Calculo DSP
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Cálculo dos Níveis Aplicados nos Limiters dos DSPs
Resumo
Neste trabalho o cálculo dos níveis a serem aplicados na entrada threshold dos limiters dos DSPs é
apresentado com riqueza de detalhes.
As equações utilizadas foram demonstradas, tendo sido desenvolvidos inúmeros exemplos didáticos
de aplicação, enfocando diversos aspectos do problema.
Os tempos de attack e release, calculados através de equações, foram comparados com as sugestões na
tabela da XTA.
Os tempos de release do dbx 260 também foram resumidos em uma equação.
A influência da variação da tensão da rede de energia elétrica na potência de saída dos amplificadores
e, por conseguinte, no headroom do sistema, foi analisada por equações e representada em diversas tabelas
práticas, e a influência deste fato foi levado em conta no equacionamento dos limiters, para evitar clipamentos
na saída de potência.
Cálculo dos Níveis Aplicados nos Limiters dos DSPs
Homero Sette Silva
www.etelj.com.br
Conceitos Básicos
Temperatura:
Limitando o valor RMS do sinal, com detector de valor médio quadrático, para que a potência média
não seja excedida, e limitando a amplitude máxima do sinal para evitar distorção por ceifamento.
Esforços mecânicos:
Limitando a amplitude dos picos de sinal, com detector de valor máximo.
Deslocamento:
Aplicando filtros do tipo HPF (High Pass Filter = filtro passa altas) para reduzir o deslocamento.
Controlando o Limiter
Os limiters, disponíveis nos processadores digitais, são controlados por um valor, em decibel,
programável na interface com o usuário, e que pode estar em dBu, dBv ou dBfs (fundo de escala).
Para entender como funciona o processo imagine a existência de um VCA (voltage controlled
amplifier = amplificador controlado por tensão), dentro do processador, onde a tensão de controle
E L (threshold = limiar) determinará o ganho, conforme vemos na Fig. 4.
A tensão eficaz ES, aplicada na entrada do amplificador, conforme sua própria definição, produzirá
uma potência média máxima na saída, PA , sobre uma carga de impedância ZA (2, 4, 8 ou 16 Ohms,
conforme o caso), gerando uma tensão eficaz na saída igual a PA ZA .
Já a tensão EL, no controle do VCA do limitador, corresponderá a uma tensão de pico EAp, na saída
do amplificador. A regra de três direta, abaixo, relaciona todas essas variáveis:
ES PA ZA EL
ES E Ap E L PA ZA E Ap PA ZA
EL E Ap ES
A potência de pico PP, produzida pela tensão de pico E Ap , na saída do amplificador, alimentando um
falante de impedância ZF será dada por:
E 2AP E 2L PA ZA
PP
ZF ES2 ZF
Como o fator de crista FC (aqui representando o headroom do sistema) é o cociente entre a potência
de pico PP e a potência média PME, sendo essa a potência média no falante, PF, teremos:
PP P
FC P PP FC PF
PME PF
E 2L PA ZA
Substituindo a expressão PP na equação PP FC PF , vem:
ES2 ZF
E 2L PA ZA PF ZF
FC PF E 2L ES2 FC
ES2 ZF PA ZA
PF ZF
E L ES FC Para Falantes
PA ZA
PA ZA FC
FCM Fator de Crista Máximo, em vezes, Para Falantes E L ES
PF ZF FCM
PD ZD
E L ES 0, 4 FC Para Drivers e Tweeters
PA ZA
1 PA ZA FC
FCM Fator de Crista Máximo, em vezes, Para Drivers e Tweeters E L ES 0, 4
0, 4 PD ZD FCM
Utilizando o Ganho
Partindo da tensão eficaz máxima na entrada do amplificador, ES , e da tensão eficaz máxima obtida
na saída do amplificador, dada por PA ZA , podemos calcular o ganho de tensão do amplificador:
PA ZA
AV
ES
O objetivo do limiter é não permitir que a tensão na saída do amplificador ultrapasse um valor que
exceda a potência máxima suportada pelos transdutores ou que o amplificador distorça por excesso de sinal.
Assim, quando o sinal de áudio, aplicado no processador, iguala ou supera a tensão de controle E L , o sinal
fornecido pela saída do processador, que é aplicado na entrada do amplificador, tem sua amplitude máxima
(pico) limitada em um valor E L , que multiplicado pelo ganho A V corresponderá à tensão de pico presente na
saída do amplificador, E Ap , o que leva ao equacionamento abaixo:
PA ZA
E Ap E L A V E L Tensão máxima (pico) na saída do amplificador.
ES
E 2AP E 2L PA ZA E L2
PP 2
A V2 Potência máxima (pico) na saída do amplificador.
ZF ZF ES ZF
Como o fator de crista FC é o cociente entre a potência de pico PP e a potência média PME, sendo essa
a potência média no falante, PF, teremos:
PP P
FC P PP FC PF
PME PF
E 2L 2
Substituindo a expressão PP A V na equação PP FC PF , vem:
ZF
E 2L 2 FC PF ZF
FC PF AV E 2L
ZF A 2V
FC PF ZF
EL Para Falantes
AV
E 2L PA Z A PA Z A
FC ; Para E L ES FC FCM FC M
E S2 PF Z F PF Z F
0, 4 FC PD ZD
EL Para Drivers
AV
1 E 2L PA ZA 1 PA ZA
FC ; Para E L ES FC FC M FCM
0, 4 ES2 PD ZD 0, 4 PD ZD
PA 2 Ω PA 4 Ω PA 8 Ω Sensibilidade Es
MODELOS
Potências em Watts por Canal Volts
Tabela 2 - Parâmetros de interesse para os limiters do Amplificador Etelj Modelo SLIM 10000 VMC.
Os amplificadores profissionais eram especificados por um ganho fixo (exemplo, 40 vezes) ou uma
tensão eficaz na entrada igual a 0, 6 0, 775 Volts, ou seja, 0 dBu, que produzia potência máxima na saída.
Com o advento dos processadores digitais os fabricantes perceberam que alguns modelos poderiam
beneficiar-se de um sinal de maior amplitude, o que iria melhorar a relação sinal ruído.
O DCX2496 é um deles, pois aceita em sua entrada threshold níveis na faixa de -24 dB9 a 0 dB9, ou
seja, amplitudes variando entre 567,86161 mV a 9 Volts. Já o modelo dbx 260 trabalha na faixa de -40 a +20
dBu, o que corresponde a uma faixa de 7,75 mV a 7,75 V, aceitando, portanto, níveis muito menores.
Assim, sensibilidades de 1,55 V, ou seja, o dobro de 0,775 V tornaram-se comuns como opção adi-
cional a 0,775 V. Em alguns amplificadores valores até maiores que 2 V podem ser encontrados.
Normalmente a opção 1,55 V é conseguida colocando-se o potenciômetro de volume do amplificador
na metade do curso, ou seja, na posição 12 horas. Isso traz dois inconvenientes, pois esta posição pode ser
alterada inadvertidamente no transporte ou na instalação ou até propositalmente, por algum usuário “es-
perto” que julga ter feito o sistema “falar mais” … Em ambos os casos os transdutores ficam com sua prote-
ção prejudicada, correndo sério risco de dano.
Já em 0,775 V como esta sensibilidade corresponde ao ganho todo aberto, fica mais fácil verificar se
o potenciômetro encontra-se em sua posição máxima na direita, o que normalmente é sempre verificado no
final da montagem do sistema.
Elevar a tensão de sensibilidade é fácil de fazer, bastando diminuir a amplitude do sinal na entrada o
que pode ser feito acrescentando-se um resistor Rs em série com a entrada do amplificador, até externa-
mente, montado dentro do cabo de ligação do sinal. Se a impedância de entrada for igual a 10 K , um
resistor com esse valor, em série com a entrada, irá duplicar a tensão de sensibilidade, que se era igual a
0,775 V passaria para 1,55 Volts. Colocando-se dois resistores de 10 K em série com a entrada levaria a
uma sensibilidade igual ao triplo da original. Usar sempre resistores com 1 % de tolerância para não
prejudicar a relação sinal ruído da entrada balanceada. Calcule o resistor utilizando as equações abaixo:
ZIN E S2 E
ES ES2 R S ZIN S2 1 onde ES2 é a nova tensão de sensibilidade.
R S ZIN R ES
S
1
ZIN
Exemplos:
2 – Qual o fator de crista máximo que poderia ser utilizado em um amplificador SLIM 10000 VMC
operando com quatro falantes de 500 Watts e 8 Ohms, em paralelo, por canal ?
P Z 5000 2 10000
FC M A A 2, 5 vezes ou 10 Lo g 2,5 4 dB
PF Z F 500 8 4000
Isto significa que nos picos musicais cada falante poderá receber, sem distorção, até 2,5 500 1250 Watts,
ou seja, exatamente a quarta parte da potência total disponível por canal: 5000 / 4 1250 Watts.
No caso do fator de crista máximo, E L ES , ou seja, E L 0, 775 Volts, o que equivale a 0 dBu, uma
vez que 20 Log 0, 775 / 0, 775 20 Log 1 20 0 0 dBu.
Para processadores que utilizam níveis expressos em dBv, teríamos –2,22 dBv, pois
20 Log 0, 775 / 1 20 Log 0, 775 20 0,111 2, 22 dBv.
No caso do processador Behringer, modelo DCX2496, a tensão de referência é igual a 9 Volts, o que
se denomina dB Full Scale (FS), ou seja, fundo de escala ou escala cheia. Assim, deveremos aplicar um
nível de –21,30 dB9, pois 20 Log 0, 775 / 9 20 Log 0, 0861 20 1, 065 21,30 dB9.
Usando as equações desenvolvidas para essa finalidade, teremos:
3 – Que nível deveria ser aplicado em um limiter de modo a obter-se um fator de crista igual a duas
vezes, em um sistema utilizado um amplificador SLIM 10000 VMC operando com quatro falantes de 500
Watts e 8 Ohms, em paralelo, por canal ?
E 0, 693
E L dBu 20 Log L 20 Log 0,969
0, 775 0, 775
E 0, 693
E L dBv 20 Log L 20 Log 3,185
1 1
E 0, 693
E L dB9 20 Log L 20 Log 22, 270
9 9
4 – Qual o fator de crista em um sistema utilizando um amplificador SLIM 10000 VMC operando
com quatro falantes de 500 Watts e 8 Ohms, em paralelo, por canal, considerando a tensão de sensibilidade
igual a 1,55 Volts e aplicando o equivalente a 0,9868 Volts no threshold (limiar) ?
2 2
P Z E P Z E P Z
E L ES FC F F L FC F F FC L A A
PA ZA ES PA ZA ES PF ZF
2
0,9868 5000 2 2 10000 10
FC 0, 6366 0, 4053 0, 4053 2,5 1, 01 1 vez ou 0 dB
1,55 500 8 4000 4
5 – Qual o fator de crista em um sistema utilizando um amplificador SLIM 10000 VMC operando
com quatro falantes de 1000 Watts e 8 Ohms, em paralelo, por canal, considerando a tensão de
sensibilidade igual a 1,55 Volts e aplicando o equivalente a 1,41 Volts no threshold (limiar) ?
2
E P Z
2
1, 41 5000 2 2 10000
FC L A A 0,9097 0,8275 1.25 1, 03 1 vez ou 0 dB
S
E PF Z F 1,55 1000 8 8000
6 – Que amplificador deveríamos usar para alimentar quatro falantes de 1000 Watts e 8 Ohms, em
paralelo, por canal, operando com um fator de crista máximo igual a 2 vezes ?
P Z FC M PF Z F 2 1000 8
FC M A A PA 8000 Watts
PF Z F ZA 2
Para uma potência de 8000 Watts por canal deveria ser utilizado o modelo SLIM 16500 VMC.
O Método XTA
Tensões
Ganhos em dB Ganhos em Vezes Potências em Função da Carga
na Saída
E ALRMS
A V dB 20 Log A V AV E ALRMS PA 8 Ω PA 4 Ω PA 2 Ω
ES
dB dB Volt Volt
ES 0, 775 ES 1,55 ES 0, 775 ES 1,55 Volts Watts Watts Watts
Tabela 3 - Tabela da XTA, acrescida das colunas 2 e 4, para cálculo do nível a ser aplicado no limiter.
Para facilitar o entendimento da Tabela 3 vamos descrever o significado de cada uma de suas colunas:
Exemplos:
7 - Utilizando um processador XTA para gerenciar um sistema onde uma das vias é composta por 4
falantes de 500 Watts, 8 Ohms, ligados em paralelo na saída de um dos canais do amplificador Etelj modelo
SLIM 10000 VMC, determine o nível a ser aplicado na entrada threshold do processador para proteção dos
falantes. Usar a sensibilidade de 1,55 V (potenciômetro de volume do amplificador no meio do curso).
Tensões
Ganhos em dB Ganhos em Vezes Potências em Função da Carga
na Saída
E ALRMS
A V dB 20 Log A V AV E ALRMS PA 8 Ω PA 4 Ω PA 2 Ω
ES
dB dB Volt Volt
ES 0, 775 ES 1,55 ES 0, 775 ES 1,55 Volts Watts Watts Watts
1) Em função da impedância resultante (8, 4 ou 2 Ohms) localize na coluna correspondente o valor igual ou
imediatamente abaixo da potência total fornecida pelo canal do amplificador aos alto-falantes:
Coluna 8 1892,87 Watts em 2 Ohms que é o valor logo abaixo de 4 x 500 = 2000 Watts
2) Converta o valor acima em dB utilizando as colunas 1 ou 2 conforme a sensibilidade (0,775 ou 1,55 V):
Coluna 2 32 dB Para ES 1,55 Volts
PA ZA
3) Calcule o ganho do amplificador em dB, através da equação A V dB 20 Log :
ES
PA ZA 5000 2 10000
A V dB 20 Log 20 Log 20 Log 36, 2 36
ES 1,55 1,55
4) Subtraia o valor em 3) daquele obtido em 2) para obter o nível em dBv a ser aplicado no threshold:
36 – 32 = 4 dBv que corresponde a 1,5849 Volts, conforme a Tabela 4, na seção XTA, valor superior a 1,55
e que pode produzir ligeiro ceifamento nos picos. A falta de resolução do limiter do XTA aqui é percebida.
Demonstração:
PF ZF PA Z A
E L ES FC ; FC M (conforme desenvolvido anteriormente)
PA ZA PF Z F
PA Z A PA P Z
FC A A FC M E L ES
2
E AL RMS Z
PF F PF Z F
ZA
PA Z A 5000 2 10000
FC 2
2, 64 (Exemplo 7, com a aproximação da Tabela 3)
E AL RMS 61, 532 3785.9
Conforme vemos acima o método proposto pela XTA leva a um fator de crista igual ao máximo disponível
no sistema e, devido à baixa resolução da Tabela 3, este fator de crista será ligeiramente maior que o
máximo, o que não deveria acontecer. O fator de crista FC 2, 6 é maior que máximo, pois foi obtido com
um erro de aproximação devido ao valor existente na tabela, 1892,87 Watts, no lugar de 2000 Watts, uma
vez que FCM 5000 / 2000 = 2,5.
PA ZA PA ZA
PF ZF PA ZA 1 ES2 1 ES2 ES2
E L ES FC ES ES
PA ZA E ALRMS PA ZA
2 2
E ALRMS FCM E 2ALRMS FCM
PF ZF ES2 ES2
PA ZA 1 ES2 PA ZA E ALRMS E2
EL E L dBv 20 Log 20 Log 10 Log S
ES E ALRMS FCM ES FCM
ES
ES
Na equação acima vemos que os dois primeiros termos reproduzem o procedimento sugerido pela
XTA, mas surge um terceiro termo que ali não foi considerado.
Assim, sempre que ES FC M o resultado obtido pelo método da XTA estará aproximadamente correto.
PF ZF FC FC 2,5
E L ES FC ES ES 1,55 1,55 V
PA ZA PA ZA FCM 2,5
PF ZF
E 1,55
E L dBv 20 Log L 20 Log 3,8 4
1 1
E ALRMS
A V dB 20 Log A V AV E ALRMS PA 8 Ω PA 4 Ω PA 2 Ω
ES
dB dB Volt Volt
ES 0, 775 ES 1,55 ES 0, 775 ES 1,55 Volts Watts Watts Watts
PA ZA E ALRMS ES2
E L dBv 20 Log 20 Log 10 Log
ES FCM
ES
Conforme os resultados acima vemos que sem a contribuição da terceira parcela da equação, o mé-
todo da XTA não levaria ao cálculo correto do nível de threshold, o que vai se repetir no próximo exemplo:
Tensões
Ganhos em dB Ganhos em Vezes Potências em Função da Carga
na Saída
E ALRMS
A V dB 20 Log A V AV E ALRMS PA 8 Ω PA 4 Ω PA 2 Ω
ES
dB dB Volt Volt
ES 0, 775 ES 1,55 ES 0, 775 ES 1,55 Volts Watts Watts Watts
Manipulando algebricamente a equação abaixo chegaremos a outra, mais simples, mas ainda para
FC FCM :
PA ZA E ALRMS E2
E L dBv 20 Log 20 Log 10 Log S
ES FCM
ES
PA ZA E ALRMS ES2
E L dBv 20 Log 20 Log 10 Log PF ZF
ES PA ZA
ES
2
PA ZA E ALRMS ES
E L dBv 20 Log 20 Log 10 Log 10 Log PF ZF
ES PA ZA
ES
2
PA ZA E ALRMS PA ZA
E L dBv 20 Log 20 Log 20 Log 10 Log PF ZF
ES
ES ES
E ALRMS
E L dBv 10 Log PF ZF 20 Log
ES
61,53 61,53
E L dBv 10 Log 500 8 20 Log 10 Log 4000 20 Log 36 32 4
1,55 1,55
86,91 86,91
E L dBv 10 Log 1000 8 20 Log 10 Log 8000 20 Log 39 35 4
1,55 1,55
24, 49 24, 49
E L dBv 10 Log 75 8 20 Log 10 Log 600 20 Log 27,8 24 3, 78 4
1,55 1,55
Comentários
1 – A metodologia da XTA mostrou não ser capaz de fornecer valores corretos para situações gerais
funcionando adequadamente apenas quando ES FCM . Alem disso os valores em dBv, aplicados no
threshold, levam sempre a um fator de crista igual ao máximo disponível no sistema, o que nem sempre é
seguro, pois valores muito elevados podem colocar em risco os transdutores. Alem disso o usuário não tem
opção de escolha quanto ao fator de crista, o que é um grande inconveniente, em minha opinião.
Talvez, por esses motivos, a advertência no manual da XTA: “por segurança ajuste os níveis no threshold 1
ou 2 dB abaixo do valor máximo calculado, ao utilizar o método proposto”.
2 – Os níveis a serem programados no threshold do XTA devem estar compreendidos na faixa de + 22 a -10
dBv, variando em incrementos de 1 dBv, o que restringe a resolução dos níveis de potência que podem ser
utilizados, conforme vemos nas colunas 5 a 8 da Tabela 3.
1
10
Tensões de Threshol d EL em V ol ts
0
10
dB9 - DCX2496
dBv - X T A
-1
dBu - d b x
10
-2
10
-40-38-36-34-32-30-28-26-24-22-20-18-16-14-12-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Nívei s do Threshold em dB9 , dBv , dBu .
Fig. 6 - Comparação das tensões de threshold e níveis em dB para processadores DCX2496, XTA e dbx.
Tabela 4 - Tensões e Níveis de Threshold para Processadores dbx e XTA
dbx XTA
dBx XTA
Tabela 5 - Tensões e Níveis de Threshold para Processador DCX2496
Volt dB9 Volt dB9 Volt dB9 Volt dB9 Volt dB9
8,0213 -1,0 4,5107 -6,0 2,5365 -11,0 1,4264 -16,0 0,8021 -21,0
7,9294 -1,1 4,4591 -6,1 2,5075 -11,1 1,4101 -16,1 0,7929 -21,1
7,8387 -1,2 4,4080 -6,2 2,4788 -11,2 1,3939 -16,2 0,7839 -21,2
7,7489 -1,3 4,3576 -6,3 2,4504 -11,3 1,3780 -16,3 0,7749 -21,3
7,6602 -1,4 4,3077 -6,4 2,4224 -11,4 1,3622 -16,4 0,7660 -21,4
7,5726 -1,5 4,2584 -6,5 2,3947 -11,5 1,3466 -16,5 0,7573 -21,5
7,4859 -1,6 4,2096 -6,6 2,3672 -11,6 1,3312 -16,6 0,7486 -21,6
7,4002 -1,7 4,1614 -6,7 2,3401 -11,7 1,3160 -16,7 0,7400 -21,7
7,3155 -1,8 4,1138 -6,8 2,3134 -11,8 1,3009 -16,8 0,7315 -21,8
7,2317 -1,9 4,0667 -6,9 2,2869 -11,9 1,2860 -16,9 0,7232 -21,9
7,1490 -2,0 4,0202 -7,0 2,2607 -12,0 1,2713 -17,0 0,7149 -22,0
7,0671 -2,1 3,9741 -7,1 2,2348 -12,1 1,2567 -17,1 0,7067 -22,1
6,9862 -2,2 3,9286 -7,2 2,2092 -12,2 1,2423 -17,2 0,6986 -22,2
6,9063 -2,3 3,8837 -7,3 2,1839 -12,3 1,2281 -17,3 0,6906 -22,3
6,8272 -2,4 3,8392 -7,4 2,1589 -12,4 1,2141 -17,4 0,6827 -22,4
6,7490 -2,5 3,7953 -7,5 2,1342 -12,5 1,2002 -17,5 0,6749 -22,5
6,6718 -2,6 3,7518 -7,6 2,1098 -12,6 1,1864 -17,6 0,6672 -22,6
6,5954 -2,7 3,7089 -7,7 2,0857 -12,7 1,1729 -17,7 0,6595 -22,7
6,5199 -2,8 3,6664 -7,8 2,0618 -12,8 1,1594 -17,8 0,6520 -22,8
6,4453 -2,9 3,6245 -7,9 2,0382 -12,9 1,1462 -17,9 0,6445 -22,9
6,3715 -3,0 3,5830 -8,0 2,0148 -13,0 1,1330 -18,0 0,6372 -23,0
6,2986 -3,1 3,5420 -8,1 1,9918 -13,1 1,1201 -18,1 0,6299 -23,1
6,2265 -3,2 3,5014 -8,2 1,9690 -13,2 1,1072 -18,2 0,6226 -23,2
6,1552 -3,3 3,4613 -8,3 1,9464 -13,3 1,0946 -18,3 0,6155 -23,3
6,0847 -3,4 3,4217 -8,4 1,9242 -13,4 1,0820 -18,4 0,6085 -23,4
6,0151 -3,5 3,3825 -8,5 1,9021 -13,5 1,0697 -18,5 0,6015 -23,5
5,9462 -3,6 3,3438 -8,6 1,8804 -13,6 1,0574 -18,6 0,5946 -23,6
5,8782 -3,7 3,3055 -8,7 1,8588 -13,7 1,0453 -18,7 0,5878 -23,7
5,8109 -3,8 3,2677 -8,8 1,8376 -13,8 1,0333 -18,8 0,5811 -23,8
5,7444 -3,9 3,2303 -8,9 1,8165 -13,9 1,0215 -18,9 0,5744 -23,9
Volt dB9 Volt dB9 Volt dB9 Volt dB9 Volt dB9
Tempos de Attack e Release
O tempo de attack corresponde ao intervalo de tempo decorrido entre o momento em que o sinal de
áudio atinge o nível de threshold e o instante em que o ganho será reduzido, ou seja, o limiter começa a
atuar. Já o tempo de release indica o intervalo de tempo para que a limitação do sinal deixe de existir,
contado a partir do momento em que a amplitude do sinal de áudio caiu e manteve-se abaixo do limiar
(threshold).
Para fins de proteção quanto menor o tempo de attack, melhor e quanto maior a taxa de atenuação do
crossover, melhor (24 dB/Oitava, por exemplo, no lugar de 12 dB/Oitava).
No entanto tempos de attack muito rápidos podem provocar distorções audíveis, muitas vezes
percebidas sob a forma de cliques. Tempos de release pequenos podem ocasionar elevações súbitas no nível,
enquanto releases lentos podem provocar compressão indesejável do sinal.
Fig. 7 - Ataque muito rápido. O limiter atua a cada ciclo, gerando ruído.
A Fig. 7 ilustra essa situação. A idéia é fazer com que os tempos de attack e release do limiter atuem
no envelope do sinal (o contorno englobando vários ciclos) e não em ciclos individuais.
Sob o aspecto da percepção auditiva quando o tempo de attack permite que alguns ciclos com amplitude
acima do limiar sejam reproduzidos tem-se uma sensação de grande impacto sonoro, o que é desejável.
Desse modo o tempo de attack a ser utilizado deverá ser uma solução de compromisso entre os
aspectos técnicos (segurança dos transdutores) e artísticos.
Na Fig. 8 vemos uma situação que pode acontecer: o transiente mais rápido passou pelo limiter e os
demais foram segurados. Se o sistema tem headroom suficiente, ou seja, potência disponível nos
amplificadores, o pico não será ceifado e não produzirá sobre carga térmica, indo contribuir para o punch do
sistema.
No entanto, caso sua amplitude
seja muito elevada, poderá provo-
car dano mecânico ao conjunto
móvel dos transdutores devido à
força excessiva que vai ocasionar.
Programar adequadamente
os tempos de attack e release é algo
fundamental para aliar-se segu-
rança com qualidade sonora.
Como os tempos de attack e
release, pela lógica, devem estar
relacionados com o período dos
sinais de freqüências mais baixas
da via (onde atua o limiter) haverá
entre eles uma relação inversa com
a freqüência de corte Fc, como
mostra a Tabela 6, sugerida pela
XTA.
Nesta tabela o tempo de
release é igual a 16 vezes o tempo
de attack e Fc, em Hz, que
representa a freqüência de corte
inferior da via, não deve ser
confundida com o Fator de Crista
FC.
Fig. 8 - Comportamento típico de um limiter em presença de sinal de áudio.
< 10 a 31 45 720
31 a 63 16 256
63 a 125 8 128
125 a 250 4 64
250 a 500 2 32
500 a 1000 1 16
1000 a 2000 0,5 8
2000 a 32000 0,3 4
Tabela 6 - Freqüências de corte FC e tempos de attack e release recomendados pela XTA.
Em função do exposto acima podemos calcular os tempos de attack e release através das equações
abaixo, que concordam com os valores sugeridos pela XTA na Tabela 6, e que podemos visualizar na Fig. 9.
A Tabela 7 fornece os valores desses tempos para freqüências de corte entre 10 Hz e 2 kHz.
500
Tempo de attack em ms TA ms Tempo de release em ms TR ms 16 TA ms
FC
Equações propostas para o cálculo dos tempos de attack e release nos limiters.
3
Tempos de Attack e Release em mi li segundos para Processadores
10
Tempos de Attack e Release em mi li segundos
Release
Attack
XTA
2
10
1
10
0
10
-1
10
1 2 3
10 10 10
Freqüência de Corte FC em Hz
500
Fig. 9 - Gráficos dos tempos de attack e release dados pelas equações TA ms ; TR ms 16 TA ms e XTA.
FC
2 1 1 1
TAM TAL TAR
FC 2 FC FC2
FC
Na Tabela 9 temos os valores propostos para tempos de attack e release, lentos, médios e rápidos,
calculados para freqüências de corte de 100 Hz e 1 kHz.
Fc = 100 Hz Fc = 1 kHz
Tempos
Lento Médio Rápido Lento Médio Rápido
TAL 20 ms TAM 10 ms TAR 5 ms TAL 2 ms TAM 1 ms TAR 0,5 ms
Attack
TAL 2 / 100 TAM 1 / 100 TAR 0,5 / 100 TAL 2 / 1000 TAM 1 / 1000 TAR 0,5 / 1000
TRL 320 ms TRM 160 ms TRR 80 ms TRL 32 ms TRM 16 ms TRR 8 ms
Release
TRL 16 20 TRM 16 10 TRR 16 5 TRL 16 2 TRM 16 1 TRR 16 0, 5
Tabela 9 – Exemplos de opções para tempos de attack e release para freqüências de corte de 100 Hz e 1 kHz.
dbx 260
350
Tempo de Release em dB por segundo
300
250
200
150
100
50
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Freqüência de Corte FC em Hz
Fig. 10 - Gráfico linear da distribuição de freqüências de 10 Hz a 2 kHz e dos tempos de release de 6 a 360 dB/s.
TR dB / S a FC b
Equação do Tempo de TR dB / S
354
FC
840
Release do dbx 260 1990 199
2
10
1
10
0
10
1 2 3
10 10 10
Freqüência de Corte FC em Hz
Fig. 11 - Gráfico loglog da distribuição de freqüências de 10 Hz a 2 kHz e dos tempos de release de 6 a 360 dB/s.
A representação em gráfico loglog, na Fig. 11, oferece uma visualização muito melhor do
comportamento das variáveis ao longo de toda a faixa de variação.
A Dinâmica do Sinal
Nem todos os limiters funcionam da mesma forma, mas o limiter do popular DCX2496 sempre
surpreendeu: seja pelo seu inusitado nível de referência em dB, igual a 9 Volts (fato não citado no manual do
produto), ou pelo excelente desempenho do seu limiter, que mesmo sem a possibilidade de programar o
tempo de attack, funciona de forma impecável.
A XTA anunciou seu novo limiter “D-Max”, que através de um pequeno (pré) delay (da ordem de
dezenas de micro segundos), inroduzido no sinal, permite que o processador confortavelmente preveja a
amplitude do sinal a ser tratado e tome a decisão correta, em tempo hábil.
A Fig. 12 mostra a ação do “D-Max”, que foi capaz de limitar todos os picos do sinal, sem gerar
distorção.
Será que o DXC2496 há muito tempo não usa uma solução semelhante ?
Variações na Rede
Nos amplificadores sem fonte chaveada, do tipo regulada, as variações da tensão na rede influem
acentuadamente nos valores máximos da tensão e da potência na saída.
Se a tensão da rede aumenta, consegue-se obter um sinal não distorcido na saída, de amplitude maior
que a especificada pelo fabricante, bastando aplicar na entrada uma tensão maior que a de sensibilidade ES (o
que provavelmente excederia os limites térmicos).
Se a tensão da rede diminui, com um sinal de amplitude ES na entrada, teremos um sinal distorcido na saída.
Desse modo as variações da tensão da rede são sempre perigosas: com tensões acima do nominal os
transdutores ficam sujeitos a potencias maiores; com valores abaixo do nominal os transdutores podem
receber sinais com elevados níveis de distorção por ceifamento. Por esses motivos os limiters devem ser
ajustados adequadamente para não permitir que os valores máximos de potência sejam excedidos e também
devem ser ajustados com um nível de threshold um pouco mais baixo para evitar distorção nas quedas de
tensão na rede. Fatores de crista “de sobra” são muito úteis nesse aspecto.
Para termos uma idéia quantitativa de como a variação da rede influi na tensão de saída do
amplificador, e na potência fornecida pelo mesmo, vamos definir as quantidades abaixo e fazer uma análise:
E E 2 E1 = Variação absoluta.
E 2 E1 E
E R 2 1 = Variação relativa.
E1 E1
E 2 E1 E
E R % 100 100 2 1 = Variação relativa percentual.
E1 E1
A variação em uma tensão E1 , que alterou seu valor para E 2 (ou vice-versa) pode ser expressa das
formas abaixo, o que nos permite calcular essa variação em decibel, em variação relativa e em variação
relativa percentual, havendo equivalência entre cada uma dessas modalidades.
E2 E E 2 E1 E E 2 E1 E
; 20 Log 2 ; E R 2 1 ; E R % 100 100 2 1
E1 E1 E1 E1 E1 E1
2 2 2 1 2
; 20 Log 6 dB ; E R % 100 100 1 100 %
1 1 1 1
E2 E R % E R %
1 E 2 E1 1
E1 100 100
Como a potência em uma carga R é dada pela equação P E 2 / R , o cociente entre duas potências
sobre uma mesma carga, combinando as equações acima, será dada por:
2
E E R %
2
P2 E2 R
2 2L 2 1
P1 R L E1 1
E 100
2
E E R %
2
P2 P1 2 P1 1
E1 100
P2 E 2 E R %
2
PR % 100 1 100 2 1 100 1 1
P1 E1 100
E R %
2
E R %
2
P2 P1 1 PR % 100 1 1
100 100
Exemplos:
9 – Qual a tensão em uma rede de 127 V nominais sujeita a uma variação de 10% para mais ?
E R % 10
E 2 E1 1 127 1 100 127 1 0,1 127 1,1 139, 7 Volts
100
10 – Qual a tensão em uma rede de 127 V nominais sujeita a uma variação de 10% para menos ?
E R % 10
E 2 E1 1 127 1 127 1 0,1 127 0,9 114,3 Volts
100 100
11 – Qual a variação de potência produzida em uma carga, alimentada por uma rede de 127 V
nominais, cuja tensão sofreu um acréscimo de 10% ?
E R %
2 2
P2 10
1 1 1,1 1, 21
2
P1 100 100
P
PR % 100 2 1 100 1, 21 1 100 0, 21 21 %
P1
Um acréscimo de 10% na tensão (1,1 vezes) produziu uma elevação de 21% na potência, uma vez que a
potência é diretamente proporcional ao quadrado da tensão 1,1 2 1, 21 vezes .
12 – Qual a variação de potência produzida em uma carga, alimentada por uma rede de 127 V
nominais, cuja tensão sofreu uma queda de 10% ?
E R %
2 2
P2 10
1 1 0,9 0,81
2
P1 100 100
P
PR % 100 2 1 100 0,81 1 100 0,19 19 %
P1
13 – No exemplo anterior, qual a nova potência, após a queda da tensão na rede, sabendo-se que
anteriormente era igual a 200 Watts ?
E R %
2 2
10
P2 P1 1 200 1 200 0,9 200 0,81 162
2
Watts
100 100
Variações Percentuai s da Tensão e da Potência
30
28
26
24
22
Variação Percentual da Tensão
20
18
16
14
12
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70
Vari ação Percentual da Potênci a
-2
-4
-6
-8
Variação Percentual da Tensão
-10
-12
-14
-16
-18
-20
-22
-24
-26
-28
-30
-52 -50 -48 -46 -44 -42 -40 -38 -36 -34 -32 -30 -28 -26 -24 -22 -20 -18 -16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0
Vari ação Percentual da Potênci a
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 E1 P1 E1 E1
0,10 -20,00 -90 0,01 -99
0,20 -13,98 -80 0,04 -96
0,30 -10,46 -70 0,09 -91
0,40 -7,96 -60 0,16 -84
0,50 -6,02 -50 0,25 -75
0,60 -4,44 -40 0,36 -64
0,70 -3,10 -30 0,49 -51
1/ 2 -3,01 -29,29 0,50 -50
0,80 -1,94 -20 0,64 -36
0,90 -0,92 -10 0,81 -19
1,00 0 0 1,00 0
1,10 0,83 10 1,21 21
1,20 1,58 20 1,44 44
1,30 2,28 30 1,69 69
1,40 2,92 40 1,96 96
2 3,01 41,42 2,00 100
1,50 3,52 50 2,25 125
1,60 4,08 60 2,56 156
1,70 4,61 70 2,89 189
1,80 5,11 80 3,24 224
1,90 5,58 90 3,61 261
2,00 6,02 100 4,00 300
2,10 6,44 110 4,41 341
2,20 6,85 120 4,84 384
2,30 7,23 130 5,29 429
2,40 7,60 140 5,76 476
2,50 7,96 150 6,25 525
2,60 8,30 160 6,76 576
2,70 8,63 170 7,29 629
2,80 8,94 180 7,84 684
2,90 9,25 190 8,41 741
3,00 9,54 200 9,00 800
4,00 12,04 300 16,00 1500
5,00 13,98 400 25,00 2400
6,00 15,56 500 36,00 3500
7,00 16,90 600 49,00 4800
8,00 18,06 700 64,00 6300
9,00 19,08 800 81,00 8000
10,00 20,00 900 100,00 9900
11,00 20,83 1000 121,00 12000
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 E1 P1 E1 E1
Tabela 11 – Variações Relativas de Tensão e Potência na Faixa de 0,1 a 0,5
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 1
E P1 E1 E1
0,10 -20 -90 0,01 -99
0,11 -19,17 -89 0,01 -98,79
0,12 -18,42 -88 0,01 -98,56
0,13 -17,72 -87 0,02 -98,31
0,14 -17,08 -86 0,02 -98,04
0,15 -16,48 -85 0,02 -97,75
0,16 -15,92 -84 0,03 -97,44
0,17 -15,39 -83 0,03 -97,11
0,18 -14,89 -82 0,03 -96,76
0,19 -14,42 -81 0,04 -96,39
0,20 -13,98 -80 0,04 -96,00
0,21 -13,56 -79 0,04 -95,59
0,22 -13,15 -78 0,05 -95,16
0,23 -12,77 -77 0,05 -94,71
0,24 -12,40 -76 0,06 -94,24
0,25 -12,04 -75 0,06 -93,75
0,26 -11,70 -74 0,07 -93,24
0,27 -11,37 -73 0,07 -92,71
0,28 -11,06 -72 0,08 -92,16
0,29 -10,75 -71 0,08 -91,59
0,30 -10,46 -70 0,09 -91,00
0,31 -10,17 -69 0,10 -90,39
0,32 -9,90 -68 0,10 -89,76
0,33 -9,63 -67 0,11 -89,11
0,34 -9,37 -66 0,12 -88,44
0,35 -9,12 -65 0,12 -87,75
0,36 -8,87 -64 0,13 -87,04
0,37 -8,64 -63 0,14 -86,31
0,38 -8,40 -62 0,14 -85,56
0,39 -8,18 -61 0,15 -84,79
0,40 -7,96 -60 0,16 -84,00
0,41 -7,74 -59 0,17 -83,19
0,42 -7,54 -58 0,18 -82,36
0,43 -7,33 -57 0,18 -81,51
0,44 -7,13 -56 0,19 -80,64
0,45 -6,94 -55 0,20 -79,75
0,46 -6,74 -54 0,21 -78,84
0,47 -6,56 -53 0,22 -77,91
0,48 -6,38 -52 0,23 -76,96
0,49 -6,20 -51 0,24 -75,99
0,50 -6,02 -50 0,25 -75,00
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 E1 P1 E1 E1
Tabela 12 – Variações Relativas de Tensão e Potência na Faixa de 0,5 a 1,0
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 1
E P1 E1 E1
0,50 -6,02 -50 0,25 -75,00
0,51 -5,85 -49 0,26 -73,99
0,52 -5,68 -48 0,27 -72,96
0,53 -5,51 -47 0,28 -71,91
0,54 -5,35 -46 0,29 -70,84
0,55 -5,19 -45 0,30 -69,75
0,56 -5,04 -44 0,31 -68,64
0,57 -4,88 -43 0,32 -67,51
0,58 -4,73 -42 0,34 -66,36
0,59 -4,58 -41 0,35 -65,19
0,60 -4,44 -40 0,36 -64,00
0,61 -4,29 -39 0,37 -62,79
0,62 -4,15 -38 0,38 -61,56
0,63 -4,01 -37 0,40 -60,31
0,64 -3,88 -36 0,41 -59,04
0,65 -3,74 -35 0,42 -57,75
0,66 -3,61 -34 0,44 -56,44
0,67 -3,48 -33 0,45 -55,11
0,68 -3,35 -32 0,46 -53,76
0,69 -3,22 -31 0,48 -52,39
0,70 -3,10 -30 0,49 -51,00
0,71 -2,97 -29 0,50 -49,59
0,72 -2,85 -28 0,52 -48,16
0,73 -2,73 -27 0,53 -46,71
0,74 -2,62 -26 0,55 -45,24
0,75 -2,50 -25 0,56 -43,75
0,76 -2,38 -24 0,58 -42,24
0,77 -2,27 -23 0,59 -40,71
0,78 -2,16 -22 0,61 -39,16
0,79 -2,05 -21 0,62 -37,59
0,80 -1,94 -20 0,64 -36,00
0,81 -1,83 -19 0,66 -34,39
0,82 -1,72 -18 0,67 -32,76
0,83 -1,62 -17 0,69 -31,11
0,84 -1,51 -16 0,71 -29,44
0,85 -1,41 -15 0,72 -27,75
0,86 -1,31 -14 0,74 -26,04
0,87 -1,21 -13 0,76 -24,31
0,88 -1,11 -12 0,77 -22,56
0,89 -1,01 -11 0,79 -20,79
0,90 -0,92 -10 0,81 -19,00
0,91 -0,82 -9 0,83 -17,19
0,92 -0,72 -8 0,85 -15,36
0,93 -0,63 -7 0,86 -13,51
0,94 -0,54 -6 0,88 -11,64
0,95 -0,45 -5 0,90 -9,75
0,96 -0,35 -4 0,92 -7,84
0,97 -0,26 -3 0,94 -5,91
0,98 -0,18 -2 0,96 -3,96
0,99 -0,09 -1 0,98 -1,99
1 0 0 1 0
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 1
E P1 E1 E1
Tabela 13 – Variações Relativas de Tensão e Potência na Faixa de 1 a 1,4
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 1
E P1 E1 E1
1 0 0 1 0
1,01 0,09 1 1,02 2,01
1,02 0,17 2 1,04 4,04
1,03 0,26 3 1,06 6,09
1,04 0,34 4 1,08 8,16
1,05 0,42 5 1,10 10,25
1,06 0,51 6 1,12 12,36
1,07 0,59 7 1,14 14,49
1,08 0,67 8 1,17 16,64
1,09 0,75 9 1,19 18,81
1,10 0,83 10 1,21 21
1,11 0,91 11 1,23 23,21
1,12 0,98 12 1,25 25,44
1,13 1,06 13 1,28 27,69
1,14 1,14 14 1,30 29,96
1,15 1,21 15 1,32 32,25
1,16 1,29 16 1,35 34,56
1,17 1,36 17 1,37 36,89
1,18 1,44 18 1,39 39,24
1,19 1,51 19 1,42 41,61
1,20 1,58 20 1,44 44
1,21 1,66 21 1,46 46,41
1,22 1,73 22 1,49 48,84
1,23 1,80 23 1,51 51,29
1,24 1,87 24 1,54 53,76
1,25 1,94 25 1,56 56,25
1,26 2,01 26 1,59 58,76
1,27 2,08 27 1,61 61,29
1,28 2,14 28 1,64 63,84
1,29 2,21 29 1,66 66,41
1,30 2,28 30 1,69 69
1,31 2,35 31 1,72 71,61
1,32 2,41 32 1,74 74,24
1,33 2,48 33 1,77 76,89
1,34 2,54 34 1,80 79,56
1,35 2,61 35 1,82 82,25
1,36 2,67 36 1,85 84,96
1,37 2,73 37 1,88 87,69
1,38 2,80 38 1,90 90,44
1,39 2,86 39 1,93 93,21
1,40 2,92 40 1,96 96
2 3,01 41,42 2,00 100
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 E1 P1 E1 E1
Tabela 14 – Variações Relativas de Tensão e Potência na Faixa de 1,5 a 5,9
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 E1 P1 E1 E1
1,50 3,52 50 2,25 125
1,60 4,08 60 2,56 156
1,70 4,61 70 2,89 189
1,80 5,11 80 3,24 224
1,90 5,58 90 3,61 261
2,00 6,02 100 4,00 300
2,10 6,44 110 4,41 341
2,20 6,85 120 4,84 384
2,30 7,23 130 5,29 429
2,40 7,60 140 5,76 476
2,50 7,96 150 6,25 525
2,60 8,30 160 6,76 576
2,70 8,63 170 7,29 629
2,80 8,94 180 7,84 684
2,90 9,25 190 8,41 741
3,00 9,54 200 9,00 800
3,10 9,83 210 9,61 861
3,20 10,10 220 10,24 924
3,30 10,37 230 10,89 989
3,40 10,63 240 11,56 1056
3,50 10,88 250 12,25 1125
3,60 11,13 260 12,96 1196
3,70 11,36 270 13,69 1269
3,80 11,60 280 14,44 1344
3,90 11,82 290 15,21 1421
4,00 12,04 300 16,00 1500
4,10 12,26 310 16,81 1581
4,20 12,46 320 17,64 1664
4,30 12,67 330 18,49 1749
4,40 12,87 340 19,36 1836
4,50 13,06 350 20,25 1925
4,60 13,26 360 21,16 2016
4,70 13,44 370 22,09 2109
4,80 13,62 380 23,04 2204
4,90 13,80 390 24,01 2301
5,00 13,98 400 25,00 2400
5,10 14,15 410 26,01 2501
5,20 14,32 420 27,04 2604
5,30 14,49 430 28,09 2709
5,40 14,65 440 29,16 2816
5,50 14,81 450 30,25 2925
5,60 14,96 460 31,36 3036
5,70 15,12 470 32,49 3149
5,80 15,27 480 33,64 3264
5,90 15,42 490 34,81 3381
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 E1 P1 E1 E1
Tabela 15 – Variações Relativas de Tensão e Potência na Faixa de 6 a 11
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 1
E P1 E1 E1
6,00 15,56 500 36,00 3500
6,10 15,71 510 37,21 3621
6,20 15,85 520 38,44 3744
6,30 15,99 530 39,69 3869
6,40 16,12 540 40,96 3996
6,50 16,26 550 42,25 4125
6,60 16,39 560 43,56 4256
6,70 16,52 570 44,89 4389
6,80 16,65 580 46,24 4524
6,90 16,78 590 47,61 4661
7,00 16,90 600 49,00 4800
7,10 17,03 610 50,41 4941
7,20 17,15 620 51,84 5084
7,30 17,27 630 53,29 5229
7,40 17,38 640 54,76 5376
7,50 17,50 650 56,25 5525
7,60 17,62 660 57,76 5676
7,70 17,73 670 59,29 5829
7,80 17,84 680 60,84 5984
7,90 17,95 690 62,41 6141
8,00 18,06 700 64,00 6300
8,10 18,17 710 65,61 6461
8,20 18,28 720 67,24 6624
8,30 18,38 730 68,89 6789
8,40 18,49 740 70,56 6956
8,50 18,59 750 72,25 7125
8,60 18,69 760 73,96 7296
8,70 18,79 770 75,69 7469
8,80 18,89 780 77,44 7644
8,90 18,99 790 79,21 7821
9,00 19,08 800 81,00 8000
9,10 19,18 810 82,81 8181
9,20 19,28 820 84,64 8364
9,30 19,37 830 86,49 8549
9,40 19,46 840 88,36 8736
9,50 19,55 850 90,25 8925
9,60 19,65 860 92,16 9116
9,70 19,74 870 94,09 9309
9,80 19,82 880 96,04 9504
9,90 19,91 890 98,01 9701
10,00 20,00 900 100,00 9900
10,10 20,09 910 102,01 10101
10,20 20,17 920 104,04 10304
11,00 20,83 1000 121,00 12000
- dB % - %
E2 E E P2 E
2
E 2
20 Log 2 E R % 100 2 1 2 PR % 100 2 1
E1 E1 E1 P1 E1 E1
Tabela 16 - Variações de Potência e Tensão na Rede de 127 Volts
E R % Rede E 2 / E1 P2 / P1 PR % E R % Rede E 2 / E1 P2 / P1 PR %
% Volts - - % % Volts - - %
0 127 1 1 0 0 127 1 1 0
1 128,27 1,01 1,02 2,01 -1 125,73 0,99 0,98 -1,99
2 129,54 1,02 1,04 4,04 -2 124,46 0,98 0,96 -3,96
3 130,81 1,03 1,06 6,09 -3 123,19 0,97 0,94 -5,91
4 132,08 1,04 1,08 8,16 -4 121,92 0,96 0,92 -7,84
5 133,35 1,05 1,10 10,25 -5 120,65 0,95 0,90 -9,75
6 134,62 1,06 1,12 12,36 -6 119,38 0,94 0,88 -11,64
7 135,89 1,07 1,14 14,49 -7 118,11 0,93 0,86 -13,51
8 137,16 1,08 1,17 16,64 -8 116,84 0,92 0,85 -15,36
9 138,43 1,09 1,19 18,81 -9 115,57 0,91 0,83 -17,19
10 139,70 1,10 1,21 21 -10 114,30 0,90 0,81 -19
11 140,97 1,11 1,23 23,21 -11 113,03 0,89 0,79 -20,79
12 142,24 1,12 1,25 25,44 -12 111,76 0,88 0,77 -22,56
13 143,51 1,13 1,28 27,69 -13 110,49 0,87 0,76 -24,31
14 144,78 1,14 1,30 29,96 -14 109,22 0,86 0,74 -26,04
15 146,05 1,15 1,32 32,25 -15 107,95 0,85 0,72 -27,75
16 147,32 1,16 1,35 34,56 -16 106,68 0,84 0,71 -29,44
17 148,59 1,17 1,37 36,89 -17 105,41 0,83 0,69 -31,11
18 149,86 1,18 1,39 39,24 -18 104,14 0,82 0,67 -32,76
19 151,13 1,19 1,42 41,61 -19 102,87 0,81 0,66 -34,39
20 152,40 1,20 1,44 44 -20 101,60 0,80 0,64 -36
21 153,67 1,21 1,46 46,41 -21 100,33 0,79 0,62 -37,59
22 154,94 1,22 1,49 48,84 -22 99,06 0,78 0,61 -39,16
23 156,21 1,23 1,51 51,29 -23 97,79 0,77 0,59 -40,71
24 157,48 1,24 1,54 53,76 -24 96,52 0,76 0,58 -42,24
25 158,75 1,25 1,56 56,25 -25 95,25 0,75 0,56 -43,75
26 160,02 1,26 1,59 58,76 -26 93,98 0,74 0,55 -45,24
27 161,29 1,27 1,61 61,29 -27 92,71 0,73 0,53 -46,71
28 162,56 1,28 1,64 63,84 -28 91,44 0,72 0,52 -48,16
29 163,83 1,29 1,66 66,41 -29 90,17 0,71 0,50 -49,59
30 165,10 1,30 1,69 69 -30 88,90 0,70 0,49 -51
A variação da tensão da rede afeta a potência PA do amplificador, pois quando a tensão da rede
diminui, aplicando-se 0,775 V na entrada, provavelmente obteremos um sinal com os picos ceifados, ou seja,
o valor da potência PA cairá proporcionalmente ao quadrado da queda de tensão na rede.
Quando a rede subir não poderemos nos beneficiar disso, pois provavelmente os limites térmicos do
amplificador seriam ultrapassados.
Uma das conseqüências da queda da tensão da rede é a diminuição do fator de crista máximo
disponível, conforme demonstrado abaixo:
2
ZA ZA FCM 2 P E
FCM1 PA1 ; FCM 2 PA 2 A2 2
PF ZF PF ZF FCM1 PA1 E1
FCM 2 E
2
FC E 2
1 2 1 100 M2 1 100 2 1 FCM%
FCM1 E1 FCM1 E1
Tabela 17 - Variações de Potência e Tensão na Rede de 220 Volts
E R % Rede E 2 / E1 P2 / P1 PR % E R % Rede E 2 / E1 P2 / P1 PR %
% Volts - - % % Volts - - %
0 220 1 1 0 0 220 1 1 0
1 222,20 1,01 1,02 2,01 -1 217,80 0,99 0,98 -1,99
2 224,40 1,02 1,04 4,04 -2 215,60 0,98 0,96 -3,96
3 226,60 1,03 1,06 6,09 -3 213,40 0,97 0,94 -5,91
4 228,80 1,04 1,08 8,16 -4 211,20 0,96 0,92 -7,84
5 231 1,05 1,10 10,25 -5 209 0,95 0,90 -9,75
6 233,20 1,06 1,12 12,36 -6 206,80 0,94 0,88 -11,64
7 235,40 1,07 1,14 14,49 -7 204,60 0,93 0,86 -13,51
8 237,60 1,08 1,17 16,64 -8 202,40 0,92 0,85 -15,36
9 239,80 1,09 1,19 18,81 -9 200,20 0,91 0,83 -17,19
10 242 1,10 1,21 21 -10 198 0,90 0,81 -19
11 244,20 1,11 1,23 23,21 -11 195,80 0,89 0,79 -20,79
12 246,40 1,12 1,25 25,44 -12 193,60 0,88 0,77 -22,56
13 248,60 1,13 1,28 27,69 -13 191,40 0,87 0,76 -24,31
14 250,80 1,14 1,30 29,96 -14 189,20 0,86 0,74 -26,04
15 253 1,15 1,32 32,25 -15 187 0,85 0,72 -27,75
16 255,20 1,16 1,35 34,56 -16 184,80 0,84 0,71 -29,44
17 257,40 1,17 1,37 36,89 -17 182,60 0,83 0,69 -31,11
18 259,60 1,18 1,39 39,24 -18 180,40 0,82 0,67 -32,76
19 261,80 1,19 1,42 41,61 -19 178,20 0,81 0,66 -34,39
20 264 1,20 1,44 44 -20 176 0,80 0,64 -36
21 266,20 1,21 1,46 46,41 -21 173,80 0,79 0,62 -37,59
22 268,40 1,22 1,49 48,84 -22 171,60 0,78 0,61 -39,16
23 270,60 1,23 1,51 51,29 -23 169,40 0,77 0,59 -40,71
24 272,80 1,24 1,54 53,76 -24 167,20 0,76 0,58 -42,24
25 275 1,25 1,56 56,25 -25 165 0,75 0,56 -43,75
26 277,20 1,26 1,59 58,76 -26 162,80 0,74 0,55 -45,24
27 279,40 1,27 1,61 61,29 -27 160,60 0,73 0,53 -46,71
28 281,60 1,28 1,64 63,84 -28 158,40 0,72 0,52 -48,16
29 283,80 1,29 1,66 66,41 -29 156,20 0,71 0,50 -49,59
30 286 1,30 1,69 69 -30 154 0,70 0,49 -51
E2
Como E % 100 1 então E 2 E1 E % 0 e E 2 E1 E % 0 logo,
E1
2
E % E2 E %
2
E2
1 1 Logo,
E1 100 1
E 100
E 2 E %
2
E %
2
E % E %
2
E %
2
E % E %
2
E % E %
2
E %2
FCM% 2 E %
100
FC FCM%
Como FCM% 100 M 2 1 FC M 2 FC M1 1 , vem:
FCM1 100
FCM%
FCM 2 FCM1 1
100
A nova tensão a ser aplicada no limiter, E L2 , para acomodar uma variação de tensão da rede de E1
para E 2 , que fez a potência do amplificador variar de PA1 para PA 2 será dada conforme abaixo:
PF ZF PF ZF FC2
E L ES FC Como FCM 2 E L 2 ES onde FC2 FCM 2
PA ZA PA ZA FCM 2
FC2
E L2 ES Para FC2 FCM 2
FCM1
Exemplos:
14 – Determine a variação no fator de crista máximo produzida por uma queda de tensão na rede
igual a 10% .
E %2 10 2
FC M% 2 E % 2 10 1 20 19 %.
100 100
15 – No Exemplo 3 um amplificador SLIM 10000 VMC, operando com quatro falantes de 500 Watts
e 8 Ohms, em paralelo, por canal, foi obtido um fator de crista igual a duas vezes, aplicando-se 0,693 V no
limiter. Qual a nova tensão de threshold necessária para evitar distorção supondo uma queda de 10 % na
tensão da rede ?
E %2 10 2 100
FC M% 2 E % 2 10 20 1 20 19 %
100 100 100
FCM% 19
FCM 2 FCM1 1 2,5 1 100 2, 5 1 0,19 2,5 0, 81 2, 025 2 vezes
100
Como o fator de crista desejado (2 vezes) foi praticamente igual ao novo fator de crista máximo, após
a queda da tensão da rede (2,025 vezes) nada precisará ser feito.
Assim, o headroom original do sistema (2,5 vezes) foi capaz de garantir o funcionamento mesmo
com a queda de 10 % da tensão da rede. Esta é mais uma vantagem do uso de headroom adequado nos
sistemas.
Comprovação:
Como o ganho não varia com a tensão da rede (para sinais não distorcidos), vem:
PA ZA 5000 2 100
AV 129 vezes
ES 0, 775 0, 775
E 89, 4
2 2
7992,36
PAp 3996,18 4000
A 2p
Watts
R 2 2
4000 4000
FC 2 vezes
4 500 2000
16 – No Exemplo 3, com um amplificador SLIM 10000 VMC, operando com quatro falantes de 500
Watts e 8 Ohms, em paralelo, por canal, foi obtido um fator de crista igual a duas vezes, aplicando-se 0,693
Volts no limiter. Qual a nova tensão de threshold necessária para evitar distorção supondo uma queda de
20 % na tensão da rede ?
E %2 20 2 400
FC M% 2 E % 2 20 40 4 40 36 % Queda no Fator de Crista
100 100 100
FCM 2 FCM%
Como FCM% 100 1 FC M 2 FC M1 1
FCM1 100
FCM% 36
FC M 2 FC M1 1 2,5 1 2,5 1 0,36 2,5 0, 64 1, 6 vezes
100 100
Optando pelo maior fator de crista disponível, ou seja, FC2 FCM 2 1, 6 vezes, vem:
FC2 1, 6
E L2 ES 0, 775 0, 775 0, 64 0, 775 0,8 0, 62 Volts
FC M1 2,5
A tensão no threshold deverá ser reduzida de 0,693 Volts para 0,62 Volts para que o sinal não sofra
distorção na saída. Isto diminuiu o headroom do sistema de 2 para 1,6 vezes.
Comprovação:
Como o ganho não varia com a tensão da rede (para sinais não distorcidos), vem:
PA ZA 5000 2 100
AV 129 vezes
ES 0, 775 0, 775
E 80 6400
2 2 2
PAp 3200
Ap
Watts
R 2 2
3200 3200
FC2 1, 6 vezes
4 500 2000
Sistemas Ativos com Circuitos Passivos
Os processadores de sinais são utilizados, na maioria dos casos, em sistemas ativos onde os
transdutores de cada via são ligados diretamente na saída do respectivo amplificador que, por sua vez, recebe
na entrada um sinal filtrado eletronicamente, dentro da faixa de trabalho ideal do transdutor.
Se acontecer algum problema na saída do amplificador como, por exemplo, a presença de tensão
continua (devido a curto nos transistores de potência), o processador nada poderá fazer para protegê-los e os
transdutores fatalmente serão danificados.
A presença de circuitos passivos instalados dentro das caixas acústicas pode, sensivelmente, reduzir e
limitar o prejuízo. Como exemplo citaremos os capacitores de polipropileno (evite eletrolíticos, mesmo
bipolares) associados em série com cada driver, o que impedirá a queima dos mesmos por circulação de
corrente continua. A Fig. 15 fornece os valores dos capacitores, em uF, em função da freqüência de corte,
em Hz, e da impedância do transdutor, em Ohms. A freqüência de corte dada pelo capacitor deverá estar
abaixo daquela ajustada no crossover eletrônico ou no DSP, mas em um valor ainda seguro, para o driver.
2
4
8
16
1000 uF
8
7
6
5
4
100 uF
8
7
6
5
4
10 uF
8
7
6
5
4
1 uF
10 2 3 4 5 6 7 8 100 2 3 4 5 6 7 8 1000 2 3 4 5 6 7 8 10000
Frequencia de Corte em Hz
105
BR 4
BR 5
100
95
| PO | em dB SPL
90
85
80
75
40 60 80 100 120 140 160 180 200
Freqüência em Hz
Fig. 16 - Resposta Bass Reflex BR4 (sem capacitor) e BR5 (com capacitor de 300 uF) em série com a bobina do falante.
2.5
BR 4
BR 5
1.5
| Xd | em mm
0.5
0
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150
Freqüência em Hz
Fig. 17 - Deslocamento do cone em caixa BR4 (sem capacitor) e BR5 (com capacitor de 300 uF) em série com o falante.
12
10
8 HP + 10 dB
LP + 10 dB
6 HP + 0 dB
4 LP + 0 dB
HP + Lim
2 LP + Lim
N ível do Si nal em dB
-2
-4
-6
-8
-10
-12
-14
-16
-18
-20
-22
-24
1 2 3 4
10 10 10 10
Freqüência em Hz
Fig. 18 - Deslocamento das freqüências de corte em sistema ativo, processado, após a atuação dos limiters.
Finalmente, um alerta: sistemas com processamento ativo e limiters, mesmo quando adequadamente
programados, podem, ainda assim, colocar em risco os transdutores ligados nas vias passa altas do sistema,
como é o caso dos drivers.
A Fig. 18 mostra o comportamento de um sistema duas vias onde, para maior simplicidade, os
transdutores possuem a mesma eficiência (o que geralmente não acontece com os drivers, muito mais
sensíveis). As curvas pontilhadas azul e vermelha correspondem, respectivamente, às respostas passa baixa e
passa alta do sistema, com um nível de sinal na entrada igual ao nível de threshold, ou seja, no limiar da
atuação do limiter. Assim, ao menor acréscimo na amplitude do sinal o limiter atuará.
A freqüência de corte do sistema é igual a 300 Hz e acontece em – 6 dB, uma vez que os filtros são do tipo
Linkwitz-Riley.
Agora imaginemos que o nível do sinal de entrada sofreu um acréscimo de 10 dB, o que provocou a
ação do limiter, fazendo com que o sinal retornasse ao nível original (pois estava no limiar da compressão).
Nessa situação as curvas de resposta das vias passa baixa e passa alta tornaram-se, respectivamente, as
curvas ciano e magenta (grossas), estando os pontos de – 6 dB (linha tracejada preta) em 130 Hz (quadrado
vermelho) e 700 Hz (quadrado rosa), e não mais em 300 Hz (círculo).
Isso significa que o corte do transdutor da via passa baixas subiu até 700 Hz e o da via passa altas
desceu até 130 Hz, o que pode danificar mecanicamente o reparo do transdutor (principalmente quando este
for um driver), por excesso de deslocamento. Já o avanço de 300 para 700 Hz não produz dano, mas pode
prejudicar o timbre.
Fica, portanto, clara a conveniência do uso de capacitores em série com os drivers, mesmo em
sistemas (supostamente) protegidos por limiters.
Bibliografia
8 – Aplicação Correta da Potência em Drivers e Tweeters: uma Análise de Densidade Espectral em Filtros
Aplicando Sinal do Tipo Ruído Rosa
Marcio Lumertz Rocha
Apresentado na XIII Convenção Nacional da AES, de 26 a 28 de maio de 2009, em São Paulo, SP.
Disponível em www.homerosette.com .
Agradecimentos
O Autor agradece:
À Etelj Industrial Eletrônica Ltda. pelos recursos colocados à disposição do Autor, que a exime de
quaisquer responsabilidades quanto às informações aqui veiculadas, de inteira responsabilidade do Autor.