Resumo Livro Gil

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Francisco Germano Caetano Raiva

Resumo parcial do livro Métodos e Técnicas em Pesquisa Social

Universidade Licungo
Beira
2020
Francisco Germano Caetano Raiva

Licenciatura em Educação Visual


I Ano

Resumo parcial do livro Métodos e Técnicas em Pesquisa Social

Resumo a ser apresentado ao docente da


cadeira de MEIC para efeitos de
avaliação.

Docente: Msc Basílio José

Universidade Licungo
Beira
2020
Índice
Introdução........................................................................................................................................1
1. Natureza de Pesquisa (finalidade)...............................................................................................2
2. Tipos de Pesquisa........................................................................................................................2
2.1 Pesquisa bibliográfica................................................................................................................2
2.2 Pesquisa documental..................................................................................................................3
2.3 Pesquisa experimental...............................................................................................................3
2.4 Pesquisa ex-post-facto...............................................................................................................4
2.5 Levantamento de campo (survey)..............................................................................................4
2.6 Estudo de campo........................................................................................................................5
2.7 Estudo de caso...........................................................................................................................5
3. Técnica/Instrumento de colecta de dados....................................................................................5
3.1 Observação................................................................................................................................5
3.1.1 Observação simples................................................................................................................6
3.1.2 Observação participante........................................................................................................6
3.1.3 Observação sistemática..........................................................................................................6
3.2 Entrevista...................................................................................................................................6
3.3 Questionário...............................................................................................................................7
3.4 Escalas sociais...........................................................................................................................8
3.5 Pesquisa Documental.................................................................................................................8
4. Amostragem.................................................................................................................................9
5. Classificação da pesquisa..........................................................................................................10
5.1 Pesquisas exploratórias............................................................................................................10
5.2 Pesquisas descritivas................................................................................................................10
5.3 Pesquisas explicativas..............................................................................................................11
Bibliografia....................................................................................................................................12
1

Introdução
O presente trabalho trata-se de um mini-resumo de uma obra do autor António Carlos Gil no
âmbito dos estudos da cadeira de MEIC como forma de melhor percebermos questões
relacionadas a classificação das pesquisas e algumas técnicas e instrumentos de recolha de dados.
2

1. Natureza de Pesquisa (finalidade)


A pesquisa pode decorrer de razões de ordem intelectual, quando baseadas no desejo de conhecer
pela simples satisfação para agir. Daí porque se pode falar em pesquisa pura e em pesquisa
aplicada.

A pesquisa pura busca o progresso da ciência, procura desenvolver os conhecimentos científicos


sem a preocupação directa com suas aplicações e consequências práticas. Seu desenvolvimento
tende a ser bastante formalizado e objectiva a generalização, com vistas na construção de teorias
e leis.

A pesquisa aplicada, por sua vez, apresenta muitos pontos de contacto com a pesquisa pura, pois
depende de suas descobertas e se enriquece com o seu desenvolvimento; todavia, tem como
característica fundamental o interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos
conhecimentos.

2. Tipos de Pesquisa
O elemento mais importante para a identificação de um delineamento é o procedimento adoptado
para a colecta de dados. Assim, podem ser definidos dois grandes grupos de delineamentos:
1. aqueles que se valem das chamadas fontes de "papel": pesquisa bibliográfica e a
pesquisa documental
2. aqueles cujos dados são fornecidos por pessoas: pesquisa experimental, a pesquisa ex-
post-facto, o levantamento, o estudo de campo e o estudo de caso.

2.1 Pesquisa bibliográfica


A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. Tem como principal vantagem o facto de permitir
ao investigador a cobertura de uma gama de fenómenos muito mais ampla do que aquela que
poderia pesquisar directamente, mas apresenta uma desvantagem que pode comprometer em
muito a qualidade da pesquisa. Muitas vezes as fontes secundárias apresentam dados colectados
ou processados de forma equivocada o que pode tender a reproduzir ou mesmo a ampliar erros
no trabalho. Para reduzir esta possibilidade, convém aos pesquisadores assegurarem-se das
3

condições em que os dados foram obtidos, analisar em profundidade cada informação para
descobrir possíveis incoerências ou contradições.

2.2 Pesquisa documental


A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A única diferença entre
ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza
fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa
documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda
podem ser reelaborados de acordo com os objectivos da pesquisa.

O desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos da pesquisa bibliográfica.


Apenas há que se considerar que o primeiro passo consiste na exploração das fontes
documentais, que são em grande número. Existem, de um lado, os documentos de primeira mão,
que não receberam qualquer tratamento analítico, tais como: documentos oficiais, reportagens de
jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc. De outro lado, existem os
documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de
pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas etc.

2.3 Pesquisa experimental


Consiste em determinar um objecto de estudo, seleccionar as variáveis que seriam capazes de
influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no
objecto. Quando os objectos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos,
bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto à possibilidade de
experimentação. Quando, porém, se trata de experimentar com objectos sociais, ou seja, com
pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bastante evidentes. A pesquisa
4

experimental desdobra-se em genuinamente experimental1, pré-experimental2 e quase-


experimental3

2.4 Pesquisa ex-post-facto


É uma investigação sistemática e empírica na qual o pesquisador não tem controle directo sobre
as variáveis independentes, porque já ocorreram suas manifestações ou porque são
intrinsecamente não manipuláveis (sexo, classe social, nível intelectual, preconceito,
autoritarismo) (Kerlinger, 1975, p. 268). Nesse caso são feitas inferências sobre a relação entre
variáveis sem observação directa, a partir da variação concomitante entre as variáveis
independentes e dependentes. Não é possível designar aleatoriamente sujeitos e tratamentos a
grupos experimentais.
Apesar de serem óbvias as limitações da pesquisa ex-post-facto, isto não significa que devam ser
descartadas como não científicas. O que se faz necessário nesses estudos é considerar outras
variáveis possivelmente relevantes e controlá-las estatisticamente, sobretudo por meio da análise
multivariada.

2.5 Levantamento de campo (survey)


Se caracteriza pela interrogação directa das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca
do problema estudado para em seguida, mediante análise quantitativa, obter as conclusões
correspondentes dos dados colectados.
Quando o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado,
tem-se um censo, mas devido a onerosidade do mesmo, opta-se por procedimentos estatísticos de
selecção de amostra que é tomada como objecto de investigação e posteriormente faz-se
inferência, levando em consideração a margem de erro.

1
Através de um processo de distribuição aleatória é necessário que os indivíduos que participam do experimento
componham dois grupos: o experimental (associado a um estímulo de influencia ou acção da variável independente)
e o de controle ou comparação.

2
É aquele em que um único grupo é estudado apenas uma vez, sem qualquer controle anterior ao experimento e sem
algum nível de comparação. São muito vulneráveis na óptica de Campbell, Stanley (1979, p. 13).

3
Não apresentam distribuição aleatória dos sujeitos nem grupos de controle, mas são desenvolvidas com bastante
rigor metodológico e aproximam-se bastante das pesquisas experimentais.
5

Vantagens: Conhecimento direto da realidade; Economia e rapidez; Quantificação.


Limitações: Ênfase nos aspectos perspectivos; Pouca profundidade no estudo da estrutura e dos
processos sociais; Limitada apreensão do processo de mudança.

2.6 Estudo de campo


Os estudos de campo apresentam muitas semelhanças com os levantamentos mas também
diferenças: enquanto os levantamentos procuram ser representativos de um universo definido e
fornecer resultados caracterizados pela precisão estatística, os estudos de campo procuram muito
mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da
população segundo determinadas variáveis. Como consequência, o planejamento do estudo de
campo apresenta muito maior flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objectivos sejam
reformulados ao longo do processo de pesquisa. No estudo de campo estuda-se um único grupo
ou comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a interacção de seus
componentes.

2.7 Estudo de caso


O estudo de caso pode, pois, ser utilizado tanto em pesquisas exploratórias quanto descritivas e
explicativas e é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objectos, de
maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente impossível
mediante os outros tipos de delineamentos considerados.
Cabe ressaltar, todavia, que existem preconceitos contra o estudo de caso, como os que são
indicados a seguir (Yin, 1981, p. 22).
a) Falta de rigor metodológico – não são definidos procedimentos metodológicos rígidos
o, que compromete a qualidade dos seus resultados, por isso o pesquisador deve redobrar
seus cuidados tanto no planejamento quanto na colecta e análise dos dados.
b) Dificuldade de generalização.
c) Tempo destinado à pesquisa - alega-se que os estudos de caso demandam muito tempo
para ser realizados e que frequentemente seus resultados tornam-se pouco consistentes.
6

3. Técnica/Instrumento de colecta de dados


3.1 Observação
A observação constitui elemento fundamental para a pesquisa no processo de colecta de dados
principal e tem como vantagem a percepção directa dos factos, reduzindo assim a subjectividade,
que permeia todo o processo de investigação social. Infelizmente as pessoas, de modo geral, ao
se sentirem observadas, tendem a ocultar seu real comportamento, daí surgirem tipos de
observação: simples, participante e sistemática.

3.1.1 Observação simples


Aquela em que o pesquisador, permanecendo alheio à comunidade, grupo ou situação que
pretende estudar, observa de maneira espontânea os factos que aí ocorrem. Neste procedimento,
o pesquisador é muito mais um espectador que um actor. Um dos maiores problemas na
observação simples refere-se à sua interpretação, ou seja, ao significado que deve ser atribuído
ao que está sendo observado.

3.1.2 Observação participante


Consiste na participação real do conhecimento na vida da comunidade, do grupo ou de uma
situação determinada. Neste caso, o observador assume o papel de um membro do grupo,
podendo pertencer à mesma comunidade ou grupo que investiga (observação natural) ou não
(observação artificial).

3.1.3 Observação sistemática


Podendo ocorrer em campo ou de laboratório, é frequentemente utilizada em pesquisas que têm
como objectivo a descrição precisa dos fenómenos ou o teste de hipóteses nas quais o
pesquisador sabe quais os aspectos da comunidade ou grupo que são significativos para alcançar
os objectivos pretendidos.
Seguindo princípios éticos, deve o pesquisador definir o que observar em função dos objectivos
da pesquisa, registar o observado por anotação, fotografia ou áudio, determinar a amostra do
universo a ser observado.
7

3.2 Entrevista
É a técnica em que o investigador se apresenta face a face ao investigado ou a um grupo de
entrevistados (focus group) e formula perguntas, com o objectivo de obtenção dos dados que
interessam à investigação. Uma das partes busca colectar dados e a outra se apresenta como fonte
de informação, podendo também ser por via telefone. É uma técnica que apresenta inúmeras
vantagens sendo uma delas a possibilidade de classificação e quantificação dos dados, mas
também possui algumas desvantagens como por exemplo a influência do entrevistador ao
entrevistado que pode conduzir a resultados não realistas.
Em função do nível de estruturação, a entrevistas pode ser: informais (menos estruturadas),
Focalizadas (não estruturada mas focalizada num tema específico), por pautas (meio estruturada)
e formalizadas (totalmente estruturada e rígida).

3.3 Questionário
Pode-se definir questionário como a técnica de investigação composta por um conjunto de
questões orais ou escritas que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações
úteis para a pesquisa. Isso faz-se traduzindo os objectivos da pesquisa em questões específicas.
As respostas a essas questões é que irão proporcionar os dados requeridos para descrever as
características da população pesquisada ou testar as hipóteses que foram construídas durante o
planejamento da pesquisa.

Uma das vantagens é que se pode atingir um maior número de pessoas e das tantas desvantagens
é que não oferece a garantia de que a maioria das pessoas devolvam-no devidamente preenchido,
o que pode implicar a significativa diminuição da representatividade da amostra.

Na elaboração do mesmo tem que se ter em conta a forma das questões (fechadas, abertas,
dependentes), seu conteúdo (factos, crenças e atitudes, comportamentos, sentimentos, padrões de
acção, razoes), escolher questões que possam responder aos objectivos e acima de tudo efectuar
o pré-teste para evidenciar possíveis falhas na redacção do questionário, tais como:
complexidade das questões, imprecisão na redacção, desnecessidade das questões,
constrangimentos ao informante, exaustão etc.
8

O pré-teste é realizado mediante a aplicação de alguns questionários (de 10 a 20) a elementos


que pertencem à população pesquisada.

3.4 Escalas sociais


São instrumentos construídos com o objectivo de medir a intensidade das opiniões e atitudes da
maneira mais objectiva possível, consistindo basicamente em solicitar ao indivíduo pesquisado
que assinale, dentro de uma série graduada de itens, aqueles que melhor correspondem à sua
percepção acerca do facto pesquisado. As escalas sociais têm por objectivo possibilitar o estudo
de opiniões e atitudes de forma precisa e mensurável, isto é, transformar factos que
habitualmente são vistos como qualitativos em factos quantitativos.
As mais usadas são: escalas de ordenação, escalas de graduação, escalas de distância social,
escala de Thurstone, escala de Likert, Diferencial Semântico.

3.5 Pesquisa Documental


Os documentos podem ser registados em jeito de livros, jornais, papéis oficiais, registros
estatísticos, fotos, discos, filmes e vídeos, fontes essas que são capazes de proporcionar ao
pesquisador dados em quantidade e qualidade suficiente para evitar a perda de tempo e o
constrangimento que caracterizam muitas das pesquisas em que os dados são obtidos
directamente das pessoas.

As fontes documentais podem ser:


 Registos estatísticos - bases de dados que apresentam informação bastante sistematizada.
 Registos institucionais escritos - registos escritos fornecidos por instituições
governamentais: projectos de lei, relatórios de órgãos governamentais, actas de reuniões
de casas legislativas, sentenças judiciais, documentos registados em cartórios, etc.
 Documentos pessoais - Cartas, diários, memórias e autobiografias.
 Comunicação de massa - jornais, revistas, fitas de cinema, programas de rádio e
televisão.

As fontes documentais apresentam como vantagens:


 Possibilita o conhecimento do passado;
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 Possibilita a investigação dos processos de mudança social e cultural;


 Permite a obtenção de dados com menor custo;
 Favorece a obtenção de dados sem o constrangimento dos sujeitos.

4. Amostragem
Amostra, é uma pequena parte dos elementos que compõem o universo da pesquisa. A
amostragem pode ser:
Probabilística - usa critérios rigorosamente científicos. Seus tipos são: aleatória
simples,sistemática, estratificada, por conglomerado e por etapas.
Não probabilística - dependendo unicamente de critérios do pesquisador. Seus tipos são: por
acessibilidade, por tipicidade e por cotas.

 Aleatória simples - consiste em atribuir a cada elemento da população um número único


para depois seleccionar alguns desses elementos de forma casual.
 Sistemática - é uma variação da anterior e sua aplicação requer que a população seja
ordenada de modo tal que cada um de seus elementos possa ser unicamente identificado
pela posição.
 Estratificada - caracteriza-se pela selecção de uma amostra de cada subgrupo da
população considerada. O fundamento para delimitar os subgrupos ou estratos pode ser
encontrado em propriedades como sexo, idade ou classe social. Muitas vezes essas
propriedades são combinadas, o que exige uma matriz de classificação.
 Por conglomerado - é indicada em situações em que é bastante difícil a identificação de
seus elementos. É o caso, por exemplo, de pesquisas cuja população seja constituída por
todos os habitantes de uma cidade. Em casos desse tipo é possível proceder à selecção da
amostra a partir de "conglomerados". Conglomerados típicos são quarteirões, famílias,
organizações, edifícios, fazendas etc.
 Por etapas - pode ser utilizado quando a população se compõe de unidades que podem
ser distribuídas em diversos estágios. Torna-se muito útil quando se deseja pesquisar uma
população cujos elementos se encontram dispersos numa grande área, como um estado ou
um país.
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 Por acessibilidade - Constitui o menos rigoroso de todos os tipos de amostragem. Por


isso mesmo é destituída de qualquer rigor estatístico. O pesquisador selecciona os
elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, representar o
universo. Aplica-se este tipo de amostragem em estudos exploratórios ou qualitativos,
onde não é requerido elevado nível de precisão.
 Por tipicidade - consiste em seleccionar um subgrupo da população que, com base nas
informações disponíveis, possa ser considerado representativo de toda a população. A
principal vantagem da amostragem por tipicidade está nos baixos custos de sua selecção.
 Por cotas – é o mais rigoroso das amostragens não probabilísticas e é desenvolvido em
três fases.

5. Classificação da pesquisa
Pode-se definir pesquisa como o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método
científico. O objectivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o
emprego de procedimentos científicos.
Segundo Gil (2008) citando Duverger (1962) e Selltiz et al. (1967) quanto ao objectivo as
pesquisas são divididas em três grupos: exploratória, descritiva e explicativa.

5.1 Pesquisas exploratórias


As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar
conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses
pesquisáveis para estudos posteriores. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e
documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso. São desenvolvidas com o objectivo
de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado facto. Este tipo de
pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil
sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis.

5.2 Pesquisas descritivas


Utilizando técnicas padronizadas de colecta de dados, têm como objectivo primordial a descrição
das características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações
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entre variáveis como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre
preferência político-partidária e nível de rendimentos ou de escolaridade.
Podem também estudar as características de um grupo, levantar as opiniões, atitudes e crenças de
uma população. São as mais solicitadas por organizações como instituições educacionais,
empresas comerciais, partidos políticos etc.

5.3 Pesquisas explicativas


Têm como preocupação central identificar os factores que determinam ou que contribuem para a
ocorrência dos fenómenos. Explica a razão e o porquê das coisas nas ciências naturais valem-se
quase que exclusivamente do método experimental e, nas ciências sociais recorre-se a outros
métodos, sobretudo ao observacional.
12

Bibliografia

 Gil, António C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa em Ciência Social. 6ᵃ edição,


São Paulo: Editora da Atlas.

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