Catalogo Thomson Test MOTO2 PDF
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS
TEMPERATURA E
INJEÇÃO ELETRÔNICA
HISTÓRICO
INJEÇÃO ELETRÔNICA EM MOTOCICLETAS
Quanto a formação da “mistura estequiométrica”, para que a proporção ideal ocorra, além
da quantidade e qualidade do combustível, contamos com três variáveis das quais não temos controle,
que influem diretamente na quantidade de ar necessária para o motor, são elas: temperatura, umidade
do ar e pressão atmosférica.
Outro ponto negativo do carburador é que ele está sujeito a desgastes internos em seu corpo e também
nos componentes.
Na motocicleta, teoricamente, não há diferenças de estrutura entre os motores alimentados por injeção
eletrônica ou a carburador.
O sistema é inteligente, possui autodiagnósticos e tem linguagem própria. Gerenciado por uma central
eletrônica que adota e pode adotar denominações, como: ECM (Módulo de Controle do
Motor) ou ECU (Unidade de Comando Eletrônico) ambas possuem um funcionamento
semelhante. A central eletrônica assegura que o funcionamento do motor seja preciso graças as suas
estratégias pré-estabelecidas, além de proporcionar partidas fáceis mesmo em épocas frias e respostas
rápidas do motor, aposentando assim o “velho carburador”.
Na motocicletas os sistemas FI (Fuel Injection) como também são conhecidos, existem a mais de
25 anos. Porém aqui no Brasil a tecnologia demorou um pouco para chegar e os usuários de
motocicletas só tiveram acesso nas motos importadas de grande porte nas décadas passadas.
Como saída para resolver o problema de espaço e permitir a aplicação da tecnologia em uma pequena
motocicleta, o sistema foi simplificado e as peças foram compactadas, a exemplo disto o Corpo de
Borboleta de aceleração que é dotado de vários sensores e atuadores que desenvolvem as múltiplas
funções num espaço reduzido, ocupado anteriormente pelo carburador.
DESTAQUES
TECNOLOGIA EMBARCADA
PRATICIDADE: Na maior parte dos casos o Controle da Marcha Lenta não requer intervenção de
um mecânico, o sistema é auto ajustável por meio de um servo motor conhecido
como Motor de Passo.
- TECNOLOGIA
Proporciona um elevado nível de dirigibilidade da motocicleta, melhor funcionamento e rendimento
do motor e excelente resposta na aceleração;
- FACILIDADE
Na partida a frio sem a necessidade do uso do afogador;
- MAIOR ECONOMIA
No combustível;
- MENOR
Índice de emissões de poluentes;
- GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DO SISTEMA
Avalia as condições ambientais e permite a adequação da quantidade ideal de combustível nos
diversos regimes de funcionamento do motor;
- PERMITE
A utilização de um sistema bicombustível, onde o usuário escolhe o que quer abastecer gasolina ou
álcool ou a mistura de ambos;
- BAIXO
Índice de manutenção e MAIOR vida útil do motor.
AUTODIAGNÓSTICO
INDICADORA DE ANOMALIAS
Informa quando há uma pane nos componentes da Injeção Eletrônica, através de piscadas da luz
indicadora de anomalias localizada no painel da moto. O usuário percebe a anomalia e conduz a
motocicleta até a oficina para efetuar o ajuste necessário.
CONSTRUÇÃO E
FUNCIONAMENTO
SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA
Os sinais possuem correntes bem fracas, passíveis de interferências de rádio freqüência que poderão
alterar o controle do módulo de comando. Os sistemas em sua maioria são equipados com a função
a prova de falhas, a fim de garantir as condições minímas de funcionamento, mesmo que ocorra um
defeito.
As estratégias descritas foram programadas de forma que cada sinal recebido de um Sensor ou
Interruptor corresponda a um valor de tensão.
A falta do sinal de entrada ou a recepção de um sinal distorcido faz com que o autodiagnóstico
do ECM perceba e conclua a possível pane e determine um comando para que a luz de alerta de
injeção eletrônica gere piscadas que são convertidas em códigos de anomalia, a luz do FI como é
conhecida localizada no painel da motocicleta emite piscadas para indicar a possível pane.
O código transmitido de um sinal luminoso de longa duração corresponde a “10” e para um sinal
de curta duração, o código correspondente é o “1”. Continua....
SENSORES
CAPTA INFORMAÇÕES SOBRE O MOTOR, MOTOCICLETA E O AMBIENTE
São componentes alimentados em sua maioria por uma tensão máxima de 5V proveniente da
Central Eletrônica, estes mecanismos captam informações relacionadas ao regime de funcionamento
do motor como: Rotação, Temperatura do Motor, Posição da Árvore de Manivelas e também as
informações relacionadas a motocicleta e ao meio ambiente como: Ângulo de inclinação do chassi,
Posição da Borboleta de Aceleração, Percentual de oxigênio no escapamento e Pressão e Temperatura
do ar da admissão. A comunicação entre os Sensores e o Módulo é dada em forma de tensão (DC)
são sinais de entrada e saída. Todas as informações coletadas servem de parâmetros para que o
ECM efetue os ajustes do motor por meio dos atuadores.
NOTA: As panes nos Sensores serão percebidas pelo ECM durante o funcionamento do motor, o
autodiagnóstico irá apontar em forma de piscadas na luz de anomalia no painel da motocicleta.
São dispositivos comandados pela Central Eletrônica que ajustam e fazem correções no regime de
funcionamento do motor afim de proporcionar o melhor desempenho em todos os regimes de rotação,
o Módulo emite os comandos de atuação em forma de pulsos elétricos. Os Atuadores são: Bomba
de Combustível, Bobina de Ignição, Injetor de Combustível, Atuador de Marcha Lenta (IACV) conhecido
como Motor de Passo, Válvula Solenóide de Marcha Lenta (FID), Válvula Solenóide de Controle de
Ar do Sistema de Emissões, conhecida como PAIR (Pulsed Secundary air injection que significa
Injeção de ar pulsativo secundário) ou Indução de Ar e etc...
CORPO DE BORBOLETA
DE ACELERAÇÃO
O compacto corpo de
aceleração está instalado
no lugar do antigo carburador
e é equipado com: Unidade
de Sensores, Atuador de
Marcha Lenta, Borboleta de
Aceleração e em grande na
maioria dos casos o Injetor
de Combustível.
Em motos de maior cilindrada os Sensores TPS (Sensor de Posição da Borboleta) e MAP (Sensor
de Pressão Absoluta) são separados da Unidade de Sensores mas com as mesmas funções.
O Sensor TPS está colocado no eixo da Borboleta e o Sensor MAP no coletor de admissão medindo
a posição da borboleta de aceleração e a pressão absoluta do coletor respectivamente.
No motor, quando algo não vai bem uma série de anomalias podem ser
detectadas pela elevação da temperatura.
SENSOR BAS
DESLIGA O MOTOR EM CASO DE QUEDA
O componente recebe várias nomenclaturas, pode ser chamado de Sonda Lambda, Sensor
Lambda ou Sensor de Oxigênio. Instalado no escapamento na saída do motor ou um pouco
mais a frente. O Sensor faz a leitura relativa dos produtos derivados da queima da mistura ar/
combustível. Através da concentração de oxigênio nos gases de escapamento.
Com base nas informações o ECM interpreta o teor da mistura e elabora a correções alterando o
tempo de injeção de combustível afim de reduzir ao máximo as emissões e proporcionar uma queima
completa do combustível e uma sensível melhora nas transformações do catalisador, inclusive
prolongando sua vida útil.
TIPOS DE
SENSORES O2
ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL
Atualmente no mercado de 2 rodas na maioria das motocicletas encontramos dois tipos de Sensores:
o pré-aquecido composto por 4 fios que contam com o auxilio de uma resistência elétrica, e
os não aquecidos compostos por 1 ou 2 fios.
Para os dois casos o funcionamento do Sensor só se torna ativo quando sua temperatura está acima
dos 300 °C.
A Sonda de 4 fios é mais sofisticada não depende da temperatura do motor para atuar por isso
é conhecida como pré-aquecida sendo mais eficaz. Continua....
O local de instalação da Sonda auxilia na velocidade do aquecimento da peça por isso os Sensores
mais básicos tem sua instalação próxima ao cabeçote do motor, por se tratar de uma região de
temperatura elevada.
No caso da Sonda pré-aquecida conta com a ajuda de uma resistência elétrica que acelera o
aquecimento do Sensor.
O Sensor Lambda resiste ao trabalho em alta temperatura mas como toda peça tem a uma vida útil,
apesar de ser um item que o manual de serviços do fabricante da motocicleta não traga praticamente
nenhuma manutenção direta a Sonda depende de cuidados simples como abastecimento da motocicleta
com “combustível de boa qualidade”, e também da regularidade nas revisões periódicas estabelecidas
no manual do proprietário.
A Bomba de Combustível é
composta de motor elétrico e filtro.
Na motocicletas mais simples o
Regulador de Pressão faz parte do
atuador. A Bomba é o elemento
responsável por enviar combustível
pressurizado até o motor. Ela é
alimentada pela eletricidade
proveniente da bateria da motocicleta,
uma tensão ligeiramente superior
aos 12V, o acionamento do atuador, pode ser feito por um relê ou até pela própria unidade eletrônica.
O sistema onde a Bomba é imersa no combustível é conhecido como sistema “In Tank”. A pressão
é regulada por meio de uma Válvula de Controle conhecido como Regulador de Pressão. Algo
curioso, é que sendo elétrica e mergulhada no combustível a Bomba não corre risco de incendiar.
O combustível por si só não é capaz de misturar-se com o ar para que seja formada a mistura,
portanto a pressão de trabalho tem função de facilitar a atomização do combustível através dos
orifícios do Bico Injetor.
Quando a pressão tende a exceder o valor máximo estabelecido, a Válvula estabiliza a pressão
permitindo o retorno do combustível ao reservatório. As pressões podem variar de modelo para
modelo e faixa de cilindrada e também marca de motocicleta. No mercado as motocicletas trabalham
com valores médios de pressão que irão variar entre 2,0 kg/cm² a 3,5 kg/cm²
Existem motocicletas onde o Regulador de Pressão está localizada na própria Bomba, e também há
casos onde está instalado na linha de combustível próximo ao Corpo de Aceleração. O retorno do
combustível excedente se dá através de uma tubulação extra.
Ao ligarmos a chave de ignição da motocicleta, sem necessariamente dar a partida, ouvimos um ruído
proveniente da bomba. O som é provocado pelo movimento do rotor interno do motor elétrico que a
compõe.
O funcionamento breve tem a finalidade de gerar uma pressão inicial para facilitar a partida. Durante
o funcionamento do motor um grande volume de combustível pode ser bombeado através das
tubulações para atender todas as solicitações impostas ao motor.
A vida útil da bomba de combustível pode ser comprometida pela qualidade do combustível.
O correto funcionamento da Bomba de Combustível confere ao motor uma redução nas emissões de
poluentes, melhor funcionamento, menor consumo de combustível e também maior potência.
VÁLVULA IAC
ATUADOR DE MARCHA LENTA
O dispositivo equipa parte das motocicletas equipadas com injeção eletrônica o Motor de Passo
como é conhecido é um atuador de marcha lenta que também facilita a partida do motor em todas
as condições de uso da motocicleta, inclusive nos dias frios. Esta instalado no Corpo de Aceleração
da motocicleta e é constituído de um embolo deslizante que controla o volume de ar para o motor.
O deslocamento do embolo
proporciona alterações na
mistura ar/gasolina e o
ajuste instantâneo da
Marcha Lenta. A ECM
utiliza como base os sinais
dos demais Sensores para
definir as estratégias de
trabalho do Motor de Passo.
IAC
Quando o motor está frio a Válvula está aberta e permanece na condição até que a temperatura
ideal de funcionamento do motor seja atingida. Posteriormente é fechada para que a rotação
normal seja estabelecida.
Também há Válvulas aplicadas em motocicletas equipadas com arrefecimento líquido, são FIDs
mecânicas que possuem cera em seu núcleo.
Este mecanismo também é conhecido como Circuito by pass, para maior quantidade de ar, maior
rotação em marcha lenta do motor.
Construção
A Bobina de Ignição é um transformador estruturado em dois enrolamentos montados em um núcleo
de ferro. A voltagem é aplicada no enrolamento primário e instantaneamente desenvolve-se de forma
ampliada no enrolamento secundário, o valor da voltagem final é proporcional à relação entre o
número de espiras dos enrolamentos. A Bobina é um tipo transformador baseado na autoindução.
Nas motocicletas equipadas com injeção eletrônica a Bobina de Ignição é denominada como atuador.
11 TPS Principal
Sensor de posição da Borboleta - Sensor de Posição do Acelerador - TPS 8 15/16 14 32 TPS Secundário
14 14
Sensor de Pressão do Ar da Admissão - MAP 1 13/14 13 12 17/18 13/17
Sensor de Temperatura do Ar da Admissão - IAT 9 20/22 21 13 21 21
SENSOR TRIPLEX
Sensor de posição da Borboleta secundária - TPS 2 NT NT NT 32 NT NT
18
Defeito da Bobina de Ignição - Sistema de Ignição com problema NT 33/34/35/36 NT 51/52 24/25 24/25/36/37/38/39
Obs:. 1) Para as motocicletas que trabalham com códigos de piscadas, para cada piscada longa na luz de advertência o código correspondente equivale a "10" e para uma piscada curta o código correspondente equivale a "1".
As demais motos das marcas também obedecem a mesma sequencia, porém a variedade componentes e códigos de falhas será maior.
COMPONENTES DO SISTEMA N O M E N C L AT U R A S
DE INJEÇÃO ELETRÔNICA HONDA YAMAHA DAFRA KAWASAKI KASINSKI
Sensor de Posição da árvore de manivelas Virabrequim - CKP CKP Sensor de posição do virabrequim CKPS Sensor de posição do virabrequim Bobima de Indução
Sensor de posição da Borboleta - Sensor de Posição do Acelerador - TPS TP/TPS Sensor de posição do acelerador - TPS TPS *TPS Principal - Secundário *TPS
Sensor de Temperatura do Ar da Admissão - IAT IAT Sensor de Temperatura do ar da admissão IATS *TA *IAT
Sensor de Pressão do Ar da Admissão - MAP MAP Sensor de Pressão do ar da admissão MAP/IAPS *PV *IAP
SENSOR TRIPLEX
TW - Temperatura do liquido de
Sensor de Temperatura do Motor EOT Sensor de Temperatura do motor ETS Arrefecimento ET/ETS
Sensor de Oxigênio/Lambda Sensor 02 Sensor de 0xigênio Sensor de 0xigênio Sensor de 0xigênio -
Sistema de Injeção Eletrônica PGM-FI FI DCP-FI DFI EFI
Unidade de Controle Eletrônico - Módulo de Controle do Motor ECM ECU ECU ECU ECU
Unidade de Controle do Motor - Unidade de Controle da Injeção Eletrônica
Memória apenas de leitura programável e apagável elétricamente SIM SIM SIM SIM SIM
EEPROM/E2PROM
Injeção de Ar Pulsativo Secundário no Sistema de Escape PAIR Sistema de indução do Ar ND Válvula de Controle de ar secundário SAV
Sensor de Ângulo de inclinação do chassi - Sensor de Queda BAS Sensor de ângulo de inclinação do chassi TOS Sensor de queda NT
Interruptor de Ângulo de inclinação do chassi - Tombamento NT NT NT NT RO
19
NT não tem. ND não declarado. ND SENSOR TRIPLEX/UNIDADE DE SENSORES * não pertencem a unidade de sensores, os componentes são individuais.
unidade de sensores não está presente na marca Kasinski e Kawasaki, porém os sensores : MAP. IAT e TPS estão presentes no sistema de forma individualizada.
MTE-THOMSON EUROPE
D 09496 • MARIENBERG
WOLKENSTEINERSTR 6 - DEUTSCHLAND
PHONE: (49) (3735) 661825 FAX: (49) (3735) 63739
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