Manual - Cartas Topograficas
Manual - Cartas Topograficas
Manual - Cartas Topograficas
orientações de uso
tiragem: exemplares
CDU 528.425
SUMÁRIO
Apresentação ....................................................................................... 5
1 Potencialidade de Uso .................................................................... 7
2 A Representação Cartográfica ........................................................ 9
3 Mapas e Cartas ............................................................................... 13
4 Escalas ............................................................................................ 15
5 Localização de Pontos .................................................................... 17
6 Elementos usuais apresentados em uma carta topográ.fica .......... 23
7 Uso prático das cartas topográficas ................................................ 25
8 Glossário ......................................................................................... 31
9 Referências Bibliográficas ............................................................... 33
APRESENTAÇÃO
ZÊNITE
W EE
S
S
Tomando estas direções principais, pode-se construir a chamada
“Rosa dos Ventos” (fig.2) que auxilia nossa orientação quando se quer
encontrar um determinado lugar.
NW NE
NE
W EE
SW S SE
E
S
Outro problema enfrentado para uma boa representação
cartográfica diz respeito à forma da Terra. Nosso planeta possui uma forma
específica, esférica e imperfeita. Como se sabe, um mapa é uma
representação plana e, em função desta característica, não se tem
condições físicas de se transformar os aspectos desta superfície curva num
plano sem incorrer em grandes problemas de representação. Para
minimizar este problema, foram feitas algumas adaptações a fim de
aproximar a realidade da superfície para uma forma passível de ser
geometricamente transformada, sendo criado um sistema denominado de
“Projeções Cartográficas”, o qual, através de alguns ajustes, transporta da
maneira mais precisa possível, os pontos da superfície da Terra para os
mapas que conhecemos.
As projeções cartográficas apoiam-se em funções matemáticas
visando transportar pontos da superfície da Terra para uma superfície de
projeção que pode ser plana, cônica ou cilíndrica.
No caso das Cartas Topográficas disponibilizadas, o sistema de
projeção adotado é o Sistema de Projeção Universal Transversa de
Mercator, ou simplesmente, UTM. Este sistema, baseado numa superfície
de projeção cilíndrica, adota coordenadas métricas planas, com
características específicas, que aparecem nas margens das cartas,
acompanhando uma rede de quadrículas planas. Os valores das
coordenadas obedecem a uma sistemática de numeração a qual estabelece
um valor de 10.000.000 m (dez milhões de metros) sobre o Equador. As
distâncias medidas, a partir deste eixo N (norte-sul) de referência, localizado
sobre um meridiano padrão específico, denominado de Meridiano Central
(MC), vão se reduzindo no sentido Sul do mesmo. O MC serve de
parâmetro para o estabelecimento das coordenadas no eixo E (leste-oeste)
tendo o valor de 500.000m como referência e as coordenadas são
contadas, a partir do mesmo, com valores crescentes no sentido leste e
decrescentes no sentido oeste.
A figura 3 apresenta um recorte de uma carta na escala 1:50.000,
semelhante às disponibilizadas, com o indicativo das Coordenadas Planas
6680000mN (linha horizontal) e 332000mE (linha vertical) seguidas das
coordenadas 6682 (acima) e 334 (à direita) que abreviadamente
representam respectivamente as coordenadas 6682000mN e 334000mE.
Esta indicação permite também entender que cada quadrícula possui
dimensão de 2.000m x 2.000m = 4000000m2, ou 2km x 2km = 4km2.
1
Não há regras rígidas quanto à classificação de onde começa e termina um tipo de escala.
4 ESCALAS
FIGURA 4 – HEMISFÉRIOS
PÓ LO NORTE
= 0°
H E M IS F É R IO O C ID E N T A L H E M IS F É R IO N O R T E
D IA N O D E G R E E N W IC H
H E M IS F É R IO O R IE N T A L
EQ UAD O R = 0°
H E M IS F É R IO S U L
M ERI
PÓLO
P Ó LSUL
O SUL
Meridianos: são círculos que cortam a Terra em duas partes iguais,
passando pelos pólos Norte e Sul, cruzando-se entre si nestes pontos,
semelhantemente aos gomos de uma laranja.
Pólo Norte
h
c
wi
n
e
e
r
G
e
d
Latitude ad
or
o Equ
n
a
id
ir
e
M Longitude
Pólo Sul
5.3 Localização de Pontos
5 0 °W 4 0 °W
2 0 °S
4
X
3
3
1 2 3
2
1
1
3 0 °S
1 2 3 4 5
5 cm = 10°
2 ,5 c m = x
x = 2 ,5 c m x 1 0 °
5 cm
x = 5°
6 ELEMENTOS USUAIS APRESENTADOS
EM UMA CARTA TOPOGRÁFICA
2
Recorte da carta S.H.22.V.C.V-1. As coordenadas apresentadas e adaptadas servem apenas
como referência para o presente exemplo.
mento desta estrutura, é aconselhável a realização de perfis topográficos ao
longo da mesma.
Estes perfis apresentam de forma bastante confiável a
movimentação do relevo da área proporcionando uma melhor compreensão
da área trabalhada. A figura 11 detalha este traçado.
Para traçar-se um perfil topográfico, deve-se proceder da seguinte
forma: