A Nobreza Poortuguesa em Marrocos PDF

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ABEL DOS SANTOS CRUZ

A NOBREZA PORTUGUESA EM MARROCOS NO


SÉCULO XV
(1415-1464)

PORTO
1995
ABEL DOS SANTOS CRUZ

A NOBREZA PORTUGUESA EM MARROCOS NO SÉCULO XV

(1415-1464)

Dissertação de Mestrado em História


Medieval apresentada à Faculdade
de Letras da Universidade do Porto

UNIVERSIDADE DO PORTO

$wt
Faculdade de Letras

N.«-
Data.

PORTO
1995
>

Aos meus País


INTRODUÇÃO

Tudo na vida tem um início e um fim e durante este percurso as


etapas sucedem-se, cada qual, com um objectivo determinado. E no
contexto da História é este também o ccrminho do "aprendiz". Foi assim
que entendi a minha inscrição e frequência do Curso de Mestrado em
História Medieval que tinha como objectivo a elaboração de uma
dissertação sobre um tema a fixar.
Qual ? Não o sabiamos ainda, mas a nobreza, as campanhas
militares e o norte de África ... sim, talvez !

"KfCfC

A frequência dos seminários "Instituições Medievais Portuguesas",


"Aperfeiçoamento Paleográfico" e "Crítica Textual" orientados,
respectivamente, pelos Profs. Drs. Humberto Baquero Moreno, José
Marques e Armindo de Sousa, nada tinham a ver com o Magrebe. No
entanto, o estudo que desenvolvemos no âmbito do primeiro seminário1
ajudou-nos a tomar decisões: Nobreza e Marrocos2.

1
No qual procedemos ao estudo dos quatro livros da chancelaria de D. Fernando, de
que resultaria a publicação do trabalho « D e f e s a e Regulamentação de Encargos
Militares no reinado de D. F e r n a n d o » , in Acras do 227 Colóquio Portugal e a Europa: sécs.
XVIIaXX, Lisboa, Comissão Portuguesa de História Militar, 1992, pp. 321-337.
2
Desde já impõe-se dizer que muito devemos ao Sr. Prof. Dr. Humberto Baquero Moreno
e Dras. Isabel Morgado d a Silva e Maria Cristina Pimenta o entusiasmo com que nos

3
Havia então que definir um plano, um ponto de partida, que se iria
alterando com os resultados da pesquisa. O principal obstáculo foi o
avolumar da informação. Era nossa vontade estudar os reinados de D.
João I, D. Duarte, regência de D. Pedro, D. Afonso V e D. João II. A
realidade ou o bom senso "aconselhava" a parar em 1471. Por fim
detivemo-nos em 1464. Porquê ?. A fronteira cronológica de qualquer
trabalho historiográfico é quase sempre difícil e os limites legais
estabelecidos para uma tese de mestrado condicionam, muitas vezes, o
investigador. Há que fazer escolhas. Mas se poderá ser compreensível ao
leitor a exclusão do reinado de D. João II, talvez o corte que se fez ao
governo do Africano não suscite a mesma opinião. A conquista de Arzila e
a renúncia de Tânger pelos mouros — já para não falar em Anafe —
mereciam o mesmo tratamento que as outras cidades de África, tanto
mais que o levantamento foi feito e estudado. A sua não inclusão é da
nossa inteira responsabilidade.
A perspectiva de um apêndice poderia ter sido a solução para o
problema e o trabalho dividir-se-ia em duas partes: a primeira com texto e
a segunda com quadros dos intervenientes nas praças de África e
respectivas biografias [o estudo prosopográfico era ambição arrojada
para tão curto espaço de tempo]. Mas como facilmente se pode
depreender a separação destas seria prejudicial para o corpo da tese.

O trabalho pretende dar a conhecer os nobres que serviram em


Marrocos entre 1415-1464. Falta, como sabemos, na historiografia
portuguesa um levantamento exaustivo dos servidores3 nas praças do

lançaram neste projecto. Todos eles conheciam perfeitamente a realidade e a


importância do norte de África para a Casa Real portuguesa.
3
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no século XV, vol. I, Lisboa, dissertação
de Doutoramento em História apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa, 1990, pp. 251-276, reconstituiu a composição social de Arzila nos finais do século
XV.

4
norte de Africa. Ao iniciarmos o trabalho4 tivemos presente esta realidade
e fomos "recolhendo" todos os dados relativos aos homens — quer se
tratassem de fidalgos ou não — que estiveram ligados a África. O
avultado material coligido exigia uma selecção tanto mais que o nosso
interesse recaía sobre a nobreza. O grande problema estava para vir, a
começar pela metodologia.

rCKfC

A dissertação tem três capítulos: o primeiro, A Nobreza Portuguesa


em Quatrocentos e a Conquista do Norte de África; o segundo, A Nobreza
Portuguesa no Norte de África: os reinados de D. João I e D. Duarte; e o
terceiro, O reinado do Africano. Além do texto e das listas dos nobres, a
obra encerra alguns quadros de receitas e despesas para a manutenção
das praças e dos homens que nelas operavam. Por último, justificou-se a
apresentação de mais duas listagens: uma com a honra de cavalaria e
outra com a relação dos mortos em Marrocos.
Uma das maiores preocupações com que deparámos tem a ver com
o tema em si. A Nobreza5. A sua complexidade exigiu-nos um critério —

4
Julgámos ser este o momento oportuno para reflectir sobre um dos muitos problemas
que sempre nos acompanhou ao longo do trabalho. A nossa dissertação apresenta uma
tendência — Involuntária — para o factual, o acontecimento. Sempre que possível
"ocultámo-la", mas a verdade é que não basta a conceptualização. « N ã o ignoro o
imenso interesse — refere Georges DUBY (citando Pierre Chaunu) a uma pergunta de Guy
LARDREAU, Diálogos sobre a Nova História, Lisboa, Dom Quixote, 1989, p. 58 — de uma
história "serial" baseada na análise sistemática pelas massas de dados, na
contabilização das informações aparentemente ínfimas>>. Muitas vezes, é certo,
revelamos um cuidado — talvez exacerbado — para a enumeração, mas era urgente a
apresentação de um trabalho de forma a proporcionar o elemento humano que esteve
ao serviço do reino em Marrocos.
5
A seu tempo [cfr. 2.1.] dedicaremos uma atenção especial aos nobres portugueses no
século XV. Por ora e em termos genéricos procuraremos distinguir — com base nas
ordenações afonsinas — a nobreza fidalga de nobreza não fidalga, já que é, como se

5
capaz de responder com segurança à dúvida que íomos mantendo: quem
era nobre — que só a nós cabe justificar. Para uma melhor compreensão
são devidos alguns esclarecimentos.
Em primeiro lugar, os casos claros. Aqui, as dúvidas dissipam-se
porque facilmente sabemos se um membro de uma família pertence à
fidalguia. Entre 1415-1464 foram muitas as casas senhoriais6 que correram
por terras marroquinas em prol do reino lusíada: Albergaria, Albuquerque,
Almada, Almeida, Andrade, Ataíde, Azevedo, Castelo Branco, Castro,
Coutinho, Cunha, Eça, Furtado de Mendonça, Lima, Mascarenhas, Melo,
Meneses, Moniz, Nogueira, Noronha, Pereira, Silva, Sousa, Távora,
Vasconcelos, etc.
Depois, as grandes dúvidas. Os elementos que recolhemos na
documentação suscitaram numerosas reflexões, sendo a resposta quase
sempre a mesma: não sei. é difícil, talvez, ... É importante poder provar que
um criado, um colaço, um moço de estrebaria, um coudel, um monteiro,
um escudeiro, pertence à nobreza. A verdade porém é que temos muitas
dúvidas acerca de alguns destes homens gozarem da condição de
fidalgo. Não sabemos mesmo se — à luz dos conhecimentos actuais —
será possível afirmar com clareza que alguns dos nomes apresentados
com a categoria sócio-profissional, acima referida, podem ser integrados
no escalão da nobreza7. O desafio é suficientemente grande e fez-nos
hesitar mas, mesmo assim, decidimos incluí-los na ordem nobiliárquica.
Acrescento que não é fácil atribuir a este ou aquele personagem a
condição de "poderoso do reino". Gomes Eanes de Zurara oferece-nos ao

sabe, um problema em aberto. A primeira é comummente caracterizada por alhos de


algo com, pelo menos, quatro gerações (Ordenações Afonsinas, tit. 63, § 8, p. 364). A
segunda — referida na maior parte dos casos como cavaleiros e escudeiros — conheceu
durante o século XV a nobilitação pelos serviços prestados em Marrocos [cfr. 4.5.1.].
6
Para não sobrecarregarmos o texto com notas, optámos por enumerar algumas
famílias que viram membros da sua casa pelejar em Marrocos contra os inimigos da fé. A
sua linhagem é tão perceptível que dispensa quaisquer outros comentários. Cfr. Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... 2 a ed., 3 vols., Coimbra, Imprensa da Universidade, 1921-
1930.
7
Um exemplo concreto é o de Diogo Pires, homem de « l i n h a g e m de boos
cavalleiros e escudeiros», morador no Carvalhal, que recebe em 13 de Abril de 1446 a
isenção de servir como besteiro do conto, pelos serviços que prestara no palanque de
Tânger: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 5, fl. 26v., Santarém; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 278, p. 314.

6
longo das suas obras inúmeros homens catalogados com a categoria de
fidalgo 8 . Sê-lo-iam todos ?, devemos tomar à letra a aplicação
etimológica do cronista da palavra homem nobre ?.
Resta afirmar que na dúvida, sempre que havia uma possibilidade,
ainda que remota, de a pessoa pertencer à nobreza, aí o incluímos.
Entendemos também que há fortes probabilidades — reforçamos esta
ideia — de um ou mais homens não serem membros da nobreza, mas foi
nosso critério inseri-lo. Para terminar, impõe-se dizer que as tabelas
apresentadas são quadros de trabalho9, que merecem uma investigação
mais profunda, capaz de trazer à luz do dia outros protagonistas do
serviço em Marrocos.

8
Não obstante o cronista repetir constantemente a expressão — principais [C. T. C,
cap. 50, p. 153], homens especiais [C. P. M, cap. 6, p. 29], nobre homem [C. P. M , cap.
15, p. 53; C. D. M, cap. 40, p. 107], homem fidalgo [C, P. M , cap. 31, p. 106], bons homens
[C. P. M., liv. II, cap. 4, p. 288], poderosos, etc. — torna-se extremamente difícil afirmar que
determinados indivíduos têm o estatuto de fidalgo. Vale a p e n a observar alguns
exemplos. No caso da conquista de Ceuta entre os « p r i m c i p a a e s que hiam com
e l R e y » surge, entre outros, Belendim de Barbudo, escrivão dos maravedis: ZURARA, C. T.
C, cap. 50, pp. 153-154. Afonso Garcia de Queirós, capitão em Ceuta da fusta Santiago Pé
de Prata, deixa-nos muitas dúvidas acerca da sua condição social, apesar do cronista falar
em homem fidalgo: Idem, C. P. M., cap. 31, p. 106. Fernão Rodrigues de Buarcos suscita
igualmente curiosidade: a documentação por nós consultada mostrou-se infrutífera no que
respeita a dados biográficos sobre este « n o b r e h o m e m » : Ibidem, cap. 79, p. 266; o
mesmo poderíamos dizer de Gomes Martins de Moscoso « e s c u d e i r o de c a v a l l o » :
Ibidem, liv. n, cap. 18, p. 340. E Diogo Martins, Álvaro Dias e João Pires, respectivamente,
ichão, copeiro e contador da casa do infante D. Fernando ?. A estes, o redactor de
quinhentos considera «fidalgos e boõs h o m e n s » : Idem, C. D. Aí., cap. 40, p. 107. O
cepticismo permanece. Por todos, a hipótese de fidalguia mantem-se obscura.
9
Era nossa intenção apresentar dados biográficos dos intervenientes nas campanhas
marroquinas com referências cronológicas até à participação nos cometimentos, mas a
insuficiência documental e os espaços em branco que isso acarretava, levou-nos a dar a
conhecer referências sócio-profissionais que são posteriores a um rebate.

7
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Para o estudo d a nobreza portuguesa em Marrocos percorremos


alguns Arquivos e Bibliotecas do país. No estrangeiro outras instituições10
encerram importantes fundos documentais sobre a vida dos portugueses,
com testemunho directo p a r a a presença cristã no Magrebe. A
publicação desses diplomas em colectâneas como os Boletim da
Filmoteca Ultramarina Portuguesa, Descobrimentos Portugueses,
Monumento Henrícina, Monumento Portugaliae Vaticana, etc., facilitou a
nossa tarefa.

Convém sublinhar a importância d a pesquisa efectuada nas


Chancelarias, Capítulos de Cortes [insertos nas chancelarias] e Crónicas. O
recurso sistemático a estas fontes permitiu-nos recolher muitos dados
sobre:

— receitas e despesas;
— soldo e mantimento dos nobres;
— tecido social dos "defensores" do reino;
— honras, privilégios, foros e liberdades que receberam
pelo serviço militar;
— lamentação dos povos pelos dinheiros tomados para
a guena no além-mar;
— estado de espírito dos "Miles Christi" n a passagem a
África e "defensão" das praças;
— saque e guena de corso;
— mortos, etc.

10
Archivo de la Corona de Aragón; Archivo General de Simancas; Archivo dei Reino
de Valencia; Archivo ai Stato e Biblioteca Medicea Laurenziana (Florença); Archivo
Segreto Vaticano, etc.

8
Agradecimentos

Começaria esta breve evocação gratulatória por expressar a mais


pura gratidão ao Sr. Proí. Dr. Humberto Baquero Moreno, que desde o
primeiro momento, revelou o seu interesse pelo tema. As críticas que impôs
ao trabalho revelaram um Mestre atento e enérgico no apuramento dos
resultados.
Dívidas temos também para com o Sr. Proí. Dr. António Dias Farinha
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A sua ajuda íoi
continuada. Mostrou-se disponível para assistirmos não só às aulas de
Árabe como ao seminário de História dos Descobrimentos e Expansão
Portuguesa. Fica aqui uma palavra de estima pelos conselhos,
esclarecimentos e indicações bibliográficas que sempre sugeriu.
Aos nossos Mestres universitários, Srs. Proí s. Drs. José Marques e
Armindo de Sousa, reiteramos o nosso reconhecimento pelo rigor das suas
observações.
Da Faculdade de Letras da Universidade do Porto gostaríamos de
sublinhar o apoio constante que recebemos do Doutor Luís Miguel Duarte.
O seu auxílio e total disponibilidade merecem umas palavras de
lembrança, que não chegam para exprimir toda a sua ajuda.
Depois, agradecemos na pessoa das Amigas e Dras. Isabel Morgado
da Silva e Maria Cristina Pimenta as incansáveis sugestões e estímulos
para a prossecução de um exercício que prenunciava dias agitados.
À Universidade Portucalense - infante D. Henrique renovamos
reconhecidamente a dispensa de serviço pelo período de um ano
[Outubro de 1994 / Julho de 1995]. Permita-se-nos ainda agradecer aos
meus amigos que contribuíram de igual modo para a consecução deste
trabalho, se não mais, pela sua presença.
Não poderíamos concluir estes agradecimentos sem manifestar um
destaque especial a "alguém" que, entretanto, conhecemos. Para ti, Carla,
um muito obrigado pelo clima de serenidade e felicidade que me
proporcionaste.

9
CAPÍTULO I

A NOBREZA PORTUGUESA EM QUATROCENTOS E A CONQUISTA DO


NORTE DE ÁFRICA
Consagrado nas cortes de Coimbra de 6 de Abril de 1385 como rei de
Portugal e do Algarve D. João I acrescentou ao seu título, poucas décadas
volvidas, o de Senhor de Ceuta.
Até à concretização deste feito o "ilegítimo", que procurava alicerçar
e assegurar a dinastia de Avis, pôs em prática uma intensa acção militar
— em estreita aliança com Nuno Álvares Pereira — tendente a
restabelecer a ordem interna do reino e afirmar-se como chefe de estado
no plano europeu. Implicado n a morte de João Fernandes Andeiro, conde
de Ourém, o Mestre de Avis organizou as suas forças no sentido de derrotar
a nobreza tradicional portuguesa afecta ao rei d e Castela 1 . Assim
agraciou muitos partidários que ão longo de todo este processo o
acompanharam, em troca de terras e rendas. Auxiliado por um "novo
poder" e por membros do terceiro estado, certamente a favor de u m a
política belicista destinada a alargar os seus privilégios, o rei d a Boa
Memória mostrou-se incansável para recuperar o território. Essa foi aliás a
sua vontade.
Da vitória em Aljubarrota "nascera" uma nova nobreza, em parte de
antigos populares e de filhos segundos: revelando-se tão opressiva e
ambiciosa quanto a predecessora, chefiada pelo condestável. A
desmedida outorga de bens aquando Intenegno, começa a ser posta em
causa pelo monarca quando formula a lei mental que o seu filho D. Duarte
editará 2 . Aplica-a, aliás, desde logo reivindicando muitas das doações
feitas e impugnando a Nun' Álvares o direito de as fazer sobre bens em
préstamo.

1
Sobre este assunto veja-se Humberto Baquero MORENO, «Exilados Portugueses em
Castela durante a crise dos finais do século X I V » [pp. 26-56] e « C o n t e s t a ç ã o e
Oposição da Nobreza portuguesa ao Poder Político nos finais da Idade M é d i a » [pp. 13-25],
in Exilados, Marginais e Contestatários na Sociedade Portuguesa Medieval Lisboa,
Presença, 1990; José MATTOSO, « A nobreza e a revolução de 1 3 8 3 » in Fragmentos de
uma composição medieval, 2 a ed., Lisboa, Estampa, 1990, pp. 277-293; Maria José Pimenta
Ferro TAVARES, « A Nobreza no reinado de D. Fernando e a sua actuação em 1383-
1 3 8 5 » , in Revista de História Económica e Social, vol. 1, Lisboa, Sá da Costa, 1984.
2
8 de Abril de 1434 [encontra-se publicada nas Ordenações Manuelinas, liv. H, tit. 17,
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1984, pp. 66-90].

11
Em finais do século XIV, reflectindo um profundo mal-estar e
descontentamento por parte dos fidalgos, as cortes de Coimbra assumem
um carácter de forte oposição contra o poder central3. Como observa o
professor Oliveira Marques as sucessivas cortes de 1391 a 1410
<<saldaram-se num cercear das liberdades conquistadas e num
fortalecimento dos direitos dos proprietários rurais e dos burgueses dos
concelhos»4.
Na convulsão política e social que se segue ao êxito em Aljubarrota o
reino entrou gradualmente num período de acalmia. São bem visíveis os
diferendos entre D. João I e a nobreza, mas as habilidades políticas
evidenciadas pelo novo monarca — depois de anos de contenda —
deram-lhe o prestígio devido para fazer-se amar e respeitar5. A nova
ordem interna saíra mesmo reforçada com o regresso ao reino de alguns
fidalgos adversos ao monarca.
A paz provisória com Castela em 1411 deu a Portugal a estabilidade
política desde há muito pretendida, mas consciencializou o poder
monárquico da sua fragilidade. Uma das preocupações fundamentais de
D. João I consistiu em romper com a dependência económica das regiões
do interior em relação a Castela6. A difícil situação financeira do país

3
Ao longo de 45 capítulos os nobres demonstram o seu desapontamento pela política
de governo desenvolvida pelo monarca, dando-lhe a conhecer os agravos que recebiam,
como por exemplo: sisas; contias; soldos; morgados; jurisdições, honras e coutos;
devassas; herdades; pousadas; comedorias; portagens; malfeitorias; serviço militar;
jugadas; mantimentos; usos e costumes; etc.: Ordenações Afonsinas, liv. IT, tit. 59, pp. 339-
376.
4
A. H. de Oliveira MARQUES, Portugal na Crise dos Séculos XIV e XV, Lisboa,
Presença, 1987, p. 538.
5
A união matrimonial de 2 de Fevereiro de 1387 entre D. João I e D. Filipa, filha do
duque de Lencastre, muito contribuiu para estreitar a aliança de dois reinos e, em certa
medida, permitiu — anos mais tarde — resolver o problema senhorial, pela habitual
política de casamentos. É o que acontece em 1401 com o consórcio de D. Beatriz, filha de
Nun'Âlvares Pereira e D. Afonso, filho bastardo de D. João I, que recebeu em dote o
condado de Barcelos.
6
Leia-se a este propósito J. Lúcio de AZEVEDO, Épocas de Portugal Económico, 4 a ed.,
Lisboa, Clássica Editora, 1988; Armando de CASTRO, Evolução Económica de Portugal nos
séculos XII a XV, 11 vols., Lisboa, 1964-1971; Idem, As Ideias Económicas no Portugal
Medievo: séculos XHl a XV, Lisboa, 1978; Humberto Baquero MORENO, « A Acção dos
Almocreves no desenvolvimento das comunicações inter-regionais portuguesas nos fins

12
reforçou essa ruptura. Não era apenas a nobreza quem se lamentava pela
falta de réditos, também os burgueses, particulares, pequenos
comerciantes, pescadores e artesãos aspiravam ao acesso a.novos
mercados. Mas não basta procurar o descontentamento destes grupos
sociais para justificarmos a presença de Portugal no além-mar. O
problema é complexo e obriga a uma reflexão mais cuidada.

d a Idade M é d i a » , in Papel da Áreas Regionais na Formação Histórica de Portugal,


Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1975, pp. 185-239.

13
2.1. Os nobres portugueses no século XV: a norma e a prática

Estudar a nobreza portuguesa de Quatrocentos é u m a tarefa


verdadeiramente difícil e exigente e obriga a que se recue ao século XJV e
em alguns casos a tempos mais remotos 1 . A sua importância social é
devedora de uma análise mais profunda que não se circunscreve ao ciclo
cronológico do século XV. Por isso, não será de estranhar o recurso a
séculos anteriores e/ou posteriores: não o fazendo comamos o risco d e
omitir corpos documentais como o Livro das Leis e Posturas, a Pragmática
de 1340, as Ordenações Manuelinas e Filipinas, etc.

AAA

1
Exige também uma incursão ao reino de Castela porque uma parte significativa da
linhagem medieval lusa procede de nobres exilados, partidários de D. Pedro —
assassinado no castelo de Montiel, em Março de 1369 —, contra Henrique II de
Trastâmara. O fluxo de proscritos de Castela para Portugal e vice-versa não parou ao
longo das últimas três décadas do século XIV. Particularmente graves foram as lutas
fratricidas de 1369, 1383-85 e 1397-98 que estão na origem do êxodo de fidalgos ibéricos,
ora para um reino, ora para outro. Cfr. Julio VALDEÓN BARUQ.UE, Enrique U de Castilla: la
guerra civil y la consolidation del regimen (1366-1371), Valladolid, 1966; Idem, Crisis y
recuperation (siglos XTV-XV), Valladolid, Âmbito, 1985; a mobilidade no interior da nobreza
castelhana foi estudada por Salvador de MOXÓ, « L a nobleza castellana en el siglo
X I V » , in Anuário de Estúdios Médiévales, vol. 7, Barcelona, 1970-1971, pp. 493-511; Idem,
« D e la nobleza vieja a la nobleza nueva. La transformación nobiliária castellana en la
baja Edad M e d i a » , in Cuadernos de Historia, vol. UJ, Madrid, 1969, pp. 1-270. Acresce a
esta bibliografia os autores citados na introdução ao capítulo I [nota 1],

14
O reinado de D. Afonso V corresponde a um período de triunfo da
autoridade senhorial2 sobre os princípios da centralização do poder régio,
cuja figura mais representativa foi D. João I3.
Nem sempre foi fácil ao poder central controlar e reprimir uma ordem
habituada a prevaricar. Contrária a todas as disposições legais, a
nobreza ao longo de todo o século XIV praticou abusos e roubos contra a
Igreja4. Apesar da oposição do monarca, esta continuou a ser vítima da

2
Resulta claro que entre o reinado de D. Pedro I e D. Afonso V houve grandes
alterações na aristocracia portuguesa. Alguns acontecimentos, sujeitos às contrariedades
do tempo, — pestes, tragédia de Inês de Castro, problemas financeiros das casas
senhoriais, guerras fernandinas, alianças matrimoniais, traições, mudança dinástica,
oposição: rei/fidalgos, lutas pela independência, campanhas marroquinas, dissensões
políticas, guerra civil, etc. — são a demonstração bem evidente dessas adversidades. Este
clima de aparente insegurança não refreou a expansão do poder senhorial. Grandes
casas — ligadas ao rei D, Afonso V, apaniguado da alta nobreza — foram distinguidas
com títulos nobiliárquicos: três casas ducais [Bragança: regência de D. Pedro, Beja e
Guimarães], três marquesados [Valença, Vila Viçosa e Montemor-o-Novo], vinte condados
[Marialva e Avranches: regência de D. Pedro, Odemira, Atouguia, Monsanto, Guimarães,
Valença, Atalaia, Faro, Penela, Loulé, Santa Comba, Arganil, Penamacor, Aveiro,
Abrantes, Caminha, Olivença, Cantanhede e Feira] um viscondado [Vila Nova de
Cerveira] e um baronato [Alvito]. Cfr. Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. IH, pp.
225-440; Luís Filipe OLIVEIRA, Miguel Jasmins RODRIGUES, « A titulação na 2° d i n a s t i a »
in Primeiras Jornadas de História Moderna, vol. II, Lisboa, Centro de História da
Universidade de Lisboa, 1986, pp. 725-763.
3
Já vimos como o monarca conseguiu controlar a nobreza, a quem havia concedido
largas benesses durante a crise dinástica. Curioso é notar que D. Dinis — por carta exarada
em Coimbra, a 6 de Dezembro de 1283 — revogava todas as doações feitas até à data
porque <<achey que as fiz en tenpo que era de pequena ydade e que as fiz en tenpo
que nom devem valer e acho que foy e n g a n o » : A. N. T. T., Chanc. D. Dinis, liv. 1, fl. 83.
Como lembra José Augusto de Sotto Mayor PIZARRO « D . Dinis e a Nobreza nos finais do
século XIII», in Revista da Faculdade de Letras. História, TL série, vol. X, Porto, 1993, p. 92,
a medida do monarca <<deve ser antes tomada como uma demonstração da sua força e
d a determinação de chamar à sua pessoa, à pessoa do Rei, um crescente poder e
autoridade».
4
Em 25 de Setembro de 1386 o mosteiro de Grijó apresentou a D. João I uma queixa
contra os fidalgos que « f o r ç a m o dicto moesteyro de parte das dietas herdades — Feira,
Cambra e Vouga — e lhas tomavam e lhes fazem muito desaguisado sobre as rendas
d e l i a s » : A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 83, Porto. A legislação subjacente ao

15
arrogância dos infantes, condes, ricos-homens, vassalos, cavaleiros e
escudeiros.

Em 1372 o clero de Entre Douro e Minho e Beira d a v a a


conhecer em cortes [Porto] um conjunto d e nove artigos
onde reprovava a actuação dos fidalgos5.
O cabido d a catedral de Coimbra pedia ao rei que as
roupas, camas, alfaias, celeiros, adegas, mantimentos,
almotaçarias, palhas, lenhas e bestas não fossem tomadas
pelos mesmos 6 .
Posição análoga foi tomada em 10 de Abril de 1385 pelo
a b a d e de S. João de Alpendurada 7 ; prior e convento de
Santa Cruz de Coimbra 8 ; prior e cónegos de Santa Maria de
G u i m a r ã e s 9 ; a b a d e do mosteiro de Refoios de Basto 10 ,
pertencente à ordem de S. Bento, arcebispado de Braga;
mosteiro de São Salvador d a Torre11; deão d a Sé de Viseu12
e mosteiro de Santa Maria de Moura 13 .

Estes exemplos permitem-nos concluir que o direito de pousada


representa u m a a m e a ç a para a sobrevivência d a congregação religiosa,
por um lado e por outro, reforça a falta de rendimentos d a nobreza. Não

assunto pode lêr-se em Ordenações del-rei D. Duarte, p. 50; Ordenações Afonsinas, liv. n,
tits. 17 e 19, pp. 187-189 e 190-191; Ordenações Manuelinas, liv. II, tit. 11, p. 37; Ordenações
Filipinas, liv. II, tit. 21, p. 438.
5
Cortes Portuguesas. Reinado de D. Fernando (1367-1383), edição por A. H. de Oliveira
MARQUES, vol. I, Lisboa, I. N. I. C , 1990, pp. 113-119.
6
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 102 e 129, Coimbra, 14 e 15 de Abril de 1385.
7
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 138v.-139, Coimbra.
8
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 129 e 137, Coimbra, 17 e 21 de Abril de 1385:
[granjas, lugares, quintas, celeiros, pão, vinho, azeite e ornamentos].
9
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 109v., Guimarães, 6 de Junho de 1385.
10
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 109v. e 161v, Porto e Guimarães, 10 de Junho
e 13 de Novembro de 1385 [couto, granjas, casais, herdades, palha, erva, cevada, pão,
vinho, galinhas e bestas].
11
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 101, Porto, 11 de Junho de 1385.
12
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 176, Porto, 25 de Setembro de 1386.
13
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 158, Guimarães, 28 de Outubro de 1386.

16
raro foram também os protestos dos concelhos sobre a prepotência d a
aristocracia portuguesa.

Nas cortes de Elvas de Maio de 1361 Rui Martins Toscano


e Fernando Esteves Chanoca, procuradores d a cidade de
Évora, deram a conhecer a D. Pedro os agravos praticados
pelos infantes e outras pessoas 14 . Aí, os representantes de
Torres Novas insurgiram-se contra Soeiro Coelho e Gonçalo
Eanes Pimentel, cavaleiros, por tomarem as roupas aos
homens bons d a terra para o casamento das suas filhas15.
Agastados com os excessos d a nobreza, os homens bons
do concelho de Salvaterra de Magos receberam de D.
Fernando em 7 de Março de 1368 uma lei que obrigava os
poderosos a pagar cinco soldos por rede de palha que
tomassem aos seus moradores 16 . Enquanto isso, as terras de
B r a g a 1 7 e Marialva 18 eram agraciadas com diplomas
régios que procuravam pôr termo à opressão a que eram
cometidos.
Aconteceu o mesmo no reinado joanino. A lei de 2 de
Setembro de 1385 reprimia os abusos dos condes, ricos-
homens e cavaleiros em favor d a vila de Santarém 19 .

Apesar do poder político intervir e mostrar-se favorável ao apelo dos


concelhos, estes continuaram a ser molestados pelos grandes do reino. Foi

14
Diziam-se constrangidos nas casas, exidos e adegas porque lhes a p a n h a v a m
galinhas, patos, cabritos, leitões, palhas e lenhas. Coites Portuguesas. Reinado de D. Pedro
1(1357-1367), edição por A. H. de Oliveira MARQUES, Lisboa, I. N. I. C, 1986, pp. 97-98.
15
ibidem, pp. 125-126.
16
A. N. T. T., Chanc. D. Fernando, liv. 1, fl. 25v., Veiros.
17
A. N. T. T., Chanc. D. Fernando, liv. 1, fl. 35, Évora, 20 de Dezembro de 1368.
18
A. N. T. T., Chanc. D. Fernando, liv. 3, fl. 70v., Salvaterra, 6 de Maio de 1383.
19
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 96-96v., Santarém.

17
o que sucedeu com a urbe portuense 20 que em resultado da sua
vitalidade económica conduziu os fidalgos à contravenção21.

É difícil, por isso, avaliar até que ponto o cumprimento da norma


tinha aplicação prática no Portugal medievo22. Estamos em crer que tudo
depende da evolução política, económica, militar e social de um
determinado momento histórico.

Para uma melhor compreensão da questão em análise, façamos


uma incursão ao século XIII. É importante notar que o percurso diacrónico
— D. Sancho II/D. Afonso V — refere-se ao problema das jurisdições23 e,
desta feita, às reclamações apresentadas pelas casas senhoriais.

A fraqueza e incapacidade do rei D. Sancho II permitiu à nobreza


dispor de amplos privilégios. D. Afonso III, por seu lado, controlou o poder

20
Afirmava Jaime CORTESÃO, A carta de Pêro Vaz de Caminha, Lisboa, Imprensa
Nacional-Casa da Moeda, 1994, p. 40, que « t e r o bispo encerrado no paço ... e os
fidalgos bem longe dos muros da cidade, eis o ideal dos cidadãos do Porto».
21
Para pôr cobro a esta ilegalidade, os moradores da cidade viram ser publicadas
algumas cartas régias isentando o concelho do direito de pousada. Dessa mercê foram
distinguidos os lavradores do reguengo de Bouças: A. N. T. T., Chanc. D. Fernando, liv. 1,
fis. 198v.-199, Leiria, 2 de Dezembro de 1376; o alcaide, moedeiros e oficiais da cidade: A.
N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 103v.-104, Porto, 5 de Maio de 1385; o prior e convento
do mosteiro de Ansede: A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 2, fis. 32-32v., Porto, 7 de Outubro
de 1385; etc. Mas também as mulheres foram vítimas da pressão dos nobres. O diploma
fernandino de 9 de Janeiro de 1379 surge contra a arbitrariedade dos poderosos, para
isentar as mulheres dos mercadores da cidade em armas e cavalos enquanto os seus
homens estivessem em França a « m e r c a r » : A. N. T. T., Chanc. D. Fernando, liv. 2, fl.
37, Moledo.
22
Cfr. Marcello CAETANO, História do Direito Português, 2 a ed., Lisboa, Editorial Verbo,
1985; António Manuel HESPANHA, « A constelação originária dos p o d e r e s » in As
vésperas do Leviathan, Coimbra, Almedina, 1994, pp. 295-438; Idem, « L e i e Justiça:
história e prospectiva de um p a r a d i g m a » , in Justiça e Litigiosidade. História e Prospectiva,
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1993, pp. 5-58; Nuno Espinosa Gomes da SILVA,
História do Direito Português, 2a ed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
23
Um bom resumo do desenvolvimento do poder senhorial pode vêr-se em José
MATTOSO, « P a r a a História do Regime Senhorial no século XH1», in Portugal Medieval:
novas interpretações, 2 a ed., Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1992, pp. 135-148.

18
dos senhores feudais ao aplicar em 1258 novas Inquirições Gerais. Estas
normas legais procuravam refrear os abusos dos ricos-homens e infanções
e fazer cumprir os direitos reais 24 . A reacção d a aristocracia não tardou.
Nas cortes de Lisboa de 1285, levantou-se contra os oficiais régios que não
respeitavam as "honras" 25 . A partir de então a clivagem entre poder
central/fidalgos acentuou-se, até que D. Fernando, estante em Atouguia,
no adro d a igreja, regulou — em 3 de Setembro de 1375 — o exercício dos
direitos jurisdicionais, distinguindo com « m e r o e misto império assy no
Crime como no Civil>> apenas os infantes, condes, mestres das ordens
militares e mosteiro de Alcobaça 26 . Mais tarde, D. João, enquanto regedor
e defensor do reino, multiplicou os senhorios de mero e misto império a
Mem Rodrigues de Vasconcelos, senhor d a vila de Monsaraz, mestre e
cavaleiro d a ordem de Santiago 27 , a Gonçalo Vasques Coutinho, senhor
de Armamar e Sernancelhe e alcaide de Trancoso 28 , etc., em favor do
serviço prestado durante o Intenegno. Este tipo de doação manteve-se nos
primeiros anos de governo de D. João I, sendo um dos principais
privilegiados Nun'Âlvares Pereira que recebeu — a par de outras — as
vilas e castelos de Vila Viçosa, Borba, Estremoz, Évora Monte, Portel,
Montemor-o-Novo, Almada, Setúbal, Frelas, Unhos, Camarate, Colares,
Ourém, Porto d e Mós, Rabaçal, Bouças, Alvaiázere, Pena, Basto e
Barroso29. E evidenciou-se com D. Afonso V, período que corresponde a um
aumento desenfreado do senhorialismo30, contrário às limitações impostas

24
Gama BARROS, História da Administração Pública, t. II, pp. 424-468; Marcello
CAETANO, ob. cit., pp. 325-331.
25
Numa tentativa de pôr termo ao conflito, D. Dinis e D. Afonso IV proferiram uma
série de textos normativos para legalizar a questão das "honras". Para tudo isto, cfr.
Ordenações Afonsinas, liv. n, tit. 65, pp. 407^420; Ordenações Manuelinas, liv. H, tit. 40, pp.
209-212; Ordenações Filipinas, liv. H, tit. 48, pp. 478-480; Memorias para a Historia das
Inquirições, Lisboa, 1815; Livro das Leis e Posturas, Lisboa, 1971.
26
Ordenações Afonsinas, liv. H, tit. 63, pp. 394-405.
27
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 39-39v. e 193v., Lisboa, 24 de Setembro de
1384.
28
A. N. T. T., Chanc. D. Joãol, liv. 1, fis. 61-61v. e 64v, Lisboa, 31 de Outubro de 1384.
29
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 82v.-83, Santarém, 20 de Agosto de 1385.
30
Para José Augusto de Sotto Mayor PIZARRO, « A Nobreza Medieval>>, in Nos
Confins da Idade Média, Porto, Secretaria de Estado da Cultura - Instituto Português de
Museus - Museu Nacional Soares dos Reis, 1992, p. 50, <<o século XV viu o nascimento da
última tentativa séria de restauração dos poderes senhoriais».

19
por seu pai, o rei D. Duarte, no que respeita à transmissão dos bens d a
coroa.
A generalização de tais procedimentos por todo o século XV criou
muitas dificuldades ao poder real, de tal forma, que foi-lhe difícil fazer
cumprir a lei em propriedades fundiárias que gozavam de direitos iguais
aos das terras realengas. Como no-lo refere Oliveira Marques «emJbora a
tradição portuguesa reservasse para o rei o direito de apelação, a justiça
maior e outras regalias, a tendência fora sempre para não se interferir nas
terras privilegiadas e para se deixar à Nobreza plena liberdade de
jurisdição»31.

Não se pense, contudo, que do confronto entre a norma e a prática,


foi a primeira, sempre a vencida. Aconteceu que a lei afonsina de 10 de
Março de 1478 determinava «nom dar moradia, nem dinheiro nenhuu ...
senam apesoa [fidalgos, cavaleiros e escudeiros, moradores d a casa real]
que tenha boas armas e boõ cavalo»32. Há a considerar que os parcos
recursos do tempo tornava dispendioso a posse e manutenção do referido
animal 3 3 . Pese embora o facto, a política oficial do rei «provera como for
rezaõ» de cavalos e armas os moradores d a casa de sua alteza 34 .

Mas, um outro aspecto interessa apontar. Foi o que sucedeu com o


sector d a alimentação e vestuário. Numa é p o c a de grave crise

31
A. H. de Oliveira MARQUES, Portugal na crise dos séculos XIV e XV, p. 238.
32
«Livro Vermelho do Senhor Rey D. Afonso V » , n° 49, in Collecção de livros
inéditos de Historia Poríugueza, pub. por José Correia da SERRA, t. HJ, Lisboa, Academia
das Ciências, 1793, p. 510. Também Álvaro Lopes de CHAVES, Livro de Apontamentos
(1438-1489). Códice 443 da Colecção Pombalina da B. N. L., introdução e transcrição de
Anastácia Mestrinho SALGADO e Abílio José SALGADO, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa
da Moeda, [1984], pp. 56-62.
33
Humberto Baquero MORENO, A Organização Militar em Portugal nos séculos XIV e
XV, sep. da «Revista da Faculdade de Letras», H série, vol. vm, Porto, 1991, pp. 29-41;
Abel dos Santos CRUZ, «Defesa e Regulamentação de Encargos Militares no reinado de
D. Fernando>>, in Actas do IR Colóquio Portugal e a Europa: see. XVH a XX, Lisboa,
Comissão Portuguesa de História Militar, 1992, pp. 321-337.
34
livro Vermelho do Senhor Rey D. Afonso V, n° 49, p. 510. Nas Ordenações
Manuelinas, liv. n, tit. 38, pp. 204-206; Ordenações Filipinas, liv. n, tit. 60, p. 496, pode lêr-se:
« q u e os Caualeiros nom guozem dos priuilegios d a Caualaria sem terem caualos e
armas».

20
económica, a realeza viu-se no acaso de controlar a loucura e ostentação
d a aristocracia. A pragmática de 1340 revelou a disposição de «coibir
abusos e de pôr um certo freio à corrupção dos costumes [...] mas o sangue
valia ainda muito, nesse Portugal de Trezentos!»35. D. João I procurou,
através de uma postura, combater certos abusos relativamente a trajes e
ornatos em ouro 36 . Não tardou que D. Duarte aplicasse certas restrições
para «boõ enxempro de os grandes e nobres de seu Regno nom fazerem
despesas desmasiadas em vestidos e arrêos sobejos»37. Ordenou, então,
que não se comprassem anualmente mais de 500 dobras em panos de lã
e seda para se enroupar. Alguns anos mais tarde, D. João II «uendo a
grande desulução de uestir dos homens e molheres de toda sorte de
panos, seda, brocados, brotados e chamalotes» impôs ao reino um
38
alvará que restringia algumas peças de vestuário e punia com degredo
os prevaricadores.

35
A. H. de Oliveira MARQUES, « A pragmática de 1 3 4 0 » , in Ensaios de História
Medieval Portuguesa, 2 a ed., Lisboa, Editorial Vega, 1980, pp. 97 e 101 [documento
composto por 27 artigos: 18 relativos ao vestuário, 5 à alimentação e os restantes 4 a
diversos]. Para o vestuário e alimentação, vejam-se principalmente Idem, « O Traje» in
A Sociedade Medieval Portuguesa. Aspectos de vida quotidiana, 5 a ed., Lisboa, Sá da
Costa, 1987, pp. 23-62; Idem, « A M e s a » , in Ibidem, pp. 7 - 2 2 » ; Iria GONÇALVES,
<<Acerca da alimentação medieval>>, in Imagens do Mundo Medieval, Lisboa,
Horizonte, 1988, pp. 201-217; Maria Helena da Cruz COELHO, «Apontamentos sobre a
comida e a bebida do campesinato coimbrão em tempos medievos>>, in Homens,
Espaços e Poderes. I - notas do viver social, Lisboa, Horizonte, 1990, pp. 9-22; D. João I,
«Libro de Monteria», in Obras dos Príncipes de Avis, liv. HI, cap. TL, Porto, Lello & Irmão,
1981, pp. 181-183; D. Duarte, « L e a l Conselheiro», in Ibidem, cap. 100, pp. 438-440; Idem,
<<Livro da ensinança de bem cavalgar toda s e l a » , in Ibidem, liv. I, cap. 18, pp. 466-467;
Ordenações Afonsinas, liv. 5, tit. 43, pp. 154-157 e liv. I, tit. 49, pp. 280-282; Garcia de
RESENDE, Cancioneiro Geral, por Aida Fernanda DIAS, 4 vols., Lisboa, Imprensa Nacional-
Casa da Moeda, 1990-1993.
36
Gama BARROS, História da Administração Pública, t. IH, p. 121.
37
PINA, C. D. D., cap. 7, p. 504.
38
Livro de Apontamentos (1438-1489). Códice 443 da Colecção Pombalina da B. N. L.,
ed. cit., pp. 252-254.

21
Resta afirmar que « a s queixas sucediam-se a cada momento, o que
mostra com toda a evidência a inoperância das ordenações e
determinações régias perante a prepotência dos nobres»39.

rCfttC

A exposição feita em torno dos direitos de pousada, abusos para


com os concelhos, jurisdições senhoriais, posse e manutenção de cavalos,
alimentação e vestuário, permitiu clarificar o problema da norma e da
prática. A referida disposição deve ser entendida como um ensaio no
sentido de confrontar governantes/governados e observar a
praticabilidade das leis no espaço medieval português.
Podemos concluir que a legislação régia, para além de
salvaguardar os interesses da monarquia, constituiu, de algum modo,
uma tentativa de controlar os interesses dos fidalgos. Só que — observa E.
Powell — «as instituições e processos de justiça eram sistematicamente
pervertidos para servir aqueles que tinham mais riqueza ou poder»40.

39
Humberto Baquero MORENO, « S i t u a ç ã o Moral d a Nobreza em P o r t u g a l » , in
Subsídios para o Estudo da Sociedade Medieval Portuguesa. Moralidade e Costumes, cap.
VI, dissertação de licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas apresentada à Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa, 1961, pp. 171-172.
40
E. POWELL, « A arbitragem e o direito na Inglaterra dos finais da Idade Média, in
Justiça e Litigiosidade. História e Prospectiva, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1993,
pp. 169-170.

22
2.2. As conquistas no além-mar: Justificação pela presença em Marrocos

Conscientes do poder que a sua estada em Marrocos lhe poderia


trazer, a Berbéria não pôde deixar de suscitar n a Casa Real um interesse
muito particular. Por outras palavras, todas as possibilidades que o
processo expansionista ofereceu a este grupo social alertou o reino
português d a necessidade deste ser integrado n a ordem monárquica,
necessidade essa que se corporaliza ao longo do século XVI quando, a
diversidade de cargos a ocupar no além-mar, permitiu o aparecimento de
uma nobreza de "interesses ultramarinos".
Do ponto de vista d a nobreza portuguesa, a problemática das
conquistas no Magrebe assume uma dimensão mais acentuada durante
as discussões empreendidas no que poderemos chamar o tempo d e
Alfarrobeira. Com a vitória do Africano retoma-se a política de ocupação
de terras manoquinas a qual, como é conhecido, teve o seu momento de
arranque em 21 de Agosto de 1415 com a tomada d a primeira praça
cristã em África.
Desde logo, importa referir a ligação deste grupo social à expansão
portuguesa no norte de África, particularmente evidenciada através do
seu conhecido posicionamento face às conquistas e manutenção das
cidades. Essa atitude acabou, aliás, por suscitar acesas discussões n a
é p o c a 1 e permitiu um debate historiográfico extremamente rico à volta
deste tema entre alguns especialistas d a história dos descobrimentos e
expansão portuguesa.
Estes trabalhos — de inegável valor — carecem no entanto d a falta
de complementaridade. Para justificarem a presença de Portugal no norte

1
Os diversos pareceres sobre a guerra em Marrocos encontram-se publicados em Livro
dos Conselhos de el-Rei D. Duarte (livro da Cartuxa), edição diplomática por João José
Alves DIAS, Lisboa, Estampa, 1982; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses;
vol. I, Lisboa, I. N. I. C, 1988; MonumentoHenrícina; vols. V-VI, 1963-1964.

23
de África invocam: desempenho do infante D. Henrique2 e da burguesia
comercial 3 , ocupar uma nobreza inactiva desde a paz com Castela4,
estratégia de Ceuta como ponto de passagem das rotas caravaneiras
(ouro, pedras preciosas, seda e especiarias) e base de corso5, vocação
marítima dos portugueses 6 . Apesar das controvérsias doutrinais —
necessárias para o progresso histórico, mas muitas vezes excessivo — não
se tem dado o devido valor ao papel desempenhado pela fidalguia no
processo de expansão além fronteiras.
Portugal no início do século XV é um reino com escassos recursos
económico-financeiros: os trabalhos agrícolas eram progressivamente
interrompidos para as sucessivas guerras com Castela, a mercancia —

2
J. P. Oliveira MARTINS, Os Filhos de D. João I, Porto, Lello & Irmão Editores, 1983.
Joaquim BENSAÚDE, A cruzada do iníante D. Henrique, Lisboa, 1942, retoma a ideia de
Oliveira Martins do plano henriquino assente no devaneio religioso do Navegador em
passar, respectivamente, a Marrocos e índia por terra e mar.
3
António SÉRGIO, « A conquista de Ceuta: ensaio de interpretação não romântica do
texto de A z u r a r a » e « A s duas políticas n a c i o n a i s » , in Ensaios, 3 a e 2 a edição, ts. I-II,
Lisboa, Sá da Costa, 1980-1977, chama a atenção para o défice cerealífero que o reino —
ao contrário do que dizia Zurara — tanto carecia. A mesma linha segue António Borges
COELHO, Raízes da Expansão Portuguesa, Lisboa, Prelo, 1964, p. 87, para quem « a alta
burguesia m a r í t i m a » foi responsável pela expansão portuguesa.
4
Mário de ALBUQUERQUE, O Significado das Navegações e outros Ensaios, Lisboa,
1930. A. Veiga SIMÕES, Portugal, o ouro, as decobertas e a criação do Estado Capitalista,
Lisboa, 1938; e Duarte LEITE, História dos Descobrimentos, 2 vols., Lisboa, Cosmos, 1958-
1961, reforçam a tese de uma nobreza guerreira ávida de rendas e terras.
5
Jaime CORTESÃO, Os Descobrimenos Portugueses, apresentação de José Manuel
GARCIA, 3 vols., Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1991; David LOPES, « A
Expansão em Marrocos», in História da Expansão Portuguesa no Mundo, vol. I, Lisboa,
Ática, 1937; Vitorino Magalhães GODINHO, Documentos sobre a Expansão Portuguesa, 3
vols., Lisboa, Gleba/Cosmos, [19431-1956; Idem, Os Descobrimentos e a Economia Mundial,
2 a ed., 4 vols., Lisboa, Presença, 1981-1983; Torquato de Sousa SOARES, « A l g u m a s
observações sobre a política marroquina da Monarquia P o r t u g u e s a » , in Revista
Portuguesa de História, tomo X, 1952, pp. 509-554, advoga que o ataque a Ceuta foi uma
resposta à pirataria e corso muçulmanos. Cfr., ainda, Luís Adão da FONSECA, Navegación
Y corso en el Mediterrâneo Occidental. Los Portugueses a mediados dei siglo XV,
Pamplona, Universidad de Navarra, 1978.
6
Orlando RIBEIRO, Aspectos e problemas da Expansão Portuguesa, Lisboa, J. I. U.,
1962; Idem, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, 5 a ed., Lisboa, Sá d a Costa, 1987.

24
apesar das vantagens evidentes — nunca foi livre e isenta de dificuldades
e a indústria, no contexto dos países europeus, era muito limitada7. É neste
estado geral, tantas vezes exagerado em épocas de crise e atenuado em
tempos mais prósperos, que se organiza a expansão em Manocos.
No fundo, a justificação encontrada para a presença portuguesa em
terras dos merínidas radica forçosamente numa explicação muito mais
vasta — procura/oferta — que se prende com os próprios fundamentos da
expansão ultramarina portuguesa: os objectivos políticos, sempre
determinantes na ocupação ou abandono das referidas possessões; os
objectivos estratégico-militares, interessava pôr em prática um plano de
ocupação; os objectivos religiosos, positivamente sancionados pela mais
alta hierarquia da Igreja e os objectivos económicos das conquistas e/ou
reconquistas, terão de acompanhar qualquer investigação que se faça
neste domínio temático.
Por outras palavras, os motivos que levaram os cristãos ao Habt
prende-se com as necessidades do reino e os benefícios de uma ocupação
territorial em Marrocos região que, aparentemente, só trazia despesas e
trabalhos.

2.2.1. Os objectivos políticos

Ultrapassada a crise 1383-1385, os dois reinos ibéricos assinaram, em


31 de Outubro de 1411, as pazes 8 pondo termo a um ciclo de lutas

7
A bibliografia existente sobre estes assuntos é vastíssima. Para tudo isto, vejam-se
Henrique da Gama BARROS, Históría da Administração Pública em Portugal, 2 ° ed., dirigida
por Torquato de Sousa SOARES, 11 vols., Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1945-54; A. H. de
Oliveira MARQUES, Introdução à Históría da Agricultura em Portugal, 2 a ed., Lisboa,
Cosmos, 1968; Idem, Hansa e Portugal na Idade Média, 2 a ed., Lisboa, Editorial Presença,
1993; Idem, Portugal na Crise dos Séculos XIV e XV, pp. 76-180; Ana Maria Pereira
FERREIRA, A Importação e o Comércio Têxtil em Portugal no Século XV (1385 a 1481),
Lisboa, I. N. C. M., 1983.
8
Não tardou que as circunstâncias da política peninsular forçassem Portugal e Castela
a substituir o tratado provisório por outro definitivo. Então, celebrou-se em Medina dei

25
fratricidas tão prejudiciais para ambas as monarquias. Não será então de
estranhar que, desde logo, Portugal assistisse a uma época de renovação
que culmina com um novo período histórico a que é comum chamar-se de
expansão portuguesa.
Para a matéria que nos ocupa é devida a seguinte questão: qual o
posicionamento do poder real perante as conquistas no além-mar ? É difícil,
hoje em dia, avaliar as motivações que terão levado a dinastia de Avis a
enfrentar, respectivamente, a tena africana e o oceano desconhecido 9 . A
situação torna-se mais complicada uma vez que o ambiente político de
Portugal conhecia "progressos", mais ou menos paralelos, aos que
caracterizavam o resto d a Europa e, além disso, o reino sentia ser ainda
muito frágil a trégua alcançada com Castela.
Apesar destas contrariedades surgiu no conselho real a "ideia" ou
"necessidade" de uma « f e s t a medieval d a guena contra o m o u r o » 1 0 .
A intenção régia de tomar Ceuta apresentava-se como u m a escolha
inteligente: sendo bem sucedido, D. João I não só fortalecia a monarquia,
como g a n h a v a margem de manobra para junto de Roma reivindicar o
território conquistado e obter desta as prerrogativas necessárias para a
prossecução de um plano de luta contra os inimigos d a fé e, por último,
abria caminho «para os dois mundos comerciais marroquino-sudanês e
marroquino-mediterrâneo >u.

2.2.2. Os objectivos estratégico-militares

Além do alcance político oferecido pela cidade, Ceuta encenava um


valor estratégico-militar que devia ser tomado em conta.

Campo, a 30 de Outubro de 1431, uma paz perpétua que, mais tarde, 17 de Maio de 1432,
D. João I ratificou em Almeirim.
9
Convém lembrar que não é nosso propósito desenvolver a problemática dos
descobrimentos portugueses.
10
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no Século XV, p. 103.
11
Vitorino Magalhães GODINHO, Documentos sobre a Expansão Portuguesa, vol. I, p.
43.

26
As restrições materiais impostas por D. João I aos domínios da
fidalguia, a quem dotara de extensos senhorios e confiara cargos
administrativos e militares, colocara a nobreza numa embaraçada
situação financeira. O agravamento das tensões sociais e económicas do
reino traduziu-se na necessidade da expansão da sociedade, em especial
da aristocracia, para novos territórios. Não será de excluir a hipótese da
intenção do monarca em manter a nobreza "entretida" — saudosa dos
seus antigos feitos — de forma a garantir-lhe o exercício das armas. Por
certo, o rei estava empenhado na realização da luta contra os
muçulmanos: ainda que indirectamente, a decisão régia em passar a
África propiciava à casta militar uma ocupação desde à muito
reclamada e salvaguardava a sua posição e estado social12. Tem razão
Joaquim Veríssimo Senão ao escrever que causas de «ordem militar
fundamentam a iniciativa ... fazê-lo era obrigação do monarca — porque
— punha termo à ameaça castelhana e oferecia um campo de batalha a
muitos cavaletos»13.
Marrocos era, por excelência, o campo privilegiado para a Coroa pôr
em prática uma acção bélica contra o infiel. O controlo da praça
assegurava a Portugal não só a defesa da costa Algarvia, o Estreito de
Gibraltar e o comércio no Meditenâneo, como obstava à penetração do
reino de Castela no Magrebe14.
O proveito e a honra, tão característicos de uma sociedade
cavaleiresco, estão bem marcados na ida a Ceuta. Este facto é bem
visível na acção desenvolvida junto do rei pelos infantes para lutar contra
o infiel a fim de serem cobertos de glória e armados cavaleiros. O denodo
com que a nobreza participou nos aprestos do empreendimento projecta,
desde logo, o acrescentamento de benesses régias como prémio pelos

12
Da pena de Zurara sobressai a impaciência desta ordem que desejava glorificar o
seu nome através das armas, anexar territórios e obter deles as cavalgadas. Cfr. J. Lúcio
de AZEVEDO, ob. cit., pp. 62-67.
13
Joaquim Veríssimo SERRÃO, História de Portugal (1415-1495). 3 a ed., vol. H, p. 27.
14
A Coroa portuguesa era conhecedora da importância económica e militar da
cidade marroquina. O reino sabia que a conquista de Ceuta: dificultava o socorro a
Granada, facilitava a navegação para o Mediterrâneo, abria a perspectiva do comércio
com outros mercadores e o contacto com as pedras preciosas, rotas da seda e
especiarias. Cfr. Vitorino Magalhães GODINHO, Documentos sobre a Expansão Portuguesa,
vol. I, pp. 55-56.

27
actos de bravura militar. É aue, só assim, o nobre poderia sustentar os
homens da sua criação.
Por outro lado, a ascensão social de alguns filhos segundos por
serviços prestados na moirama, desempenhando cargos ultramarinos, era
motivo para uma intervenção mais assídua no além-mar.
Mas, ao factor estratégico-militar acresce um outro móbil para a
continuação da guerra em África.

2.2.3. Os objectivos religiosos

Para a Igreja tratava-se de reconquistar para a doutrina cristã os


inimigos de Roma. Este projecto era abençoado pela Santa Sé que
concedia através da publicação de bulas importantes rendas
eclesiásticas aos cruzados15. A partir de então, o interesse religioso pelas
praças do Magrebe cresceu significativamente ao longo dos séculos XV e
XVI.
Motivado pelo espírito religioso o projecto joanino tinha a faculdade
de levar o credo de Cristo aos infiéis: ao combater os mouros em Marrocos
D. João I punha em perigo as estruturas doutrinais dos irmãos de Granada.
A guerra, ao serviço de Deus, contra os muçulmanos no norte de Africa
ocultava — acima de tudo — um problema de segurança, móbil
suficiente para a elaboração de um plano de acção militar do reino
português em terras manoquinas.
Resta escrever que o avanço territorial e geográfico para terras do
ocidente extremo foi o prolongamento — em África — da reconquista
cristã16.
Mas não só.

15
Veja-se Charles Martial DE WITTE, « L e s bulles pontificales et l'Expansion portugaise
au XVe. s i è c l e » , sep. d a Revue d'Histotie Ecclésiastique, tomo XLVm (1953), tomo XLEX
(1954), tomo U (1956) e tomo Lm (1958).
16
Maria Augusta Lima CRUZ, « O s portugueses em Marrocos nos séculos XV e X V I »
in História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa, Lisboa, Universidade Aberta, 1990,
p. 58.

28
2.2.4. Os objectivos económicos

A presença portuguesa em Marrocos insere-se num plano d e


conquistas que não se confina ao espaço geográfico marroquino. O
domínio desta região permitia a Portugal assegurar a ligação do
movimento expansionista com o estabelecimento de trocas comerciais
com a costa ocidental africana.
«Marrocos era — no dizer de António Dias Farinha — um vasto país
com produção agrícola e mineral relevante, uma impressionante riqueza
em gado, indústria de tecidos, de curtumes, de objectos de cobre ... e
surpreendentes bancos de pesca na orla marítima e no interior dos
rios»17. As razões económicas aqui invocadas parecem acentuar a ida a
Ceuta. Senão vejamos: o Habt [Ceuta, Alcácer Ceguer, Tânger e Arzila]
habitado por pequenos agricultores, serranos e pescadores, oferecia gado
e peixe; a Duquela e Enxovia [Azamor, Mazagão e Safim] habitada por
nómadas árabes e berberes, eram zonas de grande produção cerealífera;
e o Suz [Sta. Cruz do Cabo de Gué] região densamente povoada, além de
proporcionar algodão e açúcar de boa qualidade, atraía os mercadores
porque à região convergia o comércio trans-saariano. A estas razões
junta-se-lhe a procura de novos mercados.
Para compreendermos verdadeiramente o alcance deste objecto,
importa não esquecer que um dos argumentos levantados pela burguesia
para o financiamento d a empresa africana tinha, como contrapartida, a
promessa — por parte do rei — do acesso a novas rotas comerciais,
susceptível de obter novos produtos e, de igual modo, metais preciosos
para curar a crise monetária vigente no reino.

17
António Dias FARINHA, oh. cit., p. 92. Referenciando obras importantes de V. M.
Godinho, o autor apresenta uma síntese analítica — cuidada e rigorosa — sobre « A
Economia de Marrocos», ob. cit., pp. 84-93, que deixam quaisquer outras alocuções sem
significado académico.

29
rtX/t

Pese embora o facto da conquista da cidade de Ceuta, até à


viragem dos séculos XIX-XX, manter a versão cavaleiresco e religiosa, tal
como o cronista a apresentou, não é mais sustentável considerar-se esta a
única interpretação.
A expansão portuguesa pressupõe objectivos muito mais vastos que
se prendem com a ideologia do tempo. A tomada da cidade não foi um
caso isolado: a ela acresce o restante espaço manoquino ocupado pelos
portugueses. Penso também que esta problemática não se circunscreve a
África — é verdade que Ceuta foi o primeiro passo da expansão no além-
mar que se prolongou até inícios do século XVI — porque como se
depreende a dinastia de Avis traçou um programa que pretendia rasgar
o oceano desconhecido e encontrar novos mundos.

30
2.3. Os nobres da expedição a Ceuta: 1415

A História d a conquista de Ceuta — 21 de Agosto de 1415 — íoi


escrita, alguns anos mais tarde: 1450, por Gomes Eanes de Zurara sob o
título de Crónica da Tomada de Ceuta por el Rei D. João I.
No decurso dos tempos têm sido inúmeros os trabalhos sobre a
c a m p a n h a que levou os portugueses ao norte de África. Recentemente e
retomando considerações d a d a s à estampa por Vitorino Magalhães
Godinho a propósito do número excessivo de teses, ensaios e explicações,
António Dias Farinha considerava que o «feito de Ceuta é quase infinito e
continua a crescer a um ritmo que desafia a imaginação>>'[. Esta
afirmação adverte-nos p a r a o perigo de muitas vezes colocarmos
questões inadvertidas e inconectas ao "acontecimento histórico". No caso
d a t o m a d a d e Ceuta tem-se frequentemente pretendido explicar o
cometimento e descurado as razões que levaram D. João I a organizar
uma tão sigilosa campanha.
As fontes documentais disponíveis parecem não suscitar dúvidas
quanto à conquista. A partir de 1409-1410 emergiu n a privança do
conselho régio a ideia de u m a grande expedição. A sua concretização
teria d e ser marítima porque não era verosímil que Portugal, após a
assinatura provisória d a paz com Castela, utilizasse os solos do reino
vizinho. Mais difícil parecia ser manter o segredo do objectivo militar.
Porquê a mobilização de um tal exército e de tamanha frota ? Qual o
inimigo ?
A não existência de qualquer opositor obrigou à invenção de um
forjado: Guilherme d a Baviera, duque d e Holanda, a quem Fernão
Fogaça, vedor d a casa do infante D. Duarte, revela os verdadeiros motivos
de D. João I em ir sobre os inimigos d a igreja. Este silêncio por parte de
Portugal deixou alguns reinos d a Europa em alvoroço. Ruy Dias Vega,

1
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no Século XV, vol. I, p. 97; Vitorino
Magalhães GODINHO, A Economia dos Descobrimentos Henriquinos. Lisboa, Sá da Costa,
1962, p. 1.

31
agente castelhano ao serviço do rei D. Fernando I de Aragão, é o espelho
dessa insegurança chegando a propor a destruição da frota lusa2.
Da pena de Zurara ressalta que a operação ultramarina foi
largamente preparada por um número muito restrito dos membros do
conselho do rei. É tal a contribuição e envolvimento do vedor da fazenda
João Afonso de Alenquer que satisfaz tanto os interesses do clero como os
da nobreza e burguesia. Este dinâmico homem de estado inflama o
coração dos infantes ao acentuar a riqueza e formosura da praça
magrebina 3 . Nas longas alocuções com o monarca, que considerava
quatro as razões para a guena em Marrocos: serviço de Deus, grandeza de
coração, maravilhosa ordenança e proveitosa vitória, os príncipes de Avis
apresentam argumentos "religiosos e militares" para a guena do além-
mar.
Na presença dos confessores, o Mestre Frei João Xira e o Dr. Frei Vasco
Pereira, o problema religioso é por diversas vezes invocado. Convém
lembrar que D. João I em 20 de Março de 1411 solicitara à Santa Sé a
ajuda das ordens militares para a guerra justa contra os cristãos,
sarracenos e inimigos do reino de Portugal4. Mas o pensamento do
monarca encerrava ainda muitas incertezas: onerar os povos com
pedidos que poderiam provocar escândalo e rompimento do segredo,
distância, insuficiência de homens, maior dano que proveito e encargos. A
estas dúvidas os infantes respondem com soluções: despesa, participação
dos mercadores, rendas régias e suprir com os encargos desnecessários ao
reino; distância, reparar as galés, construir outras e cooperação de
estrangeiros; por último, falta de gente, deixar as frontarias da terra
acompanhadas de gentes e reparadas.
O vigor e determinação dos infantes, ávidos de serem armados
cavaleiros ao serviço de Deus, moveu o chefe de Estado « a proseguir

2
Javier de SALAS, « D o s cartas sobre la expedition a Ceuta em 1 4 1 5 » , in O Instituto,
vol. 81, 1931, pp. 317-338; Monumento Henricina, vol. II, d o a 57, pp. 132-146; António Dias
FARINHA, ob. cit., vol. II, doc. 8, pp. 32-47.
3
Consulte-se Luís T. de SAMPAIO, Anfes de Ceuta, sep. do «Arquivo de História e
Bibliografia», Coimbra, Imprensa da Universidade, 1923; E. LEVI-PROVENÇAL, « U n e
description de Ceuta musulmane au XVe. s i è c l e » , in Hespérís, vol. XII, 1931, pp. 145-177
[texto árabe de al-Ansari, Ihtisar al-Ahbar, traduzido por Joaquim FIGANIER, in Revista da
Faculdade de Letras de Lisboa, vol. 13, 1947, pp. 10-52].
4
A Bula Eximie deuocionis exarada pelo antipapa João XXIII atendia ao pedido do
Mestre de Avis: Monumento Henricina, vol. I, d o a 147, pp. 336-337.

32
este feito atta o poer em fim»5. Mas para a execução de um piano, para
a época tão gigantesco, de guerra ultramarina o monarca esíorçou-se por
saber o assentamento da praça, a altura e fortaleza dos muros (tones e
caramanchões) perspectivando o número de artilharias a transportar.
Este empenho pressupunha a intenção de enviar Álvaro Gonçalves
Camelo, prior do Hospital e o capitão Afonso Furtado, homens discretos e
entendidos, em missão ao reino da Sicília com o encargo de observarem a
cidade e o mar de Ceuta. A descrição de Zurara esclarece-nos:

«conuem que saiba as ancorações que tem e com


quaaes ventos trabalham os nauios ...se per uentura
as prayas sam assy limes e desempachadas que
nossas jentes possam sair sem grande trabalho ou
perigo»6.

O testemunho dos escutas foi positivo pelo que de imediato se passou aos
preparativos da expedição, tanto em Lisboa e Porto, como Bretanha,
Castela, Flandres, Inglatena, etc7.
O cronista descreve-nos os aprestos do empreendimento nestes
termos:
«saber parte dos nauios que tijnha e como eram
rrepayrados, mamdamdo loguo trígosamente cortar
madeyra pêra rrefazimento dalguuas gallees e fustas

5
ZURARA, C. T. C, cap. 14, pp. 46-48.
6
ZURARA, C. T. C, cap. 15, pp. 48-51.
7
Da frota de Ceuta faziam parte nobres flamengos, como os irmãos, Filipe e Martim de
Capella, cada um com 20 homens de armas; quatro naus da Bretanha, cada uma com 80
tonéis e 80 homens; oito naus e duas barcas de mercadores ingleses, cada uma com 850
tonéis e 20 homens e na qual serviu Mondo « h u u rrico cidadaão ... que ueo a seruiço
delRey com quatro ou çimquo naaos e muijtos archeyros»: Javier de SALAS, oJb. cit.,
pp. 317-338; Monumento Henrícina, vol. n, doe. 57, pp. 132-146; António Dias FARINHA, oh.
cit., vol. II, doc. 8, pp. 32-47; Anselmo Braamcamp FREIRE, Um Aventureiro na Empresa de
Ceuta, Lisboa, Livraria Ferin, 1918; ZURARA, C T. C, cap. 50, pp. 152-154. Para uma
apreciação da conquista de Ceuta, cfr. Mateus de PISANO, Livro da Guerra de Ceuta, pub.
por Roberto Corrêa PINTO, Lisboa, Academia das Ciências, 1915; António Francisco
BARATA, Quadros históricos das três últimas dinastias: a tomada de Ceuta, Coimbra, 1878;
Jaime CORTESÃO, A tomada e ocupação de Ceuta, Lisboa, Imprensa Limitada, 1925.
Outras obras serão citadas mais adiante.

33
... aparelhar carpemteyros e callaíates ... apanhai
quanto cobre e prata sse pode achar no rregno»8.

A Gonçalo Lourenço de Gomide, escrivão d a puridade, o monarca


mandou fazer cartas em seu nome para o escrivão dos maravedis,
coudeis e anadeis dos besteiros do conto para escreverem as idades das
pessoas e seus corregimentos.
Era grande o fervor e actividade no reino:

«porque huuns amdauam em alimpar suas armas,


outros em mamdar íazer bizcoitos e sallgar carne e
mamtijmemtos, outos em correger nauios e aparelhar
guarniçoões ... doutra parte jaziam muijtos bois e
uacas decepadas ... cuidado de abrir e sallgar as
pescadas, caçoões e rrayas [...] as estradas e
caminhos eram cheos de carros e de bestas que
uinham carregados com mamtimemtos e armas das
terras dos íidallgos»9.

8
ZURARA, C. T. C, cap. 21, pp. 66-68.
9
Idem, C. T. C, caps. 30 e 35, pp. 90-93 e 109-113. Os encargos financeiros contrcádos
pelo monarca neste projecto provocaram, passados muitos anos, uma onda de
contestação. A 4 de Fevereiro de 1422, D. João I confirma a sentença proferida pelo
corregedor d Entre Douro e Minho d a d a no pleito entre a câmara e o cabido do Porto,
contra os navios tomados para a empresa: G. H. C. M. P., Pergaminhos, liv. 3, doe. 85;
Livro B, fl. 206; pub. in Monumento Henrícina, vol. m, doc. 19, pp. 29-34. Nas cortes de
Évora de 1436 os representantes da cidade do Porto queixavam-se contra os 1.500 marcos
de prata que lhes foram tomados: A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 182v., Estremoz,
12 de Abril de 1436; G. H. C. M. P., Livro B, fis. 250-253 e Livro Grande, fis. 54-55; pub. por
João Pedro RIBEIRO, Dissertações chronologicas e críticas, vol. 1, p. 318; Corpus Codicum
Latinorum et Portugalensium Eorum qvi in Archivo Municipali Portucalensi Asservantur
Antiqvissimorum iussu Curiae Municipalis Editum, vol. 1, pp. 141-144; Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 4, p. 7; Monumento Henrícina, vol. V, doc. 107, p. 215. Nas
cortes de Lisboa de Dezembro de 1439 os mesmos representantes insurgiam-se contra as
armas, pão, vinho, carnes, louças e madeiras apreendidas para a ida a Ceuta: G. H. C. M.
P., Livro B, fis. 308v.-311v.; pub. parcialmente in Monumento Henrícina, vol. VU, doc. 25,
pp. 35-38. O mesmo pedido foi formulado pela cidade do Porto nas cortes de Tones Vedras
de 1441 e Évora de 1442: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 2, fl. 104v., Bombanal, 30 de
Maio de 1441; liv. 23, fl. 55v., Santarém, 26 de Fevereiro de 1442; Leitura Nova. Além

34
No dia 25 de Julho de 1415 saía do Tejo uma armada — composta
por 63 naus, 27 galés de três remos por banco, 32 de dois remos e 120
fustas e embarcações menores10 — com destino indefinido. Esta hesitação
"parece manter-se" até que a frota chegou ao Estreito. Aí grande parte dos
combatentes procura junto do monarca que o inimigo a atacar fosse
Gibraltar11. Com a terra de mouros à vista D. João I, em véspera de Sta.
Maria, teve conselho de passar à outra parte da cidade — Barbaçote —
com a intenção de esperar as naus que a corrente lançara em Málaga.
Depois de vários conselhos começou o desembarque no dia 21 de
Agosto e após algumas escaramuças a cidade foi ocupada pelos
portugueses.

A interrogação a ser formulada é esta: quem foi a Ceuta ?, ou melhor


quais os fidalgos que acompanharam D. João I, os infantes e outros
poderosos do reino nesta aventura quatrocentista ?, dito por outras
palavras, qual o tecido social que se apresentou a combater em Ceuta ?
A leitura das diversas fontes deu-nos a conhecer muitos intervenientes
na empresa manoquina. Foram decerto muitos mais dos que iremos expor
mas será de todo injusto — ainda que conecto — sermos acusado da falta
de algum. Referiremos, de seguida, apenas os que consideramos nobres.

DOUTO, liv. 2, fl. 17v.; G. H. C. M. P., Livro B, fl. 292v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 72, pp. 532-535; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 109, pp. 138-140; Monumento Henricina, vol. Vil,
docs. 164 e 203, pp. 248-250 e 294-296.
10
Anselmo Braamcamp FREIRE, ob. cit., p. 1; D. António Caetano de SOUSA, História
Genealógica da Casa Real Portuguesa, t. n, p. 8, afirma serem 212 navios.
11
Ao escrevermos parece manter-se ocorre-nos o momento que — precede a
mobilização da frota e exército — "imprecisa" o alvo a guerrear. Somos de opinião que a
acção do vedor da fazenda foi determinante no destino do ataque porque recolheu o
apoio de D. João I. A comprovar estas palavras atente-se na prática do dominicano Frei
João Xira: « p o r çerto nom sera a nos pequena gloria e homrra, amtre todollos pouoos
que forom em esta Espanha, seermos os primeiros que passamos em Affrica» ZURARA,
C. T. C, cap. 63, p. 162.

35
OS NOBRES DA EXPEDIÇÃO A CEUTA DE 1415

Dados Identificativos Ocupação N.


Nome Categoria Social Função Laço
Exercida Familiar
Afonso (D.) 2° conde de Neiva e 8° Padroado das i- D. João I Capitão d a ter- 1
de Barcelos. Sr. de Dar- grejas de Neiva, ceira galé que par-
que, Faria, Rates, hon- Faria, Vermoim, tiu de Lisboa
ra de Bertiandos d a Penafiel de Bas-
Várzea, couto da Covi- tuço e couto da
lhã, Vermoim e paços Várzea
da vila de Algezira
Afonso de Cascais (D.) Fidalgo. Sr. de Cascais D. João I 2
e Oeiras
Afonso Coelho Vassalo Tabelião D, João I 3
Afonso Eanes Criado D. Pedro de 4
Vassalo Meneses
Afonso Furtado de Fidalgo. Sr. da quinta Capitão-mor da D. João I Capitão d a séti- t>
Mendonça da Ulmeira e Telhada, frota real e ma galé que par-
lezíria de Sta. Maria de anadel-mor tiu de Lisboa
Valada
Afonso Vaz de Sousa Fidalgo. Sr. de Mafra e D. João I 6
Ericeira

1
ZURARA, C. r. C, caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, Áirica Portuguesa, cap. II, p.
20;A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 2, fis. 186-186v., 46-46v. e 154v.. Viseu, 31 de Outubro de 1391 e
Santarém, 24 de Julho de 1397; liv. 3, fis. 85v., 119v. e 148v., Lisboa, 24 de Setembro de 1408. 19 de
Setembro de 1410, Ferreira, 20 de Setembro de 1415; Chanc. D. Duarte, liv. 1, A. 48v., Almeirim, 8 de
Dezembro e 1434; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, pp. 253-254 e 267-268.
2
ZURARA. C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de
Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, Áirica Portuguesa, cap. II, p. 20; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 353-355 e liv. m, pp. 186 e 201.
3
Recebe aposentação em 19 de Junho de 1445, pela idade de setenta e cinco anos, em
atenção a ter servido na armada e por lá ter residido três anos: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv.
5, fl. 3v., Coimbra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 256, pp. 294-295.
4
Morador em Lisboa. Recebe aposentação em 6 de Agosto de 1456, pela idade de setenta
anos, em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 16. Lisboa;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 497, pp. 514-515.
5
ZURARA, C T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA. Áirica Portuguesa, cap. II. p.
20; Livro de Linhagens do Século XVI, p. 272; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1. fl. 53-53v„ Lisboa. 9
de Outubro de 1384; liv. 2, fl. 105v., Vila Real. 6 de Novembro de 1395; liv. 3, fl. 169, Santarém, 2 de
Abril de 1414; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m. pp. 170-171.
6
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de
Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áirica Portuguesa, cap. II, p. 20; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 236, 356-357.

36
Aires Gomes da SOva Cavaleiro e conselheiro Regedor d a justi- inf. D, Pedro 7
ça d'Entre Douro
e Minho
Aires Gonçalves de Cavaleiro inf. D. Pedro tí
Abreu
Aires Gonçalves de Cavaleiro-vassalo. Sr. D. João I Capitão de navio V
Figueiredo d a Maia, Maior de
Gaia, Ponte de Almea-
ra, Figueiró, Pedrógão,
Prado, julgado de Fi-
gueiredo e Macieira
Álvaro de Aguiar Fidalgo D. João I 1U
Álvaro da Cunha Cavaleiro-fidalgo e inf. D. Hen- Capitão de navio 11
vassalo régio. 3 o Sr. de rique
Pombeiro
Álvaro Eanes de Vieira Escudeiro e vassalo ré- Capitão e ana- Rui Mendes 12
o Cemache gio. Sr. da colheita del-mor dos bes- de Vascon-
anual de Coja e casal teiros de cavalo celos
de Andoinha D. João I
Álvaro Fernandes de Cavaleiro. Sr. de Car- inf. D. Hen- Capitão de navio U
Mascarenhas valho rique

7
Morador em Évora. ZURARA, C. T. C. cap. 96. pp. 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
Históría de la Ciudad de Ceuta.... cap. 24, p. 97; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap.
D, p. 33; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I. p. 137 e liv. H. pp. 49-51 e 171; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeta.... pp. 1063-1071.
8
ZURARA, C. T. C, cap. 96, pp. 253-257.
9
ZURARA, C. T. C, caps. 36, 50 e 82, pp. 113-115. 152-154 e 222-224; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, Históría de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 76 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA. Áíríca Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 13-13v., 47v.-48 e 51,
Lisboa, 19 de Maio, 12 de Agosto e 6 de Outubro de 1384; liv. 2. fis. 70-70v, Lisboa, 15 de Dezembro
de 1392; afirma Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, p. 472 e liv. m. p. 216 que Aires
Gonçalves de Figueiredo tinha 90 anos quando se apresentou a combater na tomada de Ceuta.
10
ZURARA. C. T. C. cap. 103. pp. 269-271.
11
ZURARA. C. T. C. caps. 36. 50, 96 e 103. pp. 113-115, 152-154, 253-257 e 269-271; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, Históría de la Ciudad de Ceuta.... caps. 19 e 24. pp. 76 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. H, pp. 20 e 33; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. I, pp.
190 e 192; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 118 e 399.
12
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. Históría de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19. p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. n. p. 21; A. N. T. T.,
Chanc. D. João I. liv. 1. fis. 149 e 172, Porto, 30 de Setembro e 3 de Outubro de 1385; Chanc. D.
Duarte, liv. 1, As. 10v.-ll, Lisboa, 6 de Dezembro de 1392.
13
ZURARA. C. I. C. caps. 36. 50. 79 e 96, pp. 113-115, 152-154. 216-218 e 253-257; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, Históría de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24. pp. 76 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA. Africa Portuguesa, cap. H, pp. 20 e 33; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, p.
215; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... pp. 119 e 401.

37
Álvaro Ferreira (D.) Bispo de Coimbra 14
Álvaro Gonçalves de Fidalgo Governador inf, D. Pedro li>
Ataíde (D.)
Álvaro Gonçalves Prior d a ordem do Marechal da hos- D. João I Capitão da quarta 16
Camelo (D. Frei) Hospital. 2° Sr. de Pe- te; provimento e galé que partiu de
nela, senhorio d e menagem do Lisboa
Amarante, Ouguela, castelo de Mar-
Baião. S. Salvador e Lo- vão; meirinho-
gea, Ilha d a Testada mor de Trás-os-
[almoxarifado de Avei- Montes e Entre-
ro] Douro-e-Minho
Álvaro Gonçalves da Cavaleiro e criado. Sr. Vedor d a fazen- D. João I IV
Maia d a Ilha [rio Douro] e da no Porto; escri-
Ponte de Almeara vão da câmara
Avaro Leitão Fidalgo-vassalo. Sr. de D. João I IH
bens móveis e de raiz
em Évora
Álvaro Mendes Cerveira Fidalgo D. João I IV

14
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H, p. 20; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. II, p. 338.
15
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154. D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H. p. 20; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 81-84 e liv. m, pp. 274-275; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alíarrobeira .... pp. 720-726.
16
ZURARA. C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n. p.
20; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 184 e 177-177v, Ponte da Barca, 11 de Outubro de 1386 e
Guimarães. 24 de Janeiro de 1387; liv. 2. fis. 55, 103 e 189v., Évora. 22 de Fevereiro de 1391.
Tentúgal, 13 de Junho de 1395, Santarém, 3 de Março de 1403; liv. 3, fis. 53v.-54 e 99-99v. Aldeia
Galega e Santarém, 18 de Fevereiro de 1406 e 17 de Maio de 1407; Anselmo Braamcamp FREIRE.
Brasões .... liv. I, p. 235.
17
ZURARA, C. T. C. cap. 86, pp. 231-233; Manuel de FARIA E SOUSA, Áínca Portuguesa, cap. n,
p. 33; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4, Os. 46v.-47, Évora, 4 de Abril de 1421; Chanc. D. Duarte, liv.
1, fis. 2-2v., Almeirim, 31 de Dezembro de 1433.
18
A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 154v, Arreai de Chaves, 1 de Março de 1386. Serviu na
tomada de Ceuta com Gonçalo Eanes « h o m e m fidalgo de lynhagem>>, escolar, morador em
Torres Vedras: Chanc. D. Afonso V, liv. 2, fl. 117v., Lisboa, 3 de Junho de 1439; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 50, pp. 512-514.
19
ZURARA. C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19. p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. II. p. 20; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... p. 770.

38
Álvaro Nogueira Fidalgo D. João I 20
Tf
Álvaro Pereira Cavaleiro e vassalo ré- inf. D. Hen- 22
gio. Sr. de Sta. Maria rique
de Cambra e Refóios D. João I
Álvaro de Pinhel Criado Tesoureiro da ca- D. João I 23
pela
Álvaro Pires de Castro 1° conde de Viana, Alcaide do caste- D. João I 24
(D.) Caminha, Aldeia Gale- lo de Lisboa e
g a e Arraiolos. Sr. da Beja
póvoa "Castanheira",
celeiro de Recorda es,
Pavia, Odemira e re-
guengo de Cantanhe-
de, Ferreira de Aves,
honra de Canaveses,
Britiande e Louredo
Álvaro Vaz de Almada Rico-homem inf. D. Pedro 12b
Álvaro Vaz Tisnado Escudeiro Martim A- 26
fonso de
Melo

20
ZURARA, C. f. C, caps. 50, 86 e 103, pp. 152-154, 231-233 e 269-271; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África
Portuguesa, cap. H, p. 21.
21
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Afnca Portuguesa, cap. II, p. 21.
22
ZURARA, C. T. C, caps. 50 e 96, pp. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 79 e 97; Manuel de FARIA E SOUSA, Á&ica Portuguesa,
cap. II, pp. 20 e 33; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, n. 128, Coimbra, 8 de Abril de 1385; João SUva
de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 402.
23
ZURARA, C. T. C, cap. 103. pp. 269-271; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 5, fl. 47, Santarém, 1
de Novembro de 1416.
24
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap, 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T,.
Chanc. D. Fernando, liv. 1, fis. 27v.-28, 45-45v., 73-73v., 82v., 121, 171-172, Lisboa, 18 de Maio de
1368, Coimbra, 20 de Setembro de 1369, Santarém, 1 de Junho e 4 de Novembro de 1371, 8 de Julho
de 1375; liv. 2, fis. 64v.-65, 74v. e 93-93v., Portalegre, 25 de Maio de 1380, Lisboa, 14 de Janeiro de
1381, Elvas. 15 de Julho de 1382.
25
ZURARA, C. T. C. caps. 50 e 96, pp. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 79 e 97; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa.
cap. H, pp. 20 e 33; A. de Sousa Silva Costa LOBO, História da Sociedade em Portugal no Século XV.
pp. 487-488; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, pp. 270-273; Humberto Baquero
MORENO. A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 999-1007.
26
ZURARA, C. T. C, cap. 99, pp. 261-262 [lê-se nesta crónica Joôo Jusarte]; Idem, C. P. M., cap.
5. pp. 25-28; Monumento Henricina. vol. n. doe. 100, pp. 209-212.

39
Antão da Cunha Fidalgo D. João I 27
Belendim de Barbudo Escrivão dos ma­ D, João I 2a
ravedis
Carlos Pessanha Sr. do lugar da Pe­ Almirante do rei­ D. João I Capitão da sexta
dreira no galé que partiu de
Lisboa
Diogo Alvares Escudeiro. Sr. d a Mestre Sala D. João I 30
quinta de Poiares e
Loureiro e comendador
de Aljezur
Diogo Alvares da Cunha Cavaleiro. Comenda­ D. João I ai
dor do Castelejo e
Castelo Novo
Diogo Fernandes de Rico­homem, cavalei­ Vedor d a fazen­ D. João I J>'2
Almeida ro, criado e aio. Sr. do da e reposteiro­ inf. D. Hen­
reguengo de Sta. Mar­ mor rique
garida e Moreira, Sar­
doal
Diogo Gomes da Silva Cavaleiro. Sr. de Ma­ inf. D. Hen­ Capitão de navio ■Só
ção e Fozcoa rique

27
ZURARA, C. T. C. cap. 103, pp. 269­271.
28
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152­154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; A. N. T. T.. Chanc. D. Duarte, liv. 2, fl. 43v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 40, p. 497.
29
ZURARA, C. T. C. cap. 36, pp. 113­115; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 78; A. N. T. T., Chanc . D. João I. liv. 2, fl. 30, Braga, 15 de Dezembro de
1387; Chanc . D. Aionso V, liv. 18, fis. 81­81 v.; Leitura Nova. Exfras. fl. 105v; Místic os, liv. 2, fl. 21 v..
Santarém, 1 de Fevereiro de 1417 [recebe a quinta parte do que tomar aos inimigos].
30
ZURARA, C. T. C. cap. 50. pp. 152­154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARI A E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. n. p. 20; A. N. T. T..
Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 68v., Lisboa, 23 de Setembro de 1384.
31
Cfr. o epitáfio na igreja de S. Francisco da Covilhã, com data de 1460: J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 160, p. 270.
32
Morador em Abrantes. ZURARA, C. T. C. caps. 50. 86 e 96, pp. 152­154. 231­233 e 253­257; D.
Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... caps. 19 e 24, pp. 79 e 97; Manuel
de FARI A E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. n, pp. 20 e 33; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 2, fis. 119­
120, Lisboa. 26 de Dezembro de 1430; Anselmo Braamcamp FREI RE, Brasões .... liv. n. pp. 347­351;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 696­698; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... pp. 119 e 407.
33
ZURARA, C. T. C. caps. 36, 50 e 96, pp. 113­115, 152­154 e 253­257; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 76 e 97; Manuel de FARI A E
SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. H. pp. 20 e 33; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e
408.

40
Diogo Gonçalves de Cavaleiro Vedor inf. D. Pedro 34
Travaços
Diogo Lopes Cavaleiro. Comenda- inf. D. Hen- 3b
dor de Castro Marim rique
Diogo Lopes Lobo Cavaleiro. Sr. de Alvito D.João I 36
e Vila Nova. renda do
tabeliado de Évora e
herdades na ribeira d'
Aniza
Diogo Lopes de Sousa Fidalgo, criado e mor- D. João I jy
domo-mor, Sr. d e inf. D. Duar-
Ameixoeira te
Diogo de Seabra Cavaleiro Alferes inf. D. Duar- 3»
te
Diogo Soares de Fidalgo. Comendador D. João I 39
Albergaria de Almada
Diogo Soares de Castelo Fidalgo. Sr. de Barreiro D. João I 4U
Branco e Ovaia [comarca da
Beira]

34
ZURARA, C. I C. caps. 75 e 96, pp. 209-211 e 253-257, D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 24, p. 97; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. D, p.
33.
35
Recebe legitimação em 19 de Março de 1438 pelos serviços prestados em Ceuta e Tânger. Era
filho de Pedro Lopes, prior de Sta. Maria de Faro e de Leonor Gil, mulher solteira: A. N. T. T., Chanc. D.
Duarte, liv. 1, fl. 230v., Porto de Mós; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaria Reais .... t. II, doe. 7,
p. 657; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 846, p. 502.
36
Morador em Évora. ZURARA. C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap.
II. p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 200v. e 113, Valdeiras, 8 de Maio de 1387, Santarém,
22 de Agosto de 1385; Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 72v.-73v.. Braga, 15 de Dezembro de 1425.
37
ZURARA, C. T. C, cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19. p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. II, p. 20;
Monumenta Henricina, vol. m, doc. 171, pp. 348-349.
38
ZURARA, C. T. C. caps. 75 e 96, pp. 209-211 e 253-257; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica
Portuguesa, cap. H, p. 26.
39
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. n, p. 20; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeka.... pp. 687-689.
40
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n. p. 20; A. N. T. T.,
Chanc. D. João I. liv. 3, fis. 111-lllv., Pegões, 17 de Maio de 1409; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. Hl, p. 218.

41
Duarte (inf. D.) Sr. d a metade da co- D. João I 41
lheita das igrejas e
mosteiros das ordens
militares
Duarte Pereira Escudeiro inf. D. Hen- 42
rique
Estevão Soares de Melo Escudeiro, criado. Sr. D. João I Capitão de navio 4J
da quinta de Melo
Fernando (D.) Cavaleiro. Sr. de Bra- D. João I Capitão d a ter- 44
gança ceira galé que par-
tiu do Porto
Fernando Afonso de Pagem inf. D. Duar- 4b
Carvalho te
Fernando Alvares Escudeiro Contador D. João I 46
inf. D. Hen-
rique
Fernando Alvares Cavaleiro inf. D. Hen- Capitão de navio 4'/
Cabral rique
Fernando de Castro (D.) Fidalgo e conselheiro Governador D. João I 4tí
régio. Sr. do paul de inf. D. Hen-
Trava [Santarém] rique
Fernando de Meneses Cavaleiro-fidalgo. 2o Sr. inf. D. Duar- 4^
(D.) de Cantanhede te

41
ZURARA, C. T. C. cap. 74, pp. 207-209; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. H,
p. 20; A. N. T. T.. Chanc. D. João I, liv. 5, fi. 78v., Golegã, 12 de Novembro de 1410.
42
ZURARA, C. T. C. cap. 74, pp. 207-209; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e

411.
43
ZURARA, C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. H. p.
20; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 3. fis. 164-164v., Santarém. 13 de Dezembro de 1413.
44
ZURARA, C. T. C. caps. 36 e 50. pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 76 e 97; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa.
cap. II, pp. 20 e 33.
45
ZURARA, C. T. C, cap. 69. pp. 195-196.
46
ZURARA. C. T. C. cap. 79, pp. 216-218; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta ..., cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Árnca Portuguesa, cap. n, p. 27; João Silva
de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 413.
47
ZURARA, C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. H, p.
20; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 414.
48
ZURARA, C. T. C. caps. 50 e 86. pp. 152-154 e 231-233; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n, p.
20; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 44-44v.. Santarém. 30 de Março de 1434; João Silva de
SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 414.
49
ZURARA, C. T. C, cap. 96. pp. 253-257; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Aliarrobeira .... pp. 881-883.

42
Fernão Chamorro Escudeiro inf. D. Hen- 50
rique
Fernão Gil Monterroio Escudeiro e criado. Sr. inf. D. Duar- bl
de herdades, foros e te
frutos em Castro Verde
Fernão Gonçalves de Cavaleiro. Sr. de aze- D. João I bZ
Arca nhas em Anha Loura
[Estremoz]
Fernão Lopes de Cavaleiro. Comenda- inf. D. Hen- Capitão de navio S3
Azevedo dor da ordem de Cristo rique
e Casevel
Fernão Vaz de Sequeira Cavaleiro e vassalo ré- inf. D. Pedro S4
gio. Sr. da quinta da D. João I
Palma e herdade "Sta.
Cruz" [Monforte]
Garcia Moniz Cavaleiro-fidalgo Guarda inf. D. Hen- Capitão de navio Sb
rique
Gil Vaz Criado inf. D. Hen- 56
rique

50
ZURARA, C. T. C, caps. 79 e 82, pp. 216-218 e 222-224; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial
.... pp. 119 e 415.
51
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 93v., Santarém, 1 de Setembro de 1385. Foi armado
cavaleiro por D. Afonso V de quem era tesoureiro. Recebe carta de brasão de armas a 21 de Outubro
de 1450 e apelido de Monterroio pelos serviços que prestara na tomada de Ceuta <<huu escudo
douro com huu creçente branco e sobre as pontas delle huua aguya vermelha de cabeça partida e
de bicos e pees brancos com senhas chapelletas»: Chanc. D. Afonso V, liv. 34, fl. 181v., Lisboa;
Leitura Nova. Místicos, liv. 3, fl. 105v.; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa,
pp. 334-335; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 142, pp. 611-612; Carlos da Silva
LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>, in Armas e
Troféus, 1.1, n° 2, 1960, p. 112; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao
vol. I, doc. 1034, p. 541.
52
Morador em Évora. ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap.
n, p. 21; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 2, fl. 36. Évora, 24 de Dezembro de 1388.
53
ZURARA, C. T. C, caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 76; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeta ....
pp. 731-732; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 416.
54
ZURARA. C. T. C, caps. 50 e 96, pp. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 79 97; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa.
cap. U, pp. 21 e 33; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 4. fis. 129-129v., Almeirim. 25 de Abril de 1431.
55
ZURARA. C. T. C, caps. 36. 50 e 82. pp. 113-115. 152-154 e 222-224; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19. p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. África
Portuguesa, cap. H. p. 20; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 419.
56
ZURARA, C. T. C. cap. 72, pp. 202-205; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 119.

43
Gil Vaz de Barbudo
Gil Vaz de Castelo Criado D. João I 53
Branco
Gil Vaz da Cunha Cavaleiro e vassalo ré- D, João I Capitão de navio BY
gio. Sr. da Maia, Mari- inf. D. Hen-
alva, Alfândega, Celo- rique
rico de Basto, Borba,
Guinhores, Montelon-
go e Vale de Bouro
Gomes Dias de Góis Fidalgo inf. D. Hen- 61)
rique
Gomes Ferreira Criado D. Afonso, 4 61
Sr. da terra de Jales c o n d e de
Ourém
Gomes Lourenço Cotrim Vassalo D. João I 6'À
Gomes Martins de Aio, fidalgo e conse- D. João I Capitão d a séti- ôJ
Lemos lheiro. Sr. de bens mó- D. Afonso, ma galé que par-
veis e de raiz em Sintra conde Bar- tiu do Porto
e Santarém, da quinta celos
de Calhariz, Oliveira do
Conde e Góis

57
D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de
FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. H, p. 21.
58
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. II, p. 20; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões ..., liv. m, p. 218.
59
ZURARA, C. T. C, caps. 36, 50 e 96, pp. 113-115, 152-154 e 253-257; D, Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 76 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. II. pp. 20 e 33; A. N. T. T.. Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 117 e 139v.-140.
Coimbra e Guimarães 10 de Abril e 13 de Maio de 1385; liv. 2, fis. 17, 177v.-178, Lisboa, 12 de Maio
de 1389. Paços de Valada. 1 de Junho de 1402; liv. 3. fis. 13-13v., Paços de Valada, 27 de Maio e 2
de Junho de 1402; liv. 4, fl. 20v., Évora, 11 de Abril de 1421. Já não era vivo a 8 de Dezembro desse
ano altura em que a sua mulher Leonor Gonçalves recebe doação da terra da Maia: Idem, liv. 4, fis.
62-63, Montemor-o-Novo; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 420.
60
ZURARA, C. T. C. cap. 79, pp. 216-218; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. H,
p. 27; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... vol. in, p. 215; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... pp. 119 e 421.
61
ZURARA. C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. U. p. 20; A. N. T. T.,
Chanc. D. Duarte, liv. 1, As. 51v.-52v., Almeirim, 10 de Dezembro de 1433.
62
Morador em Elvas. Recebe aposentação em 13 de Fevereiro de 1443, pela idade de setenta
anos, em atenção aos serviços que prestara em Aljubarrota, Atoleiros, Valverde, cerco de
Alcântara, Lameda e tomada de Ceuta; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 27, fl. 34v., Évora; pub.
por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 184. p. 223.
63
ZURARA. C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. II. p.

44
Gonçalo Eanes Fidalgo Escolar D. João I 64
Gonçalo Eanes de Abreu Escudeiro-vassalo. Sr. D. João I 65
de Castelo de Vide,
Meadas e Póvoa e
quinta de S. Marcos
Gonçalo Eanes de Sousa Fidalgo D. João I Capitão de navio 66
Gonçalo Gomes de Fidalgo Alcaide-mor de D. João I 67
Azevedo Alenquer e repos-
teiro-mor dos cati-
vos
Gonçalo Lourenço de Cavaleiro e criado. Sr, Escrivão da puri- D. João I 68
Gomide de Vila Verde dos d a d e e alcaide
Francos, herdades no de Vila Verde
Crato, couto da Guar- dos Francos
da e Barbeira

20; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1. fis, 20. 42 e 89v., Lisboa, 8 e 14 de Julho e 17 de Agosto
[Santarém] de 1385; liv. 2, fis. 132-133v. e 142-142v., Évora. 27 de Dezembro de 1396, Porto, 12 de
Abril de 1398; liv. 5. íl. lOOv., 22 de Junho de 1416; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 11, pp. 452-456; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc.
232, pp. 240-241; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. n, p. 394; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Alíarrobeiía..., p. 828.
64
Morador em Torres Vedras. Sendo « h o m e m fidalgo de lynhagem filho de dona e descudeiro
e neto e bisneto de dona e caualeiro» recebe em 3 de Junho de 1439 isenção do serviço militar, de
ir com presos e dinheiros, de pagar peitas, fintas, talhas, jugada e oitava de pão, vinho e linho e do
direito de pousada em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 2, fl.
117v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 50, pp. 512-514.
65
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H, p. 20; A. N. T. T.,
Chanc. D. João I, liv. 1, As. 67-67v., Torres Vedras e Alenquer, 23 e 24 de Novembro de 1384; liv. 2, fis.
40v. e 93-93V., Lisboa, 2 de Julho de 1389 e Coimbra. 4 de Fevereiro de 1395.
66
ZURARA. C. T. C. caps. 36, 50 e 103, pp. 113-115, 152-154 e 269-271; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, África
Portuguesa, cap. H. p. 20; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 22; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 2.
fl. 168v., Arrifana de Sousa, 20 de Agosto de 1400 [recebe os bens móveis e de raiz de Álvaro
Gonçalves Camelo, prior do Hospital].
67
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. H. p. 20; Livro de
Linhagens do Século XVI. p. 209.
68
ZURARA. C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. n. p. 20; A. N. T. T.,
Chanc. D. João I. liv. 2. fis. 118, 131-131v.. 141 e 197-197v., Santarém, 15 de Abril de 1396, Estremoz,
22 de Janeiro de 1397, Porto, 6 de Abril de 1398 e Lisboa. 22 de Outubro de 1403.

45
Gonçalo Nunes Barreto Cavaleiro-fidalgo, con- Fronteiro-mor do D. João I Capitão dos gine- 69
selheiro e vassalo régio Algarve inf. D. Pedro tes do inf. D, Pedro
Gonçalo Pereira das Cavaleiro-fidalgo e Alcaide-mor do D. João I 7U
Armas vassalo. Sr. de Paços castelo de Melga-
de Aguiar, honras de ço
Canaveses, Tuias, Pa-
ços de Gaiolo, Gontim,
Louredo-o-Velho e Gale-
gos, Cabeceiras d e
Basto e Lamegal, Lan-
dim, Vila Chã, Penela
eSoalhães
Gonçalo Pereira de VI
Vouzela
Gonçalo Rodrigues de Escudeiro-fidalgo, con- Alcaide de Mon- inf. D. Hen- Ti
Sousa selheiro e camareiro. saraz, alferes- rique
Sr. de Monsaraz e mor, capitão dos
comendador d a or- ginetes, vedor e
dem de Cristo alcaide do caste-
lo de Marvão
Gonçalo Vasques Fidalgo Alcaide de Tran- D. João I Capitão d a quarta Ti
Coutinho coso, provimento galé que partiu do
e menagem do Porto
castelo de Lame-
go e Marechal.
Reitor das igrejas
de S. João e Sta.
Maria de Ceda-
vim

69
ZURARA. C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. Átrica Portuguesa, cap. II. p. 20; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobena.... pp. 733-735.
70
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. Africa Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T.,
Chanc. D. João I. liv. 2, fis. 146v.-147, Arreai de Sotomayor e Tui. 3 de Junho e 18 de Julho de 1398; liv.
3. fl, 200v, Lisboa, 27 de Maio de 1417; liv. 4, fis. 98-98v. Lisboa. 10 de Outubro de 1426; Monumenta
Henricina. vol. IH. doe. 87, pp. 174-176; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíarrobeiía ....
pp. 917-920.
71
ZURARA, C. T. C, cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n. p. 20.
72
ZURARA, C. T. C. cap. 76, pp. 211-212; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 8-8v. e 17v.
Lisboa, I d e Abril de 1384; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... pp. 119e424.
73
ZURARA, C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. D, p.
20. Sr. de Armamar, Cernancelhe, Fonte Arcada. Queimada. Gestaçô. Sanfins, Penajóia, Fontes.
Godim, renda do tabeliado de Lamego. Numão, Horta, Fozcoa, Cedães, Tavares, Parada, Mei,
Cinfães, castelo de Lamego, Gouveia, souto Midões, couto de Leomil, Feneiros de Tendais. Povolide,
Vila Seca, Aveloso, Aldeia d a Ponte, S. Martinho de Mouros, Mondim. Sever, castelo de Penedono,
Povoa, Penela, Paredes e Valongo e Fontelo: A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 61-61 v., 64v.-65,
131-134, 146v.-147, Lisboa, 18 de Maio e 31 de Outubro de 1384, Coimbra, 13 e 19 de Abril e Vila Real,

46
Gonçalo Vaz de Escudeiro. Sr. da honra D. João I 74
Castelo Branco de Sobrado e Paiva
Henrique (inf. D.) Sr. da Covilhã Capitão d a pri- Vb
meira galé que
partiu de Porto
Henrique de Noronha Cavaleiro-fidalgo inf. D. Duar- 76
(D.) te
João Afonso de Vedor D. João I TI
Alenquer
João Afonso de Brito Cavaleiro. Sr. de bens D. João I Vtí
móveis e de raiz em
Beja
João Afonso de Cavaleiro e conselhei- Alcaide-mor do D. João I yy
Santarém ro. Sr. d a quinta da castelo de Santa-
Amolosa rém
João Adraz Vassalo D.João I HU

7 de Dezembro de 1385; liv. 2, fis. 2v„ 20v, 66 e 81v. 82 e 125. Valdeiras, 1 de Maio de 1387, Lisboa.
9 de Junho de 1389. Viseu e Feira, 1 de Março e 13 de Setembro de 1392, Lisboa, 13 de Fevereiro de
1493 e Santarém, 6 de Julho de 1397; liv. 3. fis. 49, 99v, 75-75v, 149v.-150v, 192v, Coura 12 de
Novembro de 1404. Santarém 23 de Junho de 1407, Aldeia Galega, 16 de Novembro de 1408, Ceuta
24 de Agosto de 1415, Torres Vedras 6 de Fevereiro de 1417; liv. 4, fis. 1 Ov.-l 1, Santarém, 13 de Junho
de 1418.
74
ZURARA, C. P. Aí., cap. 6, pp. 29-31; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 171v.-172 e 174,
Arreai de Chaves, 15 e 25 de Abril de 1386; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira
.... p. 754.
75
ZURARA, C. T. C, cap. 36, pp. 113-115; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. II. p. 20; D.
Fernando de MENESES, Historia de Tangere .... liv. 1, p. 15.
76
ZURARA, C. T. C. caps. 50 e 96, pp. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 78 e 97; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa.
cap. D. pp. 20 e 33.
77
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. n, p. 20.
78
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n, p. 20; livro de
Linhagens do Século XVI. p. 357; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 25v, Lisboa, 24 de Agosto de
1384.
79
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T.,
Chanc. D. Joãol, liv. 4, fis. 39v.-40, Évora, 31 de Agosto de 1421.
80
Morador em Santiago do Cacém. Recebe aposentação em 18 de Setembro de 1446, pela
idade de setenta anos, em atenção a ter servido Mem Rodrigues de Vasconcelos, mestre da ordem
de Santiago, e na tomada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 5, Q. 92v.. Estremoz; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doo 294, p. 341.

47
João Álvares Pereira Fidalgo. Sr. de Recar- D. João I Capitão de navio 81
dães, Brevide. Feira,
Cambra e Refóios
João de Ataíde Camareiro-mor. Sr. de iní, D. Pedro B2
Penacova e paços de
Aboreira
João do Basto Vassalo régio e criado Escrivão da ar-D. João I 83
mação da frota e
D.João de
dos contos de Lis-
Castro e A-
boa fonso Furta-
do [capitão]
João de Castro (D.) Fidalgo. Sr. do casal Capitão das ar- iní. D. Hen- 84
de Loureiro e herdades m a d a s rique
de S. Mamede de
Aldão
João Fogaça Criado régio Vedor D. João I Seguiu na nau S. tíè>
D. Afonso, Cristóvão
conde de
Barcelos

81
ZURARA, C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H, p.
20; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 2, fis. 157v.-158, Lisboa, 18 de Agosto de 1399; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, p. 310; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 923-924.
82
ZURARA, C. T. C, caps. 50 e 96, pp. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 79 e 97; Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa,
cap. II. pp. 20 e 33; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 4. fl. 26v., Évora, 6 de Agosto de 1421; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 1009-1011; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... pp. 119 e 430.
83
Morador em Lisboa. A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 5. fis. 44 e 99. Paços de Valada, 8 de
Junho de 1402 e Estremoz, 23 de Janeiro de 1416; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 7, pp. 448-450; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 228,
pp. 237-238.
84
ZURARA, C. T. C, caps. 50, 86 e 103, pp. 152-154, 231-233 e 269-271; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, África
Portuguesa, cap. II, p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 4, fis. 53v.-54, Lisboa, 6 de Agosto de
1412; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 431.
85
ZURARA, C. T. C. caps. 50 e 72, pp. 152-154 e 202-205; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H, p.
21; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 2, fl. 148. Porto, 4 de Abril de 1398 [recebe os bens móveis e de
rcáz de Pedro Gil Taveira e Vasco Taveira]; liv. 5, fl. lOOv., Lisboa, 22 de Junho de 1416; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ..., t. I, doc. 11, pp. 452-456; J. M. da Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 232, pp. 240-241.

48
João Freire de Andrade Fidalgo. Sr. da quinta Meirinho-mor D. João I 86
de Oliveira de Currelos
e Oliveira do Conde,
dízima d a igreja de
Sta. Maria das
Aranhas
João Gomes Arnalho Escudeiro Martim A- H7
fonso de
Melo
João Gomes da Silva Fidalgo, conselheiro e Alferes-mor D. João I Capitão da quinta títí
vassalo. Sr. de Vagos, galé que partiu do
renda da comenda de Porto
Valhelhas, bens mó-
veis e de raiz [Guima-
rães], quinta de Lanhe-
las e Meinedo
João Gomes o Zarco Cavaleiro 8V
João Gonçalves [da Cavaleiro e criado inf. D. Hen- MU
Câmara de Lobos] rique
João Gonçalves Homem Escudeiro. Sr. de bens D. João I Ul
móveis e de raiz em
Besteiros, couto de Car-
valho

86
ZURARA, C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 267. Por carta de 27 de Abril de 1393
recebe todas as rendas, direitos e jurisdição criminal e cível das terras e lugares que foram de seu
pai: A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 2, fis. 86-86v., Lisboa.
87
ZURARA. C. T. C, cap. 99, pp. 261-262; ZURARA. C P. M., cap. 5, pp. 25-28 [lê-se nesta crónica
João Gomes Orvalho]; Monumento Henrietta, vol. II, doc. 100, pp. 209-212.
88
ZURARA, C. T. C, caps. 36 e 50. pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19. p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. 0, p.
20; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 7v., 53v.-54. 9GV.-91, Lisboa, 23 de Abril e Setembro de
1384, Santarém. 5 de Setembro de 1385; liv. 3. As. 136-138. Lisboa 26 e 27 de Fevereiro de 1412; liv. 4.
fis. 130V.-131, Santarém. 14 de Março de 1431.
89
D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 24. p. 97.
90
Recebe a 4 de Julho de 1460 carta de brasão de armas e apelido de Câmara de Lobos com
<<huu escudo preto e ao pee huua montanha verde sobre a quall esta fundada e edificada huua
tone de prata amtre dous lobos douro>>: A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 3, il. 56v., Santarém;
pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, p. 104; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 448, pp. 571-572; Monumento Henricina. vol. Xm, doc.
180, pp. 293-294. Atente-se aos comentários de Dias Dinis em nota 1 do referido documento; Carlos
d a Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>, in
Armas e Troféus. 1.1. n° 2, 1960, p. 112; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 434.
91
ZURARA. C. T. C. cap. 60. pp. 176-177; A. N. T. T.. Chanc. D. Joàol, liv. 1. fis. 16 e 9. Lisboa. 24
de Maio de 1384 e Torres Vedras. 13 de Fevereiro de 1385.

49
João de Lamego Vassalo 92
João Mendes de Cavaleiro-vassalo. Sr. D.João I 93
Vasconcelos de Mós
João de Noronha (D,) Cavaleiro inf. D. Duar- 94
te
João Pereira Escudeiro-fidalgo Tesoureiro da Sé inf. D. Pedro 9b
de Coimbra
João Pereira Agostim Escudeiro e criado. Sr. Alcaide do caste- inf. D. Hen- 96
das terras de Balhones lo de Olivença rique
João Preto Vassalo Escrivão do cível 97
de Lisboa
João Rodrigues Comitre 98
João Rodrigues de Sá Cavaleiro-fidalgo, vas- Alcaide-mor do D. João I Capitão de navio 99
salo e camareiro-mor. castelo de Lindo-
Sr. do Barreiro. Sever, so e Porto
Castro Daire, Aguiar
da Rainha, Melgaço e
Soaz

92
Morador em Almada. Recebe aposentação em 12 de Julho de 1454, pela idade de setenta
anos, em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 10. Q. 120, Évora;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H doe. 207, p. 213.
93
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. E. p. 20; A. N. T. T.,
Chanc. D. Joãol. liv. 3. fis. 78-78v., Évora, 9 de Medo de 1408.
94
ZURARA, C. T. C, caps. 50 e 96, pp. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 78 e 97; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa.
cap. II. pp. 20 e 33.
95
ZURARA, C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 20.
96
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6, pp. 29-30; A. N. T. T., Chanc.
D. João I. liv. 2, il. 53v., Évora, 15 de Fevereiro de 1395; liv. 4, fl. 6v. 14 de Janeiro de 1418; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, p. 170; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e
437.
97
Morador no Tojal. Recebe aposentação em 4 de Janeiro de 1452, pela idade de sessenta e seis
anos, pelos serviços que prestara na tomada e descerco de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 37. fl. 16, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 94, pp. 96-97; J.
M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 114, p. 143;
Monumenta Henricina, vol. XI, doc. 107, pp. 130-131.
98
ZURARA, C. T. C, cap. 86, pp. 231-233.
99
ZURARA, C. T. C, caps. 36 e 50. pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H, p.
20; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 16v.-17. 157v. e 151v., Lisboa, 29 de Março de 1384, Porto
21 de Outubro de 1385, Arreai de Chaves 24 de Janeiro de 1386; liv. 2, fis. 1, 59v.-60, 65 e 143v.. Vila
Real, 2 de Março de 1387, Miranda. 8 de Julho de 1391. Viseu 21 de Fevereiro de 1392, Aneal de
Salvaterra, 8 de Maio de 1398; liv. 4, fl. 113. Montemor-o-Novo, 13 de Novembro de 1425; pub. por

50
João Rodrigues Taborda Vassalo D. João I 100
João Soares de Castelo Fidalgo TOT
Branco
Vassalo. Sr. d a renda D. João I TÏÏZ
João de Torres
da portagem de
Lisboa
João Vaz de Almada Cavaleiro-fidalgo, vas D. João I Capitão da oitava im
saio. Sr. de rendas em galé que partiu de
Ponte de Lima e couta- Lisboa
d a de um pinhal em
Cavala
João Xira Confessor D. João I TM
Lançarote Pessanha Vassalo. Sr. de Mira Almirante-mor D. João I Capitão da quinta TD3
casa em Lisboa "bairro galé que partiu de
d a pedreira" e quinta Lisboa
de Marim
Lopo Alvares de Moura Fidalgo D. João I TU5

Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 18. pp. 467-468; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alíarrobeta .... p. 936.
100
ZURARA. C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. II, p. 21.
101
ZURARA, C T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 20; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, p. 218.
102
Morador em Lisboa. Recebe quitação em 28 de Novembro de 1415 da verba de quarenta e
cinco mil libras pelos serviços prestados em Bruges e tomada de Ceuta: A. N. T. T,, Chanc. D. João I,
liv. 5, fl. 98v., Évora, 28 de Novembro de 1415; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t.
I, doe. 6. pp. 447-448.
103
ZURARA, C. T. C. caps. 36. 50 e 86. pp. 113-115, 152-154 e 231-233; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. África
Portuguesa cap. II. p. 20; A. N. T. T.. Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 179. Porto, 27 de Dezembro de 1386;
liv. 3, fl. 165v., Santarém, 17 de Maio de 1413. Recebe licença em 26 de Setembro de 1414 de levar
do reino de Inglatena quatiocentas lanças para D. João I: J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 200, pp. 319-320; Monumenta Henricina. vol. H, doc. 60, pp.
148-150; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 694-696.
104
D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 20. p. 80.
105
ZURARA. C. T. C, caps. 36 e 50. pp. 113-115 e 152-154; Manuel de FARIA E SOUSA. África
Portuguesa, cap. H, p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. Fernando, liv. 1, fis. 15v., 24. 68v. e 74v.-75, 30 de
Julho de 1367, 13 de Março de 1368, 1 de Janeiro e 10 de Julho de 1371; liv. 2. n. 111, Lisboa, 18 de
Novembro de 1383.
106
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. Histéáe^d&Ja^iudad
de Ceuta.... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA. Africa Portuguesa. •

51
Lopo Dias de Azevedo Vassalo. Sr. de Aguiar, D, João I 107
Jales, Pereira, Aguiar
de Bouro e Pena, re-
guengo de Alvela,
Galés e Sanhoane de
Rei
Lopo Dices de Sousa (D.) Mestre d a cavalaria Ordem de Capitão da segun- lUtí
da ordem de Cristo, Sr. Cristo da galé que partiu
dos direitos do pego de de Lisboa
Almourol
Lopo Martins Escudeiro, Sr. da póvo- D. João I IUV
a dei rei, Vila Franca e
Bouças [Trancoso]
Lopo Vaz de Castelo Fidalgo, criado e co- Monteiro-mor do D. João I llli
Branco mendador de S. Vi- reino e alcaide
cente da Beira. Sr. das de Moura
rendas e direitos reais
da judiaria de Castelo
Branco
Lopo Vaz d a Cunha Vassalo. Sr. da Ponte D. João I 111
de Almeara e Maia

107
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T.,
Chanc.D. Joãol, liv. 1, fis. 57v„ 113v., 88v.-89 e 197-199, Lisboa, 11 de Setembro de 1384, Coimbra e
Santarém 14 de Abril e 24 de Agosto de 1385, Braga 5 de Dezembro de 1387, Melgaço 8 de Fevereiro
de 1388; liv. 2, fis, 42-42v., Arreai de Lamego, 6 de Setembro de 1388.
108
ZURARA, C. T. C, caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19. p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap.
II, p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 32. Chaves, 24 de Abril de 1386. Cfr. Isabel Morgado
da SILVA, A Ordem de Cristo sob o Mestrado de D. Lopo Dias de Sousa, dissertação de Mestrado em
História Medieval apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 1989.
109
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 50v.-51 e 141v., Lisboa 10 de Agosto de 1384 e
Guimarães. 2 de Junho de 1385. Recebe perdão régio em 23 de Abril de 1441, acusado de dormir
com Maria Gonçalves, em atenção aos serviços prestados na armada, contra dois anos de
degredo em Marvão: Chanc. D. Afonso V, liv. 2, fl. l l l v . . Torres Vedras; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 142, pp. 180-181; J. M. d a Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 108, pp. 137-138).
110
ZURARA, C. T. C, cap. 50. pp. 152-154; Idem, C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, Africa
Portuguesa, cap. n, p, 20; A. N. T. T., Chanc. D. João l. liv. 1, fis. 38v. e 126, Alenquer, 11 de
Setembro de 1384 e Coimbra, 16 de Abril de 1385; liv. 3, fis. 172-173, Belas, 26 de Agosto de 1414;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. IH, p. 218; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira .... p. 754.
111
ZURARA, C. P. M.. cap. 6. pp. 29-31; A. N. T. T.. Chanc. D. Joãol. liv. 1. fis. 125v.-126 e 167v.,
Coimbra, 15 de Abril de 1385 e S. Pedro da Veiga. 20 de Dezembro de 1385.

52
Lourenço Eanes Vassalo D. João I 112
Luís Alvares Cabral Escudeiro-fidalgo. Sr. Vedor inf. D. Hen- Capitão de navio 113
de Zurara e Manteigas rique
Luís Alvares da Cunha Cavaleiro e criado. Sr. Mestre Escola D.João I 114
de Baião, Lage, S. Sal-
vador
Luís Gonçalves Malafaia Escudeiro Vedor d a fazen- inf. D. Duar- 11S
da de Lisboa te
Luís Vaz da Cunha Cavaleiro D.João I 116
Luís de Sousa Cavaleiro da ordem de inf. D. Hen- 117
Cristo e camareiro-mor rique
Marttm Afonso de Melo Cavaleiro, vassalo e Alcaide de Cam- D. João I na
conselheiro régio po Maior, Évora e inf. D. Hen-
guarda-mor do rique
reino

líZ
Morador em Elvas. Recebe aposentação em 29 de Junho de 1441 pelos serviços que prestara
na tomada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 2, fl. 105v., Leiria; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I. doe. 150. p. 188.
113
ZURARA, C. T. C„ caps. 36. 50 e 61. pp. 113-115. 152-154 e 178-180; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, África
Portuguesa, cap. II, p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 51, Lisboa, 11 de Julho de 1399; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 444.
114
ZURARA. C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M, cap. 6, pp. 29-31; A. N. T. T.. Chanc.
D. Joâol. liv. 3, As. 139V.-140, Sintra, 23 de Outubro de 1412.
115
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19. p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T..
Chanc. D. Duarte, liv. 1. fl. 26v., Santarém, 12 de Dezembro de 1440.
116
ZURARA, C. T. C, cap. 100. pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6. pp. 29-31; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 27. p. 112; Manuel de FARIA E SOUSA.
Africa Portuguesa, cap. H, p. 35.
117
ZURARA, C. T. C, cap. 41, pp. 126-129; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e
445.
118
ZURARA, C. T. C, cap. 50 e 72. pp. 152-154 e 202-205; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H. p.
20. Sr. das rendas e direitos da judiaria de Beja. Sortelha, Torre da cerca Velha, Barracena, casal da
Atalaia, paços de Evas. Ouguela. herdade de Machede, reguengo do campo de Toxe e Água dos
Peixes: A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 192v.-193 e 68, Campo Maior. 22 de Outubro de 1388 e
Tones Vedras. 19 de Dezembro de 1385; liv. 2, fis. 34v., 4. 147 e 179v.-180. 183v., 159-159v., Aneal de
Campo Maior. 22 de Novembro de 1388, Lamego, 15 de Janeiro de 1390, Porto, 30 de Agosto e 1 de
Outubro de 1398, Salvaterra de Magos e Lisboa, 8 de Maio, 27 de Outubro e 3 de Novembro de 1399;
liv. 3, fl. 8, Lisboa, 18 de Julho de 1404; liv. 4, fis. 43v.-44 e 31, Viana de Alvito e Évora, 16 de Janeiro e
6 de Maio de 1421; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 446.

53
Martim Afonso de Sousa Fidalgo Vedor das obras D. Afonso, Capitão de navio 119
reais de Tras-os- c o n d e de
Montes Barcelos
Martim Correia Cavaleiro-fidalgo Guarda-mor inf. D. Hen- T2U
rique
Martim Gomes Vassalo T7T
Martim Esteves Boto TH
Martim Lopes de Cavaleiro inf. D. Pedro Capitão de navio m
Azevedo
Martim Lourenço Vassalo Tabelião das no- D,João I nu
tas de Évora
Martim Pais Capelão-mor e familiar Reitor d a igreja inf. D. Hen- TIB
de S. Julião da rique
Cambra
Martim Rodrigues de Alferes-mor iní. D. Hen Capitão de navio TIE
Refóios rique

119
ZURARA. C. T. C, cap. 36. pp. 113-115; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 76; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 209, 227, 229 e 241;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 974-975.
120
ZURARA, C. T. C, cap. 96, pp. 253-257; D, Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 24, p. 97; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n. p. 33; Humberto
Baquero MORENO. A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 772-773; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial
.... pp. 120 e 446.
1 2 1 Sendo « h o m e m de idade de sseseenta anos pouco mais ou m e n o s » recebe perdão régio
em 31 de Maio de 1454, por dormir com Maria Esteves, em atenção aos serviços que prestara nas
armadas de Ceuta e Tanger, contra o pagamento de dois mil reais brancos: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V, liv. 10, fl. 28, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 201,
pp. 207-208.
122
Morador em Évora. Recebe a 1 de Abril de 1462 carta de brasão de armas pelos serviços
prestados na tomada de Ceuta, cerco de Tânger e conquista de Alcãcer: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V, liv. 1, fl. 14, Santarém; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, pp.
84-85; Carlos d a Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século
X V I » , in Armas e Troféus, 1.1, n° 2, 1960, p. 113.
123
ZURARA. C. T. C. caps. 36, 50 e 96, pp. 113-115. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 76 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. II, pp. 20 e 33.
124
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 24, fl. 8v., Évora, 24 de Janeiro de 1444; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 217, pp. 255-256.
125
ZURARA, C. T. C, cap. 71. pp. 199-202; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... pp. 120 e
447.
126
ZURARA. C. T. C, caps. 36, 72 e 92. pp. 113-115, 202-205 e 244-247; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. Africa
Portuguesa, cap. II. p. 21; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... pp. 120 e 449.

54
Martim do Sem Sr. de terras e casas Doutor D. João I 127
em Lisboa
Martim Vaz da Cunha Vassalo D. João I 128
Martim Vaz Romão Vassalo D. João I I!W
Mendo Afonso Cerveira Fidalgo D. João I
mu
Nuno Alvares Pereira (D.) 3° conde de Ourém. T Condestável D. João I Ul
Barcelos e 2° Arraiolos

127
ZURARA. C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T..
Chanc. D. João I. liv. 2, fis. 28v. e 77v.-78, Braga, 30 de Novembro de 1387.
128
ZURARA, C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. II, p. 20. Sr. de Seia,
Varziela, Vale de Besteiros, Lafões, Queira, Rio de Moinhos, Gulfar, Sátão, Linhares, rendas e direitos
de Pinhel, Lousada, Arganil, Aguiar, Lanhoso, S. Gião, Penalva, Belmonte e couto de S. Romão: A. N.
T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 19v„ 111-lllv., 148-148v. e 31v.-32. Lisboa, 21 de Maio de 1384,
Porto e Vila Real de Panóias, 11 de Junho e 12 de Dezembro de 1385, Chaves 23 de Abril de 1386; liv.
2, fl. 71, Lisboa. 11 de Janeiro de 1393; liv. 3, fl. 21v., Porto, 5 de Agosto de 1394; liv. 4, fl. 128v.,
Almeirim, 7 de Janeiro de 1431.
129
Morador em Alvito. Recebe aposentação em 19 de Janeiro de 1445, pela idade de setenta
anos, em atenção aos serviços prestados na conquista de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V.
liv. 25, fl. 7, Beja; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 233, pp. 271-272.
130
ZURARA, C. T. C, caps. 50 e 86, pp. 152-154 e 231-233; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap.
D, p. 20; Luiz Vaz de SAMPAYO, <<Subsídios para uma biografia de Pedro Alvares Cabral>>, in
Revista da Universidade de Coimbra. Coimbra, F. L. U. C , vol. XXIV, 1970, p. 158; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... p. 768.
131
ZURARA, C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap.
II. p. 20; D. Fernando de MENESES, Historia de Tangere .... liv. 1, p. 16; Estaria de Dom Nuno Alvrez
Pereira. Edição crítica da <<Coronica do Condestabre>> com introdução, notas e glossário de
Adelino de Almeida CALADO, cap. 78, Coimbra, Acta Universitatis Conimbrigensis, 1991, pp. 193-
196; [sr. de Frelas, Camarate, Unhos, Sacavém, castelo de Montalegre, Banoso, Pena, reguengo de
Basto, Vila Viçosa, Boelhe, Borba, Estremoz, Évoramonte, Portel, Monte-mor-o-Novo, Almada,
Setúbal, reguengo de Colares, Alter do Chão, Assumar, Vila Nova de Anços, Paiva, Tendais,
Lousada, Barcelos, Chaves]: A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fis. 116, 106v., 82v.-83. 76 e 194v.,
Coimbra e Porto 7 de Abril e 8 de Outubro de 1385, Campo Maior, 15 de Novembro de 1388; liv. 2, fis.
49v., 67-67v., 148-148v., Santarém, 2 de Julho de 1390, Coimbra, 11 de Maio de 1392, Porto, 1 de
Setembro de 1398; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. m, pp. 252-253.

55
Nuno Antunes de Góis Escudeiro-fidalgo inf. D. Hen- 132
rique
Nuno da Cunha Fidalgo D. João I lóó
Nuno Gonçalves de Colaço Servidor da casa D. Afonso 134
Meira do Navegador
Nuno Martins da Silveira Rico-homem, cavaleiro Escrivão d a puri- inf. D. Duar- Serviu com asaz 13b
e conselheiro dade e adminis- te Jemte
trador da capela
da igreja de Sta.
Cruz de Coimbra
Nuno Vaz de Castelo Escudeiro Vedor d a fazen- inf. D. Hen- 136
Branco da régia rique
Paio Rodrigues de Araújo Cavaleiro-íidalgo Escrivão d a fa- inf. D. Duar- Capitão de navio 137
zenda e alcaide te
de Castelo Ro-
drigo
Pedro (inf. D.) Seguiu na primeira 13tí
galé que partiu de
Lisboa

132
ZURARA, C. T. C. cap. 82, pp. 222-224. Por carta de 27 de Fevereiro de 1453 foi nomeado
capitão de duas caravelas para resgatar e mercadejar na Guiné as mercadorias para lã enviadas:
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 3, fl. 20v.. Évora; pub. por J. M. da Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 399, pp. 501-502; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial
.... pp. 120 e 449.
133
ZURARA, C. T. C, cap. 103, pp. 269-271.
134
Cfr. o seu epitáfio no Convento de Cristo em Tomar, com data de 3 de Novembro de 1459: J.
M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 155, p. 265; João Silva
de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 449.
135
ZURARA, C. T. C. caps. 50 e 96, pp. 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap.
II, p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 4, fis. 91-92, Lisboa, 8 de Outubro de 1425; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 962-966.
136
ZURARA, C. T. C. caps. 50, 86 e 96, pp. 152-154, 231-233 e 253-257; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 78 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA, Africa Portuguesa, cap. H, pp. 20 e 33; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... pp. 754-757; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 450.
137
ZURARA. C. T. C. caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19. p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap.
H. p. 21; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 2, fl. 8v., Coimbra, 8 de Março de 1390; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, p. 218.
138
ZURARA, C. T. C. cap. 36, pp. 113-115; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19. p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. H. p. 20; D.
Fernando de MENESES, Historia de Tangere .... liv. 1, p. 15.

56
Pedro de Castro (D.) Fidalgo e vassalo ré- D. João I Capitão de navio 139
gio. Sr. do Cadaval, inf. D. Hen-
reguengo de Compo- rique
res, Salvaterra e caste-
lo de S. Martinho
Pedro Eanes Lobato Cavaleiro-vassalo. Sr. D. João I 14U
das rendas, direitos
dos mouros forros e
banhos de Lisboa
Pedro Gil do Sem Escudeiro. Sr. dos quin- D, João I 141
tos das chantas de
Santarém, Soaz
Pedro Gomes de Abreu Escudeiro-íidalgo inf. D. Duar- 142
te
Pedro Gonçalves de Cavaleiro inf. D. Hen- 143
Curutelo rique
Pedro Gonçalves Cavaleiro e conselheiro Vedor d a fazen- D. João I 144
Malafaia da
Pedro Lourenço de Fidalgo. Sr. da terra Reposteiro-mor D. João I Capitão de navio 14b
Távora entre o Tua e Pinhão, S.
João da Pesqueira, A-
guiar de Sousa, honra
de Galegos e Lordelo

139
ZURARA, C. T. C, caps. 36 e 50, pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap.
II, p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 2, fl. 37v, Lisboa, 30 de Abril de 1388; Chanc. D. Duarte, liv
I, fl. 27v, Porto, 2 de Novembro de 1398; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... vol. II, pp. 145-
146; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 451.
140
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19. p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 21; A. N. T. T.,
Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 113 e 198, Santarém. 22 de Agosto de 1385, Braga, 13 de Dezembro de
1387.
141
ZURARA, C. P. M., cap. 30, pp. 99-105; A. N. T. T.. Chanc. D. João I, liv. 1, fis. 40 e 195v,
Lisboa, 22 de Setembro de 1384 e Braga, 1 de Dezembro de 1387.
142
ZURARA, C. P. M., liv. D, cap. 4, pp. 288-289; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeka .... pp. 677-678.
143
ZURARA. C. T. C, cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 21; João Silva
de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 454.
144
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. n, p. 20.
145
ZURARA, C. T. C. caps. 36 e 50. pp. 113-115 e 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19. p. 76; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap.
II, p. 20; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1. fis. 160v.-161, Guimarães. 5 de Novembro de 1385; liv. 2,
fis. l v . 104V.-105, Lisboa. 3 de Julho de 1387, Vila Real, 29 de Outubro de 1395; Chanc. D. Duarte, liv.
1. n. 3 v . Santarém. 10 de Julho de 1382.

57
Pedro de Meneses (D.) Alferes-mor inf. D, Duar- 146
te
Pedro Peixoto Escudeiro-fidalgo Governo dos cas- inf. D. Hen- 147
telos de Sabugal rique
e Almeida
Pedro Tavares Escudeiro-fidalgo Alcaide do caste- inf. D. Hen- 148
lo de Portalegre e rique
Alegrete
Pedro Vaz de Almada Cavaleiro Capitão inf, D. Duar- 149
te
Pedro Vaz de Castelo Cavaleiro D. João I IbU
Branco
lÍDi
Rodrigo Afonso de Escudeiro inf. D. Pedro
Meneses
Rui Ferreira Vassalo 152
Rui Gomes de Alva 1W
Rui Gomes da Silva Fidalgo Alcaide de Cam- D. João I 154
po Maior e
Ouguela

146
ZURARA, C. T. C, caps. 50, 86, 96 e 103, pp. 152-154, 231-233, 253-257 e 269-271; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, Históría de la Ciudad de Ceuta .... cap. 19, p. 78; Manuel de FARIA E SOUSA,
Áírica Portuguesa, cap. H, pp. 20 e 33.
147
ZURARA. C. r. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, Históría de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 20; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeira.... pp. 911-912; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial
.... pp. 120 e 454.
148
ZURARA, C. T. C. cap. 103, pp. 269-271; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e
455.
149
ZURARA, C. T. C. caps. 50, 86 e 96. pp. 152-154, 231-233 e 253-257; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24, pp. 79 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA, Árrica Portuguesa, cap. II, p. 20.
150
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, Históría de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19, p. 78; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, p. 218.
151
Recebe doação em 12 de Julho de 1443 de umas casas, currais e herdades de pão em Ceuta:
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 24, fl. 85, Sintra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doe. 208. pp. 246-247.
152
Morador em Cambra. Recebe aposentação em 26 de Agosto de 1445. pela idade de setenta
anos, em atenção aos serviços prestados na tomada de Ceuta e palanque de Tânger: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 25. fl. 37, Coimbra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1.
doe. 264, p. 301.
153
ZURARA. C. T. C, cap. 50. pp. 152-154.
154
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 65. pp. 79 e 254-255; Manuel de FARIA E SOUSA. Árrica Portuguesa.
cap. O, p. 20; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... vol. n, pp. 15-19; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 954-957.

58
Rui Gonçalves Comendador de Ca- Vedor D. Isabel 155
nha [mulher do
inf. D. João]
Rui Gonçalves Vassalo D. João I 166
Rui de Sousa Escudeiro. Sr. de ca- D. João I ifay
sas, herdades e outras
terras em Penela
Rui Vaz Pereira Cavaleiro-vassalo. Sr. D.João I Ibtí
de Baltar, Paços, A-
vões, Coima, Gali-
nhas, Arco de Baúlhe
Rui Vaz Ribeiro Criado. Sr. do pão da D. João I IbV
terra da Nóbrega e Fi-
gueiredo
Vasco Afonso Vassalo 16U
Vasco Eanes Corte Real Cavaleiro inf. D. Hen- 161
rique

155
ZURARA. C. T. C, cap. 72, pp. 202-205; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n,
p. 25.
156
Morador em Vila Viçosa. Sr. de bens móveis e de raiz que foram de Lourenço Eanes,
contador do rei D. Fernando: A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 19, Lisboa, 9 de Maio de 1384.
Recebe aposentação em 12 de Janeiro de 1443, pela idade de mais de setenta anos, em atenção
aos serviços prestados no cerco de Alcântara, Lameda e tomada de Ceuta: Chanc. D. Aíonso V, liv.
27, fl. 22v., Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1. doe. 177, pp. 215-216.
157
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. II. pp. 20 e 27; A. N.
T. T., Leitura Nova. Estremadura, liv. 11, fis. 313-313v., 30 de Setembro de 1447.
158
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áfnca Portuguesa, cap. H, p. 20; A. N. T. T..
Chanc. D. Joàol. liv. 4. fis. 88-88v., Coimbra, 20 de Fevereiro de 1362.
159
ZURARA. C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. n, p. 20; A. N. T. T..
Chanc. D. João I, liv. 3. fl. 167, Santarém, 15 de Fevereiro de 1414; liv. 4, fis. 63-63v., Lisboa, 9 de
Junho de 1423.
160
Morador em Aldeia Nova dos Donos. Recebe aposentação em 2 de Janeiro de 1452. pela
idade de setenta anos, em atenção a ter servido na tomada de Ceuta e Canárias, sob as ordens de
D. Fernando de Castro: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 37, fl. 12v.. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 18, pp. 20-21; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, doo 128, pp. 158-159.
161
ZURARA, C. T. C, cap. 72, pp. 202-205 [afirma o cronista que no dia 21 de Agosto de 1415
Vasco Eanes, saltou na praia de Ceuta com o infante D. Henrique, foi o primeiro cavaleiro a
combater os mouros à porta d a Almina]; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... pp. 120 e 462.

59
Vasco Esteves Godinho Cavaleiro Vedor das obras inf. D. Hen- 162
régias de Monte- rique
mor-o-Novo
Vasco Fernandes de Escudeiro-fidalgo Governador inf. D. Hen- Capitão da sexta 16 j
Ataíde rique galé que partiu do
Porto
Vasco Fernandes Fidalgo Marechal do D. João I 164
Coutinho reino
Vasco Martins de Cavaleiro inf. D. Hen- Capitão de navio lòb
Albergaria rique [?]
Vasco Martins do Fidalgo. Sr. de herda- D. João I 166
Carvalhal des, foros e tributos em
Tavira
Vasco Martins da Cunha Vassalo. Sr. do castelo D. João I lòV
de Lanhoso e jurisdição
do julgado de Tábua

162
ZURARA, C. T. C, cap. 79, pp. 216-218; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. H,
p. 27; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 462.
163
ZURARA. C. T. C, caps. 36, 50, 73, 84, 85 e 92, pp. 113-115, 152-154, 205-207. 227-228. 229-231
e 244-247; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 76; Manuel
de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n, p. 20; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... vol. I,
p. 84; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 462; Francis ROGERS, The Travels of the
IníantD. Pedro ot Portugal. Cambridge-Massachusets, Harvard University Press, 1961, p. 9.
164
ZURARA, C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n, p. 20; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, p. 55 e liv. m. pp. 266-267; Humberto Baquero MORENO. A
Batalha de Altarrobeiía .... pp. 792-795.
165
ZURARA, C. T. C. caps. 36. 50 e 96, pp. 113-115, 152-154 e 253-257; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... caps. 19 e 24. pp. 76 e 97; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. II, pp. 20 e 33.
166
ZURARA, C. T. C. caps. 50, 86 e 103, pp. 152-154, 231-233 e 269-271; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 19, p. 79; Manuel de FARIA E SOUSA. África
Portuguesa, cap. H, p. 21; A. N. T. T., Chanc. D. João I liv. 3, As. 158-159. Santarém, 14 de Dezembro
de 1412.
167
ZURARA, C. T. C. cap. 50. pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 19. p. 79; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 171, Arreai de Chaves, 11 de Março
de 1386; liv. 2, fl. 40v., Lisboa, 4 de Julho de 1389.

60
CAPÍTULO n

A NOBREZA PORTUGUESA NO NORTE DE AFRICA:


OS REINADOS DE D. JOÃO IE D. DUARTE
3.1. Os nobres que permaneceram e serviram em Ceuta:
1415-1437

A "aventura" de Ceuta terminara, como vimos, com uma retumbante


vitória para os exércitos portugueses. No dia 25 o monarca ordenou a frei
João Xira e a Afonso Eanes, capelão-mor, que fosse celebrada uma missa
n a mesquita d a cidade — transformada em igreja de Santa Maria — onde
os infantes foram armados cavaleiros.
O grande problema estava no destino a dar a Ceuta. Após a
conquista houve que proceder a uma vasta recolha de pareceres sobre os
intentos a dar à cidade:

— manter ou não Ceuta ?


— qual o número de efectivos ?
— quem devia ficar por capitão ?

Parece-nos, em primeiro lugar, que não se pode negar o propósito de


D. João I quanto à conservação de Ceuta e interesse pela região d e
Manocos. Um trecho de Gomes Eanes de Zurara exprime com algum rigor
a vontade do monarca:

«todo o fundamento que Hue no começo deste


feito ... rresguardey... per que apodessemos guardar e
mamteer ... a quall cousa me mouem quatro rrezoões:
primeira, sacrifício deuino; segunda, fícamdo assy esta
cidade sso nosso poder, poderá seer aazo de sse
mouerem alguus primcipes enristados pêra uijrem
aqui: terceira, porque os boõs homees de meus rregnos
nom ajam rrezam desquecer o uirtuoso exercício das
armas: e quarta, porque a memoria de tamanho feito

62
possa duiar amte os olhos dos homees em quamto a
Deos prouuer de comseruar a sua obediemcia»1.

Posição contrária à do rei tinha uma parte do conselho, para quem:

«avendo-se a cidade de manter, compre ser bem


bastecida assy de gentes como de mantimentos ... ora
vosso Regno he pequeno e mingoado, como poderá
soportar tamanha carrega»2.

Apesar das muitas reservas colocadas à manutenção da cidade, o


monarca — secundado por outros conselheiros — estava decidido a
guardar Ceuta3 «ca vos nom íallecera gente nem dinhetio».
Depois, o cronista é preciso sobre o provimento a dar à praça.
Vencendo a oposição de uma parte da nobreza D. Pedro de Meneses — a
rogo de D. Lopo Dias de Sousa, mestre da ordem de Cristo, e Álvaro
Gonçalves Camelo, prior do Hospital — oíereceu-se para fronteiro de
Ceuta4.

1
ZURARA., C. T. C, cap. 97, pp. 257-259. Vitorino Magalhães GODINHO, Documentos
sobre a Expansão Portuguesa, vol. I, pp. 57-66, ao comparar minuciosamente a C. T. C. e
C. P. M., deu à estampa as razões que motivaram o monarca a conservar a praça
africana.
2
Idem, C. P. M , cap. 4, pp. 21-22.
3
Já em Portugal, D. João I acordou com os homens do conselho real uma ordenação
g e r a i — c o m data posterior a 2 de Setembro de 1415 — acerca dos que foram na armada
marroquina e por lá ficaram, em razão das dívidas, demandas, vendas de bens de raiz,
arrendamentos e prazos e também sobre a comutação das penas de morte, adultério,
mutilação e açoites a que haviam sido condenados os homiziados em serviço naquela
cidade: Ordenações Afonsinas, liv. 5, tit. 83, pp. 299-305; J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses, vol. I, doc. 250, pp. 265-268; Monumento Henricina, vol. H,
doc. 104, pp. 218-222. Houve da parte do monarca o desejo de povoar a cidade africana
com criminosos, « m a s tudo o que se pode afirmar é que não foram em grande número
os degredados que se fixaram em Ceuta antes de 1 4 3 7 » : Joaquim Veríssimo SERRÃO,
História de Portugal, vol. n, p. 32.
4
Antes de ser designado para tal cargo D. João I perscrutou outros candidatos. O
cronista descreve-nos a consulta do rei ao seu conselho nestes termos: « q u e m o melhor
possa fazer ... he o Condestabre». Este recusa a escolha por ser « e m tal idade ... por
nenhum modo poderia soportar semelhante trabalho c a a esta Cidade he muy g r a n d e » .

63
«Temos ávido o Capitão, ora nos cumpre cuidar
sobre o número da gente que lhe avemos de
deixar»5, assim falou o monarca.
Logo concluíram que bastava a presença de 2.5006 homens especiais e
almazem (vitualhas, armaria, bestas, pólvora e galés) para defender a
cidade e vigiar o Estreito.
A pergunta seguinte a fazer-se é esta: quais as reacções à tomada de
Ceuta ?
D. João I apressou-se a enviar João Rodrigues Comitre ao alcaide de
Tarifa, Martim Fernandes de Porto Carreiro, porque havia que dar
dimensão internacional do êxito. Na mesma altura João Escudeiro,
homem da casa do rei e, dias depois, Álvaro Gonçalves da Maia, vedor
da fazenda na cidade do Porto, conduziram uma embaixada com o
mesmo propósito ao monarca de Aragão.
A estas missões seguiu-se aquela que mais considerava, isto é, a
informação ao Papa. O porta voz desta representação era o Dr. Gil Martins
que em 5 de Junho de 1416, perante o concílio de Constança, — num
discurso inflamado de patriotismo — dizia que a gloriosa conquista da
praça foi « u n écho fidèle de la pensée et des espotis de Jean 1er ... la
prise de Ceuta... a ouvert la voie... contre les infidèles»1.
Depois das súplicas apresentadas ao papa a solicitar-lhe as
remissões e graças da Terra Santa, Martinho V publicou a 4 de Abril de

Consideraram então os Senhores que Gonçalo Vasques Coutinho « h o m e m Fidalgo ...


sabedor de guerra ... ardido e forte, mas ainda, prudente e avisado no auto da guerra»
era o candidato indicado para governar a praça mas, também ele, enjeita a designação
invocando para o eíeito a sua idade. Seguiu-lhes, finalmente, o exemplo Martim Afonso
de Melo que coloca reservas à sua nomeação devido à influência de João Gomes
Arnalho e João Jusarte [leia-se, respectivamente, na crónica de D. Pedro de Meneses
para o primeiro João Gomes Orvalho e para o segundo Álvaro Vaz Tisnado]: Idem, C. P.
M., cap. 5, pp. 25-28; Idem, C. T. C, cap. 100, pp. 262-264. Esta crónica apenas faz
referência ao último requerente. Ao declinar o convite, D. João I ordenou aos dois
membros da casa de Martim Afonso de Melo que ficassem de guarnição na cidade, como
forma de retaliação.
5
Idem, C. P. M., cap. 6, pp. 29-31.
6
A Crónica da Tomada de Ceuta, cap. 100, pp. 262-264, refere um quantitativo de 2.700
homens.
7
Charles Martial DE WITTE, les Bulles Pontificales et l'Expansion portugaise au XV
siècle, sep. da «Revue d'Histoire Ecclésiastique», pp. 689-690.

64
1418 a bula de cruzada Rex legnum que reconhecia a Portugal a praça
de Ceuta — além de outras terras e cidades que vierem a ser tomadas —
e concedia indulgência plenária aos cruzados e autoridades eclesiásticas
que enviassem combatentes em seu lugar8. Como se infere da bula papal
a Igreja de Roma reconhecia as pretensões de Portugal na prossecução
da guerra contra o infiel.
A reacção do rei de Fez só quatro anos depois se fez sentir. A razão
para este tão tardio assédio prende-se com a desavença reinante nos
reinos de Fez e Marrocos. Os infiéis então auxiliados pelo rei mouro de
Granada cercaram a praça pelo espaço de cinco dias sendo
violentamente denotados pelas hostes cristãs.

Mesmo assim, os muçulmanos continuaram a atacar frequentemente


a cidade de Ceuta. Cedo, os portugueses se aperceberam que a guena
em Manocos — apesar do prestígio granjeado pela monarquia e dinastia
de Avis — acarretava encargos volumosos para um reino tão parco em
recursos humanos e materiais. Este ónus, acrescido de mortes, ferimentos,
cativeiros, dificuldades de abastecimento e falta de comércio, revelaram
as dificuldades do país pela manutenção da cidade africana9.
Não será de estranhar, por isso, que o infante D. Pedro no começo de
1426 redigisse uma carta em Bruges dando a conhecer as dificuldades de
Portugal contra o sustento de Ceuta. Apesar do teor da carta:

« Do que sentya dos feitos de Ceptaper algua uez,


Senhor, uo-lo razoey mas a conclusão he que
emquanto asy estiuer ordenada como agora esta que
he muy bom sumydoiro de gente de uossa terra e
darmas e de dirihetio.
E segundo eu senty dalguns bons homens de
Jngraterra dautorjdade e daquy deíxão ja de íalar na
honrra e boa fama que he em a asy terem e íalam na
grande indiscrição que he em a manterem com tam

8
Idem, ob. cit., p. 697; MonumentaHenrícina, vol. H, doc. 143, pp. 282-286.
9
Poderíamos escrever tal como Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... vol. I, p.
XIII, que a «a ocupação de Ceuta foi um pesado encargo para Portugal — por ter
agravado — os almoxarifados de Guimarães, Vila Real, reguengo de Ribamar e
mestrado de Santiago>> a contribuir permanentemente para alimentar a praça
mauritana.

65
grande perda e destruyçom da tena do que a mym
parece que eles hão myuto peor informação do que
ainda he.
O remédio deste, Senhor, per muytas uezes o falaste
e o sabeis melhor do que uos eu poderia escreuer;
parece-me, Senhor, que faríeis seruiço de Deus e uoso
ordena-lo sem delonga»10.

julgamos ser insustentável afirmar-se que o infante era defensor do


abandono da praça. Deve-se a António Dias Farinha a exegese
hermenêutica, precisa e fundamentada, sobre a carta de Bruges. Para o
autor, a interpretação — do extenso documento sobre a ordenação do
reino — «tem sido muitas vezes feita a partir do que se pretende ter sido
a política expansionista do infante D. Pedro e a do infante D.
Henrique»11.

Segue-se o elemento humano que permaneceu e serviu em Ceuta


entre 1415 e 1437. Trata-se de um número muito distante daquele que
Zurara indica nas crónicas. Certamente que o total dos "cruzados" da
guarnição da praça fica muito aquém do rol de fidalgos, cavaleiros,
escudeiros e outros servidores que propomos. Foram eles.

10
A. N. T. T., Livraria, n° 1928, fis. 38v.-39; pub. por Artur Moreira de SÁ, A «Carta de
Bruges» do infante D. Pedro, sep. de « B i b l o s » , vol. 28, Coimbra, 1952, pp. 33-54;
Monumenta Henrícina, vol. m, doc. 71, p. 148; Livro dos Conselhos de el-rei D. Duarte
(livro da Cartuxa), edição diplomática por João José Alves DIAS, Lisboa, Estampa, 1982, p.
38.
11
António Dias FARINHA, « A Expansão para Benamarim no final do período joanino:
a "carta" de Bruges», in ob. cit., vol. I, p. 132.

66
OS NOBRES QUE PERMANECERAM E SERVIRAM EM CEUTA: 1415-1437

Dados Identificativos Ocupação N.


Nome Categoria Social Função Laço
Exercida Familiar
Afonso Anes Vassalo D. João I 1
Afonso Anes Rebelo Escudeiro D, Pedro de 2
Meneses
Afonso Bugalho Escudeiro D. Pedro de 3
Meneses
Afonso Coelho Sr. da herdade de Te- Tabelião D. João I 4
lheiros [Estremoz]; vas-
salo
Afonso d a Cunha Escudeiro. Sr. de ca- inf. D. Fer- 5
sais, herdades e quin- nando
tas Entre-Douro-e-
Minho
Afonso Domingues Guarda do postigo 6
Amado
Afonso Fernandes Escudeiro inf. D. Hen- 7
rique
Afonso Garcia de Fidalgo D. João I Capitão da fusta San- »
Queirós tiago Pé de Prata
Afonso Henriques Escudeiro inf. D. Hen- 9
rique

1
Morreu « e m nosso serviço em a cidade de Çepta estando em ella per espaço de vynte
a n o s » : A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 5, fl. 21v, Santarém, 7 de Março de 1446; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 275, pp. 310-311.
2
ZURARA, C. P. IA., liv. II, cap. 15, pp. 326-330.
3
ZURARA, C. P. M , cap. 22, pp. 70-72.
4
Morador em Beja. Era filho de Domingos Savastez, cavaleiro, morador em Estremoz. A. N. T. T.,
Chanc. D. Fernando, liv. 2, fl. llOv, Rio Maior, 21 de Março de 1381. Recebe aposentação em 19 de
Junho de 1445, pela idade de setenta e cinco anos, em atenção aos serviços que prestara na
tomada de Ceuta e por lã ter residido três anos: Chanc. D. Afonso V. liv. 5, fl. 3v, Coimbra; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 256, pp. 294-295.
5
ZURARA, C. P. M.. liv. H, caps. 25 e 32, pp. 366-371 e 387-390; Idem, C. D. M.. caps. 5 e 12, pp.
20-28 e 47-51; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 42. p. 169; A.
N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 178v.-179, Estremoz, 4 de maio de 1436.
6
ZURARA. C. P. M, cap. 6, pp. 29-31.
7
Recebe em 1438 a verba de 383 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13. fl. 163v, Sinta, 10 de Setembro de 1454; Lei/ura Nova.
Beira. liv. 2, fl. 49; Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 20, p. 32; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 395.
8
ZURARA, C. P. M., cap. 31, pp. 105-106; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 28, p. 114.
9
Recebe em 1438 a verba de 4209 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em
Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v, Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova.

67
Afonso de Mansilha Escudeiro e criado Coudel de Balde- inf. D. Hen- 10
gão. Oliveira e rique
Cidadelhe e Juiz
das sisas gerais,
vinhos e panos
de Viseu
Afonso Martins Criado D. Pedro de Capitão de galeota 11
[Caiado] Meneses Degredado
Afonso Mendes Escrivão da puri- D. Pedro de Contador de Ceuta 12
dade Meneses
Afonso Munhoz Escudeiro Adail e almocadém 13
Afonso Pereira Cavaleiro 14
Afonso Pires Escudeiro D. Pedro de lò
Meneses
Afonso Vaz d a Costa 16
Aimaro (D.) Bispo de Marrocos e 17
Ceuta

Beira. liv. 2, fl. 49; Monumento Henricina. vol. XII, doc. 20, p. 30; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 396.
10
Morador em Viseu. Recebe em 1438 a verba de 3383 reais e meio de soldo e mantimento
relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de
Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 20, p. 32;
João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 396.
11
Morador em Beja. ZURARA, C. P. Aí., cap. 58, pp. 196-202. Recebe perdão régio em 26 de Julho
de 1435 pelos serviços que prestara em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 3, fl. 87, Alenquer;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 38, pp. 491-492.
12
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fl. 16, Lisboa, conf. dada em 30 de Dezembro de 1439;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 10, p. 15; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 848, p. 503; Afonumenfa Henricina. vol. VI,
doc. 86, p. 245.
13
ZURARA. C. P. M, caps. 24 e 52, pp. 78-83 e 173-176.
14
ZURARA, C. P. Ai., cap. 74, pp. 251-253; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 33, p. 135.
15
ZURARA, C. P. Ai., cap. 69, pp. 236-241; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 32, p. 131.
16
ZURARA, C. P. M, cap. 47 e liv. n, cap. 36, pp. 158-161 e 403-405; Idem, C. D. M., cap. 16, pp.
95-98; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 33, p. 133.
17
Confirmado para primeiro bispo de Ceuta [era-o de Marrocos desde 1413] pelo breve Romani
Pontmcis, 5 de Março de 1421: cfr. Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. D, p. 36; J. M.
d a Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses .... vol. I. doc. 243. pp. 259-261; Monumenta
Henricina, vol. m, docs. 4-5, pp. 5-10; Fortunato de ALMEIDA, História da Igreja em Portugal, vol. I, p.
287.

68
Aires da Cunha Escudeiro. Sr. de ca- inf. D. Fer- 18
sais, herdades e quin- nando
tas Entre-Douro-e-
Minho
Álvaro Afonso Escudeiro D. Sancho Degredado IV
Noronha
Álvaro Afonso Escudeiro Escrivão dos con- D. João I Degredado 20
tos de Lisboa
Álvaro Afonso de Capitão de fusta 21
Aguiar
Álvaro Afonso de Escudeiro Guarda do cesto 22
Negrelos
Álvaro Barreto Cavaleiro 23
Álvaro Eanes de Escudeiro-vassalo. Sr. Capitão e ana- D, João I Capitão e anadel- 24
Vieira o Cemache da lutuosa dos bestei- del-mor dos bes- mor de 600 besteiros
ros do reino teiros de cavalo de cavalo, conto e
garrucha e guarda
da couraça e tercena
Álvaro Fernandes Cavaleiro D. Pedro de Patrão das galés 25
Palenço Meneses
Álvaro Gil Escudeiro D. Pedro de 26
Meneses

18
ZURARA, C. P. M . liv, II, cap. 25, pp. 366-371; Idem. C. D. M., cap. 5. pp. 20-28; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, Histôría de la Ciudad de Ceuta .... cap. 42, p. 169; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv.
1, fis. 178v.-179, Estremoz, 4 de maio de 1436.
19
Morador em Loulé. Recebe perdão régio em 11 de Fevereiro de 1443 pela morte de Mãe
Vicente em atenção ao serviço que prestara no rebate a Bêlez: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv.
27, fl. 33, Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 180, pp. 219-220.
20
Morador em Lisboa. A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 5, fl. 102v. Lisboa. 14 de Maio de 1417.
Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1442 pela morte de Rui Preto em atenção aos dois anos
que servira em Ceuta: Chanc. D. Aíonso V. liv. 23, fl. 36, Porto; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 172. pp. 211-212.
21
ZURARA. C. P. M.. cap. 45, pp. 152-155; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceufa .... cap. 41, p. 163.
22
ZURARA, C. P. M„ cap. 6, pp. 29-31; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de
Ceuta .... cap. 30, p. 123.
23
ZURARA, C. P. M.. cap. 74, pp. 251-253; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 33. p. 135; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 33. Évora, 11 de Fevereiro de
1443; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 180, pp. 219-220.
24
ZURARA, C. T. C, cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Poríuguesa. cap. Il, p. 35; A. N. T. T., Leitura Nova. Extras, fl. 170, Santarém. 17 de
Novembro de 1433.
25
Notabilizou-se n a guerra de corso ao ponto do cronista rasgar-lhe os maiores elogios, como
valente marinheiro, nas pelejas travadas com os infiéis: ZURARA, C. P. M.. liv. n, cap. 9, pp. 301-311;
D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 39, p. 157; Aíonumenfa
Henricina. vol. ID, doc. 98. pp. 205-206; vol. vm, doc. 71, pp. 121-122.
26
ZURARA, C. P. M„ liv. H, cap. 25. pp. 366-371, Idem, C. D. M.. cap. 5, pp. 20-28.

69
Álvaro Gonçalves Escudeiro Degredado 27
Barradas
Álvaro Guisado Escudeiro inf. D. Hen- 28
rique
Álvaro Machado Criado Alcaide do cas- D. João I Degredado 29
Escudeiro telo da Guarda Rui d a Cu-
nha
Álvaro Mendes de ID-"
Beja
Álvaro Mendes Fidalgo Guarda da torre Ma- 31
D. João I
Cerveira drabaxabe e capitão
dos escudeiros d e
Évora e Beja
Álvaro Nunes Cerveira 32
Álvaro Pinto o Moço Escudeiro, criado e D. Pedro de 33
pagem Meneses
Álvaro Vaz de Rico-homem e cavalei- Capitão-mor d a inf. D. Pe- 34
Almada ro. Sr. do reguengo de frota real dro
Algés, coutada do pi-
nhal e Cavala [Alma-
da]
Álvaro Vaz Tisnado Escudeiro Martim A- 35
fonso de
Melo

27
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1442 pela morte de Rui Preto em
atenção aos dois anos que servira em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 23, fl, 36, Porto;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 172, pp. 211-212.
28
ZURARA, C. P. M, cap. 22, pp. 70-72.
29
Morador na Guarda. A. N. T. T.. Chanc. D. João I, liv. 3, fl. 65v., 11 de Novembro de 1404.
Recebe perdão régio em 21 de Julho de 1439 em atenção ao « h u u ano e m a i s » que cumprira em
Ceuta e Tânger: A.N.T.T., Chanc. D. Afonso V. liv. 19, fl. 24. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1. doe. 70, pp. 100-101.
30
ZURARA, C. P. Aí., cap. 17. pp. 57-59.
31
ZURARA, C. T. C. cap. 100. pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 29, p. 117; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. H, p. 35.
32
ZURARA, C. P. M . cap. 26, pp. 87-92.
33
ZURARA, C. P. M., liv. II. cap. 2, pp. 282-285; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 37, p. 149.
34
Morador em Lisboa. ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; Idem. C. P. M., liv. n. caps. 11 e
33. pp. 316-319 e 390-392; PINA. C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D.. cap. 11, p. 43; A. N. T.
T.. Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 13-13v. e 65v., Alenquer e Santarém, 7 e 14 de Janeiro de 1434; Costa
LOBO. História da Sociedade em Portugal no Século XV. pp. 487-488; J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses .... vol. I. doc. 245. pp. 262-263; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões
.... liv. m. pp. 270-273; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Aliandbeiía.... pp. 999-1007.
35
ZURARA. C. P. M.. cap. 5. p. 27; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I.

p. 223.

70
André Vaz Vassalo e criado Escrivão d' Entre D. Duarte 36
Tejo e Guadiana
Antão Gonçalves da Escudeiro inf. D. Hen- jy
Moita rique
Bartolomeu Afonso Escudeiro e criado. Sr. D. João I Guarda régia 38
de um pardieiro em
Santarém
Bartolomeu Eanes Escudeiro inf. D. Hen- Tesoureiro de Ceuta 39
rique
Belendim de Barbudo Sr. d a colheita de Escrivão dos ma- D. Duarte Capitão de navio 4U
Benavente ravedis
Carlos Pessanha Vassalo Almirante D. João I Capitão das galés 41
p a r a defender o
Estreito
Diogo Afonso Cavaleiro 42
Diogo Afonso Leitão Cavaleiro 43
Diogo Afonso de Cavaleiro 44
Negrelos
Diogo Alvares Escudeiro. Comenda- Mestre Sala D. João I 45
dor de Aljezur

36
Recebe isenção do pagamento de peitas em 10 de Abril de 1450: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 11, fl. 97v., Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 331,
pp. 378-379.
37
Recebe em 1438 a verba de 2713 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XII, doe. 20, p. 31; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 404.
38
Morador em Santarém. ZURARA, C. P. Aí., cap. 6. pp. 29-31; A. N T. T., Chanc. D. João I. liv. 3,
fl. 78v., Sintra, 6 de Agosto de 1408.
39
Foi nomeado em 7 de Setembro de 1434 tesoureiro de Ceuta e confirmado no cargo em 18 de
Março de 1440: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 20, £1. 36, Sacavém; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doc. I l l , pp. 146-147; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses .... vol. I, doa 270, p. 285; Monumenra Henricina. vol. V, doa 29, pp. 68-69 e vol. VU,
doc. 53, pp. 76-77.
40
D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 36, p. 145; A. N. T. T..
Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 167v., Almeirim, 15 de Setembro de 1435.
41
ZURARA, C. P. M., cap. 74, pp. 251-253; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 28, p. 114.
42
A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 3, fl. 52v., Arruda. 21 de Junho de 1435; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 36, pp. 488-489.
43
ZURARA, C. P. M., liv. n, cap. 25, pp. 366-371; Idem, C. D. M., cap. 5, pp. 20-28; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 42, p. 170.
44
ZURARA. C. P. M, liv. II, cap. 27, pp. 374-377; Idem, C. D. M., cap. 6, pp. 28-30; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 43, p. 171.
45
ZURARA. C. T. C, cap. 50. pp. 152-154.

71
Diogo Álvares Barbas
Diogo Alvares Cabral 47
Diogo da Cunha Cavaleiro. Comenda- inf. D. Hen- 48
dor de Casevel rique
Diogo Fernandes Criado inf. D. Hen- 49
Homem rique
Diogo Gil Mordomo-mor, estri- Alferes D. Nuno Al- ÒU
beiro e vassalo régio. vares Perei-
Sr. de Redondo e ra
Lavar D. Pedro de
Meneses
Diogo Gonçalves Escudeiro inf. D. João Degredado 51
Diogo Lopes de Faro Cavaleiro. Comenda- Procurador dos inf. D, Hen- "52"
dor de Castro Marim resíduos de Beja rique
Diogo Lopes de Sousa Fidalgo, conselheiro, D.João I 53
criado e mordomo- D. Duarte
mor. Sr. de Miranda,
Porto de Germanil, Fol-
gosinho e Vouga

46
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem. C. P. M, cap. 6. pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. II, p. 35.
47
ZURARA. C. P. M., liv. II. cap. 4, pp. 288-289.
48
ZURARA, C. P. M, liv. n, cap. 37, pp. 406^111; Idem. C. D. M., cap. 17. pp. 70-75; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 45, p. 181. Recebe em 1438 a verba de
15.781 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. in
Monumenta Henricina. vol. XH, doe. 20. p. 32; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 406.
49
Era filho de Nuno Fernandes Homem, comendador do Casal e Isabel Rodrigues, mulher
solteira. ZURARA. C. P. M„ cap. 47, pp. 158-161; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4. fl. 18v., Lisboa. 15
de Janeiro de 1420.
50
Morador em Montemor-o-Novo. ZURARA, C. P. M . cap. 30, pp. 99-105; A. N. T. T., Chanc. D.
João I. liv. 1, fis. 98V.-99, Tomar, 10 de Agosto de 1385; liv. 2. fls. 57v.-58. Évora. Maio de 1391.
51
Morador em Tavira. Recebe perdão régio em 7 de Julho de 1440 pela morte de João Gonçalves
Sintrão em atenção aos serviços que prestara « c e r t o s a n o s » em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 20. fl. 72, Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 63.
pp. 524-525.
52
Morador em Castro Marim. ZURARA. C. P. Aí., liv. 0. cap. 18. pp. 338-346; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 40. p. 161. Recebe em 1438 a verba de
2.619 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V. liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. in
Monumenta Henricina. vol. XH, doe. 20, p. 30; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 409.
53
ZURARA. C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6. pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. II. p. 35; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 58v.-59v., Santarém.
21 de Janeiro de 1434; Monumenta Henricina, vol. m, doc. 171. pp. 348-349. Recebe em 1437
catorze peças e meia de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta: Chanc. D.

72
Diogo Nunes Escudeiro 54
Diogo de Seabra Vassalo Alferes D. Duarte bb

Diogo Soares de Cavaleiro-fidalgo. Sr. D. Duarte bó


Albergaria da aldeia de Cabra
Diogo Soares de Paiva 57
Domingos Esteves Escudeiro. Sr. do re- Anadel dos bes- D. João I 58
guengo de Mocom e teiros de Santa-
almoínhas em Santa- rém e porteiro da
rém câmara
Duarte (inf. D.) 59
Duarte de Meneses Cavaleiro D. Duarte Capitão da praça na 6U
(D.) ausência de D. Pedro
de Meneses
Duarte Vaz Escudeiro inf. D. Hen- 61
rique

Afonso V, liv. 5. fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t, I, doe. 291, p. 335.
54
Morador em Tomar. Recebe em 1438 a verba de 4.018 reais e 7 pretos de soldo relativa ao
tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13. fl. 163v.. Sintra, 10 de Setembro
de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XE, doa 20, p. 30.
55
ZURARA, C. T. C, cap. 100, pp. 262-264; Idem, C P. M., cap. 6, pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. H, p. 35.
56
ZURARA, C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 98, Santarém, 29
de Janeiro de 1434; Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 65; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doc. 17, p. 42; Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 99, p. 283; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 687-689.
57
ZURARA, C. P. M , caps. 73 e 77, pp. 247-251 e 257-259; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta..., cap. 33, p. 133.
58
Morador em Tavira. A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 177v., Guimarães, 30 de Janeiro de
1387; liv. 2, fl. 10v., Évora, 5 de Janeiro de 1389. Recebe perdão régio em 6 de Maio de 1440,
acusado com Afonso de Medina, escudeiro de Vasco Eanes Corte Real, na morte de João de
Segóvia, pelos serviços que prestara na armada em 1434: Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fl. 83,
Santarém; pub. por J. M. d a Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doa
106, p. 135.
59
ZURARA, C. P. M.. caps. 73 a 77, pp. 247 a 259; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 34, p. 137.
60
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 11. pp. 316-319; Idem. C. D. M, cap. 4, pp. 15-20; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 42. p. 166; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. I, pp. 123 e 130-131; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp.
874-881.
61
Recebe em 1438 a verba de 1.422 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura

73
Estevão Dias de Escudeiro inf. D. Hen- 62
Almeida rique
Estevão Eanes Escudeiro. Sr, de umas Escrivão das o- inf. D. Hen- 63
casas, sótão e sobra- bras régias rique
do no castelo de
Lisboa
Estevão Soares de Escudeiro-criado. Sr. D. João I 64
Melo da quinta de Melo
Fernando Alvares Escudeiro e criado Contador; escri- D.João I 6b
vão da correição inf. D. Hen-
da Estremadura rique
Fernando Alvares Cavaleiro-fidalgo, vas- D. Duarte 66
Cabral salo e criado. Sr. de Zu- inf. D. Hen-
rara. Valhelhas, Man- rique
teigas e Moimenta
Fernando de Castro Cavaleiro-fidalgo e Governador D. Duarte 67
(D.) conselheiro. Sr. do inf. D. Hen-
paul de Trava rique
Fernando de Meneses Cavaleiro e conselhei- D. Duarte 68
(D.) ro. Sr. de Merles e do
reguengo de Canta-
nhede

Nova. Beira. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henrícina, vol. XE, doe. 20, p. 32; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 411.
62
Recebe em 1438 a verba de 12.837 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beira. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenra Henrícina, vol. XII, doe. 20, p. 31; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 411.
63
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 18, pp. 338-346; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 1. fl. 44v.,
Lisboa, 6 de Outubro de 1384.
64
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 30, p. 122; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 3, fis.. 164-164v.. Santarém, 13 de
Dezembro de 1413 [doação em dote de casamento com Teresa Navais, criada régia, filha de Rui
Freire].
65
ZURARA, C. T. C . cap. 50, pp. 152-154; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 97v.,
Alenquer, 13 de Agosto de 1435, conf. dada 29 de Agosto de 1439.
66
ZURARA, C. P. M , cap. 28. pp. 95-97. A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 50v.-51, Almeirim,
8 de Dezembro de 1433; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fis. 81-83; liv. 3, fis. 17-18, Santarém, 20 de Março
de 1449; Monumenta Henrícina, vol. IV, does. 98-99, pp. 293-296; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... pp. 119 e 414.
67
Morador em Lisboa. ZURARA. C. T. C, cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 38. p. 151; A. N. T. T.. Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 44-44v..
Santarém. 30 de Março de 1434.
68
ZURARA. C. P. M., liv. II. cap. 39. pp. 416-419; Idem, C. D. M., cap. 22. pp. 76-80; PINA, C. D.
D.. cap. 23. pp. 540-542; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 38v.-39, Óbidos. 30 de Agosto de
1434.

74
Fernando de Noronha 2° conde de Vila Real Camareiro-mor D. Duarte 69
(D.) e conselheiro. Sr. do ca
sal do Rossio [Alen-
quer]
Fernão Barreto Cavaleiro-fidalgo inf. D. Pe- Guarda da Almina. '/U
dro Responsável pelos
cerca de 100 arneses
de Lisboa
Fernão Camelo Fidalgo, Comendador D. João I 71
de Vila Cova D, Duarte
Fernão de Évora Escudeiro inf. D. Pe- Tl
dro
Fernão Furtado Criado. Sr. da quinta D. João I 73
de Guarra [a par de
Vila real]
Fernão Garcia de 74
Neiva
Fernão Gomes de Vassalo. Sr. de Góis D. João I 75
Lemos
Fernão Gomes Leitão 76
Fernão Gomes de Escudeiro D. Pedro de 77
Montagudo Meneses

69
ZURARA, C. P. M.. cap. 73, pp. 247-251; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 33, p. 133; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, n. 84; Leifura Nova. Místicos, liv. 3,
fl. 200; Estremadura, liv. 10, fl. 166v., Santarém e Sintra, 15 de Janeiro e 7 de Setembro de 1434.
70
ZURARA, C. P. M., liv. II. cap. 7, pp. 294-298; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta.... cap. 29, p. 118.
71
ZURARA, C. P. M . liv. H, cap. 7, pp. 294-298; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 38, p. 152.
72
Recebe doação em 18 de Abril de 1442 de umas casas em Ceuta que lhe foram outorgadas
por D. Pedro de Meneses: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 23, fl. 65, Santarém; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 165, pp. 200-201.
73
ZURARA, C. T. C. cap. 100. pp. 262-264; Idem, C. P. M, cap. 6, pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA, Africa Poriuguesa. cap. H. p. 35; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 2. fl. 38. Lisboa, 30 de
Março de 1389.
74
A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 5. n. 135v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I,
doc. 3, p. 5; Monumenta Henricina, vol. m. doc. 25, p. 42; Antonio Dias FARINHA. Portugal e
Manocos no séc. XV. vol. E. doc. 21, p. 79.
75
ZURARA. C. P. M., cap. 44, pp. 148-151.
76
Recebem os seus herdeiros em 1438 a verba de 11.131 reais de soldo e mantimento relativa ao
tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13. fl. 163v., Sintra. 10 de Setembro
de 1454; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XE, doe. 20, p. 31.
77
ZURARA, C. P. M.. liv. II. cap. 25. pp. 366-371; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 42, p. 170.

75
Fernão Gonçalves de Cavaleiro-vassalo. Sr. Alcaide de Tavi- D. João I 78
Arca da herdade de Sousel ra
[Évora]
Fernão Gonçalves do 79
Sabugal
Fernão de Gralhas Criado. Administra- inf. D. Fer- 8U
ção do morgado "S. nando
Bartolomeu" de Lisboa
Fernão Leitão Escudeiro Administrador inf. D. Hen- 81
da capela insti- rique
tuída na Sé de
Viseu
Fernão Martins do Escudeiro. Sr. de direi- inf. D. João Degredado 82
Carvalhal tos reais [Tavira], moi-
nhos e fornos d'Asseca
Fernão Martins de Cavaleiro-fidalgo D. Duarte 83
Vasconcelos
Fernão de Nisa Escudeiro inf. D. Hen- 84
rique

78
Morador em Évora. ZURARA. C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 29, p. 119; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 3. il. 90v.,
Santarém, 22 de Fevereiro de 1407.
79
Recebe em 16 de Outubro de 1439 a verba de 55.720 libras do tempo que serviu em Ceuta; A.
N. T, T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 27, n. 133, Lisboa, 18 de Maio de 1442; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl.
110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 168, p. 205; Monumenta
Henricina, vol. VII, doc. 216, p. 317 [o valor referido importa em 55.710 libras].
80
ZURARA, C. P. M.. liv. II. cap. 4. pp. 288-289; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 4, fis. 77v.-78,
Lisboa, 10 de Novembro de 1423.
81
Morador em Viseu. Recebe em 1438 a verba de 1.544 reais de soldo relativa ao tempo que
serviu em Ceuta; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13. fl. 163v.. Sintra, 10 de Setembro de 1454;
Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; Monumenta Henricina, vol. XII, doe. 20. p. 31; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 416.
82
Era filho de Martim Gonçalves. ZURARA. C. P. M., liv. n, cap. 18. pp. 338-346; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 40, p. 161. A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv.
3, fis. 153V.-154, Évora, 12 de Dezembro de 1415; Chanc. D. Duarte, liv. 1. fis. 48v.-49, Santarém, 30
de Novembro de 1433. Recebe perdão régio em 21 de Dezembro de 1434 pela morte de André Anes,
tanoeiro, contra sete anos de serviço em Ceuta: Ibidem, liv. 3, fl. 39, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 28, pp. 481-482.
83
ZURARA, C. P. Aí., liv. n, cap. 36, pp. 403-405; Idem, C. D. M., cap. 16, pp. 95-98; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Oudad de Ceuta.... cap. 45, p. 180.
84
Recebe em 1438 a verba de 221 reais e meio de soldo e mantimento relativa ao tempo que
serviu em Ceuta; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454;
Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XH, doe. 20, p. 32; João Silva de
SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 416.

76
Fernão Rodrigues Escudeiro-vassalo. Sr. Escrivão dos con- D. João I Degredado 85
de casas e banhos em tos
Lisboa
Fernão Rodrigues de 86
Buarcos
Fernão Rodrigues do 8'/
Cadaval
Fernão de Sá Cavaleiro-fidalgo, ca- Alcaide-mor do D. João I 88
mareiro-mor e criado. Porto
Sr. de Sever, Baneiro,
Bouças e 4 casais
[Matosinhos]
Fernão d a Silva Escudeiro-fidalgo D, Duarte 8V
Fernão Soares de Fidalgo 90
Albergaria
Gabriel Gonçalves Criado Homem d a al- D. João I VI
fândega d e D. Duarte
Lisboa
Galiote Leitão Cavaleiro inf. D. Hen- 92
rique

85
Morador em Lisboa. ZURARA, C. P. Aí., cap. 44. pp. 148-151 ; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 3,
fl. 28v., Porto, 12 de Setembro de 1432. Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1442 pela morte de
Rui Preto contra dois anos de serviço em Ceuta: Chanc. D. Aíonso V. liv. 23, fl. 36, Porto; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 172, pp. 211-212.
86
ZURARA. C. P. Aí., cap. 66, pp. 225-229; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 32, p. 129.
87
ZURARA, C. P. Aí., cap. 79. pp. 262-267; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuía .... cap. 35. p. 140.
88
ZURARA. C. P. Aí., cap. 73, pp. 247-251 e liv. H, cap. 4, pp. 288-289; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 33, p. 133; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv.
4, fis. 111-lllv.; Leitura Nova. Além Douro. fis. 104v.-105v.. Sintra, 28 de Maio de 1429 e Almeirim, 11
de Dezembro de 1433; Brito REBELO, « U m primo de Francisco Sá de M i r a n d a » , in Archive Histórico
Portuguez. vol. 3, p. 115; Monumento Henricina. vol. IV, doc. 59, nota 2, pp. 215-218; Humberto
Baquero MORENO. A Batalha de Alfarrobeta.... pp. 936-937.
89
ZURARA. C. P. Ai., liv. n. cap. 20. pp. 349-354; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta.... cap. 41, p. 163.
90
ZURARA. C. P. Ai., liv. n. cap. 7, pp. 294-298; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 38, p. 152.
91
Morador no Porto. A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 5. fl. 44v., 14 de Dezembro de 1433.
Recebe a 11 de Outubro de 1475 caria de brasão de armas pelos serviços prestados contra os
mouros de Marrocos em tempo de D. João I, D. Duarte e D. Afonso V: Chanc. D. Aíonso V. liv. 30, fl.
20v.; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Amnaria Portuguesa, p. 231; Carlos da Silva LOPES,
<<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>, in Annas e Troféus, t.
I, n° 2. 1960, p. 114 [cavaleiro da casa do rei D. Afonso V].
92
Filho de Estevão Leitão, cavaleiro, morador em Ota. Recebe em 1438 a verba de 4.082 reais de
soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13,

77
Gastão da Ilha Servidor inf. D. Hen- 93
rique
Gil Afonso Escudeiro, Sr. de bens Almoxarife D. João I V4
móveis e de raiz em
Montemor-o-Novo
Gil Alvares Escudeiro e criado Coudel de Caste- inf. D. Hen- 95
lo Branco e escri- rique
vão na comarca
da Beira dos ga-
dos q u e iam
pastar a Castela
Gil Eanes de Freitas Vassalo D. João I 96
Gil Lourenço de Elvas Cavaleiro-vassalo, Sr. D.João I 97
de uma herdade na
ribeira de Guadiana
Gil Vaz de Castelo Criado D. João I 98
Branco
Gil Vaz d a Costa Cavaleiro D. Pedro de 99
Meneses
Gomes Dias de Góis Escudeiro inf. D. Hen- 100
rique

fl. 163v.. Sintra. 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova, Beta, liv. 2, fl. 49; Monumenta Henricina. vol.
XII. doc. 20. p. 31; Chanc. D. Aíonso V, liv. 27, fl. 75, Lisboa, 15 de Abril de 1443 [recebe 24 mil reais];
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 88. pp. 549-551; João Silva de SOUSA. A
Casa Senhorial.... p. 419.
93
Morador na Madeira e Algarve. ZURARA, C. P. Aí., liv. II. cap. 18, pp. 338-346.
94
ZURARA, C. P. M., cap. 69, pp. 236-241; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 32, p. 131; A. N. T, T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 6, Lisboa. 15 de Março de 1384.
95
Morador em Castelo Branco. Recebe em 1438 a verba de mil reais de soldo e mantimento
relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13. fl. 163v., Sintra, 10 de
Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XII, doe. 20.
p. 32, João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 419.
96
ZURARA, C. P. M, liv. D, cap. 7, pp. 294-298; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 38, p. 152.
97
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M, caps. 6 e 15. pp. 29-31 e 51-55; Manuel
de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. H, p. 35; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 2, fl. 48.
Santarém, 4 de Setembro de 1390 [recebe as rendas das cabeças dos mouros de Elvas]; Leitura
Nova. Odiana, liv. 8, fl. 106-107, Estremoz, 8 de Janeiro de 1436.
98
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 71, Santarém, 19 de Janeiro de 1434 [recebe
autorização para trazer armas defesas enquanto estiver em Ceuta].
99
ZURARA, C. P. M, liv. II, cap. 22, pp. 357-362; Idem, C. D. M . cap. 4, pp. 15-20; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 42, p. 167.
100
Morador em Alenquer. ZURARA, C. T. C. cap. 100. pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6, pp.
29-31; Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. n, p. 35.

78
Gomes Martins de Doutor em leis. Sr. de Juiz dos íeitos e D. João I 101
Alvarenga bens [Torres Vedras] desembargador
Gomes Martins de 10Z
Moscoso
Gomes de Sá Criado D. Pedro de 103
Cavaleiro Meneses
Gonçalo Cação Familiar inf. D. Hen- Decano d a Sé de 104
rique Ceuta
Gonçalo Eanes Escudeiro 105
Gonçalo Esteves de 106
Tavares
Gonçalo Domingues Escudeiro 10/
Gonçalo Garcia Cavaleiro-vassalo Jurisdição cível e D. Duarte "TUB"
crime das fregue-
sias de S. Pedro
do Monte e ca-
sais de Vila Meã

101
Foi ferido em Dezembro de 1415 no rebate ao Vale de Laranja ZURARA. C. P. M., cap. 23, pp.
73-78; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 3, fl. 92v.-93. Santarém. 1 de Fevereiro de 1407; Armando Lufe
de Carvalho HOMEM, O Desembargo Régio (1320-1433). Porto, I. N. I. C, 1990, pp. 313-314.
102
ZURARA, C. P. M . liv. H, cap. 18, pp. 338-346; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História dela

Ciudad de Ceuta .... cap. 40, p. 161.


103
Recebe em 1438 a verba de 960 reais brancos conespondentes a « c e r t o vinho que leixou
em C e p t a » : A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 291, p. 337; Luiz Vaz de SAMPAYO,
<<Subsídios para uma Biografia de Pedro Álvares Cabral>>, in Revista da Universidade de
Coimbra, vol. 24, 1971, p. 164; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeta .... pp. 937-
938.
104
Homem <<de nobili génère ex vtroque parente procreatus». Recebe autorização do papa
Martinho V, 16 de Dezembro de 1427, da criação e concessão do decanato da Sé de Ceuta e
adjudicação do rendimento dos pauis de Almeirim: pub. por Aíonumenfa Henricina. vol. m. doc.
88, pp. 177-178.
105
Morador em Viseu. Recebe em 1438 a verba de 4.077 reais de soldo relativa ao tempo que
serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454;
Leitura Nova. Beira. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 20, p. 30.
106
ZURARA. C. P. M., cap. 47, pp. 158-161.
107
Recebe perdão régio em 21 de Junho de 1435 pela morte de João Vasques, tabelião de
Tavira, contra sete anos de serviço em Ceuta. Assistiu na praça o Comendador e Diogo Afonso,
cavaleiro: A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 3. fl. 52v., Arruda; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 36, pp. 488-489.
108
ZURARA. C. P. M . liv. II, cap. 20, pp. 349-354; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 41, p. 165; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 15v.-16, Santarém, 4 de
Dezembro de 1433.

79
Gonçalo Murzelo Escudeiro D. Duarte 109
Gonçalo Nunes Cavaleiro-fldalgo, con- Fronteiro-mor do D. João I Guarda d a torre de TTÏÏ
Barreto selheiro e vassalo ré- Algarve inf. D. Pe- Fez e capitão de 250
gio. Sr. de foros em dro escudeiros d a casa
Loulé do inf. D. Pedro
Gonçalo Pereira Escudeiro Tesoureiro inf. D. Hen- TTT
rique
Gonçalo Pinto Cavaleiro TT7
Gonçalo Rodrigues de Fidalgo. Comendador Alcaide do caste- inf. D. Hen- TTT
Sousa de Niza, Montalvão, lo de Marvão rique
Alpalhão e Idanha
Gonçalo de Tavares Vassalo, criado e Tesoureiro das D. João I Tesoureiro-mor das TTT
escudeiro. Sr. de um coisas de Ceuta inf. D. Hen- coisas de Ceuta em
pardieiro [Portalegre] rique Lisboa
e d a c o u t a d a do
azinhal [Arronches]
Gonçalo Vaz Escudeiro inf. D. Hen- TTÏÏ
rique
Gonçalo Vaz Escudeiro Degredado TIS

109
ZURARA, C. P. M, liv, H, cap. 18, pp. 338-346; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 40, p. 162.
110
Morador em Loulé. ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., caps. 6, 53 e 60,
pp. 29-31, 177-182 e 207-210; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap.
27, p. 111; Manuel de FARIA E SOUSA, Árnca Portuguesa, cap. H, p. 35; A. N. T. T., Chanc. D. João I.
liv. 3, fis. 185-185v., Santarém, 24 de Julho de 1416; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... pp. 733-735.
111
Recebe em 1438 a verba de 1.337 reais e meio de soldo e mantimento relativa ao tempo que
serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra. 10 de Setembro de 1454;
Leitura Nova. Beira. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XII, doe. 20, p. 30; João Silva de
SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 424.
112
Morador em Ceuta. A. N. T. T., Leitura Nova. Ilhas. fl. 89; J. M. d a Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 992, pp. 531-532.
113
ZURARA, C. P. M, liv. n. cap. 34, pp. 392-395; Idem, C. D. M., cap. 13. pp. 51-55; PINA, C. D.
D„ cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D„ cap. 8, p. 751; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 44, p. 177; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp.
969-971 ; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119 e 424.
114
Morador em Lisboa. PINA, C. D. D„ cap. 15, pp. 522-523; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4,
fl. 34. Évora, 15 de Julho de 1421; Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 31-31v., Santarém, 20 de Janeiro de
1434; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 123 e 425.
115
Recebe em 1438 a verba de 2.917 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beira. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XII, d o a 20, pp. 31 e 32; João Silva de
SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 425.
1 1 6 Morador em Sacavém. Recebe perdão régio em 26 de Maio de 1450 por ter dormido com a
cunhada, Beatriz Afonso, em atenção aos serviços que prestara em Ceuta e Tanger, contra 600

80
Gonçalo Vaz Baião ] 117
Gonçalo Vaz de Cavaleiro D.João I 118
Castelo Branco
Gonçalo Vaz Ferreira Escudeiro D. Pedro de 1IV
Meneses
Gonçalo Vaz Frazão Cavaleiro 120
Gonçalo Velho Cavaleiro e criado. Co- Alcaide do caste- inf. D. Hen- 121
mendador d a ordem lo de Almourol rique
de Cristo
Heitor Homem Escudeiro-fidalgo Fronteiro, vedor- inf. D. Hen- 122
mor das obras rique
dos castelos da
comarca da Bei-
ra e coudel de
Lafões
Henrique (inf. D.) Duque de Viseu. Sr. da Ordem de 123
Covilhã. Regedor e go- Cristo
vernador d a ordem,
cavalaria e mestrado
de Cristo
Henrique Pereira Fidalgo. Comenda- Vedor d a fazen- inf. D. Fer- 124
dor de Santiago da e escrivão da nando
puridade

reais brancos a pagar à arca d a piedade: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 34, n. 133, Évora;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelemos Reais .... 1.1, doe. 133, pp. 603-604.
117
ZURARA, C. P. M., liv. II. cap. 27, pp. 374-377.
118
ZURARA, C. P. M.. cap. 6, pp. 29-31; Livro de Linhagens do Século XVI, Lisboa, 1956, p. 279;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeiía.... pp. 754-757.
119
ZURARA. C. P. M.. cap. 38, pp. 126-130; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29, p. 117.
120
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 20. pp. 349-354; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 41. p. 164.
121
ZURARA, C. P. M.. cap. 67, pp. 229-233; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 32. p. 130. Recebe em 1438 a verba de 25.925 reais e meio de soldo e mantimento
de Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 5, fl. 83v.. Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 291, p. 338; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 425.
122
Recebe em 1438 a verba de 4.104 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beira. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XE, doe. 20, p. 31; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 426.
123
ZURARA. C. P. M., caps. 73-77, pp. 247-259; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 34, p. 137.
124
ZURARA, C. P. M., liv. H. cap. 10. pp. 312-315; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 40. p. 159; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alfarrobeira .... pp.
921-922.

81
João (inf. D.) Sr. da quinta e paços 125
de Belas
João Afonso de Beça Sr. de bens móveis e D, João I 126
de raiz em Lisboa
João Afonso de Gonzo Cavaleiro-fidalgo, cri- D. João I 12/
a d o e moço d e inf. D. Hen-
câmara rique
João Afonso de Vila Capitão de alaúde 128
Verde
João das Águias Escudeiro Degredado 12V
João de Albuquerque Cavaleiro. Sr. de An- inf. D. Hen- 130
geja. Assequins, Fi- rique
gueiredo e Pinheiro

125
ZURARA. C. P. M, caps. 73 a 77, pp. 247 a 259; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 34, p. 137; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 4, fis. 92-93v., Coimbra. 11 de
Novembro de 1424.
126
ZURARA, C. P. Aí., cap. 38, pp. 130-132; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29, p. 117; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 1, fl. 58v., Lisboa, 2 de Fevereiro de
1384.
127
Recebe bens em 7 de Janeiro de 1424 havidos da parte da mulher nos reguengos de Unhos,
Camarate, Sacavém e Frielas « p o r acorrer a a dieta c i d a d e » : A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 4,
fl. 72v., Almeirim; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 1, p. 651; J. M. da
Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 77, pp. 105-106;
Monumenta Henricina, vol. m, doc. 43, pp. 77-78; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 119
e429.
128
ZURARA, C. P. M., liv. H, cap. 20, pp. 349-354; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 41, p. 164.
129
Morador em Vilar, termo do Cadaval. ZURARA, C. P. M., cap. 74, pp. 251-253; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 33, p. 135. Recebe perdão régio em 16 de
Agosto de 1440 pela morte de João Gofe em atenção aos serviços prestados em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 20. fl. 138v., Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ....
t. I, doe. 134. pp. 173-174.
130
ZURARA. C. P. M., liv. n. cap. 37, pp. 406-411; Idem. C. D. M., cap. 17, pp. 70-75; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 45, p. 180. Recebe em 1438 a verba de
15.545 reais e meio de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta e de dez quintais
de biscoito que lã deixou: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de
1454; Leitura Nova. Beira, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 20, p. 31;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 691-692; Maria João Marques d a
SILVA, <<João de Albuquerque, cavaleiro e senhor do séc. X V » , in Arqueologia do Estado, vol. I,
Lisboa, História e Crítica, 1988. pp. 291-310; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... pp. 274, 295
[nota 175] e 429.

82
João de Almeida Colaço. 2° Sr. de Mos- inf. D. Hen- 131
sâmedes rique
João Alvares Pereira Fidalgo. Sr. de Recar- D. João I 132
dães, Brevide, Sta.
Maria da Feira,
Cambra e Refóios
João de Ataíde Cavaleiro e camareiro- inf. D. Pe- 133
mor. Sr. de Penacova dro
e paços de Aboreira
João Barreto 134
João Barroso Escudeiro e criado. Sr. D. João I 13b
de uma herdade
[Monforte]
João Caiado Escudeiro 136
João Eanes Raposo 137
João Fernandes Escudeiro Rui d a Cu- Degredado 138
nha
João Ferreira 139
João Garcia Buli Buli Escudeiro 14U

131
ZURARA. C. P. Aí. cap. 73, pp. 247-251 e liv. II, cap. 9, pp. 301-311; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... caps. 33 e 39. pp. 133 e 156; A. N. T. T., Chanc.
D. João I. liv. 3, fis. 108-108V.. Viseu, 30 de Janeiro de 1410; Monumenta Henricina. vol. IV. doc. 93.
pp. 287-288; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. n. p. 342.
132
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; Idem, C. P. Aí, cap. 56, pp. 187-193; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 31, p. 124; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. I, p. 310; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 923-924.
133
ZURARA, C. I. C, cap. 50, pp. 152-154; Idem. C. P. Aí, liv. n, cap. 14. pp. 323-326; Livro de
Linhagens do Século XVI. Lisboa. 1956. p. 219; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alfarrobeira.... pp. 1009-1011.
134
ZURARA. C. P. Aí., cap. 15, pp. 51-55.
135
ZURARA, C. P. Aí, cap. 19, pp. 61-63; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 3, n. 50v.-51, de Lisboa.
12 de Dezembro de 1405.
136
Recebe em 1437 a verba de 12.677 reais de soldo, mantimento e moradia relativa ao tempo
que serviu em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 5, fl. 83v., Estremoz. 8 de Dezembro de
1446; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, doo 291, p. 333.
137
ZURARA, C. P. Aí., cap. 17. pp. 57-59.
138
Recebe perdão régio em 21 de Julho de 1439 pelos ferimentos causados a Gil Fernandes,
escudeiro do arcebispo de Braga, em atenção ao « h u u ano e mais>> que servira em Ceuta e
Tânger: A.N.T.T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 24, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 70, pp. 100-101.
139
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem. C. P. Aí., cap. 6, pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA. Africa Portuguesa, cap. H, p. 35.
140
ZURARA. C. P. Aí., liv. H. cap 35, pp. 395-402; Idem, C. D. Aí., cap. 14. pp. 56-63; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 45, p. 179.

83
João Garcia de Cavaleiro 141
Contreiras
João Gomes Amaino Escudeiro Martim A- 142
fonso d e
Melo
João Gonçalves Escudeiro e criado ré- D. Sancho 143
gio. Sr. de bens mó- de
veis e de raiz em San- Noronha
tarém
João Gonçalves de 144
Aragão
João Gonçalves do Cavaleiro 14b
Rego
João Henriques Vassalo Degredado 146
João Lopes de Cavaleiro e criado. Sr. D. João I 14/
Azevedo de Pena
João Martins Escudeiro e criado Sacador das ren- D. João I Capitão de barinel 148
das e direitos do
Algarve
João de Noronha (D.) Fidalgo Alcaide-mor de D. João I Capitão de 600 149
Óbidos homens

141
ZURARA, C. P. M., liv. n, cap. 18, pp. 338-346; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 42, p. 170. Recebe em 25 de Julho de 1435 carta de seguro: A. N. T. T.,
Chanc. D. Duarte, liv. 3, fl. 86v., Alenquer.
142
ZURARA, C. P. M., cap. 5, p. 27; António Dias FARINHA. Portugal e Marrocos no séc. XV, vol.

I. p. 223.
143
ZURARA, C. P. M., liv. II. cap 35. pp. 395-402; Idem, C. D. M . cap. 14. pp. 56-63; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 45. p. 178; A. N. T. T., Chanc. D. João I,
liv. 1, fl. 6, Lisboa, 10 de Março de 1384.
144
ZURARA, C. P. M., liv. H, cap. 27, pp. 374-377; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 43. p. 171.
145
ZURARA. C. P. M, liv. n. cap. 25, pp. 366-371; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 42, p. 170.
146
Recebe perdão régio em 15 de Junho de 1452, por abofetar Afonso Bemaldes, em atenção
aos serviços que prestara em Ceuta e Tânger: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 12. fl. 96, Évora;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 122, pp. 129-130.
147
ZURARA, C. P. M.. cap. 62, pp. 214-218; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 32. p. 131; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 3. fis. 101v.-102, Santarém, 4 de Julho
de 1407.
148
Morador em Tavira. ZURARA. C. P. M, cap. 42. pp. 143-146; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 29. p. 119; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 3. fl. 87.
Alenquer, 22 de Julho de 1435.
149
ZURARA. C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 33, p. 133; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 222.

84
João Pacheco Escudeiro inf. D. Pe- 150
dro
João Pereira Escudeiro-fidalgo Tesoureiro da Sé inf. D. Pe- 151
de Coimbra dro
João Pereira Agostim Escudeiro e criado inf. D. Hen- Guarda de Sta. Maria 152
rique de África e capitão
de 300 escudeiros da
c a s a do inf. D.
Henrique
João Pereira o Mão 153
João Preto Vassalo Escrivão do cível D. Duarte 154
de Lisboa
João de Queirós Vassalo. Sr. de Valhe- D. João I 155
lhas. Barreias e re-
guengo de Sto. Anto-
ninho
João Rodrigues Escudeiro e criado D. Pedro de Guarda do cesto ate lbó
Godinho Meneses Sta. Maria
João Soares Fidalgo 157

150
Morador em Ceuta. A. N. T. T., Leitura Nova. Ilhas, fl. 89; J. M. d a Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 992, pp. 531-532.
151 Recebeu uma <<azagayada pelo pescoço, que lhe atravessou as guellas, de guisa que ficou
aleijado na f a l a » : ZURARA, C. P. M.. cap. 15, pp. 51-55; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de
la Ciudad de Ceuta .... cap. 29, p. 119.
152
ZURARA, C. T. C, cap. 100. pp. 262-264; Idem, C. P. M, cap. 6, pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. H, p. 35. Recebe doação em 14 de Janeiro de 1418 de todas as
quintas, casais, herdades e terras de Bulhões, em Ceuta, com todas as rendas, direitos, tributos e
jurisdições: A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4, fl. 6; pub. por J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 66, pp. 93-94; Monumenta Henrícina. vol. II. doc. 101. pp.
212-215; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. I. p. 170.
153
ZURARA. C. P. M., caps. 73 e 77. pp. 247-251 e 257-259; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 33. p. 133.
154
Morador no Tojal. A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 19, fl. 50v., Santarém, 15 de Dezembro
de 1433. Recebe aposentação em 4 de Janeiro de 1452, pela idade de sessenta e seis anos, pelos
serviços que prestara na tomada e descerco de Ceuta: Ibidem, liv. 37, fl. 16, Lisboa; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doe. 94, pp. 96-97; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 114, p. 143; Aíonumenfa Henrícina, vol. XI,
doc. 107, pp. 130-131.
155
ZURARA, C. P. M . cap. 51. pp. 169-173; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 4, fis. 58v.-59.
Montemor-o-Novo, 12 de Outubro de 1421.
156
ZURARA. C. P. M., cap. 6, pp. 29-31 e liv. II, cap. 14, pp. 323-326; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 30, p. 122.
157
ZURARA. C. T. C, cap. 50. pp. 152-154.

85
João de Sousa Escudeiro 158
João Vaz de Almada Cavaleiro-fidalgo e D. João I Responsável pelo go- 159
conselheiro verno do castelo em
1415
João Vaz de Matos Criado Escrivão dos ór- D. Duarte 16U
fãos
João Vaz de Vassalo 161
Hermigeira
João d a Veiga Cavaleiro Contador dos D. João I 162
contos de Lisboa
Lopo de Albuquerque Cavaleiro D. João I 163
Lopo Alvares de Fidalgo D. João I 164
Moura
Lopo Dias Escudeiro e vassalo ré- Alcaide de Cas- D. Pedro de I6ò
gio. Sr. d a terra de telo Bom Meneses
Bouro
Lopo Machado Escudeiro Rui d a Cu- Degredado 166
nha

158
Recebe em 1438 a verba de 5.568 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13. fl. 163v.. Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leifura
Nova. Beira, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumento Henricina, vol. XII, doe. 20, p. 31.
159
ZURARA, C. T. C. cap. 36 e 100, pp. 113-115 e 262-264; Idem, C. P. M.. cap. 73 e 77, pp. 247-
251 e 257-259; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíanobeta.... pp. 694-696.
160
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 18, fl. 40v., Lisboa, 19 de Fevereiro de 1439; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 20, p. 46 [João Vaz de Matos, por razão das
feridas que recebeu na cidade de Ceuta em 1433 - sendo cativo dos mouros - solicitou ao monarca a
sua substituição no cargo de escrivão dos órfãos « p o r azo da ujsta que lhe he embargada>>].
161
Morador no Bombarral. Recebe aposentação em 19 de Dezembro de 1445, sem ter atingido
a idade de setenta anos, por ter servido três anos em Ceuta e Tânger; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso
V, liv. 25, fl. 95, Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I. doe. 270. pp. 305-

306.
162
ZURARA, C. P. M.. cap. 41, pp. 137-142; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 29, p. 119; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 5, fl. 5. Lisboa. 4 de Julho de 1432.
163
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 7, pp. 294-298; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 38, p. 152.
164
ZURARA, C. P. M., liv. n, cap. 4. pp. 288-289.
165
ZURARA, C. P. M . liv. n, cap. 16, pp. 330-335; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 40, p. 160; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1. fl. 13, Lisboa, 20 de Maio de
1384; liv. 2, fis. 169v.-170, Guimarães. 30 de Janeiro de 1401.
166
Recebe perdão régio em 21 de Julho de 1439 pelos ferimentos dados a Gonçalo Afonso,
morador em S. Pedro de Sorei. em atenção ao « h u u ano e mais>> que servira em Ceuta e Tânger:
A.N.T.T., Chanc. D. Afonso V. liv. 19, fl. 24, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I. doe. 70. pp. 100-101.

86
Lopo de Sousa Vassalo D. Duarte Degredado 167
Lopo Vaz de Castelo Fidalgo, criado e co- Monteiro-mor do D.João I Coudel em Ceuta e 168
Branco mendador d e S. reino e alcaide capitão de 300 escu-
Vicente da Beira de Moura deiros, moradores da
casa do príncipe
Lopo Vaz da Cunha Vassalo. Sr. da Ponte D. João I 169
de Almeara e Maia
Lourenço Eanes de i/U
Morais
Lourenço Gonçalves Escudeiro inf. D. Hen- 171
rique
Lourenço Martins Escudeiro Degredado 1/2
Luís Alvares da Cunha Cavaleiro e criado. Sr. Mestre Escola D. João I 173
de Baião, Lage, S. Sal-
vador e quinta dos
Calvos
Luís de Ataíde C avaleiro inf. D. Pe- 174
dro

167
Morador em Santarém. Recebe perdão régio em 4 de Maio de 1441 pela morte de Gonçalo
Gil, alfaiate, em atenção aos dois anos que servira em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 2,
fl. 97, Torres Vedras; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 143. pp. 181-182.
168
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 28, p. 114; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. H. p. 35; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alfarrobeira.... p. 754.
169
ZURARA. C. P. M.. cap. 6 e liv. II. cap. 4, pp. 29-31 e 288-289; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv.
1, fis. 125v.-126 e 167v., Coimbra, 15 de Abril de 1385 e S. Pedro da Veiga, 20 de Dezembro de 1385;
Chanc. D. Afonso V. liv. 18. fl. 59. Guarda. 5 de Fevereiro de 1439; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 13, p. 34 [recebeu 25 mil libras de assentamento em 1435].
170
ZURARA, C. P. M., cap. 38, pp. 126-130; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29, p. 117.
171
Recebe em 1438 a verba de 3.106 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13. fl. 163v.. Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beta. liv. 2. fl. 49; pub. in Monumento Henricina. vol. XH doe. 20. p. 32; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 443.
172
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1442 pela morte de Rui Preto
em atenção aos dois anos que servira em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 23. Q. 36. Porto;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 172, pp. 211-212.
173
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., caps. 6 e 47, pp. 29-31 e 158-161; A.
N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 3. fis. 139v.-140. Sintra. 23 de Outubro de 1412; liv. 4, fis. 133-134.
Lisboa, 23 de Julho de 1431.
174
ZURARA, C. P. Ai., cap. 15, pp. 51-55; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29. p. 117; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 11, fl. 96, Évora, 10 de Junho de
1450 [recebe carta de privilégio de fidalgo].

87
Luís Domingues Escudeiro. Sr. de Pene- João Rodri- 175
la, Vermoim e Parada gues de Sã
Luís Gonçalves de 1/6
Albergaria
Luís Gonçalves Cavaleiro Vedor d a fazen- D. Duarte 177
Malafaia da de Lisboa
Luís Martins Escudeiro D. João I Degredado IVtí
Luís Vaz da Cunha Cavaleiro D. João I r/v
Martim Afonso Escudeiro inf. D. Hen- ItíU
rique
Martim Afonso de Rico-homem e conse- Alcaide-mor de D. João I 181
Miranda lheiro Torres Vedras
Martim de Castro Cavaleiro. Sr. de San- D. Afonso, iiW
guedo, Parada, Lesto- conde d e
so [Guimarães] Barcelos
Martim Gonçalves Escudeiro inf. D. Hen- Degredado Itíi
rique

175
ZURARA. C. P. Aí., liv. II, cap. 27, pp. 374-377, Idem, C. D, Aí, cap. 6. pp. 28-30; A. N. T. T.,
Chanc. D. João I. liv. I, fis. 157-157v., Guimarães, 2 de Novembro de 1385.
176
ZURARA, C. P. Aí. cap. 74, pp. 251-253; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 33, p. 135.
177
ZURARA, C. P. Al, cap. 74. pp. 251-253; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 33, p. 135; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 26v., Santarém, 12 de Dezembro
de 1440.
178
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1442 pela morte de Rui Preto
em atenção aos dois anos que servira em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 23, fl. 36, Porto;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doo 172, pp. 211-212.
179
ZURARA, C. T. C, cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. Aí. cap. 6 e liv. n, cap. 4, pp. 29-31 e
288-289; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 27, p. 112; Manuel
de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. n, p. 35.
180
Recebe em 1438 a verba de 308 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintra. 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XE, doe. 20, p. 32; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 446.
181
ZURARA, C. P. Aí., liv. II, cap. 22. pp. 357-362; Idem. C. D. Aí., cap. 4, pp. 15-20; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 42, p. 166; Humberto Baquero MORENO,
A Batalha de Aliarrobeka.... pp. 890-891.
182
ZURARA. C. P. Aí., cap. 40, pp. 132-137; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29. p. 119; A. N. T. T.. Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 14v.. Santarém. 24 de Novembro
de 1433.
183
Recebe perdão régio em 23 de Junho de 1435 pelos ferimentos no rosto dados a Egas
Gonçalves, morador no Porto, contra dois anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Duarte.
liv. 3, fl. 66v., Arruda; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I. doe. 37, pp. 489-491;
Aíonumenfa Henricina, vol. V, doc. 77, pp. 160-162.

88
Martim Lopes de Cavaleiro-fidalgo inf. D. Pe- 184
Azevedo dro
Martim Pereira Criado e moço da inf. D. Hen-
câmara rique
Martim Vaz Pestana Criado D. Pedro de 186
Meneses
Martim Vicente de Cavaleiro e criado Contador d a D. Pedro de ië'/
Vasconcelos [de Vila cidade de Ceuta Meneses
Lobos]
Mem de Seabra 188
Mem Soares Fidalgo D. João I 189
Nuno de Barros IVO
Nuno Antunes de Góis Escudeiro-fidalgo D.João I 191
Nuno Gonçalves de Colaço Servidor da casa D. Afonso 192
Meira do inf. D. Henri-
que
Nuno Pinto 193

184
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 4, pp. 288-289.
185
Recebe em 1438 a verba de 288 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henrícina, vol. XE, doa 20, p. 32; João SËva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 447.
186
ZURARA, C. P. M . liv. n. cap. 5, pp. 289-292; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 39, p. 157.
187
ZURARA. C. P. M, liv. II, cap. 11. pp. 316-319; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 43, p. 171. Recebe carta de brasão de armas a 18 de Setembro de 1419
das mãos de D. Pedro de Meneses em recompensa do socorro prestado ao conde de Vila Real: cit.
por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, pp. 545-546; Carlos d a Silva LOPES, « A s
conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século X V I » , in Armas e Troféus, 1.1, n° 2,
1960, p. 111.
188
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem. C. P. M., cap. 6. pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. n, p. 35.
189
ZURARA. C. P. M., cap. 38, pp. 126-130; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29, p. 117.
190
ZURARA, C. P. M., cap. 74. pp. 251-253; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 33, p. 135.
191
ZURARA, C. P. M., cap. 41, pp. 137-142; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 31. p. 124.
192
J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 155, p. 265
[cfr. o epitáfio no Convento de Cristo em Tomar, com data de 3 de Novembro de 1459]; João Silva de
SOUSA. A Casa Senhorial.... pp. 120 e 449.
193
ZURARA, C P. Aí., liv. II, caps. 17 e 18. pp. 335-346.
89
Nuno Vaz de Castelo Cavaleiro Vedor da fazen- D. João I 194
Branco da
Paio Gonçalves Escudeiro. Sr. de uma D, João I 19ò
vinha em Monsanto e
herdade em Medelhe
Palomades Vasques 196
da Veiga
Pedro (inf. D.) Duque de Coimbra. Sr. Padroado d a i- 19'/
de Montemor. Água greja de S. Tomé
de Alvela, Anobra, de Mira e S. Sal-
Cernache, Condeixa, vador de Miran-
Tentúgal, Pereira, Bu- da
arcos
Pedro Afonso Escudeiro, criado e D. João I 198
vassalo. Sr. da porta-
gem, renda e pensão
da judiaria e
tabeliado de Faro
Pedro Bugalho 199
Pedro Eanes Catalão Escudeiro D. Pedro de 2UU
Meneses
Pedro Gil do Sem Escudeiro D. João I 2U1
Pedro Gomes de Escudeiro-fidalgo D. Duarte 202
Abreu

194
ZURARA. C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeiía
.... pp. 754-757.
195
ZURARA, C. P.M.. cap. 33, pp. 108-111; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 28, p. 114; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 16v. Lisboa. 30 de Junho de 1384.
196
ZURARA, C. P. M, liv. n, cap. 14, pp. 323-326; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 40, p. 159.
197
ZURARA, C. P. M . caps. 73 a 77, pp. 247 a 259; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 34, p. 137; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 3, fis. 179-179v. 188-188v. e
193v.-194, Estremoz e Santarém, 18 de Fevereiro e 10 de Setembro de 1416 e Torres Vedras, 11 de
Janeiro de 1417; liv. 4, fis. 35v., 13, 72-72v. e 80, Montemor-o-Novo, 4 de Janeiro de 1419, Tentúgal.
11 de Outubro de 1420, Paços de Almeirim, 8 de Janeiro de 1424; Chanc. D. Duarte, liv. 1. fis. 4v-5v..
Santarém, 7 de Novembro de 1433.
198
ZURARA, C. P. M., cap. 20, pp. 63-65; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29. p. 117; A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 1. fl. 84. Santarém, 23 de Agosto de
1385.
199
ZURARA. C. P. M., cap. 45, pp. 152-155; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 29, p. 120.
200
ZURARA, C. P. M, cap. 35, pp. 114-121.
201
ZURARA. C. P. M . cap. 30. pp. 99-105.
202
ZURARA, C. P. Ai., cap. 38 e liv. fl, cap. 4, pp. 126-130 e 288-289; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 28. p. 115; Humberto Baquero MORENO. A
Batalha de Alfarrobeira .... pp. 677-678.

90
Pedro Gonçalves Cavaleiro e vassalo ré- Provimento e me- D.João I Escrivão do tesouro e 203
gio nagem do caste- inf. D. Hen- a l m o x a r i f a d o de
lo de Pinhel rique Ceuta
Pedro Gonçalves Vassalo e conselheiro Vedor d a fazen- D, João I 204
Malafaia da
Pedro Lopes de Cavaleiro-fidalgo D. João I 2Uò
Azevedo
Pedro de Meneses (D.) Conselheiro. 1° conde Almirante do rei- D. João I Capitão de Ceuta 206
de Vila Real e 2° de Vi- no e alferes-mor D. Duarte
a n a [do Alentejo]. Sr.
da lezíria de Galego
Pedro Teixeira Cavaleiro e criado D. Pedro de 207
Meneses
Pedro Varela Meirinho D. Duarte 20B
Pedro Vaz de Almada Cavaleiro Capitão D. Duarte 20V
Pedro Vaz de Castelo Cavaleiro 210
Branco
Pedro Vaz Pinto Cavaleiro. Senhorio da 211
quinta dos Loivos [Bai-
ão]

203
ZURARA, C. P. M , cap. 20, pp. 63-65; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... caps. 28 e 38, pp. 115 e 153; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 2, fl. 123, Lisboa 17 de
Novembro de 1396; Chanc. D. Aíonso V, liv. 19, fl. 64v., Sintra, 25 de Setembro de 1433; pub. por
Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, doe. 54, pp. 82-83; Monumento Henricina, vol. IV.
doc. 80. pp. 266-267 e vol. VI. doc. 130, p. 312.
204
ZURARA, C. T. C, cap. 100. pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6. pp. 29-31; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. II, p. 35.
205
ZURARA, C. T. C, cap. 100. pp. 262-264; Idem. C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 28. p. 115; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. H, p. 35.
206
ZURARA, C. T. C, cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 35. p. 141; Manuel de FARIA E SOUSA,
Árnca Portuguesa, cap. II, p. 35; A. N. T. T.. Chanc. D. João I, liv. 4, fl. 67, Paços de Almeirim, 14 de
Fevereiro de 1424; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. UJ, pp. 257-265.
207
ZURARA, C. P. M., liv. D, cap. 17, pp. 335-337; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 40, p. 161; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 20. fl. 27, Lisboa, 31 de
Janeiro de 1431 [recebe a tença de mil reais do almoxarifado de Vila Real].
208
Recebe em 1438 a verba de 4.173 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta e de certo vinho que lá deixou: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v. Sintra, 10
de Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XII, doo
20, p. 30.
209
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 33. p. 133.
210
ZURARA, C. P. M.. liv. IT., cap. 4, pp. 288-289.
211
ZURARA. C. T. C, cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M , cap. 6. pp. 29-31; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 30. p. 122; Manuel de FARIA E SOUSA,

91
Rodrigo Afonso Escudeiro inf. D. João Degredado 212
Rodrigo Afonso Girão 213
Rodrigo Afonso de Escudeiro inf. D. Pe- 214
Meneses dro
Rodrigo Amado Escudeiro D. Pedro de 215
Meneses
Rodrigo Eanes Escudeiro. Sr. d a D, Pedro de '216
honra de Freixieiro Meneses
Rui Borges de Sousa 217
Rui da Cunha Prior Sta. Maria de 218
Guimarães. Sr. de ca-
sais, quintas e herda-
des Entre-Douro-e-
Minho
Rui Dias de Sousa Cavaleiro 219
Rui Fernandes Escudeiro Chanceler-mor Rui de Melo 220
Rui Gil 221

África Portuguesa, cap. II. p. 35; A. N. T. T.. Chanc. D. Duarte, liv. 1. fl. 236; Leitura Nova. Além
DOUTO, liv. 2, fis. 80-80v., Avis, 9 de Junho de 1438.
212
Morador em Tavira. Recebe perdão régio em 7 de Julho de 1440 pela morte de João
Gonçalves Sintrão em atenção a <<çertos anos>> que servira em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 20, fl. 72, Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 63,
pp. 524-525.
213
ZURARA, C. P. M.. cap. 20, pp. 63-65.
214
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 24, fl. 85, Sintra, 12 de Julho de 1443; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 208, pp. 246-247.
215
ZURARA, C. P. M., liv. H, cap. 25, pp. 366-371; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 42, p. 170.
216
Morador em Amóia. ZURARA, C. P. M, cap. 40, pp. 132-137; A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv.
2, fl. 79v., Porto [1394]. Recebe em 1438 a verba de 1.921 reais de soldo e mantimento relativa ao
tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v.. Sintra. 10 de Setembro
de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XII, doc. 20, p. 30.
217
ZURARA, C. P. M, caps. 73 e 77, pp. 247-251 e 257-259; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 33, p. 133.
218
ZURARA, C. P. M, liv. n, cap. 37, pp. 406-411; Idem, C. D. M, cap. 17, pp. 70-75; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 45, p. 180; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte.
liv. 1, Os. 178v.-179, Estremoz, 4 de Maio de 1436.
219
ZURARA, C. P. M., liv. n, cap. 34, pp. 392-395; Idem, C. D. M, cap. 13, pp. 51-55; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 44, p. 177.
220
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 38, pp. 411-415.
221
Recebe em 1437 <<tres peças e quarta e quatro c o v o d o s » de soldo e mantimento relativa
ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de
Dezembro de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 291, p. 335.

92
Rui Gomes de Alcaide-mor de 222
Azevedo Alenquer
Rui Gomes d a Silva Cavaleiro-fidalgo e Alcaide-mor de D. João I Foi-lhe confiada a 223
conselheiro Campo Maior e guarda d a cidade
Ouguela em 1423
Rui Gonçalves Escudeiro. Sr. de um inf. D. João Degredado 224
forno de biscoito em
Tavira
Rui Lopes Cavaleiro inf. D. Hen- ^25
rique
Rui de Melo Cavaleiro-fidalgo Almirante inf. D. Hen- 226
rique
Rui Mendes de Beja Sr. de casas e quintal 22'/
na Rua de Machede
[Évora]
Rui Mendes Cerveira Cavaleiro Aposentador- D. João I 228
mor

222
ZURARA. C. P. M.. cap. 81, pp. 271-275; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 36, p. 144.
223
ZURARA, C. T. C. cap. 100, pp. 262-264; Idem. C. P. M., cap. 6, pp. 29-31; PINA. C. D. D.,
cap. 15, pp. 522-523, LEÀO. C. D. D.. cap. 8, p. 751; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta..., caps. 27 e 65. pp. 112 e 254-255; Manuel de FARIA E SOUSA. Africa Portuguesa.
cap. n, p. 35; A. N. T. T., Chanc. D. Aionso V, liv. 34. fl. 63, 24 de Março de 1427; liv. 20, Q. 83 v.,
Santarém, 19 de Maio de 1440; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 123, p.
157; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. II, pp. 15-19; Humberto Baquero MORENO. A
Batalha de Alíanobeiía .... 954-957.
224
Morador em Tavira. Recebe perdão régio em 7 de Julho de 1440 pela morte de João
Gonçalves Sintrão em atenção a <<çertos a n o s » que servira em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D.
Afonso V. liv. 20, fl. 72. Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1. doe. 63,
pp. 524-525; Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 108v.; liv. 3. fl. 34v, Évora. 24 de Janeiro de 1435.
225
Recebe em 1438 a verba de 973 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13. fl. 163v.. Sintia, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XE, doe. 20, p. 32; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 460.
226
ZURARA, C. P. M.. liv. fl, cap. 37. pp. 406-411; Idem, C. D. M, cap. 17, pp. 70-75; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 45, p. 180; Humberto Baquero MORENO,
A Batalha de Alíanobeta.... pp. 863-866.
227
ZURARA. C. P. M., cap. 19, pp. 61-63; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 202; Leitura Nova.
Odiana. liv. 6. fl. 194, Estremoz, 30 de Dezembro de 1436.
228
ZURARA, C. P. M., caps. 38 e 60. pp. 126-130 e 207-210; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alianobefra.... pp. 770-771.

93
Rui Mendes de Fidalgo-vassalo. Sr. de D. João I 229
Vasconcelos o Gago Viana de Caminha,
Nóbrega, Pedrógão,
Figueiró e Caminha
Rui Nogueira Cavaleiro e criado Alcaide-mor do D. João I 23U
castelo de Lisboa D. Duarte
Rui Pires de Távora Escudeiro D. Duarte 231
Rui de Sousa Cavaleiro-fidalgo Alcaide do caste- Capitão dos ginetes e 232
lo de Marvão de 40 homens
Rui Vaz de Castelo Vassalo. Sr, da aldeia D. João I 233
Branco de Joane e morgado
em Castelo Branco
Rui Vaz Pereira Cavaleiro-vassalo e D. João I 234
criado. Sr. da quinta e
honra de Frazão
Rui Vaz de Cavaleiro. Sr. da terra D. João I 235
Vasconcelos da Nóbrega

229
ZURARA, C. P. M. liv. D. cap. 25, pp. 366-371; Idem, C. D. M., cap. 5, pp. 20-28; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 42, p. 169; A. N. T. T., Chanc. D. João I,
liv. 1, fis. 43v., 54v.-55 e 103v., Lisboa, 14 de Setembro e 2 de Novembro de 1384, Porto, 25 de Abril de
1385.
230
A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4, fis. 94v.-96, Sintra, 28 de Julho de 1426. Já não era vivo em
28 de Agosto de 1432 quando a sua mulher D. Aldonça recebe umas casas em Lisboa: A. N. T. T.,
Chanc. D. João I. liv. 4, fis. 141-141v., Almeirim; Monumento Henrícina. vol. m, doc. 74, nota 1, pp.
152-153.
231
ZURARA. C. P. M . liv. n. cap. 14, pp. 323-326; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 40, p. 159; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4, fis. 135-136, Santarém, 17 de
Maio de 1432 [Beatriz Eanes, mulher de Estevão Vaz Filipe, cavaleiro, doa-lhe os bens que havia no
reino e Algarve],
232
ZURARA, C. T. C. caps. 76 e 100, pp. 211-212 e 262-264; Idem, C. P. Aí., cap. 6, pp. 29-31; D.
Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 29, p. 117; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. D, p. 35.
233
ZURARA, C. P. Aí., cap. 51, pp. 169-173; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 30. p. 122; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 2, fl. 3v., Braga. 17 de Novembro de
1389 e liv. 3, fis. 24v.-25, Lisboa. 2 de Abril de 1393.
234
ZURARA. C. P. Ai., cap. 63. pp. 218-220; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 32. p. 131; A. N. T. T.. Leitura Nova. Além Douro, liv. 1. fl. 208, Coimbra, 2 de
Janeiro de 1438. Recebe em 1437 a verba de 4.410 reais de soldo e mantimento relativo ao tempo
que serviu em Ceuta: Chanc. D. Aíonso V. liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446 [fidalgo
d a casa do rei D. Afonso V]; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 291, p.
333.
235
ZURARA, C. P. Aí., cap. 67, pp. 229-233; A. N. T. T., Chanc. D. João l liv. 2. fl. 3v., Paços de
Curvai, [1387],

94
Sancho de Noronha Sr. da terra de Mortá- R e g e d o r d a D. Duarte Em 1435 partiu para 236
(D.) gua justiça do Algar- Ceuta acompanha-
ve do por 50 cavaleiros
Soeiro da Costa Escudeiro-fidalgo Almoxarife, en- D. Duarte 237
carregado das o-
bras e alcaide de
Lagos
Tomás Fernandes Escrivão dos contos 238
de Ceuta
Tristão do Vale Fidalgo inf. D. João 239
Vasco Eanes Corte 241)
Real
Vasco Domingues Cavaleiro. Sr. das dizi- 241
mas d a lenha e car-
vão de Lisboa
Vasco Fernandes do Escudeiro D. Pedro de Guarda d a porta 242
Bairro Meneses Madrabaxabe
Vasco Martins de Cavaleiro-fidalgo inf. D. Hen- 243
Albergaria rique

236
ZURARA, C. P. M . liv. II, cap 35, pp. 395-402; Idem, C. D. Aí., cap. 14, pp. 56-63; D. Jerónimo
de MASCARENHAS. História de laCiudad de Ceuta .... cap. 45. p. 178; A. N. T. T.. Chanc. D. Duarte.
liv. 1, fis. 58-58V., Santarém, 26 de Janeiro de 1434; Chanc. D. Aionso V. liv. 27, fl. 33, Évora, 11 de
Fevereiro de 1443; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 180. pp. 219-220;
Gama BARROS. História da Administração Pública .... vol. II, nota 3, pp. 368-369; Anselmo
Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. I, p. 48 e liv. Ill, pp. 273; Humberto Baquero MORENO. A Batalha
de Alfarrobeira .... pp. 901-910.
237
ZURARA, C. P. M„ cap. 79, pp. 262-267; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 35, p. 141; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 2, fl. 112v., Almeirim, 7 d e
Novembro de 1433, conf. dada em 25 de Abril de 1441; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses .... vol. I, docs. 252 e 258. pp. 269 e 273.
238
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 88v., Almeirim, 8 de Fevereiro de 1434; sum. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 48, pp. 76-77; Monumenta Henricina. doe. 124,
pp. 307-308.
239
ZURARA, C. P. M.. liv. n. cap. 33. pp. 390-392; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 44. p. 176.
240
Regressou ao reino acompanhado de Afonso Martins, criado do conde D. Pedro de Meneses,
morador em Beja: A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 3, fl. 87, Alenquer. 26 de Julho de 1435; pub. por
Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 38, pp. 491-492.
241
ZURARA, C. P. M, cap. 45, pp. 152-155 e liv. H, cap. 27, p. 375; Idem, C. D. M., cap. 6. p. 30;
A. N. T. T.. Chanc. D. João I. liv. 1, fl. 53. Lisboa, 10 de Outubro de 1384.
242
ZURARA, C. P. M., liv. n, cap. 14. pp. 323-326; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 40, p. 161.
243
ZURARA, C. T. C. cap. 50, pp. 152-154; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 33, p. 133.

95
Vasco d e P a r a d a Escudeiro-fidalgo iní. D. Hen- 244
rique
Vasco d e Rijocaldo Escudeiro Pedro Go- 24t>
m e s d e A-
breu
Vicente Eanes Escudeiro e criado Vedor dos v a s - inf. D. Hen- 24Ô
salos régios d e rique
Castro Marim

244
Recebe em 1438 a verba de 2.904 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v.. Sintra 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricína, vol. XE, doe. 20, p. 30; João Silva de SOUSA,
A Casa Senhorial.... p. 463.
245
ZURARA, C. P. Aí., cap. 34, pp. 111-114; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 28, p. 115.
246
Morador em Castro Marim. Recebe em 1438 a verba de 1.031 reais de soldo e mantimento
relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 163v.. Sintra, 10 de
Setembro de 1454; Leitura Nova. Beira, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 20,
p. 32; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 464.

96
3.2. Os nobres da jornada a Tânger: 1437

A carta de Bruges, redigida pelo infante D. Pedro ao príncipe D.


Duarte, expunha não só a urgência do reino em resolver o problema da
guarnição de vilas e castelos, quebra da moeda, escassez de cavalos,
etc., como as dificuldades vividas com a defesa e manutenção de Ceuta.
Apesar destas vicissitudes, D. Duarte, para dar continuidade à
política belicista no norte de África em vésperas da ida a Tânger, ouviu
uma série de conselhos sobre se devia ou não fazer guerra aos mouros de
Benamarim1.

1
Os pareceres perscrutados pelo monarca contra a refrega em Marrocos foram objecto
de repetidas publicações e largamente investigados por insignes historiadores dos séculos
XIX e XX: a título de exemplo pode vêr-se J. P. Oliveira MARTINS, Os Filhos de D. João I,
Porto, Lello & Irmão Editores, 1983; David LOPES, « O s portugueses em Marrocos: Ceuta e
Tânger», in História de Portugal, vol. m, Barcelos, Portucalense Editora, 1931, pp. 385-432;
Idem, « A s correntes expansionista e anti-expansionista. Triunfo da primeira», in História
da Expansão Portuguesa no Mundo, vol. I, Lisboa, Ática, 1937, pp. 137-142; J. M. da Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, reprodução fac-similada, Lisboa, I. N. I. C,
1988; Vitorino Magalhães GODINHO, Documentos sobre a Expansão Portuguesa, vol. H, pp.
58-81 e 104-137; Domingos Maurício Gomes dos SANTOS, D. Duarte e as responsabilidades
de Tânger (1433-1438), Lisboa, 1960; Eduardo Borges NUNES, « O parecer do infante D.
João sobre a ida a Tânger», in Brotéria, vol. LXVI, 1958, pp. 269-287; António Domingues
de Sousa COSTA, O infante D. Henrique na Expansão Portuguesa (do início do reinado de
D. Duarte até à morte do infante Santo), Braga, Ed. Franciscana, 1960; Monumento
Henricina, vol. IV, docs. 21, 23-24 e 26, Coimbra, 1962, pp. 99-108, 111-126 e 129-133; vol. V,
doc. 101, 1963, pp. 201-204; vol. VI, doc. 1, 1964, pp. 1-7 [passarei a citar, apenas esta fonte,
para não sobrecarregar o texto com múltiplas notas de rodapé]; Livro dos Conselhos de el-
rei D. Duarte (livro da Cartuxa), edição diplomática por João José Alves DIAS, Lisboa,
Estampa, 1982. Apesar da contribuição destes ensaios, Vitorino Magalhães GODINHO, ob.
cit., vol. II, p. 165, escreveu que « a i n d a hoje não dispomos de um estudo sério,
inteligente e completo acerca dos antecedentes, da expedição e do desastre e das
consequências da empresa de Tânger». Não estou certo de que estas palavras,

97
O primeiro a intervir íoi D. Fernando, terceiro conde de Anaiolos, filho
segundogénito de D. Afonso, oitavo conde de Barcelos, que condena a
guerra em Marrocos — ao responder <<pois non he bem de se fazer» —
com a mesma veemência com que defende a ida a Castela para « a u e r
o reyno de G r a d a » 2 .
Alguns dias depois era a vez do infante D. João dar o seu parecer
sobre a probidade da guerra aos mouros de Manocos ou irmãos do credo
de Granada. A clareza do discurso, toma o texto — passe a redundância
— um dos mais interessantes diplomas do pensamento lusíada de
quatrocentos e o seu redactor, de quem sabemos tão pouco, um erudito.
Assim falava D. João: « a mym parece que caualaria e syso em todo nom
comuem porque suas regras são desuazrada5>>3. A carta do infante
compõe-se de duas partes: na primeira, o "siso" contraria a guena; depois,
a cavalaria é-lhe favorável por ser serviço de Deus, honra, proveito e
prazer. Esta divisão de pro et conta, ou vice-versa, deixa ao monarca a
opção a seguir, embora «quem melhor podesse pesar pêra julgar o que
se direitamente deua fazer» era o anjo S. Miguel.
A 19 de Maio de 1433, D. Afonso, oitavo conde de Barcelos, teve
oportunidade de exprimir o seu pensamento sobre a armada que o
infante D. Henrique juntava para guenear os mouros e do qual discorda,
de forma muito clara, porque «jbem sabeies que o dano de cada dia
este nom se pode esquecer — refere-se a Ceuta — especialmente se he
com perda»4.
Entretanto, foi a vez do seu filho primogénito, D. Afonso, quarto conde
de Ourém, arbitrar sobre o auxílio a prestar ao rei de Castela contra a
monarquia granadina e sobre o lançamento de pedidos para passar a
África tendo por cenário o ataque a Tânger ou Arzila. As razões invocadas

redigidas há quatro décadas, tenham perdido actualidade, mas posso afirmar que os
esforços de Luís Miguel DUARTE, Tânger: os soldados do palanque, trabalho apresentado
no âmbito das provas de capacidade pedagógica e de aptidão científica, Porto, 1984 e
António Dias FARINHA, « O reinado de D. Duarte: os pareceres sobre as conquistas em
Marrocos», in Portugal e Marrocos no século XV, vol. I, Lisboa, 1990, pp. 137-142; Idem,
« O interesse pelo Norte de África», in Portugal no Mundo, vol. 1, Lisboa, Alfa, 1989, pp.
101-112, muito contribuiram para contrariar aquele discurso.
2
Monumento Henrietta, vol. IV, doc. 21, pp. 99-108, Tones Vedras, 22 de Abril de 1433.
3
Ibidem, doc. 23, pp. 111-123, datado do dia de S. Miguel com o timbre, regra geral,
atribuído a 8 de Maio de 1433.
4
Ibidem, doc. 24, pp. 123-126, Guimarães.

98
pelo conde manifestam o cuidado em corroborar D. Henrique no ataque a
Marrocos. É de crer que D. Afonso receava um desastre militar devido à
irreverência do Navegador — como veio a acontecer —, por isso, conclui:
«minha tençom he que uos uades podendose bem fazer, e, non hyndo,
que non ua outro nhu»5.
Três anos mais tarde o duque de Viseu, em plena crise económica da
nobreza, respondia a D. Duarte: « m e u conselho he que uos obres nela
quanto bem poderdes per uos ou per outrem>>6. Posição contrária
defendia o infante D. Pedro, que desde o começo se mostrou hostil à
guerra em África7.
Havia, por último, o rei. Por certo, a sua posição era pela continuação
d a luta contra os mouros, agora que Eugénio PV publicara a bula de
cruzada Rex regum8 O principal problema era obter dos povos a fazenda
necessária para um feito que o próprio considerava que «he mais de
minha vontade que a elles necessária»9. Por outras palavras, faltava
assentar os encargos financeiros d a armada, p a r a o que D. Duarte
convocou cortes em Évora a fim de receber uma contribuição para solver
as despesas 10 .

5
Ibidem, doa 26, pp. 129-133, Lisboa, 4 de Junho de 1433.
6
Ibidem, vol. V, doc. 101, pp. 201-204, Estremoz, 1436.
7
Ibidem, vol. VI, doc. 1, pp. 1-7.
8
Ibidem, vol. V, doc. 133, pp. 270-275, 8 de Setembro de 1436.
9
PINA, C. D. D., cap. 13, p. 519.
10
Reunida em 1436 a assembleia outorgou um pedido e meio « n a õ sem grande
murmuraçom e descontentamento do p o v o o » . Cfr. PINA, C. D. D., cap. 14, pp. 521-522;
A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 2, ils. 38v. e 43-47v.; Maria Antonieta Flores GONÇALVES,
<<Capítulos Especiais de Santarém nas Cortes de 1 4 3 6 » , in Revista Portuguesa de
História, t. 8, Coimbra, 1959, pp. 310-326; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, does. 40 e 41, pp. 493-504; Monumento Henrícina. vol. V, docs. 113 e 114, pp. 228-
231 e vol. vm, doc. 5, pp. 10-19; ainda Iria GONÇALVES, Pedidos e empréstimos públicos
em Portugal durante a Idade Média, Lisboa, C. E. F. D. G. C. I., 1964. As cortes acordaram
um exército composto por 14 mil combatentes [3.500 homens de armas, 500 besteiros a
cavalo e 2. 500 a pé, 7 mil peões e 500 serviçais] mas, no momento do embarque, apenas
apresentaram-se 2 mil cavaleiros, mil besteiros e 3 mil peões devido ao medo de perderem
as suas fazendas e vidas, falta de navios para o transporte e, principalmente, de dinheiro
[PINA, C. D. D., cap. 22, pp. 539-540] e assentou o soldo e mantimento dos capitães por
<<respecto d a gente que levassem>>. Apesar de D. Duarte fixar uma verba para os
soldados que passavam a Africa, antes e depois de 1438, não é de crer que os valores

99
Receita para a Armada de Tanger

Ano | Dinheiro Comarca Recebedor Fonte


1436 26 c. Guarda Gonçalo Eanes, A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv.
482.575 lbs. (pedido e meio) almoxarife da 18, fl. 65; pub. por Pedro de
Guarda AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I,
doe. 17, p. 41; Monumento
Henricina, vol. VI, doc. 99, p. 282
1437 lie. Lisboa Vasco Vicente, A. H. C. M. L., Místicos de Reis, liv.
500.000 lbs. (frete das naus) recebedor da 1, doc. 21, fl. 34; pub. por J. M. da
sisa do pão Silva MARQUES, Descobrimentos
Lisboa Portugueses. Suplemento ao vol. I,
doc. 104, p. 132; Monumento
Henricina, vol. VI, doc. 117, p. 300
1437 24 c. Lamego João Louvado, A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv.
738.049 lbs. (pedido e meio) almoxarife de 27, fl. 133; Leitura Nova. Beta, liv. 2,
Lamego fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doc. 168,
p. 204; Monumenta Henricina, vol.
VII, doc. 216, p. 314
1439 6 c. Oríãos de Beja Diogo A. N. T. T., Leitura Nova. Odiana, liv.
615.553 lbs. (terça parte do Gonçalves 4, fl. 64; pub. por Monumenta
pão, dinheiros, Bocarro, vassalo Henricina, vol. VU, doc. 30, pp. 42-43
prata e ouro) régio

De acordo com alguns documentos publicados — despesas


extraordinárias do reinado de D. Duarte — a ida a Tânger deverá ter
custado ao erário régio 57.000 dobras12.

Feitos os aprestos, a frota deixou o porto de Lisboa em 22 de Agosto


de 1437 e partiu rumo à "aventura".
Quaisquer outros comentários sobre o tema dispensa maior
desenvolvimento, porque se o cronista descreveu os acontecimentos.
Domingos Maurício consagrou-lhe um estudo crítico e fundamentado que
nos "desculpa" de contra-argumentar13. No entanto devemos reforçar a

discriminados fossem praticados: cfr. Monumenta Henricina, vol. VI, p. XI; Livro dos
Conselhos de el-rei D. Duarte (livro da Cartuxa), edição diplomática por João José Alves
DIAS, Lisboa, Estampa, 1982, pp. 169-170.
11
Cfr. Luís Miguel DUARTE, Tânger: os soldados do palanque, p. 63.
12
Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 90, p. 253; Jorge FARO, Receitas e despesas da
fazenda real de 1384 a 1481, Lisboa, I. N. E., 1965, doe. 8, p. 68.
13
Rui de PINA, «Chronica do senhor rey D. D u a r t e » , in Tesouros da Literatura e da
História, introdução e revisão de M. Lopes de ALMEIDA, Porto, Lello & Irmão Editores, 1977,

100
circunstância de parte d a armada destinada ao palanque de Tânger,
depois do desembarque em Ceuta, ter seguido por tena sob o comando
do infante D. Henrique. «A única explicação para um erro militar tão
manifesto — refere António Dias Farinha — é considerar que ... os
portugueses pretendiam ocupar o território norte de Marrocos, submeter os
seus habitantes, estabelecer laços vassálicos e conseguir parceiros
1
comerciais» *.
Os dias que advieram foram de desgraça para o exército cristão
que, mal preparado e dirigido e em número insuficiente, caiu diante de
Salah Ben Salah.

Em Tânger combateram milhares de homens: infantes, condes,


marechal, bispo de Évora, vigário e provincial do Carmo, prior de Santa
Maria de Guimarães e Santiago de Tavira, arcediago de Lagos, confessor
d a casa do infante D. Fernando, comendadores, degredados 15 , etc.

pp. 477-575; Domingos Maurício Gomes dos SANTOS, D. Duarte e as responsabilidades de


Tânger (1433-1438), Lisboa, 1960.
14
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no século XV, p. 145. Atente-se no
percurso do infante: sobre o Porto da Calçada — caminho de Almarça — João Pereira ao
passar a Tânger, com mil homens, atravessando a serra da Ximeira houve com os mouros
« p e l e j a assas perygosa e t r a v a d a » de que resultou o ferimento a Rui Dias de Sousa e a
morte a Jaalle, capitão mouro, sobrinho de Focem, alcaide de Alcácer Ceguer. No dia 10
de Setembro o Navegador partiu rumo a Tetuão, onde pernoitou. Na manhã seguinte
caminhando quatro léguas estanciou no Vale de Anjera e passou à Fonte os « A d a i s » ,
assentando o arraial. À sexta-feira, 13 de Setembro, dirigiu-se a Tânger encontrando-se
com o infante Santo e a frota: PINA, C. D. D., caps. 23-24, pp. 540-544. Por aqui se vê o
perigo desta estratégia que não só revelava o feito como a cólera dos infiéis.
15
Importa frisar que D. Duarte antes da partida da armada publicou uma ordenação
sobre os feitos cíveis — anterior a 30 de Abril de [1437 ?] — acerca das condições em que
podiam embarcar e servir no palanque os homiziados, garantindo-lhes a comutação de
penas, suspensão de penhoras e bens móveis e de raiz, absolvição de excomunhão, etc.:
Ordenações Aíonsinas, liv. 5, tit. 85, pp. 314-321; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses, vol. I, d o a 295, pp. 375-378. Apesar do desastre, o monarca por carta

101
Alguns caíram no esquecimento mas a outros quis a história e a
"memória" dos homens guardá-los na documentação. É destes que
falaremos a seguir.

passada em Carnide, 9 de Novembro de 1437, exarou uma outra lei a comunicar às


justiças do reino que os delinquentes embarcados contra Tânger e que aí combateram até
ao reembarque do infante D. Henrique, podiam circular livremente pelo país até 1 de
Fevereiro de 1438, mas não entrar nos lugares onde praticaram crimes: Ordenações
Afonsinas, liv. 5, tit. 86, pp. 321-324; Monumento Henrícina, vol. VI, docs. 65 e 69, pp. 213-
214 e 219-220; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, docs. 304 e
305, pp. 391-392.

102
OS NOBRES DA JORNADA A TANGER: 1437

Dados Identificativos Escalamento N.


Nome Categoria Social Função Laço
Exercida Familiar
Afonso Eanes Montouto Vassalo D. Duarte Serviu no palan- 1
que com dois ca-
valos, armas e ho-
mens
Afonso Fernandes Criado Escrivão dos contos D. Fernan- Degredado 2
do almoxarifado de d o de
Setúbal Castro
Afonso Furtado Cavaleiro Anadel-mor D. Duarte 3
Afonso de Gralhas Criado D. Afonso, Degredado 4
c o n d e de
Barcelos
Afonso Simões Prior de Santiago de Degredado 5
Tavira
Aires Afonso Vassalo Recebedor do porto D. Duarte 6
de Arronches
Aires da Cunha Cavaleiro-fidalgo inf. D. Fer- Refém no auto de 7
nando capitulação

1
Morador em Olivença. Recebe em 8 de Agosto de 1438 autorização para não ter armas e
cavalo: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 19, Û. 1, Estremoz, conf. dada em Almada, 16 de Maio
de 1439; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 52, p. 81.
2
Morador em Setúbal. A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 26, fl. 168, Coruche. 21 de Dezembro
de 1433. Recebe perdão régio em 5 de Fevereiro de 1439 e 8 de Março de 1440 pelo homicídio da
esposa, Beatriz Afonso, contia meio ano de serviço em Ceuta: liv. 18, fl. 24, Lisboa; liv. 20, fl. 65v.,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 15, pp. 37-38 e doe. 106, pp.
141-142.
3
Monumenta Henricina. vol. VI, doe. 62, pp. 207-208.
4
Recebe perdão régio em 12 de Janeiro de 1440, em atenção a ter servido na armada, contra
cinco meses de serviço em Miranda: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 20, fl. 20v., Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chance/anas Reais .... 1.1, doe. 90, pp. 123-124.
5
Morador em Lagos. Recebe perdão régio em 28 de Abril de 1439: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso
V. liv. 18. fl. 73. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 41, pp. 68-69; J.
M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doe. 877, p. 508;
Monumenta Henricina. doe. 122, pp. 305-306.
6
Recebe quitação em 10 de Janeiro de 1438 de umas herdades em Beja, pelos serviços que
prestara na armada, onde fora por ser devedor de sete peças de pano de Castela havia «quatorze
ou xb a n o s » : A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 3, fl. 87, Tomar; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 42, p. 505.
7
PINA, C. D. D., cap. 33, pp. 557-558; LEÃO. C. D. D., cap. 14. p. 766; Frei João ALVARES. T. D. R.
caps. 15 e 32, pp. 24-26 e 69-70; Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. m, p. 45; D.
Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 23; Monumenta Henricina, vol. VI. doe. 64,
pp. 210-212.

103
Álvaro de Abreu (D.) Bispo de Évora. Ju- Casa da relação e D. Duarte Subscreveu o auto 8
risdição da ordem justiça [corte] de capitulação e
do Hospital pazes com Salah
Ben Salah
Álvaro de Brito Cavaleiro Vedor-mor d a arti- D. Duarte V
lharia de guerra
Álvaro de Castro (D.) Cavaleiro Alcaide do castelo inf. D, Hen- Subscreveu o auto 1U
de Penamacor rique de capitulação e
pazes com Salah
Ben Salah
Álvaro de Castro (D.) Cavaleiro-fidalgo Coudel da Lourinhã D. Duarte 11
Álvaro da Cunha Cavaleiro-fidalgo inf. D. Hen- 12
rique
Álvaro Eanes Criado D. Fernan- Degredado 13
do de Cas-
tro

8
PINA. C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÀO, C. D. D., cap. 8. p. 751; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46, p. 184; Manuel de FARIA E SOUSA,
Átríca Portuguesa, cap. m, p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 18; A. N.
T. T., Chanc. D. João I, liv. 4, fis. 122v.-123, Santarém, 2 de Novembro de 1430; B. P. M. P., Fundo
Azevedo, Ms. 80, fl. 114; pub. in Monumenta Henricina. vol. VI, doc. 64, pp. 210-212. Recebe em
1437 treze covodos e meio de certas vitualhas que deixou em Ceuta: A, N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ....
t. I. doo 291, p. 335.
9
PINA, C. D. D., cap. 27. pp. 546-547; LEÀO. C. D. D., cap. 11. p. 759; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. Ill, pp. 41-42. Recebe em 1438 a verba de dez mil reais de soldo e
mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta e de certa cevada que lá deixou: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v., Sintra. 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49;
Extras, fl. 72; pub. in Monumenta Henricina, vol. XH. doe. 20, pp. 29-30 e vol. VI, doc. 62, pp. 207-
208; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 370. pp. 467-468; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeba.... pp. 744-745.
10
PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÀO, C. D. D., cap. 8, p. 751; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46, p. 184; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. UJ. p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 19; B. P.
M. P., Fundo Azevedo. Ms. 80, fl. 114; pub. por Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 64, pp. 210-212;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, p. 146; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... pp. 757-758; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 118 e 399.
11
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÀO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. ni, p. 37; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp.
758-763.
12
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 37, pp. 406-411; Idem, C. D. M, cap. 17. pp. 70-75.
13
Recebe perdão régio em 21 de Abril de 1440 pela morte de João de Rates em atenção aos
serviços que prestara no palanque: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fl. 3v., Santarém; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 62, pp. 523-524.

104
Álvaro de Freitas Fidalgo. Comenda- inf. D. João 14
dor da ordem de
Santiago
Álvaro Machado Escudeiro Rui d a Cu- Degredado 15
nha
Álvaro de Moura Fidalgo inf. D. Fer- 16
nando
Álvaro Pinto Criado e pagem D. Pedro de Responsável por 2 17
Meneses homens de armas
e 5 peões
Álvaro Vaz de Almada Rico-homem, cava- Capitão-mor da inf. D. Pedro Subscreveu o auto 18
leiro e vassalo frota real e couteiro de capitulação e
das perdizes de Lis- pazes com Salah
boa Ben Salah
Amadis Vaz de Sampaio Cavaleiro Dispenseiro D. Duarte IV
Diogo Lopes de Faro Cavaleiro-vassalo Procurador dos resí- D. Duarte 2U
Comendador d e duos de Beja: vedor inf. D. Hen-
Castro Marim dos vassalos régios rique
de Castro Marim

14
PINA. C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÀO. C. D. D., cap. 8. p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA.
Átríca Portuguesa, cap. in. p. 38.
15
Recebe perdão régio em 21 de Julho de 1439 em atenção ao <<huu ano e mais>> que
cumprira em Ceuta e Tânger: A.N.T.T., Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 24. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 70, pp. 100-101.
16
Recebe em 1440 a verba de 11.916 reais relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 27, fl. 65v., Lisboa, 15 de Abril de 1443; Leitura Nova. Odiana, liv. 4. fl. 216;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 87, p. 549; Monumenta Henricina. vol.
8. doc. 27, p. 52.
17
Recebe em 9 de Novembro de 1437 a verba de 269.220 libras para servir na armada com 2
homens de armas e 5 peões: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 27, fl. 133, Lisboa, 18 de Maio de
1442; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe.
168, p. 205; Monumenta Henricina. vol. VU. doc. 216, p. 315.
18
PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÀO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. m. p. 37; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1. p. 19;
Costa LOBO, História da Sociedade em Portugal no Século XV. pp. 487-488; Anselmo Braamcamp
FREIRE. Brasões .... liv. m, pp. 270-273; B. P. M. P., Fundo Azevedo. Ms. 80. fl. 114; pub. por
Monumenfa Henricina. vol. VI, doc. 64. pp. 210-212; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 999-1007.
19
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 20, fl. 71, Santarém, 4 de Julho de 1440; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 126, p. 159; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alíarrobeiía .... pp. 945-946.
20
Morador em Castro Marim. Recebe legitimação em 19 de Março de 1438 pelos serviços
prestados em Ceuta e Tânger. Era filho de Pedro Lopes, prior de Sta. Maria de Faro e de Leonor Gil.
mulher solteira: A. N. T. T.. Chanc. D. Duarte, liv. 1. fl. 230v.; liv. 3, fl. 38; Chanc. D. Afonso V, liv. 27,
fis. 107-107V.; Leitura Nova. Legitimações, liv. 2. fis. 250v. e 252; pub. por Pedro de AZEVEDO,

105
Diogo Lopes de Sousa Fidalgo, conselhei- D. Duarte Guarda do arraial 21
ro, criado e mor- Subscreveu o auto
domo-mor \ de capitulação e
pazes com Salah
BenSalah
Diogo Pires Serviu com cavalo 22
e armas
Diogo Soares de Cavaleiro-fidalgo D. Duarte '2J>
Albergaria
Diogo Soares [Coutinho] Fidalgo D. Duarte 24
Duarte (D.) Fidalgo. Sr. de Bra- D. Duarte 2b
gança
Duarte de Meneses (D.) Cavaleiro Alferes-mor D. Duarte Subscreveu o auto 26
de capitulação e
pazes com Salah
BenSalah

Chancelaria Reais .... t. II, doe. 7, p. 657; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses.
Suplemento ao vol. 1, doc. 846, p. 502; Monumento Henricina, vol. VI, doc. 76, pp. 230-231.
21
PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÃO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. m, p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 20; B. P.
M. P.. Fundo Azevedo. Ms. 80, fl. 114; pub. in Monumento Henricina, vol. VI, docs. 62-64, pp. 207-
212.
22
Morador no Carvalhal. Sendo homem <<de linhagem de boos cavalleiros e escudeiros>> foi-
lhe retirado, em 13 de Abril de 1446, o encargo de servir como besteiro do conto pelos serviços que
prestara na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 5, fl. 26v., Santarém; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 278. p. 314).
23
LEÃO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. m, p. 37; A.
N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 65; Aires de SÁ, Frei Gonçalo Velho, vol. H, p. 150; Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 17, p. 42; Monumento Henricina, vol. VI, doc. 99. p. 283;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de AUanobeiia.... pp. 687-689.
24
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523.
25
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D.. cap. 8. p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. m, p. 37; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 2. fl. 42v., Santarém. 13 de
Dezembro de 1441; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doc. 155, pp. 191-192.
26
PINA. C. D. D.. cap. 35, p. 561; LEÃO. C. D. D., cap. 10, p. 756; ZURARA. C. P. M., cap. 40. pp.
420-422; Idem. C. D. M . cap. 23, pp. 80-81; Frei João ALVARES, T. D. F., cap. 17. pp. 30-33; D.
Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 46. p. 184; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. m. p. 39; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1, p.
18; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I. pp. 123 e 130-131; B. P. M. P., Fundo Azevedo.
Ms. 80, fl. 114; pub. por Monumento Henricina. vol. VI. doc. 64, pp. 210-212; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 874-881.

106
Fernando (inf. D.) Sr, de Salvaterra de Padroado da igreja Refém no auto de 27
Magos, campo de de Salvaterra de capitulação
Botão e Romão Magos
Fernando (D.) Fidalgo. 3 o conde D. Duarte Serviu como Con- 28
de Arraiolos. Sr. do destãvel
montado de Lousa-
da, Paiva e Ten-
dões
Fernando Alvares Cabral Cavaleiro-fidalgo Guarda-mor D. Duarte 29
vassalo e criado. Sr, inf. D. Hen-
de Zurara, Mantei- rique
gas, Valhelhas e
Moimenta
Fernando de Castro (D.) Fidalgo Governador e al- inf. D. Hen- Subscreveu o auto 30
caide-mor da Covi- rique de capitulação e
lhã pazes com Salah
BenSalah
Fernando de Castro o Fidalgo Governador. Vedor inf. D. Fer- 31
Cegonho (D.) da casa do inf. D. nando
Henrique
Fenando de Castro o Fidalgo D. Duarte 32
Velho (D.)

27
Frei João ÁLVARES. T. D. F.. cap. 15. pp. 24-26; PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C.
D. D., cap. 8, p. 751; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46, p.
184; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. IH, p. 38; D. Fernando de MENESES, História
de Tangere .... liv. 1, p. 16; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4, fis. 114v.-115v.. Lisboa. 20 de Agosto
de 1329; Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 126-126v., Alenquer, 20 de Junho de 1435.
28
PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÃO. C. D. D., cap. 8, p. 751; D. Jerónimo d e
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46, p. 184; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. m, p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 17; A. N.
T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 24v.-26v., Santarém, 9 de Dezembro de 1433.
29
PINA, C. D. D.. cap. 29, pp. 549-550; LEÃO, C. D. D., cap. 12, p. 761; D. Fernando de MENESES,
História de Tangere .... liv. 1, p. 21; A. N. T. T., Cftcmc. D. Duarte, liv. 1, fis. 50v.-51, Almeirim; pub. in
Monumenta Henricina, vol. IV, does. 98-99, pp. 293-296; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial....
pp. 119 e 414.
30
Morador em Lisboa. PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; D.
Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 46, p. 184; Manuel de FARIA E
SOUSA, Africa Portuguesa, cap. IH. p. 37; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1, p.
17; B. P. M. P., Fundo Azevedo. Ms. 80, fl. 114; pub. por Manumenfa Henricina. vol. VI, doc. 64, pp.
210-212; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeta .... p. 758; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... pp. 119 e 414.
31
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 10, p. 756; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. Dl. p. 37; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1. p.
18; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 91; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões ...,liv. I, p. 146.
32
PINA, C. D. D., cap. 32, pp. 553-556; LEÃO. C. D. D., cap. 13, p. 764.

107
Fernando de Meneses Cavaleiro-fidalgo e D. Duarte 33
(D.) conselheiro. 2 o Sr.
de Cantanhede
Fernando de Noronha Fidalgo, camareiro- Capitão de Ceuta D. Duarte 34
(D.) mor. 2° conde de
Vila Real
Fernão Camelo Escudeiro-vassalo Coudel das comen- D. Duarte 35
das de Rio Meão e
Vila Cova, tena de
Cota; escrivão das
sisas de Baião e
tabelião do cível e
crime de Abrantes
Femão Coutinho Cavaleiro. Sr. de Ce- Alcaide do castelo D. Duarte Responsável por 3ò
lorico, Armamar e de Celorico de Basto 30 homens de
Penaguião armas e 45 peões
Fernão Lopes de Cavaleiro e conse- Almoxarife D. Duarte 37
Azevedo lheiro. Comendador inf. D. Hen-
d a ordem de Cristo rique
e Casevel

33
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
Áírica Portuguesa, cap. Ill, p. 37; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp.
881-883.
34
PINA, C. D. D., cap. 35, p. 561; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta
.... cap. 51, p. 204. Recebe em 1438 a verba de 60.693 reais de soldo e tença relativa ao tempo que
serviu em Ceuta: Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v, Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova.
Beira, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XE, doe. 20, p. 30.
35
Morador no julgado de Baião. Recebe em 1 de Dezembro de 1437 a verba de 619.500 libras
para servir na armada com 6 homens de armas e 10 peões: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 27,
fl. 133, Lisboa, 18 de Maio de 1442; liv. 2, fl. 99, Coimbra, 7 de Setembro de 1441; liv. 25, fl. 42v,
Lisboa. 22 de Outubro de 1444; liv. 3, fl. 21 v.. Évora. 2 e 5 de Março de 1453; Leitura Nova. Beira, liv.
2, fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 168, p. 205; Monumento
Henricina, vol. VU, doc. 216, p. 315.
36
A. N. T. T, Chanc. D. João I. liv. 4, fis. 52v.-53v, Évora. 2 de Agosto de 1421. Recebe em 18 de
Julho de 1437 a verba de 2 contos e 752.610 libras para servir na armada corn 30 homens de armas
e 45 peões: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 27. fl. 133, Lisboa, 18 de Maio de 1442; Lerfura Nova.
Beira, liv. 2. fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 168, p. 205;
Monumenta Henricina, vol. VU. doc. 216, p. 314; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, p.
55; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 778-784.
37
PINA, C. D. D., cap. 26, pp. 544-546; LEÃO, C D. D., cap. 11, p. 758; D. Fernando de MENESES,
História de Tangere .... liv. 1, p. 19. Recebe em 1438 a verba de 4.800 reais de soldo e mantimento
relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v., Sintia, 10 de
Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XE. doe. 20.
p. 31 ; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 731-732; João Silva de SOUSA.
A Casa Senhorial.... pp. 119 e 416.

108
Fernão Martins Fidalgo inf. D. Pedro Degredado 38
Alcoforado
Fernão Pereira Fidalgo. Sr. de Re- Alcaide do castelo D. Duarte 39
fóios e Cambra de Sta. Maria d a
Feira
Fernão Soares de Fidalgo D. Duarte 4U
Albergaria
Fernão de Sousa Escudeiro Alcaide-mor do cas- inf. D. Pedro 41
telo de Leiria
Fernão Vaz da Cunha Rico-homem e cri- D. Duarte 42
ado. Sr. de Celorico
de Basto e Maia
Fradique de Castro o Cavaleiro-fidalgo inf. D. Hen- 43
Tagarote (D.) rique
Garcia de Valdês Escudeiro Sesmeiro de Tavira inf. D, Pedro Degredado 44
Cavaleiro. Sr. de ca- D. Fernan—
sas em Tavira do, 2o duq.
Bragança

38
Recebe perdão régio em 29 de Novembro de 1439 pelo homicídio d a esposa, Mécia Vasques e
Gonçalo, seu criado, em atenção a ter servido no palanque: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 18,
fl. 55. Tones Novas; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, doe. 82, pp. 113-114;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeva.... pp. 998-999.
39
PINA, C. D. D., cap. 27. pp. 546-547; LEÃO. C. D. D., cap. 11, p. 759; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. Ill, p. 41; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 114, p.
149; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 310-311; Humberto Baquero MORENO. A
Batalha de Alfarrobeira .... pp. 913-915.
40
LEÃO. C. D. D., cap. 8. p. 751.
41
PINA. C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. m, pp. 38 e 41; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 5. fl. 42. Coimbra. 20 de
Setembro de 1445.
42
PINA, C. D. D.. cap. 26. pp. 544-546; LEÃO, C. D. D.. cap. 11. p. 758; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. Ill, p. 41; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 1-1 v.; Leitura Nova.
Além Douro, liv. 4, fl. 164v.; Santarém. 14 de Novembro de 1433.
43
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. IH, p. 37; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 146-147;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 765-767; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 418.
44
Morador em Tavira. Recebe perdão régio em Tones Vedras. 27 de Maio de 1441. pela morte
de Gonçalo Anes em atenção a ter estado no palanque, onde servira acompanhado do pai João
Garcia de Contreiras, cavaleiro e de quinze besteiros e trinta homens de pé: A. N. T. T.. Chanc. D.
Afonso V. liv. 2. fl. 117; liv. 35, fl. 10 e liv. 37, fl. 124v.. Évora, 22 de Setembro e 13 de Dezembro de
1466; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1. doe. 148. p. 185.

109
Gil Fernandes Escudeiro Chanceler da conei- inf. D. Hen- 45
ção na comarca d' rique
Entre Tejo e
Guadiana
Gil Mendes Confessor inf. D. Fer- Refém no auto de 46
nando capitulação
Gil Simões Cavaleiro e criado Escrivão das sisas, D. Duarte 47
câmara, almotaça-
ria, órfãos e coudel
de Lagos
Gomes Esteves Escudeiro Degredado 48
Gomes Frazão Escudeiro 49
Gomes Nogueira Fidalgo. Igreja de D. Duarte bU
Sta. Maria de
Cheleiros

45
Recebe licença a 1 de Maio de 1439 para durante dois anos pôr um substituto no cargo de
chanceler da correição na comarca d' Entre Tejo e Guadiana, por se achar mal da vista, em razão
dos ferimentos que recebeu na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 18, fl. 33, Almada; pub.
por Aíonumenfa Henrícina. doe. 123, p. 307.
46
Frei João ÁLVARES, T. D. F., cap. 15, pp. 24-26; LEÃO, C. D. D., cap. 14. p. 766; Manuel de
FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. m, p. 45.
47
Morador em Lagos. Recebe a 10 de Julho de 1438 carta de brasão de armas, <<huu escudo
branco com hua pinta verde e em elle huu liam negro ronpente gretado douro com hunhas e lingua
v e r m e l h a » , pelos serviços que prestara no palanque: A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 236,
Avis; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, p. 477; Carlos da Silva LOPES,
<<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>, in Armas e Troféus, t.
I, n° 2, 1960, p. 112; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 146, pp. 615-616; J. M. da
Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 849, p. 503. Cfr. ainda
Chanc. D. Aíonso V, liv. 18, fl. 88; liv. 19, fl. liv., Lisboa. 8 de Abril e 4 de Maio de 1439; liv. 13, fl. 139,
Lisboa, 7 de Junho de 1456.
48
Morador em Setúbal. Serviu no palanque com cinquenta pedras de bombarda e quatro barris
de pólvora provenientes de Ceuta. Recebe perdão régio em 2 de Maio de 1438 por dormir com
Leonor Pires, mulher de Gomes Martins, em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 19, fl. 7v., Avis, inserta a 26 de Abril de 1439; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 39, pp. 66-67; Monumenta Henrícina, doe. 78, pp. 232-233.
49
Recebe perdão régio em 28 de Julho de 1456, pela morte de Estevão Martins, hortelão,
morador em Évora, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl.
97. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias J?eais .... t. II, doe. 474, pp. 494-495.
50
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÀO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. m. pp. 37 e 41; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 35, fl. 106, Évora, 20 de
Julho de 1477.

110
Gomes da Silva Cavaleiro-fidalgo e inf. D. Fer- Refém no auto de 51
comendador de nando capitulação
Noudar
Gonçalo Anes Criado Alcaide e escrivão D. Fernan- Degredado 52
da almotaçaria de do de Bra-
Alcácer do Sal gança
Gonçalo Botelho Escudeiro-vassalo Escrivão do desem- D. Duarte 53
bargo, secretario do
bispo de Évora, juiz
de fora de Porta-
legre e procurador
do número de Évora
Gonçalo Brandão Criado D. Duarte Serviu com 2 cava- 54
Escudeiro Fernão de leiros e 5 peões
Sousa
Gonçalo Rodrigues Escudeiro e criado Fernão Cou- Degredado 55
tinho
Gonçalo Rodrigues de Fidalgo. Comenda- Alcaide do castelo inf. D. Hen- Capitão dos gine- 56
Sousa dor de Niza, Mon- de Marvão rique tes
talvão, Alpalhão e
Idanha

51
LEÃO, C. D. D., cap. 14, p. 766; B. P. M. P., Fundo Azevedo. Ms. 80, II. 114; pub. por
Monumento: Henrícina, vol. VI, doc. 64, pp. 210-212.
52
Morador em Alcácer. Serviu com cavalo e armas. Recebe perdão régio em 7 de Fevereiro de
1440 por alguns crimes que perpetrara em atenção a ter servido no palanque: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V. liv. 20. fl. 103, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 97, pp.
130-132.
53
D. Afonso V privilegia os lavradores de Gonçalo Botelho, proprietário de uma herdade na
Ribeira d a Gevariça, termo de Montemor-o-Novo, isentando-os de ser besteiros do conto, pelos
serviços que prestara na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 20, fl. 62v. e 114, Sacavém e
Santarém, 21 de Março e 18 de Julho de 1440; liv. 27, Û. 31, Évora, 15 de Fevereiro de 1443; pub. por
Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 112. p. 147.
54
Morador em Pontével. Recebe em 10 de Fevereiro de 1437 a verba de 269.220 libras para servir
na armada com 2 cavaleiros e 5 peões e em 7 de Setembro de 1475 carta de privilégio de fidalgo: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 27, fl. 133, Lisboa, 18 de Maio de 1442; liv. 30, fl. 44v.; Leitura Nova.
Beira, liv. 2, fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 168, p. 205;
Monumento Henricina. vol. Vil, doe. 216, p. 315.
55
Recebe perdão régio em 30 de Janeiro de 1439 pelos ferimentos numa mão dados a Gonçalo
Anes, morador em Britiande, em atenção aos serviços que prestara na armada: A. N. T. T., Chanc.
D. Aíonso V, liv. 19, fl. 51. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 11. p.
16).
56
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
Áírica Portuguesa, cap. m, p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 19;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeta.... pp. 969-971 ; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... pp. 119 e 424.

111
Gonçalo de Tavares Escudeiro e criado Tesoureiro-mor de inf. D. Hen- 57
Ceuta rique
Gonçalo Vaz Escudeiro Degredado S8
Gonçalo Vaz Escudeiro Degredado t>s>
Gonçalo Vaz Coutinho Fidalgo e conselhei- Meirinho-mor D. Duarte Responsável por òU
(D.) ro. Comendador da 20 cavaleiros e 30
ordem de Cristo peões
Henrique (inf. D.) Duque de Viseu. Sr. Regedor e governa- il
da Covilhã dor da ordem, ca-
valaria e mestrado
de Cristo
Henrique de Castro (D.) Fidalgo inf. D. Hen- 6'Ã
rique
João de Albuquerque Cavaleiro. Sr. de inf. D. Hen- h'i
Angeja, Assequins. rique
Figueiredo e Pinhei-
ro

57
Morador em Lisboa. PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 46, p. 184; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 123
e 425. Talvez o fidalgo da casa de D. Afonso V que em 22 de Novembro de 1475 fora nomeado para
o cargo de coudel de Alegrete e alcaide-mor das sacas de Alegrete e Portalegre: A. N. T. T., Chanc.
D. Afonso V, liv. 26, fis. 184-184v.. Zamora.
58
Morador em Gouveia. Recebe perdão régio em 13 de Dezembro de 1441 e 3 de Janeiro de 1442
pela morte de Lopo Afonso em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 2, n. 42v„ Santarém; liv. 23, íl. 25; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe.
155, pp. 191-192 e doe. 157, pp. 193-194.
59
Morador em Sacavém. Recebe perdão régio em 26 de Maio de 1450 por dormir com a
cunhada, Beatriz Afonso, em atenção aos serviços que prestara em Ceuta e Tânger, contra
seiscentos reais brancos a pagar à arca da piedade: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 34, fl. 133,
Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 133, pp. 603-604.
60
Recebe em 28 de Agosto de 1437 a verba de um conto e 855.760 libras para servir na armada
com 20 cavaleiros e 30 peões: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 133, Lisboa, 18 de Maio de
1442; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe.
168, p. 205; Monumento Henricina. vol. VII, doe. 216, pp. 314-315; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alíanobeiía .... pp. 784-788.
61
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO. C. D. D., cap. 8. p. 751; Frei João ÁLVARES, T. D. F.,
cap. 16, pp. 26-30; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. m, p. 39; D. Fernando de
MENESES, Historia de Tangere .... liv. 1, p. 16.
62
Morador no Crato. PINA. C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÀO. C. D. D., cap. 8. p. 751; D.
Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 46. p. 184; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. ni, p. 37; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeiía ....
p. 759; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 426.
63
PINA, C. D. D., cap. 26, pp. 544-546; ZURARA, C. P. Aí., liv. II, cap. 37, pp. 406-411; Idem, C. D.
M., cap. 17, pp. 70-75; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeiía .... pp. 691-693;

112
João Álvares Cavaleiro da ordem Secretário e tabelião inf. D. Fer- Refém no auto de 64
de Avis e criado do paço nando capitulação
João Alvares da Cunha Cavaleiro e criado inf. D. Hen- 6b
rique
João Alvares Pereira Fidalgo D. Duarte Guarda do arraial 66
João de Castro (D.) Fidalgo Capitão das arma- inf. D. Hen- 6'/
das rique
João Falcão Cavaleiro Alcaide-mor do cas- D. Duarte 68
telo de Mourão inf. D. Pedro
João Fernandes Escudeiro Rui d a Cu- Degredado <W
nha
João Fernandes de Arca Cortesão [fidalgo] D. Duarte 7U

Maria João Marques da SILVA, <<João de Albuquerque, cavaleiro e senhor do see. XV>>, in
Arqueologia do Estado, vol. I. Lisboa, História e Critica, 1988, pp. 291-310; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... pp. 119, 274 e 429.
64
LEÃO, C. D. D., cap. 14, p. 766; Frei João ÁLVARES, T. D. F.. cap. 15, pp. 24-26; Manuel de
FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. 1TJ, p. 45; Diogo Barbosa MACHADO, Bibliotheca Lusitana, t.
H, pp. 582-583; Adelino de Almeida CALADO, Frei João Álvares. Estudo textual e literário-cultural, pp.
17-63. Recebe quitação em 23 de Janeiro de 1439 da pensão do tabeliado de Lisboa « p o r quanto
jaz em tena de mouros>>: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 25, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais ..., 1.1, doe. 47, p. 510.
65
PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÃO C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. m, pp. 37-38; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 20. fl. 29, Lisboa, 18 de
Janeiro de 1444; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 215, pp. 253-254; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 430.
66
PINA. C. D. D., cap. 27, pp. 546-547; LEÀO, C. D. D., cap. 11, p. 759; Anselmo Braamcamp
FREIRE, Brasões .... liv. I, p. 310; Monumento Henricina, vol. VI, doc. 63, pp. 208-210; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 923-924.
67
PINA, C. D. D., cap. 26, pp. 544-546; LEÀO, C. D. D., cap. 11. p. 758; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. Ill, p. 41.
68
PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÀO. C. D. D., cap. 8, p. 751; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46, p. 184; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. IH, p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1. p. 18;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 283-284; Humberto Baquero MORENO, A Batalha
de Alfarrobeira .... pp. 801-802.
69
Recebe perdão régio em 21 de Julho de 1439 pelos ferimentos causados a Gil Fernandes,
escudeiro do arcebispo de Braga, em atenção ao « h u u ano e mads>> que servira em Ceuta e
Tânger: A.N.T.T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 24, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 70, pp. 100-101.
70
ZURARA. C P. Aí., liv. n, cap. 37, pp. 406-411; Idem. C. D. M. cap. 17, pp. 70-75; A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 3, fl. 72v,, Évora [recebe em 18 de Abril de 1453 a tença de 10 mil reais da
portagem de Lisboa].

113
João Fernandes Avilés Escudeiro-vassalo Escrivão do almoxa- D. Duarte 71
rifado de Portalegre
Juiz do cível e cri-
me de Estremoz
João Fernandes Coutinho Fidalgo D. Duarte Subscreveu o auto Tl
de capitulação e
pazes com Salah
Ben Salah
João Fogaça Comendador d e Coudel de Azurara e inf. D. João 73
Azurara [ordem de almoxarife d a al-
Santiago] e Sesim- fândega de Lisboa
bra
João Fragoso Escudeiro João Falcão Degredado 74
Cavaleiro inf. D. Pedro
João Fuseiro Escudeiro. Criado e D. Álvaro de Degredado 75
sr. de um muro e Abreu
torre em Évora D. Duarte
João Garcia de Cavaleiro D. Duarte Serviu no palan- 76
Contreiras que com 15 bestei-
ros e 30 peões
João de Góis Escudeiro D. Álvaro de Degredado ')')
Abreu

71 Recebe quitação em 25 de Maio de 1439 de cem mil libras anuais, pagas em quatro
prestações, em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 19, fl, lv.,
Almada; liv. 27, fl. 74, Lisboa, 11 de Abril de 1443; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I. doe. 53, p. 82; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I,
doc. 842, p. 502.
7
2 B. P. M. P., Fundo Azevedo, Ms. 80, fl. 114; pub. in Monumenfa Henricina, vol. VI, doc. 64, pp.
210-212.
73
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO. C. D. D.. cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. m, p. 38; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 10, fl. 37, Graciosa, 15 de Abril
de 145171; liv. 24, fis. 40-40v., Évora, 20 de Fevereiro de 1444; liv. 30, fl. 11, 26 de Outubro de 1475.
74
Recebe perdão régio em 26 de Abril de 1439 pelos ferimentos no pescoço dados a Afonso
Munhoz o Moço, morador em Évora, em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 18, fl. 51, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 38, pp.
65-06.
75
Morador em Évora. Recebe perdão régio em 26 de Abril de 1439 pelos ferimentos no pescoço
dados a Afonso Munhoz o Moço em atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso
V, liv. 18, fl. 51, Lisboa; Leitura Nova. Odiana, liv. 1, fis. 168v.-169, Estremoz, 9 de Julho de 1458; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 38, pp. 65-66.
76
Morador em Tavira. A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 2, fl. 117, Tones Vedras, 27 de Maio de
1441; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 148, p. 185.
77
Recebe perdão régio em 18 de Setembro de 1440 pelos ferimentos dados a frei Fernando em
atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 27, fl. 155, Santarém; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 136, pp. 175-176).

114
João Gomes do Avelar Cavaleiro-fidalgo inf. D. Fer- Refém no auto de 78
nando capitulação
João Gonçalves [da Cavaleiro e criado inf. D, Hen- N
Câmara de Lobos] rique
João Henriques Vassalo Escrivão das sisas e Degredado tíU
coudelaria de Cas-
tanheira
João Manuel (D. Frei) Vigário geral e pro- 81
vincial do Carmo
João Nunes Cavaleiro Tabelião do cível e D. Duarte 82
crime de Vila Nova
de Ena; requeredor
d a portagem de
Lisboa
João Pereira Criado Escrivão das sisas inf. D. Pedro 814
de Beja

78
PINA. C. D. D., cap. 33, pp. 557-558; LEÃO, C. D. D„ cap. 14, p. 766; Frei João ÁLVARES, T. D.
F.. caps. 15 e 31, pp. 24-26 e 66-69; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. IH, p. 45; D.
Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1, p. 23; B. P. M. P., Fundo Azevedo, Ms. 80, fl.
114; pub. in Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 64, pp. 210-212.
79
Recebe a 4 de Julho de 1460 carta de brasão de armas e apelido de Câmara de Lobos com
<<huu escudo preto e ao pee huua montanha verde sobre a quall esta fundada e edificada huua
torre de prata amtie dous lobos douro>>: A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 3, fl. 56v, Santarém;
pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, p. 104; J. M. d a Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 448, pp. 571-572; Monumenta Henricina, vol. XHX doc.
180, pp. 293-294 [cfr. os comentários de Dias Dinis em nota 1]; Carlos d a Silva LOPES. <<As
conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século X V I » , in Armas e Troféus, 1.1, n° 2,
1960, p. 112; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial..., p. 434.
80
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 4. fl. 4, Lisboa, 3 de Julho de 1450. Recebe perdão régio em
15 de Junho de 1452 por abofetar Afonso Bemaldes em atenção aos serviços que prestara em Ceuta
e Tânger: Ibidem, liv. 12. fl. 96. Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II, doe.
122, pp. 129-130.
81
Homem da criação de D. Nuno Alvares Pereira. PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... vol. Ill, pp. 14-21; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 850-852.
82
Era irmão de D. Luís do Amaral, bispo de Viseu. Domingos Maurício Gomes dos SANTOS, D.
Duarte e as responsabilidades de Tânger (1433-1438). Bolonha, 15 de Dezembro de 1437, p. 62;
Monumenta Henricina, doe. 68, pp. 216-219; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 14, fis. 61v., 69 e
77v., Avis e Estremoz, 30 de Abril e 6 de Junho de 1466.
83
PINA. C. D. D., cap. 23, pp. 540-542; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 19. fl. 93, Santarém, 6
de Dezembro de 1433.

115
João Pereira Agostim Cavaleiro inf, D. Hen- Guarda do arrail 84
rique Subscreveu o auto
de capitulação e
pazes com Salah
Ben Salah
João Rodrigues Colaço e camareiro inf. D. Fer- Refém no auto de tíb
nando capitulação
João Rodrigues Coutinho Fidalgo e conselhei- Meirinho-mor D. Duarte 86
ro. Sr. de Ferreira e
Vilar Maior
João Teles Fidalgo. Sr. de um inf. D. Pedro tíV
forno e vinhas em
Faro e reguengo de
Algés e Cacilhas
João Vaz Escudeiro Couteiro de Serpa Vasco Ea- títí
nes, cava-
leiro régio
João Vaz de Hermigeira Vassalo iW
Leonel de Lima Fidalgo e criado. Sr. D. Duarte VU
de Fraião, Coura, S.
Martinho. S. Este-
vão, Jaraz, e Valde-
vez

84
PINA, C. D. D., cap. 27, pp. 546-547; LEÃO. C. D. D., cap. 11, p. 759; ZURARA, C. P. M. liv. H,
cap. 39, pp. 416-419; Idem, C. D. M, cap. 22, pp. 76-80; Frei João ALVARES, T. D. F., cap. 11, pp.
146-149; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46, p. 183; Manuel
de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. m, p. 41; D. Fernando de MENESES, História de Tangeie
.... liv. 1, p. 17; B. P. M. P., Fundo Azevedo, Ms. 80, fl. 114; pub. in Monumento Henricina. vol. VI,
docs. 63-64, pp. 208-212.
85
Frei João ÁLVARES, T. D. F., cap. 15, pp. 24-26; LEÃO. C. D. D., cap. 14, p. 766; Manuel de
FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. UJ, p. 45.
86
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. m, pp. 37 e 41; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 95v., Santarém, 10 de
Junho de 1434.
87
PINA. C. D. D.. cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8. p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. m, p. 38; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 25, fl. 45, Beja, 10 de Dezembro
de 1444; Leitura Nova. Estremadura, liv. 11, fis. 23-23v., Santarém, 4 de Maio de 1456.
88
Confirmado no cargo em 25 de Abril de 1439: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 19. fl. 49,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doc. 36, p. 63.
89
Morador em Bombcrrral. Recebe aposentação em 19 de Dezembro de 1445, sem ter atingido a
idade de setenta anos, por ter servido três anos em Ceuta e Tânger: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 25, fl. 95, Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 270, pp. 305-
306.
90
Morador em Ponte de Lima. PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p.
751; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. IH. p. 37; A. N. T. T., Chanc. D. João I. liv. 4,
fis. 110-llOv., Avis. 24 de Janeiro de 1429; Chanc. D. Duarte, liv. 1, fis. 16-16v., Santarém, 20 de
Novembro de 1433. Obrigou os quatrocentos lavradores da terra de S. Martinho, termo de Ponte de

116
Lopo Dias d e Lemos F i d a l g o . Sr. d o s D. Duarte 91
quartos d o reguen-
g o d e Carnaxide
Lopo Gil Vassalo Degredado 92
Lopo M a c h a d o Escudeiro Rui d a Cu- D e g r e d a d o 93
nha
Lopo Rodrigues Escudeiro Fernão Mar- D e g r e d a d o 94
tins Alcofo-
rado
Lopo d e Sousa Escudeiro-vassalo Degredado
Luís Eanes Escudeiro Gomes Frei- 96
re, fidalgo

Lima, a contribuir com 4 alqueires de centeio por pessoa quando foi para Tânger: Chanc. D. Aíonso
V, liv. 2, fl. 24v., Dezembro de 1439; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Reais .... t. I, doe. 57,
p. 520; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol I. doc. 900, p. 512;
Monumenta Henricina, vol. VII, doc. 22, p. 32; Costa LOBO, História da Sociedade em Portugal no
século XV. p. 197; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, pp. 79-85; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 832-837.
91
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. Ill, p. 37; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 29; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 250v., Santarém, 12 de Medo de 1462.
92
Morador em tena de Basto. Recebe perdão régio em 4 de Novembro de 1439 por socorrer o
cunhado, Lopo Teixeira, que fora degolado, em atenção aos serviços que prestara na armada,
contra um ano de serviço em Sabugal; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 15v.; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 79, pp. 110-111.
93
Recebe perdão régio em 21 de Julho de 1439 pelos ferimentos dados a Gonçalo Afonso,
morador em S. Pedro de Sorei, em atenção ao <<huu ano e m a i s » que servira em Ceuta e Tânger:
A.N.T.T., Chanc. D. Afonso V. liv. 19, fl. 24, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I. doe. 70, pp. 100-101.
94
Recebe perdão régio em 29 de Novembro de 1439 pelo homicídio de Mécia Vasques e
Gonçalo em atenção a ter servido no palanque: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 55, Tones
Novas; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 82, pp. 113-114.
95
Morador em Santarém. Recebe perdão régio em 4 de Maio de 1441 e 28 de Abril de 1443 pela
morte de Gonçalo Gil, alfaiate, em atenção a ter servido em Tânger e Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 2, fl. 97, Tones Vedras; liv. 27, fl. 71v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 143, pp. 181-182 e doe. 193, pp. 229-230.
96
Recebe perdão régio em 11 de Março de 1444 pela morte de Afonso Preto em atenção a ter
servido em Tânger e Ceuta. Depois do malogro passou a Ceuta e ao regressar ao reino para obter o
perdão geral foi capturado pelas galés de Aragão: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 24, fl. 49,
Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 220, pp. 257-258.

117
Luís Fernandes Escudeiro inf. D. Hen- Degredado 97
rique
Luís Gonçalves Criado Diogo Lopes Degredado 98
Vassalo régio de Sousa
Luís Gonçalves Escudeiro D. Fernan- Degredado 99
do de Mene-
ses
Martim Esteves Boto Vassalo. Sr. de ca- Serviu com cavalo, 1UU
sas na Rua dos armas e homens
Mercadores [Évora] de pé
Martim Gomes Vassalo Escrivão da almota- D. Duarte LUI
çaria e obras de
Estremoz
Martim Lopes de Fidalgo D. Duarte 102
Azevedo

97
Recebe perdão régio em 3 de Abril de 1454 por castrar Gonçalo Gonçalves, clérigo, pelos
serviços que prestara na a m a d a « c o m cauallo e armas e bj ou bij homees de pee>>, contra o
pagamento de dois mil reais para a arca da piedade: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 10, fl.
24v.. Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Reais .... t. n, doe. 148, p. 157; Monumenta
Henrícina. vol. XI, doo 234, pp. 337-338.
98
Recebe perdão régio em 16 de Agosto de 1443, acusado pelo Doutor João Belagua, em
atenção a ter servido no palanque « e m ponto de morte de muytas feridas que ouvera>>, contra
três meses afastados da cidade de Lisboa. Nos confrontos viu-se privado de dois homens que o
acompanharam na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 27, fl. 140v., Tones Vedras; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Reais .... t. I, doe. 209. pp. 247-248; Aíonumenfa Henrícina,
vol. VI, doc. 63, pp. 208-210.
99
Morador em Coimbra. Recebe perdão régio em 19 de Abril de 1438 pelos ferimentos dados a
Pedro Afonso « e m huua maão de que leuou três dedos cortes per junto com o pollegar>> em
atenção a ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 84. Avis; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 6, pp. 11-12.
100
Morador em Évora. Recebe coutada em 27 de Janeiro de 1443 e 27 de Fevereiro de 1450 de
uma herdade em Sousel pelos serviços que prestara no palanque e carta de brasão de armas em
1462: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 27, fl. 8. Évora; liv. 34, fl. 58v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1. doe. 317, pp, 363-364 e doe. 84, pp. 547-548; Carlos da Silva LOPES, « A s
conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>, in Armas e Troféus. 1.1, n° 2,
1960, p. 113; Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 199v., Estremoz, 18 de Janeiro del436.
ÎOl Sendo « h o m e m de idade de — 60 anos — pouco mais ou m e n o s » recebe perdão régio em
31 de Maio de 1454, por dormir com Maria Esteves, em atenção aos serviços que prestara nas
armadas de Ceuta e Tânger, contra o pagamento de dois mil reais brancos: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 10, fl. 28, Lisboa; liv. 20, fl. 49, Alenquer, 7 de Novembro de 1439; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 201. pp. 207-208.
102
PINA, C. D. D., cap. 26, pp. 544-546; LEÃO. C. D. D., cap. 11. p. 758; Manuel de FARIA E
SOUSA. África Portuguesa, cap. m. p. 41; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 208.

118
Martim Lourenço Vassalo Tabelião das notas 103
de Évora
Mcntim Vaz da Cunha Fidalgo. Sr. de D. Duarte 1U4
Azere, Lanhoso e
Sinde
Nuno da Cunha Camareiro-mor. Co- inf. D. Fer- 1US
mendador de nando
Aljustrel
Paio Rodrigues de Araújo Cavaleiro Escrivão da fazen- D. Duarte 1116
da régia
Pedro de Ataíde Cavaleiro-fidalgo Administrador do inf. D. Fer- Refém no auto de 107
hospital de Santa- nando capitulação
rém
Pedro de Castro (D.) Fidalgo e criado. Sr. inf. D. Hen- lUtí
das terras de Benvi- rique
vereSul

103
Recebe isenção do serviço militar em 24 de Janeiro de 1444 [com idade de sessenta anos]
pelos serviços que prestara nas campanhas de Lameda, Alcântara, Ceuta e Tânger: A. N. T. T..
Chanc. D. Aíonso V, liv. 24, fl. 8v., Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1,
doe. 217, pp. 255-256.
104
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. Hl. p. 37; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 29, fl. 122v.-123; Leitura
Nova. Beta. liv. 1, fl. 170, Lisboa, 11 de Janeiro de 1430 [conf. dada 5 de Fevereiro de 1450]. Recebe
em 1437 a verba de 11.177 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta:
Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 291, p. 333.
105
Livro de Linhagens do Século XVI, p. 143. Recebe em 1437 a verba de oito mil reais de soldo e
mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 83v.,
Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 291,
p. 334.
106
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. IJJ, p. 38; D. Fernando de MENESES, História de Tangeie .... liv. 1, p.
22; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíarrobeiía.... pp. 717-719.
107
PINA. C. D. D., cap. 33, pp. 557-558; LEÃO, C. D. D., cap. 14, p. 766; Frei João ÁLVARES, T. D.
F.. caps. 15 e 32, pp. 24-26 e 69-70; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. m, p. 45; D.
Fernando de MENESES. História de Tangeie .... liv. 1. p. 23; B. P. M. P.. Fundo Azevedo, Ms. 80. fl.
114; pub. in Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 64, pp. 210-212; A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1,
fis. 71v.-72, Santarém, 21 de Março de 1434.
108
PINA. C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÀO, C. D. D., cap. 8. p. 751; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. m, p. 37; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 145-
146; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeiía.... p. 765; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 451.

119
Pedro da Costa Escudeiro Contador dos con- inf. D. Hen- 109
tos de Lisboa rique
Pedro de Figueiredo Criado inf. D. João Serviu com 4 ca- 11U
Moço da câmara valeiros e 6 peões
Pedro Gonçalves Matoso Arcediago de La- D. Álvaro de Degredado 111
gos e camareiro Abreu
Pedro Peixoto Escudeiro-fidalgo Governo dos caste- inf. D. Hen- 112"
los de Sabugal e Al- rique
meida
Pedro Rodrigues de Cavaleiro-fidalgo Serventuário no ofí- D. Duarte 113
Castro cio de almirantado
Pedro de Tavares Fidalgo Alcaide-mor de Por- inf. D. Hen- 114
talegre e Alegrete rique
Rodrigo Esteves Amo e criado inf. D. Fer- Refém no auto de 11b
nando capitulação
Rodrigo Esteves de Cavaleiro Recebedor da sisa inf. D. Hen- 116
Ortigueira dos panos de cor de rique
Lisboa

109
Recebe em 1438 a verba de 1.921 reais de soldo relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N.
T. T., Chanc. D, Afonso V. liv. 13. fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; liv. 15. n. 49, Lisboa, 27 de
Maio de 1455; Leitura Nova. Beira, liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XII, doc. 20, p. 30;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 452.
110
Recebe em 12 de Fevereiro de 1437 a verba de 423.535 libras para servir na armada com 4
homens de armas a cavalo e 5 peões: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 133, Lisboa, 18 de
Maio de 1442 [proprietário de umas casas na ribeira de Santarém: liv. 31, fl. 77v., Lisboa, 19 de Julho
de 1469]; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I,
doe. 168, p. 205; Monumenta Henricina, vol. VII, doe. 216, p. 315.
111
Recebe perdão régio em 16 de Fevereiro de 1440 pela morte de João Martins Morracão,
morador em Silves, em atenção a ter servido na armada com cavalos e homens de pé e autoriza-o a
andar acompanhado por quatro homens armados: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 20, fl. 122,
Almada; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 98, pp. 132-133.
112
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 17, p. 41; Aíonumenfa Henricina. vol. VI,
doc. 99, p. 283; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 911-912; João Silva
de SOUSA, A Casa Senhorial.... pp. 120 e 454.
113
Morador em Lisboa. PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751;
Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. HI, p. 37; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 383, pp. 481-482.
114
Morador em Portalegre. LEÃO, C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E SOUSA, África
Portuguesa, cap. m, p. 38; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeta .... pp. 978-979;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 455.
115
Frei João ÁLVARES, T. D. R. cap. 15, pp. 24-26; LEÃO. C. D. D., cap. 14. p. 766; Manuel de
FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. Ill, p. 45.
116
Morador em Lisboa. A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 5, fl. 18v., Santarém, 6 de Fevereiro
de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 273, p. 309; Monumenta
Henricina. vol. DC. doe. 96, pp. 123-124.

120
Rui da Cunha Prior de Sta. Maria inf. D. Pedro 117
de Guimarães e
criado
Rui Dias de Sousa Fidalgo D. Duarte 118
Rui Ferreira Cavaleiro-vassalo D. Duarte 1IV
Rui Gomes da Silva Cavaleiro-fidalgo e Alcaide-mor de D. Duarte Subscreveu o auto V2U
conselheiro Campo Maior e de capitulação e
Ouguela pazes com Salah
BenSalah
Rui de Melo Cavaleiro-fidalgo e Almirante inf. D. Hen- VAI
camareiro-mor rique
Rui Mendes Cerveira Cavaleiro Aposentador-mor e D. Duarte Vi'1
coudel em Beja

117
ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 37, pp. 406-411; Idem, C. D. M., cap. 17, pp. 70-75; A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 2, fl. 93v., Torres Vedras, 8 de Maio de 1441; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 144, pp. 182-183; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, p.
164; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeiía.... pp. 1031-1033.
118
Foi ferido ao travar « p e l e j a assas perygosa>> com Jaalle alcaide de Alcácer quando
passava a Tânger pela serra da Ximeira: PINA, C. D. D., caps. 15 e 23, pp. 522-523 e 540-542, LEÃO,
C. D. D., cap. 8, p. 751; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46,
p. 184; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. m, p. 37; Monumento Henricina, vol. VI,
doc. 62, pp. 207-208.
119
Morador em Cambra. Recebe em 1438 a verba de 3.336 reais de soldo e mantimento pelo
tempo que serviu em Ceuta e aposentação em 26 de Agosto de 1445, pela idade de setenta anos,
em atenção aos serviços que prestara em Tânger; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 163v,,
Sintra, 10 de Setembro de 1454; liv. 25, fl. 37, Coimbra; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. in
Monumento Henricina, vol. XII, doo 20, p. 30; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe.
264. p. 301.
120 PINA c D D cap 15 pp 522-523, LEÀO. C. D. D., cap. 8. p. 751; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. m, pp. 37 e 45; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv.
I, p. 22; B. P. M. P., Fundo Azevedo, Ms. 80, fl. 114; pub. in Monumento Henricina, vol. VI, doc. 64,
pp. 210-212; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fl. 83 v., Santarém, 19 de Maio de 1440; Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 123, p. 157; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv.
II, p. 15-19; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeiía.... 954-957.
121
PINA, C. D. D., cap. 15, pp. 522-523; LEÃO. C. D. D., cap. 8, p. 751; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 46, p. 184; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. IH, p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 18;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I. p. 192-196; Humberto Baquero MORENO, A Batalha
de Alíanobeiía .... pp. 863-866; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 460.
122 PINA, C. D. D., cap. 27, pp. 546-547; LEÃO, C. D. D., cap. 11, p. 759; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. m, p. 41 ; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira ....
pp. 770-771.

121
Rui de Sousa Cavaleiro. Sr. dos Alcaide-mor do D. Duarte 123
direitos reais de castelo d a vila de inf. D. Hen-
Marvão Marvão rique
Vasco Fernandes Fidalgo, conselheiro Marechal do reino D. Duarte Fez-se a c o m p a - 124
Coutinho nhar por 100 cava-
leiros e 150 peões.
Subscreveu o auto
de capitulação e
pazes com Salah
BenSalah
Vasco da Fonseca Criado Coudel de Arengos D.João I 12b
Escudeiro D. Fernan-
do de Mene-
ses
Vasco Jorge Escudeiro Servidor. Recebedor inf. D. Hen- V2b
dos dez reais para rique
Ceuta do almoxari-
fado de Guimarães
Vicente Simões Escudeiro D. Duarte 12/

123 PINA c D D cap 15 pp 522-523; LEÀO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E
SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. III. p. 37; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... lav. 1, p.
17; A. N. T. T., Chanc. D, Aionso V, liv. 20. fl. 45v., 13 de Novembro de 1433; João Silva de SOUSA. A
Casa Senhorial.... pp. 122 e 460.
124
PINA, C. D. D., cap. 15. pp. 522-523; LEÀO. C. D. D., cap. 8, p. 751; Manuel de FARIA E
SOUSA. Áíríca Portuguesa, cap. in, p. 37; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1. p.
23; B. P. M. P.. Fundo Azevedo, Ms. 80, fl. 114; Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 64, pp. 210-212.
Recebe em 19 de Maio de 1437 a verba de 8 contos e 968.400 libras para servir na armada com 100
cavaleiros e 150 peões: A. N. T. T., Chanc, D. Aionso V. liv. 27, fl. 133, Lisboa, 18 de Maio de 1442;
Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 110; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I. doc. 168, p.
204; Monumenfa Henricina. vol. VU, doc. 216, p. 314; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv.
1, p. 55 e liv. Hl, pp. 266-267; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alfarrobeta.... pp. 792-795.
125
Recebe em 27 de Abril de 1437 a verba de 95.270 libras de mantimento para servir na
armada corn 2 peões: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 27, fl. 133, Lisboa, 18 de Maio de 1442; liv.
2, fl. 41v., Santarém. 16 de Dezembro de 1441; Leitura Nova. Beira, liv. 2. fl. 110; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 168, p. 206; Monumenta Henricina. vol. VII, doc. 216, p.
315.
126
Foi nomeado em 14 de Junho de 1437 recebedor dos dez reais para Ceuta em Braga,
Vermoim, Faria, Penafiel, Bastuço, Vila do Conde e Póvoa, tenas do almoxarifado de Guimarães,
em substituição de Fernando Afonso e Lopo Fernandes que não serviram na armada, tendo
renunciado ao cargo em 10 de Setembro de 1450 invocando ser <<doente de door de p e d r a » para
nele ser provido Paio Rodrigues de Penafiel, morador em Barcelos, criado de D. Afonso, I o duque de
Bragança: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 19, fl. 74, Lisboa; liv. 11, fl. 94v., Sintra; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, does. 85 e 362, pp. 116-118 e 410-411; Monumenta
Henricina, vol. VI. docs. 34. 67, 71 e 77, pp. 65-66, 216, 221-222 e 231-232; vol. VH, doc. 126. pp. 198-
199 e vol. X, doc. 219. pp. 287-288.
1 2 7 Cfr. notas a Gil Simões, cavaleiro e criado da casa do rei D. Duarte.

122
3.3. A "defensão" de Ceuta ao tempo de D. Pedro de Meneses:
1415-1437

A participação do monarca, infantes, representantes das casas


senhoriais e servidores na expedição a Ceuta colocava o reino português
numa situação de perigo em caso de tempestade ou denota 1 .
Após a conquista colocou-se o problema de conservar ou abandonar
a praça manoquina. Dos concelhos reunidos pelo rei, D. João I foi claro na
defesa de uma política de manutenção da cidade africana. A escolha do
c a p i t ã o 2 suscitou algumas dificuldades, porque de entre os altos
dignitários da nobreza ninguém estava disposto a permanecer — depois
da retirada da armada — em local tão perigoso. No meio de tanta
apreensão D. Pedro, alferes-mor da casa do infante D. Duarte, solicitou
anojadamente a capitania de Ceuta.
Antes de regressar ao reino, D. João I dirigiu-se a D. Pedro de Meneses
e disse-lhe:

«leixovos todo meu comprido podei, perque


possais mandar em esta Cidade como Eu propiamente
faria se presente fosse, com o qual poderees poer
Officiaes assy de Justiça como de Fazenda e segundo
vossa consciência podeis executar qualquer cousa
que sentirdes por bem do comum delia»3.

1
O apego do monarca pela empresa — « s e g u i r todauia minha t e m ç o m » — gerou
algum bulício entre o conselho real: uns favoráveis ao assentimento, como o infante D.
Pedro; outros mais receosos acordaram que « p o r nehuu caso devia partir, tal o parecer
do condestável: ZURARA, C. T. C, caps. 47-48, pp. 144-149.
2
D. Pedro de Meneses, primeiro capitão de Ceuta, foi precursor — anos mais tarde —
de um processo de ambição pela capitania das praças conquistadas em África por outros
poderosos do reino.
3
ZURARA, C. P. M., cap. 7, p. 32.

123
Antes de mais, impunha-se ao conde D. Pedro de Meneses organizar
a "defensão" de Ceuta, porque havia poucos dias que a armada zarpara
d a cidade e já os marroquinos, comandados pelo marim Aabu, senhor d a
terra de Moxequeci, combatiam os cristãos com um exército numeroso
(cerca de mil mouros) e bem armado (adargas, agumias, bestas, espadas
e lanças).
Uma das preocupações mais urgentes do capitão era de natureza
militar. Por isso, traçou um plano que aspirava ao resguardo terrestre e
marítimo d a praça magrebina. De entre aqueles que receberam posto
contam-se:

Afonso Domingues Amado, postigo; Álvaro Afonso


d e Negrelos, c e s t o ; Álvaro Eanes d e Vieira, o
Cernache, couraça e taracena; Álvaro Mendes
Cerveira, torre Madrabaxabe; Bartolomeu Afonso,
guarda régia; Fernão Barreto, Almina; Gonçalo Nunes
Baneto, tone de Fez; João Pereira Agostim, guarda de
Santa Maria de África; João Rodrigues Godinho,
guarda do cesto até Sta. Maria; Lopo Vasques de
Castelo Branco, coudel; Mice Ettore/Itam, duas galés
para guardar o Estreito4.

Estavam, assim, criadas as condições para assegurar um abrigo


seguro aos soldados. O que importa aqui considerar é a vertente militar. O
contingente inicial era composto por um elevado número de fidalgos,
perfazendo a guarnição cerca de 2.500 homens, e sempre que necessário
— como o cerco de 1419 — era reforçada por novos combatentes.
Em Ceuta deparamos, por conseguinte, com um morador muito
particular: o gueneiro. A sua importância reveste-se de especial interesse
porque numa praça recém conquistada havia que residir um "tipo d e
soldado" especialmente preparado para a guena.
A composição do corpo expedicionário que permaneceu em Ceuta
foi, desde logo, constituído e servido por membros das principais casas
senhoriais do reino. Muitos — filhos segundos — devem o domicílio em
Marrocos pela falta de receitas: a crise financeira que atingia toda a
"classe" era motivo de sobra para a continuidade em África. Os rebates,
as conerias, as entradas, enfim as almogaverias, interessavam à nobreza

4
Veja-se supra o quadro inserto em 3.1.

124
pelos ganhos sociais e materiais que captavam: obtenção de títulos,
senhorios e direito a u m a parte do saque. Por outro lado, convinha ao
poder central manter u m a guarnição constituída por fidalgos porque,
além de favorecer a monarquia: reconhecimento exterior da dinastia de
Avis, ocupava uma ordem no feito das armas, que de outra forma podia
abandonar o país para combater ao serviço de outros reinos e príncipes
europeus.

A vida e obra do primeiro capitão de Ceuta, redigida entre 1458 e


1464 por Gomes Eanes de Zurara com o título de Crónica do Conde D.
Pedro de Menezes, permite-nos reconstituir o seu percurso militar:

Em 21 de Agosto de 1415 tomou parte n a conquista


de Ceuta, ficando a pertencer à guarnição d a cidade
como primeiro capitão d a praça. Sendo alferes-mor do
príncipe D. Duarte, colocou a bandeira do infante
sobre a tone de Fez e quatro dias depois foi por ele
armado cavaleiro. Como comandante das tropas em
África, encontramo-lo envolvido em várias incursões
por terras manoquinas: vale do Castelejo, Albergai,
Cayde Carream, Benaberdão, Bêliez, etc.
Contam-se por três vezes os ferimentos que sofreu ao
combater os mouros: dois n a perna por azagaiadas
(em Ceuta e sena d a Ximeira) de que resultou a morte
de dois cavalos; o outro, — por uma pedra sobre a
barreta — a 13 de Agosto de 1419 ao pelejar em
Ceuta os infiéis, que auxiliados pelo rei de Granada
cercaram a praça pelo espaço de cinco dias.
D. Pedro de Meneses ausentou-se para o reino em
1423, tendo confiado a capitania d a praça a seu filho
D. Duarte de Meneses, com apenas nove anos, ficando
Rui Gomes d a Silva encarregado d a defesa d a
mesma, para receber o título de terceiro conde de Vila
Real, a primeira vez e a segunda em 1432, cabendo a
D. Duarte a frontaria de Ceuta e a D. Leonor o governo
d a fazenda, para ser provido no condado de Viana.
Encontrava-se em Portugal quando do passamento de
D. João I e aclamação do novo monarca.

125
De regresso a Ceuta, diz o cronista que em 1434
«cremos que toi a derradeira peleja em que o Conde
Dom Pedro íoypersoal».
Foi na altura em que os portugueses cercavam a
cidade de Tânger sob as ordens do infante D. Henrique
que o seu filho « a n t e do cerco do p a l a n q u e »
chegou a Ceuta a tempo de assistir à morte do pai, o
segundo conde de Viana, depois de vinte e dois anos
de capitão da praça, a 22 de Setembro de 14375.

Pode concluir-se, da leitura de Zurara, que o capitão de Ceuta


gozava de amplos poderes: ordenar a defesa, distribuir os homens pela
fortaleza, nomear oficiais de justiça e fazenda6, etc.

Finalmente, cedo se aperceberam os fidalgos do reino que a carreira


das armas em África era o veículo condutor da ascensão social. A
opulenta casa senhorial construída por D. Pedro de Meneses, ao exercer
funções em Marrocos, serviu de exemplo a uma nobreza sequiosa de bens
e direitos. Compreendemos, portanto, o apetite da nobreza pelo
desempenho de cargos no além-mar.

5
Para tudo isto, cfr. ZURARA, C. T. C. caps. 50, 86, 96 e 100, pp. 152-154, 231-233, 253-257
e 262-264; C. P. M, [toda a obra]; C. D. M., [parte inicial]; Baltasar OSÓRIO, Ceuta e a
Capitania de D. Pedro de Meneses, Lisboa, Academia das Ciências, 1933; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 122-127 e liv. m, pp. 257-265.
6
Apesar de exercer as funções de regedor da justiça, estamos em crer que no que
respeita a matéria de fazenda, poucas vezes era confiada ao responsável por uma praça
de Marrocos a administração das "cousas apropriadas", dando a entender que ao rei
estava reservado a "governança da fazenda".

126
CAPÍTULO m

O REINADO DO AFRICANO
4.1. Marrocos e a regência de D. Pedro

A 17 de Outubro de 1437 o exército português assinava o auto de


capitulação e pazes com Salah Ben Salah1 que permitia aos cruzados o
regresso a Portugal, ficando D. Fernando sob protecção2, como sinal da
entrega de Ceuta.
Pela manhã de Domingo era dada ordem de embarque. A armada
portuguesa retirou-se imediatamente da baía de Tânger: parte dela, sob o
comando de D. Fernando, conde de Anaiolos, D. Álvaro de Abreu, bispo

1
Cfr. Monumento Henricina, vol. VI, doc. 64, pp. 210-212; Frei João ÁLVARES, T. D. F.,
cap. 17, pp. 30-33. Assinaram o tratado D. Henrique; D. Fernando; D. Álvaro de Abreu; D.
Fernando de Castro; Vasco Fernandes Coutinho; Diogo Lopes de Sousa; João Fernandes
Coutinho; Álvaro Vaz de Almada; Rui Gomes da Silva; D. Duarte de Meneses; João Pereira
Agostim e D. Álvaro de Castro, pela parte portuguesa e pela parte muçulmana
Lazeraque, regedor de Fez; Mançor Benzia, senhor de Belez; Salah Ben Salah, senhor de
Tânger e Arzila; Lahene, senhor de Miquinez e Salé; Abdela Abduce e Mafamede Sarrax,
faquires. Como no-lo refere Frei João ÁLVARES, T. D. ?.. cap. 15, pp. 24-26, no dia anterior
os cristãos acordaram com os mouros abandonar a cidade, ficando por refém o filho de
Salah Ben Salah por troca com o infante e alguns servidores: Aires da Cunha, João Gomes
do Avelar e Pedro de Ataíde, cavaleiros-fidalgos, Gomes da Silva, comendador de
Noudar; Cristóvão de Lubica, homem da resposta; Fernão Gil, guarda-roupa; frei Gil
Mendes, confessor; João Álvares, secretário; João de Lima, homem do forno; João
Lourenço, aposentador; João Rodrigues, colaço; João Vasques, cozinheiro-mor mestre
Martinho, físico; Rodrigo Esteves, amo.
2
Sobre o cativeiro do infante pode lêr-se Frei João ÁLVARES, « T r a u t a d o da vida e
feitos do muito vertuoso Sr. ifante D. F e r n a n d o » , in Obras, edição crítica com introdução
e notas de Adelino de Almeida CALADO, vol. I, Coimbra, Acta Universitatis
Conimbrigensis, 1960; Frei Fortunato de S. BOAVENTURA, Summarío da vida, acçoens e
gloriosa morte do Senhor D. Fernando chamado o Infante Santo, Coimbra, Acta
Universitatis Conimbrigensis, 1958.

128
de Évora, e outros capitães para Portugal3, a outra parte sob as ordens do
infante D. Henrique para Ceuta, estando por capitão D. Fernando de
Noronha, por morte do conde D. Pedro de Meneses, seu genro.
O desastre da expedição de Tânger provocou por todo o reino um
profundo desencanto. D. Duarte era a imagem dessa aflição. Enquanto D.
Pedro tentava confortar o monarca, D. João reuniu alguns homens, armas
e mantimentos e correu a África em 29 de Outubro para auxiliar o
exército, mas ao chegar a Ceuta o combate havia terminado. Tentou
depois passar a Arzila com o filho de Salah Ben Salah, porém uma forte
tempestade devolveu as naus ao Algarve. O seu irmão, o infante D. Pedro,
« c o m o sentio ho coraçom d e l R e y » pediu-lhe licença para organizar
uma segunda expedição de socono. No entanto a frota não chegaria a
embarcar porque, entretanto, chegaram a Lisboa as primeiras naus,
explicando a triste ocorrência de Tânger. Em Camide o rei foi « m u y
áspero de ouvir» a prisão do infante D. Fernando.
Um problema colocava-se agora ao monarca: resgatar o irmão ou
manter Ceuta ? Logo que recebeu a notícia D. Duarte partiu com destino a
Santarém, passando depois a Torres Novas e Tomar4, onde convocou
cortes para Leiria, em Janeiro de 1438. Os objectivos destas cortes são
bem conhecidos: obter «conselho e remédio do caso p a s s a d o > . A
assembleia reuniu-se a 25 de Janeiro — sem a presença do infante D.
Henrique, que no Algarve escondia a tristeza da campanha marroquina
— fazendo-se ouvir o doutor João do Sem, em nome do rei, que pediu a
redacção de pareceres aos representantes para que «lhe ajudassem
buscar alguu meo de que se menos mal seguisse que dar Cepta»5. Os
estados gerais dividiram-se em quatro grupos: primeiro, os defensores da
restituição de Ceuta, como os infantes D. Pedro e D. João, a par de outros
poderosos, cidades e vilas do reino; segundo, os que sustentavam que a
praça não devia ser abandonada sem o acordo da Igreja, como D.

3
No dizer de PINA, C. D. D., cap. 37, p. 564, os andaluzes, sabedores do flagelo sofrido
pelos portugueses no palanque, deram no regresso da frota <<mantymentos em
abastança, pêra saaõs e doentes ... curandoos das feridas e doenças e fazendo-lhes as
camas das mais limpas roupas que tynham e cobrindo com vestidos e calçados as carnes
de muytos que pareciam n u a s » .
4
Humberto Baquero MORENO, Itinerários de El-Rei D. Duarte (1433-1438), Lisboa,
Academia Portuguesa d a História, 1976, p. 102. A obra sugere que o lugar da emissão d a
convocatória foi Tones Novas.
5
PINA, C. D. D., cap. 39, p. 567.

129
Fernando da Guerra, arcebispo de Braga; terceiro, os que alvitravam o
resgate do infante com dinheiro ou em troca de cativos, empreender uma
cruzada contra os mouros com o apoio de Roma e outros reis da
cristandade ou entregar a cidade; quarto, D. Fernando, conde de
Arraiolos, opunha-se à entrega da cidade por ser desserviço de Deus.
Como actuaria o monarca perante a diversidade de conselhos ? D.
Duarte acedeu encontrar-se com o Navegador para melhor inteirar-se do
desfecho de Tânger e ao mesmo tempo enviou embaixadores ao Papa,
príncipes da cristandade e a Salah Ben Salah: Vasco Gil Moniz, escudeiro
e criado régio, a Eugénio r V e a Aragão; João do Sem e Álvaro Vaz de
Almada, a Inglatena; Nuno Martins e Vasco Fernandes, a Castela.
Despesas extraordinárias contraídas por D. Duarte em embaixadas'

Nome j Cat. sócio-prof. Destino Dobras


D. Fernando infante empresa de Tânger 57.000
Rui Galvão Secretário e escrivão d a Castela 75'
câmara régia |
Diogo Gil Ferreira Castela 122
D. Afonso 4o conde de Ourém Concílio de Basileia 11.900a
D. Antão Martins de Chaves Bispo do Porto Concílio de Basileia
Mestre Frei Gonçalo Provincial de S. Domingos Concílio de Basileia
Frei Gil de Tavira Licenciado em teologia Concílio de Basileia
Diogo Afonso Mangancha Doutor em leis Concílio de Basileia
Vasco Fernandes de Lucena Doutor em leis Concílio de Basileia
Luís de Azevedo Conselheiro régio e vedor da Inglaterra 6.060
fazenda
Pedro Eanes Lobato Regedor da casa do cível de Castela 112
Lisboa
Vasco Gil Moniz Escudeiro e criado régio Aragão e Santa Sé 210v
Gonçalo Nunes Barreto Fidalgo, conselheiro e capitão Salah Ben Salah 100
dos ginetes do inf. D. Pedro em
Ceuta
Luís de Azevedo Salah Ben Salah 80
D. Sancho de Noronha Fidalgo Mar 500

É claro que as cortes de Leiria provam, também, a incapacidade dos


infantes D. Pedro e D. João — secundados por algumas cidades e vilas do

6
MonumentoHenrícina vol. VI, doc. 90, [1433-1438], pp. 253-254.
7
Ibidem, doc. 61, Lisboa, 12 de Setembro de 1437, pp. 205-207.
8
Ibidem, vol. V, doc. 88, Santarém, 18 de Novembro de 1435, pp. 175-177; PINA, C. D.
D., cap. 8, pp. 505-508. Esta verba é o total da despesa gasta pelos embaixadores que
foram ao concílio de Basileia.
9
Cfr. Domingos Maurício Gomes dos SANTOS, D. Duarte e as responsabilidades de
Tânger (1433-1438), Lisboa, 1960, pp. 67-68; MonumentaHenrícina, vol. VI, doc. 72, Porto, 25
de Fevereiro de 1438, p. 225 e doe. 75, Punhete, 17 de Março de 1438, pp. 229-230.

130
reino 10 — em alicerçar as suas teses, em oposição a uma nobreza que
reclamava a guerra em Marrocos. Por certo, D. Duarte não podia deixar
de lutar pela libertação de D. Fernando. As dúvidas do rei, «dilacerado
entre a sorte do irmão e a razão de Estado»u, revelam a força das casas
senhoriais, por um lado e por outro, denunciam a fraqueza do monarca
em se lhes opor. Mesmo assim não se me afigura aceitável o testemunho
de Rui de Pina de um rei fraco, sem vontade própria e manobrado. É
verdade que a iniciativa, o apresto e a responsabilidade da campanha
marroquina cabem ao monarca. Houve da sua parte «lembrança desta
culpa» agora não é possivel manter a posição de um rei abúlico. O
próprio cronista apresenta-o com «qualidades e períeiçoões para assy
seer».
E assim, entre o desastre de Tânger e o cativeiro do infante D.
Fernando, D. Duarte na madrugada de 9 para 10 de Setembro de 1438
morna em Tomar, ao que parece vítima de epidemia.
Seguiu-se a consternação pois << todos ho choravam e
pranteavam>>. O testamento de D. Duarte assentava que até à
maioridade do jovem príncipe, D. Leonor assumia as funções de regente in
solido e de tutora e curadora dos filhos. Tudo parecia indicar que o país
caminhava para a guerra civil, uma segunda Aljubanota12. Foi neste

10
Esta atitude por parte dos representantes dos concelhos é perceptível porque das
cortes reunidas em Lisboa [Novembro de 1439] os povos queixavam-se sobre os dinheiros
tomados para a empresa de Tânger: são os de Guimarães, que solicitam o pagamento de
8 mil reais brancos devidos às obras das tones para « c o r r e g e r e apostar o cano do
chafariz»: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 2, fl. lv.; liv. 23, fl. 54v; Leitura Nova.
Além Douro, liv. 2, fl. 37v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe.
160, pp. 195-196; Monumento Henncina, vol. Vïï, doc. 16, pp. 23-25 e doc. 201, pp. 291-293;
são os de Faro, que pedem que lhes sejam pagos figos e vinhos: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 2, fis. 4v.-5; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 55,
pp. 518-519; Monumento Henncina, vol. VU, doc. 17, pp. 25-26; são os de Ponte de Lima,
que mostram o seu desagrado por Leonel de Lima, fidalgo, ter obrigado 400 lavradores de
S. Martinho a contribuir com quatro alqueires de centeio por pessoa: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V. liv. 2, fl. 24v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 57, p.
520; Monumento Henncina, vol. VU, doc. 22, p. 32.
11
Vitorino Magalhães GODINHO, Documentos sobre a Expansão Portuguesa, vol. O,
Lisboa, Gleba, 1945, p. 163.
12
Sobre o assunto pode lêr-se Humberto Baquero MORENO, « M o r t e de D. Duarte. Luta
pela R e g ê n c i a » , in História de Portugal, vol. m, Lisboa, Alfa, 1983, pp. 107-135.

131
clima de aperto e agitação social que os estados se reuniram em Torres
Novas para prestarem juramento e menagem a D. Afonso V e decidir
sobre o regimento do reino. A subida de D. Pedro ao poder, 10 d e
Dezembro de 1439, não significou o termo das hostilidades. A par dos
conflitos políticos e militares o reino curou, entretanto, as suas feridas e,
como de costume, cada um na sua ordem.
O que nos interessa saber é qual a posição do regente D. Pedro
relativamente à política africana ?
Com a morte de D. Duarte a principal nobreza inclinava-se para o
cumprimento do testamento do senhor rei — rainha D. Leonor — porque
era u m a oportunidade de obter privilégios, foros, liberdades e bons
costumes. Mas o apoio incondicional das cidades, vilas e lugares do país
colocou o duque de Coimbra a chefiar os destinos d a Nação 13 .
Regressemos à questão do papel do infante em todo este processo.
As cortes de Leiria de Janeiro de 1438 mostram um D. Pedro decisivo e
empenhado em conseguir a libertação do irmão contra o abandono de
C e u t a 1 4 . Se recuarmos ao ano de 1436 ou 1437 mais facilmente

13
O triunfo da burguesia foi precursor de um ciclo de intensa actividade marítima que,
num primeiro momento, se identifica com a exploração das ilhas atlânticas e costa
ocidental africana.
14
Durante a regência de D. Pedro foram várias as tentativas para libertar o Sr. de
Salvaterra de Magos. No dealbar de 1440 veio a Fez Aamar, aio do príncipe mouro Ismael,
<<por veer se poderia encaminhar de furtar o l i a n t e » : Frei João ÁLVARES, T. D. F.,
cap. 28, p. 59. Ainda os muçulmanos não tinham esquecido a tentativa de "raptar" o
mártir, quando Gonçalo de Sintra, criado da casa de D. Henrique, surgia em Salé para,
junto de Lahene, « c o b r a r » o infante com dinheiro. Seguiu-se uma nova expedição
que partiu para Ceuta em Abril desse ano — chefiada por D. Fernando de Castro,
acompanhado do filho D. Álvaro de Castro, João de Ataíde, Martim de Távora e Gomes
Eanes — a fim de «trautarem as entregas», mas Abu Zakariya Yahia — ou el Azrak —
[o Lazeraque das crónicas portuguesas] determinou que <<o nom poderia levar nem o
entendia d'enviar»; Idem, T. D. F.. cap. 29, pp. 61-63; PINA, C. A. V, cap. 54, pp. 650-653.
Em Novembro chegou a Fez um xarife acompanhado de João da Barca, com recado do
rei de Granada, comprometendo-se a restituir a cidade de Ceuta — da qual era depositário
de uma caução — por troca com D. Fernando: Frei João ÁLVARES, T. D. F., cap. 30, p. 66.
Este, vendo o insucesso das sucessivas embaixadas, prometeu a el Azrak, pela sua
remissão, 50 mil dobras e 50 mouros cativos, mas Lazeraque descontente com a atitude do
reino cristão subiu o resgate para 400 mil dobras e 400 mouros: Idem, T. D. F., caps. 35 e 38,
pp. 74-77 e 80-82. A 6 de Junho de 1443, « a t a a que o sol era Ja p o s t o » , após um longo

132
fundamentamos a sua atitude. O cuidado com que redige o voto e
conselho sobre se el-rei deve ou não combater os mouros de Benamarim
revela um homem cauto e prudente:

«posto caso que passassees e tomassees Tanger,


Alcácer e Arzila queria senhor saber que lhe íariees;
porque pouoardelos com rregno tarn despouorado e
tam minguado de gente como he este vosso ... era
certo perdersse Portugal e nom se ganhar Aíriqua».

As palavras do infante indiciam muitos obstáculos porque «de


cercadores se achariam cercados e de vencedores se achariam
vencidos». O duque refere ainda «esta empresa ... por tam árdua e
dificultosa ... daria bem que fazer». E reforça a ideia que «em alguu
tempo vossa merçee nom se deue antremeter nesta guerra d'Africa». Por
último conclui com uma advertência «saybaaes como ho deuees fazer e
nam como querees ou podees»15. A proposta ou desabafo — passe o
exagero crítico — do infante sobre a guerra no além-mar era letra morta
porque D. Duarte estava já resolvido a passar a Manocos16.
O duque de Coimbra é claro ao afirmar que «esta guerra se nom
deuya fazer». Adverso a este plano, o duque de Viseu e senhor da
Covilhã, contrapunha à tese do irmão a guena por tenas do Habt. Assim
falava: «a guerra he justa pois serviço de Deus he e direita ... e porem
com esforço a deues compeçar e proseguyr»17. A atitude era seguida de
perto pelas casas senhoriais habituadas à luta armada e interessadas na
anexação de territórios como forma de enriquecimento. Era aquele o ideal

cativeiro de seis anos, o infante Santo « v o l v e u se sobre a parte direita e dise: ora me
leixaae a c a b a r » : Idem, T. D. F., cap. 41, pp. 87-90.
15
A. N. T. T., Livraria, n° 359; pub. in Monumento Henricina, vol. VI, doc. 1, pp. 1-7; J.
M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, doc. 288, pp. 363-365;
Domingos Maurício Gomes dos SANTOS, oh. cit., doc. 5, pp. 83-84.
16
O texto do infante é concludente: « a detremjnaçom, segundo veio, very ia diante
do conselho»: Monumento Henricina, vol. VI, doc. 1, p. 2.
17
Livro dos conselhos de el-Rei D. Duarte (livro da cartuxa), edição diplomática por
João José Alves DIAS, Lisboa, Estampa, 1982, pp. 116-120; Monumento Henricina, vol. V,
doe. 101, pp. 201-204 [que seguimos]; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses, vol. I, doc. 287, pp. 360-363; Domingos Maurício Gomes dos SANTOS, ob. cit.,
doc. 6, pp. 85-86.

133
d a cavalaria, isto é, às vantagens do saque juntava-se a ocupação militar
de aldeias do Magrebe. Certo é que enquanto uma, contrária à guena em
Marrocos, tinha o apoio dos homens de negócio do reino, a outra —
favorável à expedição bélica — era secundada pela nobreza.
O estado actual dos conhecimentos permite-nos colocar a seguinte
pergunta: até que ponto ambas as teses não estão interligadas ? Por outras
palavras, como era possível ao infante D. Henrique desenvolver a
exploração da costa africana sem o forte apoio do regente ?
As controvérsias geradas a propósito d a figura dos infantes deram
origem a grandes especulações. Aíigura-se-me que ambos representam
dois projectos diferenciados, mas durante o período conturbado d a
regência verifica-se uma forte coexistência. Os documentos dizem que a
ocupação do território faz parte do projecto henriquino. Em Ceuta e
Tanger e depois no reconhecimento e anexação d a costa africana, essa
política está bem vincada. Entretanto a infausta c a m p a n h a de Tânger
susteve essa iniciativa, retomada alguns anos mais tarde com a conquista
d e Alcácer Ceguer. Por certo que o protagonista de Alfarrobeira era
adverso à expansão territorial — ao recordar as privações do reino —
mas, em contrapartida, o apoio ao Navegador é incondicional no que
respeita ao descobrimento d a costa. Parece, por conseguinte, ser lícito
escrever-se que existe uma complementariedade de acções no projecto
d e bordejamento d a costa ocidental africana entre os mais altos
representantes do Estado.
Seria até muito difícil, senão impossível, a D. Henrique pôr em prática
o seu programa sem o consentimento do irmão. Basta abrir a chancelaria
p a r a facilmente compreendermos esta convergência, porque são
inúmeros os documentos assinados pelo duque de Viseu em nome de D.
Pedro. Esta aproximação está bem expressa pela carta de 22 de Outubro
1443 segundo a qual o regente proíbe a passagem para lá do Cabo
Bojador sem « m a n d a d o e l i c e n ç a » do infante D. Henrique pois até
então:

«nom auya nyngem na crístendade que dello


soúbese parte ... e por ser cousa duuydosa ... mandou
la bem xiiijj uezes ... e lhe trouueram dela, per duas
vezes, nus xxxbiij mouros presos»1*.

18
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 24, fis. 61-61v., Penela; Leitura Nova. Místicos,
liv. 3, íl. 278v.; pub. por José Ramos COELHO, Alguns documentos do Aichivo Nacional da

134
«E por lhe darmos ajuda ao que asi tem compeçado»19 confirma
a identidade de pontos de vista e o comprometimento entre as partes20.

Entretanto situemo-nos na batalha de Alfarrobeira. Este episódio


"sangrento" da história pátria — ocorrido a 20 de Maio de 1449 — pôe
termo à luta fratricida que coloca frente a frente os exércitos do rei D.
Afonso V, servidos por uma nobreza hostil ao duque de Coimbra, e as
forças do infante D. Pedro. A sua morte, contrário à prepotência das casas
senhoriais e precursor da modernidade em Portugal, deu lugar ao
engrandecimento e poder da nobreza, só vencida algumas décadas mais
tarde com a chegada ao poder de D. João II.

Torre do Tombo acerca das Navegações e Conquistas Portuguesas, Lisboa, 1892, p. 8; J. M.


d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, doc. 339, pp. 435-436; António
BRÂSIO, Monumento Missionaria Africana, 2 a série, vol. I, pp. 266-267; Monumento
Henrícina, vol. VTH, doe. 62, pp. 107-108; Portugaliae Monumento Africana, vol. I, doc. 1,
Lisboa, I. N. C. M., 1993, pp. 23-24. Pelo diploma o infante recebia além do exclusivo da
navegação e comércio para lá do Bojador — ressalvando que « n e h u u nom fose
aquelas t e r r a s » sob pena de perder os navios e respectivas cargas — o quinto e a
dízima do que trouxerem.
19
Monumento Henrícina, vol. vm, doe. 62, p. 108.
20
Vitorino Magalhães GODINHO, Documentos sobre a Expansão Portuguesa, vol. H,
Lisboa, Gleba, 1945, p. 169, afirmava que « n ã o é de forma alguma à iniciativa de D.
Henrique mas à política de D. Pedro e à iniciativa dos burgueses que se deve
fundamentalmente esta decisiva expansão comercial-marítima». Tal apreciação evoluiu
posteriormente para uma tomada de posição menos "economicista" o que, de certa forma,
consolida a convergência de posições dos irmãos, um com o apoio das oligarquias
concelhias, o outro, com o da nobreza.

135
'fCftfC

O quadro que se segue compreende não só o período d a regência de


D. Pedro como a acção governativa do jovem rei até Alcácer Ceguer. A
justificação para este enquadramento, à primeira vista fora de contexto,
justifica-se porque além de não sobrecarregarmos esta tese com tabelas
— já de si numerosas — permite-nos continuar a registar elementos d a
nobreza que estiveram ao serviço do reino em Marrocos. De igual modo
não era significativo a inclusão de um outro sub-capítulo neste trabalho.

Feita a ressalva, seja-nos permitido tecer mais uns breves


comentários, á guisa de conclusão, antes de arrolarmos a lista infra.
Começaremos por dizer que a massa h u m a n a que se apresenta em
Manocos ao longo destes vinte anos era composta, como facilmente se
depreende, por representantes d a alta e baixa nobreza, muitos deles
d e s e m p e n h a n d o cargos ultramarinos, outros cumprindo p e n a d e
degredo.

Desde logo, será interessante curvarmo-nos sobre o período d e


efervescência e inquietação social vivido pelo reino durante a regência.
Esta inflexão expõe, à partida, u m a nobreza opressiva e minguada de
rendas. Para suprir a estas carências muitos destes nobres atravessam o
Mediterrâneo para se instalarem em Marrocos com o propósito de obter
"honras e mercês". É que a partir d a tomada de Ceuta o norte de África,
lugar providencial, foi o campo privilegiado para essa nobreza exercitar
as armas como forma d e aumentar as suas prerrogativas. Muitos
receberam os privilégios que tanto reclamavam, outros foram eleitos para
o desempenho d e cargos como: capitão, contador, almoxarife dos
mantimentos, porteiro dos contos, etc. Estes, além das funções militares e
ao^ministrativas — inerentes à sua força social e estatuto — beneficiavam
de outro tipo de réditos e direitos que lhes eram atribuídos pela Coroa. A
análise de algumas cartas de quitação dá-nos conta disso mesmo, isto é,
n ã o só nos permite saber o quantitativo averbado a um nobre, que
variava sendo ele cavaleiro ou escudeiro, como o elemento humano que o
acompanhava.

136
Álvaro de Sousa, mordomo-mor e conselheiro da
casa do rei, recebe em 1454 de três meses adiantados
1.451 alqueires e 3 quartas de trigo e 48 de cevada, 10
toneis, 112 almudes e meio de vinho, 11 cascos de
toneis, uma pipa, 5 moios, 3.552 soas de carne, 5
cascos de pipas e 13.893 reais de soldo e mantimento
para servir em Ceuta com doze escudeiros, um pagem,
onze homens, quarenta besteiros, seis moços, duas
mancebas e quinze cavalos21.

Podíamos multiplicar os exemplos, para chegar a um resultado


semelhante: o valor doado representa o assentamento do tempo que irá
servir no terreiro marroquino em parceria da comitiva.

Entre o pessoal das diversas casas senhoriais, servidor do Estado


português em Marrocos, ora no desempenho de uma actividade
"profissional" ora no cumprimento da pena de degredo, reconhecemos os
que a seguir discriminamos.

21
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura
Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 19, p. 699. Deixamos para o item 4.5. A administração dos lugares de África: 1415-
1464 a apresentação dos dados estatísticos referentes ao soldo e mantimento de Ceuta.

137
MARROCOS E A REGÊNCIA DE D. PEDRO

Dados Identificativos Ocupação N.


Nome Categoria Função Exercida Laço
Social Familiar
Afonso Botelho Escudeiro D. Fernando de Degredado 1
Noronha
Afonso Eanes Escudeiro Bispo de Viseu Degredado 2
Afonso Eanes Salvado Escudeiro Gonçalo de Al- Degredado 3
buquerque
Afonso Gil Vassalo Corregedor d' Entre Douro D. Afonso V Degredado 4
e Minho
Afonso Gonçalves do Colaço D. Duarte b
Soveral
Afonso Louienço de Criado D. Fernando, 3 o 6
Penela conde de Arraio-
los
Afonso Martins Farto 7

1 Recebe perdão régio em 12 de Junho de 1445 pela morte de Fernão Gonçalves por ter servido
« a l g u u t e m p o » em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 25, fl. 28, Coimbra; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 255, pp. 293-294.
2
Recebe perdão régio em 27 de Agosto de 1456 contra um ano de serviço em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 14v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 546, pp. 554-555.
3
Morador em Sourãos, termo de Alcanede. Recebe perdão régio em 18 de Julho de 1456, por
matar João Eanes, morador em Senterrão, termo de Santarém, e roubar um cavalo em Castela a
Lopo Peixoto, homem d a casa de D. Pedro, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc.
D. Aíonso V, liv. 13, fl. 43v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe.
449. pp. 475-476.
4
Recebe perdão régio em 12 de Setembro de 1446 por açoitar João Afonso Cordovão, morador
em Felgueiras, em atenção aos serviços que prestara em Ceuta, contra dois anos de serviço na
praça marroquina: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 62v., Estremoz; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 117, p. 586.
5
Partiu para Ceuta com D. Álvaro de Castro. A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 45v.,
Santarém, 28 de Maio de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 284,
pp. 321-322; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíauobeiía.... p. 760.
6
Morador em Alcobaça. Recebe aposentação em 5 de Agosto de 1454, pela idade de sessenta
anos, em atenção aos serviços prestados em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 10, fl. 86,
Sintra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 213, pp. 219-220.
7
Recebe em 1454 de três meses adiantados 73 alqueires de trigo, 43 almudes e 3 quartas de
vinho, um casco de tonel, 240 soas de came e 921 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta
com três homens de pé e uma mulher: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82. Évora, 2 de Março
de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 19, p. 700.

138
Afonso de Matos Escudeiro D. Afonso V Degredado 8
Afonso Mendes Escrivão da puridade e D. Pedro de y
contador de Ceuta Meneses
Afonso de Proença Escudeiro Degredado 1U
Afonso Rodrigues Escudeiro D. Afonso V 11
Girão
Afonso Vaz Escudeiro e cria- inf. D. Fernando Degredado 12
do
Afonso Vaz Escudeiro e cria- Copeiro e escrivão da mo- D. Pedro de 13
do eda de Ceuta Meneses

8
Recebe perdão régio em 26 de Agosto de 1456, pela morte de Vicente, filho de Lopo Rodrigues,
homem d a cadeia da corte, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 13, fl. 33, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 543, pp. 552-553.
9
Foi nomeado em 20 de Junho de 1438 contador da cidade de Ceuta, sende-lhe atríbuida a
verba de 426.500 libras anuais: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fl. 16, Lisboa; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 10, p. 15; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, doa 848, p. 503; Monumen/a Henricina, vol. VI, d o a 86, p. 245 e
vol. VI, doc. 14. pp. 17-18.
Ï0 Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1451 pela morte de Pedro Fernandes, natural de
Setúbal, contra dez anos de serviço em Ceuta [de que cumpriu apenas dois anos pela interposição
ao monarca de Pedro de Almeida, escudeiro régio] e no ano seguinte de quatro meses adiantados
202 alqueires e meio de cevada e 140 de trigo, 90 almudes de vinho, um casco de tonel vazio, 576
soas de carne, um casco de pipa e 1950 recris de soldo e mantimento para servir na praça com o
irmão João Afonso e dois cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 135, Lisboa; liv. 15, fl.
53v., 10 de Dezembro de 1454; liv. 1, fl. 78, 1 de Maio de 1456; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, d o a 41, p. 48, doe. 227, pp. 236-237 e doa 321, p. 362; Monumenta
Henricina. vol. XII, doe. 154. pp. 319-322.
11
Em 1454 recebe de três meses adiantados 77 alqueires de trigo, 48 almudes e meio de vinho,
um casco de tonel, 264 soas de carne, um casco de pipa e 998 reais de soldo e mantimento paia
servir em Ceuta com dois besteiros, um homem de pé, um moço e uma manceba: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl.
84v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doa 19, p. 701.
12
Recebe perdão régio em 31 de Dezembro de 1445 pela morte de João Alvares, criado de
mestre Gil, em atenção a ter estado três anos em Ceuta, contra um ano de serviço em Arronches: A.
N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 25, fl. 96, Torres Vedras; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doa 271, pp. 306-307.
13
Foi nomeado em 26 de Abril de 1454 escrivão da moeda de Ceuta em substituição de Lopo
Vaz que não cumprira devidamente as funções: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 10, fl. 34v.; J.
M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doa 1112, p. 557.

139
Aires da Cunha Cavaleiro-fidal- inf. D. Fernando 14
go
Alvaio Afonso Criado e vassalo infta D. Isabel Degredado 1b
régio
Álvaro Afonso Escudeiro D. Afonso V 16
Álvaro de Almada Fidalgo D. Afonso V IV
Álvaro de Ataíde (D.) Fidalgo D. Afonso V 18
Álvaro de Banos iy
Álvaro Caiado Cavaleiro inf. D. Henrique 'ÀÚ

14
Faleceu em Arzila, no cativeiro, por motivos de peste: Frei João ÁLVARES, T. D. F., cap. 32, pp.
69-70.
15
Morador em Setúbal. Recebe perdão régio em 5 de Abril de 1453, por deixar fugir da prisão
Gonçalo Pinheiro, contra um ano e meio de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 3,
fl. 38v., Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 150, pp. 159-160.
16
Em 1454 recebe 44 covodos dos panos de Castela e 7 reais de soldo e mantimento do tempo
que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl, 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura
Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 692.
17
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 160 alqueires de trigo, 100 almudes de vinho, 2
cascos de toneis, 640 soas de carne, um casco de pipa, 23 raias, 12 lixas, 208 cavalas e 2680 reais
de soldo e mantimento para servir em Ceuta com cinco escudeiros, dez homens de pé e quatro
besteiros: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl, 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H, doc. 19, pp. 695
e 703-704.
18
Em 1454 recebe de dois meses adiantados 160 alqueires de trigo, 100 almudes de vinho, 2
cascos de toneis, 640 soas de carne, um casco de pipa, 18 lixas, 14 raias, 200 cavalas e 2800 reais
de soldo e mantimento para servir em Ceuta com sete escudeiros, seis homens de pé e seis besteiros:
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura,
liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 706.
19
Recebe da rainha em 1438 a verba de trezentos mil reais para pagar o soldo e mantimento
das pessoas que servem em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de
Dezembro de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 291, p. 338.
20
Recebe em 1438 a verba de 3336 reais acrescidos em 1452 de três meses adiantados de 90
alqueires de trigo e 1795 reais, contando-se 175 reais de pescado e 360 de carne de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com sete pessoas e um cavalo: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V.
liv. 13, fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; liv. 1, fl. 78, Lisboa, 1 de Maio de 1456; Leitura Nova.
Beira. liv. 2, fl. 49; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 321. p. 363; Monumenta
Henricina. vol. XII, doc. 20, p. 30; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 398.

140
Álvaro de Castro (D.) Fidalgo e cama- Alcaide do castelo do D. Afonso V 21
reiro-mor. Sr. de Castro, coudel da Louri-
Cascais nhã e capitão da
armada
Alvaio Colaço Escudeiro Tesoureiro de Ceuta D. Afonso V 2'2
Álvaro da Cunha Cavaleiro-fidal- inf. D, Henrique Degredado 23
go
Alvaio Eanes Escudeiro D, Afonso V '2A
Álvaro Esteves Coudel do Sabugal e Al- D. Afonso V Degredado 2b
faiates
Álvaro de Faria Fidalgo D. Afonso V 26

21
Acompanhou em Abril de 1440 o pai, D. Fernando de Castro, a Ceuta com a missão de
proceder à entrega d a praça por troca com o infante D. Fernando: PINA, C. A. V, cap. 54, pp. 650-
653; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 758-763. Por carta de Estremoz,
11 de Agosto de 1446, foi nomeado comandante de uma armada contra os corsários castelhanos:
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 5, fis. 74 e 81; pub. por J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses .... vol. I, doc. 351, pp. 446-447 e vol H, doc. 988, p. 531. Em 1453 passou a Ceuta na nau
de Pedro Vidal tendo recebido no ano seguinte de dois meses adiantados 648 alqueires de trigo, 405
almudes de vinho, 11 cascos de toneis, 2 soas de carne, 4 pipas, 24 lixas e 24 raias, 1332 cavalas e
13150 reais de soldo e mantimento para servir na praça com cinquenta escudeiros e besteiros e
quinze homens de pé: Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, pp. 685 e 703.
22
Foi nomeado em 25 de Setembro de 1456 tesoureiro da cidade de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 13, fl. 40, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 577, p.
581; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 1176, p. 575.
23
Recebe perdão régio em 20 de Setembro de 1456, pela prática de vários crimes, contra três
anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 34, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doe. 569, p. 572-573; Monumento Henridna. vol. Xm. doe. 25.
pp. 35-36; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 399.
24
Recebe em 1452 a verba de 1316 reais do tempo que serviu em Ceuta e no ano seguinte 12
alqueires de trigo, 7 almudes e meio de vinho e 82 reais e meio de soldo e mantimento para a praça
marroquina: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fis. 82 e 78, Évora - Lisboa, 2 de Março e 1 de Maio
de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. n, doe. 19, p. 681 edoc. 321, p. 356.
25
Foi degredado para Ceuta em 9 de Janeiro de 1456 por passar gados para Castela, tendo-lhe
sucedido no cargo Afonso Tomé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 15, fl. 125, Évora; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 304, p. 316.
26
Foi a Ceuta em 1453 n a nau de Pedro Vidal: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82.
Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 684.

141
Álvaro Fernandes Servidor D. Afonso V 27
Álvaro Ferreira Escudeiro Almoxarife de Ceuta inf. D. Henrique lie
Álvaro de Lisboa Moço de estri- D. Afonso V Degredado W
beira
Álvaro Mendes Escudeiro D. Sancho de Degredado 31)
Noronha
Álvaro Pires de Távora Cavaleiro-fidal- Alcaide do castelo de Mo- D. Afonso V 31
go e conselheiro gadouro
Sr. de Mogadou-
ro, Mirandela e
Alfândega
Álvaro de Pombal Moço de estri- D. Pedro Degredado '±'1
beira
Álvaro de Resende Escudeiro Porteiro dos contos de D. Afonso V 33
Ceuta

27
Em 1454 recebe de três meses adiantados 70 alqueires de trigo, 3 almudes e 3 quartas de
vinho, um casco de tonel, 240 soas de came e 671 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta
com dois homens, uma mulher e dois filhos: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de
Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. H, doe. 19, p. 700.
28
Foi nomeado em 20 de Dezembro de 1455 almoxarife da cidade de Ceuta em substituição de
Bartolomeu Anes, seu sogro: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 15, fl. 120v., Évora; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 300, pp. 312-313; Monumento Henricina, vol. XII, doc.
101, p. 195; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 401.
29
Recebe perdão régio em 26 de Março de 1445 pelos ferimentos dados na mão esquerda a
Afonso Anes, homem da alcaidaria de Lisboa, contra dois anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T..
Chanc. D. Aíonso V, liv. 25, fl. 59, Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1,
doe. 242. pp. 280-282.
30
Recebe perdão régio em 14 de Agosto de 1456, por dormir com a mulher de Fernão de Beja,
morador em Lisboa, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl.
20v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 517, pp. 530-531.
31
Esteve ao serviço d a coroa na praça manoquina de Ceuta em 1453: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V. liv. 3, fl. 56v., Évora. 25 de Abril de 1453; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 157, pp. 165-167; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíarrobeta.... pp. 979-983.
32
Recebe perdão régio em 19 de Junho de 1456, pela morte de Lopo Velho, contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 24, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. H, doe. 371, p. 413.
33
Foi nomeado em 9 de Novembro de 1452 porteiro dos contos de Ceuta em substituição de
Vasco Fernandes que monera. Já não era vivo em 6 de Julho de 1453 quando lhe sucedeu no cargo
Rui Colaço, escudeiro régio: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 12, fl. 117, Évora; liv. 4, fl. 18v.; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 130, p. 138 e doe. 177, p. 186; J. M. da Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doe. 1093, p. 554.

142
Álvaro Ribeiro Escudeiro D. Sancho de Degredado 34
Noronha
Álvaro de Soiros Escudeiro D, Afonso V lib
Álvaro de Sousa Fidalgo, mordo­ D. Afonso V '■ib
mo­mor e conse­
lheiro
Álvaro de Teive Escudeiro Camareiro das armas e D. Afonso V jy
provedor da fazenda de
Ceuta
Álvaro Teixeira Escudeiro Degredado J8
Álvaro da Torre Escudeiro D. Afonso V jy

34
Recebe perdão régio em 18 de Setembro de 1451 por ferir e roubar um copo de prata a
Genebra Gonçalves, mãe de D. Henrique, filho do I o conde de Odemira, contra um ano e meio de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc . D. Aíonso V. liv. 11, fl. 146, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. H, doe. 89, pp. 91­92.
3
5 Em 1454 recebe de três meses adiantados 176 alqueires e 3 quartas de trigo, 61 aimudes e
quarto de vinho, um casco de tonel, 336 soas de carne, uma pipa e 1080 reais de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com um homem de armas, três besteiros, dois moços, um
mancebo e dois cavalos: A. N. T. T., Chanc . D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456;
Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 19. p. 701.
36
Em 1454 recebe de três meses adiantados 1451 alqueires e 3 quartas de trigo e 48 de cevada,
10 toneis, 112 aimudes e meio de vinho, 11 cascos de toneis, uma pipa, 5 moios, 3552 soas de carne,
5 cascos de pipas e 13893 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com doze escudeiros,
um pagem, onze homens, quarenta besteiros, seis moços, duas mancebas e quinze cavalos: A. N.
T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8,
fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 699.
37
Foi nomeado em 22 de Abril de 1451 provedor da fazenda de Ceuta. Recebe, no mesmo dia,
a tença anual de 15420 reais brancos e 7 pretos e em 1454 duas peças e dezanove covodos e meio
dos panos de Castela de soldo e mantimento do tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc . D.
Aíonso V, liv. 12. fl. 103, Almeirim; liv. 11, fl. 45; liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 7, pp. 10­
11, doe. 63, pp. 67­68 e doe. 19, p. 690; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses.
Suplemento ao vol. I, doe. 1043. p. 543.
38
Morador na Guarda. Recebe perdão régio em 8 de Junho de 1456, pelo homicídio da esposa.
Margarida Machada, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13,
fl. 113v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. H, doc. 339. p. 381.
39
Em 1453 recebe 16 alqueires de trigo, 10 aimudes de vinho e 110 reais de mantimento para
servir em Ceuta: A. N. T. T., Chanc . D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora. 2 de Março de 1456; Leitura
Nova. Estemadura. liv. 8. fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 680.

143
Álvaro Veloso Escudeiro Álvaro de Souto Degredado 40
Maior
Antão Afonso Escudeiro D. Afonso V 41
António Pacheco Capitão interino de Ceuta 42
Artur de Brito Fidalgo Alcaide-mor de Beja D. Afonso V 43
Bartolomeu Eanes Escudeiro Tesoureiro de Ceuta inf. D. Henrique 44
Brás Lourenço Escudeiro Degredado 4b
Cide de Sousa Fidalgo Servidor da rainha D. Leo- D. Afonso V 46
nor, Capitão de navios

40
Recebe perdão régio em 11 de Agosto de 1456, pela prática de crimes, contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 20, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelaríeis Reais .... t. II, doe. 510, pp. 524-525.
41
Recebe em 1454 de três meses adiantados 268 alqueires e 3 quartas de trigo, 87 almudes e
meio de vinho, 2 cascos de toneis, 480 soas de carne, um casco de pipa e 1841 reais de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com Pedro de Santarém, escudeiro régio, sete homens de pé,
duas mancebas e dois cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de
1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Recos ....
t. H, doe. 19, p. 702.
42
D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 54, nota 1, p. 219. Foi
substituído no cargo por D. Fernando, 3 o conde de Arraiolos, o qual só em 1447 foi a Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Afonso V, liv. 25, fl. 42v., 14 de Outubro de 1445.
43
Livro de Linhagens do Século XVI. p. 361. Recebe em 1452 de três meses adiantados 135
alqueires de cevada e 92 de trigo, 60 almudes de vinho, um casco de tonel, 384 soas de carne, um
casco de pipa e 1530 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com sete pessoas e dois
cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 78, Lisboa, 1 de Maio de 1456; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 321, p. 363; Monumento Henricina, vol. XII, doe. 154,
pp. 319-322.
44
Foi nomeado em 7 de Setembro de 1434 tesoureiro de Ceuta e confirmado no cargo em 18 de
Março de 1440: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 20, Q. 36, Sacavém; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doc. I l l , pp. 146-147; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses .... vol. I, doc. 270, p. 285; Monumenta Henricina. vol. V, doc. 29, pp. 68-69 e vol. vn,
doc. 53, pp. 76-77; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 405.
45
Morador na Guarda. Recebe perdão régio em 8 de Junho de 1456, pela morte de Fernão Vaz,
escudeiro, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 131v.,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 338, p. 380.
46
Livro de Linhagens do Século XVI. p. 26. Em 1454 recebe de dois meses adiantados 48
alqueires de trigo, 30 almudes de vinho, um casco de tonel, 192 soas de carne, uma pipa, 30
pescadas e 940 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com dois escudeiros, dois
besteiros e dois homens de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de
1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ....

144
Diogo Afonso Fidalgo D. Afonso V Degredado 47
Diogo Afonso Escudeiro Degredado 48
Diogo Alvares Escudeiro Escrivão da chancelaria inf. D. Henrique Degredado 4V
da correição d' Entre Tejo
e Guadiana
Diogo Alvares Escudeiro Álvaro Mendes Degredado bU
de Vasconcelos
Diogo Barreto Moço da câma- D. Afonso V bl
ra
Diogo de Barros Escudeiro D. Afonso V S2
Diogo Gomes de Cavaleiro D. Afonso V ò3
Abreu

t. II. doe. 19. p. 706; Monumenta Henricina, vol. XI. doc. 176. nota 1, pp. 242-244 e vol. XII. doc. 130,
pp. 263-267.
47
Recebe perdão régio em 20 de Agosto de 1456, acusado da morte de João Cabeça, morador
em Olivença, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 12v.,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doa 534, p. 546.
48
Morador em Leiria. Recebe perdão régio em 15 de Novembro de 1456, pela morte de João
Pires, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13. fl. 86, Lisboa;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarías Reais .... t. II, doe. 622, p. 618.
49
Foi-lhe levantado a infâmia em 18 de Junho de 1450 pelos serviços que prestara em Ceuta: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 34, fl. 145, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarías Reais
.... t. I, doe. 346, p. 393; Monumenta Henricina, vol. X, doa 183, pp. 247-248; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... p. 406.
50
Morador em Évoramonte. Recebe perdão régio em 27 de Agosto de 1456, acusado de
bigamia, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 21v.,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarías Reais .... t. n, doa 545. p. 554.
5
* Em 1454 recebe de dois meses adiantados 16 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho, 64 soas
de carne, 40 cavalas e 300 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com um homem de
pé: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarías Reais .... t. n, doa 19, p. 704.
52
Em 1454 recebe de dois meses adiantados 24 alqueires de trigo, 15 almudes de vinho, um
casco de pipa, 15 pescadas, 96 soas de carne e 400 reais de soldo e mantimento para servir em
Ceuta com dois peões: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456;
Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarías Reais .... t. H,
d o a 19. p. 705.
53
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 60 alqueires de trigo, 40 almudes de vinho, um
casco de pipa, 256 <<forçuras>> de carne, um casco de pipa, 16 pescadas, 12 lixas e 1060 reais de
soldo e mantimento para servir em Ceuta com um escudeiro, três besteiros e três homens de pé: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estemadura, liv.
8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarías Reais .... t. n, doa 19, p. 705.

145
Diogo Gonçalves de Escudeiro D. Álvaro de Degredado 54
Aguiar Castro
Diogo Gonçalves de Escudeiro inf. D. Henrique Degredado Sò
Barbudo
Diogo Mendes Escudeiro inf. D. Henrique Degredado 56
Diogo Pires Escudeiro D. Afonso V bV
Diogo da Rocha Escudeiro Escrivão da fazenda de inf. D. Henrique btí
Ceuta
Diogo de Teive Escudeiro inf. D. Henrique by
Diogo Velho Escudeiro Álvaro de Sousa, Degredado 6l)
mordomo-mor

^ 4 Recebe perdão régio em 8 de Maio de 1442, culpado da morte de um lavrador, por ter servido
um ano e meio em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 35, fl. 101v., Santarém; Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 10, pp. 660-661; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 939, p. 520.
55
Morador em Vila Franca. Recebe perdão régio em 17 de Julho de 1456, pela morte de Sancho
Pires, morador em Juncais, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv.
13, fl. 50, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H, doc. 445, pp. 472-473; J.
M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 1174, p. 575;
Monumento Henricina, vol. XIII, doc. 7, pp. 9-10; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 408.
56
Era filho de Afonso Mendes, cavaleiro, morador em Setúbal, Serviu em Ceuta com homens,
cavalo e armas. Recebe perdão régio em 23 de Julho de 1456, pela morte de Gil Casado, contra três
anos de serviço n a praça marroquina: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 98v., Lisboa; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 462, pp. 484-485; Monumento Henricina,
vol. Xm, doe. 12, pp. 16-18; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 409.
57
Recebe em 1453 de um mês 17 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho e 110 reais de soldo e
mantimento para servir em Ceuta e no ano seguinte, de dois meses, 24 alqueires de trigo, 15
almudes de vinho, um casco de tonel, 96 soas de carne, 60 cavalas e 400 reais: A. N. T. T., Chanc.
D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, pp. 683 e 705.
58
Morador em Lisboa. Recebe ordens em 2 de Julho de 1451 para continuar a exercer o ofício de
escrivão da fazenda de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 11, fl. 83v., Lisboa; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 72, p. 76; J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol I, doe. 1059, p. 546; Monumento Henricina, vol. XI, doe. 66, pp. 86-
87; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 410.
59
Recebe em 1451 « d e frete e calças de quarenta tonelladas e quarto de pam que asy levou a
C e p t a » : A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 78, Lisboa, 1 de Maio de 1456; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 321, p. 359; Monumento Henricina. vol. XE, doe. 154.
pp. 319-322; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 410.
60
Recebe perdão régio em 1 de Agosto de 1456, pela prática de crimes, contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 35. fl. 76v.. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. H, doe. 485, pp. 504-505.

146
Duarte de Brito Fidalgo D. Afonso V 61
Duarte de Meneses Cavaleiro-fidal- Alferes-mor e alcaide do D. Afonso V 6'Â
(D) go castelo de Beja
Duarte Pestana Escudeiro D. Afonso V 63
Duarte Rodrigues Escudeiro D. Afonso V 64
Duarte de Sousa Fidalgo Capitão de nau inf. D, Fernando 6b
Estevão Fortuna Escudeiro D. Afonso. 1° Degredado 66
marq. de Va-
lença
Estevão Gomes Arcediago d a 6V
Sé de Ceuta

61
Foi a Ceuta em 1452: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 78, Lisboa. 1 de Maio de 1456;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelemos Reais .... t. n, doe. 321, p. 358; Monumenta Henrícina.
vol. M , doe. 154, pp. 319-322.
62
PINA, C. D. D., cap. 43, pp. 572-574; ZURARA. C. D. M., cap. 24, pp. 81-82. Em 1438 recebe
30.021 reais de soldo e mantimento de Ceuta e em 1451 a verba de 4.626 reais do frete de pão que a
sua caravela levou para a praça: A. N. T. T., Chanc. D. Aionso V. liv. 5, fl. 83v., Estremoz. 8 de
Dezembro de 1446; liv. 1, fl. 78, de Lisboa, 1 de Maio de 1456; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 291, p. 337 e tomo n, doe. 321, p. 346; Monumenta Henricina. vol.
12, doc. 154, pp. 319-322.
63
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 24 alqueires de trigo, 15 almudes de vinho, 96 soas
de carne, 15 pescadas e 400 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com dois homens de
pé: A. N. T, T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19. p. 705.
64
Em 1453 recebe 16 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho e <<tanto>> e 10 reais de
mantimento para servir em Ceuta com dois homens de pé e um moço: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso
V. liv. 1, fl. 82. Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doe. 19, p. 680.
65
Em 1454 recebe de quinze dias de mar 12 alqueires de trigo, 7 almudes de vinho, 48 soas de
carne e 22 reais de soldo e mantimento para servir o infante na armada com cinco homens: A. N.
T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8.
fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 706.
66
Recebe perdão régio em 8 de Junho de 1456, pela morte de João Vaz, contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 126, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 332, pp. 374-375.
67
Recebe privilégios em 20 de Abril de 1455 da « p o s s e de benefícios incompatíveis, contanto
que se proveja à cura de almas desses benefícios e do a r c e d i a g o >: Monumenta Henricina. vol.
xn, doc. 59. pp. 115-116.

147
Estevão Velho Escudeiro Luís Álvares Degredado 68
[mestre sala]
Fernando (D.) Fidalgo e conse- Capitão de Ceuta ! D, Afonso V òV
lheiro. 3 o conde
de Arraiolos
Fernando Afonso Escudeiro iní. D. Henrique Degredado 7U
Fernando Alvares Escudeiro e cria- Almoxarife do armazém D. Gomes, prior VI
do de Ceuta de Sta. Cruz de
Coimbra
Fernando Alvares Escudeiro Nuno Vaz Degredado '/'À
Fernando Alvares de Escudeiro Apontador da gente de inf. D. Henrique Ti
Moura Ceuta
Fernando Alvares 74
Neto

68
Morador em Coura. Recebe perdão régio em 9 de Junho de 1456, pela morte de Pedro
Guisado, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 134v.,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 348, p. 389.
69
Foi nomeado em 14 de Agosto de 1445 capitão e regedor d a cidade de Ceuta. Por carta de 17
de Setembro de 1451 o monarca manda entregar o governo da praça a D. Sancho de Noronha: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 25, fl. 42v., Aveiro; liv. 11, fl. 144, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 261, pp. 298-299 e t. II. doe. 45, p. 51; J. M. da Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 348, p. 443; Monumenta Henricina, vol. IX,
doc. 31. pp. 57-58; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. HI. pp. 256-257. 280 e 286.
70
Recebe perdão régio em 5 de Outubro de 1456 pela morte de Diogo Gonçalves Coroado,
morador em Évora, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl.
36. Lisboa; pub. por Monumenta Henricina, vol. XIII, doe. 29, pp. 42-43; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 413.
71
Foi nomeado em 8 de Junho de 1454 almoxarife do armazém de Ceuta em substituição de
Gonçalo Viegas que morrera: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 15, fl. 126, Lisboa; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n. doe. 202, pp. 208-209; J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doe. 1115, p. 558.
72
Morador em Moura. Recebe perdão régio em 10 de Junho de 1456, acusado de raptar uma
moura a Afonso Rodrigues, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv.
13, fl. 13v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 353, pp. 394-395.
73
Foi nomeado em 5 de Setembro de 1454 apontador da gente que está em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V. liv. 15, fl. 36v., Sintra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II.
doe. 218. pp. 224-225; Monumenta Henricina. vol. XE, doe. 19, pp. 25-26; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... p. 414.
74
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 24 alqueires de trigo, 15 almudes de vinho. 96 soas
de carne. 60 cavalas e 400 recris de soldo e mantimento para servir em Ceuta com dois homens de
pé: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 704.

148
Fernando de Vassalo Tesoureiro das obras de D. Afonso V 75
Andrade Ceuta
Fernando Andre Escudeiro inf. D. Henrique 75"
Fernando Asnais Escudeiro D. Afonso V 77"
Fernando de Castro Fidalgo. Sr. do Governador. Regedor da inf. D. Henrique 73"
(D.) paul de Trava casa do Cível de Lisboa
Fernando Coutinho Fidalgo. Sr. de Marechal D. Afonso V 7V
(D.) Felgueiras e Vi
eira
o
Fernando de Noronha 2 conde de Vila Capitão de Ceuta D. Afonso V W
(D.) Real. Fidalgo
camareiro-mor
e conselheiro

75
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13. fl. 154. Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n. doe. 314, pp. 332-336; J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, doa 1156, pp. 568-569.
76
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 37, fl. 53v., Lisboa, 23 de Novembro de 1451; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, d o a 56, p. 61; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doa 1077, p. 550; Monumenta Henricina. vol. XI,
d o a 97, pp. 119-120; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 414.
77
Recebe em 1454 de três meses adiantados 109 alqueires e 3 oitavas de trigo. 43 almudes e 3
quartas de vinho, 240 soas de came e 951 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com
dois homens de pé, um escudeiro, uma manceba e um cavalo: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv.
1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II, doa 19, p. 700.
78
Morador em Lisboa. Recebe em 1438 a verba de 122.560 reais de certo pão que o monarca
dele houvera para mantimento d a gente de Ceuta: A. N. T. T„ Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 163v..
Sintia, 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; Monumenta Henricina. vol. XII, doa
20, p. 31. No decurso do mês de Abril de 1440 passou a Africa [acompanhado de D. Álvaro de
Castro, João de Ataíde, Martim de Távora e Gomes Eanes] com o propósito de alforriar o infante.
Morreu pouco tempo depois [Setembro] vítima de um combate naval com os piratas genoveses: Frei
João ÁLVARES, T. D. F.. caps. 29-30, pp. 61-06; PINA, C. A. V. cap. 54. pp. 650-653); João Silva de
SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 414.
79
Entre 4 de Junho e 17 de Setembro de 1451 tomou posse da cidade de Ceuta. Nesse dia, em
Lisboa, o monarca mandou entregar o governo d a praça a D. Sancho de Noronha. Um ano depois
vêmo-lo outra vez em Marrocos com a incumbência de encetar diligências no sentido de fazer voltar
ao reino o infante D. Fernando: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fis. 52v. e 144; pub. por Pedro
de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, does. 68 e 46, pp. 72 e 52; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. docs. 1053 e 1071, pp. 545 e 548; Monumenta
Henricina. vol. XI, does. 50 e 86, pp. 68-69 e 108-109; PINA. C. A. V. cap. 134, pp. 764-767; LEÀO, C.
A. V. cap. 25. p. 217; Humberto Baguera MORENO. A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 775-778.
80
PINA. C. D. D., cap. 43, pp. 572-574; ZURARA, C. D. M., cap. 24. pp. 81-82.

149
Fernão Barreto Cavaleiro-fidal- D. Pedro 81

Fernão d a Canha Escudeiro inf. D. Henrique Degredado Wl
Fernão de Castro Escudeiro D. Afonso V 83
Femão Cerveira Escudeiro D. Afonso V H4
Femão Coutinho Fidalgo D, Afonso V Degredado tíò
Fernão Delgado Escudeiro inf. D. Henrique Degredado tí6
Fernão de Évora Escudeiro Escrivão das obras de D. Pedro 87
Ceuta

81
Recebe em 26 de Março de 1442 a confirmação de certos bens em Ceuta: A. N. T. T., Chanc.
D. Afonso V. liv. 35, fl. 100, Santarém; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 9, pp.
659-660.
82
Recebe perdão régio em 6 de Setembro de 1456, pelos ferimentos dados numa mão a Álvaro
Gomes, morador em Faro, contra seis meses de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 13. fl. 22v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 554, p. 561;
Monumento Henricina. vol. XIII. doc. 22, pp. 31-32; João Silva e SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 415.
83
Em 1453 recebe 12 alqueires de trigo, 7 almudes e meio de vinho e 82 reais e meio de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com um homem e um moço: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv.
1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO.
Chancelarias Reais ..., t. II, doe. 19, p. 681.
84
Recebe em 1454 de três meses adiantados 103 alqueires de trigo e 12 de cevada, 43 almudes
e 3 quartas de vinho, um casco de tonel, 240 soas de came e 981 reais de soldo e mantimento para
servir em Ceuta com dois besteiros, um homem de pé, uma manceba e um cavalo: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv, 8, fl.
84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 700.
85
Recebe perdão régio em 21 de Março de 1452, por interferir na prisão de um castelão, contra
três meses de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 12, fl. 21v., Évora; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doe. 105, pp. 109-110.
86
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 9 de Junho de 1456 por ter servido oito meses dos
vinte e quatro que devia cumprir em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 9v., Lisboa;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 350, pp. 390-391; Monumento
Henricina. vol. XII. doe. 168, pp. 341-342; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 415.
87
Recebe em 1437 duas peças e quatro covodos de soldo e mantimento de Ceuta. Foi nomeado
em 26 de Julho de 1441 escrivão das obras da cidade em substituição de Pedro Nunes que morrera e
em 18 de Abril do ano seguinte obtém umas casas na praça marroquina que lhe foram outorgadas
por D. Pedro de Meneses: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 5, fl. 83v., Estremoz. 8 de Dezembro de
1446; liv. 2. fl. 79v., Covilhã; liv. 34. fl. 156, Santarém; liv. 23, fl. 65, Santarém; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doo 291, p. 335. doe. 151. pp. 188-189, doo 120. p. 589 e doe.
165, pp. 200-201; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc.
928. p. 518.

150
Fernão Feio Moço de estri- inft0 D. Isabel Degredado 88
beira
Fernão Garcia Escudeiro Adcril D. Afonso V BY
Fernão Gomes da Cavaleiro D. Afonso V VU
Mina
Fernão de Gouveia Escudeiro inf, D. Henrique Degredado VI
Fernão Rodrigues Escudeiro Almoxarife do armazém D. Pedro Y2
de Ceuta
Fernão Rodrigues Escudeiro-vassa- D. Afonso V Degredado yy
lo
Fernão Rodrigues Escudeiro D. Sancho de V4
Noronha

88
Recebe perdão régio em 15 de Outubro de 1456 contra tiês anos de serviço em Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 37, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 592, p. 594.
89
Recebe em 1454 de três meses adiantados 48 alqueires de trigo, 30 almudes de vinho, um
casco de tonel, 140 soas de carne e 2234 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com
Fernão Lopes seu companheiro e um besteiro: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2
de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 701.
90
Morador em Lisboa. Recebe em 1474 carta de brasão de armas pelos serviços prestados em
Ceuta, Alcácer, Arzila e Tânger: Carlos da Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na
heráldica portuguesa do século XVI», in Armas e Troféus, tomo I. n° 2, 1960, p. 113.
91
Morador em Gouveia. Recebe perdão régio em 8 de Junho de 1456, pela morte de Diogo
Afonso, morador em Évora, contra tiês anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V,
liv. 13, fl. 131, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 334, pp. 376-377;
Monumenta Henricina. vol. XD, doo 166, pp. 339-340; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
416.
92
Foi nomeado em 18 de Julho de 1446 almoxarife do armazém de Ceuta em substituição de
João Bernaldes que veio morar para Lisboa: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 66v., Estremoz;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 287, pp. 325-326; J. M. da Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doo 986, p. 530.
93
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1442 pela morte de Rui Preto
contra dois anos de serviço em Ceuta, sem embargo dos seis que já cumprira: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 23, fl. 36, Porto; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 172, pp.
211-212.
94
Recebe em 1452 a verba de 3599 reais e dois anos depois 59 peças, 40 covodos e meio e 2
terças dos panos de Castela de soldo e mantimento do tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fis. 78 e 82, Lisboa e Évora, 1 de Maio e 2 de Março de 1456; Leifura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, does. 321 e 19, pp. 356 e
690.

151
Fernão Rodrigues Degredado 95
Fernão de Sequeira Escudeiro inf. D. Henrique Yò
Femão da Silva Estribeiro-mor D. Duarte yy
Fernão Teles de Fidalgo. Sr. de Alcaide do castelo de Sin- D. Pedro MB
Meneses Unhão, Gestaçô tra D. Afonso V
Meinedo, Ce-
pães e Ribeira
de Soaz
Fernão de Valença Escudeiro D. Afonso V W
Fernão Varela Escudeiro D. Pedro Degredado 1UU

95
Era sobrinho de D. Gomes, prior do mosteiro de Sta. Cruz de Coimbra. Recebe perdão régio em
24 de Novembro de 1456 contra seis meses de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv.
13, fl. 88. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 629, pp. 623-624.
96
Recebe em 27 de Dezembro de 1450, por ir a Ceuta, o cavalo e armas de João Afonso
Perdigão, morador em Paranhos, termo de Seia, aposentado pela idade de sessenta e cinco anos:
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 34, fl. 216v., Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 376, p. 434; Monumento Henricina, vol. X, doc. 250, pp. 345-346;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 417.
97
A 7 de Novembro de 1438 Lazeraque deu a conhecer uma carta ao infante D. Fernando que
lhe enviava de Arzila Femão da Silva inf ormando-o que o monarca ajustava com Salah Ben Salah o
seu resgate: Frei João ALVARES, T. D. F„ cap. 26. pp. 51-54.
98
Recebe em 1452 e 1454 de três e dois meses adiantados 344 alqueires de cevada e 416 de
trigo, 250 almudes de vinho, 5 cascos de toneis, 1664 soas de carne, 2 cascos de pipas, um casco de
bota, 12 lixas e 12 raias, 146 cavalas, 52 pescadas e 7125 reais de soldo e mantimento para servir
em Ceuta com Femão Teles de Meneses, dez escudeiros, seis homens de pé, cinco besteiros e cinco
cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fis. 78 e 82, Lisboa - Évora, 1 de Maio e 2 de Março de
1456; Leitura Nova. Estemadura, liv. 8, fl. 84v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ....
t. D, doa 321, pp. 362-363 e doa 19, p. 704; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses.
Suplemento ao vol. I, d o a 1159, p. 570 e doe. 228, pp. 349 e 356; Anselmo Braamcamp FREIRE.
Brasões .... liv. I. p. 137 e liv. D., pp. 53-54 e 73; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alíarrobeta.... pp. 1047-1053.
99
Recebe em 1454 de três meses adiantados 126 alqueires de trigo. 61 almudes e quarto de
vinho, um casco de tonel, 336 soas de came e 1200 reais de soldo e mantimento para servir em
Ceuta com um homem de armas, dois besteiros, a mulher, dois mancebos e um cavalo: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl.
84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doa 19, p. 701.
100
Morador em Fronteira. Recebe perdão régio em 27 de Agosto de 1456, pela morte de Antão
Vaz, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13. fl. 21, Lisboa; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, d o a 544, p. 553.

152
Fernão Vaz Escudeiro D. Fernão Cou- Degredado 101
tinho
Fernão Vaz Escudeiro D. Fernando de Degredado "T^7
Castro
Fernão Vaz Escudeiro D. Gomes, prior Degredado 103
de Sta. Cruz de
Coimbra
Francisco Eanes Escudeiro Carcereiro da prisão de Galiote Pereira, Degredado Tm
Lisboa alcaide-mor de
Lisboa
Gabriel Gonçalves Cavaleiro D. Afonso V TUS
Garcia Alvares Escudeiro e mo- D. Afonso V Degredado TUS
ço da câmara
Garcia de Castro (D.) Fidalgo D. Afonso V TD7
Escudeiro e cria D. Fernando de ~1TJ5
Garcia de Céspedes
do Noronha

101
Recebe perdão régio em 28 de Julho de 1452 pela morte de Gonçalo Silvestre contra três
meses de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 12, fl, 85, Évora; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chanceladas Reais .... t. n, doe. 127. pp. 135-136.
102
Recebe perdão régio em 19 de Fevereiro de 1455 por ter servido em Ceuta: A. N, T. T., Chanc.
D. Afonso V, liv. 15, fl. 46v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe.
246, p. 256.
103
Recebe perdão régio em 24 de Novembro de 1456 contra seis meses de serviço em Ceuta: A.
N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 88, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II, doe. 630, pp. 624.
104
Recebe perdão régio em 3 de Janeiro de 1452 por deixar fugir do cárcere Ana Vaz, culpada
da morte de Nacim Favam, contra cinco anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 12, fl. 136v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. D, doe. 92, pp. 94-95.
105
Morador no Porto. Recebe em 11 de Outubro de 1475 carta de brasão de armas pelos serviços
prestados contra os mouros de Marrocos em tempo de D. João I, D. Duarte e D. Afonso V; Carlos da
Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI», in Armas
e Troféus, tomo I, n° 2, 1960. p. 114.
106
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 16 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho, 60
soas de carne, 10 pescadas e 300 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com um
homem e perdão régio em 19 de Fevereiro do ano seguinte por ter servido na praça: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456 e liv. 15, fl. 46v., Lisboa; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n. doe. 19, p. 705
e doe. 246. p. 256.
107
Foi a Ceuta em 1453 na nau de Pedro Vidal: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 1. fl. 82,
Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 685.
108
Morador em Ceuta. Recebe em 6 de Julho de 1454 a confirmação de umas casas n a praça
marroquina <<por quanto auia dezaseis anos que as tijnha»: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv.
10, fl. 57, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H, doe. 206, pp. 211-213.

153
Garcia Gonçalves Escudeiro Fernão Teles Degredado 109
Garcia Mendes Fidalgo D. Afonso V Degredado 11U
Garcia Rodrigues Escudeiro Almoxarife do armazém D. Sancho de 111
de Ceuta Noronha
Garcia de Valdês Escudeiro D. Pedro Degredado 112
Gil de Brito Cavaleiro Vedor-mor d a artilharia D. Afonso V na
de guerra e alfaqueque-
mor do reino e Ceuta
Gil de Faria Escudeiro Contador das coisas de D. Afonso V 114
Ceuta
Gil de Gusmão Escudeiro D. Álvaro de 11b
Castro
Gil Lourenço Vassalo D. Afonso V Degredado 116

109
Recebe perdão régio em 20 de Setembro de 1456, acusado da morte de Benatani, judeu,
natural de Olivença, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl.
34, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 568, p. 571-572.
110
Recebe perdão régio em 29 de Julho de 1456, por ferir Nuno Barreto, contra um ano de serviço
em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 99, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doo 476, pp. 496-497.
111
Foi nomeado em 8 de Novembro de 1452 almoxarife do armazém de Ceuta em substituição
d e Gonçalo Viegas q u e morrera: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 12, fl. 79v., Évora; p u b . por

Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 129, p. 137; J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doe. 1092, p. 554.
112
Morador em Tavira. Recebe perdão régio em 19 de Abril de 1442, pela morte de Gonçalo
Anes, por ter estado em Ceuta, contra oito anos de serviço em Arronches. Por carta de 29 de Outubro
de 1446 o degredo de Arronches foi substituido por Ceuta <<contado ho tempo ... em a dieta
çidade>>. Exarado de Lisboa o diploma de 8 de Julho de 1450 encurta a pena em dois anos: A. N.
T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 23, fl. 96v, Santarém, liv. 5. fl. 97, Évora; liv. 34, fl. lOOv.; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, does. 164, 297 e 352, pp. 199-200, 345-346 e 398-399.
113
Foi nomeado em 26 de Setembro de 1455 alfaqueque-mor do reino e Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 15, fl. 85; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II, doe. 294.
p. 304; J. M. d a Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 1149, p.
566; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 745-746.
114
Foi nomeado em 1 de Julho de 1452 contador das coisas de Ceuta em substituição de João
de Évora que morrera: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 12, fl. 95v; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 1089, p. 552.
115
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 3, fl. 35v, Évora, 24 de Março de 1453; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. H, doc. 146, pp. 155-156.
116
Morador em Almada. Recebe perdão régio em 23 de Outubro de 1450 pela morte de Diogo
Gil contra dois anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 34, fl. 201, Lisboa; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 143, pp. 612-613.

154
Gil Vaz Aranha Cavaleiro Contador das coisas de D. Afonso V 117
Ceuta
Gomes Aires Escudeiro-vassa- D. Afonso V Degredado lltí
lo
Gomes Frazão Escudeiro Degredado 1W
Gomes Garcia Escudeiro inf. D. Fernando Degredado l'2ú
Gomes da Guerra Escudeiro Degredado Ml
Gomes Lourenço Escudeiro D. Fernando de Degredado l'2'À
Noronha
Gomes Lourenço Escudeiro D. Sancho de 123
Noronha
Gomes Martins Moço de estri- infta D. Beatriz Degredado 124
beira

117
Foi nomeado em 26 de Julho de 1459 contador das coisas de Alcácer como já o era de Ceuta:
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 36. fl. 212v.; sum. por J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 1194, p. 580.
118
Morador em Évora. Recebe perdão régio em 15 de Abril de 1452 pelos ferimentos dados a
Afonso Eanes, contra um ano e meio de serviço em Ceuta, em substituição dos três que devia
cumprir em Noudar: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 12, fl. 49, Évora; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H, doe. 112. pp. 117-118.
119
Recebe perdão régio em 28 de Julho de 1456, pela morte de Estevão Martins, hortelão,
morador em Évora, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl.
97, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ..., t. D, doe. 474, pp. 494-495.
120
Morador em Bobadela. Recebe perdão régio em 27 de Julho de 1456, pela morte de Gil Dinis,
morador em S. Julião, termo de Penalva, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 13, fl. 100, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. U. doe. 472, p.
493.
* 2 1 Morador na Guarda. Recebe perdão régio em 8 de Junho de 1456, pela morte de Fernão
Vaz, escudeiro, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl.
131v.. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. U, doe. 340. p. 382.
122
Recebe perdão régio em 2 de Junho de 1445 pela morte de Rui Lourenço em atenção aos
serviços que prestara em Ceuta durante sete anos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 25, fl. 44v.,
Coimbra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1. doe. 110, pp. 577-578.
* 2 3 Recebe privilégio em 12 de Setembro de 1456 de um foro relativo ao forno de Tavira,
emprazado a Beatriz Dias, mulher de João de Paiva, pelos serviços prestados em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 24v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. U,
doe. 559, pp. 564-565.
124
Recebe perdão régio em 20 de Setembro de 1456, culpado da morte de Pedro Afonso,
reposteiro da infanta, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13,
fl. 27, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 320, pp. 341-342.

155
Gomes da Silva Cavaleiro Alcaide do castelo de D. Afonso V 125
Noudar
Gonçalo Cavaleiro Vasco Martins ['26
de Melo
Gonçalo Esteves Escudeiro Vil

Gonçalo Gil Escudeiro Escrivão da fazenda de D. Pedro lldtí


Ceuta
Gonçalo Lourenço Escudeiro Álvaro de Mou- Degredado VÍV
ra, fidalgo régio
Gonçalo Machado Escudeiro e vas- Escrivão dos contos de D. Fernando, 1° U(J
salo régio Ceuta marq. de Vila
Viçosa
Gonçalo Nogueira Escudeiro D. Afonso V 131

125
Rodrigo Gonçalves, escudeiro de D. Duarte de Meneses e alcaide do castelo de Noudar, em
substituição de Gomes da Silva que estava em Arzila, recebe perdão régio em 20 de Julho de 1446
pela morte de um castelão natural do Freixinal que viera roubar ovelhas e gado: A. N. T. T., Chanc.
D. Aíonso V. liv. 5, fl. 59v., Estremoz; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, doe.
288. pp. 326-327.
126
Morador em Évora. Recebe perdão régio em 31 de Maio de 1443, por roubar em Ceuta uma
espada e vestidos a Vasco Martins de Melo e sua mulher, contra o pagamento de quinhentos reais
brancos: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 11. fl. 19, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarías Reais .... 1.1, doe. 203, pp. 240-241.
127
Morador em Tavira. Recebe em 1454 três peças e quatorze covodos dos panos de Castela de
soldo e mantimento do tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fl. 82,
Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarías Reais .... t. n, doe. 19, p. 691.
* 2 8 Foi nomeado em 17 de Maio de 1441 escrivão da fazenda de Ceuta em substituição de
Fernão Vasques que fora destituido do ofício para ser comprador da infanta D. Leonor: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V. liv. 2, fl. lOlv., Tones Vedras; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chanceiarias Reais
.... 1.1, doe, 145, p. 183; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I,
doc. 925. p. 517.
129
Recebe perdão régio em 17 de Maio de 1455, culpado da morte de um homem, por servir um
ano em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 15, fl. 156v.. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarías Reais .... t. H, doe. 275, pp. 282-283.
130
Recebe perdão régio em 6 de Abril de 1452 por libertar um prisioneiro contra um ano de
serviço em Arronches. Esteve <<catiuo per espaço de três anos e rendido por dous m o u r o s » . Foi
nomeado em 6 de Abril de 1456 escrivão dos contos da cidade de Ceuta em substituição de Tomas
Fernandes, seu sogro: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 12, fl. 27, Évora; liv. 13. fl. 144. Elvas; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarías Reais .... t. H, does. 108 e 315, pp. 113-114 e 337.
131
Recebe em 1454, de três meses adiantados, 109 alqueires e 3 oitavas de trigo, 43 almudes e 3
quartas de vinho, 240 soas de carne, um casco de pipa e 980 reais de soldo e mantimento para
servir em Ceuta com dois besteiros, um homem de pé, uma manceba e um cavalo: A. N. T. T.,

156
Gonçalo Nunes Cavaleiro-fidal- Capitão dos ginetes do D. Pedro 132
Barreto go e conselheiro inf. D. Pedro em Ceuta
Gonçalo Pacheco Cavaleiro e cria- Tesoureiro das despesas inf. D. Henrique 133
do de Ceuta
Gonçalo Pinto Cavaleiro 134
Gonçalo Pires Vassalo D. Afonso V Degredado 135
Gonçalo Rodrigues de Comendador 136
Sousa de Domes
Gonçalo Rodrigues de Conselheiro, ca- Alcaide do castelo de D. Afonso V 137
Sousa valeiro d a or- Marvão, vedor, alferes-
dem de Cristo e mor e capitão-mor dos
comendador de ginetes
Nisa, Alpalhão
e Montalvão
Gonçalo de Sequeiros Vassalo D. Afonso V Degredado 138

Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8. íl.
84v,; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 700.
132
Gastou cem dobras na embaixada a Salah Ben Salah: Monumenta Henrícina. vol. VI, doc.
90, pp. 253-254. É curioso acusar que Frei João Álvares, T. D. F.. não faz qualquer referência a esta
embaixada.
133
Foi nomeado em 12 de Fevereiro de 1439 tesoureiro das despesas de Ceuta em substituição
de Gonçalo de Tavares: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 76, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 18, pp. 43-44; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 858, p. 505; Monumenta Henrícina, doc. 100, pp. 284-286;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 423.
134
Morador em Ceuta. A. N. T. T., Leitura Nova. Ilhas. fl. 89; J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 992, pp. 531-532.
135
Morador em Viana de Alvito. Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1456, por raptar
Margarida Martins, mulher de Luís Lourenço Hurganho, confia três anos de serviço em Ceuta: A. N.
T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 21v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ....
t. fl, doe. 538, p. 548.
136
Participou em fins de Julho de 1441, sob as ordens do conde D. Duarte de Meneses, numa
expedição de socorro ao mestre de Alcântara, de que resultou a destruição da vila de Zalamea, que
se aliara a D. Henrique de Aragão contra o mestre: ZURARA, C. D. M., cap. 26, pp. 85-89.
137
Participou em fins de Julho de 1441, sob as ordens do conde D. Duarte de Meneses, numa
expedição de socorro ao mestre de Alcantara, de que resultou a destruição d a vila de Zalamea, que
se aliara a D. Henrique de Aragão contra o mestre: ZURARA, C. D. M.. cap. 26, pp. 85-89; Livro de
Linhagens do Século XVI. p. 46; A. N. T. T., Leitura Nova. Legitimações, liv. 2, fis. 219v.-222; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 424.
138
Recebe perdão régio em 27 de Dezembro de 1456, pela morte de Pedro Gil, morador em
Bural, termo de Ponte de Lima, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso
V. liv. 13, fl. 78, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. D, doe. 652, pp. 642-
643.

157
Gonçalo de Sintra Escudeiro, cria- inf. D. Henrique 139
do e moço de
estribeira
Gonçalo de Sousa Escudeiro 140
Gonçalo Vaz Escudeiro D, Afonso V Degredado 141
Gonçalo Vaz Escudeiro Fiel da chave das coisas inf. D. Henrique 142
que se recebiam no
almoxarifado de Ceuta
Gonçalo Vaz Escudeiro Degredado 14J
Gonçalo Vaz Pinto Cavaleiro D. Afonso V Degredado 144
Heitor de Melo Fidalgo D. Afonso V 14b

139
Em 1440 surgiu em Salé para. junto de Lahene, remir o infante D. Fernando com dinheiro: Frei
João ALVARES, T. D. F.. cap. 29, pp. 61-63; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 425.
140
Recebe em 1438 a verba de 17358 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv, 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; liv. 13, fl.
163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova. Beira, liv. 2, fl. 49; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelaríeis Reais .... 1.1, doe. 291, p. 336; Monumenta Henrícina, vol. XII, doe. 20, p. 31.
141
Recebe perdão régio em 20 de Abril de 1444 pela morte de um clérigo, contra sete anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 24, fl. 59v.. Évora; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1, doa 221, pp. 258-260.
142
Foi nomeado em 27 de Agosto de 1451 fiel da chave das coisas que se recebiam no
almoxarifado de Ceuta em substituição de Mendo Eanes, escudeiro de D. Fernando, 3 o conde de
Arraiolos, que viera morar para o reino: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 116, Lisboa; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. O, doa 83, pp. 86; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. 1. doc. 1067, p. 548; Monumento Henrícina. vol. XI,
doc. 81, pp. 103-104; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 425.
143
Morador em Alcácer. Recebe perdão régio a 27 de Outubro de 1456, por açoitar Beatriz Aires,
moradora em Benavente, contra seis meses de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V.
liv. 13, fl. 32v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n. doa 604, p. 603-604.
144
Recebe perdão régio em 31 de Dezembro de 1456, pelo homicídio da esposa Leonor Gil,
contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 75, Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doa 657, pp. 645-646.
145
Recebe em 1454 de três meses adiantados 32 alqueires de cevada e 242 de trigo e
< < q u a r t a » , 86 almudes e meio de vinho, dois cascos de toneis, 480 soas de carne, um casco de
pipa e 2682 recris de soldo e mantimento para servir em Ceuta com quatro homens de armas, um
pagem, três besteiros, uma manceba e três cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82,
Évora. 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO.
Chancelarias Reais .... t. 0. doa 19. pp. 700-701.

158
Henrique da Costa Escudeiro D. Álvaro de Degredado 146
Castro, camarei-
ro-mor
Henrique Frois Criado João Vaz de Al- Degredado 14 V
mada
Henrique Mendes Escudeiro Degredado 148
Henrique Pereira Fidalgo. Co- Escrivão da puridade, inf. D. Fernando 14M
mendador de chanceler-mor e vedor da
Santiago fazenda
Jacome Fernandes Escudeiro D. Pedro Degredado lbU
João Afonso Escudeiro inf. D. Henrique Degredado Ibl
João Afonso Camareiro D. Fernando de lb'i
Noronha
João Afonso Escudeiro Degredado 1S3

* 4 6 Recebe perdão régio em 29 de Setembro de 1456, por dormir com Briolanja Rodrigues, mulher
de João Lourenço, morador na Castanheira, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 29, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 581, p. 585.
147
Recebe perdão régio em 27 de Junho de 1455, acusado da morte de Tristão e de ferir Vicente
Martins, escrivão da puridade da rainha, por servir na Flandres e Ceuta, contra o pagamento de
dois mil reais para a arca d a piedade: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 15, fl. 78v., Lisboa; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n. doe. 280, pp. 287-288.
148
Morador em Estremoz. Recebe perdão régio em 20 de Setembro de 1453, acusado por Luís
Lourenço, residente em Évora, de ser burlão, contanto que sirva em Ceuta com D. Sancho de
Noronha: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 3, fl. 76, Lisboa.
149
Em 1456, nas cortes de Lisboa, queixava-se o concelho de Estremoz contra este fidalgo
« d e p o y s que veo da dita cidade de Cepta>>: A. N. T. T., Leitura Nova. Odiana. liv. 6, fis. 112v.-
113; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeta.... pp. 921-922.
150
Recebe perdão régio em 8 de Junho de 1456, pela morte de Afonso Anes, sapateiro, contra
três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 134v., Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 343, pp. 384-385.
151 Recebe perdão régio em 19 de Março de 1446 pela morte de uma moça em Montemor-o-
Novo contra um ano de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 58v., Santarém;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 276, pp. 311-312; J. M. d a Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 981, p. 529; Monumento
Henricina. vol. LX, doe. 107, pp. 129-130; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 428.
152
Foi proprietário de umas casas em Ceuta que agora pertencem a Nicolau Dias, escudeiro: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 20, fl. 24, Lisboa, 26 de Janeiro de 1440; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, doe. 94, pp. 127-128; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 910, p. 514.
153
Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1451 pela morte de Pedro Fernandes, natural de
Setúbal, contra dez anos de serviço em Ceuta e no ano seguinte de quatro meses adiantados 202
alqueires e meio de cevada e 140 de trigo, 90 almudes de vinho, um casco de tonel vazio, 576 soas

159
João Afonso de Escudeiro D. Afonso V 154
Óbidos
João Alvares (Frei) Cavaleiro inf. D. Fernando Ibb
João Alvares de Faria Escudeiro João Rodrigues Degredado lòò
Pereira
João de Armas Criado D. Afonso V Degredado 161
João de Arruda Moço de estri- D. Isabel Degredado it)8
beira
João de Ataíde Cavaleiro-fidal- Prior do Crato D. Pedro IbV
go e camareiro- D. Fernando
mor. Sr. de Pe-
nacova
João de Beça Cavaleiro Degredado lóll

de carne, um casco de pipa e 1950 reais de soldo e mantimento para servir na praça com o irmão
Afonso de Proença e dois cavalos: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 11. fl. 135. Lisboa; liv. 1. fl. 78.
1 de Maio de 1456; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Reais .... t. n, doe. 41, p. 48 e doe.
321, p. 362; Monumento Henrícina. vol. XE, doe. 154, pp. 319-322.
154
Em 1453 recebe 12 alqueires de trigo, 7 almudes e meio de vinho e 82 reeds e meio de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com um homem de pé e um moço: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso
V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. D, doe. 19, p. 680.
155
Em 1448 o inf. D. Pedro resgatou-o do cativeiro por troca com o faquir Guiznami: Frei João
ÁLVARES, T. D. ?.. cap. 46, p. 101.
156
Recebe perdão régio em 16 de Novembro de 1449 pela morte de Rui Nogueira em atenção a
ter servido dois dos quatro anos que devia cumprir em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 34,
fl. 10v., Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 307, p. 354.
157
Recebe perdão régio em 11 de Junho de 1456 contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 106, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t.
n, doe. 355, p. 397.
158
Recebe perdão régio em 25 de Novembro de 1453 por ter servido um ano em Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Afonso V, liv. 4, fl. 65v., Viseu; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n,
doe. 184, pp. 191-192.
159
Em Abril de 1440 partiu para Ceuta numa expedição chefiada por D. Fernando de Castro a
qual tinha por objectivo proceder à devolução da praça por troca com o infante D. Fernando: Frei
João ÁLVARES. T. D. F.. caps. 29-30, pp. 61-66; PINA, C. A. V. cap. 54, pp. 650-653; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeta.... pp. 1009-1011; Monumenta Henrícina. vol. IX. doc.
201-202. pp. 321-331.
160
Recebe perdão régio em 25 de Junho de 1456, pela morte de João d' Aipo, ouvidor, contra
três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 49v„ Lisboa; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 381, p. 423.

160
João Besteiro Criado D, Afonso V 161
752"
j o a o rxjiytís
J o ã o Caldeira Escudeiro-fidal- D. Pedro 163
D. Afonso V
João do Campo Escudeiro inf. D. Henrique 164
J o ã o d a Costa Escudeiro inf. D. Henrique Degredado 165
J o ã o Dinis Escudeiro D. S a n c h o d e Degredado 166
Noronha
J o ã o Esteves Escudeiro Degredado 167

161 Recebe e m 4 de Junho de 1439 a verba de 126.245 libras do tempo que serviu em Ceuta: A.
N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 27, a. 133, Lisboa, 18 de Maio de 1442; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl.
110; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 168, p. 207.
162
Em 1453 recebe 20 alqueires de trigo, 12 almudes de vinho, um casco de pipa e 137 reais de
mantimento para servir em Ceuta com quatro homnes de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1,
fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 680.
163
Recebe em 1454 de três meses adiantados 257 alqueires e meio de trigo, 87 almudes e meio
de vinho, dois toneis, 480 soas de carne, uma pipa e 902 reais de soldo e mantimento para servir em
Ceuta com um escudeiro, dois besteiros, quatro homens de pé, uma mulher, um moço e três cavalos:
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura.
liv. 8, fl. 84v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, pp. 701-702;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeta.... p. 1023.
164
Morador em Viseu. Pagou em 1452 o quantitativo de 42 moios e 48 alqueires de centeio de
que era devedor a Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456;
Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ..., t. H,
doe. 19, p. 670; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 431.
165
Morador em Viseu e filho de Pedro da Costa. Recebe em 1438 a verba de 1921 reais de soldo e
mantimento relativa ao tempo que serviu em Ceuta e perdão régio, por carta exarada de Lisboa,
em 27 de Setembro de 1456, pelas mortes de Fernão Nunes, clérigo e Gonçalo Pais, criado do bispo
de Viseu, contra três anos de serviço na praça marroquina: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13,
fis. 163v. e 30v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura Nova. Beta. liv. 2, fl. 49; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II, doe. 579, pp. 582-584; Monumento Henricina. vol. XII, doc.
20, p. 30 e vol. XIII. doc. 27, pp. 38-40; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 431.
166
Morador em Estremoz. Recebe perdão régio em 17 de Setembro de 1456, pela morte de
Afonso Eanes Birra, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl.
34v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Peais .... t. n, doe. 564, p. 568-569.
167
Morador em Esgueira. Recebe perdão régio em [25 de Junho ?] de 1442 pela morte de Martim
Anes d a Corredoura contra dois anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 23, fl.
117v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 170, pp. 209-210.

161
João Fernandes Escudeiro Tabelião em Alenquer, inf. D. Henrique 168
escrivão do almoxarifado
de Lagos e capitão da ur-
ea do Navegador
João Fidalgo Escudeiro Comendador Degredado lèV
da Juromenha
João de França Escudeiro D. Afonso V Degredado 17 U
João Franco Escudeiro e cria- D. Afonso V 1/1
do
João Freire de Fidalgo. Sr. de Aposentador e alcaide- D. Afonso V Degredado IV 2
Andrade Alcoutim mor de Alcoutim
João Garcês Escudeiro Escrivão da fazenda de D. Fernando de 173
Ceuta Noronha

168
Morador em Alenquer e Lagos. Recebe em 1438 a verba de 740 reais de soldo e mantimento
relativa ao tempo que serviu em Ceuta e doação, por carta assinada em Lisboa, em 5 de Julho de
1451 de certos bens para se resgatar. Com data posterior a este diploma sabemos que esteve no
cerco ao infante granadino Ibn Isma'il a Málaga com o irmão, Luís Fernandes, e daí passou a
Anafe e Safim onde caiu prisioneiro dos mouros: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 163v..
Sintra, 10 de Setembro de 1454, liv. 11, fl. 87; liv. 12, fl. 8, Lisboa, 16 de Fevereiro de 1452; Leitura
Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, does. 71 e 103, pp.
75-76 e 106-107; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc.
1058, p. 546; Monumento Henricina, vol. XI. doc. 116, nota 1, pp. 139-142 e vol. XII, doc. 20, p, 31;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 433.
169
Recebe perdão régio em 2 de Julho de 1456, pela morte de Mem da Montanha, contra três
anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 60v., Lisboa; pub, por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H, doe. 400, pp. 439-440.
170
Recebe perdão régio em 18 de Junho de 1453 por dormir com Maria Gonçalves, sardinheira,
contra dois anos de serviço em Ceuta. Foi nomeado em 6 de Abril de 1456 escrivão dos contos da
cidade de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 4. fl. 19, Évora; liv. 13, fl. 152, Bvas; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, does. 175 e 316, pp. 184-185 e 338.
171 R e c e t)e em 1451 a verba de 2.770 reais de soldo e mantimento do tempo que serviu em
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 78, Lisboa. 1 de Maio de 1456; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 321, p. 346; Monumenta Henricina, vol. XII, doe. 154,
pp. 319-322.
172 Recebe perdão régio em 20 de Abril de 1444 e 5 de Agosto de 1451 por passar a Castela com
a rainha D, Leonor e pela morte do alcaide pequeno de Beja contra sete anos de serviço em Ceuta:
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 24, fl. 59v., Évora; liv. 11, fl. 118, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, doe. 221, pp. 258-260 e t. II, doe. 38. pp. 44-45; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. II, p. 252, nota 1, refere que João Freire faleceu em 8 de Julho de
1474; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeiía.... pp. 714-717.
173
Foi nomeado em 15 de Julho de 1456 escrivão da fazenda d a cidade de Ceuta em
substituição de Diogo da Rocha: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 129. Lisboa; pub. por

162
João Garcia de Cavaleiro. Sr. de Sesmeiro de Tavira 174
Contreiras um moinho e
vão em Tavira
João de Góis Escudeiro Escrivão dos direitos reais D. Álvaro de Degredado V/b
de Odemira Abreu
João Gomes de r/6
Avelar
João Gonçalves Escudeiro D. Fernando, fi- Degredado 177
Alvernaz lho do conde de
Arraiolos
João de Lisboa Escudeiro Escrivão dos feitos D. Afonso V Degredado 178
João Lourenço Escudeiro Escrivão da fazenda de inf, D. Henrique r/v
Ceuta
João Lourenço Escudeiro Contador dos contos de D. Pedro Degredado 180
Farinha Lisboa e juiz dos hospitais

Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doe. 435, p. 465: J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 1172, p. 574.
174
Foi confirmado em 15 de Junho de 1443 sesmeiro de Tavira em substituição de seu pai
Fernão Garcia de Contreiras que monera: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 115v., Lisboa;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 206. pp. 243-244; Leitura Nova.
Odiana. liv. 4, fis. 169v.-170v. e 207-207v., Lisboa, 21 de Fevereiro de 1455.
175
Após os ferimentos havidos no escalamento de Tânger João de Góis encaminhou-se a Ceuta
e antes de regressar ao reino travou <<arroido>> com Frei Fernando: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso
V, liv. 27, fl. 155; liv. 20, fl. 144, Santarém, 18 e 17 de Setembro de 1440; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 136, pp. 175-176.
176
Faleceu, por motivos de peste, em 1441 no cativeiro de Arzila: Frei João ÁLVARES, T. D. F..
cap. 31, pp. 66-69.
177
Sendo « h o m e m de linhajem>> recebe perdão régio em 12 de Maio de 1453 pelos
ferimentos dados a Rui Gomes, morador em Tavira, em atenção aos seis meses de degredo que
cumprira em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 3. fis. 67-ô7v.. Évora; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 162, pp. 171-172.
178
Recebe perdão régio em 17 de Agosto de 1456, acusado da morte de Rodrigo Afonso,
rendeiro da alcaidaria de Évora, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso
V, liv. 13, fl. 15, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, d o a 525, pp. 537-
538.
179
Morador em Lisboa. Em 2 de Julho de 1451 continua a exercer o ofício de escrivão da
fazenda de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 83v.. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II, doa 72, p. 76; J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol I. doa 1059, p. 546; Monumenta Henricina. vol. XI, doa 66, pp. 86-
87; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 436.
180
A. N. T. T.. Leitura Nova. Místicos, liv. 2. fis. 202-202v.; Extras, fis. 107-107v.; Monumenta
Henricina, vol. X. doa 1, pp. 1-2. A primeira fonte encontra-se pub. por Humberto Baquero MORENO,
« O Infante D. Henrique e Alfarrobeira >>, in Arquivos do Centro Cultural Português, vol. I, Paris,
Fundação Calouste Gulbenkian. 1969. pp. 53-79; Idem. A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 1035-1037.

163
João Manuel (D. Frei) Vigãrio geral e Capelão-mor e bispo d a 181
provincial do diocese de Ceuta e
Carmo primaz d e África
João d e Melo Fidalgo D. Afonso V 182
J o ã o Ochoa Escudeiro Degredado 183
João Pacheco Escudeiro D. Pedro 184
João Palu Escudeiro-vassa- D. Afonso V Degredado 18b
lo
J o ã o Paulo Escudeiro e cria- F e r n ã o Gonçal- D e g r e d a d o 186
do ves d e Miranda
João Pegado Juiz d e Ceuta 18/1

181
Foi nomeado em 20 de Julho de 1444 bispo tutelar da diocese de Ceuta, sucedendo no cargo
a D, Frei Aimaro: Conradus EUBEL, Hierarchia Catholica Mediiaevi. vol. H, p. 125; Monumenta
Henrícina, vol. VHI. docs. 131-132, pp. 208-211; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. UJ, pp.
14-21; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeta.... pp. 850-852.
182
Passou a África no navio de João Gomes. Em 1454 recebe de três meses adiantados 360
alqueires de trigo e 15 de cevada, 130 almudes e três quartas de vinho, 2 cascos de toneis, um casco
de pipa e 3632 reais e meio para servir em Ceuta com dois escudeiros, um pagem, sete homens de
pé, dois moços, uma manceba e quatro cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora,
2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, pp. 695 e 699.
183
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 21 de Junho de 1443 pela morte de Rodrigo
Castelão contra cinco anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 124.
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 207, pp. 245-246.
184
Serviu em Ceuta com cavalo e armas e aí residia. Recebe doação em 20 de Junho de 1447 de
umas casas com um quintal e cavalariça, um pedaço de chão e vinhas: A. N. T. T., Leitura Nova.
Ilhas. fl. 89; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 992.
pp. 531-532.
185
Morador em Tones Vedras. Recebe perdão régio em 25 de Abril de 1446 pelos serviços que
prestara em Ceuta contra um ano de serviço em Anonches e o pagamento de mil reais: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 5, fl. 36, Santarém; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1,
doe. 112, pp. 579-580.
186
Recebe perdão régio em 5 de Maio de 1445, por deixar fugir um preso do cárcere de Lisboa,
em atenção aos serviços que prestara em Ceuta, contra o pagamento de duzentos reais pelas
cadeias que quebrou: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 25. fl. 63, Coimbra; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, d o a 251, pp. 289-290.
187
Recebe em 1438 a verba de 920 reais de soldo e mantimento de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; pub. por Pedro de AZEVEDO.
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 291, p. 338.

164
João Piíes Escudeiro D. Pedro Degredado 188
João do Porto Escudeiro inf. D. Fernando Degredado 189
João Ramalho Escudeiro D. Afonso V 19U
João Rodrigues Escudeiro D. Afonso V Degredado 191
João Rodrigues Pereira Fidalgo Alcaide do castelo de D. Afonso V Degredado 192
Penamacor
João Serôdio Escudeiro D. Afonso V 19a
João Serrão Escudeiro D. Sancho de 194
Noronha
João Serrão Escudeiro inf. D. Fernando lVb

188
Recebe perdão régio em 7 de Julho de 1456. pela morte de Fernando, natural de Sevilha,
contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 52. Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 415, pp. 450-451.
189
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 15 de Dezembro de 1456 contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 71, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO.
Chancelarias Reais .... i H doe. 643. p. 635.
190
Recebe em 1438 a verba de 715 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13. fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; Leitura
Nova. Beira. liv. 2, fl. 49; pub. in Monumenta Henricina, vol. XII. doc. 20, p. 30.
191
Recebe perdão régio em 22 de Julho de 1454 contra quatro anos de serviço em Ceuta: A. N.
T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 10, fl. 63v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais ....
t. H, doe. 210, pp. 216-217.
192
Recebe perdão régio em 16 de Novembro de 1449 pela morte de Rui Nogueira em atenção a
ter servido dois dos quatro anos que devia cumprir como degredado em Ceuta: A. N. T. T., Chanc.
D. Afonso V, liv. 34, fl. 10v., Évora; Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I. doe. 307. p. 354;
Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 925-927.
193
Em 1453 recebe 16 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho e 110 reais de mantimento para
servir em Ceuta com dois homens e um moço: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2
de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II, doe. 19, p. 680.
194
Recebe em 1453 cinco pipas vazias para levar a Ceuta e em 1454 quarenta e quatro covodos
dos panos de Castela e quatro reais de soldo e mantimento do tempo que serviu n a praça: A. N. T.
T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl.
84v.; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doa 19. pp. 679 e 690.
195
Em 1454 recebe de três meses adiantados 81 alqueires e meio de trigo, 26 almudes e um
quarto de vinho, um casco de tonel, 144 soas de came e 702 reais de mantimento para servir em
Ceuta com dois homens e um cavalo: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora. 2 de Março
de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. H. d o a 19. p. 699.

165
João da Silva Fidalgo e cama- Alcaide de Montemor-o- D. Afonso V 196
reiro-mor. 4 o Sr. Velho
de Vagos
João de Sintra Escudeiro e cria- [D. João H Degredado iyy
do
João Touregão Escudeiro D. Afonso V Degredado 1YH
João Vaz Escudeiro Martim Afonso Degredado 1W
de Melo
João de Vila Franca Escudeiro Prior do Crato Degredado 2UU
Lopo Afonso Escudeiro inf. D. Henrique Degredado 2U1

196
Recebe em 1452 de três meses adiantados 460 alqueires de trigo, 768 soas de carne e um
casco de pipa de mantimento em Ceuta e em 1454 de dois meses adiantados 200 alqueires de
trigo, 115 almudes de vinho, 2 cascos de toneis, 800 soas de carne, um casco de bota, 12 lixas e 12
raias, 146 cavalas, 52 pescadas e 3600 reais de soldo e mantimento para servir na praça
manoquina com Fernão Teles de Meneses, dez escudeiros, seis homens de pé e cinco besteiros: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fis. 78 e 82, Lisboa e Évora, 1 de Medo e 2 de Março de 1456;
Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II,
doe. 321, p. 362 e doe. 19, p. 704; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento
ao vol. I. doc. 228, pp. 349 e 356; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 137-138 e liv. D,
pp. 55-56; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Aliarrobeta.... pp. 1071-1076.
197
Recebe em 1451 a verba de 1049 reais de soldo e mantimento do tempo que serviu em Ceuta
e perdão régio em 30 de Agosto do referido ano pela morte de Pedro Vaz e relevado de cumprir um
dos três anos em que havia de servir na praça contra o pagamento de mil reais brancos para a
arca da piedade: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 78, Lisboa, 1 de Medo de 1456; liv. 11, fl.
116, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n. doe. 321, p. 346 e doe. 86, pp.
88-89; Monumento Henrícina, vol. XTI, doe. 154, pp. 319-322.
198
Recebe perdão régio em 8 de Setembro de 1456, pela morte de Violante Lopes a Ligeira,
contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 24, Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 555, pp. 561-562.
199
Morador em Olivença. Recebe perdão régio em 18 de Julho de 1456, pelas feridas dadas a
Diogo Fernandes, morador em Évora, contra seis meses de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 13, fl. 49. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n. doe. 450, p.
476.
200
Recebe perdão régio em 15 de Dezembro de 1456, pela morte de João de Leomil, contra três
anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 92v. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 646, p. 638.
201
Recebe perdão régio em 8 de Junho e 13 de Agosto de 1456, pelas mortes de Álvaro e Fernão
Dantas, irmãos, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fis. 17
e 125v, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. U. does. 344 e 515, pp. 385 e
529; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 1164, p. 572;
Monumenta Henrícina, vol. Xfll, doc. 18, pp. 24-25; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 440.

166
Lopo Afonso Escudeiro inf. D. Fernando Degredado 202
Lopo de Almeida Vedor da fazenda 203
Lopo Alvares Escudeiro D. Afonso V 204
Lopo Dias Escudeiro Procurador dos resíduos inf. D. Henrique 205
dos julgados: Lafões, Bes-
teiros, Arouca, Paiva e
Juiz de Ceuta
Lopo Dias Escudeiro D. Afonso V 206
Lopo de Évora Escudeiro Escrivão do almoxarifado inf. D. Henrique 20/
do reguengo de Oeiras e
avargas de Ceuta
Lopo Façanha Escudeiro Tesoureiro da moeda de inf. D, Henrique 208
Ceuta

202
Recebe perdão régio em 23 de Outubro de 1456 pela morte de Vasco Lopes, morador em
Lisboa, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 72v, Lisboa;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Reais .... t. n, doe. 600, p. 600.
203
Participou em fins de Julho de 1441, sob as ordens do conde D. Duarte de Meneses, numa
expedição de socono ao mestre de Alcântara, de que resultou a destruição da vila de Zalamea, que
se aliara a D. Henrique de Aragão contra o mestre: ZURARA, C. D. M., cap. 26, pp. 85-89.
204
Em 1454 recebe 104 alqueires de trigo, 43 almudes e 3 quartas de vinho, 240 soas de carne,
um casco de pipa e 1011 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com três besteiros, uma
manceba e um cavalo pelo espaço de três meses: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82,
Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t, D, doe. 19, p. 700.
205
Morador em Santarém. Foi nomeado em 4 de Setembro de 1445 juiz de Ceuta em
substituição de Álvaro Rodrigues que morrera: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 25, fl. 40,
Coimbra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 265, p. 302; J. M. d a Silva
MARQUES. Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doe. 979, p. 529; Monumenta
Henrícina. vol. K, doe. 40, p. 66; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 441.
206
Em 1453 recebe 12 alqueires de trigo, 7 almudes e meio de vinho e 82 reais e meio de
mantimento para servir em Ceuta com um homem de pé e um moço: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso
V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 680.
207
Morador em Lisboa. Foi nomeado em 10 de Fevereiro de 1452 escrivão das avargas de
Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 12. fl. 5. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 99. p. 102; J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses.
Suplemento ao vol. I, doe. 1082. p. 550; Monumenta Henrícina, vol. XI. doe. 115, pp. 138-139; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 442.
208
Foi nomeado em 4 de Outubro de 1451 tesoureiro da moeda de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V, liv. 37, fl. 122v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doe. 17,
pp. 19-20; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 1073. p.

167
Lopo de Góis Escudeiro 209
Lopo Infante Escudeiro D. Afonso V 210
Lopo Martins Escudeiro D. Gonçalo Cou- Degredado 211
tinho, 2° conde
de Marialva
Lopo Nunes Escudeiro e cria- [D. Duarte] Degredado 212
do
Lopo de Sousa Escudeiro e vas- Degredado "213
salo régio
Lourenço Eanes Escudeiro e vas- D. Afonso V Degredado 214
Baroquinho salo

549; Monumenfa Henrícina. vol. XI, doc. 89, p. 112; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial .... p.

442.
209
Recebe em 1453 de três meses adiantados 84 alqueires de trigo, 52 almudes e meio de vinho,
um tonel e 1.393 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com quatro homens de pé, um
moço e uma mulher: A. N. T. T„ Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura
Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19,
p. 684.
210
Em 1453 recebe 16 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho e 110 reais de mantimento para
servir em Ceuta com com dois homens de pé; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora. 2
de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19. p. 681.
211
Recebe perdão régio em 30 de Outubro de 1456. culpado da morte de Lopo Martins, tabelião,
morador em Pejas, termo de Penalva, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V, liv. 13, fl. 42, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 608, p.
606-607.
212
Recebe perdão régio em 17 de Julho de 1449, pela morte de Vasco Dias Bocarro, morador em
Évora, contra quatro anos de serviço em Ceuta. A pena foi-lhe comutada em 29 de Janeiro de 1454,
por um ano em Arronches, em atenção a ter estado trinta e nove meses n a praça: A. N. T. T..
Chanc. D. Afonso V. liv. 15, fl. 161, Lisboa; liv. 10. fl. 14. Viseu; pub. por Pedro de AZEVEDO.
Chancelarias Reais .... tomo n. does. 16 e 190. pp. 666-667 e 196-197.
213
Morador em Santarém. Recebe perdão régio em 4 de Maio de 1441 e 28 de Abril de 1443 pela
morte de Gonçalo Gil, alfaiate, em atenção a ter servido em Tânger e Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 2, fl. 97. Tones Vedras; liv. 27. fl. 71v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 143. pp. 181-182 e doe. 193, pp. 229-230.
214
Morador em Olivença. Recebe perdão régio em 6 de Novembro de 1454, por ter servido oito
meses em Ceuta, contra o pagamento de 1500 reais. Andou amorado em Castela quando « a elle
e a outros darmada forom filhados ... per genoeses os quaees os esbulharom de todo e » os
« p o s e r o m ... em o porto de C a l e z » : A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 10, fl. 111. Sintra; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H, doe. 223, pp. 230-231.

168
Luís de Azevedo Fidalgo e conse- Vedor da fazenda D. Afonso V 215
lheiro
Luís Balieiro Escudeiro D. Sancho de Degredado !il6
Noronha
Luís Eanes Escudeiro Gomes Freire, fi- Degredado Hl
dalgo
Luís Fernandes Escudeiro Meirinho de Seia inf. D. Henrique Degredado liltí
Luís Fernandes Escudeiro Escrivão d a barca Sta. inf. D. Henrique 'AW
Maria de África
Luís Manuel Escudeiro D. Afonso V 'À'ÀÚ

215
Livro de Linhagens do Século XVI, pp. 207-208. Em 1438 dispendeu a verba de 6.060 dobras
na embaixada ao rei de Inglaterra e 80 a Salah Ben Salah: Àíanumenfa Henricina, doa 90. pp. 253-
254 [é curioso acusar que Frei João Álvares, T. D. F., não faz qualquer referência a esta embaixada].
216
Morador em Tavira. Recebe perdão régio em 9 de Agosto de 1456, pela morte de Fernão
Galego, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 17, Lisboa;
pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, doa 503, pp. 519-520.
217
Recebe perdão régio em 11 de Março de 1444 pela morte de Afonso Preto em atenção a ter
servido em Tanger e Ceuta. Depois do malogro passou a Ceuta e ao regressar ao reino para obter o
perdão geral foi capturado pelas galés de Aragão: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 24, fl. 49,
Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1. doa 220, pp. 257-258.
218
Recebe perdão régio em 16 de Fevereiro de 1452 pela morte de Álvaro Pais, almocreve,
morador na Covilhã, e relevado do degredo em Ceuta, contra dois anos de serviço na Guiné. Antes
de cumprir a pena, esteve com João Fernandes, capitão da urea do Navegador, em Málaga no
cerco ao infante granadino Ibn Ismáil e daí passou a Anafe e Safim onde o irmão foi preso.
Regressado ao reino o infante armou-lhe uma caravela de um natural de Sevilha para ir tomar o
biscoito a Jerez, ordenando-lhe de seguida que fosse à praça marroquina resgatar o irmão que,
entretanto, já se havia alforriado: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 12, fl. 8, Lisboa; pub. por Pedro
de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II, d o a 103, pp. 106-107; J. M. d a Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. d o a 221, pp. 342-343; Monumenta Henricina.
vol. XI, d o a 116, nota 1, pp. 139-142; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 444.
2
^ 9 Foi nomeado em 8 de Janeiro de 1455 escrivão da barca Sfa. Maria de África. Esta
embarcação foi d a d a à cidade de Ceuta, a fim de lhe levar mantimentos: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 15, Q. 150, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doa 238,
pp. 247-248; J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 411, pp. 522-523;
Monumenta Henricina, vol. Xn, doa 37. pp. 79-80; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 444.
220
Em 1453 recebe 12 alqueires de trigo, 7 almudes e meio de vinho e 82 récris e meio de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com dois homens: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82.
Évora. 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doa 19, p. 680.

169
Luís Mendes de Fidalgo D. Afonso V 221
Vasconcelos
Luís Vaz de Sampaio Degredado '2'À'À
Martim Afonso de Fidalgo e conse- Guarda-mor e alcaide do D. Afonso V '1'1S
Melo lheiro, Sr. de Fer- castelo de Olivença
reira de Aves
Martim de Alenquer Cavaleiro D. Afonso V 'Â'ÁA
Martim Coelho Fidalgo. Sr. de D. Pedro 'Ã'2h>
Felgueiras e
Vieira
Martim Correia Cavaleiro-fidal- Guarda-mor e alcaide de inf. D. Henrique '2'26
go e conselheiro Montemor-o-Velho
Martim Fernandes Escudeiro Degredado W

221
Em 1454 recebe de dois meses adiantados 160 alqueires de trigo, 100 almudes de vinho, 2
cascos de toneis, 640 soas de carne, um casco de pipa, 12 lixas, 124 cavalas e 2040 reais de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com dois escudeiros e dois besteiros: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso
V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 706.
222
Recebe perdão régio em 31 de Março de 1450, acusado de travar arroido com Martim de
Távora, contra o serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 34, fl. 38v., Évora; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 327, p. 374.
223
Livro de Linhagens do Século XVI. p. 161; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 20, fl. 44v.,
Lisboa, 21 de Junho de 1449; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 303, pp.
351-352.
224
Aparece-nos no documento como <<Rey das tronbetas de Portugall>>. Em 1454 recebe de
dois meses adiantados 31 alqueires de trigo, 20 almudes de vinho, 20 pescadas, 128 soas de carne e
600 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com um escudeiro e dois homens de pé: A. N,
T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8,
fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 705.
225
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 48 alqueires de trigo, 30 almudes de vinho, um
casco de tonel, 192 soas de carne, uma pipa, 120 cavalas e 800 reais de soldo e mantimento para
servir em Ceuta com Pedro Coelho e quatro homens de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fl.
82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 703; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alíarrobeixa.... 1026-1028.
226
Tomou parte activa nas campanhas marroquinas e numa expedição às Canárias em 1453.
Cfr. Monumenta Henricina. vol. XI, doc. 236, p. 344; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alíarrobeira .... pp. 772-773; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 446.
227
Morador em Lisboa. Recebe perdão régio em 29 de Outubro de 1456, acusado de roubar,
contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 42v., Lisboa; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 607, p. 605-606.

170
Martirn Gil Criado [D. Duarte] Degredado 228
Martim Gomes Leitão Cavaleiro. Sr. do Vedor d a fazenda de inf. D. Henrique I2W
reguengo da To­ Ceuta
josa [Santarém]
Martim de Távora Escudeiro­fidal­ Meirinho­mor na corte e D. Afonso V 2J>i)
go e reposteiro­ no reino inf. D. Fernando
raor
Martim Vaz Vilela Escudeiro Degredado !iil
Mem Gonçalves Escudeiro e cria­ duquesa da Bor­ Degredado ■IS'1
do gonha
Mem Rodrigues Escudeiro Leonel de Lima Degredado '2'S-i

228
Recebe perdão régio em 29 de Julho de 1446 pela morte de Gomes Eanes, morador em
Lisboa, contra sete anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc . D. Afonso V, liv. 5, fl. 61v..
Estremoz; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 289, pp. 327­328.
229
Recebe em 1438 a verba de 16.499 reais de soldo e mantimento relativa ao tempo que serviu
em Ceuta, aumentada em mil recris em 1451 e dez mil de graça em 1453. Em carta de 18 de Abril
de 1440 figura como vedor das coisas da cidade de Ceuta e em 17 de Maio de 1441 vedor da
fazenda de Ceuta em Lisboa. Por isso o seu nome surge frequentemente nos documentos relativos a
despesas com a praça marroquina até 15 de Julho de 1456: A. N T, T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13,
fl. 163v., Sintra, 10 de Setembro de 1454; liv. 15, fl. 172v., Lisboa, 15 de Julho de 1455; liv. 1, fl. 82,
Évora, 2 de Março de 1456; liv. 20. fl. 57, Santarém; liv. 13, fl. 129, Lisboa; Leitura Nova. Beira, liv. 2,
fl. 49; Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 61, p.
523 e t. H, does. 283, 435 e 19, pp. 291, 465 e 671; Monumenta Henríc ina, vol. IX, doc. 209, pp. 342­
343, vol. XI, doc. 61, pp. 79­81 e vol. Xn, doc. 20. p. 31; João SËva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
446.
230
Por duas vezes foi enviado a Marrocos com o objectivo de encetar negociações tendentes a
libertar o infante D. Fernando. A primeira missão teve lugar entre Agosto e Setembro de 1439 e a
segunda em Abril de 1440 na companhia de D. Fernando de Castro: PI NA, C. A. V. cap. 54, pp.
650­653; Frei João ALVARES, T. D. R, cap. 29, pp. 61­63; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 983­987.
231
Recebe perdão régio em 8 de Novembro de 1456, culpado da morte de João Afonso, porteiro
em Avis, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc . D. Afonso V. liv. 13, fl. 66v.,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 612, p. 610­611.
232
Recebe perdão régio em 29 de Junho de 1451 pela morte de Fernão Rodrigues Mal talha
contra seis anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc . D. Afonso V, liv. 11, fl. 73v., Lisboa; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 29, pp. 32­34.
233
Recebe perdão régio em 12 de Julho de 1456, pelas feridas dadas num braço a Lopo Dias,
contra o serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc . D. Afonso V. liv. 13, fl. 51, Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 426, p. 458.

171
M e m Rodrigues Escudeiro e a m o Martim Afonso D e g r e d a d o 234
d e Melo
M e n d o Afonso Escudeiro Álvaro d e Sousa D e g r e d a d o 235
o
M e n d o Eanes Escudeiro Fiel d a c h a v e d a s coisas D. Fernando, 3 2'ib
q u e se r e c e b i a m n o c o n d e d e Arraio-
almoxarifado d e Ceuta los
Nicolau Dias Escudeiro 237
Nuno Afonso Criado inf. D. J o ã o Degredado 238
Nuno d e Alvelos Criado [D. Duarte] Degredado ZÔV
Nuno Barbudo Fidalgo D. Afonso V 24U
Nuno Fernandes Cavaleiro d a or- Secretário D. Afonso V 241
Tinoco d e m d e Santia-
go

234
Recebe perdão régio em 18 de Julho de 1456, pelos crimes cometidos, contra um ano de
serviço em Ceuta: A, N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 1. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. II, doe. 451, pp. 477-478.
235
Recebe perdão régio em 14 de Julho de 1456, pela morte de Gil Afonso, contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 56v.. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 432, p. 463.
236
Foi substituído em 27 de Agosto de 1451 no cargo de fiel d a chave das coisas que se
recebiam no almoxarifado de Ceuta por Gonçalo Vaz. escudeiro da casa do infante D. Henrique: A.
N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 11, fl. 116, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. D, doe. 83, pp. 86; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I.
doc. 1067, p. 548; Monumenta Henricina, vol. XI, doc. 81, pp. 103-104.
237
Morador em Ceuta. Recebe doação em 26 de Janeiro de 1440 de umas casas na praça
manoquina que foram de João Afonso, camareiro de D. Fernando de Noronha: A. N. T. T., Chanc.
D. Afonso V, liv. 20, fl. 24. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 94.
pp. 127-128; J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 910, p.
514.
238
Recebe perdão régio em 3 de Junho de 1446 por dormir com uma velha em Aveiro contra
dois anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 5, fl. 53. Sardoal; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 286, pp. 324-325.
239
Morador em Óbidos. Recebe perdão régio em 28 de Junho e 2 de Julho de 1456 por dar uma
<<cuitelada» na cabeça a João Afonso, mateiro. contra um ano de serviço em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 58v. e 115v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. O, does. 388 e 402, pp. 429 e 441-442.
240
Em 1453 recebe 36 alqueires de trigo. 22 almudes e meio de vinho e 247 reais e meio de
mantimento para servir em Ceuta com dois homens de armas, quatro besteiros, um pagem e um
moço. A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82. Évora. 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 680.
241
Recebe licença em [26 de Agosto de 1455 ?] para guerrear os sanacenos com caravelas ou
navios armados: Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 87, pp. 168-171.

172
Nuno Gonçalves Escudeiro Degredado 242
Nuno Martins Garro Escudeiro D. Fernando, 2° 243
duq. de Bragan-
ça
Nuno Peleja Escudeiro D. Sancho de Degredado z44
Noronha
Nuno Pinto Escudeiro D. Afonso V 24b
Paio Rodrigues Botelho Escudeiro Degredado 246
Pedro Afonso Escudeiro D. Fernando, 1° Degredado 247
marq. de Vila
Viçosa
Pedro de Ataíde Cavaleiro-fidal- Administrador do hospi- inf. D, Fernando 14S
go tal de Santarém
Pedro de Albuquerque Fidalgo D. Afonso V 249

242
Morador em Viveirinha. Recebe perdão régio em 31 de Dezembro de 1456 contra um ano de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 77, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. II, doe. 658, pp. 646-647.
243 Recebe em 31 de Agosto de 1475 carta de brasão de armas pelos serviços prestados em
<<nossos regnos e em africa e em outras partes assy per mar como per tena » : Carlos da Silva
LOPES. <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>, in Armas e
Troféus, tomo I, n° 2, 1960, p. 114.
244
Morador e m Faro. Recebe perdão régio em 31 de Outubro de 1455, acusado de roubar
uma mantinha a Catarina Dias, mulher solteira, por ter servido dois anos em Ceuta - armas, cavalo e
homens - tendo pago 500 reais para a arca da piedade: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 15, fl.
128, Santarém.
245 Recebe em 1454 de três meses adiantados 104 alqueires de trigo e 9 de cevada, 43 almudes
e 3 quartos de vinho, um casco de tonel, 240 soas de carne, um casco de pipa e 921 reais de soldo e
mantimento para servir em Ceuta com três homens de pé. uma manceba e um cavalo: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8. fl.
84v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n. doe. 19, p. 702.
246
Recebe perdão régio em 9 de Junho de 1456, pela morte de João Afonso, morador em
Pontével. contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 140,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. D, doe. 349, p. 390.
247
Recebe perdão régio em 18 de Julho de 1455, acusado d a morte de João Anais, por ter
servido em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 15, fl. 64v. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. D, doe. 285, pp. 294-295.
248
Faleceu em Arzila, no cativeiro, por motivos de peste: Frei João ÁLVARES, T. D. F., cap. 32,

pp. 69-70.
249
Recebe em 1454 de três meses adiantados 48 alqueires de trigo, 30 almudes de vinho, 192
soas de carne, uma pipa, 30 pescadas e 821 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com
um escudeiro, três homens de pé e um besteiro: A. N. T. T„ Chanc. D. Aíonso V, liv. 1. fl. 82, Évora. 2
de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 703.

173
Pedro Borges Vassalo D. Afonso V 250
Pedro de Carvalha Escudeiro D. Afonso V l^bl
Pedro de Carvalhais Escudeiro inf. D. Henrique Degredado 252
Pedro Coelho Fidalgo D. Pedro 25.4
Pedro Dias Escudeiro D. Afonso V 'Àbi
Pedro Dias Escudeiro D. João, bispo Degredado 255
de Viseu
Pedro Eanes Escudeiro Rui Valente Degredado libe

250
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 24 alqueires de trigo, 15 almudes de vinho, um
casco de tonel, 96 soas de carne, 15 pescadas e 400 reais de soldo e mantimento para servir em
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 704.
251
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 16 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho, 64
soas de carne, 10 pescadas e 300 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com um
homem de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 705.
252
Recebe perdão régio em 17 de Junho de 1456, pela morte de Vasco Esteves, contra três anos
de serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 105v., Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II. doe. 365, pp. 407-408; J. M. da Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doe. 1168, p. 573; Monumenta Henrícina, vol.
XII, doe. 173, pp. 348-349; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 451.
253
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 48 alqueires de trigo, 30 almudes de vinho, um
casco de tonel, 192 soas de carne, uma pipa, 120 cavalas e 800 reais de soldo e mantimento para
servir em Ceuta com Martim Coelho e quatro homens de pé: A. N. T. T„ Chanc. D. Afonso V. liv. 1. fl.
82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 703; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 1028-1029.
254
Em 1453 recebe 16 alqueires de trigo, 10 almudes de vinho e 110 reais de mantimento para
servir em Ceuta com um homem de armas, um de pé e um moço: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V.
liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 680.
255
Recebe perdão régio em 26 de Junho de 1456, pelos ferimentos dados a Afonso Anes o
Tocho. interinamente ouvidor em Viseu, contra um ano de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 13, fl. 60, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 386, p.
427.
256
Recebe perdão régio em 28 de Dezembro de 1456, pela morte de André da Capela, alcaide
pequeno em Faro, em atenção a ter servido quatro anos em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 13, fl. 78, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 653, p. 643.

174
Pedro Esteves Escudeiro e cria- D. Pedro Degredado 257
do
Pedro da Fonseca Cavaleiro D. Pedro 2btí
Pedro Gonçalves Cavaleiro Escrivão do tesouro e inf. D. Henrique 2òY
almoxarifado de Ceuta
Pedro Gonçalves Escudeiro D. Afonso, 1° Degredado 260
duq. de Bragan-
ça
Pedro Gonçalves Escudeiro inf. D. Henrique Degredado '2b l
Pedro Gonçalves Moço da câma- D. Afonso V 'Àb2
ra
Pedro Henriques Escudeiro 'A6U
Castelão
Pedro Homem Escudeiro inf. D. Henrique Degredado 264

257
Morador em Santarém. Recebe perdão régio em 9 de Junho de 1456, por incendiar umas
oliveiras, contra seis meses de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 134v,
Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Reais .... t. n. doe. 347, pp. 388-389.
258
Foi a Ceuta com três homens de pé da sua casa: Martim Álvares, Rodrigo Anes e Martim de
Loures, moradores em Santiago do Cacém: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 25, fl. 54, Santarém,
25 e 26 de Março de 1445; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelaríeis Reais .... t. I, does. 243 a 245,
pp. 282-283.
2
^ 9 Recebe confirmação em 26 de Maio de 1439 de escrivão do tesouro e almoxarifado de Ceuta:
A. N. T. T,, Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 64v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doe. 54, pp. 82-83; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento
ao vol. I. doc. 93, pp. 121-122; Monumenta Henrícina. doc. 130, p. 312; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 453.
260
Recebe perdão régio em 27 de Março de 1450 pela morte de Gonçalo Rodrigues, criado de
Fernão Coutinho, contra quatro anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 34, fl.
47v., de Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 326, p. 373.
26
1 Recebe perdão régio em 14 de Setembro de 1456, pela morte de Pedro Çapata. contra três
anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 25v., de Lisboa; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 561, p. 566; Monumenta Henrícina, vol. xm, doe. 23,
pp. 32-33; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 453.
262
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 16 alqueires de togo, 10 almudes de vinho, 64
soas de carne, 10 pescadas e 300 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com um
homem de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Rectis .... t, n, doe. 19, p. 704.
263
Recebe em 1454 de três meses adiantados 70 alqueires de trigo, 78 alqueires e três quartas
de cevada, 43 almudes e três quartas de vinho e 411 reais para servir em Ceuta com quatro homens:
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura.
liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19, p. 699.
264
Recebe perdão régio em 23 de Setembro de 1456, culpado d a morte de Fernão Nunes,
clérigo, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 35, Lisboa;

175
Pedio de Lisboa Escudeiro D. Álvaro de Degredado 265
Castro
Pedro de Queirós Fidalgo D. Afonso V 2bb
Pedro de Santarém Escudeiro D. Afonso V '26J
Pedro Vicente Escudeiro D. Afonso V liòtí
Rodrigo Afonso Escudeiro D. Afonso V 2<W
Rodrigo Afonso de Escudeiro D. Pedro 270
Meneses

pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II. doe. 571. pp. 574-575; Monumento
Henricina, vol. XIII, doc. 26, pp. 37-38; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 454.
265
Recebe perdão régio em 28 de Maio de 1446, pela morte de Afonso Anes da Pederneira, que
a n d a v a amorado no couto do mosteiro de Alcobaça por matar uma sua irmã, grávida de sete
meses, mulher de Afonso Gonçalves do Soveral, colaço do rei D. Duarte, contra seis anos de serviço
em Ceuta. Em 27 de Outubro de 1451 é relevado de nove meses de degredo que tinha por cumprir
em Marrocos: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 5, fl. 45v, Santarém; liv. 37, fl, 44, Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 284, pp. 321-322 e t. II, doe. 52, pp. 57-58.
266
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 32 alqueires de trigo, 20 almudes de vinho, 128
soas de carne, 20 pescadas e 500 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com três
homens; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82, Évora. 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v; Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 703.
267
Em 1454 recebe 268 alqueires e 3 quartas de trigo, 87 almudes e meio de vinho, 2 cascos de
toneis, 480 soas de carne, um casco de pipa e 1841 reais de soldo e mantimento para servir em
Ceuta pelo espaço de três meses com Antão Afonso, escudeiro régio, sete homens de pé, duas
mancebas e dois cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1. fl. 82. Évora, 2 de Março de 1456;
Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. D, doe.
19. p. 702.
268
Recebe em 1452 de três meses adiantados 102 alqueires de trigo. 64 almudes de vinho, um
casco de tonel e 1.481 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com dez pessoas,
contando-se 510 reais de carne e 191 de pescado pagos a dinheiro: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 1. fl. 78, Lisboa, 1 de Maio de 1456; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. H doc.
321. p. 363; Monumento Henricina, vol. XII, doc. 154, pp. 319-322.
269
Em 1453 recebe 12 alqueires de trigo, 7 almudes e meio de vinho, um casco de tonel e 82
reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com dois homens: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso
V, liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro
de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19. p. 682.
270
Morador em Ceuta. Recebe doação em 12 de Julho de 1443 e 2 de Maio de 1455 de umas
casas, currais e herdades de pão na praça manoquina: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 24, fl.
85, Sintra; liv. 15. fl. 30. Salvaterra; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I. doe. 208,
pp. 246-247 e t. n. doe. 272, pp 279-280; J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses.
Suplemento ao vol. I, doo 1138, pp. 563-564.

176
Rodrigo Anes Escudeiro Vasco Martins Degredado 271
de Resende
Rui Barreto Cavaleiro 212
Rui Casco Escudeiro-fidal- Coudel d e Évora e D. Pedro 2/Ó
go e moço da alcaide-mor de Avis D. Afonso V
câmara
Rui Colaço Escudeiro Porteiro dos contos de D. Sancho de 2'/i
Ceuta Noronha
Rui Dias Escudeiro D. Afonso V 'llh
Rui Dias Cabral Cavaleiro D. Afonso V 2/6

271
Recebe perdão régio em 15 de Dezembro de 1452 pela morte de Gomes Afonso, alcaide
pequeno de Torres Vedras, contra cinco anos de serviço em Ceuta. Dois dias depois é degredado
por dez anos para o couto de Mourão, em atenção ao serviço prestado <<de sua liure uontade>> na
praça marroquina: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 12. fis. 129v. e 132. Évora; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. does. 134-135. pp. 141-143.
272
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 24 alqueires de trigo. 15 almudes de vinho. 96
soas de carne, 60 cavalas e 400 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com dois homens
de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1. fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 703.
273
Recebe em 1454 de três meses adiantados 32 alqueires de cevada e 243 de trigo e uma
quarta, 87 almudes e meio de vinho, um casco de tonel, 480 soas de carne, um casco de pipa e
1932 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com um escudeiro, três besteiros, três
homens de pé, dois moços, uma manceba e dois cavalos: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl.
82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 19. p. 701; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... p. 1025-1026.
274
Foi nomeado em 6 de Julho de 1453 porteiro dos contos d a cidade de Ceuta em substituição
de Álvaro de Resende que morrera. Recebe carta de perdão em 9 de Maio de 1455, pela morte de
Lançarote Rodrigues, por ter servido quatro anos dos sete que havia de cumprir na praça
marroquina: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 4. Û. 18v.. Évora; liv. 15. fl. 37v.. Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. D, does. 177 e 273. pp. 186 e 280-281; J. M. da Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doe. 1101, p. 555.
275
Recebe em 1454 de três meses adiantados 148 alqueires e 3 quartas de trigo. 43 almudes e 3
quartas de vinho, um casco de tonel, 240 soas de carne e 1071 reais de soldo e mantimento para
servir em Ceuta com quatro homens de pé e um cavalo: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 82,
Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 702.
276
Recebe doação, em 9 de Novembro de 1454, da administração da capela e bens de Vasco
Esteves de Guatuz <<asetuada>> no mosteiro de S. Francisco de Estremoz: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V. liv. 15, fl. 91, Sintra; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doa 224, pp.
232-233.

177
Rui Fernandes Escudeiro inf. D. Fernando Degredado 277
Rui Fernandes Escudeiro Degredado 'ÀJA
Rui Garcia Cavaleiro 'ÀN
Rui Godinho Cavaleiro. Co- inf. D. Henrique 2tíl)
mendador d a
ordem de Cristo
Rui Gonçalves Escudeiro Recebedor dos dez reais D. Pedro itíl
para Ceuta
Rui Lourenço Vassalo régio D. Afonso V Degredado 282
Escudeiro inf. D. Fernando
Rui de Melo Fidalgo Almirante; coudel de inf. D. Henrique ^83
Tavira

277
Era filho do prior de Manteigas. Recebe perdão régio em 31 de Julho de 1456, pela prática de
crimes, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 5, Lisboa;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 482, pp. 501-502.
278
Morador em Mérida. Recebe perdão régio em 29 de Novembro de 1456 contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 88. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. n, doe. 634, pp. 627-628.
279
João da Ponte, mestre da nau S. Salvador, entrega-lhe em 1442 a verba de 60 mil reais: A. N.
T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 34, fl. 159. Sintra, 30 de Setembro de 1450; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 366, p. 418.
280
Recebe em 1451 de quatro meses adiantados 180 alqueires de trigo, 67 almudes de vinho,
um tonel vazio, 27 arrobas de carne e 1881 reais de soldo e mantimento para servir com os seus
homens em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 78, Lisboa, 1 de Maio de 1456; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 321, p. 362; Monumenta Henricina. vol. XII,
doe. 154, pp. 319-322; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 459.
281
Foi nomeado em 15 de Março de 1441 recebedor dos dez reais para Ceuta em substituição
de Manuel Gil destituido das suas funções por ser escrivão da chancelaria régia da comarca de Trãs-
os-Montes: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 2, fl. 71v., Lamego; pub. por Pedro de AZEVEDO.
Chancelarias Reais .... t. I, doe. 140, pp. 178-179.
282
Morador em Beja. Recebe perdão régio em 30 de Novembro de 1452 pelo homicídio da
esposa. Mor Rodrigues, e relevado de um ano de degredo em atenção a ter servido dois anos em
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 12, fl. 124v., Évora; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. II. doe. 132, pp. 139-140.
283
Recebe em 1438 a verba de 20.000 reais de soldo e mantimento de Ceuta e em 1454 de dois
meses adiantados 120 alqueires de trigo, 75 almudes de vinho, 2 cascos de toneis, 480 soas de
carne, um casco de pipa, 12 lixas e 12 raias, 116 cavalas, 10 pescadas e 2230 reais para servir na
praça com sete escudeiros, três besteiros e três homens de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 5,
fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leitura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 291, p. 339
e t . D, doe. 19, p. 704.

178
Rui Mendes Escudeiro D. Afonso V 284
Rui Mendes Cerveira Cavaleiro Aposentador-mor D. Afonso V Degredado litíb
Rui de Pina Moço de estri- infta D. Beatriz Degredado 286
beira
Rui Pires Escudeiro João Freire de Degredado 287
Andrade
Rui de Serpa Escudeiro D. Afonso V Degredado 288
Rui de Sequeira D. Afonso V 289
Rui Vaz Escudeiro Pedro Vaz de Degredado iwu
Melo

284
Recebe em 1440 a verba de 11916 reais relativa ao tempo que serviu em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 65v., Lisboa, 15 de Abril de 1443; Leitura Nova. Odiana. liv. 4, fl. 216;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I. doe. 87. p. 549; Monumenta Henricina. vol.
8. doc. 27, p. 52.
285
Morador em Beja. Recebe em 1438 a verba de 5.850 reais de mantimento relativa ao tempo
que serviu em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 163v.. Sintra. 10 de Setembro de
1454; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 49; Monumento Henricina, vol. XE, doe. 20, p. 30. Pensamos ser
um dos filhos de Rui Mendes Cerveira, cavaleiro d a casa do rei D. João I, aposentador-mor de D.
Duarte e D. Afonso V e alcaide-mor de Anonches, morto na batalha de Alfarrobeira. Recebe perdão
régio em 31 de Agosto de 1456, pelo homicídio da esposa, Violante Gonçalves, filha de Vicente
Eanes, contador, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 28,
de Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n. doe. 552. pp. 559-560.
286
Recebe perdão régio em 10 de Junho de 1456 contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T.
T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 117, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t.
H, doe. 352, pp. 393-394.
287
Recebe perdão régio em 20 de Abril de 1444 pela morte de um homem contra sete anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 24, fl. 59v., Évora; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1. doe. 221. pp. 258-260.
288
Recebe perdão régio em 14 de Junho de 1456, acusado de bigamia, contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13. fl. 118. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 360, p. 401.
289
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 32 alqueires de trigo, 20 almudes de vinho, 2
cascos de pipas, 128 soas de carne, 20 pescadas e 500 reais de soldo e mantimento para servir em
Ceuta com três homens de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1, fl. 82, Évora, 2 de Março de
1456; Leitura Nova. Esfremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ....
t. H, doe. 19. p. 704.
290
Morador em Beja. Recebe perdão régio em 21 de Junho de 1451. pela morte de Afonso Anes,
por ter servido quatro meses em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 11, fl. 74, Lisboa; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doe. 28, pp. 31-32.

179
Rui Velho Moço do monte D. Afonso V Degredado 291

Sancho d e Noronha 1° c o n d e d e O- Regedor d a justiça d o Al- [D. Duarte] 292


(D.) demira. Sr. Por- g a r v e , a l c a i d e - m o r d o D, Afonso V
t a l e g r e , Mortá- castelo d e Portalegre e Es-
g u a e Aveiro tremoz. Capitão e gover-
nador d e Ceuta
Tomás F e r n a n d e s Escrivão dos contos d e 293
Ceuta
Tristão Arrais d e Cavaleiro Degredado 294
Mendonça
Vasco d a C u n h a Fidalgo D. Afonso V 29t>
Vasco Dantas Cavaleiro D. Afonso V 296
Vasco Eanes d e Escudeiro e cria- Garcia d e Degredado 29/
Boirínhacho do Valdês

291 Recebe perdão régio em 18 de Junho de 1456 contra um ano de serviço em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, fl. 107v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II,
doe. 370, pp. 412-413.
292
Foi encanegado por D. Duarte de participar nas negociações para a libertação do infante D.
Fernando, tendo gasto 500 dobras na embaixada. Recebe em 1437 a verba de 14855 reais e 7
pretos « e m parte de pago de cxxx mil bije báij rreaes e m e o » de soldo e mantimento relativo ao
tempo que serviu em Ceuta. Foi investido no cargo de capitão da praça marroquina em 30 de Maio
de 1451: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 83v., Estremoz, 8 de Dezembro de 1446; liv. 11, fl.
69, Almeirim; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarías Reais .... t. I, doe. 291, p. 334 e t. n. doe. 19,
p. 21; Monumento Henrícina, vol. VI, doe. 90, pp. 253-254 e vol. XI, doe. 48, pp. 65-66; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 56, p. 226; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. I, p. 48 e liv. IH, pp. 273; Gama BARROS, História da Administração Pública .... vol. n,
nota 3. pp. 368-369; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de AUanobeiía.... pp. 901-910.
293
Recebe confirmação em 11 de Maio de 1439 de escrivão dos contos da cidade de Ceuta: A.
N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 88v., Almada; Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... 1.1,
doe. 48, pp. 76-77; Monumento Henrícina, doe. 124, pp. 307-308.
294
Era neto de Gonçalo Anais, cavaleiro, morador em Tavira. Recebe perdão régio em 12 de
Julho de 1456, pelas feridas dadas a Afonso de S. Lucas, contra seis meses de serviço em Ceuta: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 52v., Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II. doe. 422, pp. 455-456.
295
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5. fl. 40v., Santarém, 10 de Maio de 1446; pub. por Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 282, p. 318.
296
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 12. fl. 37v.. Évora. 21 de Abril de 1452; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, doe. 113. pp. 118-119.
297
Recebe perdão régio em 12 de Dezembro de 1454. culpado d a morte de Gonçalo Anes,
morador em Tavira, por ter servido seis anos em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 10, fl.
133, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 229, pp. 238-239.

180
Vasco Eanes de Escudeiro Recebedor das coisas de D. Pedro 298
Buarcos Ceuta
Vasco Eanes Corte Cavaleiro Armador-mor ! D. Afonso V 2W
Real
Vasco Fernandes Escudeiro Fernão Vaz, co- Degredado 300
m e n d a d o r de
Cabeço de Vide
Vasco Gonçalves Contador de Ceuta 301
Vasco Martins de Cavaleiro-fidal- D. Afonso V 302
Sousa Chichorro
Vasco Martins de Fidalgo. Sr. de Alcaide-mor D. Afonso V 303
Melo castelo de Vide
Vasco Mouro Escudeiro D. Pedro Degredado 304
Vasco Palha Escudeiro D. Afonso V 305
Vasco Pires Escudeiro e cria- D. Leonor [mãe Degredado 306
do de D. Afonso VI

298
Foi nomeado em 3 de Outubro de 1441 recebedor das coisas de Ceuta em substituição de
João Afonso Faíscas que morrera: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 2. fl. 77, Montemor; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 152, p. 189; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 931, p. 518.
299
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeiía.... pp. 773-775.
300 Recebe perdão régio em 24 de Agosto de 1456, pela prática de crimes, contra três anos de
serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13. fl. 13v,. Lisboa; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. n, doe. 539. p. 549-550.
301 Recebe em 1451 a verba de 1519 reais de mantimento em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D.
Aíonso V. liv. 15, fl. 172v., Lisboa. 15 de Julho de 1455; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias
Reais .... t. n, doe. 283, p. 291.
302
Em 1454 recebe 168 alqueires de trigo, 105 almudes de vinho. 2 cascos de toneis, 672 soas de
carne, um casco de pipa, 12 lixas. 24 raias, 228 cavalas e 3280 reais de soldo e mantimento para
servir em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 1. fl. 82, Évora, 2 de Março de 1456; Leifura
Nova. Estremadura, liv. 8. fl. 84v.; pub. Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. H, doe. 19, p.
705.
303
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 19, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 203, pp. 240-241.
304
Morador em Portalegre. Recebe perdão régio em 31 de Dezembro de 1444 pela morte de
Fernando Afonso contra quatro anos de serviço em Ceuta, tendo-lhe a pena sido relevada em 25 de
Janeiro de 1450: A. N. T. T„ Chanc. D. Afonso V, liv. 25, fl. 4, Beja; liv. 34, fl. 23v., Évora; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1. does. 230 e 314. pp. 267-269 e 359-360.
305 Recebe em 1454 de dois meses adiantados 24 alqueires de trigo, 15 almudes de vinho. 96
soas de carne, 15 pescadas e 400 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com dois
homens de pé: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 1. fl. 82, Évora. 2 de Março de 1456; Leifura Nova.
Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n, doe. 19, p. 706.
306
Morador em Marvão e Valença de Alcântara. Recebe perdão régio em 3 de Agosto de 1456,
pela morte de Pedro Eanes, alcaide pequeno, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T..

181
Coudel de Albufeira 307
Vasco Vicente
Vicente Rodrigues Escudeiro D. Afonso V 308
Vicente Vaz Moço do monte D. Afonso V Degredado JUV

Chanc. D. Aíonso V, liv. 35. fl. 109. Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n.

doe. 488. pp. 506-507.


307
Renunciou em 16 de Novembro de 1451 a coudel da vila de Albufeira para ir morar com a
esposa para Ceuta. Foi substituido no cargo por Vasco Martins Botim, morador em Albufeira: A. N.
T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 37. fl. 45, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t.
II, doe. 55, p. 60.
308
Recebe em 1454 de dois meses adiantados 24 alqueires de trigo, 15 almudes de vinho, 96
soas de carne, 12 raias, 3 pescadas e 400 reais de soldo e mantimento para servir em Ceuta com
dois homens de pé: A. N. T. T„ Chanc. D. Aíonso V. liv. 1, fl. 82. Évora, 2 de Março de 1456; Leitura
Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelaríeis Reais .... t. n, doe. 19.
p. 706.
309
Recebe perdão régio em 15 de Outubro de 1456, pela morte do cunhado Lopo Fernandes,
morador em S. Colmade, termo de Viseu, contra três anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T.. Chanc.
D. Aíonso V. liv. 13, fl. 37v, Lisboa; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II. doe.
591, p. 593.

182
4.2. A conquista de Alcácer Ceguer e os nobres que aí serviram até ao 2o
cerco

O desastre de Tânger e a morte do infante Santo — em Fez — obrigou


D. Afonso a organizar cuidadosamente a armada com que havia de
passar a África. A humilhação da frota e as condições trágicas do
passamento de D. Fernando estavam ainda vivas na memória daquele
que a história glorificou de o Africano.
A queda de Constantinopola, cabeça do império do Oriente, pelo
sultão otomano Muhammad II em 29 de Maio de 1453, depois de um
cerco iniciado a 5 de Abril, deu ao soberano português o pretexto para
colaborar na cruzada contra os inimigos da fé1. Foi então designado
capitão da frota o cardeal Luís Scarampi e como vice-almirante Vasco
Farinha, cavaleiro da casa do condestável D. Pedro e seu camareiro-mor2,
que denotam os Turcos no mar da Grécia — Metelino — em 14573.
No ano seguinte, suspenso o projecto de cruzada contra os Turcos, D.
Afonso V partia de Lagos com uma frota 220 velas para atacar Alcácer
que cai nas mãos dos cristãos a 23 de Outubro de 14584. Vencidos, os

1
D. Afonso V prometia servir na guerra santa com uma força de doze mil homens. No
entanto a morte do papa adiou a partida dos cruzados. Mesmo assim ocorreu ao monarca
três empresas de que Rui de Pina nos dá conta: prover aos males e roubos que, na altura,
os franceses faziam no mar; cumprir a promessa da luta contra os turcos; e passar a Africa
com o objectivo de tomar aos mouros algum lugar. Sobre estes projectos foram os
seguintes os pareceres: gastos excessivos com o exército; o reino não tinha o apoio de
outros estados para a empresa; e ir amedrontar o rei de Fez.
2
Sobre Vasco Farinha, cavaleiro da Ordem de Avis, cfr. Luís Adão da FONSECA, O
Condestável D. Pedro de Portugal, p. 337.
3
Veja-se Monumento Henricina, vol. XE, doe. 71, pp. 139-141; Joaquim Veríssimo
SERRÃO, Históría de Portugal, vol. H, p. 82.
4
Faltam na Crónica do conde D. Duarte de Meneses os artigos que se seguem ao
capítulo 27, truncado, apenas voltando a aparecer o escrito 33, incompleto. Por outras
palavras a referida crónica é muda quanto à conquista de Alcácer.

183
mouros abandonaram a vila com os seus familiares e haveres; derrotada
foi, também, uma parte d a nobreza que requereu ao Senhor d'Alcacere
em Aííríca a írontaria d a praça, cargo para que o rei escolheu D. Duarte
de Meneses.
Após a sua conquista, os muçulmanos cercaram a praça durante
vários meses. Em Ceuta D. Afonso V, informado que Mullei Abdellac, rei de
Fez, vinha em socono d a cidade, ordenou a Martim de Távora e Lopo de
Almeida que fossem em missão a Tânger falar com o marim. Fizeram-no
sob o "fogo" das bombardas. No mês de Novembro o rei de Fez lançou-se
sobre a fortaleza, já acometida por oito alcaides 5 secundados por um
exército numeroso e por besteiros de Granada, havendo a registar dos
confrontos muitas mortes 6 .
Deconidos alguns dias sobre o começo do cerco chegou sobre a
barra Luís Álvares de Sousa, vedor d a fazenda n a cidade do Porto, com
uma caravela e um bergantim, que faz saber ao capitão como o reino se
preparava para acudir aos sitiados. O grande problema que se lhes
colocava era a escassez de provisões. Assim, D. Duarte de Meneses
ajuntou as suas gentes e disse-lhes:

«a mim parece que he bem que nós façamos três


cousas ... matemos todollos cavallos que temos e que
se ponhão em sal... e segundamente ... que cada hum
ponha regra em sua casa... e que a nenhuma pessoa
se dê governança, senom uma vez no dia e a terceira
...he necessário poermos esta albetoça em aventura

5
Eram eles: Abraem Benamar, alcaide de Alcácer Quibir; Hot Benaquir, alcaide de
Arzila; Mullei AudeUac, senhor da terra de Arrife; Mullei Belíages, marim de Belez; Mullei
Hea, filho de Lazeraque, foi governador da casa de Fez; Mullei Heaia, sobrinho do marim
Mullei Aboaçum; Mullei Mafamede Benamar e Naçor, alcaide de Fez e Carça.
6
O cronista chega a comparar a perda de cavalos e homens a « g a v e l a s de t r i g o » :
ZURARA, C. D. M., cap. 46, p. 122. Convém lembrar que só em finais de Dezembro o
marim — após ouvir o discurso do Cade [sacerdote] « o u ç o os clamores deste teu povo
triste ... cansado de tantos trabalhos ... com tantas perdas ... o dano de tua gente ... de
duas cousas faças huma ou te despoem a combater a villa de dia e de noite ou se te nom
abastam estes engenhos que mandes por outros>> — se decidiu abandonar o cerco,
prometendo voltar como se infere do relato do alcaide « d e v e s por agora afastar daqui e
dar lugar aas gentes que vão fazer suas sementeiras e correger suas vinhas pêra tomardes
aqui em dias q u e n t e s » : Idem, C. D. M., cap. 61, p. 163.

184
pêra a mandarmos a Cepta buscar algum
7
mantimento ... senom que se passe a Taríía» .

Entretanto, Rodrigo Rebelo, Pedro Rodrigues, escudeiros e criados do


conde D. Duarte de Meneses, e Diogo Gonçalves, almoxarife dos
mantimentos, eram enviados a Ceuta e Tarifa a fim de obter os víveres
necessários.
Abandonado o cerco, os portugueses, antes de iniciarem a contrução
da couraça, reuniram forças e foram queimar umas aldeias em Benanbroz
e cavalgar contra Canhete.
A 2 de Julho de 1459 apareceu, pela segunda vez, o regedor de Fez
sobre Alcácer Ceguer. Mas não tardou que o fracasso militar, a
inquietação de Mullei Hea e a sublevação do xarife Laroz obrigasse
Albofacem Benatuz a levantar o cerco em 24 de Agosto, dia de S.
Bartolomeu.

Os feitos agora narrados constituem a prova de que Portugal


mantinha acesa a chama de um plano de ocupação territorial do norte
marroquino. Vários foram os combatentes que estiveram ao lado do
monarca e sob as ordens do conde D. Duarte de Meneses,
respectivamente, na tomada e descerco de Alcácer. Muitos avançaram
sobre o mar à procura de fama, glória, honra e proveito, outros
secundaram o conde com muito esforço, bondade e grande risco de sua
pessoa — Martim de Távora —, outros ainda nada fizeram !... (se é que
poderam) para acudir a bandeira real.
Reunimos alguns dos homens que com maior ou menor esforço
participaram com bravura nesta iniciativa bélica.

7
Idem, C. D. M., cap. 57, p. 149.

185
A CONQUISTA DE ALCÁCER CEGUER E OS NOBRES QUE AÍ SERVIRAM ATÉ AO 2 o CERCO

Dados Identificativos Escalamento N.


Nome Categoria Função Laço
Social Exercida Familiar
Afonso (D.) Fidalgo e conse­ D, Afonso V Capitão da galé que 1
lheiro, 4° conde de partiu do Porto
Ourém e 1° marq.
de Valença
Afonso Caldeira Criado Escrivão d a dí­ D. Duarte 2
Vassalo zima nova do D. Afonso V
Moço de câmara, p e s c a d o de D. Duarte de
Sr, de um chão na Coimbra Meneses
Rua Corpo de
Deus [Coimbra]
Afonso Frade Escudeiro­vassalo D. Afonso V ■i
Afonso Furtado de Fidalgo Anadel­mor dos D. Afonso V 4
Mendonça besteiros do con­
to
Afonso Gomes Escudeiro inf. D. Hen­ Sobrerrolda de Alcãcer b
rique
Afonso Henriques Escudeiro inf. D. Hen­ 6
rique
Afonso de Miranda Cavaleiro­fldalgo Porteiro­mor D. Afonso V V
Afonso Pereira Fidalgo Reposteiro­mor D. Afonso V y

1
PI NA, C. A. V. cap. 138, pp. 772­778; GÓIS, C. P. J., cap. 10. pp. 29­30; Anselmo Braamcamp
FREIRE, Brasões .... liv. ffl, pp. 256 e 276.
2
Morador em Coimbra. Foi ferido <<de huma seeta pello pescoço que lhe savu a a boca>>:
ZURARA, C. D. M, cap. 50, pp. 130­132; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 20, fl. 23, Lisboa. 15 de
Janeiro de 1440; Leitura Nova. Estremadura, liv. 7, fis. 270­270v. Coimbra. 17 de Novembro de 1459.
3
Morador em Olivença. Recebe a 8 de Novembro de 1471 carta de brasão de armas pelos
serviços prestados em Alcãcer. Arzila e Tânger: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 21, fl. 14, Sintra;
pub. por Anselmo Braamcamp FREI RE, Armaria Portuguesa, pp. 203­204.
4
ZURARA, C. D. Aí., caps. 76 e 80, pp. 196­199 e 205­211; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 234; Anselmo Braamcamp FREI RE. Brasões .... liv. HI, pp. 171­
172.
5
Foi nomeado em 27 de Outubro de 1458 sobrerrolda da vila de Alcácer Ceguer com direito aos
proventos: A. N. T. T., Chanc . D. Afonso V. liv. 36, fl. lOlv., Ceuta; pub. in Monumento Henri
c ina.
vol, Xm. doe. 90. p. 155.
6
Margarida Vasques recebe perdão régio em 9 de Novembro de 1458 em atenção aos serviços
prestados pelo marido, morador em Lisboa, na armada: A. N. T. T., Chanc . D. Afonso V, liv. 36, fl.
98. Ceuta; pub. in Monumenta Henric ina. vol. Xm. doe. 96, pp. 161­162.
7
ZURARA. C. D. M.. caps. 40 e 86, pp. 106­107 e 225­227; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 234; Anselmo Braamcamp FREI RE, Brasões .... liv. I, p. 296;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeua.... pp. 885­886.
8
ZURARA, C. D. Aí., caps. 62 e 86, pp. 164­173 e 225­227; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História
de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 234; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 9, fl. 37v., Sacavém,

186
Afonso Rodrigues de Cavaleiro-fidalgo Vedor da moeda D. Afonso V 9
Castelo Branco de Lisboa
Afonso Teles de Fidalgo e conse- Alcaide-mor de D. Afonso V Capitão da gente de pé 1U
Meneses lheiro Campo Maior e
Ouguela
Afonso de Fidalgo. 1° conde Adiantado n a D. Afonso V 11
Vasconcelos (D.) de Penela comarca da Es-
tremadura
Afonso Vaz Pestana Vi
Aires Fernandes de Escudeiro Juiz do crime e D. Afonso V 13
Barroso Cavaleiro cível em Tavira
Aires Ferreira Escudeiro-fidalgo D. Afonso. 1° 14
duque de Bra-
gança
Aires Lira Fidalgo inf. D. Hen- lb
rique
Aires da Silva Fidalgo e conse- D. Afonso V 16
lheiro. Sr. da terra
de Zurara
Álvaro Afonso Frade Escudeiro-vassalo D. Afonso V IV

15 de Março de 1463 [sr. de bens móveis e de raiz que Lisuarte Pereira, conselheiro régio, deixara em
testamento a Catarina Gomes, sua manceba e servidora da cama].
9
ZURARA, C. D. M„ cap. 62. pp. 164-173: A. N. T. T., Charte. D. Aíonso V, liv. 9, H. 37; Chanc.D.
João n, liv. 13, il. 101, Lisboa, 25 de Outubro de 1462.
10
ZURARA, C. D. M., cap. 62, pp. 164-173; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58, p. 233.
11
ZURARA, C. D. M. cap. 76, pp. 196-199; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58, p. 233; A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 3, fl. 4, Lisboa, 24 de Outubro de
1471; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. HI, pp. 293-294.
12
ZURARA, C. D. M., cap. 68, pp. 178-187.
13
ZURARA, C. D. M., cap. 78, pp. 200-202; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl, 180v.. Évora,
15 de Março de 1456; liv. 1, fl. 110, Óbidos, 12 de Outubro de 1462 [recebe os bens móveis e de raaz
de João do Campo].
14
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 36, fl. 131v.; Leitura Nova. Além Douro, liv. 3, fl. 15;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Aliarrobeha.... pp. 808-809.
15
Recebe legitimação em 6 de Março de 1453. Era filho de Pedro Lourenço, cavaleiro,
comendador da Cardida e de Violante Nunes: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 4, fl. 18v.; Leitura
Nova. Legitimações, liv. 2, fl. 32v., Évora; pub. in Monumento Henricina, vol. XHI, doe. 115, pp. 185-
186; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 398.
16
ZURARA, C. D. M., cap. 62. pp. 164-173; A. N. T. T., Leitura Nova. Beta, liv. 1, fis. 14v.-15.
Sintra, 16 de Agosto de 1454.
17
Morador em Olivença. Recebe em 8 de Novembro de 1471 carta de brasão de armas pelos
serviços prestados em Alcácer, Arzila e Tânger e licença para andar em mula: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 33, fl. 38, Sintra; Carlos da Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na
heráldica portuguesa do século XVI», in Armas e Troféus, tomo I, n° 2, 1960, p. 113.

187
Álvaro de Ataíde (D.) Fidalgo. Sr. d a D. Afonso V 18
Castanheira. Po-
vos e Cheleiros
Álvaro de Brito Cavaleiro-fidalgo Vedor dos vas- D. Afonso V W
Sr. de Albergaria salos de Monte-
mor-o-Novo e ar-
tilharia de guerra
Álvaro Çapata Cavaleiro 20
Álvaro de Castro (D.) Fidalgo e c a m a Alcaide-mor de D. Afonso V Partiu de Setúbal na nau TT
reiro-mor Castelo Mendo régia Sto. António
Álvaro Coutinho Fidalgo D. Afonso V
Álvaro da Cunha Fidalgo. 3 o Sr. de inf. D. Hen Degredado
Pombeiro rique
Álvaro Dias Escudeiro e criado Escrivão das si inf. D. Hen Degredado TT
sas e portagem rique
de Leiria e almo-
xarife de Viseu
Álvaro de Faria Cavaleiro-fidalgo Comendador do D. Afonso V 75"
Casal

18
ZURARA, C. D. M., caps. 62 e 86, pp. 164-173 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 234; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 216; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 226, 417-421.
19
ZURARA, C. D. M., cap. 62, pp. 164-173; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 16v, Évora,
15 de Dezembro de 1442; liv. 5. fl. 6; Lei/ura Nova. Exbas. fl. 72, Tones Vedras, 1 de Maio de 1446;
Estremadura, liv. 13, fis. 7v.-8v, Évora, 6 de Julho de 1464.
20
ZURARA, C. D. M., cap. 62, pp. 164-173.
21
PINA, C. A. V. cap. 138, pp. 772-778; LEÀO, C. A. V. cap. 27, p. 865; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 232; Manuel de FARIA E SOUSA.
Áírica Portuguesa, cap. IV, p. 50; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeka .... pp.
758-763.
22
ZURARA, C. D. M, cap. 62, pp. 164-173; Livro de Linhagens doSéculoXVI. p. 191.
23
Recebe perdão régio, após quatro meses de degredo em Ceuta, em 4 de Novembro de 1458
pelas mortes de Pedro Eanes, morador em Lardosa. e Martinho de Salvaterra em atenção aos
serviços prestados em Alcácer: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13. fl. 34; liv. 36, fl. 99v; pub. por
Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. D, pp. 572-573; Monumenta Henricina. vol. XUI, pp. 35
e 159-160; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 190 e 192; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... pp. 118 e 399.
24
Morador em Viseu. A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 87v; liv. 19. fl. 23v, Santarém.
13 de Maio e 16 de Novembro de 1433. Recebe perdão régio em 14 de Março de 1459 por agredir Rui
Pires, gaiteiro, morador em Lafões, em atenção a ter servido na armada: Chanc. D. Afonso V. liv.
36, fl. 90v.. Évora; pub. in Monumenta Henricina. vol. XUI. doe. 123. pp. 195-196; João Silva de
SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 399.
25
ZURARA. C. D. M„ caps. 62 e 86, pp. 164-173 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 234; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alíarrobeixa.... pp. 802-803.

188
Álvaro de Faro Escudeiro D. Duarte de Vedor das obras de 26
Meneses Alcácer
Álvaro Fernandes Escudeiro | inf. D. Hen- Vedor das obras, inqui- '2/
rique ridor e contador dos fei-
tos cíveis e crimes
Álvaro Gonçalves de Cavaleiro Servidor e leitor D, Afonso V 28
Cáceres das crónicas e li-
vros de Castela
Álvaro Pereira Vassalo D. Afonso V 2M
Álvaro de Sá Vassalo Porteiro da fazen- D. Afonso V 30
da e requeredor
da alfândega de
Lisboa
Antão Vaz Criado Escrivão dos con- inf. D. Pedro 31
tos do almoxari-
fado da Guarda
António Gonçalves Igreja de Sta. Ma- SJ.
ria de Azambuja
[Lisboa]
Artur da Cunha Fidalgo inf. D. Hen- JJ
rique

26
Foi nomeado em 18 de Outubro de 1459 vedor das obras da vila de Alcácer em substituição
de Álvaro Fernandes que não cumprira devidamente as funções: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V,
liv. 36, fl. 241; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 1197,
p. 581.
27
Foi nomeado em 15 de Outubro de 1458 vedor das obras, inquiridor e contador dos feitos
cíveis e crimes em Alcácer: A. N, T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 36, fl. lOlv., Ceuta; pub. in
Monumenta Henricina, vol. Xm, doe. 85, pp. 150-151.
28
Recebe a 23 de Junho de 1459 carta de brasão de armas por ter servido na frota contra
<<aquella jente barbara e cruell>>: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 36, fl. 155, Lisboa; pub. por
Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, pp. 97-98; Carlos d a Silva LOPES, « A s
conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século X V I » , in Armas e Troféus, tomo I,
n°2. 1960, p. 112.
29
Morador em Pinhel [terra de D. Afonso]. ZURARA, C. D. M.. cap. 62, pp. 164-173; A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V, liv. 19, fl. lOlv., Lisboa. 27 de Agosto de 1439 [caria de privilégio de vassalo];
liv. 35, fl. 2v.; Leitura Nova. Além Douro. liv. 4, fl. 46v., Avis, 19 de Fevereiro de 1459 [carta de
administração de capela].
30
ZURARA, C. D. M., cap. 62, pp. 164-173.
31
ZURARA. C. D. M., cap. 43. pp. 111-115; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 20, fl. 50, Coimbra,
10 de Fevereiro de 1440.
32
ZURARA, C. D. M., cap. 86, pp. 225-227, apresenta-o como Comendador de S. Martinho de
Lisboa; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 12. fl. 47v., Évora. 17 de Abril de 1452 [foi apresentado à
igreja de Azambuja — em substituição de Pedro Vallati — com o nome de António Gandisalvi].
33
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 36, fl. 209, Lisboa; pub. in Monumenta Henricina. vol. XHI,
doc. 137, pp. 216-217; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 404.

189
Diogo Afonso de Cavaleiro Ordem de A­ 34
Aguiar Criado d a câma­ vis e rainha
ra D. I sabel
Diogo de Almeida Escudeiro Escrivão dos con­ inf. D. Hen­ Degredado Jò
tos do almoxari­ rique
fado da Guarda
Diogo Correia Cavaleiro Martim Cor­ 36
Vassalo régio reia
Diogo da Cunha Cavaleiro­fidalgo Fronteiro do cas­ D. Afonso V ■il
telo de Tomar
Diogo Gonçalves Vassalo, Sr. de Almoxarife dos D. Afonso V Jtí
casas em Alcácer mantimentos
Diogo Gonçalves de Escudeiro inf. D. Hen­ Degredado JV
Barbudo rique
Diogo de Lemos Cavaleiro D. Fernando, 4L)
2 o marq. de
Vila Viçosa
Diogo Martins Criado Escrivão do cível inf. D. Pedro 41
Cavaleiro e requeredor da Pedro Silva re­
alfândega e por­ queredor régi­
tagem de Lisboa o e inf. D.
Ichão Fernando
Diogo de Melo Fidalgo 1 D. Afonso V 42

34
ZURARA, C. D. M, cap. 80, pp. 205­211.
35
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 4v, Torres Novas, 1 de Dezembro de 1438. Recebe
perdão régio em 25 de Outubro de 1458 pela morte de Diogo Pires o Cavaleiro, morador em Linhares,
em atenção aos serviços prestados na armada: Ibidem, liv. 36, fl. 62, Ceuta; Monumenta
Henricina, vol. XI I I . doc. 89, pp. 154­155; Luís Adão da FONSECA, O Condestável D. Pedro de
Portugal, p. 326; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 406.
36
ZURARA, C. D. M, cap. 86, pp. 225­227; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58, p. 234.
37
ZURARA, C. D. M., cap. 40. pp. 106­107; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 58. p. 233; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 796­797.
38
ZURARA, C. D. M, cap. 58. pp. 150­152; A. N. T. T., Chanc . D. Aionso V, liv. 1, fl. 5; Leitura
Nova. Uhas, fl. 96v, Santarém, 21 de Abril de 1462.
39
Morador em Vila Franca, termo de Linhares. Recebe perdão régio em 21 de Outubro de 1458
pela morte de Sancho Peres em atenção aos serviços prestados na armada: A. N. T. T., Chanc . D.
Afonso V, liv. 36, fl. 234v., Ceuta; pub. in Monumenta Henric ina, vol. XIII, doc. 86, pp. 151­152; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 408.
40
ZURARA, C. D. M„ cap. 67, pp. 176­178.
41
Morador em Lisboa [aí morreu de febre], ZURARA. C. D. M., cap. 45, pp. 117­119; A. N. T. T..
Chanc. D. Afonso V. liv. 2. fl. 61, Lisboa. 31 de Agosto de 1441; liv. 9, fl. 162v., 22 de Outubro de 1463;
liv. 8, fl. 93. Tentúgal. 3 de Setembro de 1464.
42
ZURARA, C. D. M., cap. 40. pp. 106­107.

190
Diogo Rodrigues Escudeiro Vedor dos vassa- D. Afonso V 43
los de Penela;
escrivão da chan
celaria na cornai
ca e correição da
Beira
Diogo da Silva Cavaleiro-fidalgo Tesoureiro-mor D. Afonso V 44
Diogo d a Silveira Fidalgo e conse- Escrivão da puri- D, Afonso V 4b
lheiro. Sr. de Góis, d a d e e vedor-
Segadães e Ricar- mor das obras e
dães resíduos do reino
Duarte Cerveira Fidalgo D. Afonso V 46
Duarte de Meneses Cavaleiro-fidalgo Alferes-mor; fron- D. Afonso V Capitão e governador de 4'/
(D.) teiro e alcaide de Alcácer Ceguer
Beja e Pombal
Estevão d a Gama Comendador do Alcaide-mor de inf. D. Femau 48
Cercal Sines do
Estevão Sardinha Escudeiro João Pestana 49

43
Morador em Viseu. ZURARA. C. D. M . cap. 69, pp. 188-190; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv.
36, il. 233, Évora. 29 de Agosto de 1458; liv. 9, fi. 158v., Lisboa, 2 de Novembro de 1463.
44
ZURARA. C. D. M, cap. 62. pp. 164-173; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58, p. 233; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. n, pp. 54-55; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeka .... pp. 949-951.
45
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 9, fl. 143v.; Leitura Nova. Estremadura, liv. 10, fis. 242v-
243, 29 de Outubro de 1459; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 959-961.
46
ZURARA, C. D. M, cap. 39, pp. 104-106; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58. p. 233; Luiz Vaz de SAMPAYO, «Subsídios para uma biografia de Pedro
Alvares C a b r a l » , in Revista da Universidade de Coimbra, vol. XXIV, 1970, p. 157; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobena.... pp. 768-769.
47
ZURARA, C. D. M.. cap. 68, pp. 178-187; PINA, C. A. V, cap. 139, pp. 778-780; LEÃO, C. A. V,
cap. 28, p. 867; GÓIS, C. P. J., cap. 14, pp. 38-39; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta.... cap. 52, p. 208; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. IV, p. 53; D.
Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1. p. 25. Foi nomeado em 16 de Janeiro de 1459
capitão e regedor da vila de Alcácer Ceguer: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 36. Évora; Leitura
Nova. Ilhas, fl. 30; pub. por J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses .... vol. I, doc. 435,
pp. 554-555; Monumenta Henricina. vol. Xm, doc. 108, pp. 176-178; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. I. pp. 123 e 130; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 874-
881.
48
Pai de Vasco d a Gama, almirante e conde da Vidigueira. D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 234.
49
ZURARA, C. D. M.. cap. 46. pp. 119-122.

191
Fernando (inf. D.) 1° duq. de Beja. Fronteiro-mor d' D. Afonso V 50
Sr. de Beja. Serpa Entre Tejo e Gua-
e Moura diana e Algarve.
Condestável Í
Fernando (D.) Fidalgo e conse- D. Afonso V Partiu de Setúbal na nau M
lheiro, 3 o conde de régia Sto. António
Arraiolos. 1° marq
de Vila Viçosa e
2° duq. de Bra-
gança
Fernando (D.) Fidalgo e conse- D, Afonso V Partiu de Setúbal na nau Wl
lheiro, 3 o duq. de régia Sto. António
Bragança e 2°
marq. de Vila Vi-
çosa
Fernando de Cavaleiro-fidalgo D. Afonso V 53
Meneses (D.) e conselheiro. Sr.
de Gestaçô e Pe-
najóia
Fernão [Nunes] Fidalgo e criado Coudel de Azura- inf. D. Hen- 54
Cabral ra e Moimenta rique
Fernão Coutinho Cavaleiro Alcaide-mor do D. Afonso V t>5
castelo de Celori-
co de Basto

50
PINA. C. A. V, cap. 138. pp. 772-778; LEÃO. C. A. V. cap. 27, p. 865; GÓIS. C. P. J., cap. 10.
pp. 29-30; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de Ia Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 232; Manuel
de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap, IV, p. 50; A. N. T. T., Leifura Nova. Místicos, liv. 3, fis.
258V.-259, Lisboa, 8 de Outubro de 1448.
51
PINA, C. A. V, cap. 138, pp. 772-778; LEÀO, C. A. V, cap. 27. p. 865; ZURARA, C. D. M., cap.
58. pp. 150-152; GÓIS, C. P. J.. cap. 10. pp. 29-30; D. Jerónimo de MASCARENHAS. Históría de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 232; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. IV, p. 50;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, pp. 256-257, 280 e 286.
52
Era filho de D. Fernando, 3 o conde de Arraiolos e I o marquês de Vila Viçosa. PINA, C. A. V.
cap. 138, pp. 772-778; LEÀO, C. A. V, cap. 27, p. 865; D. Jerónimo de MASCARENHAS. Históría de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 58. p. 232; Manuel de FARIA E SOUSA, Áíríca Portuguesa, cap. IV. p. 50;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. HI, pp. 326-327.
53
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 15, fl. 68; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alíarrobeka .... pp. 881-883,
54
ZURARA, C. D. M. cap. 59, pp. 153-158; Ayres de SÁ. Frei Gonçalo Velho, vol. n. Lisboa. 1900,
pp. 108-109; Luiz Vaz de SAMPAYO, «Subsídios para uma biografia de Pedro Álvares Cabral>>, in
Revista da Universidade de Coimbra, vol. XXIV, Coimbra. 1970. p. 105; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Alíarrobeiía.... pp. 748-750.
55
A. N. T. T„ Chanc. D. Afonso V, liv. 36. fl. 101; Lejfura Nova. Beira, liv. 1, fl. 246v.; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeiía .... pp. 778-784.

192
Fernão Falcão Sr. da renda da D. Afonso V 56 |
alcaidaria e mor-
domado d'Entre
Tejo e Guadiana e
direitos reais de
Mourão
Fernão Gomes da Cavaleiro D. Afonso V ò^
Mina
Femòo de Gouveia Escudeiro inf. D. Hen- Dregredado Ò8
rique
Fernão Pinto Cavaleiro Coudel da Nóbre- D. Afonso V by
ga
Fernão Teles de Fidalgo. Sr. de Alcaide do caste- inf. D. Femaji 6U
Meneses Cepães, Gestaçô, lo de Sintra do
Unhão, Meinedo e
Ribeira de Soaz
Fernão Vaz Corte Fidalgo D. Afonso V 61
Real
Galaz Galo Cavaleiro D. Afonso V 62
Gil Cordeiro Criado Tabelião de Tavi- Diogo da Cos- Degredado 63
Escudeiro ra ta [fidalgo]
inf. D. Hen-
|rique

56
ZURARA, C. D. Aí., cap. 68, pp. 178-187; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 3, fl. 73, Leitura
Nova. Odiana. liv. 5, fl. 282v., Évora, 11 de Agosto de 1453.
57
Morador em Lisboa. Recebe em 1474 carta de brasão de armas pelos serviços prestados em
Ceuta, Alcácer, Arzila e Tânger: Carlos da Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na
heráldica portuguesa do século X V I » , in Armas e Troféus, tomo I, n° 2, 1960, p. 113; A. N. T. T.,
Leitura Nova. Estremadura, liv. 7, fl. 117, Lisboa, 14 de Maio de 1478 [licença para fazer moinhos e
azenhas no rio de Alenquer].
58
Morador em Gouveia. Recebe perdão régio em 24 de Outubro de 1458 pela morte de Diogo
Afonso, de Évora, em atenção aos serviços prestados na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V.
liv. 36, fl. 234, Ceuta; Monumento Henricina. vol. xm, doe. 88, pp. 153-154; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... p. 416.
59
ZURARA, C. D. Aí., cap. 86, pp. 225-227.
60
ZURARA. C. D. Aí., cap. 40, pp. 106-107; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58, p. 233; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. n. pp. 53-54 e 73-76;
Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 1047-1053.
61
ZURARA. C. D. Aí., cap. 62. pp. 164-173.
62
ZURARA. C. D. Aí., cap. 75. pp. 194-196.
63
Recebe perdão régio em 23 de Novembro de 1458 culpado d a agressão a Luís Ferreira,
morador em Tavira, em atenção aos serviços prestados na armada: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso
V. liv. 36, fl. 57. Faro; liv. 28, fl. 88v., Lisboa, 25 de Outubro de 1468; pub. in Monumenta Henricina.
vol. XM. doe. 99, pp. 164-165; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 419.

193
Gil Eanes Monteiro e guar- D. Afonso V 64
dador d a mata
de Valbom
Gil Fernandes de Cavaleiro-fidalgo Recebedor do te- D. Afonso V 65
Monte Roio souro
Gil Vaz Aranha Cavaleiro D. Afonso V Contador das coisas de 66
Ceuta e Alcácer
Gomes Aires Homem do almo- D. Afonso V 6/
xarifado de Es-
tremoz
Gomes Freire de Cavaleiro-fidalgo D. Afonso V 68
Andrade
Gomes Martins de Cavaleiro-fidalgo D. Afonso V 69
Lemos Sr. de Góis e Ál-
varo
Gonçalo Falcão Fidalgo e conse- D. Afonso V 70
lheiro. Sr. de Perei-
ra
Gonçalo Gil Escudeiro D. Duarte de /l
Meneses
Gonçalo Gomes de Cavaleiro. Co- Vedor dos panos inf. D. Fer- 72
Valadares mendador d a da alfândega de nando
Bemposta, Moga- Lisboa
douro e Penajóias
Gonçalo Mendes Escudeiro 73

64
Morador em Capelães [termo de Leiria]. ZURARA, C. D. M . cap. 62. pp. 164-173; A. N. T. T..
Chanc. D. Aíonso V, liv. 13, il. 112v., Lisboa, 21 de Junho de 1456.
65
ZURARA, C. D. M, cap. 62, pp. 164-173; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 14, fis. 108v.-109.
Estremoz, 28 de Julho de 1466; Leitura Nova. Exfras. fis. 247v.-248, Évora, 19 de Março de 1477.
66
Foi nomeado em 26 de Julho de 1459 contador das coisas de Alcácer Ceguer como já o era de
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 36, fl. 212v.; sum. por J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I. doc. 1194, p. 580.
67
Morador em Estremoz. ZURARA, C. D. M., cap. 40, pp. 106-107; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 233; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V,
liv. 28, fl. 5, Lisboa, 21 de Março de 1468.
68
ZURARA, C. D. M., cap. 62, pp. 164-173; Anselmo Braamcamp FREIRE, Biasões .... liv. H, p.
252; Idem, Crítica e História, vol. I, p. 2; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíauobeiía ....
pp. 712-714,
69
A. N. T. T., Leitura Nova. Beta, liv. 1, fl. 246v.; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alíarrobeua.... pp. 828-831.
70
ZURARA. C. D. M., cap. 59, pp. 153-158. Apesar do cronista afirmar que moneu em Dezembro
quando secundava o conde de Viana na destruição de um bergantim. Gonçalo Falcão sobreviveu.
Cfr. A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 28. fl. 82; Leitura Nova. Odiana, liv. 1, fl. 219, Santarém, 6 de
Maio de 1462 [recebe herdades no termo de Moura]; liv. 32, fl. 170; Leitura Nova. Estremadura, liv. 2.
fl. 283, Lisboa, 18 de Fevereiro de 1477.
71
ZURARA, C. D. M.. cap. 59, pp. 153-158.
72
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 36, fl. 63v., Ceuta, 8 de Novembro de 1458.
73
ZURARA, C. D. M., cap. 40, pp. 106-107.

194
Gonçalo Pacheco Escudeiro Tesoureiro-mor inf. D. Hen- Acorreu aos cercados 74
da casa de Ceu- rique com uma caravela ar-
ta mada
Gonçalo Piíes Cavaleiro D. Afonso V 7b
Malafaia
Gonçalo Pousado Escudeiro e criado inf. D. Hen- Degredado 76
rique
Gonçalo Rodrigues de Fidalgo. Comen- Capitão dos gi- D. Afonso V 77
Sousa dador d a ordem netes e alcaide inf. D. Hen-
de Cristo, Niza, I- do castelo d e rique
d a n h a , Montal- Marvão
vão e Alpalhão
Gonçalo Vaz Fidalgo e conse- Meirinho-mor D. Afonso V 7a
Coutinho (D.) lheiro. 2° conde de
Marialva
Gonçalo Vaz de Escudeiro e criado Alcaide do Crato D. Vasco de Serviu com um navio, ho- /y
Campos Ataíde, prior mens e armas
do Hospital
Gonçalo Vaz de Fidalgo e conse- Vedor da fazen- D. Afonso V 8U
Castelo Branco (D.) lheiro d a e almotacé-
mor

74
ZURARA, C. D. M . cap. 46, pp. 119-122; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 76; Leitura
Nova. Extras, fl. 72v., Lisboa, 12 de Fevereiro de 1439; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
423.
75
Foi ferido em Novembro quando ancorava os navios n a ribeira: ZURARA, C. D. M.. cap. 45,
pp. 117-119. O cronista realça o valor deste mancebo ao escrever <<neeste dya mayor amor
mostiou Joham Pestana o qual com muy grande trabalho e perigoo o trouxe ante ssy no cavallo em
cujos braços fez sua f i m » : Ibidem, cap. 68, pp. 178-187.
76
Recebe perdão régio em 8 de Fevereiro de 1464 pela morte de João Soeiro, morador em Faro,
em atenção aos serviços prestados na armada: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 2v., Ceuta;
pub. in Monumenta Henricina, vol. XIV, doc. 114, pp. 276-277; João Silva de SOUSA. A Casa
Senhorial.... p. 424.
77
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 36, fl. 98v., Alcácer, 29 de Outubro de 1458; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 969-971.
78
PINA, C. A. V, cap. 139, pp. 778-780; LEÃO, C. A V. cap. 29. p. 871; ZURARA. C. D. Aí., cap.
62, pp. 164-173; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. V. p. 55; Anselmo Braamcamp
FREIRE, Brasões .... liv. m, p. 278; Idem, Crítica e História, vol. I, Lisboa. 1910. p. 2; Costa LOBO.
História da Sociedade em Portugal no Século XV. pp. 214-215; Humberto Baquero MORENO. A
Batalha de Alfarrobeira..., pp. 784-788.
79
Recebe a 11 de Maio de 1465 carta de brasão de armas pelos serviços prestados na tomada
de Alcácer: A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 3, fl. 45v.. Portalegre; pub. por Anselmo
Braamcamp FREIRE. Armaria Portuguesa, p. 109; Carlos da Silva LOPES, « A s conquistas e
descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI», in Armas e Troféus, tomo I, n° 2, 1960, p.
113.
80
ZURARA. C. D. M., caps. 76 e 86, pp. 196-199 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58. p. 234; Humberto Baquero MORENO. <<A Conspiração

195
Heitor de Melo Cavaleiro-fidalgo inf. D. Fernan. 81
do
Henrique (inf. D) 1° duq. de Viseu Ordem de Capitão d a galé que 82
Comendador-mor Cristo partiu do Algave
da ordem de Cris-
to
Henrique Fróis Criado João Vaz de 83
Almada
o
Henrique de Meneses Fidalgo. 3 conde D. Afonso V 84
(D.) de Viana do Mi-
nho. 1° de Valen-
ça e Loulé
Henrique Moniz Fidalgo Alcaide do caste- D. Afonso V 55
lo de Silves inf. D. Hen-
rique
João (D.) Fidalgo. 1° marq. Condestável D. Afonso V Partiu de Setúbal na nau 86
d e Montemor-o- régia Sto. António
Novo
João Afonso Crispim Cavaleiro Mestre da artilha- D. Afonso V tíV
ria e carpintaria
real
João de Albuquerque Cavaleiro-fidalgo, Guarda roupa D. Afonso V tíH
conselheiro e ca- inf. D. Hen-
mareiro rique

contra D. João II: o julgamento do Duque de B r a g a n ç a » , in Arquivos do Cento Cultural Português,


vol. O, Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, 1970, pp. 98-103.
81
ZURARA, C. D. M., cap. 87, pp. 228-234; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 36, fl. 205; Leitura
Nova. Odiana, liv. 3, fl. 137v., Évora, 4 de Abril de 1459 [recebe carta de perfilhação].
82
PINA, C. A. V, cap. 138, pp. 772-778; LEÃO, C. A. V. cap. 28, p. 867; GÓIS, C. P. J.. cap. 10,
pp. 29-30; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 232; Manuel
de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. IV, p. 51.
83
ZURARA, C. D. Aí., cap. 55, pp. 144-146.
84
É citado pela sua bravura em combate. PINA, C. A. V, cap. 139. pp. 778-780; ZURARA, C. D.
M., cap. 59, pp. 153-158; LEÃO, C. A. V, cap. 29, p. 870; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de
la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 234; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. V, p. 55;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, p. 287-289 e 294-295.
85
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 36, fl. 37v.; Leitura Nova. Odiana, liv. 5, fl. 130v., 18 de
Fevereiro de 1459; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Aiíarrobeira.... pp. 892-893.
86
Era filho de D. Fernando, 3 o conde de Arraiolos, I o marquês de Vila Viçosa e 2° duque de
Bragança. PINA, C. A. V, cap. 138, pp. 772-778; LEÃO. C. A. V, cap. 27. p. 865; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58. p. 232; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. IV, p. 50; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... pp. 299-300.
87
ZURARA. C. D. M„ cap. 79, pp. 202-205; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 795-796.
88
ZURARA, C. D. M.. cap. 62, pp. 164-173; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 691-693; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 429.

196
João de Barros Cavaleiro Guarda roupa D. Afonso V 89
D. I sabel
João Borges Cavaleiro, Sr, de Escrivão das sa­ D, Afonso V W
rendas e foros [ter­ cas do Sabugal e D. João Couti
ras da rainha D. coudel de Pena­ nho
Isabel] macor
Escudeiro e aio
João d' Eça (D.) Cavaleiro­fidalgo D. Afonso V Ml
João d Eça (D.) Cavaleiro­fidalgo D. Afonso V
Comendador da
Cardiga
João Fernandes Comendador das Ordem de ■73"
Olalhas Cristo
João Fernandes da Fidalgo Alcaide­mor do D. Afonso V Y4
Arca Cortesão castelo de Tavira
João Garcês Criado Escrivão d a câ­ D. Afonso V Yb
Cavaleiro mara real
João Gonçalves Criado inf. D. Hen­ Degredado ^6
rique
João de Lima Fidalgo, conselhej D. Afonso V VV
ro. Sr. de Vila
Nova da Cerveira

89
ZURARA, C. D. M., cap. 40, pp. 106­107; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 2, fl. 95v. Torres
Vedras, 9 de Maio de 1441.
90
ZURARA, C. D. M., caps. 54 e 86, pp. 142­144 e 225­227; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 14,
fl. 50v, [Chinchos], 18 de Fevereiro de 1465; liv. 28, fl. 121, Avis, 1 de Dezembro de 1468; liv. 30, fl.
19v., Arenal, 8 de Outubro de 1475.
91
ZURARA, C. D. M., caps. 68, pp. 178­187; D. Jerónimo de MASCARENHAS, Históría de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 58, p. 234; Livro de Linhagens do Século XVI, p. 236.
92
ZURARA, C. D. M., cap. 68, pp. 178­187; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 234.
93
ZURARA, C. D. M., cap. 40, pp. 106­107.
94
PI NA, C. A. V. cap. 138, pp. 772­778; LEÃO, C. A. V. cap. 28, p. 866; GÓIS, C. P. J.. cap. 12,
pp. 33­35; Manuel de FARI A E SOUSA, Áfric a Portuguesa, cap. I V. p. 51; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Alíarrobeka.... pp. 719­720.
95
Recebe a 6 de Novembro de 1481 carta de brasão de armas pelos serviços prestados em
Alcácer, Benacofu e Anafe, onde foi armado cavaleiro pelo infante D. Fernando: A. N. T. T., Leitura
Nova. Místic os, liv. 2, fl. 143, Évora; pub. por Anselmo Braamcamp FREI RE, Armaria Portuguesa, pp.
218­219; Carlos d a Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do
século XVI >>, in Armas e Troíéus. tomo I, n° 2, 1960, pp. 115­116.
96
Recebe perdão régio em 12 de Março de 1459 por haver «rrezõoes>> com o juiz de Domes,
onde residia, e fugir da prisão por ter acompanhado o monarca a Ceuta e Gibraltar, ido com os
embaixadores a Tânger e servido na conquista de Alcácer: A. N. T. T., Chanc . D. Aíonso V. liv. 36,
fl. 13v., Évora; pub. in Monumenta Henric ina, vol. XIII, doo 122, pp. 194­195; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... p. 434.
97
ZURARA. C. D. M„ cap. 62, pp. 164­173; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58. p. 234; A. N. T. T.. Leitura Nova. Além Douro. liv. 2, fis. 3v.­4. Lisboa. 21 de

197
João d a Mata Escudeiro D. Afonso V 98
Cavaleiro
João Pais Criado Escrivão das o- D. Afonso V W
Escudeiro bras e coudelaria
de Beja; juiz dos
direitos reais de
Elvas
João Pestana Fidalgo Tesoureiro-mor D. Afonso V 100
João Pinto Fidalgo D. Afonso V 1U1
João Pires Contador inf. D. Feman IWÀ
do
João Rodrigues de Sá Cavaleiro-fldalgo Alcaide do Porto D. Afonso V 1U3
João Rodrigues de Fidalgo. 3 o Sr. de Coudel D. Afonso V Degredado 1U4
Vasconcelos e Ribeiro Figueiró e Pedró-
gão
João da Silva Fidalgo. 4 o Sr. de Alcaide de Mon- D. Afonso V lUb
Vagos temor-o-Velho
João de Sousa Fidalgo e conse- Capitão dos gi- inf. D. Feman 1U6
lheiro. Comenda- netes do
dor de Alvalade.
Ferreira e Represa

Setembro de 1461 [recebe direitos em Ponte de Lima: portagem, pensão dos tabeliães, serviço novo
dos judeus e renda de casas]; Chanc. D. Aíonso V. liv. 9, fl. 16v.. 8 de Novembro de 1475.
98
Morador em Alter do Chão. Foi ferido em Novembro quando ancorava os navios na ribeira:
ZURARA. C. D. Aí. cap. 45, pp. 117-119.
99
Morador em Hvas. ZURARA, C. D. Aí., cap. 62, pp. 164-173; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv.
34, fl. 152v, 20 de Setembro de 1450; liv. 12, fl. 32, Lisboa, 12 de Outubro de 1451; liv. 15. fl. 106,
Santarém, 14 de Setembro de 1455.
100
Foi ferido em Novembro quando ancorava os navios na ribeira: ZURARA, C. D. Aí., caps. 45 e
86, pp. 117-119 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap.
58, p. 234.
101
ZURARA, C. D. Aí., caps. 40 e 86. pp. 106-107 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 233.
102
ZURARA, C. D. Aí., cap. 40. pp. 106-107.
103
ZURARA, C. D. Aí., cap. 40. pp. 106-107; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 58, p. 233; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeira.... pp. 940-945.
104
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 36. fl. 98, Alcácer, 21 de Outubro de 1458; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 61, p. 245; Livro de Linhagens do Século XVI.
p. 180; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 368-370; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alfarrobeira.... pp. 933-935.
105
Foi ferido por uma seta <<a fundo do beiço>> em dia de S. Martinho: ZURARA, C. D. Aí.,
caps. 40-41, pp. 106-109; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58,
p. 233; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. H, pp. 55-57; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alfarrobeira.... pp. 1071-1076.
106
ZURARA. C D. Aí., caps. 40 e 86. pp. 106-107 e 225-227; Livro de Linhagens do Século XVI. p.
35.

198
Leonel de Lima Escudeiro-fidalgo Guarda-mor dos D. Afonso V 107
e conselheiro "portos" de Va-
lença do Minho
Lopo Afonso Escudeiro iní. D. Hen- Degredado iUtí
rique
Lopo de Almeida Fidalgo Vedor da fazen- D. Afonso V Foi enviado a Tânger por 1UV
da e alcaide do D. Duarte de Meneses
castelo de Torres para desafiar o rei de Fez
Novas
Lopo de Azevedo Escudeiro D, Afonso V nu
Lopo Esteves Escudeiro Escrivão da cou- Martim Afon- 111
Cavaleiro delaria de Oli- so de Melo
vença D. Afonso V
Luís Avares Escudeiro Tabelião em To- inf. D. Hen- Degredado iiii
mar rique
Luís Alvares de Sousa Fidalgo. Sr. de Bai- Vedor da fazen- D. Afonso V 113
ão e Lágia da na cidade do
Porto

107
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 36, fl. 103v.; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv.
Ill, pp. 85 e 316; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 832-837.
108
Morador em Linhares. Recebe perdão régio em 17 de Janeiro de 1459 por roubos e malefícios
vários em atenção aos serviços prestados na galeota do infante D. Fernando e conquista de
Alcácer: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 36, fl. 24v., Évora; pub. in Monumento Henrícina, vol.
Xin. doe. 109, pp. 178-179; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 441.
109
PINA, C A. V, cap. 139. pp. 778-780; LEÃO, C. A. V. cap. 28. p. 868; ZURARA, C. D. M . cap.
38, pp. 102-103; GÓIS, C. P. J., cap. 16, pp. 44-47; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 233; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. V, p. 53;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. n, pp. 351-353; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alfarrobeira .... pp. 698-706.
110
ZURARA, C. D. M., cap. 53, pp. 139-141.
111
Morador em Olivença. A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 11, fl. 109v., Lisboa, 29 de Julho de
1451. Recebe a 8 de Novembro de 1471 carta de brasão de armas pelos serviços prestados em
Alcácer, Arzila e Tânger: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 21, fl. 14v., Sintra; pub. por Anselmo
Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, pp. 184-185; Carlos da Silva LOPES, <<As conquistas e
descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI», in Armas e Troféus, tomo I, n° 2, 1960, p.
113.
112
Recebe perdão régio em 28 de Julho de 1459 por ferir Martim Gonçalves, porteiro do concelho
de Tomar, em atenção a ter servido na conquista de Alcácer: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv.
36, fl. 210. Lisboa; pub. in Monumenfa Henricina, vol. XHI, doe. 139, pp. 219-221; João Silva de
SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 444.
H 3 Decorridos que estavam trinta e sete dias sobre o início do cerco Luís Alvares de Sousa chegou
sobre a barra com uma caravela e um bergantim e logo fez saber a D. Duarte de Meneses <<...
como el Rey de Portugal se fazia prestes quanto podia pêra lhe acorrer per sua pessoa com todo o
poder de seus Regnos . . . » : ZURARA, C. D. M, cap. 50, pp. 130-132; PINA, C, A. V, cap. 140, pp.
780-784; LEÃO. C. A. V, cap. 29, p. 869; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. V, p. 54;

199
Luís Fernandes Escudeiro inf. D. Hen- 114
rique
Luís Mendes Escudeiro. Sr, d a D. Duarte de 11b
terra de Pena Ver- Meneses
de e aldeias de
Meadas e Póvoa
Luís Vaz de Sampaio Cavaleiro 116
Martim Anais Escudeiro Escrivão do al- D. Afonso V ir/
Cavaleiro moxarifado de
Beja
Martim Coneia Cavaleiro-fidalgo Guarda-mor inf. D. Hen- na
rique
Martim Esteves Boto Cavaleiro D. Afonso V 1IV
Martim de Távora Escudeiro-fidalgo Meirinho-mor na D. Afonso V Foi enviado a Tânger por 120
e reposteiro-mor corte e reino inf. D. Fernari D. Duarte de Meneses
do para desafiar o rei de Fez
Nuno Furtado de Fidalgo Aposentador- D. Afonso V 121
Mendonça -mor
Nuno de Macedo Cavaleiro D. Afonso V 122
Nuno Peleja Escudeiro D. Sancho de 123
Noronha

Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I. p. 253; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alíanobeiía.... pp. 972-974.
114
Monumenta Henricína, vol. XIH p. 157; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 445.
115
ZURARA. C. D. M . cap. 54, pp. 142-144; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 12, fis. 47v.-48,
Évora, 11 de Novembro de 1449.
116
ZURARA, C. D. M, cap. 68, pp. 178-187.
117
Morador em Silves. ZURARA, C D. M., cap. 50, pp. 130-132; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V.
liv. 19, fl. 3v., Lisboa, 20 de Março de 1439; Leitura Nova. Odiana. liv. 4, fis. 45v.-46, Estremoz, 10 de
Dezembro de 1464 [recebe um pardieiro em Estombar],
118
ZURARA, C. D. M., caps. 62 e 86, pp. 164-173 e 225-227; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alíanobeiía.... pp. 112-11Z; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 446.
119
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 11, fl. 26; Leitura Nova. Odiana. liv. 3, fl. 201v.; Évora, 28
de Março de 1450 [recebe casas em Évora]; Carlos d a Silva LOPES, <<As conquistas e
descobrimentos na heráldica portuguesa do século X V I » . in Armas e Troféus, tomo I. n° 2. 1960, p.
113.
120 P I N A c A y cap i29. pp. 778-780; ZURARA. C. D. Aí., cap. 38, pp. 102-103; LEÃO. C. A. V.
cap. 28. p. 868; GÓIS, C. P. J., cap. 16, pp. 44-47; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 58. p. 233; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. V, p. 53;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. H, pp. 78-79; Humberto Baquero MORENO. A Batalha
de Alíanobeiía .... pp. 983-987.
121
ZURARA. C. D. M., cap. 80, pp. 205-211; Livro de Linhagens do Século XVI, p. 273; A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 30. fl. 137v.. Abril de 1475 [recebe rendas e foros].
122
ZURARA. C. D. M., caps. 62 e 78. pp. 164-173 e 200-202.
123
Morador em Faro. ZURARA. C. D. M„ cap. 55. pp. 144-146; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 15, fl. 128, Santarém, 31 de Outubro de 1455 [recebe perdão régio].

200
Nuno Vaz de Castelo Cavaleiro-fidalgo \ D. Afonso V
Monteiro-mor 124
Branco inf. D. Hen-
rique
Pedro (D.) Fidalgo. Sr. de Condestavel. Ad- Ordem de 12b
Penela e Abiul ministrador d a Avis
ordem de Avis
Pedro de Alcáçova Escudeiro Escrivão d a fa- D. Afonso V 126
Cavaleiro zenda da Guiné
Pedro Alvares Borges Escudeiro 12'/
Pedro Alvares Bravo Escudeiro D. Duarte de Escuta 128
Meneses
Pedro de Castro (D.) Fidalgo e conse- Alcaide-mor de D. Afonso V 129
lheiro Penamacor
Pedro Dias Lobo Cavaleiro 130
Pedro d' Eça (D.) Cavaleiro-fidalgo Alcaide-mor de D. Afonso V 131
Sr. dos direitos de Moura
Aldeia Galega e
Gavinha

124
ZURARA, C. D. M.. caps. 76 e 86, pp. 196-199 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 234. Recebe perdão régio em 25 de Junho de 1459 por
haver <<rrazõoes jniuriosas» com Lopo Afonso de Almeida, juiz de Nisa, em atenção a ter servido
na conquista de Alcácer: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 36, fl. 140, Lisboa; pub. in Monumenta
Henricina. vol. XIII, doc. 135, pp. 211-213; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de AUanobeiía
.... pp. 754-757; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 450.
125 PINA c. A. V. cap. 138, pp. 772-778; LEÃO, C. A. V. cap. 27, p. 865; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 232; Manuel de FARIA E SOUSA,
Áírica Portuguesa, cap. IV, p. 50; Luís Adão da FONSECA, O Condestavel D. Pedro de Portugal, pp.
125-127.
126
Recebe a 14 de Janeiro de 1491 carta de brasão de armas pelos serviços prestados em
Alcácer, <<frontarvas dos nossos lugares dafrica, Arzila e Tânger: A. N. T. T., Chanc. D. João Tl. liv.
9, fl. 104, Évora; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE. Armaria Portuguesa, pp. 12-14; Carlos d a
Silva LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século X V I » . in Armas
e Troféus, tomo I. n° 2, 1960, pp. 118-119.
127
Morador na Quinta. ZURARA, C. D. M.. cap. 68. pp. 178-187; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 234; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 9, fl. 81v.;
Leitura Nova. Legitimações, liv. 2, fl. 143, Santarém. 20 de Dezembro de 1459.
128
ZURARA. C. D. M., cap. 62, pp. 164-173.
129
ZURARA. C. D. M., cap. 86, pp. 225-227; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 27, fl. 117,
Covilhã, 1 de Agosto de 1441.
130
ZURARA, C. D. M., cap. 37, pp. 99-102.
131
ZURARA. C. D. M., cap. 68, pp. 178-187; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58. p. 234; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 234; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso
V, liv. 30, fl. 151v.; Leitura Nova. Estremadura, liv. 10, fl. 228; Évora, 4 de Abril de 1475.

201
Pedro Esteves Escudeiro inf. D. Hen- D e g r e d a d o 132
rique
Pedro Feio Cavaleiro. Sr. d a Estribeiro-mor D. Afonso V 133
terra Galega, m o i
d o m a d o e monta-
do d a aldeia do
Botão [Coimbra]
Pedro Gonçalves d e Vassalo Secretário D. Afonso V U4
[Araújo ?]
Pedro Gonçalves d e Escudeiro D. Afonso V 135
Guilhem
Pedro Homem Escudeiro Coudel d e Viseu inf. D. Hen- D e g r e d a d o Uó
Cavaleiro e meirinho geral rique
da comarca da
Beira
Pedro d e lira Moço d a c a m a r á D. Afonso V 137
Pedro Lourenço Cavaleiro D. Afonso V A l m o t a c é e juiz dos UB
órfãos e m Ceuta
Pedro d e M e n d o n ç a Fidalgo D. Afonso V 13V
Pedro d e Noronha Fidalgo e conse- Mordomo-mor D. Afonso V 140
(D.) lheiro. C o m e n d a -
dor d e Santiago.
Sr. d e C a d a v a l

132
Morador em Montemor-o-Novo. Recebe perdão régio em 15 de Junho de 1459 por haver
« r r e z õ o e s » com Estevão Anes, almotacé de Tavira, em atenção a ter servido na conquista de
Alcácer: A. N T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 36, fl. 160v., Lisboa; pub. in Monumento Henrietta, vol.
xm, doc. 134, pp. 210-211; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 453.
133
ZURARA, C. D. Aí., cap. 62, pp. 164-173; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 9, fl. 158, Lisboa,
4 de Outubro de 1463; liv. 8, fl. 98v., Elvas, 5 de Junho de 1464.
134
ZURARA, C. D. M, cap. 86, pp. 225-227.
135
Morador em Soza. ZURARA, C. D. M., cap. 68, pp. 178-187; A. N T. T., Chanc. D. Aíonso V,
liv. 8, fl. 49v.. Ceuta, 6 de Março de 1464 [recebe perdão régio, acusado da morte de Rodrigo
Afonso, castelhano].
136
Recebe perdão régio em 18 de Janeiro de 1459 pela morte de Fernão Nunes, clérigo de Viseu,
e outros crimes em atenção a ter servido na conquista de Alcácer: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V,
liv. 36, fl. 45, Évora; liv. 30. fl. 48v., 4 de Setembro de 1475; liv. 26, fl. 181v,, 4 de Outubro de 1477;
pub. in Monumento Henricina, vol. MH, doc. 110, pp. 179-180.
137
ZURARA, C. D. M., cap. 86, pp. 225-227. Recebe legitimação em 25 de Janeiro de 1453: era
filho de Pedro Lourenço, cavaleiro, comendador da Cardiga e de Violante Nunes, mulher solteira: A.
N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 3, fl. 26v., Évora.
138
Foi nomeado em 19 e 26 de Março de 1459 almotacé e juiz dos órfãos em Ceuta: A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V. liv. 36. fis. 209-209v.; sum. por J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, docs. 1188-1189, p. 578.
139
ZURARA. C. D. M . cap. 80. pp. 205-211.
140
ZURARA. C. D. M., caps. 76 e 86, pp. 196-199 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, p. 234; livro de Linhagens do Século XVI, pp. 222-223.

202
Pedro Rodrigues Criado D, Duarte de 1411
Meneses
Pedro Teixeira Escudeiro Contador do al- João de Albu- 1421
moxarifado d e querque
Vila Real; tabeli-
ão do cível e cri-
me [Figueiredo];
corregedor de
Trás-os-Montes
Pedro Vaz de Melo Cavaleiro-fidalgo Regedor da casa D. Afonso V Partiu de Setúbal na nau 143
do Cível de Lis- régia Sto. António
boa e coudel de
Póvoas e Chelei-
ros
Rodrigo Afonso Escudeiro D. Afonso V 144
Rodrigo Rebelo Criado D. Duarte de 14b
Meneses
Rolim de Moura (D.) Cavaleiro-fidalgo D. Afonso V 146
e sr. de Azambuja
Rui Barreto Comendador Ordem de 147
Cristo
Rui Besteiro Cavaleiro. Comeu D. Afonso V 14»
dador de S. Salva-
dor

141
ZURARA. C. D. M . cap. 58, pp. 150-152.
142
Morador em Antuã. ZURARA, C. D. Aí., cap. 59, pp. 153-158; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V.
liv. 34, fl. 198v., Torre de Moncorvo, [1450]; liv. 14, fl. 85, Estremoz, 12 de Junho de 1466; liv. 21, n. 6,
Lisboa, 6 de Novembro de 1471.
143
PINA, C. A. V, cap. 138, pp. 772-778; LEÃO, C. A. V, cap. 27, p. 865; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 232; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. TV. p. 50; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. I e DJ, pp. 416-417 e
289; Humberto Baqueio MORENO, A Batalha de Alíanobeiía.... pp. 866-868.
144
Recebeu <<huma azagayada per huum braço e ... huum traçado em huma perna de guisa
que o derrybou logo no chaão e ... assy o tomou pella borda do gibanete e começou de o tyrar pêra
sy>>. Valeu-lhe a prontidão do irmão, João Afonso, que saltando do muro d a barreira desbaratou
os mouros com uma lança: ZURARA, C. D. M.. cap. 52, pp. 136-139,
145
ZURARA. C. D. M.. cap. 58. pp. 150-152.
146
ZURARA, C. D. M., cap. 62. pp. 164-173; Livro deLinhagens doSéculo XVI. p. 321.
147
PINA, C. A. V. cap. 138, pp. 772-778; LEÃO, C. A. V, cap. 28, p. 866; GÓIS, C. P. J., cap. 12,
pp. 33-35; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. TV, p. 51.
148
ZURARA, C. D. M.. caps. 62 e 86. pp. 164-173 e 225-227; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8.
fl. 141; Leitura Nova. Odiana. liv. 5, fl. 284. Elvas, 11 de Junho de 1464 [mercê dos reguengos d a
Raposeira, Lagos]; Chanc. D. Afonso V, liv. 30. Û. 89v; Leitura Nova. Estremadura, liv. 10, fl. 23v.,
Santarém, 24 de Fevereiro de 1474 e Évora, 8 de Abril de 1475 [recebe a terra de Vai de Lobos e
autorização para arrendar a comenda].

203
Rui Borges Cavaleiro-tidalgo. Alcaide-mor do D. Afonso V 149
Sr. das rendas castelo de Santa-
d a s bestas do rém
convento de San-
tarém I
Rui Colaço Escudeiro e bacha. Porteiro dos con- D. Sancho de Rendição dos cativos lbU
rei em leis tos e procurador Noronha
da corte e supli-
cação; escrivão
do reguengo de
Ferrugem
Rui Dias Lobo Fidalgo. Sr. da réu D. Afonso V 151
da do "vento" de
Évora
Rui Gonçalves de Criado Contador na co- D. Afonso V 152
Castelo Branco Fidalgo. Sr. das si- marca e almoxa- prínc. D. Jo-
sas, dízimas, di- rifado da Guar- ão
reitos e rendas da da; vedor real e
Guarda moeda [Lisboa]
Rui Gonçalves de Capitão Capitão dos homens de 153
Marchena pé
Rui Gonçalves de Fidalgo D. Afonso V 154
Sousa
Rui Jusarte Cavaleiro Aposentador inf. D. Femaji 155
do
Rui Lobo Fidalgo Corregedor de D. Afonso V 156
Lisboa
Rui Lopes Coutinho Fidalgo D. Afonso V li>>

149
ZURARA, C. D. M., cap. 86. pp. 225-227; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 18, fl. 52v.,
Lisboa, 9 de Março de 1439; liv. 8, fl. 70v., Tentúgal. 3 de Setembro de 1464 [recebe os bens de
Aparício Eanes, lavrador, morador em Vagos],
150
ZURARA, C. D. M.. cap. 78. pp. 200-202; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 4, fl. 18v.. Évora,
6 de Julho del453; liv. 9, fl. 155v., Lisboa, 15 de Outubro de 1463; liv. 15, fl. 133.
151
ZURARA, C. D. M, cap. 49, pp. 126-130; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13. fl. 172v..
Évora. 5 de Fevereiro de 1456 [carta para andar em mula]; liv. 9. fl. 58, Tones Novas, 9 de Dezembro
de 1461.
152
ZURARA, C. D. Aí., cap. 86, pp. 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58, p. 234; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 34. fl. 71v., Évora, 29 de Abril de
1450; liv. 14, fis. 75-75v. e 82, Avis, 17 e 22 de Maio de 1466.
153
GÓIS. C. P. J.. cap. 12, pp. 33-35.
154
ZURARA, C. D. M., cap. 62. pp. 164-173; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 38. fl. 32v..
Santarém, 10 de Fevereiro de 1462 [recebe dez mil reais de tença].
155
ZURARA, C. D. M . cap. 45, pp. 117-119.
156
A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 2, fl. 144, Toro. 19 de Maio de 1476; Chanc. D. Aíonso
V, liv. 31, fl. 104v.. Lisboa, 18 de Agosto de 1469 [recebe carta para andar em mula]; liv. 7, fis. 100-
lOOv., Lisboa, 20 de Julho de 1476; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... vol. I, nota 3, p. 145;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 459.
157
ZURARA. C D. M. cap. 86, pp. 225-227.

204
Rui [Rodrigo] Afonso Fidalgo Alcaide do caste- D. Afonso V 158
de Melo (D.) lo de Vilar Maior
Rui de Melo Cavaleiro-fidalgo Almirante. Fron- inf. D, Hen- Organizou as armadas IbM
e camareiro-mor teiro-mor do Al- rique que transportaram os
garve expedicionários a
Alcácer
Rui Pcris Criado Coudel da Nóbre- João de Ma- 16U
ga galhães
Rui de Sousa Fidalgo. Sr, da ren Vedor d a casa D. Isabel 161
da dos judeus de d a rainha D. D. Afonso V
Pinhel; Beringel e Isabel; fronteiro,
Sagres alcaide-mor e
vedor de Pinhel
Rui Vaz Alcoforado Cavaleiro Guarda da vila 162
Rui Velho Moço de câmara Comendador de D. Isabel 103
Cavaleiro Almourol princ. D. Jo-
ão
Sancho de Noronha Fidalgo e conse- Capitão de Ceu- D. Afonso V Serviu com quatro fustas 164
(D.) lheiro. 1°conde de ta e alcaide-mor eumbarinel
Odemira. Sr, de de Portalegre e
Mortágua, Aveiro Estremoz
e Vimieiro
Soeiro Mendes Fidalgo Alcaide-mor do D. Afonso V 166
castelo de Ar-
guim

158
ZURARA, C. D. Aí., cap. 86, pp. 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 58, p. 234; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. I, pp. 427-429; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeira.... pp. 860-863.
159
ZURARA, C. D. Aí., cap. 86. pp. 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 58. p. 233; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 192-196; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeira.... pp. 863-866.
160
ZURARA, C. D. Aí., cap. 68, pp. 178-187; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 9, fl. 41v.,
Sacavém, 30 de Março de 1463.
161
ZURARA, C. D. Ai., caps. 40, 59 e 86, pp. 106-107, 153-158 e 225-227; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta..., cap. 58, p. 233; Livro de Linhagens do Século XVI.
p. 29; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 10, fl. 130v., Lisboa, 16 de Dezembro de 1454.
162
ZURARA. C. D. M . caps. 52 e 68, pp. 136-139 e 178-187; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv.
15. fl. 95v., Lisboa, 10-13 de Dezembro de 1454 e 1 de Janeiro de 1455.
163
ZURARA, C. D. Ai., cap. 41. pp. 108-109; Cfr. Ayres de SÁ. Frei Gonçalo Velho. vol. I. Lisboa.
1899; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíarrobeira.... pp. 1080-1081.
164
PINA. C. A. V. cap. 138. pp. 772-778; LEÀO, C. A. V. cap. 28. pp. 228-229; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Cïudad de Ceufa .... cap. 58. p. 232; Manuel de FARIA E SOUSA.
Áírica Portuguesa, cap. IV. p. 51; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 25; A.
N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 36, fl. 183, Lisboa; pub. in Aionumenfa Henricina. vol. Xm. doc. 138,
pp. 218-219; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. I e m. pp. 48 e 273; Humberto Baquero
MORENO. A Batalha de Alíarrobeta.... pp. 901-910.
165
Recebe doação em 26 de Julho de 1464 da alcaidaria-mor do castelo, casas e vila d a ilha de
Arguim, com a tença anual de doze escravos ou do seu valor em ouro, pelos serviços que prestara

205
Vasco de Almadão Cavaleiro 166
Vasco de Carvalho Cavaleiro-fidalgo Couteiro de Elvas D. Afonso V Ih')
Sr. das rendas da
judiaria de Elvas
Vasco Eanes Corte Cavaleiro-fidalgo Armador-mor D. Afonso V TES
Real
Vasco Fernandes Cavaleiro 1<W
Jusarte
Vasco Fernandes de Fidalgo. Sr. de Fronteiro de Tor- D. Afonso V 1VU
Sampaio Mós, Chacim e Ur- re de Moncorvo,
ros Anciães e Vila
Flor
Vasco Martins de Fidalgo Capitão-mor dos D. Afonso V 171
Sousa Chichorro ginetes; serviço
real da judiaria
de Leiria; frontei-
ro-mor de Trás-os-
Montes e alcad-
de-mor de Bra-
gança e Outeiro
Vasco Martins de Cavaleiro-fidalgo Alcaide-mor de D, Afonso V V/2
Melo Évora e Castelo
de Vide
Vasco Martins de Cavaleiro r/3
Oliveira
Vasco Martins de Cavaleiro-fidalgo. Regedor da justi- D. Afonso V 174
Resende Sr. de Sta. Cruz de ça d' Entre Douro
Riba Tâmega e Minho

em Alcácer: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 88, Évora; J. M. d a Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses .... vol. HI, doc. 30, p. 44.
166
ZURARA. C. D. M. cap. 68, pp. 178-187.
167
ZURARA, C. D. M, cap. 68, pp. 178-187; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 29, fl. 214 e 45,
Santarém, 15-18 de Maio de 1472.
168
A. N. T. T.. Leitura Nova. Odiana, liv. 5, fis. 157-158; Humberto Baquero MORENO, A Batalha
de Alfarrobeira .... pp. 773-775.
169
ZURARA, C. D. M, cap. 62, pp. 164-173.
170
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Aliarrobeta.... pp. 947-949.
171
ZURARA, C. D. M., caps. 76 e 86, pp. 196-199 e 225-227; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 58, p. 234; iivro de Linhagens do Século XVI. p. 36; A. N. T.
T., Chanc. D. Afonso V, liv. 9, fis. 75 e 103v.. Porto, 27-28 de Julho de 1462 e Lisboa, 21 de Maio de
1463 [recebe 6 mil reais de tença e 10 mil do serviço real da judiaria de Leiria]; liv. 33, fl. 182, Lisboa, 6
de Setembro de 1473 [mercê de bens em Guimarães].
172
A. N. T. T., Leitura Nova. Odiana. liv. 5, fis. 129v.-130; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões
.... liv. I, p. 448; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 868-870.
173
ZURARA. C. D. Aí., caps. 62 e 68, pp. 164-173 e 178-187.
174
A. N. T. T., Leitura Nova, Beira. liv. 2, fis. 224-225; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de
Alfarrobeira .... pp. 931-933.

206
Vasco Palha Cavaleiro Contador d a s D. Afonso V 175
coisas do reino
do Algarve e
além-mar em
Africa
Vicente Alvares Escudeiro D. Duarte de Degredado 1/6
Bravo Meneses
Vicente Gonçalves Escudeiro Contador d e D. Afonso V VII
Alcácer

175
ZURARA. C. D. M., cap. 40, pp. 106-107; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 29, fis. 214-214v.,
Montemor-o-Novo, 28 de Outubro de 1472 [mercê de uma terra aforada no reguengo da Ferruja],
176
Recebe perdão régio em 24 de Abril de 1469, culpado na morte de Mousem Falluto, judeu,
atendendo aos serviços prestados em Alcácer Ceguer, onde servira de adail: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 28, fl. lOOv., Santarém; pub. por António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc.
XV. vol. H, doe. 148, pp. 365-366.
177
ZURARA, C, D. M, cap. 39, pp. 104-106.

207
4.3. Incursões militares em terras de mouros: 1459-1462

Ao revés militar sofrido pelos mouros em Alcácer seguiram-se uma


série de incursões armadas por terras do Magrebe.
Após o descerco da vila D. Duarte de Meneses embarcou para o reino
em Abril de 1460, confiando a capitania da praça a Afonso Teles, para
receber o título de Conde de Viana de Caminha1. No decurso desse ano D.
Afonso V demonstrou o desejo ao fidalgo de passar a Africa com dois mil
homens a cavalo e outra gente de pé. Os pareceres inquiridos, em
particular os do infante D. Fernando2 e do condestável D. Pedro3, regedor
da ordem militar de Avis, mostram o desagrado pelo empreendimento,
em oposição à opinião prudente de D. Fernando4, I o marquês de Vila
Viçosa. A forte oposição que encontrou por parte dos conselheiros e a
grande e perigosa doença de febre que se apoderou do rei demoveu-o a
continuar a campanha.
A ideia de passar a Marrocos teve, entretanto, continuidade porque
em Abril de 1461 o filho do marquês de Vila Viçosa passou a Alcácer com
um exército de 200 cavaleiros e mil peões. Sob as ordens do capitão de
Alcácer, D. Fernando, acompanhado de D. Afonso de Vasconcelos, conde

1
A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 3, fl. 57v., 6 de Julho de 1460; impressa no fim
da Crónica do conde D. Duarte; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. IH, pp. 281-
285.
2
B. G. U. C, Códice 104, fis. 84-102, [1460]; B. P. E., Códice C LW2-26; pub. por António
Gomes d a Rocha MADAHIL, A política de D. Afonso V apreciada em 1460, sep. de
« B i b l o s » , Coimbra, 1931; MonumentaHenrícina, vol. XIII, doc. 182, pp. 310-323.
3
B. G. U. C , Códice 104, fis. 103-109; B. P. E., Códice CÏÏU2-26;pub. por António Gomes
d a Rocha MADAHIL, A política de D. Afonso V apreciada em 1460, sep. de « B i b l o s » ,
Coimbra, 1931; Monumenta Henrícina, vol. Xm, doe. 183, pp. 324-328.
4
B. G. U. C, Códice 104, fis. 112-137, Monforte, 17 de Julho de 1460; B. P. E., Códice C
ILV2-26; pub. por António Gomes da Rocha MADAHIL, A política de D. Afonso V apreciada
em 1460, sep. de « B i b l o s » , Coimbra, 1931; Monumenta Henrícina, vol. Xm, doe. 181,
pp. 295-310.

208
de Penela, e outros fidalgos5, entrou por diversas vezes em aldeias de
mouros e correu até às portas de Tânger, onde além de louváveis feitos de
armas, trouxe um grande número de cativos e cavalgadas. Regressou a
Portugal em Junho e, pelos seus serviços, tomou-se I o conde e depois
duque de Guimarães6.
Entretanto D. Duarte de Meneses em Agosto do ano seguinte
apoderava-se da vila de Gibraltar que pertencia ao reino de Granada 7 ,
tendo recebido de Fernando Aires de Sávedra, filho de Gonçalo de
Sávedra, cavaleiro da ordem de Santiago, comendador-mor de Castela e
alcaide de Tarifa, o desejo de servir o conde na guerra contra os mouros
com uma força de 186 a cavalo e 587 homens a pé.

'tCKfC

Nos diversos cometimentos praticados pelos soldados portugueses


tomaram parte alguns importantes fidalgos da casa real, dos infantes D.
Fernando e D. Henrique, do capitão de Alcácer, etc. Algumas terras
conheceram as armas cristãs: Anexamez, Vale de Anjera, Beneçoleimão,
Palmeira, Leonçar, Ceta, Amar, termo de Tânger, Nazaré, Bogalzame,
Agua de Ramel e Adeimuz. A elas o exército carregava com frequência,
política de saque, para regressar com cativos e gado.
Eis os homens que entre 1459-1462 deram corpo e cerraram fileiras
nestas almogaverias.

5
Cfr. infra o quadro apresentado.
6
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões.... liv. m, pp. 287 e 291-292.
7
ZURARA, C. D. M., cap. 121, pp. 293-298.

209
INCURSÕES MILITARES EM TERRA DE MOUROS: 1459-1462

Dados Identificativos Empreendimentos N.


Nome Categoria Função Laço
Social Exercida Familiar
Afonso Caldeira Vassalo Escrivão da dí- D. Afonso V Socorreu a 2 de Julho de 1
Escudeiro zima nova do D. Duarte de 1461, em Tanger, D. Henri-
pescado d e Meneses que de Meneses quando
Coimbra perseguia um magote de
mouros. Serviu em Vale de
Anjera e Adeimuz em 1461
el462
Afonso Teles de Fidalgo e conse- Alcaide-mor de D. Afonso V Participou no rebate a 2
Meneses lheiro. Sr. de Campo Maior e umas aldeias do julgado
bens em Alca- Ouguela de Anjera em Novembro
nhões de 1459
Afonso de Fidalgo. 1° con- Adiantado n a D. Afonso V Tomou parte na expedição 3
Vasconcelos (D.) de de Penela. Sr, comarca da Es- a Tânger, Amar, Ceta, Pal-
de Soalhães e tremadura meira e Leonçar em Abril e
Campores Maio de 1461
Aires da Silva Fidalgo e conse- D. Afonso V Morreu em Ceuta a 2 de 4
lheiro. Sr. d a Julho de 1461 depois do ter-
terra de Zurara ceiro rebate a Tânger
Álvaro de Ataíde (D.) Fidalgo. Sr. d a D, Afonso V Foi a Tânger em Abril de
Castanheira, Po- 1461
vos e Cheleiros
Álvaro de Ataíde Fidalgo. Sr. de Alcaide-mor de D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de 6
Penacova Alvor 1461
Álvaro Dias Escudeiro Almoxarife de Vi inf. D. Henrique Foi a Agua de Ramel em 7
Criado seu e escrivão inf. D. Fernan- Janeiro de 1462
das sisas e por- do
tagem de Leiria

1
Morador em Coimbra. ZURARA, C. D. Aí., caps. 112,114 e 122, pp. 254-259, 266-271 e 298-305.
2
ZURARA, C. D. Aí, cap. 89, pp. 235-239; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 52. p. 208; Livro de Linhagens do Século XVI, pp. 121-122; Anselmo Braamcamp
FREIRE, Brasões .... liv. II, p. 19; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 28. fl. 117v.. Lisboa. 6 de
Setembro de 1468; liv. 30. fl. 113v.. Sintra. 20 de Janeiro de 1472; liv. 38. fis. 93-93v., Évora. 20 de
Agosto de 1478 [lembrança do cargo para o seu filho, Luís Gonçalves da Silva].
3
ZURARA. C. D. Aí., caps. 107 e 109, pp. 240-245 e 248-253; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. I. pp. 359-361 e liv. HI, pp. 293-294.
4
Vejamos o testemunho do cronista a propósito d a morte deste nobre cavaleiro: «...foy o
cauallo empeçar antre dous uallados onde deu com elle no chãao. E ao cayr deu da cabeça e
quebroulhe huma queyxada com huum pedaço de casco das quaaes feridas a poucos dyas morreo
em C e p t a » : ZURARA, C. D. Aí., caps. 107 e 112. pp. 240-245 e 254-259.
5
ZURARA. C. D. Aí., cap. 107, pp. 240-245; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 216; Anselmo
Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 226, 417-421.
6
ZURARA, C. D. Aí., cap. 107, pp. 240-245; Livro de Linhagens do Século XVI. pp. 219-220;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões ..., liv. n, pp. 91-92.
7
ZURARA, C. D. Aí., cap. 119, pp. 282-291.

210
Álvaro de Faria Cavaleiro-fidal- Comendador do D. Afonso V Tomou parte na expedição 8
Casal a Amar, Ceta, Palmeira e
Leonçar em Maio de 1461
Álvaro Mendes Comendador de D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de 9
Cerveira Sta. Maria de 1461
Beja
Álvaro Pinto Criado D. Pedro Foi a Agua de Ramel em 10
Escudeiro inf. D. Pedro Janeiro de 1462
Álvaro de Sá Vassalo Porteiro da fazen. D. Afonso V Foi a Beneçoleimão em A- 11
da e requeredor bril de 1461. Três meses de-
da alfândega pois foi ferido em Alcácer
de Lisboa pelos filhos de Salah Ben Sa-
lah
Antão Vaz Criado Alfaqueque; es- inf. D. Pedro Foi a Adeimuz em Agosto 12
crivão dos con- de 1462
tos da Guarda
Bartolomeu Eanes Cavaleiro ia
Diogo de Barros Cavaleiro, vas- Adail-mor e con- D. Afonso V Foi a Adeimuz em Agosto 14
salo e con- tador do Algar- de 1462
selheiro ve
Diogo de Castro (D.) Fidalgo Capitão d e D. Afonso V Serviu em Alcácer e Agua 15
Évora de Ramel entre Julho e
Janeiro de 1461 e 1462
Diogo Gonçalves Criado Almoxarife inf. D. Henrique Morreu em Julho de 1461 16
no assédio a Alcácer pelos
filhos de Salah Ben Salah
Diogo Mendes Escudeiro Foi a Agua de Ramel em 17
Janeiro de 1462.

8
ZURARA, C. D. Aí., cap. 109, pp. 248-253; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
AUanobeua..., pp. 802-803.
9
ZURARA, C. D. M.. cap. 107, pp. 240-245; A. N. T. T.. Leitura Nova. Odíana, liv. 2, fis. 269v.-
270v., Lisboa, 11 de Setembro de 1461 [doa a quinta e couto da Palma a seu irmão.Pero Vaz de
Sequeira, fidalgo d a casa do infante D. Pedro].
10
ZURARA, C. D. M., cap. 119, pp. 282-291. Recebe em 5 de Outubro de 1441 a tença de 70 mil
libras: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 2, fl. 31, Montemor-o-Velho.
11
ZURARA, C. D. M., caps. 108 e 113, pp. 246-248 e 259-266; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv.
30, fl. 177, 1 de Março de 1475.
12
ZURARA, C. D. M„ cap. 122, pp. 298-305.
13
Morador em Ceuta. Recebe 6 mil reais de tença do almoxarifado de Lagos: A. N. T. T., Chanc.
D. Afonso V. liv. 1, fl. 57, Coimbra, 28 de Agosto de 1462.
14
ZURARA, C. D. M, cap. 122, pp. 298-305; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 13, fl. 76v.,
Lisboa, 13 de Agosto de 1457 [recebe carta de privilégio de vassalo]; liv. 16. fl. 144. Tanger, 13 de
Setembro de 1471; Chanc. D. Manuel, liv. 30, fis. 23v.-24. Évora, 17 de Março de 1497.
15
ZURARA, C. D. M., caps. 113 e 119. pp. 259-266 e 282-291.
16
ZURARA, C. D. M., cap. 113, pp. 259-266.
17
ZURARA, C. D. M., cap. 119, pp. 282-291.

211
Diogo do Vale Vassalo D. Afonso V Morreu em Agosto de 1462 18
Escudeiro e cria- D. Fernando, 2° ao embrenhar-se com o
do duq. Bragança conde de Viana através
da serra de Luzmara
Diogo de Vargas Escudeiro D. Afonso V Foi a Adeimuz em Agosto TT
de 1462
Duarte Furtado de Fidalgo. Comen- Anadel-mor D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de 20"
Mendonça dador da Torre 1461
[ordem de
Santiago]
Duarte de Meneses Cavaleiro-fidal- Tomou parte em diversos TT
Alferes-mor; iron D. Afonso V
(D.) go; 2° conde de teiro e alcaide feitos militares no norte de
Viana do Minho de Beja e Pom- África entre Novembro e
bal; capitão de Dezembro de 1459-1461: A
Alcácer nexamez, aldeias do jul-
gado de Anjera, Tânger
desbaratou em Alcácer os
filhos de Salah Ben Salah
Nazaré e Bogalzame. Em
Agosto de 1462 além de
apoderar-se da vila de Gi-
braltar que pertencia ao
reino de Granada correu a
aldeia de Adeimùz e a
sena de Luzmara
Estevão d a Gama Comendador do Alcaide-mor de inf. D. Fernan- Foi a Tânger em Abril de TT
Cercal Sines do 1461
Fernando (D.) Fidalgo. I o
con- D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de TT
de e duq. de 1461
Guimarães
Fernando de Meneses Cavaleiro-fidal- D. Afonso V Tomou parte na expedição ir
(D.) go e conselheiro. inf. D. Fernan- a Amar, Ceta, Palmeira e
Sr. de Cantanhe- do Leonçar em Medo de 1461
de, Melres, Ges-
taçô, Penajóia e
Mira JJ
18
ZURARA, C. D. M., cap. 122, pp. 298-305. Recebe aposentação em 10 de Janeiro de 1471: A.
N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 16, fl. 72v., Santarém.
19
ZURARA, C. D. M.. cap. 122, pp. 298-305. Recebe carta de seguro real em 23 de Fevereiro de
1459: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 36. fl. 32v., Évora.
20
ZURARA, C. D. Aí., cap. 107, pp. 240-245: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 30, fis. 70 e 39v.,
7 de Abril e 19 de Setembro de 1475 [carta para arrendar a comenda d a Tone e guardar os
privilégios de besteiros].
21
ZURARA. C. D. M, caps. 87 a 122, pp. 228 a 305; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 52, p. 208; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 123 e 130;
Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíanobeka.... pp. 874-881.
22
ZURARA. C. D. M.. cap. 107, pp. 240-245.
23
ZURARA, C. D. M. cap. 107, pp. 240-245; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. HI. pp.
287 e 291-292; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeka.... p. 879.
24
ZURARA, C. D. M . cap. 109. pp. 248-253; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 11, fl. 82v..
Santarém. 4 de Novembro de 1450; liv. 36. fl. 240. Arrifana. 18 de Outubro de 1459; Humberto
Baquero MORENO. A Batalha de Alíanobeka.... pp. 881-883.

212
Fernão Lopes Vassalo Contador D. Aíonso V Foi socorrido por Pedro Bor- 25
ges em Julho de 1461 no
assédio a Alcácer perpe-
trado pelos filhos de Salah
Ben Salah
Fernão Matela Cavaleiro Alcaide-mor de D. Afonso V Combateu em Alcácer, em 26"
Ponte de Sôr Julho de 1461, os filhos de
Salah Ben Salah
Fernão Pereira Cavaleiro D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de
1461 -
Fernão Pinto Cavaleiro. Sr, de Coudel da Nobre. D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de 2B
bens em Perdi- 1461
gão [comenda
de Rodes]
Fernão de Sousa Escudeiro e vas- Alcaide de Gui- D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de W
salo marães e coudel 1461
de Castelo Men-
do
Fernão Vaz Corte Real Fidalgo D. Afonso V Acompanhou o conde de 3TT
Viana no cometimento à
aldeia de Nazaré em
Novembro de 1461, Foi
ferido por corsários d a
Provença em Janeiro do
ano seguinte
Gomes Dias Escudeiro-criado Tabelião, escri- Rui Gomes de Foi a Adeimuz em Agosto TT
vão das sisas do Alvarenga de 1462
julgado de Pena-
fiel e almoxarife
de Torres Vedras
Gonçalo Afonso Escudeiro Anadel dos bes- D. Duarte de Foi a Vale de Anjera em TT
teiros do conto Meneses Outubro de 1461
de Guimarães
Gonçalo Vaz Coutinho Fidalgo e conse- Meirinho-mor D. Afonso V Tomou parte na expedição 3 T
lheiro. 2° conde a Tânger, Amar, Ceta, Pai
de Marialva meira e Leonçar em Abril e
Maio de 1461

25
ZURARA, C. D. M., cap. 113, pp. 259-266.
26
ZURARA, C. D. M.. cap. 113, pp. 259-266.
27
ZURARA. C. D. M. cap. 107, pp. 240-245; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 3, fl. 49, Évora, 5
de Abril de 1453.
28
ZURARA. C. D. M, cap. 107, pp. 240-245; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 28, fl. 76v.,
Lisboa, 20 de Julho de 1468; liv. 30. fl. 36v.. [1475].
29
Morador em Castelo Mendo. ZURARA, C. D. M, cap. 107. pp. 240-245; A. N. T. T.. Chanc. D.
Aíonso V, liv. 15. fl. 87, Santarém, 13 de Outubro de 1455.
30
ZURARA, C. D. M., caps. 115 e 119, pp. 271-275 e 282-291.
31
Morador em Arrifana de Sousa. ZURARA, C. D. M, cap. 122, pp. 298-305; A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V. liv. 11, fl. 15v., Santarém, 7 de Abril de 1451; liv. 3, fl. 16v., Évora, Fevereiro de 1453; liv.
28, fl. 17, Santarém, 10 de Abril de 1468.
32
ZURARA, C. D. M., cap. 114, pp. 266-271; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 43,
Santarém, 14 de Março de 1462.
33
ZURARA, C. D. M., caps. 107 e 109, pp. 240-245 e 248-253; Livro de Linhagens do Século XVI. p.
187; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de AXanobeka .... pp. 784-788.

213
Gonçalo Vaz Garcia Criado Requeredor das inf. D. Pedro Morreu em Tânger em 34
Doutor em leissisas de Beja e Abril de 1461
corregedor na
comarca e cor-
reição do reino
de Portugal e
Algarve
Gonçalo Vaz Pinto Cavaleiro e con- Provedor da fa- D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de 35
selheiro zenda real do 1461
Algarve e África
e requeredor da
justiça d a co-
m a r c a e cor-
reição de Trás os
Montes
Heitor de Melo Cavaleiro-ridal- inf. D. Fernan- Foi ferido numa perna por 36
do uma azagaia no rebate a
Anexamez em 12 de
Novembro de 1459
Henrique de Meneses Fidalgo eo conse- Corregedor em D. Afonso V Tomou parte em várias in-
(D.) lheiro. 3 conde Caminha e alfe- cursões por terras marro-
d e Viana do res-mor quinas entre 1459 e 1461:
Minho, 1° de aldeias do julgado de
Valença e Loulé Anjera, Tânger, Amar,
Ceta, Palmeira e Leonçar e
Nazaré. Foi ferido por
corsários d a Provença em
Janeiro d e 1462 <<de
huma seeta pella boca a
qual passando per de sob
a lingoa foy a a outra parte
do pescoço rachandolhe
dous dentes d a ordem de
baixo e a outra em huma
coixa e de huum gorguz no
rostro>>
João de Almada Escudeiro-vassa- D. Afonso V Capitão de uma caravela 3«
lo 16 de Maio de 1463, para
fazer guerra aos mouros nc
Estreito

34
Morador em Beja. Na edição do abade José Correia da Sena o nosso interveniente aparece
com o nome de Pedro Garcia: ZURARA, C. D. M . cap. 107, pp. 240-245; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso
V. liv. 18, n. 4, Torres Novas, 21 de Novembro de 1438; liv. 5, fl. 34v., Santarém, 14 de Abril de 1446.
35
ZURARA. C. D. M . cap. 107, pp. 240-245; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv, 22, fl. 44v.,
Lisboa, 15 de Outubro de 1471; liv. 7, fl. 16, Porto, 8 de Julho de 1476; Chanc. D. João II. liv. 8, fl.
191v., Portalegre, 17 de Julho de 1485 [carta de privilégio de fidalgo].
36
ZURARA, C. D. M., cap. 87. pp. 228-234.
37
ZURARA, C. D. M„ caps. 89, 107. 108, 115 e 119, pp. 235-245, 248-253, 271-275 e 282-291;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, pp. 287-289 e 294-295.
38
Morador em Lisboa. A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 11, fl. 124v., Lisboa [recebe em 1451
carta para lhe não tomarem a barca]; liv. 9, fl. 68. Lisboa; liv. 13, fl. 45, Lisboa, 2 de Novembro de
1456 [recebe aposentação sem ter a idade de setenta anos]; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses .... vol. ni, doc. 24, p. 35.

214
João de Barros Vassalo Ichão D. Afonso V Participou no rebate a 39
umas aldeias do julgado
de Anjera em Novembro
de 1459 e Agua de Ramel
em Janeiro de 1462
João de Castro (D.) Fidalgo e conse- Alcaide-mor de D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de 4U
lheiro. 2° conde Lisboa 1461
de Monsanto
João da Costa Escudeiro Escrivão das si- iní. D: Henrique Foi a Tânger em Dezembro 41
Cavaleiro sas de Lourosa e D. Afonso V de 1461
dos panos d a D. Martinho de
feira de S. Sebas- Ataíde
tião [Ribadalva]; [?]
corregedor d a
Estremadura e
vedor das des-
pesas e obras de
Santarém
João Falcão Cavaleiro. Sr. de A l c a i d e do inf. D. Pedro Foi a Adeimuz em Agosto 42
direitos reais em castelo de Mou- D. Afonso V de 1462
Ovas, Évora, Oli- rão
vença e Estre-
moz
João de Lima Fidalgo, conse- D. Afonso V Foi a Tânger em Abril de 43
lheiro. Sr. de V. 1461
N. de Cerveira
João da Mata Escudeiro D. Afonso V Foi a Vale de Anjera em 44
Cavaleiro Outubro de 1461

39
ZURARA, C. D. M.. caps. 89 e 119. pp. 235-239 e 282-291.
40
ZURARA, C. D. M.. cap. 107, pp. 240-245; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. III. pp.
292-293.
41
João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 431. afirma: talvez este o que o cronista disse ter
ficado cativo em Tânger em Abril de 1461: ZURARA. C. D. M. cap. 118. p. 278. A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V, liv. 1, fis. 57-57v., Coimbra, 13 de Junho de 1462;liv. 16, il. 5v.. Santarém, 6 de Janeiro de
1471; liv. 6, fis. 125-125V., Porto, 5 de Agosto de 1476 [o documento refere-o como vizinho d a vila de
Santarém].
42
Morador em Évora. ZURARA, C. D. M, cap. 122, pp. 298-305; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V.
liv. 19. fl. 48v., Santarém. 24 de Novembro de 1433; liv. 24, fl. 17, Santarém, 13 de Dezembro de
1436; liv. 11, fl. 129v., Lisboa, 20 de Outubro de 1451 [recebe os direitos dos judeus e mouros de
Mourão]; liv. 31. fl. 33v.. Avis, 6 de Abril de 1469.
43
ZURARA, C. D. M., cap. 107, pp. 240-245.
44
Morador em Alter do Chão. ZURARA. C. D. M . cap. 114. pp. 266-271; A. N. T. T.. Chanc. D.
Afonso V. liv. 29, fl. 35v., Lisboa, 15 de Outubro de 1471 [carta de privilégio de fidalgo e isenção de
aposentadoria aos seus caseiros, mordomos, lavradores e apaniguados]; liv. 16, fis. 20-20v.; Leitura
Nova. Estremadura, liv. 4, fl. 165v., Salvaterra, 5 de Dezembro de 1471 [carta de administração de
capela].

215
João Pestana Fidalgo Tesoureiro-mor D. Afonso V Tomou parte na expedição 45
a Tanger, Amar. Ceta, Pal-
meira e Leonçar em Abril e
Mcrio de 1461
João Privado Escudeiro Coudel de Cami- D. Afonso V Foi a Adeimuz em Agosto 35"
nha e Valença de 1462
João Ramos Vassalo Escrivão dos ór- D. Afonso V Foi a Agua de Ramel W
fãos e câmara
de Castelo de
Vide
João da Sertã Escudeiro e cria- Adcril D. Duarte de Serviu em Vale de Anjera e 33"
do Meneses Agua de Ramel entre 1461
e!462
João Vaz Corte Real Fidalgo D. Afonso V Tomou parte na expedição W
a Amar, Ceta, Palmeira e
Leonçar em Maio de 1461
Jorge de Castio (D.) Fidalgo e conse- D. Afonso V Foi a Tanger em Abril de W
lheiro 1461
Lourenço de Cáceres Vassalo Adail de Ceuta D. Afonso V Foi a Beneçoleimão em A
bril de 1461
sr
Lourenço Piíes Sr. de uma vinha Rendeiro das si D. Afonso V
[Olivença] sas de Olivença
Serviu em Bogalzame e A
deimuz entre Dezembro e
vr
e requeredor das Agosto de 1461 e 1462
sisas de Portale-
gre. Adcril
Luís Esteves Escudeiro e cria- Alferes D, Duarte de Foi a Tanger em Abril de 5T
do Meneses 1461
Luís de Sousa Cavaleiro, fidal- Fronteiro de Mon Cristo [ordem] Combateu em Alcácer os 5T-
go e conselheiro talvão D. Afonso V filhos de Salah Ben Salah
Martim Correia Cavaleiro-fidal- Guarda-mor inf. D. Henrique Participou no rebate a 3T
go e conselheiro umas aldeias do julgado
de Anjera em Novembro
de 1459

45
ZURARA. C. D. M.. caps. 107 e 109, pp. 240-245 e 248-253; A. N T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv.
38, fl. 54, Estremoz, 14 de Agosto de 1466.
46
Morador em Caminha. ZURARA, C. D. Aí., cap. 122. pp. 298-305; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso
V. liv. 14, fl. 47, Serpa, 6 de Fevereiro de 1466.
47
ZURARA, C. D. M., cap. 119, pp. 282-291; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 19, fl. 3v.,
Santarém, 6 de Dezembro de 1433; liv. 18, fl. 78v.. Lisboa, 10 de Abril de 1439.
48
ZURARA, C. D. Ai., caps. 113-114 e 119, pp. 259-271 e 282-291.
49
ZURARA, C. D. Ai., cap. 109. pp. 248-253.
50
ZURARA. C. D. Ai., cap. 107, pp. 240-245.
51
ZURARA, C. D. Ai., cap. 108, pp. 246-248.
52
Morador em Portalegre. ZURARA. C. D. Aí., caps. 117 e 122, pp. 277-278 e 298-305; A. N. T. T..
Chanc. D. Aíonso V, liv. 2, fl. 93. Bombarral, 30 de Mcrio de 1441; liv. 17. fl. 54v.. Lisboa. 4 de
Novembro de 1471.
53
ZURARA. C. D. Ai., cap. 107, pp. 240-245.
54
ZURARA, C. D. M., cap. 113, pp. 259-266; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 16, fl. 36v..
Santarém, 18 de Fevereiro de 1471 [carta para arrendar as comendas]; liv. 30, fl. 39v.. Arenal.
Agosto de 1475.
55
ZURARA. C. D. Ai. cap. 89, pp. 235-239.

216
Martim Figueira Escudeiro D. Pedro d e Me- Foi a Tânger e m Abril d e 56
neses 1461
Martinho d e Ataíde Fidalgo e conse- Capitão D. Afonso V Participou n o r e b a t e a 57
(D.) lheiro. 2° c o n d e u m a s aldeias do julgado
d e Atouguia d e Anjera e m Novembro
d e 1459
Mendo Afonso Criado Meirinho d a Ca- Pedro Eanes Lo- Tomou parte n a expedição 58
s a d o Cível d e b a t o a Tânger, Beneçoleimão,
Lisboa Amar, Ceta, Palmeira, Le-
onçar e Adeimuz entre
Abril e Agosto d e 1461 e
1462
Nuno Anais Foi a A g u a d e Ramel e m 59
Janeiro d e 1462
Nuno Furtado d e Fidalgo Aposentador- D. Afonso V Foi a Tânger e m Abril d e 60
Mendonça -mor 1461
Pedro d e Ataíde Fidalgo. Sr. d e inf. D. Henrique Foi a Tânger e m Abril d e 61
Penacova D. Afonso V 1461
Pedro Borges Vassalo D, Afonso V Participou n a e x p e d i ç ã o a 62
u m a s aldeias do julgado
d e Anjera e m N o v e m b r o
d e 1459 e Tânger e m Abril
d e 1 4 6 1 . M a t o u dois
mouros, três meses depois,
a o socorrer e m A l c á c e r
F e r n ã o Lopes, c o n t a d o r
régio
Pedro d Eça (D.) Cavaleiro-fidal- Alcaide-mor d e D. Afonso V Tomou p a r t e n a e x p e d i ç ã o 63
Moura a Amar, Ceta, Palmeira e
Leonçar e m Maio d e 1461
Pedro d e Godiz Escudeiro Coudel d e Beja D. Afonso V Foi a Tânger e m Abril d e 64
1461

56
ZURARA, C. D. Aí., cap. 107, pp. 240-245.
57
ZURARA, C. D. Aí, cap. 89, pp. 235-239; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. IH. pp.
276-277.
58
Morador em Lisboa. ZURARA, C. D. Aí. caps. 107-108-109 e 122. pp. 240-253 e 298-305; A. N. T.
T., Chanc. D. Afonso V. liv. 18, fl. 37v., Lisboa, 22 de Novembro de 1437.
59
ZURARA, C. D. Aí., cap. 119, pp. 282-291.
60
ZURARA, C. D. Aí. cap. 107, pp. 240-245; Livro de Linhagens do Século XVI, p. 273; A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 30, fl. 137v., Abril de 1475 [recebe rendas e foros].
61
ZURARA, C. D. Aí, cap. 107, pp. 240-245; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Aliarrobeiía .... pp. 1011-1014; Idem, « A Conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de
B r a g a n ç a » , in Arquivos do Centro Cultural Português, vol. H, Paris, Fundação Calouste Gulbenkian,
1970, pp. 72-75.
62
ZURARA. C. D. Aí., caps. 89. 107 e 113, pp. 235-245 e 259-266; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 11, fl. 70v.. Santarém. 3 de Junho de 1451 [privilégio aos caseiros, mordomos, apaniguados e
lavradores da comarca d Entre-Douro-e-Minho].
63
ZURARA, C. D. Aí., cap. 109, pp. 248-253; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 234.
64
ZURARA, C. D. Aí., cap. 107, pp. 240-245; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 4, fl. 63v., Viseu,
14 de Novembro de 1453.

217
Pedro d e M e n d o n ç a Fidalgo D. Afonso V Tomou parte n a e x p e d i ç ã o 65
a Tânger, Amar, Ceta, Pal-
meira e Leonçar e m Abril e
Maio d e 1461
Pedro d e Meneses (D.) Fidalgo e conse- Alccáde-mor d o D. Afonso V Foi a A g u a d e Ramel e m 66
lheiro. 3 o c o n d e c a s t e l o d e Al- Janeiro d e 1462
d e Vila Real. Sr. meida e capitão
d e Alcoentre e d e Ceuta
Almeida
Pedro d e Moura Fidalgo e conse- Alccáde-mor d e D. Afonso V Participou n o r e b a t e a 6/
lheiro. Sr. d a s Marvão u m a s a l d e i a s d o julgado
Meadas e das d e Anjera e m Novembro
Póvoas d e 1459
Pedro Rodrigues Aio D. Henrique d e Foi a Tânger e m Abril d e 68
Meneses 1461
Rodrigo Afonso d e Fidalgo. Sr. d e Alccáde-mor d e D. Afonso V Tomou parte entre Novem- 69
Arca foros e m Tavira Tavira bro e Maio d e 1459-1461
e m v a r i a s incursões por
terras marroquinas: aldei-
a s d o julgado d e Anjera,
Tânger, Beneçoleimão, A-
mar, Ceta, Palmeira e Le-
onçar. Morreu e m Janeiro
d e 1462 q u a n d o t o m a v a
u m a g a l é aos franceses d a
Provença
Rodrigo Rebelo Criado Escrivão d o s Paio Rodrigues Salvou a vida a D. Henrique '/O
Escudeiro contos d e Lisboa D. D u a r t e d e d e Meneses n a e x p e d i ç ã o
Meneses a Tânger e m Abril d e 1461
Rolim d e Moura (D.) Cavaleiro-fidal- D. Afonso V Foi a Tânger e m Abril d e 71
go. Sr. d e Azam- 1461
buja

65
ZURARA. C. D. Aí., caps. 107 e 109, pp. 240-245 e 248-253.
66
ZURARA, C. D. Aí., cap. 119. pp. 282-291; Costa LOBO, História da Sociedade em Portugal, pp.
480-483; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. HI, pp. 268-270; Humberto Baquero MORENO,
« A Conspiração contra D. João H: o julgamento do Duque de B r a g a n ç a » , in Arquivos do Centro
Cultural Português, vol. II. Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, 1970, pp. 88-98. Foi nomeado em
29 de Junho de 1460 capitão, alcaide e governador da cidade de Ceuta: A. N. T. T., Leitura Nova.
Místicos, liv. 3, fl. 57. pub. in Monumenta Henricina. vol. XIII. doe. 179. pp. 291-292.
67
ZURARA. C. D. Aí., cap. 89, pp. 235-239; Livro de Linhagens do Século XVI. p. 323; A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V. liv. 7, fl. 27v.; liv. 15. fl. 152. Arenal, 24 de Agosto de 1476.
68
ZURARA. C. D. Aí., cap. 107, pp. 240-245.
69
ZURARA. C. D. Aí., caps. 89-107-108-109 e 119. pp. 235-239, 240-253 e 282-291; A. N. T. T..
Chanc. D. Afonso V. liv. 3. fl. 4v„ Évora, 25 de Janeiro del453; liv. 38, fl. 63v., Évora, 14 de Setembro
de 1466.
70
ZURARA. C. D. Aí., cap. 107. pp. 240-245; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 30, fl. 154v.,
Estremoz, 1 de Fevereiro de 1475.
71
ZURARA, C. D. Ai., cap. 107, pp. 240-245; Humberto Baquero MORENO, « A Conspiração
contra D. João H; o julgamento do Duque de Bragança>>, in Arquivos do Cento Cultural Português.
vol. II, Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, 1970, pp. 70-71.

218
Rui Casco Escudeiro-fidal- Coudel de Évora D. Pedro Foi a Tânger em Abril de 72
go e moço de D. Afonso V 1461
câmara
RuiJusarte Cavaleiro Aposentador inf. D. Fernan- Participou no rebate a 73
do umas aldeias . do julgado
de Anjera em Novembro
de 1459
Rui Pais Criado Coudel da Nó- João de Maga- Combateu em Alcácer os 74
brega lhães filhos de Salah Ben Salah
Rui de Sampaio Fidalgo Juiz d a alfân- D. Afonso V Tomou parte no rebate a u- 7b
dega de Lisboa mas aldeias do julgado de
Anjera em Novembro de
1459 e Tânger em Abril de
1461
Rui Valente Cavaleiro. Sr. do Provedor da fa- D. Afonso V Em 16 de Maio de 1463 76
quarto de três a- zenda do reino iní. D. Henrique armou uma caravela para
zenhas em Faro do Algarve fazer guerra aos mouros,
no Estreito, em que ia por
capitão João de Almada,
seu cunhado
Soeiro Mendes Fidalgo Alcaide-mor do D. Afonso V 77
castelo de Ar-
guim
Vasco Naio Escudeiro Combateu em Alcácer os 78
filhos de Salah Ben Salah
Vicente Gonçalves Contador D. Afonso V Foi a Tarifa em Janeiro de 79
1462

72
ZURARA, C. D. M., cap. 107, pp. 240-245; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... pp. 1025-1026.
73
ZURARA, C. D. Aí., cap. 89, pp. 235-239; A. N. T. T., Leitura Nova. Odiana, liv. 3, fis. 65v.-66,
Évora, 9 de Abril de 1461 [recebe carta de administração de capela].
74
ZURARA, C. D. M., cap. 113, pp. 259-266.
75
ZURARA, C. D. M., caps. 89 e 107. pp. 235-245; A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 22. il. 55v..
Arzila, 27 de Agosto de 1471.
76
Recebe quitação do quinto do que tomar: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 9, fl. 68, Lisboa;
liv. 2, fl. 39v., Pombal, 18 de Outubro de 1441; Leitura Nova. Odiana, liv. 6, fis. 218-218v., Santarém,
29 de Julho de 1448; pub. por J. M. da Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses .... vol. m. doc.
24, p. 35.
77
Recebe doação em 26 de Julho de 1464 da alcaddaria-mor do castelo, casas e vila da ilha de
Arguim, com a tença anual de doze escravos ou do seu valor em ouro, pelos serviços que prestara
<<nesta yda que hora fezemos aas partes d a f r y c a » ; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 88.
Évora; pub. por J. M. d a Silva MARQUES. Descobrimentos Portugueses .... vol. CI. doc. 30. p. 44.
78
ZURARA. C. D. M., cap. 113, pp. 259-266.
79
ZURARA, C. D. M., cap. 120. pp. 291-293.

219
4.4. D. Afonso V
Uma lança em África: 1463-1464

Às incursões militares em terra de mouros1 seguiram-se, no dizer de


Borges Coelho, aventuras insensatas2. Esta campanha, ou se preferirmos D.
Afonso V: uma lança em Áíríca, repousava na memória do Africano desde
1460.
Para dar continuidade à tentação o monarca enviou a Tânger os
escutas João Falcão, Diogo de Banos e Sancho Fernandes para verem as
condições de êxito em caso de ataque. Depois de ouvir as novas acerca
do assalto D. Afonso V chamou, à sua presença, o infante com o qual
tratou aquele cometimento. A iniciativa bélica no Magrebe era, porém,
secundada pela velha nobreza, cobiçosa de engrandecer o seu nome.

1
As sucessivas vitórias dos exércitos portugueses, comandados por D. Duarte, conde
de Viana, permitiu a assinatura de um tratado de paz com os povos das aldeias do Vale
de Anjera, Farrobo e Benavolence. Os mouros submeteram-se às exigências de D. Duarte
de Meneses e aceitaram tornar-se vassalos e tributários do Africano; as condições do
acordo podem resumir-se a estas cláusulas: todos os moradores dessas comarcas, casados
ou que mantenham casa, devem — em sinal de submissão — pagar duas dobras de ouro;
as viúvas p a g a m u m a dobra enquanto não casarem; não devem participar em
almogaverias e colocar sentinelas e atalaias nos seus domínios; não devem comunicar,
por meio de fumo ou fogo, a "entrada" de cristãos, nem consentir a presença de outros
guardas nas suas terras; entregar os cativos; informar da presença de mouros com fins
militares a Alcácer ou Ceuta e não participar nessa traição; não abandonar as aldeias,
casas e mesteres à passagem de tropas cristãs; não delatar o rebate de cristãos [o seu não
cumprimento obriga, pela não entrega dos responsáveis, ao pagamento de uma coima de
300 dobras]; proibir a pastagem de gados de outros termos nessas aldeias; direito de
comerciar em Alcácer, sob a condição de viajarem com um grupo inferior a 30 elementos
e de bandeira desfraldada; pagar duas dobras de foro para os novos moradores e servir na
construção de portos ou caminhos: ZURARA, C. D. Aí., cap. 131, pp. 323-328.
2
António Borges COELHO, Raízes da Expansão Portuguesa, Lisboa, Prelo, 1964, pp. 63-
65.

220
Assim juntam-se ao soberano e ao infante D. Fernando, governador dos
mestrados de Cristo e Santiago, e vão cravando lanças no norte de
Marrocos. A insensatez do infante e as contrariedades postas ao rei pelo
ataque a Arzila levou-o a montar uma "ofensiva" sobre Tânger. Para isso
ouviu Fernão Teles de Meneses que pretendia saber se o rei era
conhecedor da cavalgada e se o número de homens era suficiente. Outro
parecer inquirido foi o do capitão de Alcácer para quem «haveis mister
tanta gente, quanta vos a rezaõ ditara que sera necessária pêra lançar
dous mil e quinhentos homens de suas casas e fazendas»3. Contrária foi a
posição do conde de Odemira que se insurge contra os fidalgos com
palavras irosas4.
Rodeado por uma fidalguia sequiosa de honras e rendas o infante
ordenou que se fizesse o escalamento 5 a ocultas do rei. Vasco Martins
Chichorro tentou, ainda, suster o infante mas já os soldados surgiam ante o
palanque de Tânger. Falhada a intentona regressou a Alcácer para
receber do monarca uma forte repreensão pela perigosa ousadia. O
malogro da campanha nem assim refreou os ânimos desta nobreza
gueneira. Adverso à morte de destacados membros da nobreza, D. Afonso
V — perturbado por novas emboscadas — chefiou um exército contra
Arzila. O fracasso da expedição obrigou o monarca a organizar uma
almogaveria à sena de Benacofu.
Após as primeiras escaramuças, o soberano apercebeu-se de que
aqueles mouros eram a mais guerreira gente d'Africa. Apesar do denodo
com que os portugueses lutaram, aí ficaram cativos e morreram muitos
nobres.

3
ZURARA, C. D. M , cap. 143, p. 347.
4
Esta posição de iorça por D. Sancho de Noronha — favorável ao ataque — só se
compreende pelo interesse que demonstrava em receber, como veio a acontecer, a
comenda de Santiago e a vila de Mértola.
5
É frequente escrever-se que a investigação não é necessariamente inimiga da lenda.
Julgamos que a escalada de Tânger é o espelho dessa mitificação. O testemunho do
cronista PINA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808, sobre o cometimento de 20 de Janeiro de
1464 é esclarecedor: sobre o cabeço de Almenar apareceu no céu um cometa que
lançava «muitos rayos de fogo em figura de d r a g a m » . Esse episódio, já por si célebre,
mais engrandecido ficou com o discurso de Gomes Freire: <<oo má noite pêra quem
t" aparelhas».

221
'fCftfC

É certo que estas lanças em Africa:


o infante D. Fernando e o desastre da conquista de Tânger,
D. Afonso V e a empresa aos campos de Arzila,
a expedição d'o Africano a Benacofu,
ocuparam os mais destacados representantes da nobreza medieval
portuguesa. Cabe agora a vez de mostrar a sua identidade.

222
D. AFONSO V
UMA LANÇA EM ÁFRICA: 1463-1464

Dados Identificativos Aldeias N.


Nome Categoria Função Laço
Social Exercida Familiar
Afonso (D.) Fidalgo. 1° con- Alcaide-mor de D. Afonso V Foi a Benacofu em Feverei- 1
de de Faro Estremoz ro de 1464
Afonso Botelho Vassalo Alcaide de Vila D. Afonso V Morreu n a serra d e 2
Real Benacofu em Fevereiro de
1464
Afonso Caldeira Vassalo Escrivão da dí- D. Afonso V Foi a Ramele a 6 de Setem- 3
Escudeiro zima nova do D. Duarte de bro de 1463
pescado d e Meneses
Coimbra
Afonso de 1° conde de Governador das D. Afonso V Perdeu o navio ao passar a 4
Vasconcelos (D.) Penela. Sr. de justiças e adian- África em 1463. Foi a
Soalhães e Com- tado na comar- Tânger e Benacofu
pores c a d a Estre-
madura
Aires Pinto Vassalo D. Afonso V Foi a Ramele a 6 de Setem- 5
bro de 1463
Álvaro de Ataíde Fidalgo. Sr. de Alcadde-mor de D. Afonso V Partiu um braço ao pelejar 6
Penacova Alvor os mouros de Benacofu em
Fevereiro de 1464

1
PINA, C. A. V, cap. 156, pp. 810-813; ZURARA, C. D. Aí, cap. 154. pp. 362-368; LEÃO, C. A. V,
cap. 34, p. 884; Manuel de FARIA E SOUSA. Áíríca Portuguesa, cap. VI, p. 60.
2
Morador em Vila Real. ZURARA, C. D. Aí., cap. 155, pp. 368-370; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V.
liv. 5, il. 102, Évora, 25 de Novembro de 1446.
3
ZURARA, C. D. Ai., cap. 134. pp. 335-337.
4
PINA. C. A. V, caps. 148 e 156. pp. 797-798 e 810-813; ZURARA. C. D. Ai., cap. 154. pp. 362-368;
LEÃO, C. A. V. cap. 32, p. 878; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta ....
cap. 61, p. 243; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. VI, p. 60; D. Fernando de
MENESES. História de Tangere .... liv. 1, p. 26; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 30, fl. 118,
Estremoz, 21 de Agosto de 1475; liv. 6, fis. 45v.-46, Lisboa. 2 de Junho de 1476; Anselmo Braamcamp
FREIRE. Brasões ..., liv. I, pp. 359-361 e liv. HI, pp. 293-294; Eugenia Pereira da MOTA, Do "Africano ao
"Príncipe Perteito", vol. H, pp. 21-24.
5
ZURARA, C. D. Aí., cap. 133, pp. 331-334; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 10, fl. 130, Sintra,
15 de Agosto de 1454 [carta de privilégio de fidalgo: mercê para os caseiros, amos, mordomos,
apaniguados e lavradores d Entre-Douro-e-Minho e Beira].
6
ZURARA, C. D. Aí., cap. 154, pp. 362-368; Livro de Linhagens do Século XVI, pp. 219-220;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. H, pp. 91-92.

223
Álvaro d e Castro (D,) 1° c o n d e d e Alcaide, coutei- D. Afonso V A c o m p a n h o u o rei a Gi- 7
Monsanto, Sr. d e ro-mor e fronteiro braltar p a r a encontrar-se
Cascais e d e Lisboa c o m Henrique IV d e Cas-
camareiro-mor tela. Correu g r a n d e perigo
a o embrenhar.-se n a serra
d e Benacofu e m Fevereiro
d e 1464
Álvaro Colaço Escudeiro Tesoureiro d a ci- D. Afonso V Foi a Ramele a 6 d e Setem- 8
d a d e d e Ceuta e bro d e 1463
escrivão dos c o n
tos d e Arzila
Álvaro d e Lima (D.) Criado R e q u e r e d o r d a D. Afonso V Ficou cativo n o 3 o escala- "9
sisa r é g i a d o m e n t o d e Tânger: 20 d e
pão e pescado Janeiro d e 1464
d e Évora
Álvaro Lopes d e Cavaleiro d a or- Secretário D. Afonso V 1U
Chaves e m d e Santiago
Álvaro d e Sá Fidalgo D. Afonso V Morreu no 3 o e s c a l a m e n t o 11
d e Tânger a 20 d e Janeiro
d e 1464
Álvaro d e Teive Escudeiro Pedro Degredado 12
Machado

7
PINA. C. A. V. cap. 154, pp. 808-809; ZURARA, C. D. M.. cap. 154, pp. 362-368; LEÃO, C. A. V.
cap. 33. p. 883; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241;
Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. VI. p. 60; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alíanobeiía .... pp. 758-763.
8
ZURARA, C. D. M, cap. 133, pp. 331-334; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, il. 40, Lisboa,
25 de Setembro de 1456; liv, 22, fl. 14, Tanger, 9 de Setembro de 1471.
9
PINA. C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; LEÃO. C. A. V. cap. 33. p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI. p. 59; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1. p. 29; A.
N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 10, fl. 103, Sintra, 13 de Setembro de 1454.
1
° Recebe a 4 de Abril de 1476 carta de acrescentamento de armas <<huu castello e huu liam>>
em atenção aos muitos serviços feitos por « m a r e por tena em paz e em guerra e comnosco nas
partes dafrica>>: A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 2, fl. 57v. Toro; pub. por Anselmo
Braamcamp FREIRE. Armaria Portuguesa, pp. 139-140. Cfr. Livro de Apontamentos [1438-1489].
Códice 443 da Colecção Pombalina da B. N. L.. pp. 24-33; Eugenia Pereira d a MOTA, Do "Africano
ao "Príncipe Perfeito', vol. H. pp. 25-27.
1T
PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÃO. C. A. V. cap. 33. p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI, p. 59. Será o porteiro da fazenda e requeredor da alfandega de Lisboa ? A
ser verdade ainda vivia em 1 de Março de 1475 quando foi nomeado para este cargo: A. N. T. T.,
Chanc. D. Afonso V, liv. 30. fl. 177.
12
Recebe perdão régio a 4 de Junho de 1464 na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta e instrumento público feito a seu favor pela família
de João de S. Pedro, morto perto do mosteiro de Renduíe: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fis.
164V-165, Elvas.

224
D. Fernando Degredado 13
Álvaro Vaz Escudeiro
Antão Vaz Criado. Sr. de Alíaqueque; es- inf. D. Pedro Foi enviado por D. Duarte TT
matos m a n i - crivão dos con- de Meneses ao rei de Fez,
nhos [Guarda] tos do almoxari- em Abril de 1463, para re-
fado da Guarda cuperar as ossadas do inf.
D. Fernando por troca com
um gibonete, uma sela e
duas lanças. Participou à
condessa de Viana o de
sastre de Tânger
Bartolomeu Gomes Escudeiro D. Afonso V Degredado
Diogo de Almeida Escudeiro Escrivão dos con inf. D. Henrique TF
tos da Guarda
Diogo Alvares Escudeiro Fernão Pereira Degredado TT
Diogo de Banos Fidalgo Escuta em Alcá- D. Afonso V Serviu em Vale de Anjera e TT
cer Tânger entre o dia de Ra-
mos de 1463 e 20 de Janei
ro de 1464
Diogo Borges Escudeiro D. Afonso V Degredado TT
Diogo d a Fonseca Escudeiro Gonçalo Vaz Degredado 70"
Coutinho
Diogo da Silva de Io conde de Aio, governador D. Afonso V Ficou cativo no 3 o escala-
Meneses Portalegre e vedor d a fa mento de Tânger: 20 de
zenda Janeiro de 1464

13
Recebe perdão régio a 28 de Maio de 1464, culpado na morte de Diogo de [Bagante],
morador em Aguiar, termo de Abrantes, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados
que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 163, Elvas.
14
ZURARA, C. D. Aí., cap. 127, pp. 313-315; PINA, C. A. V, cap. 154, pp. 808-809; A. N. T. T.,
Chanc. D. Aíonso V, liv. 16, fl. 46v., Santarém, 5 de Março de 1471.
15
Recebe perdão régio em 16 de Fevereiro de 1464. pela querela que tivera com Gil Lourenço,
juiz n a vila de Ourique, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na
armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 114, Ceuta.
16
ZURARA, C. D. Aí., cap. 124, p. 305.
17
Recebe perdão régio a 28 de Maio de 1464, pela querela com João Pires Carvalho, escudeiro e
criado do infante D. Henrique, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que
serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, Q. 130, Elvas.
18
PINA, C. A. V. caps. 147, 152-153, pp. 795-797 e 802-808; ZURARA. C. D. Aí., caps. 125, 143 e
146. pp. 306-307, 345-349 e 354-357; LEÃO, C. A. V. cap. 33, p. 882.
19
Recebe perdão régio e carta de segurança em 16 de Julho de 1462, acusado de ferir Rui Lopes,
cavaleiro da casa do rei, contra dois anos de serviço em Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv.
1, fis. 43-43v., Guimarães [refere instrumento público de 29 de Junho de 1462].
20
Recebe perdão régio [Fevereiro de 1464 ?] pela morte de Rui Galego, natural da Galiza, na
sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8. fl. 188, Ceuta.
21
PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÀO, C. A. V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI, p. 59; D. Fernando de MENESES, História de Tangeie .... liv. 1, p. 29;

225
Diogo da Silveira Fidalgo e conse- Participou no rebate à
Escrivão da puri- D. Afonso V 22
lheiro. Sr. de Se- d a d e e vedor- serra de Benaminir em 4
g a d ã e s , Ricar- mor das obras e de Dezembro de 1463.
dães e Góis resíduos do reino Morreu n a serra d e
Benacofu em Fevereiro de
1464
Diogo Vaz Moço da caça D. Afonso V Degredado 23
Diogo Velho Criado Coudel da Lousã prínc. D. João Será o que morreu entre 24 24
Escudeiro Álvaro de Sou- de Julho e 23 de Agosto de
sa [mordomo- 1463 quando foi correr o
mor] campo de Luzmara [?]
Domingos Eanes Criado Escrivão das si- inf. D. Henrique Degredado 25
Escudeiro sas de Lourosa bispo de Coim-
bra
Duarte Fogaça Cavaleiro Foi a Ramele a 6 de Setem- 26
bro de 1463
Duarte de Almeida Alferes-mor D. Afonso V Participou no rebate à 27
(D.) serra de Benacofu em
Fevereiro de 1464
Duarte de Mendonça Moço de câma- inf. D. Henrique Degredado 28
ra

Anselmo Braamcamp FRHRE, Brasões .... livs. n e IH. pp. 22-24 e 349-350; Humberto Baquero
MORENO. A Batalha de Alíanobeiía .... pp. 870-874; Idem, « A Conspiração contra D. João H o
julgamento do Duque de Bragança>>, in Arquivos do Cento Cultural Português, vol. II, Paris,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1970, pp. 75-78.
22
PINA. C. A. V, cap. 156, pp. 810-813; ZURARA, C. D. Aí., caps. 141 e 154-155, pp. 343-344 e 362-
370; LEÃO, C A. V, cap. 34, p. 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta
.... cap. 61, p. 245; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. VI. p. 61; Humberto Baquero
MORENO. A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 959-961.
23
D. Afonso V perdoa-lhe — 12 de Março de 1464 — cinco anos de degredo, pela morte de João
Álvares, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8. fl. 53v., Ceuta.
24
ZURARA, C. D. M„ cap. 132, pp. 328-331; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 28. fl. 118, Lisboa,
9 de Novembro de 1468; liv. 17, fl. 75v., Lisboa, 1 de Novembro de 1471 [recebe perdão régio],
25
Morador na Ega. Recebe perdão régio em 6 de Julho de 1463, culpado na morte de Martim
Afonso, contra cinco anos de serviço em Ceuta; tendo sido relevado do referido degredo em 11 de
Fevereiro de 1464 por ter servido na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 9. fl. 98v., Lisboa;
liv. 8, fl. 6. Ceuta; liv. 7, fl. 79, Lisboa, 20 de Setembro de 1476; pub. in Monumento Henricina, vol.
XIV. docs. 104 e 115, pp. 260-262 e 278.
26
ZURARA, C. D. M., cap. 134, pp. 335-337.
27
PINA, C. A. V, cap. 156, pp. 810-813; ZURARA, C, D. M., cap. 155. pp. 368-370; LEÀO, C. A. V,
cap. 34. p. 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 61, p. 245;
Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. VI, p. 61.
28
Recebe perdão régio em 12 de Fevereiro de 1464 por dormir com Isabel Dias, mulher de João
Afonso, moradores em Lisboa, pelos serviços prestados na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V, liv. 8, fl. 2v., Ceuta; pub. in Monumenta Henricina, vol. XIV, doc. 114, pp. 276-277.

226
Duarte de Meneses Cavaleiro-fidal- Alferes-mor; fron D. Afonso V Serviu em Vale e Safim de 29
(D.) go. Conde de teiro e alcaide Anjera, Farrobo, Benavo-
Viana de Cami- de Beja e lence, Luzmara, Ramele,
nha Pombal; capitão Benamaqueda e Tânger
de Alcácer entre o dia de Ramos de
1463 e primeiros dias de
1464. Morreu na serra de
Benacofu em Fevereiro de
1464
Estevão d a Gama Comendador do Alcaide-mor de inf. D. Fernan- Expedicionário a Tânger 30
Cercal Sines do em 20 de Janeiro de 1464
Fernando (iní. D.) 1° duq. de Beja e Fronteiro-mor d' D, Afonso V Chefiou, a ocultas do rei. os 31
2° Viseu. Sr. de Entre Tejo e Gua- expedicionários a Tânger
Serpa e Moura diana e Algarve em 20 de Janeiro de 1464
Condestável e ai
caide de Viseu
Fernando (D.) 3 o conde de Ar- Tomou parte activa n a 32
raiolos, 1° marq. expedição à serra de
de Vila Viçosa e Benacofu em Fevereiro de
2° duq. de Bra- 1464
gança
Fernando (D.) 1° c o n d e e Acompanhou o rei em 33
depois duq. de 1464 a Gibraltar para
Guimarães encontiar-se com Henrique
TV de Castela

29
PINA, C. A. V, cap. 156, pp. 810-813; ZURARA, C. D. M., caps. 125 a 154, pp. 306 a 368; LEÃO,
C. A. V, cap. 34, p. 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 52,
p. 209; Manuel de FARIA E SOUSA, Átrica Portuguesa, cap. VI, p. 58; D. Fernando de MENESES,
História de Tangere .... liv. 1. pp. 26 e 29; Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. I. pp. 123 e
130; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de AMarrobeira.... pp. 874-881.
30
ZURARA, C. D. Aí., cap. 146. pp. 354-357; A. N. T. T.. Chanc. D. João U, liv. 23, A. 17, Avis, 18 de
Abril de 1479.
31
ZURARA. C. D. M . cap. 143. pp. 345-349; LEÀO, C. A. V, cap. 32, p. 879; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. VI, p. 57; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1, p. 27;
Anselmo Braamcamp FREIRE. Brasões .... liv. III, pp. 279 e 285-286; A. N. T. T., Leifura Nova.
Místicos, liv. 3, fis. 58v.-59 e 249v, Évora, 3 de Dezembro de 1460 e 7 de Fevereiro de 1461 [recebe as
ilhas d a Madeira. Porto Santo, S. Jorge, Sta. Iria, Graciosa, S. Miguel, Sta. Maria, Ceuta, etc.].
32
ZURARA. C. D. M, cap. 154, pp. 362-368; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 55, p. 222; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. VI. p. 60; D.
Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1. p. 26; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões
.... liv. Ill, pp. 256-257. 280 e 286.
33
PINA. C. A. V. cap. 154. pp. 808-809; LEÃO. C. A. V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 242; Manuel de FARIA E SOUSA,
Áírica Portuguesa, cap. VI, p. 60; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, pp. 287 e 291-
292.

227
Fernando Afonso Escudeiro D, Álvaro de Degredado 34
Castro
Fernando Barbosa Escudeiro D. Fernando Degredado 35
Fernando Carneiro Escudeiro Fernão Pereira Degredado 36
Fernando Coutinho Fidalgo e conse- Marechal. Alcai- D. Afonso V Ficou cativo no 3 o escala- 37
(D.) lheiro de de Ceuta e mento de Tânger: 20 de
Pinhel Janeiro de 1464
Fernando Eanes Escudeiro João Freire Degredado 38
Fernando Eanes Escudeiro João da Silva Degredado 39
Fernando de Fidalgo D. Afonso V Degredado 4U
Magalhães
Fernando de Meneses Fidalgo e conse- Alcaide-mor de D. Afonso V Foi a Safim de Anjera a 5 41
(D.) lheiro. Sr. das sa- Viana inf. D. Fernan- de Abril de 1463
boarias pretas do
de Lisboa

34
Recebe perdão régio a 16 de Abril de 1464, pelas mortes de Catarina Álvares e Lopo Gomes,
seu genro, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fl. 38, Evas.
35
Recebe perdão régio a 23 de Maio de 1464 na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta e do instrumento público feito a seu favor pelos
familiares de João Afonso Cavalinho, morto na freguesia da Fargosa [Barcelos]: A. N. T. T., Chanc.
D. Aíonso V. liv. 8, fl. 152. Elvas.
36
Recebe perdão régio a 28 de Maio de 1464, pela fuga da prisão de Lopo Afonso, escudeiro de
Fernão Pereira, e querela que tivera com André Eanes, na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 132, Elvas.
37
PINA. C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÀO, C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
Áírica Portuguesa, cap. VI, p. 59; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 29;
Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeira.... pp. 775-778.
38
Recebe perdão régio [1464], acusado de roubar João Gonçalves, seu pai, na sequência do
indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V. liv. 8, fl. 47, Ceuta.
39
Recebe perdão régio em 11 de Fevereiro de 1464. acusado na morte de João Esteves, na
sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 5v., Ceuta.
40
Recebe perdão de um ano de degredo em Alcácer, a 14 de Fevereiro de 1464. pela morte de
Álvaro Soares, filho de Fernando Soaires, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados
que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fl. 185. Ceuta.
41
ZURARA. C. D. M.. cap. 126. pp. 307-312; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 52. p. 212; A. N. T. T., Leitura Nova. Odiana. liv. 6, fis. 215v.-216, Toro, 19 de Março
de 1476; Chanc. D. Aíonso V. liv. 7, fl. 53v„ Lisboa, 17 de Setembro de 1476; Humberto Baquero
MORENO, A Batalha de Aliarrobeira .... pp. 881-883.

228
Fernando Rodrigues Escudeiro Heitor de Melo Degredado 42
Fernão Besteiro Cavaleiro D. Afonso V Morreu em Ramele a 6 de 43
Setembro de 1463
Fernão Boto Morreu em Ramele a 6 de 44
Setembro de 1463
Fernão de Macedo Cavaleiro Jurisdição da Pó- inf. D. Fernan- Morreu no 3 o escalamento 45
voa [Portalegre] do de Tânger a 20 de Janeiro
de 1464
Fernão Matela Cavaleiro Alcaide-mor de D. Afonso V Foi a Ramele a 6 de Setem- 46
Ponte de Sôr bro de 1463
Fernão Pereira Cavaleiro. Sr. de D. Afonso V Serviu n a a r m a d a de 47
Vila da Feira Ceuta
Fernão Rodrigues Escudeiro Rui de Melo Degredado 4íi
Fernão de Seixas Escudeiro Gonçalo Vaz Degredado 4V
Coutinho
Fernão de Sousa Fidalgo Alcaide de Gui- D. Afonso V Morreu n a serra d e bU
marães Benacofu em Fevereiro de
11464

42
Morador em Viana de Alvito. Recebe perdão régio em 11 de Fevereiro de 1464. pela querela
que tivera com Vasco Afonso e Catarina Eanes, sua mulher, na sequência do indulto geral
outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T„ Chanc. D. Aíonso V, liv. 8.

fl. 184. Ceuta.


43
Morador no termo de Domes. ZURARA. C. D. Aí. cap. 134. pp. 335-337. A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V, liv. 25. fl. 85v., Santarém, 23 de Março de 1445 [recebe perdão régio culpado da morte de
João Gonçalves],
44
ZURARA. C. D. Aí., caps. 133-134. pp. 331-337.
45
PINA. C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; LEÀO, C. A. V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. Históría de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI. p. 59; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 40v., Lisboa. 23 de
Outubro de 1456 [recebe perdão régio culpado da morte de Lopo Rodrigues]; liv. 9. fl. 121, Santarém.
17 de Março de 1463.
46
ZURARA, C. D. Aí„ cap. 134, pp. 335-337; A. N. T. T.. Chanc. D. João JT, liv. 24. fis. 63-63v.,
Lisboa, 15 de Junho de 1467, conf. dada em Lisboa, 20 de Junho de 1482.
47
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fl. 130, Elvas; pub. in Monumenta Henricina, vol. XIV,

doc. 122. pp. 286-287.


48
Recebe perdão régio a 16 de Fevereiro de 1465 na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram n a armada de Ceuta e do instrumento público feito a seu favor pelos
familiares de Tomé Esteves, morador em Meirinhos: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fis. 172v.-
173. Avis.
49
Recebe perdão régio a 13 de Novembro de 1464, cúmplice da morte de quatro homens, na
sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 78v., Castelo Branco.
50
PINA. C. A. V. cap. 156. pp. 810-813; ZURARA. C. D. Aí, cap. 155, pp. 368-370; LEÀO, C. A. V.
cap. 34, p. 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 245;
Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. VI. p. 61; D. Fernando de MENESES. História de

229
Fernão de Sousa Escudeiro Gonçalo Vaz Degredado 51
Coutinho
Fernão Teles de Fidalgo. Sr. de Alcaide do cas- D. Afonso V Ficou cativo no 3 o escala- b2
Meneses Cepães, Gesta- telo de Sintra inf. D. Fernan- mento de Tânger: 20 de
ço, Meinedo, U- do Janeiro de 1464
nhão e Ribeira
de Soaz
Femão Vaz Corte Real Fidalgo D. Afonso V Morreu no 3 o escalamento 53
de Tânger a 20 de Janeiro
de 1464
Femão Velho Escudeiro Coudel e alcai- inf. D. Pedro 54
de-mor de Braga D. Fernando
e Felgueiras da Guerra
Gabriel Gonçalves Cavaleiro D. Afonso V 55
Garcia de Melo Fidalgo D. Diogo. 4 o Ficou cativo no 3 o escala- 56
duque de Viseu mento de Tânger: 20 de
Janeiro de 1464

Tangem .... liv. 1. p. 29 [torna-se difícil arriscar uma resposta afirmativa sobre ele porque aparecem
n a mesma altura diversos indivíduos com o mesmo nome. Uma certeza porém. Não é o Sr. de
Roças, conselheiro régio, alcaide-mor da terra de Barroso e fidalgo d a casa de D. Fernando, I o
duque de Guimarães, de que fala D. Fernando na sua Historia de Tangere porque recebeu em 18 de
Agosto de 1473 a terra de Gouveia: A. N T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 33, fis. 167-167v., Lisboa;
Livro de Linhagens do Século XVI, p. 27].
51
Recebe perdão régio a 11 de Novembro de 1464, cúmplice da morte de quatro homens, na
sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fl. 42v., Castelo Branco.
52
PINA, C. A. V. caps. 152-152, pp. 802-808; ZURARA, C. D. M.. caps. 143 e 146, pp. 345-349 e
354-357; LEÀO, C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de
Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. VI. pp. 57 e 59; D.
Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, pp. 27 e 29; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. II, pp. 53-54 e 73-76; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíanobeiía .... pp.
1047-1053.
53
PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÀO. C. A. V. cap. 33. p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA.
Áírica Portuguesa, cap. VI, p. 59.
54
Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíanobeiía .... pp. 1079-1080, José MARQUES. A
Arquidiocese de Braga no Séc. XV. s.l.. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1988, p. 196.
55
Recebe a 11 de Outubro de 1475 carta de brasão de armas: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V.
liv. 30, fl. 20v., Arevolo; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, p. 231.
56
PINA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V. cap. 33. p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
Ática Portuguesa, cap. VI, p. 59; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 29.
Recebe em 10 de Maio de 1476 a verba de 20 mil reais de tença: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv.
6, fl. 42, Toro.

230
Gomes Afonso Colaço João de Ataíde Degredado 57
Gomes Freire de Cavaleiro­fidal­ D. Afonso V Morreu no 3 o escalamento
Andrade go de Tânger a 20 de Janeiro
de 1464
Escudeiro Leonel de Lima Degredado W
Gonçalo de Amorim
Cavaleiro Escrivão d a câ­ D. Afonso V Morreu a 7 de Novembro 50"
Gonçalo Cardoso
mara e <<rey de de 1463, vítima de um
armas de Portu­ naufrágio provocado por
gal>> uma tormenta, ao largo do
Estreito, quando seguia
numa caravela com
destino a Ceuta
Moço de estre­ inf. D. Fernan Degredado óT
Gonçalo de Chaves
baria do
Gonçalo Vaz Degredado 6T
Gonçalo d a Fonseca Escudeiro
Coutinho
Cavaleiro. Co Vedor dos pa­ inf, D. Fernan Expedicionário a Tânger ■ET
Gonçalo Gomes de
Valadares m e n d a d o r d a nos da alfânde­ do em 20 de Janeiro de 1464
Bemposta. Mo­ ga de Lisboa
gadouro e Pena
jóias

57
Recebe perdão régio em 8 de Fevereiro de 1464, por decepar dois dedos a Francisco, natural
de Medina dei Campo, durante um arroído que Álvaro d1 Arca houvera com os aragoneses,
moradores em Loulé, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na
armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 3v., Ceuta.
58
PI NA, C. A. V. cap. 153, pp. 805­808; ZURARA, C. D. Aí, caps. 143 e 146, pp. 345­349 e 354­
357; LEÃO, C. A. V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta
.... cap. 60. p. 241; Manuel de FARI A E SOUSA, África Portuguesa, cap. VI , pp. 58­59; D. Fernando
de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 28; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... pp. 712­714.
59
Recebe perdão régio a 9 de Novembro de 1464, acusado de vários crimes, na sequência do
indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc . D.
Afonso V, liv. 8, fis. 41v.­42, Castelo Branco.
60
PI NA, C. A. V. cap. 148, pp. 797­798; LEÃO. C. A. V, cap. 32, p. 879 [aparece com o nome de
João Cardoso].
61
D. Afonso V perdoa­lhe em 11 de Fevereiro de 1464 três anos de degredo, culpado na morte
de Pedro Dantas, moço da estrebaria do arcebispo de Lisboa, na sequência do indulto geral
outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8,
fl. 7v., Ceuta.
62
Morador em S. Martinho de Mouros. Recebe perdão régio em 10 de Fevereiro de 1464, acusado
na morte de João Matela, ali morador, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que
serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 8, Ceuta.
63
ZURARA, C. D. Aí., cap. 152, pp. 359­361 ; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta .... cap. 61, p. 242; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 36, fl. 63v., Ceuta, 8 de Novembro
de 1458.

231
Gonçalo Pinto Sr. d o lugar do D. Afonso V Morreu e m Ramele a 6 d e 64
P a ç o [a p a r d e Setembro d e 1463
Sever: Beira]
Gonçalo Pinto Escudeiro Gonçalo Vaz Degredado 65
Coutinho
Gonçalo Pousado Criado inf. D. Henrique D e g r e d a d o 66
Escudeiro
Gonçalo Vaz Escudeiro Degredado 67
Gonçalo Vaz d e Fidalgo. Sr. d e Escrivão d a puri- inf. D. Fernan. Degredado 6»
Castelo Branco Vila N o v a d e d a d e , almotacé- do
Portimão mor, v e d o r d a D. Afonso V
fazenda e gover-
nador d a Casa
do Cível
Gonçalo Vaz Coutinho 2
o
conde d e Meirinho-mor D, Afonso V Morreu n o 3 o e s c a l a m e n t o 69
(D.) Marialva e d e Tânger a 20 d e Janeiro
conselheiro d e 1464
Henrique d e Meneses Fidalgo Capitão d e Alcá- D. Afonso V Foi a Farrobo e Bena- '/U
(D.) cer volence e m Abril d e 1463.
Partiu u m b r a ç o a o pelejar
os mouros d e Benacofu e m
Fevereiro d e 1464

64
ZURARA, C. D. M, cap. 134. pp. 335-337; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 13. fl. 87v.,
Lisboa, 23 de Novembro de 1456.
65
Recebe perdão régio a 11 de Novembro de 1464, cúmplice d a morte de quatro homens, na
sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 42v., Castelo Branco.
66
Recebe perdão régio em 8 de Fevereiro de 1464, acusado na morte de João Soeiro, [vila de
Faro], na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta:
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 2v., Ceuta.
67
Recebe perdão régio a 12 de Fevereiro de 1464, pela morte de Dominguez. natural da Grécia,
na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N.
T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8. fl. 184, Ceuta.
68
Livro de Linhagens do Século XVI. pp. 280-281. Recebe perdão régio a 24 de Agosto de 1464,
acusado na morte — Alcochete — de Duarte Cerveira, fidalgo da casa do rei, na sequência do
indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D.
Aíonso V. liv. 8, fis. 81v.-82, Coimbra.
69
PINA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; ZURARA. C. D. M.. cap. 154, pp. 362-368; LEÀO, C. A. V.
cap. 33, pp. 882-883; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p.
241; Manuel de FARIA E SOUSA, Áírica Portuguesa, cap. VI, p. 59; D. Fernando de MENESES, História
de Tangeie .... liv. 1, p. 29; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. in, pp. 277-279; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeiía .... pp. 784-788.
70
PINA, C. A. V. cap. 156. pp. 810-813; ZURARA, C. D. M, caps. 130 e 154. pp. 318-322 e 362-
368; LEÀO, C. A. V, cap. 34. p. 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta
.... cap. 52. p. 211; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa, cap. VI, p. 60. Foi nomeado em
13 de Março de 1464 capitão e regedor, in solido, de Alcácer Ceguer: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso

232
Henrique Moniz Fidalgo Alcaide do cas- D. Aíonso V Expedicionário a Tânger 71
telo de Silves inf. D. Henrique em 20 de Janeiro de 1464
João (D.) Marq. de Mon- Condestavel Acompanhou o rei em l'l
temor-o-Novo 1464 a Gibraltar para
encontrar-se com Henrique
IV de Castela
João Aíonso Escudeiro Vasco Martins Degredado /li
de Melo
João de Albuquerque Fidalgo, conse- Guarda-roupa D. Afonso V Foi ferido no pescoço no re- 74
lheiro e camarei- bate à serra de Benaminir
ro em 4 de Dezembro de 1463
João Alvares Escudeiro D. Afonso V Degredado Vb
João Alvares Escudeiro Álvaro Pires de Degredado 76
Távora
João de Ataíde Fidalgo D. Afonso V Morreu no 3 o escalamento Tl
de Tanger a 20 de Janeiro
de 1464
João de Barros Foi a Ramele a 6 de Setem- 78
bro de 1463

V, llv. 8, fl. 108, Ceuta; Leitura Nova. Ilhas. fl. 27; Místicos, liv. 3, fl. 265; J. M. da Silva MARQUES,
Descobrimentos Portugueses .... vol. IH, doe. 26, pp. 37-38.
71
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 52, Ceuta, 6 de Março de 1464; Humberto Baquero
MORENO. A Batalha de Alíarrobeira.... pp. 892-893.
72
PINA. C. A. V. cap. 154, p. 809; LEÀO, C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 242; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. HI, pp. 299-300.
73
Recebe perdão régio a 23 de Maio de 1464 na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta e do instrumento público feito pelos familiares de
Isabel Dias, sua mulher, que morrera: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fis. 151v.-152, Elvas.
74
ZURARA. C. D. M. cap. 141, pp. 343-344; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 9, fl. 156v..
Lisboa. 18 de Outubro de 1463; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíarrobeira .... pp. 693-
694.
75
Recebe perdão régio em 8 de Fevereiro de 1464, culpado na morte de Rui Vaz Galego, natural
da Galiza, quando este acompanhado de Diogo Vaz, meirinho régio na correição da Estremadura,
traziam presa Maria de Manhoz, manceba de abade, na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 3, Ceuta.
76
Recebe perdão régio a 18 de Maio de 1464, culpado na morte de Dinis Afonso, morador em
Mirandela, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fis. 160-160v., Elvas.
77
PINA. C. A. V. cap. 153. pp. 805-808; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 10, fl. lOlv., Sintra,
13 de Setembro de 1454 [recebe os bens móveis e de raiz que eram pertença de Catarina, moça
órfã, que vivia com Vasco Gonçalves, morador em Penacova, que monera abintestada].
78
ZURARA. C. D. M.. cap. 133, pp. 331-334.

233
Moço de estre- D. Afonso V Degredado 79
João Condo
baria
João da Costa Escudeiro D. Pedro de Me- Degredado
neses
w
João d' Eça (D.) Fidalgo D. Afonso V Morreu no 3 o escalamento TT
de Tânger a 20 de Janeiro
de 1464
João Falcão Fidalgo Escuta em Alcá- D. Afonso V Ficou cativo no 3 o escala- ST
cer mento de Tânger: 20 de
Janeiro de 1464
João Ferreira Criado. Sr. de D. Afonso V Foi a Ramele a 6 de Setem ST
um pardieiro em bro de 1463
Santarém
João Freire de
Andrade
Fidalgo. Sr. de Escrivão d a s D. Afonso V
Bobadela e julga obras e sisas de
Participou no rebate a ser-
ra de Benacofu em w
dos de Lagos e Almeirim Fevereiro de 1464
Travanca
João Garcês Criado Escrivão d a cã D. Afonso V Acompanhou o monarca 85
Cavaleiro m a r a real e no assalto a Benacofu em
reino do Algarve Fevereiro de 1464
e além-mar em
África
João Lourenço Amo D. Afonso m~

79
Recebe perdão régio em 11 de Fevereiro de 1464, culpado na morte de Francisco Fernandes,
"odreiro", morador em Évora, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram
na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fis. 7v.-8, Ceuta.
80
Morador em Loulé. Recebe perdão régio em 13 de Fevereiro de 1464, pela morte de Fernando
Garcia, estrangeiro, morador em Ceuta, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados
que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fl. 184v, Ceuta.
81
PINA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808: LEÃO. C. A. V, cap. 33. p. 883.
82
PINA, C. A. V, caps. 147 e 152-153. pp. 795-797 e 802-808; ZURARA, C. D. M., caps. 128, 143 e
146, pp. 315-317, 345-349 e 354-357; LEÃO. C. A V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de MASCARENHAS,
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA. Áírica Portuguesa,
cap. VI, p. 59.
83
ZURARA, C. D. M, cap. 133. pp. 331-334; A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 11, fl. 12v,
Santarém, 12 de Março de 1451.
84
ZURARA, C. D. M. cap. 155, pp. 368-370; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 11, fl. 77v., Paços
de Almeirim, 11 de Maio de 1451; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fis. 275-276, Évora, 4 de Dezembro de
1472.
85
Recebe a 6 de Novembro de 1481 carta de brasão de armas pelos serviços prestados em
Alcácer, Benacofu e Anafe, onde foi armado cavaleiro pelo infante D. Fernando: Carlos da Silva
LOPES, <<As conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>, in Armas e
Troféus, tomo I. n° 2, 1960, pp. 115-116; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 16, fl. 3; liv. 22, fl. 30,
Santarém-Lisboa, 9 de Janeiro e 4 de Outubro de 1471.
86
Recebe a 5 de Setembro de 1475 carta de armas de fidalgo: A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos,
liv. 2, fl. 64, Arevalo; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, p. 280.

234
João de Matos Escudeiro Fernão Teles Degredado 87
João de Noronha (D.) Fidalgo e conse- Capitão em Ceu- D. Afonso V Foi a Ramele a 6 de Setem- 88
lheiro. Sr. de Sor- ta e alcaide-mor bro de 1463
telha e castelo de Óbidos
de Óbidos
João de Resende Morreu em Ramele a 6 de 89
Setembro de 1463
João Rodrigues Escudeiro Fernão Pereira Degredado VU
João Rodrigues de Fidalgo. 3 o Sr. de Coudel D. Afonso V Expedicionário a Tânger VI
Vasconcelos e Ribeiro Figueiró e Pedró- em 20 de Janeiro de 1464.
gão Substituiu D. Pedro de
Meneses, 3 o conde de Vila
Real, no cargo de capitão
de Ceuta
João de Sousa Fidalgo e conse- Capitão dos gi- inf. D. Fernan- Expedicionário a Tânger V2
lheiro. Comen- netes do em 20 de Janeiro de 1464
dador de Alvala-
de. Ferreira e
Represa
João Vogado Cavaleiro. Sr. de Escrivão d a câ- D. Afonso V Morreu a 7 de Novembro V3
casas em Évora mara e fazenda de 1463, vítima de um
naufrágio provocado por
uma tormenta, ao largo do
Estreito, quando seguia
numa caravela com
destino a Ceuta

8
^ Recebe perdão régio a 7 de Junho de 1464, acusado nas mortes de Gil Martins e Fernando
Afonso, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de
Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fis. 137-137v., Hvas.
88
ZURARA, C. D. M.. cap. 133, pp. 331-334; A. N. T. T., Chanc. D. Atonso V. liv. 13, fl. 133; Leitura
Nova. Estremadura, liv. 10, Évora, 8 de Janeiro de 1456; Beira, liv. 1, fl. 251 v., Sintra, 25 de Setembro
de 1467.
89
Era filho de Gil Pires, contador que foi em Santarém. ZURARA, C. D. M., cap. 134, pp. 335-337.
90
Recebe perdão régio em 28 de Maio de 1464, por agredir João Pires Carvalho, escudeiro e
criado do infante D. Henrique, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados na armada
de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 130, Elvas; pub. in Monumenta Henrícina, vol.
XrV, doe. 122, pp. 286-287.
91
D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 62. p. 246; A. N. T. T.,
Leitura Nova. Beira. liv. 1, fl. 267, Ceuta, 7 de Março de 1464; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões
.... liv. I, pp. 368-370; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeta.... pp. 933-935.
92
PINA. C. A. V, caps. 152-153, pp. 802-808; ZURARA, C. D. M., caps. 143 e 146. pp. 345-349 e
354-357; LEÃO, C. A. V. cap. 34, p. 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS. História de la Ciudad de
Ceuta .... cap. 60. p. 241; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 28; Livro de
Linhagens do Século XVI. p. 35; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp. 227-230; A. N. T.
T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 26, fl. 180, Toro, 16 de Julho de 1475.
93
PINA. C. A. V. cap. 148, pp. 797-798; LEÀO, C. A. V. cap. 32, p. 879; Manuel de FARIA E
SOUSA, África Portuguesa, cap. VI, p. 57; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 11, fl. 136, Santarém,
17 de Dezembro de 1450; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Aliarrobeiia.... pp. 1084-1085.

235
Jorge de Castro (D.) Fidalgo D. Afonso V Morreu no 3 o escalamento 94
de Tânger a 20 de Janeiro
de 1464 quando secunda-
va o inf. D. Fernando
Jorge da Costa (D.) Bispo de Évora Acompanhou o rei em 75"
1464 a Gibraltar para
encontrar-se com Henrique
IV de Castela
-
Lançarote de Escudeiro João de Sousa Degredado " 9T
Negreiros
Lopo de Albuquerque Fidalgo, cama- D. Afonso V Foi ferido no braço por um W
reiro-mor e con- mouro de pé no rebate à
de de Penama- serra de Benaminir em 4
cor de Dezembro de 1463
Lopo de Almeida Cavaleiro e con- Vedor da fazen- D. Afonso V Participou no rebate ã W
selheiro da e alcaide do serra de Benacofu em
castelo de Tones Fevereiro de 1464
Novas
Criado João de Gouvei- Degredado W
Lopo Gil
Escudeiro a
Lourenço de Cáceres Adail D. Afonso V Tomou parte no cometi- TTJol
mento a Safím de Anjera e
Benacofu entre Abril de
1463 e Fevereiro de 1464

94
PINA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI, p. 59; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 29.
95
LEÃO, C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta
.... cap. 61, p. 242; Manuel de FARIA E SOUSA. ÁIricaPortuguesa, cap. VI. p. 60.
96
D. Afonso V perdoa-lhe — 16 de Fevereiro de 1464 — o tempo de degredo em Alcácer que
ainda falta cumprir, pela fuga d a prisão de Pedro Soares, na sequência do indulto geral outorgado
aos homiziados que serviram na armada: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fis. 185v.-186,
Ceuta.
97
ZURARA, C. D. M, cap. 141, pp. 343-344; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 22, fl. 24v.,
Raposeira, 22 de Setembro de 1471; liv. 7, fl. 48, Porto. 8 de Agosto de 1476.
98
PINA. C. A. V. cap. 156. pp. 810-813; ZURARA. C. D. M., cap. 154. pp. 362-368; LEÃO, C. A. V,
cap. 34, p. 884; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 243;
Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alfanobeiia.... pp. 698-706.
99
Morador na aldeia de Gonçalo. Recebe perdão régio a 10 de Julho de 1464, acusado de roubo,
na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N.
T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 124, Évora.
100 P I N A c A v caps 147 e 156 pp 795.797 e 810-813; ZURARA, C. D. M.. caps. 126 e 154, pp.
307-312 e 362-368; LEÃO. C. A. V. cap. 32, p. 878; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta.... cap. 61, p. 243; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 25.

236
Lourenço de Cavaleiro, Sr. do Escrivão da fa- D. Afonso V Morreu a 7 de Novembro 101
Guimarães foro do "beco de zenda e câmara de 1463, vítima de um
S. Jorge" [Azinhg naufrágio provocado por
ga] uma tormenta, ao largo do
Estreito, quando seguia
numa caravela com
destino a Ceuta
Luís (Dr. Frei) Prior do mosteiro Participou no rebate à IU'2
de S. Domingos serra de Benacofu em
de Guimarães Fevereiro de 1464
Luís Eanes Escudeiro D. Pedro de Me- Degredado IIW
neses
Luís Eanes Escudeiro João Freire Degredado 1U4
Luís Fernandes Escudeiro João de Degredado lUb
Albuquerque
Luís Gonçalves Vassalo D. Afonso V Ficou cativo entre 24 de Ju- 11)6
Escudeiro-criado D. Sancho de lho e 23 de Agosto de 1463
Noronha quando correu o campo de
Luzmara
Luís Mendes de Fidalgo. Sr. do Capitão de na- D. Afonso V Acompanhou o infante D. 1UV
Vasconcelos Baleai e Berlen- vio Fernando no escalamento
gas de Tânger. Morreu na serra
de Benacofu em inícios de
Fevereiro de 1464

101
Rui de PINA. C. A. V. cap. 148, pp. 797-798; LEÃO, C. A. V, cap. 32, p. 879; Manuel de FARIA
E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. VI, p. 57; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 25. fl. 81; liv. 15. fl.
116, Santarém, 3 de Março e 14 de Agosto de 1445.
102 P I N A Q A v cap 156 pp 810-813; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 10, fl. 118v; liv. 12,
fl, 46, Lisboa, 1 de Dezembro de 1454 [recebe autorização para andar em besta muar].
103
Recebe perdão régio a 17 de Fevereiro de 1464, pela morte de Fernando de Oliveira, morador
n a Charneca [Lisboa], na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na
armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 188v. Ceuta.
104
D. Afonso V perdoa-lhe — 4 de Março de 1464 — a fuga da prisão, acusado de ferir Gonçalo
Vaz da Coutada, morador em Beja, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que
serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 49, Ceuta.
105
Recebe perdão régio a 18 de Setembro de 1464, pela querela que tivera com Fernando
Eanes, tendeiro, morador em Coimbra, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados
que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 58, Tentúgal.
106
Morador em Fonte Arcada. ZURARA, C. D. M.. cap. 132, pp. 328-331; A. N. T. T., Chanc. D.
Afonso V, liv. 3. fl. 16, Évora, 25 de Fevereiro del453.
107
PINA, C. A. V, caps. 149 e 156, pp. 798-799 e 810-813; ZURARA, C. D. M., cap. 155. pp. 368-
370; LEÃO. C. A. V, caps. 32 e 34. pp. 879 e 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 245; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. VI. pp. 57 e
61; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 26; A. N. T. T., Chanc. D. Manuel liv.
20 fis. 9v.-10; liv. 41, fl. lOlv; Leitura Nova. Estremadura, liv., 2, fl. 90, Lisboa-Évora, 20 de Janeiro e
27 de Junho de 1461.

237
Luís da Rosa Escudeiro inf. D. Fernan. Degredado 108
do
Martim Correia Cavaleiro, fidal- Guarda-mor e al- inf. D, Henrique Morreu em Tânger a 20 de 1UV
go e conselheiro caide de Monte- Janeiro de 1464
mor-c-Velho
Martim Ferreira Escudeiro Gonçalo Vaz Degredado nu
Coutinho
Martim Vaz Escudeiro D, Sancho de Degredado in
Noronha
Martim Vaz de Cavaleiro. Co- Ordem de San- Expedicionário a Tânger 112
Mascarenhas m e n d a d o r de tiago em 20 de Janeiro de 1464
Aljustrel
Martinho de Ataíde 2 o conde de Capitão-mor. Al- D. Afonso V Acompanhou o rei em 11J
(D.) Atouguia. Mor- caide-mor do inf. D. Fernan- 1464 a Gibraltar p a r a
domo-mor e castelo de Coim- do encontrar-se com Henrique
conselheiro bra IV de Castela
Mem Rodrigues Escudeiro Nuno Vaz Degredado 114
Mendo Afonso Entre Abril de 1463 e Janei- 11b
ro de 1464, serviu em Safim
d e Anjera, Ramele e
Tânger

108
Recebe perdão régio a 14 de Junho de 1464, pela querela com Martim Gomes Pato e
Lourenço Eanes, corretor, morador em Setúbal, na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv 8, fl. 128v,
Dvas.
109
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fl. 93, Tentúgal; pub. in Monumenta Henricina. vol.
XTV, doe. 132, pp. 307-309; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeka .... pp. 772-773;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 446.
110
Recebe perdão régio em 10 de Fevereiro de 1464, pela ferida que causara a Nicolau,
castelhano, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8. fl. 188, Ceuta.
111
Recebe perdão régio a 8 de Junho de 1464, pela morte de Lopo Folega, morador em Vimieiro,
na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N.
T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 142v., Ovas.
112
ZURARA, C. D. M., cap. 152, pp. 359-361; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la
Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 242; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 24, fl. 19v., Évora, 31 de
Janeiro de 1444; liv. 9, fis. 121v.-122, Lisboa, 8 de Agosto de 1463 [recebe uma herdade coutada em
Évora].
113
PINA, C. A. V, cap. 154, pp. 808-809; LEÃO. C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 242; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. m, pp. 276-277; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíanobeka .... pp. 726-
729.
114
Recebe perdão régio a 26 de Maio de 1464, acusado na morte de Francisco Gonçalo, na
sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T.
T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 8, fl. 137, Elvas.
115
ZURARA, C. D. M.. caps. 126, 133 e 143, pp. 307-312. 331-334 e 345-349.

238
Nuno Gil Escudeiro Fernão Soares Degredado 116
Nuno Gonçalves Escudeiro Diogo Gomes Degredado il y
de Abreu
Nuno Martins Cavaleiro D. Afonso V Degredado na
Nuno Martins Garro Escudeiro D. Fernando HM
Nuno Martins de Vila Escudeiro e cria- D, Duarte de Morreu n a serra d e V2U
Lobos do Meneses Benacofu em inícios de
Fevereiro de 1464
Nuno Pereira Cavaleiro-fidal- Coudel d a vila D. Fernando, 2° Degredado. Foi a Ramele a 121
go de Ourém duq. Bragança 6 de Setembro de 1463
Paio Rodrigues de Cavaleiro Escrivão da fa- D. Afonso V Passou a Africa em 1463, l'Ã'2
Araújo zenda. Conta- tendo ficado privado de
dor-mor da casa dois filhos, Pedro e Rui Pais,
dos contos de mortos a 20 de Janeiro de
Lisboa e Juiz 1464 quando secundavam
o inf. D. Fernando no 3 o
escalamento de Tânger

116
Recebe perdão régio a 27 de Setembro de 1464, pela querela que tivera com Pedro Martins,
ataqueiro, e João Domingues, almocreve, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados
que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc, D. Afonso V. liv. 8, fl. 36, Coimbra.
117
Recebe perdão régio em 11 de Fevereiro de 1464, acusado na morte de Álvaro Dias, homem
da casa de João Gomes de Abreu, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que
serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 6, Ceuta.
118
Recebe perdão régio em 10 de Fevereiro de 1464, pela morte de João de Évora, cavaleiro da
casa do rei, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de
Ceuta: A. N. T, T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fis. 6v.-7, Ceuta.
119
Recebe a 31 de Agosto de 1475 carta de brasão de armas: A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos,
liv. 2, fl. 63v., Arevolo; pub. por Anselmo Braamcamp FREIRE, Armaria Portuguesa, pp. 220-221.
120 P I N A c A v cap 156 pp, 810-813; LEÃO. C. A. V, cap. 34. p. 886; ZURARA. C. D. Aí. cap.
154, pp. 362-368; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 61, p. 244;
Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa, cap. VI, p. 61.
121
ZURARA. C. D. Aí, cap. 134, pp. 335-337; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 35, fl. 20,
Tentúgal, Outubro de 1443. Recebe perdão régio em 12 de Fevereiro de 1464, culpado na morte de
Lopo Gomes, hortelão, e Catarina Alves, sua mãe, junto ao chafariz [Santa Barbara], na sequência
do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta: Chanc. D. Afonso V,
liv. 8, fl. 8v., Ceuta.
122
PINA, C. A. V. cap. 151, pp. 800-802; LEÃO. C. A. V. cap. 32. p. 880; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 60, p. 239; Humberto Baquero MORENO, A
Batalha de Alfarrobeira .... pp. 717-718.

239
Pedro (D.) Sr. de Penela e Condestável. Agi Acompanhou o monarca 123
Abiul ministrador da no 1° escalamento de
ordem de Avis Tânger em Novembro de
1463 e no mês seguinte
pelejou os mouros d a serra
de Benaminir
Pedro Afonso Foi incumbido, em Outubro V2A
de 1463, de inspeccionar o
terreno para o cometimen-
to a Tânger
Pedro de Albuquerque Cavaleiro-fidal- Alccáde-mor de D. Afonso V l'2b
go e conselheiro. Sabugal e Al-
Sr. do castelo, faiates. Almiran-
direitos reais e te e capitão de
rendas do Sabu- Ceuta [1462-63]
gal e Alfaiates
Pedro de Alcáçova Escudeiro Escrivão da fa- D. Afonso V A 12 de Novembro de 1463 126
zenda da Guiné vêmo-lo apoiar o monarca
na sua passagem a África
Pedro Alvares Participou no rebate à l'À'1
serra de Benaminir em 4
de Dezembro de 1463
Pedro Coelho Fidalgo inf. D. Pedro Moneu no 3 o escalamento 128
de Tânger a 20 de Janeiro
de 1464

123 P I N A Q A y cap 149 pp 798-799; ZURARA, C. D. M., cap. 141, pp. 343-344; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 239; Luís Adão da FONSECA, O
Condestável D. Pedro de Portugal, pp. 125-127.
124
PINA, C. A. V. cap. 147, pp. 795-797; ZURARA, C. D. M, cap. 135. pp. 337-340; LEÃO. C. A. V,
cap. 32, p. 878; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 25.
125
D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 58, pp. 236-237; A. N.
T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 16, fl. 142v., liv. 22, fis. 38-38v.; Leitura Nova. Beta, liv. 1, il. 228v..
Lisboa, 5-16 de Outubro de 1471.
126 p l N A c A y cap 148 pp 797.798; LEÃO, C. A. V, cap. 32, p. 879; A. N. T. T., Chanc. D.
Aionso V, liv. 8, fl. 178, Castelo Branco, 2 de Novembro de 1464 [mercê de bens móveis e de raiz de
Ale Pachim, Mafamede e Majarriche Raballo e Omar Love, por andar ao serviço de Castela em
campanha de Garcia Eanes, castelhano de Euxariz]. Recebe em 1491 carta de brasão de armas
pelos serviços prestados em Alcácer, <<frontaryas dos nossos lugares dafrica, Arzila e Tânger.
Carlos da Silva LOPES, « A s conquistas e descobrimentos na heráldica portuguesa do século XVI>>,
in Armas e Troféus, tomo I, n° 2, 1960, pp. 118-119.
127
ZURARA. C. D. M.. cap. 141, pp. 343-344.
128 pnsiA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V. cap. 33. p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI. p. 59; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alíarrobeta .... pp.
1028-1029.

240
Pedro Gomes Criado inff D. Isabel Degredado 129
Escudeiro
Pedro Gonçalves Vassalo Secretário Morreu n a serra de
D. Afonso V
Benacofu em inícios de
uu
Fevereiro de 1464
Pedro Lopes Pagem Porteiro da Corte Gonçalo Vas- Foi a Benacofu em inicíos ldl
ques Coutinho de Fevereiro de 1464
Pedro Lourenço Escudeiro Almotacé e juiz D. Afonso V Degredado. Foi a Ramele a ISÃ
Cavaleiro dos órfãos em 6 de Setembro de 1463
Ceuta
Pedro de Macedo Fidalgo D, Afonso V Morreu no 3 o escalamento liJ
de Tanger a 20 de Janeiro
de 1464
o
Pedro de Meneses (D.) 3 conde de Vila Alcaide-mor do D. Afonso V Em Novembro de 1463 saiu U4
Real. Sr. de castelo d e Al- de Lagos em direcção a
Alcoentre e meida. Capitão Ceuta à frente d u m a
Almeida de Ceuta expedição. A partir d a
p r a ç a a c o m p a n h o u D.
Afonso V na empresa de
Tânger e serra de
Benacofu onde ouviu do rei
a frase <<a fée fycou oje
toda em vós>>
Pedro de Moura Escudeiro Fernando Perei- Degredado 13b
ra

129
Morador em Setúbal. Recebe perdão régio em 8 de Fevereiro de 1464, culpado na morte de
Jorge Alemão, homem bragante, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que
serviram na armada de Ceuta: A. N T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, n. 2v„ Ceuta.
130 P I N A c A v cap 156 pp 810-813; ZURARA, C. D. M, cap. 155, pp. 368-370; LEÃO, C. A. V,
cap. 34, p. 886; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta.... cap. 61, p. 245;
Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa, cap. VI, p. 61.
131
Morador em Évora. ZURARA. C. D. M, cap. 154, pp. 362-368; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V.
liv. 15, fl. 112v., Évora, 24 de Janeiro de 1456.
132
ZURARA, C. D. M, cap. 133, pp. 331-334. Recebe perdão régio em 12 de Fevereiro de 1464,
pela morte de Pedro, natural de Castela, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados
que servirão na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 186.
133 PINA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad
de Ceuta.... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. VI, p. 59.
134
PINA, C. A. V. caps. 147-148 e 156, pp. 795-798 e 810-813; ZURARA, C. D. M., caps. 144 e 154,
pp. 350-352 e 362-368; LEÀO, C, A. V, cap. 32, p. 878; Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa,
cap. VI, p. 60; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 25; Costa LOBO, História da
Sociedade em Portugal, pp. 480-483; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. m, pp. 268-270;
Humberto Baquero MORENO, <<A Conspiração contra D. João II: o julgamento do Duque de
Bragança>>, in Arquivos do Centro Cultural Português, vol. O, Paris, Fundação Calouste Gulbenkian.
1970, pp. 88-98.
135
Recebe perdão régio a 18 de Fevereiro de 1464, acusado de agredir Martim Gonçalves,
morador em Caminha, e de matar sua filha, na sequência do indulto geral outorgado aos

241
Pedro Peris Fidalgo D. Afonso V Foi a Ramele a 6 d e Setem- 136
bro d e 1463. Morreu no 3 o
e s c a l a m e n t o d e Tânger a
20 d e Janeiro d e 1464
Pedro d e Sousa Fidalgo Vedor-mor d a s D. Fernando, 2° Morreu n o 3 o e s c a l a m e n t o 137
obras, g u a r d a e d u q u e d e Bra- d e Tânger a 20 d e Janeiro
alcaide-mor d a s g a n ç a d e 1464
coisas defesas
d a comarca de
Trás-os-Montes
Rodrigo Coutinho (D.) Fidalgo D. Afonso V Morreu n o 3 o e s c a l a m e n t o 13tí
d e Tânger a 20 d e Janeiro
d e 1464
Rui Dias Lobo Fidalgo. Sr. d a D. Afonso V Morreu no 3 o e s c a l a m e n t o IcW
r e n d a d a s Boti- d e Tânger a 20 d e Janeiro
cas e açouga- d e 1464
gem da praça
d e Évora
Rui Figueira Cavaleiro A l c a i d e d e Lis- D. Afonso V Expedicionário a T â n g e r 14U
boa e m 20 d e Janeiro d e 1464
Rui Gonçalves Escudeiro Pedro Degredado 141
Machado

homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 167v.,
Ceuta.
136
ZURARA, C. D. M., cap. 133, pp. 331-334; PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V.
cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241;
Manuel de FARIA E SOUSA, Africa Portuguesa cap. VI, p. 59.
137
PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI, p. 59; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 15, fl. 24, Lisboa, 13 de Abril de
1455; liv. 1, fl. 67v., Tentúgal. 13 de Setembro de 1462.
138 PINA, C. A. V, cap. 153. pp. 805-808; LEÃO, C. A. V. cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI, p. 59; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 29.
139
PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS. História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60. p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. VI, p. 59; A. N. T. T., Leitura Nova. Odiana, liv. 5, fl. 130, Lisboa, 7 de Maio
de 1460.
140
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 52v., Ceuta. 10 de Março de 1464; Humberto
Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 811-812.
141
Recebe perdão régio em 10 de Fevereiro de 1464, acusado na morte de João Gonçalves,
alfaiate, morador em Vila Chã, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que
serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8. fis. 6-6v., Ceuta.

242
Rui Lopes Coutinho Fidalgo D. Afonso V Ficou cativo no 3 o escala- 142
mento de Tânger: 20 de
Janeiro de 1464
Rui [Rodrigo] Afonso Fidalgo Guarda-mor. Al- D. Afonso V Foi ferido na serra de Bena T4T
de Melo (D.) caide do castelo minir em 4 de Dezembro
de Vilar Maior de 1463
Rui de Melo Cavaleiro-fidal- Almirante. Fron- inf. D. Henrique Participou no rebate a VÏÏ
go e camareiro- teiro-mor do Al- serra de Benacofu em
mor garve Fevereiro de 1464
Rui Pais Criado Coudel da Nobre. João de Maga- Foi a Ramele a 6 de Setemo T35
ga lhães bro de 1463. Morreu no 3
escalamento de Tânger a
20 de Janeiro de 1464
Fidalgo. Sr. d a Vedor da casa D. Isabel Participou no rebate a T36"
Rui de Sousa
renda dos ju- d a rainha D. D. Afonso V serra de Benacofu em
deus de Pinhel Isabel; fronteiro, Fevereiro de 1464
alcaide-mor e
vedor de Pinhel
Rui Vaz Escudeiro Diogo Lopes Lo Degredado TW
bo
Sancho de Noronha
(D.)
I o c o n d e de
Odemira. Sr. de
Alcaide-mor do D. Afonso V
castelo de Porta
Expedicionário a Tânger
em 20 de Janeiro de 1464
m
Mortágua, Vimi- legre e Estremoz
eiro e Aveiro Regedor da justi-
ça do Algarve
"adiantado"

142
PINA, C. A. V, cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241; Manuel de FARIA E SOUSA,
África Portuguesa, cap. VI, p. 59; D. Fernando de MENESES, História de Tangeie .... liv. 1, p. 29.
143
ZURARA, C. D. Aí, cap. 141, pp. 343-344; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. I, pp.
427-429; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira.... pp. 860-863.
144
ZURARA, C. D. Aí. caps. 141 e 155, pp. 343-344 e 368-370; Anselmo Braamcamp FREIRE,
Brasões .... liv. I, pp. 192-196; Humberto Baquero MORENO, A Batalha de Alfarrobeira .... pp. 863-
866.
145
PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; ZURARA. C. D. Aí., cap. 133. pp. 331-334; LEÃO. C. A. V.
cap. 33. p. 883; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 241;
Manuel de FARIA E SOUSA. África Portuguesa, cap. VI, p. 59.
146
PINA. C. A. V. cap. 156. pp. 810-813; ZURARA. C. D. Aí., cap. 155. pp. 368-370; D. Jerónimo
de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 245; Manuel de FARIA E SOUSA.
África Portuguesa, cap. VI, p. 61.
147
Recebe perdão régio a 8 de Abril de 1464 na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta e do instrumento público feito a seu favor pelos
familiares de Avaro Dias, barbeiro, morador em Évora: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, íl.
150v., Avis.
148
Foi comendador de Santiago após a sua participação no terceiro escalamento de Tânger.
PINA, C. A. V. cap. 153, pp. 805-808; LEÃO, C. A. V. cap. 33. p. 881; D. Jerónimo de MASCARENHAS.
História de la Ciudad de Ceuta .... cap. 60, p. 240; Manuel de FARIA E SOUSA, África Portuguesa.
cap. VI. p. 58; D. Fernando de MENESES. História de Tangere .... liv. 1, p. 27; Anselmo Braamcamp

243
Soeiro Mendes Fidalgo Alcaide-mor do D. Afonso V Acompanhou D. Afonso V 149
castelo de Ar- em diversos feitos militares
guam por terras marroquinas
Vasco Afonso Escudeiro Rui Pereira Degredado 150
Vasco de Ataíde (D.) Prior do Crato e D. Afonso V Acompanhou o rei em lòl
conselheiro 1464 a Gibraltar p a r a
encontrar-se com Henrique
IV de Castela
Vasco Eanes Escudeiro Rodrigo Afonso Degredado ib'2
da Arca
Vasco Gomes Escudeiro D. Álvaro de Degredado IbJ
Castro
Vasco Martins de Fidalgo Capitão-mor dos D. Afonso V Capitão dos ginetes, Expe- 1S4
Sousa Chichorro ginetes do reino; dicionário a Tânger em 20
serviço real d a de Janeiro de 1464
judiaria de Leiria

FREIRE, Brasões .... liv. I e III. pp, 48 e 273; Humberto Baquero MORENO. A Batalha de Alíanobeiía
.... pp. 901-910.
149
Recebe doação em 26 de Julho de 1464 da alcaidaria-mor do castelo, casas e vila da ilha de
Arguim, com a tença anual de doze escravos ou do seu valor em ouro, pelos serviços que prestara
<<nesta yda que hora fezemos aas partes dafryca>>: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 88,
Évora; pub. por J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses .... vol. IH, doa 30. p. 44.
150
Recebe perdão régio a 28 de Maio de 1464, acusado na morte de Domingos Pires, morador
em Silvaros, terra de Sta. Maria de Arrifana, na sequência do indulto geral outorgado aos
homiziados que serviram na armada de Ceuta: A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 130v.,
Elvas.
151
PINA, C. A. V. cap. 154, p. 809; LEÃO, C. A. V, cap. 33, p. 883; D. Jerónimo de
MASCARENHAS, Históría de la Ciudad de Ceuta .... cap. 61, p. 242; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V,
liv. 14, fl. 107v., Estremoz, 14 de Julho de 1466 [sr. dos bens móveis e de raiz confiscados a Gonçalo
Afonso].
152
Recebe perdão régio a 5 de Novembro de 1464, pela fuga de vários presos do castelo de
Tavira, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de Ceuta:
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 49v., Castelo Branco.
153
Recebe perdão régio a 16 de Abril de 1464, pelas mortes de Catarina Álvares e Lopo Gomes,
seu genro, na sequência do indulto geral outorgado aos homiziados que serviram na armada de
Ceuta: A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 38, Elvas.
154
PUMA, C. A. V, cap. 152, pp. 802-804; ZURARA, C. D. M.. caps. 143 e 154, pp. 345-349 e 368-
370; LEÃO. C. A. V, cap. 33, p. 882; D. Jerónimo de MASCARENHAS, História de la Ciudad de Ceuta
.... cap. 60, p. 240; D. Fernando de MENESES, História de Tangere .... liv. 1, p. 27.

244
4. 5. A administração dos lugares de Africa: 1415-1464

Cabe perguntar por uma questão metodológica: como se vivia em


Marrocos ?, quais as estruturas administrativas ?, com que recursos se
mantinham as praças ?

4.5.1. O dia-a-dia nas praças marroquinas1

O estado de espírito de alguns fidalgos, ao recusarem o cargo d e


fronteiro em Ceuta, "pode indiciar" o receio que tinham pela vivência de
um lugar só conhecido de alguns, por um lado e por outro, uma parte d a
nobreza havia <<gramde f o l l g a m ç a » em permanecer n a cidade,
esperando obter honras e rendas. Porém, o testemunho das pessoas de
baixo estado pode esclarecer este sintoma de perturbação vivido pelas
massas:

«nom podiam presumir que depois que elRey


partisse, nehuu délies auia de ficar vivo ...os outros
que auiam de uijr pêra Portugall traziam de lediçe,
tamto auiam os que íicauam mayor tristeza e huus

1
Não existem ainda na historiografia portuguesa estudos concretos sobre a vida em
Marrocos. Como auxiliares de valia devem indicar-se Maria Augusta Lima CRUZ,
«Documentos inéditos para a história dos portugueses em A z a m o r » , in Arquivos do
Centro Cultured Português, vol. II, Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, 1970, pp. 104-179;
Idem, <<Os portugueses em Marrocos nos séculos XV e X V I » , in História dos
Descobrimentos e Expansão Portuguesa, Lisboa, Universidade Aberta, 1990, pp. 91-99;
Alexandre LOBATO, A vida quotidiana em Ceuta depois da conquista: 1415-1437, Lourenço
Marques, 1974 [dactilografado]; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no século XV,
vol. 1, Lisboa, 1990.

245
buscauam rrogadores que os escusassem daquelle
trabalho outros buscauam nouas maneiras de
rronçaria, îimgindo emfirmidades que
conhecidamente numca teueram outros prometiam
aalem de sua îazemda o que nom tijnham por nom
auerem rrezam de ficar»2. Ao verem a frota afastar-
se das águas de Ceuta: «taaes hi auia que nom
chorauam menos, que se teuessem certa speramça de
numca mais ueerem sua teera nem seus amigos e
naturaaes»3.

Tristes, a gente do povo curou como pôde a sua "nostalgia" por residir
em lugar tão inóspito, mas tal como hoje, foi possível aos homens de
ontem "reconstruir".
Numa época marcada pela crise económica que atingia grande
parte das casas senhoriais do país, permanecer em Ceuta e lutar contra os
mouros 4 em prol da cristandade, era a forma de superar as carências
materiais de uma ordem habituada ao fausto da corte5. Por isso não é de

2
ZURARA, C. T. C, cap. 101, p. 265.
3
Ibidem, p. 266. A armada real regressou ao Algarve em princípios de Setembro e, em
Tavira, o rei concedeu aos infantes D. Pedro e D. Henrique o título de duque, outorgando-
lhes, respectivamente, Coimbra e Viseu e fez ao último senhor da Covilhã.
4
O corpo de expedicionários que se apresentou a combater em Ceuta era constituido,
como vimos, por uma nobreza de elite. Após a tomada da cidade os fidalgos mais
importantes da casa do rei e infantes regressaram ao reino, recusando-se a servir as armas
portuguesas na moirama. Mais tarde, são os seus filhos a requerer a passagem a África a
fim de ganhar honra e mercês.
5
A míngua de rendas dos fidalgos era tanto mais grave quanto o número de pedidos
que caíam junto do monarca para servirem outros reinos da Europa. D. João I dizia « c a
sabees quamdo alguus pedem leçemça pêra hir fazer em armas a Framça ou a
Imgraterra, he necessário que os correja e lhe faça merçee pêra sua uiagem com menos
da quall despesa os eu posso correger e os emuiar a esta cidade — Ceuta — homde me
faram mujto mayor seruiço»: ZURARA, C. T. C, cap. 97, pp. 258-259. Posição análoga era
defendida por D. Duarte em vésperas d a ida a Tânger: « o s liantes ... desejosos
d'acrecentar mais suas honrras e Estados me requeriam muytas vezes licença para se hir
fora de meus R e g n o s » : PINA, C. D. D., cap. 16, p. 524. Estas palavras surgem depois do
infante D. Fernando manifestar o interesse de servir a Igreja, o Imperador ou a França —
« o n d e peela mais larguesa das terras teerei eu em meu acrecentamento, ainda que seja

246
estranhar a constituição de grupos de cavaleiros e escudeiros, numa
primeira fase, subordinados a um fidalgo para "correrem" em terras de
mouros. Esta prática era por eles desejada porque aos feitos bélicos
seguia­se, normalmente, a obtenção de mercês e a honra de cavalaria.

A honra da cavalaria pelo serviço em Marrocos

Nome I Feito[ s] | Ano | Armado por Notas


Afonso Pereira Benambroz 1459 D. Duarte d e ZURARA, C. D. M, cap. 62, p. 173
Meneses
Afonso Rodrigues de Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M, cap. 62, p. 173
Castelo Branco Meneses
Afonso Vaz d a Costa Benagara 1435 D. Duarte d e Idem, C. P. M., liv. II, cap. 36, p.
Meneses 405; C. D. M, cap. 16, p. 69
Aires Gomes da Silva Ceuta 1415 inf. D. Pedro Idem, C. T. C, cap. 96, p. 257; A.
B. FREI RE, Brasões .... liv. I, p. 137;
H. B. MORENO, A Batalha de
Aîianobeiia.... p. 1063
Aires Gonçalves de Ceuta 1415 inf. D, Pedro ZURARA, C. T. C, cap. 96, p. 257
Abreu
Álvaro Çapata Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M., cap. 62, p. 173
Meneses
Álvaro d a Cunha Ceuta 1415 inf. D. Henrique Idem, C. T. C. cap. 96, p. 257; A.
B. FREIRE. Brasões .... liv. I, p. 190
Álvaro Fernandes de Ceuta 1415 inf. D. Henrique ZURARA, C. T. C. cap. 96, p. 257
Mascarenhas
Álvaro Gonçalves de Alcácer 1458 D. Afonso V Carlos d a Silva LOPES, <<As
Cáceres conquistas e descobrimentos ...>>
in Armas e Troféus, t. I, n° 2, 1960,
p. 112
Álvaro Pereira Ceuta 1415 inf. D. Henrique ZURARA, C. T. C, cap. 96, p. 257
Álvaro Pereira Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem. C. D. M., cap. 62, p. 173
Meneses
Álvaro Vaz de Almada Ceuta 1415 inf. D. Pedro Idem, C. T. C, cap. 96, p. 257; H.
B. MORENO. A Batalha de
Alfarrobeira.... p. 1000.
Diogo Afonso Leitão Ceuta 1430 D. Pedro d e ZURARA. C. P. M., liv. H, cap. 25. p.
Meneses 369; C. D. M., cap. 5, p. 26
Diogo Afonso de Alfages 1432 D. Pedro d e Idem, C. P. M., liv. II. cap. 27, p.
Negrelos Coleate Meneses 375
Diogo de Almeida — 1463 D. Duarte d e Idem, C. D. M, cap. 124, p. 305
Meneses
Diogo d a Cunha Ceuta 1437 " ■ ~
Idem, C. P. M., liv. II. cap. 38. p.
414
Diogo Fernandes de Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem. C. T. C, cap. 96, p. 257; H.
Almeida B. MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... p. 696­
Diogo Gomes da Silva Ceuta 1415 inf. D. Henrique ZURARA. C. T. C. cap. 96, p. 257
Diogo Gonçalves de Ceuta 1415 inf. D. Pedro Idem. C. T. C, cap. 96, p. 257
Travaços
Diogo de Lemos rio de 1458 — Idem, C. D. M., cap. 67. p. 177
Guadelião
Diogo Martins Alcácer 1458 — Idem, C. D. M, cap. 45, p. 119
Diogo de Seabra Ceuta 1415 inf. D. Pedro Idem, C. T. C, cap. 96, p. 257
D. Duarte [infante] Ceuta 1415 D. João I Idem, C. T. C, cap. 96, p. 256

com meu trabalho, maior esperança>> — devido à falta de terras [ibidem, cap. 10, p.
512].

247
Duarte F o g a ç a — 1463 D. Duarte d e Idem. C. D. Aí., c a p . 124, p. 305
Meneses
D. Duarte d e Meneses Ceuta 1429 D. Pedro d e Idem, C. P. Aí, liv. II, c a p . 22, p.
Meneses 360; C. D. Ai, c a p . 4, p. 20
D. F e r n a n d o — 1463 D. Duarte d e Idem, C. D. Ai, c a p . 124. p. 305
Meneses
D. Fernando d e Ceuta 1415 inf. D. Henrique Idem, C. T. C. c a p . 96, p. 257
Bragança
D. Fernando d e Meneses Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem, C. T. C. c a p . 96, p. 257
Fernão Barreto Ceuta 1426 D. Pedro d e Idem, C. P. Ai, liv. II, c a p . 18, p.
Meneses 343
Fernão Glomes d a Mina Alcãcer 1458 D. Afonso V Carlos d a Silva LOPES, <<As
conquistas e descobrimentos . . . » ,
in Armas e Troféus, tomo I, n° 2,
1960, p. 113
Fernão Martins d e Benagara 1435 D. Duarte d e ZURARA, C. P. Aí, liv. II, c a p . 36, p.
Vasconcelos Meneses 405; C. D. Ai, c a p . 16, p. 69
Fernão Vaz d e Sequeira Ceuta 1415 inf. D. Pedro Idem, C. T. C, c a p . 96, p. 257
Gil Eanes Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. Ai, c a p . 62, p. 173
Meneses
Gil Fernandes d e Monte Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. Ai. c a p . 62, p. 173
Roio Meneses
Gil Vaz d a Costa Alfages 1432 D. Pedro d e Idem, C. P. Ai, liv. II, c a p . 27, p.
Coleate Meneses 375
Gil Vaz d a C u n h a Ceuta 1415 inf. D. Henrique Idem. C. T. C, c a p . 96. p. 257
Gonçalo Lourenço d e Ceuta 1415 D. J o ã o I Idem, C. T. C, c a p . 76, p. 212
Gomide
Gonçalo Vaz Coutinho Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem. C. D. Ai, c a p . 62, p. 173
Meneses
Gonçalo Vaz Frazão Feitos d e 1426 D. Pedro d e Idem, C. P. Ai, liv. II, c a p . 2 1 . p.
mar e terra Meneses 354
D. Henrique [infante] Ceuta 1415 D. J o ã o I Idem, C. T. C, c a p . 96, p. 256
D. Henrique d e Noronha Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem, C. T. C, c a p . 96, p. 257
J o ã o Afonso d e Gorizo Ceuta 1419 inf. D. Henrique Monumenta Henricina, vol. III,
doc. 43, pp. 77-78
J o ã o d e Ataíde Ceuta 1415 inf. D. Pedro ZURARA, C. T. C. c a p . 96, p. 257;
H. B. MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... p. 1009
D. J o ã o d'Eça Canhete 1459 D. Duarte d e ZURARA, C. D. M . c a p . 68, p. 187
Meneses
J o ã o Garcia d e Ceuta 1430 D. Pedro d e Idem, C. P. M., liv. II. c a p . 25, p.
Contreiras Meneses 369; C. D. Ai. cap. 5, p. 25
J o ã o Gomes o Zarco Ceuta 1415 inf. D. Henrique D. Jerónimo d e MASCARENHAS,
História d e la Ciudad de Ceuta ....
c a p . 24, p. 97
J o ã o Gonçalves d o Rego Ceuta 1430 D. Pedro d e ZURARA. C. P. Ai, liv. II, c a p . 25, p.
Meneses 369; C. D. Ai. c a p . 5, p. 26
D. J o ã o d e Noronha Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem, C. T. C, c a p . 96, p. 257
J o ã o Pais Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. Ai, c a p . 62. p. 173
Meneses
Luís Vaz d e Sampaio Canhete 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. Ai, c a p . 68, p. 187
Meneses
Marfim Correia Ceuta 1415 inf. D. Pedro Idem, C. T. C. cap. 96. p. 257; H.
B. MORENO, A Batalha de
Alfarrobeira.... p. 772
Marfim Esteves Boto Alcãcer 1458 D. Afonso V Carlos d a Silva LOPES. <<As
conquistas e descobrimentos n a
h e r á l d i c a p o r t u g u e s a d o século
XVI>>, in A r m a s e Troféus, tomo I,
n ° 2 , 1960, p. 113
Marfim Lopes d e Ceuta 1415 inf. D. Pedro ZURARA. C. T. C. c a p . 96, p. 257
Azevedo
Marfim Vicente d e Ceuta 1419 D. Pedro d e Carlos d a Silva LOPES, <<As
Vasconcelos [Vila Lobos] Meneses conquistas e descobrimentos . . . »
in A r m a s e Troféus, t. I, n° 2, 1960,
p. 111

248
Nuno de Macedo Benambroz 1459 D. Duarte d e ZURARA, C. D. M., cap. 62, p. 173
Meneses
Nuno Martins da Silveira Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem, C. T. C, caps. 76 e 96, pp.
212 e 257; H. B. MORENO, A
Batalha de Aliarrobeira .... p. 962
Nuno Pereira — 1463 D. Duarte d e ZURARA, C. D. M., cap. 124, p. 305
Meneses
Nuno Vaz de Castelo Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem, C. T. C, cap. 96, p. 257; H.
Branco B. MORENO, A Batalha de
Alianobeiia.... p. 754
Palomades Vaz da Ceuta 1426 D. Pedro d e ZURARA, C. P. M., liv. II, cap. 18, p.
Veiga Meneses 343
D. Pedro [infante] Ceuta 1415 D. João I Idem, C. T. C. cap. 96, p. 256
D. Pedro d'Eça Canhete 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M, cap. 68, p. 187
Meneses
Pedro Gonçalves Ceuta 1420 D. Pedro d e Idem, C. P. M., liv. 2, cap. 7, p. 298
Meneses
D. Pedro de Meneses Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem, C. T. C. cap. 96, p. 257
Pedro Vaz de Almada Ceuta 1415 inf. D. Duarte Idem, C. T. C. cap. 96, p. 257
Pedro Vaz Pinto Ceuta 1426 D. Pedro d e Idem, C. P. M., liv. II, cap. 18, p.
Meneses 345
D. Rolim Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M., cap. 62, p, 173
Meneses
Rui Gomes da Silva Ceuta 1426 D. Pedro d e Idem, C. P. M., liv. II, cap. 18, p.
Meneses 343
Rui Gonçalves de Sousa Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M, cap. 62, p. 173
Meneses
Rui de Melo Ceuta 1437 ^~ Idem. C. P. M., liv. II, cap. 38. p.
414
D. Sancho de Noronha Tetuão 1435 D. Duarte d e Idem, C. P. M., liv. II, cap. 35, p.
Menese 402; C. D. M, cap. 14, p. 62
Vasco de Almadão Canhete 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M., cap. 68, p. 187
Meneses
Vasco de Carvalho Canhete 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M, cap. 68, p. 187
Meneses
Vasco Domingues Alfages 1432 D. Pedro d e Idem, C. P. M., liv. II, cap. 27, p.
Coleate Meneses 375; CD. M., cap. 6, p. 30
Vasco Fernandes do Ceuta 1426 D. Pedro d e Idem, C. P. M., liv. II, cap. 18, p.
Bairro Meneses 345
Vasco Fernandes Benambroz 1459 D. Duarte d e Idem, C. D. M, cap. 62, p. 173
Jusarte Meneses
Vasco Martins de Ceuta 1415 inf. D. Henrique Idem, C. T. C, cap. 96, p. 257
Albergaria
Vasco Martins de Canhete 1459 D, Duarte d e Idem, C. D. M, cap. 68, p. 187
Oliveira Meneses

A ocupação permanente de Ceuta exigiu, desde o início, braços


para manter e defender a cidade. As dificuldades que muitas vezes se
colocavam em abastecer de gentes as praças marroquinas levou D.

249
Duarte a lavrar um documento para lançar degredados em Manocos6.
Aos coutos de homiziados instituidos pela Coroa — Noudar, Sabugal,
Guarda, Marvão, Miranda do Douro, Penamacor, Arronches, Fronteira,
Castelo Mendo, Belmonte, Juromenha, etc 7 — a cidade passou a ser
alternativa para os criminosos destenados, devendo estes apresentar-se
perante o capitão da praça e inscrever-se no livro dos homiziados.
Apesar da determinação do regedor, estamos em crer que não foram
em grande número os delinquentes a cumprir pena no norte de Africa
antes da ida a Tânger. A fixação de malfeitores em Marrocos intensificou-
se mais a partir da regência de D. Pedro e com D. Afonso V8. Nunca deixou
D. Duarte de fortalecer o povoamento de Ceuta com degredados, como
forma de garantir uma alternativa ao desteno no reino e evitar uma maior
desproporção de forças entre cristãos e mouros, que aliás sempre existiu.
A obra documental do monarca em prol da ocupação do Habt foi
verdadeiramente notável. O regimento de 10 de Abril de 14349, escrito em
Santarém, é o resultado das apreciações que obtivera do conde de
Viana. Ainda antes de morrer, o almirante viu ser publicada uma lei régia

6
Em 25 de Setembro de 1431, D. Duarte na qualidade de regedor da justiça do reino
comutava a pena de alguns crimes para metade, a fim de os criminosos participarem na
defesa da cidade africana: Ordenações Afonsinas, liv. 5, tit. 114, pp. 377-379; J. M. da Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. 1, doc. 91, pp. 118-119;
Monumenta Henrícina, vol. IV, doc. 1, pp. 1-2.
7
Sobre o assunto pode lêr-se o já célebre trabalho de Humberto Baquero MORENO,
<<Elementos para o estudo dos coutos dos homiziados instituidos pela c o r o a » , in
Poríugaliae Histórica, vol. II, Lisboa, F. L. U. L. -1. H. I. D. H., 1974, pp. 13-63.
8
Contra a natureza da lei de 25 de Setembro de 1431, insurgiu-se D. Afonso V por carta
d a t a d a de 20 de Novembro de 1450. O monarca revogava o diploma eduardino por
entender não ser necessário mandar mais gente para Ceuta do que a ordenada:
Ordenações Afonsinas, liv. 5, tit. 114, p. 379; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos
Portugueses. Suplemento ao vol. I, d o a 91, pp. 118-119; Monumenta Henrícina, vol. X,
d o a 240, pp. 317-318.
9
O diploma eduardino é uma ordenação dirigida a D. Pedro de Meneses acerca de
dúvidas por ele colocadas a el-rei sobre os navios, fustas e homens que vão de armada
para Ceuta e regressam a Portugal sem ordem régia ou fogem para o reino de Castela, por
um lado e por outro, expõe o cuidado a ter com presos e homiziados e, finalmente,
preconiza o processamento e punição de crimes ali praticados: Ordenações Afonsinas, liv.
5, tit. 84, pp. 305-313; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, d o a
264, pp. 277-282; Monumenta Henrícina, vol. V, doa 5, pp. 17-22.

250
que restringia a concessão de alvarás e cartas de segurança aos
condenados que fossem servir em Ceuta e armada de Tanger, nos crimes
praticados [morte, violação, adultério, roubo e outros «desuajrados
deljtos»] antes de Janeiro de 143610. Para o sentenciado o "presídio"
manoquino, ainda que afastado do reino, era um castigo menor do que o
exílio no país.
Uma certeza — lembra Luís Miguel Duarte11 — «onde se passa
menos mal o degredo é em Ceuta». De facto, ao contrário dos lugares de
fronteira, onde se vive muito mal, a terra magrebina — prossegue —
«podia oferecer melhor vida e mais oportunidades do que quase todas
as povoações da metrópole». Observância análoga é defendida por
Miguel Angel de Bunes Ibarra ao escrever que «las plazas que se
encontraban en el Mediterrâneo tenían unas condiciones y una calidad
de vida mejores que las dei Atlântico»'12.

4.5.1.1. A mulher em Ceuta: dois "exemplos" de sucesso13

A historiografia actual tem demonstrado uma atenção digna de


registo sobre o papel da mulher no devir dos tempos. Contudo, no que
respeita à sua actuação em praças de guerra, até hoje, pouco ou nada se

10
Ordenações Afonsinas, liv. 5, tit. 115, pp. 380-382, de Tones Vedras, 2 de Outubro de
1436; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, doc. 290, pp. 370-371;
MonumentoHenricina, vol. V, doc. 139, pp. 284-285.
11
Luís Miguel DUARTE, Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo (1459-1481),
dissertação de Doutoramento em História da Idade Média apresentada à Faculdade de
Letras da Universidade do Porto, vol. I, Porto, 1993, p. 535.
12
Miguel Angel de BUNES IBARRA, <<La vida en los presidios del Norte de Africa»,
in Relaciones de la Península Ibérica con el Magreb (siglos XTH-XVD, Madrid, C. S. I. C. -1.
H. A. C , 1988, p. 565.
13
Desiluda-se aquele que pensava aqui encontrar uma resposta satisfatória para o seu
labor científico. A insuficiência documental autorizam-nos apenas a dar alguns contributos
para um problema que não tem merecido a atenção — talvez por isso — dos
historiadores.

251
escreveu em Portugal 14 . Pese embora o facto da escassez de fontes
podemos, mesmo assim, escrever umas breves palavras sobre o assunto.
Após a conquista de Ceuta, algumas donas de casa correram a
África para, na lei do matrimónio, viverem com os maridos. Outras,
romperam o mar para desposar um expedicionário15. Outras ainda,
fizeram-se acompanhar de um senhor que ia servir em Ceuta por certo
período de tempo16.
Diariamente, estas mulheres ocupavam-se de tarefas que a sua
condição ditava. Havia, porém, ocasiões em que a rotina diária era
intenompida. Esse hábito, no caso de Ceuta, foi suspenso algumas vezes.
Daremos conta de pelo menos dois casos. Em primeiro lugar, o
cometimento de um grupo numeroso de mouros, auxiliados pelo rei de
Granada, que cercaram a praça dia e noite por um período de cinco dias,
fez estremecer o seu quotidiano. Então, trocaram as roupas e pelejaram,
ombro a ombro, com os inimigos. A descrição de Zurara é representada
nestes termos:

«o estado feminil seja daquella ílaqueza ... sabee


que as mulheres daquella Cidade se ouverom em
aquelles dias em todo-los trabalhos muito
virtuosamente, caa continuadamente andarom alli
acarretando pedras e almazem ... e quando se os
mouros chegarom, ellas mudarão suas roupas em
abitos varõis e com lanças e escudos estavam pelos
portaes do muro de companha com os homens que
aos contrários nom era conhecido»17.

14
Veja-se C. R. BOXER, A Mulher na Expansão Ultramarina Ibérica, Lisboa, Horizonte,
1977, pp. 13-42; José Maria RODRIGUES e Pedro de AZEVEDO, Registos Paroquiais da Sé de
Tânger: Casamentos de 1582 a 1678. Reconciliações de 1611 a 1622, vol. I, Lisboa,
Academia das Ciências, 1922.
15
Em 1423 D. Filipa Coutinho, filha do marechal Gonçalo Vaz Coutinho morreu no mar
quando passava a Ceuta para esposar D. Pedro de Meneses, viúvo de D. Margarida de
Miranda, filha de D. Martinho de Miranda, arcebispo de Braga: ZURARA, C. P. M , liv. TL.
cap. 6, pp. 292-293; Idem, C. D. M., cap. 4, pp. 15-20. Ao infortúnio da donzela, seguiu-se o
consórcio entre o capitão e D. Beatriz Coutinho, filha de Fernão Martins Coutinho, senhor
de Aregos, Mafra e Ericeira: Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. III, p. 264.
16
Cfr. supra o quadro inserto no capítulo 4.1.
17
ZURARA, C. P. M , cap. 67, p. 233.

252
Para concluir, o cronista salvaguardando a sua coragem e condição
sexual refere que:
<<e porque as mulheres nom fiquem sem sua parte
deste louvor dizemos que ... trabalharom neste
negocio ... como pessoas de grande virtude, caa
segundo a necessidade do tempo, assy mudarom sua
natureza e com as armas nas mãos sem abitos
mudados em alguns lugares escusavam os
18
homens» .

Outras mulheres, depois, não foram pelo exercício das armas que
mereceram honra e valentia. Em Abril de 1432, D. Pedro de Meneses
tendo-se ausentado para o reino confiou os destinos da cidade a seu filho,
D. Duarte de Meneses, e o governo da fazenda a sua filha, D. Leonor:
«de cujo siso e descrição elle muito se fiava, e nom
sem causa, caa foi aquella Senhora mulher de muitas
virtudes e grande descriçam»19.

Estes exemplos chegam para elucidar a importância da mulher por


terras marroquinas: à parte o seu estado de fêmea ela, quando
necessário, trocava os afazeres diários pelo combate e governação. Mas,
numa sociedade marcadamente hierarquizada não deixa de surpreender
a importância que preencheu em África.

4.5.1.2. Morrer em Marrocos

Ao contrário de muitas narrativas, a História dos Portugueses em


Marrocos, causou sofrimento a algumas famílias do reino: a morte. A

18
Ibidem, cap. 70, p. 241. Nestes confrontos — 13-18 de Agosto de 1419 — foi certo que
Leonor Afonso, casada com Lopo Martins, « m u l h e r boa e onesta em seu viver matou
em este derradeiro dia per sy hum m o u r o » ; por sua vez, Catarina de Santiago, solteira,
matou e feriu alguns; e, finalmente, a esposa de Rui Gomes que, junto do portal do muro,
ajudou-o « m u y valentemente» [ibidem, pp. 241-242],
19
ZURARA, C. P. M., liv. H, cap. 27, p. 375.

253
presença habitual de nobres por terras da Berbéria trouxe inúmeros
problemas para os responsáveis das praças. As entradas imprudentes de
cavaleiros em aldeias, campos e vales da moirama, contra o avisamento
e experiência dos capitães na arte da guerra, tinha por desfecho o
passamento desnecessário de ilustres representantes da casa senhorial
portuguesa do século XV.
O episódio de 1464, entre outros, foi um dos acontecimentos tristes da
história pátria, talvez engrandecido pela perda de importantes guerreiros.
Os prantos e lamentações que se seguiram em Portugal justificam o
sentimento da nação perante tão grande mortandade e pedidos de
resgate.
Na verdade o sentimento de dor colocado pelo cronista na sua obra
m e r e c e uma maior atenção da parte dos historiadores. Não quero com
isto ocupar páginas e muito menos romancear um acontecimento
singular, mas tentar — se for possível — descobrir a atitude do fidalgo
perante a ameaça da morte. Como bem sabemos, o rebate a Tânger e
Benacofu representa, em termos quantitativos, o luto para a linhagem
lusitana.
Em Tânger, João de Sousa, fidalgo da Casa Real, ante o palanque
disse ao infante que «nom mandasse sobii mais jente porque o íeito com
a jente sobida eram de todo perdidos»2®. A este conselho quis D.
Fernando, «nom menos anojado que esforçado», subir a uma escada
com «tam bõs criados e servidores» para pelejar os mouros e com eles
morrer. Palavras vazias de sentimento ? Por certo não o sabemos, mas
entre mortos [200] e cativos [100] ficaram trezentas almas.
A passagem seguinte não só revela a ética cavaleiresco de um
ilustre capitão ultramarino, como a disposição do homem ante o
finamente.
Apertado pelos mouros, o rei mandou chamar o conde de Viana
para resguardar a retirada das tropas e disse-lhe: «fycay com estes
mouros porque lhe conhecees melhor as manhas e acaudeUay esta minha
jente>>21. Enquanto isso, D. Duarte de Meneses «braadaua muy
rijamente que ouuessem uergonha e nom desemparassem» D. Afonso V

20
PINA, C. A. V, cap. 153, p. 807.
21
Ibidem, cap. 156, p. 812; ZURARA, C. D. M, cap. 154, p. 367.

254
e o estandarte real. E assim, vendo o monarca a aíastar-se «nom foy
enganado em seu dito», porque logo o mataram 22 .

Os mortos em Marrocos: 1415-1464

Nome Cat. Aldeia Ano Causa Notas


sócio-prof.
Afonso Botelho A l c a i d e d e Benacofu 1464 ZURARA, C. D. M.. c a p .
Vila Real [?] 155. p. 368
Aires d a C u n h a Cavaleiro Arzila 1441 Peste ALVARES, T. D. F., c a p . 32.
p. 69
Aires d a Silva Cavaleiro Ceuta 1461 No r e b a t e a Tân- ZURARA, C. D. M., c a p .
ger, o c a v a l o a o 112, p. 258
tropeçar por entre
d u a s ravinas, q u e -
brou-lhe u m a quei-
x a d a com o casco
Álvaro Fernandes Targa 1428 Guerra d e corso Idem, C. P. M., liv. II. c a p .
do Cadaval 21, p. 356, Monumento:
Henricina. vol. m, doc. 98,
pp. 205-206, nota 1
Álvaro Pinto Escudeiro Ceuta 1425 <<cahio o cavallo ZURARA, C. P. M., liv. II.
c o m Álvaro Pinto, c a p . 18. p p . 340-341
e foi ferido d e
c h a g a mortal>>
Álvaro Pinto o Moço Escudeiro Ceuta 1420 Rebate dos mouros Idem, C. P. M., liv. II, c a p .
d e Gazula 2, p. 284
Álvaro d e Sá Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V, c a p . 153, p.
808; LEÀO, C. A. V. c a p .
33. p. 883
Diogo Afonso d e Cavaleiro Alcácer 1459 « n o m e r a a r m a - ZURARA, C. D. M., c a p . 80,
Aguiar d o d e gorjal e b a - p. 208-209
beira e acertou d e
ser ferido n a gar-
g a n t a sob o noo
p a p o d e h u m a a-
z a g a y a , a q u a l lhe
cortou a s guelas>>
Diogo Gonçalves Criado Alcácer 1461 R e b a t e dos filhos Idem, C. D. M., c a p . 113.
d e Salah Ben Salah p. 265

22
Ibidem. O alferes-mor, dirigindo-se a D. Álvaro de Castro, conde de Monsanto,
expressava: <<saluaae uossa uida pois ja na minha se nom pode poer remedeo,
ponhamo deos na aima que fez e criou em cujas maãos me e n c o m e n d o » . Houve em
Zurara um sentido de exaltação da morte de D. Duarte de Meneses — « a c a b o u aquelle
nobre e tam honrado caualleyro cuja morte foy muy chorada pêro nom tanto como
d e u e r a » — tanto mais que ele é o seu biografo; mas o sentido e responsabilidade de
Estado deste homem merecem umas palavras que a História por certo lembrará. Honra
também a mereceu, entre outros, Nuno Martins de Vila Lobos e D. Álvaro de Castro, o
primeiro por morrer em socorro do capitão e o segundo por tentar libertar, pondo em risco
a própria vida, o cunhado daquele infortúnio.

255
Diogo d a Silveira Fidalgo Benacofu 1464 Idem, C. D. Aí., c a p . 155,
p. 368; PINA, C. A. V. c a p .
156, p. 813; LEÀO. C. A. V,
c a p . 34, p. 886; H. B.
MORENO. A Batalha de
Alíanobeiía .... p. 961
Diogo do Vale Escudeiro Luzmara 1462 ZURARA, C. D. Aí., c a p .
122. p. 303
D. Duarte d e 2° c o n d e d e Benacofu 1464 Idem, C. D. Aí., c a p . 154,
Meneses Viana p. 367; PINA, C. A. V. c a p .
156. p. 813; LEÀO, C. A. V,
c a p . 34, p . 886; A. B.
FREIRE, Brasões .... liv. Ill,
p. 281; H. B. MORENO, A
Batalha de Alíanobeiía ....
p. 880
Fernando Alvares Cavaleiro Tânger 1437 PINA, C. D. D.. c a p . 29, p.
Cabral 550; LEÀO, C. D. D.. c a p .
12, p. 761
F e r n a n d o d e Castro Fidalgo Mar 1440 Combate n a v a l ALVARES, T. D. F., c a p . 30,
(D.) c o m os piratas g e - p. 64
noveses
D. Fernando d e 2° c o n d e d e Ceuta 1445 A. B. FREIRE, Brasões .... liv.
Noronha Vila Real m, p. 265
Fernão Besteiro Cavaleiro Ramele 1463 ZURARA, C. D. M., c a p .
134, p. 337
Fernão Boto Ramele 1463 Ibidem
Fernão d e M a c e d o Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V, c a p . 153, p.
808; LEÀO, C. A. V. c a p .
33, p. 883
Fernão Rodrigues Ceuta 1419 R e b a t e d e Mulei ZURARA, C. P. Ai., c a p . 79,
d e Buarcos Cayde p. 266
Fernão Rodrigues Ceuta 1419 R e b a t e d e Mulei Ibidem
do Cadaval Cayde
Fernão d e Sousa Fidalgo Tânger 1437 PINA, C. D. D., c a p . 26, p.
545; LEÀO, C. D. D., c a p .
11, p. 758
Fernão d e Sousa A l c a i d e d e Benacofu 1464 ZURARA, C. D. Ai., c a p .
Guimarães 155, p. 368; PINA, C. A. V,
c a p . 156, p. 813; LEÀO, C.
A. V, c a p . 34, p. 886
Fernão Vaz d a Rico-homem Tânger 1437 PINA, C. D. D.. c a p . 26. p.
Cunha 545; LEÀO, C. D. D.. c a p .
11, p. 758
Fernão Vaz Corte Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V. c a p . 153. p.
Real 808; LEÀO, C. A. V, c a p .
33, p. 883
Galaz Galo Cavaleiro Alcácer 1459 Seta n o p e s c o ç o ZURARA. C. D. Ai., c a p . 75.
q u a n d o t o m a v a a p. 195
m a d e i r a d a s bom-
b a r d a s aos mouros
Gomes Freire d e Cavaleiro-fi- Tânger 1464 PINA, C. A. V. c a p . 153, p.
Andrade dalgo 808; LEÀO. C. A. V. c a p .
33. p. 883; H. B. MORENO.
A Batalha de Alíanobeiía
.... p. 714
Gomes Nogueira Fidalgo Tânger 1437 PINA. C. D. D.. c a p . 26, p.
545; LEÀO. C. D. D.. c a p .
11. p. 758
Gonçalo Cardoso Cavaleiro Mar 1463 Vítima d e u m n a u - PINA, C. A. V. c a p . 148, p,
frágio p r o v o c a d o 798; LEÀO. C. A. V. c a p .
por u m a tormenta, 32, p. 879
a o largo d o Estrei-
to, q u a n d o seguia
numa caravela
com destino a
Ceuta

256
Gonçalo Vaz 2° c o n d e d e Tânger 1464 PINA, C. A. V, c a p . 153, p.
Coutinho (D.) Marialva 808; LEÀO. C. A. V, c a p .
33, p. 882; A. B. FREIRE.
Brasões .... liv, Dl. p. 279; H.
B. MORENO, A Batalha de
Alíanobeira .... p. 788
Gonçalo Garcia Fidalgo Tânger 1461 ZURARA, C. D. Aí,, c a p ,
107. p. 244
Gonçalo Pinto Ramele 1463 Idem, C. D. M., c a p . 134,
p. 337
Gonçalo Pires Fidalgo Canhete 1459 C o x a , < < p o r q u e Idem, C. D. M., c a p . 68, p.
Malafaia lhe acertou n a ca- 187
b e ç a do lagarto>>
J o ã o d e Ataíde Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V, c a p . 153, p.
808
J o ã o d e Castro (D.) Fidalgo Tânger 1437 Idem, C. D. D., c a p . 26, p.
545; LEÀO, C. D. D., c a p .
11, p. 758
J o ã o d'Eça (D.) Fidalgo Tânger 1464 PINA. C. A. V, c a p . 153, p.
808; LEÃO, C. A. V, c a p .
33, p. 883
João Fernandes Escudeiro Targa 1417 ZURARA, C. P. M., c a p . 39.
p. 132
J o ã o Fernandes d a Fidalgo Alcácer 1458 < < r e c e b e o h u m a PINA. C. A. V, c a p . 138, p.
Arca p e d r a d e c i m a d o 776; LEÀO, C. A. V. c a p .
muro>> 28, p. 866; GOES, C. P. J..
c a p . 12, p . 34; H. B.
MORENO, A Batalha de
AUanobeiia.... p. 720
J o ã o Garcia o Buli Escudeiro Tetuão 1435 ZURARA. C. P. M., liv. II.
Buli c a p . 35, p. 402; C. D. M..
c a p . 14, p . 63
J o ã o Gomes d o Cavaleiro-fi- Arzila 1441 Peste ALVARES, T. D. F., c a p . 31,
Avelar dalgo p. 68
J o ã o Gonçalves Escudeiro Tetuão 1435 ZURARA, C. P. M., liv. II,
c a p . 35, p . 399; C. D. M..
c a p . 14, p. 59
J o ã o d e Resende Ramele 1463 Idem, C. D. M., c a p . 134,
p. 337
J o ã o Rodrigues Fidalgo Ceuta 1437 A r m a d a d e Tân- PINA. C. D. D.. c a p . 26. p.
Coutinho ger 545; LEÀO. C. D. D., c a p .
11, p. 758
J o ã o Rodrigues Escudeiro Ceuta 1425 Sofreu múltiplas fe- ZURARA. C. P. M., liv. H.
Godinho ridas no rosto c a p . 14, p. 325
J o ã o Soaio Ceuta 1415 R e b a t e d o m a r i m Idem, C. P. M , c a p . 19, p.
Aabu 62
João Vogado Cavaleiro Mar 1463 Vítima d e u m n a u - PINA, C. A. V, c a p . 148. p.
frágio p r o v o c a d o 798; LEÀO, C. A. V, c a p .
por u m a tormenta, 32. p. 879; H. B. MORENO,
a o largo d o Estrei- A Batalha de Alfarrobeira
to, q u a n d o seguia .... p. 1085
numa caravela
com destino a
Ceuta
Jorge d e Castro (D.) Fidalgo Tânger 1464 PINA. C. A. V. c a p . 153. p.
808; LEÀO. C. A. V. c a p .
33, p. 883
Lopo Çarrabodes Ramele 1463 ZURARA, C. D. M., c a p .
134. p. 337
Lopo Vaz d a C u n h a Ceuta ro Ao referir-se a o s Idem. C. P. M., liv. II. c a p .
outros irmãos diz o 4. p. 289
c r o n i s t a : < «cere-
mos q u e todos lá
fallecerom>>

257
Lourenço d e Cavaleiro Mar 1463 Vítima d e u m nau- PINA, C. A. V, c a p . 148, p.
Guimarães frágio p r o v o c a d o 798; LEÃO, C. A. V, c a p .
por u m a tormenta, 32, p. 879
a o largo d o Estrei-
to, q u a n d o seguia
numa caravela
com destino a
Ceuta
Luís Alvares d a Fidalgo Ceuta [?] Ao referir-se a o s ZURARA, C. P. M , liv. II,
Cunha outros irmãos diz o c a p . 4, p. 289
cronista: <<cre-
mos q u e todos lá
fallecerom>>
Luís Mendes d e Fidalgo Benacofu 1464 Idem, C. D. M., c a p . 155,
Vasconcelos p. 368; PINA. C. A. V. c a p .
156, p. 813; LEÃO, C. A. V,
c a p . 34, p. 886
Luís Vaz d a C u n h a Fidalgo Ceuta [?] Ao referir-se a o s ZURARA, C. P. M., liv. II,
outros irmãos diz o c a p . 4, p. 289
cronista: <<cre-
mos q u e todos lá
fallecerom>>
Martim Correia Fidalgo Tânger 1464 H. B. MORENO. A Batalha
de Alianobeiia .... p. 773
Martim Gomes Ceuta 1415 R e b a t e d o m a r i m ZURARA, C. P. M , c a p . 19,
Aabu p. 62
Martim Lopes d e Fidalgo Tânger 1437 PINA, C. D. D., c a p . 26, p.
Azevedo 545; LEÃO, C. D. D„ c a p .
11, p. 758
Mateus Cavaleiro Ceuta 1437 R e b a t e d e Mulei ZURARA, C. P. M., liv. II,
Bucar: <<assy d o c a p . 38, p. 415
cansaço como do
muito s a n g u e q u e
lhe sahia d a s cha-
gas>>
Martim Rodrigues Alferes-mor Ceuta 1415 Idem, C. T. C , c a p . 92, p.
d e Refóios 247
Nuno d e M a c e d o Cavaleiro Alcácer 1459 Idem, C. D. M., c a p . 78, p.
202
Nuno Martins d e Escudeiro Benacofu 1464 Idem, C. D. Ai., c a p . 154,
Vila Lobos p. 367; PEMA. C. A. V, c a p .
156, p. 813: LEÃO. C. A. V,
c a p . 34, p. 886
Nuno Peleja Escudeiro Alcácer 1458 Ao defender a bar- ZURARA, C. D. M , c a p . 55,
reira p. 145
Paio Gonçalves Escudeiro Torre d e 1416 Guerra d e corso Idem, C. P. M., c a p . 33, p.
Garcia 110
Samarra
Pedro d e Ataíde Cavaleiro-fi- Arzila 1441 Peste ALVARES, T. D. F., c a p . 32,
dalgo p. 69
Pedro Coelho Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V. c a p . 153, p.
808; LEÃO. C. A. V, c a p .
33, p. 883; H. B. MORENO,
A Batalha de Aliarrobeira
.... p. 1029
Pedro Gil d o Sem Escudeiro Ceuta 1416 R e b a t e d o m a r i m ZURARA, C. P. M , c a p . 30,
A a b u e Xeber p. 104
Pedro Gonçalves Secretário Benacofu 1464 Idem, C. D. M., c a p . 155,
p. 368; PINA. C. A. V. c a p .
156. p. 813; LEÃO, C. A. V.
c a p . 34, p. 886
Pedro Lopes d e Cavaleiro-fi- Albergai 1416 Arremesso d o s ZURARA, C. P. M., c a p . 34.
Azevedo dalgo mouros a o verem o p. 113
cavalo atolado
n u m tremedal

258
Pedio d e M a c e d o Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V, c a p . 153, p.
808; LEÃO, C. A. V, c a p .
33, p. 883
Pedro Peas Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V, c a p . 153, p.
808; LEÃO, C. A. V, c a p .
33, p. 883
Pedro d e Sousa Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V. c a p . 153, p.
808; LEÃO. C. A. V, c a p .
33, p. 883
Rodrigo Afonso Fidalgo Mar 1462 Combate n a v a l ZURARA, C. D. M . c a p .
c o m p i r a t a s d a 119. p. 288
Provença
Rodrigo Coutinho Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V. c a p . 153, p.
(D.) 808; LEÃO. C. A. V, c a p .
3 3 , p . 883
Rodrigo Eanes Escudeiro Ceuta 1417 Rebate d e u m inf. ZURARA, C. P. M.. c a p . 40,
mouro p. 136
Rui Barreto Comenda- Alcácer 1458 Ao d e s e m b a r c a r PINA, C. A V, c a p . 138, p.
dor d a or- 776; LEÃO, C. A. V. c a p .
d e m d e Cris- 28. p. 866; GOES. C. P. J..
to c a p . 12. p. 34
Rui Dias Lobo Fidalgo Tânger 1464 PINA. C. A. V. c a p . 153, p.
808; LEÃO. C. A. V, c a p .
3 3 . p . 883
Rui Gonçalves d e Capitão Alcácer 1458 Ao d e s e m b a r c a r GOES. C. P. J.. c a p . 12, p.
Marchena 34
Rui Mendes d e Fidalgo Ceuta 1430 Azagaia ZURARA, C. P. M., liv. II,
Vasconcelos Gago c a p . 25, p. 367; C. D. M..
c a p . 5, p. 25
Rui Pais Fidalgo Tânger 1464 PINA, C. A. V. c a p . 153, p.
808; LEÃO, C. A. V, c a p .
33, p . 883
Vasco Eanes Ceuta 1430 Rebate d e mouros ZURARA, C. P. M., liv. II,
c a p . 25. p. 369; C. D. M..
c a p . 5, p. 25
Vasco F e r n a n d e s Governador Ceuta 1415 Pedra sobre a bar- Idem, C. T. C. c a p . 84, p.
d e Ataíde da casa do reia 228
inf. D. Henri-
que
Vasco d e Rijocaldo Escudeiro Albergai 1416 Idem, C. P. M., c a p . 34. p.
113

4.5.2. As estruturas administrativas

A ocupação permanente dos lugares em África obrigava os


portugueses a ter de adaptar uma estrutura administrativa às
características próprias das cidades africanas.

259
A importância estratégico-militar23 e económica das fortalezas de
Manocos impunham a criação de órgãos de governo, de maneira a fazê-
los funcionar. Assim encontramos uma composição hierarquizada à frente
da qual estava o capitão 24 que tinha autoridade e jurisdição sobre a
actividade militar, administrativa, judicial e económica.
Era secundado por uma série de outros funcionários ligados aos mais
diversos organismos:

vedor da fazenda; escrivão da fazenda; provedor da


fazenda; contador [responsável por todos os assuntos
relativos à fazenda]; adail [chefiava as operações militares];
escrivão dos contos; escrivão do tesouro; escrivão da casa;
fiel da casa; porteiro dos contos; almoxarife,- almoxarife do
armazém; escrivão do almoxarifado; fiel do almoxarifado;
vedor das obras; tesoureiro das obras; apontador da gente;
tesoureiro; tesoureiro da moeda; almotacé; escuta; tabelião;
juiz; juiz dos órfãos; alfaqueque [resgatava os reféns feitos
pelos mouros]; almocadém [conduzia os exércitos pelo
interior, era conhecedor dos terrenos por onde as tropas
entravam]; sobrenolda; capitão dos besteiros; rendição dos
cativos.

Resta acrescentar que o bom funcionamento e porque não dizer a


sobrevivência das praças da Berbéria muito deve aos oficiais nomeados
para estes lugares de fronteira.

A tabela que se apresenta a seguir encena o elemento humano que


serviu a nação portuguesa no além-mar em África entre 1415-1464.

23 Essa consciência, cedo ficou bem vincada devido à presença habitual de mouros
no rebate às possessões recém conquistadas. Na esteira do pai, D. Duarte de Meneses
teve de enfrentar um cerco prolongado em Alcácer Ceguer perpetrado por oito alcaides
mouros e besteiros de Granada, sob as ordens de Mulei Abd al-Haqq. Para defender a vila,
o alferes-mor atribuiu posto a alguns "praças": Afonso Gomes, sobrerrolda; Pedro Álvares
Bravo, escuta; Rui Gonçalves de Marchena, capitão da gente de pé; Rui Vaz Alcoforado,
guarda da vila.
24
A sua importância pode perscrutar-se nas palavras de D. João I dirigidas ao fronteiro
D. Pedro de Meneses: «leixo-vos todo meu comprido poder ... com o qual poderees
poer Officiaes assy de Justiça como de Fazenda»: ZURARA, C. P. M., cap. 7, p. 32.

260
GOVERNANÇA DOS LUGARES DE ÁFRICA: 1415-1464

Dados Identificativos Ocupação Ano N.


Nome Categoria Laço
Social Familiar
Afonso Gomes Escudeiro inf. D. Henri- Sobrerrolda de Alcácer 1458 1
que
Afonso Gonçalves Escrivão do tesoureiro-mor 1440 2
das cousas de Ceuta em
Lisboa
Afonso Mendes Escrivão da puri- D. Pedro de Contador de Ceuta 1438 3
dade Meneses 1439
Afonso Munhoz Escudeiro A l m o c a d é m e adaíl de 1415 4
Ceuta
Afonso Rodrigues Escrivão dos contos de 1437 b
Ceuta e Alcácer 1460
Álvaro Eanes Recebedor das cousas de 1440 6
Ceuta em Lisboa
Álvaro de Faro Escudeiro D. Duarte de Vedor das obras de Alcácer 1459 V
Meneses 1464
Álvaro Fernandes Escudeiro inf. D. Henri- Vedor das obras de Alcácer 1458 8
que 1459

1
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv, 36, fl. lOlv.; sum. in Monumenta Henrícina. vol. XIII, doc.
90, p. 155-151; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 352.
2
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fis. 147-147v.; Leitura Nova. Estremadura, liv. 10, fis.
102v.-104v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 132, pp. 168-172; Antonio
Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 335 e vol. H, doc. 39, pp. 135-141.
3
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 20, fl. 16; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 10. p. 15; Monumenta Henrícina. vol. VI, doc. 86, p. 245 e vol. VII, doc. 13, pp. 17-18;
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 367 e vol. II, doc. 32, p. 117.
4
ZURARA, C. P. M., caps. 24 e 52, pp. 79 e 176.
5
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 19, fl. 31v.; Leitura Nova. Além Douro. liv. 3, fis. 156-156v.;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 51, pp. 514-515; Jaime CORTESÃO, A
carta de Pêro Vaz de Caminha, doc. 2, pp. 232-233; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no
séc. XV. vol. I, pp. 330-331 e vol. Q. doc. 85, pp. 240-241.
6
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fis. 147-147v.; Leitura Nova. Estremadura, liv. 10, fis.
102v.-104v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, docs. 131-132, pp. 163-172;
Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no see. XV. vol. I, p. 335 e vol. H., doc. 39, pp. 135-141.
7
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 36, fl. 241 e liv. 8, fl. 189v.; pub. por António Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 352.
8 A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 36,fis.lOlv. e 241; pub. in Monumenta Henrícina, vol. XIII,
doc. 85, pp. 150-151; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, pp. 351-352 e
vol. fl., doc. 123. p. 315.

261
Álvaro Fernandes Porteiro dos contos d e 1464 9
Alcácer
Álvaro Ferreira Escudeiro inf. D. Henri- Almoxarife de Ceuta 1455 1U
que
Álvaro Martins Escrivão das a v a r g a s de 1452 11
Ceuta
Álvaro Rodrigues Juiz de Ceuta 1445 VI
Álvaro de Teive Escudeiro D. Afonso V Provedor d a fazenda de 1451 13
Ceuta
Antão Dias Escrivão da câ- inf. D. Henri- Escrivão dos contos de 1452 14
mara que Ceuta 1456
Antão Eanes Tanoeiro inf. D. Henri- Tanoeiro d a casa de Ceuta 1436 IS
que em Lisboa
Antão Vaz Alfaqueque de Alcácer 1462 16
Bartolomeu Afonso Escrivão d a fazenda de 1464 17
Alcácer
Bartolomeu Eanes Escudeiro inf. D. Henri- Tesoureiro e almoxarife de 1437 18
que Ceuta 1455

9
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 127; pub. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 349 e vol. IL, doc. 123, p. 315.
10
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 15, fl. 120v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. H, doc. 300, pp. 312-313; Monumenta Henricina, vol. XII, doc. 101, p. 195; António Dias
FARINHA, FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 370; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 123.
11
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 12, fl. 5; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais
.... t. H, doe. 99, p. 102; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 342.
12
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 25, fl. 40; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 265, p. 302; Monumenta Henricina, vol. LX, doc. 40, p. 66; António Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 375.
13
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 45; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. n, doc. 63. pp. 67-68; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 367.
14
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 15, fl. 36v; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias
Reais .... t. H, doc. 93, pp. 95-96; Monumenta Henricina. vol. XI, doc. 106, pp. 129-130; António Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 369; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
123.
15
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V. liv. 19, fl. 7; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I. doc. 27, pp. 53-54; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
16
ZURARA, C. D. M., cap. 122, p. 300; cit. por António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc.
XV. vol. I, p. 353.
17
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 48; Leitura Nova. Ilhas, fl. 11; pub. por António Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 325 e vol. E, doc. 115, p. 301.
18
A. N. T. T,, Chanc. D. Aíonso V, liv. 20, fl. 36; liv. 15, fl. 120v; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. I, doc. I l l , pp. 146-147 e t. II, doc. 300, pp. 312-313; Monumenta

262
Diogo Afonso Porteiro dos contos d e 1464 19
Alcácer 1466
Diogo Aires Vedor das avargas de Ceuta 1452 2U
1456
Diogo Alvares Escudeiro D. Afonso V Recebedor dos dez reais 1459 21
para Ceuta no almoxarifado
de Ponte de Lima
Diogo de Barros Fidalgos D. Afonso V Escuta em Alcácer 1464 22
Diogo Cardoso Tesoureiro das obras de 1454 23
Ceuta
Diogo Delgado Tabelião de Alcácer 1464 24
Diogo Fernandes Escrivão dos dez reais para 1451 2t>
Ceuta no almoxarifado de
Ponte de Lima
Diogo Gonçalves Criado inf. D. Henri- Almoxarife de Alcácer 1461 26
que
Diogo Gonçalves de Criado régio e D. João I Escrivão do tesouro e 1433 2 /
Olivença servidor inf. D. Henri- almoxarifado de Ceuta 1443
que
Diogo Sapateiro Escuta em Alcácer 1463 28

Henricina. vol. XII, doc. 101, p. 195; António Dias FARINHA. Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p.
370; João Silva de SOUSA. A Casa Senhorial.... p. 123.
19
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 8. fl. 127; pub. por António Dias FARINHA. Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I. p. 349 e vol. II., doc. 123, p. 315.
20
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 12. fl. 5 e liv. 1, fl. 78; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais .... t. II, doc. 99, p. 102 e doc. 321, p. 361; António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV. vol. I. p. 342.
21
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 36, fl. 244v.; cit. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 341.
22
ZURARA, C. D. M., cap. 143, p. 348.
23
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 15, fl. 36v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. II, doc. 218, pp. 224-225; Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 19, p. 26; António Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 373.
24
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 106v.; cit. por Antonio Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 353.
25
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 11,fl.30; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. H, doc. 5, p. 8; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 341.
26
ZURARA, C. D. M., cap. 113, pp. 259-266; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 5; pub. por
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I. p. 350 e vol. n., doc. 88, pp. 248-249.
27
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V. liv. 19, fl. 64v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doc. 54, pp. 82-83; Monumenta Henricina. vol. IV, doc. 80, p. 267; Antonio Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no sec. XV, vol. I, p. 371; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
123.
28
ZURARA, C D. M.. cap. 130. p. 319.

263
Vedor d a s obras d e Alcácer
Diogo Pires Escuta em Ceuta 1464 30
Diogo da Rocha Escudeiro inf. D. Henri- Escrivão d a fazenda de 1451 -il
que Ceuta 1455
o
Duarte de Meneses (D.) 2 conde de Capitão de Alcácer 1458 ò'2
Viana 1464
Estevão Lourenço o Tanoeiro inf. D. Henri- Escrivão d a fazenda de 1442 JJ
Velho que Ceuta em Santarém
Fernando (D.) 3o c o n d e de Capitão de Ceuta 1445 34
Arraiolos 1451
Fernando (D.) infante Governador de Ceuta 1462 3b
Fernando Afonso Recebedor dos dez reais 1437 !iò
para Ceuta em Braga e em
outros lugares do
almoxarifado de Guimarães

29
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 189v.; pub. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 352 e vol. II., doc. 103. p. 277.
30
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 8, fl. 186; pub. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I. pp. 374-375 e vol. n, doc. 108, pp. 283-284.
31
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 83v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. II, doc. 72, p. 76; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 324;
João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
32
ZURARA, C D. M., caps. 33 e 154, pp. 92 e 367; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 36, fl. 11;
Leitura Nova. Uhas. fl. 30; pub. por J. M. d a Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, doc.
435, pp. 554-555; Monumenta Henricina, vol. XH1, doc. 108, pp. 176-178, António Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 344 e vol. D, doc. 75, pp. 218-219.
33
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 37, fl. 73; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 78, pp. 540-541; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
34
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 25, fl. 29 e liv. 11, fl. 52v; pub. por D. António Caetano de
SOUSA, Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, t. m. II parte, pp. 138-139; Pedro
de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 258, pp. 296-297 e t. n. doe. 68, p. 72; Monumenta
Henricina, vol. DC, doe. 24, p. 51 e vol. XI, doe. 50, pp. 68-69; António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 365; vol. H, doc. 45, pp. 157-158 e doc. 62, pp. 188-189.
35
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 9v; Leitura Nova. Místicos, liv. 2, fl. 150; pub. por J. M.
da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. III. doc. 15, pp. 23-25; Aionumenfa Henricina.
vol. XIV, doc. 77, pp. 210-212; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I. p. 315 e
vol. H, doc. 90, pp. 252-255.
36
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 74; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 85, pp. 116-118; Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 34, pp. 65-66; Antonio Dias
FARINHA. Portugal e Marrocos no see. XV. vol. I, p. 341.

264
Fernando Álvares de Escudeiro inf. D. Henri- Apontador d a g e n t e de 1454 37
Moura que Ceuta
Fernando de Noronha 2° conde de Vila Capitão de Ceuta 1437 3tí
(D.) Real 1445
Fernão de Évora Criado D. Pedro, 3 o Tabelião de Ceuta 1449 39
conde de Vi-
la Real
Fernão Rodrigues Escudeiro inf. D. Pedro Almoxarife do armazém de 1446 40
Ceuta
Fernão Vaz Escrivão d a fazenda de 1441 41
Ceuta
Garcia Rodrigues Escudeiro D. Sancho Almoxarife do armazém de 1452 42
de Noronha, Ceuta
1° conde de
Odemira
Gil da Feira Contador de Ceuta 1454 43
Gil Vaz Almoxarife do almazém de 1419 44
Ceuta
Gil Vaz Rei da casa de Ceuta 1456 4b

37
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 15, fl. 36v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. II, doe. 218, pp. 224-225; Monumenta Henricina. vol. XII, doc. 19, p. 26; António Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 374; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
123.
38
D. António Caetano de SOUSA, História Genealó0ca da Casa Real Portuguesa, t. V, p. 115;
Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... liv. IH, p. 265; cit. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 364.
39
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 34, û. 8; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 305, pp. 352-353; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 376.
40
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5. fl. 66v.; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais
.... 1.1, doc. 287, pp. 325-326; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 372 e
vol. II, doc. 52, p. 167.
41
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 2, fl. lOlv; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doc. 145, p. 183; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 323.
42
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 12. fl. 79v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. H, doc. 129, p. 137; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 373 e
vol. H. doc. 65. p. 195.
43
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 15, fl. 36v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. H, doc. 218, pp. 224-225; Monumenta Henricina. vol. vol. XII, doc. 19, pp. 25-26; António
Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 368.
44
ZURARA, C. P. M., cap. 66. p. 227.
45
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 13. fl. 150; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II, doc. 322, pp. 364-365; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 336.

265
Gil Vaz Aranha Cavaleiro e cria- D. Afonso V Contador d a fazenda de 1453 46
do Ceuta e Alcácer 1460
Gonçalete Escuta em Alcácer 1463 47
Gonçalo Eanes Criado João Louren Fiel da casa de Ceuta 1456 48
ço, escrivão
d a fazenda
de Ceuta
Gonçalo Gil Escudeiro inf. D. Pedro Escrivão d a fazenda de 1441 4V
Ceuta
Gonçalo Pacheco Escudeiro, cria- inf. D. Henri- Tesoureiro das cousas de 1439 50
do e cavaleiro que Ceuta em Lisboa 1462
D. Afonso V
Gonçalo de Tavares Escudeiro inf. D. Henri- Tesoureiro das cousas d e 1434 bl
que Ceuta em Lisboa 1439
Gonçalo Vaz Escudeiro inf. D. Henri- Fiel do almoxarifado d e 1451 b'2
que Ceuta
Gonçalo Viegas Almoxarife do armazém de 1452 53
Ceuta

40
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 93v. e liv. 36,fl.212v.; Leitura Nova. Além Douro, liv.
3, fis. 156-156V.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. n. doe. 145, pp. 153-155;
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV vol. I, pp. 327-329, vol. H, doc. 78, p. 222 e
doc. 85, pp. 240-241.
47
ZURARA, C. D. M., cap. 130, p. 319.
48
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fl. 150; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II, doc. 322, pp. 364-365; António Dias FARINHA. Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 336.
49
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 2. fl. lOlv.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doc. 145, p. 183; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no see. XV, vol. I, p. 324.
50
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 76 e liv. 9, fl. 82v.; ZURARA, C. D. M„ cap. 46. p. 121;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doc. 18, pp. 43-44; Monumenta Henricina.
vol. VI, doc. 100, pp. 284-286; Damião PERES, O Livro de Recebimentos de 1470, doc. 4. p. 128;
Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no see. XV, vol. I, p. 332; João Silva de SOUSA, A Casa
Senhorial.... p. 123.
51
A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 31; Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 76; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doc. 4, pp. 652-654 e t. I, doc. 18, pp. 43-44; Monumenta
Henricina, vol. IV, doc. 121, pp. 324-325 e vol. VI, doc. 100, pp. 284-286; António Dias FARINHA,
Portugal e Marrocosno séc. XV, vol. I, p. 332; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
52
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 11, fl. 116; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II, doc. 83, p. 86; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 372; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
53
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 12, fl. 79v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. H, doc. 129, p. 137; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 373 e
vol. II. doc. 65, p. 195.

266
Henrique (D.) infante Governador de Ceuta 1415 54
1450
Henrique de Meneses Alferes-mor. 3 o Capitão de Alcácer 1464 Sb
(D.) conde de Viana, 1480
1° de Valença e
Loulé
João de Alvarenga Capitão dos besteiros de 1417 56
Ceuta
João Bernardes Almoxarife do armazém de 1446 57
Ceuta
João Cotrim Escudeiro inf. D. Henri- Recebedor dos dez reais dos 1451 btí
que serviçais d e Ceuta em
Bragança
João Eanes Cicio Recebedor dos dinheiros dos 1460 bV
serviçais d e Ceuta e m
Guimarães
João de Évora Contador de Ceuta 1452 iU
João Falcão Fidalgo D. Afonso V Escuta em Alcácer 1464 òl

54
A. N. T. T.. Chanc. D. João I, liv. 5, fl. 91v.; Chanc. D. Aíonso V, liv. 1, fl. 78; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. I, doe. 8, pp. 450-451 e t. II, doe. 321. p. 343; J. M. d a Silva
MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, doc. 229, pp. 238-239; Monumenta Henrícina. vol. H,
doc. 116. pp. 240-241; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, pp. 312-313 e
vol. H, doc. 17. pp. 73-74.
55
ZURARA, C. D. M., cap. final, pp. 370-371; A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fl. 108 e liv.
32, fl. 19 v.; Leitura Nova. Ilhas, fl. 27; Místicos, liv. 3, fl. 265; pub. por J. M. d a Silva MARQUES.
Descobrimentos Portugueses, vol. IH, doc. 26, pp. 37-38 e doc. 146, p. 213; Antonio Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no see. XV. vol. I, p. 344, vol. II, doc. 118, pp. 305-306 e vol. m, doc. 92, pp. 147-
148.
56
ZURARA, C. P. M.. cap. 48, p. 162.
57
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 5, fl. 66v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... 1.1, doc. 287, p. 326; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no sec. XV, vol. I, p. 372 e vol.
0, doc. 52, p. 167.
58
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 11, fl. 38; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. n. doc. 61, pp. 65-66; Monumenta Henrícina. vol. XI. doc. 33. pp. 48-49; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... p. 123.
59
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 8, fis. 57-57v.; Leitura Nova. Ilhas. fl. 12v.; pub. por António
Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I. p. 341 e vol. fl, doc. 84, pp. 234-239.
60
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 11,fl.45; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II. doc. 93, p. 96; Monumenta Henrícina, vol. XI. doc. 106, p. 130; António Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 368.
61
ZURARA, C. D. M , cap. 143, p. 348.

267
João Garcês Escudeiro, cria- D. Pedro, 3 o Escrivão d a fazenda de 1455 62
do e cavaleiro conde de Vi- Ceuta 1460
la Real
João de Lepe Escuta em Alcácer 1463 63
João Lourenço Escudeiro inf. D. Henri- Escrivão d a fazenda de 1451 64
que Ceuta 1458
João Pegado Juiz de Ceuta 1438 6b
João da Sertã Escudeiro e cria- D. Duarte de Adail de Alcácer 1461 66
do Meneses
Lopo Dias Escudeiro inf. D. Henri- Juiz de Ceuta 1445 67
que
Lopo de Évora Escudeiro iní. D. Henri- Escrivão das a v a r g a s de 1452 6H
que Ceuta
Lopo Façanha Escudeiro inf. D. Henri- Tesoureiro d a m o e d a de 1451 69
que Ceuta
Lopo Fernandes Recebedor dos dez reais 1437 VU
para Ceuta em Braga e em
outros lugares do
almoxarifado de Guimarães

62
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 13, fl. 129 e liv. 8, fis. 57-57v.; Leitura Nova. Lhas, fl. 12v;
pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. O, doe. 435, p. 465; António Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 325 e vol. O, doc. 67, p, 198 e doc. 84, p. 234.
63
ZURARA, C. D. M, cap. 130, p. 319.
64
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 11, fl. 83v.; Leitura Nova. Além Douro, liv. 4, fl. 113v.; pub.
por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, doc. 72, p. 76; Monumenta Henricina. vol. Xin,
doc. 80, pp. 138-142; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 324 e vol. n,
doc. 70, pp. 207-212; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
65
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 37, a. 122v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doc. 291, p. 338; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 375.
66
ZURARA, C. D. M , cap. 113, p. 263; cit. por António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc.
XV, vol. I. p. 348.
67
A. N. T. T.. Chanc. D. Aíonso V, liv. 25, fl. 40; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 265, p. 302; Monumenta Henricina, vol. K, doc. 40, p. 66; Antonio Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 375; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
68
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 12, il. 5; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
..., t. II, doc. 99, p. 102; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 342; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
69
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 37, fl. 122v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. II, doc. 17, pp. 19-20; Monumenta Henricina, vol. XJ, doc. 89, p. 112; António Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 374; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
123.
70
A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 19, fl. 74; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 85, pp. 116-118; Monumenta Henricina, vol. VI, doc. 34, pp. 65-66; Antonio Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 341.

268
Lopo Vaz Capelão inf. D. Henri- Clérigo d a diocese de Ceuta 1456 71
que
Lourenço de Cáceres Adail de Ceuta 1461 Tl
Lourenço Pires Adail de Alcácer 1461
1462
n
Luís Esteves Cavaleiro Almoxarife de Alcácer 1464 'IA
1486
Luís Fernandes Escudeiro inf. D. Henri- Escrivão d a barca de Ceuta 1455 7b
que "Santa Maria de Africa"
Luís Gonçalves Tabelião de Ceuta 1464 76
Martim Afonso Tabelião de Ceuta 1440 77
1456
Martim de Çamora Escuta de Ceuta 1416 va
1435
Martim Gomes Leitão Cavaleiro inf. D. Henri- Vedor da fazenda de Ceuta 1440 7V
que e Alcácer 1456
D. Afonso V 1459
Martim Vicente D. João I Contador régio em Ceuta 1417 80
Mendo Eanes Escudeiro D. Fernando Fiel do almoxarifado de 1451 Hl
3 o conde de Ceuta
Arraiolos

' l Monumenta Henrícina, vol. XII. doc. 146, pp. 304-308; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial
.... p. 123.
72
ZURARA, C. D. M , cap. 108. p. 247.
73
ZURARA, C. D. M , cap. 117. p. 277.
74
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 48; Chanc. D. João U, liv. 4, fls. 115v.-116; Leitura
Nova. Ilhas, fl. 11; pub. por P. M. Laranjo COELHO, Documentos Inéditos de Marrocos, doc, 188, pp.
197-198; António Dias FARINHA. Portugal e Manocos no séc. XV, vol. I, p. 50; vol. IL. doc. 115. p. 298
e vol. IH, doc. 113. pp. 185-187.
75
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 15. fl. 150; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. n, doc. 238, pp. 247-248; Monumenta Henricina, vol. XB, doc. 37, pp. 79-80; João Silva de
SOUSA, A CasaSenhorial.... p. 123.
76
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fl. 81v.-82; pub. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV. vol. I. p. 376 e vol. n, doc. 130, pp. 329-331.
77
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 27, fl. 155 e liv. 13,fl.151v; pub. por Pedro de AZEVEDO.
Chancelarias Reais .... t. I. doc. 136, p. 175 e t. II, doc. 317, p. 339; Antonio Dias FARINHA, Portugal e
Manocos no see. XV. vol. I, p. 376.
78
ZURARA, C. P. M , cap. 34, p. 112 e liv. n, cap. 34. p. 392; Idem, C. D. M.. cap. 12. p. 48.
79
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V. liv. 20. fl. 57; liv. 1. fl. 78 e liv. 36,fl.212v.; pub. por Pedro de
AZEVEDO. Chancelarias Reais .... t. I, doc. 61, p. 523 e t. II, doc. 321, p. 364; Antonio Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no see. XV, vol. I. pp. 319-321 e vol. n. doc. 77. p. 221; João Silva de SOUSA, A
Casa Senhorial.... p. 123.
80
ZURARA, C P. M.. cap. 40, p. 134.
81
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 116; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. D, doc. 83, p. 86; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV. vol. I, p. 372.

269
Miguel Servidor inf. D. Henri- Alfaqueque-mor d e Ceuta 1442 82
que
Nuno Gonçalves Contador d a fazenda de 1439 83
Ceuta
Paio Rodrigues Recebedor dos dinheiros dos 1460 84
serviçais d e Ceuta e m
Guimarães
Pedro Afonso Escrivão inf. D. Henri- Escrivão d a c a s a d e Ceuta 1423 as
que
Pedro d e Albuquerque Capitão d e Ceuta e m lugar 1462 H6
do c o n d e d e Vila Real
Pedro d e Antequera Escuta e m Alcácer 1463 8V
Pedro Gonçalves Criado régio e D. J o ã o I Escrivão do tesouro e 1433 títí
cavaleiro inf. D. Henri- almoxarifado d e Ceuta
que
Pedro Lourenço A l m o t a c é e juiz dos órfãos 1459 tí9
Cavaleiro Formoso d e Ceuta
Pedro d e Meneses (D.) 1° c o n d e d e Vila D. Duarte Capitão d e Ceuta 1415 VU
Real 1437
Pedro d e Meneses (D.) 3 o c o n d e d e Vila D. Afonso V C a p i t ã o , regedor e 1460 Ml
Real governador d e Ceuta 1474

82
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 23, fl. 30; cit. por João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial....
p. 123.
83
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 26, fl. 166v; pub. por António Dias FARINHA. Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 327 e vol. II, doc. 36, p. 123.
84
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 8, fis. 57-57v; Leitura Nova. Ilhas, fl. 12v.; pub. por António
Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 340 e vol. H, doc. 84. pp. 234-239.
85
A. N. T. T., Pergaminhos do Convento de Cristo de Tomar, caixa 2, maço 1, n° 9; cit. por João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
86
ZURARA, C. D. M., cap. 121, p. 296.
87
ZURARA. C. D. M„ cap. 130, p. 319.
88
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 64v; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais .... t. I, doc. 54, pp. 82-83; Monumenta Henricina, vol. IV, doc. 80, p. 267; Antonio Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I. p. 371; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
123.
89
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 36, fis. 209-209v.; cit. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, pp. 374-375.
90
ZURARA, C T. C, cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. P. M., liv. n, cap. 40, pp. 420-422.
91
A. N. T. T., Leitura Nova. Místicos, liv. 3. fl. 57 e liv. 2, Os. 150 e 9; Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl.
9v. e liv. 32, fl. 75v.; pub. por J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. m, doc. 15,
pp. 23-25; Monumenta Henricina, vol. XHI, doc. 179, pp. 291-292 e vol. XIV, doc. 77, pp. 210-212;
Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, pp. 315 e 366, vol. II, doc. 90, pp. 252-
255 e vol. IH, doc. 76, pp. 120-121.

270
Pêro Garcia Criado rainha D. Fili- Escrivão d a r e c e i t a e 1434 92
p a de Len- despesa dos dinheiros d a 1442
castre comarca de Trás-os-Montes
que se tiram para serviço de
Ceuta
Rodrigo Afonso D. Afonso V Contador das cousas de 1460 W
Ceuta no Porto
Rui Colaço Escudeiro inf. D. Henri- Porteiro dos contos de Ceuta. 1455 94
que Rendição dos cativos de 1459
Alcácer
Sancho de Noronha 1° c o n d e de Capitão de Ceuta 1451 95
(D.) Odemira 1456
Tomás Fernandes Escrivão dos contos de 1433 96
Ceuta 1439
Vasco Baleeiro Tabelião de Ceuta 1461 yv
Vasco Gonçalves Vedor D. Duarte Contador d a fazenda de 1426 Vë
inf. D. Henri- Ceuta 1437
que
Vasco Fernandes de Cavaleiro D. Fernando Recebedor-mor de Ceuta no 1458 yy
Gaminha 1° duque de Porto, Entre Douro e Minho e 1478
Guimarães Trás-os-Montes e do reino do
Algarve d e além-mar em
África

92
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 2, fl. 35v.; pub. por Pedro de AZEVEDO. Chancelarias Reais
.... t. I, doe. 156, pp. 192-193; Monumento Henricina, vol. V. doc. 45, pp. 104-107; António Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 340.
93
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 8, As. 57-57v.; Leitura Nova, Ilhas, fl. 12v.; Além Douro, liv.
3, fis. 156-156v.; pub. por Jaime CORTESÃO, A carta de Pêro Vaz de Caminha, doc. 2, pp. 232-233;
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 337 e vol. II, docs. 84-85, pp. 234-
241.
94
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 15, fl. 37v.; ZURARA, C. D. M., cap. 78, p. 200; João Silva de
SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
95
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 11, fl. 69; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. II, doc. 19, p. 21; Monumenta Henricina. vol. XI. doc. 48, pp. 65-66, António Dias FARINHA,
Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 365 e vol. D, doc. 58, pp. 181-182; PINA, C. A. V, cap. 138,
p. 774.
96
A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 18, fl. 20; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 48, pp. 76-77; Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no see. XV, vol. I, p. 369.
97
A. N. T. T.. Chanc. D. Afonso V, liv. 8. fl. 184v; pub. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I. p. 376evol.II.doc. I l l , pp. 289-290.
98
A. N. T. T., Chanc. D. Duarte, liv. 1, fl. 155; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais ....
t. H, doc. 5, pp. 654-656; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 327; João
Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p. 123.
99
A. N. T. T., Leitura Nova. Além Douro. liv. 4, fis. 113v.-114v.; pub. por Jaime CORTESÃO, A
caria de Pêro Vaz de Caminha, doc. 1, pp. 229-232; Monumenta Henricina, vol. XIII, doc. 80, pp.

271
Vasco Jorge Escudeiro e ser- inf. D. Henri- Recebedor dos dez reais 1437 100
vidor que para Ceuta em Braga e em
outros lugares do
almoxarifado de Guimarães
Vasco Martins de Cavaleiro Vedor da fazenda de Ceuta 1440 1U1
Albergaria
Vicente Alvares Bravo Escudeiro D. Duarte de Adail de Alcácer lli'2
Meneses
Vicente Gonçalves Escudeiro D. Afonso V Contador de Alcácer 1458 1U3
1472
Vicente Pires Escuta em Ceuta 1434 104

139-142, nota 1; António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 338-339 e vol. n.
doc. 70. pp. 207-212.
100
A. N. T. T., Chanc. D. Aionso V, liv. 19, fl. 74; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais
.... t. I, doc. 85, pp. 116-118; Monumenta Henricina. vol. VI, doc. 34, pp. 65-66; Antonio Dias
FARINHA, Portugal e Manocos no see. XV, vol. I, p. 342; João Silva de SOUSA, A Casa Senhorial.... p.
123.
101
A. H. C. M. L., liv. 1 de Místicos, doc. 22; pub. in Documentos para a cidade de Lisboa. Livro 1
de Místicos, doc. 22. Livro II del Rei Dom Fernando. Lisboa, Câmara Municipal, 1949, pp. 111-112;
António Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 319.
102
A. N. T. T.. Chanc. D. Aionso V. liv. 28, fl. lOOv; pub. por António Dias FARINHA, Portugal e
Marrocos no séc. XV, vol. I, p. 348 e vol. II, doc. 148, pp. 365-366.
103
ZURARA, C. D. M., cap. 46, p. 120; A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V liv. 36, fl. 64v. e liv. 29, fl.
54; pub. por Antonio Dias FARINHA, Portugal e Marrocos no see. XV, vol. I, p. 347 e vol. Ill, doc. 10,
p. 24.
104
ZURARA, C P. M.. liv. II. cap. 32, p. 388; Idem, C. D. M , cap. 12. p. 48.

272
4.5.3. Recursos económicos para a manutenção dos lugares de África

A falta de uma organização administrativa, era prejudicial para o


abastecimento das cidades africanas. Assim, houve que criar e adaptar
uma estrutura capaz de responder às necessidades de aprovisionamento
das praças de guena. Na verdade, o assentamento dos lugares de África
exigiam o recrutamento de abundantes meios financeiros para dar
provimento aos gastos com a manutenção e defesa das cidades.
No início, o aviamento de Ceuta foi assegurado pelos víveres e
almazém transportado na armada 1 , e através de contribuições do
monarca, casas senhoriais, mestrado de ordens, tributos dos mouros de
pazes, saque 2 e corso.
O cuidado para com os recursos a atribuir à cidade tornou-se uma
das preocupações mais urgentes de D. João I. Por carta exarada de
Estremoz, 18 de Fevereiro de 14163, o monarca comunicava ao país haver
confiado ao infante D. Henrique a administração e defensão de Ceuta.

1
A ordem partiu de D. João I: «todo-los mantimentos que eram na frota fossem
postos em terra, leixando os ... necessários pêra três ou quatro dias pêra sua tomada»:
ZURARA, C. P. M , cap. 9, p. 36.
2
Encontra-se em fase adiantada de redacção um trabalho que venho preparando
sobre o saque em Marrocos.
3
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 5, íl. 91v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias
Reais ..., 1.1, doe. 8, pp. 450-451; J. M. Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I,
doc. 229, pp. 238-239; Monumento Henrícina, vol. II, doc. 116, pp. 240-241; António Dias
FARINHA, Portugal e Marrocos no século XV. Colectânea Documental (1371-1471), vol. n,
n° 17, pp. 73-74. Pelo diploma o então alcaide-mor de Viseu assumia a governança da
praça, responsabilidade que manteve até finais de 1450, quando D. Afonso V avocou tal
prerrogativa. O documento de quitação, escrito em Lisboa, 1 de Maio de 1455, passado a
Gonçalo Pacheco, tesoureiro das coisas de Ceuta, relativo aos anos de 1451 e 1452 pode
lêr-se: « d o ano pasado de — 1450 — que o liante dom Anrrique ... teue a gouernança
da ... c i d a d e » : A. N. T. T., Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fl. 78; pub. por Pedro de AZEVEDO,
Chancelarias Reais ..., t. H, doe. 321, p. 343.

273
Consignava o escrito certos rendimentos a atribuir para a protecção da
fortaleza. A João Mendes, corregedor da corte, estava confiado o
levantamento das rendas e direitos do mestrado de Santiago,
arcebispado de Lisboa, bispados e câmara apostólica4. As cortes de
Estremoz5 que decorreram no começo de 1416 assumem um papel
determinante para a defesa da moirama. Aí, acordou-se o imposto dos
dez reais lançado sobre os moradores das regiões d'Entre Douro e Minho e
Trás-os-Montes para atender aos gastos da cividade. A par dos
contribuintes do norte do país, também as lezírias de trigo do Ribatejo6 —
o «celeiro de Portugal» — os sáveis pescados nas avargas do rio Tejo7
e os judeus8 foram fonte de rendimento.

4
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 5, fl. 91v.
5
Joaquim Veríssimo SERRÃO, « C o r t e s de Estremoz», in Dicionário de História de
Portugal, vol. II, Porto, Figueirinhas, 1990, p. 475; Armindo de SOUSA, As cortes medievais
portuguesas (1385-1490), vol. 1, Porto, I. N. I. C, 1990, pp. 337-338.
6
A. H. de Oliveira MARQUES, Introdução à História da Agricultura em Portugal, 2 a ed.,
Lisboa, Cosmos, 1968, pp. 231-245. A crise irumentária que atingiu o Magrebe em 1414
permitiu a comerciantes portugueses abastecer a região com centeio. Do atrevimento, D.
João I houve por bem proibir o envio a terra de mouros de pão, castanhas, avelãs, nozes
e outros mantimentos, expressa pela carta de 23 ou 24 de Março do corrente ano: A. N. T.
T., Chanc. D. João I, liv. 3, fis. 167v.-168; A. H. C. M. L., Livro Io do Provimento do Pão,
doe. 4; pub. por J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. I, d o a 224, p.
233; António Dias FARINHA, ob. cit.,vol II, n° 6, pp. 27-29.
7
A. N. T. T., Chanc. D. João I, liv. 5, fl. 113, 8 de Fevereiro de 1420; pub. por Pedro de
AZEVEDO, Chancelarias Reais.... 1.1, d o a 13, pp. 457-458.
8
Um exemplo expressivo do "vigor" que se viveu no norte de África surge n a
documentação — com a tipologia de cartas de quitação — e refere-se à contribuição dos
"judeus para os ferreiros de Ceuta". Cfr. Maria José Pimenta Ferro TAVARES, Os Judeus
em Portugal no século XV, vol. I, Lisboa, Universidade Nova, 1982, pp. 167-168. Tudo
permite crer que estamos em presença de uma actividade económica de capital
importância. Bastará recordar os enfrentamentos entre cristãos e mouros para
compreendermos a utilidade d a ferraria para o apresto das armas. Entre 1415-1464 foram
inúmeras as aldeias, julgados, serras e vales por onde "correram" os cavaleiros, escudeiros
e peões portugueses. Eis o resultado, por ordem alfabética, dessas entradas em terras de
mouros: Adeimuz, Agua de Alagoa, Agua de Ramel, Alalez, Albergai, Alboazem,
Alfages, Allacir, Almarça, cabo/lomba de Almenar, Almina, castelo de Almunhacar,
Anexamez, vale de Anjera, Arzila, Belez, Benaazem, Benaberdão, Benacofu, Benagara,
Benamadem, Benamaqueda, Benambroz, Benavolence, Benaxame, Beneçoleimão,

274
rtfCfC

A arrecadação de receitas para a conservação dos lugares de


África e as verbas gastas com os fronteiros pode representar-se, de forma
clara, nos seguintes quadros.

it
Receitas atribuídas ao infante D. Henrique para a despesa de Ceuta

Ano Dinheiro Contra o Por pagar Nome Notas


assentamento de
contos libras contos libras
1431 27 723.471 — — — — Ibidem, p. 20
1432 27 311.165 — — — — Ibidem, p. 23
1433 27 608.611,5 30 500 mil 3 c. Ibidem, p. 25
108.611,5 lbs.
1434 21 190.595 26 150 mil 5 c. Ibidem, p. 28
40.595 lbs.
1435 27 534.787 29 " 2 c. Certas Ibidem, p. 34
pessoas

julgado de Benigem, Bobmi, Boburim, Bogalzame, vale de Bulhões, porto da Calçada,


Calez, Canhete, vale do Castelejo, Cayde Carream, Cencem, Coleate, Farrobo, Fornilho,
Garrobas, serra da Gomeira, rio Guadelião, Larache, vale de Laranjo, serra de Luzmara,
Mamora, serra Mazmuda, Metene, vale de Negrão, Ramele, Romal, Safim, Sale, Tagaça,
Tagacete, Tânger, Targa, Tetuão, Torre Garcia Samarra, serra da Ximeira. Para tudo isto,
cfr. ZURARA, C. P. M. e C. D. M., [toda a obra]; Robert RICARD, « L e Maroc septentrional
au XVe. siècle d'après les chroniques portugaises», in Études sur l'Histoiie des Portugais
au Maroc, Coimbra, Acta Universitatis Conimbrigensis, 1955, pp. 3-78.
* Carta de quitação a Gonçalo Anes, criado da casa do rei D. Duarte, almoxarife da
Guarda, datada de 5 de Fevereiro de 1439: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 18, fl. 59,
Guarda; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais..., 1.1, doe. 13, pp. 18-36.

275
SOLDO E MANTIMENTO: 1437-14421

Nome S Dinheiro Ano


Aíonso Fernandes 383 rs. 1438
Afonso Henriques 4.209 rs. 1438
Afonso d e Mansilha 3.383,5 rs. 1438
Álvaro d e Barros 300.000 rs. 1438
Álvaro d e Brito 10.000 rs. 1438
Álvaro Caiado 3.336 rs. 1438
Álvaro d e Moura 11.916 rs. 1440
Antão Gonçalves d a Moita 2.713 rs. 1438
Diogo d a C u n h a 15.781 rs. 1438
Diogo Lopes 2.619 1438
Diogo Lopes d e Sousa 14,5 p e ç a s 1437
Diogo Nunes 4.018 rs. 1438
7prt.
Duarte d e Meneses (D.) 30.021 rs. 1438
Duarte Vaz 1.422 rs. 1438
Estevão Dias d e Almeida 12.837 rs. 1438
Fernando d e Castro (D.) 122.560 rs. 1438
Fernando d e Noronha (D.) 60.693 rs.. 1438
Fernão d e Évora 2 peças 1437
4 covodos
Fernão Gomes Leitão 11.121 rs. 1438
Fernão Gonçalves do 55.720 rs. 1439
Sabugal
Fernão Leitão 1.544 rs. 1438
Fernão Lopes d e Azevedo 4.800 rs. 1438
Fernão d e Nisa 221 rs. 1438
Galiote Leitão 4.082 rs. 1438
Gil Alvares 1.000 rs. 1438
Gomes d e Sá 960 rs. 1438
Gonçalo Eanes 4.077 rs. 1438
Gonçalo Pereira 1.337,5 rs. 1438
Gonçalo d e Sousa 17.358 rs. 1438
Gonçalo Vaz 2.917 rs. 1438
Gonçalo Velho 25.925,5 rs. 1438
Heitor Homem 4.104 rs. 1438

1
Carta de quitação a João Louvado, criado que foi de D. João I, almoxarife em
Lamego, datada de 18 de Maio de 1442; a João Rodrigues d a Costa, da câmara régia,
almoxarife em Beja, datada de 15 de Abril de 1443; a Afonso Cerveira, escudeiro e criado
que foi de D. Duarte, recebedor do almoxarifado da guarda, datada de 8 de Dezembro de
1446; a Pedro Afonso Malheiro, escudeiro régio, recebedor do pedido e meio tirado no
almoxarifado de Ponte de Lima, datada de 30 de Setembro de 1450; e a Álvaro Dias,
criado que foi de D. João I, almoxarife em Viseu, datada de 10 de Setembro de 1454: A. N.
T. T., Chanc. D. Aíonso V, liv. 27, fis. 133 e 65-65v., Lisboa; liv. 5, fl. 83v., Estremoz; liv. 34,
fl. 159, Sintra; liv. 13. fl. 163v., Sintra; Leitura Nova. Beta, liv. 2, fl. 49 e fl. 110; Odiana, liv. 4,
fl. 216; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... 1.1, doe. 87, p. 549, doe. 168, p.
205, doe. 291, pp. 331-339, doc. 366, pp. 417-419; Monumento Henricina, vol. VI, doc. 216,
pp. 311-319; vol. Vffl, doc. 27, pp. 51-53; vol. XII, doc. 20, pp. 27-53.

276
Nome j Dinheiro Ano
João de Albuquerque 15.545,5 rs. 1438
João Besteiro 126.245 lbs. 1439
João Caiado 12.677 rs. 1437
João da Costa 1.921 rs. 1438
João Fernandes 740 rs. 1438
João Pegado 920 rs. 1438
João Ramalho 715 rs. 1438
João de Sousa 5.568 rs. 1438
Lourenço Gonçalves 3.106 rs. 1438
Martim Afonso 308 rs. 1438
Martim Gomes Leitão 16.499 rs. 1438
Martim Pereira 288 rs. 1438
Martim Vaz da Cunha 11.177 rs. 1437
Nuno da Cunha 8.000 rs. 1437
Pedro da Costa 1.921 rs. 1438
Pedro Varela 4.173 rs. 1438
Rodrigo Anes 1.921 rs. 1438
Rui Ferreira 3.336 rs. 1438
Rui Garcia 60.000 rs. 1442
Rui Gil 3 peças 1437
4 covodos
Rui Lopes 973 rs. 1438
Rui de Melo 20.000 rs. 1438
Rui Mendes 11.916 rs. 1440
Rui Mendes Cerveira 5.850 rs. 1438
Rui Vaz Pereira 4.410 rs. 1437
Vasco de Parada 2.904 rs. 1438
Vicente Eanes 1.031 rs. 1438

277
SOLDO E MANTIMENTO: 1451-1454 1

Cascos Came Pescados Panos Dinheiro Servidores Cavalos


Nome Trigo Cevada Vinho
Castela
Afonso Martins 73alq. 43 aim. 1 ton. 240 soas 921 rs. 3 peões
Farto 3qt. 1 mulher
Afonso d e 140 alq. 202,5 alq. 90 aim. 1 ton. 576 soas 1.950 rs. J o ã o Afonso 2
Proença (vazio)
1 pipa
Afonso Rodrigues 77 alq. 48,5 aim. 1 ton. 264 soas 998 rs 1 peão
1 pipa 1 moço
Girão
2 besteiros
1 manceba
44 cov 7rs.
Álvaro Afonso 2.680 rs. 10 peões
10 alq. 100 aim. 2 ton. 640 soas 12 lixas
Álvaro d e 4 besteiros
23 raias
Almeida 208 c a v a l a s 5 escudeiros
Álvaro d e 160 alq. 100 aim. 2 ton. 640 soas 18 lixas 2.800 rs. 6 peões
Ataíde (D.) 1 pipa 14 raias 6 besteiros
200 c a v a l a s 7 escudeiros
17Srq 1.795 rs. 1
Álvaro Caiado 90 alq. 7 pessoas
405 aim. 11 ton. 2 soas 24 lixas 13.150 rs. 15 peões
Álvaro d e Castro 648 alq. 24 raias 50 escudeiros e
4 pipas
(D.) 1.332 c a v a l a s besteiros
1.398,5 rs.
Álvaro Eanes 12 alq. 671 rs. 2 filhos
3 aim. 1 ton. 240 soas
Álvaro 70 alq. 2 peões
Fernandes 3qt.
1 mulher

1 Carta de quitação a João Vaz, escudeiro, almoxarife do celeiro de Santarém e a Gonçalo Pacheco, tesoureiro-mor de Ceuta em Lisboa,
datadas, respectivamente, de 15 de Julho de 1455, 2 de Março e 1 de Maio de 1456: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 15, fl. 172v„ Lisboa; liv.
1, fis. 82 - 78, Évora; leirura Nova. Estremadura, liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. II, d o a 321, pp. 342-364,
d o a 19, pp. 669-709 e d o a 283. p. 291; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, d o a 1159. p. 569-571 e doe.
228, pp. 348-356.

278
Cevada Vinho Cascos Carne Pescados Panos Dinheiro Servidores Cavalos
Nome Trigo
Castela
Álvaro d e Soiros 176 alq. 61 aim. 1 ton. 336 soas 1.080 rs. 2 moços 2
3qt. 1 pipa 3 besteiros
1 mancebo
1 escudeiro
Álvaro d e Sousa 1.451 alq. 48 alq. 112,5 10 ton. 3.552 soas 13.893 rs. 6 moços 15
3qt. aim. 6 pipas 1 pagem
12 p e õ e s
40 besteiros
2 mancebas
12 escudeiros
Álvaro d e Teive 2 peças
19,5 cov.
Álvaro d a Torre 16 alq. 10 aim. HOrs.
Antão Afonso 268 alq. 87,5 aim. 2 ton. 480 soas 1.841 rs. 7 peões 2
3qt 1 pipa 1 escudeiro
2 mancebas
Artur d e Brito 92 alq. 135 alq. 60 aim. 1 ton. 384 soas 1.530 rs. 7 pessoas 2
1 pipa
Cide d e Sousa 40 alq. 30 aim. 1 ton. 192 soas 30 p e s c a d a s 940 rs. 2 peões
1 pipa 2 besteiros
2 escudeiros
Diogo Barreto 16 alq. 10 aim. 64 soas 40 c a v a l a s 300 rs. 1 peão
400 rs. 2 peões
Diogo d e Barros 24 alq. l o aim. 1 pipa 1.060 rs. 3 peões
256 12 lixas
Diogo Gomes d e 60 alq. 40 aim. 2 pipas 3 besteiros
forçuras 16 p e s c a d a s
Abreu 1 escudeiro
Diogo Pires 41 alq. 25 aim. 1 ton. 96 soas 60 c a v a l a s 510 rs.
Duarte d e 4.626 rs.
Meneses (D.)
400 rs 2 œoes
Duarte Pestana 24 alq. 15 aim. yo soas 1 moço
10 rs.
Duarte Rodrigues 16 alq. 10 aim. 2 peões
22 rs 5 peões
Duarte d e Sousa 12 alq. 7 aim. 400 rs. 2 peões
96 soas 60 c a v a l a s
Fernando 24 alq. 15 aim.
Álvares Neto

279
Cascos Carne Pescados Panos Dinheiro Servidores Cavalos
Nome Trigo Cevada Vinho
Castela
Fernando Asnais 109 alq. 43 aim. 240 soas 951 rs. 2 peões 1
3 oitavas 3qt. 1 manceba
1 escudeiro
Fernão d e Castro 12 alq. 7,5 aim. 82,5 rs. 1 peão
1 moço
Fernão Cerveira 103 alq. 12 alq. 43 aim. 1 ton. 240 soas 981 rs. 1 peão 1
3qt. 1 manceba
2 bestesteiros
Femão Garcia 48 alq. 30 aim. 1 ton. 140 soas 2.234 rs. 1 besteiro
1 escudeiro
Fernão Rodrigues 59 p e ç a s
40,5 cov.
2 terças
Fernão Teles d e 416 alq. 344 alq. 250 aim. 5 ton. 1.664 soas 12 lixas 7.125 rs. 6 peões 5
Meneses lbota 12 raias 5 besteiros
2 pipas 52 p e s c a d a s 10 escudeiros
146 c a v a l a s
Fernão d e 126 alq. 61 aim. 1 ton. 336 soas 1.200 rs. 1 mulher 1
Valença lqt. 2 besteiros
2 mancebos
1 h o m e m d e ar-
mas
300 rs. 1 peão
Garcia Alvares 16 alq. iu aim. 3 peças
Gonçalo Esteves 14 cov.
Gonçalo 109 alq. 43 aim. 1 pipa 240 soas 980 rs. 1 peão 1 !
Nogueira 3 oitavas 3qt. 1 manceba
2 bestesteiros
Heitor d e Melo 242 alq. 32 alq. 86,5 aim. 2 ton. 480 soas 2.682 rs. 1 pagem 3
1 pipa 3 besteiros
1 manceba
4 homens d e ar-
mas
J o ã o Afonso 140 alq. 202,5 alq. 90 aim. 1 ton. 576 soas 1.950 rs. 1 escudeiro Z [
1 (vazio)
| 1 pipa

280
Vinho Cascos Carne Pescados Panos Dinheiro Servidores Cavalos
Nome Trigo Cevada
Castela
J o ã o Afonso d e 12 alq. 7,5 aim. 82,5 rs. 1 peão
Óbidos 1 moço
J o ã o Borges 20 alq. 12 aim. 1 pipa 137 rs. 4 peões
J o ã o Caldeira 257,5 alq. 87,5 aim. 2 ton. 480 soas 902 rs. 1 moço 3
1 pipa 4 peões
1 mulher
2 besteiros
1 escudeiro
J o ã o Franco 2.770 rs.
J o ã o d e Melo 360 alq. 15 alq. 130 aim. 2 ton. 3.632 rs. 7 peões 4
3qt. 1 pipa 2 moços
1 pagem
1 manceba
2 escudeiros
J o ã o Serôdio 16 alq. 10 aim. 110 rs. 1 moço
2 peões
J o ã o Serrão 5 pipas 44 cov. 4 rs.
(vazias)
J o ã o Serrão 81,5 alq. 26 aim. 1 ton. 144 soas 702 rs. 2 peões 1
lqt.
J o ã o d a Silva 660 alq. 115 aim. 2 ton. 1.568 soas 12 lixas 3.600 rs. 6 peões
lbota 12 raias 5 besteiros
1 pipa 52 p e s c a d a s 10 escudeiros
146 c a v a l a s Fernão Teles d e
Meneses
J o ã o d e Sintra 1.049 rs.
Lopo Alvares 104 alq. 43 aim. 1 pipa 240 soas 1.011 rs. 3 besteiros 1
3 at. 1 manceba
Lopo Dias 12 alq. 7,5 aim. 82,5 rs. 1 peão
1 moço
Lopo d e Góis 84 alq. 52,5 aim. 1 ton. 1.393 rs. 1 moço
4 peões
1 mulher
Lopo Infante 16 alq. 10 aim. HOrs. 2 peões
7 5 aim 82,5 rs. 2 peões
Luís Muiiufcíl 2.040 rs. 2 besteiros
160 alq. 100 aim. 2 ton. 640 soas 12 lixas
Luís Mendes d e 124 c a v a l a s 2 escudeiros
1 pipa
Vasconcelos

281
Cevada Vinho Cascos Carne Pescados Panos Dinheiro Servidores Cavalos
Nome Trigo
Castela
Martimde 31 alq. 20 aim. 128 soas 20 p e s c a d a s 600 rs. 2 peões
Alenquer 1 escudeiro
Martim Coelho 48 alq. 30 aim. 1 ton. 192 soas 120 c a v a l a s 800 rs. 4 peões
1 pipa Pedro Coelho
Martim Gomes 27.499 rs.
Leitão
Nuno Barbudo 36 alq. 22,5 aim. 247,5 rs. 1 moço
1 pagem
4 besteiros
2 h o m e n s d e ar-
mas
Nuno Pinto 104 alq. 9 alq. 43 aim. 1 ton. 240 soas 921 rs. 3 peões 1
3qt. 1 pipa 1 manceba
Pedro d e 48 alq. 30 aim. 1 pipa 192 soas 30 p e s c a d a s 821 rs. 3 peões
Albuquerque 1 besteiro
1 escudeiro
Pedro Borges 24 alq. 15 aim. 1 ton. 96 soas 15 p e s c a d a s 400 rs.
Pedro d e 16 alq. 10 aim. 64 soas 10 p e s c a d a s 300 rs. 1 peão
Carvalha
Pedro Coelho 48 alq. 30 aim. 1 ton. 192 soas 120 c a v a l a s 800 rs. 4 peões
1 pipa Martim Coelho
Pedro Dias 16 alq. 10 aim. 110 rs. 1 peão
1 moço
1 h o m e m d e ar-
mas
Pedro Gonçalves 16 alq. 10 aim. 64 soas 10 p e s c a d a s 300 rs. 1 peão
Pedro Henriques 70 alq. 78 alq. 43 aim. 411 rs. 4 peões
Castelão 3qt. 3 at
Pedro d e Queirós 32 alq. 20 aim. 128 soas 20 p e s c a d a s 500 rs. 3 peões
Pedro d e 268 alq. 87,5 aim. 2 ton. 480 soas 1.841 rs. 7 peões 2
Santarém 3qt. Ipipa 2 mancebas
Antão Afonso
Pedro Vicente 102 alq. 64 aim. 1 ton. 510 rs. 191 rs. 1.481 rs. 10 pessoas
Rodrigo Afonso 12 alq. 7,5 aim. 1 ton. 82 rs. 2 peões
Rui Barreto 24 alq. 15 aim. 96 soas 60 c a v a l a s 400 rs. 2 peões

282
Trigo Cevada Vinho Cascos Carne Pescados Panos Dinheiro Servidores Cavalos
Nome
Castela
Rui Casco 243 alq. 32 alq. 87,5 aim. 1 ton. 480 soas 1.932 rs. 3 peões 2
iqt 1 pipa 2 moços
3 besteiros
1 manceba
1 escudeiro
Rui Dias 148 alq. 43 aim. 1 ton. 240 soas 1.071 rs. 4 peões 1
3qt. 3qt.
Rui Godinho 180 alq. 67 aim. 1 ton. 27arrb. 1.881 rs.
(vazio)
Rui d e Melo 120 alq. 75 aim. 2 ton. 480 soas 12 lixas 2.230 rs.
1 pipa 12 raias
10 p e s c a d a s
116 c a v a l a s
Rui d e Sequeira 32 alq. 20 aim. 2 pipas 128 soas 20 p e s c a d a s 500 rs. 3 peões
Vasco 1.519 rs.
Gonçalves
Vasco Martins d e 168 alq. 105 aim. 2 ton. 672 soas 12 lixas 3.280 rs.
Sousa Chichorro 1 pipa 24 raias
228 c a v a l a s
Vasco Palha 24 alq. 15 aim. 96 soas 15 p e s c a d a s 400 rs. 2 peões
Vicente 24 alq. 15 aim. 96 soas 12 raias 400 rs. 2 peões
Rodrigues 3 pescadas

283
TOTAIS DO SOLDO E MANTIMENTO: 1451-14541

Cascos Carne Pescados Panos Dinheiro Servidores Cavalos


Trigo Cevada Vinho
Castela
16 qt. 3qt. 32 qt. 67 ton. 870 rs. 366 rs. 2 terças 140.772 rs. 2 filhos 53
6 oitavas 1.110 alq. 3.452,5 aim. 2 botas 27arrb. 126 lixas 64 peças 4 pagens
8.510 alq. 5 pipas vazias 41 pipas 19.154 soas 133 raias 162 covodos 22 moços
3 ton. vazios 256 forçuras 343 pescadas 173 peões
2.960 cavalas 17 pessoas
5 mulheres
95 besteiros
3 mancebos
15 mancebas
110 escudeiros
8 homens de armas

1 Carta de quitação a João Vaz, escudeiro, almoxarife do celeiro de Santarém e a Gonçalo Pacheco, tesoureiro-mor de Ceuta em Lisboa,
datadas, respectivamente, de 15 de Julho de 1455, 2 de Março e 1 de Maio de 1456: A. N. T. T., Chanc. D. Aíonso V. liv. 15, fl. 172v., Lisboa; liv.
1, Os. 82 - 78, Évora; Leitura Nova. Estremadura liv. 8, fl. 84v.; pub. por Pedro de AZEVEDO, Chancelarias Reais .... t. H. doe. 321, pp. 342-364.
doc. 19, pp. 669-709 e doc. 283, p. 291; J. M. da Silva MARQUES, Descobrimentos Portugueses. Suplemento ao vol. I, doc. 1159. p. 569-571 e doc.
228. pp. 348-356.

284
O SAQUE EM MARROCOS: 1415-1464*

Cativos Gorduras Minerais Objectos preciosos Produtos Tecidos Utensílios


alimentares domésticos
3 judeus Pez Chumbo Jóias mouriscas Pão Sedas Louça
3.385 mouros Sebo Lavores de prata Mel Cordas Alfaias domésticas
Cera Moeda: ouro e prata Trigo Panos de ouro
2 odres de alcatrão 10.000 coroas: sedas, Fruta Roupa talhada
roupa talhada e panos de Vinho 227 peças de pano
ouro Cevada Roupa de Alcaçaria
Legumes
Manteiga

* Fonte: ZURARA, C. T. C, cap. 100; Idem, C. P. M, caps. 17, 22, 23, 24. 25, 26, 31, 32, 33, 37, 38. 41, 42. 43, 44. 45, 46. 47, 49, 50, 55, 56, 58, 59, 60,
80 e liv. H, caps. 2. 5, 7, 12, 15, 16. 17. 18, 19, 20, 22, 25, 27, 32, 34, 35, 36. 37; Idem, C. D. M , caps. 5. 6, 12, 13, 14, 16, 17, 37, 42, 62, 67, 69, 70, 74.
87. 145, 108, 109, 113. 114, 115, 122, 124. 125, 126, 130, 132, 134, 137, 143, 151; PINA. CA. V, caps. 138, 145, 150, 155; GOES, CP. J., cap. 13.

285
GADO CAPTURADO AOS MOUROS: 1415-1464*

Azémolas Bestas Bestas Cabras Cavalos Éguas Gado Gado Podengos


Asnos
Cavalares Grande Miúdo

18 c a b . 56 c a b . 5 cab. 232 c a b . 45 c a b . 16 c a b . 7.580 c a b . 7.410 c a b . 53 c a b .


1 peça
251 c a b .

* Fonte: ZURARA, C. P. M., caps. 23, 24. 25, 26, 31, 37, 38, 43, 50, 51, 55. 56, 59, 60 e liv. II. caps. 9, 22. 27, 29, 30, 32, 34. 36, 37; Idem. C. D. M.,
caps. 6, 9, 10, 12, 13, 16, 17. 37, 62, 67. 68, 87. 89, 107, 108, 109. 113, 114, 115, 116, 117, 124, 125, 126, 130. 132, 134, 137. 143; PINA. C. A. V, caps.
145, 150.

286
Embarcações capturadas aos
mouros*
Tipo de Embarcação Quantidade
Albetoça 1
Barca 4
Barinel 1
Bergantim 1
Caravo 16
Carraca 3
Fusta 3
Galé 4
Navio 3
Real 1

Materiais de
Embarcações*
Materiais
Âncoras
Artimões
Cabres
Governalhos
Mastos
Treus
Vergas

* Fonte: ZURARA, C. T. C, cap. 100; Idem, C. P. M, caps., 31, 32, 41, 42, 45, 46, 49, 55, 60 e
liv. H, caps. 5, 9, 16, 19, 21, 22, 33; Idem, C. D. Aí., cap. 74.

287
Armamento capturado
aos mouros*

Armamento
Adargas
Armas
Bestas
Bombardas
Dardos
Escudos
Espadas
Freios
Pez
Pólvora
Selas
Terçados
Virotões

* Fonte: ZURARA, C. T. C, cap. 100, pp. 262-264; Idem, C. D. M., caps. 62 e 124, pp. 164-173
e305.

288
5. CONCLUSÃO

A conquista de Ceuta, chave do Estreito de Gibraltar, foi um


empreendimento gigantesco para a época íace aos parcos recursos
disponíveis do reino. A par dos vectores já largamente difundidos,
[objectivos políticos, estratégico-militares, religiosos e económicos]
acrescente-se que a aristocracia lusíada estava impaciente: era a procura
da honra e glória1, e cada vez mais interessada pelos projectos
ultramarinos como forma de ascensão social e pelos privilégios que
poderia receber pelo serviço real prestado em Marrocos. Cabe dizer que
este interesse — não único — justifica a expansão ulterior e o apetite pelo
além-mar.

O norte de África foi considerado durante os séculos XV e XVI como o


lugar "natural" para o expansionismo português e foi teneno de eleição
para a actividade dos poderosos que ali procuravam obter êxitos que
afirmassem a sua capacidade militar, a devoção à Igreja e a dedicação
ao serviço real. Constituía uma passagem quase obrigatória para outros
destinos — fosse na administração ultramarina ou de cortesãos no reino —
a aguardar mercês como "moradias" na casa real ou as comendas das
Ordens Militares. Foi também lugar de experiências na arte militar, nos
trabalhos de fortificação das praças 2 , na cobrança de tributos3 e diálogo
com outros povos4.

1
Convém recordar que o serviço — militar e administrativo — nas praças de guerra em
África reforçou o poder senhorial ao longo do século XV. Exemplo bem característico do
que se acaba de dizer foi a obtenção de títulos, rendas e privilégios outorgados pelo rei D.
Afonso V à nobreza.
2
As melhores obras de conjunto sobre os trabalhos de construção de edifícios,
continuam a ser o Dicionário Histórico e Documental dos Architectes, Engenheiros e
Constmctores Portugueses ou a serviço de Portugal, coordenado por Sousa VITERBO, 3
vols., Lisboa, Imprensa Nacional, 1922 e as Notas sobre alguns Engenhemos nas praças de
África [para servir de aditamento ao «Dicionário Histórico e Documental dos Architectes,

289
Importa ainda considerar, à guisa de conclusão, que com a
conquista da Berbéria algumas casas senhoriais permaneceram em
Marrocos ocupando os mais altos cargos no além-mar. Referimo-nos às
famílias Meneses e Noronha5:

D. Pedro de Meneses, 2° conde de Viana [do Alentejo], almirante do reino


e alíeres-mor, foi o primeiro capitão de Ceuta, cargo que desempenhou até à
sua morte em 1437. Era filho de D. João Afonso Telo, I o conde de Viana,
senhor de Alvito e Vila Nova, e de D. Maior Porto Carreiro. Do primeiro
casamento — D. Margarida de Miranda — nasceu D. Beatriz, mulher de D.
Fernando de Noronha, 2° conde de Vila Real.

D. Duarte de Meneses, 2o conde de Viana [do Minho], conselheiro régio e


alíeres-mor, foi o primeiro capitão de Alcácer Ceguer até sucumbir em
Fevereiro de 1464 [serra de Benacofu] às mãos dos mouros. Era filho bastardo
de D. Pedro de Meneses. Casou a segunda vez com D. Isabel de Castro e dela
houve a D. Henrique de Meneses, que sucedeu na casa.

D. Fernando de Noronha, 2o conde de Vila Real, conselheiro régio e


camareiro-mor da casa do infante D. Duarte, foi o segundo capitão de Ceuta.
Era filho de D. Afonso, conde de Noronha e Gijon, e de D. Isabel. Do
consórcio com D. Beatriz de Meneses nasceu D. Pedro de Meneses, 1°
marquês de Vila Real.
D. Sancho de Noronha — irmão de D. Fernando — 1° conde de Odemira,
alcaide-mor de Estremoz e Elvas, senhor de Vimieiro, Mortágua e Aveiro, foi
capitão de Ceuta.

Cremos poder afirmar que, se nos primeiros anos de ocupação


portuguesa do Magrebe — concretamente sob a capitania de D. Pedro —
os nobres mostravam-se ainda receosos em passar a África, a partir de
1424, com a concessão do título de conde de Vila Real e dez anos mais
tarde o de Viana [do Alentejo] ao capitão de Ceuta, iniciou-se um
processo de mudança que, em poucas décadas foi motivo de "corrida" ao

Engenheiros e Constructores Portugueses ou a serviço de Portugal>> coordenado por


Sousa Viterbo], coligido por Henrique Lopes de MENDONÇA, Lisboa, Imprensa Nacional,
1922.
3
ZURARA, C. D. M, cap. 131, pp. 323-328.
4
Apesar de este assunto não ter ainda merecido uma atenção mais profunda dos
historiadores, o estado actual d a investigação permite-nos afirmar que existiam relações
de amizade — por exemplo: Bernardo Rodrigues e Aie Rondin — entre cristãos e mouros.
Cfr. Bernardo RODRIGUES, Anais de Arzila, 2 vols., Lisboa, Academia das Ciências, 1915-
1920.
5
Para os dados biográficos a seguir apresentados seguimos: Livro de Linhagens do Século XVI.
Lisboa, 1956; Anselmo Braamcamp FREIRE, Brasões .... 3 vols., Coimbra, Imprensa d a
Universidade, 1921-1930.

290
rebate em Marrocos. Bastará recordar os exemplos de Ceuta, Tânger e
Alcácer Ceguer. Ao considerarmos a categoria social dos intervenientes o
resultado oferecido é o seguinte:
CEUTA

Categoria Social
Infantes 3 1,99
Condes 3 1,99
Ricos-homens 3 1,99
Fidalgos 34 22,52
Cavaletros-fidalgos 10 6.62
Escudeiros-fidalgos 8 5,3
Vassalos 29 19,21
Cavaleiros 39 25.83
Escudeiros 19 12,58
Camareiíos-mores 2 1,32
Mordomos-mores 1 0,66

TÂNGER

Cateaoria Social N°
Infantes 2 1,39
Condes 2 1,39
Ricos-homens 2 1,39
Fidalgos 31 21,53
Cavaleiros-fidalgos 13 9,03
Escudeiros-fidalgos 1 0,69
Vassalos 15 10,42
Cavaleiros 25 17,36
Escudeiros 29 20,14
Camareiros-mores 3 2,08
Mordomos-mores 1
0,69
Moços da Câmara 1
0,69
Amos 1
0.69
Criados 17 11,81
Colaços 1 0,69

ALCACER-CEGUER

C a t e a o r i a Social. M '°
Infantes 2 1,03
Duques 2 1,03
Marquês 1 0,51
Condes 5 2.56
Fidalgos 51 26.15
Cavaleiros-fidalgos 28 14.36
Escudeiros-fidalgos 3 1.54
Vassalos 8 4,1
Cavaleiros 35 17,95
Escudeiros 37 18,97
Camareiros-mores 3 1,54
Moços d a c â m a r a 4 2.05
Aios 1 0,51
Criados 15
7.69

291
'MCK

Resulta claro o "crescente" número de fidalgos, cavaleiros-fidalgos e


escudeiros. No fundo, não devemos estranhar tal situação. É que era
comum a Casa Real privilegiar os correlegionários depois de uma
campanha militar.

Resta afirmar, à maneira de síntese, que o serviço prestado em


Marrocos — militar ou administrativo — foi encarado, com o tempo, como
uma "obrigação" para a nobreza, tendo em conta o "cursus honorum" da
cavalaria, a que obviamente não era alheia a fonte de receitas que daí
podia retirar.

292
6. FONTES E BIBLIOGRAFIA
6. 1. 1. FONTES MANUSCRITAS

LISBOA

1. ARQUIVOS NACIONAIS / TORRE DO TOMBO

Chancelaria de D. Fernando: livros 1, 2, 3 e 4.


Chancelaria de D. João I: livros 1, 2, 3, 4 e 5.
Chancelaria de D. Duarte: livros 1, 2 e 3.
Chancelaria de D. Aíonso V: livros 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18,
18, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37 e 38.
Chancelaria de D. João E: livros 8, 9, 11, 23 e 24.
Chancelaria de D. Manuel: livros 20, 30 e 41.

Leitura Nova.
Além-Douro: livros 1, 2, 3 e 4.
Beta. livros 1 e 2.
Estremadura, livros 2, 4, 7, 8, 10, 11 e 13.
Extras: livro único.
Ilhas: livro único [publicado].
Legitimações: livros 1, 2 e 3.
Místicos: livros 2, 3 e 4.
Odiana. livros 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8.

Manuscritos da Livraria. n° 359, 520, 1928

Pergaminhos do Convento de Cristo de Tomar, caixa 2, maço 1, n° 9

294
2. ARQUIVO HISTÓRICO DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Místicos de Reis: [cód. 1]


[cód. 2]

Livro 2° do Provimento do Pão

3. BIBLIOTECA DA AJUDA

Lista das pessoas que participaram na expedição a Ceuta [ 1415] : cód. 50-IV-8

Despesas efectuadas pelo rei de Portugal na Africa do Norte desde a tomada de Ceuta
até à de Arzila, [cód. 51-VI-38]
[cód. 51-X-22].

4. BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA

Livro da Barca da cidade de Tanjar mandado tresladar pelo barão de Alvito dom Luis
Lobo governador e cappitam general da dita praça. Anno de 652, 3° de seu
governo. [cód. 1782],

Colecção Pombalina. [cód. 147].

COIMBRA

BIBLIOTECA GERAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Zurara, Crónica de D. Pedro de Meneses [manuscrito do século XVI, publicado pelo


abade Correia da Sena, in "Collecção de livros inéditos de Historia Portugueza",
tomo H, 1792] [cód. 439].

Cód. 104 [publicado por A. R. MADAHIL, A política de D. Afonso V apreciada em 1460,


sep. de « B i b l o s » , Coimbra, 1931; Monumento Henricina, vol. xm, does. 181
a 183]. Também Biblioteca Pública de Évora, Códice CHI/2-26.

295
PORTO

1. BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL

Fundo Azevedo: [cód. 80].

2. ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL

Livro B

Livro Grande

Livro 3° de Pergaminhos

6. 1. 2. FONTES IMPRESSAS

1. CRÓNICAS E OUTRAS FONTES NARRATIVAS E LITERÁRIAS

ÁLVARES, Frei João - Trautado da vida e feitos do muito vertuoso Sro. liante D.
Fernando, edição crítica com introdução e notas por Adelino de Almeida
CALADO, in « O b r a s » , vol. 1, Coimbra, Acta Universitatis Conimbrigensis, 1960.
Outra edição por Mendes dos REMÉDIOS, Chronica do Infante Santo D. Fernando,
Coimbra, F. França Amado - Editor, 1911.

Bibliotheca Lusitana. Histórica, critica e cronológica na qual se comprehende a noticia


dos authores portuguezes e das obras que compuseraõ, por Diogo Barbosa
MACHADO, 4 tomos, Coimbra, Atlântida Editora, 1965-1967.

DINIS, António Joaquim Dias, O. F. M. - Capítulo inédito da "Crónica do conde D. Duarte


de Meneses", sep. de « B i b l o s » , vol. XXIV, 1949.

296
DUARTE, D. - Leal Conselheiro, introdução e revisão de M. Lopes de ALMEIDA,
<<Tesouros da Literatura e da História>>, Porto, Lello & Irmão Editores, 1981, pp.
233-442.

— Livro da ensinança de bem cavalgar toda sela, introdução e revisão de M.


Lopes de ALMEIDA, <<Tesouros da Literatura e da História>>, Porto, Lello &
Irmão Editores, 1981, pp. 443-523.

Estoría de Dom Nuno Alvrez Pereyra. Edição crítica da <<Coronica do Condestabre>>


com introdução, notas e glossário de Adelino de Almeida CALADO, Coimbra,
Acta Universitatis Conimbrigensis, 1991.

FARIA E SOUSA, Manuel de - Africa Portuguesa, Lisboa, Antonio Craesbeeck de Mello,


1681.

FERNANDES, Valentim - O Manuscrito "Valentim Fernandes", leitura e revisão de António


BALÃO, Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1940.

GÓIS, Damião de - Chronica do Principe Dom loam, nova edição por A. J. Gonçalves
GUIMARÃES, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1905.
Outra edição por Graça Almeida RODRIGUES, Crónica do príncipe D. João,
Lisboa, Universidade Nova, 1977.

JOÃO I, D. [atribuído a] - Libro de Monteria, introdução e revisão de M. Lopes de


ALMEIDA, <<Tesouros da Literatura e da História>>, Porto, Lello 8c Irmão Editores,
1981, pp. 1-232.

LEÃO, Duarte Nunes de - Crónicas dos Reis de Portugal, introdução e revisão de M.


Lopes de ALMEIDA, «Tesouros d a Literatura e da História», Porto, Lello 8c
Irmão Editores, 1975.

Livro de Linhagens do Século XVI, introdução por António Machado de FARIA, Lisboa,
Academia Portuguesa de História, 1956.

MACHADO, Diogo Barbosa - v. Bibliotheca Lusitana.

MARMOL CARVAJAL, Luis del - Description générale de Affrica, con todos los sucessos
de guerras que a avido entre los infieles y el pueblo christiano y entre ellos

297
mesmos desde que Mahoma inveto su secta hasta el ano dei serior mil y
quinientos y setenta y uno, 3 vols., Granada e Malaga, 1573-1599.

MASCARENHAS, D. Jerónimo de - Historia de la Ciudad de Ceuta. Sus sucessos militares


y politicos; Memorias de sus santos y prelados y elogios de sus capitanes
générales, escrita em 1648 e publicada por Afonso de DORNELAS, Lisboa,
Academia das Ciências, 1918.

MENESES, D. Fernando de - Historia de Tangere, que comprehende as noticias desde a


sua primeira conquista ate a sua ruina, Lisboa, Officina Ferreiriana, 1732.

PEDRO, Condestável D. - Coplas dei Menosprecio e Contempto de las Cosas Fermosas


dei Mundo, edição por Aida Fernanda DIAS, Coimbra, Almedina, 1976.

PEREIRA, Duarte Pacheco - Esmeraldo de Situ Orbis, edição crítica e comentada por
Joaquim Barradas de CARVALHO, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.

PINA, Rui de - Crónicas, introdução e revisão de M. Lopes de ALMEIDA, «Tesouros da


Literatura e da História», Porto, Lello & Irmão Editores, 1977.

PISANO, Mateus de - Livro da Guerra de Ceuta, escrito em 1460 e vertido em português


por Roberto Correia PINTO, Lisboa, Academia das Ciências, 1915.

RESENDE, Garcia de - Cancioneiro Geral, fixação do texto e estudo por Aida Fernanda
DIAS, 4 vols., Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990-1993.

RESENDE, Garcia de - Crónica de D. João H e Miscelânea, reimpressão fac-similada d a


nova edição conforme a de 1798 com prefácio de Joaquim Veríssimo SERRÃO,
Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1991.

RODRIGUES, Bernardo - Anais de Arzila, edição por David LOPES, 2 vols., Lisboa,
Academia das Ciências, 1915-1919.

SOUSA, D. António Caetano de - História Genealógica da Casa Real Portuguesa e


respectivas Provas, nova edição por M. Lopes de ALMEIDA e César PEGADO, 26
vols., Coimbra, Atlântida, 1946-1955.

ZURARA, Gomes Eanes de - Crónica da tomada de Ceuta por el rei D. João I, publicada
por Francisco Maria Esteves PEREIRA, Lisboa, Academia das Ciências, 1915.

298
Crónica do conde D. Pedro de Meneses, reprodução fac-similada com nota
de apresentação por José Adriano de Freitas CARVALHO, Porto, Programa
Nacional de Edições Comemorativas dos Descobrimentos Portugueses, 1988.

— Crónica do conde D. Duarte de Meneses, edição por José Correia da


SERRA, in <<Collecção de livros inéditos de Historia Portugueza», tomo IH,
Lisboa, Academia das Ciências, 1793.
Outra edição [diplomática] por Larry KING, Lisboa, Universidade Nova, 1978.

Crónica de Guiné, introdução, novas anotações e glossário de José de


BRAGANÇA, Porto, Livraria Civilização, 1973.

ZURITA, Jerónimo - Anales de la Corona de Aragon, 2 a parte, Saragoça, 1579.

2. COLECTÂNEAS DOCUMENTAIS

Alguns Documentos do Aichivo Nacional da Torre do Tombo acerca das Navegações


e Conquistas Portuguesas, edição por José Ramos COELHO, Lisboa, Imprensa
Nacional, 1892.

Archivo Histórico Portuguez, 11 vols., Lisboa, 1903-1917.

AZEVEDO, Pedro de; RODRIGUES, José Maria - Registos Paroquiais da Sé de Tânger:


Casamentos de 1582 a 1678. Reconciliações de 1611 a 1622, vol. I, Lisboa,
Academia das Ciências, 1922.

AZEVEDO, Pedro de - v. Documentos das Chancelarias Reais.

Boletim daFilmoteca UlkamarinaPortuguesa, 50 números publicados, Lisboa, 1954-1993.

Chartularíum Universitatis Portugalensis, documentos coligidos e prefaciados por Artur


Moreira de SÂ, 10 vols., Lisboa, Instituto de Alta Cultura - Instituto Nacional de
Investigação Científica, 1966-1991.

CHAVES, Álvaro Lopes de - Livro de Apontamentos (1438-1489). Códice 443 da


Colecção Pombalina daB. N. !.. introdução e transcrição de Anastácia Mestrinho

299
SALGADO e Abílio José SALGADO, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa d a Moeda,
1984.

Cortes Portuguesas. Reinado de D. Pedro I (1357-1367), edição por A. H. de Oliveira


MARQUES, Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica, 1986.

Cortes Portuguesas. Reinado de D. Fernando (1367-1383), edição por A. H. de Oliveira


MARQUES, 2 vols., Lisboa, Instituto [Junta] Nacional de Investigação Científica
[Tecnológica], 1990-1993.

Corpus Codicum Latinorum et Portugalensium eorum qui in Archivo Municipali


Portucalensi aservantur antiquissimorum, 6 vols., Porto, Câmara Municipal do
Porto, 1891-1978.

CRUZ, Maria Augusta Lima - «Documentos inéditos para a história dos Portugueses em
A z a m o r » , in Arquivos do Centro Cultural Português, vol. II, Paris, Fundação
Calouste Gulbenkian, 1970, pp. 104-179.

Descobrimentos Portugueses. Documentos para a sua História, publicados e prefaciados


por João Martins da Silva MARQUES, vol. I (1147-1460); Suplemento ao vol I (1057-
1460) e vol. m (1461-1500); o vol. II, tomos I e O, tem o sub-título O Algarve e os
Descobrimentos, organizado por Alberto IRIA, 2 a edição fac-similada com uma
nota introdutória por Luís de ALBUQUERQUE, Lisboa, Instituto Nacional de
Investigação Científica, 1988.

DINIS, António Joaquim Dias O. F. M. - v. Monumento Henrícina.

Documentos das Chancelarias Reais anteriores a 1531 relativos a Marrocos, publicados


por Pedro de AZEVEDO, tomo I [1415-1450] e tomo n [1450-1456], Lisboa, Academia
das Ciências, 1915-1934.

Documentos do Corpo Cronológico relativos a Marrocos (1488 a 1514), ed. por António
BAIÃO, Lisboa, Academia das Ciências, 1925.

Documentos Inéditos de Marrocos. Chancelaria de D. João 27, publicação por P. M.


Laranjo COELHO, Lisboa, Academia das Ciências, 1943.

300
FARINHA, António Dias - <<Feitos de Vasco de Pina em Marrocos e a sua acção na
Abadia de Alcobaça: documentos inéditos>>, in Arquivos do Centro Cultural
Português, Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, vol. I, 1969, pp. 124-160.

FARO, Jorge - Receitas e despesas da Fazenda Real de 1384 a 1481 (subsídios


documentais), Lisboa, Instituto Nacional de Estatística, 1965.

Gavetas (As) da Tone do Tombo, 12 vols., Lisboa, Centro de Estudos Históricos


Ultramarinos, 1960-1977.

GODINHO, Vitorino Magalhães - Documentos sobre a Expansão Portuguesa, 3 vols.,


Lisboa, Gleba [vols. I e II] e Cosmos, [1943]-1956.

IRIA, Alberto - v. Descobrimentos Portugueses. Documentos para a sua História.

Livro dos Conselhos de el-rei D. Duarte (livro da Cartuxa), edição diplomática por João
José Alves DIAS, Lisboa, Estampa, 1982.

Livro das Ilhas, direcção, leitura, prefácio e notas de José Pereira da COSTA, Angra do
Heroísmo-Funchal, Região Autónoma dos Açores-Região Autónoma da Madeira,
1987.

Livro das Leis e Posturas, edição por Nuno Espinosa Gomes da SILVA e Maria Teresa
Campos RODRIGUES, Lisboa, Faculdade de Direito, 1971.

Livro I de Místicos. Livro II dei Rei Dom Fernando. Documentos para a História da
cidade de Lisboa, Lisboa, 1949.

livro (O) de Recebimentos de 1470 da Chancelaria da Câmara, edição por Damião


PERES, Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1974.

«Livro Vermelho do Senhor Rey D. Affonso V » , in Collecção de livros inéditos de


Historia Portugueza, edição por José Correia da SERRA, t. in, Lisboa, Academia
das Ciências, 1793, pp. 387-541.

MARQUES, João Martins da Silva - v. Descobrimentos Portugueses. Documentos para a


sua História.

301
Memorias para a Historia das Inquirições dos primetos reinados de Portugal, orientação
de João Pedro RIBEIRO, Lisboa, Impressão Régia, 1815.

Monumenta Henricina, direcção, organização e anotação crítica por António Joaquim


Dias DINIS, O. F. M., 15 vols., Coimbra, Comissão Executiva do V Centenário da
Morte do Infante D. Henrique, 1960-1974.

Monumento Missionária Africana. Africa Ocidental, coligida pelo Pe. António BRÂSIO,
I a série, 15 vols.; 2 a série, 5 vols., Lisboa, Agência Geral do Ultramar e Academia
Portuguesa da História, 1952-1988.

Monumenta Poriugaliae Vaticana, organização por António Domingues de Sousa


COSTA, O. F. M., 3 vols, [publicados], Roma-Porto-Braga, Franciscana, 1968-1970.

Ordenações Afonsinas, com nota de apresentação de Mário Júlio de Almeida COSTA e


textológica de Eduardo Borges NUNES, reprodução fac-similada da edição feita
n a Real Imprensa d a Universidade de Coimbra em 1792, 5 vols., Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.

Ordenações Manuelinas, com nota de apresentação de Mário Júlio de Almeida


COSTA, reprodução fac-similada d a edição feita n a Real Imprensa d a
Universidade de Coimbra em 1797, 5 vols., Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1984.

Ordenações Filipinas, com nota de apresentação de Mário Júlio de Almeida COSTA, 5


vols., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985.

Ordenações del-rei D. Duarte, edição preparada por Martim de ALBUQUERQUE e


Eduardo Borges NUNES, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1988.

PAIVA MANSO, Visconde de - Historia Ecclesiastica Ultamarina I - Africa Setentrional,


bispados de Ceuta, Tânger, Safim e Marrocos, Lisboa, 1872.

Portugaliae Monumenta Africana, direcção de Luís de ALBUQUERQUE e Maria Emília


Madeira SANTOS, vol. I, Lisboa, Instituto de Investigação Científica Tropical -
Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses -
Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993.

302
Quadro Elementar das Relações Políticas e Diplomáticas de Portugal com as diversas
Potências do Mundo desde o princípio da Monorchia Portugueza até aos nossos
dias, organização pelo Visconde de SANTARÉM, 19 vols., Paris-Lisboa, 1842-1876.

RAU, Virgínia; MACEDO, Jorge de - O Açúcar na Ilha da Madeira. Análise de um


cálculo de produção dos fins do século XV, sep. do «Congresso Internacional
de História dos Descobrimentos>>, vol. V, Lisboa, 1961.

RIBEIRO, João Pedro - Dissertações Chronologicas e Criticas sobre a Historia e


Jurisprudência Ecclesiastica e Civil de Portugal, 2 a ed., 5 vols., Lisboa, Academia
das Ciências, 1857-1896.

SÁ, Aires de - Frei Gonçalo Velho, 2 vols., Lisboa, 1899-1900.

SÂ, Artur Moreira de - Alguns documentos referentes ao infante D. Pedro, sep. d a


«Revista da Faculdade de Letras de Lisboa», n série, tomo XXII, n° 1, 1956, pp.
5-69.

SALAS, Javier de - « D o s cartas sobre la expedición a Ceuta em 1 4 1 5 » , in O Instituto,


vol. 81, 1931, pp. 317-338.

Sources (Les) inédites de l'Histoire du Maroc. Portugal, por Pierre de CENTVAL, David
LOPES, Robert RICARD, Chantai de LA VÉRONNE, 5 vols., Paris, 1934-1953.

SOUSA, Frei João de - Documentos arábicos para a historia portuguesa copiados dos
originaes da Tone do Tombo, Lisboa, Academia das Ciências, 1790.

303
6. 2. 1. AUXILIARES DE TRABALHO

AZEVEDO, Pedro de - « G a v e t a s da Torre do Tombo. Maço I da I G a v e t a » , in Archivo


Histórico Portuguez, vol. 4, Lisboa, 1906, pp. 1-9.

CARVALHO, Joaquim de - « S o b r e a Erudição de Gomes Eanes de Zurara. Notas em


torno de alguns plágios deste c r o n i s t a » , in Obra Completa, vol. IV, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1983, pp. 185-338.

Catálogo dos Manuscritos Ultramarinos da Biblioteca Pública Municipal do Porto,


reprodução fac-similada com uma nota introdutória por Luís António de Oliveira
RAMOS, Porto, Programa Nacional de Edições Comemorativas dos
Descobrimentos Portugueses, 1988.

COSTA, Avelino de Jesus da - Normas Gerais de Transcrição e Publicação de


a
Documentos e Textos Medievais e Modernos, 3 edição muito melhorada,
Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1993.

Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, direcção de Luís de


ALBUQUERQUE e coordenação de Francisco Contente DOMINGUES, 2 vols.,
Lisboa, Caminho, 1994.

Dicionário de História de Portugal, direcção de Joel SERRÀO, 6 vols.. Porto, Livraria


Figueirinhas, 1990.

Dicionário Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Constructors


Portugueses ou a serviço de Portugal, coordenado por Sousa VITERBO, 3 vols.,
Lisboa, Imprensa Nacional, 1922.

Dicionário ilustrado da História de Portugal, coordenado por José Costa PEREIRA, 2 vols.,
Lisboa, Alia, 1985-1986.

DORNELAS, Afonso de - « O r i g e m e desenvolvimento da Nobreza em Portugal», in


Memórias da Academia das Ciências de Lisboa. Classe de Letras, Lisboa,
Academia das Ciências, 1936, pp. 143-150.

FARINHA, António Dias; RICARD, Robert - « L e s Documents sur le Maroc dans le


volume IV HA fis. Gavetas d a Torre do T o m b o » , sep. de Stvdia, Lisboa, Centro
de Estudos Históricos Ultramarinos, n° 16, 1965, pp. 167-177.

304
FARINHA, António Dias - Contribuição para o estudo das palavras portuguesas
derivadas do Árabe hispânico, sep. de «Portugaliae Histórica», revista do
Instituto Histórico Infante D. Henrique da Faculdade de Letras de Lisboa, vol. I,
1973, pp. 244-265.

FONSECA, Quirino da - «Nótulas sobre o vestuário em Portugal na Idade M é d i a » , in


Memórias da Academia das Ciências de Lisboa. Classe de Letras, Lisboa,
Academia das Ciências, 1936, pp. 227-255.

FREIRE, Anselmo Braamcamp - <<A Chancelaria de D. Afonso V » , in Archivo


Histórico Portuguez, vol. 2 [pp. 479-487], vol. 3 [pp. 62/440], Lisboa, 1904-1905.

— « A Chancelaria de D. João I I » , in Archivo Histórico Portuguez, vol. 2,


Lisboa, 1904, pp. 337-343.

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, 50 vols., Lisboa-Rio de Janeiro, Editorial


Enciclopédia, 1935-1987.

MARQUES, Alfredo Pinheiro - Guia de História dos Descobrimentos e Expansão


Portuguesa, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1987.

MARQUES, A. H. de Oliveira - Guia do Estudante de História Medieval Portuguesa, 3 a


edição, Lisboa, Editorial Estampa, 1988.

Afofas sobre alguns Engenheiros nas praças de África [para servir de aditamento ao
<<Dicionário Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e
Constructores Portugueses ou a serviço de P o r t u g a l » coordenado por Sousa
Viterbo], coligido por Henrique Lopes de MENDONÇA, Lisboa, Imprensa Nacional,
1922.

Verbo - Enciclopédia Luso-Biasileira de Cultura, 23 vols., Lisboa, Editorial Verbo, 1963-


1994.

VITERBO, Fr. Joaquim de Santa Rosa de - Elucidário das palavras, termos e frases que
em Portugal antigamente se usaram e que hoje regularmente se ignoram, edição
crítica por Mário FIÚZA, 2 vols., Porto, Livraria Civilização Editora, 1983-1984.

305
6. 2. 2. ESTUDOS

Abertura (A) do Mundo. Estudos de História dos Descobrimentos Europeus "em


Homenagem a Luís de Albuquerque", organização de Francisco Contente
DOMINGUES e Luís Filipe BARRETO, 2 vols., Lisboa, Editorial Presença, 1986-1987.

ABRANTES, Marquês de - « Q u e l q u e s aspects de l'évolution de la noblesse portugaise


vers la fin du Moyen-Âge», in Arquivos do Cento Cultural Português, vol. XXVI,
Lisboa - Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, 1989, pp. 433-452.

Açores (Os) e o Atlântico: séculos XIV-XvlI [Actas do Colóquio Internacional realizado


e m Angra do Heroísmo de 8 a 13 de Agosto de 1983], vol. XLI, Angra do
Heroísmo, Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1983.

Actas do Congresso Internacional de História dos Descobrimentos, 5 vols., Lisboa, 1961.

Actas do Congresso Internacional "Bartolomeu Dias e a sua Época", 5 vols., Porto,


Universidade do Porto - Comissão Nacional para as Comemorações dos
Descobrimentos Portugueses, 1989.

Actas dei Congresso Internacional "El Estiecho de Gibraltar": Ceuta, 1987, edicion por
Eduardo RIPOLL PERELLÓ, 4 vols., Madrid, Universidad Nacional de Educación a
Distancia, 1988.

ALBUQUERQUE, Luís de - Os Descobrimentos Portugueses, Lisboa, Alfa, 1985.

— Introdução à História dos Descobrimentos Portugueses, 4 a ed., Lisboa,


Publicações Europa-América, 1989.

ALBUQUERQUE, Mário de - O Signiãcado das Navegações e outros Ensaios, Lisboa, 1930.

Arqueologia do Estado. Primeiras Jornadas sobre formas de organização e exercício dos


poderes na Europa do Sul, séculos Xin-XVM, 2 vols., Lisboa, História e Critica,
1988.

Arquivos do Centro Cultural Português, vol. XXVI, Lisboa - Paris, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.

306
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A r a g ó n » , in Tamuda, ano 3, semestre 1, Tetuão, 1955.

AZEVEDO, J. Lúcio de - Épocas de Portugal Económico, 4 a ed., Lisboa, Clássica Editora,


1988.

BALLESTEROS, Manuel - «Universalismo, Estratégia y Sentido Misional en el


Pensamiento Africanista de Isabel la Católica», in: Curso de Conferencias sobre
la Politica Africana de los Reyes Católicos, Madrid, I. E. A. / C. S. I. C, tomo VI,
1953, pp. 7-27.

BARATA, António Francisco - Quadros históricos das três últimas dinastias: a tomada de
Ceuta, Coimbra, 1878.

BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública em Portugal, 2 a ed.,


dirigida por Tbrquato de Sousa SOARES, 11 vols., Lisboa, Sá da Costa, 1945-54.

BARROS, Maria Filomena Lopes de - A Comuna Muçulmana de Lisboa nos séculos XIV
e XV, 2 vols., dissertação de Mestrado em História Medieval apresentada à
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 1993.

BENSAÚDE, Joaquim - A cruzada do infante D. Henrique, Lisboa, 1942.

BOAVENTURA, Frei Fortunato de S. - Summario da vida, acçoens e gloriosa morte do


Senhor D. Fernando chamado o Infante Santo, Coimbra, Acta Universitatis
Conimbrigensis, 1958.

BOXER, CR.-A Mulher na Expansão Ultramarina Ibérica, Lisboa, Horizonte, 1977.

BRAUDEL, Fernand - O Meditenâneo e o Mundo Mediterrânico na Época de Filipe H, 2


vols., Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1983-1984.

BUNES IBARRA, Miguel Angel de - « L a vida en los presidios del Norte de Africa», in
Relaciones de la Península Ibérica con el Magreb (siglos XHI-XVI), Madrid,
Consejo Superior de Investigaciones Científicas - Instituto Hispano Arabe de
Cultura, 1988, pp. 561-590.

CAETANO, Marcello - História do Direito Português, 2 a ed., Lisboa, Editorial Verbo, 1985.

307
CALADO, Adelino de Almeida - Frei João Álvares. Estudo textual e literário-cultural,
sep. do <<Boletim da Biblioteca da Universidade de C o i m b r a » , vol. XXVII,
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— « O Infante D. Fernando e a restituição de C e u t a » , in Revista Portuguesa


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CASTRO, Armando de - Evolução Económica de Portugal nos séculos XII a XV, 11 vols.,
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COELHO, António Borges - Raízes da Expansão Portuguesa, Lisboa, Prelo, 1964.

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CONTAMINE, Philippe - La guerra en la Edad Media, Barcelona, Editorial Labor, 1984.

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alq. alqueire(s)
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A. H. C. M. P.Arquivo Histórico d a Câmara Municipal do Porto
A. N. T. T. Arquivos Nacionais / Torre do Tombo
arrb. arroba(s)
B.A. Biblioteca d a Ajuda
B. G. U. C. Biblioteca Geral d a Universidade de Coimbra
B. N. L. Biblioteca Nacional de Lisboa
B. P. E. Biblioteca Pública de Évora
Brasões Brasões da Sala de Sinta
cab(s). cabeça(s)
cap(s). capítulo(s)
Chanc. Chancelaria
Cfr. Confira
cód. códice
cov. covodos
CA. V Chronica do Senhor Hey D. Affonso V- Crónica e Vida
dei Rey D. Afonso o V
C D. D. Chronica do Senhor Rey D. Duarte - Crónica e Vida dei
Rey D. Duarte
C. D. M. Crónica do Conde D. Duarte de Meneses
C. P. M Crónica do Conde D. Pedro de Meneses
C. P. J. Chronica do Príncipe Dom Joam
C. T. C. Crónica da Tomada de Ceuta por el Rei D. João I
doc(s). documento(s)
duq. duque
ed. edição
F. L. U. L. Faculdade de Letras d a Universidade de Lisboa
íl(s). fólio(s)
G. H. C. M. P. Gabinete Histórico d a Câmara Municipal do Porto

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I. N. C. M. Imprensa Nacional-Casa d a Moeda
inf. infante
I. N. I. C. Instituto Nacional de Investigação Científica
lbs. libras
liv(s). livro(s)
m. maço
ms. manuscrito
marq. marquês
n°(s). número(s)
ob. cit. obra citada
p. ou pp. página(s)
prt. pretos
pub. publicado
qt- quartas
rs. reais
Sr. Senhor
sep. separata
sum. sumariado
tit. título
t(s). tomo(s)
ton. tonel (toneis)
T. D. F Trautado da Vida e Feitos do Muito Vertuoso Sor.
liante D. Fernando
v. verso
vol(s). volume(s)

323
1. Introdução 3

Capítulo I

A Nobreza Portuguesa em Quatrocentos e a Conquista do Norte de


África
10
2.1. Os nobres portugueses no séc. XV: a norma e a prática 14
2.2. As conquistas no além-mar: justificação pela presença em
Marrecos 23
2.2.1. Os objectivos políticos
2.2.2. Os objectivos estratégico-militares
2.2.3. Os objectivos religiosos
2.2.4. Os objectivos económicos
2.3. Os nobres d a expedição a Ceuta: 1415 31

Capítulo II

A Nobreza Portuguesa no Norte de Africa:


os reinados de D. João I e D. Duarte

3.1. Os nobres que permaneceram e serviram em Ceuta:


1415-1437 ..62
3.2. Os nobres da jornada a Tânger: 1437 ..97
3.3. A "defensão" de Ceuta ao tempo de D. Pedro de Meneses:
1415-1437 123

324
Capítulo HI

O reinado do Africano

4.1. Marrocos e a regência de D. Pedro 128


4.2. A conquista de Alcácer Ceguer e os nobres que aí serviram até
ao segundo cerco 183
4.3. Incursões militares em terras de mouros: 1459-1462 208
4.4. D. Afonso V. Uma lança em África: 1463-1464 220
4.5. A administração dos lugares de África:
1415-1464 245
4.5.1. O dia-a-dia nas praças manoquinas:
4.5.1.1. A mulher em Ceuta: dois "exemplos" de
sucesso 251
4.5.1.2. Morrer em Marrocos 253
4.5.2. As estruturas administrativas 259
4.5.3. Recursos económicos para a manutenção dos
lugares de África 273

5. Conclusão 289

6. Fontes e Bibliografia
Fontes: 6.1.1. Manuscritas 293
6.1.2. Impressas 296
Bibliografia: 6.2.1. Auxiliares de trabalho 304
6.2.2. Estudos 306

Siglas e Abreviaturas 322

índice Geral 324

OTECA^

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