REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM

LÍNGUA, LITERATURA E INTERCULTURALIDADE - POSLLI

Goiás – GO
2018
 REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM
LÍNGUA, LITERATURA E INTERCULTURALIDADE - POSLLI

TÍTULO I

DO PROGRAMA

Art. 1º - O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Língua, Literatura e

Interculturalidade – POSLLI – em nível de Mestrado, tem por objetivo formar o profissional
de nível superior para o exercício das atividades de ensino e pesquisa em Língua e Literatura,
articulando-as às questões de interculturalidade, bem como visando ao aperfeiçoamento do
conhecimento nessas áreas.

Parágrafo Único - Os objetivos específicos do Programa de Pós-Graduação em Língua,

Literatura e Interculturalidade são:

I- em relação aos mestrandos: aperfeiçoar as suas competências profissionais e acadêmicas,

com o desenvolvimento de habilidades que promovam a realização de ensino e pesquisas nas
áreas de Língua e Literatura, numa perspectiva intercultural, tanto local como global;

II- em relação aos docentes: promover a consolidação e a ampliação das linhas de pesquisa
em que se dedicam;

III- em relação à Instituição: descentralizar e fortalecer as atividades de ensino e pesquisa em

nível de Pós-Graduação, de maneira sistemática em seus multicampi, com a
institucionalização de linhas de pesquisa que sustentarão o surgimento de projetos originais
por novos pesquisadores.

Art. 2º - Este Regulamento normatiza a organização e o funcionamento do Programa de Pós-

Graduação Stricto Sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade, em conformidade com o
Estatuto e o Regimento Geral da Universidade Estadual de Goiás, o Regimento do Câmpus
Cora Coralina e as Portarias da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade
Estadual de Goiás.
Art. 3° - O Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade apresenta:

I - semestralidade das disciplinas;

II – disciplinas semanais ou concentradas desde que garantidas a carga horária, a qualidade e

o conteúdo programático.

§ 1º Somente as disciplinas optativas poderão ser ofertadas na forma concentrada.

TÍTULO II

DO CURSO

Art. 4º - Para a obtenção do título de Mestre em Língua, Literatura e Interculturalidade, o

aluno deverá:

I. integralizar um mínimo de 44 (quarenta e quatro) créditos, distribuídos na seguinte propor-

ção:

a) 24 (vinte e quatro) créditos em disciplinas, sendo 08 (oito) créditos em disciplinas obrigató-

rias e 16 (dezesseis) em disciplinas optativas, relacionadas com o projeto do mestrando. O
prazo máximo para integralização dos créditos em disciplinas é de dois semestres.

b) 06 (seis) unidades de créditos obtidas em atividades complementares:

I. Publicação de artigos em periódicos, mínimo Qualis B3;

II. Publicação de capítulos de livros, livros ou organização de livros em editora com Conselho
Editorial Nacional;

III. Publicação de trabalhos completos em anais de eventos nacionais e/ ou internacionais;

III. Apresentação de comunicação em eventos para Pós-Graduação nacionais e/ou internacio-

nais;

IV. Realização de palestras;

c) 12 (doze) créditos na elaboração e defesa da Dissertação de Mestrado.

I. se aprovado em exame de qualificação, até o término do terceiro semestre, e na defesa de

dissertação, no prazo máximo de 24 meses.

Art. 5º - O primeiro dia letivo do calendário escolar deverá ser considerado como referência
para a contagem de todos os prazos estabelecidos neste regulamento.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 6° - O Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade estrutura-

se em:

I - Colegiado;

II- Coordenação;

III - Secretaria;

IV - Conselho Científico;

V - Comissão de Bolsas.

TÍTULO IV

DO COLEGIADO

Art. 7º - As atividades didáticas e administrativas do Programa de Pós-Graduação em Língua,

Literatura e Interculturalidade são regulamentadas e deliberadas pelo Colegiado.

Art. 8º - O Colegiado é constituído por:

I – o (a) coordenador (a) do curso, como Presidente;

II – o vice-coordenador;

III – um docente representante de cada Linha de Pesquisa;

IV – um representante discente de cada Linha de Pesquisa.

§ 1º Os membros representantes do corpo docente e discente são eleitos por seus pares, em
reunião geral e registrado em ata, e o seu mandato será respectivamente de dois anos para o(s)
representante(s) docente(s), e de um ano para o(s) representante(s) discente(s), podendo haver
recondução apenas para aqueles.

§ 2º Cada representante docente e discente no Colegiado do Programa terá um suplente, cujo

mandato estará vinculado ao mandato dos titulares, sendo sua função substituir os titulares, no
caso de impedimento destes.

§ 3º A renovação de membros do Colegiado será feita por eleição, até 30 (trinta) dias antes do
término dos mandatos a vencer.

§ 4º O Colegiado é nomeado pelo reitor da universidade, mediante portaria específica.

Art. 9º - O Colegiado do Programa reúne-se por convocação escrita do presidente ou pela

vontade, expressa por escrito, de um terço de seus membros, sendo obrigatória a convocação
de, no mínimo, duas reuniões semestrais.

Art. 10º – São atribuições do Colegiado do Programa:

I - definir o Regulamento do Programa de Pós-Graduação e as suas alterações;

II - orientar e coordenar as atividades do curso, em todas as suas fases;

III – reformular o currículo do curso, quando se tornar necessário, com indicação dos pré-
requisitos, quando houver, e créditos e carga horária das disciplinas, para aprovação junto à
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Goiás;

IV- definir as atribuições das comissões, comitês e conselhos, quando estes existirem;

V - normatizar e realizar o processo de escolha do coordenador do curso.

VI - credenciar e descredenciar os professores e orientadores, segundo os critérios definidos

no Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade e
nas portarias da Capes;

VII - definir o número de vagas a serem oferecidas e a periodicidade do curso;

VIII - aprovar o edital de seleção de discentes para ingresso no Programa;

IX - aprovar as indicações de coorientadores, quando solicitadas pelo orientador e discente;

X- designar o orientador para cada discente admitido no Mestrado, a partir do momento da

admissão, considerando a afinidade com o projeto proposto e o aceite do orientador.
XI- aprovar as eventuais substituições de orientadores e coorientadores, quando for o caso;

XII- estabelecer normas sobre elaboração, apresentação e julgamento da dissertação;

XIII- avaliar e aprovar a participação de discentes no Programa de Monitoria de Pós-

Graduação, por meio de resolução própria;

XIV - aprovar a oferta de disciplinas, a cada semestre, acompanhada da indicação dos respec-
tivos professores;

XV - decidir sobre a aceitação de créditos obtidos em outros Programas de Pós-Graduação;

XVI- aprovar os planos de trabalho solicitados em Estágio de Docência;

XVII- aprovar as bancas examinadoras de defesas de dissertação e exame de qualificação;

XVIII - decidir sobre a solicitação de prorrogação de prazo de conclusão do curso, de acordo

com as normas estabelecidas pelo Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Inter-
culturalidade;

XIX - aprovar os critérios para concessão de bolsas, propostos pela Comissão de Bolsas do
Programa;

XX - aprovar o plano de aplicação dos recursos financeiros alocados ao Programa de Pós-

Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade;

XXI - aprovar os convênios de interesse para as atividades do curso;

XXII - realizar o planejamento do Programa com definição de metas para a melhoria ou ma-
nutenção, no caso de o Programa ter o conceito máximo, estabelecido pela Capes, com vistas
à expansão do Programa;

XXIII - julgar as decisões do Coordenador, em grau de recurso;

XXIV - deliberar sobre outras matérias que lhe sejam atribuídas por lei, ou pelo Estatuto da
Universidade Estadual de Goiás, na esfera de sua competência;

XXV - homologar as decisões do Conselho Científico;

XXVI - deliberar sobre o quantitativo permitido de alunos especiais em disciplinas isoladas;

XXVII - apreciar e aprovar o relatório anual das atividades do Programa.

XXVIII - decidir as questões referentes à matrícula, rematrícula, reopção e dispensa de

disciplina, transferência e aproveitamento de créditos, trancamento parcial ou total de
matrícula, bem como as representações e recursos impetrados;

XXIX- fixar diretrizes para os Programas das disciplinas;

XXX- colaborar com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, no que for solicitado;

XXXI- autorizar contatos e entendimentos com organizações nacionais e estrangeiras,

interessadas em fomentar o desenvolvimento do Programa;

XXXII- promover intercâmbio com instituições acadêmicas, culturais, empresariais e com a

sociedade em geral, visando a uma maior interação com a comunidade, resguardado o projeto
institucional da Universidade;

XXXIII- divulgar as atividades dos cursos sob a forma de comunicações em reuniões técnicas
e científicas, publicações ou por outros meios adequados;

XXXIV- criar e implementar mecanismos de integração com a Graduação e com a Educação

Básica.

TÍTULO V

DA COORDENAÇÃO

Art. 11 - A Coordenação é responsável por assegurar a organização e o funcionamento do

Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade.

Art. 12 – O(a) Coordenador(a) e o(a) Vice-Coordenador(a), em reunião específica, deverão

ser eleitos pelos professores vinculados ao Programa e pertencentes ao quadro permanente da
UEG.

§ 1° - A eleição do(a) Coordenador (a) e do(a) Vice-Coordenador(a) será homologada pela

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação para, posteriormente, o reitor nomear os eleitos.

§ 2° - O mandato do Coordenador(a) e Vice-Coordenador(a) será de dois anos, podendo ser

reeleito por mais um mandato.

§ 3° - Caso, na primeira metade do mandato, o(a) Coordenador(a) seja afastado, será realizada
nova eleição para escolha de um(a) novo(a) Coordenador (a) e Vice-Coordenador(a).

§ 4° - Caso o afastamento ocorra depois da metade do mandato, o(a) Vice-Coordenador(a)

sucederá o(a) Coordenador(a).

§ 5° - Se o(a) Coordenador(a) e o Vice-Coordenador(a) se afastarem simultaneamente, por um

prazo máximo de 90 (noventa) dias, responderá pela coordenação o professor com maior
tempo contínuo de credenciamento no corpo permanente do Programa e, em caso de empate,
assumirá o docente do Programa mais antigo na UEG.

Art. 13 – O(a) Coordenador(a) do Programa deve apresentar produção adequada aos

indicadores da área da Capes.

Art. 14 - A Coordenação do Programa incumbe:

I - zelar pelo cumprimento do Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Língua,

Literatura e Interculturalidade;

II - acatar e executar as deliberações do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Língua,

Literatura e Interculturalidade;

III - convocar e presidir as reuniões de colegiado, Comissão Científica e a Comissão de

Bolsas do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade;

IV - representar o Programa, sempre que se fizer necessário;

V - supervisionar e coordenar as atividades acadêmicas e administrativas do Programa;

VI - preparar o planejamento orçamentário do Programa e estabelecer critérios para a

alocação de recursos;

VII - gerir os recursos financeiros alocados no Programa, de acordo com o plano de aplicação
definido pelo Colegiado;

VIII - assegurar, de acordo com o Colegiado, a realização de defesas, exames de qualificação

e demais atividades do Programa;

IX - zelar pela representatividade do Colegiado do Programa;

X - submeter à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação os assuntos que requeiram ação dos

órgãos superiores;
XI - encaminhar ao órgão competente, via Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, as
propostas de alterações curriculares aprovadas pelo Colegiado;

XII- responsabilizar-se pelo patrimônio pertencente ao Programa;

XIII - propor o edital de seleção dos candidatos para ingresso no Programa;

XIV - homologar a matrícula dos alunos no âmbito do Programa;

XV - homologar as comissões de qualificação e de defesa de dissertação;

XVI- homologar os resultados dos exames de qualificação e das defesas de dissertação;

XVII- dar conhecimento às instâncias superiores nos casos de transgressão disciplinar docente
e/ou discente;

XVIII - promover regularmente a autoavaliação do Programa com a participação de docentes

e discentes;

XIX- remeter, anualmente, à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, o relatório de

atividades do Curso, com todas as informações requeridas para o processamento de sua
avaliação pelo órgão federal competente;

XX- encaminhar à Secretaria da Pós-Graduação, com a devida antecedência, o calendário das

principais atividades escolares de cada ano e demais informações solicitadas;

XXI- convocar as eleições previstas neste Regulamento;

XXII - adotar as medidas necessárias para o bom funcionamento do Programa.

XXIII - desempenhar as demais atribuições, inerentes à sua função, determinadas em lei ou

pelo Regimento Geral da Universidade Estadual de Goiás.

PARÁGRAFO ÚNICO - Compete ao Vice-Coordenador do Programa:

I- auxiliar o Coordenador na gestão dos assuntos administrativos e acadêmicos do Programa;

II- substituir o Coordenador em suas eventuais ausências ou impedimentos.

TÍTULO VI

DA SECRETARIA
Art. 15 - A Secretaria é subordinada à Coordenação e é composta por um secretário executivo
e alguns auxiliares.

Art. 16 - São atribuições da Secretaria do Programa:

I. elaborar relatórios, emitir certidões, declarações e outros documentos;

II. responsabilizar-se pelas informações e guarda de documentos correlatos ao Programa;
III. preparar a documentação relativa à avaliação periódica do Programa pelos órgãos compe-
tentes.

TÍTULO VII

DO CONSELHO CIENTÍFICO

Art. 17 - O Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade disporá de

um Conselho Científico, constituído por quatro professores credenciados no Programa, sendo
um representante de cada Linha de Pesquisa, o Coordenador como Presidente e o Vice-
Coordenador.

§ 1º Serão eleitos também dois professores suplentes, um de cada Linha de Pesquisa.

§ 2º Poderão fazer parte do Conselho Científico professores que apresentem produção

adequada aos indicadores da área da Capes.

Art. 18 - Os membros do Conselho Científico serão escolhidos pelos seus pares, em reunião
geral, e a escolha deverá ser homologada pelo Colegiado, sendo que o mandato terá a duração
de dois anos, podendo haver recondução.

Art. 19 - Ao Conselho Científico compete:

I - sugerir políticas acadêmico-científicas que visem à implementação das atividades do

Programa;

II - analisar os créditos obtidos em outros Programas, indicando ao Colegiado a conveniência,

ou não, da validação desses créditos;
III - deliberar sobre a possibilidade de afastamento de discentes, e, posteriormente, aprovar o
relatório de atividades desenvolvidas durante esse período.

IV - validar o credenciamento de novos docentes de acordo com os critérios previstos no

documento de área de Letras e Linguística da Capes.

V - analisar e recredenciar ou descredenciar professores do Programa, a cada quatro anos, de

acordo com os critérios previstos no documento da área de Letras e Linguística da Capes.

TÍTULO VIII

DA COMISSÃO DE BOLSAS

Art. 20 - O Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade dispõe de

uma Comissão de Bolsas constituída pelo Vice-Coordenador do Programa como Presidente,
por dois representantes docentes titulares e dois representantes docentes suplentes, um titular
e suplente de cada Linha de Pesquisa, que deverão estar credenciados como professores per-
manentes no Programa e por dois representantes discentes titulares e dois suplentes, sendo um
acadêmico titular e um suplente de cada Linha de Pesquisa.

§ 1°. Os representantes docentes serão escolhidos por seus pares em reunião geral e, posteri-
ormente, homologados pelo Colegiado do Programa.

§ 2°. Os representantes discentes serão eleitos por seus pares em reunião geral e, posterior-
mente, homologados pelo Colegiado do Programa.

Art. 21 – Cabe à Comissão de Bolsas:

I. estabelecer os critérios para a concessão de bolsas, de acordo com as normas definidas

pelas agências financiadoras;

II. examinar as solicitações dos candidatos;

III. selecionar os candidatos às bolsas com base em critérios que priorizem o mérito acadêmi-
co, a contar da sua classificação no processo seletivo;

IV. avaliar o desempenho acadêmico dos bolsistas;

V. indicar à Coordenação do Programa, após a avaliação semestral dos históricos escolares e
dos relatórios de produção, o nome dos bolsistas que terão a bolsa cancelada.

VI. requerer e avaliar as informações individuais, pertinentes ao acompanhamento de bolsas;

VII.fornecer, a qualquer momento, um diagnóstico do estágio de desenvolvimento do trabalho

dos bolsistas, em relação à duração das bolsas, para verificação pela IES ou pela agência fi-
nanciadora.

Art. 22 - A Comissão de Bolsas se reunirá sempre que necessário, sendo obrigatória a convo-
cação de, no mínimo, duas reuniões anuais, necessariamente, ao final de cada semestre letivo.

Art. 23 - A Comissão de Bolsas encaminhará o relatório semestral de suas decisões para

apreciação do Colegiado do Programa.

PARÁGRAFO ÚNICO: Das decisões da Comissão de Bolsas, cabe recurso ao Colegiado do

Programa.

Art. 24 - Os docentes, que participam da Comissão de Bolsas, terão mandato de 02 (dois)

anos a contar da data de início do mandato do(a) Coordenador(a) e Vice-Coordenador(a).

Art. 25 - Os discentes, que participam da Comissão de Bolsas, terão mandato de 01 (um) ano.

TÍTULO IX

DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS

Art. 26 – As disciplinas cursadas, na qualidade de aluno regular e especial, poderão ser apro-
veitadas, até o limite de três disciplinas.

I- Os créditos, a que se refere o caput desse artigo, deverão ser aproveitados apenas co-
mo créditos em disciplinas optativas.

II- Só poderá ser aproveitada uma disciplina cursada em outro Programa.

III- Só poderão ser aproveitadas disciplinas com conceito A e B.

Art. 27- O aproveitamento de créditos deverá ser requerido pelo aluno, justificado pelo orien-
tador e submetido à apreciação do Conselho Científico, que emitirá um parecer para, posteri-
or, homologação do Colegiado do Curso.

PARÁGRAFO ÚNICO: Só serão aproveitados créditos de disciplinas cursadas nos últimos

três anos.

TÍTULO X

DO CORPO DOCENTE

Art. 28 - O corpo docente é constituído por professores doutores em Letras e/ou Linguística.

PARÁGRAFO ÚNICO: Professores doutores em área afim, a juízo do Colegiado do

Programa, poderão ser credenciados como professores e/ou orientadores, devendo apresentar
experiência de docência, orientação e produção compatíveis com as exigências da Capes e
com uma das linhas de pesquisa do curso.

Art. 29 - O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e

Interculturalidade é constituído por professores permanentes, colaboradores e visitantes.

PARÁGRAFO ÚNICO – A atuação dos professores visitantes obedecerá às normas e

exigências das instituições de fomento - Capes, CNPq e Fapeg, bem como à Política de
Contratação de Professores Visitantes vigente na Universidade Estadual de Goiás.

Art. 30 – O núcleo de docentes deve ser composto de pelo menos 70% de professores
permanentes da Universidade Estadual de Goiás com dedicação integral;

Art. 31 – Os docentes colaboradores não podem ultrapassar 30% do corpo docente;

Art. 32 – O número de docentes que atuam em dois Programas da Universidade Estadual de

Goiás, ou em outras instituições, não poderá ultrapassar 40%.

Art. 33 - Os membros do corpo docente têm as seguintes atribuições:

I - exercer atividades didáticas e de pesquisa;

II - orientar trabalhos de dissertação compatíveis com sua Linha de Pesquisa;

III - fazer parte de Comissões de Seleção e de Comissões Examinadoras de Exame de

Qualificação e de Dissertação;

IV - encaminhar à Coordenação os Programas, cronogramas e diários de classe das disciplinas

ministradas, bem como o relatório do aproveitamento dos discentes;

V – encaminhar, anualmente, à Coordenação do Programa relatório de produtividade

científica, devidamente comprovado;

VI – Publicar, a cada quatro anos, um quantitativo igual ou superior a oito produtos

classificados pela Capes como Produção Intelectual 1;

VII – Ter, pelo menos, 300 pontos em produções técnicas no quadriênio, conforme pontuação
no documento de produções técnicas da Capes;

VIII – Coordenar pelo menos um projeto de pesquisa com temática relacionada à Linha de
Pesquisa em que atua no Programa;

IX – estar envolvido em atividades de orientação de Iniciação de Científica;

X – vincular os orientandos de mestrado a seus projetos de pesquisa;

XI - cumprir o calendário acadêmico estabelecido pela Universidade Estadual de Goiás.

PARÁGRAFO ÚNICO – Entende-se como produção intelectual 1: livro, capítulo de livro,

organização de número temático ou dossiê de periódico, editoria de periódicos científicos,
artigo e resenha em periódico nacional ou estrangeiro (classificados entre A1 e B2), trabalho
completo em anais de congressos internacionais publicados no exterior e no Brasil, tradução
de livro ou de capítulo de livro e artigo científico, livros didáticos destinados à educação
básica e ao ensino superior, prefácio e verbetes descritivos que se configuram como ensaio.

TÍTULO XI

DO CREDENCIAMENTO, DO RECREDENCIAMENTO E DO
DESCREDENCIAMENTO

Art. 34 - A política de credenciamento dos professores, como permanentes ou colaboradores,

é determinada de acordo com o documento da área de Letras e Linguística da Capes, vigente
no período, e com as normativas da Universidade Estadual de Goiás.

§ 1° Considera-se professor colaborador, o docente devidamente credenciado, que se dedique

a uma das atribuições constantes no Artigo 33 deste Regulamento.

§ 2° O número de professores colaboradores não pode ser superior a 30% do núcleo docente
permanente.

Art. 35 - O processo de credenciamento para o corpo docente do Mestrado será realizado por
meio de encaminhamento da seguinte documentação pelo interessado:

I - plano de trabalho a ser desenvolvido no Programa, adequado à Linha de Pesquisa em que

se pretende atuar;

II - projeto de pesquisa, devidamente registrado na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação,

relacionado à Linha de Pesquisa a ser vinculado;

III - Curriculum Vitae, modelo CNPq (Lattes), com comprovação de produção nos tipos 1 e 2,
apontados no Documento de Área da Capes, nos últimos 04 (quatro) anos;

IV - comprovante de atividades de orientação de alunos de graduação em projeto de pesquisa

e de ensino, devidamente registrados na PrP e PrG, respectivamente, há, pelo menos, 06 (seis)
meses;

V - declaração de que está ciente das normas de credenciamento de docentes do Programa de

Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual de Goiás;

PARÁGRAFO ÚNICO: O processo de credenciamento de novos docentes no Programa será

analisado pelo Conselho Científico do Mestrado.

Art. 36 - Os critérios de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento são

determinados pelo documento de área da Capes e especificados em normativas internas para
cada quadriênio.

PARÁGRAFO ÚNICO: O docente que tenha concluído seu curso de Doutorado há menos de
dois anos, considerando a data da solicitação de credenciamento, só será credenciado se
menos de 25% (vinte e cinco por cento) do corpo docente estiver constituído por recém-
doutores.

Art. 37 - É de responsabilidade das linhas de pesquisas a inclusão de recém-doutores, desde

que obedecidos os critérios de credenciamento do Programa.

Art. 38 - O credenciamento será válido por um quadriênio, sendo responsabilidade do

Conselho Científico a avaliação das solicitações.

PARÁGRAFO ÚNICO: O recredenciamento ocorrerá ao final desse período, sendo

conduzido por uma comissão interna indicada pela Coordenação do Programa.

Art. 39 - O descredenciamento de docente será realizado quando o professor não atender aos
requisitos exigidos pela Capes para a permanência no Programa, consultada uma comissão
interna indicada pela Coordenação do Programa.

TÍTULO XII

DA ORIENTAÇÃO

Art. 40 - Cada discente terá um professor orientador desde o primeiro semestre, podendo
também ter um coorientador.

PARÁGRAFO ÚNICO: A designação do professor orientador deverá ser realizada na

divulgação dos candidatos selecionados para ingresso no Programa.

Art. 41 - Ao professor orientador compete:

I - definir o plano de estudos e suas possíveis reformulações, juntamente com o discente ou

coorientador, quando for o caso;

II - orientar, juntamente com o coorientador, o tema da dissertação;

III - supervisionar o trabalho de dissertação, que deve ser redigido, segundo as normas
vigentes da Universidade Estadual de Goiás;

IV - integrar, como presidente, a Comissão Examinadora de Exame de Qualificação e de

Defesa da Dissertação.

V - responsabilizar-se pela adequação teórica, conceitual e metodológica do texto-base

apresentado no Exame de Qualificação e no texto final.

Art. 42 - O orientador, em acordo com o orientando, poderá prever a figura do coorientador,

que deverá ser aprovado pelo Colegiado.

PARÁGRAFO ÚNICO: O nome do coorientador poderá constar na designação da comissão

de avaliação final da dissertação, como membro efetivo.

TÍTULO XIII

DO CORPO DISCENTE

Art. 43 - O corpo discente da Pós-Graduação será constituído por alunos regulares, aprovados
em processo seletivo e aceitos por um orientador.

Art. 44 - Cabe ao corpo discente:

I - apresentar, semestralmente, relatório de atividades acadêmico-científicas, com o parecer do

orientador;

II - respeitar os prazos determinados para o desenvolvimento de suas atividades no Programa;

III - assumir atividades no Programa como elementos efetivos de sua formação acadêmico-
científica;

IV - cumprir o regulamento do Programa.

TÍTULO XIV

DA INSCRIÇÃO DE CANDIDATOS

Art. 45 - Para submeter-se à seleção de Mestrado, o candidato deverá apresentar, além dos
documentos exigidos pelo Regimento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade
Estadual de Goiás, um pré-projeto de Dissertação.

Art. 46 - O pré-projeto deve ter:

I. Capa: deve ser constituída pelos seguintes elementos:

a) Nome da Instituição e do Programa;
b) Título do Projeto;
c) Nome do candidato;
d) Linha de Pesquisa;
e) Indicação de orientador (opcional);
II. Partes do Projeto: A estrutura do projeto deverá ser organizada com, no mínimo, 08 (oito) e,
no máximo, 10 (dez) páginas.
a) Resumo: deve apresentar o tópico e o problema a ser tratado, bem como a orientação
teórico-metodológica da proposta.

b). Introdução: Apresentação do tema e de aspectos relevantes para a sua delimitação;

c) Justificativa: Apresentação do problema a ser estudado, suas hipóteses de pesquisas, rele-
vância do tema escolhido para a área de concentração, fundamentação teórica que orienta o
tema do projeto;
d) Objetivos: indica o que se pretende com a pesquisa e quais os resultados que se espera
(objetivos geral e específicos separados);
e) Metodologia: descrição do método, das técnicas e das etapas do estudo. Possível divisão do
trabalho em capítulos.
f) Cronograma da pesquisa: deve apresentar a previsão para o desenvolvimento de cada etapa
da pesquisa, e cumprimento dos créditos exigidos pelo Programa, considerando o tempo de
duração do Mestrado (24 meses);
g) Referências: todo o material utilizado no projeto., conforme as normas da ABNT.

TÍTULO XV

DA SELEÇÃO DE CANDIDATOS

Art. 47 - Haverá, para cada Linha de Pesquisa do Programa, uma Comissão Examinadora,
eleita pelo colegiado do Programa e constituída de 03 (três) membros titulares e dois
suplentes, todos docentes do Programa.

§ 1° - Os representantes docentes, bem como os suplentes, deverão ser escolhidos em reunião

de Colegiado.

§ 2° - Será escolhido um presidente dentre os componentes da comissão, que terá mandato de

um (01) ano.

Art. 48 - Compete às Comissões Examinadoras:

I - elaborar o edital para o processo seletivo dos candidatos;

II - organizar todas as etapas de aplicação do Exame de Seleção;

III - proceder à seleção dos candidatos ao Mestrado, segundo as normas constantes no edital
de seleção, aprovado pelo Colegiado;

IV - encaminhar ao Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e

Interculturalidade as atas, com o resultado do processo seletivo, para aprovação.

V - conceder revisão de prova;

VI - classificar os candidatos selecionados para a matrícula.

Art. 49 - Os membros da Comissão de Seleção terão mandato de um (01) ano.

PARÁGRAFO ÚNICO: Deverá ser reconduzido um dos seus membros, por igual período, a
cada mandato.

Art. 50 – No exame de seleção, serão aceitas as seguintes proficiências em línguas

estrangeiras: Inglês, Francês, Espanhol e Italiano.

Art. 51 - Poderá submeter-se à seleção o portador de diploma em Letras, ou Linguística ou

em áreas afins, observando a adequação às linhas de pesquisa do Programa.

Art. 52 - O processo de seleção para o Mestrado compreende as seguintes etapas, assim

ordenadas, de caráter obrigatório:

I - satisfação dos requisitos de inscrição constantes no edital;

II - prova escrita de conhecimento específico, com nota mínima de aprovação 7 (sete);

III - avaliação teórica, conceitual e metodológica do pré-projeto, atribuindo-se o conceito de

selecionado e não-selecionado.

IV - arguição do pré-projeto, com nota mínima de aprovação 7 (sete).

V - prova de proficiência em uma língua estrangeira para brasileiros e prova de proficiência

em língua portuguesa para candidatos de outras nacionalidades, que não a de países de língua
portuguesa, cujo diploma universitário não tenha sido obtido no Brasil, atribuindo o conceito
de aprovado e reprovado.

PARÁGRAFO ÚNICO: Para auxiliar no processo seletivo, no que se refere à avaliação da

proficiência em língua estrangeira moderna instrumental, será solicitada às respectivas
Comissões de Seleção das Linhas de Pesquisa desse Programa a indicação de docentes da
Universidade Estadual de Goiás, que sejam especialistas nessas línguas e portadores, pelo
menos, do diploma de Mestre.

Art. 53 - A prova escrita de conhecimento específico do Curso de Mestrado fundamentar-se-á

em bibliografias indicadas pelo Programa, conforme a Linha de Pesquisa pretendida pelo
candidato.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Seleção de cada
Linha de Pesquisa.

Art. 54 - Serão aprovados no Mestrado os candidatos que obtiverem:

I. Mínimo de 7,0 (sete) na prova escrita;

II. Menção de “selecionado” na análise do projeto;

III.Mínimo de 7,0 (sete) na arguição do projeto;

IV.Menção de “aprovado” na prova de proficiência em língua estrangeira, e, no caso de

estrangeiro, que não seja falante nativo do português, menção de “aprovado” na prova de
proficiência em língua portuguesa.

Art. 55 - A prova de proficiência em língua estrangeira, e, no caso de estrangeiro que não seja
falante nativo do português, a prova de proficiência em língua portuguesa, consistirá ambas
em questões de compreensão de texto da área, formuladas em português e destinadas a
respostas em português.

PARÁGRAFO ÚNICO: Será facultado ao candidato consultar dicionário impresso.

Art. 56 – O candidato que apresentar declaração de aprovação em prova de língua estrangeira

em concurso feito para o Mestrado ou um certificado de suficiência ou proficiência em língua
estrangeira poderá solicitar dispensa na prova de língua estrangeira.

Art. 57 – Serão aceitos os seguintes certificados de proficiência em Língua estrangeira:

I - Francês: DALF; DAEFLE (Diplôme d'Aptitude à l'Enseignement du Français Langue

Étrangère); Certificado do Teste de Proficiência da CAPES / CNPq emitido pela Aliança
Francesa; Certificado do teste específico para aluno contemplado com bolsa da CAPES /
CNPq, para estudar na França ou em país francófono.

II - Espanhol: DELE (Intermediário e Superior, expedido pelo Governo Espanhol); CELU

(expedido por universidades argentinas).

III - Inglês: Michigan; TOEFL IBT (score igual ou maior que 74,2); TOEFL ITP (score igual
ou maior que 537); FCE (Conceitos C, B ou A); CAE (Conceitos C, B ou A); CPE (Conceitos
C, B ou A); ECPE (Conceitos LP, P ou H); TOEIC (Score igual ou maior que 500); IELTS
(Score igual ou maior que 6,0).

IV – Italiano: Celi (Certificado de Conhecimento de Língua Italiana); CILS (Certificado de

Italiano como Língua Estrangeira).

PARÁGRAFO ÚNICO: Serão aceitos certificados de suficiência ou proficiência em Línguas

Estrangeiras que tenham validade de 2 (dois) anos até a data de inscrição no processo seletivo.

TÍTULO XVI

DA MATRÍCULA E DA REMATRÍCULA

Art. 58 - A matrícula seguirá a ordem de classificação dos candidatos relacionados,

obedecendo ao limite de 20 vagas, sendo 10 vagas para a LP1 e 10 para LP2.

§ 1°- A classificação será determinada pela nota obtida na prova escrita de conhecimento
específico e na arguição do pré-projeto.

§ 2° - No caso de empate da média aritmética referida, a classificação dos candidatos será

decidida com base nos seguintes critérios, nesta ordem: maior idade do candidato (art. 27 da
Lei 10.741/2003); maior nota obtida na prova escrita; maior nota obtida na arguição do
projeto.

§ 3º - O candidato só será matriculado no Curso após aprovação em todas as etapas do

processo de seleção.

Art. 59 - O requerimento de matrícula deverá ser feito dentro dos prazos determinados no
edital.
Art. 60 - O aluno realizará todo o Curso sob o regimento em vigor na ocasião da matrícula
inicial, exceto nos casos de destrancamento de matrícula, de rematrícula ou de opção do aluno
pelo novo Regulamento.

Art. 61 – O aluno que cursou todos os créditos em disciplinas deve matricular-se em

elaboração de dissertação.

Art. 62 – O aluno terá sua matrícula automaticamente cancelada quando:

I. obtiver 2 (dois) conceitos “D”, equivalente à reprovação, no mesmo período letivo ou em

períodos distintos;

II. não estiver inscrito em disciplina ou elaboração de dissertação, durante um semestre letivo,
salvo nos casos de trancamento de matrícula;

III. descumprir os prazos regulamentares.

Art. 63 - O aluno com matrícula cancelada poderá pedir rematrícula após um período mínimo
de 2 (dois) anos, a contar da data do cancelamento.

§ 1°- A rematrícula será efetuada após aprovação em novo exame de seleção.

§ 2°- Poderão ser aproveitadas até 3 (três) disciplinas dentre as anteriormente cursadas com
aprovação, contanto que o prazo transcorrido, desde sua obtenção, não ultrapasse 3 (três) anos
e que haja revalidação pelo colegiado do Curso.

§ 3°- Somente poderão ser aproveitadas as disciplinas nas quais o aluno obteve, no mínimo,
conceito A.

§ 4º – O aluno rematriculado no Programa passará a ser regido pelas normas vigentes na

época da rematrícula.

Art. 64 – A matrícula no Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade poderá ser

renovada por 03 (três) semestres e, em casos excepcionais, prorrogada por mais 01 (um)
semestre, mediante parecer circunstanciado do aluno e do orientador.

TÍTULO XVII

DA ESTRUTURA CURRICULAR, DAS DISCIPLINAS E DA CARGA HORÁRIA DE

 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Art. 65 – A estrutura curricular do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e

Interculturalidade compreende:

I. 08 (oito) créditos obrigatórios, correspondentes as disciplinas:

§ 1º Alunos da Linha de Pesquisa 1 - Seminário de Projeto de Pesquisa em Língua

e Tópicos em Língua e Cultura.

§ 2º Alunos da Linha de Pesquisa 2: Seminário de Projeto de Pesquisa em

Literatura e Tópicos em Literatura e Cultura.

II. 16 (dezesseis) créditos em disciplinas da Linha de Pesquisa em que o aluno se encontra

vinculado.

III. 12 (doze) créditos em elaboração de dissertação.

IV. 06 (seis) créditos em atividades complementares.

V. 02 (dois) créditos em atividades do Estágio de Docência.

PARÁGRAFO ÚNICO: A critério do Colegiado do Programa, as disciplinas poderão ser mi-

nistradas conjuntamente por dois professores.

Art. 66 – Cada crédito corresponderá a 15 (quinze) horas.

Art. 67 – O Estágio de Docência, sob a supervisão do orientador, deve ser cumprido em

atividades didático-pedagógicas na graduação, tais como: preparação e administração de aulas
teóricas e/ou práticas, participação em processos de avaliação referendados pelo professor,
realização de estudo dirigido, seminários, minicursos e elaboração de material didático.

Art. 68 – Os créditos das atividades complementares serão distribuídos de acordo com a

produção intelectual:

I. Publicação de artigo em periódico com Qualis/Capes A ou B ou capítulo de livro, equivale a

03 (três) créditos;

II.Publicação de textos completos em anais de eventos internacionais, equivale 02 (dois)

crédito;

III.Publicação de texto completo em anais de eventos nacionais, equivale a 01 (um) créditos;

IV. Publicação de resumo em anais de eventos juntamente com apresentação de comunicação

oral equivale a 01 (um) crédito.

§ 1º Para concluir os créditos das atividades complementares é obrigatório que o mestrando

publique pelo menos um artigo, capítulo de livro ou livro, conforme está descrito nos itens I e

Art. 69 – Os créditos da elaboração da dissertação serão computados no ato de entrega da

versão final após a aprovação na defesa.

Art. 70 – Cabem à Secretaria e à Coordenação do Programa o monitoramento do histórico

escolar dos discentes e o controle desta situação.

TÍTULO XVIII

DO TRANCAMENTO, DO CANCELAMENTO E DO DESLIGAMENTO

Art. 71 - O aluno poderá solicitar, com a devida justificativa, o trancamento de sua matrícula,
mediante aprovação e parecer do Colegiado.

§ 1°- Não haverá trancamento de matrícula no primeiro semestre do Curso, salvo casos
excepcionais, devidamente comprovados, que caracterizem impedimento em participar das
atividades acadêmicas.

§ 2°- O período de trancamento não poderá ultrapassar 1 (um) semestre letivo e implicará
interrupção da contagem dos prazos de conclusão do curso.

§ 3º - O trancamento de matrícula deverá ocorrer impreterivelmente no início de cada

semestre letivo.

Art. 72 - A coordenação fixará os prazos de solicitação de trancamento de matrícula, de

inscrição em disciplina e outros atos acadêmicos.

Art. 73 - O decurso dos prazos estipulados neste Regulamento acarretará para o aluno o
cancelamento de sua matrícula.

TÍTULO XIX

DA DURAÇÃO

Art. 74 - O discente tem o prazo de dezoito a vinte e quatro meses para a integralização dos
créditos e a defesa da dissertação de Mestrado, a contar da data da primeira matrícula.

§ 1º É possível uma prorrogação, em caráter excepcional, a critério do Colegiado, de até seis

meses.

§ 2º O encaminhamento do pedido de prorrogação deverá vir acompanhado de uma cópia do

trabalho, bem como do parecer avaliativo do orientador sobre o andamento e o estado da
pesquisa, que especifique os avanços desde a qualificação e justifique o tempo da prorrogação.

§ 3º O Colegiado somente poderá desligar o discente do Programa após analisar os

argumentos, por escrito, do orientador e/ou do discente.

TÍTULO XX

DA CONCESSÃO DE BOLSAS

Art. 75 - As bolsas serão distribuídas em consonância com as normas estabelecidas pelas

agências financiadoras e com a Política de Concessão de Bolsas do Programa de Pós-
Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: O bolsista que obtiver um conceito inferior a B, ou for reprovado por
frequência, perderá automaticamente a bolsa, sem direito a ser contemplado com uma nova
quota em outros semestres.

TÍTULO XXI

DA AVALIAÇÃO
Art. 76 – Será obrigatória a frequência dos alunos em, pelo menos, 75 (setenta e cinco) por
cento das aulas programadas da disciplina (que serão presenciais) e o cumprimento das
atividades a distância estipuladas pelos professores das disciplinas.

Art. 77 - O aproveitamento em cada disciplina é avaliado pelo professor responsável em

razão do desempenho do discente em seminários, trabalhos individuais e, obrigatoriamente,
um artigo científico apresentado na conclusão da disciplina, sendo atribuído um dos seguintes
conceitos:

I – A (9,0 a 10,0);

II – B (8,0 a 8,9);

III– C (7,0 a 7,9)

IV - D (inferior a 7,0 e reprovado por falta).

Art. 78 – Ao término da disciplina, é obrigatória a apresentação em 60 (sessenta dias) de um

artigo científico em conformidade com as normas técnicas de editoração de textos, pré-
estabelecidas pelo Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade, ou
seja, o artigo:

I. deve ter um mínimo de 10 (dez) laudas e um máximo de 15 (quinze) laudas,

excluindo capa e contracapa.

II. deve ser formatado de acordo com as normas da ABNT.

III. deve ter resumo, palavras-chave (de 03 a 05), abstract, keywords, introdução, aporte
teórico, metodologia, análise de dados, considerações finais e referências.

IV. deve ser protocolado na secretaria do programa em 2 (duas vias) impressas e

encadernadas em espiral e uma via digital em CD Rom (com o arquivo em PDF e
Doc.) até 60 dias após a conclusão da disciplina.

Art. 79 - O discente que for reprovado (obtiver conceito “D” em duas disciplinas ou por duas
vezes na mesma disciplina) será desligado do Programa.

Art. 80 – A comprovação do cumprimento dos créditos de atividades Complementares dar-se-

á por meio da apresentação de certificado (original e cópia) à secretária do curso.

Art. 81 – O estágio docente será considerado concluído mediante a apresentação, à

coordenação do Programa, do plano de trabalho antes do início das atividades e declaração
assinada pelo orientador e pelo professor, caso o orientador não seja o responsável pela
disciplina em que o aluno realizou o estágio.

PARÁGRAFO ÚNICO: o aluno que exerce a função de docente no ensino superior é

dispensado do estágio docente mediante a apresentação, no quarto semestre do curso, de uma
declaração (em papel timbrado com assinatura e carimbo) emitida pela IES com a nominata e
a carga horária das disciplinas que ministrou durante a realização do mestrado.

Art. 82 – À dissertação, pode ser atribuído o conceito: aprovada ou reprovada.

TÍTTULO XXI

DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Art. 83 - O exame de qualificação consistirá na apreciação de um trabalho escrito, em que se

apresentarão as linhas gerais do tema proposto pelo candidato para a elaboração de sua disser-
tação, a fundamentação teórica e da metodologia de pesquisa, assim como resultados prelimi-
nares que apontem para as perspectivas de contribuição para a área do conhecimento.

Art. 84 – O orientador solicitará o Exame de Qualificação, com a indicação de dois professo-

res que comporão a banca, da qual será o presidente.

Art. 85 - A Banca Examinadora será composta por três professores doutores, incluindo obri-
gatoriamente o Orientador e mais dois examinadores, que avaliarão o trabalho escrito e regis-
trarão em Ata de Exames de Qualificação.

Art. 86 – Os alunos realizarão o Exame de Qualificação após cursar os créditos das discipli-
nas.

Art. 87 – O exame de qualificação deverá ser realizado em até dezoito meses.

Art. 88 - À Coordenação do Programa, o aluno deverá entregar o texto escrito e o formulário

(devidamente preenchido e assinado), no mínimo, trinta dias antes da data do Exame de Qua-
lificação.

Art. 89 – O texto apresentado para o Exame de Qualificação deve conter:

I – elementos pré-textuais;

II – resumo;

III - sumário detalhado, fornecendo uma visão global da dissertação em andamento;

IV - texto que contenha, no mínimo, cinquenta páginas, excluídos os elementos pré e pós-
textuais;

V - referências utilizadas para o desenvolvimento do trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO: O texto apresentado deverá seguir as normas do Programa de Pós-

Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade.

Art. 90 - Para o curso de Mestrado, o Exame de Qualificação pode ser na modalidade presen-
cial ou por videoconferência, em calendário a ser estipulado pela Coordenação do Programa.

Art. 91 - O mestrando será considerado aprovado ou reprovado pela Comissão Examinadora,

sem atribuição de conceito, após o Exame de Qualificação.

TÍTULO XXIII

DA DEFESA DA DISSERTAÇÃO

Art. 92 – A dissertação deve atender às seguintes exigências:

I - constituir-se de um trabalho próprio, redigido em língua portuguesa, e deve conter, no

mínimo, 80 (oitenta) páginas, excluídos elementos pré e pós-textuais, encerrando uma
contribuição relevante para a área de conhecimento em questão;

II - tratar de assunto explicitamente relacionado com a Linha de Pesquisa do Programa;

III - satisfazer os requisitos de complexidade exigidos para o nível de mestrado;

IV - respeitar as orientações do manual de elaboração de dissertação do Programa de Pós-

Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade.

Art. 93 - A dissertação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade deve ser um

texto referente a trabalho supervisionado, que o discente seja capaz de fazer uma
sistematização crítica da literatura existente sobre o tema tratado e capacidade de utilização
dos métodos e técnicas de investigação científica.

Art.94 – À Coordenação do Programa, o aluno deverá entregar 05 (cinco) exemplares da

dissertação encadernada em espiral, no mínimo, trinta dias antes da data da defesa.

PARÁGRAFO ÚNICO: Uma vez aberto o processo para a defesa de dissertação pelo discente,
o processo é direcionado ao orientador para anuência e indicação da banca e, posteriormente,
enviado à Coordenação do Programa para submeter à análise e à aprovação pelo Colegiado.

Art. 95 - A versão final do trabalho deverá ser apresentada em 01 (um) exemplar encadernado
em capa dura com a sua respectiva cópia (PDF) em CD-ROM à Coordenação do Programa,
em até 60 dias após a defesa.

PARÁGRAFO ÚNICO: O orientador deve assinar o termo de autorização de entrega da

versão final da dissertação.

Art. 96 - A Comissão Examinadora será constituída de:

I - três membros efetivos e um suplente para a defesa da dissertação;

II - A presidência dos trabalhos na Comissão Examinadora será exercida pelo orientador.

III - Na impossibilidade de participação do orientador da Comissão Examinadora da prova de

defesa de dissertação, o coorientador poderá presidir os trabalhos de defesa.

IV - Na impossibilidade de o orientador participar da defesa de dissertação, assim como sua

substituição pelo coorientador, deverá o orientador comunicar oficialmente à Coordenação do
Programa, indicando os motivos e sugerindo o seu substituto.

V - O professor indicado pelo orientador deverá presidir os trabalhos de defesa de dissertação.

VI - A Comissão Examinadora deve ser constituída por um membro de outra instituição.

VII - A Comissão Examinadora será submetida à aprovação do Colegiado do Programa.

Art. 97 - Concluída a prova de defesa do trabalho final, a Comissão Examinadora procede ao

julgamento final, segundo o protocolo de proclamação do resultado.

Art. 98 - No caso de aprovação na defesa da dissertação, o discente deverá apresentar as

cópias definitivas da dissertação em 60 dias à Coordenação do Programa, com as
modificações sugeridas pela Comissão Examinadora, ficando a verificação das correções sob
a responsabilidade do orientador.

PARÁGRAFO ÚNICO: Juntamente com as cópias, deverá ser entregue à Coordenação do

Programa formulário próprio preenchido e assinado pelo orientador, informando que o
trabalho apresenta as alterações propostas pela Comissão Examinadora no momento de defesa.

Art. 99- Juntamente com os exemplares definitivos do trabalho, deverão ser entregue(s):

I – 01 (um) CD com a versão eletrônica da dissertação, em PDF;

II - autorização para disponibilização da versão eletrônica da dissertação no sítio do Programa

de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade e no Banco de Teses e
Dissertações da Universidade Estadual de Goiás e da Capes.

TÍTULO XXIV

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 100 - Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente Regulamento

serão solucionados pelo Colegiado do Programa.

Art. 101- Este Regulamento entra em vigor após sua homologação pelos órgãos competentes.