Manual de Segurança Na Industria de Fundição
Manual de Segurança Na Industria de Fundição
Manual de Segurança Na Industria de Fundição
INDÚSTRIA DA FUNDIÇÃO
2014
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
ÍNDICE GERAL
Secção Título Pg>
AGRADECIMENTO
PREÂMBULO
I INTRODUÇÃO
1 Generalidades I.1
2 Empresa e função Segurança e Saúde no Trabalho I.1
3 Segurança e Saúde no Trabalho e riscos profissionais I.2
4 Segurança e Saúde no Trabalho e gestão do risco I.2
II CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR DA FUNDIÇÃO NACIONAL
1 Introdução II.1
2 Caracterização do setor de fundição II-1
3 Produção mundial e europeia II.4
4 O setor de fundição Português II.6
5 Realidade do setor industrial II.12
6 Aspetos relevantes do setor industrial II.13
III ASPETOS ORGANIZACIONAIS DA SST
1 Segurança e Saúde no Trabalho na empresa III.1
2 Segurança e Saúde no Trabalho e legislação III.2
3 Segurança e Saúde no Trabalho e gestão do risco III.17
4 Segurança e Saúde no Trabalho e os sistemas de gestão III.25
Anx A Legislação da Segurança e Saúde no Trabalho III.46
Anx B Terminologia da Segurança e Saúde no Trabalho III.49
IV ASPETOS TÉCNICOS DA SST
1 Produção de um fundido IV.1
2 Processos de fundição IV.1
3 Aplicação do processo da gestão do risco à indústria de fundição IV.11
Anx A FICHAS DO RISCO
Anx B FICHAS DE APRECIAÇÃO DO RISCO
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
SECÇÃO I
INTRODUÇÃO
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 Generalidades
A Segurança e Saúde no Trabalho (SST) é desenvolvida no seio da empresa, sujeita a todo o tipo
de restrições que estas experienciam no atual ambiente económico, particularmente exigente para
a organização empresarial e respetivo funcionamento, caracterizado por um mercado muito
competitivo e em constante evolução. Este mercado apresenta, como característica não recente
mas com redobrada acuidade, uma atenção específica à SST. Esta atenção centra-se muito nas
manifestações da SST, designadamente nas situações do tipo acidente cujas consequências
graves nos planos individual, empresarial e da sociedade em geral conduzem a perceções muito
negativas pela sociedade o que põe em causa muitas vezes os esforços desenvolvidos pelas
empresas no domínio da SST. Verifica-se entretanto que no que respeita às doenças profissionais
muito pouca atenção lhe é dedicada, não obstante efeitos também muito negativos nos três
planos identificados.
Objetivamente temos de considerar que Portugal apresenta uma taxa de incidência global dos
acidentes de trabalho de 5149 que representam 6,6 x106 dias de trabalho perdidos. Uma
desagregação daquela taxa evidencia para a atividade económica do setor C “Indústria
transformadora” a taxa de 6838. A desagregação deste sector evidencia a divisão C25
“Fabricação de produtos metálicos, exceto máquinas e equipamentos”, em que se insere a
fundição, a taxa de 12948. A taxa global de 2009 representa a mais baixa registada desde 2000.
A comparação destes dados com os disponíveis referentes ao ano de 2007 a nível europeu – EU
15 - com a taxa geral de 2716 e de 3082 da indústria transformadora sugerem claramente a
existência de significativas oportunidades de melhoria no desempenho da SST, ainda que só
analisando a parte referente aos acidentes de trabalho.
SECÇÃO II
CARACTERIZAÇÃO DO SETOR
DA FUNDIÇÃO NACIONAL
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 Introdução
A indústria de fundição nacional é hoje constituída por empresas de alta tecnologia, ligadas ao
fornecimento do setor automóvel, indústria metalomecânica, construção civil, cerâmica, mineira e
remoção de terras, elétrica e eletrónica, naval, máquinas agrícolas e industriais, ferroviária, eólica,
indústria aeronáutica e aeroespacial, com um conjunto de pequenas empresas posicionadas em
núcleos de mercado com elevado valor acrescentado. É, por outro lado, uma indústria
essencialmente exportadora, com índices superiores a 80%.
A melhoria da qualidade, por outro lado, é uma condição crescentemente exigida pelos clientes,
impondo-se como uma variável estratégica para a maioria das empresas, designadamente via
comprovação decorrente de processos de Certificação de Qualidade. Também a aplicação e
acompanhamento das normas internacionalmente reconhecidas, tem-se mostrado como um fator
importante para as empresas que operam num mercado competitivo e exigente.
Recursos Humanos
É fundamental o desenvolvimento de saberes fazer tecnológicos, determinados pelo grau de
sofisticação tecnológica dos equipamentos e pela integração crescente das novas tecnologias na
produção para reforçar um sector em evolução.
A indústria portuguesa de fundição emprega sob forma direta cerca de 3700 pessoas efetivas,
sendo 65,5% nas empresas de metais ferrosos.
Produção nacional de fundidos
Os Quadros apresentam a variação da produção, expressa em tonelada de peça vendida por ano,
no setor de ferrosos e de não ferrosos, entre os anos de 2005 e 2011.
Neste último ano de 2011, produziram-se cerca de 152 mil toneladas de peças fundidas em
Portugal. Relativamente ao ano de 2010, o setor de ferrosos teve um acréscimo de produção total
de cerca de 12 000 toneladas, 3 000 no ferro fundido cinzento, 8 000 no nodular e mil toneladas
no aço. No setor de não ferrosos apresentou um decréscimo de cerca de 4 500 toneladas,
fundamentalmente na produção de ligas de cobre, essencialmente latão, muito ligado à produção
de torneiras e à diminuição da procura na construção civil. Globalmente, a produção de fundidos
nacional cresceu em 2011 cerca de 7 000 toneladas.
As razões estão associadas à crise internacional nos mercados para onde o setor exporta,
essencialmente a UE. Em termos de ligas, a flutuação da produção pode verificar-se nos gráficos
abaixo, o primeiro para o setor de ferrosos e o segundo o setor de não ferrosos.
Figura II. 2 – Nível de exportação, com base na produção, de ambos os setores da fundição
nacional em 2011
Com base no último censo mundial disponível, que reporta a 2009, e feita a análise para a
produção europeia constata-se que:
1. a produção europeia em 2009 atingiu a cifra de cerca de 15,5 mil toneladas de fundidos, sendo
que 83 % correspondiam à produção de metais de ligas ferrosas;
2. 7 países (Rússia, Alemanha, França, Itália, Ucrânia, Espanha e Reino Unido) representavam
88,8 % da produção total, sendo o maior produtor a Rússia (27 %) seguido pela Alemanha (25
%) e, na terceira posição, a França (11 %);
3. Portugal representou 0,82 % da produção europeia. Esta tendência tem sido mantida ao longo
dos anos.
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Fabrico de
Setor Família Fusão Moldação Vazamento
machos
Colher pelo
Forno de arco
fundo
Aços
Furânico
Forno de indução
Areia verde
e Fenólico Colher bica
Ferrosos
Cadinho
Areia de
Cold-box
Machos
Cubilote
Forno de
Metálicos
revérbero (gás)
Ligas de Fundição
Alumínio Injectada
Fundição em
Não Ferrosos
Colher bica
Coquilha
Silicato de sódio
A partir do
Ligas de Forno de cadinho Areia
forno
Cobre (gás)
Areia
Ligas de
Fundição em Não aplicável
Estanho
Coquilha
esta divisão não seja vinculativa. Certo é que os fundidos com pesos superiores a 100 kg são
fundamentalmente obtidos em moldação manual.
4.1.1.2. Fundição injetada
A fundição injetada é empregue nas ligas de alumínio, apesar de existir um mercado interessante
para a moldação em areia, dado que os fundidos podem ser tratados termicamente. No caso da
fundição injetada, a precisão e consistência dimensional são muito relevantes e são tidas pelos
fundidores deste setor como o caminho mais próximo entre a matéria-prima e o produto final.
Existe um pequeno mercado para a fundição injetada nas ligas de magnésio e de zinco.
4.1.1.3. Fundição em coquilha por gravidade
A fundição em coquilha por gravidade, tem como mercado principal o fabrico de torneiras e
acessórios em ligas de cobre, embora também seja empregue no fabrico de peças em ligas de
alumínio, de especificações elevadas, destinadas a serem tratadas termicamente. A fundição de
baixa pressão em Portugal, é empregue no fabrico de torneiras.
4.1.1.4. Fundição de precisão
A “fundição de precisão”, com modelos de cera perdida, destina-se a fins artísticos, no caso da
ourivesaria ou estatuária, ou mercados técnicos, estes sim de elevadas especificações
dimensionais e de elevados graus de acabamento superficial recorrendo a aços ligados.
4.1.2. Matérias-primas
As matérias-primas para a preparação das cargas de fusão com aplicação na indústria de
fundição estão diretamente relacionadas com o tipo de liga processado, bem como, com o
processo utilizado. Estas são utilizadas para a elaboração dos banhos metálicos ou para a
correção e adequação dos mesmos. Para o primeiro caso recorre-se ao lingote, sucata e retornos
e no segundo caso a inoculantes, modificadores e afinadores de grão, nodularizantes, agentes de
desgaseificação e escorificantes.
As matérias-primas utilizadas para a elaboração dos banhos metálicos representam mais de 97 %
do total, as do segundo grupo, empregam-se para adequar os banhos às necessidades
específicas de cada fundido.
4.1.2.1. Metais Ferrosos
As matérias-primas base são distintas para os ferros fundidos ou para os aços, embora sejam
ambos materiais ferrosos. No caso dos ferros fundidos empregam-se como matérias-primas de
base: lingote (material de primeira fusão obtido a partir da gusa, elaborado em alto forno ou forno
elétrico de arco), sucata de fundição de aço não ligado e os retornos da própria produção interna
da empresa. Como produtos de correção e adequação, temos um conjunto de ferro ligas com
silício, magnésio ou outros elementos de liga como o crómio, o níquel ou o manganês.
No aço emprega-se como matérias-primas de base os retornos de produção e sucatas de
fundição de aço não ligado, para os banhos de aço vazado, e de aço ligado para os outros tipos
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de aço especiais, como os aços inoxidáveis, aços ao manganês, aços resistentes ao desgaste ou
outros. No fabrico destes materiais usam-se uma multiplicidade de ferro-ligas, que para além do
elemento portador, ferro, possuem um ou mais elementos de liga como, por exemplo o crómio, o
molibdénio, o vanádio, ou outros. Destes elementos, o crómio e o molibdénio têm tendência a
vaporizar-se durante o fabrico dos banhos. Este aspeto sugere que se tenham alguns cuidados
durante o fabrico de ligas com estes elementos. Como elemento de desoxidação prefere-se o
alumínio ou, em alternativa, o manganês ou o titânio.
Tanto para os banhos de ferro, como para os de aço, são adicionadas substâncias apropriadas
para remoção de escória, fundamentalmente à base de sílica e espato de flúor, com o objetivo de
a aglomerar de modo a facilitar a sua remoção.
Em Portugal a fundição dos ferros fundidos e aços usa exclusivamente o processo de areia. Para
fundidos até cerca de 100 kg e médias ou grandes séries, é privilegiado o processo de areia
verde. Este processo usa como refratário sílica, no caso dos ferros fundidos, cromite ou zircónia,
como areia de face nos aços, continuando a ser de sílica a areia de enchimento. O ligante é a
bentonite, empregue em teores variáveis, consoante o processo, mas normalmente situado entre
7 % e 10 %. Para além destes componentes podem conter, no caso dos ferros, 2 a 3% de pó de
carvão.
Para fundidos de pequena série, ou pesos superiores a, pelo menos, 100 kg o processo de
moldação é manual e é comum empregar um sistema de areia de machos, semelhante ao
empregue para o fabrico destes. O sistema refratário é o mesmo da areia verde mas o ligante é
uma resina, em teores inferiores a 2% do peso da areia. Nestes processos usa-se, também,
catalisadores à base de ácidos fortes, tipicamente soluções aquosas de ácido fosfórico, ou
isoladamente, com ácido paratoluenosulfónico.
Para fabrico de machos empregam-se vários sistemas à base de refratário, análogo aos dos
processos de moldação, uma resina e um catalisador.
Nestes processos de areia de macho é normal a produção de gases, com origem na reação entre
os produtos usados durante o fabrico, ou de reação entre os produtos de ligação do refratário e os
banhos metálicos. Em qualquer circunstância, existe um risco potencial para os operadores, na
vizinhança do vazamento ou de preparação das moldações ou machos.
4.1.2.2. Metais Não Ferrosos
No caso das ligas dos metais não ferrosos convém referir, pela sua importância na indústria de
fundição nacional, as de alumínio e as de cobre. Quer para umas, quer para outras, a matéria-
prima fundamental empregue na fusão é o lingote, obtido a partir da fusão e afinação dos banhos.
É possível incorporar uma proporção de retornos resultante do aproveitamento de peças
rejeitadas, dos gitos e alimentadores. Não é recomendável, e raramente se verifica, a utilização de
sucata não classificada.
Acima dos 100 colaboradores temos as grandes empresas de fundição que não são mais de 6,
sendo que a maioria trabalha e exporta quase a totalidade da produção para o setor automóvel.
São as empresas dotadas do melhor parque tecnológico e industrial.
As médias e as grandes empresas de fundição, na nomenclatura deste texto, estão equipadas
com o melhor e mais moderno sistema produtivo disponível, até porque a concorrência no
mercado global se faz mais pelo lado da garantia da qualidade do produto e do prazo de entrega,
do que com base no baixo custo. Os concorrentes das empresas de fundição são
fundamentalmente os colegas dos países da União Europeia, muito mais preparados para a
disponibilização de grandes séries.
Nos dias de hoje o setor de fundição nacional está ao nível tecnológico, do controlo de qualidade
e ambiental, ao nível dos parceiros europeus. Estão incluídas as melhores tecnologias (somente
na perspetiva técnica), apresentadas no Quadro II.5 seguinte.
Quadro II.5 – Tecnologias por fase fabril e grupo de material
Sistema Setor Ferrosos Setor não ferrosos
Projeto Sistemas de modelação 3D e simulação do enchimento das
cavidades moldantes e da solidificação dos banhos
Preparação de cargas Sistemas automáticos de cálculo de cargas, sistemas de
manipulação e carregamento automático de fornos
Fusão Fornos de indução, média Fornos de soleira inclinada e
frequência, fornos de arco, com fornos de cadinho elétricos, com
captação e tratamento de fumos captação e tratamento de fumos
e efluentes e efluentes
Controlo qualidade dos banhos Medição e controlo de taxa de Medição e controlo de taxa de
aquecimento e temperatura, aquecimento e temperatura,
controlo da composição química controlo da composição química
dos banhos e análise térmica dos banhos e análise de teor de
gases do banho
Vazamento Colheres isoladas Colheres de “transfer” e fornos
doseadores
Moldação Manual, em areia com ligante químico, e moldação com sistema de
areia verde automáticos, quando aplicável
Fabrico de machos Sistemas manuais e automáticos Sistemas manuais e
automáticos, quando aplicável
Injeção Não aplicável Células de injeção
automatizadas, em fundição
injetada, máquinas de baixa
pressão em coquilha
Pré acabamento Rebarbagem manual e Prensas e granalhagem,
automática, rebolos, células de automatizados
acabamento
Controlo metalúrgico Microscopia, laboratórios de controlo químico e metalográfico,
controlo de propriedades mecânicas
Controlo dimensional Mesas e braços de controlo dimensional
SECÇÃO III
Análise do RGHSTECES
O RGHSTECES aplica-se às empresas de fundição nos locais onde se desenvolvem atividades
do tipo escritório e serviços.
Assim, de modo similar ao RGSHTEI, também o RGHSTECES não foi objeto de atualização
desde a sua publicação, pelo que apresenta também desadequações técnicas e inaplicabilidades.
Consequentemente a aplicação deve ser, também, cautelosa.
Figura III.2 – Diretiva especial (14ª) agentes químicos e diploma de transposição (parcial)
Estas diretivas estão também inseridas no Quadro III A. 2 (Anexo A) que identifica estas diretivas
e os respetivos diplomas de transposição.
2.2.3 Transposição da DQ da Segurança e Saúde no Trabalho
A transposição da DQ foi inicialmente feita em 1991 através do DL 441/91 – Lei de
Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho (LESST). Os aspetos específicos
ligados à organização das atividades da SST foram posteriormente objeto de uma
regulamentação na forma do DL 26/94 que teve uma implementação muito deficiente. Ambos os
diplomas foram revogados pela atual transposição feita em moldes totalmente diversos do acima
explicitado. Efetivamente o legislador português optou por solução de “integração” múltipla que
seguidamente se identifica.
Análise da DQ da SST e da transposição – L 102/2009
A DQ representou uma evolução enorme no domínio da legislação da SST em Portugal. A
evolução consiste na alteração da natureza da legislação, deixando de ser diretiva, especificando
ações a desenvolver, para passar a estabelecer objetivos a atingir. O principal objetivo passou a
ser o “assegurar a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspetos relacionados com
o trabalho”. Aquele assumiu a forma de obrigações gerais dos empregadores centrado nas
atividades de:
a) prevenção dos riscos profissionais;
b) sistema organizado e meios necessários;
c) consulta e informação dos trabalhadores;
d) formação dos trabalhadores.
Após uma primeira transposição identificada na secção anterior o legislador português decidiu
fazer uma ligação entre o Código do trabalho e a DQ (entre outras).
O Código do trabalho, na forma da L 7/2009 (e várias alterações), engloba o Capítulo IV
“Prevenção e reparação de acidentes de trabalho e doenças profissionais” que contém o artigo
284º “Regulamentação da prevenção e reparação”, previsto para regulamentação específica. Esta
regulamentação específica foi publicada na forma da L 102/2009 que constitui o Regime jurídico
da promoção da segurança e saúde no trabalho; face a várias alterações veio a ser republicada
como anexo da L 3/2014. Assim, a L 102/2009 na sua forma atual transpõe a DQ mas também,
ainda que parcialmente, as diretivas agentes químicos (14ª DE), agentes cancerígenos ou
mutagénicos (6ª DE) e agentes biológicos (7ª DE). Para além destas transposições também são
feitas transposições da diretiva das mulheres grávidas, puérperas e lactantes (10ª DE) e de
diretivas específicas de proteção de jovens – Dir 94/33/CE. A solução legislativa global não resulta
portanto muito clara.
A transposição da DQ na forma da L 102/2009 contém a globalidade dos princípios, orientações e
abordagens da diretiva, materializados nos aspetos seguidamente mencionados:
A sinalização com placas e cor de segurança segue princípios que respeitam à forma da placa e à
cor utilizada de acordo com a Figura III.3, abaixo. Nesta Figura são também apresentados
exemplos de sinais de cada tipo identificado.
Quadro III.3 – Sinalização de saúde e/ou segurança – tipos e exemplificação
Proibição de fumar
Perigo de eletrocussão
Aviso Triangular
Veículos de movimentação de
cargas
Tropeçamento
Obrigação Circular
Duche de segurança
Lavagem de olhos
Salvamento ou de
Variável
emergência
Primeiros socorros
A utilização desta sinalização deverá ocorrer desde logo quando da conceção (inicial ou da
alteração) dos locais de trabalho e posteriormente adaptada em função dos resultados das
“avaliações do risco” executadas em cumprimentos dos requisitos da DQ e das DE.
Incluem-se também as situações em que ocorrem alterações tecnológicas, designadamente de
produtos/substâncias químicas, das próprias tecnologias e/ou dos métodos de trabalho. Por
último, mas não menos importante a utilização da sinalização deve também ocorrer em situações
de manutenção de equipamentos e/ou de instalações.
A LDP é elaborada a partir de propostas feitas pela Comissão Nacional criada pelo DR 5/2001 e
que sucede à Comissão Nacional de Revisão da Lista das Doenças Profissionais.
2.3.2 Análise dos diplomas respeitantes às doenças profissionais
REC 90/236/CEE
Esta recomendação apresenta duas listagens de doenças profissionais. É na primeira lista, que
contém as DP suscetíveis de indemnização e que devem ser objeto de medidas preventivas.
DR 6/2001
Este diploma que representa a quarta LDP, procedeu à revisão da LDP publicada em 1980 e
revista em 1982, revogando-a. A sua elaboração tomou em consideração a listagem constante da
recomendação 90/326/CEE.
REC 2003/670/CE
Esta segunda lista Europeia contém as doenças que se suspeita sejam de origem profissional,
são de declaração obrigatória e que poderão vir a integrar a primeira listagem.
DR 76/2007
Este diploma introduz alterações na 4ª LDP publicada em 2001, designadamente no elenco das
“Doenças provocadas por agentes físicos”.
Este SDA abrange desde logo as fundições que utilizam o processo de fundição em areia, dado
este produto conter sílica cristalina na fração que penetra nas zonas não ciliadas do sistema
respiratório. As restantes deverão, no âmbito do seu processo de gestão do risco associado à
exposição a agentes químicos, identificar a eventual presença daquele agente nas atmosferas de
trabalho das suas instalações.
Explosivo
Oxidante
Inflamável
Corrosivo
Risco para a
saúde
Tóxico
..
Risco grave
para a
saúde
..
Risco para o
ambiente
A edição da ISO 31000 foi acompanhada pela edição simultânea de um guia de terminologia da
GR, o Guia ISO 73:2009, cuja versão portuguesa é o documento normativo português (DNP)
específico para terminologia da GR: o DNP ISO Guia 73:2009 (ver Figura III.7).
Figura III.7 – Guia ISO 73:2009 e DNP ISO Guia 73:2011 (capas)
crucial no âmbito da “avaliação do risco” prevista nos diplomas nacionais. O Anexo III.B contém o
conjunto dos termos mais relevantes neste domínio.
3.2.3 O processo da gestão do risco na ISO 31000
O processo da gestão do risco segundo a ISO 31000 é composto por 3 fases essenciais:
a) Estabelecimento do contexto;
b) Apreciação do risco, composta por:
b.1) identificação do risco;
b.2) análise do risco;
b.3) avaliação do risco;
c) Tratamento do risco,
O PGR é ilustrado na Figura III.8.
Estabelecimento do contexto
Apreciação do risco
Identificação do risco
Comunicação e consulta
Monitorização e revisão
Análise do risco
Avaliação do risco
Tratamento
ra 3 - Processo do risco
de gestão do risco
A análise do risco implica considerar as causas e fontes de risco, as suas consequências positivas
e negativas e a verosimilhança dessas consequências ocorrerem. Deverão ser identificados os
fatores que afetam as consequências e a verosimilhança. O risco é analisado determinando as
consequências e as suas verosimilhanças e outros atributos do risco. Um evento poderá ter
múltiplas consequências e poderá afetar múltiplos objetivos. Os controlos existentes e a sua
eficácia e eficiência também deverão ser tidos em consideração.
O modo como as consequências e a verosimilhança são expressas e o modo como são
combinadas para determinar um nível de risco, deverão refletir o tipo de risco, a informação
disponível e o propósito para o qual a saída da apreciação do risco é para ser utilizada. Tudo isto
deverá ser consistente com os critérios do risco. Também é importante considerar a
interdependência dos diferentes riscos e suas fontes.
A análise do risco poderá ser efetuada com graus de detalhe variáveis, dependendo do risco, da
finalidade da análise e da informação, dados e recursos disponíveis. A análise poderá ser
qualitativa, semi-quantitativa ou quantitativa, ou uma combinação destas, dependendo das
circunstâncias.
As consequências e a sua verosimilhança poderão ser determinadas pela modelação dos
resultados de um evento ou conjunto de eventos, por extrapolação a partir de estudos
experimentais ou a partir de dados disponíveis. As consequências poderão ser expressas em
termos de impactos tangíveis e intangíveis. Nalguns casos é requerido mais do que um valor
numérico ou descritor para especificar as consequências e a sua verosimilhança para diferentes
tempos, locais, grupos ou situações.
3.2.4.2.3 Avaliação do risco
A finalidade da avaliação do risco é apoiar a tomada de decisões, tendo por base os resultados da
análise do risco, sobre quais os riscos que necessitam de tratamento e a prioridade na
implementação do tratamento.
A avaliação do risco envolve a comparação do nível de risco identificado no decorrer do processo
de análise com os critérios do risco aquando da consideração do contexto. Com base nesta
comparação a necessidade de tratamento poderá ser considerada.
Em determinadas circunstâncias a avaliação do risco poderá levar a uma decisão de efetuar
análises adicionais. A avaliação do risco poderá também levar à decisão de não efetuar o
tratamento do risco, para além de manter os controlos existentes. Esta decisão será influenciada
pela atitude da organização face ao risco e pelos critérios do risco.
3.2.4.3 Tratamento do risco
Generalidades
O tratamento do risco implica a seleção de uma ou mais opções para modificar os riscos e a
implementação dessas opções.
As opções de tratamento do risco não têm que ser mutuamente exclusivas ou apropriadas em
todas as circunstâncias. As opções poderão incluir o seguinte:
a) evitar o risco mediante decisão de não iniciar ou continuar a atividade portadora do risco;
b) assumir ou aumentar o risco de forma a perseguir uma oportunidade;
c) remover a fonte do risco;
d) alterar a verosimilhança;
e) alterar as consequências;
f) partilhar o risco com outra(s) parte(s) [incluindo contratos e financiamento do risco];
g) reter o risco com base em decisão informada.
Seleção das opções de tratamento do risco
A seleção da opção de tratamento do risco mais apropriada implica comparar os custos e os
esforços da sua implementação com os benefícios resultantes, tendo em conta os requisitos
legais, regulamentares e outros tais como a responsabilidade social e a proteção do ambiente
natural. As decisões deverão também ter em conta os riscos cujo tratamento não é facilmente
justificável por motivos económicos, por exemplo, riscos graves (elevada consequência negativa)
mas raros (baixa verosimilhança).
Diversas opções de tratamento poderão ser consideradas e aplicadas individualmente ou de
forma combinada. A organização normalmente poderá beneficiar da adoção de uma combinação
de opções de tratamento.
3.2.4.4 Monitorização e revisão
A monitorização e a revisão deverão ser uma parte planeada do processo de gestão do risco e
envolver verificação ou vigilância regular.
As responsabilidades pela monitorização e revisão deverão estar claramente definidas.
Os processos de monitorização e revisão da organização deverão abranger todos os aspetos do
processo da gestão do risco com o objetivo de:
– assegurar que os controlos são eficazes e eficientes, quer na conceção quer na operação;
Portugal tem-se mantido atualizado com a referida evolução com exceção da elaboração da 2ª
edição da NP 4410, como resulta do Quadro III.7.
O sucesso referido da BS 8800 foi também registado relativamente à OHSAS 18001 que hoje é
considerada, na prática como uma norma internacional.
O seguimento destes desenvolvimentos e a preparação das versões portuguesas das normas são
realizadas pela Sub comissão SC4 – Sistemas de Gestão, da Comissão Técnica - CT 42 –
Segurança e Saúde do Trabalhador.
Melhoria Contínua
Política da SST
Revisão pela
Gestão Planeamento
Implementação
e
Operação
Verificação
A OHSAS 18001/NP 4397 clarifica alguns aspetos da primeira edição e tomou em devida
consideração os requisitos das normas ISO 9001, ISO 14001 e do documento Linhas de
Orientação ILO-OSH da OIT, bem como de outras normas ou publicações sobre SGSST para
aumentar a compatibilidade destas normas em benefício dos respetivos utilizadores.
A demonstração da aplicação bem sucedida da OHSAS 18001/NP 4397 pode ser usada por uma
organização para assegurar às partes interessadas que adota um SGSST apropriado.
A OHSAS 18001/NP 4397 contém os requisitos que podem ser objetivamente auditados; porém,
não estabelece requisitos absolutos para o desempenho da SST, para além dos compromissos,
expressos na política da SST, de cumprir com os requisitos legais aplicáveis e outros que a
organização subscreva, para a prevenção de lesões e de afeções da saúde e à melhoria contínua.
Assim, duas organizações que realizem atividades similares mas que têm diferentes
desempenhos da SST podem estar em conformidade com os requisitos OHSAS 18001/NP 4397.
A OHSAS 18001/NP 4397 não inclui requisitos específicos de outros sistemas de gestão, tais
como os da qualidade, do ambiente, da “security” ou da gestão financeira, embora os seus
elementos possam ser alinhados ou integrados com os destes sistemas de gestão. É possível a
uma organização adaptar o(s) respetivo(s) sistema(s) de gestão existente(s) de modo a
desenvolver um SGSST em conformidade com os requisitos OHSAS 18001/NP 4397. Salienta-se,
no entanto, que a aplicação de vários elementos do sistema de gestão pode diferir, dependendo
do objetivo pretendido e das partes interessadas envolvidas.
O nível do detalhe e a complexidade do SGSST, a extensão da documentação e os recursos a ele
atribuídos dependem de um conjunto de fatores, tais como o âmbito do sistema, a dimensão da
organização e a natureza das suas atividades, produtos e serviços, e a cultura organizacional. Tal
pode ser o caso, em particular para as pequenas e médias empresas.
4.3.2 Objetivo do SGSST
A OHSAS 18001/NP 4397 especifica os requisitos de um SGSST, que permite a uma organização
controlar os respetivos riscos da SST e melhorar o respetivo desempenho. A
OHSAS 18001/NP 4397 não indica os critérios específicos de desempenho da SST, nem dá
especificações detalhadas para o projeto de um sistema de gestão.
A OHSAS 18001/NP 4397 é aplicável a qualquer organização que pretenda:
a) estabelecer um SGSST para eliminar ou minimizar os riscos para os trabalhadores e outras
partes interessadas que possam estar expostos aos riscos da SST associados às suas atividades;
b) implementar, manter e melhorar continuamente um SGSST;
c) assegurar-se da conformidade com a sua política da SST;
d) demonstrar a conformidade com a OHSAS 18001/NP 4397 através de:
1) efetuar uma autoavaliação e uma autodeclararão, ou
2) procurar confirmação da sua conformidade por partes interessadas na organização, tais como
clientes, ou
3) procurar confirmação da respetiva autodeclararão por entidade externa à organização (terceira
parte), ou
4) procurar certificação / registo do respetivo SGSST por uma entidade externa (terceira parte).
Os requisitos da OHSAS 18001/NP 4397 destinam-se a qualquer SGSST. A extensão da
aplicação dependerá de fatores, tais como, a política da SST da organização, a natureza das suas
atividades e dos riscos e complexidade das suas operações. A OHSAS 18001/NP 4397 pretende
dirigir-se à SST, e não a outras áreas da segurança e de saúde, tais como programas de
promoção de saúde e bem-estar do trabalhador, segurança do produto, danos do património ou
impactes ambientais.
4.3.4 Requisitos do SGSST segundo OHSAS 18001/NP 4397
Os requisitos do SGSST são apresentados no Quadro III.8 com indicação das secções onde estão
desenvolvidos.
Quadro III.8 – Requisitos do SGSST
Requisito Descrição (secção)
Requisitos gerais 4.3.4.1
Política da SST 4.3.4.2
Planeamento 4.3.4.3
Implementação e operação 4.3.4.4
Verificação 4.3.4.5
Revisão pela gestão 4.3.4.6
Os trabalhadores devem ser informados sobre as suas formas de participação, incluindo quem
é(são) seu(s) representante(s) em matéria da SST.
b) consulta aos contratados quando ocorrerem mudanças que afetem a SST.
A organização deve assegurar que, quando apropriado, as partes interessadas externas
relevantes são consultadas sobre matérias pertinentes da SST.
4.3.4.4.4 Documentação
A documentação do sistema de gestão da SST deve incluir:
serviços (artºs 79 e 80 definem esta situação). No caso do artigo 80º estão expressas as
condições para isentar a organização deste requisito.
A modalidade de serviços externos é prestada através de entidades devidamente autorizadas (artº
84º).
As atividades técnicas de segurança no trabalho são desenvolvidas por técnicos superiores ou
técnicos de segurança no trabalho, certificados pelo organismo competente (artº 100º) e estão
sujeitas a garantia mínima de funcionamento (artº 101º).
A atividade da saúde no trabalho é desenvolvida por médicos do trabalho e enfermeiros do
trabalho (artºs 103º e 104º), sendo os primeiros a responsabilidade técnica da vigilância da saúde
(artº 107º). Também existe garantia mínima de funcionamento da saúde no trabalho (artº 105º).
5.4 Informações sobre o serviço da segurança e saúde no trabalho
Ficha de aptidão
Face ao resultado do exame de admissão, periódico ou ocasional, o médico do trabalho deve, na
sequência do exame realizado, preencher uma ficha de aptidão e remeter uma cópia ao
responsável dos recursos humanos da empresa. Esta ficha será assinada pelo trabalhador.
Relatório da atividade anual
O empregador deve prestar, no quadro da informação relativa à atividade social da empresa,
informação sobre a atividade anual desenvolvida pelo serviço de segurança e de saúde no
trabalho em cada estabelecimento.
5.5 Inspeções e auditorias da segurança e saúde no trabalho
As inspeções e as auditorias são, há dezenas de anos, ferramentas inquestionáveis no domínio
das técnicas utilizadas no domínio da Qualidade para verificar (e/ou produzir) as “evidências
objetivas” do que realmente se faz e concretamente sobre as características da qualidade dos
produtos. Estas técnicas são igualmente aplicáveis à SST desde que se estabeleça um paralelo
de caráter técnico e dos referenciais a utilizar relativamente aos aspetos a verificar.
Saliente-se neste aspeto a relativamente recente edição da norma NP EN ISO 19011:2012 que
estabelece as linhas de orientação para auditorias a sistemas de gestão, agora também
concebida para incorporar os SGSST. Assim este referencial poderá ser utilizado para preparar
auditorias ao SGSST mas também com as devidas adaptações a outros aspetos no domínio da
SST, como sistemas, atividades ou organização do trabalho.
SECÇÃO III
ANEXO A
LEGISLAÇÃO DA SST
Quadro III A.1 – Lista de diretivas especiais da SST e respetivos diplomas de transposição
(1)
Diretiva (2)
Ano Assunto Transposição
Especial Nº
1989 1ª 89/654/CEE Locais de trabalho DL 347/93 + Prt 987/93
89/655/CEE
1989 2ª Equipamentos de trabalho DL 50/2005
2009/104/CE
1989 3ª 89/656/CEE Equipamentos de proteção individual DL 348/93 + Prt 988/93
1990 4ª 90/269/CEE Movimentação manual de cargas DL 330/93
1990 5ª 90/270/CEE Equipamentos dotados de visor DL 349/93 + Prt 989/93
90/394/CEE Agentes cancerígenos ou
1990 6ª DL 301/2000
1999/38/CE mutagénicos
90/679/CEE DL 84/97 + Prt 405/98 +
1990 7ª Agentes biológicos Prt 1036/98
2000/54/CE
1992 8ª 92/57/CEE Estaleiros temporários ou móveis DL 273/2003 + Prt 101/96
Sinalização de segurança e/ou saúde
1992 9ª 92/58/CEE DL 141/95 + Prt 1456-A/95
no trabalho
Mulheres grávidas, puérperas e
1992 10ª 92/85/CEE Prt 229/96
lactantes
(3)
1998 14ª 98/24/CE Agentes químicos DL 24/2012
1999 15ª 1999/92/CE Atmosferas explosivas DL 236/2003
2002 16ª 2002/44/CE Agentes físicos – vibrações DL 46/2006
86/188/CEE
1986 17ª Agentes físicos – ruído DL 182/2006
2003/10/CE
2004/40/CE Agentes físicos – campos (4)
2004 18ª Revogada
2008/46/CE eletromagnéticos
2006/25/CE Agentes físicos – radiações óticas
2007 19ª L 25/2010
artificias
Agentes físicos – campos (5)
2004 20ª 2013/35/UE –
eletromagnéticos
Notas:
(1) Identifica o ano da 1ª publicação da diretiva.
(2) Identifica o(s) último(s) diploma(s) publicado(s) de transposição da diretiva.
(3) Inclui Valores limite de exposição profissional (indicativos e obrigatórios).
(4) São utilizáveis disposições destinadas a controlo de saúde pública (Prt 1421/2004 + L30/2010).
(5) Data limite de transposição 2016-07-01.
Quadro III A.2 – Lista de outras diretivas da SST e respetivos diplomas de transposição
(1) (2)
Ano Diretiva Assunto Transposição
2003/18/CE DL 266/2007
1983 (3) Amianto
2009/148/CEE
1990 1996/29/EURATOM Radiações ionizantes DL 165/2000
Notas:
(1) Identifica o ano da 1ª publicação da diretiva.
(2) Identifica o(s) último(s) diploma(s) publicado(s) de transposição da diretiva.
(3) Versão codificada da diretiva
SECÇÃO III
ANEXO B
TERMINOLOGIA DA SST
Gestão do risco
Sistemas de gestão da SST
9 Apreciação do risco
Processo global de identificação do risco, de análise do risco e de avaliação do risco.
10 Identificação do risco
Processo de pesquisa, de reconhecimento e de descrição dos riscos.
11 Análise do risco
Processo destinado a compreender a natureza do risco e a determinar o nível do risco.
12 Avaliação do risco
Processo de comparação dos resultados da análise do risco com os critérios do risco para
determinar se o risco e/ou a respetiva magnitude é aceitável ou tolerável.
13 Tratamento do risco
Processo para modificar o risco.
4.3.3 Principais termos utilizados na GR
B.2 Principais termos utilizados nos SG SST
Os termos seguidamente apresentados constam da OHSAS 18001/NP 4397.
14 Risco aceitável
Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização tomando em atenção as
suas obrigações legais e a própria política da SST.
15 Auditoria
Processo sistemático independente e documentado para obter evidências de auditoria e respetiva
avaliação objetiva com vista a determinar em que medida os critérios da auditoria são satisfeitos.
16 Melhoria contínua
Processo recorrente para aperfeiçoamento do sistema de gestão da SST por forma a atingir
melhorias no desempenho global da SST, de acordo com a respetiva política da SST da
organização.
17 Acão corretiva
Ação destinada a eliminar a causa de uma não conformidade detetada ou de outra situação
indesejável.
18 Perigo
Fonte, situação, ou ato com potencial para o dano em termos de lesão ou afeção da saúde, ou
uma combinação destes.
19 Identificação do perigo
Processo de reconhecer a existência do perigo e de definir as correspondentes características.
20 Afeção da saúde
Condição física ou mental adversa, identificável como decorrente de e/ou agravada por atividades
do trabalho e/ou por situações relacionadas com o trabalho.
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MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
21 Incidente
Acontecimento(s) relacionado(s) com o trabalho em que ocorreu ou poderia ter ocorrido lesão,
afeção da saúde (independentemente da gravidade) ou morte.
NOTA 1: Um acidente é um incidente de que resultou lesão, afeção da saúde ou morte.
NOTA 2: Um incidente em que não ocorra lesão, afeção da saúde ou morte também pode ser referido como “near-miss”
(quase-acidente), "near-hit", "close call" ou "dangerous occurrence" (ocorrência perigosa).
NOTA 3: Uma situação de emergência é um tipo particular de incidente.
22 Parte interessada
Indivíduo ou grupo, dentro ou fora do local de trabalho, interessado ou afetado pelo desempenho
da SST de uma organização.
23 Não conformidade
Não satisfação de um requisito.
24 Segurança e saúde do trabalho (SST)
Conjunto das intervenções que objetivam o controlo dos riscos profissionais e a promoção da
segurança e saúde dos trabalhadores da organização ou outros (incluindo trabalhadores
temporários, prestadores de serviços e trabalhadores por conta própria), visitantes ou qualquer
outro indivíduo no local de trabalho.
25 Sistema de gestão da SST
Parte do sistema de gestão de uma organização utilizado para desenvolver e implementar a
política da SST e gerir os riscos correspondentes.
NOTA 1: Um sistema de gestão é um conjunto de elementos interrelacionados utilizados para estabelecer a política e os
objetivos e atingir esses objetivos.
NOTA 2: Um sistema de gestão inclui a estrutura organizacional, atividades de planeamento (incluindo por exemplo,
apreciação do risco e definição de objetivos), responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos.
26 Objetivo da SST
Objetivo da SST, em termos do desempenho da SST, que uma organização se propõe atingir.
NOTA 1: Os objetivos devem ser quantificados sempre que possível.
NOTA 2: O requisito 4.3.3 da OHSAS 18001/NP 4397 requer que os objetivos da SST sejam consistentes
com a respetiva política.
27 Desempenho da SST
Resultados mensuráveis da GR da SST de uma organização.
NOTA 1: A medição do desempenho da SST inclui a medição da eficácia dos controlos da organização.
NOTA 2: No contexto dos SGSST, os resultados também podem ser medidos relativamente à política da
SST da organização, aos objetivos da SST e a outros requisitos de desempenho da SST.
28 Política da SST
Conjunto de intenções e de orientações gerais de uma organização relacionadas com o respetivo
desempenho da SST, como formalmente expressas pela gestão de topo.
NOTA: A política da SST fornece um enquadramento para a atuação e para a definição dos objetivos da SST.
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MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
29 Organização
Companhia, sociedade, firma, empresa, autoridade ou instituição, ou parte ou combinação destas,
de responsabilidade limitada ou com outro estatuto, pública ou privada, que tenha a sua própria
estrutura funcional e administrativa.
NOTA: Para as organizações com mais de uma unidade operacional, cada uma destas unidades poderá ser definida
como uma organização.
30 Ação preventiva
Ação destinada a eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou de outra potencial
situação indesejável.
NOTA 1: Pode existir mais do que uma causa para uma potencial não conformidade.
NOTA 2: A ação preventiva é tomada para prevenir a ocorrência enquanto que a ação corretiva é tomada para prevenir
a recorrência.
31 Procedimento
Modo especificado de realizar uma atividade ou um processo.
NOTA: Os procedimentos podem estar ou não documentados.
32 Registo
Documento que expressa resultados atingidos ou que fornece evidência das atividades
realizadas.
33 Risco
Combinação da probabilidade de ocorrência de um acontecimento ou de exposição(ões)
perigosos e da gravidade de lesões ou afeções da saúde que possam ser causadas pelo
acontecimento ou pela(s) exposição(ões).
34 Apreciação do risco
Processo de gestão do risco resultantes de perigo(s), tendo em conta a adequabilidade dos
controlos existentes, e decidindo se o risco é ou não aceitável.
35 Local de trabalho
Qualquer lugar físico em que são realizadas atividades relacionadas com o trabalho, sob o
controlo da organização.
NOTA: Ao considerar o que constitui um local de trabalho, a organização deve tomar em conta os efeitos da SST nos
trabalhadores que estão, por exemplo, a viajar ou em trânsito (por exemplo, por via rodoviária, aérea, marítima e fluvial,
ou ferroviária), a trabalhar nas instalações de um cliente ou em casa.
SECÇÃO IV
1 Produção de um fundido
A produção, ou fabrico, de uma qualquer peça, empregando a tecnologia de fundição, também
designado por produção de fundidos, baseia-se no conceito da conformação de um corpo, a partir
do vazamento de um banho de uma liga metálica numa cavidade moldante, cuja geometria é o
negativo da forma a produzir, no seio de uma moldação. Esta moldação, com suficiente
refratariedade para suportar o banho da liga metálica, dá ao fundido a forma, estabelece as
dimensões, a precisão geométrica e o grau de acabamento superficial em bruto de fundição,
durante a solidificação e o arrefecimento, até aquele poder ser desmoldado.
A cavidade “moldante” pode ser permanente, como no caso da fundição injetada ou da fundição
em coquilha, designa-se então por molde e é normalmente fabricado a partir de um aço com
composição química e tratamento térmico adequados. Por ser mais adequado para peças de
complexidade elevada ou para ligas de elevadas temperaturas de vazamento, como os ferros
fundidos e os aços, utilizam-se cavidades “moldantes” destrutíveis e neste caso fala-se em
moldações em areia, num dos processos alternativos possíveis.
2 Processos de fundição
O número de processos de fundição e variantes é muito vasto mas têm em comum, como referido,
o facto da forma final do fundido ser conseguida por vazamento de um banho de uma liga
metálica numa cavidade moldante, permanente ou destrutível.
Os processos de fundição utilizados em Portugal são:
- Fundição em areia verde;
- Fundição por injeção;
- Fundição em coquilha;
- Fundição por cera perdida, ou fundição de “precisão”;
- Fundição por centrifugação, sendo este muito pouco utilizado.
Estes processos e as respetivas fases do ciclo produtivo são apresentados na secção seguinte.
Na Figura IV.1 resumem-se os processos de fundição mais comuns com indicação das fases do
processo produtivo.
Dado que o processo da fundição em areia é o mais complexo, apresentamos na Figura IV.1 um
diagrama típico do processo produtivo da fundição com moldação em areia, com identificação das
respetivas fases de produção.
Nesta fase são preparadas, loteadas e movimentadas para locais apropriados as cargas que vão
ser objeto de fusão. As cargas metálicas, quer nas fundições de ligas ferrosas, quer nas fundições
de ligas não ferrosas, têm dois tipos de componentes básicos:
1. Lingote – que é um produto com um peso controlado para possibilitar a sua manipulação
manual, normalmente inferior a 10 kg por unidade, e uma composição química entre limites
apertados. Pode obter-se por fusão de sucata metálica ou a partir da fusão de minério – fusão
primária. É normalmente o componente mais caro da carga dos banhos. O lingote utiliza-se,
quando necessário, no fabrico de ferros fundidos, ligas de alumínio e do latão. No caso das ligas
de metais não ferrosos o aspeto e a dimensão são diferentes, mas com o mesmo requisito da
composição química controlada. Nas ligas de metais não ferrosos, o lingote é normalmente usado
como a parte complementar aos retornos de fundição. Não é comum empregar sucatas, por
dificuldade de identificação da composição química, apesar de se poder também fazer, desde que
se conheça com precisão a sua composição química;
2. Retornos de fundição: tipicamente gitos e alimentadores e peças não conformes, estão
agrupados por classe de liga.
No caso do fabrico de ferro fundido ou aço vazado a sucata de aço de fundição, classificada –
com composição conhecida, é um componente da carga fundamental.
Estes materiais são armazenados em áreas separadas, designadamente pelos volumes
envolvidos.
A preparação das cargas faz-se seguindo um objetivo de composição química final bem
determinado, dentro de gamas apertadas, que foram selecionadas de acordo com o tipo de peça
a fabricar. Nas fundições de ligas ferrosas a movimentação das cargas faz-se de acordo com o
peso, ou volume, da carga a preparar.
2 Preparação das areias (matérias-primas não metálicas)
Esta fase constitui o início do processo tendente à obtenção da cavidade moldante.
Consiste na preparação da areia que constituirá a cavidade moldante (juntamente com os
machos), a partir de:
a) areia de fundição – granulometria calibrada e especificada;
b) ligantes e aditivos para areia: bentonite e pó-de-carvão;
c) resinas e catalisadores;
d) gases: amina, CO2 ou outros.
Na preparação de areias há que distinguir, desde logo, os sistemas de moldação em areia verde
dos de areia com presa química, ou dita na gíria de “autossecativa”. Nos primeiros emprega-se
areia – normalmente de sílica, mas também podendo ser de zircónia, cromite ou outra, não
encontrada em Portugal, um ligante que é uma argila – a bentonite, e diversos aditivos, sendo o
mais comum o pó de carvão, mas também se encontram o óxido de ferro. Nas areias de presa
química, o ligante é uma resina catalisada por um produto apropriado que tanto pode ser um ácido
ou um gás. Em ambos os sistemas se recupera e reutiliza uma parte muito substancial da areia –
nos sistemas de areia verde pode chegar a valores acima dos 90%.
Estas areias são utilizadas na fase de moldação.
3 Fusão
Nesta etapa são carregadas e fundidas nos fornos as cargas preparadas previamente, no sistema
de fusão que as empresas dispõem. Tipicamente, nas fundições de ligas de metais ferrosos, são
os fornos elétricos de indução, com cadinho, atualmente funcionando a média frequência. Em
casos particulares, podem existir fornos de manutenção elétricos de indução e com canal, ou a
fusão poder ser realizada, no caso de aços, em fornos de arco, em Portugal, com capacidades
“reduzidas” de 5 toneladas.
No sector de fundição nacional estão disponíveis os tipos seguintes de fornos, por ordem de
importância e disseminação:
• Fornos eléctricos:
• de indução;
de cadinho, com capacidades a partir dos 250 kg até 12 t;
de canal, ou de manutenção, com capacidades na casa das 30 t, atualmente só existe
numa empresa produtora de grandes séries;
• de arco, exclusivamente para aço e com capacidade à volta das 6 t, em duas empresas
produtoras de aço;
• de resistência e cadinho, para fusão e ou manutenção de banhos de ligas de alumínio, ou para
tratamento térmico.
A maioria dos fornos elétricos de indução funciona a média frequência, nas fundições de ferrosos
– aço e ferro fundido, bem como numa instalação de ligas de cobre.
Na fase de carregamento é muito importante considerar duas situações:
a) o forno está vazio e não há qualquer risco de se produzirem salpicos de banho;
b) o forno já tem um pé-de-banho e, então há um risco de queimadura originada pelos salpicos
de banho metálico, quando se carrega a carga, porque podem existir pequenas quantidades
de humidade condensada na carga, mas suficientes para originar salpicos do banho
metálico.
A melhor prática de carregamento automático, sem intervenção humana direta, dos fornos
consiste na utilização de sistemas vibrantes, de tela metálica, por exemplo, onde a carga é
depositada em tremonhas ou silos metálicos e impulsionada para os fornos, por telas metálicas
vibrantes.
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MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
7 Vazamento
Nesta fase procede-se ao enchimento das cavidades moldantes com o metal líquido, de modo
manual ou automático. Normalmente o metal é vazado a partir dos fornos de fusão ou dos fornos
de manutenção para colheres. Após a movimentação destas para os locais de vazamento o metal
líquido é então vertido a partir destas colheres para aquelas cavidades.
O processo de arrefecimento que se segue permitirá obter o conjunto da peça, dos gitos e dos
alimentadores – o cacho. Após o período de arrefecimento a moldação pode ser aberta para as
posteriores fases aplicadas aos cachos.
9 Desmoldação
Nesta fase, depois dos banhos arrefecerem e solidificarem nas moldações, segue-se uma
operação, que pode ser automática em circuitos de moldação, limitados a cachos até 250 kg de
ferro fundido ou aço, ou com intervenção humana, com a deslocação das moldações com auxílio
de pontes rolantes, quando se ultrapassa aqueles valores, em fundições com sistemas de
moldação de pequena série. As moldações, em areia, são separadas do componente metálico, os
cachos – peças (os fundidos) mais gitos mais alimentadores, num processo automático ou numa
ação manual numa grelha de abate. É comum proceder no final desta etapa, quando fisicamente
possível, a um controlo de qualidade primário, necessariamente simples.
10 Acabamento
Nesta fase a areia aderida ao cacho é retirada, procede-se ao corte das partes ligadas à peça e
procede-se ainda ao acabamento da geometria e condição superficial da peça. Esta etapa
compreende assim diversas operações, designadamente:
a) granalhagem (remoção da areia aderida);
b) corte de gitos e alimentadores;
c) rebarbagem, lixamento e polimento, cinzelamento;
11 Controlo da qualidade
Esta fase consiste na verificação da conformidade metalúrgica, geométrica e dimensional,
sanidade, conformidade mecânica ou outras com requisitos especificados, normalmente
constantes de normas de produto.
Na fundição de areia não ocorrem as seguintes fases descritas no Quadro IV.1: Pré-aquecimento
das moldações e remoção da cera (6) que é específica da fundição com modelo de cera perdida e
Injeção (8) específica da fundição injetada.
Armazenamento do produto acabado
Após as fases de produção apresentadas as peças são colocadas em áreas de armazenamento,
em geral designadas por armazenamento de produto acabado (também podem incluir o
armazenamento intermédio de peças).
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MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
Figura IV.2 – Máquina de fundição injetada de câmara fria horizontal (configuração típica)
vazamentos e na qual se podem utilizar machos metálicos, neste caso retilíneos, ou machos em
areia, com a geometria e complexidade desejada. O vazamento do banho metálico é realizado por
ação da gravidade tal como no processo de fundição em areia convencional.
Figura IV.5 – Processo de fundição com modelo de cera perdida – Fases do ciclo produtivo
Sistemas de utilidades
Numa fundição existem, como suporte às tecnologias específicas utilizadas no processo de
fundição, os sistemas de utilidades seguintes que existem basicamente em qualquer indústria:
a) sistema de distribuição de energia elétrica (em baixa, média e/ou alta tensão);
b) sistema de ar comprimido (produção e distribuição);
c) sistema de distribuição de gás combustível.
Manutenção – instalações, equipamentos e sistemas
São ainda para considerar neste âmbito as atividades de manutenção, compreendendo as
intervenções do tipo mecânico (incluindo nos sistemas pneumáticos e hidráulicos) e do tipo
elétrico.
Por convenção europeia, no seio do CAEF, as operações de fundição terminam no acabamento,
estando excluídos: fabrico de moldes e afins, tratamentos térmicos e tratamentos superficiais ou
operações de acabamento como a maquinação.
A designação do risco utiliza uma nomenclatura, como segue. Esta identifica a natureza do risco
em dois grandes grupos:
– acidentes de trabalho (AT);
– afeções da saúde (AS) e doenças profissionais (DP).
No caso dos AT especificam-se tipos de risco suscetíveis de ocorrer e que se crê de maior
verosimilhança, por exemplo, esmagamento, eletrocussão.
No caso das AS, pela enorme possibilidade de designações a utilizar só são identificadas pela
expressão geral. Contudo, para os casos em que estão reconhecidas doenças profissionais
constantes de legislação dedicada, procede-se à respetiva identificação. Esta identificação é a
referida naquela legislação - concretamente o DR 76/2007.
Campo 4 - Apreciação do risco
Neste campo identifica-se o número da Ficha de Apreciação do risco (FAR) correspondente ao
risco/tipologia de risco em causa.
A secção 3.4 apresenta os principais riscos identificados resultantes da elaboração das FR.
3.4.5 Fusão
3.4.6 Vazamento
3.4.11 Injeção
Campos eletromagnéticos AS
Ambiente térmico AT – AS
SECÇÃO IV
ANEXOS
FICHAS DO RISCO
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
Pontes rolantes, pórticos com eletroíman ou outro tipo de dispositivo de preensão. Pode existir um sistema
de transporte de contentores da zona de armazenagem para a zona da fusão.
O armazenamento é feito em zonas cobertas.
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
FR_PCRG_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
Ambiente térmico AT – AS AR 17
Iluminação AT – tropeçamento, queda choque; AS; AR13
DP 41.04
Movimentação de materiais AT – choque AR14
Contacto com peças e equipamentos de AT – abrasão, corte, tropeçamento AR15
trabalho
Circulação de viaturas (empilhadores, AT – choque, atropelamento AR16
pás mecânicas)
Arrumação geral, limpeza AT – tropeçamento, queda; AS AR18
Notas: –
FR_PCRG_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
Forno de indução ou forno de arco. Os fornos podem estar equipados com sistema de extração de gases,
fumos, poeiras.
Caleiras vibratórias.
Pontes rolantes, pórticos.
Pás e ferramentas para remoção de escória; retirada de amostras do banho; medição da temperatura do
banho (cana pirométrica).
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
FR_FS_01 R01
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
FR_FS_01 R01
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
Obtenção das meias moldações (superior e inferior) por enchimento das caixas de
moldação com areia preenchendo os espaços entre o modelo e a caixa e à volta
2 ATIVIDADE
dos machos de fundição.
A operação pode ser manual ou realizada em linhas automáticas / semiautomáticas.
2.1 Descrição geral As meias caixas de moldação são preenchidas com areia dispensada por
alimentadores de areia. A areia é compactada por vibração do conjunto da meia
caixa e/ou por calcação com ferramentas dedicadas (calcadores/martelos
calcadores).
R_MLD_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
R_MLD_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
FR_VAZ_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
FR_VAZ_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
Máquina de injeção (de câmara fria). Forno de manutenção do banho metálico. Colher que transporte o
banho metálico do forno de manutenção até ao ponto de vazamento na máquina de injeção.
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
FR_INJ_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
Movimento inesperado da parte móvel da AT –esmagamento, corte, queimadura, AR11
máquina de injeção
Fuga/projeção de banho metálico pela AT – queimadura AR11
superfície de apartação ou outra
Movimento inesperado dos ejetores AT – esmagamento, corte, queimadura AR11
Falha dos sistemas de proteção da zona AT – queimadura, esmagamento AR11
de injeção
Incêndio AT – queimadura, queda AR12
FR_INJ_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
R_ABT_01 R01
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
R_ABT_01 R01
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
Rebarbadora, rebolo, mó fixa ou móvel. Martelo cinzelador para o caso de corte por arranque de apara.
Os equipamentos são dotados de elementos de abrasão na forma de discos, cones ou cilindros. São cinzéis
no caso dos martelos cinzeladores.
O acionamento pode ser elétrico ou pneumático (este utilizado em exclusividade no caso dos martelos
cinzeladores).
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
FR_ACAB_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
Ambiente térmico AT – AS AR 17
Iluminação AT – tropeçamento, queda choque; AS; AR13
DP 41.04
Movimentação de materiais AT – choque AR14
Contacto com peças e equipamentos de AT – abrasão, corte, tropeçamento AR15
trabalho
Circulação de viaturas (empilhadores, AT – choque, atropelamento AR16
pás mecânicas)
Arrumação geral, limpeza AT – tropeçamento, queda; AS AR18
Notas:
FR_ACAB_01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
2 ATIVIDADE Obtenção do fundido por corte dos gitos e dos alimentadores do cacho (ferrosos)
2.1 Descrição geral Após a granalhagem os gitos e os alimentadores são removidos por corte mecânico
ou por choque. O corte é realizado com expansores ou tesouras de acionamento
hidráulico. O choque realizado com recurso a marretas.
O fundido assim obtido segue para outras operações de acabamento ou para
controlo da qualidade.
Os gitos e os alimentadores são recolhidos em contentores metálicos e
transportados para armazém para posterior incorporação na preparação de cargas.
R_ACAB_03 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
R_ACAB_03 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
2 ATIVIDADE Granalhagem
2.1 Descrição geral Limpeza superficial dos fundidos pelo efeito do impacto de material abrasivo
(granalha) na forma de granulado projetado sobre o fundido.
A operação é realizada em instalação dedicada num equipamento fechado para o
qual os fundidos são abastecidos geralmente montados em cabides e retirados
após a operação concluída. A operação pode ocorrer em equipamentos pequenos
com alimentação manual e tratamento fundido a fundido ou em pequenos
conjuntos.
Equipamento de granalhagem constituído por câmara de granalhagem e por um sistema de transporte dos
fundidos, geralmente suspensos de cabides, que permite a entrada e saída das peças em contínuo.
O equipamento pode ser assistido por tapetes transportadores que permitem o abastecimento e a remoção
dos fundidos já limpos.
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
FR_ACAB_02 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3 IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 4 APRECIAÇÃO
3.1 Fontes do risco (perigos) 3.2 Designação do risco DO RISCO
FR_ACAB_02 R00
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SECÇÃO IV
ANEXOS
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE 1- Método da matriz.
RGSHTEI; RGSTECES Indicadores estatísticos (If, Ig, II)
DL 226/2005; Prt 949-A/2006 Objetivos da empresa (se aplicável)
DL 6/2008; Dir 2006/95/CE
Notas:
1- O enquadramento normativo é muito diversificado de acordo com os elementos (produtos) que integram a rede de
distribuição de energia elétrica e com os produtos consumidores da energia;
2- O critério do risco aplicável aos riscos associados ao funcionamento do equipamento na instalação fabril poderá ser
o que integra a metodologia do método de análise / avaliação do risco selecionado pela empresa (genericamente
identificado por “método da matriz”);
3- O critério do risco aplicável também poderá ser constituído por um ou mais dos índices estatísticos.
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR01 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE EN ISO 12100 Método da matriz.
RGSHTEI Indicadores estatísticos (If, Ig, II)
DL 103/2008; Dir 2006/42/CE Objetivos da empresa (se aplicável)
DL 211/99; Dir 97/23/CE
DL 90/2010; Dir 2009/105/CE
Notas:
1- O enquadramento normativo não é específico para o tipo de máquina em análise;
2- O critério do risco aplicável aos riscos associados ao funcionamento do equipamento na instalação fabril poderá ser
o que integra a metodologia do método de análise / avaliação do risco selecionado pela empresa (genericamente
identificado por “método da matriz”);
3- O critério do risco aplicável também poderá ser constituído por um ou mais dos índices estatísticos.
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR02 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE ISO 1999 Objetivos da empresa (se aplicável)
DL 182/2006; Dir 2003/10/CE
DR 76/2007;
REC 2003/670/CEE
RGSHTEI
RGSTECES
Notas:
1- O enquadramento legislativo inclui critério do risco para cada um dos tipos de exposição – pessoal diária/semanal e
à pressão sonora de pico.
2- Outros critérios do risco: por exemplo, ACGIH e respetiva “Documentação dos TLV”.
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR04 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3.1.3 Administrativo
Diminuição do tempo de Limitar o número de horas de trabalho diário da exposição ao ruído para
exposição ao ruído, compatívelassegurar um nível do risco aceitável por:
com a atividade rotação entre atividades com e sem exposição ao ruído;
rotação entre atividades com diferentes níveis de exposição ao ruído.
3.1.4 Equipamento de proteção individual (EPI)
Protetores auriculares Selecionar e especificar o EPI aplicável, de acordo com a natureza e tipo
de exposição (EN 352).
Notas:-
FAR04 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR05 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3.1.3 Administrativo
Diminuição do tempo de Limitar o número de horas de trabalho diário com o equipamento produtor
exposição às VM, compatível de VM para assegurar um nível do risco aceitável por:
com a atividade rotação entre atividades com e sem exposição a VM;
rotação entre atividades com diferentes níveis de exposição a VM.
3.1.4 Equipamento de proteção individual (EPI)
– –
Notas:
1) Não são conhecidos EPI eficazes
FAR05 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE EN 50413 Linhas de orientação para aplicação da
Dir 2004/40/CE; 2008/46/CE EN 50499 Dir 2004/40/CE.
Objetivos da empresa (se aplicável).
Notas:
1- O enquadramento legislativo (diretiva) inclui critérios do risco aplicáveis para diferentes bandas do espetro
eletromagnético, na forma de valores limite de exposição;
2- Existem critérios do risco aplicáveis no âmbito da saúde pública (área ambiente) aplicáveis à exposição profissional;
3- Outros critérios do risco: por exemplo, ACGIH e respetiva “Documentação dos TLV”.
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR06 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3.1.4 Equipamento de proteção individual (EPI)
Luvas, fatos de trabalho Selecionar e especificar o(s) EPI(s) aplicável(is) de acordo com o tipo
de CEM
Nota:
Os EPI devem ser verificados relativamente às características que atuam na proteção do efeito indesejado (função da
frequência do CEM).
FAR06 R00
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1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
Agentes químicos - geral
L 102/2009; Dir 89/391/CEE EN 1540 Linhas de orientação para aplicação da
DL 24/2012; Dir 98/24/CE EN 689 Dir 98/24/CE.
Dir 2000/39/CE; Dir 2009/161/UE EN 481 Acordo sílica cristalina (SDA) e Manual
REG 453/2010 NP 1796 associado.
DR 76/2007; REC 2003/670/CEE Objetivos da empresa (se aplicável).
RGSHTEI
RGSTECES
Agentes cancerígenos ou mutagénicos
DL 301/2000; Dir 2004/37/CE Idem Objetivos da empresa (se aplicável).
Amianto
DL 266/2007; Dir 2009/148/CE Idem Objetivos da empresa (se aplicável).
Notas:
1- O enquadramento legislativo inclui critérios do risco para diversos agentes químicos (ligeiramente acima de 100
agentes), na forma de valores limite de exposição (obrigatórios e indicativos);
2- A NP 1796 contém critérios do risco para mais de 600 agentes químicos, adotados dos TLV da ACGIH e referentes a
um ano identificado; os valores VLE da NP 1796 devem ser utilizados em conjunção com a “Documentação dos TLV”;
3- Outros critérios do risco: por exemplo, ACGIH e respetiva “Documentação dos TLV”.
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR08 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE – Objetivos da empresa (se aplicável).
DL 330/93; Dir 90/269/CEE
RGSHTEI
RGSTECES
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR09 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3.1.3 Administrativo
Diminuição do tempo de Limitar o número de horas de trabalho de MMC para assegurar um
execução de MMC, compatível nível do risco aceitável por:
com a atividade rotação entre atividades com e sem MMC;
rotação entre atividades com diferentes níveis de exigência de MMC.
3.1.4 Equipamento de proteção individual (EPI)
– –
Notas:–
FAR09 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE – Objetivos da empresa (se aplicável).
DL 349/93+Prt 988/93;
Dir 90/270/CEE
RGSHTEI
RGSTECES
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR10 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE - Indicadores estatísticos (If, Ig, II)
RGSHTEI; RGSTECES Objetivos da empresa (se aplicável)
DL 220/2008; Prt 1532/2008
Desp 2074/2009
Notas:
1- O enquadramento legislativo define a metodologia de analise/avaliação do risco de incêndio;
2 - O critério do risco aplicável também poderá ser constituído por um ou mais dos índices estatísticos.
3 TRATAMENTO DO RISCO
3.1.3 Administrativo
- -
3.1.4 Equipamento de proteção individual (EPI)
Fato, calçado, luvas, capacete Especificar de acordo com as características necessárias à intervenção
dos recursos humanos
Notas:
-
FAR12 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE ISO 8995-1 Objetivos da empresa (se aplicável).
DL 347/93; Prt 987/93;
Dir 89/654/CEE
RGSHTEI
RGSTECES
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR13 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE EN 15011 Método da matriz.
DL 103/2008; Dir 2006/42/CE Indicadores estatísticos (If, Ig, II)
RGSHTEI Objetivos da empresa (se aplicável)
Notas:
1- O enquadramento normativo inclui a enumeração dos riscos identificados e controlados (tratamento do risco
efetuado) no âmbito da diretiva máquinas;
2 – O enquadramento normativo depende do tipo de equipamento selecionado; o caso apresentado refere-se a pontes
rolantes;
3- O critério do risco aplicável aos outros riscos associados ao funcionamento do equipamento na instalação fabril
poderá ser o que integra a metodologia do método da análise / avaliação do risco, selecionado pela empresa
(genericamente identificado por “método da matriz”);
4- O critério do risco aplicável também poderá ser constituído por um ou mais dos índices estatísticos.
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR14 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
FAR14 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE EN ISO 12100 Método da matriz.
DL 103/2008; Dir 2006/42/CE Indicadores estatísticos (If, Ig, II)
DL 211/99; Dir 97/23/CE Objetivos da empresa (se aplicável)
DL 90/2010; Dir 2009/105/CE
RGSHTEI
Notas:
1- O enquadramento normativo não é específico para o tipo de máquina em análise;
2- O critério do risco aplicável aos riscos associados ao funcionamento do equipamento na instalação fabril poderá ser
o que integra a metodologia do método de análise / avaliação do risco selecionado pela empresa (genericamente
identificado por “método da matriz”);
3- O critério do risco aplicável também poderá ser constituído por um ou mais dos índices estatísticos.
3 TRATAMENTO DO RISCO
3.1.3 Administrativo
Rotação de atividades Promover a rotação de atividades com base no conceito de equipas de
trabalho.
3.1.4 Equipamento de proteção individual (EPI)
- -
Notas:-
FAR16 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE ISO 7730 (1) Objetivos da empresa (se aplicável).
DL 347/93; Prt 987/93; ISO 7243 (2)
Dir 89/654/CEE
RGSHTEI
RGSTECES
Notas:
1– Para ambientes térmicos médios.
2– Para ambientes térmicos quentes (stress térmico).
3– O enquadramento legislativo inclui requisitos para ambientes térmicos médios.
4– O enquadramento legislativo não inclui critérios do risco aplicáveis à exposição a stress térmico.
5– Outros critérios do risco: por exemplo, ACGIH e respetiva “Documentação dos TLV”.
6– Deve ser verificada a possibilidade da ocorrência da exposição a ambiente térmico frio, designadamente de carácter
sazonal.
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR17 R00
MANUAL da Segurança e Saúde no Trabalho
3 TRATAMENTO DO RISCO
FAR18 R00
AVALIAÇÃO DOS RISCOS PROFISSIONAIS
1 CONTEXTO
1.1 Legislativo 1.2 Normativo 1.3 Outros
L 102/2009; Dir 89/391/CEE EN ISO 12100 Método da matriz.
DL 103/2008; Dir 2006/42/CE Indicadores estatísticos (If, Ig, II)
RGSHTEI Objetivos da empresa (se aplicável)
Notas:
1- O enquadramento normativo não abrange todo o tipo de exposição ao risco;
2- O critério do risco aplicável aos riscos associados ao funcionamento do equipamento na instalação fabril poderá ser
o que integra a metodologia do método de análise / avaliação do risco selecionado pela empresa (genericamente
identificado por “método da matriz”);
3- O critério do risco aplicável também poderá ser constituído por um ou mais dos índices estatísticos.
3 TRATAMENTO DO RISCO