Acp - Petição Inicial - Saneamento - Embasa
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2 - ESTADO DA BAHIA, adiante denominado Segundo
Acionado, pessoa jurídica de direito público interno, CNPJ nº
13.937.032/0001-60, com endereço na Governadoria do Estado, situada na 3ª
Avenida, 390, Plataforma IV, Ala Sul – Centro Administrativo da Bahia (CAB),
CEP 40.301-155, a ser citado através do Excelentíssimo Senhor Procurador-
Geral do Estado, na pessoa do Dr. Paulo Moreno Carvalho, com endereço na
Procuradoria-Geral do Estado, situada na 3ª Avenida, 390, Plataforma IV, Ala
Sul – Centro Administrativo da Bahia (CAB), CEP 41.745-005, telefone (71)
3115-6785, na forma do artigo 242, §3º, do novo CPC;
DOS FATOS:
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“Em suas intervenções realizadas o Programa tem
enfrentado desafios que dificultam e, em certos
casos, impedem a implantação do sistema de
esgotamento sanitário. De uma maneira geral
essas dificuldades são decorrentes principalmente
da forma de ocupação das áreas de periferia,
constituídas basicamente de população de baixa
renda. Essas áreas caracterizam-se pela elevada
densidade, precário sistema viário, topografia
acentuada, urbanização insuficiente, habitações
singelas e inexistência ou deficiência do sistema de
drenagem e coleta de lixo” (Grifado).
Em demonstração visual:
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Entretanto, passados mais de 10 (dez) anos, Preclaro(a) Julgador(a),
nenhuma das medidas propostas sequer saiu do papel, permanecendo no
“mundo do deveria ser”, o que levou à Primeira Acionada a desenvolver uma,
diga-se assim, engenhosa técnica, denominada “Captação de Tempo Seco”,
mediante a qual passou a desviar os cursos d’água contaminados por dejetos
orgânicos in natura, para tanto, construindo barramentos em seus respectivos
leitos, bombeando-os para “estações de reversão” e daí para a estação de
tratamento de esgoto situada no bairro do Rio Vermelho, para finalmente,
serem despejados em alto mar, por intermédio de emissário submarino.
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desviado, captado e encaminhado ao mar como se esgoto
fosse.
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“2.3.5.3 Captações de tempo seco:
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evidente complexidade para resolução dos chamados “Trechos Críticos”. No
entanto, o que não se pode admitir é a consolidação da prática, pois
extremamente danosa e de efeitos fortemente deletérios, como pretendem os
Acionados.
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Para piorar, além de deixarem de adotar as medidas necessárias para
enfrentar e resolver aqueles 35 (trinta e cinco) “trechos críticos” apontados em
2006, os Acionados, de forma irresponsável, permitiram ainda que a absurda
situação se espalhasse por dezenas de outras localidades, de forma que
atualmente existem, no mínimo, mais de 100 (cem) “trechos críticos” para
esgotamento sanitário na cidade, consoante consignado em audiência
realizada no dia 25 de abril de 2013, cujo termo segue anexo (Anexo 05).
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dentre outros, tudo resultando na produção de um Termo de Referência (Anexo
07), capaz de embasar a contratação dos projetos técnicos específicos pela
Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR, órgão estadual à época
encarregado de gerenciar de maneira macro as questões de saneamento
básico no Estado, conforme se depreende do Termo de Reunião, realizada em
03 de dezembro de 2014 (Anexo 08).
E foi diante desse quadro caótico que se viu o Autor obrigado a trazer
ao conhecimento do Poder Judiciário a grave problemática, com vistas a
obrigar às Acionadas a adotar as medidas administrativas adequadas para
solucionar de uma vez os denominados “trechos críticos” para esgotamento
sanitário, bem como desativar todas as “captações de tempo seco”
instaladas nesta capital, a fim de que passem a proporcionar a universalização
de serviços básicos de esgotamento sanitário à comunidade soteropolitana, em
especial, à camada mais desfavorecida, obtendo, ainda, como consequência, a
recuperação ambiental dos cursos d’água e a total balneabilidade das praias.
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sistema de esgoto a “céu aberto” na parte baixa da Rua Paulo César de
Oliveira, no Bairro de Sussuarana Velha (Anexo 01) .
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O bairro do Novo Marotinho está inserido na sub-
bacia G de Cambunas, mas não será atendida
justamente por falta de infraestrutura urbana
necessária e suficiente para execução e operação
do sistema.
Paulo Eduardo Pinheiro Santos
Superintendente de Obras da RMA – MX” (Anexo
09).
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desordenado da expansão urbana (crescimento da
população). Dentre as soluções, repita-se, cabe ao
Município de Salvador realizar as obras de
infraestrutura e em seguida a Embasa realizar as
obras de sistema de esgotamento sanitário.
5- O local em tela é dotado de rede de drenagem de
águas pluviais?
Resposta: É dotado parcialmente, existe um trecho
com canal na parte baixa da área do Marotinho”
(Anexo 10).
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todo tipo de contágio de doenças relacionadas à falta de saneamento básico, à
degradação dos rios e à forte contaminação das praias.
DOS FUNDAMENTOS:
Eis o que dispõe o artigo 225, caput, e seu §3º, da Constituição Federal:
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dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes
e futuras gerações”.
(....)§3º. As condutas e atividades consideradas
lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados”.
Por seu turno, o artigo 23, inciso VI, da Constituição Federal, determina
que é competência comum das três esferas federativas “proteger o meio
ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas”.
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Art. 227 - Todos têm direito aos serviços de
saneamento básico, entendidos fundamentalmente
como de saúde pública, compreendendo
abastecimento d’água no melhor índice de
potabilidade e adequada fluoretação, coleta e
disposição adequada dos esgotos e do lixo,
drenagem urbana de águas pluviais, controle de
vetores transmissores de doenças e atividades
relevantes para a promoção da qualidade de vida.
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Esta obrigatoriedade é prevista em diversos dispositivos de ordem
constitucional e legal, dentre eles os artigos 175, incisos II e IV, da Constituição
Federal, 6º, inciso X, e 22, ambos da Lei Federal nº 8.078/90 (Código do
Consumidor), 6º e 7º da Lei Federal nº 8.987/95 (Lei Geral de Concessões e
Permissão).
Logo, o Segundo Acionado tem o dever de zelar pela gestão das águas
que cortam o Município de Salvador, que estão sendo poluídas pela falta de
adequado serviço de esgotamento sanitário, devendo, para tanto, formular a
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política e coordenar a execução de ações de saneamento básico, através do
Sistema Único de Saúde (Lei Federal nº 8.080/90, art. 17, VI), não podendo,
portanto, ser omisso frente à atuação inadequada da Primeira Acionada,
sociedade de economia mista em que investe capital como acionista majoritário
e que integra a estrutura de sua administração descentralizada (Lei nº 2.929,
de 11 de maio de 1971, art. 3º, inciso II), motivo pelo qual, atraída a incidência
do artigo 37, §6º, da Constituição Federal, que admite a responsabilidade civil
do Estado por danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros.
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caderno 1-14-01-2013-pg-147. Acesso em 30 agosto
de 2016.”
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ao meio ambiente ecológico equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida das presentes e futuras gerações.
(...)
Art. 229. O Poder Executivo elaborará e operará um
Plano Diretor de Saneamento, a ser aprovado pela
Câmara Municipal e obrigatório para as empresas
concessionárias ou permissionárias dos serviços
públicos, que o deverão atender rigorosamente, não
sendo permitida a renovação da concessão ou
permissão nos casos de infrações.
(...)
Art. 236. Os lançamentos finais dos sistemas
públicos e particulares de coleta de esgotos
sanitários deverão ser precedidos no mínimo de
tratamento primário completo na forma da lei.
§1º Fica vedada a implantação de sistemas de
coleta conjunta, e águas pluviais e esgotos
domésticos ou industriais.
§2º As atividades poluidoras deverão dispor de
bacias próprias de contenção para as águas de
drenagem, na forma da lei.”
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construídas nos corpos d’água principais,
promovendo a restauração dos rios urbanos e de
suas bacias hidrográficas.
(...)
Art. 95. As diretrizes para a prestação do serviço
público de esgotamento sanitário são:
(...)
IV - estabelecimento, como fator de prioridade:
a) da implantação e operação de sistemas de
esgotamento sanitário ou outras soluções
tecnicamente apropriadas, que contribuam para a
melhoria da salubridade ambiental;
b) da implantação e operação de sistemas de
esgotamento sanitário ou outras soluções
tecnicamente apropriadas nas áreas de proteção de
mananciais, em particular aquelas situadas no
entorno dos reservatórios utilizados para o
abastecimento público;
c) do controle e monitoramento das margens de
corpos d’água, para coibir o lançamento de esgotos;”
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As metas temporais consideradas neste Plano
devem observar as seguintes definições, coerentes
com a vigência do Plano Plurianual (PPA):
- Metas de curto prazo (CP): os primeiros 4 anos;
- Metas de médio prazo (MP): de 4 a 8 anos; e
- Metas de longo prazo (LP): acima de 8 anos.
(...)
3.3.1 Objetivos estratégicos do PMSB
Do ponto de vista municipal são objetivos
estratégicos do Plano Municipal de Saneamento
Básico, a serem buscados de forma gradual:
I. Estabelecer a adequada articulação institucional
dos atores públicos, sociais e privados e demais
segmentos organizados da sociedade que atuam
nos quatro componentes dos serviços públicos do
saneamento básico;
II. Estabelecer os mecanismos e instrumentos para a
adequada articulação do planejamento e da
prestação dos serviços de saneamento básico com:
a) (...) e
b) as políticas e os planos locais e regionais de
saúde, recursos hídricos e bacias hidrográficas,
meio ambiente e inclusão social;
III. Estabelecer as estratégias e ações para
promover a salubridade ambiental, a qualidade de
vida e a educação ambiental, nos aspectos
diretamente relacionados ao saneamento básico;
IV. (...);
V. Estabelecer as diretrizes, os instrumentos
normativos e os procedimentos administrativos da
regulação e da fiscalização dos serviços de
saneamento básico;
VI. Estabelecer diretrizes para o desenvolvimento e
adoção de alternativas tecnológicas apropriadas
orientadas para métodos, técnicas e processos
eficientes, simples e de baixo custo que considerem
as peculiaridades locais e a cultura popular;
VII. Definir os instrumentos e soluções institucionais,
administrativas e operacionais sustentáveis para a
gestão e a prestação dos serviços de saneamento
básico para a população de áreas de urbanização
precária e comunidades tradicionais;
VIII. (...);
IX. (...); e
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X. Definir diretrizes para a elaboração dos estudos a
serem realizados pelos prestadores de cada serviço
e para a consolidação e compatibilização dos
respectivos planos específicos.” (Anexo 16).
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Importante destacar que, ainda que autorize a exploração do serviço
público por concessionária, o Terceiro Acionado, técnica e legalmente, deverá
zelar pela qualidade do serviço, na forma disposta na Lei nº 8.987/95, artigo 29,
inciso VII, o que não está acontecendo, pois queda-se absolutamente inerte
ante a falta de eficiência da Primeira Acionada e do Segundo Acionado.
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§1º. Sem obstar a aplicação das penalidades
previstas neste artigo, é o poluidor obrigado,
independentemente da existência de culpa, a
indenizar ou reparar os danos causados ao meio
ambiente e a terceiros, afetados por sua
atividade".(...)”
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doméstico, que afeta não apenas os moradores das regiões da cidade nos
chamados “trechos críticos” como, também, os demais munícipes que são
obrigados a conviver com os riscos de doenças que podem advir de um
esgotamento sanitário completamente inadequado, além de serem privados do
livre uso das praias urbanas, totalmente contaminadas com o lançamento in
natura de dejetos fecais e de desfrutar de cursos d’água limpos e saudáveis.
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Importante notar que, em regra, as praias consideradas impróprias são
justamente aquelas mais próximas às desembocaduras dos rios urbanos e
córregos, o que demonstra a total ineficiência do sistema de esgotamento
sanitário.
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Santos e ao Sul pela Bacia de Drenagem de
Plataforma. Seu principal rio, o Paraguari, tem suas
nascentes em várias lagoas e áreas embrejadas e
alagadiças na região da Estrada Velha de Periperi,
em Coutos. Seu curso passa pelo bairro de Nova
Constituinte, área de ocupação espontânea, que
possui diversos imóveis situados em cima da calha
inundável, edificados em áreas ocupadas sobre o
Rio, com lançamentos de excretas humanos e
esgotos sanitários ocorrendo diuturnamente.
Segundo Consuelo Pondé de Sena, Paraguari
significa rio dos papagaios; paraguá, significa
papagaio e y (i), rio, água” (Grifado).
“Costa: Salvador
Boletim N°: 32/2016 / Emitido em: 12/08/2016
Ponto - Código Local da Coleta Categoria
São Tomé de Paripe - Em frente à casa Vila Maria,
ao lado da rampa de acesso à praia. Imprópria
Tubarão - Em frente ao conjunto habitacional,
próximo à antiga fábrica de cimento. Imprópria
Periperi - Na saída de acesso à praia após travessia
da via férrea. Imprópria
Penha - Situada em frente à barraca do Valença.
Imprópria
Bogari - Em frente ao Colégio da PM (antigo Colégio
João Florêncio Gomes). Imprópria”
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Quadro 8.1.01 - Doenças epidemiológicas ligadas ao Saneamento Básico
Água contaminada Falta de Lixo Drenagem / inundações
esgotamento
sanitário
Febre tifoide Amebíase Cisticercose Leptospirose
Febre paratifóide Esquistossomos Cólera DDA
e
Shigeloses Ascaridíase Desinteria Hepatite A
Amebíase Giardíase Febre tifoide Sarampo
Cólera Hepatite viral tipo Filariose Rubéola
A
Hepatite viral tipo A Poliomielite Giardíase Tétano Acidental
Giardíase Meningoencefalit Leshmaniose Meningites
e
Esquistossomose Cólera Leptospirose Influenza
Ascaridíase Peste Animais Peçonhentos
bubônica
Poliomielite Salmonelose Dengue
Leptospirose Toxoplasmos
e
Gastroenterites Tracoma
Desinteria Bacilar Triquinose
Fonte: MS/2010 – Página 33 do DOM, de 1º/06/2011
Na medida em que os Acionados permitem o comprometimento da
saúde pública em vista da falta adequada de gerenciamento das questões
pertinentes ao esgotamento sanitário urbano, estão também violando um dos
direitos sociais assegurados pelo artigo 6º, da Constituição Federal, que possui
status de relevância pública, conforme preceitua o artigo 197, da mesma Carta.
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Assim, ao não agir para prevenir a ocorrência dos danos indicados,
devem assumir os Acionados o integral ônus de repará-los, através de
medidas de recuperação e conservação, que podem ser exigidas com força no
artigo 23, VI, IX, e 225, todos da Constituição Federal.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o
dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.”
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AGRAVANTE: COMPANHIA ESTADUAL DE
ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE
ADVOGADOS: JAYME SOARES DA ROCHA FILHO
- RJ081852
CAIO CÉSAR FIGUEIREDO OLIVEIRA E
OUTRO(S) - RJ171539
AGRAVADO: JORGE DO AMARAL SANTOS
AGRAVADO: SANDRA MARIA DE SOUZA SANTOS
ADVOGADO: ANTÔNIO AUGUSTO DE SOUZA
MALLET E OUTRO(S) - RJ070198
DECISÃO
Vistos. Trata-se de Agravo nos próprios autos da
COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS
CEDAE, contra decisão que inadmitiu Recurso
Especial interposto contra acórdão assim ementado
(fls. 497/498e): PROCESSUAL CIVIL AÇÃO DE
RESPONSABILIDADE CIVIL. ESGOTO A CÉU
ABERTO. INTOLERÁVEL MÁ PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO. LEGITIMIDADE DA CEDAE. DANO
MORAL CONFIGURADO. VALOR INDENIZATÓRIO
QUE MERECE SER ELEVADO COMO FORMA DE
DEMONSTRAÇÃO DE QUE O JUDICIÁRIO NÃO
COONESTA AS CONDIÇÕES DE SERVIÇOS
PRESTADOS PELAS NOSSAS
CONCESSIONÁRIAS. RECURSO AUTORAL
PROVIDO - ART. 557, § 1°-A DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL APELO DA CONCESSIONÁRIA
AO QUAL SE NEGOU SEGUIMENTO COM
ESPEQUE NO ARTIGO 557 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO
ART. 557 DO CPC. AGRAVO INTERNO.
IMPROVIMENTO.
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“Dano ambiental – lançamento de detritos sólidos e
esgotos sem tratamento no leito de rio – Companhia
de saneamento básico que se compromete a
implantar rede de esgotos o local – multa
cominatória estabelecida em caso de não
cumprimento do acordo – Pretendido afastamento
da sanção em razão da impossibilidade de realizar a
obra por motivos orçamentários – Inadmissibilidade.”
(AgRg. 338.015-5/9-01 8ª. Câm. De Direito Público –
TJSP – j. 20.08.2003 – rel. Des. Caetano Lagrasta).
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DOS REQUERIMENTOS:
DO PEDIDO LIMINAR:
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1 – à Primeira Acionada:
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1.3 - a OBRIGAÇÃO DE FAZER consistente na indicação das medidas
necessárias e suficientes para resolver definitivamente a problemática dos
“Trechos Críticos” para esgotamento sanitário e para a desativação das
“Captações de Tempo Seco - CTS”, apontados no mapeamento previsto no
“item 1.1” acima referenciado, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a
contar do dia seguinte ao conhecimento da decisão desse Nobre Juízo, sob
pena de redução do percentual de 05% (cinco por cento) do valor da
cobrança da tarifa de esgotamento sanitário atribuída aos consumidores
situados neste município de Salvador/BA, redução essa que deverá incidir nas
contas de cobrança de água e esgoto dos munícipes a partir do dia seguinte ao
descumprimento do prazo acima fixado, com aumento progressivo do
percentual supra referido em mais 05% (cinco por cento) a cada novo
período de atraso de 90 (noventa) dias, até que seja atingido o percentual de
80% (oitenta por cento), que deverá perdurar até que seja inteiramente
satisfeita a obrigação estabelecida;
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2 – ao Terceiro Acionado:
DO PEDIDO PRINCIPAL:
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b.1 – CONDENAR a Primeira Acionada:
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Primeira Acionada neste município de Salvador, em face da prestação dos
serviços de água e esgoto aos munícipes, que deverá perdurar até que seja
inteiramente satisfeita a obrigação estabelecida, a qual deverá ser revertida ao
Fundo Municipal de Meio Ambiente de Salvador, ou, a sua falta, ao Fundo
Estadual de Reconstituição dos Interesses Difusos Lesados.
DAS PROVAS:
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DO VALOR DA CAUSA:
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
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