MINUTA
MINUTA
MINUTA
1/2011
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CONTRATO DE DOAÇÃO
PRIMEIRO
SEGUNDO
…
sobre a identificação das
partes, doador e donatário,
ver “notas”
seguintes:
Primeira
Segunda
Atribuem ao prédio, que é doado livre de ónus ou encargos, o
valor de … euros, do qual … euros correspondem à propriedade
doada e … euros ao usufruto.
1/6
doação c/ reserva de usufruto
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Terceira
O(s) PRIMEIRO(S) declaram que o prédio doado não confina com prédios
local:
data:
assinaturas:
2/6
doação c/ reserva de usufruto
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TERMO DE AUTENTICAÇÃO
Verifiquei:
Exibiram:
Fica arquivado:
3/6
doação c/ reserva de usufruto
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para a liquidação 5;
Finalmente, foi lido e explicado o presente termo. Tudo foi feito em voz
alta na presença simultânea de todos os intervenientes.
autenticadora]
4/6
1
Data, lugar e, quando solicitado pelas partes, a hora em que se realizou.
2
Nome completo da entidade que autentica o documento, menção da respetiva
qualidade, da cédula e domicílio profissional, se for o caso.
3
Por consulta da certidão permanente de registo comercial, com o código de
acesso n.º … /por certidão de registo comercial emitida pela Conservatória de …
no dia … , que exibiram . Ou ainda, por procuração … / por fotocópia
certificada da ata n.º … [da assembleia geral/do conselho de administração]
realizada dia … /por certidão emitida pela Comissão de Mercado de Valores
Mobiliários no dia … , que arquivo .
4
Os documentos particulares que titulem atos sujeitos a registo predial não podem ser
autenticados enquanto não estiverem pagos ou assegurados os impostos devidos. Do
termo de autenticação devem constar o valor dos impostos e a data da liquidação,
ou a disposição legal que prevê a sua isenção (art.º 25.º do Decreto-Lei n.º
116/2008, de 4 de julho).
A doações puras ou não onerosas apenas estão sujeitas a imposto do selo. As
doações onerosas (isto é, com encargos para o donatário) estão simultaneamente
sujeitas a IMT, sobre o valor dos encargos assumidos, e a imposto do selo,
sobre o excedente do valor dos bens (cfr artigos 3.º e 15.º do CIMT).
A doação feita a pessoa coletiva não está sujeita ao imposto da verba 1.2 da TGIS,
por força do disposto no art.º 1º, nº 5, al. e), do CIS: do termo de autenticação
devem constar o valor e a data da liquidação do selo da verba 1.1. (que, nos
termos da lei, deve estar pago para que possa proceder-se à autenticação).
À determinação da matéria coletável e liquidação do imposto da verba 1.1 da TGIS
aplicam-se, com as necessárias adaptações, as regras estabelecidas no CIMT (sobre
a determinação da matéria coletável ver o art.º 9.º, n.º 4, CIS, e os artigos 12.º
e 13.º CIMT; sobre a liquidação ver art.º 23.º, n.º 4, CIS)
A doação feita a pessoa singular está sujeita ao imposto do selo das verbas 1.1. e
1.2 da TGIS. A liquidação é da competência dos serviços centrais da DGCI, sendo
promovida pelo serviço de finanças da residência do doador (sempre que este
resida em território nacional) nos termos do disposto no art.º 25.º CIS. Para o
efeito o donatário é obrigado a participar a doação ao serviço de finanças
competente, até ao final do 3º mês seguinte ao da outorga, nos termos do artº 26º,
nº 1, do CIS. Mesmo em caso de isenção o donatário está obrigado a prestar as
declarações e apresentar a relação dos bens (cfr art.º 28.º).
5
Como se referiu na nota anterior, as doações onerosas ficam sujeitas a IMT
sobre o valor dos encargos assumidos (artigos 3.º e 15.º do CIMT).
6
A autenticação não pode ser recusada com fundamento na anulabilidade ou
ineficácia do ato. Em caso de anulabilidade ou ineficácia do ato, as partes devem
ser advertidas da existência do vício e a advertência feita consignada no termo.
Como exemplo de atos anuláveis destacam-se os seguintes:
(a) o negócio celebrado pelo representante consigo mesmo, seja em nome próprio, seja
em representação de terceiro, a não ser que o representado tenha especificamente
consentido na celebração, ou que o negócio exclua por sua natureza a possibilidade
de conflito de interesses (cfr art.º 261.º do Código Civil);
(b) os atos praticados contra o disposto no artigo 1682.º- A do Código Civil, que exige
o consentimento de ambos os cônjuges sempre que se trate de alienação, oneração,
arrendamento ou constituição de outros direitos pessoais de gozo sobre a casa de
morada da família e, caso entre ambos não vigore o regime de separação de bens,
para a alienação, oneração, arrendamento ou constituição de outros direitos pessoais
de gozo sobre imóveis próprios ou comuns (cfr art.º 1687.º CCivil);
(c) a venda feita por pais e avós a filhos ou netos, sem o consentimento dos outros
filhos ou netos, ou o respetivo suprimento judicial (cfr art.º 877.º CC);
Já o ato praticado por pessoa sem poderes de representação, em nome de outrem,
é ineficaz em relação a este, se não for por si ratificado (cfr art.º 268.º do Código
Civil).
7
São «intervenientes acidentais» os abonadores, intérpretes, peritos, tradutores,
leitores ou testemunhas.
Se o contrato estiver assinado a rogo, devem constar do termo o nome completo,
a naturalidade, o estado e a residência do rogado e a menção de que o rogante
confirmou o rogo no ato da autenticação. O termo de autenticação é assinado
também pelo rogado.