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BRITBR

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob nº 8214

COMPOSIÇÃO:
(RS)-a-cyano-3-phenoxybenzyl(1 RS, 3RS; 1 RS, 3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate (CIPERMETRINA) ......... 250 g/L (25% m/v)
Outros Ingredientes............................................. 715 g/L (71,5% m/v)

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida de contato, do grupo químico dos piretroides

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


OURO FINO QUÍMICA LTDA.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
IMA nº 701-4896/2012
(*) Importador do produto técnico.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


CIPERMETRINA TÉCNICO OURO FINO - REGISTRO MAPA 00414
HERAMBA INDUSTRIES LIMITED
Plot N°1505/1506, GIDC, Phase III, Vapi, Gujarat, Índia.
CIPERMETRINA TAGROS TÉCNICO - REGISTRO MAPA 08812
TAGROS CHEMICAL INDIA LTD.
A 4/1 ,2&3, SIPCOT, Industrial Complex, Pachayankuppam, Cuddalore, Tamil Nadu,
Índia

FORMULADOR / MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA LTDA.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
IMA nº 701-4896/2012
SERVATIS S/A
Rodovia Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador
CEP: 27537-000 - Resende/RJ - CNPJ: 06.697.008/0001-35
SAPPA N° 0015/07 - Licença de Operação LO nº FE009203
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
IMA nº 2.972

N° do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS


EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
Agite antes de usar
Corrosivo ao aço inoxidável, alumínio, cobre, ferro e latão.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - III - Medianamente Tóxico
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL -
II PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul intenso

INSTRUÇÕES DE USO:
BRITBR é um inseticida de contato, do grupo químico dos piretroides, usado em
pulverização para controle de pragas da parte aérea das culturas de algodão, milho e
soja, conforme quadro abaixo:

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, INTERVALO DE SEGURANÇA E VOLUME DE CALDA:

Culturas Pragas Dose p.c. Int. Volume de calda


Seg.
(dias)
Curuquerê 50 mL/ha 20 100 a 300 L/ha
Curuquerê-do-algodoeiro
(Alabama argillacea)
Bicudo 200 a 250 mL/ha 100 a 300 L/ha
Algodão
(Anthonomus grandis)
Pulgão-das-inflorescências 240 mL/ha 100 a 300 L/ha
Pulgão-do-algodoeiro
(Aphis gossypii)
Lagarta-militar 50 a 60 mL/ha 30 100 a 300 L/ha
Milho Lagarta-do-cartucho
(Spodoptera frugiperda)
Lagarta-da-soja 200 mL/ha 30 100 a 300 L/ha
Lagarta-desfolhadeira
Soja (Anticarsia gemmatalis)
Lagarta-falsa-medideira 200 mL/ha 100 a 300 L/ha
(Pseudoplusia includens)

* Restrição de uso no Estado do Espírito Santo.


ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
ALGODÃO:
Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.
Alabama argillacea: Para lavoura sem maçã aberta - até 110 dias da emergência da
cultura, aplicar quando encontrar uma lagarta (maior que 1,5 cm) por planta. Para
lavoura em início da abertura das maçãs - após 110 dias da emergência da cultura,
aplicar quando encontrar duas lagartas (maiores que 1,5 cm) por planta e/ou
desfolhamento de até 10% no terço superior das plantas.
Anthonomus grandis: Iniciar as aplicações quando forem encontrados os primeiros
botões florais com sintomas de ataque. Aplicar a intervalos de 5 dias.
Aphis gossypii: Aplicar quando encontrar de 5% a 10% de plantas atacadas.

MILHO:
Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura em intervalo de 7 a 15
dias.
Spodoptera frugiperda: Fazer a pulverização quando forem encontrados as primeiras
folhas raspadas.

SOJA:
Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura.
Anticarsia gemmatalis e Pseudoplusia includens: Aplicar no início do aparecimento
das pragas.

MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicar através de equipamentos manuais ou tratorizados com barra equipada com
bicos tipo cone, procurando obter gotas de pulverização com tamanho de 70 a 300
micra e densidade mínima de 30 a 80 gotas/cm2, e volume de calda de 100 a 300
L/ha, de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.

Condições climáticas:
• temperatura ambiente: máximo 28°C
• umidade relativa do ar: mínimo de 60%
• velocidade de vento: 2 - 8 km/hora

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão: 20 dias
Milho: 30 dias
Soja: 30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da
calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse
período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o
uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às
culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
USADOS
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode
tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser
observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar
ou reverter a evolução da resistência:
• Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
como rotação de culturas, controle biológico, controle por
comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a
bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov. br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:


Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.)
dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e
apropriado.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.


PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES


GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de
nitrila.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:


- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO


- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia.
- Evite entrar na névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO


- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo
de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados
para o uso durante a aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação
do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações
do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI:
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e
botas de borracha.
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a
pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da
contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

INTOXICAÇÕES POR CIPERMETRINA

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico Piretróide


Classe toxicológica Conforme aprovado pela ANVISA/MS
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Após absorção, por ser lipofílico, é rapidamente distribuído no sítio de ação
(SNC). Rapidamente metabolizado no fígado. Não se acumula nos tecidos. Não é
estocado ou bioacumulado, o que limita sua toxicidade crônica. Parece não
haver recirculação entero-hepática. É excretado por via urinária.
Mecanismos de Pode produzir bloqueio da condução nervosa, com despolarização persistente e
toxicidade redução da amplitude do potencial de ação e colapso na condução axonal.
Interfere também com o receptor GABA, com supressão dos canais de cloro.
Mamíferos são geralmente capazes de metabolizar rapidamente este composto,
tornando-o deste modo menos ativo e conseqüentemente diminuindo a
toxicidade. Em doses muito altas, despolariza completamente a membrana da
célula nervosa e bloqueia a excitabilidade. Pode causar danos permanentes ou
por longo tempo em nervos periféricos.
Sintomas e sinais Podem incluir reações anafiláticas (hipotensão e taquicardia), clínicos
clínicos broncoespasmo, edema de glote, choque em indivíduos sensíveis, crises de
asma, reações de hipersensibilidadade com pneumonite e edema pulmonar.
Exposição inalatória – podem ocorrer congestão nasal, rinorréia, ardor em
garganta. Dispnéia, broncoespasmo, tosse, dor torácica.
Exposição cutânea - não é irritante primário, mas pode produzir dermatite
alérgica, com reações sistêmicas. Desencadeia dermatite com prurido,
acompanhada de queimação, dormência, eritema, pápulas, vesículas e
hipercromia local. Também pode ocorrer parestesia (distribuição em luva e
bota), sendo considerado um efeito irritante local, e ocorrendo em doses mais
baixas do que as que causam efeitos no SNC. Habitualmente as alterações
causadas por piretrinas são menos intensas, do que as causadas por piretróides
(ocorrem algumas horas após exposição até cerca de 24 h). Podem ocorrer
disestesias faciais, principalmente em regiões malares e periorbitais (ocorrem
de 30min-3horas após exposição).
Exposição ocular: produz conjuntivite química, com diminuição de acuidade
visual, edema peri-orbitário, podendo causar lesão de córnea, incluindo
ceratite e denudação, devido a mecanismo não esclarecido.
Exposição oral - fraqueza, cefaléia, náuseas, vômitos, dor abdominal, cólicas,
tenesmo, gastrite, anorexia e tonturas. A ingestão de grandes doses pode afetar
o SNC, resultando em fasciculações, convulsões, coma e parada respiratória.
Diagnóstico Clínico – história de exposição e presença de sintomas característicos.
Laboratorial – não há testes laboratoriais específicos. Outros testes incluem
eletrólitos, glicemia e gasometria.
Tratamento Descontaminação por profissional de saúde detalhada e recomendação de uso
de avental e botas impermeáveis, e luvas de nitrila, para a sua realização.
Tratamento sintomático em função do quadro clínico.
Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar
a ação do produto e intensificar sua eliminação.
Não se conhece interações medicamentosas.
Contra-indicações A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Efeitos sinérgicos Não se conhece os efeitos aditivos, sinergéticos e/ou potencializadas
relacionados aos diferentes ingredientes.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
ATENÇÃO Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
Telefone de Emergência da empresa: 0800-701-0450

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


Cipermetrina é completa e rapidamente absorvido do trato gastrointestinal para o
sistema circulatório e rapidamente eliminado pelo organismo principalmente através
da urina, em período aproximado de 24 horas. 70 a 80% da dose administrada é
eliminada na forma do composto original.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:


Efeitos agudos:
O valor da DL50 oral foi estimado ser 500 mg kg-1 de peso corpóreo. A DL50 dermal
foi maior que 2000 mg kg-1 de peso corpóreo. A CL50 inalatória foi estimada como
4,86 mg/L. O produto foi levemente irritante quando aplicado à pele e olhos em
coelhos, com regressão das reações observadas. O produto foi considerado
sensibilizante dérmico quando aplicado em cobaias.
Efeitos crônicos:
Em estudos realizados com animais de laboratório não foram registradas evidências
de efeitos crônicos que representem risco significativo ao homem.
Não foram observados quaisquer efeitos ou alterações que indiquem potencial
carcinogênico da cipermetrina em estudos realizados com cães, ratos e
camundongos.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(x) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para Microcrustáceos e peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E


PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA LTDA.
- Telefone de Emergência: 0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e
botas de PVC, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa
registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação
final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente
identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2, neblina de água,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E


DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL


LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda
do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os
seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição
vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6
meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6
meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM


VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação
final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgãos ambientais competentes.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO


ESTADO E DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
Restrição de uso no Estado do Espírito Santo para as culturas do Algodão e Soja.

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