Energisa NDU015 PDF
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NDU-015
5 ESE/EPB/EBO/EMG/E
ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 1.0 DEZEMBRO/2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2. ASPECTOS GERAIS ............................................................................................... 1
3. EXCEÇÕES ............................................................................................................. 2
4. DEFINIÇÕES ........................................................................................................... 2
5. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 8
6. LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO ............................................................................ 10
7. CONTATOS DO ACESSANTE COM A ENERGISA ............................................. 13
7.1 Procedimentos de Acesso ..................................................................................... 13
7.2 Consulta de Acesso ............................................................................................... 14
7.3 Informação de Acesso ........................................................................................... 15
7.4 Solicitação de Acesso............................................................................................ 17
7.5 Parecer de Acesso ................................................................................................ 18
7.6 Contratos ............................................................................................................... 20
7.7 Obras ..................................................................................................................... 21
7.7.1 Obras de Responsabilidade do Acessante........................................................ 21
7.7.2 Obras de Responsabilidade da Energisa .......................................................... 22
8. CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS ................................................................... 23
8.1 Características do Sistema de Distribuição da Energisa em Média Tensão (MT) . 23
8.2 Forma de Conexão ................................................................................................ 23
8.2.1 Consumidor Existente que pretende se tornar Autoprodutor............................. 23
8.2.2 Acessante novo conectado a um Alimentador existente ................................... 25
8.2.3 Acessante Novo conectado em Média Tensão a Subestação .......................... 27
8.2.4 Padrões Técnicos do Religador da Conexão .................................................... 28
8.2.5 Padrões Técnicos para o trecho de Alimentador de Interligação ...................... 29
8.2.6 Determinação da Forma de Conexão................................................................ 29
8.2.6.1 Máxima Geração a ser Conectada ao Alimentador ........................................ 30
8.2.6.2 Tensão Mínima após o Religamento do Alimentador ..................................... 30
8.3 Transformadores de Acoplamento ........................................................................ 31
8.3.1 Proteção do Transformador de Acoplamento .................................................... 31
8.3.2 Ligação dos Enrolamentos do Transformador de Acoplamento ........................ 31
8.3.3 Produtor Independente ou Autoprodutor ........................................................... 32
8.3.4 Tapes dos Transformadores de Acoplamento................................................... 33
8.4 Requisitos de Proteção para a Conexão ............................................................... 33
8.4.1 Funções Mínimas de Proteções do Acessante .................................................. 36
8.4.2 Funções Mínimas de Proteções no Ponto de Conexão ..................................... 39
8.5 Requisitos de Medição .......................................................................................... 42
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NDU-015 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 1.0 DEZEMBRO/2012
8.5.1 Sistema de Medição de Faturamento (SMF) ..................................................... 43
8.5.1.1 Produtor Independente .................................................................................... 43
8.5.1.2 Autoprodutor.................................................................................................... 45
8.5.2 Subestação de Medição de Faturamento .......................................................... 45
8.5.3 Conservação da Subestação de Medição de Faturamento ............................... 46
8.5.4 Acesso à Subestação de Medição de Faturamento .......................................... 46
8.6 Requisitos de Automação e Telecomunicação ...................................................... 46
8.6.1 Canais de Comunicação de Dados .................................................................... 47
8.6.2 Canais de comunicação de voz.......................................................................... 48
8.6.3 Meios de Comunicação ...................................................................................... 48
8.6.4 Solução de Automação ...................................................................................... 48
8.6.5 Base de Dados ................................................................................................... 49
8.7 Requisitos Técnicos da Geração........................................................................... 49
8.7.1 Geradores Síncronos ......................................................................................... 50
8.7.2 Geradores Assíncronos ...................................................................................... 54
9. REQUISITOS DE QUALIDADE .............................................................................. 55
9.1. Requisitos de Qualidade do Produto ............................................................... 55
9.1.1 Tensão em Regime Permanente........................................................................ 57
9.1.2 Fator de Potência ............................................................................................... 61
9.1.3 Harmônicos ........................................................................................................ 62
9.1.4 Desequilíbrios de Tensão ................................................................................... 67
9.1.5 Flutuações de Tensão (“Flicker”) ........................................................................ 70
9.1.6 Variações de Tensão de Curta Duração (VTCD) ............................................... 75
9.1.7 Variações de Frequência.................................................................................... 79
9.2. Requisitos de Qualidade de Serviço ................................................................. 80
ANEXO 1..................................................................................................................... 85
ANEXO 2..................................................................................................................... 87
ANEXO 3..................................................................................................................... 90
ANEXO 4..................................................................................................................... 91
ANEXO 5..................................................................................................................... 92
ANEXO 6..................................................................................................................... 93
ANEXO 7..................................................................................................................... 94
ANEXO 8..................................................................................................................... 95
ANEXO 9..................................................................................................................... 99
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1. INTRODUÇÃO
Esta Norma tem como propósito concentrar e sistematizar os requisitos de
informações técnicas pertinentes às novas conexões ou alteração de conexões
existentes de Centrais Geradoras de Energia e dos demais consumidores que façam
a adesão ao sistema de compensação de energia e desejem se conectar ao sistema
de distribuição em média tensão das empresas do Grupo Energisa, de forma a
facilitar o fluxo de informações e simplificar o atendimento a estes Acessantes.
São apresentados os requisitos para a conexão, em média tensão (MT).
Incluem-se nesse campo de interesse os produtores independentes e
autoprodutores.
Não estão considerados os requisitos de Acessantes consumidores que,
embora possuam geração própria, não injetem potência ativa na rede elétrica das
empresas do Grupo Energisa. Os requisitos técnicos de tais Acessantes
consumidores estão considerados na NDU-019 Exigências Mínimas para
Interligação de Gerador de Consumidor Primário com a Rede de Distribuição da
Energisa com Paralelismo Permanente e na NDU-020 Exigências Mínimas para
Interligação de Gerador de Consumidor Primário com a Rede de Distribuição da
Energisa com Paralelismo Momentâneo.
2. ASPECTOS GERAIS
Esta Norma estabelece os critérios e procedimentos técnicos exigidos pelas
empresas do Grupo Energisa para a conexão de consumidores e Acessantes
geradores nas tensões de 11,4kV, 13,8kV e 22kV e que façam a adesão ao sistema
de compensação de energia, em conformidade com as recomendações regulatórias
existentes para o assunto no setor elétrico nacional.
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Como alternativa aos padrões existentes de redes de distribuição aéreas para
fornecimento de energia elétrica, aplica-se aos projetos de Geração Distribuída,
executados por interesse e iniciativa do cliente, mediante a aprovação da
ENERGISA.
3. EXCEÇÕES
Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características
exijam tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à
Concessionária, através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área
de projetos / área de estudos.
4. DEFINIÇÕES
Segue uma relação de significados dos termos mais recorrentes aos
procedimentos de acesso estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição da
ANEEL (PRODIST).
Acessada
Acessante
Acesso
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Acordo Operativo
Autoprodutor
COI
Comissionamento
Condições de Acesso
Condições de Conexão
Requisitos que o Acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexão
de suas Instalações ao sistema elétrico da acessada.
Consulta de Acesso
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Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição (CCD)
Contrato de Fornecimento
Consumo de energia
Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo.
Demanda
Caixa com chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir
a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema.
Fator de potência
Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação:
FP = Pativa / Paparente
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Geração Distribuída (GD)
Ilhamento
Informação de Acesso
Instalações de Conexão
Limite de propriedade
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Minigeração Distribuída:
Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização
da ANEEL, responsável pelas atividades de coordenação e controle da operação da
Geração e da Transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional
(SIN).
Parecer de Acesso
Ponto de conexão
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Produtor Independente de Energia
Ponto de Entrega
Queda de tensão
Diferença entre as tensões elétricas medida entre dois pontos de um circuito elétrico,
observado num mesmo instante.
Solicitação de Acesso
Unidade consumidora
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5. CONDIÇÕES GERAIS
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O Acessante será o responsável por todas as prospecções e levantamentos
técnicos necessários ao adequado desenvolvimento do estudo de conexão, do
projeto e da construção das instalações do ponto de conexão, bem como do trecho
de alimentador e/ou da subestação particular que integrarão as instalações de
conexão, tais como coordenação do isolamento, sistema de aterramento,
compatibilidade eletromagnética e etc.
Esta Norma poderá, em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações,
no todo ou em parte, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente,
consultar a Energisa quanto à sua aplicabilidade.
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6. LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO
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Módulo 6 – Informações Requeridas e Obrigações - Define e detalha o fluxo
de informações entre distribuidoras, Acessantes, outros agentes e entidades
setoriais. Estabelece as obrigações das partes interessadas, visando
atender aos procedimentos, critérios e requisitos dos módulos técnicos.
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responsabilidades, etapas e prazos relativos ao processo de instalação
desse sistema.
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7. CONTATOS DO ACESSANTE COM A ENERGISA
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7.2 Consulta de Acesso
• Identificação do acessante;
• Ramo de atividade (Descrição, CNPJ);
• Natureza do acessante (produtor independente, autoprodutor);
• Localização e coordenadas geo-referenciadas do empreendimento;
• Endereço do empreendimento;
• Representante para contato;
• Estágio do empreendimento e cronograma de implantação;
• Tipo de energético a ser utilizado (bagaço de cana, casca de arroz, etc);
• Potência a ser injetada na rede de distribuição, potência máxima gerada;
• Número de máquinas, potência de cada unidade, número de unidades;
• Demandas contratadas ponta e fora de ponta (para autoprodutores);
• Quantidade e Potência de cada unidade geradora;
• Fator de potência nominal;
• Tensão nominal;
• Características dos transformadores de interligação dos geradores;
• Regime horário de funcionamento;
• Data de conexão;
• Demais informações constantes do Anexo I deste documento.
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Em função do tipo, porte e nível de tensão das instalações do acessante,
como também dos impactos no sistema elétrico de distribuição acessado, poderão
ser requeridas informações adicionais. Poderão ser solicitadas pela acessada a
partir da Consulta de Acesso, sempre que necessárias.
Para facilitar o envio da Consulta de Acesso ao sistema de distribuição da
Energisa, o acessante deverá utilizar o formato padrão de Consulta de Acesso,
conforme Anexo 1 – Informações Básicas de Geração.
Para o acesso de autoprodutores, deverão ser apresentadas, também, as
informações sobre as cargas instaladas na planta do acessante, conforme Anexo 2 -
Informações Básicas para Avaliação de Consulta de Consumidores.
O acessante é o responsável pelo ajuste dos parâmetros dos sistemas de
regulação de tensão, velocidade e dos estabilizadores (quando existentes), de forma
a se obter um amortecimento adequado para as oscilações impostas à rede de
distribuição.
Na ocasião da solicitação de acesso, o acessante deverá apresentar estudos
dinâmicos do comportamento das máquinas, quando a potência nominal da central
geradora for igual ou superior a 5 MW.
Em função das características específicas das máquinas e da rede
conectada, esses estudos poderão ser solicitados também para potências menores.
Os estudos dinâmicos deverão avaliar os impactos sobre o perfil de tensão e
os fluxos de potência ativa e reativa da rede de média tensão da acessada,
considerando-se a ocorrência de faltas monofásicas nas linhas de alta tensão ou nos
alimentadores de média tensão, que não requeiram o desligamento dos geradores
do acessante.
Deverá ser analisada a perda da maior máquina da central geradora, ou a
perda súbita de 50% da potência nominal da central geradora. No caso de
autoprodutores deverá ser analisada a rejeição de carga.
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Após a conclusão desses estudos a Energisa, através de sua área comercial,
deverá repassar essas informações ao acessante, por meio do documento
denominado Informação de Acesso.
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Havendo necessidade de elaboração de estudo ou informação adicional pelo
Acessante, em complementação ao processo de avaliação da conexão de suas
instalações, deve ser observado o seguinte:
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• As características do sistema de distribuição Acessado e do Ponto de
Conexão, incluindo requisitos técnicos, como tensão nominal de conexão, além dos
padrões de desempenho;
• A participação financeira;
• As responsabilidades do Acessante;
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A Energisa tem até 30 dias após o recebimento da Solicitação de Acesso, para
emissão do Parecer de Acesso quando não houver necessidade de execução de
obras no sistema de distribuição acessado e até 120 dias quando houver
necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação, necessidade de
elaboração de estudo ou informação adicional pelo acessante.
7.6 Contratos
Acessantes do sistema de distribuição da Energisa, que comprem ou vendam
energia no mercado livre, deverão celebrar o contrato de conexão ao sistema de
distribuição (CCD) e o contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD).
Nenhuma obra pode ser iniciada sem a celebração dos contratos, CCD,
CUSD e liberação formal da Energisa para o início da obra. Os contratos devem ser
assinados no máximo em 90 dias após a apresentação do Parecer de Acesso ao
Acessante.
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7.7 Obras
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Ponto de Conexão e Instalações de Conexão
Para a implantação das obras sob responsabilidade do Acessante, cabe à
Energisa:
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8. CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS
As tensões padronizadas para a média tensão são: 11,4 kV; 13,8 kV; 22kV
(transformadores trifásicos).
TENSÃO PRIMÁRIA
TENSÃO (kV) ENERGISA
22 kV Minas Gerais
13,8 kV Borborema Sergipe Paraíba
11,4 kV Nova Friburgo Minas Gerais
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Deverá ser instalado um religador em um ponto próximo às instalações do
consumidor ou em outro ponto estratégico definido pela Energisa. Este religador
deverá ser transferido sem ônus para a Energisa, que será responsável pela
manutenção deste equipamento e por sua operação, através do COI (Centro de
Operações Integradas).
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8.2.2 Acessante novo conectado a um Alimentador existente
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Esta configuração está esquematizada na figura a seguir:
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8.2.3 Acessante Novo conectado em Média Tensão a
Subestação
O Acessante será conectado diretamente na barra de média tensão de uma
subestação existente da Energisa, através de um alimentador expresso. O
Acessante é o responsável pela Construção e Manutenção do alimentador que
interliga as suas instalações à Subestação da Energisa. Deverá ser instalada uma
nova seção de Média Tensão na Subestação, podendo ser com Religador ou
Disjuntor, dependendo do padrão utilizado na Subestação.
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O Acessante deverá instalar medição no Ponto de Conexão conforme
detalhado no item 8.5 desta norma. A medição será instalada no lado da Média
Tensão da Subestação da Energisa. Os detalhes técnicos de projeto desse tipo de
solução, bem como as questões da Manutenção e Operação dos equipamentos da
conexão instalados dentro da Subestação da Energisa deverão ser definidos caso a
caso.
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Ressalta-se que a alimentação do comando do Religador Trifásico para
Pontos de Conexão deverá ser feita a partir do lado da rede da Energisa e os
sensores de tensão deverão ser instalados do lado do Acessante.
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Além disso, visando evitar a degradação dos níveis de qualidade e a redução
da flexibilidade operativa do sistema de distribuição, além das análises técnicas para
determinação das alternativas para a interligação da geração, serão realizadas
análises para a determinação dos máximos valores esperados de variações de
tensão. Para tanto, serão necessárias as análises descritas a seguir.
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Para se atender a esse critério, poderá ser imposta a condição de
desligamento intertravado da carga e da geração do Acessante. Dessa forma a
carga e a geração do acessante seriam desligadas sempre simultaneamente,
reduzindo a amplitude da variação de tensão no religamento.
Caso não seja possível se definir uma alternativa que atenda ao critério da
Tensão Mínima após o religamento, a conexão deverá ser realizada diretamente na
barra de Média Tensão da SE, por meio de alimentador exclusivo, ou, caso não seja
suficiente, no sistema de Alta Tensão.
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8.3.3 Produtor Independente ou Autoprodutor
Enrolamentos conectados em estrela solidamente aterrada no lado da
Energisa e delta no lado do Acessante. Nesse caso, o transformador deverá possuir
o neutro acessível (4 buchas) no lado da Energisa, ligado em estrela. Opcionalmente
o transformador de acoplamento poderá possuir um terceiro enrolamento aterrado
através de impedância, no lado do Acessante.
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A reatância de sequencia zero neste caso corresponde à reatância do
transformador de aterramento e deverá ser menor que 3 vezes a reatância de
sequencia positiva.
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• O autoprodutor que possua geração própria no mesmo local de consumo com
fim de suprir parcialmente sua carga, sem previsão de paralelismo sob
qualquer regime operativo, deve incluir no projeto de suas instalações uma
chave reversível de acionamento manual ou elétrico, automática ou não, com
intertravamento mecânico.
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O Acessante pode instalar, no Ponto de Conexão, funções de Proteção
adicionais, além das exigidas pela Energisa, desde que sua aplicação seja
Justificada Tecnicamente, e que a habilitação das funções adicionais não interfira na
operação normal do sistema da Energisa.
25 - Verificação de Sincronismo
27 - Relé de Subtensão
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32 - Relé direcional de Potência
59 - Relé de Sobretensão
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67 - Relé de Sobrecorrente Direcional de Fase
Esta função de proteção poderá ser utilizada para eliminar faltas na rede
quando não for necessária a função 51V.
Poderá ser aceita a função 51N em substituição à 67N quando for possível a
definição de ajustes que atendam de forma adequada a eliminação de faltas tanto na
rede da Energisa quanto nas instalações do Acessante.
Oscilografia
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8.4.2 Funções Mínimas de Proteções no Ponto de Conexão
Segue-se a relação de funções mínimas de proteções a serem instaladas no
ponto de conexão.
27 - Relé de Subtensão
59 - Relé de Sobretensão
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Oscilografia
Religamento
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A Energisa poderá definir ajustes diferentes dos apresentados, se
tecnicamente justificável.
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A Energisa poderá definir ajustes diferentes dos apresentados, caso
tecnicamente justificado.
Conexão em MT e medição em BT
Unidade
Consumidora
DSV
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Conexão em MT e medição em MT
Medição da
Energia Consumida
Direto/Reverso
Rede de Distribuição
de Energia Elétrica MT
kWh/kvarh
Geração de
Energia Elétrica
Unidade
Consumidora
DSV
Nos casos em que puder haver consumo de energia fornecida por meio da
rede da Energisa, os TCs de medição deverão ser dimensionados e especificados
para as condições de fluxo direto e inverso. Nesses casos, a Energisa deverá ter
garantido o acesso aos dados de Medição para Faturamento.
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8.5.1.2 Autoprodutor
c) Não poderão passar pela Subestação tubulações de água, esgoto, gás, vapor,
etc.
f) Deverá ser instalada uma chave de abertura tripolar sob carga dentro da
Subestação de Medição e na baia localizada após a medição objetivando isolar
visualmente o circuito da Geração e o circuito da Medição.
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8.5.3 Conservação da Subestação de Medição de Faturamento
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8.6.1 Canais de Comunicação de Dados
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8.7.1 Geradores Síncronos
Devido às características construtivas dos geradores, a interligação de
máquinas síncronas requer cuidados especiais, relativos às condições de
sincronização, impactos no controle e perfil de tensão, proteção e estabilidade. Além
disso, a especificação das máquinas deve levar em consideração os níveis de
qualidade de energia do sistema de distribuição da Energisa previstos no ponto de
conexão.
Sincronização
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O sistema de controle de tensão das máquinas deverá permitir o controle da
tensão ajustada constante ou fator de potência constante. Em condição normal o
fator de potência na conexão poderá variar na faixa de 0,90 (máquina sobreexcitada)
e 0,95 (máquina subexcitada). Os sistemas de excitação e controle de tensão das
máquinas deverão ser especificados considerando-se uma faixa de operação em
condição normal de 95% a 105% para a tensão nominal. O regulador de tensão
deverá ser especificado de forma a admitir até 110% da tensão nominal.
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Os limitadores deverão estar ajustados de forma a permitir uma excursão da
tensão da geração na faixa de 90% a 105% da nominal. O objetivo é evitar
desligamentos indevidos causados por variações momentâneas de tensão na rede,
distantes do ponto de conexão.
Controle de Velocidade
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Condições para Operação Ilhada
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8.7.2 Geradores Assíncronos
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Ocorrendo a saturação do circuito magnético das máquinas assíncronas, a
corrente do gerador poderá conter uma forte componente de terceira harmônica.
Para evitar esse problema, os geradores de indução conectados à rede de 60 Hz
deverão suportar tensões de até 105% da nominal na barra de conexão, sem que
ocorra saturação.
9. REQUISITOS DE QUALIDADE
Os critérios a seguir apresentam os padrões de qualidade de fornecimento da
rede elétrica e os limites a serem observados pelos produtores independentes e
autoprodutores de energia elétrica conectados ao sistema de distribuição em Média
Tensão.
• Fator de potência;
• Harmônicos;
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• Desequilíbrio de tensão;
• Flutuação de tensão;
• Variações de freqüência.
• Distorções harmônicas
• Desequilíbrio de tensão
• Flutuação de tensão
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9.1.1 Tensão em Regime Permanente
A partir dos valores obtidos para TA, e da comparação destes com os valores
de TR, são calculados os indicadores DRP - índice de duração relativa da
transgressão para tensão precária, e DRC, índice de duração relativa da tensão
crítica, calculados conforme as seguintes expressões:
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Os valores de nlp e nlc são calculados para cada fase, sendo considerado o
valor máximo entre as três fases para o cálculo do índice.
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Adicionalmente à avaliação de tensão em regime permanente realizada com o
medidor de faturamento, podem ser feitas medições adicionais com outros
medidores, como os utilizados em campanhas de medição, desde que sejam
atendidos os requisitos mínimos indicados acima. Nesses casos poderão ser
realizadas campanhas de medição nas instalações do Acessante.
Com base nesses dados, além da apuração dos índices DRP e DRC, deve-se
apurar os valores máximo e mínimo das tensões de leitura, bem como o histograma
de tensão e tabela de medição, em por unidade (p.u.) de tensão nominal, com o
intervalo de 0,8 p.u a 1,20 p.u. e com uma discretização mínima de 144 intervalos
por dia.
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O processamento dos dados obtidos dos medidores deverá ser efetuado em
sistema computacional (software) capaz de realizar os expurgos, efetuar cálculos,
montar tabelas, proceder análises estatísticas, montar histogramas e realizar
quaisquer outras operações necessárias ao atendimento dos requisitos do
PRODIST.
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Onde: EA = Energia Ativa;
ER = Energia Reativa.
9.1.3 Harmônicos
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Os parâmetros utilizados para a avaliação das distorções harmônicas estão
mostrados na próxima tabela.
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Os critérios de análise da Energisa consideram como premissas a
conformidade com os limites referenciais estabelecidos pela ANEEL no PRODIST, a
preservação dos níveis de compatibilidade da rede elétrica e a facilidade de
aplicação prática pelo Acessante. A tabela seguinte mostra os limites globais válidos
para todo o sistema de distribuição em Média Tensão da Energisa (13,8 kV ≤ VN ≤
34,5 kV).
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Esses limites são derivados dos valores recomendados na norma 519 do
IEEE, mais aplicáveis à rede de Média Tensão, devido à maior simplicidade das
análises, bem como ao fato de que, nesses níveis de tensão, a resposta de
freqüência das barras dos secundários dos transformadores é fortemente
correlacionada à reatância de magnetização dos transformadores, mesmo com a
influência significativa dos bancos de capacitores instalados nas barras de média
tensão.
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Medição de Distorções Harmônicas
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Os equipamentos de medição utilizados deverão ser capazes de medir e
registrar para um período de 7 dias consecutivos, os valores de distorção total de
tensão (DTT) integralizados em intervalos de 10 minutos, para as 3 tensões fase-
neutro. É desejável que o equipamento de medição tenha também condições de
integralizar e registrar, também em intervalos de 10 minutos, as componentes
harmônicas individuais de ordem 2 a 25.
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Níveis excessivos de desequilíbrio nas tensões da rede podem afetar as
proteções, bem como o funcionamento de inversores e máquinas síncronas
trifásicas. No caso específico dos geradores síncronos trifásicos, esses
equipamentos são particularmente sensíveis à circulação de correntes de seqüência
negativa. As conseqüências desse fenômeno são evidenciadas, nas máquinas
elétricas, pela ocorrência de danos nos mancais, aumento das perdas e da
temperatura nos enrolamentos, e redução da vida útil.
A expressão 9-6 para FD, embora pareça mais complicada, pode ser
calculada diretamente a partir dos valores eficazes das tensões entre fases.
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O valor de referência nos barramentos do sistema de distribuição em média
tensão deve ser igual ou inferior a 2%, conforme recomendado no Módulo 8 do
PRODIST. Esse valor representa o nível de compatibilidade da rede elétrica, e deve
ser considerado na especificação dos equipamentos, e nos ajustes da proteção
contra desequilíbrios de tensão.
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As campanhas de medição deverão ser realizadas em períodos de 7 dias
consecutivos. Para cada período de 24 horas, correspondente a 144 intervalos de 10
minutos consecutivos, devem-se descartar os 7 maiores valores de FD e considerar
o 8º maior valor, como o maior valor válido para esse período de 24 horas. O mesmo
procedimento deve ser considerado para cada período de 24 horas subseqüente.
Esses dados devem poder ser recuperados a qualquer momento pela Energisa, para
possibilitar a realização do processamento dos mesmos e as respectivas análises.
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Os efeitos nos sistemas elétricos, decorrentes das flutuações de tensão são
oscilações de potência e torque das máquinas elétricas, queda de rendimento dos
equipamentos elétricos, interferência nos sistemas de proteção, e efeito de cintilação
luminosa ou "flicker".
Equação 9
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O parâmetro Plt (fator de severidade “long-time”) é obtido da seguinte
expressão:
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Para fins de planejamento, os níveis de flicker na rede devem permanecer em
valores adequados (Pst 95% inferior a 1 pu e Plt 95% inferior a 0,8 pu). Esses
valores representam os níveis de compatibilidade do sistema elétrico.
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Os parâmetros utilizados para avaliação do impacto das flutuações de tensão
são fatores de severidade probabilísticos, Pst e Plt, determinados a partir de
estimativas normalizadas da percepção do incômodo instantâneo causado pelas
flutuações luminosas em seres humanos. Levam em consideração a amplitude e o
espectro de freqüências da variação, fornecendo uma indicação da intensidade do
incômodo causado aos consumidores de baixa tensão, conforme descrito no item
9.1.5.
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O processamento dos dados de Pst e Plt obtidos através dos equipamentos
de medição (ou medidores de faturamento, conforme o caso) deverá ser efetuado
em sistema computacional (software) apropriado. Esse sistema computacional
deverá ser capaz de realizar os expurgos, efetuar cálculos, montar tabelas (incluindo
valores de Pst e Plt verificados durante a ocorrência de situações anormais da rede),
proceder análises estatísticas, montar histogramas e realizar quaisquer outras
operações necessárias ao atendimento dos requisitos do PRODIST.
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Os eventos consecutivos, em um período de três minutos, no mesmo ponto,
são agregados compondo um único evento (agregação temporal). O afundamento
ou a elevação de tensão que representa o intervalo de três minutos é o de menor ou
de maior amplitude da tensão, respectivamente.
A agregação de fases deve ser feita pelo critério de união das fases, ou seja,
a duração do evento é definida como o intervalo de tempo decorrido entre o instante
em que o primeiro dos eventos fase-neutro transpõe determinado limite e o instante
em que o último dos eventos fase-neutro retorna para determinado limite.
Afundamentos e elevações de tensão devem ser tratados separadamente.
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Caso estejam implementadas no medidor as funcionalidades de agregação de
amplitude e agregação temporal, conforme descrito no item 9.1.6, essas
funcionalidades podem ser utilizadas no próprio medidor. Caso contrário, o trabalho
de agregação deverá ser realizado em sistema computacional apropriado.
Medição de Frequência
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a) Duração de interrupção individual por unidade consumidora (DIC)
Onde:
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para a Energisa. Os limites a serem observados correspondem sempre ao menor
dos valores estabelecidos nas tabelas 17 e 18 a seguir.
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Tabela 18 - Limites de Continuidade para Acessantes Conectados na Rede
Rural
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ANEXO 1
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ANEXO 2
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ANEXO 3
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ANEXO 4
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ANEXO 5
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ANEXO 6
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ANEXO 7
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ANEXO 8
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5 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 1.0 DEZEMBRO/2012
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