NBR - 5032

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Licenca de USCI exclusiva para P&rob& S.A.

03.w6
LSOLADORES DE PORCELANA OU VIDRO, PARA LINHAS
ACREAS E SUBESTACdES DE ALTATENSAO NBR 5032

EIpcifiaQ NOW1084

SUMARIO

1 Objathro
2 Norms elou dowmentor mmplemamm
3 Dnfini#es
4 Condi@es wair
6 Condigbes tipbclfia
6 Inspe@0
7 Ensaios
8 Aceita+ e rejeitio
ANEXO A - Fiuuras
ANEXO B - Enlab de impulu, de manobra
ANEXO C - Verifica@o de parslclismo. srcentricidads 8 dervio angular pam iroladorer suporta cillndricor

1 OBJETIVO

I.1 Esta Norma fixa 25 corldicoes exigrveis para o recebinento de is’oladores de

porcelana ou de vidr-o.’

1.3 Esta Norma se aplica a isoladores de porcelana ou de vidro, para linhas a~

reas e subesta@es de corrente alternada, corn tens& nominal acima de 1000 V e

frequkia abaixo de 100 Hz, e provisoriamente, para sistemas de traG% el&

trica em corrente continua.

OS isoladores abrangidos par esta Norma podem ser:

Origem: ABNT EB-g/1964


CB.3 - Cornit Brasileiro de Eletricidade
CE-3:3&l - Canirs~o de Estudo de lroladorer para Linhar A&ear e Subeat@Jer
Erta Norma rubstitui a NBR 503211977

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALIZACAO
DE NORMAS TECNICAS

t
E QUALIDADE INDUSTRIAL
a
-
Palawa-chave: isolador I NBR 3 NORMA BAASILEIRA REGISTRADA

CD”: 621.315.62:621.315.1
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2 NW7 5032/1S84

a) isoladores para cadeia. em unidades ou em cadeias;

b) isoladores rigidos, em unidades ou em colunas;

c) outros isoladores, quando destinados a linhas aereas ou subesta@es.

1.4 Esta Norma nao se aplica a isoladores que fazem parte integrante de equipa-

mentos eletricos, e nao inclui ensaios destinados a verificar o comportamento do

isolamento em atmosferas poluidas, ou em altitudes acima de 1000 m.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicagao desta Norma i necesssrio consultar:

NBR 5049 - lsoladores de porcelana ou vidro, para I i nhas a&reds e subesta@es

de alta tensgo - Hetodo de ensaio


NBR 5456 - Eletroticnica e eletronica - Eletricidade geral - Terminologia

NBR 5472 - Eletroticnica e eletronica - lsoladores e buchas - Terminologia

NBR 6323 - AGO ou ferro fundido - Revestirwnto de zinco por imersao a quente
- Especificaqao
NBR 6936 - Tecnicas de ensaios eletricos de alta tensso - Procedimento
NBR 7108 - Vinculos de ferragens integrantes de isoladores para cadeia - Pa
-
dronizaG:o

3 DEFlNl@ES

Para OS efeitos desta Norma sao adotadas as definisoes das NBR 5456 e NBR 5472 ,

acrescidas das citadas de 3.1 a 3.28.

lsolador cuja distancia de perfurasao e inferior ou igual a metade da distancia

de descarga a sew.

3.2 IsoZador cZassc M imaciqo)

lsolador cuja distancia de perfuraGao e maior do que a metade da distancia de

descarga a seco.

3.3 Isolador rigido

lsolador cujos vinculos para montagem hao permitem articulaqao.

3.4 uistancia de perfm+io

Comprimento do caminho percorrido pela descarga atraves do dieletrico.

3.5 Furo ~oscado para ,+.G

Furo para pino corn rosca adequada para receber urn pino de montagem tambern prcvi-

do de rosca.

3.6 F’WV arenoso pm-a pino

Furo para pino corn a superficie interna revestida de uma camada arenosa devida -
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mente fixada, corn o fim de apresentar uma superficie aspera favor&e1 ‘a f i:xaf+

de urn pino de montagem, ou de uma capsula para pino.

3.7 Furo mgoso para pin0


Furo para pino, corn a superficie interna provida de rugas ou entalhes, destina-
dos a apresentar uma superficie favor&e1 a fixasao de urn pino de montagem ou de

uma capsula para pino.

3.0 Pin0
PeGa metalica fixada no corpo de urn isolador de disco cuja outra extremidade tern

a forma de bola ou lingueta.

3.9 Alta tens&


Tensao de valor eficaz igual ou superior a 1000 V.

3.10 va/aZor notinui

Valor fixado pelo fabricante para oma determinada caracter;stica de urn isolador.

3.11 caractcr&ticu nominL71

Conjunto de valores nominais de urn isolador e que condicionam o seu campo de a

pl icas.30.

3.12 v&ElL10

Dispositivo mecanico que interliga isoladores, entre si e/au corn outras w=s,
para formar urn conjunto flexivel ou rigidc.

3. 13 camga de mptura mechic?


Forsa aplicada que causa a falha das caracteristicas mecanicas de qualquer parte

de urn isolador, independen?emente da falha das suas caracteristicas el et rAcas ,

quando ensaiado de acordo corn a respectiva norma.

3.14 Carga mantida


For$a que pode ser aplicada a urn isolador, por urn tempo especificado e em condi -

@es especificadas, sem Ihe causar falha eletrica ou mec;nica.

3.15 Energia de impacto


Energia mecsnica maxima que pode ser aplicada a urn isolador, sob forma de impac-

t*, sem Ihe causar qualquer fratura, quando ensaiado de acordo corn a respectiva

norma.

3.16 carga de rupt1tra e1ctro-mecanica


For~a aplicada que causa a falha que impede o isolador de continuar preenchendo

as suas caracteristicas eletricas ou meckicas, quando ensaiados de acordo corn a

NOR 5049.
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3.17 Ri;dio-z&do

Perturbasao corn frequ&cia acima de 15 kHz gerada por equipamento que funcione

corn frequ&cia diversa daquela da perturba&.

3.18 Radiointerfm&cia (RI1

Perturb+% corn frequsncia superior a 15 kHz, medida corn instrument0 normalizado

para esse fim.

3.19 l'ens& de radiointerfer&cio (TRII

Tens& de quase - pica medida corn instrumento, ligado a urn circuito, normalizado

para e55e fim, em uma frequcncia especificada.

3.20 ~cnnpo de radiointerfer&cia (CRI)

lntensidade de campo indicada em microvolts por metro (LlV/m), captado por uma an
-
tena determinada, medida corn instrumento normalizado em uma frequencia especifi-

cada.

3.2 1 ‘Y/w

Tens% eficar m&ima de rede trifasica, corn neutro aterrado, em altitude i nfe -

rior a 1000 m, em zona n& poluida, para a qua1 o isolador foi projetado.

3.22 imptorT

Representante autorizado do comprador.

3.23 Late

Determinada quantidade de material de urn so tipo, de caracteristica semelhante e

fabricadas em condi@es de produs% presumivelmente uniforme, e que 6 submetida

2 inspe$ao em conjunto.

3.24 Rem~ssa

Quantidade de material de urn so tipo entregue de uma ~6 vez pelo fabricante ou

fornecedor ao comprador.

3.25 Encomenda

Pedido do comprador feito ao fabricante ou fornecedor e aceito por ester, estipu-

lando quantidade, tipos, caracteristicas nominais, etc.

3.26 ~~st;nc& de doscarga o SCCT;

DisLancia em milimetros indicada na letra A da Figura 4 do Anexo A.

3.27 Dist&cia de descnrp sob chuva

Distsncia em milimetros indicada na letra B da Figura 4 do Anexo A.

3.28 D~s&c~i~: de e.5co!mc?ntn


Distancia em milimetros indicada na letra C da Figura 4 do Anexo A.
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1: CONDlCdES GERAIS

As tens&s nominais nos ensaios de tipo de isoladores, sao sempre referidas as

condiFces atmosfericas normalizadas conforme NBR 6936.

Temperatura t = 2o"c

Press% baromitrica b0 = 1,013105 N/m2 (101,3 kPa)

Umi dade = 11 g/m3


hOo

Notas: a) Uma press.% de 1013 mbar corresponde a uma altura barometrica de 760
mmHg a O°C.

Se a altura barometrica e H mm de merctirio a pressao atmosferica em

1013 H
milibars 6 aproximadamente: b = -
760
b) A umidade de 11 g/m3 corresponde a umidade relativa de 63% a 20°C.

4. 2 c2.r:rm-;s ticas- w?c&icas C! c:c;!.ricas

4.2.1 OS valores nominais constam “as padroniza@es especificas de cada tipo de

isolador.

4.2.2 Urn isolador para cadeia, ou isolador r;gido 6 caracterizado pelos sequin -
tes valores nominais, quando aplicaveis:

a) tensso suportavel a seco em frequencia industrial (isoladores rigi dos


para interior);

b) tensao suportsvel sob chuva em frequencia industrial (isoladores para

exterior) :

c) tensso suportavel de impulse atmosferico;

d) carga de ruptura eletromecanica (isoladores para cadeia da classe N);

e) carga de ruptura mecanica (isoladores para cadeia na classe M e da


classe N quando nao aplicavel o ensaio eletromec%ico e para isolado
res rigidos),

f) tensao de perfura& (isoladoxs classe N);

g) dimens& caracteristicas, incluindo a distancia de escoamento.

4.2.3 Uma cadeia de isoladores i: caracterizada pelos seguintes valores wminais:

a) tensao suportavel sob chuva em frequencia industrial;

b) tensao suportavel de impulse atmosferico;

c) tensso suportavel sob chuva de impulse de manobra (para tens&s de sis -

temas igual ou maior que 345 kV ’

1 Esta caracteristica & especificada no Anexo B.


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4.2.4 Urn isolador suporte cilindrico ou uma coluna s& caracterizados pelos se
-
guintes valores nominais:

a) ten& suportivel a seco em frequencia industrial (isoladores para in-


terior) ;

b) tens& suportsvel sob chuva em frequencia industrial (isoladores para

exterior) ;

c) tens% suport&el de impulse atmosferico;

d) carga de ruptura mecznica (flexso);

e) tensao suportavel sob chuva de impulse de manobra (para tens&s de sis


-
temas igual ou major que 345 kV ’

4.3 Mater&is empi-egacios e aoabmento

4.3.’ Porcelana

Deve ser produzida pelos processes plasticos ou Irquido. Dew ser impermeSvel,

I ivre de rachas bolhas ou inclusoes de materiais estranhos e, deve ser recober-

ta corn camada de esmalte liso vitrificado.

4.3.2 VidPO

Pode ser recorido ou temperado e deve ser homogeneo

4.3.3 ‘erragens

As ferragens dos isoladores devem ser adequadamente protegidas contra a corro-

~50, por zincagem, atendendo a NBR 6323 exceto quando for utilizado a$o inoxida-

vel.

As ferragens devem ser de ferro male&el, nodular, aso ou aluminio.

As ferragens dos isoladores para uso no interior podem ser fabricados corn ferro

fundido nao maleabilizado, desde que adequado aos esforsos a elas aplicados e de

vem ser protegidas contra corros~o por meio apropriado:

4.3.4 Montagem

N& deve apresentar falhas na cimentagao, excess0 de cimento, falta de paralelis -


mo entre faces de montagem, excentricidade das partes componentes, que prejudi

quem a performance satisfatoria do isolador em servi$o.

Cove precau$ao contra dano mecanico na porcelana ou no vidro, provocado por es

forsos devidos aos diferentes coeficientes de dilataG:o termica das partes corn-

ponentes do isolador, bem coma para amortecer OS esforGos entre OS corpos isolan -
tes, dew ser colocado entre as mesmas no ato da cimenta$&, urn material elasti-

co conveniente.

Quando for comprovada a compatibilidade do coeficiente de dilata$ao termica die -

l&trico:metal, essa exig;ncia pode ser dispensada.


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4.3.5 car
A car do vidrado dos isoladores de porcelana deve corresponder sensivelmente a

car especificada no desenho ou na encomenda.

Ligeiras varia@es da tonalidade sao permitidas. 60 constituindo motive para re

jei+.

4.3.6 continuidade do vidrado


Nos isoladores de ,porcelana, nas partes que o desenho especi fica corn0 vidradas,
a superfie&e total 60 coberta pelo vidrado, em cada isolador, nao dew ser supe

rior a:

I + JL ml2
2000

e a superf;cie de qualquer falha nao dew ser superior a:

DF
0,s + - cm2
2000

onde D 6 o maior diametro do isolador e, F 6 a distancia de escoamento, ambos

em centimetros.
Nzo sao consideradas falhas as areas~destinadas a apoio para queima.

4.3.7 Vinculos - Intercambiabilidade e articulaqk


0s vinculos devem permitir uma perfeita intercambiabilidade dos isoladores e es-

tar de acordo corn a NBR 7108.


4.3.8 ~oscas (iSolador de pino)
A parte roscada (Figura 1 do Anexo A) deve ser tal que, quando experimentada

corn o calibre indicado na Figura 2 do Anexo A, apresente uma folga de 6 mm a


16 mm entre a extremidade do mesmo e fundo do fur-o do isolador, nao devendo ha-

ver jogo lateral que prejudique a performance satisfatoria do isolador em servi-

$0. Alem disso, o calibre para ser solto, deve dar pelo menos duas voltas cornpIe

tas quando a profundidade especificada da rosca for menor do que 45 mm e, pelo

menos tr& voltas completas quando a profundidade especificada for de 45 mm ou


mais.

Nota: At& a publicaqao de norma’brasileira especifica, consideram-se coma vsli

dos OS desenhos das Figuras 1 e 2 do Anexo A para as roscas.

4.4 !Yarcaqao
Em cada isolador (corpo isolante) deve ser marcado de modo legivel e permanente

0 seguinte:

a) nome ou marca do fabricante;

b) ano de fabricagao.
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Nas ferragens onde aplicavel, deve ser gravado:

a) nome ou marca do fabricante do isolador;

b) ano de fabrica$o;

c) valor da carga de ruptura eletromecsnica ou mecanica, em kN, nos isolado -


2
res para cadeia

4.4.1 As marca@es sobre o corpo isolante nao devem produzir sali&cias ou rebar
-
bas que prejudiquem a performance satisfatoria dos isoladores em serviso, nem eli
-
minar o vidrado da porcelana.

4.4.2 As marca@& sobre a ferragem 60 devem prejudicar a qualidade de zincagem

nem causar corona ou RI.

4.5 Embalagem

0s isoladores devem ser acondicionados em embalagens de ate 40 kg para movimenta-

~a0 manual, e a partir de 40 kg, projetada para que seja movimentada por meios

njecanizados, de modo que cheguem ao se” destine em perfeitas condisoes.

Devem constar no minima, as seguintes marca$&s na embalagem:

a) nome ou marca do fabricante;

b) tipo do isolador;

c) quantidade de unidades;

d) massa bruta (e Iiquida quando exigida);

e) nimero da ordem de compra indicada pelo comprador (quando solicitado).

5 CONDlCdES ESPECI-FICAS

5.1 ToZer&cias e dispersiio dos valores vcrificados em ensaios de tip e rcceFi -


mento, corn relap?o am valorcs nomimis
5.1.1 DeterminaFao do valor media e do afastamento media:

v2 . . . . . . . . . . Vn = valores verificados em aplica@es sucessivas na


“1 ’
mesma pesa

Urn = valor media em uma pesa

U U . . . . . U = valores medios ou finais verificados em uma pw


ml ’ m2 ma
n = nGmero de aplica$&s sobre a mesma peGa

a = nGmero de peGas ensaiadas

d2 . . . . . . . . da = desvios individuais em %
dl ’
Dm = desvio media de amostra em %

N = valor nominal

Nos ensaios de tipo (ver 7.3):

. . . . . .v
“1 + “2 ”
u -
m
n

2 Para fins desta Norma 1 kN = 100 kgf.


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100(Um, - N) 100 (u - N)
ma
d, . . . da = . . . . . .
N N

(d, + d2 . . . . . . . . da)
Dm =
a

Nos ensaios de recebimento (ver 7.4, 7.4.4, 7.4.5, 7.4.7 e 7.4.8):

leO(Um, - N) lOO(U ma - N)
d, . . . . . . . da= l.....
N N

Cd, + d2 + . . , . . . de)
L? =
m
a

5.2 Dispers& de valores nos ensaios e&trims de tip

5.2.1 Devido a falta de exatidao dos metodos de corre~ao para as condi@es at-

mosfericas (afetadas pela forma e dimensao dos isoladores e eletrodos), dificul-

dades na calibrasao das tensoes e forma de onda, na determin+ao das influencias

da umidade e da poluigao dispersas no ar, pela falta de uniformidade de pulveri-

raqao de aqua nos ensaios sob chuva e outran condisoes incontrolaveis, pode-se

esperar desvios sobre os valores reais dos ensaios.

5.2.1.1 OS desvios e dispersoes de valores admitidos nos ensaios de tensso de

descargas sob frequencia industrial e de tensso disruptiva a 50% corn impulse at


-
mosferico ou de manobra, sao 05 seguintes:

a) a 5eco . . . . . . . + 5%
b) sob chuva . . . . + 8%

6 INSPECAO

6. I Considem&es gerais

6.1.1 A inspeGs@ deve ser realizada “a5 instala@es do fabricante na preseng.3

de inspetor. Caso o fabricante 60 esteja devidamente equipado para a realiza$k

de algum ensaio previsto nesta Norma, o mesmo deve ser feito em laboratorio de

reconhecida idoneidade de comum acordo entre as partes, sem &us para o COlilpra -

dor.

6.1.2 0 fabricante dew proporcionar ao inspetor todos os meios, a fim de I he


permitir verificar se o material esta sendo fornecido de acordo corn a presente

Norma.

6.1.3 Em qualquer fase de fabricaqao, o inspetor dew ter aces50 durante as ho-

ras de serviGo, a todas as instala@es da fabrica onde o material esteja sendo

processado.
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6.2 Foma&io da amostra

6.2.1 Ensaios de rot&a

Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante em todas as unidades: 0 inspE

tar pode executar urn ou mais ensaios de retina sobre uma amostragem composta par

urn nimero de at6 IO% do late, wdiante acordo entre fabricante e comprador.

0 nimero mzximo de falhas admitidas nessa verifica@o, sera de 3% em cada en


-
saio.

Se o numero de unidades que falhar for superior a este porcentual, o late S~eri
considerado em desacordo corn esta Norma.

6; 2.2 EVE&OS de tip

OS ensaios de tipo sk realizados em urna amostragem composta por tr& isoladores,

por uma cadeia de isoladores ou por uma coluna de isoladores e sao realizados so
-
mente quando houver altera+s no projeto. 0 comprador pode, mediante acordo corn

o fabricante, solicitar a realizaqao de qualquer ensaio de tipo.

6.2.3 "'n.~::ios & rccebiw~to

0 numero de isoladores a serem ensaiados deve per p, ou o numero inteiro mais

proximo superior, de acordo corn as formulas abaixo, onde n 6 o nfimero de isolado -


res do late:

a) para isoladores suportes cilindricos:

n I 100 p = dependendo de acordo

l0C<n,<500 p=lX

n > 500; p= 4+',5n


1000

b) para outros isoladores:

n < 500 p = dependendo de acordo

500 < " ,< 20000; p=4+ lT5"


1000

" > 20000 p = ,g + 0975 "


1000

6.2.3.1 Para fins de recebimento, OS isoladores devem ser submetidos a todos OS

ensaios aplicaveis, indicados no capitulo 7. ~

0 comprador podera dispensar urn ou a totalidade dos ensaios, mediante verifica


-
Tao dos relatorios dos ensaios previamente realirados pelo fabricante em isola-

dares simi lares.

6.2.3.2 Apes OS ensaios de retina (coma indicado em 7.2) set-2 retirada a amos -

tra de isoladores do late (coma indicado em 6.2.3), a qua1 sera submetida aos en-

saios de recebimento (coma indicado em 7.4). Em seguida, a referida amostra sera


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dividida em t&s partes de pwferencia iguais e submetidas aos ensaios na sequ-

cia indicada na Tabela.

Lfidro re,
Porcelana Vidro temperado

1
‘ :ozido -

lsoladores lsoladores soladores

--
w
f rigidos
- - - -
recebimento

Carga mantida N

M
2 3 1 2
- -
3
F 1

-
2

-
3
-
1

M
2

-
3 2
-
3

- - - -
Ruptura eletrome N N - - _ -

Gnica
- - - -
Choque termico - _ - - _ - N -

0
- _ - - - M -
- - - -
Ruptura mecanica M M M N N N N N N N N
_ - M M M M M M M M M M M

(A) (A) (A) (A) (A) (A)


- - -
N - N - - N _ _ N -
Perf uraglao
- - - -
N - _ _ N -
Impact0

(A) (A)
- - - -
N N - N N - - _ _
Porosidade

I
M M - M M - - - -
- - - -
Zincagem N - N - - N - _ N -

M - M _ - M - _ M -
- - - -
(A) 0 ensaio de impacto, quando exigido dew ser executado sobre uma f~raG:o da

parte da amostra destinada ao ensaio de ruptura mecanica.

Para significados das classes M, e N, vet- capitulo 3 desta Norma.

7 ENSAIOS

7.1 Descri&i~
OS ensaios exigidos nesta Norma devem ser executados de conformidade corn a
NBR 5049.

7.2 Ensaios de mtina

7.2.1 ITS~&~O i;isua?,


Devem ser eliminados todos os isoladores que apresentem defeitos tais ‘orno:
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a) na porcelana - trincas, falhas ou vidrado slim das permit idas em

4.3.6, deficiencias de queima, incrusta@es de materiais estranhos, e

outros defeitos, que possam prejudicar o desempenho do isolador err

serviG0;

b) no vidro - rebarbas, lascas, dobras, inclusoes de materieis estranhos

bolhas. e outros defeitos, que possam prejudicar o desempenho do iso-

lador em serviF0.

7.2.2 Ensnios mec&icos


7.2.2.1 Todos OS isoladores para cadeia devem ser submetidos ao ensaio de tra
-
g.S0 corn 40% do valor da carga de ruptura eletronwcanica ou mecanica durante 10

segundos.

Todos OS isoladores suporte cilindricos devem ser submetidos ao ensaio mec&ico

de flex& corn 604 em uma diresao ou 50% em quatro direGoes do valor da carga de

ruptura nominal durante 5 segundos. Mediante acordo podem ser realizados alter-

nativamente os ensaios de tra$ao, torF:o ou compressso.

7.2.2.2 Todos os isoladores que se romperem, ou cujas partes metalicas se des-

locarem ou romperem, serao rejeitados.

7.2.3 Tens& aplicudir de aZta frequ&ciz.


7.2.3.1 Este ensaio 6 aplicado somente a isoladores de porcelana da classe N.

A tensao de ensaio deve ser suficientemente elevada para provocar continuamente

descargas de contorno sobre o isolador, durante 5 segundos. A frequencia deve

estar compreendida entre 100 kHz e 300 kHz.

7.2.3.2 Todos os isoladores que perfurarem neste ensaio serao rejeitados.

7.2.4 Tens& aplicada de fw.qu&cia in&strial


7.2.4.1 Este ensaio e aplicado a isoladores de porcelana da classe N.

A tensao de ensaio dew ser suficientemente elevada para provocar descargas de

contorno intermitentes, corn intervalos de poucos segundos, aplicada durante 5

minutes ininterruptos.

7.2.4.2 Todos OS isoladores que perfurarem neste ensaio serao rejeitados. Nos

isoladores classe M este ensaio 6 pouco significativo e deve ser substiturdo

por outro capaz de detectar as deficiencias de seu dieletrico. Este ensaio e a


plicauel 5s saias constituintes dos isoladores multicorpo classe M. f sugerido

o ensdio de ultra-som para isoladores classe M monocorpo.

7.2.5 Choque &mico


7.2.5.1 Este ensaio e aplicado somente aos isoladores de vidro temperado, an-

tes da montagem da ferragem.


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7.2.5.2 Todos os isoladores que roqm-em serso rejeitados.

7.2.6 UZtra-som

7.2.6.1 Este ensaio e aplicado somente a isoladores classe M, constituidos por

urn jnico corpo (monocorpo) .

7.2.6.2 Todos os isoladores que falharem neste ensaio serao rejeitados.

7.3 Ens&o de tipo

7.3.1 Tens:o suportkl a saco, em frequencia industrial (isoladores para inte -

riores).

7.3.1.1 0 ensaio set-i considerado satisfatorio se nao ocorrer nenhume descar-

ga disruptiva no isolador.

7.3.2 Tensso de descarga a seco em frequkcia industrial (isoladores para inte-

riores).

7.3.2.1 Se for especificado na encomenda, deve ser determinada a tensso de des


-
carga a seco em frequencia industrial. A tensso de descarga sera a media da5 ten
-
s&s obtidas em cinco descargas consecutivas, corrigidas para as condiqoes atmos
-
fericas normaliradas.

0 valor da tens% de descarga a seco n;o deve ser inferior a 95% do valor nomi-

nal.

7.3.3 Tensso suportavel sob chuva em frequencia industrial (isoladores para ex-

terior).

7.3.3.1 0 ensaio sera considerado satisfatorio se nao otorrer nenhuma descarga

disruptiva no isolador.

7.3.4 Tensao de descarga sob chuva em frequencia industrial (isoladores pa ra

exterior).

7.3.4.1 Se for especificado na encomenda, dew ser determinada a tensao de des-

carga sob chuva em frequencia industrial. A tensao de descarga sera a media das

tens&s obtidas em cinco descargas consecutivas, corrigidas para as condi@es at-

mosfericas normalizadas.

0 valor da tensao de descarga sob chuva, nao deve ser inferior a 90% do valor no-

minal.

7.3.5 h!pdso atmosf%co

7.3.5.1 'i'mGo suporti;v@l

0 ensaio 6 feito a seco, e a tens% de ensaio de impulse nominal corrigida para

as condiGoes atmosfericas por ocasik do ensaio.


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Deve ser feito corn ondas de impulse de polaridades positivas e negativas, entre-

tanto, quando i evidente qua1 polaridade da tens& disruptiva 6 mais baixa, 0 en-
saio deve ser feito apenas corn esta polaridade.

Considera-se que o resultado do ensaio i satisfatorio, quando aplicados 15 imp”]

50s ao corpo de prova, de acordo corn a NBR 5049, nao ocorrerem perfuraq6es, e

60 mais do que duas descargas de contorno.

0 corpo de prova nao deve ser danificado por este ensaio mas aceita-se a ocorren
-
cia de ligeiras marcas sobre a superficie isolante ou pequenas lascas de cimento

ou de outro material utilizado para montagem.

7.3.5.2 Tenth dismptiva

0 ensaio 6 feito a seco, e a tensso de ensaio 6 a tens& nominal, corrigida pa


-
- .
ra as condi@es atmosferlcas por ocasiao do ensaio.

Deve ser feito corn impulses de polaridades positivas e negativas, entretanto,

quando 6 evidente qua1 polaridade de tensao disruptiva mais baixa, o ensaio pode

ser feito apenas corn esta polaridade.

Considera-se que o resultado do ensaio G satisfatorio quando a tensao disrupti-

va a 50% sob impulse, obtida no ensaio, for igl?al ou superior a 92% do valor no-

minal.

7.3.5.3 Ten& sup&ve: - n&do de descam~n a 50%

Considera-se satisfatorio c resultado do ensaio quando o valor media calculado

de conformidade corn a NBR 5049, for igual ou superior a 92% do valor nominal da

tens50 suportkel.

7.3.6.1 Tens% suport&el - mitodo de tens& prd-estabclccida.

0 ensaio GT feito a seco, e a tensso de ensaio 6 a tensao de impulse nominal car

rigida para as condi@es atmosfericas por ocasiao do ensaio.

Deve ser feito corn ondas de impulse de polaridades positivas e negativas, entre-

tanto, quando & evidente qual polaridade da tensao disruptiva 6 mais baixa, o en-

saio deve ser feito apenas corn esta polaridade.

Considera-se que o resultado do ensaio & satisfatorio, quando aplicados 15 impul

50s ao corpo de prova, de acordo corn a NBR 5049, nao otorrerem perfuragoes e nao

mais do que duas descargas de contorno.

0 corpo de prova nao deve ser danificado por este ensaio mas aceita-se a ocorren
-
cia de ligeiras marcas sobre a superficie isolante ou pequenas lascas de cimento

ou de outro material utilizado para montagem.

7.3.6.2 Tens& sqmt&i - ,&todo de de;~escczr~~n


a 50%

Considera-se satisfatorio o resultado do ensaio quando o valor media calculado

de conformidade corn a NBR 5049, for igual ou superior a 92X do valor nominal da
Licenp de USCI exclusiva para Petrobrks S.A.

NBR !XI32/1B84 15

tensao suport~vel.

Nota: A [email protected] da tens& suportavel pode ser feita alternativamente pelds

mittodos da tensso pri-estabelecida ou de descarga a 50%.

7.3.7 Eneaio de radiointerfer&cia

Este ensaio dew ser realizado mediante acordo entre o fabricante e o comprador.

0 metodo de montagem dos isoladores, a presensa de chifres e a&is de guarda, a

presenqa de chuva, neblina ou poluisao, influenciam consideravelmente o resulta-

do dos ensaios. Por este motive, OS valores aceitsveis da tensso de radiointerfe


-
rgncia (TRI) e o metodo de montagem deve ser especificado na encomenda.

Nos ensaios de radiointerfer&cia “20 se apl icam as corre@es para as condi@5es

atmosfiricas.

7.4 Ensaim de recebimento

7.4.1 Verificup?o de dimensoes

7.4.1.1 As tolerancias nas dimensoes dos isoladores devem estar, salve acordo,

conforme as formulas abaixo, quando aplicaveis:

a) partes de porcelana ou vidro

d = i (0,04 N + 1,5)mm se N 6 300 mm

d = f (0,025 N + 6)mm se N > 300 mm;

b) altura dos isoladores pedestal: d = + 1 mm;

c) altura dos isoladores suporte: d = + 0,2% da altura;

d) passe do isolador: + (0.03 p + 0,3) mm onde, p = passe;

e) paralelismo, excentricidade e desvio angular: ver Anexo C.

Ivota: “d” = tolerancia simetiica e N a dimensk nominal, ambas err milimetros.

7.4.2 Ensaio t&mico

7.4.2.1 Este ensaio i aplicado aos isoladores corn dieletrico de porcelana, de

vidro temperado ou recozido das classes M e N.

7.4.2.2 0s isoladores devem ser submetidos a t&s ciclos de imersao sucessivos

em Sgua quente e fria respectivamente, de acordo corn sua dimensoes, peso e mate -

rial.

7.4.2.3 Ap& o terceiro cicio os isoladores serao submetidos aos seguintes en-

saios:

a) ensaio mec.?jnico de retina conforme 7.2.2 para isola’dores da classe M;

b) ensaio eletrico de rotina, conforme 7.2.4, para isoladroes da clas _

se N.

7.4.2.4 0s isoladores devem suportar este ensaio sem ocorrencia de trinca, rup-

tura n:e&nica ou perfura+.


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16 NBR 5032/19&I

7.4.3 Carga matida


7.4.3.1 Este ensaio quando solicitado, e aplicado a isoladores para cadeia.

7.4.3.2 OS isoladores corn suas ferragens integrantes devem set- instalados no


e
equipamento de ensaios mecznicos e tracionados ate seu valor nominal de ca rga

mantida.

Esse esfor<o mecanico deve ser mantido durante 24 horas, ap& o que OS isolado-

res serao retirados e ensaiados eletricamente a fim de verificar se nao sofreram

perda de sua rigidez dieletrica.

Em falta de especificaG:o do valor nominal para carga mantida, deve ser aplicado
o seguinte esforqo de tra&:

Para isoladores classe N: 70% do valor nominal de ruptura eletromeckica. Para


-
i

soladores classe M: 80% do valor nominal de ruptura mecanica.

Nos isoladores classe M e nos de vidro temperado classe N dispensa-se o cnsaio -e


letrico ap& o ensaio de carga mantida. Sua integridade 6 observada no ensaio me
-
ckico a ser efetuado ate sua ruptura, conforme indicado na Tabela 1.

7.4.3.3 OS isoladores devem suportar esse ensaio, sem ocorrencia de ruptura me


-
canica ou perfuraG%.

7.4.4 .?upturn eletromec&ica

7.4.4.1 Esse ensaio 6 aplicado aos isoladores de porcelana para cadeia, classe

N, pcis nestes tipos de isoladores “ma perfurasao serviri para indicar uma falha

mecanica.

7.4.4.2 Considera-se que o isolador esta de acordo corn esta Norma quando a car -

ga de ruptura eletromecsnica nominal G atingida sem ocorrencia de pzrfuragao.

7.4.5 Ruptura meciinica

7.4.5.1 Este ensaio e aplicado aos isoladores rigidos, aos isoladores para ca
-
deia, classe M e aos isoladores para cadeia de vidro temperado.

7.4.5.2 OS isoladores para cadeia serao submetidos a uma carga de trasao.

OS isoladores rygidos, conforme o tipo, serao submetidos a carga de traqao, corn-

pressao, flexa 0” to+o.

7.4.5.3 Consider-a-se que o isolador esta de acordo corn esta Norma quando a car -

ga de rtiptura mecznica nominal 6 atingida.

7.4.6 i'orosidade
7.4.6.1 Este ensaio & aplicado somente a isoladores de porcelana.

7.4.6.2 0s corpos de prova para este ensaio sao fragmentos de isoladores. Podem

ser tambern, mediante acordo entre fabricante e comprador, corpos testemunha da

mesma massa, queimados adjacentes ao; isoladores.


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NBR 5932/1984 17

7.4.6.3 Considera-se que 05 corpos de prova estao de acordo corn esta Norma qua”

do 66 ha penetra@o do corante em nenhum deles.

;r. 4.7 Perfurczgio

7.4.7.1 Este ensaio 6 aplicado somente a05 isoladores da classe N.

7.4.7.2 0 ensaio i! feito corn tensso de frequgncia industrial e 6 considerado sa


-
tisfatorio quando nao ocorre perfura$ao corn uma tensao menor ou igual ao valor

da tensso de perfurasao nominal.

7.4.7.3 Mediante acordo a tens2o pode ser elevada at& que otorra a perfuragao.

7.4. a Impact0

7.4.8.1 Este ensaio 6 aplicado mediante acordo somente a05 isoladores para ca

deia, classe N.

7.4.8.2 A energia aplicada ao isolador em ensaio deve ser a energia de itipacto

nominal.

7.4.8.3 0 ensaio e considerado satisfatorio quando o isolador 60 rompe.

7.4.8.4 A energia de impact0 pode ser aumentada em seguida, em degraus sucessi-

vos , at6 se produzir a ruptura do isolador, anotando-se o valor obtido.

7.4.9 Zincagem

A verificaG:o da zincagem compreende:

a) inspeGs visual;

b) determina$& do peso da camada de zinco por metodo de ensaio magnetico.

7.4.9.1 Em case de divergencia sobre 05 resultados, pode ser adotado o ensaio

de determina$ao do peso da camada de zinco por metodo gravimetrico para PeG=s

fundidas e forjadas ou por m&odo micrografico para arruelas, porcas ou parafu-

SOS.

7.4.9.2 Outros ensaios, tomo a verificasao da uniformidade da camada de zinco,

podem ser adotados.

7.4.10 k%..saio de choquc t&mico

7.4.10.1 Este ensaio G aplicado somente aos isoladores de vidro temperado.

7.4.10.2 OS isoladores devem suportar este ensaio sem ruptura do vidro.

8 ACEITA@O E REJEICAO

8.1 Ens&o de tipo

Se urn Gnico isolador falhar em qualquer dos ensaios, o projeto sera considerado

em desacordo corn esta Norma.


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18 NBR 5032/1984

8.2 Ensaio de recebimento

8.2.1 Todo lote recusado na primeira vez que i apresentado para inspe&, pode

ser reapresentado para uma segunda inspeqao, mediante acordo entre fabricante e

comprador, apk uma verificagao feita pelo fabricante para eliminar os isolado-

res defeituosos, Segundo novas criterios.

8.2.2 0 criteria para aceitaqao e rejeiqao na primeira inspeG% e o seguinte:

a) se apenas urn isolador falhar em qualquer dos ensaios, o ensaio no

qua1 se verificar a falha deve 5er repetido em uma amostra duas vezes

maior. Se houver nova falha, o late sera rejeitado;

b) se dois ou mais isoladores falharem em qualquer dos ensaios, o lote

seri rejei tado (ver 8.2.1).

8.2.3 0 criteria para aceita$ao e rejeiGao na segunda inspeG& e o seguinte:

a) o numero de unidades requeridas para a segunda inspe@o, deve ser o

dobro da primeira inspe&;

b) na segunda inspeG& devem xr executados todos os ensaios de recebi -


mento;

c) se urn Gnico isolador falhar em qualquer dos ensaios, o late ser5 defi -

ni tivamente rejei tado.

/ANEXO A
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lYBR 603z/le84

ANEXO A - FIGURAS

FIGURA 1.4

FIGURA lb) - Detalhe da rosea no isolador

FtGuRA lc) - Rowa de chumbo ou madeira para


irolador de pino D, L e conicidade
conforme Tabela
-
FIGURA Id1 - Detalhe da msca do pino

Dimensdes em mm

(A) NO minima de voltas para Soltar 0


calibre da Figura 2.
(9) Varia& de diiimetro de 1.59 par
25.4 de comprimento L.

FIGURA 1 - Rosca no irolador


~FIGURA 2
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20 mfl so32/1e84

FIGURA 2bJ - Detalhe da r01ca

Dimens& em mm

FIGURA 24

(A) A tolerhcia indicada para C, = C2 se re-

fere a diferensa C, - C2 = 0 + 0,l.


-

Dime&es em mm

FIGURA 2 - Calibre para ~OSC~P

/FIGURA 3
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NBR 5932/1994 21

FlGURA 3ak - lrolador de pino FIGURA 3bJ - lsolador pedestal

Base

FIGURA 3cl - Isolador pilar FIGURA 3dI - lsolxlor rupotte para exterior

FIGURA 3 - Tipon de isoladores de pino

/F~GURA 4
Licenp de USCI exclusiva para P&rob& S.A.
93 N6R 6032/1sB4

‘FIGURA 4a) FIGURA 4b)

FIGURA 4dl

-. .-. .-. .- ~Disthcia de dcscarga D xco


B^-.-.--.- Disthcia de dsxarga sob chuva
C---:------Disthcia de escoamcnto

FIGURA 4 - Dist5ncias de dexarga e de e~coamento

IANEXO 6
Licenp de us.0 exclusiva para Petrobrks S.A.

NBR 5932/1994 23

ANEXO 9 -, ENSAIO DE IMPULSO DE MANOBRA

B-l Este ensaio so 6 exigivel para isoladores destinados a tens&s iguais ou su-

periores 5 345 kV.

Mediante acordo este ensaio pode ser realizado a seco ou sob chuua. As condiG&

de ensaios constam da NBR 5049 - Anexo C. OS impulsos devem obedecer aos .seguin -
tes parsmetros:

Forma de onda: (250 r 50) / (2500 i 1500) (ver NBR 6936).

Valor de crista: f 3%.

Tempo de frente: + 20%.

Tempo ate meio valor de cauda t 60%.


B-l.1 Nos ensaios sob chuva devem ser utilizados OS seguintes parsmetros:

Precipitasao media: 1,O mm/min a I,5 mm/min.

VariaCZo para medicoes individuais: de 0.5 mm/min a 2.0 mm/min.

Temperatura da squa: ambiente ? 15’C.

Resistividade da aqua: (100 + 15) Rm.

B-l.2 OS valores de imptilso da manobra devem ser obtidos pelos metodos indica -
dos na NBR 5049 - Anexo C.

B-l.3 Suportabilidade aos impulses de manobra, a seco e sob chuva.

A coluna, a cadeia ou o isoladorde equipamento devem ser montados conforme indi-

cado na NBR 5049 - Anexo C.

Dois procedimentos podem ser utilizados para a determinagao da tensso suportavel

de impulse de manobra:
a) determinasao atraves da tens& de descarga a 50%;

b) confirmasao da tensao suportavel nominal mediante a aplicagao de 15 im-

pulses.

Usa-se o procedimento “a” quando a tensso suportavel deva ser determinada. 0 pro

cedimento “b” 6 recomendado para OS cases em que se deva verificar se o material

atende ao valor nominal pre-estabelecido.

/ ANEXO C
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24 NW? 503211994
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NBR 5032/1SS4 26

ANEXO C - VERlFlCAChO DE PARALELISMO, EXCENTRICIDADE E DESVIO ANGULAR


PARA ISOLADORESSUPORTE ClLlhlDRlCOS 3

C- 1 DEFINICC)ES

C-l.1 Paroleiisno entre as superfimks de apoic

Aplicando CI sistema descrito em C-2.1, o erro no paralelismo entre extremidades~

6 definido come a diferenqa msxima na altura de urn isolador. Esta diferensa 6

relacionada a urn circulo de 250 mm de diketro.

c-l.2 Excentricidade

E a distsncia entre uma linha vertical que atravessa o centro do circulo de fE

ra@z da superficie de apoio inferior colocada em urn piano horizontal, ao Oe”-

tro do circulo de furasao da superficie de apoio superior, conforme descrito em

c-2.2.

E o angulo a indicado na Figura 6.

C-2 SISTEMAS DE VERIFICACAO

c-2.1 ParYzie~i.?mz entre as sqmf&ie.s de api:; iF:‘>gura $1 .

0 isolador suporte ci lindrico 6 montado perpendicularmente e centrado em uma

mesa giratoria. Na superf?cie de apoio superior 6 fixado urn disco de espessura

uniforme, centrado em relasao aos furos de fixasao. 0 dispositivo de mediG:o A

e lido quando o isolador 6 rodado e sao anotados OS valores miximos e minimos.

A diferensa entre eStes ValOrPA, relacionados a urn dismetro de 250 mm, 6 o erro

do paraleiismo entre as superficies de apoio do isolador.

FIGURA 5

Exemplo de verific$ao, podendo ser utilizadas outras alternativas.


3
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26 NBR 5032/ia64

C-2.2 E.x-mtricidade (Figma 51

Urn disco 6 fixado concentricamente em rela@ aos furos de fixaG% sobre a face
superior, utilizando-se o mesmo metodo de montagem citado em C-2.1. A medida B 6
obtida, girando o isolador, registrando em seguida OS valores m&inns e minimos.
A excentricidade 6 representada pela metade da diferensa entre estes valores.
0 ensaio 6 repetido instalando-se o isolador na posis& inversa e a excentricida
-
de nesta posisk i igualmente medida.
A excentricidade total do isolador 6 representada pela media dos dois valores.

FIGURA 6

C-3 PRECAUCdES PARA AS MONTAGENS

Verificar que a superficie da mesa giratgria para as medi@es A e B, seja perpen -


dicular 5 seu eixo de rotaG% e observar a centragem dos furos de fixas& das
ferragens dos isoladores, em relaG:o ao eixo da mesa giratoria. Neste sent ido,
OS quatro furos de fixagao podem utilizar parafusos ou porcas de cabesa Gnica
(Figura 7).

FIGURA 7
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NBR &X32/1994 27

C-4 TOLERANCIAS

Salvo acordo previo entre fabricante e comprador, as tolerancias de C.4.1 a.


c.4.3 devem ser utilizadas:

c-4.1 Paralelismo

Para h I 1 m: p = 0,5 mm
Para h > 1 m: p = 0,s . h mm
h e a altura do isolador suporte cil;ndrico expresso em metros.
p i! o paralelismo medido para urn dismetro D = 250 mm (ver C-2.1).

~-4.2 Esxentricidadc

c=2 (1 + h) mm
h 6 a altura do isolador suporte cilindrico expresso em metros.
c 6 a excentricidade conforme citado em C-2.2.

C-4.3 Desvio anptm


0
0 desvio angular admitido 6 de lo no sentido dos ponteiros do relogio e 1 no
sentido inverse.

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