O Oceano Pacífico

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O oceano Pacífico é o maior oceano da Terra, situado entre a América, a leste, a Ásia e

a Austrália, a oeste, e a Antártida, ao sul. Com 180 milhões de km² de área superficial, o
Pacífico cobre quase um terço da superfície do planeta e corresponde a quase metade da
superfície e do volume dos oceanos. Movendo-se um globo terrestre de forma adequada é
possível visualizar-se um hemisfério inteiro do planeta coberto apenas por água, ficando
todos os continentes no hemisfério oposto, ocultos à visão em tal posição.[1] Em sua
essência - excluída pequena área associada ao oceano Antártico - trata-se basicamente
do oceano Pacífico, cujas águas ainda avançam sobre o hemisfério não visível. Em vista
da teoria das placas tectônicas e da deriva continental, sua origem remonta ao oceano
único que cercava a Pangeia em tempos primitivos, o Pantalassa.
Tem 707,5 km de fossas, e 87,8% de sua área apresenta profundidades superiores a 3000
m; é o oceano com maior profundidade média (4282 m) e onde se localizam as maiores
fossas submarinas (fossa das Marianas, com 11,034 m).
Sua forma grosseiramente circular é delimitada por margens continentais activas (que
correspondem ao círculo de fogo do Pacífico) sob as quais se afunda uma crusta
oceânica em rápida expansão. Em suas águas foi registrada a maior temperatura em um
oceano: 40,4 °C, a uma profundidade de 2 mil metros, a cerca de 480 km ao oeste da
costa estadunidense.[2]
Descoberto pelos europeus em 1513 (Balboa), embora desde 1511 que os portugueses
navegassem regularmente no mar meridional da China, o qual pertence ao oceano
Pacífico, chegando à Tailândia em 1511 e à China em junho de 1513, com Jorge ,Alvares,
portanto antes de Balboa avistar aquele oceano. Transposto pela primeira vez
em 1520 (Fernão de Magalhães), o Pacífico tem assistido a um crescimento de sua
importância como via de ligação entre algumas das regiões de maior dinamismo
econômico da atualidade (Extremo Oriente) e costa ocidental da América do Norte).

Fenômenos atmosféricos[editar | editar código-fonte]


El Niño[editar | editar código-fonte]

Imagem mostrando o fenômeno oceânico-atmosférico El Niño

É um fenômeno oceânico-atmosférico caracterizado por um aquecimento anormal das


águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical. Altera o clima regional e global, mudando
os padrões de vento a nível mundial, afetando assim, os regimes de chuva em regiões
tropicais e de latitudes médias. (necessita de mais informações)

La Niña[editar | editar código-fonte]


La Niña (“a menina” em espanhol) é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre
nas águas do Oceano Pacífico (equatorial, central e oriental). A principal característica
deste fenômeno é o resfriamento (em média de 2 a 3° C) fora do normal das águas
superficiais nestas regiões do oceano Pacífico.
O fenômeno La Niña não ocorre todos os anos e nem da mesma forma. Sua frequência é
de 2 a 7 anos, com duração aproximada de 9 a 12 meses (há casos que pode durar até 2
anos). O La Niña afeta o comportamento climático no continente americano e outras
regiões do planeta.

 Efeitos do La Niña no clima mundial:


Entre os meses de Dezembro a Fevereiro:
• Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil;
• Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil;
• Aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos;
• Aumento das chuvas na costa leste da Ásia;
• Aumento do frio no Japão.
Entre os meses de Junho a Agosto:
• Inverno seco na região sul e sudeste do Brasil;
• Aumento do frio na costa oeste da América do Sul;
• Frio e chuvas na região do Caribe (América Central);
• Aumento das temperaturas médias na região leste da Austrália;
• Aumento das temperaturas e chuvas na região leste da Ásia.
Curiosidade:
O acompanhamento científico deste fenômeno climático é feito pela Organização
Meteorológica Mundial. É feito o monitoramento do Oceano Pacífico tropical, através de
boias amarradas, marégrafos (intrumentos que registram o fluxo das marés) e satélites. As
informações são captadas e analisadas com o objetivo de fazer a previsão do
comportamento futuro do La Niña.

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