Manual Básico de Conduta Hoteleira
Manual Básico de Conduta Hoteleira
Manual Básico de Conduta Hoteleira
Introdução
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comercial e sexual de crianças e adolescentes nos equipamentos
turísticos em todo território nacional.
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Este Manual é apresentado em macro-temas que contemplam os
diversos temas relacionados a situações especiais e pontuais que
ocorrem nos meios de hospedagem. Estes macro-temas são:
01) Responsabilidade Civil.
02) Força Maior.
03) Situações Especiais com Hóspedes.
04) Responsabilidade Trabalhista.
05) Acidentes com Empregados.
06) Higiene e Segurança Alimentar.
07) Meio Ambiente.
08) Segurança.
09) Pessoas com Deficiência e Idosos.
10) Combate à Exploração Sexual de Criança e Adolescente no
Turismo.
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empreendimento a adoção de ações de treinamento, qualificação e
valorização profissional.
01 - Responsabilidade Civil
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ou o mero aborrecimento é invocado como causa suficiente para o
dever de indenizar.
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Caso 1:
Perguntas e Respostas:
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R: Isso é relativo. Caso o hóspede tenha tido todo cuidado quanto ao
estado em que deixou a Unidade Habitacional (UH) com a porta,
janelas e cofre fechados, e mesmo assim o furto ocorreu no
apartamento, a responsabilidade é do hotel. Contudo, se o furto
ocorreu em área comum, sendo a vítima avisada antes e/ou assinado
a FNRH em que constavam informações sobre as obrigações do
hotel, a responsabilidade é do hóspede, uma vez que não ficou
atento para os seus pertences.
R: Uma vez que o hotel tenha efetuado um contrato com quem locou
o espaço, a responsabilidade passa a ser desta empresa ou pessoa,
isentando o hotel dessa responsabilidade. Esta condição deve estar
inserida no contrato de locação, em cláusula expressa.
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R: Investigar, antes de qualquer providência. Tenha certeza de que o
furto ocorreu naquele dia, hora e local, na presença ou não de um
único funcionário. Em momento algum se deve fazer acusações ou
submeter o funcionário a situações constrangedoras, pois este ato
fere seus direitos de indivíduo e pode gerar dano moral.
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afixem placas informativas. Além delas, sempre é possível
complementar mais informação no regulamento interno do
empreendimento e na FNRH, que será assinada pelo hóspede.
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pertence, sendo necessário que essa informação lhe seja comunicada
com antecedência. Também não é de controle do hotel o que se leva
ao interior das áreas destinadas à realização de eventos, ou ainda o
que se retira de lá. É indispensável que a empresa tenha um contrato
de locação do espaço com quem vai utilizá-lo, explicitando a
responsabilidade do contratante.
Recomendações:
02 - Força Maior
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obrigações, neste caso por parte do hotel. Estes fatos externos
podem ser: ordem de autoridades (fato do príncipe), fenômenos
naturais (raios, terremotos, inundações, etc.) e ocorrências políticas
(guerras, revoluções, etc.).
Caso 2:
Perguntas e Respostas:
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P: Uma empresa, que está situada em local que está sob perigo de
um acidente, é obrigada a cumprir um contrato apenas porque existe
a reserva?
Recomendações:
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.Caso o município decrete Estado de Calamidade Pública, e isto
prejudique o seu negócio, o hoteleiro deve ser consciente e informar
ao hóspede. É melhor a empresa perder uma ou duas diárias, mas
manter o cliente fiel.
Caso 3:
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Quando retornou ao hotel, José da Silva entrou no quarto e não saiu
mais. Como não desceu para almoçar, nem para o café da manhã do
dia seguinte, os funcionários sentiram sua ausência e o procuraram.
Bateram na porta da UH onde ele se hospedava, mas não obtiveram
resposta. O gerente providenciou a abertura da porta e encontrou o
hóspede no banheiro, sem vida.
Perguntas e Respostas:
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ofensivo, fazendo acusações, gritando ou mesmo agredindo
fisicamente o colaborador, a orientação é para que o funcionário
informe ao hóspede que irá chamar seu superior para atendê-lo,
retirando-se do ambiente, ou seja, abreviando o contato com o
hóspede. O chefe imediato, por sua vez, deverá encaminhar o
hóspede a um ambiente reservado, evitando constrangimentos e
desgaste público, assim como buscar a solução do problema.
Considerando que a hospedagem é um contrato materializado no
momento da assinatura da FNRH, em todas as circunstâncias haverá
quebra de contrato por descumprimento de obrigação do hóspede,
sendo lícito ao hotel, desde que comprovado o fato, rescindir o
contrato, determinando a saída do hóspede do estabelecimento. Caso
o hoteleiro não tome providências, poderá ser processado pelo
empregado, por danos morais.
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contatar a polícia ou o Ministério Público para que seja iniciado o
correspondente inquérito ou processo judicial. Se não há provas
evidentes, é possível alterar o pessoal de serviço, preferencialmente
trocando por sexo oposto, inibindo assim a continuidade das
agressões. Caso o hoteleiro não tome providências, poderá ser
processado pelo empregado, por danos morais.
Recomendações:
04 - Responsabilidade Trabalhista
Por vezes, não se trata de efetuar novos gastos, mas sim de realizar o
procedimento de forma correta, uma vez que rotinas trabalhistas
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corretas evitam discussões posteriores, com o pagamento de
diferenças financeiras.
Caso 4:
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Uma pousada chamou um jovem para trabalhar como garçom, de
quarta-feira até domingo, todas as semanas. A empresa tinha mais de
10 empregados e não possuía controle de entrada e saída de
funcionários e, ainda, boa parte deles não era registrada. Ao ser
multada pelo fiscal do trabalho, a empresa mostrou-se inconformada
e achou estar sendo injustiçada.
Perguntas e Respostas:
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P: Quando o empregado, que está para ser contratado, não apresenta
a Carteira de Trabalho para o registro, nem os demais documentos, o
que devo fazer?
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dentro da mesma semana, e desde que a soma de horas na semana
não ultrapasse 44 horas semanais. Neste caso, nenhum pagamento
de hora extraordinária será devido.
R: Não. Mas, se ele requisitá-lo e utilizá-lo para outros fins, isto será
uma fraude e o empregado pode ser demitido, uma vez comprovado
a irregularidade.
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P: A empresa é obrigada é pagar o piso ou o salário integral, para
quem trabalha três dias por semana?
Recomendações:
Caso 5:
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empresa também registrou o trabalho dos empregados atendendo os
hóspedes. Após a gravação das imagens, foi efetuada a publicidade
do hotel, sem quaisquer outras observações. Como a empresa
sempre registrava imagens nas áreas comuns, apenas para o controle
de acesso de hóspedes, um funcionário reclamou, ao ver a peça
publicitária, pois não lhe haviam solicitado autorização.
Perguntas e Respostas:
Recomendações:
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Antes de qualquer funcionário ingressar na empresa, deverá ser
treinado e estar apto a exercer suas atividades, além de utilizar os
equipamentos de segurança que forem necessários para exercê-las. A
contratação de seguro de vida em grupo para os empregados é uma
garantia tanto para o empregador como para o empregado, em caso
de um acidente.
Caso 6:
Perguntas e Respostas:
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P: O que acontece se o empregado for apanhado com um atestado
médico comprovadamente falso?
R: Poderá ser demitido por justa causa, até porque acabou a relação
de confiança que havia com o empregado.
Recomendações:
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Doenças decorrentes do trabalho:
Caso 7:
Perguntas e Respostas:
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R: A empresa deverá colocá-la em outra função, que não tenha as
mesmas exigências físicas daquela que causou a doença.
Recomendações:
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Essas doenças são a infecção (ingestão de microorganismos), a
intoxicação (ingestão de toxinas produzidas por microorganismos) e
a toxinfecção (ingestão de toxinas e de microorganismos).
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As principais ferramentas para garantia da segurança alimentar são:
.Manual de Boas Práticas.
.Procedimentos Operacionais Padronizados (POP).
.Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).
Caso 8:
Perguntas e Respostas:
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para identificar possíveis causas no processo de produção e serviço
de alimentos no hotel.
Recomendações:
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.Invista em instalações adequadas.
.Disponha e mantenha estoque de produtos de higiene e limpeza.
.Escolha matérias primas processadas de forma higiênica.
.Cozinhe bem os alimentos.
.Sirva imediatamente os alimentos cozidos.
.Reaqueça bem os alimentos cozidos.
.Evite contato entre alimentos crus e cozidos.
.Utilize água potável.
.Realize o controle integrado de vetores e pragas urbanas.
.O profissional deve rigorosamente:
a) Lavar as mãos frequentemente e repetidamente, a cada vez que
mudar de tarefa ou ambiente.
b) Tomar banho diário, usar sempre uniforme limpo, rede ou gorro
para os cabelos.
c) Não deixar roupas e sapatos espalhados na área de produção.
d) Não fumar no local de preparo dos alimentos.
e) Não usar jóias, pulseiras, relógios, grampos de cabelos e cabelos
soltos.
f) Não usar unhas pintadas nem compridas.
g) Não falar, cantar, tossir sobre os alimentos; colocar as mãos no
nariz, boca e cabelos.
h) Não experimentar a comida na colher e recolocá-la na panela.
i) Não enxugar as mãos no avental.
j) Não lidar com dinheiro e manipular alimentos ao mesmo tempo.
k) Não trabalhar doente ou com ferimentos.
07 - Meio Ambiente
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Assim, meio ambiente engloba também o local em que vivemos,
como as cidades, com toda a complexidade de fatores envolvidos,
sejam eles pessoas, animais, plantas, ar, água, solo, indústrias e
comércio.
Caso 9:
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garantindo-lhes que o serviço era de ótima qualidade. Quando o
casal chegou ao endereço informado, viu uma construção simples,
porém agradável, com um pequeno jardim muito bem cuidado. Ao
entrarem, perceberam que a decoração era baseada em temas típicos
do local e que vários funcionários tinham sotaque da região. Na
manhã seguinte, no restaurante, depararam-se com uma mesa em
que produtos locais estavam disponíveis para o café. Durante os dias
em que estiveram hospedados, Alexandre e Elizabeth puderam
entender porque os amigos haviam indicado aquele hotel e porque o
estabelecimento estava sempre lotado – era uma empresa que
adotava políticas ambientais e sociais corretas. Estas medidas eram,
por exemplo: uso racional de energia elétrica e de água, coleta
seletiva de resíduos, decoração com motivos típicos da região,
uniformes adequados ao ambiente e envolvimento da comunidade
local nas estratégias da empresa voltadas para as questões
ambientais. Sem dúvida, aquele era um hotel que “levava a sério” o
que vendia em seu material publicitário. Era mesmo um hotel
diferenciado da grande maioria que o casal conhecia. Certamente
eles, ao voltarem para sua cidade, também iriam indicá-lo a outros
amigos.
Perguntas e Respostas:
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na questão custo-benefício. Evitar produtos ou serviços que
degradem o meio ambiente.
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R: Promover a conscientização dos clientes, internos e externos,
quanto ao uso racional das toalhas e roupas de cama. Manter um
programa interno de treinamento de funcionários, para a redução de
consumo de energia elétrica, de consumo de água e redução da
produção de resíduos sólidos. Dispor de critérios específicos para
destinação adequada dos resíduos sólidos. Manter monitoramento
específico sobre o consumo da energia elétrica e da água. Manter
critérios especiais e privilegiados para a aquisição e uso de
equipamentos e complementos que promovam a redução do
consumo de água. Manter critérios de qualificação de fornecedores,
levando em consideração as ações ambientais realizadas por eles.
Ter um certificado expedido por organismo especializado, quanto à
efetividade de adequação ambiental da operação.
Recomendações:
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condicionado, desligue lâmpadas quando não necessárias ou utilize
sensores de presença.
.Priorize a aquisição de produtos ambientalmente corretos na
política de compras, selecionando fornecedores também
comprometidos com este tipo de política. Por exemplo: procure
produtos mais duráveis, recicláveis, biodegradáveis.
.Incentive programas ecológicos dentro da empresa.
.Pratique a coleta seletiva dos resíduos gerados.
.Mantenha um local adequado para armazenamento de resíduos
sólidos separados.
.Incentive a separação de resíduos sólidos contaminantes, como
pilhas, baterias e outros.
.Reutilize a água não tratada, como água de chuva, por exemplo,
para molhar jardim e lavar calçadas, entre outras atividades.
.Evite poluir o ambiente.
.Mantenha monitoramento específico sobre o consumo da água.
.Mantenha registro específico e local adequado para armazenamento
de produtos nocivos e poluentes.
.Trabalhe na conquista da obtenção da certificação expedida por
organismo especializado, na efetividade de adequação ambiental da
operação e também na responsabilidade social.
.Conheça as leis ambientais e crimes ambientais.
.Exija, ao contratar qualquer projeto para a sua empresa, que sejam
observadas todas as questões ambientais.
.Participe de ações sociais.
08 - Segurança
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andamento dos serviços prestados, provocando prejuízos materiais,
danos físicos e até mesmo a morte de pessoas.
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Hoje em dia, as câmaras de vigilância interna são recurso comum.
Elas ampliam as possibilidades de controle do movimento em
corredores e áreas comuns. Mas há outros procedimentos a serem
adotados, para prevenir a ação de pessoas estranhas ao ambiente. É
necessário, por exemplo, ter pessoal de serviço em quantidade e com
a qualificação necessária ao perfeito funcionamento do meio de
hospedagem.
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Contudo, mesmo a empresa tomando todas as precauções, é
importante sempre deixar bem claro, para os hóspedes, que eles
também têm responsabilidades que devem ser praticadas, como a
observância das normas e avisos, e atenção e cuidado com seus
pertences.
Caso 10:
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os danos com medicamentos e afastamento do médico de suas
atividades, em função da torção no pé, apurados em mais 30 salários
mínimos.
Perguntas e Respostas:
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P: De que forma os hóspedes podem colaborar para a segurança no
meio de hospedagem?
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consumidoras de seus bens ou serviços e não estejam aguardando ou
acompanhando hóspedes, sob responsabilidade deles”. Da mesma
forma, o hotel poderá impedir o acesso a áreas privativas do hotel,
de pessoas que não estejam hospedadas, até em função da segurança
dos demais hóspedes.
Recomendações:
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aproximadamente 24,5 milhões de pessoas. O censo aponta,
também, que 14 milhões de pessoas são idosas, o que representa
8,6% da população. Em 2025, estima-se que 15% da população
estarão com idade superior a 60 anos.
Caso 11:
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Cláudia, 20 anos, com deficiência física que a obriga a utilizar-se de
cadeira de rodas, teve seu vôo cancelado e, para compensar o
prejuízo, a companhia aérea encaminhou-a para um dos melhores
hotéis da cidade. Ao se dirigir à recepção do hotel, percebeu que os
outros hóspedes eram atendidos assim que se aproximavam do
balcão. Percebendo que não era “vista”, Cláudia optou por fazer um
sinal sonoro com os dedos, chamando a atenção da recepcionista.
Feito o check-in, dirigiu-se ao apartamento que lhe foi designado,
nos fundos de um longo corredor. Depois de entrar no quarto,
dirigiu-se à janela para ver a vista. Um problema: a altura das
janelas não lhe permitia apreciar a eventual paisagem vendida pelo
hotel. Cansada, depois de tantos problemas, desde o aeroporto até
sua chegada ao hotel, Cláudia resolveu descansar. Outro problema: a
cama, que tinha altura normal, ficava muito acima da sua cadeira de
rodas. Sozinha, era impossível sair de sua cadeira e passar para a
cama.
Perguntas e Respostas:
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não se comuniquem em Libras, e para pessoas surdo-cegas, assim
como para atender às pessoas com deficiência visual, mental e
múltipla, providenciar guias-intérprete ou pessoas capacitadas neste
tipo de atendimento, admitindo se for o caso, a entrada e
permanência de cão-guia de acompanhamento. No caso do idoso,
dar-lhe a preferência e tratamento adequado. A pessoa que tem
deficiência deve sempre ser consultada sobre a melhor maneira de
ser atendida ou abordada, evitando-se assim constrangimentos
desnecessários. No entanto, algumas recomendações ou dicas podem
ajudar no dia a dia. Procure conhecer detalhadamente o Decreto no.
5.296, de 2004, que trata de critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas com deficiência e com mobilidade
reduzida.
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P: Quais são os casos mais comuns de deficiência e como atendê-
los?
Recomendações:
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turismo responsável. No entanto, em sentido contrário a este esforço,
a exploração sexual de criança e adolescente é hoje uma prática
frequentemente associada ao intenso trânsito de turistas em todo o
mundo.
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dos equipamentos do turismo para fins de exploração sexual. Os
meios de hospedagem têm papel-chave neste processo.
Caso 12:
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Perguntas e Respostas:
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R: De acordo com o artigo 82 do Estatuto da Criança e do
Adolescente, “é proibida a hospedagem de criança ou adolescente
em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se
autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável”. No artigo
250, o Estatuto estabelece a pena para quem descumprir a lei: multa
de 10 a 50 salários de referência. E em caso de reincidência, a
autoridade judiciária poderá determinar o fechamento do
estabelecimento por até 15 dias.
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R: Se as normas e procedimentos tiverem sido cumpridos,
dificilmente esta situação ocorrerá. Contudo, se o hóspede se recusar
a apresentar a documentação exigida por lei, o estabelecimento
poderá solicitar, junto ao órgão competente, uma verificação de
suspeita de exploração sexual. No Brasil existe um disque-denúncia
nacional para esses casos, mantido pelo Ministério da Justiça. Basta
discar o número 100, que atende de segunda a sexta-feira, das 8h às
22h. Outra forma de denunciar é procurar o Conselho Tutelar de sua
localidade. Criados para zelar pelos direitos da criança e do
adolescente, esses órgãos são responsáveis por receber a notificação
e analisar a procedência de cada caso. Por isto, é recomendável que
o hotel informe aos funcionários o número de contato do Conselho
Tutelar local.
Recomendações:
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.Inclua cláusula nos contratos com seus fornecedores exigindo que
assumam, também, posição de repúdio à exploração sexual de
criança e adolescente.
.Coopere com as organizações e autoridades responsáveis em
enfrentar a exploração sexual de criança e adolescente.
.Promova reuniões com seus funcionários, conscientizando-os sobre
todas as situações de exploração, incentivando-os a terem atitudes
pró-ativas, tanto no trabalho como fora dele, junto à comunidade.
Conclusão
(P) 2008
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