Transtorno Obsessivo Compulsivo PDF

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TRANSTORNO

OBSESSIVO
COMPULSIVO
T. O . C
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO
• Afeta quase 3% da população mundial;
• Inicio a qualquer momento, desde a pré- escola até a idade adulta;
• Tipicamente entre os 20-24 anos;
• Existem muitas formas diferentes de toc, diferem de pessoa para pessoa;
• Causa ainda desconhecidas;
• Diagnosticado precocemente, tem melhor prognóstico
DEFINIÇÃO
• Critérios específicos para diagnostico clinico;
• Transtorno de ansiedade com a presença de obsessões e compulsões
• Ego- distônico- compreende que os pensamentos e as ações são irracionais ou
excessivo
• Devem durar mais de 1 h por dia;
• Deve prejudicar a rotina diária;
• Sintomas não resultam de efeitos de medicações ou outras condições médicas
e efeitos de substâncias
OBSESSÕES
• Pensamentos, imagens ou impulsos repetitivos e constantes que
provocam ansiedade ou sofrimento ;
• Tenta ignorar ou contrapor-se aos pensamentos imagens ou
impulsos;
• Pensamentos imagens ou impulsos “reconhecidos como produtos
da própria mente e não impostos de fora
COMPULSÕES
• Comportamentos ou atos mentais que a pessoa realiza em
resposta às obsessões;
• Comportamentos ou atos mentais que a pessoa realiza para evitar
ou diminuir sofrimento;
• Comportamentos ou atos mentais são claramente excessivos e não
realistas.
HISTÓRIA
 Séculos 14 e 15:
- Visto como possessão demoníaca, tratada com exorcismo;
 Século 17
- Purificação de culpa
 Século 18
- Finalmente considerada um problema médico;
 Século 20
- Início de tratamento com técnicas comportamentais
TOC E O CÉREBRO
• PET Scans mostram que as pessoas com toc tem atividade cerebral
diferente das outras pessoas;
- Comunicação prejudicada entre o córtex órbito frontal (OFC), o
núcleo caudado e o tálamo;
- Núcleo caudado não funciona adequadamente e faz com que o
tálamo se torne hiperativo, enviando sinais de preocupação
“intermináveis” entre o OFC e o tálamo
- O OFC responde aumentando a ansiedade
COMORBIDADES
• Co-morbidade excessiva com outras doenças;
• Doenças comuns: depressão, esquizofrenia, síndrome de tourette;
• Depressão é a mais comum: Muitas pessoas com toc tem
depressão primeiro; 2/3 de pacientes com toc desenvolvem
depressão (piora os sintomas do toc e é mais difícil tratar),
• Algumas pessoas com toc pode ser diagnosticadas como tendo
esquizofrenia (difícil separar as obsessões dos delírios)
TRATAMENTO
• Apenas em alguns casos é “curável”;
• Maior parte das pessoas tem um alívio sintomático com o
tratamento;
• Na escolha terapêutica, levar com conta preferencias do
paciente;
• Tratamentos mais comuns: Terapia comportamental, Terapia
Cognitiva, Medicação
RELAÇÃO ENTRE OBSESSÃO E COMPULSÃO

-Contaminação; -Lavar, limpar;


-Preocupação com prejuízo; -Checar/outros;
-Necessidade de simetria;
-Ordenar;
-Medo de perder as coisas;
-Juntar;
-Medo de contrangimento;
-Esquiva;
-“just right” phenomenon;
-Repetir;
-Obsessões morais
-Confessar/revelar
FOBIAS ESPECÍFICAS
• Medo persistente e irracional, de objetos, atividades
ou situações específicas, levando a um desejo
irresistível de evitar o estímulo fóbico.
• • O medo é reconhecido como irracional ou
excessivo.
• Medos circunscritos de objetos, situações e
atividades específicas.
– Ansiedade Antecipatória
– Medo – Evitação
FOCO DO MEDO
• Previsão de dano causado pelo objeto ou situação.
• Previsões acerca de perder o controle, entrar em pânico,
ter manifestações somáticas de ansiedade e medo ou
desmaiar.
REAÇÃO DE ANSIEDADE
• Costuma ser sentida imediatamente ao contato com
o estímulo fóbico.
• Geralmente varia em função do grau de
proximidade com o estímulo e da possibilidade de
fuga/esquiva do mesmo.
“Existem tantas fobias quanto existem objetos e
situações” (Barlow & Durand, 2008)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – FOBIA
ESPECÍFICA
• A. Medo acentuado e persistente, excessivo ou irracional, revelado pela
presença ou antecipação de um objeto ou situação fóbica (por ex., voar, alturas,
animais, tomar uma injeção, ver sangue).
• B. A exposição ao estímulo fóbico provoca, quase que invariavelmente, uma
resposta imediata de ansiedade, que pode assumir a forma de um Ataque de
Pânico ligado à situação ou predisposto pela situação.
Nota: Em crianças, a ansiedade pode ser expressada por choro, ataques de raiva,
imobilidade ou comportamento aderente.
• D. A situação fóbica (ou situações) é evitada ou suportada com intensa
ansiedade ou sofrimento.
• E. A esquiva, antecipação ansiosa ou sofrimento na situação temida (ou
situações) interfere significativamente na rotina normal do indivíduo, em seu
funcionamento ocupacional (ou acadêmico) ou em atividades ou
relacionamentos sociais, ou existe acentuado sofrimento acerca de ter a fobia.
• F. Em indivíduos com menos de 18 anos, a duração mínima é de 6 meses.
• G. A ansiedade, os Ataques de Pânico ou a esquiva fóbica associados com o objeto ou situação
específica não são melhor explicados por outro transtorno mental, como:
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (por ex., medo de sujeira em alguém com uma obsessão de
contaminação),
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (por ex., esquiva de estímulos associados a um estressor
severo)
Transtorno de Ansiedade de Separação (por ex., esquiva da escola),
Fobia Social (por ex., esquiva de situações sociais em vista do medo do embaraço),
Transtorno de Pânico Com Agorafobia ou Agorafobia Sem História de Transtorno de Pânico.
ESPECIFICAR TIPO:
 Tipo Animal.
 Tipo Ambiente Natural (por ex., alturas, tempestades, água).
 Tipo Sangue-Injeção-Ferimentos.
 Tipo Situacional (por ex., aviões, elevadores, locais fechados).
 Outro Tipo (por ex., esquiva fóbica de situações que podem levar a asfixia,
vômitos ou a contrair uma doença; em crianças, esquiva de sons altos ou
personagens vestidos com trajes de fantasia).
SUBTIPO ANIMAL
• Diferenciação entre fobia e leve repulsa a
determinados animais.
• Idade de início fica em torno dos 7 anos.
SUBTIPO AMBIENTES NATURAIS

• Grande probabilidade da pessoa apresentar mais de uma


fobia para ambientes naturais.
• Início em torno dos 7 anos de idade.
SUBTIPO SITUACIONAL
• Surgem por volta dos 20 anos.
• Aproximadamente 30% dos parentes de primeiro grau
também as apresentam.
• Fobia situacional x Transtorno do Pânico com agorafobia.
SUBTIPO SANGUE-FERIMENTOS-
INJEÇÃO
• Reação fisiológica diferenciada
• Forte resposta vaso-vagal (queda da pressão sanguínea e
tendência ao desmaio)
• Maior relação genética
• Média de idade de início é por volta dos 9 anos.
CURSO E PROGNÓSTICO
• As fobias animais geralmente se iniciam na infância.
• Fobias situacionais tendem a se iniciar mais tarde.
• Tendem a se cronoficar na ausência de tratamento.
PREVALÊNCIA

• 7,2-11,3%
• A prevalência declina nos idosos.
TRANSTORNOS MENTAIS
ASSOCIADOS
• 50-80% dos casos apresentam co-morbidades, sendo outros
transtornos de ansiedade e depressão as mais comuns.
• Transtornos de humor, outros transtornos de ansiedade e
transtornos relacionados a substâncias são os mais frequentes.
• Somente 12-30% buscam ajuda profissional para o tratamento da
Fobia Específica.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Transtorno do Pânico com Agorafobia
• Fobia Social
• Transtorno do Estresse Pós-Traumático
• Transtorno Obsessivo-Compulsivo
• Transtorno de Ansiedade de Separação
• Hipocondria
• Anorexia e Bulimia
• Esquizofrenia
CARACTERÍSTICAS DE CULTURA E
GÊNERO
• Variações culturais influenciam nos tipos de fobias
apresentadas.
• Proporção de apresentação do diagnóstico é de
aproximadamente 2 mulheres para cada homem.
– 75-90% mulheres para os subtipos animal, natural (exceto
altura que é 55-70%) e situacional. – Para o subtipo sangue-
injeção-ferimentos a proporção é de 55- 70% de mulheres.
• A fobia distingue-se de medos ou apreensões normais, pois
possui um caráter amplamente irracional.
• A fobia acarreta prejuízos significativos aos pacientes, sob a
forma de comportamentos inadequados ou disfuncionais
e/ou intenso sofrimento subjetivo.
• O quadro fóbico ocorre quando o medo experienciado diante do
objeto/situação temido não é condizente com o perigo ou ameaça
representado pelo objeto/situação em questão.
• A relutância dos pacientes em descrever seus temores,
sabidamente exagerados e irracionais, gera dificuldade tanto na
identificação do transtorno, quanto no estabelecimento do foco
terápico.
• Alguns pacientes fóbicos reúnem informações que “justificam”
(ainda que parcialmente) a racionalidade de seus medos.
• Muitos tornam-se alvos de comentários jocosos e irônicos,
intensificando a dificuldade em falar sobre o assunto e até mesmo
procurar ajuda.
PAPEL DO TERAPEUTA:

• Postura empática;
• Identificar a fobia em meio a outros
transtornos mais facilmente revelados.
AS FOBIAS PODEM SER ADQUIRIDAS
DE TRÊS MANEIRAS:
• Condicionamento Clássico (reflexo ou pavloviano)
• Condicionemento Vicário/Modelagem
• Instrução
CONDICIONAMENTO VICÁRIO

• Aprendizagem através da observação de modelos.


• Desenvolvimento da fobia em relação a um objeto sem nunca ter
havido exposição direta a ele.
• A fobia se desenvolve a partir da observação e imitação de uma ou
mais pessoas sendo expostas e apresentando respostas intensas
diante do referido objeto ou da situação.
INSTRUÇÃO
• Processo inerente aos relacionamentos
• Transmissão de informação/instruções .
• Informações verbais distorcidas e tendenciosas acerca do
objeto fóbico são transmitidas, gerando crenças
exageradamente negativas.
• O objeto adquire significado altamente aversivo.

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