis os efeitos ulteriores dos
acontecimentos vigorantes na natureza
das cousas.
O instinto é, como de antanho
estabelecido, o impulso consciencial do
homem conduzido por um pressentimento
ou preconceito situacional, ao passo que a
intuição é, por outro lado, o motor do
instinto, viz., enquanto o instinto age por si
mesmo, a intuição desenvolve a sua ação,
e, conseguintemente, a dessemelhança é
ratificada mediante a esta observação
dialética de ambos os elementos.
740
lídimo de nossa própria instintividade,
tentando conciliar-nos melhor com o que
temos (como há-se de nomear) de razão
reflexiva, ao invés de manter-nos
sempiternamente na razão
impulsiva ou premeditada, tão corriqueira
na vida dos mesteirais e dos fabros.
741
por esta, é invocada na realidade natural
das cousas. Assim, a razão noética se
relaciona diretamente com os objetos
inteligíveis e produzidos consoante a
quintessência psíquica; sobremais,
estaria condita com a dimensão espiritual
d’homem, e, assim sendo, realçar-se-ia
que a palavra “noésis” vem do grego que
significa algo em torno de “intelecto”,
“mente”.
742
Este significa, em grego (pois, deste
idioma, também é originário), ipsis
literis, “espírito”. Incorporando, como
anteriormente garantido, o espírito à
mente etérea, sutil e incorpórea (noésis),
logo, apresentar-vos-íamos outra
nomenclatura para razão noética fundada
nesta agregação de ideias, que é a “razão
espiritual” ou “etéreo-teorético”. O
vocábulo teorético advém do grego
“theoría”, que significa “contemplação”,
viz. a meditação, a contemporização das
influências imutáveis e unívocas do logos,
a qual a razão noética transfere ao
receptor da transmissão destas. Como
resultado, suceder-se-á um concento entre
o ser conceptáculo do logos e o
próprio logos. Destarte, a razão noética,
para a obtemperação de tal processo, é
indubitavelmente valiosa.
745
racionais são sobremodo importantes para
a estruturação de nossas linhas de
pensamento, raciocínio e conjetura.
746
CAPÍTULO 13
DA ILUMINAÇÃO E APONTAMENTOS
SOBRE A VERDADEIRA HISTÓRIA DO
CRISTIANISMO E DO VATICANO
747
Seção XLIV
748
Substância Cósmica - sendo o último o
veículo manvantarico do primeiro - a partir
de seu estado prayálico indiferenciado.
Então, a sabedoria absoluta se reflete em
sua Ideação; que, por um processo
transcendental, superior e incompreensível
pela consciência humana, resulta em
energia cósmica (Fohat). Emocionante no
seio da substância inerte, Fohat a impele à
atividade e guia suas diferenciações
primárias em todos os Sete planos da
Consciência Cósmica. Existem, portanto,
sete protilos (como são agora chamados),
enquanto a antiguidade ariana os chamava
de sete Prakriti, ou naturezas, servindo, de
várias formas, como base relativamente
homogênea, que no curso da crescente
heterogeneidade (na evolução do
Universo) diferenciam-se na maravilhosa
complexidade apresentada pelos
fenômenos nos planos de percepção.
Outrossim, se refletirmos um tanto mais
afundo, a essência real da natureza
humana está atrelada de algum modo aos
estados deiformes da consciência e,
749
ademais, tal afirmação é
impreterivelmente algo veraz; face aos
que os mestres e sábios iluminados do
passado diziam, como Buda, Jesus, Lao
Tzé, Zoroastro, Krishna, Tiruvalluvar,
Nagarjuna, Chandrakirti, Shankacharya,
Kapila e &c., o itinerário inequívoco para
atingir as condições supremas e universais
da mente está localizado dentro do próprio
ser. A fim de alcançar tal realidade, deve o
homem, por conseguinte, possuir uma
apurada autoconsciência do que seu ontos
é de verdade, saber para onde ele se
guiará, descobrir qual o seu múnus
fundamental na existência terrena,
desfrutar de um conhecimento inefável de
suas experiências anteriores e assim por
diante; além disso, deve trabalhar e
proceder suas ações diárias juntamente ao
seu Paratman, i.e., o seu Eu superior, a
Alma absoluta de sua espécie ôntica, com
o propósito de que os resultados da busca
pela iluminação tenham preclara fortaleza
para com o baluarte sagrado de Ishvara.
Conforme os legítimos Adeptos asseveram,
750
o homem se origina por uma fonte
produtiva cuja geratriz tem como estro a
beleza vista com magnitude no cosmos;
dessarte, coligimos que o homem,
porventura, sempre tenha caminhado
junto tanto a Prakriti, a matriz de todos os
fenômenos, e quanto a Purusha, a
testemunha dos fenômenos (malgrado
ambas sejam imprescindivelmente
cósmicas, espirituais e divinas), as quais
são os dois pilares súperos de Brahma; o
desvio da consciência do Eu excelso do
ente humano, como deve ser apontado
incontinenti, aconteceu na grande Queda
da humanidade, quando o mesmo deixou
de ser clarividente e transcendente e
passou a ser imanente e praticamente
obliterado da sua grandeza
verdadeiramente celestial. Em suma, nós
somos, na realidade, deuses que perderam
a sua divindade e converteram-se em
seres profanos e terrícolas; no entanto,
estes estão, apesar de inconscientemente,
sempre à procura de caminhos para
retornar a esta sublime realidade, a qual
751
sempre esteve conosco, embora não a
vivamos com intensidade em nossas vidas
cotidianas. O termo "relativamente" é
usado de forma planejada, porque a
própria existência de um processo desse
tipo, resultando nas segregações primárias
da Substância Cósmica indiferenciada em
suas bases septenárias da evolução, nos
obriga a considerar o prótilo de cada plano
como apenas uma fase intermediária
assumida por Substância em sua
passagem do abstrato para a objetividade
plena. Diz-se que a Ideação Cósmica é
inexistente durante os períodos do Pralaya,
pela simples razão de que não há ninguém
e nada para perceber seus efeitos. Não
pode haver manifestação de Consciência,
semiconsciência ou mesmo "propósito
inconsciente", exceto através do veículo da
matéria; isto é, neste nosso plano, em que
a consciência humana em seu estado
normal não pode ultrapassar o que é
conhecido como metafísica transcendental,
é somente através de alguma agregação
molecular ou tecido que o Espírito brota
752
em uma corrente de subjetividade
individual ou subconsciente.
755
como deve ser anotado em nossa ilação,
em alguém demasiado sábio e fraterno
com relação à natureza do mundo.
Deliberemos, à guisa de um ente
proeminentemente ilibado, sobre as
balizas que gizam e designam a nossa vida
como um organismo de estrutura
perficiente e exímia. Com isso salientado,
a filosofia transcendental, portanto,
intentará sobrepujar o homem ínsito numa
submissão coagida pela matéria e
encaminhá-lo para a mais sublime
extensão de sua constituição natural.
Como resultado, a filosofia da
transcendência se consagra intemerata e
nímia de cousas magníficas para fortificar
o homem de substrato espiritual, a fim de
atingir a íntegra iluminação, consoante o
que pode ser averiguado em suas
preposições enxertadas concernente às
suas noções prístinas de operação e
procedimento.
757
a ignorância e alcançar sabedoria original
e divina latente em nosso arcabouço
psíquico oculto, saberemos que devemos
ter uma vontade infalível de buscá-la e
empregaremos as modalidades mais
apropriadas epistemicamente e mais
eficazes onticamente de contemplação
transcendental da natureza mais íntima ou
absoluta, então ensinadas pelo Djawl Khul
num tempo remoto e de incalculável idade,
id est, o gênero mais amplo e mais
elevado da sageza de An existente. Muitos
sufis como Gilani, Hujwiri, Awliya e &c.
afirmam que a sensação extática da
consciência interdimensional é a melhor e
mais abençoada forma de viver e coexistir
em uníssono com as onipotentes forças do
universo. Abhanavigupta chama esse
poderoso processo espiritual de Turiya e
Asanga, por outro lado, classifica-o como
Alāyavijñāna. Assim, o ideal do homem
invariavelmente está inclinado a aderir aos
tipos de consciência em desenvolvimento
de Turiya ou Alāyavijñāna, ou a maneira
mais clarividente e sobrenatural de toda a
758
visão da natureza universal, isto é, o
Jivatma ou o entendimento total do Ab-soo.
O ideal do espírito é o ser individual, tanto
predicado quanto sujeito das atividades de
desenvolvimento de seu despertamento e
da sua teosofia; deve-se observar,
complementarmente, que a conversão do
homem em um Egiskmoioi, por exemplo, é
o escopo para todos os seres que não-
egoisticamente desejam a presidência
universal ou singular do Eu superior e o
zênite das potencialidades de seu Atma.
Eu chamaria esse processo de
transmutação do Eu, a reforma mística ou
o grande desenrolar do Irdhi (isto é, o
motor metafísico e supremo
ontosoficamente).
761
com o vento foi gerado Mot, ou o ilus
(lama). Disto procederam os esporos da
criação e a geração do universo.
762
emite mil correntes de glória e sete línguas
de fogo, e em cuja honra certos brâmanes
preservam até hoje um fogo perpétuo;
Shiva, personificado pela montanha
mundana dos hindus, os Meru: esses
deuses do fogo, que na lenda dizem ter
descido do céu, como o Jeová judeu, em
uma coluna de fogo e uma dúzia de outros
arcaicos duplos divindades sexuadas,
todas proclamam em voz alta seu
significado oculto. E o que esses mitos
duplos poderiam significar senão o
princípio psicoquímico da criação
primordial? A primeira evolução em sua
tripla manifestação de espírito, força e
matéria; a correção divina em seu ponto
de partida, alegorizada como o casamento
do Fogo e da água, produtos do espírito
eletrizante, união do princípio ativo
masculino com o elemento passivo
feminino, que se tornam pais de seu filho
teluriano, matéria cósmica, prima materia,
cuja alma é éter e cuja sombra é a luz
astral!
763
Em uma perspectiva mais percuciente da
mesma matéria, devemos conglomerar
elementos que predizem o conteúdo da
transcendência, pela qual dirimimos com
lisura as suas atividades e respectivos
efeitos, principalmente, ao encontroarmos
com estas quando nos incumbidas
fundamentalmente. Inferimos, com efeito,
que os fatores transcendentais são
poderes equiponderantes e unissonantes
da consciência humana, cuja natureza
incita as condições de coordenação e
regularidade. Homens de caráter
desapiedado, descaroável ou, ainda,
pantagruélico se feitas as ações
alimentares de modo transgressor, não
estão, de algum modo, afeiçoados a
transcenderem e desprenderem-se da
tribulação que os acomete quase
vitaliciamente. Assim, o homem deve estar
magníloquo psiquicamente para adquirir os
poderes mágicos da existência perscrutada
pelas forças transcendentais de
comportamento e andança. Seria
incôngruo asseverar que a transcendência
764
é absolutamente incontrita, pois, aquele
que transcende, é invulnerado à
humanidade, todavia, devo dizer
incontinenti que a penitência lhe melindra
face à natureza infortunosa das
ocorrências sempiternas da dualidade
universal. Necessitar-se-ia,
conseguintemente, da adesão à magnitude
escarmentada pela própria manifestação
da cousa sacrossanta na qual está
aperaltada o cosmos: Deus. O homem,
num espaço e ambiente cuja destreza de
indicação para os itinerários mais
propínquos de Deus é particularidade
inimitável, sempre busca a versatilidade
perante a veemência perceptiva do
magnetismo perpetrado no panaroma
supremo da natureza; desta maneira,
desertando o cenário insulado dele com a
sua tenção deiforme e fomentar de forma
hirta e incorrutível a sua relação com o
todo do cosmos, acompanhado de uma
jucunda finura e, igualmente, de
encomiada beatitude, para com a
765
inviolabilidade das leis cósmicas
vigorantes.
767
preceptores das Escolas de Mistérios
assumem, como resultado, que a filosofia é
a ciência suprema dos atributos do saber
(cósmico ou terreno), e este, de fato, é
ubíquo, prístino e arcano; ambas as áreas
maiores do saber do homem, viz., a ciência
e o ocultismo devem, assim, embasar-se
numa espécie de fundamento
providencialmente filosófico que
fortaleçam suas balizas de aplicação, juízo
e discernimento, com o propósito de serem
probas, precisas e válidas ante ao saber
universal instituído na planificação do
perfil da natureza unívoca do Todo, desde
as formas de vida mais materiais até as
etéreas e, ainda, as ascensas (ou
iluminadas).
772
emanação num ser. Nós nos
diligenciaremos a somente conceder
algumas preposições a fim de que,
futuramente, o conceito de inteligência
possa ser aperfeiçoado e deveras
sistematizado. Preliminarmente, deve-se
compreender que o ser inteligente não é
meramente aquele que possui uma
capacidade cognitiva mui destacada entre
os seus pares; é toda aquela faculdade de
obtenção de conhecimento, quer elevada,
quer ínfima. A inteligência, como se sabe
na psicologia, com evidente unanimidade,
é multifatorial. Por conseguinte, a
demonstração de uma determinada
inteligência está em uníssono com a ideia
de que esta é uma habilidade relacionada
ao motor consciencial do ser, alicerçada
por certas propriedades representativas do
saber e da percepção, as quais podem se
caracterizar como diversificadas em vários
âmbitos de manifestação. Jñanasrimitra,
analogamente, afirma que as relações de
garantia de inferência entre duas
entidades distintas devem ser fenômenos
773
conectivos de causa e efeito, e que a
presença destas só pode ser detectada
através de uma sequência específica de
assimilação cognitiva e não-apreensão. Em
resumo, a inteligência é apenas
sumamente assegurada se houver uma
correlação eficaz e intensa entre o afeto, a
agnição e a volição, i.e., as três funções
mentais que operam ativamente nos
processos da aprendizagem humana.
775
conhecença, a qual, associada ao juízo
cognitivo dos seres e nele infiltrada, passa
a assumir função de ordenadora dos
elementos formadores da psique e
desenvolver, com percuciência, o que
geralmente denominamos sonhos.
Conforme dir-nos-á Jayanta Battha, os
objetos de cognição humana podem ser
dados pelas ligações racionais entre o
ponto de partida da percepção e a
inferência dela consumada por meio da
assimilação dos dados cognoscíveis feita
de maneira adequada à extensão indutiva
do próprio objeto de cognição. Logo, o que
poder-se-á extrair da substância procedida
da psicogênese como escopo cognoscente
é, pois, instrumento bastante para
desempenhar quaisquer formas de
esclarecimento acerca da realidade da
sapiência humana.
Seção XLV
779
A origem do verbum caro factum
atualmente encontraremos no Oriente.
Não era novo, mas provavelmente tão
antigo quanto o restante do sistema. Sua
grosseria era suficiente para homens como
Justino, Papias e Ireneu. Pela mesma razão
que lhes convinha, não era adequado a
homens como Platão e Porfírio.
780
cristianismo pode ter se retirado do
platonismo, mas não há dúvida de que
Platão se retirou dos oráculos do Oriente. A
Segunda Mente, ou o Regenerador,
corretamente o Espírito Santo, estava nos
oráculos de Zoroastro e será demonstrado
que esteve no serviço batismal dos Magos.
E “os muitos” a quem o Sr. Faber alude,
por acreditar que os gentios veneravam a
Trindade na Unidade, acreditavam no que
era perfeitamente verdadeiro. Não há
dúvida de que os pagãos adoravam a
Trindade diante dos cristãos e não a
copiavam do cristianismo. Se ambos foram
copiados, os cristãos devem ter copiado de
seus antecessores pagãos. Mas tudo isso
tem uma forte tendência a provar que o
que Amônio Sacas disse era verdade, a
saber, que as religiões dos cristãos e dos
gentios eram o mesmo, quando
despojados dos ornamentos meretrizes
com os quais o ofício dos sacerdotes os
carregara. Diz Sr. Cumberland33:
33
“Origines Gentiles”, vol. I, pp. 46-48
781
“Suppoſing (that which is agreed by the learned
Bochart, and all others that I know of) that theſe
Caphtorim and Philistiins were firſt ſettled with
their father Mizraim in Egypt, I argue, that it was
not poſſible, or at leaſt in no degree pro bable, that
they ſhould have gone out from thence into
Colchis and Cappadocia, in any time between the
death of Mizraim, and the time when Abraham
came into Canaan, and there found the Philiſims
ſettled in the Avim's country, and ſojourn’d among
them, Gen. xxi. 34. It's clear that Abraham was
there, about Gerar and Beerſheba, when Iſaac was
born: At Gerar in the year of the world 2107 ; and
Iſaac was born the next year 2109, according to
the Hebrew chronology, well ſtated in Armagh's
Annals. The text faith, that there he ſojourn’d a
long time; but how long before the league with
Abimelech, there mention'd, is not expreſ ſed; only
it's certain, that he had been there ſo long, that
Abimelech and Phicol had opportunity to ſee that
God was with him (or that he proſper'd eminently)
in all that he did from time of Mizraim's death is
not ſo certain, being not determin'd by Moſes; but
we have in the former volume determin'd it by
help of other authors. Now, all the time, from
Mizraim's death to Abraham's league with
Abimelech, and long (about 70 years) after, till
near the time of his death, A M. 2183, we have
prov'd, that eſpecially the Lower Egypt, out of
782
which the Caphtorim muſt come, (if ever they
went to Cappadocia) was haraſs'd with perpetual
wars of the Canaanites upon them, in the reign of
their fix kings; and, they all that time kept the
paſs, by which only it was poſſible to go out of
Egypt into Aſia; and Joſephus aſ ſures us it was
call'd by them Abaris, which is a Canaanitiſh, or
Hebrew word, (...): And he informs us alſo, that, in
relation to thoſe diſmal times to Egypt, it was
call'd Sethron, and Urbs Typhonia: Seth being (as
Plutarch aſſures us) the Egyptian name of Typhon,
the great enemy of their Gods, or firſt kings.
783
conquer not only thoſe which lay ſouth of Libamus,
but thoſe alſo that lay farther northwards, which
Joſhua had no commiſſion to invade when he
ſucceeded Moſes.”
II
784
Em meados do primeiro século da era
atual, a aristocracia de Roma se viu
confrontada com um problema crescente.
A religião judaica continuava crescendo
em número, acrescentando cada vez mais
prosélitos. Os judeus somavam mais de
8.000.000 e eram 10% da população do
império e 20% daquela porção que vivia a
leste de Roma. Aproximadamente metade
ou mais dos judeus viviam fora da
Palestina, dos quais muitos eram
descendentes de prosélitos, homens e
mulheres.
785
Eles eram os Calpurnius Pisos,
descendentes de estadistas e cônsules, e
também de grandes poetas e
historiadores. Caio Lucius Calpurnius Piso,
o líder da família, casou-se com Arria, a
mais nova (do nome de seu avô,
Aristóbulo). Isso fez da esposa de Lúcio
Piso a bisneta de Herodes, o Grande.
790
literatura, Piso criou para si outro outro
papel literário famoso, o de um suposto
general judeu e depois historiador: Flavius
Josephus.Como Josephus, ele alegou que
havia liderado bravamente sua
companheiros judeus na guerra em defesa
da Galiléia contra os invasores romanos!
791
Piso é conhecido publicamente na história
apenas sob seu pseudônimo de Flavius
Josephus. Ele não aparece como Arius
Calpurnius Piso. Sua verdadeira identidade
é decifrável apenas pela reconstrução.
Com a morte do pai nas mãos de Nero em
65, os pisos desaparecem da história
romana pública. Pelos próximos 73 anos,
eles estão ocupados escrevendo o NT e
reforçando seu poder sobre o mundo
conhecido; mas eles aparecem apenas sob
nomes alternativos. Eles reaparecem como
uma família com o neto Antoninus como
Imperador em 138, e depois são
conhecidos principalmente como os
Antoninos - mas não como os Pisos!
III
792
homens e nações e causar danos
incalculáveis antes que ele finalmente seja
frustrado.
793
pode entender esse aspecto da
conspiração, e mesmo muitos deles estão
no mar neste momento.
794
Como disse um porta-voz da Igreja Católica
Romana: "Estamos a menos de cem anos
de rum, romanismo e rebelião, nos
referindo ao slogan dos políticos
americanos no final do século XIX.”.
796
Vaticano ainda está lá, direcionando os
possíveis caçadores de conspiração para
longe da conspiração do Vaticano para
Insider, Bilderberger ou outras
conspirações sombrias. A natureza
duradoura da base de poder do Vaticano o
torna um dos principais suspeitos no
campo da conspiração.
799
800
CAPÍTULO 14
DO SISTEMA DE FILOSOFIA PARA AS
CHAVES DO OCULTISMO
Seção XLVI
II
807
deriva da compreensão metafísica do
arranjo do comportamento humano,
concluiremos que essa é a primeira
representação da concepção da realidade
humana, na qual encaramos como o
elemento primordial do desenvolvimento
do conhecimento da vida. Será necessário
desvendá-lo, a fim de contemplar
sentimentos negativos, p. comportamento
grosseiro, ganância, inveja e indignação e
sentimentos positivos, por exemplo paz,
felicidade, amor e fraternidade, como
sensações metafísicas e reações da
consciência moral humana, devido ao fato
de não serem introduzidas na constituição
meramente física da mente, mas são
produzidas por um corpo emocional que
está conectado com a alma do indivíduo.
Assim, podemos declarar que as
percepções emocionais ou os estados
sentimentais do homem são realmente
importantes para o estabelecimento da
consciência moral do homem.
809
favor de seu próprio comportamento. De
acordo com essas inferências, no que diz
respeito à admissão, é a maneira pela qual
a pessoa delibera sobre seu
comportamento nas circunstâncias
mundanas e habituais. A fim de distinguir
os dois itens de conhecimento moral
metafísico dimensionados, asseguraremos
que o entendimento é interno e a
admissão é externa. Por isso, podemos
afirmar que o comportamento é o ato
social, visível e sensível, dado a medida e
a experiência racionais, viz. a
característica mais material da moral
metafísica, em uma ilustração abreviada.
812
decide que o massacre de milhões de
judeus pode salvar a raça germânica;
embora ele considere esse ato conjurando
a dignidade, o bem e a integridade de seu
povo, passamos por uma das decisões
mais implacáveis e maldosas a serem
tomadas. Podemos, portanto, descobrir
que essa é uma percepção moral e o ipso,
pois o ato vê o bojo de um objeto, na
prática, pode ser hediondo ou seu oposto,
pelo modo como a noção é meramente
pertinente ao indivíduo que o gera. Assim,
definimos a percepção como o grau
avaliativo da consciência moral como a
sabedoria cognitiva de sua base e
classificamos e classificamos
separadamente em eo ipso e per natura,
onde era conceitualmente vinculante e
inevitável.
III
814
experiências tem valor. Ao longo de nossas
vidas, encontramos pessoas diferentes que
desempenham papéis diferentes e servem
a propósitos diferentes. Alguns nos
ensinam lições de vida e outros não
deixam impressões duradouras. Alguns
têm que ficar conosco para sempre, outros
não. Há pessoas que você deve conhecer
em sua vida apenas para acordar. Esses
despertares são agentes de mudança.
Você pode agitar suas penas primeiro e
sentir-se-á muito desconfortável, mas há
uma razão para sua reunião. Eles estão lá
para iniciar mudanças direta ou
indiretamente. Essas pessoas deixarão
claro para você que, se você não iniciar
nenhuma alteração, não prosseguirá.
Essas pessoas despertarão seu potencial
de sono interior com o qual você teria
dormido se tivesse estagnado. Há pessoas
que estão lá apenas para lembrá-lo de se
concentrar em seu objetivo na vida. Essas
pessoas estão lá para lembrá-lo de quem
você realmente é. Essas pessoas mostram
como crescer e expandir sua mente. Eles
815
mostram coisas que você não pode
aprender sozinho. Depois, há pessoas que
desempenham um papel insignificante em
sua vida. As pessoas que você encontra no
metrô, em um café, em um supermercado,
etc. O principal objetivo dessas pessoas é
fornecer espaço a você. São pessoas com
quem você fala pouco e que não têm
conexão além. Essas pequenas reuniões
existem para encorajá-lo em sua jornada.
Vocês são membros da sua alma que
desempenham um papel importante em
sua vida por períodos muito curtos.
Aqueles que ficam com você para sempre
são raros, mas os mais preciosos. Eles são
nossos amigos mais próximos, nossos
parceiros e nossa família imediata. A
maioria deles são membros do seu grupo
de almas. Essas pessoas estão com você
porque geralmente têm uma missão
semelhante.
817
simples realização experiencial. Este
envelope ôntico era natural e projetado.
Natural no sentido de que nascemos do
espírito em um corpo físico, há, portanto,
um desafio dimensional. Os problemas
reais surgem com as construções culturais
e sociais em que nascemos. Como bebês
indefesos por um longo tempo após o
nascimento, estamos à mercê do cuidador.
Embora sejamos seres intrinsecamente
espirituais, se isso não for corroborado
pelo espírito e comportamento das
pessoas ao nosso redor, um tipo de
insensibilidade começa a crescer para
eclipsar esse conhecimento. É como
acordar de um sonho e não ser capaz de
se lembrar dele como um todo. Uma
"realidade" diferente invade nossos
sentidos. Isso simplesmente acontece. Se
as pessoas traem seus pais, elas também
podem estar deprimidas. Pelo menos na
superfície. Nos próximos anos, eles
poderão acordar desse ambiente, como
muitos de nós já fizemos.
818
A ferramenta mais sensata e eficaz para
controlar a humanidade é o sistema de
religião e crença. Em vez de negar
completamente nossa espiritualidade, eles
a reconhecem, comunicam e controlam.
Supere as massas realizando nosso
potencial espiritual e apelando a essa
vontade inata de cada um de nós para nos
levar a outra célula lindamente decorada
que consideramos livre. Eles costumam
usar essa tática. As outras religiões e
religiões não são tarde demais. Isso nos
"protege" da realidade e da
responsabilidade pessoal. O pecado
original é uma das inversões mais sérias
da verdade na história. E o medo da morte.
Esses monarcas parasitas mentem,
roubam, destroem, manipulam e matam
do começo ao fim. Eles nunca estão
satisfeitos. Mas inverta tudo e confunda-o
até que seja o caminho deles e seja quase
impossível encontrar sua verdadeira
direção. Ou eles querem pensar. Não é
mais obrigatório que nascemos no
"pecado" e que tenhamos que pagar outra
819
pessoa para recuperar a inocência. É como
ter que comprar terra e água no seu
planeta. Quem acha que o inferno tem
esse lugar? Na realidade, nascemos
apenas até que eles nos colocassem em
sua jornada suja de matriz. No entanto,
eles nunca conquistaram nossa coragem.
Afinal, não acredite em ninguém. A crença
é uma forma de fraqueza mental. Embora
as religiões e o conhecimento sejam
animais completamente diferentes, as
crenças o aborrecem. Continue até que
você esteja completamente satisfeito. Às
vezes, exige certas coisas, geralmente
você sabe que algo em sua mente é
verdadeiro. Não é o que você acredita,
mas o que você sabe. É daí que vêm nosso
poder, nossa felicidade e nossa eficiência.
A crença viverá em vão, orações ou rituais
repetidos desnecessários, um desejo
desnecessário pelo que você deseja
enquanto espera por uma certa graça. A
afirmação pode ser obtida conhecendo-se
a afirmação. Até os físicos quânticos
sabem disso. É claro que ouvimos e
820
focamos nossa atenção. Nosso
conhecimento cria nosso mundo. Eu
sempre digo a mim mesma para não
acreditar ou acreditar na minha palavra. As
pessoas têm que descobrir por si mesmas.
Isso está errado no mundo de hoje. Todos
seguem cegamente as instruções da
matriz. As escolhas que eles fazem estão
em compartimentos cuidadosamente
abrigados, dando a ilusão de liberdade. Eu
apenas compartilho minha opinião e é
ótimo que ajude as pessoas a simpatizar e
ajudar. As pessoas devem adquirir seu
conhecimento e seu ponto de vista. Eu
posso aprender por conta própria, excitar
um pouco as pessoas, inspirá-las e inspirá-
las a se libertar e a outros. Se alguém
pensa que eu sou uma porcaria, é comigo.
Eles seguem o seu caminho e eu vou ao
meu. Mas, no mínimo, reconheça a
santidade de sua própria busca e
aprendizado. Se você tem uma mente
construtiva e quer aprender e descobrir a
verdade do problema, eu gosto quando as
pessoas discutem algo. Quando alguém
821
pressiona o programa com muita força ou
se esforça para se justificar ou se
desenvolver. Às vezes, saímos disso, mas
há um problema se houver um padrão
regular.
823
natais, esperando para serem aplicados
em nome de seus imortalidade, sua vida
evasiva na emanação de Amrita, Purusha
ou Prana. Agora temos que encontrar o
caminho de volta. Carrega sentimentos e
instintos recentemente despertados que
dormiam em nós. O que cada um de nós
experimenta está despertando em seu
sentido mais básico. O Nyingma Gyubum
diz que somos apenas amigos autênticos;
A sociedade, administrada com mentiras,
escravidão espiritual e o estado
inconsciente da verdadeira estrutura
cósmica, é apenas um meio de escapar de
si e de seu conhecimento natural e divino
e, consequentemente, ser levado à forma
mais poderosa de ignorância já existente.
Muitos filósofos mahayana como vg,
Asanga, Vashabaddhu, Chandarkitir,
Aryadeva, Nagarjuna, Bhavavikeka,
Dnagaga, Avalokiteshvara, Atisha e outros,
ou seja, grandes mestres da humanidade
com a mais onipotente gnosiologia
esotérica em invariavelmente, pensavam
que o ser era deve estar nas condições e
824
não condições em que é de fato aceito e
expresso como é, em todos os sentidos em
que pode se comunicar de uma maneira
extramundana e perene, com seu espírito
de atividade de iluminação ou seus
próprios fundamentos subjacentes de
significado relativos ao trabalho e à paz,
dos quais a autenticidade da natureza
pode absolutamente extrair seus
processos metempiscóticos e monádicos. A
informação começa a adquirir novas
dimensões com uma interpretação clara
que continua a abalar o mundo, mas
precisa abalar o mundo para que as coisas
voltem ao ponto de vista consciente.
825
A primeira coisa que precisamos fazer é
criar um novo sistema monetário, e o que
eu recomendo é que, a menos que os
Estados Unidos e isso não seja impossível,
Rússia, China e Índia ofereçam uma nova
estrutura de cooperação. Um toque
internacional pode ser. A maioria das
religiões instala crenças sobre "bem e
mal", "bem e mal" e "pecado e santo", o
que leva os fiéis a acreditarem que seu
bem-estar ou salvação depende de seu
bem-estar ou salvação. comportamento e
que, se não obedecem, uma vida eterna
que excede as dimensões indesejáveis,
mas não é nem a pior!
826
Por exemplo, se sua religião diz que fazer
sexo fora do casamento é errado e se você
faz sexo antes do casamento, você será
automaticamente punido por vergonha,
culpa, remorso e indecência.
827
Como o controle vem de dentro, na forma
de suas crenças e emoções, você
provavelmente nem percebe que é
controlado, o que torna esse tipo de
controle mais maligno do que quando
alguém o ameaça com uma faca.
828
Você não será penalizado ou excluído por
ter pensado o contrário ou por ter
desafiado as idéias.
830
Normas e dogmas tolerantes que não nos
servem mais podem parecer um preço
pequeno a pagar em troca do amor e apoio
da comunidade, mas esse preço é muito
mais alto do que parece.
IV
831
sua possível estrutura elevada, que não
pode ser desconcertante, enquanto o
ponto das coisas está no local em que
deveriam estar uma vez. Além disso,
gostaria de salientar que as preposições de
Aristóteles são compostas por um
raciocínio silogístico; assim, a raison d'être
é o tema principal de suas crenças e
suposições ponderadas, esclareceria a
você. Não obstante, se você deseja
projetar toda a sua alma nessa fonte de
tanta preocupação, não se preocupe.
Penso que a raison d'être está situada na
própria alma e por si mesma, não em
qualquer outro lugar, como pensaria
Aristóteles como ele havia deixado em
seus trabalhos e ensaios. Assim, o Ser tem
a mente de penetrar em seu veículo da
alma, entender seu sistema metafísico e
aprender com ele a ser e a viver, além de
aumentar o conhecimento de sua vida.
Possivelmente, o Ser como ser tem a
ousadia naturalmente interiorizada em sua
essência, considerando que ele é uma das
marcas de manifestação em conexão com
832
a pureza cosmogonal do Absoluto. Além
disso, o Absoluto enfrenta as energias
sombrias da Escuridão, e a mente se
ilumina se as energias Absolutas se
envolverem em seu núcleo; daí em diante,
o Ser desfrutará da mais graciosa e mais
encantadora da verdadeira beleza da vida;
adiante essa ilustração, portanto, a
natureza das coisas está em consonância
com o Ser, se o Ser também está em
consonância com ele, também, para
complementar e também intensificar o que
venho dizendo nessas linhas de
pensamento.
834
As circunstâncias da existência devem
incidir sobre as redes de manifestações
ontológicas, interiormente a Gestalt da
dinâmica do Ser como ela é, no apego de
todos os aspectos que cercam os ventres
de circulação de sua verdadeira quididade;
além disso, eu lembraria que todos
apreendidos em uma base do Ser e esse
Ser modela sua própria base, portanto, não
somos apenas apoiados por uma coisa,
mas também somos o apoio. Portanto, eu
inferiria que todos somos feitos de material
ótico, mas esse material ótico é inventado
por outros materiais da natureza mais
elevada e assim por diante. Não preciso
captar o que é prazer para mim, mas o que
é alegre e brilhante para a realização de
minha jornada espiritual, o que é
totalmente abundante para transbordar o
padrão mais perceptível do meu coração,
para recompensar minhas carências
ontosóficas; então, serei ontologicamente
geuíno, daí a descendência do zênite da
existência.
835
Todo homem e toda mulher é uma estrela
que brilha no céu; daí, ontosófica e
teologicamente, qualquer um pode ser
extraordinariamente deslumbrante
correspondendo ao Sol; no entanto, para
isso, há muita luz; assim, a humanidade
com Luz é uma humanidade tão brilhante
quanto o Sol, razoavelmente. Na
terminologia ontológica, incluiria uma
espécie de Ser anunciado por Deus, o que
significa que atestando o homem sob sua
luz interior sobre o fogo hábil de precisão
imaculada, ele obteria a astúcia de seu Eu
atacado, sem hesitar em relação à sua
consciência. portanto, o homem está
entrincheirado em um tipo correto de
consciência, da mesma maneira, ele está
bem associado ao sagrado desamor do
Todo e não há mistérios existenciais e
secretos para ocultar a ele, porque ele
sempre encontrou, finalmente, o chave
para a existência e a equipe para a
imortalidade, filosoficamente falando. No
Akaranga Sûtra, capítulo 5, "A Essência do
836
Mundo", segunda lição, propõe com
conhecimento fora do comum:
837
falando e assim por diante. Eu nunca
percebo o verdadeiro núcleo da proposta,
mas suas nomeações gerais são visíveis
para quem quiser estudá-las; o Ser ligado
a Deus não tem ego, nem fone de ouvido,
ele não tem nada de enganoso ou mal
íntimo em sua alma; então, os indivíduos
acima mencionados não podem ser
considerados aliados de Deus, pela razão
de terem Ego, primeiramente; além disso,
eles também têm uma ânsia pessoal por
algo e, além disso, esses interesses são
puramente egoístas; portanto, eles não
estão ligados a Deus em essência, pois
incluem todos os recursos aqui realizados.
No próximo parágrafo, explicarei a respeito
daqueles que realmente estão ligados a
Deus.
839
na razão terrena, como todo mundo pode
parar para pensar por acaso.
841
O Self é o conhecedor (ou experimentador), e o
conhecedor é o Self. (...) Aquilo através do qual se
sabe é o Self. mantém a doutrina correta do Eu.
(…) "
842
V
A.
843
sem precedentes em todas as outras
espécies, é um fato bem estabelecido,
uma verdade muito importante que,
quanto à evolução espiritual do homem,
disso, é claro, podemos dizer
honestamente que é uma explicação
suficiente. Assim, que a estrutura do
cérebro não se desenvolveu
adequadamente, onde o mínimo de
pobreza se manifesta, como é o caso dos
microcefálicos e dos idiotas, deve-se dizer
que esperar pelo menos o aparecimento
das idéias e conhecimentos originais, como
esperar uma diversificação de espécies em
pessoas com órgãos geneticamente
completos. Por outro lado, uma construção
forte e bonita de toda a pessoa, em
particular do cérebro, certamente não
substituirá a genialidade, mas, de qualquer
forma, fornecerá o primeiro pré-requisito
essencial para o conhecimento superior. A
força humana pela qual se esforça para
constituir existência inerente é
necessariamente cercada por uma
844
estrutura meticulosa na qual é designada
como o domínio consciente do corpo.
846
pode, assim, marcar a impressão de sua
vontade essencial ou verdadeiro dever em
suas experiências correspondentes. A alma
de um homem, no presente, sempre flui
para fora das companhias de sua vontade,
como mencionado anteriormente.
Afetando as ações humanas, elas diferem,
portanto, dos eventos de natureza externa
com os quais carregam os padrões
impressos de sua vida interior ou animal.
B.
Compêndio de Premissas
847
razão humana anexa a sua genuína
natureza; assim, se fazem empregadas no
homem de tal maneira com que ele se
submeta ao seu foco de desenvolvimento
emissor, e tal fenômeno é deveras ubíquo
na vida do homem em seus princípios
tanto basilares quanto pormenorizados,
portanto, as leis ocultas estão
existencialmente presentes na vida do
homem.
Contra-argumento 1.1.1. Em
contradinstição, as leis ocultas são
inevitavelmente fadadas ao desvio
observador do ser enquanto ser e,
igualmente, não estão conectadas
diretamente à vida humana, pois se são
ocultas, logo são indizíveis e indescritíveis;
como nós não podemos definir o que é
indizível e indescritível por inferência e
análise racionais é, na verdade, improvável
de se comprovar e provavelmente, sem
validade lógica; desta maneira, a ilação
que se pode efetuar é de que as leis
ocultas não existem realmente.
848
Argumento 1.2. A existência das leis
ocultas é demasiado marcante no contexto
histórico do ser enquanto ser, pois,
praeterea, tal notabilidade se faz
necessária em face da real essência ôntica
que, por condição impreterível, é
metafísica, posto que nenhum ser possua
origem meramente física e com
características corpóreas outrora definidas
pelo próprio corpo físico e, desta forma,
nos aspectos mais minuciosos da
constituição oculta da ciência cósmica,
existe a confluência de todas as dimensões
e extensões dos polos de vitalidade ôntica,
cuja tenção é manter o organismo
universal em harmonia e perfeição
invariavelmente; apontando que tal
asseveração seja verdadeira, por
conseguinte, o ser é existencialmente
permeado entre os influxos pertinentes às
leis ocultas, como atestado de antemão.
Elucidação
852
As leis ocultas, em síntese, são as direções
sutis e astrais as quais orientam a
humanidade para determinado de acordo
com sua evolução, que se consolida
especialmente na concórdia desta com o
arranjo estabelecido no universo. Diz-nos,
a Lei, que tudo que a objeta, torna-se
empecilho irreversível e complexo de se
reestruturar; a matriz das leis ocultas é a
própria força que flui sobre estas,
retratando-se um ciclo sempiterno de
processos ônticos, que sustêm a energia
vital e a torna vigorante dia após dia no
cenário cósmico. Se terdes dubiez com
relação à natureza das leis ocultas, dir-vos-
ei que, sobretudo, eu deverei mencionar o
seguinte mecanismo: suponhamos que
consultando as memórias etéreas,
resguarda-se uma espécie de
quintessência, e esta se manifesta como
entidade invisível. É bem claro que a maior
parte das pessoas se recusaria a crer
nisso, mas se formos pensar mais afundo,
notaremos a grandeza oculta da
quintessência, posto que suas dimensões
853
se encontrem em algo não perceptível
materialmente e, outrossim, deve exercer
influências significativas não somente na
matéria, mas em toda a ordem e unidade
instaladas. Se estipuladas as leis ocultas
em tais valores, portanto, elas
necessariamente existem, posto que
existam a desfiguração como instrumento
de transcendência da fisicalidade
programada no Corpo e a iniciação como
itinerário para a sublimidade ôntica
também no que se diz respeito ao Corpo;
tendo o Corpo como vicissitude para a
ascensão da matéria para o espírito, logo,
é imprescindível que exista uma força que
remova o ser da matéria do espírito,
excelendo-o hierarquicamente; na filosofia
oculta, denominamos esta força de "lei"
ou, em pluralidade, "leis ocultas".
855
preposição óbvia pensando que a outra
será indiscutivelmente, do mesmo modo,
óbvia, assim como uma causa falsa ou
verdadeira deve ter um efeito retórico
necessariamente falso ou verdadeiro;
caracterizando-se, em termos de
argumentação, uma falácia do tipo non
sequitur a asserção do contra-argumento
aqui refutado.
Seção XLVII
859
Sua desvantagem reside principalmente na
dificuldade de seu desempenho por uma
única pessoa. Mas tem a sanção da mais
alta antiguidade e é provavelmente a mais
útil para a fundação de uma religião. É o
método do cristianismo católico e consiste
na dramatização da lenda de Deus. O
Bacchae de Euripides é um exemplo
magnífico de tal ritual; assim também, em
menor grau, é a Missa. Também podemos
mencionar muitos dos graus na Maçonaria,
particularmente o terceiro.
862
qualidade da qual ele provavelmente
nunca esteve consciente em sua vida.
865
Munda Deus virtuti tuæ & c. - Dá ordem, ó
Deus, à tua força; confirma, ó Deus, a tua
força em nós. Sejam como pó diante da
face do vento; e que o anjo do Senhor os
espalhe. Que todos os seus caminhos
sejam trevas e incertos; e que o anjo do
Senhor os persiga.
866
acordo com as regras que entregamos na
parte anterior de nosso trabalho, onde
tratamos da maneira de composição dos
encantamentos, etc.
867
de excomunhão, de sepulcros, funerais,
enterros e afins.
869
desejamos saber. Nos anos anteriores,
havia também fontes que previam o que
estava por vir, como a fonte dos pais em
Acaia e a que era chamada água de Juno,
em Epidauro; mas disso mais no capítulo
seguinte, onde falaremos de Oráculos.
870
íris, por círculos em torno da lua e das
estrelas, por brumas e nuvens, e pela
imaginação nas nuvens e nas visões no ar.
871
Também nas cavernas e campos
Æthneanos das ninfas, em Apollonia,
augúrios eram retirados de incêndios e
chamas - alegres, se recebessem o que
lhes era lançado, e tristes, se os
rejeitassem.
872
873
APÊNDICE 1
FRAGMENTO DO MANUSCRITO
PRIMAZ DE “A NÔMADA”
874
espaço e de seus respectivos fluxos e
operações visando invariavelmente a plena
consonância com a dinâmica energética do
Absoluto e, de modo similar, existe o
verbo, a finalidade dos projetos da criação,
geração, evolução e expansão dos seres e
coisas annuit coeptis; ademais, esta é a
razão pela qual se modela o princípio e
este, por sua vez, é o limiar pelo qual o
verbo se apontoa em sua suma fundação,
definitivamente.
875
Corolário II: O princípio inexiste na
ausência do verbo, daí, não legitima seus
fins e vice-versa, em vista de que o
princípio se aplica com a consideração de
que é lídima a função final do verbo, por
conseguinte, ambos integram um mesmo
prisma onde são partícipes artifícios no
panaroma do Todo, todavia, se localizam
em polos contrastantes de emanação e
níveis de manifestação ante às forças
totais.
876
imperturbável, articulado posicionalmente
com a ordenação acurada e suprema das
extensões sidéreas de localização, em
constância na tensão e variabilidade nos
volumes dimensionais, materiais ou
imateriais, e se tal fenômeno cinético for
desnorteado, esta orientação significa
mudança orbital e transformações
planetárias ou estelares, se estiver
enquadrado em tal grupo de corpos, tanto
nos âmbitos astronômicos quanto nos
astrológicos e, com efeito, elucubrar-se-ia
a disposição perfeita retrógrada,
concernente à cessação de certas
condutas comportamentais no estímulo
potencial das atividades do corpo celeste,
e a progressiva, referente à aceleração das
mesmas.
878
infiltração energética no tecido fulcral do
corpo celeste.
879
Explicação: Todo elemento contendo
forma de tal modo a absorver reservas
magnéticas de cargas de injeção unívoca
do pilar absoluto do Universo, desfruta de
um regime deiforme em uníssono com as
manifestações atinentes à união ativa da
imaterialidade, onde se concentra os ciclos
periódicos de natureza sempiterna de
regeneração e instauração da unidade
teonômica representada pelas mais
elevadas e siblinas afluências palpitando
ao balanço alternado de suas condições
supinas de estados psíquico e vibratório,
num percurso sempre transcendente, e
tocante à materialidade, em cuja lápide
fundamental se comporta a solidez, a
rigidez e a concretude da substância com
tensão imanente e vulnerável às camadas
atmosféricas e às interações
gravitacionais, o que não ocorre na
imaterialidade. Todavia, abrangem-se
ambos, pois o é indiscutivelmente
necessário, em virtude de que se outorga
ao ser, objeto ou coisa, originalmente,
880
possuir ambas as modalidades de
consciência a priori e, neste ínterim, ele
está propenso a dialogar com os planos
superiores da existência, inclusive, isto é o
que fará alvejar o entendimento puro e
completo da arquitetura universal e de
suas leis vigentes, logo, eis a razão do ser,
objeto ou coisa per se, por natureza, se
avultar ao eixo de orientação dimensional
da incorporeidade ou da corporeidade,
numa permutação concernente ao espírito
ou a ele próprio, diante de uma mística ou
sabedoria oculta na qual flameja o brasido
mais sacrossanto do Cosmos.
881
"A perfeição, para ser plenamente assim, deve
nascer da imperfeição, a incorruptível deve
crescer a partir do corruptível, tendo a última
como seu veículo e base e contraste. A Luz
Absoluta é Escuridão absoluta, e vice-versa. Na
verdade, existe nem a Luz nem a Escuridão nos
reinos da Verdade, o Bem e o Mal são gêmeos, a
progênie do Espaço e do Tempo, sob o domínio de
Mayâ.
(...)
882
Corolário I: O incorpóreo assinala a
excedente dos mecanismos supridos pela
matéria, independendo de suas ações e
idiossincrasias, destarte, introduzir-se-ia o
conceito de emancipação no desempenho
do ônus primordial e elementar para com o
incorpóreo e o corpóreo; este, por sua vez,
sinaliza a égide proeminente e absoluta do
mundo físico, entretanto, é subalterna do
incorpóreo, sem embargo de independer
de sua composição, mas subordina-se
essencialmente à sua prodigiosa e insigne
manifestação motora e anímica nas
realidades do mundo no que tange ao
próprio conjunto de atividades imanentes e
transcendentes da subsistência (o qual se
consagra como princípio autônomo em
relação à materialidade do corpo).
883
e instila o módulo fluido das energias
divinas e a substância corpórea, por outro
lado, incita a elaboração concretíssima das
coisas que se constituem e se inter-
relacionam em matéria, que definimos à la
Renatus Cartesius, de substância
composta por comprimento, largura e
profundidade, ocupando um espaço, o qual
está suscetível à análise e medição
matemática. Em seu caso, o incorpóreo é
indefinido, informe, subjacente aos objetos
mais elevados cuja natureza é superior aos
objetos materiais, e este adquire forma
onisciente quando decorre, passiva e
receptivamente, a sua universalidade nos
atributos unívocos e individuais nos planos
inferiores, respeitando os preceitos
sagrados da Lei de Um.
884
potência astral do Manas (mente) de
Akasha (éter), indo em movimento
evolutivo e ascendente, analogamente, no
aspecto rotacional doravante a cúspide de
cazimi, ao Yoni (passagem divina) do mais
alto Bhakti (amor divino) situado na mais
elevada Satva (verdade) e tudo que é
corpóreo, se permite organizar por uma
essência necessariamente rudimentar e
primitiva, encaminhada às extensões
concernentes ao espaço exterior, malgrado
carecente de graça e primor divino, porém
representa o Rupa (corpo) da produção da
vitalidade humana na experiência terrena,
apesar de a substância incorpórea causar
no zênite do esclarecimento individual
acerca dos planos superiores do Absoluto
(αυτογνωσία) a Amrita (imortalidade).
885
Explicação: O princípio de todas as coisas
é o utensílio da criação do Todo e o
manancial dos eventos da Lei do Cosmos,
num horizonte em que a casualidade é
somente imagética, visto que tudo é em
exórdio planejado com o intento de
acarretar-se em fato vívido e sensível. Os
zimbórios celestes são encabeçados de
obtemperar a gestão suprema das
realidades densas, obscuras e profanas da
superfície, visando a ascensão espiritual
de seus habitantes, cujo precípuo comando
denominamos de θεία αποκατάσταση
(restaraução divina) ou, simplesmente,
αποκατάσταση (restauração), o qual é o
fundamento final e conclusivo da Gênesis
do Absoluto: puramente o retorno do ser
ao ουράνιο και απόλυτο ωάριο δημιουργού (ovo
criador celeste e absoluto). O criativo
relaciona-se à inteligência, à vocação, ao
empreendimento de G.A.D.U ao modelar
os mundos de forma onisciente,
onipresente e onipotente, além de
soerguer o código genético da civilização
pertencente a um corpo planetário
886
construída de acordo com os propósitos e
diretrizes de itinerários cósmicos do
Senhor, i.e., a Vontade Soberana de
G.A.D.U, portanto, o criativo conecta-se
sem desvios ao Λόγος. O geracional
corresponde-se ao espírito, à essência, à
emoção, ao bálsamo medular do Universo,
a contemplação e a alma das coisas que
G.A.D.U criou, a unidade e a harmonia
embasadas na configuração primordial da
existência por meio da potestade
imperecível da Lei de Um, desta forma, o
criativo é para a individuação bem como o
geracional é para a univocidade;
similarmente, coligir-se-á que o parâmetro
geracional do Cosmos está ligado a ἀρχή,
isto é, o princípio, o começo, o surgimento
de Tudo, ut commostrum.
887
redação o excerto da obra de Leibniz, que
nos convém tanto em questões
argumentativas quanto nas discursivas:
888
sobretudo, aos seres mais avançados que
fundara: as raças civilizatórias dos corpos
planetários. Celestialmente galhardo
quedo eu quando acesso as memórias
cósmicas dos mistérios sagrados e
universais, a razão preclara da criação,
assim, acredito no mundo não como
apenas uma obra de arte divina, mas a
própria manifestação de Deus por meio
desta obra de arte que é o mundo,
clarividente e inefável, principalmente, no
crepúsculo excelso dos Aeons de Suthya,
onde somente a Luz do Todo-Poderoso
regula com alvedrio benfazejo a todos os
homens, animais e criaturas dos corpos
celestes e, escrupulosamente,
determinam-se as propriedades essenciais
dos seres, objetos ou coisas consoante à
sua concórdia com o quadro cósmico e as
leis aí em vigor, o que permanece desde a
cosmogênese até os períodos mais
hodiernos da evolução sideral; somente se
transmuta dependendo do
autoconhecimento do indivíduo acerca
destas leis.
889
Corolário II: Jamais sucumbe alguém
conectado com o vexilo indelével do poder
da criação cravado no núcleo de sua alma,
isto posto, crê-se que, sem sombra de
dúvida, o laurel que lhe conspira é, de
alguma forma, inestimável ao fazer a
meditação sob a custódia da luz de יהוה,
subsequentemente, a pessoa sintonizada
com a criação despertar todos seus
poderes latentes e vive, inobstante, na
suma realidade de אֲדֹון עֹולָם, desfrutando dos
maiores ensinamentos que o glorioso אין סוף,
porventura, lhe dará e a criação,
naturaliter, é a emanação do Todo no
princípio de todos os elementos
fundamentais da Natureza, no corpo
hermético do homem de seu ponto
primordial, a sua coroa psíquica, que se
estende com sublimidade em unção
misericordiosa com a sabedoria, procedida
pelo entendimento do mundo dos
pensamentos, das ideias e das invocações
e evocações celestes. Desta forma, sucede
a piedade e sua respectiva grandeza, de
tal modo que o poder prestimoso e
890
diligente da justiça e a beleza, resultado
da combinação de ambas, tornem-se,
juntamente, as antecedências do triunfo e
da conquista, ademais do esplendor no
qual se projeta nesta vivacidade
coordenativa e a base natural de tudo isso;
agrupando e somando tais fundamentos,
forma-se o reino do todo, o Malkuth, o
qual, conjuntamente a Kether, Hokmah,
Binah, Gevurah, Chesed, Tipheret, Hod e
Yesod, fomentam integralmente o Adam
Kadmon, o ser humano primordial e
perfeito, isto é, o Adam Ilaah, o homem
dos céus e da terra, do princípio e do
verbo, do início e do fim, a unidade e o
binário, o Jakin e o Bohaz, Deus
manifestado no Homem; eis o ser humano
em sincronia com o Criador!
891
Explicação: "Ormuz é Supremo!", brada o
vigário místico. Reconhecendo os atributos
mais sutis de tal afirmação, é por Ormuz,
decerto, que enternecido com relação aos
blasfemos, ordena aos Amusha Spentas
modularem a formação e emanação dos
campos psicosféricos do mundo, o que o
faz entesar com impávido ensejo as
circunstâncias da consciência energética
do Todo, pois, deveras, a nossa alma é
introduzida ao princípio supremo de
transparência ativa (de extensão celeste)
nos planos astrais, por meio da
representação simbólica, malgrado seja
demasiado decorosa com a Realidade dos
Céus, do Faravahar, e este,
provavelmente, é o mecanismo de
circulação perpétua de energias
incorpóreas (as quais trabalham com
dadivosa magnificência nos planos
corpóreos) que guarnece vitalidade e
instinto de promoção nirvânica à alma,
seja esta manifesta carnal ou
espiritualmente. Desta forma, a energia
892
vital ou Prana configura-se como superior à
matéria, entretanto, procede suas funções
na materialidade, visto que os seres
materiais necessitam desta para
subsistirem em conformidade com o Todo;
o Prana, elucidativamente, é uma
simplificação consentânea da Lei de Um
para a compreensão mais sacramente
inabalável e menos herética possível dos
seres materiais, desta forma, não há um
consenso sobre a origem do Prana,
todavia, podemos constatar a sua função:
determinar o modelo espiritual organizador
de cada um e conduzir o indivíduo às suas
evolução e expansão da consciência
individual em organismo unívoco.
894
limparei a mulher fiel? Ahura Mazda respondeu:
'Invoque, Ó Zaratustra! A boa lei da Mazda.
'Invoca, ó Zaratustra! Os Amesha Spentas que
governam os sete Karshvares da Terra 'Invoque, ó
Zaratustra! O soberano Céu, o ilimitado Tempo, e
Vayu, cuja ação é mais elevada.
Corolário: A corporeidade é
escarmentada somente em realidades
onde o poder do Cosmos é amolgado de tal
maneira que a consciência dos seres que
na matéria existem sejam privados de
transcenderem e alcançarem a
Boddhichita (mente da iluminação), por
consequência, a energia vital se encabeça
de transfigurar tal situação para favorecer
o despertar paulatino dos indivíduos a
895
ponto de, com efeito, eclodir a sua
percepção espiritual de modo pleno.
Defronte a tal fenômeno, coligimos que na
sua mais esmiuçada modalidade de
incumbência na jerarquia da Lei de Um,
desempenha um papel de desembaraçar
previsíveis leviandades psíquicas do
homem em prol do desenvolvimento de
sua compreensão maior da existência
superior situada no basileo ton ouranós,
onde o fluxo do Prana incorre com
indefectibilidade, chefiando-o à sua
completa vitalidade, eviterna e infinda, ou
Amrita, para fins de vernáculo.
897
numerosos tipos de engendramento de
energia, como potencial, cinética, térmica,
química, elétrica, nuclear e assim por
diante. Como sabemos, toda variante
energética está coesa à noção arraigada
de movimento, em virtude de o
aristotelismo afirmar invariavelmente: a
energia é a ação de um motor físico ou
metafísico que anui a atualização de uma
determinada potencialidade.
900
hyle quanto daquelas ligadas aos fatores
de hypokeimenon, desse modo, o homem
pode se degenerar e gozar de um ethos
viperino e formidoloso, indo ao oposto da
henosis do Cosmos e tendo que passar
pela metapsychosisbis in idem, quer ele
almeje, quer ele não, ou se regenerar e
alcançar o zênite de seu esplendor
psíquico, destinado a sofrer experiência
superiores, sutis, divinas e celestes, numa
katalespsis onde concebe facilmente a
tudo e a todos, em apatheia com o
Cosmos, sempre dependendo daquilo que
ele vibra, obviamente, como
estabelecemos outrora.
901
conforme pode-se interpretar
subjetivamente. Eis o excerto referido:
902
O Quinto Caminho é chamado de Inteligência
Radical, porque se assemelha à Unidade, unindo-
se à Binah, ou Inteligência que emana das
profundezas primordiais da Sabedoria ou
Chokmah. O sexto caminho é chamado de
inteligência mediadora, porque nele são
multiplicados os influxos das emanações, pois faz
com que essa influência flua para todos os
reservatórios das bênçãos, com os quais eles
mesmos estão unidos.
903
todas as cabeças, e fica no trono de Binah (a
Inteligência mencionada no Terceiro Caminho).
Ilumina o esplendor de todas as luzes e provoca
uma influência do príncipe dos semblantes.
904
O Décimo Quinto Caminho é a Inteligência
Constituinte, assim chamada porque constitui a
substância da criação em pura escuridão, e os
homens falaram dessas contemplações; são as
trevas mencionadas nas Escrituras, Jó xxxviii. 9,
"e uma escuridão espessa é uma faixa que
envolve".
905
influência difundida por ele da mais sublime e
exaltada glória sublime.
906
porque é a tentação principal, pela qual o Criador
experimenta todas as pessoas justas.
907
homem em uníssono com a fusão dos
elementos basilares da natureza e seu
sistema orgânico para com a energia, a
vibração e a frequência. No que confere à
relação dos elementos perante a energia,
identifiquemo-nos com a austeridade na
sua organização em termos de imparidade
e uberdade de bona fide e inteligência
secreta do esplendor sublime,
similarmente, temos a virtude do triunfo
probo como aparelhamento vivaz e plácido
em todas as suas margens de destreza
natural, então, a energia formata as
categorias de manifestação dos elementos,
as suas uniões e divisões no geral, as suas
funções e dessuetudes, bem como suas
atrações e repulsas, abordando as
questões mais sensíveis de tal assunto.
909
unidade perceptiva e a energia, na sua
manutenção como unidade sensitiva,
abrangendo ambos os modelos de
entendimento da sagrada Prithvi Mata.
916
Conhecer a constância se chama iluminação
Assim,
917
Os dez mil seres voltam para ele, sem que aja
como senhor
Trata-o às gargalhadas
918
A grande brancura é como se fosse o sujo
919
(paz). O absoluto do homem encanta-se
pela alma, a universalidade, pela
consciência e a cosmicidade, pela mente,
igualmente, declamo, sem temer objeções
a impugnarem minhas reflexões, que todo
o homem é feliz não quando está para com
outrem, mas para consigo; o homem
esvaziando-se de todos os entulhos que
recebera por anos nos seus campos
naturalmente férteis no seu edifício
anímico, torna-se puro, e o que ele fez, na
nomenclatura mística, chamamos de
resgate, regeneração, restauração ou
purificação. As leis dos Karma são deveras
nefandas e réprobas no que tange à
afluência objetiva e retilínea no homem,
gerando absurdo e precito soçobro, mas
são de suma importância, dado que o
homem somente evolui, apesar de tudo,
com a lancinante dor de estar na vibração
do sofrimento, para que, justamente, tente
transcendê-lo e reviva no Deva
Loka*novamente. É claro que a angústia é,
com geral consenso, considerada nocente
e perniciosa, contudo, assim como o
920
Karma, nos auxilia a descobrir maneiras de
não perecer a tal negatividade, que é
sempre o Tao, o Caminho do Eterno e do
Poder de Wu, ademais, se formos ruminar
um pouco mais do que isso, concluiremos
que o homem, originalmente, é 然 (ran)* *
encarnado, entretanto, é necessário que
haja reconhecimento de tal fato para não
arrefecer diante de tal agonizante
sensação, pois tudo que possuímos
consciência de agir, podemos fazer sem
pespego algum. Como se diz em
Metamorfose, de autoria do grande poeta
romano Ovídio, Livro II, versos 1-19, sobre
a grande sumptuosidade, no início da
narrativa, do soerguimento do palácio do
Sol, e das descrições dos arredores da
Terra, os seres, as paisagens e as
convenções cosmológicas, ademais da
ênfase fenomenal que se faz das Deidades
citadas, daí, acentua-se:
921
cuius ebur nitidum fastigia summa tegebat,
922
O homem é como o palácio do Sol,
grandioso, glorioso, colossal, estende-se
até o céu. Possui um halo dourado,
adornado dos mais celestes caprichos que
existe, destarte, manifestar-se-ia a grande
obra do Criador: o ser humano. O desfrute
do mar representa a harmonia e a
consonância que o ente humano deveria
ter para a sua iluminação, como Doris e
Tritão o fazem, assim, tudo que se
consagra a partir de tudo isso, torna-se
aurora rútila e preciosa, e para ser mais
completo, digo que se o homem dominar o
conhecimento da Mãe-Terra, logo,
dominará todo o Universo, pois é desta
imagem de domínio pleno das forças
absolutas que é convergida a configuração
natural da Mãe-Terra, que prevalece a
unidade ímpar do Cosmos e de sua
univocidade como um todo.
923
Explicação: Nos portões do amanhecer,
visualizam-se bolas de luz cálidas e
conspícuas. Vós indagais: "Qual é a sua
origem?" Responder-vos-ei que são
provenientes do centro do Cosmos. "Por
quê?" Vejamos bem. Cosmos é Luz,
incólume e angélica, pavoneia a mais
elevada posição hierárquica da natureza
da ordem universal, sobrepujando as
estremaduras da matéria, da forma e da
figura; assim, coligimos que o Cosmos
independe de forma, pois o Cosmos é a
própria forma e qualquer expressão desta,
será o próprio Cosmos. Prorrogando nossa
premissa, o que independe de forma para
existir, existe por si mesmo, pois se a
forma restringe a locomoção e inflexibiliza
os pontos de consciência de esse ou ens, e
esse ou ens não possui forma,
consequentemente, a sua locomoção e
seus pontos de consciência serão
ilimitados, podendo se transferir a
qualquer região do universo a qualquer
instante, assim, existe ilimitadamente e
sem biótipo definido, portanto, informe;
924
além disso, a autossubsistência é
abalizada devido à rigidez da constituição
das coisas, reprimindo a conexão do
indivíduo com o objeto, do homem com a
natureza, refreando também o transpasse
para a vivência de outros tipos de modelo
incorpóreo, para quedar-se mais próximo
da energia ubíqua demiúrgica que por aí
medra infindavelmente. Destarte, a
autossuficiência começa pela libertação da
matéria, o que o Cosmos, já no Gênesis,
alcançara tal característica, então, o
agente cósmico deve subsistir por si
mesmo não porque ele é cósmico, pois
tanto agentes brutos quanto sutis são
cósmicos, posto que integram esta
hierarquia, mas sim porque transpassa a
todas as barreiras de definição das coisas,
do julgamento, do conhecimento lógico,
dado que o Cosmos existe em todos os
planos dimensionais, desde o Stuhla
Sharira até o Atma, por conseguinte, ele é
o Todo, e o Todo subsiste por si mesmo,
deduzindo que a subsistência do Cosmos
925
se vale pela ubiquidade incorpórea e
imaterial dele próprio.
926
protelar demasiadamente, eis os versos 1
e 2 das 'Dez Giti Stanzas' do Aryabhatiya:
929
e indivíduos de todos os bons atributos
encarnariam nesta época. De modo
pasmoso e inopinado, dariam à luz uma
quantidade inestimável de crianças.
Magnânimos eruditos, sábios e letrados
gozando de beleza esplêndida e graciosa
conjuntamente à sua divindade nasceriam
no Krita Yuga. O Krita Yuga sinaliza a
perfeição e as diretrizes mais sublimes da
autossubsistência cósmica, quer dizer, a
condição, estado ou qualidade da
libertação da atribuição falha e defectiva e,
outrossim, estar puro, imaculado e
abençoado soberanamente no excelso e
todo-poderoso ácie a se efetuar no ápice
da demonstração de suas propriedades e
graus de essência da natureza de esse ou
ens, destarte, o Cosmos subsiste em
harmonia esplendorosa e infalibilidade se
for classificado dentro dos predicados
mágicos do cume da teosofia ou sabedoria
divina, e.g., se um indivíduo reside nos
apanágios celestiais do Satya Yuga,
necessariamente, viverá o auge da
consonância e concórdia do Cosmos,
930
portanto, este yuga representa as
propriedades divinas mais sumas da
ordem cósmica tanto nos mananciais de
suas faculdades cíclicas quanto no
percurso destas, reapse.
932
repartição e funcionamento dos
poderes e forças da natureza, porém
este reconhecimento é somente
superficial, isto é, se situa somente
nos planos sutis mais adjacentes ao
despertar receptacular da consciência
ao momento, e numa exposição mais
meticulosa, a mente (Manas) está
mais aberta para as realidades
superiores, todavia, ainda congrega
circunstancialmente elementos
deletérios do ego (Ahamkara) que
podem gerar danos irreversíveis para
a sua experiência espiritual nas
extensões terrenas do universo, como
o acúmulo compulsório do Karma ou,
tecnicamente, alcunhamos tal
fenômeno de "roda de Sansara".
937
seção CLXXXIX do Mahabharata. Ele
declara, com todas as letras:
938
Pandava, os Brahmanas e os Kshatriyas e
Vaisyas e Sudras (na era Kali) praticarão a
moralidade e a virtude enganosamente e os
homens em geral enganarão os seus
companheiros ao espalharem a rede da
virtude. E os homens com falsa reputação
de aprendizado, por seus atos, farão com
que a Verdade seja contraída e ocultada. E
em consequência da falta de suas vidas,
eles não serão capazes de adquirir muito
conhecimento. E em consequência da
pequenez de seu conhecimento, eles não
terão sabedoria. E por isso, a cobiça e a
avareza irão sobrepujar a todos. E casado
com a avareza e a ira e a ignorância e os
homens da luxúria entreterão animosidades
uns para com os outros, desejando tirar a
vida um do outro. E os Brahmanas, os
Kshatriyas e os Vaisyas, com suas virtudes
contraídos e despojados do ascetismo e da
verdade, serão todos reduzidos a uma
igualdade com os sudras. E as ordens mais
baixas dos homens subirão para a posição
dos intermediários, e aqueles em estações
intermediárias descerão, sem dúvida, ao
nível dos mais baixos. Mesmo assim, ó
Yudhishthira, se tornará o estado do mundo
no final do Yuga. De vestes essas serão
consideradas as melhores que são feitas de
939
linho e de grãos o Paspalum frumentacea
será considerado o melhor. Para esse
período, os homens considerarão suas
esposas seus (apenas) amigos. E os homens
viverão de peixe e leite, cabras e ovelhas,
pois as vacas serão extintas. E em direção a
esse período, até mesmo aqueles que são
sempre observadores de votos, tornar-se-ão
cobiçosos. E, em oposição uns aos outros,
os homens procurarão, em tal momento, as
vidas uns dos outros; e despojados de Yuga,
as pessoas se tornarão ateus e ladrões. E
eles vão até cavar as margens dos riachos
com suas espadas e semear grãos nele. E
mesmo esses lugares se mostrarão estéreis
para eles em tal momento. E aqueles
homens que são devotados aos ritos
cerimoniais em honra do falecido e dos
deuses, serão avarentos e também se
apropriarão e apreciarão o que pertence
aos outros. O pai apreciará o que pertence
ao filho; e o filho, o que pertence ao pai. E
essas coisas também serão desfrutadas
pelos homens em tais ocasiões, o gozo do
qual tem sido proibido nas escrituras. E os
Brahmanas, falando desrespeitosamente
dos Vedas, não praticarão votos, e sua
compreensão obscurecida pela ciência da
disputa, eles não mais realizarão sacrifícios
940
e o Homa. E enganados pela falsa ciência
das razões, eles dirigirão seus corações
para tudo que é mesquinho e baixo. E os
homens cultivam as terras baixas para o
cultivo e empregam vacas e bezerros de um
ano de idade, no arado e no carregamento
de cargas. E os filhos que mataram seus
pais e os pais que mataram seus filhos não
incorrerão em opróbrio. E eles
freqüentemente se salvam da ansiedade
por tais atos, e até se gloriam neles. E o
mundo inteiro estará repleto de
comportamentos e noções e cerimônias
mleccha, e os sacrifícios cessarão e a
alegria não será parte alguma e a alegria
geral desaparecerá. E os homens vão
roubar a posse de pessoas indefesas
daqueles que são sem amigos e também de
sabedoria. E, possuidores de pequena
energia e força, sem conhecimento e dados
à avareza e à loucura e às práticas
pecaminosas, os homens aceitarão com
alegria os dons feitos por pessoas iníquas
com palavras de desprezo. E, ó filho de
Kunti, os reis da terra, com corações unidos
ao pecado sem conhecimento e sempre
orgulhosos de sua sabedoria, desafiarão um
ao outro do desejo de tirar a vida um do
outro. E os Kshatriyas também no final de
941
tal período se tornarão os espinhos da terra.
E cheios de avareza e inchaço de orgulho e
vaidade e, incapazes e indispostos a
proteger (seus súditos), terão prazer em
infligir somente punições. E atacando e
repetindo seus ataques contra os bons e os
honestos, e não sentindo piedade pelo
último, mesmo quando eles vão chorar de
dor, os Kshatriyas, ó Bharata, roubarão
essas esposas e riquezas.
942
confiar um no outro. E cheio de avareza e
loucura, o mundo inteiro terá apenas um
tipo de comida. E o pecado aumentará e
prosperará, enquanto a virtude
desaparecerá e deixará de florescer. E
Brahmanas e Kshatriyas e Vaisyas
desaparecerão, deixando, ó rei, nenhum
remanescente de suas ordens. E todos os
homens no final do Yuga se tornarão
membros de uma ordem comum, sem
distinção de nenhum tipo. E os pais não
perdoam os filhos, e os filhos não perdoam
os pais. E quando o fim se aproxima, as
esposas não esperam e servem seus
maridos. E, nesse momento, os homens
buscarão os países onde trigo e cevada
formam o alimento básico. E, ó monarca,
homens e mulheres se tornarão
perfeitamente livres em seu
comportamento e não tolerarão os atos uns
dos outros. E, ó Yudhishthira, o mundo
inteiro será especificado. E os homens
deixarão de gratificar os deuses pelas
ofertas de Sraddhas. E ninguém ouvirá as
palavras dos outros e ninguém será
considerado preceptor por outro. E, ó
governante dos homens, as trevas
intelectuais envolverão toda a terra, e a
vida do homem será medida em dezesseis
943
anos, atingindo a idade em que a morte se
seguirá. E meninas de cinco ou seis anos
gerarão filhos e meninos de sete ou oito
anos se tornarão pais. E, ó tigre entre reis,
quando o fim do Yuga chegar, a esposa
nunca ficará contente com o marido, nem o
marido com a esposa. E as posses dos
homens nunca serão muito, e as pessoas
ostentarão falsamente as marcas da
religião, e o ciúme e a malícia encherão o
mundo. E ninguém será, naquele momento,
um doador (de riqueza ou qualquer outra
coisa) em relação a qualquer outra pessoa.
E as regiões habitadas da terra serão
afligidas pela fome e pela fome, e as
estradas serão preenchidas com homens e
mulheres lascivos e de má reputação. E,
nesse momento, as mulheres também
sentirão aversão a seus maridos. E, sem
dúvida, todos os homens adotarão o
comportamento das mlecchas, se tornarão
onívoros sem distinção e cruéis em todos os
seus atos, quando o fim do Yuga chegar. E,
ó principal dos Bharatas, instigado pela
avareza, os homens, naquele tempo, se
enganarão quando venderem e comprarem.
E sem o conhecimento da ordenança, os
homens realizarão cerimônias e ritos e, de
fato, se comportarão como os escutam,
944
quando chegar o fim do Yuga. E quando
chegar o fim do Yuga, instigado por suas
próprias disposições, os homens agirão
cruelmente e falarão mal um do outro. E as
pessoas, sem escrúpulos, destruirão árvores
e jardins. E os homens ficarão cheios de
ansiedade com relação aos meios de vida.
E, ó rei, oprimido pela cobiça, os homens
matam Brahmanas e se apropriam e
desfrutam dos bens de suas vítimas. E os
regenerados, oprimidos por Sudras e
afligidos pelo medo, e clamando Oh e Alas,
vagarão pela terra sem ninguém para
protegê-los. E quando os homens
começarem a se matar, tornarem-se
perversos, ferozes e sem qualquer respeito
pela vida animal, então o Yuga chegará ao
fim. E, ó rei, mesmo os principais dos
regenerados, atingidos por ladrões, como
corvos, voam aterrorizados e com rapidez, e
buscam refúgio, ó perpetuador da raça
Kuru, em rios e montanhas e regiões
inacessíveis. E sempre oprimidos por maus
governantes com cargas de impostos, a
principal das classes regeneradas, ó senhor
da terra, nesses tempos terríveis, se
despede de toda a paciência e faz atos
impróprios, tornando-se até servos dos
Sudras. E Sudras expõe as escrituras, e os
945
Brahmanas esperam e as escutam, e
estabelecem seu curso de dever, aceitando
interpretações como seus guias. E o baixo
se tornará o alto, e o curso das coisas
parecerá contrário. E renunciando aos
deuses, os homens adoram ossos e outras
relíquias depositadas dentro de paredes. E,
no final do Yuga, os Sudras deixarão de
esperar e servir os Brahmanas.
946
terra em breve estará cheia de mlecchas, e
os Brahmanas voarão em todas as direções
por medo do peso dos impostos. E todas as
distinções entre os homens cessarão em
relação à conduta e comportamento, e
afligidas por tarefas e cargos honorários, as
pessoas voarão para retiros arborizados,
subsistindo em frutas e raízes. E o mundo
ficará tão aflito que a retidão de conduta
deixará de ser exibida em qualquer lugar. E
os discípulos desprezarão as instruções dos
preceptores e procurarão feri-los. E
preceptores empobrecidos serão
desconsiderados pelos homens. E amigos,
parentes e parentes realizarão ofícios
amistosos apenas por causa da riqueza que
é possuída por uma pessoa. E quando o fim
do Yuga chegar, todos estarão em falta. E
todos os pontos do horizonte estarão em
chamas, e as estrelas e os grupos estelares
serão destituídos de brilho, e os planetas e
as conjunções planetárias serão
auspiciosos. E o curso dos ventos será
confuso e agitado, e inúmeros meteoros
brilharão no céu, pressentindo o mal. E o
Sol aparecerá com seis outros do mesmo
tipo. E por toda parte haverá tumulto e
tumulto, e em toda parte haverá
conflagrações. E o Sol, desde a hora do
947
nascer até o pôr do sol, será envolvido por
Rahu. E a divindade de mil olhos choverá
fora de estação. E quando o fim do Yuga
chegar, as colheitas não crescerão em
abundância. E as mulheres sempre serão
afiadas na fala, impiedosas e gostam de
chorar. E eles nunca respeitarão as ordens
de seus maridos. E quando o fim do Yuga
chegar, os filhos matarão pais e mães. E as
mulheres, vivendo descontroladas, matarão
seus maridos e filhos. E, ó rei, quando o fim
do Yuga chegar, Rahu engolirá o Sol fora de
estação. E fogos ardem por todos os lados.
E os viajantes incapazes de obter comida,
bebida e abrigo, mesmo quando pedirem,
deitar-se-ão no caminho, evitando pedir
suas solicitações. E quando o fim do Yuga
chegar, corvos, cobras, abutres, pipas e
outros animais e pássaros proferirão gritos
assustadores e dissonantes. E quando o fim
do Yuga chegar, os homens rejeitarão e
negligenciarão seus amigos, parentes e
assistentes. E, ó monarca, quando o fim do
Yuga chegar, os homens que abandonam os
países, as direções e as vilas e cidades de
sua ocupação buscarão novos, um após o
outro. E as pessoas perambularão pela
terra, proferindo: 'Ó pai, ó filho', e outros
gritos terríveis e trementes.
948
"E quando esses tempos terríveis
terminarem, a criação começará de novo. E
os homens serão novamente criados e
distribuídos nas quatro ordens, começando
com Brahmanas. E nessa época, para que
os homens possam aumentar a Providência,
de acordo com seu prazer." , mais uma vez
se tornará propício. E quando o Sol, a Lua e
Vrihaspati entrarem, com a constelação
Pushya 1, no mesmo signo, a idade de Krita
começará novamente. Conjunções estelares
se tornarão auspiciosas. E os planetas,
devidamente girando em suas órbitas, se
tornarão extremamente propícios. E por
toda parte haverá prosperidade e
abundância, saúde e paz. seu nascimento. E
ele glorificará Vishnu e possuirá grande
energia, grande inteligência e grande
talento. E ele nascerá em uma cidade com o
nome de Sambhala em uma família
Brahmana auspiciosa. E veículos e armas, e
guerreiros e armas, e malas estarão à sua
disposição assim que ele pensar nelas. E ele
será o rei dos reis, e sempre vitorioso com a
força da virtude. E ele restaurará a ordem e
a paz neste mundo cheio de criaturas e
contraditórias em seu curso. E aquele
Brahmana ardente de poderoso intelecto,
tendo aparecido, destruirá todas as coisas.
949
E ele será o Destruidor de todos, e
inaugurará um novo Yuga. E cercado pelos
Brahmanas, Brahmana exterminará todas
as mlecchas onde quer que aquelas pessoas
baixas e desprezíveis possam se refugiar.”.
950
planeta discricionária e
impetuosamente, cujos maiores
pecados, Kama (luxúria) e Krodha
(raiva) estão manifestados em
totalidade em cada ser humano no
Kali Yuga. Desta forma, a
autossuficiência do Cosmos se
degrada, gerando lesta e implacável
absorção de todas as ruindades
energéticas presentes, mas
anteriormente mantidas preservadas
no mais obscuro das dimensões
celestes e, agora, que foram expostas
a todos, trabalharão com eficácia
para demolir os auspícios que ainda
restavam do Dvapara Yuga no cenário
da ordem universal, e com cuja
obstrução, dará luz ao adverso: a
desordem universal!
A revolução apresenta a
conectividade de locomoção dos
952
planetas com relação aos seus corpos
superiores, dando reforço à teoria da
autossubsistência cósmica, em
consequência de que para haver
subsistência, deve haver interações
diretas e infalíveis do sujeito com o
objeto para dar origem a uma
concórdia entre ambos e funcionar
bem e, assim como a comunicação
orbital dos planetas ou quaisquer
corpos celestes no eixo de outro
superior, deve haver relação entre o
sujeito (o corpo superior, tanto em
tamanho, largura, comprimento
quanto em abrangência material
particular e unívoca) e o objeto (o
corpo inferior, ibid. a justificativa do
primeiro parênteses neste parágrafo),
a qual, destarte, estrutura uma
conformidade ideal para preservar a
instituição cósmica e manter tudo
isso em uníssono com a mesma, e.g.,
a conjunção, a qual é um alinhamento
de dois planetas ou outros objetos
celestes para que eles pareçam estar
953
no mesmo lugar, ou quase o mesmo,
no céu, pode ser uma personificação
da autossubsistência do Cosmos
dependendo da integração e da união
funcional entre os corpos existentes
em sua base, deste modo, ocorrem as
modalidades de efetivação da ordem
e leis de disposição dos elementos
em tal quadro, supremos ou não.
956
conjugação, um arranjo convergente
e atributivo das posições de cada
corpo na Lei do Cosmos aplicada a
toda categoria mapeada neste
ínterim.
957
2. Quando restou pouco da Era de
Ouro (krita yuga), um grande
demônio (asura), chamado Maya,
desejava saber o que era ciência
misteriosa, suprema, pura e exaltada.
958
de mim, se relacionará com você o
todo.
959
Brahma é a Alma Inigualável e
Santificada, o Absoluto, a Entidade
Primordial do Espaço Sideral! De
acordo com tudo o que definimos até
agora, concluiremos que o
florescimento dos corpos celestes foi
realmente feito pelo empreendimento
sagrado da arquitetura universal do
Ser-Mais-Belo–e-Rútilo-de-Todas-as-
Eras-e-Todos-os-Ambientes ou seres
similares (porém não se equalizam a
tal esplendor, como remarcação),
concedido ao projeto referente à
hierarquia do Cosmos.
Independentemente disso, enunciar-
te-ei palavras de grandeza e pureza
divinas, pois o Sol deve ser ele
próprio o leme do sistema planetário,
onde é o soberano e o descobridor do
Cosmos, além do mais, se o asura
Maya não puder absorver a
verdadeira ciência da vida, bem, tu
por ti mesmo não estás apto a tolher
esse fenômeno, já que o Sol se
debruça sobre a ordem do Todo, a lei
960
louvável e maravilhosa do Sistema
Planetário e seu arranjo
correspondente de natureza,
dimensões e extensão; além disso,
ele o faz com sublimidade e
sagacidade esplêndida, tendendo,
não obstante, ao vínculo uníssono no
interior (ou firmamento inferior) dos
corpos celestes, juntamente com seu
elemento etéreo de movimento e
ação, o Akasha; no entanto, o Sol cria
a funcionalidade de Akasha, fazendo
com que os procedimentos de
movimento e ação dos planetas e de
seus satélites atuem com retidão e
perfeição, mas supostamente, em
termos de argumentação suasória,
desfrutamos assim, com o intento de
evidenciar a nossa tese, da
fenomenalidade paradigmática (neste
caso) da paralaxe, por exemplo; este
é o aparente deslocamento de um
objeto em primeiro plano contra o
fundo quando a sua perspectiva
muda; portanto, esta ocasião
961
astronômica pode permanecer na
ordem em que o asura Maya e seu
poder de ilusão são inibidos; ademais,
as coisas amurtas são intemperantes
no tocante à organização do tempo e
sua inserção cômica, e o objeto que é
murta é resistido na santidade do
organismo do Sistema Solar, e nunca
pretendem ser substituídos por outro,
consequentemente, se formos
devotados e nossas condições
elevadas passarem pelas linhas da
veracidade no todo da Lei, devemos
portanto sublinhar que a ciência e as
realizações dos Maharishis se
baseiam em um decreto superior, que
é produzido por Deus, ou Brahma, o
Santo, o Pai da Criação; logo, diante
dessa base, devo reunir as
informações que me surgem ante a
tal investigação, revelando a
grandeza em cada detalhe da
geração do magnetismo universal,
cujos polos de mecanicismo
proclamam ao Sol todas as suas
962
características cintilantes, em prol,
justamente, da sabedoria do
Altíssimo, onde desenrola a
ordenação divina e, a fim de
recordação, tu jamais deverás
profaná-la no Krita Yuga, decerto.
963
dissolver quando esgota-se o seu ciclo de
estado ou condição material, denso e
bruto, em outras palavras, simplesmente
fenece conjuntamente à supressão de seus
princípios de vitalidade de rupa e por
conseguinte, desencarna, viz., a sua
urdidura carnal é desmanchada e
transcendida. Numa exposição mais
concisa, nós temos o objeto A suprido por
uma estrutura carnal de potência B e o seu
motor vital se presume a sê-lo; as
condições de Prithvi, em planos sólidos,
não outorga invariavelmente a
imortalidade ou a eternidade integral do
objeto A, destarte, esquerdeia baldo de
divindade esotérica, espiritualmente
falando, logo, perece e malgrado essas
enfermidades lesivas ao indivíduo por
parte do princípio do Corpo, este, em
contrapartida, emoldura o homem numa
busca incessante pela Guna Atman, para o
mesmo recompor os elementos supremos
de sua consciência e poder elevar-se para
o basileo ton ouranós, consolidando-se
num terreno de experiências espirituais
964
em busca do Self, assim sendo, positiva
graças a esta abertura de envolvimento
que oferece para as almas reencarnarem e
tentarem destruir os elos kármicos que
ainda lhes restam e alcançar o Dharma em
sua totalidade e, como resultado, o
Samadhi, embora haja objeções
demasiado holísticas que tentam refutar
esta glória insigne dos empreendimentos
corpóreos, mas justificando-se mediante a
tal ideia, não há quem o faça com êxito.
967
fundamentos da obra divina, destarte,
calha a nós certificar que o Espírito, em
suas raízes ou fonte de surgimento,
conduz a todos para o domínio total dos
princípios de Prakriti, isto posto, nós
devemos concluir que, analogamente,
heka e nekhakha, símbolos de insígnia e
condecoração teócrita dos faraós no Antigo
Egito; respectivamente, enquanto uma
representava a glória da iniciação em seus
elementos supremos, a outra, por sua vez,
dispunha do significado do suporte
iniciático em todas as suas minúcias aí
condizentes, assim, heka é o Espírito e
nekhakha, o Corpo, conclusivamente
falando.
969
limiar de formação natural; doravante a tal
dedução, podemos inferir que o Rei
Cláudio é essencialmente anímico e sutil, e
Hamlet é carnal, corpóreo e material,
corroborando a nossa teoria dos três níveis
capitais de consciência cósmica aplicadas
ao homem per se.
971
termos compreensíveis sobre as fases da
vida e da atividade no último Plano de
Consciência mencionado, qual deve ser a
dificuldade de até sugerir a vida e as
atividades do plano mais alto de todos? - o
Plano da Consciência dos Deuses. No mais
alto de todos os Planos de Consciência, no
entanto, habitam seres tão elevados na
escala do conhecimento, poder, vida e
bem-aventurança que mesmo a
imaginação do aluno ou professor
avançado mal consegue entender a ideia.
Este é o plano dos deuses, na verdade - de
estarem tão avançados que são
praticamente semelhantes à concepção
dos deuses criados pelo homem para dar
conta do universo e servir como objetos de
adoração. Neste plano estão os deuses
pessoais - muitos deles - mas nenhum
deles, sozinho, pode ser considerado como
DEUS, no sentido dos Pais Eternos ou da
Realidade Infinita. Pois até os mais
elevados deles têm suas limitações e
restrições, e todos são apenas
Manifestações do Infinito Não-Manifesto.
972
Cada um desses seres exaltados teve seu
começo ou nascimento na Manifestação, e
cada um finalmente terá seu final e
desaparecimento no Infinito Não-
Manifesto, onde todo o sentimento de
separação e personalidade desaparecerá.
As autoridades superiores nos informam
que o elemento característico dessa forma
mais elevada de toda a consciência é a
percepção consciente do indivíduo de que
Ele é idêntico ao Infinito, e apenas
aparentemente é separado disso pelo mais
tênue e sutil véu da ilusão.", com relação
ao Espírito, de acordo com a nossa teoria
formulada nesta explicação do tópico 9.
974
comunicação existente entre o plano
divino, hierático e o plano profano, ímpio e
mudando, caracterizando-se como,
simplesmente, a Alma, teoricamente
falando), assim, é assaz importante
apontar como anímico. Como os antigos
sábios tibetanos, esotéricos e iniciados,
discutiam os assuntos filosóficos e
espiritualistas em seus bumapas, dentro
de mosteiros, abadias ou vergéis
demasiado floridos, afirmavam que a Alma
pertencia ao ser em fase de
transcendência, que embora possua
singularidades enquadradas neste estado,
condição ou qualidade da mente (Manas),
ainda não é o homem-deus, o Adam
Kadmon, ou o ser humano que se
prosternou no Loka-chaksub, o olho do
mundo, a divindade solar, todo-poderosa;
tal peculiaridade é concernente ao Espírito,
não à Alma, singular dos semideuses.
Prolongando um pouco mais nossa
ilustração, o Ferho, o máximo poder
criativo e inteligente, assim como definido
no gnóstico Codex Nazareus, pode ser
975
realmente colocado em pauta nas
qualidades e nos atributos do "Demi-God",
todavia, seu grau de presença, articulando
tal comparação ao DEUS em si, é inferior,
mas muito mais ampliada do que os seres
somente coesos com a matéria e a rigidez
da natureza das coisas.
979
Senhor Jesus Cristo, deve se livrar de tudo o que
pertence à criatura e, especialmente, libertar-se,
tanto quanto possível, de tudo o que pode ser
justamente e honestamente chamado necessário .
980
secreti antinomialis ut per hoc sciamus
extrahere argentum virum de corpore
magnesiae nou urens, & hoc est
Antinomium, & sublimatum mercuriale,
idest oportet extrahere unam aquam
viuam incombustibilem, dein illam
congelare cum corpore perfecto solis,
quod inibi dissoluitur in naturam, &
substantiam albam cogelatem, ac si esset
cremor, & totum deveniat album.”.
Magnésio, conforme a química certifica, é
um elemento químico de número atômico
12, da família dos alcalinoterrosos, o que,
dedutivamente, conduz-nos a conceber a
sua constituição densa, bruta, corpórea,
rija e material, logo, está relacionado às
extensões conscienciais do Corpo.
Portanto, o 'corpo magnésico' seria uma
simbologia que representa a natureza
material de tal objeto em termos de
consciência, a passo de que está
diretamente relacionada ao 'capital
humano', hoc est, ao labor de grandeza
azáfama e a celeuma estorvada que
impede o homem de transcender
981
psiquicamente em prol da mão-de-obra e
produção que lhe faz abdicar de todos os
seus apanágios e títulos originais de fulgor
divino, assim, contrapõe-se ao veículo
oculto do 'conhaque de mercúrio',
relacionado à Alma. Por quê?
984
e atinja o Ren, a parte vital e celestial do
homem que se obfirma tanto em suas
vidas físicas, quanto em suas pré-vidas e
pós-vidas, dado que Ptah colocara nome
em todas as coisas no Hiraṇyagarbha, o
ovo dourado da geração cósmica.
985
final do mandato que lhes foram
atribuídos e cujos princípios
superiores não entram, portanto,
imediatamente no estado devacânico
- dormem um doce sono sem sonhos,
esquecido, no término do qual eles
renascem imediatamente ou passam
gradualmente para o estado
devacânico. Kamaloka possui ligações
estritas com o Corpo, pois o indivíduo
que nele reside está vulnerável às
influências negativas do mundo de
Mara, em cuja estrutura, impera-se
sensações inábeis, como ganância,
ódio e ilusão, morte, ou seja,
representa a força contrária da
Iluminação, portanto, a Adiya
(ignorância) sustenta este mundo, e a
insciência com relação a Deus
acarreta no fenômeno dos Kleshas, os
quais são emoções malignas aí
amparadas, e.g., ansiedade, medo,
raiva, depressão, inveja, ciúme,
desejo e assim, sucessivamente.
986
b) Rupaloka: É o mundo celestial de
"forma" (rupa), ou o que chamamos
de "Devachan". Com os brâmanes
não iniciados, chineses e outros
budistas, o Rupadhatu é dividido em
dezoito Brahma ou Devalokas; a vida
de uma alma dura de meio Yuga a
16.000 Yugas ou Kalpas, e a altura
das "Sombras" é de meio Yojana a
16.000 Yojanas (onde um Yojana
mede de cinco e meia a dez milhas).
A Filosofia Esotérica ensina que,
embora para os Egos, por enquanto,
tudo ou todos preservem sua forma
(como em um sonho), ainda que o
Rupadhatu seja um mundo
puramente material e um estado, os
próprios Egos não têm forma fora de
sua própria consciência. O esoterismo
divide este mundo em sete Dhyanas,
"regiões" ou estados de
contemplação, que não são
localidades, mas representações
mentais delas.
987
Somente no âmbito da Alma que o
Ego não possui forma senão em sua
própria tomada de consciência. O
Rapaloka, embora sua pureza seja
material, a sua materialidade não é
circunstancialmente tão nítida,
havendo, consequentemente, traços
da imaterialidade neste espaço de
eventos. As suas localidades são
somente representações mentais,
logo, há algo sutil e de natureza
etérea conformado neste
soerguimento dimensional que é
inexequível de se pensar e descrever
no Kamalopa, sentenciosamente,
podemos admitir que a Alma está
inserida nesta esfera de existência,
sendo os Dhyanas, elementos da
intercomunicação entre o Kamalopa e
o Arupaloka, o Corpo e o Espírito;
peremptoriamente, por isso, que
devemos assumir que o अस्त्र (astra), a
carabina sobrenatural que é dada
numa reencarnação sagrada, imbuído
de poder oculto que causa seus
988
efeitos e impactos, usada por Arjuna
no Bhagavad-Gita (neste caso, em
específico, a Agneyastra, contra
Anagaraparna), se enquadra nos
contextos causais da Alma ou do
Rapaloka; embora o Rapadhatu esteja
suscetível aos subterfúgios
pecaminosos da Matéria, resguarda
ainda a consciência de Bhuman, a
completude, a abundância de
Brahma, ut ita dicam.
על זולתו ישפיע כפי הנמצא אתו מריבוי מדע ומיתרון חכמה ,אם
מעט ימצא אתו לא יתכן שישפיע רב ,ואם רב ימצא אתו לא יתכן
992
denominamos de ócio, meditação e
autoconsciência, entretanto, não falamos
daquela mândria infausta que a maioria
dos profanos consuma quotidianamente,
mas do relaxamento, da concentração e do
olhar atento à constituição interna do ser,
injetada no seu âmago verdadeiro e
original e, daí, confirmamos que ele está
além da insciência bruta de Acit, caso
contrário, ele está perdulário em todos os
seus conceitos e atabalhoamentos
cognitivos, portanto, está centrado na
consciência mais baixa do homem: a
material, pertinente ao homem físico, isto
é, a consciência humana propriamente
ditada, utpote verum est. Decompondo
minuciosamente estes versos: "A pessoa
que aprendeu e foi sábia em seu poder de
seguir seus caminhos, e conforme
solicitado; essa recompensa notável levou
sua mente a influenciar sua integridade
para os outros.", expressa claramente o
fenômeno do Abhimukti, a libertação do
homem das trevas, o estado de arhat,
onde ele possui o conhecimento das
993
chaves para alcançar o seu verdadeiro ba,
a sua alma imortal, ademais, este
"conforme solicitado" representa a
harmonia do homem, ao caminhar sobre
tal itinerário, com o Advayata, a unidade
do Universo e todas as forças que
focalizam em seu magnetismo único,
uníssono e unívoco, tendo assim todas as
energias positivas do ambiente total se
direcionando ao centro de seu coração
que, por sua vez, se torna a chave para os
mistérios arcanos da sabedoria da criação
divina e de todos os princípios que nela
incorrem e modulam. A demonstração
desse conhecimento torna-se seus
elementos para as redes de ensinamentos
e formação das Escolas de Mistérios e,
nitidamente, nós temos a "integridade"
como sabedoria a ser passada,
significando a probidade, a dignidade e a
santidade do homem conquistadas de
maneira impecável e consoante ao alicerce
Akhanda (indivisível, o Todo) do Ein Soph,
quatinus bonum est.
994
Com embasamento na investigação dos
fundamentos do Sephiroth por Moisés
Cordovero, um cabalista judeu de Safed,
Israel, compactando modelos de
interpretação profunda acerca dos traços
divinos da Kabalah, de cujos textos
usaremos para analisar os princípios do
Sephirot e sua conjunção hermenêutica
com a tripartição do Cosmos per se:
996
não terá sucesso na qualidade da
aceitação. Esta é a razão do ensino
da Mishnah de que aquele em quem o
espírito de seus companheiros se
deleita, o espírito do Todo-Presente
se deleita.
998
de dar agora; mas porque eu prometi
dar tais razões a todas as coisas em
um tratado por si só, adiarei sua
exposição até aquele momento.
Depois disso, no segundo dia, ele
colocou o céu sobre o mundo inteiro
e o separou das outras partes, e ele
determinou que deveria permanecer
por si só, e também colocou um
[firmamento] cristalino ao seu redor e
junte-o de uma maneira agradável à
terra, e o ajuste para dar umidade e
chuva e proporcionar a vantagem de
orvalho. No terceiro dia, ele designou
a terra seca para aparecer, com o
próprio mar em volta; e no mesmo
dia ele fez as plantas e as sementes
brotarem da terra. No quarto dia, ele
adornou o céu com o sol, a lua e as
outras estrelas, e designou-lhes seus
movimentos e percursos, para que as
vicissitudes das estações fossem
claramente significadas. E no quinto
dia ele produziu os seres vivos, tanto
os que nadam como os que voam; o
999
primeiro no mar, o último no ar: ele
também os classifica quanto à
sociedade e à mistura, para
procriação, e que seus tipos podem
aumentar e se multiplicar. No sexto
dia, ele criou os animais de quatro
patas, e os fez macho e fêmea: no
mesmo dia ele também formou o
homem. De acordo com Moisés, diz
que em apenas seis dias o mundo e
tudo o que existe nele foram feitos. E
que o sétimo dia foi um descanso e
uma libertação do trabalho de tais
operações; de onde é que celebramos
um descanso de nossos trabalhos
naquele dia, e o chamamos de
sábado, que palavra denota descanso
na língua hebraica. "Kether é a mente
dos sete dias de geração referentes à
Terra, o Ensino de Todas as Zonas da
Ocupação Humana, portanto, a
"mancha" celestial e onipotente de
Deus é realmente Kether na
quintessência, pois a) Kether é o
primeiro mandamento da Cabala; b)
1000
Kether é a doação direta e o início das
coisas existentes na matéria ou no
espírito Kether é o professor augúrio
do deus solar Utu e do Yhwm ao
mesmo tempo, o brilho e a provisão
do mesmo; daí, Kether é El na
estigmatização do Tempo Ilimitado.
Kether vive no Espírito e revoluciona
o Corpo, e ao todo, também ordena a
Alma. Podemos dizer, por concluir a
citação de Kether, que é Osíris
tecnicamente, mas pode ser Amon ou
Rá na realidade, no entanto,
considerando que seja o próprio
Osíris, afirma Diodoro da Sicília (Isis é
Malkuth):
1001
em plena harmonia. Além disso, praticamente
toda a matéria física essencial para a geração
de todas as coisas é fornecida por esses
deuses, o sol contribuindo com o elemento
ígneo e o espírito, a lua o úmido e o seco, e
ambos juntos o ar; e é através desses
elementos que todas as coisas são geradas e
nutridas. E assim é do sol e da lua que todo o
corpo físico do universo se completa; e, quanto
às cinco partes que acabamos de nomear
esses corpos - o espírito, o fogo, o seco, o
úmido e, por fim, o ar -, como no caso de um
homem, enumeramos cabeça e mãos e pés e
as outras partes, assim, da mesma maneira, o
corpo do universo é composto em sua
totalidade dessas partes.”
1003
não ocorram danos, porque a Sephira
mais alta não corresponde à
quantidade determinada pelos limites
do destinatário.
A Sabedoria é a manifestação
suprema do Gupta Vidya, a Suma
Verdade! É com que ela se cria, que
se renova e se integra, bem como
suas ações contrárias, viz., é o
princípio no qual se conjectura a
mente do Pragna, a consciência
universal, e Chokmah é a Lei de todas
as formações de conhecimento tanto
iniciático quanto não-iniciático que
perscrutam seguidores e adeptos
para beber deles insaciavelmente.
Chokmah é o espírito intelectual de
cada Homem, a Luz que divaga sobre
as suas percepções pelas quais se
fecunda as suas normas de ação e
prevenção aos males inferiores e
infernais de Ereshkigel, e o primórdio
no qual se consubstancia as
extensões de Chokmah está em
Pums, o Purusha supremo, o homem
1004
cósmico; neste ínterim, conformar-
nos-ia assegurar tais coisas somente
pelo método cabalístico de
autotransformação e auto-realização
mediúnica e iniciada, mas bem como
afirma Proclo em sua publicação
literária "Elementos de Teologia",
ante a sua preposição 20: "Além de
todos os corpos está a essência da
alma, além de todas as almas, o
princípio intelectivo; e além de todas
as substâncias intelectuais, o Um":
1005
um sentido muito mais primitivo, à própria
alma. A alma está, portanto, além dos
corpos, como movendo-se em essência,
enquanto eles por participação passam a
ser auto-movido. A alma, novamente, sendo
movida por si mesma, tem uma posição
inferior ao princípio imóvel, que é imóvel
mesmo em sua atividade.
Pois de todas as coisas que são movidas, a
auto-movida tem primazia; e de todos os
motores, os imóveis. Se, portanto, a alma é
uma causa de movimento auto-movida,
deve existir uma causa anterior de
movimento que não seja movida. Agora a
inteligência é uma causa de movimento tão
imutável, eternamente ativa sem mudança.
É através da Inteligência que a alma
participa da perpetuidade do pensamento,
como corpo no auto-movimento através da
alma: pois se a perpetuidade do
pensamento pertencesse primitivamente à
alma, ela entraria, como auto-movimento,
em todas as almas; portanto, não pertence
primitivamente à alma. Antes da alma,
portanto, deve ser o primeiro pensador: isto
é, a Inteligência é anterior às almas.
Mais uma vez, o Um é anterior à
Inteligência. Pois a Inteligência, apesar de
imóvel, ainda não é unidade: ao conhecer a
1006
si mesma, 'ela é objeto de sua própria
atividade. Além disso, enquanto todas as
coisas, independentemente do seu grau de
realidade, participam da unidade, nem
todas participam da inteligência: pois
participar da inteligência é participar do
conhecimento, pois o conhecimento
intuitivo é o começo e a primeira causa de
todo o conhecimento. Assim, o Um está
além da Inteligência. Além do Uno, não há
outro princípio; pois a unidade é idêntica ao
Bem e, portanto, é o princípio de todas as
coisas, como foi mostrado.".
1008
atrair ferro. Agora, ver a Alma é a primeira coisa
móvel e, como eles dizem, é movida por si mesma;
mas o corpo, ou a matéria, é por si só incapaz e
imprópria para o movimento, e se degenera muito
da Alma; portanto, eles dizem que há necessidade
de um meio mais excelente, a saber, um que possa
ser, por assim dizer. , nenhum corpo, mas, por
assim dizer, uma Alma; ou, por assim dizer, sem
Alma, mas, por assim dizer, um corpo, a saber, pelo
qual a alma pode se unir ao corpo. Agora eles
concebem esse meio como o Espírito do Mundo,
isto é, o que chamamos de quintessência, porque
não é dos quatro Elementos, mas uma certa
primeira coisa, estando acima e além deles.
Portanto, é necessário que haja um tipo de espírito,
por assim dizer, o meio pelo qual as Almas
Celestiais se juntam a corpos grosseiros e lhes
conferem presentes maravilhosos. Este Espírito é
da mesma maneira no corpo do mundo, como o
nosso é no corpo do homem. Pois assim como os
poderes de nossa alma são comunicados aos
membros do corpo pelo espírito, também a Virtude
da Alma do Mundo é difundida em todas as coisas
pela quintessência: Pois não há nada encontrado no
mundo inteiro que não tenha uma centelha da
virtude disso. No entanto, é mais do que tudo,
infundido naquelas coisas que receberam ou
absorveram a maior parte deste Espírito. Agora,
este Espírito é recebido ou absorvido pelos raios
das Estrelas, desde que as coisas se tornem
conformáveis a eles. Por esse Espírito, portanto,
toda propriedade oculta é transmitida para ervas,
1009
pedras, metais e animais através do Sol, Lua,
Planetas e Estrelas mais altas que os Planetas.
Agora, esse Espírito pode ser mais vantajoso para
nós, se alguém souber como separá-lo dos
Elementos; ou pelo menos para usar
principalmente as coisas que mais abundam neste
Espírito. Pois essas coisas, nas quais esse Espírito é
menos afogado em um corpo e menos controlado
pela matéria, agem de maneira mais poderosa e
perfeita, e também geram mais facilmente seus
semelhantes; pois nela estão todas as virtudes
geradoras e do seminário. Por qual causa os
alquimistas se esforçaram para separar esse
espírito do ouro e da prata; que é corretamente
separado e extraído, se depois você o projetar
sobre qualquer assunto do mesmo tipo (ie.),
qualquer metal, atualmente o transformará em
ouro ou prata. E nós sabemos como fazer isso, e já
vimos isso; mas não podíamos fazer mais ouro do
que o peso daquilo que extraímos do Espírito; pois
vendo que [o ouro] é uma forma extensa e não
intensa, não pode além de seus próprios limites
transformar um corpo imperfeito em perfeito; o que
eu não nego, mas pode ser feito de outra maneira."
1010
que não é mais importante, porque
corrige todos os defeitos.
1014
desenvolvimento de suas vigilância extra-
sensorial de fenômenos ocorridos no
macrocosmos e no microcosmos. Podemos
abordar essa questão e, portanto,
vislumbrar alguns extratos do Corpus
Hermeticum, o mais famoso tratado de
ciências ocultas nos círculos esotéricos de
pensamento, que nos permitiu desvendar
todos os seguintes mistérios através de
teorias e hipóteses, em um sentido oculto
de legalidade divina no que diz respeito à
proficiência da tese nas leis cósmicas ou
Purusha, terminologicamente falando, ad
verbum. Devemos ver agora os Discursos
de Hermes em Honra a Deus; afirma-se
severamente:
1015
3. O poder divino é princípio, nascimento e
crescimento, energia, destino, morte e
regeneração.
1016
respiração divina imprimia um movimento
circular.
1017
13. E assim distinguir o bem do mal e adquirir
inteiramente a arte sublime da realização das
obras do bem.
1018
qual o homem pode entrar no segredo
da benevolência é amar a Deus com
amor perfeito, para não abandonar Seu
serviço por qualquer motivo, pois nada
tem valor para ele, comparado ao amor
do Abençoado.
1019
mas mesmo quando a Soberania age em
juízo, ela ainda está ligada à Bondade.
Essa era a qualidade de Nahum, de
Gamzu, que costumava dizer: 'Isso
também é para o bem', ou seja, ligá-lo
constantemente ao lado do amor, que é
chamado de "bom". Ele costumava
dizer: 'Isso também, que parece
pertencer à esquerda ligada ao poder, é
apenas para o bem, que está ligado à
bondade.' Ele se concentrou no lado
bom da qualidade e ocultou seu
julgamento. Este é um ótimo método
para se ligar constantemente à
bondade.
1021
particular; portanto, deduzo que Chesed
é a maneira pela qual Chokmah é
notavelmente compactado e apreendido
com Binah, como as modalidades
cabalísticas da sabedoria prática ou
resultante nos mostram.
1022
mente jânica. Foi explicado como tal no
comentário.
1023
atributos do Buda, têm as vantagens do sono
profundo e da alegria ou felicidade ao acordar do
sono. Deve-se notar que ênfase especial foi
intencionalmente dada às características
peculiares do metta bhavana, devido às suas
qualidades em obter tais benefícios.
1024
invoca ou causa para convidar afeto e respeito
dos outros.
1025
sentimentos básicos da comunhão com
o mundo, com os homens e com Deus, e
Chesed o descreve perfeitamente, nas
diretrizes do Sephirot, professando
cabalisticamente. Dir-nos-á Sr. Adolphe
Franck em “Die Kabbalah”, ao investigar
o Sefer Yetzirah, com uma abordagem
proba e precisa:
1026
dúvida a mais importante de toda a ciência
cabalística; e antes de determinar o caráter
peculiar de cada um dos Seplirolli, vejamos a
questão geral de sua essência; explicaremos em
poucas palavras as várias opiniões que ela deu à
luz entre os adeptos da doutrina.”
1027
1028
APÊNDICE 2
UMA CRÍTICA DA RAZÃO EMPÍRICA
1029
Deve-se argumentar que nem todo gênero
de análise empírica, em termos diretos ou
implícitos, é apodítico e com julgamento
na inegável e totalmente elucidada
composição das ideias, uma vez que são
as integrações projetais de elementos
empíricos que limitam a dimensão
espiritual e são cegos para a consciência
humana e apenas encaram as impressões
como dados do conhecimento, o que é
bastante enganador e tentador quando
analisamos a essência dos atributos
universais e particulares de cada ser ou
objeto e resumimos a estrutura multimodal
complexa cósmica na qual estão inseridos.
A imprecisão das correntes empíricas da
filosofia reside no fato de considerar
apenas as sensações e a tangibilidade dos
objetos como o instrumento suficiente para
estabelecer uma ideia da realidade do
mundo. Qualquer sabedoria ou tradição
antiga que seja incrivelmente viva e
estabelecida com base no mais alto
conhecimento cognitivo da tradição
humana, tanto espiritual quanto
1030
psicológica e fisicamente, inclui o
fenômeno associado às dimensões
extrassensoriais e extraterrestres da
consciência. Estes são os termos
totalmente explicativos, não abstratos,
verdadeiramente puros e totalmente
estruturados, de acordo com o estado
mental cósmico ou os dados incondicionais
do conhecimento, adequados para todos
os mecanismos perceptíveis de
entendimento e são extremamente
corretos e universalmente reconhecíveis. A
transmissão de ideias empíricas é
completamente configurada em uma razão
de consciência não natural quando
examinamos os objetivos essenciais de
toda pessoa na Terra que se reconhece
através do eu interior e supremo,
observando os elementos axiomáticos e
não axiomáticos da tese ou olhando a
antinomia com relação à consciência de
tudo o que existe e do que vai existir;
sobre isso, o corpo material e sem forma,
se considerarmos do ponto de vista divino
dentro da fenomenologia volátil e
1031
conjuntiva dos eventos naturais, torna-se
universalmente eficaz, excitado (ou
extático) e alcança a orientação absoluta
em torno do núcleo do consumo
organizacional e representativo dos
elementos nas operações cósmicas e
fundamentos doutrinários, cujo advento
denominou o grande filósofo tântrico
Abhinavagupta, o estado de Turiya.
1033
Karpe, Kant etc. nunca consideraram o
princípio da circulação de energia vital em
todos os seres que programam e
interagem nas seções subjacentes das
imortalidade espiritual e incorruptibilidade.
Portanto, é desnecessário dizer que seu
cânone epistemológico científico e
materialista é impreciso e também
enganoso.
1035
Por exemplo, se comentarmos a
epistemologia do Sutra de Avatamsaka,
podemos descobrir algumas idéias que dão
a impressão de que, nos tempos antigos,
"um bilhão de luzes brilhantes eram
emitidas das rodas no chão dos pés dos
reverenciados pelo mundo, iluminando os
três mil mil mundos e um bilhão de
Jambudvipas, um bilhão de Purva-Videhas,
um bilhão de Apara-Godaniyas e um bilhão
de Uttarakurus para nascer, um bilhão de
Bodhisattvas para sair de casa, um bilhão
de como chegar à iluminação certa, um
bilhão de como chegar um para girar a
roda do Dharma e um bilhão chegando ao
nirvana, um bilhão de sumeru, reis das
montanhas, um bilhão de céus dos quatro
reis, um bilhão de céus de trinta e três e
um bilhão de céus de suyama" mas pode
ser que a iluminação e os poderes
psíquicos do bilhão se esforcem por
Tathagathas ou, porventura, diz-se que os
Tathagathas são potencializados no seu
pico mais alto de consciência da realidade.
Destacarei esse fato abrangente, que é
1036
avaliado desde o início neste livro. O
Mahavaicorana Tantra enfatiza ontológica
e ontosoficamente que "a principal causa
de cantar Qi não é apenas para os seres
vivos, mas também para o despertar. Não
há memória para a piedade e há memória
para as coisas vivas", sua transmissão
sempre leva a um registro extraordinário e
à liberação e ao manuseio completo da
essência divina do ser, e a despertar todos
os movimentos e emissões energéticos,
sinergéticos e entelecéticos. Penso que os
sinais e suas atividades motoras são
sempre determinados por um número de
forças endógenas e pneumatológicas.
Portanto, deve-se afirmar que tudo o que é
dito na unidade, no simbolismo não-dual e
na viabilidade categórica natural da
educação cognitiva deve não apenas
conduzir a mente sempre fluente, mas
também a determinação diagnóstica de
resolução da alma. Posteriormente, deve-
se dizer que, de acordo com quais
aspectos o Abhisamayalankara, a
consciência da memória ou a realização
1037
estereótica da aquisição metacognitiva e
cognitiva, por exemplo, através das
práticas de Sravakas e Pratyeakabuddhas,
"a ajuda (fornecida pelo poder da perfeita
sabedoria e habilidade), a ausência (nela)
um prazer (para todos os meus termos e
para mim e para todos os outros Dharmas)
"é um dos fatores indispensáveis para
reconhecer e aderir ao conhecimento e
interpretação dos principais indicadores
cósmicos do Absoluto. Ó, estudante, tu és
tu mesmo, tat tvam asi.
1039
como um todo. Dize isso, e eles serão
estúpidos, obstinados, orgulhosos e loucos,
demonstrando sua completa ignorância da
vida e de si mesmos. Se o Sr. Meinong
afirma que os objetos perceptivos têm a
não-condição a ser comprovada com base
e a condição imperativa a ser confirmada
empiricamente, podemos ver que há
ignorância predominante ou mesmo
inocência apenas as coisas ou objetos
"científicos" do conhecimento ser
adivinhado como verdadeiro, claramente
reconhecido pela putrefação,
vulnerabilidade e perecibilidade das
sentenças e métodos sistêmicos da
matéria. O método puramente científico a
posteriori ou o raciocínio empírico da
filosofia, definido como um mecanismo
único para todos os tipos de conhecimento
importantes hoje em dia, devem ser
obtidos desde suas raízes até seus agentes
auxiliares.
1041
definido com uma função específica e
executa uma tarefa específica para
terceiros. Você se vê assim ou você se
considera um ser espiritual destinado a
alcançar a verdadeira sabedoria e os
valores corretos da consciência cósmica e
cercado por uma vontade estrita? Você
quer desenvolver sua alma ou deseja
deixar sua vida inteira seguindo ordens
contra suas intenções honestas e úteis
para sua própria vida? Os empiristas,
racionalistas, materialistas, cientistas,
céticos e outros filósofos e teóricos
estúpidos e desconhecidos acreditam que
você é um idiota condenado à carne, que
não foi criado por impressões, sentimentos
e comandos de obediência, nem por ideias
esotéricas nem por boas ideias para o
desenvolvimento da humanidade e
também para contribuir em prol duma
posse clara do sublime e perfeito
ornamento cognitivo, que é fornecido pela
natureza divina da estrutura
universalmente distribuída do Absoluto. Se
houver uma resposta para os políticos que
1042
veem o homem como um mero
subordinado das proibições e obrigações, e
não para o ser supremo que ele é,
enquadrando os planos celestes nos quais
ele é permeado e sempre se encaixa, eu
faria dizem que são as verdadeiras vítimas
do caos, do caos acidental e do
pandemônio, cujo conteúdo atribuem ao
mesmo estado da sociedade que eles
mesmos forçaram e se infiltraram desde o
dilúvio de Aht-Men-Ptah.
1044
espectrais astral, sutil e etéreo (eidolon)
da consciência humana.
1045
problema que só pode ser sugerido na
realidade material e mensurável? Imagine-
se em uma colina cheia de bétulas e
salgueiros, uma paisagem paradisíaca.
Com uma visualização detalhada e
destacada, é primeiro e depois importante
descrever esse fenômeno com suposições
matemáticas. Normalmente você diria: "É
impossível!" De fato, também é
impraticável e irrelevante expressar a
ordem das coisas desde o início apenas
por métodos de expressão matemático-
sintético ou, se apoditicamente garantido,
a posteriori como sine qua non ou um pré-
requisito indispensável. Se você não
imagina a possibilidade de um cálculo
numérico nos salgueiros e bétulas, pode
propor um sistema de equações
diferenciais ou integrais para explicar sua
estrutura, pelo contrário, é impossível em
termos de sensores e sensores. A
matemática pode explicar coisas
adequadas para quantificação. Agora,
pergunto: "Todas as coisas podem ser
quantificadas por unidades de segurança
1046
padronizadas ou avaliadas por um
dispositivo?". É muito claro que eles não
são. A partir disso, devo concluir que a
matemática, como um gênero cognitivo
válido de julgar ou estimar medidas, é uma
mentira enorm e ajdaz às aparências.
1049
companhia, era apenas tolice e um palpite
repugnante para um homem tão frágil
quanto você que interfere em tal
perfeição, porque por que, para falar e
ficar calados, comer e jejuar, apenas estar
e estar na sociedade sempre que
quisermos, podemos tê-lo naturalmente,
mas para fazer tudo isso, só podemos fazê-
lo em prol do Bem Supremo. Para concluir
esta seção, cito o cabalista Chaim Luzzatto
para confirmar o que eu disse até agora:
"E embora a raça humana de todas as
outras espécies tenha sido alterada, ela
encontrou perfeição ou desvantagem
devido à escolha e capacidade do que
comprou e é agir e motivar a esse respeito
e não trabalhar. também é necessário que
seja alterado pela supervisão das outras
espécies e dos aldeões. E verificou-se que
todas as suas ações e sua história são
monitoradas e monitoradas, especialmente
a história desses atos, até certo ponto e
como descrevi anteriormente. E é isso que
não pertence ao restante das espécies,
cujos machos são ativos e não trabalham,
1050
e que valem a pena pagar se estiverem
enraizados. Essa seria a providência aqui
para manter essa raiz e seus ramos, como
a lei do Dharma e do Karma lhes dá."
1051
porque não possuem a mesma evidência
metodológica que o aparato da tradição
moderna atualmente. Os cientistas são
arrogantes e blasonadores apenas porque
se consideram apenas como determinismo
da verdade, se consideram a única fonte
da realidade, se definem como a mente
única, para medir o espaço e os processos
evolutivos do tempo conjugados com a
realidade da história humana. É ético, é
certo? É epistemologicamente adequado?
Vossa mercê acha que existe uma visão
para pensar, adivinhar e solucionar? Como
sabemos, a verdade é única, mas os meios
são muitos. A diversidade e a
multimodalidade dos centros são de
grande importância, pois apoiam a
descoberta de várias facetas em relação à
verdade universal. A ciência olha para uma
das miríades de partes da verdade que são
as mais vulneráveis e deficientes a serem
degradadas e cortadas porque a dinâmica
material requer apenas significado
hipotético e a matéria não. Eles resistem à
multidimensionalidade ou a diversidade
1052
dos gêneros de conhecimento e à
verdadeira aparência da consciência
cósmica, o que significa que as impressões
das coisas não podem ser pensadas
universalmente, mas pessoalmente.
Existem várias ideias na ciência, mas
apenas algumas são as reais. Por causa
dessa falta de veracidade, eles consideram
o pensamento dogmático em vez do
pensamento de mente aberta e pluralista,
porque não querem perder tempo
pensando, questionando, buscando
minuciosamente o núcleo dos objetos de
percepção, material ou mental; por causa
dessa falta de consideração e atenção,
eles preferem criar um conhecimento
convencional, corporativo e ortodoxo do
que estudar todos os existentes e derivar
seu padrão comum ou fonte original com
base em seus pontos semelhantes de
geração de reportagem e concepção. Em
seguida, o modo de pensar mais perigoso
foi criado na humanidade: a
homogeneidade, ou a perversão da
1053
verdadeira natureza do conhecimento, que
é a revelação ilimitada da lei deste.
1055
e islâmicas de Deus são míticas, fabulosas
e imaginativas, e há muitas evidências
para apoiar essa afirmação a curto ou a
longo prazo, apesar do fato de que existe
uma lei de um, um princípio onipresente,
todas as coisas são derivados e vai voltar.
Tudo o que somos é um porque fomos
criados através da manifestação única que
também irradia, molda e inventou toda a
estrutura cósmica.
1056
essencialmente baseado em algo real, em
uma fonte específica que, do ponto de
vista da variedade de fontes e de sua
correlação, eu citaria dois famosos
cientistas famosos para confirmá-lo,
disseram-me. Para formular sua cadeia
evolutiva de especulação, é conhecido e
adornado tanto no Ocidente quanto no
Oriente. Se assim fosse, eu procuraria por
suas fontes, mas também nos registros
antigos do assunto ou conteúdo
semelhante ou em pesquisa moderna,
realizaria um estudo comparativo e
concluiria com as investigações
observacionais ou metafísicas. Defino
investigação metafísica como uma
investigação das tradições ou livros
ocultos, manifesto astral ou físico, estudo
detalhado nos registros Akasha, na
Biblioteca de Porthologos (se você estiver
realmente interessado) ou em Linga
Sharira ou Alaya, que dão forma à
sabedoria em corpos sutis e assim por
diante. Darwin seria, portanto, completo,
mas suspeito apenas na observação, não
1057
no exame metacognitivo ou gênero de
exame semelhante. Pode-se argumentar
que sua teoria é trágica e
incondicionalmente desconfiada de todas
as outras sabedorias. Outro exemplo é
Charles Lyell, que conduziu um processo
semelhante, mas semelhante, de criação
de conhecimento, da mesma forma que
Darwin: na observação pura e na crença
inferencial no modelo inferior, ou grandes
argumentos falsos, erros modais e outros
tipos de posicionamento, incerteza e
volatilidade A formação da estrutura da
Terra como um fenômeno desse tipo, nas
operações oportunas e regulares, é
executada em princípio homônomo, em
conceito gradualista. Embora a ciência das
teorias de Lyells e Whewell não seja
totalmente considerada hoje em dia, é
incontestável e inderrogável que as
tendências modernas da interpretação
científica tendem a suas representações
geológicas. Também sabemos que os
registros antigos, a sabedoria de todas as
civilizações passadas, a tradição oculta, o
1058
pensamento científico metafísico ou
supersticioso de todos os tempos, a
antítese das crenças científicas sobre as
mudanças e reconstruções das épocas.
Independentemente dessa expectativa,
poderei falar sobre isso nas próximas
aquisições deste ensaio.
II
1059
Paraíso, Virgílio teve que ficar para trás.
Ele poderia chegar ao mistério, mas não
tinha permissão para entrar nele. Foi
Beatriz, a musa do poeta, quem o
acompanhou por aquele lugar de
importância.
Se recusarmos obstinadamente a
considerar qualquer coisa que possa
parecer mágica ou incrível, nos
1061
encontraremos na companhia de pessoas
muito distintas. A Academia Francesa
anunciou em um momento que se
recusava a aceitar mais relatórios
meteorológicos no futuro, pois era
claramente impossível que pedras caíssem
do céu. Logo depois, uma chuva de
meteoros quase quebrou as janelas da
Academia.
1064
interdisciplinares foram organizados em
todo o país e com a presença de altos
funcionários do governo em Washington.
Em uma conferência para a qual ele foi
convidado, Pribram discutiu suas idéias em
comissão com cinco ganhadores do Nobel.
1065
sempre mais do que a soma de suas
partes, estacionamos nossas informações
nas ilhas, até formarmos um arquipélago
de dados desconectados. Todas as nossas
grandes instituições ficaram isoladas uma
da outra.
1066
funcionaram independentemente uma da
outra, como os hemisférios esquerdo e
direito de um paciente com cérebros.
Fomos vítimas de nossa consciência
coletiva dividida.
1067
por escritores gregos e desceram até nós.
Isso não significa que o ocultismo tenha
tido as mesmas visões sobre matéria,
átomos e éter que as encontradas no
exoterismo dos escritores gregos clássicos.
1070
profeticamente observou, esse dia está se
aproximando rapidamente, quando será
confessado que as "forças" que
conhecemos são apenas manifestações
fenomenais de realidades sobre as quais
não sabemos nada - mas que eram
conhecidas pelos antigos e - por elas
adoradas. Os ocultistas costumam ser mal
compreendidos porque, por falta de
melhores termos, aplicam à essência da
Força sob certos aspectos o epíteto
descritivo da substância. Agora, os nomes
para as variedades de "substância" em
diferentes planos de percepção e ser são
numerosos. O Ocultismo Oriental tem uma
denominação especial para cada tipo; mas
a ciência - como a Inglaterra, na lembrança
de um francês espirituoso, abençoado com
trinta e seis religiões e apenas um molho
de peixe - tem apenas um nome para
todos, a saber, "Substância". Além disso,
nem os físicos ortodoxos nem seus críticos
parecem ter muita certeza de suas
premissas e estão tão aptos a confundir os
efeitos quanto as causas.
1071
Depois de tanto espaço para as opiniões
conflitantes de nossos homens da ciência
sobre certos fenômenos ocultos de nosso
período moderno, é apenas que damos
atenção às especulações de alquimistas
medievais e de alguns outros homens
ilustres. Quase sem exceção, eruditos
antigos e medievais acreditavam nas
doutrinas misteriosas da sabedoria. Entre
eles estavam a alquimia, a cabala caldeu e
judaica, os sistemas esotéricos de
Pitágoras e os antigos magos, e os dos
filósofos e teurgistas platônicos
posteriores. Também propomos nas
páginas subsequentes o tratamento dos
gimnosofistas indianos e astrólogos
caldeus. Não devemos deixar de mostrar
as grandes verdades subjacentes às
religiões incompreendidas do passado. Os
quatro elementos de nossos pais, terra, ar,
água e fogo, contêm para o estudante de
alquimia e psicologia antiga, ou como é
agora denominada, mágica - muitas coisas
com as quais nossa filosofia nunca sonhou.
Não devemos esquecer que o que hoje é
1072
chamado de Necromancia pela Igreja e
Espiritualismo pelos crentes modernos, e
que inclui a evocação de espíritos que
partiram, é uma ciência que, desde a
antiguidade remota, se difundiu quase
universalmente na face do mundo.
Baptista Porta, o erudito filósofo italiano,
apesar de seus esforços para mostrar ao
mundo a falta de fundamento de suas
acusações de magia serem superstições e
feitiçaria, foi tratada pelos críticos
posteriores com a mesma injustiça que
seus colegas. Ele afirmou que, embora
todas as partículas de matéria e até os
"poderes" invisíveis intangíveis fossem
magnéticos, eles próprios não constituíam
um ímã. Existe apenas um ímã no
universo, e dele procede a magnetização
de tudo o que existe. É claro que esse ímã
é o que os cabalistas chamam de Sol
Espiritual central, ou Deus. O sol, a lua, os
planetas e as estrelas que ele afirmou são
altamente magnéticos; mas eles se
tornaram assim por indução ao viver no
fluido magnético universal - a luz
1073
espiritual. Ele prova a simpatia misteriosa
existente entre os corpos dos três
principais reinos da natureza e reforça seu
argumento por um estupendo catálogo de
instâncias. Muitos destes foram verificados
por naturalistas, mas ainda mais não foram
autenticados; portanto, de acordo com a
política tradicional e uma lógica muito
ambígua de nossos cientistas, eles são
negados. Por exemplo, ele mostra uma
diferença entre magnetismo mineral e
zoomagnetismo, ou magnetismo animal.
Ele o demonstra no fato de que, exceto no
caso da magnetita, todos os minerais são
magnetizados pela potência mais alta, o
magnetismo animal, enquanto o último
gosta disso como a emanação direta da
primeira causa - o Criador. Uma agulha
pode ser magnetizada simplesmente
sendo segurada na mão de um homem de
força de vontade, e o âmbar desenvolve
seus poderes mais pelo atrito da mão
humana do que por qualquer outro objeto;
portanto, o homem pode transmitir sua
própria vida e, até certo ponto, animar
1074
objetos inorgânicos. Isso, "aos olhos dos
tolos, é feitiçaria". "O sol é o mais
magnético de todos os corpos", diz ele;
antecipando assim a teoria do general
Pleasonton por mais de dois séculos. "Os
filósofos antigos nunca negaram o fato",
acrescenta; "mas sempre perceberam que
as emanações do sol estavam vinculando
todas as coisas a si mesmas e que
transmitiam esse poder vinculativo a tudo
que estava sob seus raios diretos". Como
prova disso, ele traz o exemplo de várias
plantas sendo especialmente atraídas pelo
sol, e outras pela lua, e demonstrando sua
irresistível simpatia pela primeira,
seguindo seu curso nos céus. A planta
conhecida como Githymal segue fielmente
seu soberano, mesmo quando é invisível
por causa do nevoeiro. A acácia abre suas
pétalas quando se levanta e as fecha no
lugar. O mesmo acontece com os lotos
egípcios e o girassol comum. O nightshade
exibe a mesma predileção para a lua. Em
todos esses casos, a cura é radical e real, e
sem efeitos secundários. Mas, quando
1075
alguém que é fisicamente doente, tenta
curar, ele não apenas falha, mas muitas
vezes transmite sua doença ao paciente e
rouba-lhe a força que ele pode ter. O
decrépito rei Davi reforçou seu vigor
fracassado com o saudável magnetismo do
jovem abishag; e os trabalhos médicos nos
contam uma senhora idosa de Bath,
Inglaterra, que quebrou as constituições de
duas criadas em sucessão, da mesma
maneira. Os velhos sábios, e Paracelso
também, removeram a doença aplicando
um organismo saudável à parte afetada e,
nas obras do filósofo do fogo acima
mencionado, sua teoria é ousada e
categoricamente estabelecida. Se uma
pessoa doente - média ou não - tenta
curar, sua força pode ser suficientemente
robusta para deslocar a doença, perturbá-
la no local atual e fazer com que ela mude
para outra, onde em breve ela aparecerá;
enquanto isso, o paciente se acha curado.
1077
não é apenas mais estranha do que
imaginamos, mas mais estranha do que
podemos imaginar. Nunca chegamos ao
fundo do poço na natureza. Não existe o
nível mais profundo em que tudo faria
sentido. Isso pode nos assustar. Pode nos
dar a impressão de voltar à infância,
quando a natureza parecia imensa,
misteriosa, poderosa. Mais tarde,
aprendemos a separar fato da fantasia e
reduzir o mistério a "explicações". O
conhecimento dos "fatos" subjacentes a
fenômenos como raios, magnetismo ou
ondas de rádio, por exemplo, nos levou a
pensar que a natureza era compreensível
ou estava prestes a ser entendida. Esse
equívoco, mantido pela maioria dos
cientistas no final do século passado,
também se tornou patrimônio do povo e foi
a causa do equívoco popular sobre os
poderes da ciência. E agora que a ciência
mais avançada começa a parecer mítica e
simbólica para nós, agora que está
perdendo a esperança de alcançar uma
certeza final, não acreditamos nela. É
1078
como se nos pedissem para retornar à
maravilha e credulidade de nossa primeira
infância, quando ainda não sabíamos o que
"realmente" o arco-íris era. Como veremos,
a nova ciência, acima da fria observação
clínica, nos leva a entrar em um reino onde
o paradoxo pisca, onde nossa própria
razão parece estar em perigo. E, no
entanto, assim como conseguimos tirar
proveito dos grandes avanços tecnológicos
de nossa civilização, como o transistor, por
exemplo, também a nova visão do mundo
da ciência de ponta liberará nossas vidas,
independentemente de entendermos ou
não suas aspectos técnicos. Muitas das
ideias fundamentais da ciência moderna
são expressas em termos matemáticos,
"linguagem" que a maioria de nós não fala
nem entende. A linguagem comum é
inadequada para lidar com o não-comum.
As frases e palavras nos deram uma
concepção errada da compreensão,
tornando-nos cegos para a complexidade e
dinâmica da natureza. A vida não é
construída como uma frase é construída,
1079
com um sujeito agindo sobre um objeto.
Na realidade, inúmeros eventos se afetam
simultaneamente. Tomemos, por exemplo,
a impossibilidade de estabelecer quem fez
o que primeiro ou o que causou esse tipo
de comportamento em uma família.
Construímos todas as nossas explicações
ajustando-se a um modelo linear que só
existe como ideal. Especialistas
semânticos como Alfred Korzybski e
Benjamin Whorf alertam que as línguas
indo-européias nos ligam a um modo de
vida fragmentado. Eles negligenciam o
relacionamento. Através da estrutura
sujeito-predicado, eles moldam nosso
pensamento, forçando-nos a pensar
simplesmente em termos de causa e
efeito. É por isso que é muito difícil
falarmos, até pensarmos, sobre física
quântica, sobre a quarta dimensão ou
sobre qualquer outra noção em que o
começo e o fim, o alto e o baixo, o agora e
então, não sejam claramente delimitados.
Segundo Korzybski, não seremos capazes
de entender a natureza da realidade até
1080
que tenhamos compreendido a limitação
das palavras. A linguagem enquadra o
pensamento, incorporando-o entre
barreiras. O mapa não é o território. Uma
rosa não é uma rosa-é-uma-rosa, a maçã
de 1º de agosto não é a maçã de 10 de
setembro, nem os frutos enrugados de 2
de outubro. Mudança e complexidade
sempre excedem nossa capacidade de
descrição.
1082
fenômenos modernos. Centenas, ou
milhares de testemunhas perfeitamente
confiáveis, voltando da residência e
viajando pelo Oriente, testemunharam o
fato de que faquires, sheiks, dervixes e
lamas sem instrução, na sua presença,
sem confederados ou aparelhos
mecânicos, produziram maravilhas. Eles
afirmaram que os fenômenos exibidos por
eles estavam em violação de todas as leis
conhecidas da ciência e, portanto, tendiam
a provar a existência de muitas potências
ocultas ainda desconhecidas da natureza,
aparentemente dirigidas por inteligências
pré-humanas. Qual tem sido a atitude
assumida por nossos cientistas em relação
a esse assunto? Até que ponto o
testemunho das mentes mais
"cientificamente" treinadas impressionou
por conta própria? As investigações dos
professores Hare e de Morgan, de Crookes
e Wallace, de Gasparin e Thury, Wagner e
Butlerof etc., abalaram por um momento
seu ceticismo? Como foram recebidas as
experiências pessoais de Jacolliot com os
1083
faquires da Índia ou as elucidações
psicológicas do professor Perty, de
Genebra? Até que ponto o alto clamor da
humanidade, ansiando por sinais palpáveis
e demonstrados de um Deus, uma alma
individual e da eternidade, os afeta; e qual
é a resposta deles? Eles derrubam e
destroem todo vestígio de coisas
espirituais, mas não erguem nada. "Não
podemos obter esses sinais com réplicas
ou cadinhos", dizem eles; "portanto, é tudo
menos uma ilusão!" Nesta era de fria razão
e preconceito, até a Igreja precisa procurar
ajuda na ciência. Credos construídos na
areia e dogmas altos, mas sem raízes,
desmoronam sob o sopro frio da pesquisa
e derrubam a verdadeira religião em sua
queda. Mas o desejo de algum sinal
externo de um Deus e uma vida futura,
permanece tão tenazmente como sempre
no coração humano. Em vão é todo
sofisma da ciência; nunca pode abafar a
voz da natureza. Somente seus
representantes envenenaram as águas
puras da fé simples, e agora a humanidade
1084
se espelha em águas turvas com toda a
lama levantada do fundo da primavera
outrora pura. O Deus antropomórfico de
nossos pais é substituído por monstros
antropomórficos; e o que é ainda pior, pelo
reflexo da própria humanidade nessas
águas, cujas ondulações devolvem as
imagens distorcidas da verdade e dos
fatos, evocadas por sua imaginação
equivocada. Verdadeiramente diz
Cudworth que a maior ignorância da qual
nossos sábios modernos acusam os
antigos é a crença na imortalidade da
alma. Como o velho cético da Grécia,
nossos cientistas - para usar uma
expressão do mesmo Dr. Cudworth -
temem que, se admitirem espíritos e
aparições, também devam admitir um
Deus; e não há nada absurdo demais, ele
acrescenta, para eles suporem, a fim de
impedir a existência de Deus. O grande
corpo de materialistas antigos, céticos
como agora nos parecem, pensava o
contrário, e Epicuro, que rejeitou a
imortalidade da alma, acreditava ainda em
1085
um Deus, e Demócrito admitiu
completamente a realidade das aparições.
Zoroastro, Pitágoras, Epicharmo,
Empédocles, Kebes, Eurípides, Platão,
Euclides, Filo, Boehius, Virgílio, Marcus
Cicero, Plotino, Jâmblico, Proclo, Pselo,
Sinésio, Orígenes e, finalmente, se
rebaixam, longe de negar a nossa
imortalidade. Ouvi e li inúmeras miríades
de boas piadas sobre a ignorância dos
antigos, que sempre viam espíritos por
toda parte; parece que somos muito mais
imbecis do que nossos antepassados,
nunca percebendo isso agora, em qualquer
lugar.
1086
1087
EPÍLOGO
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penterantes e benignas turbulências
kármicas da iluminação, ou mesmo
meditação. Por isso, apesar de me
desenrolar no corpo, nos sentidos, eu,
mesmo assim, serei o maior da alma e do
espírito, de um gênero ou de um senso
crescente da perenidade universal.
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denominavam διαλογισμό e os tibetanos - གམ,
no entanto, acho que far-se-á, assim, a
contemplação do mundo em que veremos
आकाश (como um metafísico hindu dir-nos-ia)
e far-nos-á olhar através dos registros de
toda a infinidade de nossa existência, no
passado e no presente e no futuro. D.
Peter Deunov, a quem Einstein admirava, e
Robert Fludd haviam expressado o espírito
do homem, espalhando suas preposições e
outras que nem sempre são a mesma
coisa que se diz "para ocultar sua própria
vida: para eles manteve segredo, o espírito
do seu espírito é seu: a partir de então ele,
para que eu guarde o seu espírito em sua
vida, oxalá seja mantido em segredo, pelo
que foi ordenado ". D. Scot disse: "O
mesmo deve acontecer com aqueles que
não conhecem bem, mas tudo é
transmitido rapidamente e com grandeza".
Isso não quer dizer que tudo sinta; tal
coisa é intactilis intelligibile, isto é, não é
percebida no corpo. Agora, o movimento
de uma coisa não é humano. É divino. E
então, como é verdadeiramente o que
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pude dizer, agir e não agir; e inibe o
mesmo que ele começou. Atuar é comum;
a promoção é específica. Tudo, no
entrranto, tinha que ser mantido, no que é
específico, mas aprendemos a julgar todas
as coisas, ou as coisas que são e as coisas
que não devemos aprender que são
comuns a todos.
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benigna, o mundo está se tornando mais
espiritual e, assim, melhorando.
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