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TEMAS DE REDAÇÃO

2019

Proposta de Redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “A necessidade de combater os altos índices de jovens que nem
estudam nem trabalham no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.

TEXTO I

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 23% dos jovens brasileiros não trabalham e nem
estudam (jovens nem-nem), na maioria mulheres e de baixa renda, um dos maiores percentuais de jovens nessa situação entre nove
países da América Latina e Caribe. Enquanto isso, 49% se dedicam exclusivamente ao estudo ou capacitação, 13% só trabalham e
15% trabalham e estudam ao mesmo tempo.
As razões para esse cenário, de acordo com o estudo, são problemas com habilidades cognitivas e socioemocionais, falta de políticas
públicas, obrigações familiares com parentes e filhos, entre outros. No mesmo grupo estão o México, com 25% de jovens que não
estudam nem trabalham, e El Salvador, com 24%. No outro extremo está o Chile, onde apenas 14% dos jovens pesquisados estão
nessa situação. A média para a região é de 21% dos jovens, o equivalente a 20 milhões de pessoas, que não estudam nem trabalham.

Disponível em: <Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-12/ipea-23-dosjovens-brasileiros-nao-trabalham-e-nem-


estudam>. Acesso em: 27 ago. 2019.

TEXTO II

JOVENS QUE NÃO ESTUDAM NEM TRABALHAM: ESCOLHA OU FALTA DE OPÇÕES?


O resultado é o estudo Se já é difícil, imagina para mim..., lançado nesta semana, no Rio de Janeiro. Segundo a autora, Miriam Müller,
é preciso desconstruir o termo “nem-nem”, que não reflete as muitas diferenças entre esses jovens e joga sobre eles um enorme
estigma.
“A culpa não é dos jovens. O estudo mostra que algumas condições relacionadas à pobreza e ao gênero produzem um conjunto de
barreiras difíceis de superar. Essas limitações prejudicam sobretudo as mulheres, que se veem afetadas na capacidade de imaginar seus
futuros, perseverar e ter resiliência”, avalia a cientista social alemã.
Trabalhos anteriores feitos na região sugerem, por exemplo, que o problema pode ameaçar a produtividade e o crescimento econômico
a longo prazo. Além disso, como 66% dos nem-nens latino-americanos e caribenhos são mulheres, o tema também pode contribuir
para uma transmissão intergeracional da desigualdade de gênero.

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/16/ economia/1521229056_606414.html>. Acesso em: 27 ago. 2019.

TEXTO III

Disponível em: <https://veja.abril.com.br/revista-veja/a-geracao-nem-nem/>. Acesso em: 27 ago. 2019.

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TEXTO IV

Disponível em: <https://veja.abril.com.br/revista-veja/a-geracao-nem-nem/>. Acesso em: 27 ago. 2019.

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