O Violão Brasileiro
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APRESENT,AÇÃO
O aviltamento pedagógico encontra, no caso do ensino do violão, talvez o seu ponto máximo. De fato, pas-
teurizado por inúmeros "métodos" do tipo "toque em poucas horas", ou "violão sem mestre" (ou, quem
sabe, até sem violão...), o ensino violonÍstico em nosso País sofre também de outras mazelas: ou atrela-se
ao rigor do erudito ou vincula-se à simplificação do popular, como se tudo não fosse simplesmente música,
a exigir o mesmo conhecimento teórico e apuro técnico similar, num e noutro caso; finalmente, tal como
ocorre com outros instrumentos, a literatura pedagógica existente é quase toda estrançira, geralmente es-
panhola ou, mais recentemente, norte-americana (vide os métodos Berkeley, a melhor maneira de produzir
robôzinhos musicais que tocam mas não pensam a música). j. i
Com "O VIOLÃO BRASILEIRO" de Luiz Otávio Braga, tudo isso ficou para trás. Finalmônte temos um
Método para o violão em nosso País: um método em que a preocupação com a clareza não cede à tentação
da pasteurização; onde a busca do popular não prescinde do conhecimento teórico e técnico; onde o uso das
chamadas cifras práticas vincula-se à compreensâo da harmonia funcional, nos moldes de Hindemith; e fi-
nalmente, um método onde há Brasil:nos exercícios, nas melodias, na descontracãodidática, naexcelente
lista de referências musicais e, principalmente, na crença de um luminoso futuro para a Música Brasileira
que, apesar dos tempos de hoje, certamente virá.
Esse futuro já se prenuncia com este inteligente "O VIOLAO BRASILEIRO", de Luiz Otávio Braga.
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Marcus Vinícius
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íNDICE
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NOTAS OUE DEVERÃO SER \rIDAS
Este livro contém alguns procedimentos violonÍsticos que, espero, sejam de utilidade para quem se interessa
pelo violão, quais sejam alunos, professores, compositores, curiosos. As idéias aqui apresentadas são fruto de
minha experiência como músico e professor; nâo Íoram só por mim inventadas, antes representam uma va-
riada coletánea de práticas que considero fundamentais as quais de uma maneira ou de outra também nor-
teiam vários de meus amigos músicos-professores com os quais tenho grande contato e que muito me têm
ensinado.
Os EXERCICIOS TÉCNICOS (específicos) são de grande eÍiciência, em número bem reduzido e desprovido
de complexidades de modo que um aluno aplicado possa, em tempo razoâvel, seembrenharpelo repertôrio.
As LlÇÕES-ESTUDOS são mostradas etn duos (grande parte delas) de modo que desde o inÍcio oalunose
acostume a tocar em conjuntos. Toda a estruturaÇão deste MÉTODO serviu-se das FORMAS MUSICAIS
BRASILEIRAS; todo o material contido nessas páginas é de procedência nacional (sem nacionalismos de úl-
tima política) originado da grande ESCOLA DE VIOLÃO que temos e que precisa apenas ser CODIFICADA.
É a parte que pude colher no campo da criação brasileira para violão e mostrar de maneira didática. Minha
contribuiÇão. Oue sejam feitas inÍerências, adendos, críticas, seja reescrito e aperfeiçoado. Este livro é pois
uma iniciativa de caráter ABERTO.
Finalizando quero agradecer a todos os músicos que me ajudaram a compor este trabalho e esperoqueele,
pelas idéias e ideais que contém seja de utilidade na compilaçâo davariadíssima contribuição brasileira para
este instrumento que mesmo sem ser brasileiro de origem, é tão nosso.
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POSTURA E POSIÇAO DAS MAO§
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VISTA LATERAL com detalhe da mão direita
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LI Miio Direita. Toque com apoio (ou apoiado). O dedo i
(neste caso) tange a l? corda e ampara-se na 21 corda.
A seguir o dedo m executa o mesmo procedimento.
Repita várias vezes cuidando sempre para a perfeita
alternância i, m. ltlão repita um mesmo dedo. Procure
t tirar um "som" bonito e cheio.
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Obs (l ), (2), (3), (4), (5), (6) representam la, 2a,3a,4a, 5a e 6a corda respectivamente.
I 2 3 4 dedos da mão esquerda.
p i m a polegar, indicador, médio e anular da mão direita.
Cl , C2 . . . etc "pestana" complea na casa 1 , casa 2 etc.
A 1, q 2, . . . etc "F,estana" parcial.
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g AS SEIS CORDAS. Um método para leitura
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Para os exercícios que se seguem devem ser observadas as segu intes instruções:
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a) Coloque a estante de música bem à sua esquerda de modo que na mesma mira estejam a
-& esquerda no violão.
b) Tome como UNIDADE R ITMICA a f igura de menor valor dq exercício ou peÇa musical a ser lida.
§ c) A UNIDADE RITMICA deverá ser marcada com o pé díreito através de uma pulsação bem lenta que deve
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d) Fale o nome da nota no momento do ataque. , :'
à e) Vá sempre "PARA A FRENTE", isto é, ao "ERRAR,, ataque exatamente do erro e continue. . . "
I f) Você poderá manter de um exercício para o outro a mesma pulsação independente da mudançade UNI-
DADE RITMICA.
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Etc. . . (duas casilhas, e assim por diante. . .)
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b) Toque em dueto com seu Professor.
c) Execute sozinho.
ExercÍcio
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* Pode ser omitido
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Estude da maneira sugerida para as outras escalas anteriores. Acrescente posteriormente as escalas Lá bemol
Maior, Lá Maior, Si bemol Maior e Si Maior, o que significa a transladação do modelo para a 49, 5?, 6? e
7? casilha respectivamente.
Técnica
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Este exercÍcio é muito importante! A nota superior (mi) deverá ser sempre apoiada. A linha inÍeriordeverá
ser tocada sempre com o polegar "p". Para garantir a perfeita execução deste exercício sugeri mos estudá-lo
assim:
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Antes de iniciar a prática eteja consciente do segu inte:
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b) Posturas da mão esquerda e direita. Y
c) O violâo está bem afinado.
d) O MaterÍal Musical deve ser trabalhado com objetÍvidade, método. Concentrese nele. I
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Da digitação:
Dela se depende muito para uma execuÇão perfeita e artística. Por exemplo executose o trecho
com as seguintes digitações:
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Observe rigorosamente a duração da SEMIBREVE. Aproveite para "fazer" a mão esquerda. Apoie todas as
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Toma TEMA E VARIAçAO (Folclore Nordestino)
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Cuide para que a nota "ligada", isto é, a 2? nota, seja ouvida tão bem quanto a 1? nota. Observe a postura da
mão esquerda e o apontamento no limite dos trastes.
Os exercícios que se seguem sâo suficientes para o desenvolvimento de uma clara e eÍiciente execução no que
diz respeito aos ligados. Todos eles estão escritos sobre a corda "sol" (3).
a)
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continue o exercício até que a fórmula 4 231atinja a 12? casilha. Neste ponto volte até atingir novamente a
posição inicial.
De maneira análoga devem ser executados os exercícios b) e c).
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lsto dá grande progresso à mão direita. Aproveite para apurar o "apontamento", na mão esquerda. lnvente
outros grupos.
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"sobre tema de remeiros do São Francisco" :ft t t.:t -.
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LIGADOS ASCENDENTES
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Notação
Execução Toque apoiando a nota "fá" (dedo 1); a "Íá #" é obtida martelandoa com o dedo 2. Cuide para
que os dedos ataquem sempre no limite do traste e que a 2? nota seja ouvida tão bem quanto a
primeira.
Procedimento análogo se faz para qualquer dupla de dedos:
, 3 t4 23 zb 3 4
12 31
O exercício que se segue trabalha a fórmula
# que é reproduzida
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1234
e asim por diante até aqui V
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Translade agora o exercício uma "casilha" acima, isto é, comece com etc...eassim
por diante até o ponto em que a fórmula atinge ( o dedo 4 mais precisamentel a 12Q casilha. O aluno precisa-
rá agora fazer exercícios com as fórmulas:
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47 i: ff.'í-ri
VIBRATO
,:
O violão, como é notório, não pode manter por muito tempo o PROLONGA'MENTO (som ininterrupto) de
uma dada nota. Todavia a mâo esquerda pode, atravê de uso adequado, realçar este prolongamento e tam'
bém a intensidade da notapque se quer sustentar. O recurso para isso é o que chamamos de VIBRATO.
0:. *]
Ê
slr_- --l
Por exemplo pulse a nota ) @ e imediatamente impulsione-a para a esquerda e direita, várias I
vezes, mantendo sempre a pressâ'o inicial da mão esquerda na nota solicitada. Produz-seum prolongamento *-l
do som através de pequenas ondulações. É o efeito chamado VIBBATO. Cuide para que o movimento da ,1 I
mão esquerda durante o vibrato não se extenda além da munheca (pulso) pois o bom efeito produzido de-
pende menos da força e quantidade de movimentos (não use o braço nem o antebraÇo!) do que de movimen- \/ l
tos discretos dos quais o prôprio prolongamento do som que se quer é conseqüência direta. r)
l
Adásio
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4
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Pratique o VIBRATO ao estudar as escalas. Aqui devemos salientar que desta feita, para boa performance do
efeito, devemos deixar somente o dedo relativo à nota que vaivibrar, sobre a corda.
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LIGADOS ASCENDENTES E DESCENDENTES COMBINADOS
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al 4 31 2 43 12 4 1
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o @o @ o o fr'
De maneira análoga pratique também as seguintes fÓrmulas
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13 4 2 c) 3r
b)
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21 e) 3 1 f)
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23 2 41
3 2
d) 4
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Outras sugestões
II
oo o o o @ o@-
Da mesma maneira um par pode ser "ligado" e o outro "articulado".
49
a
PARA A INDEPENDÊNCIA DA MÃO ESOUERDA Y
Y
Joque i, m. Apoie inicialmente e a cada repetiÇão toque sem apoio. Use também
(m, a) (i, a) Y
1Z a3 4 3 4 Í
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431 z 432
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4 ;1 1
3 423 1
41 3 z
4 1 z 3
Sugestões:
a) Cada fórrnula acima pode (deve) ser estendida por todo o braÇo do violâo de casilha em casilha até a 12?
b) ldem podem ser tocadas (e deverão ser tocadas) em todas as cordas.
c) Heveze sempre o toque apoiado com o "sem apoio".
d) Varie o ritmo.
e) AlterneacentuaÇões.
f) Componha exercícios semelhantes ao seguinte:
1
z !4
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S) Use as 24 fór,nulas acima no seu estudo diário. Procure ser criativo. lnvente sempre.
50
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Obs xI' significa bater c/a palma da mão direita no tampo.
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52
HARMÔNICOS
Toda corda vibrante, ao ser tocada, produz uma grande quantidade de sons que de estendem para o agudo in- I
definidamente, ainda que nem todas sejam audíveis. Essa gama sonora obtém-se sem que seja preciso alterar ''il
qualquer das características f ísicas da corda em estudo (tensão, comprimento etc.).
Vibrando então em toda a sua extensão. de todos esses sons que é capaz de produzir, o mais grave, invariá-
vel, é chamado de som fundamental. Ele é o gerador de todos os outros, mais agudos, denominados harmô
nicos superiores.
Assim, por exemplo, a 69 corda mi, ao vibrar, produz os seguintes harmônicos superiores:
I 2 *! -- 2fio 2f:
= =
§
1 23456789101112 :
I
13 1t, 15 16
ESTUDOS
a) Harmônicos produzidos no X llo traste. Use o dedo 4 em todas as cordas.
õ
=õ
õ @o @ lt=
@@
b) Toque-os agora sobre o lX9 traste. Escreva os harmônicos resultantes.
i
-l c) Idem, no \,'ii9 traste.
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I
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d) ldem, no V9 traste
-1
A seguir damos o qu adro dos harmônicos naturais sobre todas as cordas do violão.
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53
I
OUADRO DE HARMÔNtCOS NATURAIS
SOBRE TODAS AS CORDAS
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HARMÔNICOS OITAVADOS
Pense o seguinte: "quando queremos produzir a oitava superior harmônica da 'l g corda, roÇamos o dedo 4 da
mão esquerda no traste que separa a casa Xll da casa Xlll".
XIJ cteito€
o
{
Desse modo a corda pressionada na casa I dará sua oitava harmônica no traste que separa a casa Xlll da XIV
XItr 2
ateito
=
l
o
e assim sucessivamente. Mas como a mão esquerda,está ocupada "apertando,,a nota ,'Íá,,, para a obtençâo
!
do harmônico, a mão direita procede do seguinte modo: a falangeta do dedo indicador (i) ioça a corda no
ponto desejado (no caso X lll traste) enquanto o dedo anular (a) pulsa-a. Novamente avisamos que, ao pulsar,
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EXERCICIOS
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INTERVALO
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Ê. a diferença de altura entre dois sons. Assim, por exemplo
a) R E-Sl é um intervalo de SEXTA
b) FA.MI é SÉTIMA ,r . rÀ
i:
il
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12 3
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Classificaremos os intervalos de acordo com o número de Tons (T) e Semitons (ST) que contém.
1 . lntervalos Justos (J)
UNISSONO
OU
í9 JUSTA 4?J 5?J 8?J
-+ :
G
lnterualo zero lntervalo:2Te1ST 3T e 1ST 5T e 2ST
i,
1T 2T 4Te1ST 5T e 1ST
o1 o4 o5 og
a ê
Lêem-se: 1? Diminuta, 4? Diminuta, 59 Diminuta e 89 Diminuta e etc.
o2 o3 o6 o7
il
*
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:ri!:
57 ul'
5. lntervalos Aumentadot i/rliM): tome os intervalos Justos e os intervalos Maiores e subaos de 1 ST
l? Aument. 49 Aument. 59 Aument. 89 Aument.
O g
2? Aument. 3? Aument. 69 7?
Todos esses intervalos são SIMPLES porque sâ'o menores ou iguais que a 8? Ouando o lntervaloexcede a B?
é dito COMPOSTO.
Ex:
9? 1o? 11?
g
<> a 2 34 1
2
§
1
9 10
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109
39
€+
<::+
ffi
Assim para :;e obter o intervalo Conrposto correspondente a um intervalo Simples dado, basta somar o nume-
ro 7. Por outro iado sevocê tem unr intervalo Composto, o Simples correspondente é obtido subtraindo-se o
nú mero 7.
Então o intervalo de: 139 é análogo ao de ô? (13 - 7 : 6i:
129 é análog() ao de 5? (12 - 1 : 5).
É claro que o lnterv^alo Composto levará consigo a qualidade do Simples correspondente, isto é, será M se o ,
simples é M;'',n", "o", " 1" ou "AUlVl" se o Simples é " m", "o", "J" ou "AUM".
!:'
fusim 13aM é obtida da 6aM da mesnra maneira que l laAUlr/ é obtida da 4aAUtr/.
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139 tvt 11? Aument.
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UMA APLTCAçÃO AO VtOLÃO
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.: Dada a nota sol abaixo, encontraremos suas 7M,7m e07 ' ' ,;: ll,i,i;,, ií1il S
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1.
Ficam pois fixados os "desenhos" para qualquer nota dada sobre a 6? corda com relaÇão aos intervalos de
SÉTIMA.
Descubra então os "desenhos" para uma dada nota na 5? corda. ldem para uma nota na 4? corda. Você de-
verá Íazer isto e tocar estes intervalos. Estabeleça diferenças, aprenda a diferençá-los, ouvindo.
.r4.
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.{J
-{
59
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ArjORDES. Cifragem Básica para acompanhamento. /
lí
TRIADE -
DEFINTÇÃO
é um acorde de 3 sons obliJo da superposição de duas terceiras consecutivas.
F,
F'
@5?
J i{t>3i
suPenor rts
iníeaio.
A nota inferior (1) é chamada FUNDAMENTAL da TrÍade. Em r
relação à FUNDAMENTAL, então, toda
TrÍade posui os intervalos de 39 (Terceira da Fundamental) e 5? (Ouinta da Fundamental).
Tríades Diatônicas nos tois maiores: dado um tom maior definido por sua escala, obtém-se, sobre cada grau
r N-/
r.
da escala através da superposiçâo de duas terceiras consecutivas, uma tríade ou acorde de três sons. Eis o pro
CESSO:
F-
Y
Dô Maior Tr íades obtidas diatonica mente. lv
€
Escata l II uI N v YI yII vul 3? inÍ.
I II III IY v YI VII
astríadessobreol, lVeVpossuemestruturaidênticapoisa39inferioredotipouaior(\Alea39superioré
do tipo Menor (m).
São ditas Tríades Maiores as que possuem tal estrutura. Por outro lado sobre o ll, ll I e Vl graus a 39 inferior
é Menor e a 3? superior é Maior Tais são chamadas Tríades Menores. Finalmente a Tríade sobre o Vll grau
possue ambas as 39s do tipo Menor. Chamamo-la Tríade Diminuta. Assim em Dó tt/aior temos:
ttí .,!
b, z
to
a.ar ar a' ar a.
@ Ír q rn ale
{
Úr
Íi
ar
Ít
<l
§
60
Fr
$( Temos entâo nas 12 tonalidades maiores práticas as seguintes Seqüências de Tríades Diatônicas. T oqu+as:
I A.i
I lvt
E
H
§. DÓ ÍVAIOR ,l
tr o
Íi
H
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j§ § 15
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Íi c 0m Em F G Arn B-t /
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SOL MAIOR N
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15
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G Am Bm c D Em Fü;
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õ IS
õ rI,t*,
n w
A Bm Cfm D E F{-
T (complctc) ( comP.) (comp.';
fl
Á Obs: No dispositivo prático o símbolo "O" indica a posição do polegar da mão direita. O "x" indica cordas
s. evitadas.
:X As tríades que já haviam aparecido no tom anterior são deixadassó com a nota fundamental para que
sejam completadas pelo aluno.
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Gb Ab'n Bb- i. tr-.i Db Eb- F;(bã)
enrmonizado
P3rA B
VeriÍique que você tem apenas as seguintes opções para a escolha do desenho de uma tríade. Oue sorte! Bmta
procurar a fundamental da tríade na 6?, 5? ou 4? corda!
a) Tríade Maior
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({
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-+ ? ,l
I
) t I ) I
b) Tríade Menor
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c) m7(b5)
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I j a
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Tétrades ou Acordes de Sétima: adiciona-se as Tríades diatônicas mais uma 39 superiormente (também diatô- I
c7'c
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Êm F
7|4
G7 l^ B7t\D5\o, Bo : cifra Prátíca
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I
Aspectos Práticos: De modo gera! os "desenhos" abaixo são os mais usados quando optamos por uma Tétra
de no acompanhamento.
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1. Dô Maior
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G7M AL 87- cÀ'l D7 E Ft'.,ui)
2. Sol Maior
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E m Fl7^ G7V d 87-
3. Re Maior
4. Lá Maior
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Toni Menor - Tríades e Tétrades
Nas tonalidades menores obtemos os acordes da ESCALA MENOR HARMONICA- Assim, em Lá Menor
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Im Itr bIII' IVm v bvr YlIO
o
Am B .ott Om E F çü'
A Tríade sobre o * blll M possui duas terceiras do tipo maior (3M) superpostas. É a
Tríade Aumentada. Na prática lemos "dó maior com 5? aumentada LÍ
v
I
A Tétrade sobre o Vll grau possui três (3) terceiras menores superpostas. É o ACORDE
DIMINUTO (Acorde de Sétima Diminuta)-
Aspectos Práticos: Os "desenhos" mais usados para.7M, 7y(#5) e o7 são
a) .7M
{ t ) I
I r) I
b) zH,l(#5)
{, I C I
I c ln
t
c) o7 F- I tl
.l ) ,I I .)
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Am
7\,1
sj(br) cr"Fo) oJ j /" cS",
;,, 'r,,1;11,.f1,1 r.;rill 3
..1ir. ' .. ...,:i r. Lj'.
irrr
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1. Lá menor
lrL
ll''r
714
G?íü' 7
I 714
2. Mi menor
3. Si menor
E BJM cú0u flo" EJ Fí {" Af'
4. Fá# Menor
ffi ,#u #tÉ'] o^6u' BJ c{ r'4 L_+j
ft
5. Dô# Menor
ffi cilJM D{;(bô #(P Fil G{ n iú]
c
ô. Sol # Menor
ffi .# Afrí(b6r {r,(lo) c*; DI JM i;íj
{
1. Re # IVenor
ffi díM L+ôi1 Fí's')
FJV,)
G*J A { BTll
I
:.-c-
Do7
e7
.x. :
B. Re Menor
F oJM EÃÚ) ,zu(16) 6,J I 7t4
Bb c*
ol
9. Sol menor
F Gm
7i4
^Ã
(bá) 7M(t5)
Bb CJ J Eb
Tltl
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L
i
I
10. Dô menor
E cJM oíÔ'
7M(tà
Ey F"7 {
7t"l
Ab {
Á
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12. Sib mênôr
W ,v': deoo
nr 1trà
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Á
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Á
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13. N/ib menor
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7(t6)
G9 Aü. Bp
7 i:gt-)
dM
?r4i
0
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CIFRAGEM PRÁTICA
Effi
0A-
ii)
íL Bb-
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I )
68
vi) 7M indica Sétima Maior
Ex: ltt Ct -
.
"-t'r'
#F ..;
ú .-
t' F -
, r I !' :".'"-
t: i "-1::,-
, '.*.'í
-r.::
vii) b9 indica Nona menor :
Ex:
^, .ZOs) c/onris.
r- SJ
ú
a
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vi
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c7(F)
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Á t I
li
Á t
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I xi) #11 indica
Ex:
Décima Primeira Aumentada
Á
Á
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Á 3
1 €
Á a
u
a.
rl
Á l a I
,(
4 @
,4
r,À
r
xÍi)b13 indica Dúci;;ra T erce l-
ra Menor
(só usada em DoM7, 07. m / (b5)) I
Ex:
e7
(bll)
Do7
(lt3) a*, (bp?r)
T-
Í
T
(r I
I tt (v
T
l3
(,
Ê I
a I
T
I
I
xiii) 13 indica Décima Tci ceira Maior
T
(só usada em Do M 71
Ex: r
(tr) i
U7
í
I
§ t
xiv) 6 indica Sexta Maior e é Tríade "com a sexta adicionada.,além de ser um acorde compatível com 7M I
Assim
ffi
I
í\ \'''7t4
I
Ex:
#
L
( omissao :tl) l
c(g> i
ou
Numa cifragem de acordes de estrutura mais com_plexa que a Tríade é absolutamente indÍspensável a presen-
ça da FUNDAMENTAL (1), TERCEIRA (3) e SÉTIMA (7). Essas rrês notas formam aquito que na música
popular denominamos SOM BASICO do acorde (1 3 7). O SOM BASICO maisasdissonânciasaacrescentar
(ou exigidas na cifragem dada) deverão compor relativamente a harmonia requerida, um ,,DESENHO,,sim- I
l'
sorÇo tcloÍ:ug&
ffi ffi
c7( hr) viobníst. som uísico oissoúncie
t-
impossivel dr
cgrnplsto
70
(
l
'.,; .' ,.
I
l Ex tSfi rr{!fftJ
ffi #
dsson. rcqrr. soluteo
(!i) som lísico
l4-fr^? 11r uro
ffi:ffi#' f-
I
ú
ú
íü
I
bgr
lnsistimos em dizer que o "DESENHO" do acorde deve ser discreto, ef iciente, fácil. O fluir dos encadeamen-
tos provavelmente será prejudicado se, dependendo do estilo, andamento da música, proximidade entre as
trocas sucessivas de acordes, isto não for levado em,conta. Compare soluções' Treine. Por último, pela razâo'
de num acompanhamento em geral o violonista estar usando apenas 4 notas das disponíveis (a mâo direita
se distribui entre: polegar (p) ú bordão e indicador (i), médio (m)e anular (a) puxando simultaneamente às
primeiras cordas) é comum que sejam omitidas quaisquer notas (além da 5a J já desprezada) desde que, o
"SOM GERAL" ouvido seja compatível, lembre o mais possível o que se ouviria se a cifragem fosse realizada
em sua plenitude.
Ex:
ffi
(s) o-issib de íund.
o6
omissa da 5!J
v iotonistica: D6 (e)
€-
---lF
imposs. violonit.)
r.rs>lo ccnnrdefo
i
,t
É-
t
71
i
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.i!
GÊNEROS URBANOS DA MÚSICA BRASILEIBA
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|.m/c üM
- -6
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r
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I
I
Ô
I
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Bossa-Nova
Am6
'/. anteciFcão
Am6, anrec.
t I
r r r õ
V
7 *-
r #
r i 7
Na progressão seguinte o aluno Íaz o acorx,panhamento e o proÍessor improvisa para as escalas indicadas. Fu-
turamente inverter as tarefas,
72
ÊÍffi
Bossa-Nova
'/. (otr)
'/. Gmb
a
;t- lt rj
1l It
tl
7qÍD ,?u '/. 7 (rn)
F FÃ
l
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t.m í (bÉ)
ú (s) o,nz
(s)
nz
(t) A-6
,^\
Obs A nota entre parênteses deverá ser evitada ou tocada apenas em tempo ou parte fraca, normalmente
"de passagem".
Polca
í\^
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u ^:- , -ã- ---
J TI
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7
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G7 G
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í\
ru -F-t
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í Í rr r Í rr
Sugestão de repertÔrio Apanhei-te Cavaquinho (Ernesto Nazareth)
Ameno Resedá (Ernesto Nazareth).
Tapa-Buraco
Marreco Ouer Agua (Pixinguinha)
A Flor Amorosa (Antonio Callado)
73
-)
+
Xotis
1l ve.
#Fr 1
__#?tu vffi -r-'- EFEFFí T -I+-
lr
* X6tis originalmente Schottish, proveniente da Escócia. E nesse ponto é bom alertar para que não seia
confundido com o Xote, gênero de música urbna nordestina. Ouça-se por exemplo a larga produção de
Xôtis de Anacleto de Medeiros e os Xotes de criação do compositor Luiz Gonzag.
Choro Ganção
J 1 ,
Am 0.6
-=l
E7 Am
l- r-
ETOlR)
n l- l-:l l-1 Í-q t- l- 1
w W
ffi 1
r r =
r =
Y r r
Um aspecto marcante (po,rtanto obrigatório) do gênero
Um aspecto marcante (portanto obrigatôrio) do gênero Choro e suas formas afins é a "baixaria", melodia Íei-
ta nos bordões usualmente fazendo ligações melódicas entre as seções da partitura e muito mesmo até dispu-
tando, em certas ocasiões, em importância com a melodia principal.
Assim a vinheta acima é usualmente acompanhada d'uma maneira semelhante a esta:
Choro Canção
(btr)
Am 0-6 E7 Am ,z
I I
.1 1
,\
r r \
Veja a Polca e Xotis anterirlres
a\
Polca
,\
€ c Jp { C
\
etc. ,\
rv
\ ,. u. -1
\
f-- :-- r -\
74
Xotis
Am pm Jta E7 tl'ez I
Âm i
r I =Y I l"- I r r T I I rl
.l
I
gestâo de repertôrio:
I
Su
)
Acompanham-se os seguintes Choros: Carinhoso
Chorei (Pixinguinha)
Pedacinho do Céu (Waldir Azevedo)
Nosso Romance
Doce de Coco (Jacob do Bandolirn)
Odeon (Ernesto Nazareth)
É do Oue Há,(Luiz Americano)
Choro Médio
^
-T\ íT
tn7M ip:do
, I
qq q IH
r r r r r r IT
" o baixo deverá ser tocado bem stacatto.
-{ .l
í r Í-
I
I
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-"1
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-{
Sugestâo de repertôrio Bola Preta
-{ Noites Cariocas
4 Fleceita de Samba (Jacob do Bandolim)
Assim Mesmo (Luiz Americano)
4 Samba de Morro (Altamiro Carrilho)
75
{
I
Choro Vivo l
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r r r I
çl c clc I
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I
r I
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I
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ouoHc 30 vhluoJ t^13 soonrs3 e
-1.
I I Seresteiro
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I
1
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I
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r r
cresc. .
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78 \
\
J I .h uJ J.
b b
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I
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a'''
-/ -Z
( q b
Menos
2
rall.. i
A Tempo
b(
cr?sc. , . ,
--
---4----Õ-
í
, rall, - .
79
ALGUNS EXERCÍCIOS COM A PESTANA
icr iii
I etc
_-.
JTI
Dr * Y
ic1 c2
T§ etc
+ Y
l
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a
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J
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I
etc
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I I
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80 i
I
OUTROS GÊNEROS
Valsa
l
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c clE -o7
E,b { c Am
n I .l - l_r etc.
F 'J
a .- --
I
I t â h^
__d_
r
+_
r
Sugestâo de repertório Luisa, Eu te Amo (Tom Jobim)
; Rosa (Pixinguinha)
Eu Sonhei que Tu Estavas tâo Linda
(Lamartine Babo)
Valsa de EurÍdice (Baden Powell)
Maxixe
c C
&c* 0m çl* c l^ & c
rwl Fr rr
O maxixe liga-se diretamente ao samba assim como a antiga polca vai gerar ochorocarioca. São notáveis
os
maxixes do compositor J. B. da Silva (Sinhô) entre eles o conhecido ,,Jura,,, idem os dà compositora
Chiqui
nha Gonzaga como "O Corta-Jaca"- Alguns "Tangos Brasileiros,,de Ernesto NazaretÀ sáo ma*ixesautênticos
(fórmula de acompanhamento: ) e mesclado ao Choro dá o que o, ui,tor*
Íffin costumam chamar Maxi_
xe-Choro, por exemplo "Os 8 Batutas" de pixinguinha
81
I
I
Samba
I
I I
r r r
I
r
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r r =
r I
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4z(ru) BJ(s) E7(13)
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c7(e) Ítl
7 (e)
e7o3) a* I
r!r
I
r r
I
= T =
Í l
I
I
Coração Leviano
Onde a Dor não tem Flazão I
Veja agora uma maneira um pouco mais tradicional acompanhar um samba. Ela junta as características da
execução e formas do choro. Nesse aspecto bom será.de
acompanhri u, grrrrções feitas pelo compositor Cartola
com o Regional do Canhoto, arranjos do violonista Horondlno.l. Sitvã _
o Dino i ;.d.r.
c c B.íos) qq { Arn -7
u
r ú-J
IJ r ü"r E *7 t 7.
V-l
Í- r -TFTF
LILJ
-- r ->Í-
Sugiro tambem que sejam ouvidos os rurnbas de Nelson Cavaquinho
nos quais o próprio autor se acompanha
82
-\
*fl
,i Marcha-Rancho
Am
tt4
Am d^ f- Am *F
,4,
'!
r7?irir r f f trr r r-
/^\]
; Qm oú {/a n/q É7 Àm
I r f rT {r r f Í r =
T
I r r
Su gestão de repertório: Noite dos Mascarados (Chico Buarque)
Rancho da Goiabada (Joâo Bosco)
Pastorinhas (Bragu inha)
Máscara Negra (Zé Keti)
Trevo de 4 Folhas (Dixon Woods versão: Nilo Sérgio)
-
Valsa Rancha (Francis Hime)
Toada
etc
A o/o
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I
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I .*;-."htrl',r
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a, 7 I
c7 ü ü '/.
'/. /.
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Variantes
a) b)
C7 c ú c
7
a etc
2-{ q 4 q * -G-
IMPROVISO
Escalas Nordestinas:
1) 2\
Ex: Escala 1)
c d,n C I Am Bb C
I I 7 - ht_*_.
Ex: Escala 2)
c ú Am I c Bb C
l?-
B4
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Ér.,elellE!
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í ---u---5_
oo 'X'
E^7 c An? D,#
aoS G G
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.t{r-<-
85
I
HARMONICA. práticos e Pro'
ALGUMAS INFORMAÇOES SOBRE HARMONIA E ANALISE
ASPCCTOS
I
grasões Harmônicas.
I
Lembre:
I
7
l. Toque I - V- -I em tod€s as tmaliddes
J - e^equirafe ",í,ÍD-l - r^
l1
I
d c ll í- Dm Ir'- Em C- F t- G
.7
E -Am
Anatise .í ^J I I rí ^u- ll ,í-u,. f 1rv /rr v7
nyt
Entáo:
4. Uma progressã'o do tipo y?y7tãy*yv. é dita progressão de Acordes Dominantes Seguidos (ou
Acordes Dominantes Ex tensivos).
Ex:
c
7
F7 g't 7
Eb
?
-Ap _ il---'._{ c
Análise v7 ,/
ntí a--
! rõ 'y'
;/\ I
^y7 - 6r"'
a) T ransponha e toque, para outros tons maiores. lnvente outras. Arfalise.
b) T oque:
i) r IV I v7 I fl
ii ) I IIm-I[Im-IV I il '/
^a
I I
iii) r
VI
VIm - IV y7
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I
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v) I IIIín - -!Z-
II
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I vt,l - rJ - y1l, I
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IV
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VI + I
I
cc,J { r ;JJ oÀ *a Am FúAú,{e7"1 ol { c
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I
anir,I oíj-* qj @n{{dut^ uà {r@@tríj-,
I a7
C oíQo c7 F oí(tt' í etc..'
, ,rí(bu) fav vrl., v7
(t6)
uU ou ttà v7
(3) Usar llmT ou 11pn7(b5) é irrdiferente se a melodia não passa pela 5a do acorde' i
{ c ú c
6'/r
ínt
a única diferença entre G7 e Db7 (omitidas as 5as justas em cada acorde) é a fundamental que
no primeiro caso salta de 4J ascendente e no segundo caso desce semitom. Ambos possuem o
mesmo Trítono, logo mesma direção resolutiva.
Db7 é dito Acorde Dominante Substituto (suO V7) em Dó Maior. A seta pontilhada indica movimento de se-
mitom e é indispensável, para urna plena satÍsfação da cadência, a presenÇa da dissonância#11(décima pri-
meira aumentada)
ofl(fir)
F
I
1
tE
De modo que D57(# 1 1) nada rnais é do que a segunda inversão do acorde C7(b5)
88
t-
V;rl^'-s5/-'-'irr,í li
(comncte)
"''tn
*u-f .*§\í'--'il 9nut7".:> *bf
Exercício: nas progressões i) a vii) do item 4, onde houver V7 substitua-os por subV7. Toque-as.
ln
Um exemplo de rearmonização: música "Peixe-Vivo
67 --1r c { c C] c
u? I r/ I u?
-)r ->l
O,l dl c
^l o.? cl c § o,A cJ E":l A7
çl c F c ç7 F c
v7 /-----------
ã
I I -r lv I
-- r-a-
0.c
Od? G7 ftn,? O F c { F c ào
Exercício tome as melodias "Samba da Minha Terra" e "Saudades da Bahia" ambas de Dorival Caymmi
a) faça uma harmonia bem simples, apenàs com os graus da tonãlidade escolhida. §rgestão
use o tom de Lab Maior.
b) rearmonize procurando usar dominantes secundárias, ll V, subV7.
7. Empréstimo Modal:
Compare as tonalidades de Do Maior e Do menor,
li
(, a-
,§. e
* T U III ry1I YITlI I II DTN NT Y DVI TU
"t+
89 ,I
,# ,i
i
graus 39, 69 e 79' Ouando estamos numa tonalidade maior
ao lançar-
São evidentes as diferenças sobre os que houve EMPRÉST|MqfO?|-L^:i
dizemos
mos mão do 39 e/ou 69 e/ou 79 alterados ot'áÀatnttmente
riOrvróNirrllO (do mesmo nome)' Da mesma maneira estando-se no tom menor o
relação ao ToM MENOÉ naquilo que chamamos EMPRÉ$
uso dos graus 39 e/ou 69 elouT.ggraus alterados ascendentt"nt"lrnólica
ilMô rvróonu em relação ao ToNl MAIoR HoMÔNlMo' as posibilidades de encadea-
O EMPRÉSTIMO se manifesta portanto n''uit'utu" harmÔnica aumentando
ex p ressiva
Ã"n i", eslaUet ece a f u são M A I O R- M E N O R, a argan O g lyl!9.d.1de
I
A situação mais corriqueira é aquelu u.n q" Ãa"ÉHllÉnesrrrvro ao iom menor' Damos' nessa situação' uma
prática comum' os exemplos são dados para Do
tista de acordes o..rnãrãttiÀo àãàãr tnrúj Áãit ú*dos na
Maior, tomados emprestados em Do menor.
AhTM B{
cJú og
M
siQ6) 6z rr? F.r'6 çrl Bb Bb,9
r,J r lf' u,Í7 1u6) ,rz [vm7 rvm6 u# bvfl bvu'M bvtt bvtÍ-6
Exemplo em Dó Maior
Samba Canção
c ET gu (rrl
c6 F% BA {ut
-\
J
.zM
DIII'
? tr)
16 ryg É U7 l?tvt IIm v7
(ÁEM) (Ae'l)
l-
t cIí
5EÍc tlrl"z
90
Da prática comum podemos classificá-los em 3 grupos:
a) Acordes Diminutos Ascendentes:
Exemplo:Toque
Exemplo
2 c
7|,1
c';7 {
+ | ll
Análise lfl 17M
9. o acorde m7(bs)
l
em Dô Maior: rlí, (ur'l
.l
e)-
i
(b,
)i'"1 Análise ÍNÃ
\-
e 91
n\
-l
ül Él§É) Bz
(b6)
Em 6;rb6)41vr) of, C4€) nz 1ur) gzu
i
I
I
,úe{1,Ã
I
-rr I
I
Exemplo: I
I
Bossa Nova I
7(b,
c714 Ft- lM EÃ Am ,il*t'l# { ül )
i
I
(AEM)
Samba médio
$5)
t--7N F*,1, le f, OJ d
l
Samba I
7l,l
F' Ff- G
7
'/. c6
d) retardando o aparecimento do lV
Samba Canção i
eilJot) ,,9 c6 i
*tíinq rvg r§
I
92
Choro CanÇão
r.;
Fú§P F',6 ÉÃ oz
$o) ol 0b
7 0^{)
F*
,(!6)
F*fl
7t -E
6= 7,2.->
- trvS.' IVm IIIÍí V IÍm
7
t----
s,ry'-\ ryS r7M
/\ - - - ---J
(Á8M)
As práticas harmônicas descritas até este ponto devem bastar ao aluno para que se lance num prof ícuo traba-
lho diário de analisar músicas do repertório popular brasileiro.
Devemos alertar para que tal análise harmônica sôseja feita depois que MELODIAe ACOMPANHAMENTO
já sejam do domínio do aluno. Há circunstâncias da ANÁLISE nas quais sô o "ouvido" é capaz de decidir
É\
certo, em caso de dúvida ou ambiguidades. Procure o capítulo onde estão sugeridas al§umas músicas.
a-
ESCALA DIMINUTA
1) Modelo G07
t41 4
2
142 Dlbí:== ba. bo
@'oH o
ã
@ r
b§
;. 3, { 1
Ul o o- ,,
O'O b§ ã
o
2\ Modelo Co7
2
1tr1 341
11
{>êe 2
;
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Praticar segundo os modelos acima as escalas de Go7, 4o7, 96o7, go7 , ç#o7 , po7 , 9#o7 , Eo7. Variar os
pares (i, m) (m, a) (i, a) tocando ora com apoio, ora sem apoio.
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DO ESTUDO (II)
Vocé deverá inicialmente dividir seu estudo diário (penso que o ideal de 3 horas pelo menos) da seguinte ma-
neira:
a) Técnica: faça os exercícios com perfeição. Esteja pois atento para a postura do corpo e das mãos esobre-
tudo procure sempre uma bela sonoridade.
b) Leitura à primeira vista. você deverá ler uma peÇa ou trecho sempre "para a frente". Se "errar" ataque do
erro; jamais recomece tudo antes de ter terminado todo o trecho. Este talvez seja o segredo para desen-
volver uma leitura fluida, e é claro que para que isto ocorravocê deverá escolher um andamento que lhe
dê essa possibilidade. Leia "coisa" nova diariamente.
c) Estudo do repertório propriamente dito: uma vez lidas e digitadas as peÇas musicais quevocê se dispõe a
tocar, trabalhe as passagens difíceis (lentamente, depois mais. , . e mais, na direção do andamento pedido
pelo autor). Ouando os problemas mecânicos estiverem resolvidos você estará apto para trabalhar a
DINAMICA da peça, colocar enÍim a sua INTERPRETAÇÃO-
d) Estudo do acompanhamento dos gêneros urbanos brasileiros:
i) esteja com o pleno domínio da FORMA DE EXECUÇÃO (a "batida"!);
ii) trabalhe as trocas de acordes mais dif íceis;
iii) acompanhe então lentamente e aproxime-se então do andamento apenas quando se sentir seguro. Pre-
ferencialmente "cante" a melodia enquanto acompanha.
e) lmprovisação: entregue-se à sua criatividade. Explore seu instrumento;descubra os pontos sonoros, com-
pare-os; efeitos; ruídos; invente; toque o que lhe vier à cabeça (e o que não vier). Dediquese a isto seria-
mente.
Finalmente quero sugerir que você alterne a intensidade dos toques nos estudos técnicos (escalas, ligados
etc.).
Treine forte e treine piano mas sempre atento à uma bela sonoridade (com expressividade) e principalmente:
VOCE DEVERÁ ESTAR COM O CORPO MUITO BEM RELAXADO MESMO OUE SUAS MÃOS EM DA.
DO MOMENTO E POR CIRCUNSTÂNCIAS MUSICAIS ESTEJAM CONTRAIDASI
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DO REPERTÓRIO
É claro que as composições aqui encontradas não bastam. O professor mercê do nÍvel em quese encontra o
aluno deverá indicar as peÇas musicais compatíveis, razão pela qual sugerimos o seguinte repertôrio que pode-
rá ser conseguido via editoras.
REPERTORIO SOLO
Choros: Choro nQ 1
Choros: Gracioso, Jorge do Fusa, Nosso Choro, Lamentos do Morro, Enigmático, Choro Triste ne 2,
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Anibal Augusto Sardinha (Garoto) - Ed. tr/us. Pierrot Lrda.
no que tem de importante para o alargamento de nossas Íronteiras musicais. lmpossível ignorar a arte alheia.
Para o benef ício da nosa própria arte.
Ouanto ao repertório para acompanhamento que estamos indicando caberá ao professor levantá-lo, escreven-
do pois MELODIA e CIFRAS (preferencialmente originais) já que esse material é muíto escasso e o que está
editado é de pouca confiabilidade. lncentive o aluno a ajudá-lo neste trabalho.
106
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Gênero Bossa Nova: Minha Namorada (Carlos Lyra e V. de Morais)
Apelo (Baden Powell e V. de Morais)
Corcovado (Tom Jobim)
lnsensatez (Tom Jobim e V. de Morais)
Esse Teu Olhar (Tom Jobim)
DesaÍinado (Tom Jobim e N. Mendonça)
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O VIOLÃO DO BRASIL
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Uma história do violao brasileiro poderia comeÇar assim: "Eles eram mÚsicos intuitiva que desconhôiam a 1i,.]
escrita musical. Mas eram os rudes mestres de uma "ESCOLA" violonistica autenticamente nossa, rica de ma-
tizamentos e de brasilidade, pesquisadores espontâneos da temática rítmica de nossas danças, como é o caso r1
do Jongo de João Pernambuco, do "Tira Poeira" de Sãtiro Bilhar ou da execução de DONGAem inÚmeras --\
qravaçõãs dos 8 BATUTAS, no tempo em que o som da çnial Ílauta de Pixinguinha voava como um pása- I
Ter-se-ia que viajar no tempo e timbrar, pois, os ouvidos para os sons das ruas, as ruas dosviolonistas auto- 1r
didatas dos subúrbios seresteiros, dos saraus, da música de choro; revisitar Ouincas Laranjeiras (precursor do
ensino de violão por música), Levino da ConceiÇão; "íalar da febre que se alastrou pelo Rio de Janeiro nos 1
clubes de violão que qpareciam pelos quatro cantos da cidade; da vinda de Augustin Barrios, da gloriosa -)
Revista do Violão. . ."e\. Falaríamos da importância,para o ensino da presença de Antonio Rabel lo, da ch+
gada de lsaias Sávio, do professor Oswaldo Soares, Monina Távora, Jodacyl Damasceno chegando por fim, -f
ém nossos dias, ao belo'trabalho de João Pedro Borges, Turíbio Santos e Léo Soares. Estaríamos entao -)
diante de toda a nossa nacionalidade musical em seus maneirismos e sutilezas, nosso processo musical nas ge-
rações que nos darão por fim Meira, Rogério Guimarães, Arlindo Ferreira, Dino 7 cordas (admiráveis acompa-
nhadores), Bola Sete, Laurindo de Al meida, José Menezes, Garoto. Nicanor Teixeira, Dilermando Reis e Ba-
den Powell, arquitetos todos eles de uma hoje reconhecida em todo mundo, ESCOLA BRASILEIRA DE 1
VIOLÃO. Rica, versátil e diferenciada em seus componentes e proposições. Como o próprio país. Palco onde 1
brilham músicos como Sérgio Abreu, Turibio Santos.João Bosco, Rafael Rabello, Paulo Bellinati, Marco P*
reira, Marcelo Kayath, Heraldo do Monte, Canhoto da Paraíba e Sérgio e Odair Assad. Poderia aqui me esten- '.)
der em mais de duas dezenas, pelo menos, de grandes violonistas atuantes neste Brasil além dos que acabo de -)
citar. Escola renovada. resgatando e pontificando esta grande tradição musical nacional que é oviolão.
Da literatura para o instrumento a obra de Villa-Lobos é o grande impulso para oalargamento do repertôrio l
-da "os estudos vieram reformular a linguagem.lecnológica doviolão, impondolheuma dinâmica desconheci-
nos tratados e métodos então existents5."(3) Sua obra liga-se diretamenteà produção deJoão Pernambu- 1
co assim como a extensa obra de Radamés Gnattali à de Anibal Augusto Sardinha (Garoto)- A obra desses
compositores mais a de Errrcsto Nazareth (piano) representam o BBASIL MUSICALem todos osseusaspec-
tos. Conhecê-la é conhecer este imenso país.
"O futuro do Brasil em matéria de violão está garantido pelo menos para os próximos 50 anos"(4).
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Ed. Espaço e Tempo.
I
(1 ): Herminio Bello de Carvalho, "O Canto do Pajé"
(2): idem
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(3): idem
(41;Turibío.Sanros durante os concertos-palatra ' O na música brasileira" - FunartelNM. RJ 1984.
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