Curso Intensivo - Apostila Auxiliar Veterinário
Curso Intensivo - Apostila Auxiliar Veterinário
Curso Intensivo - Apostila Auxiliar Veterinário
AULA 1
Apresentação do Curso ......................................................................................................... 03
Tipos de estabelecimentos veterinários ................................................................................ 03
Definição de estabelecimentos e serviços ............................................................................. 04
Papel do Auxiliar Veterinário ................................................................................................. 07
AULA 2
História da Medicina Veterinária ........................................................................................... 09
Origem dos Cães e Gatos ....................................................................................................... 14
Origem do Cão ....................................................................................................................... 14
A origem das raças................................................................................................................. 15
Domesticação do Gato .......................................................................................................... 16
AULA 3
Conduta e Responsabilidade Profissional .............................................................................. 17
Posse Responsável ................................................................................................................. 19
Nutrição e Alimentação dos Cães e Gatos ............................................................................. 22
Tipos de Alimentação – Rações sólidas para Cães e Gatos .................................................... 23
Troca de rações ..................................................................................................................... 26
Malefícios da alimentação caseira ......................................................................................... 26
AULA 4
Saúde Pública......................................................................................................................... 27
Medicina Veterinária Preventiva ........................................................................................... 29
Uso Racional de Medicamentos ............................................................................................ 32
Causas de Intoxicação medicamentosa ................................................................................. 32
AULA 5
Avaliação online
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Aula 1
Apresentação do Curso
O curso intensivo de Auxiliar de Veterinário é uma formação profissional completa
voltada para área clínica e prepara o aluno para trabalhar assessorando o Médico
Veterinário. Esse curso é considerado um marco na história da Medicina Veterinária
brasileira, pois permitiu a criação de um novo personagem na rotina médica veterinária.
Assim como o enfermeiro é a base do serviço hospitalar na medicina humana, na
medicina veterinária esse representante é o Auxiliar Veterinário.
O nosso curso intensivo de Auxiliar Veterinário irá lhe capacitar para trabalhar no mercado
PET, você poderá trabalhar em hospitais, laboratórios ou clinicas veterinárias, além é
claro de poder fazer como muito dos nossos alunos que estão empreendendo e abrindo
seus próprios negócios nessa área.
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Definição de estabelecimentos e serviços
Hospitais Veterinários: Estabelecimentos
capazes de assegurar assistência médico-
veterinária curativa e preventiva aos animais,
com atendimento ao público em período
integral (24 horas), com a presença
permanente e sob a responsabilidade técnica
de médico veterinário.
Consultórios Veterinários:
Estabelecimentos de propriedade de Médico
Veterinário destinados ao ato básico de
consulta clínica, curativos, aplicação de
medicamentos e vacinações de animais,
sendo vedada a realização de procedimentos
anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação.
Ambulatórios Veterinários:
Dependências de estabelecimentos
comerciais, industriais, de recreação ou de
ensino onde são atendidos os animais
pertencentes exclusivamente ao respectivo
estabelecimento, para exame clínico e
curativos, com acesso independente, vedada
a realização de procedimentos anestésicos
e/ou cirúrgicos e a internação.
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Clínica de especialidades:
São estabelecimentos destinados a prestar
atendimento integral em uma especialidade
de Medicina Veterinária.
Ambulância Veterinária:
Transporte para atendimentos rápidos em
casos de emergências e acidentes graves. De
acordo com o CFMV - Conselho Federal de
Medicina Veterinária, a ambulância veterinária
deve estar disponível em estabelecimentos
(como clínicas e hospitais do segmento) que
tenham o transporte de animais em estado
grave como parte de seus serviços oferecidos.
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Petshop: A loja destinada ao comércio de
produtos de uso veterinário, exceto
medicamentos, drogas e outros produtos
farmacêuticos, onde pode ser praticada a
tosa e o banho de animais de estimação.
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Papel do Auxiliar Veterinário
Dentre as atividades que podem ser feitas pelo auxiliar de veterinária, no que diz respeito
às outras áreas do pet shop, consultório, clínica e hospital estão:
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Enviar materiais coletados para os laboratórios
Limpar e lubrificar equipamentos
Observar condições físicas e neurológicas dos animais
Informar as condições de saúde dos animais ao veterinário
Auxiliar na coleta de materiais para a realização de exames
Controlar sinais vitais do animal, como temperatura, pulso, perfil capilar
Ministrar medicamentos sob a supervisão do médico veterinário
Fazer curativos
Alimentar os animais
Exercitar os animais
Higienizar o local de estada dos animais
Prestar primeiros socorros
Pesar o animal
Conter o animal
Montar a caixa de cirurgia
Dobrar panos, aventais e uniforme
Esterilizar materiais, instrumentos e o ambiente
Selecionar as caixas cirúrgicas
Preparar o material cirúrgico
Fazer a tricotomia de animais antes da cirurgia
Fazer a assepsia do animal
Auxiliar nos procedimentos de acesso intravenoso
Transportar o animal dentro do estabelecimento
Auxiliar no procedimento de intubação do animal
Posicionar o animal na mesa de cirurgia
Recolher o material utilizado (instrumentos)
Separar materiais descartáveis
Lavar os instrumentos cirúrgicos
Separar o lixo hospitalar
Embalar o lixo hospitalar para descarte
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Responsabilidade;
Bom humor
Demonstrar competências pessoais
Demonstrar senso estético
Administrar conflitos
Demonstrar conhecimento teórico
Avaliar os riscos
Aula 2
História da Medicina Veterinária
A história da Medicina Veterinária teve início quando o homem primitivo começou a
domesticar o primeiro animal.
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tétano, cólicas, fraturas, a sangria com suas indicações e modalidades, as beberagens, os
ungüentos.
Sua obra revela, enfim, domínio sobre o conhecimento prevalecente na prática hipiátrica
da época. Na Espanha, durante o reinado de Afonso V de Aragão, foram estabelecidos os
princípios fundamentais de uma Medicina animal racional, culminado com a criação de
um "Tribunal de Proto-albeiterado", pelos reis católicos Fernando e Isabel, no qual eram
examinados os candidatos ao cargo de "albeitar". Esta denominação deriva do mais
famoso Médico de animais espanhol, cujo nome de origem árabe era "EB-EBB-BEITHAR".
Em língua portuguesa, o termo foi traduzido para "alveitar", sendo usado em 1810 para
designar os Veterinários práticos da cavalaria militar do Brasil Colônia.
Na Europa, antes da criação das primeiras escolas de Medicina Veterinária, aqueles que
exerciam a empírica medicina animal eram denominados de MARECHAIS-FERRADORES
em países de língua latina, de "ROSSARTZ" na Alemanha e de "FERRIES" na Inglaterra.
No Brasil
Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, nossa cultura científica e literária
recebeu novo alento, pois até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no
Brasil Colônia.
Quanto ao ensino das Ciências Agrárias, seu interesse só foi despertado quando o
Imperador D. Pedro II, ao viajar para França, em 1875, visitou a Escola Veterinária de
Alfort, impressionou-se com uma Conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista
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Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou propiciar condições para a criação de entidade
semelhante no País.
Desde o início de suas atividades até o ano de 1925, foram diplomados 24 Veterinários.
Em 29 de janeiro, após 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por ordem do
Abade D. Pedro Roeser.
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinária no Brasil foi a DRA. NAIR EUGENIA
LOBO, na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária, hoje
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
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Desde 1917, data de formatura da primeira turma de Veterinária, até 1932, não havia
nenhuma regulamentação sobre o exercício da Medicina Veterinária.
Dos Conselhos Regionais, através da Resolução nº 05/69, foram criados os do RS, SC, PR,
SP, RJ, MG, GO, MT, BA, PE, PB, CE e PA/AP. A primeira Diretoria empossada, foi a do
CRMV-RS, em 1º de setembro 1969, e a última foi do CRMV-TO, criado através da
Resolução nº 551/89.
Até hoje a tão conhecida seringa hipodérmica nasceu da mente criativa e inovadora de
um Médico Veterinário francês chamado TABOURIN.
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A Argentina foi o primeiro país sul-americano a criar uma Faculdade de Veterinária, no
ano de 1883, na Universidade de La Plata, Buenos Aires.
É inusitado o fato de que uma invenção que muito contribuiu para o futuro do automóvel,
ou seja, o pneumático, tenha saído da mente criadora de um veterinário. Em 1889, J. B.
DUNLOP, um cirurgião veterinário de Belfort, Escócia, nascido em 1840, e falecido em
1921 na cidade de Dublin, idealizou um pneu oco, no interior do qual era introduzido ar
por meio de uma bomba especial. A partir desse protótipo, o invento mostrou-se
extremamente útil e funcional, fazendo com que os automóveis da época, simples e
desconfortáveis, aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a mais por hora. Essas
qualidades determinaram sua popularidade, tornando-se peça indispensável,
substituindo os pneus maciços de borracha natural.
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Origem dos Cães e Gatos
Para compreender esse assunto com mais clareza é necessário conhecer alguns conceitos
referentes a teoria da evolução das espécies, tais como Seleção natural e Seleção
artificial. Segundo essa teoria, que hoje é fortemente sustentada por inúmeras e
incontestáveis evidências (embora muitos ainda duvidem de sua veracidade), indivíduos
de uma mesma espécie, ou seja, indivíduos de uma população apresentam uma variação
natural. O ambiente é responsável por selecionar os indivíduos melhores adaptados, que
irão fornecer seus genes a geração seguinte, enquanto outros, menos adaptados,
desaparecem.
Origem do Cão
Durante cerca de 100 mil anos de nossa história
como espécie, o homem viveu sem habitação
fixa. Para sobreviver, permanecia em constante
movimento caçando animais, consumindo frutas
e outros recursos para alimentação.
Nessas comunidades primitivas, havia produção de uma grande quantidade de lixo que
era descartado nas periferias, tais como restos de comida, frutas podres, ossos, etc. Lixo
para os seres humanos, porem comida grátis para uma série de animais que viviam na
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natureza ao redor. Entre esses animais estava o lobo, animal que tem um
comportamento anti-social, tendendo a fugir com a aproximação humana. É a partir
desse ponto que entra o conceito de SELEÇÃO NATURAL citado anteriormente. Dentre
uma população de lobos, havia aqueles que eram mais “mansos”, que conseguiam se
aproximar desses lixões para se alimentar e, conseqüentemente dos humanos.
Conseguiam se alimentar e se reproduzir melhor que os lobos com comportamento mais
anti-social, passando adiante os seus genes.
Com o passar do tempo já havia dois tipos de lobos: o original, totalmente selvagem e
aqueles mais amigáveis, que conseguiam estabelecer certa aproximação com os
humanos.
Um novo animal estava por surgir, o lobo selvagem (Canis lupus lupus) estava
gradativamente dando origem aos cães (Canis lupus familiaris), que além de
apresentarem uma significativa mudança comportamental, como o fato de se tornarem
mais amigáveis e aumentarem a complexidade do latido para comunicação com o
humano, também estavam adquirindo uma aparência bem distinta. Por exemplo, o corpo
e o cérebro estavam se tornando menos avantajados, já que para se alimentar de restos
fornecidos pelos humanos era necessário menos força física e inteligência destinada a
estratégias de caça, que por outro lado eram características essenciais para os lobos
predadores.
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ao INCESTO, cruzando indivíduos aparentados por várias gerações até tornar-se aquela
característica bem evidente, de forma que tivesse uma satisfação pessoal com a
aparência do animal que ele idealizou.
Esta pratica era altamente difundida nos canis, onde seus proprietários realizavam
constantemente cruzamentos entre irmãos, entre pais e filhos e até entre avós e netos,
tudo a fim de reforçar características pessoalmente desejáveis. Enquanto isso, animais
com aparência "indesejável" eram castrados ou sacrificados. Surgiram em pouco tempo
uma grande variedade de raças com as mais diversas aparências, porem essa busca
desenfreada pela variedade e pela beleza acabaria levando a vários problemas, pois como
todos nós sabemos esse tipo de cruzamento entre indivíduos aparentados pode gerar
diversos defeitos genéticos.
É por todos esses motivos que vemos constantemente casos de doenças genéticas nas
mais diversas raças. Por exemplo, 63% dos golden retrievers tem câncer, 47% dos são-
bernardos sofrem problemas nos quadris e 80% dos collies ficam total ou parcialmente
cegos.
A proximidade genética entre esses animais de raça é tamanha, que animais de raças
iguais em continentes diferentes são quase como se fossem irmãos. Por outro lado, os
chamados SRD ou cães “vira-latas” possuem uma alta variedade genética e, portanto
apresentam menos defeitos genéticos e podem ser mais resistentes a diversas
enfermidades.
Domesticação do Gato
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Atraídos pelos ratos pequenos e pelos restos de comida, os felinos começaram a entrar
nos povoados. “Os gatos selvagens que conseguiam conviver melhor com o homem logo
proliferaram”, diz Eduardo Eizirik, especialista em biologia molecular de felinos, da PUC
do Rio Grande do Sul.
Aula 3
Conduta e Responsabilidade Profissional
No conjunto de regras de conduta ética do Auxiliar Veterinário inclui nunca se passar por
um veterinário, jamais prescrever medicações, não diagnosticar e nunca realizar
atendimentos em domicílio sem o acompanhamento do veterinário responsável; facilitar
o trabalho do médico- veterinário, sempre sob supervisão; denunciar às autoridades
competentes qualquer forma de agressão aos animais e ao seu ambiente.
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O profissional médico veterinário na direção de hospitais, prática da clínica, assistência
técnica e sanitária de animais, está sujeito a sanções do Código de Defesa do Consumidor
por ser um prestador de serviços. O proprietário do animal/paciente que recebe
atendimento é o consumidor deste serviço.
Comprovação do dano;
Culpa do profissional;
Nexo de causalidade entre a suposta lesão e a conduta do médico veterinário.
Quando o fato questionado ocorrer nas dependências de uma clínica, hospital, pet shop,
etc. poderá haver responsabilização objetiva da pessoa jurídica, neste caso, não é
necessário provar a culpa, basta que se comprove o dano para haver condenação da
instituição.
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Posse Responsável
De acordo com estudos recentes, a companhia de cães e gatos para o ser humano produz
efeitos benéficos:
O estreitamento dos laços entre o homem e animais na atualidade, fez com que a
sociedade mudasse alguns hábitos comportamentais: menor número de filhos e mais
recursos em geral; atribuição ao animal de companhia a condição de membro da família;
que passa a viver mais dentro de casa do que fora; o animal de companhia ganha seu
lugar; passa a ser assistido na vida e na morte, fazendo parte do orçamento familiar.
Outro fator importante é o tratamento ético-jurídico que está sendo dispensado aos
animais de companhia, abordando as graves e atuais questões da superpopulação e do
abandono nas ruas das cidades, em resumo, aos maus tratos e crueldade
institucionalizada ou difusa na sociedade contra estes seres viventes e sensíveis
portadores de necessidades e direitos; buscando demonstrar as tendências atuais para a
resolução dessa urgente crise, além de propor políticas públicas que visem solucionar,
pelo menos, reduzir os impactos dessa drama.
Os cães e gatos podem ser classificados de acordo com seus hábitos de vida como
(Pasteur, 1999):
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Semi-domiciliados: São animais que dependem do proprietário, mas permanecem fora
do domicílio, desacompanhados, por períodos indeterminados. Recebem vacinas e algum
tipo de cuidado.
Comunitários ou de vizinhança: São animais que não tem um proprietário, mas sim,
diversas pessoas que cuidam para que tenham alimentação. São mantidos soltos nas
ruas. Podem receber vacinas por ocasião de campanhas públicas, na dependência da
disposição de alguém que por eles se interesse.
Errantes ou não domiciliados: São animais independentes, vivem soltos nas ruas, em
sítios, chácaras ou fazendas. Não recebem qualquer tipo de atenção. Se alimentam de
restos de alimentos e se abrigam em locais públicos, edifícios abandonados e outros
pontos, competindo para a sobrevivência com animais de outras espécies.
De acordo com o que foi falado anteriormente, a posse responsável dos animais é uma
alternativa para que haja controle de doenças e procriação desses animais.
Gato ou cão solto nas ruas podem trazer muitos problemas: transmissão de doenças
como raiva, leptospirose, leishmaniose, toxoplasmose, entre outras; possibilidade de
sofrer acidente automobilístico bem como atacar outros animais ou pessoas. Sujeira em
vias públicas (dejetos fecais); destruição de sacos de lixo e pior, procriação sem controle,
agravando o problema da superpopulação de animais errantes.
Higiene e prevenção de doenças - recolher as fezes que o animal deixa nas ruas,
calçadas, áreas verdes e praças durante o passeio.
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Proteção e cuidados – nunca deixar cão solto na rua. Importante salientar que se
o cão atacar pessoas ou outros animais, o proprietário responderá por isso.
IMPORTANTE:
A castração é importante porque além de controlar crias indesejadas e evitar
animais abandonados nas ruas, contribui na prevenção de doenças como câncer
e tumores.
Ao invés de comprar um animal, opte por adotar nos abrigos ou feiras de adoção.
Deve-se pensar bem antes de optar em ter um animal. Ele permanecerá sob sua
guarda durante muitos anos e sua saúde e bem estar dependerá de você.
Abandonar animal é um ato cruel e crime previsto na LEI DE CRIMES AMBIENTAIS nº 9605/98
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Nutrição e Alimentação dos Cães e Gatos
Com a evolução das espécies dos animais domésticos, cães e gatos não podem ser
considerados carnívoros mais. Hoje em dia com a tecnologia aplicada no preparo de
rações sólidas, enlatadas e petiscos avançou de tal forma que os animais podem ser
considerados onívoros.
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Tipos de Alimentação – Rações sólidas para
Cães e Gatos
No mercado encontramos basicamente 4 tipos de rações sólidas que podem ser vendidas
em pacotes fechados ou a granel:
Ração Standard: também conhecidas como ração de manutenção. São rações de baixa
qualidade e possuem formatos aleatórios, muitos conservantes e corantes. Possuem
pouca fibra, vitaminas e são de baixa digestibilidade (é necessária ingestão de grande
quantidade para saciar a fome e ser nutrido de forma quase suficiente). Bastante
comprados por proprietários por serem de baixo custo (geralmente R$1,50/kg).
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Golden, Golden Duo e Golden Power training (2ª linha da Premier)
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Premier (ambientes internos e raças específicas)
Natural
Existem ainda rações terapêuticas para cães e gatos da linha da Royal Canin e Premier
que são administradas quando os pacientes estão enfermos e necessitam de cuidados
especiais, como por exemplo, a Urinary, Obesity, Gastro Intestinal, Renal, Cardio entre
outras.
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Rações enlatadas para cães e gatos
Troca de rações
Normalmente quando se realiza a troca de uma ração que é dada a certo tempo, por uma
outra, ocorrem formações de gases intestinais e diarréia.
Isto é provocado pela mudança brusca da flora intestinal, mas não quer dizer que
prejudica fisicamente o cão ou gato, apenas gera um desconforto. O melhor método para
transferência de rações sem afetar os pets é na forma de desmame:
1º Dia: administração de 75% da ração normalmente dada, acrescida de 25% da nova ração;
2º Dia: administração de 50% da ração normalmente dada, acrescida de 50% da nova ração;
3º Dia: administração de 25% da ração normalmente dada, acrescida de 75% da nova ração;
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conservas. Outro fator é que a comida caseira não oferece todos os nutrientes diários
necessários aos cães e gatos. O desequilíbrio da comida caseira pode provocar doenças
hepáticas, pancreáticas, gastrointestinais, que futuramente necessitarão de tratamentos
médicos veterinários.
Aula 4
Saúde Pública
Saúde Pública Veterinária são atividades dedicadas à aplicação de habilidades,
conhecimentos e recursos profissionais veterinários para a proteção e melhoria da saúde
humana (FAO/OMS).
A medicina veterinária surgiu incialmente como promotora da saúde dos animais com o
objetivo de diminuir as enfermidades que os acometiam. Com o passar do tempo, houve
o aparecimento da medicina veterinária preventiva.
Segundo Burger (2010), a saúde animal e a saúde humana estão intimamente interligadas
em diferentes formas. As pessoas necessitam dos animais para a sua nutrição,
desenvolvimento socioeconômico e companhia. Entretanto, os animais podem transmitir
direta ou indiretamente enfermidades para os seres humanos, e da mesma forma,
existem enfermidades como a febre aftosa que pode ocasionar grandes perdas de gado
e de outros animais, reduzindo a disponibilidade de alimentos e culminando em grande
prejuízo econômico.
O Médico e o Auxiliar Veterinário podem e devem atuar como agente de saúde pública
através não apenas da proteção específica, detecção e tratamento das infecções
zoonóticas dos animais, mas também pela orientação dada aos clientes e notificação
destas doenças às vigilâncias. No entanto, é frequente a falta de informação do próprio
profissional sobre a importância das zoonoses e de seu papel para a saúde pública.
As atividades do médico veterinário na saúde pública teve início com a higiene dos
alimentos. Com o uso dos novos conhecimentos de epidemiologia, começou a atuar no
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desenvolvimento de programas de controle de zoonoses. Desde então, os Médicos
Veterinários começaram a desempenhar diversas atividades nas áreas técnicas e
administrativas da Saúde Pública.
Além das atividades relacionadas à sua profissão, como as citadas acima, a ampla
formação básica do Médico Veterinário em ciências biomédicas o torna apto para
desenvolver outras funções na Saúde Pública que são comuns também aos médicos e a
outros membros da equipe, a saber:
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b. Laboratório de Saúde Pública;
Agindo de forma preventiva, o animal pode viver de uma maneira mais saudável.
Vacinação – cães e gatos devem ser vacinados a partir de 45 dias e após completar
o esquema de filhotes, revacinados anualmente (não esquecer que além da raiva,
existem outras doenças graves que podem ser evitadas através da vacinação)
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Filariose – é um verme transmitido por mosquitos que pode se instalar no coração
e vasos de cães e GATOS. Doença de zona litorânea. Existem produtos preventivos
no mercado para aplicação mensal na pele ou ingestão (comprimidos ou
“biscoitos”).
Dieta – As rações são a melhor opção de uma dieta balanceada e ideal para seu
animal. Existem rações específicas para as diferentes idades, pesos (a obesidade
deve ser prevenida!!) e algumas dietas de tratamento (diabetes, doença renal,
hepática etc).
Acidentes – o uso de coleira e guia nos cães evitam atropelamentos, brigas entre
cães e agressões na rua. No caso dos gatos, as telas de proteção nos apartamentos
evitam a “síndrome do gato voador”.
Bola de pelos – alguns gatos (em geral os peludos) formam no estomago de tanto
se lamber e engolir grande quantidade de pelos. A melhor maneira de evitar é
escovar MUITO o gato. Os pelos sairão na escova ao invés de serem ingeridos.
Existem rações e produtos no mercado que também ajudam a prevenir. Esta
recomendação também vale para evitar que os pelos dos cães se espalhem pela
casa e ainda ajuda a inspecionar a pele deles.
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Devido a socialização e humanização dos cães e gatos não precisam mais utilizar seus
hábitos de predadores e defender seu território para sobreviver. Assim sendo, eles
vivem muito mais, vivem ociosos, sem desafios e muitas vezes confinados dentro de
apartamentos sem ter contato com outros animais.
Sem ter como exercitar seus instintos naturais, muitas vezes eles expressam sua
frustração e tédio arranhando, roendo, comendo, lambendo as patas, uivando,
latindo, destruindo móveis, rodando, mordendo, etc.
Para evitar que isso aconteça, algumas práticas podem ser adotadas:
Socialize seu cão – desde filhote, apresente-o para amigos, crianças e outros
animais.
Eduque- cães e gatos devem ser ensinados desde filhotes. Eles precisam saber o
que podem ou não fazer. O que é desejável ou não. Para nós, algumas atitudes
parecem obviamente erradas, mas para eles, não. Como por exemplo, fazer xixi
no tapete ou não pular nas visitas. Se não ensinarmos, eles não vão aprender.
Agressividade - nunca brinque de maneira agressiva com seu cão ou gato. Mesmo
aquelas mordidinhas de filhotes devem ser evitadas. Cabo de guerra também não
é recomendado, a não ser que você ganhe sempre.
Estimule a independência - não se despeça quando for sair, deixe seu animal por
alguns minutos em um cômodo diferente do seu, ofereça brinquedos interativos.
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Uso Racional de Medicamentos
Medicamentos sem prescrição Médico Veterinária é altamente danoso ao animal.
Animais padecendo não de doenças e sim das consequências de “tratamentos” indicados
por leigos sem compromisso com a vida e o bem-estar do paciente.
Na medicina veterinária, os
medicamentos são prescritos de
acordo com o peso exato do animal,
idade, espécie (cão ou gato),
condição do animal, e algumas vezes
até de acordo com a raça. As
medicações humanas, extremamente
comuns em quase todos os lares,
podem levar os animais a morte,
devido a super dosagem, os efeitos
colaterais negativos e os efeitos tóxicos. Quando se tem indicação, a dose seguida é
individual, e não pode levar por base nem ao menos doses pediátricas humanas.
A maioria das pessoas acha que administrando remédios de uso humano em doses
inferiores às dadas a crianças pequenas, por exemplo, não prejudicará o animal e que
poderá, ao menos, amenizar o problema até chegar no consultório do veterinário, mas
isso também é errado, pois pode comprometer ou dificultar o diagnóstico. “Quando um
animal chega na clínica, ministra-se um medicamento para mantê-lo hidratado, para
podermos averiguar o quadro e diagnosticá-lo corretamente. Se o proprietário dá um
remédio que altera as condições físicas do animal, fica complicado detectar o problema
logo, e demorando mais tempo, o animal corre mais risco de morte” - afirma o médico
veterinário Paulo J. Stravinwsky. Outra causa comum de intoxicação medicamentosa é o
oferecimento de medicamentos para gatos aos cães e vice-versa, pois o metabolismo das
duas espécies são muito diferentes. Remédios para sarnas de cães, por exemplo, são
nocivos aos gatos e antitérmicos à base de dipirona fazem mal aos gatos e não aos cães.
Propaganda dos medicamentos para o público leigo são sempre alegres, felizes e
chamam a atenção (embalagens bonitas) favorecendo a venda desses
medicamentos.
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