Didactica
Didactica
Didactica
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
Conceito ...................................................................................................................................... 4
Conclusão ................................................................................................................................. 17
Bibiografia ................................................................................................................................ 18
3
Introdução
O presente trabalho da Cadeira de Didáctica Geral tem como o tema: Conteúdos de ensino-
aprendizagem.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Conceito
São expressos nos programas oficiais, nos livros didacticos, nos planos de ensinoe de aula,
nas aulas, nas atitudes e convicções dos professor, nos exercícios, nos métodos e formas de
organiza do ensino.
Vejamos alguns critérios que podem ser seguidos na seleção de conteúdos: Validade,
significação, utilidade, possibilidade de elaboração pessoal, viabilidade e flexibilidade.
Validade - Esse critério requer que os conteúdos selecionados sejam não só dignos de
confiança, mas também representativos e atualizados.Suponhamos, por exemplos, uma escola
situada numa região essencialmente agrícolas. Nesse caso será muito importante estudar a
produção agrícola do município na área de estudos sociais.
1
TURRA, C. M.; ENRICONE, D.; SANT'ANNA, F. M.; A NDRÉ, L. C. Planejamento de ensino e avaliação.
Porto Alegre, PUC-RS/EMMA, 1975.
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Além disso, os dados apresentados sobre esse tipo de produção devem ser representativos e
atualizados.
Viabilidade – Segundo este critério deve-se selecionar conteúdos que possam ser aprendidos
dentros das limitações de tempo e recursos disponíveis. Não adianta selecionar uma infinidade
de informações sobre produção agrícola, por exemplo, se por falta de tempo não for possível
transmiti-las aos alunos ou se o conteúdo que se prentende apresentar estiver acima do nível
de compreensão da classe.
Para LIBÂNEO ( 2006:142 ,143,144), propõe de forma mais ordenada, os critérios de seleção
de conteúdos.
Carácter científico
Os conhecimentos que fazem parte do conteúdo refletem os fatos, conceitos, idéias, métodos
decorrentes da ciência moderna. No processo de ensino, trata-se do selecionar as bases das
ciências, transformadas em objetos de ensino necessários à educação geral. Os livros
didacticos.
Um dos modos de atender esse critério é conhecer bem a estrutura da materia, ou seja, sua
espinha dorsal, o conjunto de noções básicas logicamente concatenadas que correspondam ao
modo de representação que o aluno faz delas a sua cabeça e que tenham o poder de facilitar ao
aluno “ encaixar” temas secundários em um tema central (...).
Caráter sistematico
Relevância social
Acessibilidade e solidez
Devemos partir do princípio de que a escolha e definição dos conteúdos é em ultima instância,
tarefa do professor. É ele que tem pela frente determinados alunos, com suas caracteristicas de
origem social, vivendo num meio cultural determinado, com certas disposições e preparo para
enfrentar o estudo. (L IBÂNEO, 2006 : 132)
Para LIBÂNEO ( 2006 : 179 a 190 ), o trabalho docente, sendo uma actividade intencional e
planejada, requer estruturação e organização, afim de que sejam atingidos os objectivos do
ensino.
No início da aula, a preparação dos alunos visa criar condições de estudos: mobilização da
atenção para criar uma atitude favorável ao estudo, organização do ambiente, suscitamento do
interesse e ligação da matéria nova em relação à anterior.
a matéria como um problema a ser resolvido, embora nem todos os assuntos se prestem a isso.
Mediante perguntas, trocas de experiencias, colocação de possíveis soluções, estabecimento
da relação causa-efeito, os problemas atinente ao tema vão-se encaminhado para tornar-se
também problemas para os alunos em sua vida prática.Com isso vão sendo apontados
conhecimentos que são necessários dominar e as actividades de aprendizagem
correspondentes. O professor fará, então, a colocação didáctica dos objectivos, uma vez que é
o estudo da nova matéria que possibilitará o encontro da solução. Os objectivos indicam o
rumo do trabalho docente, ajuda os alunos a terem clareza dos resultados a atingir.
Os passos de ensino não são mais que funções didàcticas estreitamente relacionadas, de modo
que o tratamento didáctica da matéria já se encontra em andamento.Mas aqui há o proposito
de maior sistematização, envolvendo o anexo transmissão/assimilação activa de
conhecimento.
Nesta etapa se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tema, a formação de
conceitos, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas de observação, imaginação e de
raciocínio dos alunos. Na transmissão prevalecem as formas de estrutura e organização lógica
e didáctica dos conteúdos. Na assimilação, importam os processos da cognição mediante a
assimilação activa e interiorização de conhecimentos, habilidades, convicções.Como são
momentos interdependentes, há aí uma relação recíproca entre métodos de ensino e de
assimilação, ou seja entre aspectos externos e internos do métodos. Os aspectos externos são a
exposição do professor, a actividade relativamente independente dos alunos, a elaboração
conjunta(conversação). Os aspectos internos compreendem as funções mentais que se
desenvolvem no processo da cognição, tais como a percepção, as representações, o
pensamento abstrato, mobilizados pelas funções ou fases didáctica.
Os aspectos externos do metódo não são suficientes para se obter a realização dos objetivos
do ensino. Se fosse assim, o ensino meramente expositivo e verbalista seria justifido. Mas,
como se trata de assegurar a iniciativa, a assimilação consciente e o desenvolvimento das
pontencialidades intelectuais do aluno são os aspectos internos do aluno do método que vão
determinar a escilha e diferenciação dos aspectos externos.
Assimilação de boa parte dos conhecimentos que compõem o ensino de 1º grau se inicia pela
percepção activa da realidade. A percepção é uma qualidade da nossa mente que permite o
conhecimento ou tomada de contacto com as coisas e fenominos da realidade, por meio dos
sentidos.
Assimilação consciente dos conhecimentos começa com a percepção ativa dos objetos de
estudo com os quais o aluno se defronta pela primeira vez ou temas já conhecidos que são
enfocados de um novo ponto de vista ou de uma forma mais organizada.
Algumas actividades que preparam os alunos para a percepção activa são as seguintes: Pedir
aos alunos que digam o que sabem sobre o assunto, levá-los a observar objectos e fenómenos
e a verbalizar o que estão vendo ou manipulando, colocar um problema prático cuja a solução
seja possível com os conhecimentos da matéria nova, fazer uma demonstração prática que
suscite a curiosidade e o interesse, registar no quadro-negro as informações que os alunos vão
dando, de forma a ir sistematizando essa informação.
A percepção pode ser direta ( pela via direita, há um confronto comas coisas, fenômenos e
processos da realidade estudada por meio de experimentos simples, estudo do meio,
demonstração), indireta ( o professor recorre à explicação da matéria, estudo independente
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dos alunos, conversação diriida, a fimde que o aluno và formando noções, para isso utiliza-se
de ilustrações, desenhos, mapas e a própria representação verbal dos objetos de estudo.
A via direta é, certamente mais rica e mais suscetível de geral boa representações, a ia indireta
é a mais frequente na sala de aula, o que requer do professor cuidado especialcom a
linguagem (expressar-se com clareza, usar vocabolario acessível etc.).
(...), neste processo os conhecimentos vão sendo consolidados, o que exige frequente
sistematização da matéria, recapitulação e exercícios. Por isso o tratamento da matéria nova é
inseparavel da etapa de prepação e introdução, da etapas de consolidação, da etapa de aplição
e valição.
Entretanto, o processo de ensino não pára aí. É preciso que os conhecimentos sejam
organizados, aprimorados e fixados na mente dos alunos, a fim de que estejamdisponíveis
para orientá-los nas situações concretas de estudo e vida. Do mesmo modo, em paralelo com
os conhecimentos e através deles, é preciso aprimorar a formação de habilidade e hábitos para
a utilização independente e criadora dos conhecimentos. Trata-se, assim, da etapa da
consolidação, também conhecida entre os professores como fixação da matéria.
Este importante momento do processo de ensino tem sido reduzido, na escola, à repetição
mecânica do ensinado, para o aluno reter a matéria pelos menos até a próxima prova. Os
exercícios e tarefas se destinam à aplicação direta, retilínea, de regras decoradas,
semmobilizar a atividade intelectual, o raciocínio, o pensamento independente dos alunos. A
consolidação dos conhecimentos e da formação de habilidades e hábitos incluem os exercícios
de fixação, a recapitulação ( revisão, recordação) da matéria, as tarefas de casa, o estudo
dirigido, entretanto, dependem de que os alunos tenham compreendido bem a matéria e de
que sirvam de meio para o desenvolvimento do pensamento independente, do raciocínio e da
actividade mental dos alunos.
A consolidação pode dar-se em qualquer etapa do processo didáctico: antes de iniciar matéria
nova, recorda-se, sistematiza-se, são realizados exercícios em relação a matéria anterior, no
estudo do novo conteúdo, ocorre paralelamente às actividades de assimilação e compreensão.
Mas constitui, também, um momento determinado do processo didáctico, quando é posterior a
assimilação inicial e compreensão da matéria. A consolidação pode ser reprodutiva, de
generalização e criativa. \
Aplicação
alunos, visando detectar desvios e avanços do trabalho docente em relação aos objetivos,
conteúdos e métodos. Através desta função, a avaliação permeia todas as fases do ensino,
assegurando o seu aprimoramento permanente, possibilitando o cumprimento da função
pedagógico-didáctica. A função de controle se refere à comprovação e à qualificação
sistemática dos resultados da aprendizagem dos alunos, face a objegtivos e conteúdos
propostos. Através dessa função, são coletados os dados sobreb o aproveitamento escolar que,
submetidos a critérios quanto à consecussão de objetivos, levam a expressar juízos de valor,
convertidos em notas conceitos.
O atendimento dessas três funções evita avaliação seja considerada como elemento isolado,
vista somente pelo seu aspecto quanlitativo. Além disso, a função diagnóstica se destaca como
meio de propiciar aos alunos o controle da sua própria atividades, uma vez que são
participantes ativos e sujeitos do processo de aprendizagem.
a) Conceituais
Sendo este, um processo onde: "o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente [...], o
processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado.”
b) Atitudinais
Os conteúdos atitudinais são a vivencia do ser com o mundo que o rodeia. O aprendizado de
normas e valores torna-se alvo principal para que este conteúdo seja adquirido por quem quer
que seja, e na sua proporção e qualificação só é desenvolvido na prática e em seu uso
contínuo. O individuo é moldado de acordo com suas vivências, porém, não é escravo destas,
podendo redimir-se ou simplesmente questionar-se.
No meio escolar estes conteúdos são trabalhados todo o tempo, seja ele nos trabalhos
individuais ou em grupos, sendo ele melhor trabalhado em grupo já que o tema proposto é
aprender a viver juntos respeitando uns aos outros em suas opiniões concordando ou
discordando de determinadas atitudes que ferem as normas e os valores estabelecidos
normalmente. Os conteúdos atitudinais "proporcionam ao aluno posicionar-se perante o que
apreendem. Detentores dos fatos e de como resolvê-los, é imprescindível que o aluno tenha
uma postura perante eles."
c) Procedimentais.
E como pode ser notado, nenhum conhecimento se faz por si só, todos possuem sua base,
assim como aprender a conhecer é base do aprender a fazer, aprender a fazer também torna-se
base de aprender a viver juntos, pois existem projetos, processos e procedimentos que não
poderão ser feitos ou produzidos por um único ser. Para que um livro seja publicado é preciso
que haja um escritor, alguém que revise, alguém que publique; para que um edifício se erga é
necessário um engenheiro, um técnico, pedreiros, serventes e outras especificidades, ou seja,
um conjunto.
Mesmo não possuindo muitas afinidades é possível vivermos juntos, para que o mundo possa
desenvolver-se e nós também. (NOGUEIRA, 2001)
Os passos principais de uma aula, também denominados funções didácticas, são para
LIBÂNEO (op cit), “ ... os seguintes: Preparação e introdução da matéria, tratamento
didáctico da matéria nova, consolidação e aprimoramento dos conhecimentos e habilidades,
aplicação, control e valiaçã”.
Segundo LIBÂNEO (1994) apud DIAS (2008: 98, 99), preparação e introdução da matéria,
é o momento em que ocorre a motivação, seguindo-se o desenvolvimento que consiste no
estudo propriamnte dito e integração e, por fim, a aplicação. Além de dever preceder todo o
trabalho escolar, a motivação deve desenvolver-se ao longo de toda a aula e não só no inicio,
como “ aqueceimento ”.
Após o tratamento didáctico das matérias, o professor deve proceder à melhoria e formação de
habilidades e habitos, fixando os conhecimentos. Tal consolidação e fixação da matéria deve
ser acompanhada da integração, capacidade de relacionamento e integrações das novas
aquisições nas anteriores. Estas partes reforçam-se mutualmente.
A aplicação é a fase final da aula. Pode ser directa, se se levar o aluno a aplicar os
conhecimentos adquiridos em situações próximas das estudadas, ou indirecta, se a utilização
dos conhecimento assinalados ocorreu em situações diferentes das estudadas. De acordo com
a natureza, a aplicação pode ocorrer antes do estudo sistemático, ou da fixação ou da
integração.
Conclusão
São propostos vários critérios para selecção dos conteúdos de ensino e aprendizagem, na obra
de LIBÂNEO (2006:142), podemos encontrar os seguintes critérios de selecção dos
conteúdos: Correspondência entre os objectivos gerais e conteúdo, Carácter científico,
Caráter sistematico, Relevância social, Acessibilidade e solidez e na do PILETTI ( 2004:
92,93), propõe os seguintes os seguintes critérios de seleção de conteúdos: Validade,
significação, utilidade, possibilidade de elaboração pessoal, viabilidade e flexibilidade e são
classificados em três tipo: Conceituais, atitudinais e procedimentais.
Bibiografia
LIBÂNEO, José Carlos Didáctica Geral, São Paulo , Cortez Editora, 2006, p. 128,132, 142,
143, 144, 179 a 190
LIBÂNEO, José Carlos Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 1994 p.190
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos Projetos, São Paulo, Ática, 2001
PILETTI, Claudino, Didáctica Geral, São Paulo , Editora Ática, 23ª edição, 2004, p. 92,93,98