Eram Os Deuses Cariocas?
Eram Os Deuses Cariocas?
Eram Os Deuses Cariocas?
DEUSES CARIOCAS?
ERAM OS
DEUSES CARIOCAS?
Um livro que apresenta a hipótese do GIGANTE
ADORMECIDO ter acordado em meio a CIDADE
DO RIO DE JANEIRO lembrando que a mesma era a
ATLÂNTIDA de Platão.
Leonardo Leite
Índice
Prefácio......................................................................................................9
Introdução.................................................................................................11
Capítulo 1 - Aprensentação.................................................................. 13
Capítulo 2 - O gigante adormecido do Rio de Janeiro.................... 15
Capítulo 3 - Reflexão dos mistérios egípcios e do mito de Osíris.....21
O mito de Osíris e o "Livro dos Mortos"........................................... 25
O mito de Osíris...................................................................................... 29
Capítulo 4 - A Atlântida de Platão...................................................... 33
Capítulo 5 - Grandes navegações, cavaleiros templários e o tesouro
do rei Salomão......................................................................................... 43
Os dois segredos do rei Salomão.......................................................... 44
Os segredos dos templários................................................................... 47
Os segredos das grandes navegações................................................... 51
Capítulo 6 - Os segredos da Pedra da Gávea.................................... 61
O portal da Pedra da Gávea.................................................................. 70
Capítulo 7 - Mistérios do Pão de Açucar........................................... 77
Capítulo 8 - Morro dos Irmãos........................................................... 91
O segredo do Deus "Anúbis", o "Chacal".......................................... 91
Capítulo 9 - Corcovado - Cristo Redentor........................................ 99
A grávida deusa "Ísis", mãe do deus "Hórus".................................... 99
Capítulo 10 - Um dinossauro em pleno Rio de Janeiro................. 105
Capítulo 11 - Anjos caídos, deuses, heróis e gigantes pré-diluvianos..... 113
Capítulo 12 - Diálogos com o autor................................................. 123
Diálogo com um cético contestador.................................................. 123
Diálogo com um cientista....................................................................129
Diálogo com um filósofo.....................................................................135
Diálogo com um teólogo.....................................................................141
Diálogo com um iniciado....................................................................145
Diálogo com um ufólogo....................................................................151
Diálogo com o leitor............................................................................165
Considerações sobre os diálogos deste capítulo.............................. 169
Capítulo 13 - Imagens.........................................................................171
Adendo...................................................................................................177
Conclusão...............................................................................................179
Dedicatória.............................................................................................181
Referências Bibliográficas....................................................................183
Prefácio
“Sigillum Naturae Et Artis Simplicitas.”
(O cunho da natureza e da arte é a simplicidade)
Antes de mais nada, quero dizer que não escrevo este li-
vro aos ultracientíficos, quanto menos aos “superintelectuais”
de plantão.
Escrevo aos homens simples, isto é, a maioria da huma-
nidade, que são aqueles que têm na simplicidade do coração a
premissa de aceitar o “novo”, mesmo que esse “novo” seja tão
antigo quanto à própria origem do ser humano no planeta Terra
e de todo um mundo pré-diluviano.
Este é um livro novo, e, apesar de considerá-lo apenas um
resumo, o mesmo é uma releitura final, axiomática e quase defi-
nitiva de tudo que já foi escrito sobre temas tais como Atlântida,
extraterrestres, continentes desaparecidos, deuses antigos e ou-
tros assuntos do gênero. Mas lembrando: sempre tratado sob a
ótica de nosso tema principal que é o Gigante Adormecido do
Rio de Janeiro, é claro.
Esse livro é simples, como as verdades de Deus, pois o
Mesmo em suas revelações jamais complica o que quer que
seja. Não é intenção do Criador, creio eu, confundir a mente do
homem.
A simplicidade e a verdade são o meu lema e missão. E
aqui está o “Summum Bonum” das pesquisas que realizei.
Em relação ao autor, tenham o carinho e a compreensão
de não esperarem explicações após a divulgação desse livro, pois
o mesmo é único e definitivo. E tudo que tenho a dizer às mas-
sas aqui se encontra.
9
Peço também aos leitores que não me procurem, não
mandem e-mails, cartas ou afins. Acredito, no momento, que
minha palavra final está aqui.
Não procuro reconhecimento nem nada parecido.
Entrevistas muito menos. Realmente, é uma “bomba” imaginária
e deleitosa, o que revelarei neste livro e espero que cada um dos
meus amados leitores se adapte da sua maneira ao que possa ler
e entender.
Se alguém discordar do que escrevo, sinceramente, pouco
me importa. Se alguém acreditar em tudo e começar suas pró-
prias pesquisas, também pouco me importa. É com amor que
falo tudo isso, mas pouco me importa mesmo.
O que realmente importa é o que revelo aqui, isto é: a
teoria de que os deuses antigos, extraterrestres ou mesmo anjos
caídos utilizaram a atual cidade do Rio de Janeiro, como talvez
o seu primeiro império global de escravização e domínio civili-
zatório sobre uma raça humana pré-diluviana, e que essa cidade
não era outra, senão a Atlântida de Platão.
Agradecidamente, o autor.
10
Introdução
“Nunca imite ninguém, que a tua produção seja como um fenômeno novo
na natureza.”
Leonardo da Vinci
11
ções fenícias, acadianas, caldeias e outras baboseiras. Se, muitas
vezes, isso foi feito propositalmente, o futuro dirá.
Não desejarei boa leitura a ninguém, pois o descobrimen-
to dessa verdade em pedra, ao mesmo tempo em que nos liberta
de antigos parâmetros, nos aflige muito, pois é todo um novo
mundo que emerge à nossa frente. É o próprio ressurgimento
do continente da Atlântida sob a égide do Gigante Adormecido
do Rio de Janeiro.
12
1
Capítulo
Apresentação
“Não me vali nem da razão, nem de cálculos, nem de mapas-múndi. Reali-
zou-se simplesmente o que dizia o Profeta Isaías.”
Cristóvão Colombo, navegante genovês (1451-1506) descobridor das Américas,
em Carta aos reis da Espanha.
13
sociar os fatos que revelarei. Isso vale também para a cultura
suméria, maia, asteca, dos hebreus e de outras.
Por isso ao longo de minhas explanações, e de forma simpli-
ficada, tomarei como referência inúmeros símbolos e lendas usadas
nessas civilizações, inclusive trechos de seus escritos sagrados.
Jamais entrarei em detalhes minuciosos no que quer que
seja, pois vivemos um século no qual qualquer pessoa pode ir à
internet e acoplar mais conhecimento ao que falo.
Aliás, sem a internet, nada do que eu falaria poderia ser
demonstrado com tanta clareza, e, atualmente, o leitor “cresci-
dinho” pode ir à mesma e contrapor ou endossar tudo aquilo
que demonstro.
Isso porque a internet é o melhor lugar para se refletir
sobre esse assunto sob a ótica de uma multidisciplinaridade sem
precedentes; onde, da troca e cruzamentos de saberes, pode-se
“tentar” resolver a questão. E é por essa ótica que exporei mi-
nha hipótese.
E como deixei a entender no prefácio, não sou, nem serei
pregador do que quer que seja neste âmbito.
Mas deixando detalhes de lado, e já considerando que a
cidade do Rio de janeiro em seu passado pré-diluviano pertencia
ao continente desaparecido descrito por Platão – e que também
foi deste mesmo ponto geográfico que sua cultura atlante se es-
palhou pelo resto do globo – conduzindo uma história original
que através de inúmeras épocas e civilizações receberam nova
roupagem, novo “véu”, para levar sempre a mesma história
através de “revelações”. Isso para que outros possam entender
o mesmo fato sob nova ótica e perspectiva.
E será justamente nessas culturas antigas que montarei o
quadro propício para que o leitor entenda aonde quero chegar.
E partindo destes pressupostos iremos para o capítulo 2.
14
2
Capítulo
O Gigante Adormecido Do
Rio De Janeiro
“A simplicidade é a complexidade resolvida.”
Constantin Brancusi (1876-1957), artista romeno.
15
Imagem 1 - O Gigante Adormecido do Rio de Janeiro visto do Morro das Andorinhas em Itaipú -
Niterói. Foto de Mario Howat.
Imagem 2 - Eis uma foto mais recente do Gigante Adormecido do Rio de Janeiro. Nota-se a cabeça(Pedra
da Gávea) na parte esquerda do conjunto de montanhas e os pés (Morro do Pão de Açúcar) à direita.
Foto tirada pelo autor.
Imagem 3 - O autor em alto mar desfrutando a paisagem do Gigante Adormecido do Rio de janeiro. Foto
feita por Roberto Gonzalez.
16
Imagem 4 - Esboço feito pelo autor do Gigante Adormecido do Rio de janeiro.
20
3
Capítulo
21
portanto não deixaram traços arqueológicos disponíveis, como
se tivessem migrado após uma possível catástrofe.
Seriam eles, talvez, os remanescentes de uma “Idade do
Ouro”, ou de “Uma Terra Paradisíaca”? Ou quem sabe, pos-
sivelmente descendentes dos “deuses” ou “gigantes” aos quais
quase todas as mitologias como a assíria, babilônica e grega
mencionam em seus textos? Ou mesmo extraterrestres ou anjos
caídos como alguns insinuam?
Dentre as características dos mistérios egípcios que nos
interessam, podemos destacar não somente a inúmera quantida-
de de deuses em formato de animais, como também a pratica da
mumificação dos mortos. Destacamos também a importância
que dedicavam ao movimento dos astros e suas constelações,
assim como suas construções monumentais utilizando-se gigan-
tescos blocos de pedras tal como a pirâmide de Gisé ou mesmo
sua grande esfinge, juntamente com sua riqueza cultural como
um todo.
O Egito antigo, apesar de todos os esforços dos pesqui-
sadores, sempre foi um dos mistérios mais incríveis da história
humana, compondo uma rede de perguntas insolúveis ao longo
do tempo.
Mas o que mais nos interessa nesse capítulo é: como seria
possível aparecer durante as três primeiras dinastias uma das
artes mais poderosas que conhecemos, parecendo sair simples-
mente do nada e seguida por mutações e refinamentos próprios?
Como já mencionado, os próprios egípcios sempre con-
sideraram suas primeiras dinastias como o grande período no
qual inúmeros conhecimentos foram-lhes entregue para seu
desenvolvimento. Afirmavam que esse impulso de desenvolvi-
mento antecedeu antes mesmo a primeira dinastia. Mas como
isso seria possível?
22
Ora, alegar que o Egito pré-dinástico se compunha apenas
de selvagens, como afirmam alguns estudiosos, dificulta ainda mais
a explicação desse salto cultural. Pois dessa forma, seria impossível
que homens selvagens, do nada, construíssem uma das civilizações
mais belas e ricas culturalmente que já houve na face da Terra.
Então, devemos ainda examinar a hipótese da “migração”
que levou os “antecessores egípcios” para o próprio Egito. E
entender a chegada ao vale do Nilo desses “mestres divinos do
Oeste” que de lá migraram após a catástrofe mencionada pelos
mesmos egípcios que destruiu e submergiu essa mesma terra
denominada por eles como “Sekhem”, ou a nossa Atlântida,
que seria em nossa tese a cidade do Rio de Janeiro.
No capítulo XIX do Livro dos Mortos do antigo Egito,
um esclarecimento começa a surgir. Fala-se da chegada ao Egito
em pequenos grupos sucessivos, dos primeiros servidores de
Hórus vindos do Ocidente, na outra extremidade da Líbia.
Esses servidores de Hórus, denominados Shemsu-Hor,
pertenciam, segundo diz a tradição, a um país submerso, situado
a Oeste ou ocidente, do outro lado da Líbia, onde o sol se põe.
Entre os Shemsu-Hor, encontravam-se alguns dos primei-
ros metalurgistas da história, os “Mesentiou”, cuja lembrança
ficou preservada nos textos e inscrições do vale do Nilo.
Podemos nos perguntar quais teriam sido as contribuições
específicas desses primeiros colonizadores que, misturando-se
aos nativos da região, lhes passaram algumas de suas tradições e
conhecimentos mais significativos.
Independentemente dos mitos de ordem religiosa — en-
tre os quais o de Osíris, esses primeiros “deuses civilizadores”
que chegaram do Oeste, desenvolveram uma “teoria” sobre
suas próprias origens, e sobre técnicas associadas à metalurgia e
ao trabalho nas pedras.
23
Dessa forma, afirma-se que os colonizadores do Oeste
contribuíram acentuadamente para fundar a cosmologia, cos-
mogonia, a geografia, e as ciências das medidas e das matemáti-
cas do antigo Egito.
Mais detalhes sobre o deus “Hórus” e alguns dos deu-
ses do panteão egípcio, explicaremos mais adiante o significado
deles e, com detalhes de forma quando estudarmos separada-
mente os morros que compõem o Gigante Adormecido do Rio
de Janeiro, pois cada qual corresponde a um deus egípcio em
particular.
Então, resumindo essa hipótese, compreende-se que hou-
ve uma época na história humana, especificamente na história
egípcia, que existe uma lacuna a ser preenchida pelos historiado-
res, que até o momento presente está sem explicação.
Segundo a hipótese apresentada neste livro, os remanes-
centes desta terra ao Oeste embarcaram e navegaram seguindo
as grandes correntes atlânticas. Logicamente, atingiram em pri-
meiro lugar a África para depois de longas etapas atingiram as
Canárias. Mais tarde, assim que as condições climáticas permiti-
ram, eles se dirigiram para o Oeste e o Norte da Europa no qual
encontraremos uma rede de inúmeros megalíticos idealizados e
construídos pelos mesmos como uma forma de identificarem e
marcarem o caminho que os levaria de volta a terra do Oeste.
Eles construíam os megalíticos como marcadores de um
relógio cósmico e astronômico nos quais identificavam solstí-
cios e equinócios que serviam de referência e lembrança para
alcançar novamente a terra dos deuses. Como se fossem miga-
lhas de pão espalhadas em um labirinto para saber o caminho
da volta.
Como esses visitantes eram mais avançados em
conhecimentos que os nativos, eles se comportaram a
princípio como iniciadores e depois como missionários de
24
um determinado conhecimento e iniciadores de toda a cultura
egípcia, assim como em grande parte da Europa.
São aqueles, que como mencionado, iriam se transformar
nos Shemsu-Hor, os servidores do deus Hórus - o deus em
forma de falcão.
Assim, esses mesmos conhecedores e portadores do co-
nhecimento megalítico, preencheram o mundo mediterrâneo e
a Europa ocidental e setentrional com blocos gigantescos de
pedra, que de alguma forma mapeavam a geografia terrena com
marcos geográficos.
Tempos mais tarde, seguindo o caminho inverso retorna-
ram às duas Américas tendo a região de Bahamas como ponto
inicial. Mas quando retornaram às Américas, o continente ainda
se encontrava imerso pelo suposto dilúvio e sob a égide de uma
geografia novamente selvagem.
Assim, os que retornaram a sua terra natal ao Oeste no-
vamente voltaram a viver praticamente como selvagens. Trans-
formaram-se assim nos nativos do Novo Mundo que entrariam
posteriormente em contato com os colonizadores europeus
após as grandes navegações do século XVI.
Agora, falaremos do mito de Osíris e sua influência na
tese do Gigante Adormecido do Rio de Janeiro.
E para legitimar ainda mais nossa tese, eis mais uma passa-
gem do sagrado livro egípcio, no capítulo CX, onde são forne-
cidas as instruções indispensáveis para se chegar aos “Campos
dos Bem-Aventurados” e nele tomar posse a fim de nele morar.
Nota-se também que no texto existe uma referencia à
construção de muralhas. Em relação a esse fato, encontramos
profundas semelhanças com a descrição de Platão sobre a Atlân-
tida, quando o mesmo detalha minuciosamente como eram as
muralhas ao redor do continente desaparecido da Atlântida. As-
sim como também menciona a sacralidade dos seus lagos:
32
4
Capítulo
A ATLÂNTIDA DE PLATÃO
Seria o continente desaparecido de Atlântida localizado
nas Américas, mais precisamente no Brasil?
“Quando o senhor viu que as pessoas eram muito más e que sempre
estavam pensando em fazer coisas erradas. Ficou muito triste e com
o coração pesado, que disse:
— Vou fazer desaparecer da terra essa gente, que criei, e também
todos os animais, os seres que se arrastam pelo chão e as aves, pois
estou muito triste porque os criei.
Mas o senhor Deus aprovava o que Noé fazia.”
Gênesis: capítulo 6, versículos 1 a 8.
34
Consideramos nesse livro que a Atlântida da qual Platão
relata, seria uma das últimas ilhas sobreviventes do dilúvio, mas
que guardava a lembrança do continente inteiro da Atlântida.
Assim, houve uma guerra entre Atlântida e os gregos de
Atenas. Neste instante surgiu a tragédia. Durante um dia a ilha
Atlântida afundou no mar e desapareceu. Esta história era bem
conhecida e admitida pelos filósofos gregos. Um dos poucos
que a contestava era o filósofo Aristóteles (384 a 322 a.C.) que a
interpretava como um simbolismo moral.
Já Platão, que representa a principal fonte de todas as hi-
póteses sobre o assunto, nos apresenta a Atlântida como um
fato histórico estabelecido. E para deixar bem claro que esta
narrativa nada tem de fábula, Platão repete diversas vezes, no
diálogo “Critias”, quase inteiramente consagrado à Atlântida,
que essas histórias são autênticas. Particularmente, concordo in-
teiramente com o filósofo.
Não narrarei os diálogos integralmente, mas o resumirei
para o conforto dos leitores, que podem caso queiram se in-
formar mais recorrer à internet, pois lá existem vária traduções
desses dois diálogos. Recomendo ao leitor que examine esses
dois diálogos na íntegra. Diria, por experiência própria, que é
um grande prazer lê-los. Esses dois diálogos valem muito para
o nosso mundo atual e afirmo que a Atlântida nunca esteve tão
presente como nos dias atuais. O cenário atual do mundo, infe-
lizmente é muito parecido.
Assim, apresentaremos um pouco do mito da Atlântida de
Platão e alguns dos seus trechos mais significativos.
Segundo o relato de Platão, a catástrofe da Atlântida foi
consequência de causas morais, o que se assemelha com o Dilú-
vio bíblico. Desta forma, podemos encontrar um paralelo entre
a destruição da Atlântida e o Dilúvio bíblico. Platão descreve
que os homens se tornaram perversos e os deuses se tomaram
35
de cólera e autorizaram a catástrofe. O filósofo, assim o descre-
ve em “Crítias”:
41
5
Capítulo
GRANDES NAVEGAÇÕES,
CAVALEIROS TEMPLÁRIOS E O
TESOURO DO REI SALOMÃO
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o
propósito debaixo do céu.”
Eclesiastes (Capítulo 3, Versículo 1)
44
Essas mesmas lendas, não são apenas privilégio dos
sonhadores, pois muitos pesquisadores de renome defendem
que o povoamento da América foi feito pelas dez tribos de Israel
desaparecidas depois da conquista de suas terras pelos assírios.
Mas voltemos a comentar sobre a misteriosa e riquíssima
terra de “Ofir”.
Segundo inúmeros pesquisadores, a terra de “Ofir” tão
mencionada na Bíblia em consequência das navegações envia-
das pelo próprio Salomão para a construção do Templo, estaria
localizada nas Américas, mais precisamente no Brasil.
Mas que terra seria essa da qual o rei Salomão mandava
seus servos e colaboradores buscar madeira, ouro e ornamentos
para que se pudesse construir o Templo para servir de morada
a tão sagrada e poderosa Arca da Aliança?
Eis abaixo, o que a própria Bíblia nos relata no “Livro dos
Reis” e depois em “Crônicas”:
Já no Livro de Crônicas:
45
“Salomão adornou sua casa com belas pedras
preciosas e o ouro era de Parvaim”.
2 Livro de Crônicas (capítulo 3, versículo 6)
46
Desta forma, poderemos juntos com os grandes navega-
dores, não somente “redescobrir” as Américas, mas também a
Atlântida de Platão juntamente com a terra localizada ao oeste
ou Ocidente e tão sagrada para os antigos egípcios.
Ora, essa Atlântida, essa terra sagrada, não seria nada
mais que o Brasil, mas precisamente o Rio de Janeiro onde em
sua entrada pode-se ver o Gigante Adormecido.
55
Amado e amigo leitor que até agora vem me acompanha-
do, confesso que ao escrever sobre Colombo, muita emoção
brota de minha alma. Lágrimas descem do meu rosto e uma
torrente de emoções surge em meu ser.
Imaginar a dificuldade que esse descobridor passou em
sua vida. Enfrentou reis e soberanos para provar sua tese. Per-
correu inúmeros pontos da Europa procurando aprovação de
personalidades eminentes para suas certezas.
Foi perseguido, caluniado e, isso tudo antes de enfrentar
o maior dos desafios, que foi a descoberta de um novo mundo.
E ao chegar nesse Novo Mundo, na nossa Atlântida, ainda en-
frentou desafios dignos de um herói mitológico.
Muitas correlações com o mundo atual surgem em minha
mente e penso como o mundo mudou por causa da bravura
desse homem, que segundo seus biógrafos e para minha tristeza
terminou sua vida em desgraça.
Penso em mim mesmo, que na beira dessas águas do
Atlântico cresci. Sou carioca, cresci no Rio de Janeiro e ainda
aqui me encontro.
E foi nessas águas, nessas praias que passei grande parte
da minha vida. Foi nelas em que amei, surfei e orei.
Mas Colombo, tu és grande! Ouviu o Deus único e cum-
priu sua missão. Tu, Colombo, és grande! E a ti e ao mundo,
declaro com muita emoção essas palavras, meu nobre e querido
Cavaleiro Templário, Cristóvão Colombo.
Tanto me emociona ao falar de Colombo, que em um
rompante declaro nestas linhas que seguem a ti Colombo minha
reverência.
Pois Colombo, eu me dirijo a ti almirante e lhe declaro:
Nas águas que aqui tanto surfei, que em meio ao mar me ba-
nhou, que em toda sua infinidade cobriu-me; e era nele que em
56
reverência eu baseava minhas divagações observando as mura-
lhas de pedras que cercavam o mar e eu olhava seu paredão
intrépido e imponente. Suas muralhas em forma de deuses que
em suas formas e sombras me explicavam e me contavam todo
o seu mundo e seus mistérios.
O Gigante Adormecido me contava seus segredos e entre
uma onda ou outra, entre uma oração e outra foi neste mar que
sempre orei pelos meus amados e pelos sofridos, agradecendo
ao bom e único Deus e pedindo sempre que derramasse suas
bênçãos.
Mas havia me esquecido de algo, e não tinha orado pelos
maus homens. E assim prometo que o farei. Cumprirei a pro-
messa de entrar no oceano para surfar e nele fazer uma oração
ao grande Deus pelos que no mar não agiram conforme a von-
tade do Senhor. Orarei pelos saqueadores, pelos maus marujos,
pelos piratas, pelos vikings, pelas sereias que seduziam os ho-
mens, pelos seus monstros marinhos e por tudo o mais que se
esconde em suas profundezas.
E declaro perante o Altíssimo, que a partir de agora pelo
mar, essa cidade nunca poderá ser tomada e que uma muralha
divina de fogo espiritual a protege e a protegerá para sempre.
E nunca mais o verdadeiro templo será profanado. Posei-
don! Netuno! Sereias e monstros! Lembrem-se, vocês tem um
Deus e Ele é o Único Senhor dos Céus e da Terra. E no seu
Reino não existe lugar para outros deuses, pois ele é soberano.
E esse é o meu DEUS.
Amados leitores, a Arca da Aliança não foi, e nunca será
feita para o templo e sim o templo que foi e sempre será feito
para a Arca. Assim, o templo é sempre onde a Arca estiver, pois
esse é seu destino. E sempre os querubins (esfinges) a protegerá,
assim como sempre protegeram a entrada do jardim do Éden.
57
“E havendo lançado fora o homem, pôs ao orien-
te do Jardim do Éden os querubins, e uma espada
flamejante que se volvia por todos os lados, para
guardar o caminho da árvore da vida.”
Gênesis (Capítulo 3, Versículo 24).
58
Pois as relíquias do Deus único, as relíquias do Deus de
Abraão, de Isaac e Jacó, essas sim sempre serão preservadas e
escoltadas por homens intrépidos e desbravadores, pois o tem-
po está chegando que tudo que está oculto será descoberto e
aqui as nuvens dos sonhos se desvanecem e encerro esse capi-
tulo sem mais uma palavra.
59
6
Capítulo
OS SEGREDOS DA PEDRA DA
GÁVEA
- A esfinge da Gávea, o Querubim Carioca -
62
Bromélias e orquídeas fazem parte das inúmeras belezas
naturais ali existentes. Já a sua vegetação, chegando ao alto da
montanha se encontra escassa, condição essa que possibilita ao
observador visualizar sua estrutura de pedra e suas singularida-
des das quais apontaremos adiante.
No topo da montanha e nas suas partes mais altas, a água
é muito escassa, ao contrário da sua base onde é possível encon-
trar pequenas cachoeiras dentro da floresta densa.
Eis algumas imagens da Pedra da Gávea em ângulos diver-
sos para que o leitor tenha noção do tamanho desse mistério e
assim prosseguirmos com algumas de suas particularidades:
63
Imagem 6 - Nesta foto mais aproximada, podemos ver claramente o formato do rosto, sendo que seus
olhos, apontam para o norte geográfico.
Imagem 7 - Um esboço feito pelo autor ao longo de suas pesquisas sobre essa maravilhosa esfinge de
pedra.
64
Imagem 8 - Eis uma representação suméria do que seria nossa Pedra da Gávea.
65
Muitos estudiosos consideram que a Pedra da Gávea é o
maior monólito a beira mar do planeta, formado por dois tipos
de rochas distintas: a base de gnaisse e o topo de granito.
A erosão constante vem definindo a cada século a forma
dessa montanha, mas não apagando completamente as formas
que nos interessam neste livro. Apesar de grandes blocos de
pedras já terem se soltado ou estão ainda soltos ameaçando ro-
larem montanha abaixo. Isso porque, devido a sua altura e a
localização próxima ao mar, torna-se muito exposta à ação do
tempo.
As constantes variações de temperaturas, chuvas e raios ao
longo das eras têm contribuído para os processos erosivos e o
fim de muitas das nascentes que ocupavam as partes mais altas
da montanha.
Devemos ressaltar que além dos próprios desgastes ero-
sivos naturais, a atividade humana desenfreada também ajudou
muito a descaracterização da naturalidade da Pedra da Gávea.
A Pedra da Gávea é famosa por ter uma das melhores
vistas da cidade do Rio de Janeiro. Sua trilha possui um grande
nível de dificuldade, assim o número de acidentes é frequente,
como também o número de resgates por helicópteros dos bom-
beiros. Quase todos aos anos, os jornais nos apresentam situa-
ções envolvendo resgates de turistas e visitantes despreparados
que acham que subir essa montanha é algo somente trivial e que
não exige precauções.
O tempo de subida varia de duas a quatro horas. Existem
diversas maneiras de chegar ao topo da montanha, algumas mais
difíceis, outras mais fáceis.
Devido ao seu cenário e formas deslumbrantes que com-
põe a Pedra Da Gávea, a mesma já foi usada como cenário de
vários filmes brasileiros.
66
Existe uma hipótese muito recorrente, de que as supostas
inscrições esculpidas no topo do rochedo carioca sejam fenícias.
Descarto absolutamente essa ideia e nem entrarei em detalhes.
Se os fenícios aqui estiveram, foram milhares de anos após a
mesma ser esculpida.
A teoria de que esse monumento teria origem fenícia em-
brulha o meu estômago, pois como leitor já percebeu, o for-
mato que compõe o rosto da Pedra da Gávea supõe um “deus
de barba”. Ora, os fenícios nem barba usavam e, portanto não
seguirei adiante com essa farsa.
Esse desvio teórico, que parece até mesmo ter sido criado
propositalmente, nos distrai do seu significado real. Na internet,
por exemplo, a maioria dos sites que mencionam algo sobre os
mistérios da Pedra da Gávea cometem a mesma incongruência
sempre.
Se o leitor quiser saber algumas das baboseiras fenícias li-
gadas à Pedra da gávea que vá a internet. Esse assunto me cansa
e muito.
Sobre essas ditas inscrições “fenícias”, até mesmo o impe-
rador Dom Pedro I se interessou por elas e enviou uma expedi-
ção para estudá-la. Esse fato, pela época, sugere uma tentativa de
construção de uma identidade nacional pelo Império brasileiro.
Lembre-se, que mostrei a Pedra da Gávea somente em
poucos ângulos escolhidos, pois cada metro da mesma que seja
fotografado por cima, por baixo ou por trás, mostram-nos inú-
meros vestígios de que o mesmo monumento foi alterado por
mãos inteligentes e que em nosso livro, não teríamos espaço
suficiente para relacioná-los.
Cabe assim ao leitor, procurar algo a mais na internet ou
em outras fontes sérias e se inteirar daquilo que não pude con-
densar neste livro e observando as ilustrações deste capítulo,
tomar suas próprias conclusões.
67
Gostaria de salientar que cada imagem que apresento so-
bre esses monumentos “naturais” do Rio de Janeiro são sempre
seguidas por esboços simples do autor e muitas vezes, acrescen-
tada com alguma foto de elementos culturais das civilizações
antigas correspondentes, isto é: seus deuses, sua arquitetura, sua
mitologia e outros aspectos, como foi o caso dos sumérios.
Somente sobre os sinais misteriosos que permeiam essa
grande montanha no litoral do Rio de janeiro, nós poderíamos
escrever mais de mil livros, mas isso iria contra o propósito des-
te livro que quer mostrar o conjunto da questão em igualdade
com suas partes.
Então eis mais algumas imagens sugestivas acompanhada
de seus mistérios:
68
Imagem 11 - Esboço do autor representando uma esfinge, que é constituída pela figura de quatro
seres, a saber: Cabeça humana, asa de águia, corpo de leão e flanco do touro.
70
E aqui a nossa mãe natureza “caprichando” na erosão
conforme muitos afirmam. Sinceramente este portal continua
sem explicação. O mesmo mede aproximadamente 8 metros de
altura e 16 metros de largura, sendo a altura o dobro aproxima-
do da largura. Nossa! Que capricho da Mãe Natureza!
Mas qual seria o segredo escondido neste imenso portal?
Muitos afirmam que seriam entradas para os mundos intrater-
renos como “Shamballa” e “Agartha”. Outros afirmam que o
mesmo portal seria um “lacre”, que impedem seres de natureza
demoníaca em forma física de invadir nosso mundo.
Existe uma corrente de estudiosos que dizem que o mes-
mo portal seria uma passagem interdimensional que permitiria
que extraterrestres pudessem trafegar de uma dimensão para
outra.
Alguns mais sofisticados dizem que o portal seria um “bu-
raco de minhoca”, onde o tempo e o espaço abandonavam suas
próprias leis conhecidas e serviriam não somente de um portal
para outros lugares, mas que também permitiria viagens ao fu-
turo e ao passado.
Seus defensores justificam essa última tese dizendo que
devido ao quartzo presente na montanha, a mesma sofreria em
alguns pontos o efeito “casemir” devido à formação de um
campo eletromagnético provido da “piezoeletricidade” entre o
atrito do quartzo. Afirmam que isso aconteceria em inúmeros
monumentos espalhados pelo mundo como obeliscos, pirâmi-
des, estátuas e outros monumentos em formato de portais es-
palhados pelo globo.
Será que os antigos taumaturgos e iniciados antigos
sabiam desse possível poder? Será que muitos sacerdotes, como
por exemplo, os “druidas” usavam estruturas assim como as
de “Stonehenge” na Inglaterra para seus insólitos caprichos?
O certo é que nem geólogos e cientistas conseguiram uma
71
explicação aceitável desse portal. E assim o espaço para a
imaginação se faz presente.
72
Segundo minhas pesquisas, a Pedra da Gávea seria o maior
dos componentes do complexo do Gigante Adormecido do Rio
de Janeiro, pois além de se tratar da suposta cabeça do gigante,
a mesma é a maior das montanhas que envolvem nosso quebra-
cabeça.
No seu topo, aparenta estar uma esfinge tão bem esculpi-
da que mesmo a erosão do tempo não conseguiu apagar com-
pletamente sua forma. A esfinge mostra o rosto de um homem
velho com barbas, um possível sacerdote ou um deus que possui
o corpo de um animal.
As patas da esfinge estariam em muitas partes cobertas
pela vegetação, que para alguns pesquisadores do tema foram
plantadas propositalmente com o intuito de disfarçar o enigma.
Essa teoria da plantação posta propositalmente, não tem o me-
nor cabimento. Por isso nem estenderei esse fato.
A cauda da esfinge tombou em 1919, com um temporal
que perdurou por vários dias e, coincidência ou não, a cauda
tinha também a forma sugerida de uma tromba de elefante.
O suposto capacete da esfinge da Pedra da Gávea, segun-
do muitos, possui inscrições enigmáticas no seu lado esquerdo e
que foram julgadas como remanescente de uma civilização anti-
ga. Alguns dizem que as mesmas são uma escrita viking, outros
afirmam que são fenícias e alguns, até mesmo egípcias.
No que relaciona aos olhos da esfinge, muitos alpinistas
realizam a travessia de um olho da esfinge para o outro, mas
várias pessoas já morreram nesse trajeto. Uma parte do rosto
da esfinge já não existe mais, pois desmoronou e ainda falta-lhe
o olho esquerdo, uma parte do nariz e da boca. Fatos estes que
não impedem de entendermos a sua forma.
Conforme a hora relacionada com a posição do sol em
seu movimento e o ângulo do espectador, a Pedra da Gávea
demonstra que seus olhos estão apontados para a direção norte
73
do Brasil e que também em algumas épocas do ano, surge uma
sombra de um enorme triângulo projetado do capacete da es-
cultura. Esse mesmo triângulo aponta para o sul da esfinge.
Lembremos que em relação ao Gigante Adormecido
do Rio de Janeiro como um todo, o Sol nasce atrás do morro do
Pão de Açúcar e tem seu crepúsculo exatamente atrás da Pedra
da Gávea. Fazendo com que a mesma represente a escuridão,
as trevas, o crepúsculo. Concluímos com isso, que a Pedra da
Gávea tem estreita relação com o deus Seth do antigo Egito e
seu conjunto de formas e símbolos representam o mal na luta
cosmogônica entre o reino das trevas e o reino da luz.
Perante tudo isso, o leitor pode se perguntar: Mas como
algo tão belo poderia representar o deus “Seth”, o possível Satã.
Lembre-se que no Livro dos Mortos como mencionado, o deus
Seth se apresentava de inúmeras formas para enganar seu irmão
Hórus.
74
Imagem 15 - O mundialmente famoso Monte Rushmore. Da esquerda para direita, as esculturas
de George Washington, Thomas Jefferson,Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln. Uma grande
homenagem do povo americano aos seus líderes.
75
7
Capítulo
MISTÉRIOS DO PÃO DE
AÇÚCAR
“Os acontecimentos futuros projetam a sua sombra a frente”
Goethe, autor e estadista alemão (1749 - 1832)
78
alegoria mítica em torno dos morros que se encontram entre
esses extremos.
E assim, temos em um mesmo raio de 30 km, outra mon-
tanha (Pão de Açúcar) que em sua interpretação nos faz fugir de
explicações e coincidências apenas de causas naturais.
O complexo do Pão de Açúcar apresenta também a for-
mação semelhante a uma esfinge e quando visto de determina-
do ângulo da própria cadeia de montanha, quando o sol está no
seu apogeu, no horário do meio dia, uma sombra se projeta em
formato de íbis em seu rochedo. Um grande pássaro mostra sua
imponência exatamente ao meio dia.
Logo a íbis, pássaro tão venerado no antigo Egito, sím-
bolo do deus Thoth e, que na cultura egípcia representa o leste,
o alvorecer e todo conhecimento que foi entregue aos homens
por esse mesmo deus.
Imagem 16 - Eis a Íbis em formato de sombra que caracteriza o deus egípcio “Thoth”, que também é
representado pela Íbis.
79
Imagem 17 - O “complexo do Pão de Açúcar” em seu esplendor. O morro no qual está inserida a
sombra da Íbis lembra o semblante de um animal descansando. O mesmo seria o deus egípcio “Ammit”.
Imagem 19 - Um esboço feito pelo autor representando o deus egípcio “Thoth”, que tem o semblante
de uma Íbis.
80
Como dito, quando o sol alcança o seu auge ao meio dia,
ao olhar para o Morro do Pão de Açúcar a partir da Marina da
Glória, pode-se ver com ampla nitidez projetada neste morro a
imagem em forma de sombra de uma garça ou uma íbis para ser
mais preciso.
Alguns afirmam que o pássaro seria a Fênix que ressurge
das próprias cinzas. Para esclarecimento do leitor, o mito do
pássaro Fênix se trata do lendário pássaro “Bennu”, ou “Fênix”
que a cada longo período de tempo, fazia um ninho e depois
ateava fogo neste, deixando-se consumir pelas chamas para em
seguida ressurgir das cinzas.
É sempre pelo movimento do astro solar que essa figura
de um pássaro intensifica-se e, de acordo com a luminosidade
pode ser vista com mais clareza de formas.
Portanto, a melhor hora para se observá-la é aproximada-
mente ao meio dia. Neste horário, pode-se avistar uma sombra
na cavidade da pedra com cerca de 120 m de altura formando a
silhueta de um pássaro, uma íbis.
Muitos alpinistas que praticam o esporte nessa montanha
utilizam a depressão formada nesta área da pedra para descan-
sarem e muitas vezes até mesmo pernoitar.
O Pão de Açúcar é um complexo de morros localizado no
bairro da Urca e composto pelo morro do Pão de Açúcar (que
dá nome ao complexo), o morro da Urca e finalmente o morro
da Babilônia (nome bem sugestivo). É um grande cartão-pos-
tal da cidade do Rio de Janeiro e um dos mais famosos do Brasil
e do mundo, considerado uma referência turística internacional.
O Morro de nome Pão de Açúcar é o mais alto do com-
plexo, e é constituído por um bloco único de gnaisse e grani-
to com mais de seiscentos milhões de anos de idade. Sua altura é
de 395 metros acima do nível do mar e sua vegetação é de Mata
Atlântica, tendo uma fauna e flora belíssimas.
81
O seu nome é explicado por alguns autores pela seme-
lhança aos blocos cônicos formados pelo açúcar na fase de sua
fabricação e armazenamento na época do Brasil colonial, mas
muitas versões existem sobre sua nomenclatura.
O Pão de Açúcar possui como atração turística um pas-
seio feito de teleférico ou “bondinho”, interligando a Praia Ver-
melha e o Morro da Urca ao Pão de Açúcar. O teleférico foi
inaugurado em 1912, tornando-se o primeiro teleférico instala-
do no país e o terceiro do mundo. Na última estação do bondi-
nho podemos ver a bela vista panorâmica das cidades do Rio de
Janeiro e da cidade de Niterói no cume do Pão de Açúcar.
O Pão de Açúcar e mais especificamente o trajeto que seu
bondinho faz, representa um famoso ponto turístico brasileiro
e registrou fortíssimo impacto cultural na cidade do Rio de Ja-
neiro desde a sua construção.
Inúmeras figuras ilustres como o ex-presidente
dos EUA, John Kennedy, o cientista Albert Einstein, e o cantor
inglês Elton John já passaram pelo bondinho do Pão de Açú-
car, além dos muitos artistas que se apresentaram no Morro da
Urca.
Em 1977, o famoso equilibrista americano Steven McPeak
caminhou sobre o cabo do teleférico entre o Morro da Urca e o
Pão de Açúcar, segurando uma vara metálica como contrapeso
e causando assombro ao mundo todo.
No cinema, uma sequência do filme “007 Contra o Fo-
guete da Morte”, com Roger Moore como James Bond foi fil-
mada em 1979, ajudando a promover e divulgar a cidade do Rio
de Janeiro internacionalmente.
Já em 1990, uma homenagem ao piloto Ayrton Senna ex-
pôs no Morro da Urca um carro de Fórmula 1.
Em 2004, o morro do Pão de Açúcar recebeu a Tocha
Olímpica dos Jogos de Atenas e, em 2007, a Tocha Olímpi-
82
ca dos Jogos Pan-Americanos. E a cidade foi contemplada
como sede das Olímpiadas de 2016, provando sua vocação para
grandes eventos.
No que se refere ao montanhismo, esporte muito pratica-
do no complexo do Pão de Açúcar, sua escalada é internacional-
mente conhecida pelos adeptos do montanhismo; tanto por se
constituir em uma das maiores áreas de escalada urbana, quanto
pela beleza das vias conquistadas nessa área.
Visitas de alpinistas notáveis foram registradas no com-
plexo de montanhas do Pão de Açúcar. Podemos destacar o
escalador Wolfgang Güllich que nos anos de 1980, abriu a pri-
meira via de décimo grau no Brasil (graduação brasileira), bati-
zada por “Southern Confort”, ou “Via do Alemão”, na Pedra
do Urubu, situada junto ao mar na pista de lazer Cláudio Couti-
nho.
Essa pista de 1250 metros de extensão margeia a face sul
dos morros da Urca e do Pão de Açúcar e proporciona uma in-
crível beleza ao visitante que por ali caminha ou pratica esportes.
Mas voltando aos seus mistérios, não é somente um pássa-
ro que se projeta aos olhos dos cariocas no Pão de Açúcar. Uma
figura com 200 metros de extensão em forma de um homem
com trajes sacerdotais pode ser observada também na mesma
montanha. A imagem remete à silhueta de um ancião chamado
por muitos observadores de “o Guardião da Pedra”.
Segundo relatos, esta figura seria de São Pedro abraçando
a pedra do Pão de Açúcar. Não concordo com isso e acho que
a figura representa o deus egípcio “Thoth”, pois acima de sua
cabeça pode-se observar um capacete utilizado por deuses su-
mérios e egípcios.
A imagem ostenta uma longa vestimenta também usada
por sacerdotes sumérios, egípcios e babilônios. O mais incrível
é que esse sacerdote está com um de seus braços esticado como
83
se estivesse alimentando algo. A questão é resolvida quando se
percebe que do outro lado da montanha está estampada o pás-
saro de sombra ou uma íbis. Podemos então concluir que este
mesmo sacerdote esteja alimentando o pássaro do outro lado da
montanha.
Imagem 20 - A foto demonstra exatamente o local no qual estaria esculpido o “Guardião da Pedra”,
nosso Thoth.
84
Imagem 22 - Um esboço do autor sobre o “Guardião da Pedra” em seus trajes sacerdotais.
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Imagem 24 - A mesma suposta esfinge do Pão de Açúcar, no outro extremo do nosso “Gigante
Adormecido do Rio de Janeiro”. (Esboço feito pelo autor)
86
Imagem 25 - Deus egípcio “Ammit”, uma surpreendente combinação de crocodilo, leão e
hipopótamo.
Imagem 27 - Esboço do autor sobre a localização do deus egípcio “Ammit” no morro do Pão de Açúcar.
Talvez, o deus “Ammit” até estaria à espreita para se alimentar do pássaro Íbis, o deus “Thoth”.
87
Imagem 28 - E novamente a foto do complexo do Pão de Açúcar para melhor entendimento do leitor.
88
da Gávea. A Pedra Bonita seria as mãos, o tronco é o Maciço da Ti-
juca, composto de mais alguns morros e o pé seria o Pão de Açúcar.
Assim, reforçamos mais uma vez a tese de que a cultura
egípcia poderia ser uma referência de uma cultura ancestral per-
dida, contrariando assertivamente a teoria de que os egípcios
nos visitaram como querem alguns estudiosos do tema. Acredi-
to que foi justamente o contrário que aconteceu.
Para encerrar esse capítulo, e assim prosseguirmos para o
seguinte que trata dos mistérios do morro Dois Irmãos, não po-
demos deixar de mencionar que foi justamente no morro “Cara
de Cão” que faz parte do complexo do Pão de Açúcar que foi
fundada em 1565, a cidade do Rio de Janeiro por Estácio de Sá.
Assim, como não podemos deixar de fazer referência à
descrição que tanto circula na internet, mas que sem provas
concretas, nos faz vislumbrar a quantidade de relatos insólitos
que já foram relacionados com o Pão de Açúcar.
Seria o relato de um mergulhador que encontrou as pos-
síveis patas de pedra do monumento do Pão de Açúcar e algu-
mas inscrições submersas que foram traduzidas por Ladislau de
Souza Melo e Neto, então diretor geral do Museu Nacional do
Rio de Janeiro e membro do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro. Eis o que as inscrições traduzidas diziam:
“Somos filhos da terra de Canaã. Sobre nós pesa a des-
ventura e a maldição. Em vão invocamos os nossos deuses; eles
nos abandonaram e assim morreremos desesperados. Hoje é o
décimo aniversário do infausto dia em que chegamos a estas
margens. O calor é atroz, a água é podre, o ar cheio de repug-
nantes insetos. Os nossos corpos estão cobertos de chagas. Ó
deuses, ajudai-nos! Tiro, Sidon e Baal.”
Lenda ou não, a seguir prosseguiremos nossos estudos
com o morro “Dois Irmãos” e que segundo nossa tese, repre-
senta o deus egípcio Anúbis, o “chacal” onde farei uma revela-
ção surpreendente.
89
8
Capítulo
92
Imagem 31 - Foto do morro “Dois Irmãos”. Sua silhueta lembra em muito um cão. Suas orelhas
seriam as extremidades visíveis do ponto mais alto da montanha.
96
Incrível, mas é verdade e somente uma vez ao ano é pos-
sível ver essa pirâmide virtual formada pela sombra do Sol pon-
do-se neste ponto fundamental em um formato perfeito.
Mas uma revelação surpreendente o autor deste livro dará
aqui. É coisa muita séria e não arriscaria a minha reputação com
contos da “Carochinha”.
Mas o fato é que nessa mesma época do ano, quando o
Sol projeta uma sombra em forma de pirâmide sobre o morro
“Dois Irmãos”, algo fantástico torna-se possível.
Em pleno bairro do Leblon e particularmente na costa
que beira seu canto direito, conhecida como “pontão”, uma pe-
quena passagem estreita abre acesso. É isto mesmo, afirmo que
no outono, uma pequena passagem estreita torna-se perceptível
e pode-se ver uma pequena caverna onde uma pessoa pode en-
trar, penetrando assim no morro que tem a forma de um chacal,
que como dissemos, é o guardião dos reinos internos.
Pois eu entrei, após esperar alguns verões e um dia arris-
quei-me e ali me aventurei. Eu disse “arrisquei-me”, pois foi
realmente um risco.
O que pude ver foi indescritível. Manterei segredo do que
vi e das coisas que pude tocar. Relíquias, que em minha opinião,
pertencem a um antigo e velho mundo corrompido.
Nada daquilo me interessou no sentido de posse. E acre-
dito também que o que tinha ali não ajudaria a humanidade em
nada em seu progresso. Daqui em diante não falo mais nada
sobre o ocorrido e aqui encerro minhas palavras sobre o acon-
tecido.
Calar-me-ei sobre essa particularidade e quase penso em
destruir esse livro e esquecer toda essa teoria de “Gigante Ador-
mecido” como já fiz inúmeras vezes. Só eu sei a quantidade de
vezes que escrevi e reescrevi, para após eu mesmo destruir e
97
rasgar todo o meu trabalho. Mas algo “queima” dentro de mim
e obriga-me a continuar nossas considerações.
É pelo leitor que escrevo. Como já disse antes, escrevo
para o homem comum e para aqueles que precisam do mara-
vilhoso em suas vidas. Jamais escrevo para os profissionais que
estudam semelhantes temas.
E é pelo meu amado leitor que prosseguirei.
98
9
Capítulo
CORCOVADO – CRISTO
REDENTOR
A Grávida deusa “Ísis”, Mãe do deus
“Hórus”.
“Em um mundo dominado pelas mentiras, dizer a verdade é um ato
revolucionário.”
George Orwell (1902-1950). Jornalista e escritor inglês.
Imagem 34 - Em um esboço, a deusa “Ísis” grávida esperando o nascimento do seu filho, o deus
“Hórus”.
102
Terminaremos assim, esse curto capítulo e partiremos
para o próximo, pois o mesmo complementa tudo que falamos
até agora sobre o morro do Corcovado que representa a deusa
Ísis em sua gravidez, quando o deus Osíris ainda era munido de
seu falo.
No próximo capítulo, entenderemos que tendo como
ponto de observação o cume do morro do Corcovado, mais
precisamente aos pés da estátua do Cristo Redentor, é possível
avistar outro morro que contorna parte da famosa lagoa Rodri-
go de Freitas.
E nesse mesmo morro podemos ver claramente a imagem
de uma possível tartaruga ou mesmo um ser pré-histórico com
seu rosto à margem da lagoa como se estivesse descansando ou
mesmo bebendo um pouco de suas águas. É evidente que pre-
cisamos ter um olhar sensível, quase mítico para que o véu de
“Maya” se desfaça perante a verdade apresentada.
E pasmem, pois “marcado” neste morro encontramos
uma imagem cravada em sua rocha do símbolo do “Olho de
Hórus” como representado pelos antigos egípcios.
Por mais incrível que tudo isso possa parecer para o leitor,
recomendamos apenas que prossiga sua leitura.
103
10
Capítulo
UM DINOSSAURO EM PLENO
RIO DE JANEIRO
“A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências.
O homem que não tem os olhos abertos para o mistério passará pela
vida sem ver nada.”
Albert Einstein (1879 - 1955), físico alemão.
Imagem 35 - Eis o “ser” formado pela silhueta dessa bela montanha vista exatamente do morro do
Corcovado.
105
Imagem 36 - E acima, um esboço do autor retratando esse possível animal pré-histórico as margens da
Lagoa Rodrigo de Freitas.
Imagem 37 - Eis a imagem já desgastada do “olho de Hórus” cravada em pleno morro da Catacumba.
106
Imagem 38 - Esboço do autor representado o “olho de Hórus” cravado em pleno morro da
Catacumba.
107
Em relação às imagens apresentadas acima, nessa altura
dos fatos, nada mais nos surpreende.
As primeiras imagens apresentam um imenso “ser” des-
cansando em plena orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, já as ou-
tras mostram o incrível “Olho de Hórus” cravado em plena
montanha. Que mistérios rondariam essa lagoa carioca? Muitas
perguntas nos vêm à mente, pois em quase todas as culturas
humanas, mencionam-se lagos misteriosos.
Quanto ao possivelmente “monstro” pré-histórico que
beira a lagoa Rodrigo de Freitas, lembre que em muitas cultu-
ras antigas, seres e monstros marinhos gigantes emergem em
suas narrações sobre inúmeras formas e contextos. E o que logo
imaginamos é a lembrança do famoso monstro do lago Ness, o
mais conhecido de todos.
Não pretendo estender-me nas centenas de relatos
de monstros marinhos espalhados pelo mundo, mas po-
demos encontrar lendas de monstros aquáticos em muitas
culturas.
No México relatam-se observações sobre o gigantesco
monstro marinho de nome “Chan” que supostamente habitaria
profundos lagos da selva de Yucatán.
Na China existem relatos sobre uma criatura marinha que
habitaria o lago Karas situado nas montanhas de Altai.
Já no território russo temos testumanhas que também ob-
servaram monstros marinhos nos lagos Ko-Kol e Labynkyr.
Na Argentina, nas águas do lago Nahuel Huapi, próximo à
cidade de San Carlos de Bariloche relata-se a presença do mons-
tro marinho denominado “Nahuelito”.
Nos Estados Unidos, há séculos tanto os índios “iroqueses”
quanto os “kalapuyas” mencionam também criaturas do gênero.
108
A lista das observações desses seres seria gigantesca e
fogem ao nosso propósito, mas nos restam ainda algumas dú-
vidas.
Seriam esses monstros marinhos sobreviventes de uma
era pré-diluviana? Seriam sobreviventes de uma grande catás-
trofe? E será que seres humanos já tiveram contato com esses
possíveis “montros marinhos”?
109
Imagem 40 - O conhecido “Morro do Pico”, pertencente ao famoso arquipélago de Fernando de
Noronha.
110
Imagem 42 - Um esboço do autor representando o possível ser pré-histórico em forma de pedra que
habita as margens da lagoa Rodrigo de Freitas na cidade do Rio de Janeiro.
111
Gostaria de falar evidentemente de muitos outros mis-
térios que envolvem esse complexo do Gigante Adormecido
do Rio de Janeiro. Mas se o leitor seguir adiante descobrirá nas
entrelinhas desse livro, a resolução completa desse mistério e
poderá até ir mais adiante do que foi exposto neste livro, pois
todas as ferramentas e “macetes” para que isso ocorra serão
expostos adiante.
E tenho a certeza que a leitura dos capítulos seguintes irá
trazer uma nova perspectiva para tudo o que já disse.
Pois muitos mistérios e segredos infinitamente mais in-
sólitos do que o já apresentado até o momento também serão
expostos a partir de agora para o meu querido leitor, principal-
mente nas entrelinhas do capítulo denominado “Diálogos com
o autor”. Prepare-se!
112
11
Capítulo
114
nios), ou mesmo como alguns estudiosos afirmam, seriam os
extraterrestres oriundos de uma batalha celestial perdida.
O fato é que inumeras intepretações e hipóteses existem
sobre esse tema. Inúmeras teorias inundam os pesquisadores
sobre como deveria ter sido essa “possessão” em machos hu-
manos para então se relacionar com suas formosas fêmeas ou
vice versa; ou como muitos pesquisadores defendem: simples-
mente a atuação de extraterrestres alterando o DNA humano
através de uma tecnologia própria.
Novamente declaro que não endosso essa teoria da inter-
venção extraterrena. Meu raciocinio gira em torno das hipóteses
relacionadas aos “Bene ha-Elohim” ou anjos caídos.
Talvez uma hibridição demoníaca tenha acontecido den-
tro do DNA humano, tamanha foi a interferência da energia
desses anjos caídos dentro de uma relação sexual humana.
Incrível, mas segundo o livro de Gênesis como um todo,
raciocinamos que a raça adâmica (como alguns esotéricos argu-
mentam) ou os homens descendentes de Adão não viviam mais
no Jardim do Éden após a queda.
Desobedeceram a única e simples ordem que Deus dera,
que era não comer o “fruto proíbido”. Ora, em lugar de tama-
nha perfeição como hipoteticamente seria o Éden, a desobe-
diência só poderia ser regida por algo simples e trivial como
o ato de comer um simples fruto como um ato simbólico de
desobediência, pois em um lugar sem imperfeição não haveria
possível “brecha” para algum erro.
O próprio diabo ou Satanás teve que entrar rastejando
como serpente, pois o lugar é Santo.
Assim, Adão e Eva deram ouvidos a um Anjo Caído afas-
tado de sua antiga altivez, pois longe da presença de Deus, o
diabo só saberia fazer aquilo que não existia em Deus, como
115
por exemplo, a astúcia no lugar da inteligência e a mentira subs-
tituindo a verdade. E, convenhamos: que a astúcia aliada com a
mentira é algo perigosíssimo.
Portanto, a descendência de Adão após a desobediência
desse único pedido de Deus, foi completamente comprometida.
Assim, os seres humanos expulsos do “Paraíso” e nessa condi-
ção anterior ao dilúvio, ficaram sobre autoridade de Satanás e
todo o seu exército de anjos malígnos.
E o próprio Satanás e seu exército, não satisfeitos com
o resultado da queda do ser humano, ainda se interessaram
por suas mulheres. Queriam degenerar completamente a raça
humana em seu aspecto original e divino. Queriam, em síntese,
substituir o Deus Único e serem os mesmos adorados como
deuses.
Queriam como muitos pesquisadores alegam, destruir a
descendência de Adão da qual geraria futuramente o Deus–Ho-
mem “Jesus Cristo”, que não nascido de cúpula, mas de uma
virgem, iria retirar a autoridade do diabo sobre todos os seres
humanos e reunir seu “Corpo de Cristo”.
O fato é que os gigantes e semideuses já haviam sido ge-
rados e não seriam outra coisa senão o resultado de uma hibri-
dização de seres humanos com anjos caídos, que como já men-
cionei, alguns consideram extraterrestres ou mesmo alienígenas.
Esses valentes homens de fama eram sim, os deuses e
heróis do passado. Os mesmos tinham uma natureza divina e
outra humana. Mas dicotomicamente sua natureza divina não
provinha dos anjos caídos e sim da naturaza humana provinda
dos descendentes de Adão, que até então tinham grande lon-
gividade, mas que por decreto de Deus, seus anos de vida não
ultrapassariam os 120 anos, como relatado no livro de Gênesis.
Essa interrupção da longividade humana deve ter vindo
de algo terrível que os mesmos estavam fazendo, pois desagra-
116
dou a Deus. Talvez fosse algo muito errado que o ser humano
aprendeu com os anjos caídos.
Os gigantes da primeira criação eram extremamente de-
senvolvidos intelectualmente, artisticamente e psiquicamente.
Eles tinham poderes e conhecimentos sobre os animais e toda
a natureza. Mas eles conduziram mal esse saber e assim o Deus
único causou seu extermínio através do dilúvio bíblico.
Inúmeros relatos podem ser encontrados sobre alguns
dos descendentes dos Nefelins remanescentes do Dilúvio e ti-
dos algumas vezes, como antigos governantes.
Eis abaixo o que relata a passagem bíblica do livro de Nú-
meros capítulo13, versículo 33:
118
Ora, em praticamente todas as culturais ancestrais, são men-
cionados relatos sobre deuses muitos poderosos que ensinaram
aos homens a agricultura, a metalurgia, e muitas outras ciências.
Podíamos dizer que havia até mesmo certa harmonia entre os
primeiros deuses gigantes e os homens antes do Dilúvio.
Os gregos antigos mencionavam uma época na qual os
deuses civilizadores permeavam o imaginário humano, tais
como Saturno, Hércules e o titã Prometeu.
Os egípcios e os mesopotâmios contavam também histó-
rias semelhantes de reis-deuses que os haviam civilizado e ensi-
nado toda espécie de conhecimento.
Quase toda a mitologia antiga trata de seres gigantes e
muitas vezes os mesmos são confundidos ou considerados deu-
ses e vice versa, pois muitos dos deuses antigos não somente
eram descritos como gigantes, mas como tendo uma espécie de
conhecimento superior.
Considero que os mesmos tinham um aspecto divino e
outro demoníaco. Alguns desses filhos dos deuses ajudaram
os homens simplesmente porque reconheceram sua autorida-
de perante a humanidade. Outros agiram como os demônios e
escravizaram grande parte da humanidade e fizeram coisas que
mente humana, apesar de estar acostumada com toda a maldade
do mundo atual, não tem a mínima ideia do que tenha sido feito
contra os filhos de Adão e Eva.
Para outros pesquisadores, esses deuses nem alma tinham
e quando defendiam os seres humanos, era para não entregar
seus servos humanos para outros deuses.
Não acredito que esses primeiros gigantes fossem benevo-
lentes, mas acredito que por lembrança de sua antiga natureza
divina e celestial, eles tinham conhecimentos astronômicos, vi-
sões psíquicas e poderes paranormais gigantescos, mas sempre
distorcidos pela queda dos mesmos.
119
Acredita-se inclusive, que no início do surgimento dos gi-
gantes em nosso planeta, havia uma categoria dos mesmos que
viviam em grande harmonia com os homens, tratando-os ape-
nas como servos.
Estes gigantes ou deuses civilizaram os homens e assim os
ensinaram suas ciências antigas e primárias tais como as artes,
a escrita, a arquitetura, assim como a construção das grandes
estátuas e megalíticos espalhados pelo globo terrestre.
As antigas mitologias afirmam que muitos dos gigantes
começaram a se degenerar e se tornarem estúpidos e agressivos,
de forma que se tornaram violentos demais em relação aos ho-
mens.
Os gigantes, antes protetores de seus servos humanos,
tornaram-se literalmente canibais e exigiram os sacrifícios mais
imundos que se poderiam imaginar.
Como dissemos sobre o relato na Bíblia, o rei Davi, teria
assim matado um dos últimos e estúpidos gigantes remanescen-
tes de uma era pós-diluviana, pois os gigantes já não eram mais
vistos como deuses, pois o Deus Único já havia escolhido o Seu
povo.
Esses mesmos gigantes que há milhões de anos habitavam
esse mundo, semelhantes aos deuses que povoaram mais tarde
as nossas lendas, perderam a sua civilização e sua grandeza após
o dilúvio e assim os homens sobre os quais reinavam tornaram-
-se novamente selvagens e brutos.
Nossa tese é que existiram várias “atlântidas”. Uma Atlân-
tida integra e inteira antes do dilúvio pertencentes aos deuses e
outras pequenas “atlântidas” que resistiram em ilhas esparsas
após a queda dos deuses. Platão, em minha opinião narra ape-
nas essa última Atlântida, mas que teve seus moldes na original
pré-diluviana.
120
Assim, com o grande dilúvio bíblico ou mesmo com a
destruição da Atlântida, os gigantes foram sendo exterminados,
sobrando apenas os relatos mitológicos narrados pelos antigos.
Esses antigos gigantes deixaram seus vestígios espa-
lhados por todo o planeta. Podemos ver os mesmos vestígios
nas estruturas colossais e estátuas gigantescas que podemos
observar espalhadas em muitas culturas pelo planeta, como os
“moais” na ilha de Páscoa e os megalíticos de Stonehenge.
Na verdade, muitos dos megalíticos e estruturas gigantescas
espalhadas pelo planeta, seriam uma espécie de mapa, com re-
ferências e construções que seguem uma linha de direção pró-
pria e que indicariam exatamente o caminho de retorno para a
Atlântida original, isto é: O Rio de Janeiro. Esse estudo requere-
ria outro livro para demonstrá-la, pois o espaço nesta obra seria
insuficiente para tal empreitada.
Para muitos leitores, estamos no caminho tênue da imagi-
nação e da realidade, mas estamos dentro é de um realismo que
de certa forma é maravilhoso e insólito.
121
12
Capítulo
123
atividade humana, seja artística ou científica, mas a incredulida-
de excessiva e o desprezo, esses sim, atrasam a humanidade em
muito. MESMO PORQUE NEGAR NÃO É PROVAR.
CÉTICO: — Sim, prossiga...
AUTOR: — Sim, claro, o senhor quer escutar mais sobre
si mesmo, pois aprendeu que negar tudo é trazer para dentro
de seu círculo de atração e gravidade o assunto da discussão.
É como se o senhor criasse uma resistência semelhante à que
Arquimedes necessitava para mover a Terra. Não deixa de ser
louvável essa sua força, essa resistência, mas vinda do senhor,
provavelmente nem uma “formiga” o senhor vai poder mover,
pois o senhor está estagnado em sua própria ignorância.
Mas continuando, creio que o problema de quase todos os
excessivamente céticos é que os mesmos, na maioria dos casos
também se autoenganam. Vocês afirmam-se céticos e procla-
mam-se racionalistas, sendo que essas mesmas afirmações não
lhes transformam em céticos nem racionalistas necessariamente.
Já vi homens que se dizem céticos para parecerem “boniti-
nhos”, tipo “Cult Bacaninha”. Esses céticos, e ainda mais quando
se tornam também ateus se envaidecem quando outras pessoas
dizem: “Óh, ele não acredita em Deus, que mente mais inde-
pendente.” Só que outros como eu dizem: “Que tristeza infinita
e solitária não acreditar em Deus.”. Sinceramente, espero que
o senhor não seja esse tipo de cético, pois também não sou o
autor que tu pensas que eu sou.
CÉTICO: — Prossiga. O senhor tem mais para falar?
AUTOR: — Sim, claro e aqui nestas linhas serão a pri-
meira e ultima vez com o senhor. Pelo seu olhar de deboche,
você deve estar seguindo a regra de que com “louco não se dis-
cute”, mas mesmo assim continuarei. E afirmo, que no homem
excessivamente cético, os seus argumentos mentais são forma-
dos cognitivamente com desprezo ao fantástico e ao insólito e
124
assim, perde-se a capacidade associativa de implantar discussões
que requerem um estado de “supraimaginação” ou “superima-
ginação” como o senhor afirmou anteriormente.
Essa categoria de “céticos” que o senhor representa, tem
apenas como premissa refutar, acusar e desprezar. Joga-se no
lixo os princípios mais básicos da ciência de enfrentar o insó-
lito e assim paradoxalmente desprezam o próprio método de
investigação científica.
Seria o caso de determinados ateus que passam a vida in-
teira tentando provar a não existência de Deus, mas que no fun-
do, pensam no mesmo Deus o tempo todo.
CÉTICO: — Mas qual seria o instrumento cognitivo que
o senhor utilizou para demonstrar tudo o que disse neste livro?
AUTOR: — Qual instrumento, a principal técnica que
utilizei para demonstrar essa realidade nova? Respondo com um
excerto da obra de Louis Pauwels, a saber:
125
te, e não filtrada pelo véu do sono intelectual, pelos
hábitos, pelos preconceitos, pelos conformismos...”
“... Repito: o fantástico, aos nossos olhos, não
é o imaginário. Mas uma imaginação poderosamen-
te aplicada ao estudo da realidade descobre que é
muito tênue a fronteira entre o maravilhoso e o po-
sitivo, ou, se preferirem, entre o universo visível e o
universo invisível”.
CÉTICO: — Não te olho mais com deboche e acredito
que o senhor entende claramente a mente cética, mas descreveu
a sua caricatura, a sua sombra, o seu outro lado da moeda, pois
nem todos os céticos refutam o insólito e o maravilhoso.
Então seguindo meu raciocínio e sabendo que o senhor
sabe também o que é um mal cético, provavelmente o senhor
sabe o que existe de importante no ceticismo e a sua utilidade
como suporte para a humanidade.
AUTOR: — Sim, claro e até reconcilio-me com você pelo
fato de o homem cético representar sempre a fronteira entre o
possível e o absurdo. Vocês são como um corrimão que protege
o homem da imaginação inflamada e de um delírio desastroso.
Nossa conversa sempre é e será proveitosa.
CÉTICO: — Reconciliamos então, e não posso deixar de
dizer que o que quero são provas sólidas, como pedaços de uma nave
espacial, uma aterrissagem pública nos jardins da Casa Branca ou ou-
tro lugar de importância política no mundo. E aí como é que fica?
AUTOR: — Ora, o senhor quer algo mais sólido do que
uma rocha, uma montanha? Mas se não for assim, então o se-
nhor descarta o fenômeno e o trata como algo inadmissível no
campo da ciência. Como exemplo, o senhor quer que uma bac-
téria se torne grande para poder vê-la? Use o microscópio da
sua própria mente meu caro.
126
CÉTICO: — Teve um momento, em um dos seus capí-
tulos, mais precisamente no qual o senhor comenta sobre as na-
vegações e que você orou pelos piratas (risos) e outros “seres”.
O que o senhor quis dizer com isso?
AUTOR: — Por um acaso, orar é algo anormal? Quantas
pessoas oram no mundo diariamente? Creio que bilhões. Acho
que não fiz nada de anormal e, o livro é meu e escrevo o que
quero. E como também relatei no início deste livro, a opinião
dos outros pouco importa. E evidentemente, mas com muito
carinho, incluo a sua opinião também nesta categoria. E assim,
meu caro, não darei mais espaço para ti nessas linhas, pois esse é
um livro de exercício de uma imaginação livre e creio que o seu
deboche não condiz com o mesmo. Pois ceticismo é uma coisa,
deboche é outra.
CÉTICO: — Ei espera, voltaremos para a primeira per-
gunta. A mesma não foi respondida. E se tudo o que o senhor
escreveu for apenas uma fantasia?
AUTOR: — Se tudo for fantasia, aí já está o cenário ne-
cessário para se tornar uma lenda, pois as mesmas são retalhos
de fantasias organizadas e essa cidade maravilhosa é merecedora
de muitas fantasias. Mas se minha hipótese possa por um acaso
ser refutável, a lenda já está posta em estado de germinação e o
cético do futuro a verá.
Meu caro, assim seria com a mesma situação quando rela-
cionada com temas como os discos voadores, sereias, monstros
e etc. Se não existem ou se mesmo não podem ser vistos com
olhos físicos, eles já estão no inconsciente humano, no imagina-
tivo das pessoas.
Esses assuntos geram filmes, lendas, curiosidades e assim
fomentam a literatura, as artes e até o turismo. Encantam as
crianças, geram emprego e assim, algo de novo é acrescentado
ao aspecto cultural humano.
127
Não percebes que estou agregando cultura para minha ci-
dade do Rio de Janeiro? Não percebes, que mais do que aceitar
aprovação das pessoas, esse livro quer sim agregar algo a essa
cidade maravilhosa? Que nasça uma lenda e que esta seja a lenda
do Gigante Adormecido do Rio de Janeiro.
CÉTICO: — Dessa forma, não me incomodo mais com
seu livro, apenas colocarei o mesmo na seção de fábulas e mitos
da minha biblioteca.
AUTOR: — O senhor pode “enfiar” o mesmo no local
que quiser.
128
DIÁLOGO COM UM CIENTISTA
“Tristes tempos os nossos, é mais fácil desintegrar um átomo que
um preconceito”.
Albert Einstein (1879 -1955), físico teórico alemão.
CIENTISTA: — Boa tarde.
AUTOR: — Boa tarde, vamos em frente.
CIENTISTA: — Como o senhor faz um paralelo en-
tre possíveis extraterrestres, anjos caídos ou mesmo deuses, e
não querendo estender-me sobre o assunto sobre anjos, pois o
mesmo cabe principalmente à teologia, gostaria assim, de pedir
para o senhor resumidamente e de forma clara descrever o que
a ciência está fazendo sobre esses temas, principalmente sobre
os extraterrestres. Gostaria que agora, o senhor pontuasse esse
tema em função de nossa época atual. E se pudesse, gostaria de
saber o que o senhor pensa sobre isso?
AUTOR: — Com prazer meu caro. Podemos começar,
mencionando que no ano de 1980, eminentes personalidades
como Carl Sagan instigou o mundo e o universo com temas
tais como, a astronomia e arqueologia, principalmente pelo seu
programa de televisão denominado “Cosmos”.
Carl Sagan apresentava seus temas, sempre calçado em
uma ortodoxia cientifica fascinante, pouco associando temas
como extraterrestres e do gênero, mas sempre em função das
recentes descobertas no campo astronômico.
Já em meados dos anos 1990, começam a ressurgir uma
visão do tema sob uma ótica “alternativa”. Podemos dizer que
era uma análise do tema com muitos aspectos remanescentes
dos movimentos de contracultura do final dos anos 1960 e iní-
cio dos anos 1970. Nessa época, foi acrescentado um teor exó-
tico e esotérico muitas vezes ao tema.
129
De 15 anos para cá, não somente a arqueologia, mas ou-
tros campos do saber relacionados ao tema desses estudos co-
meçaram a criar relações com contextos de aparições ufológicas.
Acredito que atualmente, uma releitura de quase tudo sobre o
tema está sendo apresentado sobre a ótica de que as arquitetu-
ras, as simbologias e a mitologia de civilizações antigas têm uma
relação estreita com possíveis visitas de extraterrestres. Ou são
apresentados e interpretados como sendo uma visita de deuses.
Acrescenta-se a tudo isso, temas tais como: portais interdi-
mensionais, viagem no tempo, materialização de seres incorpó-
reos e por aí vai. Vivemos atualmente um ecletismo vigente no
que diz respeito à ufologia, mas com ênfase até excessiva da cor-
relação entre deuses antigos e extraterrestres. Eu particularmen-
te desvirtuo claramente de um caminho científico e puramente
acadêmico e rompo o caminho entrando na questão metafísica e
proponho que se esses mesmos deuses existiram, ao invés de se-
rem extraterrestres eram apenas anjos caídos dos quais a Bíblia
expõe, principalmente no Livro de Gênesis, capítulo 6.
CIENTISTA: — Continue, por favor, pois preciso de
mais elementos para que o meu pensamento possa relacionar
todas as informações e entender o assunto.
AUTOR: — É evidente que eu não estou seguindo com-
pletamente os procedimentos básicos de uma pesquisa cientifi-
ca e nem é essa minha intenção. Estou seguindo os caminhos
das artes, da filosofia, da teologia, da metafísica, da astronomia.
Enfim considero premissa para o meu trabalho a utilização de
forma cognitiva de uma visão respaldada na multidisciplinari-
dade.
E convenhamos com sinceridade, que a ciência tem mais
perguntas do que respostas e que a mesma ainda não atingiu o
suprassumo e o auge do conhecimento humano. Mas também é
fato que existem inúmeros elementos e questões deste livro que
não foram cumpridas com as condições adequadas e próprias
130
de uma pesquisa científica. Portanto, não tiro sua razão, meu
caro cientista, de observar tudo que escrevi com um critério
de desconfiança, pois isso não me incomoda em absolutamente
nada.
Não sei se a ufologia e os estudos dos extraterrestres em
geral devem ser interpretados somente por mecanismos cien-
tíficos, mesmo porque tem coisas que não se reproduzem em
laboratório, pois esse é um tema de abrangência filosófica e exis-
tencial, muitas vezes até espiritual.
CIENTISTA: — Em minha opinião a sua teoria expõe
uma forma extremamente fantástica de entender como o ser
humano surgiu no planeta Terra. Por um acaso, o senhor pre-
tende mudar a corrente do pensamento humano? Pois entendo
que de certa forma sua tese entra em conflito com a teoria evo-
lucionista de Charles Darwin em vários aspectos.
AUTOR: — Não, absolutamente. Não é essa minha
intenção, mas recomendo que estude a biografia de Charles
Darwin mais a fundo e veja o que o mesmo declara em seu fim
de vida sobre sua própria teoria. A teoria de Darwin nem tem
mais esse brilho todo no mundo científico de ponta, pois muitas
de suas teses já foram até mesmo descartadas. Os cientistas as
utilizam porque ainda não apareceu teoria melhor. E a própria
significação da mesma ainda é tratada como “teoria”.
A teoria de Darwin tem muita força sim, é no meio
acadêmico, nas escolas e nas universidades. Mesmo incomple-
ta e cheia de brechas, preferiram mesmo assim “enfiar goela à
dentro” da garotada como uma verdade incondicional. Acredito
que essa é a forma que imputaram para anular a teoria Criacio-
nista. Fica então essa discussão babaca, pelo menos aqui no Bra-
sil, de se escolher uma ou outra para ser implantada nas escolas.
Ora, porque não apresentam as duas e deixem o aluno escolher.
Em minha opinião, nem sei qual seria mais fantasiosa.
131
O criacionismo exige a premissa da fé e o darwinismo
tenta convencer que o meu ancestral é um parente do macaco.
Para mim, pode remexer toda a terra do planeta a procura de
fósseis que provem que meu ancestral é comum ao macaco que
isso nem me importa. Muitos não sabem, mas o “eugenismo”
de Darwin foi inspirado nas pesquisas do seu próprio avô que
lia constantemente Helena Blavatsky. Vai lá, na história do na-
zismo e procure saber em que se debruçaram os mesmos em
suas teorias de raça superior. Isso porque os textos de Blavatsky
já foram interpretados das mais diferentes formas. Mas vai com
cuidado para não desmaiar.
CIENTISTA: — Pelo que me informei sobre o
assunto, muitos pesquisadores do fenômeno UFO afirmam
categoricamente que vários governos do planeta, em destaque
o norte-americano, teriam o amplo conhecimento da presença
extraterrestre no planeta Terra. Afirmam também que entre os
anos 1940 e 1950 do século XX, foram feitos acordos entre
o governo, não somente dos Estados Unidos, mas de outros
países com seres extraterrestres, para obterem a tecnologia dos
mesmos em troca da permissão desses alienígenas ou anjos
caídos fazerem suas abduções, ou melhor, sequestrar humanos.
Afirmam também que receberam denúncias de que há décadas
existem laboratórios em bases subterrâneas secretas nos quais
humanos trabalham com extraterrestres de várias raças, mas
em um ambiente hostil entre todos. Outra denúncia que esses
pesquisadores fazem é que existe todo um aparato a nível
mundial para se ridicularizar todos esses assuntos através da
contra informação, desinformação e filtragem na mídia.
AUTOR: — Bem se esse aparato de filtragem existe,
saiu de controle (risos). Os relatos de avistamentos aumentam
a cada ano, assim como denúncias de abduções feitas por alie-
nígenas. Agora, se existe algum acordo, eu chamaria mesmo é
de pacto.
132
O que quero dizer com isso, é que se os extraterrestres
existem ou não, o próprio fenômeno já está mais do que im-
plantado na psique humana. Inclusive Carl Gustav Jung dedicou
parte dos seus estudos ao fenômeno Ufo.
CIENTISTA: — O senhor entende que é muito impro-
vável que a ciência acadêmica tome tal iniciativa para estudar
esses assuntos?
AUTOR: — Sabemos que a ciência atual está longe de
libertar o ser humano de suas mazelas e pior, em muitos aspec-
tos cada vez mais colabora em suas expressões acadêmicas com
interesses políticos, oligárquicos e do vasto complexo industrial-
-militar. E esses grupos em muitas ocasiões (não sempre), atuam
claramente para tentar acobertar o tema. E tem mais, ninguém
quer perder o emprego e ser chamado de louco.
CIENTISTA: — A pergunta agora então, não é o que
a ciência vai descobrir e sim para quem esse conhecimento irá
servir caso se comprove?
AUTOR: — Eu não sei se o senhor sabe, mas em 2012,
foi criado pelo Pentágono, um programa de defesa contra uma
invasão alienígena, dirigido pelo professor “Paul Springer”, com
o intuito de posicionar os Estados unidos como o principal,
senão o único país do mundo a ser capaz de nos defender caso
ocorra uma invasão alienígena. Em seus estudos sobre “Exopo-
lítica”, para o Pentágono, um possível encontro extraterrestre
é uma possibilidade palpável, pois imagine o impacto que isso
ocasionaria na humanidade, podendo acontecer até mesmo um
colapso em toda a estrutura social humana.
Imagine o primeiro efeito de uma confirmação da presen-
ça extraterrestre no planeta Terra. Isso iria gerar uma crise de
autoridade global, envolvendo não somente a estrutura sócio-
política, mas também a ciência e a religião.
133
A ciência e seu grupo mais conservador, por exemplo, iria
ser ridicularizada logo de início, pois quase sempre negaram o
fenômeno com muita veemência.
Nasceriam assim, novas religiões, igrejas, novos estilos
artísticos e nada que possa ser mesmo previsto com exatidão.
Historicamente falando, o encontro de uma civilização
mais desenvolvida militarmente é sempre um desastre para as
menos favorecidas.
Lembremos o contato repentino entre europeus com gru-
pos africanos, assim como civilizações pré-colombianas e índios
americanos. Esse choque cultural foi devastador para os valores
desses mesmos povos.
CIENTISTA: — Então, em sua opinião esse encontro
seria perigoso.
AUTOR: — Devastador.
CIENTISTA: — Sem mais perguntas e obrigado pelas
suas respostas. Depois das mesmas, acho que o assunto deve ser
encarado com mais seriedade e nós, que temos a ciência como
guia do saber, devemos unir nossos conhecimentos e dar um
salto de entendimento em relação ao assunto. Mas devo deixar
claro que o senhor não conte com a ciência como ferramenta
para suas hipóteses e assim, desculpe-me, mas não posso colo-
car seu livro em minha biblioteca no setor que corresponde à
ciência. Escolherei outro lugar.
AUTOR: — Claro, e isso nem me incomoda. Aconselho
então o senhor a emprestá-lo para alguém ou mesmo joga-lo
fora. Fica a escolha do seu critério científico.
134
DIÁLOGO COM UM FILÓSOFO
“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”
Sócrates (469 a.C. - 399 a.C.), filósofo grego.
139
DIÁLOGO COM UM TEÓLOGO
“Não tenho outro nome, senão o de pecador; pecador é meu nome;
pecador, meu sobrenome”.
(Martinho Lutero, 1483 -1546)
141
Acho que todos gostariam que as coisas fossem desta for-
ma. Acredito que negar a influência de uma força maligna, caso
ela realmente exista, seria a possibilidade de deixar essa mesma
força maligna trabalhar em sossego na construção do seu reino
de injustiça no qual tenta arrastar todos os incautos para si.
Se esses mesmos “seres” são espíritos e vivem em outra
dimensão, necessitam do corpo humano para se expressarem na
Terra. E conclui-se assim que os mesmos participam de todas as
atividades humanas. Interferem na política e na religião. Jogam,
brincam, dançam e devem dirigir empresas e até mesmo Igrejas,
às quais lembremos que o próprio Jesus as identificou, muitas
delas, como “Sinagogas de Satanás”. Hoje seriam até mesmo
muitas Igrejas e cultos estranhos.
As sagradas escrituras bíblicas apresentam o maligno como
um anjo que, por seu orgulho e desobediência, foi destituído de
sua posição, tornando-se um adversário de Deus e arrastando
consigo milhares de seres angelicais que formam seu exército.
Não podendo mais comungar com Deus, o maligno, ou
Satanás e seus seguidores de anjos caídos buscam partilhar com
a humanidade suas atividades na terra e toda sua condenação.
Seus propósitos principais seriam dois, a saber: o primeiro
propósito seria associar-se aos seres humanos, participando de
suas experiências, pois no inferno não existe o “deleite” e sim
somente o sofrimento e a condenação. O segundo objetivo seria
procurar afastar o ser humano de Deus, uma vez que o ser hu-
mano ainda goza de regalias e privilégios junto ao Criador. Seria
também uma forma de Satanás afrontar Deus.
TEÓLOGO: — Então, pode-se fazer uma correlação
do que o senhor mencionou anteriormente com a sua hipótese
apresentada neste livro?
AUTOR: — Sim claro. Quase tudo que menciono neste
livro, em um primeiro passo, só pode ser identificado pela fé; a
142
ciência não pode negar nem afirmar que ambos são verdades.
Por isso é preciso ter fé no que demonstro. A ciência declara
que eu nunca a farei acreditar em minha hipótese. E eu simples-
mente respondo que a ciência pode até ter o privilégio de não
acreditar no que digo e até mesmo na inexistência de Deus, mas
também nunca poderá provar que ambos não existem.
TEÓLOGO: — Creio que entendi o seu pensamento.
Mas tenho dúvida do que realmente o seu livro quer dizer e por
isso não sei o local que devo colocá-lo em minha biblioteca.
AUTOR: — Se o senhor entende o meu pensamento,
mas não sabe o que realmente eu quero dizer com o meu livro,
eu sinceramente preferiria que o senhor nem tivesse lido o mes-
mo. Vou lhe dar uma sugestão. Apenas queime-o!
143
DIÁLOGO COM UM INICIADO
“As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente
humanos, são sem dúvida as oficinas da humanidade.”
Iohannes Amos Comenius (1592 - 1670).
145
AUTOR: — Essa chave ou chaves não pertencem a nin-
guém, pois as mesmas são universais. Essas mesmas chaves ja-
mais são passadas de boca a boca e seu entendimento necessita
de uma intuição muito clara e individual. Com a posse das mes-
mas, creio que é possível abrir sem nenhuma dificuldade todas
as portas dos antigos santuários e penetrar em todo o sentido
oculto dos mesmos.
INICIADO: — O senhor tem algo a dizer sobre a relação
dessas chaves ocultas com a sua hipótese apresentada neste livro?
AUTOR: — Sim, quase todo o entendimento dessa sim-
bologia expressada por todas as montanhas e morros do com-
plexo do Gigante Adormecido do Rio de Janeiro, tanto no seu
uno como no seu verso advém dessas chaves.
Mas afirmo que o entendimento desse fato é somente o
primeiro passo. Muito mais se pode conseguir com esse mesmo
entendimento. E deixo isso a cargo do leitor para que o mesmo
encontre suas próprias soluções para esse enigma. Espero que
com este livro, em um futuro próximo alguém reencontre essas
chaves secretas, pois estamos em um momento muito propício
para isso.
INICIADO: — Mas porque você decidiu que esse mo-
mento é o propício?
AUTOR: — Não fui eu que decidi. Individualmente
como homens, temos o controle sobre os nossos momentos
da vida, mas quando estamos em conjunto, isto é, quando a hu-
manidade é vista como um todo são os momentos que muitas
vezes nos controlam.
Contemple o mundo atual e veja por si mesmo. O sacer-
dote atual está esgotado e decrépito. Os velhos símbolos já não
exprimem mais suas qualidades e virtudes. O mundo está cruel
e perverso. O ser humano está agindo como um animal e não
como um filho de Deus.
146
Quando o mundo não sabe mais o que é uma virtude ou
uma verdade, é preciso traduzi-las em uma nova roupagem mais
fácil e eficaz de compreensão.
148
AUTOR: — Se o senhor precisa de tempo é porque não
entendeu o que quis dizer. E o momento de me calar, portanto
é agora. Boa tarde, pois estou com pressa.
INICIADO: — Obrigado pelas explicações. É que entre
todas as dúvidas que seu livro despertou-me, a que mais me
aflige é o local no qual colocarei seu livro em minha biblioteca.
AUTOR: — Se essa é a maior dúvida que meu livro fez
gerar em ti e também a que mais te aflige, sugiro que o senhor
esconda esse livro, não dos outros, mas de si mesmo.
149
DIÁLOGO COM O UFÓLOGO
“Às vezes, fico pensando em quão rapidamente
nossas diferenças como povos terrenos
desmoronariam caso tivéssemos todos que
enfrentar uma ameaça alienígena”
Declaração do ex-presidente americano, Ronald Reagan (1911-2004) em 1980, em
uma assembleia geral da ONU na Islândia.
152
Um dos estudiosos brasileiros que deu um caráter técnico
e sério ao tema foi o grande ufólogo “Waldeir Corvo”, também
falecido. Não sei explicar, mas “Waldeir” dava um caráter pal-
pável e organizado para um assunto, o qual se não for agregado
seriedade, o mesmo passa despercebido e pode até mesmo ser
ridicularizado, como muitas vezes acontece.
Mas a conduta de “Waldeir” e até mesmo seu “physic du
role” dava um caráter nobre e técnico ao tema, por isso destaco
seu trabalho. Acredito que acompanhar essa turma é seguir o
rastro do que melhor se pode saber da ufologia no Brasil e tal-
vez no mundo.
Nunca conheci nenhum deles pessoalmente, aliás, nunca
conversei com um ufólogo antes e essa é a primeira vez. Mas a cul-
pa disso é minha, pois confesso que tenho um temperamento meio
irascível (risos) e meio avesso a grupos. E ao contrário de Jesus que
diz que quando duas ou mais pessoas invocarem o seu Nome, ele
estará presente, eu já me considero diferente, pois quando duas ou
três pessoas estiverem querendo conversar comigo, eu provavel-
mente não estarei. E reconheço essa minha limitação.
UFÓLOGO: — Muito do que seu livro propõe pode es-
tar incluído naquilo que se considera um setor da ufologia de-
signado “Ufoarqueologia”, mas a mesma não é aceita nos meios
acadêmicos regulares.
AUTOR: — Sim, realmente não existe uma discipli-
na acadêmica aceita nos meios tradicionais e científicos com
o nome de “Ufoarqueologia”. Na maioria das circunstâncias,
essas teses são apresentadas por pesquisadores independentes.
E o termo “Ufoarquelogia” explicando de forma resumida é a
análise de específicas heranças pictóricas, artísticas, arquitetôni-
cas e míticas de inúmeras civilizações e povos do mundo antigo
sendo atribuído à criação das mesmas influência direta de aliení-
genas e extraterrestres.
153
Assim, esses pesquisadores procuram pontos coincidentes
na simbologia e engenharia dessas civilizações antigas espalha-
das por todo o planeta, que confirmem suas teses.
E o mais incrível, é que isso se estende a possíveis arquite-
turas e restos arqueológicos em outros planetas. Como exemplo
no planeta Marte, em que existe um paralelo bem significativo
em relação ao rosto de Osíris do Gigante Adormecido do Rio
de Janeiro.
UFÓLOGO: — Continue e me explique esse paralelo.
AUTOR: — Em 1976, a nave espacial Viking tirou uma
fotografia que mostra uma imagem que lembra um rosto huma-
no esculpido em pedra em plena superfície de Marte. O possí-
vel rosto teria 3 quilômetros de comprimento. Mas o rosto de
Marte sempre foi considerado pelos cientistas uma formação
natural, criada pelos ventos marcianos e realçada pelo ângulo da
iluminação solar. Eis uma foto:
Imagem 44 - Um suposto rosto gigantesco esculpido em Marte. Alguns alegam que o mesmo foi
esculpido por forças naturais.
154
AUTOR: — Quem sabe esse é o futuro da Arqueologia.
Já pensou em vestígios espalhados pelo universo inteiro de ci-
vilizações interestrelares? De seres extraterrestres extremamen-
te avançados tecnologicamente e que também nos visitaram há
milhares de anos e nos deixaram como sinal de sua presença,
essas obras que empreenderam em muitos planetas.
UFÓLOGO: — E com certeza esse tipo de exploração
iria interessar aos governos mundiais como um todo. O senhor
acredita que existe uma campanha de acobertamento estimulada
por certos setores do “establishment” vigente?
AUTOR: — Sinceramente, não acredito mesmo que exista
uma campanha de desinformação e acobertamento dos fatos.
Ora, o que mais se fala hoje é a presença dos extraterrestres
e todo tipo de assunto relacionado ao tema. Censura? Duvido
sinceramente.
O que aconteceu foram casos isolados como acontece em
qualquer outro setor da sociedade. Não acredito mesmo que
exista um governo oculto único que juntamente com as agên-
cias de inteligência e segurança tentam silenciar ou mesmo des-
truir conceitos sobre a ufologia.
Se existisse tal governo oculto, ele não seria único e sim
muitos e brigariam constantemente entre si. Querido, acredi-
to em “governos ocultos” e não somente um. Às vezes eles se
unem, às vezes eles brigam. Até onde entendo seus reinos são
divididos por facções internas rivais, como deve ser o reino de
Satanás.
UFÓLOGO: — Você só pode estar de brincadeira. Sa-
bemos que militares e agências de inteligências monitoram o
fenômeno UFO há muitos anos.
AUTOR: — Claro, pois o centro das informações ufoló-
gicas gira em torno de uma possível invasão do espaço aéreo e
isso é responsabilidade dos militares.
155
E o espaço aéreo é monitorado pelas Forças Armadas de
cada país e uma das qualificações das Forças Armadas é manter
sigilo em determinadas operações, assim a coisa é simples mesmo.
Eis um exemplo: Um avistamento de um objeto voador
não identificado verdadeiro é visto no céu. Até mesmo fotogra-
fado. Logo após os interessados reúnem suas provas e selecio-
nam as fotos. Conversam entre si e seguem para conseguir mais
provas em um órgão institucional que poderia ter monitorado
os céus naquele momento.
A Força Aérea é umas das opções. Aí quando os estudio-
sos procuram a mesma se decepcionam, pois os militares não
revelam nada. Aí, na maioria dos casos os estudiosos do tema
dizem que é acobertamento. Confunde-se o fato de não poder
revelar certas informações com o ato de se esconder proposital-
mente as mesmas.
O resumo da ópera, não é que quero defendê-los, mas é
fazer perceber que não precisamos do aval de militares para dei-
xar de acreditar ou não no tema. E nem eles tem o aval de dizer
que o fenômeno existe ou não existe. Sejamos independentes
nesse aspecto.
Outra coisa, eu tenho nojo desse negócio de se recorrer a
informantes militares. Acho que os estudiosos devem trabalhar
com ética.
Essas histórias de informantes militares ou mesmo ex-mi-
litares que à surdina revelam fatos, não condiz com um assunto
tão sério como a Ufologia.
Gosto de informações com fatos registrados e documen-
tados, pois assim eu acredito. Histórias conspiracionistas de en-
genharias reversas e “blá blá blá” só atrapalham. Agora pense,
se um ex-militar desse tipo que fica espalhando nuvens de fuma-
ça, se teve coragem de trair seus superiores, imagino que pode
trair qualquer um.
156
Isso porque, esses informantes que em sua maioria se di-
zem ex-militares, de certa forma traíram suas funções. E existe
a grande possibilidade de trair depois os estudiosos. Essas pes-
soas são muito bem treinadas e com habilidades para “cuspir”
informações e contrainformações para aumentar o empecilho
para um estudo franco e honesto do tema.
Deve-se fazer tudo às claras como fizeram a equipe da Re-
vista UFO no que se refere a “Campanha UFOs: Liberdade de
Informação Já”, iniciativa da Comissão Brasileira de Ufólogos
(CBU) através da revista UFO. Este sim deve ser o exemplo a
ser seguido.
UFÓLOGO: — Segundo vários pesquisadores houve
um acordo entre o governo norte-americano e espécies de ou-
tros planetas e parte do acordo seria que esses alienígenas nos
fornecessem tecnologias avançadas em troca da permissão de se
usar seres humanos como cobaias em experimentos genéticos
de hibridizações de raças. Incluem-se aí famosas abduções, isto
é, o sequestro de pessoas por alienígenas como nos relatos exis-
tentes em todo o mundo. Concorda?
AUTOR: — Sim, concordo. Esse acordo, segundo mui-
tos pesquisadores acreditam, teria sido firmado no ano de 1954
entre o presidente Dwight D. Eisenhower e alienígenas do tipo
Gray avantajado. Dizem que esse encontro foi apenas a renova-
ção de outros acordos feitos em 1934 no governo de Franklin
Rooselvet.
Eu acho isso uma tremenda “balela”, mas segundo relatos
de estudiosos do tema, alguns extraterrestres exigiram que des-
truíssemos todo o arsenal atômico. Em tempos de Guerra Fria,
isso era impossível.
Dizem que foram quatro os grupos de extraterrestres ou
anjos caídos envolvidos neste acordo, a saber: um grupo de
“greys”, um grupo de nórdicos vindos das Plêiades, um grupo
157
de humanoides diferentes que alcançavam os 3m de altura e
uma espécie com formato reptiliano.
Os nórdicos teriam nos alertados sobre os “greys” e ofe-
receram-se para nos ajudar em termos de consciência espiritual,
mas se recusaram disponibilizar suas tecnologias. O acordo en-
tão teria sido feito com os “greys” na base militar de Edwards
em um encontro em 1954 contando também com a presença de
um grupo seleto de civis.
Esses “pactos”, para muitos foram considerados uma for-
ma de rendição, já que concordassem ou não com os aliení-
genas, a tecnologia deles seria imensamente superior à nossa e
poderiam invadir nosso planeta de forma aberta caso o “pacto”
não fosse feito.
A própria bisneta do ex-presidente Eisenhower, Laura Ei-
senhower, defende essa tese. Palestrante internacional, a mesma
vem denunciando supostos planos governamentais e suas pos-
síveis agendas secretas.
UFÓLOGO: — Continue, pois percebo que o senhor é
bem inteirado do assunto.
AUTOR: — Assim, existiriam bases secretas subterrâ-
neas onde existe uma interação entre alienígenas e membros de
vários governos acontecendo livremente e utilizando a nossa
espécie como cobaia em troca de tecnologia avançada.
Nessas bases secretas subterrâneas estariam sendo feitas
experiências envolvendo a criação de seres híbridos entre hu-
manos e extraterrestres e a concepção juntamente com a cria-
ção de seres horripilantes e mutantes derivados da mistura entre
animais com próprios animais e animais com seres humanos
através de experimentos de manipulação genética.
Seres híbridos parecidos com o que contam lendas do
mundo antigo, como o “minotauro” (metade homem e metade
158
touro), as sereias (metade mulher e metade peixe) e supostamen-
te como a própria esfinge (mistura entre homem, águia, leão e
touro). Estariam sendo criados com ajuda de extraterrestres ou
mesmo anjos caídos em bases secretas espalhadas por todo o
planeta Terra. Muito parecido com o relato descrito no Livro de
Gênesis, capítulo 6 e que serviu de partida para a hipótese do
Gigante Adormecido do Rio de Janeiro.
Se tudo isso não se sintonizar com a hipótese que demos,
ao revelar a possível manipulação sexual entre anjos caídos e
seres humanos como descrito no livro de Gênesis, capítulo 6,
no nosso mundo atual, eu não sei o que é.
164
DIÁLOGO COM O LEITOR
167
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DIÁLOGOS
DESTE CAPÍTULO
169
Então a partir disso, tentei utilizar as informações possi-
velmente científicas que adquiri com o fato de encarar o tema
como uma busca da Verdade.
Os diálogos assim, se tornaram infinitos e milhares de
possibilidades se abriram na minha frente, inclusive a de uma
nova visão de tudo que eu tinha adquirido no campo da metafí-
sica. Daí meu diálogo com o Teólogo.
Ao associar a ciência com a filosofia e a teologia, uma gno-
se estava pronta para ser entendia. E a mesma, ao ser entendida
deveria ser protegida e propagada não como uma revelação, mas
sim pela indução. Pois cabe a cada qual seguir seu próprio cami-
nho. Daí meu diálogo com o Iniciado.
Portanto, encarregado de propagar uma nova gnose em
meio a um caminho de elucubrações mentais surge assim, a fi-
gura do aspirante e do estudante de temas análogos e novos.
E sendo ao meu entender a categoria de estudiosos no
mundo atual que tem a mente mais receptiva para a absorção
desse tema, não tenho dúvidas que seriam os ufólogos. Daí meu
diálogo com o Ufólogo.
E terminado meus diálogos internos, surge o diálogo com
o leitor, que evidentemente sou eu mesmo, pois quem leu este
livro primeiramente, fui eu próprio.
Assim, meu desejo é que esses diálogos sejam uma home-
nagem ao filósofo grego Platão, que como já dito neste livro,
usava-os como preciosa ferramenta filosófica.
170
13
Capítulo
IMAGENS
“Uma imagem vale mais que mil palavras, mas uma boa história
contada com boas palavras vale mais que mil imagens.”
Leonardo Leite (o autor).
171
Imagem 45 - O autor ao lado de uma pedra que contem inscrições do séc. XIX. Essas inscrições não têm
correlação alguma com os fatos apresentados nesta obra, mas mostra a riqueza cultural espalhada pelos ca-
minhos e trilhas de muito dos morros que formam o complexo do Gigante Adormecido do Rio de Janeiro.
Imagem 46 - O autor em alto mar de frente do “Gigante Adormecido do Rio de Janeiro”. Foto: Roberto
Gonzalez.
172
Imagem 47 - O autor observa uma das inúmeras nascentes do Rio Carioca. A palavra “carioca” significa
“casa de homem branco”. Nome dado pelos índios tupis às construções feitas de pedra e cal que os
índios até então não conheciam.
Imagem 48 - O autor (ao centro) encontra finalmente a terceira pedra com uma cruz entalhada. Foram
mais de dois anos de procura desta terceira pedra, pois segundo o autor acredita, somente com a loca-
lização desta pedra, pode-se fazer uma triangulação de dados com as duas outras. Essas outras pedras
também talhadas em cruz já foram encontradas pelo autor em pontos distintos dos morros cariocas.
173
Imagem 49 - Uma cruz entalhada em plena rocha. Seria uma cruz templária?
Imagem 50 - O autor (ao centro) preparando-se para mais uma escalada à procura dos mistérios que
envolvem as montanhas do Rio de Janeiro.
174
Imagem 51 - Uma foto da área da cidade do Rio de Janeiro. O Gigante Adormecido do Rio de Janeiro
se encontra na parte esquerda da entrada da Baía de Guanabara. Para o autor essa mesma entrada seria
a própria entrada para a Ilha de Poseidon ou a própria ilha original da Atlântida.
Imagem 52 - Um esboço do autor localizando a ilha de Poseidon e suas muralhas como descritas por
Platão dentro da Baía de Guanabara. Na parte esquerda da entrada da baía encontra-se em amarelo
uma silhueta da localização do Gigante Adormecido do Rio de janeiro.
175
Imagem 53 - Um esboço do autor, agora observado pelo fundo da Baía de Guanabara.
176
ADENDO
A INSPIRAÇÃO DESTE LIVRO:
O GRANDE AUTOR ERICH VON
DÄNIKEN
178
CONCLUSÃO
“Agora, isto não é o fim. Nem sequer é o começo do fim.
Mas é, talvez, o fim do começo.”
Winston Churchill (1874-1965), primeiro-ministro da Grã-Bretanha.
Leonardo Leite
FIM?
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DEDICATÓRIA
Com certeza este não é um livro para crianças, mas é de-
dicado a todas elas.
Uma criança pode até nunca se tornar um adulto, mas
todo adulto já foi uma criança.
Nada no mundo é tão lindo e grandioso como a imagina-
ção e o amor de uma criança.
É tão engraçado, como nós adultos somos tão crianças e
como as crianças são tão adultas no que se refere à fé.
São elas que lerão meu livro no futuro quando se torna-
rem adultas, pois creio sinceramente que o mesmo não é para
nossos tempos.
181
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Imagem 1
Foto de Mario Howat.
Imagem 5
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do_Imperador%22,_Pedra_da_G%C3%A1vea,_Parque_Nacional_
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Imagem 8
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http://www.destinosdorio.com.br/
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Https://Commons.wikimedia.org/Wiki/File:doorway-Lg.jpg
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Https://En.wikipedia.org/Wiki/Ammit
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Https://En.wikipedia.org/Wiki/Rodrigo_de_freitas_lagoon
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Foto: © 2008, Sheila Cris e ShirleiMassapust.
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Https://De.wikipedia.org/Wiki/Horusauge
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184
(21) 2146-2592
WWW.CONQUISTAEDITORA.COM.BR