O livro discute os conceitos de ciência e pesquisa social, distinguindo-os das ciências naturais. Apresenta o processo de pesquisa social em quatro etapas: 1) definição do projeto, 2) trabalho de campo, 3) análise dos dados, 4) interpretação dos resultados. Defende que a pesquisa social é científica apesar de usar métodos qualitativos, enfatizando a historicidade e subjetividade dos sujeitos e objetos estudados.
O livro discute os conceitos de ciência e pesquisa social, distinguindo-os das ciências naturais. Apresenta o processo de pesquisa social em quatro etapas: 1) definição do projeto, 2) trabalho de campo, 3) análise dos dados, 4) interpretação dos resultados. Defende que a pesquisa social é científica apesar de usar métodos qualitativos, enfatizando a historicidade e subjetividade dos sujeitos e objetos estudados.
O livro discute os conceitos de ciência e pesquisa social, distinguindo-os das ciências naturais. Apresenta o processo de pesquisa social em quatro etapas: 1) definição do projeto, 2) trabalho de campo, 3) análise dos dados, 4) interpretação dos resultados. Defende que a pesquisa social é científica apesar de usar métodos qualitativos, enfatizando a historicidade e subjetividade dos sujeitos e objetos estudados.
O livro discute os conceitos de ciência e pesquisa social, distinguindo-os das ciências naturais. Apresenta o processo de pesquisa social em quatro etapas: 1) definição do projeto, 2) trabalho de campo, 3) análise dos dados, 4) interpretação dos resultados. Defende que a pesquisa social é científica apesar de usar métodos qualitativos, enfatizando a historicidade e subjetividade dos sujeitos e objetos estudados.
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O livro “Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade” faz a introdução do
universo das abordagens qualitativas para a investigação social. Discute os
conceitos de ciência e conhecimento procurando distinguir os conceitos de ciências humanos e sociais das ciências naturais. Os quatro capítulos que formam a obra são apresentados da seguinte forma: a definição de pesquisa social, construção do projeto de pesquisa, trabalho de campo e por fim, a análise e interpretação dos dados coletados. O primeiro capítulo trata do desafio da pesquisa social em se apresentar como forma de ciência ou cientificidade. A autora nos relembra o fato de que algo apenas era considerado científico ao conter dados quantitativos e com alto grau de objetividade, algo muito difícil em uma pesquisa social, visto que trabalha com relações humanas. Dessa forma, Minayo afirma que “a cientificidade não pode ser reduzida a uma forma determinada de conhecer: ela pré-contém, por assim dizer, diversas maneiras concretas e potenciais de realizar” (p.10). A partir disso, é abordado como a ciência é um dos fatores que possibilitam as respostas para essas inquietações e concebem mais indagações através dos resultados realizados a partir de métodos, envolvendo técnicas e lógica, que levam a criações de teorias. Com isso, algumas das técnicas científicas correspondem à maneira da cientificidade, porém, em contrapartida, não utilizam técnicas quantitativas, numéricas, para formular as respostas, e que, por isso, muitos estudiosos tendem a não se conformarem em colocar a pesquisa social dentro dessa categoria, desconsiderando a lógica qualitativa. Com essas contradições a autora vem defender a historicidade e o valor da pesquisa social ao levar em conta a identidade dos sujeitos e objetos e da não neutralidade da ciência mostrando aspectos ideológicos envoltos na realidade tratada. Para isso, o caráter qualitativo leva em conta a metodologia da pesquisa, conceituada pela autora como o “caminho do pensamento”, ou seja, um processo a trilhar para se chegar a uma intencionalidade. E, assim, a discussão em torno da pesquisa qualitativa se expande explicitando como ela atinge “um universo de significados, motivos, crenças, valores e atitudes” e que, por isso, o conjunto de dados qualitativos e quantitativos, no pensamento da autora, se complementam. Nisso, são abordados diversos pensamentos sobre essa relação de dados, como o positivismo, a objetividade, a compreensão e o marxismo. .Em seguida, mostra- se o ciclo da pesquisa qualitativa dividida em fase exploratória, trabalho de campo e a análise do material empírico e documental, ligados numa ideia de inacabamento, que não se completa mas que está produzindo novos conhecimentos e evoluindo conforme surge mais informações. Após isso é tratado do projeto de pesquisa como exercício científico construído mediante esforços e conhecimentos acumulados e que não surge espontaneamente. Nisso é mostrado a importância de ao definir o objeto seguir dimensões ideológica, técnica e científica. Para a construção do projeto a fase exploratória antecede e sucede a ação, e se define como um processo contínuo que se dá conforme o projeto for se construindo. As partes da pesquisa podem ser definidas de acordo com indagações acerca do fenômeno investigado. A definição do tema e escolha do problema dá o princípio desse processo, e, logo após se tem a definição da base teórica para reforçar o que está sendo discutido, em diálogo com teóricos para a formulação de hipóteses, não como forma de prever o resultado mas como uma tentativa de levantamento de pressupostos que também servem para nortear a investigação. A seguinte parte trata do trabalho de campo, onde são procuradas formas de investigar o objeto por meio do questionamento realizado em torno do referente local. Nessa exploração, o contato do investigador com o fenômeno investigado é vital para a inferências da análise entrelaçada com o que se obtem através da observação participante, da entrevista, através da fala dos sujeitos e dos relatos e notas realizados no diário de campo. A partir da interação com o campo, o investigador se torna o agente de mediação entre a analise e a produção de informações. Por fim, temos o trato com a análise de dados na pesquisa qualitativa, que apesar de se tratar da ultima etapa não é a fase final do processo, desde que se faz necessário o retorno às informações já explicitadas e o cuidado com o trato dos dados em mediação com as referentes teóricas e o objetivo do investigador, para que não fuja dessa perspectiva. Nisso, a leitura compreensiva permite estabelecer coerência com o material e leva ao estabelecimento de categorias. Para isso, a verificação de hipóteses se abrange em torno da interpretação: organização do material, aplicação do que foi planejado, estabelecimento de relação com os dados e reflexão em torno de todo o material visando à geração de resultados. Portanto, o livro traz consigo uma importância gigantesca, pois traz todo um roteiro de como iniciar e finalizar uma pesquisa de cunho social.