Apostila Ponte Rolante EDIFICARE

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PREFÁCIO

Constantemente estamos nos adequando aos procedimentos internacionais


de melhorias de produto, qualidade, meio ambiente e segurança este último sendo a
excelência daquilo que fazemos, pois no momento em que alcançamos os requisitos
quanto ao produto, teremos uma realização em contabilizar que as metas foram
cumpridas sem que com isso alguém precisou acidentar-se, sofrendo alguma lesão que o
impedirá de trabalhar, prejudicando também sua rotina diária, como estudo, lazer, família,
e, até mesmo, trazendo constrangimentos de nossa imagem junto a outras Empresas.
Apresentamos este trabalho como forma de auxiliar aos operadores de
ponte rolante a realizarem as tarefas diárias com toda a garantia que não ocorrerão
incidentes/acidentes no trabalho de Movimentação de Cargas.
Todos trabalhamos para obter resultados e só alcançamos se realizarmos
um esforço conjunto em prol de nossa saúde, família e Empresa.
Contamos com Vocês!

Rua Dr. Aderbal Schneider, 111 / Apto 301 – Salto do Jacuí – RS – 99440-000 1
Telefone Res (55) 3327 1241 Cel (55) 99932 1002 (51) 99978 3372
INTRODUÇÃO
As pontes rolantes representam os elos mais importantes na cadeia da
produção. Sendo indispensáveis no transporte de materiais em todas as dependências de
uma indústria, elas representam, também, um grande investimento de capital, de vez que
seu preço varia, geralmente, de dez a cinquenta vezes o custo de um automóvel. Desse
modo cabe aos operadores, uma grande responsabilidade pela operação segura e hábil
das pontes rolantes e suas cargas.
Um bom operador de ponte rolante conhece tudo que se relaciona com sua
ponte: capacidade de carga, velocidade, sinais dos homens do piso e as regras de
segurança do seu local de trabalho. Pelo estudo cuidadoso, ele descobre os métodos de
operação que aumentam o rendimento. Aprende a manejar as cargas com poucos
movimentos, reduzindo, ao mínimo, o serviço das turmas de manutenção e, acima de
tudo, evitando correr riscos que resultem em danos a sua ponte ou em acidentes com os
homens que trabalham no piso.
Um estudo geral de acidentes ocorridos com movimentação de cargas, em
determinadas empresas, aliado à experiência de observação cotidiana e, com o intuito de
evitar sua repetição, estabelecendo critérios, através do acompanhamento das atividades
diretamente nos pontos de trabalho, bem como dos seus executantes, revelou um
aspecto de relevância: muitas funções são realizadas de tal forma que provocam o
envolvimento de uma pequena coletividade de trabalhadores, sujeita a certo risco, diante
de um simples erro de um operador.
Anotando esse ponto, foram cadastradas funções especiais que em razão
do risco provocam envolvimento coletivo, diferenciadas das funções individuais comuns e
para aquelas voltamos nossa atenção, com maior ênfase, na execução dos exames
periódicos. Foram agrupadas funções especiais entre outras, os ponteiros (operadores de
pontes rolantes) motoristas de empilhadeiras, funções que, de uma ou outra forma,
através do deslocamento constante dos equipamentos de trabalho, provocam maior
responsabilidade envolvendo outras funções individuais, como por exemplo às operações
de máquinas operatrizes, que necessitam de um único operador concentrado, via de
regra, numa área restrita de operação.
Nas funções especiais, um pequeno erro poderá causar diferentes acidentes
de graves proporções, ultrapassando os limites da individualidade do operador da ponte
rolante. Parece-nos ponderável, dentre as funções que considerarmos especiais, que a de
operador de ponte rolante fosse a escolhida, considerando mesmo casos concretos de
acidentes havidos com esses equipamentos, provocados por erros de operação.

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A FUNÇÃO, O EQUIPAMENTO E O AMBIENTE
Chama-se Operador de Ponte Rolante ou Ponteiro, aquele que dirige o
equipamento com a finalidade de alimentar a produção seja numa empresa, numa
fundição, numa funilaria, numa usina de geração de eletricidade ou em outro setor próprio
das empresas que possuem o equipamento, realizando nesses objetivos, manobras de
deslocamento e apresamento em todo um percurso rico em materiais, equipamentos e
homens, transportando cargas variáveis de até 200 toneladas ou mais. É auxiliado por um
homem no solo que através de sinais convencionais lhe permite dividir responsabilidades
tanto no transporte como o apresamento, como também na movimentação múltipla de
freio e marcha à frente e à ré.

EQUIPAMENTO PONTE ROLANTE


É uma ponte movida a eletricidade, que se movimenta para frente e ré,
sobre dois trilhos guia, suportando ganchos, placas eletromagnéticas e uma cabine onde
se assenta o operador. Possui para seu comando, controles manuais, pedais, sinais de
alarme sonoros e luminosos. A cabina pode ser vedada com vidros protetores ou aberta
com protetores metálicos, devem possuir possibilidades visuais tridimensionais. Em geral
as cabinas se localizam em um dos extremos da ponte. A ponte rolante necessita de
manutenção permanente, justamente para minimizar qualquer condição de risco. Tem
características semelhantes aos demais veículos da empresa, operando, porém, a alturas
variáveis do solo. Tem semelhança também com os guindastes e os guindasteiros, que
de uma certa forma, devem possuir os mesmos requisitos dos operadores de ponte
rolante.
AMBIENTE
O ponteiro, que opera uma ponte, com cabina envidraçada, tem seu
ambiente restrito a ela onde se acomoda, respira ar condicionado e goza de certa
comodidade no trabalho, afirmando-se que sua ação exterior não sofre os inconvenientes
de condições ambientais como o calor, ruído, iluminação deficiente, poeiras e fumos.

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TIPOS DE PONTE ROLANTE
Independente do fabricante, as pontes rolantes assemelham-se no aspecto
construtivo. Praticamente todas possuem uma estrutura de vigas onde se apóia o carro
(troley) com o guincho, sistema de içamento/descida. O deslocamento de toda a ponte é
feito sobre trilhos montados em vigas de concreto, ou metálicas construídas para este fim.

PONTE CONVENCIONAL
Tem sua estrutura de vigas do tipo treliça ou caixão, com várias capacidades
de carga. Podem ser de cabina na extremidade, o que é mais comum, cabina central,
móvel, que acompanha o carrinho, ou por comando no solo (botoeira ou controle remoto),
podendo ter um ou dois ganchos, e ainda, dispositivos especiais como eletroímã,
travessões ou conchas (tipo aranha).

PONTE ROLANTE COM CABINA


Sua operação é realizada com maior visão da área de trabalho, nela o
operador tem um controle visual maior da área de deslocamento e descarga dos
materiais, porém existe um acesso a cabina através de escadas tipo marinheiro que
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dificultam atendimento em situações de emergências. Na cabina, normalmente seus
comandos são realizados por alavancas, posicionadas ao lado direito, o sistema de
levantamento/descida e ao lado esquerdo os comandos do carrinho e da Ponte.

PONTE COM CARRO ROTATIVO


Além dos movimentos normais da ponte e do carro, algumas também
possuem movimento giratório do carro para posicionar da melhor forma possível as
cargas transportadas. São muito usadas em expedição de materiais e montagens finais
de indústrias de grande porte ou ainda em navios.
PONTE SEM CABINA (TALHAS ELÉTRICAS)
Tem como diferença marcante à operação por meio de caixa de botoeiras
ligadas à ponte por um cabo elétrico. O operador empunha a caixa da botoeira e faz os
comandos do solo. No caso de deslocamento da ponte ou do carro o operador
acompanha os movimentos caminhando no solo. Requer cuidado, para não bater a
botoeira, certificar-se da sequência dos movimentos e manter a maior distância possível
da carga.

PONTE PÓRTICO
Onde toda a estrutura se movimenta sobre trilhos no chão. São muito
usadas em serviços pesados, pátios de armazenamentos e canteiros de obras, etc.
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PONTE DE APOIO LATERAL
Quando não se dispõe de apoio dos dois lados, no caso de vãos muito
grandes ou em canteiro de obras. Usada para pequenas cargas.
CONSTRUÇÃO DA PONTE
ESTRUTURA
É o corpo da ponte, podendo ter várias formas construtivas, sendo a mais
comum, a caixão ou treliça, sendo estas formadas por chapas laminadas e soladas entre
si com perfis e reforços internos.
Esta estrutura suporta o carro, o guincho e seus componentes e quando em
trabalho, a carga içada. A estrutura bem como o carro e acessórios, são projetados para
trabalharem com uma margem de segurança de 25 %.

CABINA
Pode ser móvel acompanhando o carro, fixa em uma das extremidades ou
no meio da ponte. Na cabina o operador controla todos os movimentos da ponte através

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de alavancas, pedais, botoeiras. O operador é auxiliado por uma pessoa no solo, que
através de sinais (convencionados), o instrui sobre os movimentos.
Em locais onde há muita fumaça e pó, as cabinas são envidraçadas e
possuem um sistema de purificação do ar. Tanto as cabinas abertas, quanto às
envidraçadas dão grande visibilidade da área de serviço.

COMANDOS
Os acessórios de comando que são: alavancas, botoeira e controle remoto.
O funcionamento do controle remoto quando executado pelo operador, gera
a emissão de rádio frequência que captada pela antena instalada na ponte e o sinal é
enviado para o receptor instalado no painel dentro da cabina da ponte, que identifica o
sinal enviado e executa o movimento correspondente.
Condições gerais dos controles remotos:
Seu alcance é de 100 metros, sua bateria com autonomia de 4 a 8 horas;
Para sua utilização devemos observar se a chave seletora da cabina da
ponte está na posição do controle remoto;
Ao ligar observe a lâmpada ascender e ficar piscando, indicando bateria em
condições, caso não ascender substituir a bateria;
Apertar o botão de partida uma única vez, testar a sirene.
Suas vantagens são:
As pontes podem ser operadas no piso, com acompanhamento de toda a
translação;
Seus comandos são mais leves e suaves, garantindo operação mais precisa;
Em operações de maior risco o operador pode ficar mais distante e
posicionar-se com melhor angulo de visão;
Devemos ainda observar algumas recomendações de segurança:
Nunca operar a ponte sem ter visão completa da ponte e da carga;
Após a utilização retirar a chave, desligar botão de emergência. Nunca
deixar o controle remoto ligado quando não estiver em uso;
Não realizar contras na operação, pois vai desarmar o sistema;
Na ocorrência de qualquer falha ou mau funcionamento, interromper a
operação e caso desarmar somente ser consertado pelo pessoal qualificado da

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Manutenção Eletrônica, neste caso colocar placas de aviso quando for preciso subir na
ponte;
CARRO
É a unidade da ponte que possui os acessórios de içamento, que são:
tambores de cabos, motores elétricos de carga, redutores, freios, cabos, caixas dos
ganchos e ganchos.
O deslocamento do carro limita-se dentro do vão da ponte, para frente e
para trás, tem a finalidade içar ou largar cargas e devemos sempre observar o
alinhamento do carro com a carga (no prumo).

TRUQUE OU CABECEIRA
E a unidade formada pelas rodas, eixos através de mancais, que suportam o
peso da ponte e da carga permitindo o deslocamento da ponte rolante ao longo dos
trilhos.

GUINCHO
E o conjunto formado pelo tambor, motor, redutor, sistema de freio, ganchos,
cabos e roldanas, possuem a finalidade de fazer o içamento e descidas, isto é,
movimentos para cima e para baixo, que servem para erguer e baixar a carga.

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CAIXA DO GANCHO
É o conjunto dos ganchos, com mancais, roldanas e pinos, suspensos pelos
cabos de aço que estão presos pelo guincho.

GANCHO
É a peça onde é feito o acoplamento da carga. Normalmente é feito em aço
forjado e possui um alto coeficiente de segurança. Pode girar 360º sobre o ponto em que
está acoplado à caixa do gancho.

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FREIOS
Freios, são um fator importante na operação segura de uma ponte rolante.
Consequentemente, é recomendado que seja estabelecido um programa de inspeção
periódica e manutenção preventiva relativo aos freios.
Todos os freios devem ser semanalmente inspecionados e, se necessário,
ajustados, para assegurar sua operação adequada. O intervalo proposto pressupõe uma
utilização normal de 8 horas por dia.
Freios são agrupados sob três tipos básicos: magnéticos, hidráulicos e
mecânicos.

FREIO MAGNÉTICO
O freio magnético de sapata é acionado por mola e liberado eletricamente.
Ao ser acionado o dispositivo de controle associado com um dos movimentos da ponte
rolante, fecha-se o circuito que alimenta tanto o motor como a bobina do freio.
O retorno do dispositivo de controle para a posição neutra (OFF) abre o
circuito tanto do motor quanto da bobina de freio e a mola aplica o freio automaticamente.

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FREIO MECÂNICO DE CARGA (LOAD BRAKE)
A função do “Load Brake” é reter a carga depois de levantada e controlar a
velocidade da carga na descida. O “Load Brake” consiste de um eixo com uma rosca
especial e com um flange fixo, de uma coroa com um furo rosqueado, de uma catraca
com lonas dos dois lados e de papagaios com molas montadas na carcaça. Durante o
ciclo de levantamento, a coroa é acionada no sentido horário, o que faz com que essa
coroa comprima a catraca contra o flange fixo. Os papagaios são afastados da catraca, e
consequentemente, não ocorre ação de frenagem. Durante o ciclo de abaixamento, a
coroa é acionada no sentido anti-horário com tendência de liberar a catraca.
Simultaneamente, a carga no gancho aciona o flange fixo no sentido anti-
horário, tendendo a fixar o freio. Os papagaios engatam na catraca e forçam a catraca a
escorregar entre a coroa e o flange, criando assim um troque de frenagem.

VÃO DA PONTE ROLANTE


E a distância que separa os trilhos de deslocamento da ponte rolante.

VÃO DE IÇAMENTO
Distância do piso até o carro da ponte rolante, pode haver vários níveis de
pisos abaixo do piso principal, todos serão alcançados pelo gancho e o comprimento do
cabo é previsto para este fim.

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PISTA DE ROLAMENTO
Composta pelos trilhos, vigas, suportes, estruturas, grampos e talas de
junção, por onde a ponte deverá se deslocar. Geralmente é apoiada no prédio da fábrica
em colunas de concreto ou em estruturas metálicas feitas para este fim.

TAMBOR DE CABOS
O tambor é um cilindro que faz parte do conjunto do guincho, com ranhuras
para acomodar o cabo de aço. Todo o cabo de aço deve ficar enrolado no tambor, não
podendo haver sobrepasso ou acavalamento das espiras do cabo de aço.
Para que não se solte da presilha de fixação sempre devem restar quatro
voltas de cabo de aço no tambor e o cabo de aço jamais pode ficar em ângulo muito
acentuado entre si mesmo.

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PADRONIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS
Tem o objetivo de padronizar os comandos para ponte rolante na Área de
Geração.
DEFINIÇÕES
FREIO DE CARGA
É um freio de trava que atua somente na movimentação da carga. Quando
esta sobe ou desce, o freio é solto, de modo que não haja nenhum “arrastamento” no
motor, quando atuado deve suportar o peso de toda a carga suspensa.
BELISCAR
É o termo usado para indicar “movimentos muitos curtos” que são obtidos,
quando o motor é ligado ou desligado em uma fração de segundo, depois que a carga é
levantada a uma pequena altura do piso.
OBLIQUIDADE
Aplica-se, geralmente, ao movimento da ponte; é uma condição que se
verifica quando as vigas da ponte não estão perpendiculares aos trilhos das vigas de
rolamento indicando, assim, que uma das extremidades da ponte está mais avançada do
que a outra, o que constitui uma irregularidade que deve e precisa ser corrigida sem
perda de tempo.

TORQUE
É o termo que exprime a capacidade de um motor para exercer força ou
para girar em torno de seu eixo e produzir trabalho. O torque de um motor pode ser
alterado por meio de um controle, de acordo com as necessidades da carga.
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REVERSÃO
É o movimento do controle em direção oposta àquela em que a carga ou a
ponte está se movimentando. Trata-se de uma corrente de reversão que interrompe o
movimento dianteiro da carga ou do motor. Quando a carga fica imóvel, a manete do
controle deve permanecer no centro, na posição “OFF”, do contrário verifica-se uma
aceleração do motor em direção oposta.
MOVIMENTOS
Os três movimentos de uma ponte rolante podem ser expressos pelos
termos: Ponte, Guincho e Carro.
PONTE
O caminho sobre o qual corre uma ponte rolante, consiste de dois trilhos
assentados sobre vigas laterais do edifício, conhecidas como vigas de rolamento. As
vigas de uma ponte rolante abrangem as duas alas do edifício em que ela vai operar.
Os truques são formados pela estrutura e pelas rodas em cada um dos
extremos da ponte. As rodas são, geralmente, ligadas a um eixo comum e, o motor que
aciona este eixo é, quase sempre, montado sobre a plataforma que corre por um dos
lados da ponte; esta plataforma serve, também, como passadiço, para os Operadores,
mecânicos, eletricistas, etc. inspecionarem, convenientemente, todas as partes da ponte.
CARRO
Sobre as vigas das pontes existem dois trilhos por onde se movimenta o
carro. O carro é um mecanismo robusto no qual estão montados o motor do guincho com
o tambor e também o motor do próprio carro, que o movimenta para frente e para trás, ao
longo dos trilhos. A cabine da ponte é, geralmente, suspensa de um dos extremos da
ponte, de modo que o gancho juntamente com a carga fique à direita do Operador. Na
cabine estão montados os controles e o painel de proteção da ponte.
GUINCHO
O gancho da ponte é levantado e abaixado, por meio de um guincho elétrico
em cujo tambor o cabo de aço é enrolado ou desenrolado, todo o comprimento do cabo
de aço deve ser enrolado no tambor sem haver sobreposição. Para se manter o tambor
imóvel, (segurando a carga em uma determinada posição) quando a manete do controle
de levantamento está na posição de desligado “OFF” usa-se um freio que se acha
montado no eixo do guincho, o qual está localizado no carro. Trata-se de um freio
automático, que não causa preocupação ao Operador e que é aplicado por meio de uma
mola, quando a corrente é desligada.
LEVANTAMENTO
Movendo-se a manete do guincho, tanto para levantar como para abaixar,
faz-se circular uma corrente pela bobina magnética do freio, a qual comprime a mola e
solta o freio.
Esta mola segura o freio na posição “ON” quando a manete do controle do
guincho está na posição “OFF”. Não se deve nunca ajustar ou soltar este freio,
manualmente, quando houver carga suspensa no gancho.
ABAIXAMENTO
Quando se desce uma carga, ao se aproximar a mesma do piso, reduz-se a
velocidade voltando-se o manete do controle para a posição “OFF”. Para se assentar a
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carga cuidadosamente, é aconselhável parar o motor quando a mesma estiver a poucos
centímetros do piso e depois religar o motor usando-se o primeiro ponto de controle ou
ligar e desligar o primeiro ponto várias vezes, até que a carga toque o piso. Quando o
gancho desce a gravidade é favorável ao motor, de modo que as condições são
exatamente opostas ao caso de levantamento, isto é, uma carga pesada requer menos
força para descer e também desce mais rápido do que uma leve. Para se evitar o
abaixamento muito rápido de uma carga pesada existem dois sistemas que, sendo
automáticos, não dão preocupação ao Operador. Um dos sistemas consiste de um freio
de carga mecânico, que é montado dentro do mecanismo do tambor para limitar a
velocidade do motor, sob qualquer condição. Por ser primitivo, tem sido, amplamente,
substituído pela descida “dinâmica”, um circuito todo elétrico provido de um controle.
Ambos os sistemas são automáticos e seguros.
Quando se tem que fazer “movimentos fracionários” para soltar uma carga
em um ponto desejado, move-se o controle para a posição “OFF”. Devem-se evitar os
movimentos rápidos e excessivos do controle entre esses dois pontos. A operação muito
rápida não dá tempo para que o magnetismo do sistema elétrico atue devidamente a
ponto de soltar o freio; a operação morosa pode deixar que a carga desça muito longe do
ponto desejado. Com alguns treinos nesses movimentos, qualquer Operador ficará em
condições de realizar perfeitamente esta operação. Os movimentos curtos além de
proporcionarem uma sensação de segurança aos homens do piso, eliminam também o
desgaste desnecessário do controle da ponte.

CHAVE LIMITE
Para evitar que o gancho da ponte ultrapasse o curso normal, ao subir, as
pontes rolantes são equipadas, com uma chave limite, também chamados de fins-de-
curso. Um dos tipos de chave limite mais comum é aquele que é operada pelo próprio
gancho. Outro tipo é a que fica ligada ao tambor e está sempre pronto a soltar depois de
um determinado número de voltas ou de rotações do tambor. As chaves limites são
instaladas de modo a desligar a força do motor e que, automaticamente, faz atuar o freio
dinâmico. Quando a chave limite é operada, inverte-se o controle para abaixar o gancho,
esta operação deve ser feita “beliscando-se” o controle até que se obtenha a reposição da
chave limite. Algumas chaves limite não somente desligam o motor da linha como
também o fazem parar rapidamente por meio de uma frenagem elétrica. Isto evita um
“arrastamento” excessivo e permite que a “chave limite” seja ajustada com uma folga
mínima entre a gancho e o tambor, deixando, assim, um curso maior que elimina a
operação frequente da mesma.

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A ponte rolante movimenta-se livremente tal como o carro e da mesma
maneira que este, não dispõe de chaves limite nas extremidades das vigas de rolamento,
para desligar a força e fazê-la parar. Os quatro cantos da ponte são equipados com para-
choques de mola, dos quais não se deve depender para se parar a ponte. Esses para-
choques constituem um meio de segurança para proteger as extremidades dos edifícios
ou outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento, antes de atingir à extremidade
das vigas de rolamento para-se a ponte completamente e depois, com movimentas curtos
e lentos, completa-se o trajeto até que os para-choques da ponte e das vigas de
rolamento, se toquem levemente.
Existem, além de tudo, algumas regras de segurança para Operadores de
pontes rolantes, além de inúmeras regras de segurança para serviços de manutenção em
pontes rolantes e vigas de rolamento.
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
Ao movimentar material com a ponte, verifique se as correntes, cabos,
estropos, etc., estão em boas condições e se não estão sobrecarregados. Comunique ao
seu Supervisor qualquer irregularidade existente.
Certifique-se de que todas as ligações sejam feitas corretamente antes de
movimentar a carga.

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Fique afastado de estropos e cabos quando a ponte rolante estiver em
movimento bem como de cargas suspensas. Preste atenção aos sinais do Operador da
ponte principalmente quando for de advertência.
Não diminua correntes ou estropos usando parafusos ou dando nós. Caso
seja necessário diminuir ou aumentar correntes, cabos ou estropos, use a manilha
adequada, de maneira correta.

Os Operadores devem procurar movimentar as cargas desviando-as sempre


dos homens que estejam trabalhando na área.
Não suba em carga que esteja sendo movimentada por ponte rolante.
TRABALHOS EM PONTES E VIGAS DE ROLAMENTOS
Nenhum funcionário deve subir numa ponte rolante ou viga de rolamento por
qualquer motivo sem autorização da Supervisão e sem as devidas providências de
segurança.
PEQUENOS REPAROS
Ao subir numa ponte rolante para reparos e verificações, devem ser
observadas as seguintes regras:
Nunca suba na viga da ponte rolante sem primeiro comunicar ao Operador
da ponte rolante.
Notifique ao Supervisor do Serviço e ao Operador da ponte a área que
deverá ser interditada para a manutenção.
Tranque com cadeado ou Cartão de Segurança, sinalizando com uma
bandeira ou etiqueta a chave geral da ponte a ser reparada.
Todas as equipes que estiverem trabalhando numa ponte rolante devem
usar o seu cadeado ou Cartão de Segurança, bandeira ou etiqueta.
Sempre que uma ponte estiver fora de operação, sinalize com a bandeira
vermelha ou luz indicadora de modo a alertar os outros Operadores a fim de evitar
choques com a ponte em reparo.
Sempre que possível deve ser afixado um para-choque provisório no trilho
de rolamento isolando a ponte em manutenção a fim de evitar batidas.
Os homens envolvidos no trabalho devem colocar-se em lugar seguro a fim
de evitar acidentes em caso de choque.
Supervisores autorizados podem determinar a extensão dos movimentes da
ponte durante os reparos ou testes. Após todo pessoal haver sido avisado da manobra, a
sinalização impeditiva dos movimentos deve ser removida para a realização dos testes.
Manutenção Mecânica ou Elétrica deve realizar a Análise Preventiva dos
Riscos, APR, se considerar os reparos perigosos para os homens que nela trabalharão, a

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Segurança do Trabalho deve estar presente orientando nas medidas de segurança
necessárias.
GRANDES REPAROS
Todo grande reparo das pontes rolantes e vigas de rolamentos devem ser
precedidos de uma reunião entre todos os órgãos envolvidos, na qual serão destacadas
as normas de segurança utilizada para realizar o trabalho.
Todos os Operadores de ponte rolante da área devem ser notificados de que
operários estarão trabalhando na ponte ou na viga.
Batentes, luzes vermelhas e outros elementos de sinalização devem ser
colocados para isolar a seção da viga de rolamento, um sinal de advertência bem visível
deve ser colocado, alertando a todas as pessoas que por ali trabalham, dos serviços que
estão sendo realizados e seus perigos.
PERIGO - HOMENS TRABALHANDO EM CIMA - placas com dizeres deste
tipo deve ser colocada sob o local onde os trabalhos estejam sendo executados e, se
possível, a área sob a ponte deverá ser interditada com cordas ou outro material.
Quanto ao uso de telefones ou aparelhos de comunicação as mensagens
devem ser repetidas pela pessoa que as recebe para se assegurar de que as mesmas
tenham sido perfeitamente entendidas.
É proibido jogar material de cima da ponte, das vigas de rolamento, de
passagens, de estruturas de telhados ou de outros lugares elevados. Use uma corda para
descer materiais para o piso.
Use uma corda para levantar ou abaixar ferramentas e peças pesadas ou
grandes, evitando assim carregá-las em bolsas, sacolas ou cintos.
Ao trabalhar em lugares altos, use cinto do segurança e inspecione-o
sempre antes de usá-lo. Se estiver defeituoso encaminhe-o a seu Supervisor para
substituição. Certifique-se de que os grampos de segurança estão ligados
adequadamente sempre que usá-los. Certifique-se também de que seu cinto de
segurança não esteja torcido ou dobrado em volta de objeto cortante. Não ligar mais de
um mosquetão em cada anel “D”, quando estiver usando cinto de segurança.
O Supervisor encarregado do trabalho deve assegurar-se de que as cordas
e os sinais colocados, de acordo com as recomendações anteriores, não sejam
removidos antes do término do trabalho.
Comunique seu Supervisor a respeito de todos os equipamentos de
elevação, que não estejam em boas condições de segurança.

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OPERADOR DE PONTE ROLANTE
Manter a atenção e conhecer os sinais do homem do solo.
Movimentar cargas com o menor número de movimentos.
Evitar acidentes com trabalhadores, carga e ponte.
Operação de pontes rolantes é uma atividade de muita responsabilidade,
deve-se ter muita prudência e evitar criar riscos aos envolvidos na movimentação de
materiais.
RESPONSABILIDADES DE UM OPERADOR DE PONTE ROLANTE
Antes de ligar a chave geral verificar se há alguém trabalhando na ponte.
Obedecer somente aos sinais feitos por pessoa autorizada e, em hipótese
alguma, mover a carga enquanto os sinais não forem dados pela pessoa indicada.
Comunique ao seu chefe imediato, qualquer defeito encontrado na ponte.
Observe atentamente os homens que fazem as conexões, dos cabos ou
estropos, com a carga.
Não transporte carga sobre homens trabalhando no piso.
Não force os motores da ponte usando o controle de reversão, use sempre o
freio.
Não aplique bruscamente o freio de pé. Os “calos” das rodas resultam da
patinação da ponte.
Não deixe a alavanca de controle ajustada entre os contatos.
Não use a chave de fim-de-curso para desligar o gancho.
NUNCA OPERAR OU AJUSTAR O FREIO DO GANCHO MANUALMENTE,
COM CARGA SUSPENSA.
CUIDADOS
Enumeramos a seguir alguns cuidados necessários para que tenhamos um
trabalho normal com pontes rolantes.

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CUIDADOS DO OPERADOR PARA COM ELE PRÓPRIO
O operador deverá estar usando o equipamento de proteção individual,
exigido pela área em que trabalha, quando se dirigir para a ponte. Na cabina poderá
retirar o capacete e as luvas, caso queira;
Lembre-se a sua segurança e a segurança daqueles que o cercam depende
também de você.
Se o operador trabalha em áreas onde haja radiação luminosa excessiva,
produzida por peças quentes ou metais em fundição (áreas de trabalho com forjaria ou
laminação), deverá usar óculos de proteção com lentes especiais.
Ao subir para a ponte rolante pela escada de marinheiro, usar ambas as
mãos.
Não aceite a ideia de que fatalmente, um dia você se acidentará somente
porque trabalha.
O operador só deve operar a ponte se estiver em boas condições físicas e
emocionais. Deverá comunicar ao seu superior imediato qualquer indisposição que o
impeça de trabalhar corretamente.
CUIDADOS DO OPERADOR COM O QUE SE ENCONTRA NO SOLO

É obrigação do operador recusar-se a içar e transportar cargas mal


acopladas e que representem algum risco iminente;
Cabe ao operador evitar que as pessoas parem ou transitem sob qualquer
tipo de carga (principalmente quando for presa por eletroímã);
Durante o deslocamento deverá acionar a sirene intermitente;
Ao içar qualquer carga os cabos devem estar na vertical para evitar o
balanço do material;

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Ao içar os acessórios de elevação e transporte (correntes, cabos, etc) sem
carga, deve-se ter o máximo cuidado para que os mesmos não se prendam em materiais
depositados, máquinas, etc;
Todos os acessórios de elevação e transporte, bem como toda e qualquer
carga, devem ser içados a uma altura segura para depois serem movimentados;

Não permitir que alguém viaje na carga;


Os acidentes não acontecem por acaso - sempre são provocados;
Ao depositar cargas, fazê-lo pensando na necessidade de nova
movimentação, para isso deve haver fácil acesso para o reacoplamento da carga;
Nunca obstruir os acessos a extintores de incêndio, telefone de emergência,
portas, saídas de emergência, painel elétrico, depositando cargas nestes locais;
Quando sem carga, mover a ponte com o (s) gancho (s) recolhido (s) junto à
estrutura da ponte.
Não provocar brincadeiras ou situações difíceis para os que se encontram
no piso, usando a ponte rolante;
Você, como operador, tem grande influência na segurança dos trabalhos
executados com a ponte rolante. Use essa influência para diminuir os riscos de acidentes
no seu local de trabalho;
Não estacionar a ponte sobre máquinas, equipamentos ou painéis para fazer
limpeza ou reparos;
Retirar qualquer objeto solto de cima da ponte, que possa colocar em risco a
segurança dos que estão no solo;
Nunca passar com carga sobre pessoal, evitar a passagem sobre máquinas
ou equipamentos;
Nunca abandonar a ponte com carga içada. Primeiro deposite a carga em
local seguro e apropriado;
Evitar batidas, tomando cuidado especial com as instalações aéreas tais
como: tubulações de vapor, de gás, óleo comprimido e de exaustão, como também nos
batentes de fins de curso e equipamentos;

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Você é o responsável por seu equipamento. Qualquer defeito que tiver
chame a manutenção. Se você está apto para executar a manutenção com segurança,
pode fazê-la, se não, executar por pessoal qualificado da manutenção;
Não esqueça! A ponte é sua companheira de trabalho mais próximo.
Conserve-a.
Respeitar os avisos existentes e seguir as instruções de operação;
Lembre-se! Este manual, bem como todos os avisos de segurança que você
encontra nas áreas de trabalho, foram feitos em seu benefício, use-os sempre para a sua
segurança e de todos o seu colega de trabalho.
Não utilizar as chaves fins-de-curso, batentes e para-choques, a fim de parar
movimento do guincho, do carro ou da ponte. São dispositivos de segurança cujo uso
deve ser para emergência. Lembrar-se de que também eles estão sujeitos a defeitos;
Desligar a chave geral de energia ao descer da ponte ou ao realizar
qualquer serviço na ponte, saber a localização da chave geral dentro da sua área para
desligar;
Não sobrecarregar as pontes rolantes, colocando cargas que excedem sua
capacidade nominal;
Caso a carga se aproxime da capacidade nominal da ponte, erguê-la alguns
centímetros e verificar se os freios têm capacidade para sustentar o peso.
O operador da ponte não pode irritar-se com o trabalho ou companheiro, a
calma é imprescindível para a realização de trabalhos com segurança.
CUIDADOS DO OPERADOR COM A PONTE
Evitar velocidades exageradas nos movimentos da ponte;
Proceder à limpeza da sua ponte regularmente, usando os intervalos de
serviço. Receber e entregar a ponte limpa;
Acompanhar sempre as inspeções e manutenções da ponte.
Quando a ponte se destina ao içamento e transporte de sucata, devem-se
dar maior importância e atenção aos cabos de aço da ponte, pois mais facilmente podem
ser danificados. Se a ponte possui eletroímã devemos dar atenção também ao condutor
elétrico que faz a energização deste equipamento;
Trabalhe com cuidado! Você também é responsável pela segurança dos
seus companheiros e de todo o equipamento que se encontra no seu ambiente de
trabalho.
Verificar sempre o estado de conservação dos cabos de içamento, eles não
devem estar dobrados, amassados, com ruptura das pernas, nós etc.
ACOPLAMENTO DA CARGA
O acoplamento de uma carga à ponte rolante se faz através do gancho da
mesma, seus equipamentos auxiliares e acessórios de elevação e transporte.
A escolha para o uso destes equipamentos e acessórios se faz em função
de uma série de fatores, tais como:
Peso da carga a ser transportada;

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Características da carga: volume, fragilidade, disposição, etc.

Temperatura da carga
As instruções para o uso destes acessórios, acoplamentos, carga e
descarga, que enumeramos a seguir, dizem respeito mais diretamente aos acopladores.
Porém é necessário que o operador tenha conhecimento do assunto para que os
trabalhos sejam realizados com segurança e presteza. Estas recomendações servem
para Operadores de talhas elétricas simples que no caso, são também os acopladores.

INSTRUÇÕES
O acoplador deverá saber a capacidade de carga da ponte rolante e de todo
o equipamento auxiliar e acessórios utilizados, assim como verificar, severamente a sua
integridade, evitando usá-los caso estejam danificados ou gastos;
As correntes, cabos de aço, cintas e acessórios nunca devem ser
sobrecarregados. Observe sempre as plaquetas de identificação ou as tabelas de carga;
Use as correntes, cabos e cintas dentro do ângulo de abertura permitido no
máximo 90º;

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As cargas devem ser içadas com equipamentos auxiliares e acessórios
apropriados, que permitem sua fácil liberação após a movimentação;
Cargas com cantos vivos (quinas), devem sempre ser içado com proteção,
que podem ser uma cantoneira de metal ou um pedaço de madeira macia, evitando que
cabos e cintas sejam avariados;

O acoplador deve se colocar em posição visível e sinalizar corretamente,


conforme convenção que veremos a seguir. Quando houver dois acopladores, um só
deve fazer a sinalização;
Durante o içamento e transporte da carga o acoplador não deve se expor a
acidentes, caso a carga oscile ou tiver perigo de deslizamento e queda o operador deve
alertar ao pessoal que está próximo. Se o operador da ponte perceber situações deste
tipo não deve fazer o içamento ou o transporte da carga;

Ao depositar uma carga, o acoplador deve colocar-se numa posição que lhe
ofereça, sempre, a retaguarda livre, caso o material deslize, role ou escape das correntes,
cabos ou cintas, facilitando sua saída;
Para evitar rolamento e desmoronamento, assim como facilitar o
reacoplamento, devemos empilhar barras, tarugos, eixos etc, colocando apoios, travessas
de separação e batentes. Além disso, acoplar ou soltar o material de modo que não
deslize ou role no caso de uma batida inesperada;
No carregamento ou descarregamento de veículos, deve-se ter especial
cuidado para que o peso seja bem distribuído, evitando que o veículo vire ou empine e
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cause danos pessoais e materiais. Se necessário deve-se usar calços ou dispositivos,
especialmente no caso de materiais cilíndricos. Pedir auxílio ao motorista do veículo para
melhor distribuição da carga no mesmo;
Para manusear o gancho, segure-o pelo dorso, evite pegá-lo pela parte
profunda. Use sempre, luvas de proteção. Certifique-se que suas luvas estejam em bom
estado e não confie demasiadamente nas mesmas;
Tenha sempre em mente a ordem e limpeza; ambas proporcionam
segurança e bem-estar ao empregado. Coloque as correntes, cabos, cintas, ganchos,
tenazes e outros objetos no seu devido lugar quando não tiverem em uso.
Com isto a segurança no trabalho fica garantida, a integridade do
equipamento preservada, o local de trabalho mais desimpedido, organizado e, portanto,
agradável.
SINAIS MANUAIS
Para haver uma comunicação eficaz é necessário que haja compreensão,
pois, o ruído, a distância e mais de um equipamento na mesma área podem confundir o
operador, então se deve, operador e acoplador, usar uma mesma forma de comunicação,
ou seja a mímica. Para isto existem sinais convencionais difundidos universalmente.

REGRAS PARA TRANSPORTAR CARGAS


COMO ARRANCAR
Ice a carga, no começo bem devagar, até que sejam tencionados os cabos e
acessórios, levante a uma pequena altura do solo, conforme a sinalização do acoplador.
Verifique se a carga está firme, bem presa e equilibrada. Principalmente se o peso da
carga estiver próximo do limite máximo da ponte. Como já vimos anteriormente, ice

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apenas alguns centímetros e teste os freios; se eles suportarem a carga, continue a
operação.
Uma vez içada a carga, acione a sirene alertando o pessoal de baixo de que
dará início ao transporte, e acione a alavanca de translação da ponte ou carro. Inicie pela
velocidade mais baixa e aumente até a marcha mais rápida, isto para evitar que a carga
oscile (balance). Desta forma preservamos também a integridade do equipamento com o
qual trabalhamos. Evitar, também freadas bruscas pelos mesmos motivos.
TIPOS DE BALANÇOS
Balanço devido ao movimento de translação da ponte (balanço da ponte);
Balanço devido ao movimento e a movimentação simultânea da ponte e do
carro, ou somente do carro quando este é provido de movimento giratório.
OCORRÊNCIA DO BALANÇO
No arranque da ponte;
No arranque do carro;
No arranque da ponte e do carro (simultaneamente);
No arranque do carro giratório;
Na parada, de qualquer um dos movimentos.
Nota-se que devido á inércia da carga (sua massa), sempre que é feito um
movimento ou parado este movimento, há a tendência da carga em permanecer na
situação em que se encontrava (parada ou em movimento).
Logo, se a carga se encontrava em repouso (parada) e a ponte ou o carro
arranca, a tendência é de que fique recuada em relação a ponte ou ao carro.
Logo após o início do movimento da ponte ou do carro, também a carga se
movimenta e a sua velocidade para frente torna-se maior que a da ponte.
Temos assim estabelecido o balanço da ponte.
De modo semelhante, se a ponte ou carro se movimentam sem balanço, ao
atuarmos o freio, ou diminuirmos a velocidade da ponte, a tendência da carga é continuar
seu movimento, logo, a carga passa a frente da ponte.
ELIMINAÇÃO DO MOVIMENTO PENDULAR DA CARGA (BALANÇO)
Em qualquer situação, para que se diminua ou elimine o balanço, deve-se
fazer com a ponte (ou carro) um movimento sempre “a favor” daquele que anima a carga.
Se a carga durante o balanço, está atrás da ponte ou do carro, devemos
diminuir (ou frear) o movimento da ponte ou do carro.
Se a carga, durante o balanço, está à frente da ponte ou carro do carro,
devemos acelerar o seu movimento.
Esta operação deve ser repetida tantas vezes quantas forem necessárias
para a eliminação do balanço. Não devemos esquecer, entretanto que à medida que o
balanço diminui, também deveremos diminuir a intensidade no movimento da ponte ou do
carro.
Também não devemos esquecer que, testando a ponte ou o carro em
movimento com a carga em balanço, para que esta seja depositada no local adequado
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sem balanço, deve-se diminuir a velocidade e aplicar os freios com a devida
antecedência.
ELIMINAÇÃO DO MOVIMENTO GIRATÓRIO DA CARGA
O movimento giratório, como já foi dito, é a combinação de dois movimentos
pendulares (balanços), o do carro combinado com o da ponte.
A sua eliminação segue as mesmas regras de um só movimento pendular,
isto é, primeiro elimina um dos movimentos e após o outro, recomenda-se eliminar o
maior, pois oferece maior perigo e, após o outro.
Esta operação uma vez adquirida a prática, na eliminação de um balanço
por vez, pode ser feita com correção simultânea movimentamos ao mesmo tempo o carro
e a ponte.
Em regime de produção, prefere-se a eliminação simultânea do balanço da
ponte e do carro. Até que se desenvolva prática nesta operação, pode ser feita a
eliminação gradativa de cada balanço: supondo-se que o da ponte seja maior, faremos
sua redução; então diminuiremos o balanço do carro voltamos a atuar no balanço da
ponte; voltamos a atuar no balanço do carro e assim sucessivamente.
ELIMINAÇÃO DO BALANÇO EM PARADAS BRUSCAS
Havendo necessidade de se fazer uma parada brusca da ponte, do carro ou
ambos, fatalmente se provocará o balanço da carga. A sua eliminação será feita por
pequenos movimentos da ponte, do carro ou ambos, seguindo-se as regras anteriores se
a carga durante o balanço está à frente da ponte ou do carro, deveremos movimentar a
ponte ou o carro no mesmo sentido; e quando se encontra atrás, o movimento da ponte
ou do carro será também para trás. Esta operação, também se repete tantas vezes
quantas forem necessárias.
LEMBRETES SOBRE OPERAÇÃO
Sempre que se operar uma ponte rolante, o operador deverá obter o máximo
de atenção quanto ao manuseio e comportamento do equipamento, evitando assim, uma
surpresa desagradável. Torna-se indispensável à precaução para o seguinte:
Deverá tomar o máximo cuidado para não sobrecarregar o equipamento, e
revertê-lo muito rapidamente. Portanto, jamais operar a ponte ou a talha além do limite de
carga indicado;
Controlar regularmente o movimento da ponte ou da talha, detectando-se
assim qualquer irregularidade no comportamento do equipamento ou da carga;
Nunca transitar a carga por cima de pessoas ou então permitir que pessoas
transitem sobre um gancho carregado;
Nunca apanhar a carga lateralmente, ou puxá-la de lado. Isto causa danos
as guias do cabo. As cargas deverão ser apanhadas verticalmente e levantadas
gradualmente;
Nunca deverá operar a ponte rolante sem o guia do cabo, porque a chave de
limite não será acionada podendo assim danificá-la;
Procurar sempre que possível, reduzir ao mínimo o número de partidas dos
motores pois esta operação causará uma redução na vida útil dos mesmos e provocará
um desgaste excessivo nas lonas de freios e contatos elétricos;

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Nunca usar as chaves de fim de curso como paradas normais;
Após o uso nunca deixar o gancho do equipamento pendurado na altura da
cabeça de uma pessoa, ou então deixá-lo deitado no piso com os cabos soltos, visto que
os mesmos poderão sair das abas das polias provocando seu rompimento;
Sempre quando se efetuar um serviço de manutenção na ponte, no caminho
de rolamento, tomar cuidado para antes desligar a corrente elétrica, remover os fusíveis e
colocar cartão de segurança no comando e na chave geral de alimentação;
Toda vez que se trocar o cabo de aço deverá ser verificado posteriormente o
funcionamento da chave de fim de curso. Reparar as presilhas de cabo, após o cabo novo
ter sido testado com a sobrecarga;
Após uma manutenção, deverão ser apertadas todas as coberturas e
proteções.
É aconselhável desligar a energia após o uso do equipamento;
Manter a ponte rolante limpa, procedendo a limpeza regularmente;
Verificar se os movimentos verticais (sobe-desce) e da translação do
equipamento, condizem com os indicados na botoeira. Se isto não ocorrer, verificar o
motivo e reparar para que não aconteça mais.
MANUTENÇÃO
Sob condições normais uma ponte rolante, necessita de pouca manutenção.
A seguir listamos uma sequência de locais nos quais se faz necessário uma
revisão periódica (mensal e anual) no equipamento:
VERIFICAÇÃO MENSAL
a) Ligações elétricas: fazer uma amostragem para verificar a possível
existência de fios soltos;
b) Ganchos e polias: verificar trincas e deformações a frio do material;
c) Cabo de aço: verificar suas condições;
d) Guia do cabo: verificar desgaste e apertar todos os parafusos;
e) Ajuste do freio: ajustar se a carga ceder após o desligamento;
f) Motores e anéis: verificar escovas e tensão;
g) Coletores de corrente: verificar tensão e desgaste;
h) Chaves de fins-de-curso: verificar pontos de contato e funcionamento;
i) Porcas, parafusos: amostragem de verificação;
j) Batedores: verificar condições das borrachas;
k) Lubrificação: ver manual correspondente de cada ponte ou talha.
VERIFICAÇÃO ANUAL
Além das revisões mensais será necessária uma rigorosa revisão anual,
como segue:
a) Equipamentos elétricos de controle: verificar contadores elétricos e
operações;
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b) Parafusos de fixação do equipamento: reapertar;
e) Rodas: verificar desgaste e condições;
d) Rolamentos: verificar desgaste e condições;
e) Lonas de freio; verificar se a espessura for menor que 2 mm, e
substituir;
f) Guia do cabo: retirar e verificar desgaste;
g) Presilha do cabo: examinar cuidadosamente o aperto;
h) Pinhões: examinar desgaste e condições;
i) Caminho de rolamento: examinar o alinhamento e nivelamento;
j) Pintura do equipamento: verificar possíveis danificações;
LUBRIFICAÇÃO
Para manter a ponte rolante sempre em condições de operação perfeita é
necessário fazer lubrificações periódicas. Para a elaboração de um plano de lubrificação
ideal, é necessária a consulta dos catálogos do equipamento, não havendo estes é
importante à ajuda do pessoal de manutenção na elaboração do mesmo.
DEVEMOS OBSERVAR AINDA:
Não permitir que o óleo ou graxa entre em contato com as sapatas ou polias
de freio;
Enxugar lubrificantes que tenham pingado ou extravasado;
Não encher em excesso os redutores. Eles não são feitos para reter
lubrificantes em demasia. O correto é no meio do visor de óleo na caixa dos redutores
Antes e depois de aplicar graxa às engraxadoras, deve-se limpá-las para
evitar o acúmulo de sujeira que poderia ser forçada para dentro da parte que está sendo
lubrificada;
Deve-se evitar a mistura de lubrificantes de diferentes graus de viscosidade.
EXIGÊNCIAS POSTURAIS
Quanto à postura do operador, sentado todo o tempo, quase sempre
inclinado para frente e durante o transporte do material, há grande solicitação de toda
coluna e geralmente não pode ser adotada a condição ideal de postura.
Essa condição ideal se verifica num ângulo entre coxa e tronco de 135º, que
corresponde à melhor curvatura lombar. Como essa postura em geral só é possível para a
condição de repouso, e devido às dificuldades que este ângulo traz à visualização
horizontal e para baixo, recomenda-se um valor 105º para a inclinação do encosto e a
existência, em conjunto, de um apoio na região lombar que permitirá inclusive, que se
adote ângulos inferiores de encosto a 105º, o apoio lombar deve ser previsto na região do
encosto que corresponda ao nível de inflexão (entre 4ª e 5ª vértebras lombares).

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A forma e o posicionamento lombar, devem ser tais que satisfaçam, no
mínimo 90% da faixa de uso do lugar de assentamento. A inexistência do suporte lombar
adequado na cadeira, poderá provocar com o tempo, o aparecimento de lombalgias
(doenças do trabalho) e, consequentemente, faltas repetidas e prolongadas ao trabalho.
O trabalho prolongado com a inclinação para frente, leva frequentemente à
fadiga muscular, e, consequentemente, diminuição de rendimento do trabalho; o encosto
lombar permitirá ao operador de tempos em tempos forçar sua coluna contra o suporte,
restaurando assim a curvatura lombar, normal, eliminando a fadiga.
Nas indústrias modernas, o trabalho pesado, cada vez mais se automatiza,
tendendo a usar cada vez mais o homem pela sua capacidade de percepção, memória e
visão, fato que com frequência leva à fadiga nervosa e neurose de trabalho, pela
constante repetição dos atos operacionais. O homem, porém, continua sendo centro do
processo produtivo, razão pela qual devemos dar-lhe as melhores condições de trabalho,
para que ele, sob menor tensão, produza mais, erre menos e evite os erros.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Norma Regulamentadora - NR - 11
Manual de Fabricantes de cabos de aço CIMAF
Catálogos Metalúrgica - KOCH
Manual de Operação de Ponte Rolante - VILLARES
Projetista de máquinas - Protec
Desenhista de máquinas - Protec
Operação nos trabalhos de estiva - Fundacentro
Curso de Supervisor de Segurança - Fundacentro
Curso de Engenharia de Segurança - Fundacentro
Curso de Medicina do Trabalho - Fundacentro
Operador de Ponte Rolante - SENAI - RS
Padronização dos movimentos para Pontes Rolantes – CEEE/CETAF
Operação de Ponte Rolante – CEEE/CETAF (Revisão 2006)

APOSTILA DO CURSO
- OPERAÇÃO DE PONTE ROLANTE -
EDIFICARE
Elaborado por:
JOSÉ AIRTON DE BONI ALMEIDA
Arquiteto Urbanista Ergonomista
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Eletrotécnico
CAU A65328-4 CREA 066370
Edição:
2018
Cópias autorizadas, parciais ou
totais, desde que citada a fonte.


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ÍNDICE
PREFÁCIO ..................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 2
A FUNÇÃO, O EQUIPAMENTO E O AMBIENTE .......................................... 3
EQUIPAMENTO PONTE ROLANTE .......................................................... 3
AMBIENTE ................................................................................................. 3
TIPOS DE PONTE ROLANTE ....................................................................... 4
PONTE CONVENCIONAL .......................................................................... 4
PONTE ROLANTE COM CABINA .............................................................. 4
PONTE COM CARRO ROTATIVO ............................................................. 5
PONTE SEM CABINA (TALHAS ELÉTRICAS) .......................................... 5
PONTE PÓRTICO ...................................................................................... 5
PONTE DE APOIO LATERAL .................................................................... 6
CONSTRUÇÃO DA PONTE ........................................................................... 6
ESTRUTURA .............................................................................................. 6
CABINA ...................................................................................................... 6
COMANDOS ............................................................................................... 7
CARRO ....................................................................................................... 8
TRUQUE OU CABECEIRA ......................................................................... 8
GUINCHO ................................................................................................... 8
CAIXA DO GANCHO .................................................................................. 9
GANCHO .................................................................................................... 9
FREIOS .................................................................................................... 10
FREIO MAGNÉTICO ................................................................................ 10
FREIO MECÂNICO DE CARGA (LOAD BRAKE) ..................................... 11
VÃO DA PONTE ROLANTE ..................................................................... 11
VÃO DE IÇAMENTO ................................................................................ 11
PISTA DE ROLAMENTO .......................................................................... 12
TAMBOR DE CABOS ............................................................................... 12
PADRONIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS....................................................... 13
DEFINIÇÕES ............................................................................................ 13
FREIO DE CARGA ................................................................................... 13
BELISCAR ................................................................................................ 13
OBLIQÜIDADE ............................................ Erro! Indicador não definido.
TORQUE .................................................................................................. 13
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REVERSÃO .............................................................................................. 14
MOVIMENTOS ............................................................................................. 14
PONTE ..................................................................................................... 14
CARRO ..................................................................................................... 14
GUINCHO ................................................................................................. 14
LEVANTAMENTO..................................................................................... 14
ABAIXAMENTO ........................................................................................ 14
CHAVE LIMITE ......................................................................................... 15
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS .............................................................. 16
TRABALHOS EM PONTES E VIGAS DE ROLAMENTOS ....................... 17
PEQUENOS REPAROS ....................................................................... 17
GRANDES REPAROS .......................................................................... 18
OPERADOR DE PONTE ROLANTE..................................................... 19
RESPONSABILIDADES DE UM OPERADOR DE PONTE ROLANTE. 19
CUIDADOS .................................................................................................. 19
CUIDADOS DO OPERADOR PARA COM ELE PRÓPRIO ...................... 20
CUIDADOS DO OPERADOR COM O QUE SE ENCONTRA NO SOLO . 20
CUIDADOS DO OPERADOR COM A PONTE ......................................... 22
ACOPLAMENTO DA CARGA ................................................................... 22
INSTRUÇÕES .......................................................................................... 23
SINAIS MANUAIS ..................................................................................... 25
REGRAS PARA TRANSPORTAR CARGAS ............................................... 25
COMO ARRANCAR.................................................................................. 25
TIPOS DE BALANÇOS ............................................................................. 26
OCORRÊNCIA DO BALANÇO ................................................................. 26
ELIMINAÇÃO DO MOVIMENTO PENDULAR DA CARGA (BALANÇO) .. 26
ELIMINAÇÃO DO MOVIMENTO GIRATÓRIO DA CARGA ...................... 27
ELIMINAÇÃO DO BALANÇO EM PARADAS BRUSCAS ......................... 27
LEMBRETES SOBRE OPERAÇÃO ............................................................. 27
MANUTENÇÃO ............................................................................................ 28
VERIFICAÇÃO MENSAL .......................................................................... 28
VERIFICAÇÃO ANUAL ............................................................................. 28
LUBRIFICAÇÃO ....................................................................................... 29
DEVEMOS OBSERVAR AINDA: .............................................................. 29
EXIGÊNCIAS POSTURAIS .......................................................................... 29
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 31
ÍNDICE ......................................................................................................... 32
ANEXO I ....................................................................................................... 38
MOVIMENTOS DO GUINCHO ..................................................................... 38
MOVIMENTOS DA PONTE .......................................................................... 38
MOVIMENTOS DO CARRO ......................................................................... 39
SINALIZADOR DO SOLO ............................................................................ 39
ANEXO II ...................................................................................................... 40
MOVIMENTO DO GUINCHO PARA CIMA .................................................. 40
MOVIMENTO DO GUINCHO PARA BAIXO ................................................ 41
MOVIMENTO DA PONTE PARA A DIREITA ............................................... 42
MOVIMENTO DA PONTE PARA A ESQUERDA ......................................... 43
MOVIMENTO DO CARRO PARA FRENTE ................................................. 44
MOVIMENTO DO CARRO PARA TRÁS ...................................................... 45
PARADA NORMAL, EM QUALQUER COMANDO ...................................... 46
PARADA DE EMERGÊNCIA, EM QUALQUER COMANDO ........................ 47
MOVIMENTOS LENTOS: ............................................................................. 48
ANEXO III ..................................................................................................... 49
COMPONENTES DE UMA PONTE ROLANTE: .......................................... 49
ANEXO IV .................................................................................................... 50
SISTEMA DE FREIO DE CARGA MECÂNICO. ........................................... 50
ANEXO - V ................................................................................................... 51
EQUIPAMENTO AUXILIARES E ACESSÓRIOS ......................................... 51
LANÇAS ................................................................................................... 51
GANCHO “C” ............................................................................................ 51
TENAZES ................................................................................................. 52
ELETROÍMÃS ........................................................................................... 52
MANILHAS ............................................................................................... 52
ANEXO - VI .................................................................................................. 53
ANEXO - VII ................................................................................................. 60
HISTÓRIA DO CABO DE AÇO .................................................................... 60
CABO DE AÇO ......................................................................................... 60
NÓ ............................................................................................................ 62
GAIOLA DE PASSARINHO ...................................................................... 62
ALMA SALTADA ....................................................................................... 62
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AMASSAMENTO ...................................................................................... 62
FADIGA .................................................................................................... 62
CABOS DE AÇO .......................................................................................... 62
ARAME ..................................................................................................... 63
PERNA ..................................................................................................... 63
PASSO DA PERNA .................................................................................. 63
ALMA ........................................................................................................ 63
CABO DE AÇO ......................................................................................... 63
PASSO DO CABO .................................................................................... 63
CABO DE AÇO POLIDO .......................................................................... 63
CABO DE AÇO GALVANIZADO............................................................... 63
CABO DE AÇO GALVANIZADO RETREFILADO..................................... 63
CABO PREFORMADO ............................................................................. 63
MATERIAIS .............................................................................................. 63
FABRICAÇÃO........................................................................................... 64
EMBALAGEM ........................................................................................... 64
ESCOLHA O CABO DE AÇO ................................................................... 65
PONTES ROLANTES ............................................................................... 65
MONTA CARGA (GUINCHO DE OBRA) .................................................. 65
PERFURAÇÃO POR PERCUSSÃO ............................................................ 65
CABO TRATOR TELEFÉRICO .................................................................... 65
ELEVADORES DE PASSAGEIROS ............................................................ 65
PESCA ......................................................................................................... 65
GUINDASTES E GRUAS ............................................................................. 65
LAÇOS PARA USO GERAL ......................................................................... 65
BATE-ESTACAS .......................................................................................... 65
IDENTIFICAÇÃO DA HORA DA TROCA ..................................................... 65
DISTORÇÕES MAIS COMUNS:............................................................... 66
COMO MANUSEAR UM CABO DE AÇO ................................................. 66
COMO MEDIR O DIÂMETRO DE UM CABO DE AÇO ............................ 66
COLOCAÇÃO CORRETA DOS GRAMPOS ............................................ 67
VERIFICAÇÃO DAS POLIAS ................................................................... 67
LUBRIFICAÇÃO DOS CABOS DE AÇO .................................................. 67
CUIDADO COM OS NÓS ......................................................................... 68
INSTALAÇÃO DO SOQUETE TIPO CUNHA ........................................... 68
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CABOS DE AÇO PARA EQUIPAMENTOS E LAÇOS .............................. 69
CABOS DE AÇO PARA CADEIRA SUSPENSA .......................................... 70
USO: ..................................................................................................... 70
INSPEÇÃO: ........................................................................................... 71
IMPORTANTE: ...................................................................................... 71
MANUTENÇÃO: .................................................................................... 72
ANEXO - VIII ................................................................................................ 73
CABOS DE CÂNHAMO................................................................................ 73
SELEÇÃO DOS CABOS DE CÂNHAMO ................................................. 73
PARTES DE UMA CORDA .......................................................................... 74
COMO ARREMATAR AS PONTAS DE UMA CORDA ................................. 77
ANEXO - IX .................................................................................................. 78
CINTAS DE IÇAMENTO .............................................................................. 78
MATÉRIA PRIMA...................................................................................... 78
COR DA CINTA/LAÇO ............................................................................. 78
COSTURAS .............................................................................................. 78
REFORÇOS NOS OLHAIS ....................................................................... 78
FATOR DE SEGURANÇA ........................................................................ 78
ACESSÓRIOS .......................................................................................... 78
ETIQUETA ................................................................................................ 78
COR DA ETIQUETA ................................................................................. 79
ENSAIO E TESTES .................................................................................. 79
INSPEÇÃO DE CINTAS E LAÇOS SINTÉTICOS .................................... 79
SUPERVISÃO CONTÍNUA: ...................................................................... 79
ARMAZENAMENTO ................................................................................. 79
LIMPEZA .................................................................................................. 79
MANUTENÇÃO ........................................................................................ 80
TIPOS DE CINTAS:...................................................................................... 82
EXEMPLO DE USOS: ........................................................................... 83
ANEXO - X ................................................................................................... 85
CORRENTES DE ROLOS ........................................................................... 85
DADOS PARA SELEÇÃO DE CORRENTES ....................................... 86
LINGAS DE CORRENTES ....................................................................... 86
ANEXO - XI .................................................................................................. 87
CORRENTES SOLDADAS .......................................................................... 87
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CORRENTES SOLDADAS DE CARGA ................................................... 88
SELEÇÃO DE CORRENTES DE CARGA ................................................ 89
INSPEÇÃO DE CORRENTES .................................................................. 89
DANOS TÍPICOS DAS CORRENTES ...................................................... 90
EXCESSO DE RUÍDO .......................................................................... 90
MAU ASSENTAMENTO ........................................................................ 90
CHICOTEAMENTO OU VIBRAÇÃO DA CORRENTE .......................... 90
ENDURECIMENTO DA CORRENTE.................................................... 90
QUEBRA DE PINOS, BUCHAS OU ROLETES .................................... 90
SUPERAQUECIMENTO ....................................................................... 91
QUEDA DE PINOS ............................................................................... 91
QUEBRA DOS DENTES DAS RODAS ................................................. 91
ANEXO - XII ................................................................................................. 92
TALHAS MANUAIS ...................................................................................... 92
INSPECIONE ............................................................................................ 92
UTILIZE A TALHA CORRETAMENTE...................................................... 92
PARA EVITAR ACIDENTES: .................................................................... 92
TALHAS ELÉTRICAS ............................................................................... 94
O SERVIÇO DO OPERADOR .................................................................. 95

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ANEXO I
MOVIMENTOS DO GUINCHO
Para cima
Para baixo

MOVIMENTOS DA PONTE
Para direita
Para esquerda

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MOVIMENTOS DO CARRO
Para frente
Para trás

SINALIZADOR DO SOLO
Posicionamento do homem que comanda a ponte do solo em relação ao
Operador que se encontra na cabine de comando
Deve ser de frente para o Operador e os movimentos executados com a
mão direita.

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ANEXO II
MOVIMENTO DO GUINCHO PARA CIMA
Mão fechada, dedo indicador reto, braço dobrado ao lado da cabeça, mão
em movimentos circulares.

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MOVIMENTO DO GUINCHO PARA BAIXO
Mão fechada, dedo indicador reto, braço estendido ao lado do corpo, mão
em movimentos circulares.

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MOVIMENTO DA PONTE PARA A DIREITA
Mão fechada, dedo indicador reto, braço estendido para o lado direito do
corpo, mão em movimentos para cima e para baixo.

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MOVIMENTO DA PONTE PARA A ESQUERDA
Mão fechada, dedo indicador reto, braço dobrado em frente do corpo, mão em
movimentos para cima e para baixo.

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MOVIMENTO DO CARRO PARA FRENTE
Mão fechada, dedo indicador reto, braço reto para frente do corpo, mão em
movimentos para cima e para baixo.

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MOVIMENTO DO CARRO PARA TRÁS
Mão fechada, dedo indicador reto, braço dobrado para trás ao lado da
cabeça, mão em movimentos para cima e para baixo.

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PARADA NORMAL, EM QUALQUER COMANDO
Mão fechada, totalmente fechada, braço dobrado e não fazer nenhum
movimento com a mão.

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PARADA DE EMERGÊNCIA, EM QUALQUER COMANDO
Com as duas mãos abertas, movimentar os braços à frente do corpo,
cruzando-os.

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MOVIMENTOS LENTOS:
PEQUENOS MOVIMENTOS OU MOVIMENTOS QUE NECESSITAM DE
PRECISÃO:
Dedo polegar esfregando no dedo indicador. Antes se deve indicar o
movimento desejado, depois com o braço na posição relativa ao movimento, esfregar o
polegar e o indicador para comandar o movimento lento.

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ANEXO III
COMPONENTES DE UMA PONTE ROLANTE:

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ANEXO IV
SISTEMA DE FREIO DE CARGA MECÂNICO.

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ANEXO - V
EQUIPAMENTO AUXILIARES E ACESSÓRIOS
LANÇAS
São usados para transportar amarrados, tarugos e outras cargas de maior
comprimentos, tanto em usinas siderúrgicas como fundições. Devemos verificar
constantemente todos os acessórios que compõe uma lança, sendo manilhas, correntes,
olhais e soldas.

GANCHO “C”
São usadas para o transporte de tarugos, barras, respeitando o limite de
capacidade, normalmente no máximo 07 tarugos por transporte, observar a disposição do
material para não haver possibilidade de cair da lança.

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TENAZES
São usadas para o transporte de lingotes, tarugos, barras e peças
geralmente cilíndricas. Seu princípio de funcionamento é quanto mais suspende mais fixa
a carga.

ELETROÍMÃS
São chamados de acessórios auto-acoplantes, por não necessitarem do
acoplador para prender a carga. O acoplamento é feito pelo operador da ponte, que
escolhe bem o local onde posicionar o eletroímã, para depois energizá-lo. A carga deve
ser balanceada (equilibrada) para não cair.
O material que é içado e transportado por eletroímã pode soltar-se
repentinamente, seja por defeito de contato elétrico ou problemas de acoplamento da
carga, por isso, este tipo de carga não deve ser transportado sobre pessoas, máquinas ou
equipamentos.
MANILHAS
Todas as manilhas são gravadas a carga máxima de trabalho, símbolo do
fabricante, código de rastreabilidade, número de grau de qualidade conforme norma da
ABNT, possuem fator de segurança mínimo de 5:1.
Nunca exceder a carga máxima de trabalho gravada no corpo da manilha,
evitar cargas aplicadas lateralmente, bem como não se devem aplicar soldas.
Verificar antes da utilização se o pino está montado corretamente, passando
por todos fios da rosca e nunca substituir o pino por outro de diâmetro diferente ou então
por parafuso.

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ANEXO - VI
No caso da construção de laços para o uso em geral, com abraçadeiras para
cabos (grampos ou clipes), devem-se levar em conta os seguintes critérios:

OBS.: A eficiência destes laços em relação à carga de ruptura do cabo é de


80% da carga mínima de ruptura do mesmo.

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ANEXO - VII
HISTÓRIA DO CABO DE AÇO
O cabo metálico mais antigo de que se tem notícia não é de aço, é um cabo
de bronze achado durante escavações em Pompéia. Era formado por 3 pernas com 19
arames de 0,70 mm cada.
No fim do século 18 fazia-se para-raios com 3 arames de latão.
Mas, o cabo de aço, na forma como e conhecido hoje foi feito há 150 anos
atrás na Alemanha pelo conselheiro de mineração Wilhelm Auqust Julius Albert. Era um
cabo 3 x 4 ou seja, 3 pernas sem alma (hoje chamamos “compacto”) e 4 arames de 3,50
mm em cada perna. Era torcido “lang” ou seja, os arames para o mesmo lado da perna.
Era torcido à mão, em lances de 17 a 38 metros. Foi um ótimo substituto para os cabos
de cânhamo e correntes na mineração.
As primeiras máquinas apareceram por volta de 1840.
As resistências e número de arames foram aumentando até que no fim do
século passado reconheceu-se a vantagem de 6 pernas, pelo seu corte circular e, pela
mesma razão, com 6 arames. O uso de alma de fibra engraxada já havia sido aprovado
por seu aumento na flexibilidade, também como proteção contra a corrosão. Assim o
“cabo da moda” era o 6 x 7 com alma de fibra. Apareceram também os cabos “fechados”
feitos com arames ovais, chatos, em “S” e em “Z” usados principalmente para teleféricos.
Modernamente os melhoramentos foram nos arames, nas construções “em
paralelo", no aumento do número de fios, na preformação e endireitamento e ultimamente
nos cabos com pernas de diâmetro diferente tipo "casar" nos cabos com plástico entre os
arames e pernas e nos cabos "martelados".
CABO DE AÇO
É um conjunto de arames de aço colocados e enrolados ordenadamente,
para desempenhar um determinado trabalho. Os cabos de aço têm grande aplicação em
atividades industriais, tanto para compor os sistemas de elevação, como para o
acoplamento das cargas a serem manipuladas.

Nos sistemas de elevação têm uso mais difundido que as correntes por ser
leve, sofrerem menores danos quando bruscamente tracionados (solavancos) e
apresentarem operação mais silenciosa, para pontes rolantes usam-se o cabo de aço

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classe 6 x 37 ou 6 x 41, Warrington-Seale, alma de fibra (AF), torção regular, pré-formado,
mín. 180 kgf/mm2.

CABO DE AÇO USADO EM PONTES


ROLANTES, CLASSE
6 X 37 AF
6 X 41 AF
TORÇÃO REGULAR
PRÉ-FORMADO
180 kgf/mm 2
De modo geral, independentemente da aplicação, a ruptura de um cabo é
gradativa, rompe-se primeiro o fio externo, mais sujeito a desgaste e ataque de quaisquer
agentes, o que nos permite a identificação do estado de enfraquecimento do cabo. Nas
correntes, a ruptura de um elo é repentina; eventualmente o mesmo pode ocorrer com os
cabos se utilizados com sobrecarga.
Seu uso sofre restrições com materiais ou zonas quentes pois pode ocorrer
fragilização dos fios que compõem o cabo ou até a fusão.
No acoplamento de cargas, o ângulo de abertura de dois ramais do cabo,
impõe as mesmas restrições e cuidados das correntes. De um modo geral, existe uma
maneira para calcular a capacidade efetiva do cabo acoplado com um ângulo de abertura,
quanto maior for a abertura entre suas pernas, menor será a resistência (diminui sua
capacidade), ou seja, maior deverá ser o diâmetro do mesmo para atender a necessidade
de içamento, anexo temos exemplo de tabela de capacidade e forma de fixação.
Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de
arames trefilados a frio com uma resistência de 220 kgf/mm 2 montando uma construção
variada de número de fios, número de pernas e alma de fibra ou de aço, por exemplo
cabo 6 x 37 AF, ou 6 x 25 AF, nos laços seguem norma ABNT 2200, com laço trançado
tipo flamengo, com presilhas de fixação.
Arames individuais são trançados primeiramente para formar uma perna e
estas pernas por sua vez são trançadas para formar o cabo de aço. O arame individual
fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do cabo.
Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu volume, o que se explica
pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro é reduzido.
Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser a
partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de apoio,
mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as pernas
comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é reduzido.
E importante, periodicamente fazer inspeções quanto à oxidação, dobras,
rupturas dos fios ou pernas, formação de nós ou laços, desgaste etc.
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O valor da resistência do cabo está ao mínimo. Os arames e pernas estarão
fora da posição, estando sujeitos a tensões desiguais.

GAIOLA DE PASSARINHO
É típica em cabo de aço com alma de aço na situação onde ocorre um alívio
repentino de tensão. Esta irregularidade é crítica e impede a continuidade do uso do cabo.

ALMA SALTADA
É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do
cabo e provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernas do cabo, impedindo desta
forma a continuidade do uso do cabo.

AMASSAMENTO
Neste estado ele fica na forma de espiral, é devido a enrolamento
desordenado em tambor de pequenas dimensões, cargas elevadas em tambor com
medidas normais e passagem com várias polias.

FADIGA
Os fios externos quebram. Devido o uso do cabo com cargas elevadas e no
caso de trabalhos com cargas elevadas em polias de pequenas dimensões.
CABOS DE AÇO
NBR 6321/83 Cabo de Aço/Usos Gerais, da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).

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A resistência dos cabos de aço depende da qualidade do material e do
desgaste a que foram submetidos durante sua vida. São usados em equipamentos de
perfuração, máquinas de terraplanagem, aparelhos de elevação e içamento,
equipamentos de perfuração e de mineração e assim por diante.
É importante conhecer a terminologia associada aos cabos de aço:
ARAME
Fio de aço obtido por laminação ou trefilação.
PERNA
Conjunto de fios de arame enrolados uns em torno dos outros de forma
helicoidal. Pode ter um núcleo chamado alma, constituído por arame ou outro material
metálico.
PASSO DA PERNA
Distância entre duas voltas completas do arame em torno da perna.
ALMA
Eixo em torno do qual as pernas se enrolam umas em torno das outras de
forma helicoidal. A alma pode ser constituída de fibra natural ou artificial. Pode também
ser formada por uma perna ou um cabo de aço independente.
CABO DE AÇO
Conjunto de pernas dispostas na forma helicoidal, podendo ou não ter alma.
Constitui-se em um elemento flexível de transmissão de força
PASSO DO CABO
Distância entre duas voltas completas da perna em torno da alma do cabo.
CABO DE AÇO POLIDO
Cabo de aço constituído por arames de aço sem qualquer revestimento.
CABO DE AÇO GALVANIZADO
Cabo de aço constituído por arames galvanizados na sua bitola final (sem
trefilação posterior).
CABO DE AÇO GALVANIZADO RETREFILADO
Cabo de aço constituído por arames galvanizados em uma bitola
intermediária e retrefilados posteriormente.
CABO PREFORMADO
Cabo constituído de pernas nas quais a forma helicoidal é dada antes do
fechamento do cabo.
MATERIAIS
Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas
que possam vir a comprometer a sua segurança. Sua carga de ruptura deve ser
equivalente a, no mínimo, cinco vezes a carga máxima de trabalho a que estiver sujeito; a
resistência de seus fios à tração deve ser no mínimo, de 160 kgf/mm 2.
Devem-se sempre evitar emendas em cabos de aço, devido aos riscos que
oferecem. Admitem-se emendas, feitas pelo fabricante, em cada arame, mas só podem
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ser realizadas antes de seu torcimento para a formação das pernas; nesse caso, o
processo de emenda deve ser por meio de caldeamento ou solda elétrica (de topo). Além
disso, a distância entre emendas sucessivas não pode ser inferior a 24 , onde  é o
diâmetro nominal do cabo de aço. É importante lembrar que não se admitem emendas
(mesmo que por solda) de pernas ou cabos de aço depois de prontos.
Os arames podem ser fabricados com acabamento polido, galvanizado (sem
sofrer retrefiIação) e galvanizado retrefilado dependendo da destinação do cabo de aço.
A alma dos cabos pode ser feita de fibra têxtil natural (sisal, manila, abacá
ou rami) ou artificial (polipropileno, nylon, polietileno e outros); também pode ser
constituída de aço, seja um cabo independente, seja uma perna. No caso de a alma ser
de fibra natural, seus fios devem ser tratados com lubrificantes especiais.
FABRICAÇÃO
A designação dos cabos de aço é feita por dois números, que indicam
respectivamente a quantidade de pernas que os compõem e a quantidade de arames que
constitui cada perna, seguidos de letras que informam sobre o tipo de alma. Os códigos
de letras usados são os seguintes:
AF FIBRA NATURAL
AFA FIBRA ARTIFICIAL
AACI CABO INDEPENDENTE
AA PERNA
Exemplo:
6 x 41 + AF
Indica cabos de aço com seis pernas, cada qual com quarenta e um arames
enrolados em torno de uma alma de fibra natural (cabo de aço específico para ponte
rolante).
Na classificação 6 x 7 o passo não deve exceder a oito vezes o seu diâmetro
nominal dos cabos. Nas classificações 6 x 19, 6 x 31, 8 x 19 e 18 x 7, o passo não deve
exceder a 1,25 vezes o diâmetro nominal dos cabos.
EMBALAGEM
Geralmente os cabos de aço são acondicionados em bobinas de madeira.
Sua construção deve ser suficientemente robusta e precisam trazer, individualmente, a
identificação do cabo. No acondicionamento, deve restar uma distância de no mínimo 5,0
cm entre a camada superior do cabo enrolado e a borda externa dos flanges da bobina.
De acordo com o estabelecido entre o comprador e o fabricante os cabos de
aço podem ser fornecidos em rolos. Nesse caso eles devem estar convenientemente
acondicionados e protegidos contra umidade, poeira e lama.
As bobinas ou rolos de cabos devem conter externamente uma marcação
indelével com as seguintes indicações:
Nome do fabricante;
Número de identificação da bobina ou rolo;
Categoria;

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Diâmetro do cabo;
Comprimento do cabo;
Construção;
Tipo de alma;
Massa liquida e bruta.
O fabricante deve proporcionar todas as facilidades razoáveis a fim de se
verificar se os cabos encomendados estão sendo fabricados de acordo com a NBR
6321/83.
ESCOLHA O CABO DE AÇO
PONTES ROLANTES
6 x 41 Warrington Seale + AF (cargas frias) ou AACI (cargas quentes),
torção regular, performado, IPS, polido.
MONTA CARGA (GUINCHO DE OBRA)
6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido.
PERFURAÇÃO POR PERCUSSÃO
6 x 19 Seale + AFA (alma de fibra artificial), torção regular à esquerda, IPS,
polido.
CABO TRATOR TELEFÉRICO
6 x 19 Seale + AF, torção lang, IPS, polido.
ELEVADORES DE PASSAGEIROS
8 x 19 Seale + AF, torção regular, traction steel, polido.
PESCA
6 x 19 Seale + AFA e 6 x 7 + AFA, torção regular, galvanizado, IPS.
GUINDASTES E GRUAS
6 x 25 Filler + AACI ou 19 x 7, torção regular, EIPS, polido.
LAÇOS PARA USO GERAL
6 x 25 Filler + AF ou AACI, ou 6 x 41 Warrington Seale + AF ou AACI, polido.
BATE-ESTACAS
6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido.
IDENTIFICAÇÃO DA HORA DA TROCA
Substituir os cabos de aço. Se os arames rompidos visíveis atingirem 6 fios
em um passo ou 3 fios em uma perna; se aparecer corrosão acentuada no cabo; se os
arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro original; se o diâmetro
do cabo diminuir mais do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal; se houver danos
por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra, amassamento ou
"gaiola de passarinho") não hesite em substituí-lo por um novo.

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DISTORÇÕES MAIS COMUNS:

ALMA SALTADA

GAIOLA DE PASSARINHO

DOBRA
COMO MANUSEAR UM CABO DE AÇO
O método mais eficiente de manuseio dos cabos de aço, no momento de
sua retirada da bobina, é a utilização de cavaletes ou mesas giratórias, para que o cabo
permaneça sempre esticado durante essa operação.
Já o repassamento de um cabo de aço da bobina para o tambor do
equipamento nunca deve ser feito no sentido inverso de enrolamento do cabo (formando
um S), porque esse procedimento provoca acúmulo de tensões internas que prejudicam
sua vida útil. Lembre-se: o melhor repassamento é aquele que obedece ao sentido em
que o cabo estava sendo enrolado na bobina.

COMO MEDIR O DIÂMETRO DE UM CABO DE AÇO


O diâmetro de um cabo de aço é aquele de sua circunferência máxima.
Observe na ilustração abaixo a forma correta de medi-lo:

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COLOCAÇÃO CORRETA DOS GRAMPOS
Outro aspecto importante para a conservação e para um bom rendimento
dos cabos de aço é a correta colocação dos grampos (também chamados de clips) em
suas extremidades. Observe que só há uma maneira correta de realizar esta operação,
com a base do grampo colocada no trecho mais comprido do cabo (aquele que vai em
direção ao outro olhal).

VERIFICAÇÃO DAS POLIAS


A inspeção frequente das polias aumenta a vida útil do cabo de aço. Com o
uso constante, o cabo tem seu diâmetro reduzido. Como durante o trabalho o cabo
provoca um desgaste natural das polias, quanto maior a redução do diâmetro do cabo,
maior o desgaste irregular da polia, provocando assim um sulco de diâmetro inferior ao
recomendado.
Quando um cabo novo é colocado na polia danificada, este passa a não
assentar perfeitamente no canal (Fig.1), provocando no cabo, durante o uso,
amassamentos e desgaste por abrasão prematura, que diminuirá sobremaneira sua
durabilidade.
Por tudo isso, procure verificar as polias com cuidado de tempos em tempos,
e retifique aquelas que estiverem com problema (Fig.1). No caso do perfil da polia estar
muito danificada, a melhor opção é substituí-lo por uma nova.
O uso de um gabarito de polias (Fig.2) facilita a identificação destes
problemas.

LUBRIFICAÇÃO DOS CABOS DE AÇO


Os laços e cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente. Esse
cuidado protege os cabos da corrosão e diminui os atritos interno e externo, aumentando
sua durabilidade.

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A periodicidade da relubrificação varia de acordo com o local e o tipo de
equipamento onde o cabo está instalado, e como ele está sendo utilizado.
Mas cuidado: nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação,
apenas os lubrificantes especialmente desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é
uns materiais ácidos, que em vez de proteger acelera o processo de corrosão.
Além disso, como já foi utilizado, ele normalmente apresenta partículas que
acabam aumentando o desgaste do cabo por abrasão.
Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente delas é a
realizada por gotejamento ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do
cabo que passa pelas polias e tambores.
Isso acontece porque há um ligeiro destorcimento das pernas do cabo
quando ele passa pelas polias, o que facilita a penetração do lubrificante em suas partes
internas.
Para obter maiores informações, entre em contato com o Departamento
Técnico da CIMAF.

CUIDADO COM OS NÓS


Nunca deixe que o cabo tome a forma de um pequeno laço (Observe a
Fig.1). Ele é o começo de um nó, e por isso deve ser imediatamente desfeito. Com o nó
feito (Fig.2), a resistência do cabo é reduzida ao mínimo.

INSTALAÇÃO DO SOQUETE TIPO CUNHA


Um dos recursos mais utilizados em cabos de aço é a montagem de
soquetes tipo cunha na ponta de tração. Este tipo de soquete pode ser facilmente
montado e rapidamente retirado, mas é preciso ter cuidado na instalação, para não

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cometer alguns erros que podem prejudicar a vida útil do conjunto e ameaçar a segurança
da operação. Nunca faça o acabamento fixando a ponta morta do cabo ao cabo vivo!
Também não se deve deixar a ponta morta solta, sem travamento.
O travamento ideal da ponta morta deve ser realizado prendendo a mesma a
um pequeno pedaço de cabo de aço com a ajuda de um grampo (veja a figura). Não é
recomendável soldar a ponta morta do cabo de aço.
Ao montar o soquete, cheque se este e o pino estão bem dimensionados
para o cabo de aço ao qual serão presos. Use um martelo de madeira ou borracha para
assentar o melhor possível o cabo dentro do soquete, antes de suspender a primeira
carga. E lembre-se: a extensão da ponta morta deve ter seis vezes o diâmetro do cabo e
nunca menos que 15,0 cm.
Inspecione regularmente o soquete, a cunha e o pino, verificando se as
partes estão em bom estado. Nunca use partes que apresentem rachaduras ou trincas e
nunca tente repará-las com solda. Montagens permanentes devem ser checadas pelo
menos uma vez por ano, e em intervalos menores se o cabo estiver operando sob
condições severas de uso.

CABOS DE AÇO PARA EQUIPAMENTOS E LAÇOS


a) Em guinchos, guindastes, bate-estacas e laços (eslingas), são necessários
usar cabos da construção 6 x 19 ou 6 x 25, o que significa que possuem 6 pernas com 19
ou 25 arames cada uma.
b) Para uso em pontes rolantes, são necessários os cabos da construção 6 x
36, 6 x 41 ou 6 x 47.
É importante verificar se não estão sendo fornecidos cabos de outras
construções, com menor número de arames por perna. Apesar de mais baratos, estes
cabos não têm a resistência à fadiga exigida em pontes rolantes.
Também é importante saber se o cabo foi fabricado em uma única operação,
conforme exigem as normas brasileiras e internacionais de segurança.

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CABOS DE AÇO PARA CADEIRA SUSPENSA
USO:
1 - Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas, guinchos e trava-
quedas, são de construção 6 x 19, galvanizados. São 6 pernas com 19 arames cada,
torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou aço (fig - 1).

Fig - 1
2 - Medição do diâmetro: o diâmetro do cabo de aço é aquele da sua
circunferência máxima (fig - 2).

Fig - 2
3 - Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser enrolado e
desenrolado corretamente (fig - 5), a fim de não ser estragado facilmente por
deformações permanentes e formação de nós fechados (fig - 3). Se o cabo for
manuseado de forma errada (fig - 5), ou seja, enrolado ou desenrolado sem girar o rolo ou
o carretel, o cabo ficará torcido e formará laço. Com o laço fechado (fig – 3, posição 2), o
cabo já estará estragado e precisará ser substituído ou cortado no local. Importante:
mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca pode render serviço
máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este defeito se torna
perigoso, podendo causar graves acidentes.

Fig - 3

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4 - Superlaço: os cabos de aço utilizados em nossos produtos, são
fornecidos com olhal tipo superlaço, de máxima segurança, inviolável por lacre prensado
industrialmente e com sapatilha protetora. A construção deste superlaço é detalhada na
fig - 6.
Importante: mesmo sem o lacre e a sapatilha protetora, o olhal já suporta
uma carga superior à carga de trabalho do cabo.

Fig - 4
INSPEÇÃO:
Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado
quanto aos seguintes problemas:
1 - Formação de nó fechado, em decorrência de manuseio incorreto.
2 - Número de arames rompidos:
Cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de
3,0 cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6 arames rompidos ou se,
em uma única perna, tiver 3 arames rompidos.
Cabo de aço com 8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de
5,0 cm de comprimento e substituído se, em um trecho, tiver 6 arames rompidos ou se,
em uma única perna, tiver 3 arames rompidos.
3 - Corrosão: quando se verificar a incidência de corrosão na galvanização.
IMPORTANTE:
a) Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo
problemas localizados, ele pode ser cortado e usado.
b) Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito
considerado grave, o cabo deve ser substituído, mesmo que o número admissível de
arames rompidos não tenha atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter
nenhum arame rompido.
A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de
substituição dos mesmos.

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Fig - 5
MANUTENÇÃO:
1 - Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e
cantos afiados.
2 - Armazená-lo: em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio,
sem torção estrutural.
3 - Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com
grampos de aço galvanizado (fig - 7), conforme tabela abaixo:
Para cabo de aço com diâmetro de 4,8 mm, usa-se 3 grampos 3/16” com
espaçamento entre si de 29 mm.
Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm, usa-se 3 grampos 5/16” com
espaçamento entre si de 48 mm.
Importante: os grampos devem ser montados de maneira correta e
reapertados após o início de uso do cabo de aço.
4. Os cabos de aço da cadeira suspensa CS-3 e do trava-queda XA não
podem ser lubrificados, para evitar escorregamento dos aparelhos.

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ANEXO - VIII
CABOS DE CÂNHAMO
As más propriedades mecânicas dos cabos de cânhamo ou cordas (rápida
abrasão, resistência inadequada, rápida danificação em objetos agudos e efeitos
atmosféricos etc.) tornam-nas apropriadas somente para maquinismos de elevação
operados manualmente (talhas de cabos). Os diâmetros das polias, sobre os quais o cabo
corre, devem ser, no mínimo, 10  (onde  é o diâmetro nominal do cabo). Os cabos de
cânhamo são, predominantemente, usados como cabos de união para aparelhagem de
elevação (ganchos etc.). São fabricados de acordo com a norma de cada país e são
formados por três pernas de cânhamo e cada perna, por fios separados. O enrolamento
das pernas é oposto ao dos fios.
Conforme o modo de fabricação e o número de pernas, os cabos de
cânhamo são classificados como: torção simples e torção em cabo. Estes últimos são
obtidos pelo enrolamento de três cabos comuns. Os cabos de cânhamo são
frequentemente empregados com alcatrão para torná-los resistentes à deterioração.
Embora os cabos alcatroados apresentem melhores resistências aos efeitos externos, são
mais pesados e menos flexíveis; além disso, sua resistência é cerca de 20 % menor do
que a de um cabo branco.
A resistência à ruptura dos cabos de cânhamo subdivide-os em cabos de
primeira e segunda qualidade. Nos mecanismos de elevação, cabos de levantamento e
união devem ser, exclusivamente, de 1ª qualidade.
SELEÇÃO DOS CABOS DE CÂNHAMO
A seleção de cânhamo é baseada apenas em sua tração. Para cabos de
cânhamo usados para elevação, à tensão de segurança à ruptura, convencionalmente,
refere-se a 1,0 cm² da área do diâmetro nominal do cabo de cânhamo (isto é, diâmetro 
incluindo os vazios) é Óbr = 100 kgf/cm², para cabos brancos e Óbr = 90 kgf/cm², para
cabos alcatroados. Por isso, para órgão de elevação, a fórmula pode ser transformada,
como segue:
Para cabos brancos: S = 0,785 d²
Para cabos alcatroados: S = 0,705 d²
Onde d () é em mm e S em kgf.

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PARTES DE UMA CORDA
Para o leigo, um pedaço de corda, visto de ponta a ponta, é sempre a
mesma coisa, mas uma pessoa que trabalha sobre ela tem uma visão diferente de sua
anatomia, inclusive nomeando suas partes com termos próprios para que possam ser
reconhecidos num momento em que se toma necessária a sua referência verbal. E esse
fator não só contribui para uma maior rapidez do trabalho como facilita sua compreensão.
Quando fazemos um nó, é curioso observar que apenas uma ponta da corda
se movimenta, enquanto a outra permanece fixa. À ponta que se movimenta,
chamaremos Ponta de Trabalho. Na execução de determinados nós a ponta de trabalho
poderá, vez por outra, trocar de lugar com a Ponta Fixa, de forma alternada, dependendo
da necessidade. A Ponta Fixa e a outra extremidade da corda que permanecerá sem
movimentos, servindo de base para os movimentos da ponta de trabalho.
Chamaremos de Espaço de Trabalho à parte da corda que está diretamente
ligada à ponta de trabalho, ou seja, à parte da corda que irá formar o nó. De forma
análoga, Espaço Fixo será a parte adjacente à Ponta Fixa da corda. O Espaço Fixo, ou
ainda Parte Fixa, é à parte da corda que sustentará a pressão da carga imposta ao nó.

Fig – 02
Quando uma corda é deixada livre sobre uma superfície, sua tendência é
criar determinados movimentos em sua extensão. Dificilmente uma corda, a não ser que
seja induzida, ficará completamente reta quando deixada livre. Ela criará certos
movimentos, induzidos ou não, e esses movimentos também têm seus nomes
específicos. Daremos o nome de Curva a qualquer um desses movimentos. Entretanto,
quando a curva for mais pronunciada, receberá o nome de Laçada. É bom esclarecer
ainda que uma laçada não é constituída por um nó, especificamente. Na nossa
nomenclatura, quando nos referimos ao termo, estaremos querendo dizer apenas que se
trata de uma curva pronunciada.
A laçada é a primeira forma básica de um nó. Torcendo a laçada para cima
de forma a fazer com que suas pernas se cruzem, convertê-la-emos em uma volta. Esta é
a segunda forma básica.

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Ao realizar a ação de converter uma laçada em uma volta, notaremos que a
corda girará em torno de seu próprio eixo. Essa é uma característica comum a todas as
cordas que manejamos: todo movimento executado sobre elas é acompanhado de algum
grau de torção, que pode ser sentido através dos dedos e este grau de torção deverá ir
sendo desfeito com a ajuda dos dedos, dissipando-o sempre, impulsionando-o em direção
ao comprimento da corda, de forma a evitar a formação de dobras incômodas e evitar
ainda que haja alguma resistência aos movimentos de formação do nó. Fazendo um
simples movimento com o pulso, à medida que se vai manuseando a corda, pode-se
facilitar o trabalho e impedir a torção da corda.
Quando se faz uma volta em tomo de um objeto como uma barra ou mesmo
outra corda, de modo que uma parte da corda se cruze sobre a outra, teremos um ponto
de pressão ou fricção nesse cruzamento. A este ponto daremos o nome de Ponto de
Pressão ou Ponto de Fricção. O ponto de pressão é essencial na formação de qualquer
nó, se retornarmos a ponta de trabalho e a ponta se fixa ao seu estado anterior,
notaremos que o ponto de pressão desaparece, porque não há nada para prendê-la A
essa formação, ponto de pressão formado por uma volta da ponta de trabalho e ponta
fixa, sem nada a prendê-lo, chamaremos de nó único. Assim, apesar do nome, o nó único
não é um nó verdadeiro. Para transformar-se em um nó ele precisa de algo que sustente
o ponto de pressão de forma a não se desfazer. Para fazer o nó realmente, será
necessário dispor a ponta de trabalho, partindo da laçada, por baixo da parte fixa, de tal
modo que o ponto de pressão seja preservado por tanto tempo quanto seja necessário às
circunstâncias de seu uso. As formações que são usadas e a ordem na qual são usadas
essas formações é que determinarão a realização do nó e as proporções nas quais suas
várias características aparecerão. Na prática, a formação de um nó é espantosamente
simples e a maioria do trabalho consiste de, no máximo, três estágios, consistindo em
cada estágio de uma formação básica simples.

Fig - 03
O nó simples não é mais do que um nó único para criar um ponto de pressão
e preservar a forma do primeiro nó único e um nó único final para evitar que a ponta fixa,
estando ociosa, desfaça o nó. Prestar atenção á nomenclatura já referida acerca de nó
único e ponto de pressão.
A partir do nó único, poderemos formar o meio-nó e, embora algumas vezes
o nó único possa receber a mesma referência, eles são diferentes e possuem formações
distintas. Pela sua formação básica, o meio-nó por si mesmo é de pouco uso como um
nó, propriamente dito. Quando pressionado, ele aperta sob essa pressão e, se não

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pressionado, ele desliza e se desfaz. No entanto, ele é a forma básica de muitos nós e
tem características importantes e interessantes.
Quando fazemos um meio-nó e dispomos a ponta de trabalho desalinhada
com a ponta fixa, o nó será moldado na parte oposta. Essa alteração da forma de um nó,
sem adição ou subtração em nenhuma de suas características, é chamada virada.
Algumas vezes a virada é induzida deliberadamente ao se fazer o nó, mas é mais comum
que ela ocorra espontaneamente no momento da realização.

Fig - 04
Voltando ainda à laçada, vejamos uma outra forma em que ela pode ser
desenvolvida. A ponta de trabalho pode ser tomada e introduzida através da curva
formada pela ponta fixa, cruzando sobre ela. Se o nó assim formado for apertado para
fazer uma protuberância na linha ou corda, teremos um Nó Superior ou Nó Polegar, que é
conhecido como o mais simples nó verdadeiro, algumas vezes usado pelas costureiras no
final de suas linhas para iniciar uma costura ou uma maneira temporária de evitar que a
ponta de uma corda se desfaça. Este nó é propenso a correr e, se puxado firmemente,
não estando bem apertado, ele se desfaz.
A nomenclatura dos nós às vezes pode parecer um pouco confusa, pois o
mesmo nó pode aparecer com nomes diferentes, dependendo da forma como foi
aplicado. O Nó Superior ou Polegar, quando executado ao redor de um objeto, é chamado
de meio-nó. Explicaremos. O Nó Superior é o primeiro nó que qualquer pessoa leiga faz
quando é solicitada a fazer uma amarração em uma corda, para espanto daqueles que
são versados no assunto. O espanto é justificável pois, quando submetido a pressões,
esbarrões e sacolejos, este nó pressagia problemas. Quando executado em torno de um
objeto de pequeno diâmetro, o Nó Superior tende a correr e, se não for bem apertado,
poderá executar uma virada e tomar-se um meio-nó.
O meio-nó é um nó de ligação feito ao redor de um objeto ou um feixe de
objetos, usualmente com as duas pontas da linha, independente de qual delas seja a
ponta de trabalho ou a ponta fixa. Para sua segurança, depende da pressão exercida
sobre ele pelo objeto, ou objetos, em torno do qual, ou quais, ele é amarrado. Para provar
isso, podemos fazer uma experiência muito simples: experimentemos amarrar uma corda,
ou um outro fio flexível qualquer, em torno de uma revista enrolada. O nó receberá
determinada pressão e permanecerá sobre a superfície convexa da revista.
Experimentemos agora o mesmo nó, no caso o meio-nó, sobre a superfície plana de um
livro. Encontraremos dificuldade em pressioná-lo mantê-lo na posição, simplesmente
porque a superfície plana do livro não exerce pressão sobre o nó.

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COMO ARREMATAR AS PONTAS DE UMA CORDA
Caso se deixe, as pontas de uma corda, sem um acabamento adequado,
elas terminarão por desfiar-se e podem atingir uma boa extensão da mesma. Por várias
razões isso deve ser evitado e dois dos principais motivos são: cordas desfiadas impedem
um trabalho rápido e podem causar embaraços. O outro motivo é que, ao se desfiar as
pontas de uma corda e tentar sanar esse defeito cortando fora às pontas desfiadas, elas
tomarão a desfiar-se novamente, e em breve boa parte da corda haverá sido consumida
por cortes consecutivos e cordas não custam barato.
Para selar a ponta de uma corda de fibra natural ou sintética, proceda da
seguinte forma:
Usando um fio resistente, de náilon ou fibra natural, dependendo da
natureza da corda, em primeiro lugar, faça uma laçada na ponta de trabalho do fio,
assentando-o sobre a ponta da corda. Execute uma coleção de voltas em torno da corda,
da parte interna em direção à extremidade da corda, passando sobre a laçada, firmando
bem. Procure fazer as voltas as mais próximas possíveis uma da outra. Terminada a
operação (a cerca de 1,0 cm da extremidade), introduza a ponta de trabalho na laçada
inicial e puxe firmemente as duas pontas, a de trabalho e a da laçada, fazendo com que a
ponta de trabalho se introduza sob as voltas. Em seguida, apare as pontas bem curtas.
Se a corda é de material sintético, uma operação adicional pode ser
executada a fim de fortalecer o acabamento. Após amarrar com firmeza as pontas da
corda, como explicado, submeta-as cuidadosamente a uma chama para que os fios se
fundam em um só bloco, impedindo assim que se desfiem, mesmo que a amarração de
desfaça posteriormente. Nesse trabalho é preciso muito cuidado para não deixar a chama
atingir a amarração ou queimar-se com a chama ou o calor que o material sintético
absorve e conserva por alguns segundos após seu aquecimento.
Outros processos podem ser aplicados para evitar o esfacelamento das
pontas de uma corda e, o mais simples e imediato, embora não muito recomendado como
trabalho permanente, é o emprego dos nós de parada ou nós de ancoragem, assim
chamados pela sua função de segurar a corda em contato com outro material.

Fig - 05

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ANEXO - IX
CINTAS DE IÇAMENTO
Por falta de Normas ABNT, as mais conhecidas normas para a fabricação de
cintas e laços em fibras sintéticas, são as normas européias prEN 1492 partes 1 e 2, e a
norma DIN 61360 partes 1 e 2 de 1986. Ambas são tecnicamente parecidas, e com
apenas pequenas diferenças. Abaixo apresentamos os detalhes mais importantes destas
normas no aspecto de segurança do trabalho.

MATÉRIA PRIMA
Os materiais aprovados são o poliéster (PES) poliamida (PA) e polipropileno
,

(PP). Vale salientar que estes materiais têm propriedades mecânicas e químicas
diferentes.
COR DA CINTA/LAÇO
Para cada capacidade nominal de carga de trabalho existe uma cor, ver
tabela. Exemplo cor verde = capacidade 2,0 ton. na forma vertical.
COSTURAS
As costuras das cintas devem ser feitas com o mesmo material não podendo
misturar costuras de outros materiais.
REFORÇOS NOS OLHAIS
Os olhais dobrados e costurados devem ser reforçados com o mesmo ,

material ou em couro.
FATOR DE SEGURANÇA
O fator de segurança (relação entre carga de trabalho e carga mínima de
ruptura) deve ser 7:1 para cintas e laços fabricados conforme EN ou 8:1 para norma DIN.
ACESSÓRIOS
Os acessórios (ganchos, olhais, etc) devem ser fabricados conforme normas
EN ou DIN.
ETIQUETA
É obrigatório equipar as cintas com etiqueta contendo as seguintes
informações:
1 - Carga máxima de trabalho;
2 - Material utilizado na fabricação;
3 - Comprimento nominal;
4 - Identificação do fabricante;

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5 - Código de rastreabilidade;
6 - Norma de fabricação, as normas identificam também a localização da
etiqueta.
COR DA ETIQUETA
De acordo com a matéria-prima utilizada será a cor, exemplo:
Azul = poliéster,
Verde = poliamida
Marrom = polipropileno.
Instruções de uso
Instruções de uso devem obrigatoriamente acompanhar a cinta/laço.
ENSAIO E TESTES
As normas prescrevem ensaios nos produtos acabados por exemplo, para
cada lote de fabricação deve-se retirar amostras aleatórias para ensaio de ruptura,
certificando-se que o fator de segurança está sendo atendido os resultados destes testes
são arquivados por 10 anos.
INSPEÇÃO DE CINTAS E LAÇOS SINTÉTICOS
A norma técnica prEN 1492 recomenda inspeções em três níveis:
Antes da utilização, deve-se sempre verificar se a cinta apresenta qualquer
dano ou defeito que possa comprometer seu uso com segurança, se as informações
estão corretas na etiqueta:
Após a utilização da cinta e antes de seu armazenamento verificar se não
sofreu danos que comprometam seu desempenho
Cintas e laços devem ser inspecionados no mínimo uma vez por ano, por
pessoa tecnicamente competente para determinar se os equipamentos apresentam
condições de uso.
SUPERVISÃO CONTÍNUA:
As cintas de movimentação devem ser supervisionadas por um técnico
especializado pelo menos uma vez por mês. Com isto elas são correspondentes às
condições de aplicação e às condições operacionais conforme necessidade e devem ser
supervisionadas nesse meio tempo, para que as cintas de movimentação danificadas
sejam excluídas da utilização.
ARMAZENAMENTO
As cintas de movimentação devem ser armazenadas em recintos secos, com
temperaturas não muito altas e protegidas dos raios solares e de danificações mecânicas.
Elas não podem secar ou ficar perto do fogo ou outras fontes de calor. As principais
prescrições do fabricante referente às soluções alcalinas, ácidos e umidade no
armazenamento devem ser observadas.
LIMPEZA
Se as cintas de movimentação entrarem em contato com ácidos ou soluções
alcalinas, devem ser lavadas com água ou neutralizadas de outra forma, antes do
armazenamento.
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MANUTENÇÃO
Consertos em cintas de movimentação só podem ser efetuados pelo
fabricante, ou por pessoas por ele indicadas, e não nas uniões principais e/ou nos
reforços. Só é possível consertar aquelas cintas cuja indicação do fabricante, capacidade
de carga e material são previstas na etiqueta. Precisa ficar assegurado que o lugar
consertado corresponda à capacidade de carga original.
Em caso de mercadorias entrelaçadas, isto é, se as cintas de movimentação
durante um transporte longo e/ou armazenamento mais longo ficarem entrelaçadas com a
unidade de carga (processo Pré-Sling), as cintas de movimentação, se elas não
contiverem terminais metálicos, podem ser submetidas a um esforço 1,6 vez a
capacidade de tração nominal mencionada na etiqueta.
Não se podemos dar nós em cintas de movimentação.
As cintas de movimentação não podem ser arrastadas por cantos vivos ou
superfícies ásperas.
As cargas não devem ficar depositadas sobre as cintas, se houver o perigo de
que estas sejam danificadas.
As cintas de movimentação devem ser sustentadas de tal forma, que a carga
fique bem equilibrada. Se a carga for tão comprimida que seja necessária a utilização de
várias cintas, então devem ser utilizados travessões ou outros dispositivos, para que as
cintas fiquem suspensas verticalmente e a carga fique distribuída uniformemente nas
cintas de movimentação.
Se as cintas de movimentação forem utilizadas em combinação com produtos
químicos e/ou temperaturas elevadas, devem ser observadas as respectivas prescrições
de fabricante de cintas.

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TIPOS DE CINTAS:

Modelo Sling Modelo Anel

Tipo Bag Modelo Flat

Modelo Cargo Modelo Pipe

Modelo Grab

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EXEMPLO DE USOS:

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ANEXO - X
CORRENTES DE ROLOS
Correntes de rolos são compostas por chapas articuladas por pinos.
Correntes para cargas leves são feitas com duas chapas; para cargas mais pesadas o
número de chapas pode ser aumentado até 12. As chapas podem ser seguras nos pinos
pelo recalcamento das pontas dos pinos. Este método é usado para correntes projetadas
para manusear cargas leves. Em correntes para manusear cargas pesadas, colocam-se
arruelas sob a extremidade recalcada do pino. Aperto com passadores e arruelas ou
somente passadores onde é aplicado em correntes que têm de ser frequentemente
desmontadas.

Às vezes são usados pinos de rolos prolongados destinados a juntar a


extremidade livre da corrente de modo que ela não interfira na operação.
Como órgãos de elevação, as correntes de rolos são usadas em talhas
acionadas à mão e, quando acionadas a motor, guinchos e mecanismos de alta
capacidade de elevação de carga, operando a baixas velocidades, se o peso for elevado
em guias.
Atualmente, entretanto, as correntes de rolos estão sendo, cada vez mais,
substituídas por cabos de aço, em mecanismos acionados a motor.
As correntes de rolos são superiores às correntes soldadas por vários
motivos. Visto que as chapas são sólidas, a confiança na operação é consideravelmente
maior. As correntes de rolos têm boa flexibilidade e podem, portanto, ser usadas em
rodas dentadas para correntes de pequenos diâmetros e com um pequeno número de
dentes. Isso diminui o tamanho do mecanismo e reduz seu custo. Além disso, o atrito nas
juntas desse tipo de corrente é consideravelmente menor do que nas juntas de uma
corrente soldada, com a mesma capacidade de elevação de carga.
As correntes de rolos não permitem carregar pesos que atuem em ângulo
com o plano de rotação dos elos, visto que, neste caso, as chapas sofrem uma alta
tensão de flexão que pode quebrar os pinos.
As correntes de rolos, também, não podem ser usadas em locais de poeiras,
porque suas juntas são extremamente susceptíveis ao pó abrasivo. Disso resulta que
essas correntes nunca são usadas em sarilhos e guindastes, operando a céu aberto.
Chapas e pinos são feitos de aço 40, 45 e 50. Suas dimensões e
especificações são estabelecidas pela respectiva norma de cada país.

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A máxima velocidade das correntes de rolos é especificada pelas Normas e
não deve exceder 0,25 m/s.
Os valores do fator de segurança K, da razão D/d e o número de dentes nas
rodas dentadas, para correntes soldadas e de rolos, estão ilustrados na tabela.
DADOS PARA SELEÇÃO DE CORRENTES
Número mínimo
Fator de
Correntes Acionamento Razão D/d de dentes na
segurança K
roda dentada
Soldadas À mão 3 20 5
calibradas e não
calibradas À motor 6 30 5
Soldadas À mão 4,5 20 -
calibradas em
polias de À motor 8 30 -
cavidades
De rolos - 5 - 8
LINGAS DE CORRENTES
Toda corrente de elos em aço redondo RUD fabricada para a movimentação
de cargas suspensas é marcada com número de série (03 dígitos) e todos dados de
fabricação da corrente são registrados. As correntes RUD são testadas dinamicamente,
com o mínimo de 2,5 vezes a carga de resistência. Os componentes RUD excedem em
grande margem os requerimentos da norma DIN e sua alta qualidade é assegurada por
uma variedade de testes antes, durante e depois da fabricação.
De uma ou mais pernas, com ganchos, elementos de fixação especiais e
encurtadores, as lingas podem ser aplicadas facilmente em cargas assimétricas ou
simétricas com ângulos de inclinação de 45º a 60º segundo DIN 5688-8 (grau 8). Para
todas as correntes e peças é fornecido ao certificado de teste segundo DIN 685.

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ANEXO - XI
CORRENTES SOLDADAS
O acoplamento com correntes é o tipo mais comum nas áreas de calor. Elas
são usadas para transportar cargas com olhais e também barras, tarugos, lingotes, feixes
de material, chapas, etc., seguindo norma DIN 5687/ 5688-8, grau - 8.
Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades. Primeiramente
os elos são dobrados e depois soldados. Posteriormente é feito o tratamento térmico
(correntes de grau) e ensaio de tração. Diversos testes são feitos durante e após a
fabricação para que as correntes sejam certificadas. Durante a produção, alguns elos são
dobrados em diversos sentidos para verificar a solda e após a produção e tratamento
térmico, são realizados testes de tração e ruptura.

O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente correntes que


tenham elos com passo igual a 3 vezes os seus diâmetros podem ser utilizados para
movimentação e amarração de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes
assim construídas, quando aplicadas em ângulos retos, os elos se apoiam nos elos
vizinhos, evitando assim que a corrente de dobre.

Para medir uma corrente utiliza-se um paquímetro onde obtemos as


seguintes medidas:
Comprimento interno (medida t)
Largura interna (medida b1)
Espessura do elo (medida a)
Muitas vezes vemos correntes de elos longos que são utilizadas para fixação
e tração. Estas correntes de elos longos não podem ser utilizadas para movimentação,
pois se dobram e podem quebrar.
Segundo a qualidade do aço com que são fabricadas as correntes, os
equipamentos de içamento estão divididos em duas classes: equipamentos de corrente
de aço comum; equipamentos de corrente de aço especial.
Propriedade das correntes de aço comum: aspecto poroso e de cor escura;
quando usadas constantemente, podem apresentar fadiga do metal; são difíceis de
manusear devido ao seu peso e volume; necessitam de maior controle e inspeção; e
apresentam elasticidade de até 30 %.

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Propriedade das correntes de aço especial: aspecto liso e cor cinza-
prateada; maior resistência ao choque e à ruptura; apresentam maior resistência com
menor volume e peso; exigem menos controle e inspeção.
As cargas de trabalho para os vários tipos de correntes, são dadas em
tabelas de especificação fornecidas pelos fabricantes. Devem-se ter alguns cuidados em
relação a elas, tais como: evitar torções, não sobrecarregar, proteger contra as quinas.
Deve-se, igualmente, inspecionar as correntes quanto a desgastes, trincas,
incrustações, alongamentos e dobramento dos elos. Caso exista algum destes defeitos, a
corrente deverá ser retirada de uso.
As correntes soldadas são formadas por elos ovais, de aço, na sequência
mostrada.

As principais dimensões dos elos são: passo (t), igual ao comprimento


interno do elo, largura externa (B), largura interna (b) e diâmetro (a) da barra da corrente.
Dependendo da relação entre o passo e o diâmetro da barra, as correntes soldadas são
classificadas em correntes de elo-curto (t < 3d) e elo-longo (t > 3d).

CORRENTES SOLDADAS DE CARGA


A precisão de fabricação subdivide as correntes soldadas em correntes
calibradas, com desvios permissíveis do tamanho do passo nominal, dentro de # 0,03 d e
da largura externa dentro de # 0,05 d, as correntes não calibradas, com desvios
permissíveis dentro de # 0,1 d do tamanho nominal do passo e da largura externa.
As correntes soldadas são fabricadas em aço CT.2 e CT.3. Os elos para
correntes soldadas obedecem a vários métodos de fabricação. Os mais difundidos são os
de solda a martelo (forja) e a solda de resistência elétrica. Na solda por forjamento é feita
uma única solda no elo. Quando é usado o método de solda por resistência elétrica os
elos compõem-se de dois meios elos soldados de topo. As soldas são feitas nos lados
retos do elo. O método da solda de resistência elétrica produz correntes mais precisas,
com aumento de resistência
Normalmente, as correntes são fabricadas nos comprimentos desejados. O
comprimento da corrente se forma pela união de elos de conexão.
Quando se montam comprimentos de elos forjados em correntes, as
extremidades soldadas de cada par de elos de junção devem formar uma junta, a fim de
aumentar a vida e a resistência da corrente. As correntes soldadas pelo método de
resistência elétrica podem ser montadas de qualquer maneira. Após a fabricação as
correntes são normalizadas. As principais dimensões e características das correntes
soldadas são feitas conforme as normas de cada país.
As correntes soldadas devem ser ensaiadas sob uma carga igual à metade
da carga de ruptura; não se admite deformação permanente depois do ensaio
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As correntes soldadas são usadas em máquinas de elevação de baixa
capacidade (talhas, guinchos, guindastes operados manualmente, etc.) como órgãos
principais de levantamento, especialmente como ligas para suspender carga por meio de
ganchos ou outros aparelhos.
Correntes soldadas calibradas são, de igual modo, empregadas como
correntes de acionamento manual, para rodas de tração (d = 5 mm até 6 mm a uma
velocidade de 0,6 m/s a 0,75 m/s).
As correntes soldadas possuem a desvantagem do grande peso,
susceptibilidade a solavancos e sobrecargas, rompimento repentino, desgaste intenso dos
elos nas juntas e baixas velocidades permissíveis de movimento.
Por outro lado, as correntes se destacam por sua boa flexibilidade em todas
as direções, pela possibilidade de se usar pequenos diâmetros nas polias e tambores e
pelo seu projeto e fabricação simples.
Os defeitos das correntes soldadas limitam sua aplicação para fins de
elevação; elas são usadas somente em alguns dos mecanismos operados manualmente
acima mencionados, com a condição de que os diâmetros dos tambores e polias (D)
enrolados pela corrente não sejam menores do que 20 d (onde d é o diâmetro da barra da
corrente). Em mecanismos acionados a motor, o diâmetro dos tambores e das polias deve
ser, no mínimo 30 d. Quando são usadas correntes soldadas para fins de elevação, dá-se
preferência aos tipos calibrados, porque o considerável desacordo entre o passo das
correntes não calibradas e o passo da roda dentada, ou cavidade da polia, causa
frequentes dificuldades e choques, e consequentemente, rápida ruptura.
SELEÇÃO DE CORRENTES DE CARGA
Quanto às forças externas, os elos das correntes soldadas são
estaticamente determinados, e quanto às tensões internas, são três vezes
indeterminados. Portanto, é extremamente difícil encontrar as tensões reais, as quais
podem ser apenas aproximadamente determinadas
Por via de regra, as correntes são testadas quanto à tração tornando-se uma
tensão admissível, um pouco reduzida, para se levar em conta os aspectos da
indeterminação estática do elo às tensões e flexões adicionais, quando a corrente corre
sobre polias e tambores.
O desgaste mais intenso que reduz a resistência da corrente, ocorre nas
seções dobradas internas do elo, atuando como juntas para as correntes de tração.
A intensidade do desgaste depende dos seguintes fatores: razão entre o
passo da corrente e tambor ou polia; tração e velocidade da corrente; ângulo de giro
relativo do elo quando ele passa em torno da polia, da atmosfera, etc.
Correntes novas, soldadas na forja, sempre rompem nas soldas. Em
correntes de solda de resistência elétrica, o rompimento do elo toma a forma de um
cisalhamento oblíquo nas seções, passando a um pequeno ângulo com o eixo longitudinal
da corrente e iniciando nos pontos da fronteira das superfícies de contato nos elos de
junção
ESPECIFICAÇÃO DE LINGAS CORRENTES
Quantidade de ramais;
Comprimento útil da linga;
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Tipo de acessórios;
Carga de trabalho no ângulo informado;
Através da carga de trabalho, se define o grau da corrente.
INSPEÇÃO DE CORRENTES
Correntes utilizadas em movimentação de cargas devem ser inspecionadas
pelo menos uma vez por ano e, dependendo do tipo de trabalho, semestralmente.
Correntes devem ser substituídas quando seu diâmetro médio (dm) em
qualquer ponto tenha sofrido redução superior a 10 % do diâmetro nominal.
Para esta conclusão deve-se adotar a seguinte fórmula:

d1 + d2
dm = < = 0,9 d
2
DANOS TÍPICOS DAS CORRENTES
Os erros de especificação, instalação ou manutenção podem fazer com que
as correntes apresentem vários defeitos.
EXCESSO DE RUÍDO
Desalinhamento, folga excessiva, falta de folga, lubrificação inadequada,
mancais soltos, desgaste excessivo da corrente ou das rodas dentadas, passo grande
demais.
MAU ASSENTAMENTO
O mau assentamento entre a corrente e as rodas dentadas ocorrem por
rodas fora de medida, desgastes, abraço insuficiente, folgas excessivas ou depósito de
materiais entre os dentes da roda.
CHICOTEAMENTO OU VIBRAÇÃO DA CORRENTE
Folga excessiva, carga pulsante, articulações endurecidas ou desgaste
desigual.
ENDURECIMENTO DA CORRENTE
Lubrificação deficiente, corrosão, sobrecarga, depósito de materiais nas
articulações, relaçamento das quinas dos elos, ou; desalinhamento.
QUEBRA DE PINOS, BUCHAS OU ROLETES
Ocorre por choques violentos, velocidade excessiva, depósito de materiais
nas rodas, lubrificação deficiente, corrosão, assentamento errado da corrente sobre a
roda.

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SUPERAQUECIMENTO
Excesso de velocidade, lubrificação inadequada, atrito contra obstruções e
paredes.
QUEDA DE PINOS
Vibração, pinos mal instalados.
QUEBRA DOS DENTES DAS RODAS
Choque violento, aplicação instantânea de carga, velocidade excessiva,
depósito de materiais nas rodas, lubrificação deficiente, assentamento errado da corrente
nas rodas, material da roda inadequado para a corrente e o serviço.

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ANEXO - XII
TALHAS MANUAIS
A utilização de qualquer talha pode apresentar alguns riscos de acidentes
pessoais ou danos a propriedade, se as instruções e avisos não forem atentamente
seguidos. Antes de usar a talha, cada usuário deve se tornar totalmente familiarizado com
todos os avisos, instruções e recomendações contidos neste manual.
INSPECIONE
Todo o equipamento deve ser visualmente inspecionado, antes de sua
utilização, além de se efetuar manutenção regular e periódica, de acordo com as
recomendações deste manual.
Deficiências devem ser observadas e levadas ao conhecimento do superior,
assegure-se de que talhas defeituosas sejam marcadas e retiradas de operação, até que
sejam consertadas.
Você não deve operar uma talha com mau funcionamento sob qualquer
circunstância.
Verifique o material, observando se não está danificado. Não opere talhas
com elos trincados, torcidos, etc.
Ganchos que estejam danificados, deformados ou gastos não devem ser
utilizados.
As correntes devem ser inspecionadas, observando se não há restos de
materiais que possam se depositar no mecanismo durante a operação.
Teste o freio para garantir que não há riscos de deslizamento da carga.
UTILIZE A TALHA CORRETAMENTE
Garanta que a talha esteja solidamente presa à parte mais alta do suporte
do gancho.
Garanta que a talha e a carga estejam alinhadas.
Não utilize a talha sem que a carcaça e a corrente estejam alinhadas entre
os ganchos.
Garanta que a carga esteja seguramente presa. Não a prenda na
extremidade do gancho ou no lastro do gancho.
Jamais use extensor para o limite da corrente. Você está sobrecarregando a
talha.
PARA EVITAR ACIDENTES:
Leia as instruções de uso, operação e manutenção das talhas.
Mantenha-se com os pés firmes no chão ou em segurança, quando operar a
talha.
Certifique-se que o gancho superior da talha está seguramente preso ao
suporte.
Certifique-se de que a carga está presa com dispositivo compatível e
devidamente fixada ao gancho inferior.

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Certifique-se que a carga está livre para ser transportada e que não haverá
obstruções no caminho.
Confirme que a trava de segurança do gancho, quando existente, está
fechada e livre de qualquer carga.
Eleve cuidadosamente a carga alguns centímetros e cheque o equilíbrio da
carga antes de continuar o içamento.
Certifique-se de que todas as pessoas estão afastadas da carga suspensa.
Evite balançar a carga ou o gancho.
Proteja a corrente de carga de locais onde haja perigos de "contaminação",
salvo se a mesma for fornecida de fábrica já adequada para esta condição.
Informe prontamente ao seu superior caso ocorra mau funcionamento,
alteração de desempenho ou danos na talha.
Inspecione a talha regularmente, substitua peças danificadas ou gastas e
mantenha sempre registros das manutenções.
Utilize somente peças recomendadas pelo fabricante.
Não sobrecarregue a talha além de seu limite de capacidade.
Não utilize a talha danificada ou que não esteja operando corretamente.
Não utilize a talha com a corrente trincada, torcida, danificada ou gasta.
Não acione a talha antes de verificar se a corrente está apropriadamente
assentada na polia de carga.
Não utilize a corrente da talha para laçar a carga.
Não içar a carga a não ser que tenha total segurança em todos os elos da
corrente.
Somente içar a carga se ela estiver apoiada no berço do gancho.
Não acione a talha com outro tipo de energia, a não ser manualmente.
Não permitir, mais de um operador, ao mesmo tempo, para talhas que
possuem somente uma corrente de acionar.
Não use a talha para elevar, segurar ou transportar pessoas.
Não levante cargas sobre a cabeça das pessoas.
Não deixe uma carga suspensa sem a sua devida atenção, exceto quando
tiverem sido tomadas precauções para que isso ocorra.
Não permita que a corrente ou o gancho entre em contato com eletricidade.
Não permita que a corrente ou o gancho seja usado para aterramento.
Não permita que a corrente ou o gancho seja tocado por um eletrodo de
solda.
Não retire ou apague os avisos ou indicações contidas na talha.
Não ajuste ou conserte a talha a menos que esteja capacitado para executar
a manutenção de talhas.

Rua Dr. Aderbal Schneider, 111 / Apto 301 – Salto do Jacuí – RS – 99440-000 93
Telefone Res (55) 3327 1241 Cel (55) 99932 1002 (51) 99978 3372
Não tente aumentar a extensão da corrente de carga ou reparar algum dano
na mesma.
TALHAS ELÉTRICAS
Esteja familiarizado com os comandos, procedimentos e advertências de
operação das talhas.
Esteja certo de que o deslocamento do gancho está ocorrendo na mesma
direção indicada nos controles.
Esteja certo de que os limitadores de fim de curso da talha funcionam
corretamente.
Tenha os pés firmes no chão, quando operar a talha.
Esteja certo que os suportes da carga ou outros dispositivos aprovados são
do tamanho correto e estão bem apoiados no gancho.
Esteja certo de que a trava de segurança do gancho, se utilizada, está
fechada e que não apóia qualquer parte da carga.
Esteja certo de que a carga está livre para movimentação e também que o
seu trajeto está livre de obstruções.
Manuseie a corrente de carga cuidadosamente, verifique o equilíbrio da
carga, eleve-a alguns centímetros e verifique se a carga está bem presa antes de
continuar.
Evite a oscilação da carga ou do gancho.
Tenha certeza de que todas as pessoas estejam afastadas da carga
suspensa.
Avise as pessoas ao aproximar-se com uma carga.
Proteja a corrente de carga de respingos de solda e outros materiais
contaminantes e prejudiciais.
Comunique imediatamente qualquer mau funcionamento, desempenho
incomum ou dano à talha.
Inspecione regularmente a talha, troque peças danificadas ou desgastadas e
mantenha relatórios de manutenção apropriados.
Utilize peças de reposição originais quando consertar a talha.
Utilize travas de proteção no gancho sempre que possível.
Lubrifique a corrente de carga, conforme recomendado no manual.
Não eleve cargas acima da capacidade.
Não utilize o dispositivo limitador de carga para medir a carga.
Não use talhas danificadas ou talhas que não estejam funcionando
corretamente.
Não use a talha com corrente de carga torcida, enrolada, danificada ou
desgastada.
Não eleve a carga a não ser que a corrente esteja perfeitamente assentada
na polia da corrente.
Rua Dr. Aderbal Schneider, 111 / Apto 301 – Salto do Jacuí – RS – 99440-000 94
Telefone Res (55) 3327 1241 Cel (55) 99932 1002 (51) 99978 3372
Não use a corrente de carga como eslinga ou para "amarrar" a carga.
Não eleve a carga se houver alguma amarra impedindo carga igual em todas
as correntes de sustentação.
Não aplique a carga na ponta do gancho.
Não opere a talha a menos que a carga esteja bem centralizada abaixo da
talha.
Não permita que sua atenção seja desviada da operação da talha.
Não opere a talha além dos limites de curso da corrente.
Não use os limitadores de curso como interruptores habituais de operação.
Eles são unicamente dispositivos de emergência.
Não use a talha para elevar, apoiar ou transportar pessoas.
Não eleve cargas sobre a cabeça das pessoas.
Não deixe uma carga suspensa desatendida a não ser que tenham sido
tomadas precauções específicas.
Não permita contato estreito entre duas talhas ou entre a talha e obstruções.
Não permita que a corrente ou o gancho seja utilizado como apoio para
soldas.
Não permita que a corrente ou o gancho seja tocado por um eletrodo de
solda ligado.
Não remova ou apague os avisos contidos na talha.
Não ajuste ou conserte uma talha, a não ser que você esteja qualificado
para efetuar a manutenção do equipamento.
Não tente aumentar o comprimento da corrente ou consertar uma corrente
danificada.
Não instale ou opere a talha em locais de risco.
O SERVIÇO DO OPERADOR
Limpeza
As talhas Koch devem ser devidamente limpas, livres de pó, sujeira, mofo,
etc, que possam afetar sua operação ou sua segurança.
Lubrificação
A corrente deve ser devidamente lubrificada.
Após Reparos
Opere cuidadosamente a talha antes de recolocá-la no serviço normal

Rua Dr. Aderbal Schneider, 111 / Apto 301 – Salto do Jacuí – RS – 99440-000 95
Telefone Res (55) 3327 1241 Cel (55) 99932 1002 (51) 99978 3372

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