Atividade 1 PDF
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Atividade 1
1. Na equação da lei de Fourier abaixo, a taxa de transferência de calor q𝑥 é vetorial
pois é a taxa de transferência de calor na direção x, assim como pode ter a taxa de
transferência de calor nas direções y e z. O gradiente de temperatura dT/dX é vetorial.
A área é uma grandeza escalar. A condutividade térmica k é vetorial pois pode ter nas
três direções. O sinal negativo consequência do fato do calor ser transferido na direção
de maior temperatura para a menor temperatura, ou seja, na temperatura decrescente.
de é normal à área da seção transversal A. Ou, de uma maneira mais geral, a direção
do escoamento de calor será sempre normal a uma superfície isotérmica.
A unidade do gradiente de temperatura é kelvin por metro (K/m) e a forma geral do vetor
fluxo térmico e da lei de Fourier é:
O gradiente de temperatura dT/dx ou dT/dy ou dT/dz na Lei de Fourier deve ter sempre
unidades de kelvin por metro (K/m). Por esse motivo, ao determinar o gradiente para
uma coordenada angular, ele deve ser expresso em termos de uma variação diferencial
de comprimento do arco. Por exemplo, o componente do fluxo térmico na direção
circunferencial é
Na qual
7. Um sólido pode ser composto por elétron livres e átomos ligados em um arranjo
periódico de lattice. Consequentemente, o transporte de energia térmica pode ser
devido a dois efeitos: migração de elétrons livres e ondas vibracionais no lattice. Quando
visto como um fenômeno de partículas, os quanta da vibração do lattice são chamados
de fônons. Em metais puros, a contribuição dos elétrons para a transferência de calor
por condução predomina, enquanto em não condutores e semicondutores a contribuição
dos fônons é dominante. Nos metais, a condutividade térmica está relacionada com a
condutividade elétrica uma vez que além de possibilitarem a corrente elétrica,
transferem também energia térmica, por isso um sólido condutor elétrico tem uma
condutividade térmica maior que a de um não condutor. No entanto, a correlação entre
a condutância elétrica e a térmica tem a forte influência dos elétrons no processo de
transferência de eletricidade e dos fônons no processo de transferência de energia
térmica.
8. Nos isolantes tradicionais do tipo fibras, pós, ou flocos, o material sólido encontra-se
finamente disperso em um espaço de ar. A condutividade térmica efetiva, que depende
da condutividade térmica e das propriedades radiantes da superfície do material sólido,
bem como da natureza e da fração volumétrica do ar ou espaços vazios. Um importante
parâmetro do sistema é sua densidade aparente (massa de sólido/volume total), que
depende fortemente da forma na qual o material está empacotado. Se pequenos
espaços ou túneis são formados pela ligação ou fundição de porções do material sólido,
uma matriz rígida é criada. Isolantes refletivos são compostos por múltiplas e paralelas
camadas de folhas finas ou lâminas de alta refletividade, que são espaçadas entre si de
modo a refletir a energia radiante de volta à sua origem. O espaçamento entre as folhas
é projetado de modo a restringir o movimento do ar e, em isolantes de alta performance,
há vácuo nesse espaço. Em todos os tipos de isolantes, vácuo nos espaços vazios
implica a redução da condutividade térmica efetiva do sistema. A transferência de calor
através de qualquer um desses sistemas de isolamento pode incluir vários modos:
condução através dos materiais sólidos; condução ou convecção através do ar nos
espaços vazios e troca radiante entre as superfícies da matriz sólida. A condutividade
térmica efetiva leva em consideração todos esses processos e não somente quando o
calor é transferido do sistema por condução. A condutividade térmica efetiva de um
sistema de isolamento que perde calor por condução é baixo, e em um sistema isolado
tradicional, o calor pode ser conduzido por condução até certo ponto e logo é
interrompido por um sistema com vácuo. Isso torna a avaliação da condutividade térmica
apenas por condução uma avaliação rasa da efetividade desse sistema.
velocidade molecular média e ao livre percurso médio λlpm, que é a distância média
percorrida por um transportador de energia (uma molécula) antes de experimentar uma
colisão.
(1)
O livre percurso médio também depende do diâmetro da molécula, com moléculas
maiores com maior probabilidade de colidir do que moléculas menores; no caso limite
de uma molécula infinitamente pequena, ela não pode colidir, resultando em um livre
percurso médio infinito. A velocidade molecular média, , pode ser determinada a partir
da teoria cinética dos gases e a Equação 1 pode ser finalmente escrita na forma
(2)
11. A equação do calor descreve uma condição física importante, que é a conservação
da energia. A equação do calor é
Para saber o significado de cada parcela da equação, a parcela ∂(k∂T/∂x)/∂x está
relacionada ao fluxo líquido de calor por condução para o interior do volume de controle
na direção da coordenada x. Desta maneira, multiplicando por dx,
em que é a taxa na qual a energia é gerada por unidade de volume do meio (W/m3).
Além disso, também podem ocorrer variações na quantidade de energia interna térmica
armazenada pela matéria no interior do volume de controle. A variação do volume faz
com que não seja possível de ser encontrada, com isso um espaço de tempo é
determinado e se substitui na equação a energia acumulada, que demonstra quanto de
energia foi acumulada no meio em um certo instante de tempo, virando a equação
abaixo ad energia acumulada:
, sendo ρ𝑐𝑝 ∂T/∂t a taxa de variação com o tempo da
energia sensível (térmica) do meio, por unidade de volume.
13. A reação química é positiva (no caso uma fonte, q>0) se a energia térmica está
sendo gerada no material à custa de alguma outra forma de energia,, sendo uma reação
química exotérmica; ela é negativa (um sumidouro, q<0) se a energia térmica está sendo
consumida, sendo uma reação química endotérmica.
T(0,t) = Ts
2. Fluxo térmico na superfície constante
a) Fluxo térmico diferente de zero