Defeitos em Vias Permanentes - Ferrovias PDF
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ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
EQUIPE: 2
ANDRESSA BITENCOURT DI MARIO
GUILHERME DELLAI PIZAIA
IVAN DE MELO BARROS
LUCAS MILEKE SCUCATO
RAFAEL RENNAN BRAGA BATISTA
RENAN MARQUES AGUIAR
CURITIBA
2012
EQUIPE: 2
ANDRESSA BITENCOURT DI MARIO
GUILHERME DELLAI PIZAIA
IVAN DE MELO BARROS
LUCAS MILEKE SCUCATO
RAFAEL RENNAN BRAGA BATISTA
RENAN MARQUES AGUIAR
CURITIBA
2012
RESUMO
O presente trabalho tratará de diversas patologias, que podem ser de origem natural
ou por esforços demasiados. O que se estuda conforme a observação do defeito
constatado, é que para cada lugar, o material empregado, poderá surgir uma
patologia diferente, que é necessário um estudo a fundo para constatar qual pode
ser a melhor solução. Portanto, foi aplicada a seguinte metodologia para expor os
principais defeitos em vias permanentes: caracterização do defeito, natureza do
defeito, causa do defeito e possíveis soluções do defeito. Os resultados obtidos são
em relação a qual solução é melhor, sendo ela proposta antes de qualquer defeito
ser evidenciado, ou após a constatação da necessidade algum tratamento
especifico. Em alguns casos, algumas medidas acabam se tornando inviáveis na
implantação das vias, mas o ideal é verificar se o gasto em longo prazo acabará
facilitando a administração e utilização da via, porque caso contrário todo o circulo
de vida da via acabará se estendendo demais, e posteriormente será necessário
gastar novamente para corrigir a situação encontrada.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
2 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS EM DORMENTES ............................ 9
2.1 APODRECIMENTO – DORMENTES DE MADEIRA ............................................ 9
2.1.1 Natureza do Defeito ........................................................................................ 9
2.1.2 Causa do Defeito ............................................................................................ 9
2.1.3 Soluções para o defeito ................................................................................. 9
2.2 EXCESSO DE FURAÇÃO - DORMENTES DE MADEIRA ................................. 10
2.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 10
2.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 11
2.2.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 11
2.3 FRATURA - DORMENTES DE MADEIRA .......................................................... 12
2.3.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 12
2.3.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 12
2.3.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 12
2.4 FRATURA - DORMENTES DE CONCRETO...................................................... 13
2.4.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 13
2.4.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 13
2.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 14
2.5 CORROSÃO - DORMENTES DE AÇO .............................................................. 14
2.5.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 14
2.5.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 15
2.5.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 15
3 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA VIA PROPRIAMENTE DITA .... 16
3.1 CRESCIMENTO DE VEGETAÇÃO .................................................................... 16
3.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 16
3.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 16
3.1.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 16
3.2 QUEIMA POR PATINAÇÃO E AUTOTÊMPERA SUPERFICIAL ....................... 17
3.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 17
3.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 18
3.2.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 18
3.3 CORROSÃO ....................................................................................................... 18
3.3.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 18
3.3.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 19
3.3.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 19
3.4 FLAMBAGEM DA VIA ......................................................................................... 19
3.4.1 Natureza do defeito....................................................................................... 19
3.4.2 Causas do defeito ......................................................................................... 20
3.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 20
4 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS EM JUNTAS .................................. 22
4.1 JUNTA LAQUEADA ............................................................................................ 22
4.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 22
4.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 22
4.1.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 22
4.2 JUNTA TOPADA ................................................................................................. 23
4.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 23
4.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 23
4.2.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 23
4.3 JUNTA ISOLANTE .............................................................................................. 24
4.3.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 24
4.3.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 24
4.3.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 25
4.4 ARRASTAMENTO DE TRILHOS ........................................................................ 25
4.4.1 Natureza do defeito....................................................................................... 25
4.4.2 Causas do defeito ......................................................................................... 26
4.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 26
4.5 VAZIO EM TRILHOS .......................................................................................... 26
4.5.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 27
4.5.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 27
4.5.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 27
5 DEFEITOS DE BITOLA ........................................................................................ 28
5.1 ALARGAMENTO DA BITOLA ............................................................................. 28
5.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 29
5.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 29
5.1.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 29
5.2 ESTREITAMENTO DA BITOLA .......................................................................... 30
5.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 30
5.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 30
5.2.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 30
5.3 GWR ................................................................................................................... 31
5.4 DESALINHAMENTO ........................................................................................... 31
5.4.1 Natureza do defeito....................................................................................... 32
5.4.2 Causa do defeito ........................................................................................... 32
5.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 32
6 PRINCIPAIS DEFEITOS NOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS ........................ 33
6.1 DESNIVELAMENTO LONGITUDINAL................................................................ 33
6.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 33
6.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 33
6.1.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 34
6.2 DESNIVELAMENTO TRANSVERSAL ................................................................ 34
6.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 34
6.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 34
6.2.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 35
7 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 36
1 INTRODUÇÃO
(primavera) a madeira ser torna menos densa pelo excesso de seiva facilitando após
seu corte o apodrecimento (Neto, 2011).
O dormente deve ser tratado através de impregnação em autoclave com
preservativo adequado, visando a aumentar a durabilidade da madeira quanto à
deterioração causada por ação de agentes biológicos, preservando-a do ataque de
fungos e insetos.
Deve-se assegurar que a aplicação do preservativo atinja, integralmente, as
porções permeáveis (alburno ou cerne), em qualquer ponto do dormente.
O dormente deve ser fornecido livre de exsudação ou resíduos na sua
superfície (Valec, 2012).
A fixação das placas de apoio é feita por parafusos fixados nos dormentes,
com a movimentação dos trens forças laterais são geradas forçando esses
parafusos contra o dormente. Com isso, existe um alargamento dos furos
acarretando à perda da capacidade de fixação desses parafusos instabilizando as
placas de apoio.
A Patinação que ocasiona esse problema pode ocorrer por uma inclinação
excessiva de uma rampa, ou então por uma lubrificação excessiva do trilho.
(PEDRONI, 2008).
3.3 CORROSÃO
Semprebone (2005) afirma que a corrosão é dada por intempéries, sendo sua
causa natural em funções estruturais.
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A alma deverá ter espessura suficiente para que possa proporcionar ao trilho
capacidade de carga e de resistência à flexão e ao enfraquecimento por corrosão. O
patim também deverá ter uma espessura adequada para proporcionar ao trilho
suficiente rigidez e resistência, pelo enfraquecimento por causa da corrosão.
As juntas são pontos fracos das vias, normalmente os pontos iniciais dos
defeitos mais graves, ocasionando ou estão relacionados ao maior número de
acidentes (DTT - UFPR, 2011).
Pires (2007) coloca que para nivelar as juntas é preciso altear isoladamente
cada uma, com socaria dos dormentes de junta e guarda, colocando-as no mesmo
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plano da fila dos trilhos, correspondente à rampa do trecho onde os trabalhos são
realizados.
Para que a continuidade da linha seja garantida o cálculo da folga das juntas
de dilatação devem ser realizadas para permitirem a livre dilatação dos trilhos (DTT -
UFPR, 2011).
É a junta preparada para impedir que a corrente elétrica passe entre trilhos
consecutivos (PIRES, 2007).
As juntas isolantes são como uma tala de junção de trilhos revestida de
material isolante. O trilho é secionado transversalmente, recebe um isolante de topo
entre as duas partes e talas isoladas laterais para fixação. As juntas isolantes isolam
eletricamente o trilho e são colocadas nas extremidades dos circuitos de via,
delimitando-os e separando um circuito do outro (BOZI, 2005).
Para colocação da junta isolante deve-se ter a altura da junta com insolação
entre +0 e +1mm onde está na seção especificada no trilho. A superfície de contato
da junta com o trilho deverá ser lisa e reta admitindo- se uma tolerância de 1mm,
usando-se uma régua de unidade de 1000mm. Nenhuma inscrição é permitida na
superfície de contato, e todos os furos devem estar com conformidade com o
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diâmetro. Qualquer variação desse processo já trazem problemas para a via (LIMA,
1998).
5 DEFEITOS DE BITOLA
A manutenção dos trilhos, dos dormentes e das placas de apoio são ações
que podem evitar o estreitamento da via.
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5.3 GWR
SILVA (2006) explica que o GWR, em inglês Gauge Widening RatioI, não é
um defeito, e sim um parâmetro que aponta a abertura da bitola (∆g), conforme esta
é carregada. Este valor é obtido por meio de um teste executado pelo Veículo de
Avaliação da Via.
As principais causas deste alargamento da via são os problemas de fixação e
dormentação inadequada.
Figura 17 – Ação do carregamento da via
5.4 DESALINHAMENTO
• Bolsões de lama;
• Juntas desniveladas;
• Excesso de carga;
• Mau acondicionamento de carga.
7 REFERÊNCIAS
REVISTA VEJA, EDITORA ABRIL. Interventor quer ligar bondes de Santa Teresa
ao trem do Corcovado. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/falta-
de-manutencao-e-descaso-se-acumulam-na-linha-do-bonde-de-santa-teresa-so-o-
estado-nao-viu>. Acesso em: 26 de Ago. 2012.
Disponível em <
http://www.dtt.ufpr.br/Ferrovias/arquivo/MANUAL%20DIDATICO%20DE%20FERRO
VIAS%202011p_91_194_SEGUNDA%20PARTE.pdf> Acessado em 25/08/2012.
Disponível em <
http://transportes.ime.eb.br/MATERIAL%20DE%20PESQUISA/Monografias/MONOG
RAFIAS%20PDF/AN%C3%81LISE%20DA%20EVOLU%C3%87%C3%83O%20DOS
%20DEFEITOS%20DA%20VIA%20PERMANENTE%20DA%20MRS%20PARA%20
PLANEJAMENTO%20DE%20INTERVEN%C3%87%C3%95ES%20PREDITIVAS%2
0DE%20MANUTEN%C3%87%C3%83O%20.pdf> Acessado em 25/08/2012.
Disponível em:
<http:/www.dtt.ufpr.br/Ferrovias/arquivo/MANUAL%20DIDATICO%20DE%20FERRO
VIAS%202011p_91_194_SEGUNDA%20PARTE.pdf>. Acesso em: 26/08/2012