Dietas Hospitalares Nilton PDF
Dietas Hospitalares Nilton PDF
Dietas Hospitalares Nilton PDF
Oferta Insuficiente de
Alimentos Temperatura das
Refeições
DIETA:
Conjunto sistematizado de normas de alimentação de um indivíduo, seja ele saudável ou enfermo.
Padrão alimentar do indivíduo, o que difere do conceito de cardápio (tradução culinária das preparações e da
forma de apresentação das refeições e alimentos).
Alimentação Especial: é aquela que apresentam modificações nas suas características sensoriais,
físicas e químicas para atender as necessidades dos enfermos
DEVEM SER CONSIDERADOS:
• Anamnese alimentar
• Antropometria
• Sinais • Exames Clínicos e Laboratoriais
• Sintomas • Cálculo VET/Vitaminas/Minerais
Condições
Hábitos Perfil Sócio- História Diagnóstico
do Aparelho
Alimentares econônimico Clínica Clínico
Digestório
• Cultura • Refeição
• Ambiente • Quantidade e qualidade
• Idade de nutrientes
• Consistência
Obs.: O paciente deve ser orientado em relação o que está sendo feito para ele se sentir responsável pelo tratamento.
TIPO DE REFEIÇÕES :
Pode ser :
• Isenta de resíduos (repouso gastrointestinal)
• Pouco resíduos (frutas e/ou verduras cozidas em forma de purê).
• Resíduos brandos (cereais triturados, verduras tenras cruas ou cozidas, frutas
cozidas, em compotas ou sem casca).
• Rica em resíduos (vegetais folhosos, frutas cruas e com casca, cereais integrais) –
estimular o trânsito gastrointestinal.
GASTRONOMIA HOSPITALAR
“O conceito de “Comida de hospital” tem sofrido uma mudança radical nos últimos anos. O Conceito de
HOTELARIA vem sendo incorporado à área hospitalar, fazendo com que aquela ideia de ambiente com
cheiro de remédio e comida sem sabor (e má aparência) seja completamente distorcida, ou seja, assim o
usuário se sente como cliente e menos paciente (BEZERRA, 2003).
vs vs
DIETAS HOSPITALARES
COMO?
• Princípios físico-químicos
• Aspectos qualitativos e quantitativos
• Características organolépticas
POR QUÊ?
Possibilitar a recuperação do paciente no menor tempo
possível
Evitar a desnutrição intra-hospitalar
Manter as reservas de nutrientes no organismo
Adequar a ingestão de energia, macro e micronutrientes às
necessidades nutricionais do paciente
HC FMB UNESP - EXEMPLO
CONSISTÊNCIA TERAPÊUTICAS
Geral/Normal Normo / Hipo / Hipercalórica
Branda Normo / Hipo / Hiperproteica
Leve Hipogordurosa
Líquida Assódica/Hipossódica
Pastosa Sem resíduos ou Obstipante
Líquida Restrita Laxativa
Diabetes
Dietas para preparo de exames
Alta absorção
Hipofosfatêmica
Hipopotassêmica
Cetogênica
DIETA GERAL
Recomendações:
• Evitar frituras
• Preferir o cozimento rápido das hortaliças, para diminuir a perda de nutrientes
• Incluir hortaliças verde-escuras e frutas (frescas/com casca)
• Contar como uma porção de frutas somente os sucos 100% puros
• Retirar as gorduras visíveis das carnes
• Selecionar as carnes assadas, grelhadas ou preparadas no vapor
• Limitar a quantidade de gorduras e açúcares adicionais
• Dispor as preparações de forma harmoniosa e agradável
Alimentos Recomendados e Evitados
Frutas Frescas, e a fruta em vez de seu suco Conservas com calda de açúcar
Leite, iogurte e queijo Com pouca gordura e sal Ricos em gordura e sal
Carnes, aves, peixes e ovos Magros, sem pele e gordura Ricos em gordura e sal, como os frios
em geral
Desjejum Jantar
Café com leite Salada de acelga
Pão com margarina Bife Acebolado
Fruta (colação) Couve-flor gratinada
Almoço Arroz Cozido
Feijão
Salada de alface
Pudim de baunilha
Frango Assado
Quiabo Refogado
Ceia
Arroz Cozido
Chá erva doce
Feijão
Bolacha Cream cracker
Fruta
Lanche da tarde
Vitamina (Leite+Banana)
Pão com geléia de morango
CONSISTÊNCIA:
Líquida Restrita
Líquida Completa
Pastosa
“Leve”
Branda
Geral
Dieta LÍQUIDA
RESTRITA/HÍDRICA
DIETA LÍQUIDA RESTRITA
(Líquida sem resíduos)
Objetivos:
• Fornecer líquidos e eletrólitos via oral
• Prevenir a desidratação
• Minimizar o trabalho do TGI e a presença de resíduos no cólon.
Recomendações
Exemplo de Cardápio
Objetivo:
Fornecer uma dieta para pacientes que não podem ingerir alimentos sólidos
Recomendações
Nutricionalmente inadequada
Permite adição de leite e derivados, ovos e cereais refinados
Permitidos suplementos industrializados com baixa quantidade de resíduos
(módulos, dietas)
Uso de canudos ou sonda quando necessário
Podem ser incluídos: gelatina de todos os sabores, açúcar, sal, mel, margarina,
manteiga, geléias sem pedaços, café sucos coados e chás
DIETA LÍQUIDA
Recomendações
Objetivos:
- Propiciar repouso digestivo
- Atender pacientes quando alimentos sólidos não são tolerados
Indicação:
- Impossibilidade ou dificuldade de mastigação e/ou deglutição
- Repouso digestivo Situações onde a função gastrointestinal esteja moderadamente
reduzida
- Pacientes Idosos com dificuldade de mastigação
- Portadores de Doenças Neurológicas
Objetivo:
• Fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum
esforço.
Recomendações
- Leite, molhos, margarina, mel ou açúcar podem ser utilizados para melhora do aporte
calórico
- Podem ser utilizados laxativos sucos, chás, módulos e farinha de trigo/aveia
- As fibras devem ser incluídas gradativamente à dieta, de acordo com a tolerância do
paciente
DIETA LEVE
Exemplo de Cardápio
Características:
- Normal em todos os nutrientes, alimentos bem cozidos/macios
- Fibras e Tecido conectivo são modificados pela cocção ou ação mecânica
LÍQUIDA
HÍDRICA
-
BIBLIOGRAFIA