Direito Tributário

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Impossibilidade de sanções políticas

Direito Tributário Outros temas Geral


Origem: STJ

O Estado não pode adotar sanções políticas para constranger o contribuinte ao pagamento de tributos em
atraso. STJ. 1ª Turma. RMS 53.989-SE, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 17/04/2018 (Info 626).

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Parcelamento de débitos considerados isoladamente (art. 1º, § 2º, da Lei 11.941/2009)


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

O contribuinte pode optar pelo parcelamento de débitos considerados isoladamente, nos termos do art. 1º, §
2º, da Lei nº 11.941/2009, ainda que relativos a uma mesma Certidão da Dívida Ativa, não sendo possível o
parcelamento de uma fração de competência ou período de apuração. STJ. 1ª Turma. REsp 1382317-PR, Rel.
Min. Benedito Gonçalves, julgado em 21/11/2017 (Info 617).

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Alienação de bens objeto de arrolamento fiscal não depende de prévia notificação ao Fisco
Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

A alienação de bens que foram objeto de arrolamento fiscal não depende de prévia notificação ao órgão
fazendário. A Lei nº 9.532/97 não exige que a notificação ao órgão fazendário seja prévia à alienação, mas
simplesmente que exista a comunicação. STJ. 1ª Turma. REsp 1217129-SC, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia
Filho, julgado em 27/10/2016 (Info 594).

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Não se deve conceder o drawback suspensão se não houver beneficiamento/agregação de valor à


mercadoria a ser exportada
Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

Não se concede o regime tributário de drawback na modalidade suspensão à importação de cantoneiras de


plástico rígido, filtros de etileno e termógrafos elétricos destinados a conferir maior segurança ao transporte
exportador de frutas, já devidamente acondicionas em caixas e caixotes e envoltas por folhas de papel
alveolado. STJ. 2ª Turma. REsp 1404148-PE, Rel. Min. Humberto Martins, Rel. para acórdão Herman
Benjamin, julgado em 17/5/2016 (Info 590).

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Prescrição da cobrança de créditos tributários devidos por contribuinte excluído do REFIS


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

REFIS é um programa de parcelamento de tributos federais. O pedido de parcelamento interrompe o prazo


prescricional, por constituir reconhecimento inequívoco do débito (art. 174, parágrafo único, IV, do CTN).
Por outro lado, a exclusão do contribuinte do programa de parcelamento gera a possibilidade imediata de
cobrança do crédito confessado. A partir do momento que o Fisco exclui formalmente o contribuinte do
programa de parcelamento surge, a pretensão de cobrança dos valores devidos. Em outras palavras, a exclusão
do programa configura o marco inicial para a exigibilidade plena e imediata da totalidade do crédito que foi
objeto do parcelamento e ainda não pago. A partir desse instante começa a correr o prazo prescricional de 5
anos para a União cobrar o débito. Mesmo que o contribuinte, após ser excluído do REFIS, continue a realizar
mensalmente o pagamento das parcelas de forma voluntária e extemporâneo, tal fato não tem o condão de
estender a interrupção do prazo prescricional e nem configurar ato de reconhecimento do débito (confissão de
dívida). Assim, não interrompe o prazo prescricional o fato de o contribuinte, após ser formalmente excluído
do REFIS, continuar efetuando, por mera liberalidade, o pagamento mensal das parcelas do débito tributário.
STJ. 2ª Turma. REsp 1493115-SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 15/9/2015 (Info 570).

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Impossibilidade de certidão com efeitos de negativa caso a penhora tenha sido insuficiente
Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

A União ajuizou execução fiscal contra a empresa devedora cobrando o valor de R$ 100 mil. A Justiça
conseguiu realizar a penhora de um imóvel da executada no valor de R$ 50 mil. Nesse caso, será possível que
a empresa obtenha uma certidão positiva com efeitos de negativa? A penhora de bem de valor inferior ao
débito permite a expedição dessa certidão? NÃO. A penhora de bem de valor inferior ao débito não autoriza
a expedição de certidão positiva com efeitos de negativa. Isso porque a expedição da referida certidão está
condicionada à existência de penhora suficiente ou à suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nos
termos dos arts. 151 e 206 do CTN. STJ. 2ª Turma. REsp 1479276-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
julgado em 16/10/2014 (Info 550).

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Benefícios fiscais concedidos na constituição estadual


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STF

I — A Constituição estadual pode conceder benefícios fiscais em seu texto. Isso não precisa ser tratado
mediante lei de iniciativa privativa do Chefe do Executivo, nos termos do art. 61, § 1º, II, “b”, da CF/88
(aplicável por simetria no âmbito estadual). II — A CF/88 afirma que uma lei complementar federal irá
conferir um tratamento tributário adequado (diferenciado) para o ato cooperativo praticado pelas sociedades
cooperativas (art. 146, III, “c”). Essa LC ainda não existe, razão pela qual o STF entende que, enquanto isso,
os Estados-membros podem legislar sobre o tema e dar às cooperativas o tratamento que reputem adequado.
III — A concessão unilateral de benefícios fiscais relativos ao ICMS, sem a prévia celebração de convênio
intergovernamental, nos termos do que dispõe a LC 24/1975, afronta o art. 155, § 2º, XII, “g”, da CF/88. STF.
Plenário. ADI 429/CE, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 20/8/2014 (Info 755).

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Indeferimento da inclusão no SIMPLES pela existência de débitos com a Fazenda Pública


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

O Simples Nacional é um regime unificado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, aplicável às


microempresas e empresas de pequeno porte. As empresas com débitos junto à Fazenda Pública (federal,
estadual, distrital ou municipal) não podem aderir ou permanecer no Simples (art. 17, V, da LC 123/2006).
Como o Simples envolve tributos federais, estaduais e municipais, se for constada a existência de débitos o
termo de indeferimento será expedido pela autoridade fiscal do ente federativo que detectou a existência de
pendências e, por isso, decidiu pela recusa. Assim, se a empresa foi recusada por ter débitos estaduais, mas
não concordar com o indeferimento, caso deseje impetrar um mandado de segurança deverá fazê-lo contra a
autoridade fiscal do Estado-membro. Vale ressaltar que o STF já decidiu que é CONSTITUCIONAL o art.
17, V da LC 123/2006, que nega o ingresso da empresa no Simples caso ela possua débito com o INSS ou
com a Fazenda Pública (RE 627543/RS). STJ. 1ª Turma. REsp 1319118-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves,
julgado em 13/6/2014 (Info 545).

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Lei estadual não pode exigir garantia de empresa inadimplente para que esta emita nota fiscal
Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STF

É INCONSTITUCIONAL a lei que exija que a empresa em débito com a Fazenda Pública tenha que oferecer
uma garantia (ex.: fiança) para que possa emitir notas fiscais. Tal previsão configura “sanção política”
(cobrança do tributo por vias oblíquas), o que viola as garantias do livre exercício do trabalho, ofício ou
profissão (art. 5º, XIII), da atividade econômica (art. 170, parágrafo único) e do devido processo legal (art. 5º,
LIV). STF. Plenário. RE 565048/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 29/5/2014 (repercussão geral)(Info
748).

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Refis e tese da parcela ínfima


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

É possível excluir o contribuinte do REFIS, com fulcro no art. 5º, II, da Lei 9.964/2000 (inadimplência) caso
ele esteja pagando prestações mensais ínfimas se comparadas ao valor total do débito. Isso porque, nesse caso,
fica demonstrada a ineficácia do parcelamento para a quitação da dívida. Desse modo, o STJ entende que é
válida a “tese da parcela ínfima” para excluir o contribuinte do REFIS. STJ. 2ª Turma. REsp 1447131-RS,
Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 20/5/2014 (Info 542).

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Impossibilidade de certidão com efeitos de negativa se sócio é fiador em Termo de Confissão


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

Determinada empresa tinha inúmeros débitos tributários federais. A União editou uma lei permitindo o
parcelamento dos débitos. O parcelamento é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art.
151, VI, do CTN). A empresa aderiu ao parcelamento. Para isso, teve que assinar um termo de confissão de
dívida, reconhecendo os débitos e comprometendo-se a pagá-los em 60 prestações. João, sócio da empresa,
assinou o termo de confissão de dívida e parcelamento na condição de fiador da empresa, ou seja, oferecendo
garantia pessoal ao Fisco caso a pessoa jurídica não pagasse. Ocorre que a empresa não conseguiu quitar as
parcelas, tornando-se novamente inadimplente. João queria contratar um financiamento bancário e requereu
ao Fisco uma certidão negativa ou certidão positiva com efeito negativa, o que lhe foi negado. Agiu
corretamente o Fisco? SIM. Não é possível a expedição de certidão positiva com efeito de negativa em favor
de sócio que tenha figurado como fiador em Termo de Confissão de Dívida Tributária na hipótese em que o
parcelamento dele decorrente não tenha sido adimplido. O art. 4º, II, da Lei nº 6.830/80 dispõe que a execução
fiscal poderá ser promovida contra o fiador. Assim sendo, a responsabilidade do sócio fiador, na hipótese,
decorre da sua presença como fiador do parcelamento não adimplido. STJ. 2ª Turma. REsp 1444692-CE, Rel.
Min. Herman Benjamin, julgado em 13/5/2014 (Info 543).

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Fisco demora mais que cinco anos para examinar pedido de parcelamento e não executa
Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

A suspensão da lei que autoriza o pagamento em prestações do débito tributário, por força de medida liminar
deferida em ação direta de inconstitucionalidade, implica o imediato indeferimento do pedido de
parcelamento; a inércia da Fazenda Pública em examinar esse requerimento, por mais de cinco anos, acarreta
a prescrição do crédito tributário. STJ. 1ª Turma. REsp 1389795-DF, Rel. Min. Ari Pargendler, julgado em
5/12/2013 (Info 534).

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Parcelamento da Lei 11.941/2009


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

São constitucionais os arts. 10 e 11, I, segunda parte, da Lei nº 11.941/2009, que não exigem a apresentação
de garantia ou arrolamento de bens para o parcelamento de débito tributário, embora autorizem, nos casos de
execução fiscal já ajuizada, a manutenção da penhora efetivada. STJ. Corte Especial. AI no REsp 1266318-
RN, Rel. originário Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Sidnei Beneti, julgado em
6/11/2013 (Info 532).

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Exclusão do REFIS por erro do fisco


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

O contribuinte não pode, com fundamento no art. 5º, III, da Lei 9.964/2000, ser excluído do Programa de
Recuperação Fiscal (REFIS) em razão de, por erro, ter indicado valores a menor para as operações já incluídas
em sua confissão de débitos. STJ. 1ª Turma. AgRg no AREsp 228080-MG, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima,
julgado em 5/11/2013 (Info 533).

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É constitucional a lei que veda o simples nacional para empresas em débito com a fazenda pública
Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STF

O Simples Nacional é um regime unificado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às


microempresas e empresas de pequeno porte. O art. 17, V da LC 123/2006 afirma que a microempresa ou
empresa de pequeno porte que possua débito com o INSS, ou com a Fazenda Pública (cuja exigibilidade não
esteja suspensa), não poderá recolher os tributos na forma do Simples. O Plenário do STF decidiu que essa
vedação é CONSTITUCIONAL. STF. Plenário. RE 627543/RS, rel. Min. Dias Toffoli, julgado em
30/10/2013 (Info 726).
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Garantia da obrigação tributária e certidão positiva com efeitos de negativa


Direito Tributário Outros temas Geral
Origem: STJ

O contribuinte pode, após o vencimento de sua obrigação e antes da execução fiscal, garantir o juízo de forma
antecipada mediante o oferecimento de fiança bancária, a fim de obter certidão positiva com efeitos de
negativa. De fato, a prestação de caução mediante o oferecimento de fiança bancária, ainda que no montante
integral do valor devido, não se encontra encartada nas hipóteses elencadas no art. 151 do CTN, não
suspendendo a exigibilidade do crédito tributário. Entretanto, tem o efeito de garantir o débito exequendo em
equiparação ou antecipação à penhora, permitindo-se, neste caso, a expedição de certidão positiva com efeitos
de negativa. STJ. 1ª Turma. AgRg no Ag 1185481-DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em
14/10/2013 (Info 532).

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PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

O erro na classificação aduaneira de produtos importados, sem a constatação de má-fé do importador,


não gera pena de perdimento
Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

O erro culposo na classificação aduaneira de mercadorias importadas e devidamente declaradas ao fisco não
se equipara à declaração falsa de conteúdo e, portanto, não legitima a imposição da pena de perdimento. STJ.
1ª Turma.REsp 1316269-SP, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 6/4/2017 (Info 604).

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Pena de perdimento pode ser aplicada a veículos sujeitos a leasing


Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

É possível a aplicação da pena de perdimento de veículo objeto de contrato de arrendamento mercantil com
cláusula de aquisição ao seu término utilizado pelo arrendatário para transporte de mercadorias objeto de
descaminho ou contrabando. STJ. 1ª Turma. REsp 1268210-PR, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em
21/2/2013 (Info 517). É possível a aplicação da pena de perdimento de veículo objeto de alienação fiduciária
ou arrendamento mercantil (leasing), independentemente da participação do credor fiduciário ou arrendante
no evento que deu causa à pena. Isso porque tais instrumentos particulares não são oponíveis ao Fisco (art.
123 do CTN). STJ. 2ª Turma. AgInt no REsp 1591876/MS, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 08/11/2016.

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O § 2º do art. 12 da Portaria 643/2009 da PGFN é ilegal


Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ
Independentemente de renegociação das dívidas em que o devedor figure como corresponsável, é possível
renegociar, com base no art. 8º da Lei nº 11.755/2008, as dívidas em que ele figure como devedor principal.
STJ. 2ª Turma. REsp 1534487-PR, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 29/8/2016 (Info 591).

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Dever de a Receita Federal encaminhar ao MPF a representação fiscal para fins penais mesmo que não
haja imposição de multa ao contribuinte
Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

A Delegacia da Receita Federal deve enviar ao Ministério Público Federal os autos das representações fiscais
para fins penais relativas aos crimes contra a ordem tributária previstos na Lei nº 8.137/1990 e aos crimes
contra a previdência social (arts. 168-A e 337-A do CP) após proferida a decisão final, na esfera administrativa,
sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente, mesmo quando houver afastamento de multa
agravada. STJ. 2ª Turma. REsp 1569429-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 5/5/2016 (Info 584).

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Intimação por edital no processo fiscal referido no art. 27 do DL nº 1.455/76


Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

No processo fiscal referido no art. 27 do DL nº 1.455/76, a intimação por edital só deve ser realizada após
restar frustrada a intimação pessoal. STJ. 2ª Turma. REsp 1561153-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
julgado em 17/11/2015 (Info 574).

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Perdimento do veículo que conduzia mercadorias sem pagamento de imposto


Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

A conduta dolosa do transportador que utiliza carro próprio para conduzir ao território nacional mercadoria
estrangeira sujeita à pena de perdimento acarreta a pena de perda do veículo, independentemente de o valor
do carro ser desproporcional (muito superior) ao valor das mercadorias apreendidas. A pena de perda do
veículo é prevista expressamente no art. 104, V, do Decreto-Lei 37/66 e no art. 688, V do Decreto 6.759/2009,
sendo essa punição severa com o objetivo de coibir o descaminho e o contrabando. STJ. 1ª Turma. REsp
1498870-PR, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 12/2/2015 (Info 556).

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Formação de CDA sem processo administrativo


Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

A ausência de prévio processo administrativo não enseja a nulidade da Certidão de Dívida Ativa (CDA) nos
casos de tributos sujeitos a lançamento de ofício. STJ. 2ª Turma. AgRg no AREsp 370.295-SC, Rel. Min.
Humberto Martins, julgado em 1º/10/2013 (Info 531).

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Pena de multa (e não de perdimento) no caso de subfaturamento de mercadoria importada
Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

A pena de perdimento, prevista no art. 105, VI, do Decreto-Lei 37/66, incide nos casos de falsificação ou
adulteração de documento necessário ao embarque ou desembaraço da mercadoria, enquanto a multa prevista
no parágrafo único do art. 108 do mesmo diploma legal destina-se a punir declaração inexata em seu valor,
natureza ou quantidade da mercadoria importada. Assim, é aplicável a pena de multa (art. 108 do Decreto-Lei
37/1966) — e não a pena de perdimento (art. 105, VI) — na hipótese de subfaturamento de mercadoria
importada. STJ. 2ª Turma. REsp 1240005-RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 5/9/2013 (Info 530).

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Descumprimento de obrigação tributária acessória e cassação de registro


Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STF

A cassação de registro especial para a fabricação e comercialização de cigarros, em virtude de descumprimento


de obrigações tributárias por parte da empresa, não constitui sanção política. STF. Plenário. RE 550769/RJ,
rel. Min. Joaquim Barbosa, julgado em 22/5/2013 (Info 707).

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Incidência de juros moratórios sobre a multa punitiva


Direito Tributário Processo administrativo tributário Geral
Origem: STJ

Em caso de inadimplemento do crédito tributário, os juros de mora deverão incidir sobre a totalidade da dívida,
ou seja, sobre o tributo acrescido da multa fiscal punitiva, a qual também integra o crédito tributário. STJ. 1ª
Turma. AgRg no REsp 1335688-PR, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 4/12/2012.

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EXTINÇÃO DO CRÉDITO

Súmula 625-STJ
Direito Tributário Extinção do Crédito Tributário Outras modalidades
Origem: STJ

Súmula 625-STJ: O pedido administrativo de compensação ou de restituição não interrompe o prazo


prescricional para a ação de repetição de indébito tributário de que trata o art. 168 do CTN nem o da execução
de título judicial contra a Fazenda Pública. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 12/12/2018, DJe 17/12/2018.

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Termo inicial do prazo prescricional em caso de IPTU


Direito Tributário Extinção do Crédito Tributário Prescrição e Decadência
Origem: STJ

O termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU -
inicia-se no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação. STJ. 1ª Seção. REsp 1.658.517-PA,
Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 14/11/2018 (recurso repetitivo) (Info 638).

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Parcelamento de ofício não interfere no curso do prazo prescricional


Direito Tributário Extinção do Crédito Tributário Prescrição e Decadência
Origem: STJ

O parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma
vez que o contribuinte não anuiu. STJ. 1ª Seção. REsp 1.658.517-PA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho,
julgado em 14/11/2018 (recurso repetitivo) (Info 638).

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