Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas
Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas
Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas
Variável aleatória
Dra. Luzia Pedroso de Oliveira
Experimento aleatório
• Nos experimentos ou fenômenos aleatórios é possível descrever
todos os seus possíveis resultados, entretanto, não se sabe qual será
o resultado em uma dada realização.
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Experimento aleatório
• Usando a teoria de probabilidade é possível associar probabilidades a
partir de uma função P, a cada um dos resultados possíveis do
experimento aleatório, assim como a uma classe de subconjuntos (‐
álgebra ) chamados eventos.
Variável aleatória
• Nem sempre o interesse é atribuir probabilidades a cada um dos possíveis
resultados do experimento, mas sim, à quantidades específicas.
EXEMPLO:
• Considere que em uma pesquisa de opinião com 50 pessoas foi perguntado se a
pessoa já participou de uma pesquisa do IBGE.
• Atribuindo‐se 1 se a pessoa já participou e 0 caso contrário, cada possível
resultado do experimento é formado por uma sequência ordenada constituída de
50 números cada um igual a 0 ou 1.
• Qual o número de elementos de (número de sequências possíveis)?
• Se a quantidade de interesse (variável aleatória X) é o número de pessoas que
participou (não participou) entre as 50 entrevistadas, qual é o novo espaço
amostral, ou seja, os possíveis valores de X:
• Como se atribui probabilidades aos possíveis valores de X?
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Variável aleatória
• Nem sempre o interesse é atribuir probabilidades a cada um dos possíveis
resultados do experimento, mas sim, à quantidades específicas.
EXEMPLO:
• Considere que em uma pesquisa de opinião com 50 pessoas foi perguntado se a
pessoa já participou de uma pesquisa do IBGE.
• Atribuindo‐se 1 se a pessoa já participou e 0 caso contrário, cada possível
resultado do experimento é formado por uma sequência ordenada constituída de
50 números cada um igual a 0 ou 1.
• Qual o número de elementos de (número de sequências possíveis)? 250.
• Se a quantidade de interesse (variável aleatória X) é o número de pessoas que
participou (não participou) entre as 50 entrevistadas, qual é o novo espaço
amostral, ou seja, os possíveis valores de X: 0, 1,..., 50.
• Como se atribui probabilidades aos possíveis valores de X? As probabilidades
associadas aos valores de X são obtidas a partir das probabilidades associadas aos
eventos correspondentes.
Variável aleatória – definição formal
Dado um espaço de probabilidade (, , P), uma variável aleatória é uma função definida no espaço
amostral original e com contradomínio nos reais, ou seja X: , tal que conjuntos do tipo
{ |X() x} para todo x .
Por convenção as variáveis aleatórias são denotadas por letras maiúsculas e os possíveis valores que ela
assume por letras minúsculas.
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Variável aleatória – Função de Distribuição
• Toda variável aleatória tem associada uma função de distribuição
(também chamada função distribuição acumulada), definida por:
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• Uma variável aleatória X é contínua se FX (x) é uma função absolutamente
contínua (por ser integral de uma função densidade) em x.
A função densidade é definida mais adiante.
Variável aleatória discreta – função de probabilidade
Associado a um espaço amostral finito ou infinito enumerável tem‐se uma variável aleatória discreta.
Seja ={1, 2, 3, ..., n} um espaço amostral discreto com função de probabilidade P. Seja X uma
variável aleatória com valores X={x1, x2, x3, ..., xm}.
A função de probabilidade Px atribui probabilidades aos possíveis valores de X, sendo definida por:
PX(X=xi)=P({i |X(i)=xi}).
Exemplo: Considere o lançamento de uma moeda 3 vezes. Defina X como sendo o número de vezes que
saiu cara nos 3 lançamentos.
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Variável aleatória discreta – função de probabilidade
={CaCaCa, CaCaCo, CaCoCa, CoCaCa, CoCoCa, CoCaCo, CaCoCo, CoCoCo}
X={0, 1, 2, 3}
Assumindo que cada ponto em tem a mesma probabilidade de ocorrência, ou seja, que os eventos são
equiprováveis, têm‐se
P({CaCaCa})=P({CaCaCo})=P({CaCoCa})=P({CoCaCa})=P({CoCoCa})=P({CoCaCo})=P({CaCoCo})=P({CoCoCo})=1/8
e, portanto,
(X=0)=P({CoCoCo})=1/8
(X=1)=P({CoCoCa, CoCaCo, CaCoCo})=3/8
(X=2)=P({CoCoCa, CoCaCo, CaCoCo})=3/8
(X=3)=P({CaCaCa})=1/8
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Variável aleatória discreta – função de probabilidade
={CaCaCa, CaCaCo, CaCoCa, CoCaCa, CoCoCa, CoCaCo, CaCoCo, CoCoCo}
X={0, 1, 2, 3}
Assumindo que cada ponto em tem a mesma probabilidade de ocorrência, ou seja, que os eventos são
equiprováveis, têm‐se
P({CaCaCa})=P({CaCaCo})=P({CaCoCa})=P({CoCaCa})=P({CoCoCa})=P({CoCaCo})=P({CaCoCo})=P({CoCoCo})=1/8
e, portanto,
(X=0)=P({CoCoCo})=1/8
(X=1)=P({CoCoCa, CoCaCo, CaCoCo})=3/8
(X=2)=P({CoCoCa, CoCaCo, CaCoCo})=3/8
(X=3)=P({CaCaCa})=1/8
Variável aleatória discreta – função de distribuição
Exemplo: Lançamento de 3 moedas. X é o número de caras.
X = 0, 1, 2, 3.
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Variável aleatória contínua ‐ definição
Associado ao espaço amostral infinito não enumerável tem‐se uma variável aleatória
contínua.
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Uma variável aleatória é classificada como mista, quando a função de
distribuição apresenta saltos e é contínua em alguns intervalos.
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Referências
Montgomery, D. C.; Runger, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para
engenheiros. 4a. edição. LTC, 2009.
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