Guia Básico Esf
Guia Básico Esf
Guia Básico Esf
– elaborar, com a participação da comunidade, um plano – auxiliar na implantação do Cartão Nacional de Saúde.
local para o enfrentamento dos problemas de saúde e fa-
tores que colocam em risco a saúde;
Atribuições específicas
– executar, de acordo com a qualificação de cada profissio-
nal, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância
do médico:
epidemiológica, nas diferentes fases do ciclo de vida; – realizar consultas clínicas aos usuários da sua área
adstrita;
– valorizar a relação com o usuário e com a família, para
a criação de vínculo de confiança, de afeto, de respeito; – executar as ações de assistência integral em todas as
fases do ciclo de vida: criança, adolescente, mulher,
– realizar visitas domiciliares de acordo com o planejamento; adulto e idoso;
– resolver os problemas de saúde no nível de atenção básica; – realizar consultas e procedimentos na USF e, quando
necesário, no domicílio;
– garantir acesso à continuidade do tratamento dentro
de um sistema de referência e contra-refência para os – realizar as atividades clínicas correspondentes às áreas
casos de maior complexidade ou que necessitem de in- prioritárias na intervenção na Atenção Básica, definidas na
ternação hospitalar; Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS 2001
(ver p.60 deste Guia);
– prestar assistência integral à população adscrita, respon-
dendo à demanda de forma contínua e racionalizada; – aliar a atuação clínica à prática da saúde coletiva;
– coordenar, participar de e/ou organizar grupos de edu- – fomentar a criação de grupos de patologias específicas,
cação para a saúde; como de hipertensos, de diabéticos, de saúde mental, etc;
– encaminhar aos serviços de maior complexidade, quan- – supervisionar e coordenar ações para capacitação dos
do necessário, garantindo a continuidade do tratamento Agentes Comunitários de Saúde e de auxiliares de enfer-
na USF, por meio de um sistema de acompanhamento e magem, com vistas ao desempenho de suas funções.
de referência e contra-referência;
– executar as ações de assistência integral em todas as fa- – realizar ações de educação em saúde aos grupos de
ses do ciclo de vida: criança, adolescente, mulher, adulto patologias específicas e às famílias de risco, conforme
e idoso; planejamento da USF.
Atribuições da comissão no
recrutamento e seleção
2 Elaborar e/ou aprovar as normas e instrumentos (formulários) para
recrutamento, inscrição e seleção de candidatos.
– quando o titular toma a iniciativa de se afastar, por A primeira capacitação é o treinamento introdutório,
razões pessoais; que deve anteceder ao início do trabalho dos profissionais
selecionados.
– quando o agente é afastado por não estar cumprindo
os compromissos e as atribuições assumidas, ou por estar O treinamento introdutório capacita os profissionais
gerando conflitos na comunidade. para que possam analisar, com a comunidade, a situação
No treinamento introdutório, os futuros integrantes das Esse é um trabalho complexo, que exige dos profis-
ESF devem ser informados sobre as características da inte- sionais conhecimentos específicos da sua profissão
gração do município no SUS, seu tipo de gestão frente às (método clinico e fundamento de enfermagem), além
normas vigentes no funcionamento do SUS. Devem saber, de conhecimento do método epidemiológico. Exige,
também, os princípios operacionais do PSF, tais como: igualmente, bom senso para trabalhar as relações inter-
pessoais, ou seja, capacidade para lidar com as várias
– a definição territorial/adstrição da clientela; dimensões do ser humano.
– ter consciência do compromisso de dar atenção integral ATENÇÃO! Entre as prioridades das ESF está o desenvol-
também aos indivíduos saudáveis da comunidade; vimento de ações programáticas, de acordo com a fase
do ciclo de vida das pessoas, sem perder de vista o seu
– participar do processo de planejamento das ações de contexto familiar e social, e garantindo uma abordagem
saúde em sua área de abrangência, tendo por base o integral da assistência à saúde.
conhecimento da realidade social, econômica, cultural,
e o perfil epidemiológico da população, com enfoque Para a elaboração do projeto de educação permanente
estratégico; na estratégia Saúde da Família, propomos, como conteúdos
programáticos, a abordagem de aspectos clínicos, epidemio-
– ter capacidade de agir em sintonia com os demais lógicos, sociais, políticos e as fases do ciclo de vida, capaci-
integrantes da equipe, individualmente e em grupo, tando as equipes para as ações da Atenção Básica:
IMPORTANTE! As áreas de atuação das ESF e ESB devem Para a implantação das Equipes de Saúde Bucal
ser comuns, possibilitando o desenvolvimento de ações (ESB), a população a ser coberta por cada equipe
conjuntas. deverá ser de até 6.900 pessoas, na proporção de
uma ESB para cada duas ESF implantadas. Aos mu-
Levantar o número de habitantes nicípios com população inferior a 6.900, a relação
que se estabelece é de uma ESB para uma ESF. Para
Esse levantamento deve ser feito buscando-se as fon- que as ESB passem a atuar no município, nos moldes
tes de dados disponíveis. Às vezes, as áreas escolhidas propostos pelo PSF, todas as ações de saúde bucal
não correspondem aos setores dos censos do Instituto devem estar sendo debatidas, também, em todos os
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). fóruns propostos.
Além do IBGE, outras instituições costumam ter informa- ATENÇÃO! Receberão o incentivo saúde bucal, que
ções sobre o número de habitantes do município. Por exem- compõe a fração do PAB variável,os municípios que
plo: a Secretaria de Planejamento da Prefeitura, a Secretaria implantarem as ESB na estatégia de Saúde da Família.
de Ação Social, as associações comunitárias, a Fundação
Nacional de Saúde (FUNASA), a EMATER, entre outros. Mapear as áreas e microáreas
Atenção especial deve ser dedicada a esse item nos Definido o número de ESF, ESB e de ACS, é hora de
municípios que trabalham com referenciamento geográ- mapear as áreas e microáreas de atuação, tendo por base
fico de informações, para haver compatibilidade com as uma planta atualizada do município. Definem-se ali as
bases territoriais dos bancos de dados do PSF. áreas consideradas prioritárias para implantação do Pro-
grama Saúde da Família.
Calcular o número de ACS, ESF e ESB
O próximo passo é dividir as áreas de atuação de cada
Cada Equipe de Saúde da Família deve acompanhar de equipe. Essas áreas, por sua vez, são divididas em microá-
600 a 1.000 famílias, o que corresponde a uma população reas, nas quais os ACS deverão atuar.
• Potencialização das atividades de vigilância epidemioló- Os dados do cadastro nacional de usuários e domicí-
gica e sanitária, por meio da localização espacial de casos lios serão utilizados pelo SIAB, sendo uma das fontes para
e contatos domiciliares, dos faltosos aos programas, facili- o diagnóstico da situação de vida da comunidade.
tando a realização de ações de busca ativa, vacinação de
bloqueio, acompanhamento domiciliar, tratamento super- É imporante elaborar um roteiro para as entrevistas
visionado, entre outras, de modo ágil e oportuno. com as famílias e a coleta dos dados, o que torna mais
preciso o diagnóstico a ser feito. As equipes de saúde cer-
• Melhoria da qualidade dos sistemas de informação cujos tamente farão anotações importantes, a partir da observa-
dados são gerados nas unidades básicas, pela individuali- ção direta da realidade da família. Esses dados poderão
zação dos registros e delimitação da população. Possibili- ajudar no diagnóstico, mas as informações indispensáveis
ta, portanto, a produção de indicadores mais precisos, po- são as as que compõem o formulário do cadastro. São as
tencializando a capacidade de avaliação dos resultados da seguintes:
atenção básica.
a. Dados demográficos:
O cadastramento dos usuários deve ser realizado pelos • Idade (de cada membro da família)
agentes comunitários, no próprio domicílio, por meio de
entrevista durante a visita à família. É fundamental que os • Sexo (de cada membro da família)
dados provenientes do cadastramento tenham a melhor
qualidade possível. • Origem dos membros da família (onde nasceu cada um,
por que cidades e endereços passou até chegar ao atual)
Recomenda-se o cadastro a partir das visitas domicilia-
res, já que essa metodologia permite:
• conseguir a identificação correta do endereçamento, faci- • Condições de trabalho, de ocupação, de estudo de cada
litando a distribuição dos cartões, quando de sua emissão integrante da família (cuidado para não confundir desem-
pregado com desocupado. Por exemplo: um adolescente
• definir as áreas de abrangência e a adscrição de cliente- que não estuda nem trabalha não deve ser considerado
la no mapeamento e territorialização do município, indu- como desempregado, mas, sim, como desocupado, já que
zindo à organização das ações desenvolvidas pelas unida- se trata de uma condição diferente de um adulto na mes-
des de saúde ma situação)
para se observar se as ações estão realmente melho- O SIAB é um método, desenvolvido pelo Ministério da
rando as condições de vida e os indicadores de saúde Saúde, que permite o registro de diversas informações de
da população coberta. interesse das equipes e do gestor local, relativas à saúde
da população coberta e ao andamento das atividades
Com o Saúde da Família não pode ser diferente. das equipes. Permite ainda que sejam feitas avaliações
Apesar dos conhecidos resultados positivos obtidos com do trabalho realizado e de seu impacto na organização
a implantação dessa estratégia pelo país afora, é impor- do sistema e na saúde da população.
tante que os gestores, gerentes e equipes acompanhem
as atividades realizadas pelas ESF e ESB, verifiquem se O SIAB é, portanto, um sistema de informação. Siste-
estão sendo executadas em quantidade e qualidade de- matiza os dados coletados, possibilita a sua informatiza-
sejadas, e se estão levando à melhoria na situação de ção (uso de computador) e gera relatórios de acompanha-
saúde da população coberta. mento e avaliação.
O SIAB e o Cartão Nacional usuários, é possível obter relatórios que vão mostrar como
está a situação de vida e saúde dessa população.
de Saúde
Após o planejamento e o início das atividades das
Vimos anteriormente que, no início das atividades da equipes, é possível monitorar o trabalho realizado e saber
equipe, é necessária a realização do cadastro dos usuários se estão cumprindo as atividades previstas. Para isto, fo-
e famílias da área. A informações desse cadastro, junta- ram desenvolvidos no SIAB dois módulos: 1) o de registro
mente com outras fontes de informação, levam ao conhe- de atividades, procedimentos e notificações; 2) o de
cimento da realidade daquela população, seus principais acompanhamento de grupos de risco.
problemas de saúde e seu modo de vida.
O Módulo de Registro de Atividades, Procedimentos e
Essas informações servirão para que o gestor e a equi- Notificações deve ser preenchido por todos os profissionais
pe, juntamente com a população, possam planejar as ati- da equipe, todos os dias. Cada profissional tem uma ficha
vidades a serem desenvolvidas, para que cumpram seu e, nela, os médicos, enfermeiros, auxiliares e ACS vão re-
objetivo de melhorar as condições encontradas. O cadas- gistrar todas as atividades e procedimentos que realizaram.
tro destas famílias era anteriormente registrado no SIAB
(Sistema de Informações da Atenção Básica) e hoje deve Nela deve ser feito também o registro dos “marcado-
ser registrado no Cadastro Nacional de Usuários do Car- res”. Esses são algumas doenças ou situações indesejáveis
Os municípios devem preencher o sistema com o códi- Os três níveis de gestão selecionaram, para o ano de
go, nome completo, endereço completo, registro profis- 2001, 17 indicadores para os municípios e 19 para os esta-
sional e CPF do médico, enfermeiro, cirurgião-dentista, dos. Nesse processo de avaliação, todos os municípios devem
atendente de consultório dentário e técnico de higiene se comprometer e firmar um PACTO com os estados, dizen-
dental (estes dois últimos se houver ESB na USF). do o quanto irão modificar os indicadores de saúde naquele
ano. Os estados, por sua vez, devem firmar um PACTO com
No caso dos auxiliares de enfermagem e atendentes de o Ministério da Saúde, dizendo também o quanto deverá ha-
consultório dentário, devem ser registrados o código, nome ver de melhoria nas condições de vida e saúde da população.
completo, endereço completo e CPF desses profissionais. Tudo isto traduzido e quantificado pelos indicadores.
No cadastro dos Agentes Comunitários de Saúde, de- Recomenda-se que as metas do município sejam deba-
vem ser registrados o código, nome completo, endereço tidas e pactuadas com os profissionais de saúde e comuni-
completo, identidade, idade, sexo e grau de escolaridade. dade. Cada ESF deve combinar as suas metas, de forma
que o conjunto de suas ações se reflita nos indicadores de
Todo mês o município deve enviar, para o Regional saúde do município.
de Saúde ou Secretaria Estadual, os dados registrados no
SIAB – no caso de estados que não têm regionais. Os esta- Os indicadores selecionados para 2001 trazem grande
dos enviam os dados para o DATASUS e, após um primeiro influência da Agenda Nacional de Saúde, estabelecida
processamento, as bases de dados são enviadas para o pelo Ministério da Saúde, e abordam as áreas estratégicas
Ministério da Saúde. da Atenção Básica.
– Pactuar, com a Comissão Intergestores Bipartite, os requisi- – Capacitar e garantir processo de educação perma-
tos específicos para implantação/ampliação do programa, nente aos profissionais de saúde membros das ESF, por
bem como os fluxos para qualificação do PSF no Estado. meio dos Pólos de Capacitação em Saúde da Família,
articulando demandas e participando da coordenação
– Prestar assessoria técnica aos Municípios em todo o pro- de propostas.
cesso de implantação/ampliação, monitoramento e geren-
ciamento do programa. – Assessorar os Municípios para implantação do Sistema
de Informação da Atenção Básica (SIAB), como instrumen-
– Disponibilizar aos Municípios instrumentos técnicos e to para monitorar as ações desenvolvidas pelo PSF.
– Promover o intercâmbio de experiência entre os di- – Selecionar, contratar e remunerar os profissionais que
versos Municípios, para disseminar tecnologias e co- compõem as equipes multiprofissionais.
nhecimentos voltados à melhoria dos serviços da Aten-
ção Básica. – Assegurar o cumprimento de horário integral das equi-
pes atuantes nas Unidades de Saúde da Família.
– Identificar e viabilizar parcerias com organismos interna-
cionais, com organizações governamentais, não governa- – Alimentar os bancos de dados nacionais com os dados
mentais e do setor privado, para fortalecimento do pro- produzidos pelo sistema municipal de saúde.
grama no âmbito do Estado.
– Consolidar e analisar os dados de interesse do Município
gerados pelo sistema de informação e divulgar os resulta-
dos obtidos.
variável
O financiamento ao Programa Saúde da Família é de
responsabilidade das três esferas de governo: fede-
ral, estadual e municipal.
formada de incentivos financeiros para ações consideradas
estratégicas para a organização da Atenção Básica.
Da parte do governo federal, esse financiamento é fei- Quais são essas ações estratégicas? São as seguintes:
to pelo Ministério da Saúde, que criou em 1998 o Piso de
Atenção Básica (PAB). Esse piso marca uma profunda – Vigilância Sanitária
transformação no modelo de financiamento da Atenção
Básica. É uma das principais medidas tomadas pelo Minis- – Assistência Farmacêutica Básica
tério da Saúde para viabilizar a organização das ações de
saúde nos municípios brasileiros. – Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças
1.100
1.000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
1998 1999 2000 2001* 2002
Orçamento 201.000.000 378.999.286 680.000.000 970.000.000 1.100.000.000
Fonte: SE/MS
A implantação do PAB teve um caráter redistributivo tribuição de recursos, a relação entre o maior e o menor
dos recursos para a saúde. Antes da sua implantação, valor per capita caiu de 133% para 25%. Atualmente,
1.943 municípios faturavam até R$ 5,00 por habitante/ nenhum município recebe menos de R$ 10,00/ano, por
ano, com média de R$ 3,33; enquanto que 269 municí- habitante, para prestar ações de serviços básicos de saúde.
pios faturavam uma média de R$ 22,00 por habitante/
ano. Em 10 estados brasileiros, mais da metade de seus Quanto ao Programa Saúde da Família, o incentivo fi-
municípios faturava menos de R$ 5,00 per capita – 5 da nanceiro possui dois componentes, ambos calculados em
região Norte e outros 5 da região Nordeste. função do número de equipes de saúde da família im-
plantadas e cadastradas no Sistema de Informação de
A partir da implantação dessa nova sistemática de dis- Atenção Básica – SIAB.
80.000.000
70.000.000
60.000.000
50.000.000
40.000.000
30.000.000
20.000.000
10.000.000
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001* 2002
Meta 1.131.600 2.497.800 2.922.150 5.599.350 10.857.150 17.060.250 37.950.000 51.750.000 69.000.000
Realizado 1.131.600 2.497.800 2.922.150 5.599.350 10.636.350 14.676.300 29.683.800 42.165.900
Fontes: até julho/01 - CAPSI - Sistema de Captação de Dados para Pagamento; a partir de agosto/01 - SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
Segundo, Um
destina-se à manutenção das equipes de saúde da família para implantação, no valor de R$ 5.000,00, transferido
e seu valor varia de acordo com a cobertura do PSF no em uma parcela, sempre que uma equipe nova começar
município, conforme quadro abaixo: atuar.
Classificação das
faixas de cobertura
Faixas de cobertura
populacional em %
VALOR do incentivo
equip/ano (R$ 1,00)
Outro
populacional em % destinado ao custeio mensal da equipe. Este componente
1 0 a 4,9 28.008
tem seu valor diferenciado por duas modalidades de com-
2 5 a 9,9 30.684
3 10 a 19,9 33.360 posição da Equipe de Saúde Bucal, da seguinte forma:
4 20 a 29,9 38.520
5 30 a 39,9 41.220
6 40 a 49,9 44.100 Modalidade I – R$ 13.000,00 ano para equipe compos-
7 50 a 59,9 47.160 ta por odontólogo e auxiliar de consultório dental (ACD).
8 60 a 69,9 50.472
9 70 e mais 54.000
Modalidade II – R$ 16.000,00 ano para equipe com-
posta por odontólogo, técnico em higiene dental (THD)
e auxiliar de consultório dental (ACD).
100.000.000
90.000.000
80.000.000
70.000.000
60.000.000
50.000.000
40.000.000
30.000.000
20.000.000
10.000.000
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001* 2002
Meta 16.003.900 19.000.300 24.492.260 30.213.700 48.928.550 64.203.925 67.562.500 74.550.000 86.250.000
Realizado 16.003.900 19.000.300 24.492.260 30.213.700 45.814.275 60.637.200 77.766.450 85.228.800
Fontes: até julho/01 - CAPSI - Sistema de Captação de Dados para Pagamento; a partir de agosto/01 - SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001* 2002
Meta 29.098 34.546 44.532 54.934 88.961 107.250 117.500 130.000 150.000
Realizado 29.098 34.546 44.532 54.934 79.677 105.456 135.246 148.224
Fontes: até julho/01 - CAPSI - Sistema de Captação de Dados para Pagamento; a partir de agosto/01 - SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
Números do Brasil
12.222 equipes em
4.534 municípios
148.224 agentes em PACS/PSF
Saúde Bucal/PSF
862 equipes de saúde bucal
em Sem ESF, ACS ou
Saúde Bucal
473 municípios
Fonte: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica - DAB/SPS/MS
Meta Realizado
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001* 2002
Meta 328 724 847 1.623 4.000 5.000 10.500 17.000 20.000
Realizado 328 724 847 1.623 3.083 7.254 8.604 12.222
Fontes: até julho/01 - CAPSI - Sistema de Captação de Dados para Pagamento; a partir de agosto/01 - SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
3
II. ALIMENTAR MENSALMENTE OS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE, PARA EVITAR
O BLOQUEIO DA TRANSFERÊNCIA DOS
RECURSOS QUE COMPÕEM O PAB –
PARTE FIXA E INCENTIVOS
3
II. O MUNICÍPIO PRESTA AS SEGUINTES
INFORMAÇÕES SOBRE A
3
IMPLANTAÇÃO OU EXPANSÃO DE
EQUIPES DE SAÚDE BUCAL IV. A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
ENVIA SUAS INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE
DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
- área geográfica a ser coberta, com
estimativa da população residente e
vinculação de cada equipe de saúde
Toda secretaria estadual tem uma área
bucal a cada duas Equipes de Saúde
técnica (departamento de atenção bási-
da Família em atuação;
ca; coordenação de atenção básica ou
- descrição da estrutura mínima (área
coordenação do PACS/PSF) responsável
física, equipamentos e materiais) com
pela assessoria aos municípios na
que contarão as unidades de saúde onde
implantação ou expansão das ações
atuarão as equipes de saúde bucal;
de saúde bucal vinculadas ao PSF.
- definição das ações mínimas a
Normalmente é essa área que recebe
serem desenvolvidas pelas equipes
as informações dos municípios.
de saúde bucal;
- proposta de fluxo dos usuários para
garantia da referência aos serviços
odontológicos de maior complexidade;
- descrição da forma de recrutamento,
seleção e contratação dos profissionais
das equipes de saúde bucal;
- definição do processo de avaliação do
trabalho das equipes e da forma de
acompanhamento do Pacto da Atenção
Básica e utilização dos dados dos sis-
temas nacionais de informação.
I . CADASTRAR AS EQUIPES EM
ATUAÇÃO NO MUNICÍPIO NO
- A CIB delibera a pactuação do número
de equipes de saúde bucal que deverão SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE
atuar no município. ATENÇÃO BÁSICA – SIAB
- Essa pactuação é registrada numa
planilha, assinada pelo Coordenador
– O cadastro dos profissionais no SIAB
da CIB.
é a fonte de dados utilizada para o crédito
dos incentivos. Portanto, o município não
receberá seus incentivos se não mantiver a
informação do cadastro dos profissionais.
COPA 6m2
1 mesa de copa c/ 4 cadeiras Ambiente destinado à preparação
1 refrigerador cap. 260 litros de soro reidratante,
1 fogão chás e outros alimentos para a
1 armário tipo guarda roupa equipe e ou usuário do serviço.
Telefones: (61) 315 2542 ou 315 2562 • fazer as consultas do pré-natal, se for gestante
Fax: (61) 325 20 94
E-mail: [email protected] • participar das reuniões e atividades educativas realizadas
pela unidade de saúde onde é atendida
• solicitar à Secretaria Estadual de Saúde os formulários É muito importante, neste programa, a participação
e outras informações para adesão ao Programa Bolsa- da Equipes de Saúde da Família (ESF) e dos Agentes
Alimentação e dar início ao cadastramento das famílias. Comunitários de Saúde (ACS), porque conhecem as
famílias e mantêm sempre atualizado o cadastro de
• assinar carta de adesão ao Programa Bolsa-Alimentação. cada pessoa da comunidade. Assim, as ESF e os ACS
podem identificar rapidamente as crianças e mulheres
• fazer relatório de avaliação dos resultados do Incentivo que deverão ser beneficiadas pelo Bolsa-Alimentação.
ao Combate às Carências Nutricionais (ICCN), se já partici-
pa deste programa. A participação dos agentes e equipes é fundamental,
também, na orientação alimentar das criança e mulheres
• aprovar, no Conselho Municipal de Saúde, a adesão ao beneficiadas. O Ministério da Saúde está preparando
Programa Bolsa-Alimentação. uma série de materiais instrutivos para instrumentalizar
os agentes e equipes neste trabalho.
• enviar, à Secretaria Estadual da Saúde, a carta de adesão
aprovada pelo Conselho Municipal da Saúde e o relatório A incorporação de renda na família, por meio da
de avaliação dos resultados do ICCN. Bolsa-Alimentação, vai possibilitar a melhoria da qualida-
de da alimentação. Essa medida potencializa, portanto, É garantir que a gestante seja bem assistida, que o parto
todo o trabalho das Equipes de Saúde e dos Agentes ocorra em condições normais, seguras. É proteger a
Comunitários, que lutam o tempo todo para o acesso das saúde das mulheres e das crianças que vão nascer.
pessoas às condições necessárias para terem mais saúde.
As equipes de Saúde da Família representam uma con-
Para mais informações, procure a Secretaria de Saúde tribuição importante para garantir essas ações, pois faz par-
de seu Estado ou entre em contato com o Programa Bolsa- te de suas atribuições o atendimento à saúde da mulher,
Alimentação, em Brasília, no Ministério da Saúde. com ênfase para a garantia de um pré-natal de qualidade.
Em parceria com os Correios e Telégrafos, secretarias Entre os Estados, foram selecionados 2.313 municí-
estaduais e municipais de Saúde, o Ministério da Saúde pios com baixo índice de desenvolvimento humano, que
distribui, por intermédio dos carteiros, informações e ma- é a medida da pobreza, da miséria, da necessidade. O
terial educativo sobre aleitamento materno. A distribuição Projeto Alvorada tem verbas e programas para elevar esse
desse material é feita para todo o território nacional e índice, nas regiões menos desenvolvidas do Brasil, com
destina-se a gestantes e crianças de até um ano de idade. ações de saúde, educação, assistência social, justiça,
trabalho, agricultura.
Atenção às doenças mais comuns na infância
Os recursos do Projeto Alvorada existem. Mas mui-
A Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infân- tas vezes não basta dinheiro, na área da saúde, se não
cia (AIDPI) é uma ação que visa melhorar a qualidade da houver o engajamento dos profissionais da saúde e dos
assistência prestada pelos municípios à saúde das crianças. parceiros nos estados e nos municípios. É essencial que
Garante recursos para combater doenças como a diarréia, os governos estaduais participem e façam a sua parte.
a pneumonia, a desnutrição e outras, que afetam as É essencial que os prefeitos se empenhem.
crianças — principalmente nas regiões Norte e Nordeste,
por meio das Equipes de Saúde da Família. Esses recursos Um exemplo: as centenas de cidades brasileiras que
também ajudam na promoção da amamentação, no cres- precisam implantar sistema de esgoto e água tratada.
cimento e desenvolvimento das crianças. Muitas delas já fizeram seu projeto e assinaram convênio
http://www.saude.gov.br/psf/index.htm(publicações)
2- Este Guia?
Recebeu no próprio serviço ( )
Recebeu em eventos ( )
Recebeu direto do MS ( )
Outros