Bibliologia

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BÍBLIA: ORIGEM, COMPOSIÇÃO E TRANSMISSÃO

ESETEVS

Escola de Educação Teológica Evangélica Sulamericana

Curso de Teologia Básica

Matéria: Bibliologia

Aluno: Henrique Pedroso Corrêa

Data: 16/10/2018

INTRODUÇÃO

Como é maravilhoso saber quem somos, onde nascemos, de onde viemos, quem são
nossos pais e nossos avós, ter uma identidade, saber nossas origens, saber nosso
propósito, como é importante tais informações. Do mesmo modo saber a origem da
Bíblia, ou melhor das origens dos livros que compõem essa obra prima, inspirada por
Deus. Ao mergulharmos nesta incrível aventura percebemos que nenhuma mente
humana seria capaz de escrever tal proeza, apesar de ter sido escrita por mais de 40
homens vemos que sua essência não muda e percebemos o mesmo Ser Divino, o
todo poderoso por detrás de cada letrinha escrita por aquele homens, e o cuidado de
Deus de manter esses escritos por milhares de anos, íntegros, e comprovadamente
99 % iguais aos originais, o perfeito plano de Deus para que a sua palavra de salvação
chegasse a todos nós, e mesmo depois de milhares de anos a sua palavra é viva, e
transformam vidas, daqueles que ali, depositam sua esperança, Um porto seguro, um
caminho a seguir em meio a tanta perdição, paz em meio a guerra, vida na morte, e
a certeza que existe um Deus que cuida dos seus, e que quer nos orientar com sua
palavra, trazendo nos de volta a vida, e vida com abundância.
1- ORIGENS DA BÍBLIA

A Bíblia é tanto um livro divino como humano. É um livro divino porque foi inspirado
por Deus; e é um livro humano porque o Espírito Santo usou alguns homens para
escrevê-la. Há duas passagens principais na Escritura que nos mostram o que Bíblia
diz sobre si mesma: 2Tm 3.16 e 2Pe 1.20,21. Paulo em 2Tm 3.16 diz que toda
Escritura é inspirada por Deus. Isto significa que Deus é tanto o autor da Bíblia bem
como sua fonte. Em 2Pe 1.20,21, o apóstolo Pedro diz que o Espírito Santo moveu
homens para escrever a Escritura. Portanto, é correto afirmar que a Bíblia é de autoria
divino. Deus é seu autor. O Espírito Santo inspirou cerca de 40 autores de tempos e
épocas diferentes. Estes homens tinham temperamentos diversos, profissões
diferentes, lugares diferentes, escreveram em línguas diferentes etc. dentre as
profissões temos autores que foram reis (Davi e Salomão), poetas (Davi, Salomão
Moisés), boiadeiro (Amós), médico (Lucas), coletores de impostos (Mateus),
pescadores (Pedro), fabricante de tendas (Paulo), escriba (Esdras) etc. É interessante
ressaltar que Deus não alterou a personalidade de nenhum deles, antes as usou para
seus propósitos.
Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos
idiomas, tais como Hebraico, Aramaico e Grego, até chegar a nós…
Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos
originais. É certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de
anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas
são um pergaminho de Isaías em Hebraico do segundo século a.C., descoberto em
1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de
João 18.31-33,37,38 datados do segundo século d.C.
Divisão em Capítulos. A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de
capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de “citações” o Prof.
Stephen Langton, no ano de 1227 d.C. a dividiu em capítulos.
Divisão em Versículos. Até o ano de 1551 d.C. não existia a divisão denominada
versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de
uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.
Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e
caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às
Escrituras. Os povos de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de
uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 d.C., quando foi impressa a
primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da “Vulgata Latina”.
A Bíblia é composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000
palavras e aproximadamente 3.600.000 letras.

2- MATERIAIS USADOS NA COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA

A DATA DE COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA

Ao contrário do que muitos pensam a Bíblia não é o livro mais antigo do mundo, apesar
dela ser bem antiga. A escrita surgiu na Suméria por volta do ano 3.000 a.C. O texto
inspirado do Antigo Testamento passou a ser escrito depois desse período. A Bíblia
inteira levou 1600 anos para ser escrita. Sua primeira parte (o Antigo Testamento)
começou a ser escrita por volta de 1500 a.C. A última parte da Bíblia (o Novo
Testamento) teve seu último livro escrito por João (Apocalipse) por volta do ano 100
d.C.

AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA

A Bíblia foi escrita em três idiomas: Hebraico, Aramaico e Grego. O Antigo


Testamento foi escrito em hebraico e aramaico e o Novo Testamento em grego.

Os idiomas do Antigo Testamento

É um documento bilíngue, pois foi escrito em Hebraico e aramaico. O hebraico é uma


língua semita (de Sem, o filho mais velho de Noé). Seu alfabeto possui 22 letras
consoantes e as vogais existem apenas na fala. Comparado com o português, o
hebraico parece ser menos abstrato. As figuras são extraídas da vida diária. Algumas
metáforas empregam imagens humanas para coisas (as águas “andam” [i.e., “movem-
se”]) e para Deus (Deus “se arrepende”). Por muito tempo foi considerada a língua
original da humanidade. Mas pesquisas no campo da Linguística já descartaram essa
hipótese. Os judeus consideram-na uma língua sagrada e boa parte dos cristãos
também a veem desse modo. O outro idioma do Antigo Testamento foi o aramaico. O
idioma aramaico possui estreita associação com o hebraico, mas não se originou dele.
Ambos os idiomas pertencem ao mesmo tronco linguístico (família de idiomas). Os
textos do Antigo Testamento escritos em aramaico são: Dn 2.4-7.28 (o maior trecho
do AT em aramaico); Ed 4.8-6.18; 7.12-28; Jr 10.11; duas palavras em Gn 31.47.

O idioma do Novo Testamento

Foi escrito em uma única língua: o grego. No período do Novo Testamento o grego
era o idioma universal tal qual é o inglês em nossos dias. A língua grega é um idioma
pré-histórico. Na época do Novo Testamento o dialeto grego mais usado era o koinê
(koinh), palavra que significa comum. Esse era o dialeto mais comum do idioma e era
fácil de ser aprendido. Por todo o vasto império grego e romano era possível se
comunicar com qualquer pessoa usando esse dialeto. Esse fator foi crucial para a
transmissão do texto grego original do Novo Testamento.

A ESTRUTURA DA BÍBLIA

Sabemos que a Bíblia é composta por 66 livros que são divididos em dois grandes
blocos: Antigo e Novo Testamento. Chamamos este conjunto de 66 livros de cânon.
A palavra cânon vem da língua grega kanw/n (Kanon) e significa regra, padrão, vara
de medir. Esta palavra grega se originou do vocábulo hebraico  (qaneh) que
significa junco, haste, vara de medir, cana (como unidade de medida equivalente a
seis côvados). Esta palavra passou a ser usada para o texto bíblico em meados do
século IV. O sentido é que a bíblia é a “regra” dos cristãos, é através dela que tudo o
mais deve ser medido e julgado.

O cânon do Antigo Testamento

O Antigo Testamento possui 39 livros e é dividido em 4 blocos: Pentateuco, Livros


Históricos, Livros Poéticos e Livros Proféticos. A classificação dos livros do AT, por
assunto, vem da versão Septuaginta, através da Vulgata, e não leva em conta a ordem
cronológica dos livros, o que, para o leitor menos avisado, dá lugar a não pouca
confusão, quando procura agrupar os assuntos cronologicamente. Na Bíblia hebraica
(que é o nosso AT), a divisão dos livros é bem diferente.
Pentateuco.

Esta seção é chamada de Lei na Bíblia. Ela compreende os livros de Gênesis a


Deuteronômio. A palavra Pentateuco significa “cinco livros”. Esses livros tratam da
origem de todas as coisas, da Lei, e do estabelecimento da nação israelita.

01 GÊNESIS
02 ÊXODO
03 LEVÍTICO
04 NÚMEROS
05 DEUTERONÔMIO

Livros Históricos.

São 12 livros: de Josué a Ester. Ocupam-se da história de Israel nos seus vários
períodos:

a) Teocracia, sob os juízes,

b) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão,

c) Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este
levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para Babilônia,

d) Pós-cativeiro, sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas


contemporâneos.

01 JOSUÉ 07 2º REIS
02 JUÍZES 08 1º CRÔNICAS
03 RUTE 09 2º CRÔNICAS
04 1º SAMUEL 10 ESDRAS
05 2º SAMUEL 11 NEEMIAS
06 1º REIS 12 ESTER

Livros Poéticos

São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão. São chamados poéticos, não porque são
cheios de imaginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo.

01 JÓ
02 SALMOS
03 PROVÉRBIOS
04 ECLESIÁSTES
05 CÂNTICO DOS CÂNTICOS
Livros Proféticos.

São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Estão subdivididos em Profetas Maiores e


Profetas Menores
Profetas Maiores: São os livros de Isaías a Daniel (5 livros). Recebem este nome por
causa do tamanho de suas obras.

01 ISAÍAS
02 JEREMIAS
03 LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
04 EZEQUIEL
05 DANIEL

Profetas Menores

Esta subdivisão diz respeito aos livros de Oseias a Malaquias (12 livros).

01 OSEIAS 07 NAUM
02 JOEL 08 HABACUQUE
03 AMOS 09 SOFONIAS
04 OBADIAS 10 AGEU
05 JONAS 11 ZACARIAS
06 MIQUEIAS 12 MALAQUIAS

O cânon do Novo Testamento

O cânon do Novo Testamento possui 27 livros e é dividido em 4 blocos: Narrativa,


História, Epístolas, Profecia.

Narrativa

São os 4 Evangelhos descrevem a vida terrena do Senhor Jesus e seu glorioso


ministério. Os três primeiros são chamados Sinópticos, devido a certo paralelismo que
têm entre si. O termo sinótico indica que eles são mais bem compreendidos quando
estudados juntos. Realizando uma leitura casual dos quatros primeiros livros do Novo
Testamento veremos que os três primeiros têm muita coisa em comum. Os
Evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia. Todos os que os precedem
tratam da preparação para a manifestação de Jesus Cristo, e os que se lhes seguem
são explicações da doutrina de Cristo.

01 EVANGELHO DE MATEUS
02 EVANGELHODE MARCOS
03 EVANGELHO DE LUCAS
04 EVANGELHO DE JOÃO

História.

É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da igreja primitiva, seu viver, a
propagação do Evangelho; tudo através do Espírito Santo, conforme Jesus prometera.

1 ATOS DOS APÓSTOLOS

Epístolas.

São 21 as epístolas ou cartas. São as cartas de Romanos a Judas. Contêm a doutrina


da Igreja. Escritas para igrejas. Há 9 cartas no Novo Testamento endereçadas para
algumas igrejas.
Todas elas foram escritas por Paulo
01 ROMANOS
02 1º CORÍNTIOS
03 2º CORÍNTIOS
04 GÁLATAS
05 EFÉSIOS
06 FILIPENSES
07 COLOSSENSES
08 1º TESSALONICENSES
09 2º TESSALONICENSES

Escrita para indivíduos. Quatro cartas do Novo Testamento foram endereçadas a


indivíduos.

01 1º TIMÓTEO
02 2º TIMÓTEO
03 TITO
04 FILEMOM

Escrita para os cristãos hebreus

A Carta aos Hebreus tem como objetivo mostrar que todas as profecias, tipos e
objetos do judaísmo se cumpriram em Cristo.

01 CARTA AOS HEBREUS


Escrita para todos os cristãos. As últimas sete são também chamadas
as universais, católicas ou gerais.
01 TIAGO
02 1º PEDRO
03 2º PEDRO
04 1º JOÃO
05 2º JOÃO
06 3º JOÃO
07 JUDAS

Profecia

É o livro de Apocalipse ou Revelação. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à Terra


e das coisas que precederão esse glorioso evento. Nesse livro vemos o Senhor Jesus
vindo com seus santos para:
a) destruir o poder gentílico mundial sob o reinado da Besta;
b) livrar Israel, que estará no centro da Grande Tribulação;
c) julgar as nações; e
d) estabelecer o seu reino milenar
01 APOCALIPSE

3- COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS

O SURGIMENTO DA ESCRITA.

A História é dividida comumente em Pré-História e História. A causa desta divisão foi


um fator fundamental para a raça humana – o surgimento da escrita. A Pré-História é
o período acontecido antes da criação da escrita. Com o surgimento da escrita, fatos
e eventos passaram a ser registrados de maneira definitiva. A partir desses fatos
registrados surge o período denominado história.

A história da escrita

As primeiras formas rudimentares de escrita apareceram entre os povos sumerianos


cerca do ano 3500 a.C.
Na escrita sumeriana mais antiga, a figura de um objeto pode representar este objeto
ou meramente o som do nome desse objeto. Por exemplo, a figura de uma estrela
poderia representar o céu e lembrar a palavra an ou poderia representar a palavra
para deus (associação ao céu) e ser lida como dingir. Este primeiro tipo de escrita era
chamado pictogramas porque usava figuras para representar seres humanos e
animais. A partir dos pictogramas surgiram outros tipos de escrita como os ideogramas
(símbolos que representavam ideias) e os fonogramas (símbolos que representavam
sons).
Esses textos, por assim dizer, eram escritos em tijolos de barro ou massa e depois
eram queimados ou deixados para secar. Para escrever era usado um estilete de
junco. Com o estilete eram feitos várias cunhas ou incisões no barro. Por conta dessas
cunhas é que esse formato de escrita é chamado cuneiforme (latim, cuneus [cunha]).
No final do quarto milênio a.C., os egípcios desenvolveram seu próprio sistema de
escrita. Este sistema era chamado de escrita hieroglífica. Os hieróglifos usavam
figuras
Os sumerianos eram habitantes da nação mais antiga conhecida da Mesopotâmia –
a Suméria. Esta nação estava situada na região sul da Babilônia, na metade sul do
Iraque
sinais para serem lidos foneticamente. Inicialmente, este era um sistema de escrita
composto por ideogramas e mais tarde passou a ser um sistema de escrita fonético
(fonogramas).
Quando e onde surgiu o alfabeto é algo que ainda não sabemos. A maioria dos
linguistas concorda em achar que o alfabeto surgiu provavelmente no Egito ou em
Canaã. A forma mais antiga de alfabeto conhecido é cananeu e consonantal
(composto de consoantes). Este sistema alfabético surgiu entre 2000 e 1500 a.C., e
foi transmitido subsequentemente pelos fenícios aos gregos, provavelmente no século
VIII a.C. foram os gregos que inventaram as vogais. Até então havia somente as
consoantes na língua escrita. Outra contribuição dos gregos foi a mudança da direção
da escrita para aquela que o ocidente segue agora – da esquerda para a direita. Os
sistemas de escritas cuneiforme da mesopotâmia e o hieroglífico egípcio eram tão
complicados que se levavam anos para aprendê-los. O alfabeto colocou a
alfabetização ao alcance de todos.
Os suportes de escrita. Uma vez que existam vários sistemas de escritas, o ser
humano passou a usar diversos materiais para transcrever os registros. Eles
utilizavam os materiais que tinham a disposição. Com o passar dos tempos esses
materiais foram aprimorados ou substituídos por outros.
Pedras

Muitas inscrições eram entalhadas em pedras ou rochas (Jó 19.24). Escrever em


pedras era uma ótima opção quando se queria que uma informação fosse preservada
por muito tempo. Eram usadas tábuas de pedras que mediam 45 cm x 30 cm. Foram
em tábuas de pedras deste tamanho que os Dez Mandamentos foram escritos (Êx
36.16).

Tabletes de argila

Em Ez 4.1 Deus diz ao profeta para desenhar a cidade de Jerusalém num tijolo. Este
tijolo provavelmente era de argila.

Papiro

O papiro era um tipo de “papel” feito de uma planta aquática abundante no Egito.
Esse papel vinha sendo fabricado desde 1400 a.C. até 600 d.C. Cortava-se um talo
de papiro de 30 cm e o cortava em fatias de pouca espessura, as quais eram coladas
lado a lado a fim de formarem uma “página” de 25 cm a 30 cm, em quadrado. Sobre
essa primeira camada era colada outra e depois tudo isso era prensado e deixado a
secar. Esse material era bastante durável, mas não suportava climas úmidos. Papiros
não sobreviveriam em Israel ou na Grécia,
. Quase todos os manuscritos em rolos de papiro foram encontrados no Egito, país
que fica numa região semiárida onde nunca chove. O “papel” usado pelo apóstolo
João (2Jo 12) era provavelmente o papiro.

Pergaminho

O pergaminho era usado desde 1288 a.C. no Egito e em outros países. Em latim e
grego a palavra era membrana – palavra que significa pele. Este material era feito de
peles de animais (cabras e ovelhas) especialmente preparadas e era mais durável do
que o papiro e bem mais caro também. De acordo com 2Tm 4.13, o apóstolo Paulo
fez uso de pergaminhos.
Papel

O papel teria sido inventado na China em 105 d.C. por T’sai Lun. Ele misturou casca
de amoreira, cânhamo, restos de roupas e outros produtos. Depois de batida a massa
até formar uma pasta, peneirou e deixou secar ao sol. No entanto, esta técnica foi
guardada e somente 500 anos depois os chineses conheceram o papel graças aos
monges budistas coreanos. O papel chegou ao ocidente em 750 d.C.

Forma dos documentos


Os suportes vistos acima possuíam formatos diversos. Aqui iremos destacar formatos
que foram importantes para a transmissão da Bíblia.

Rolos

Os rolos era a forma comum do “livro” mencionado tanto no Antigo Testamento como
no Novo Testamento era de rolo. Quando a Bíblia usa a palavra “livro” (como por
exemplo, em 2Rs 22.8 [livro da lei]) ela se refere aos rolos. Os rolos eram feitos de
papiro ou pergaminho e não podiam ser mais longo do que 10 metros. Já vimos que
a confecção era feita colando uma folha na outra e isso era feito até formar um rolo.
No caso dos pergaminhos, uma pele era costurada em outra até formar um rolo não
mais longo do que 10 metros. A escrita em rolos era feita em colunas, pois seria
desconfortável escrever uma linha de 10 metros e depois voltar ao início do rolo. Em
Jr 36 temos o relato da confecção do rolo do profeta. Em Zc 4.1 e Ap 5.1 lemos de
rolos vieram voando. Em Lc 4.17 Jesus o livro de Isaias, ou seja, o rolo de Isaías. Ele
primeiro desenrolou o rolo (“abrindo o livro”) e depois de ter lido enrolou o rolo (“tendo
fechado o livro”).

Códices

Em meados do século II d.C. o rolo começou a ser substituído pelo códice. O códice
tinha o formato de livro. Ao invés de costurar uma pele na outra ou colar uma folha de
papiro na outra, passaram a fazer pilhas de papiro ou pergaminho e se fazia uma
costura só. Feito isso, o material final era usado como livro, sendo possível folhear as
páginas da mesma forma como folheamos as páginas da Bíblia. Alguns manuscritos
da Bíblia estão em forma de códice.
OS MANUSCRITOS DA BÍBLIA

A Bíblia foi preservada através de muitos manuscritos. Manuscrito significa “escrito a


mão”. Quando falamos em “manuscritos originais” estamos nos referindo àqueles que
foram escritos pelos próprios autores bíblicos. No entanto, esses manuscritos
(chamados de autógrafos) não existem mais. O que nós temos são cópias de cópias
muito bem preservadas. Uma ciência chamada Manuscritologia estuda os
manuscritos para saber qual é o mais próximo do original (autógrafo). As cópias
manuscritas do Antigo Testamento são poucas e raras. Já o Novo Testamento tem
mais de 5400 cópias e fragmentos manuscritos em grego, além das cópias feitas em
armênio, copta e latim. Muitas pessoas levantam dúvidas sobre a confiabilidade e
veracidade do texto do Novo Testamento. Mas esse número de cópias manuscritas
(5400) foi produzido muito numa época muito próximas dos originais, até o séc. IV.
Isso significa dizer que se o texto do Novo Testamento não é confiável, então
nenhuma cópia manuscrita feita antes da invenção da imprensa merece crédito, e isso
inclui todos os livros da antiguidade, seja livros de história ou de filosofia, visto que o
Novo Testamento é o documento mais bem atestado da antiguidade em número de
cópias manuscritas feitas próximas as datas do originais.

Os principais manuscritos da Bíblia

A cristandade possui alguns manuscritos importantes para o texto bíblico.

Manuscrito Vaticano

Manuscrito escrito em grego e data do séc. IV a.C. É o mais antigo conhecido no


mundo. Foi produzido em 4 volumes, com 700 páginas, e está escrito em colunas na
página e contem quase a Bíblia inteira. Faltam 1º e 2º Timóteo, Tito, Filemom e o
Apocalipse. Ele está guardado na Biblioteca do Vaticano.

Manuscrito Sinaítico

Produzido no séc. IV e está em grego, contém todo o AT grego, além das Epístolas
de Barnabé e parte de O pastor, de Hermas. Foi encontrado pelo sábio alemão
Constantino Tischendorf, em 1844, no Mosteiro de Santa Catarina, situado na encosta
do Sinai. Tischendorf viu 129 páginas do manuscrito em uma cesta de papel, prestes
a serem lançadas ao fogo. Percebendo seu enorme valor, levou-as para a Europa.
Em 1859, voltou ao mosteiro e encontrou as páginas restantes. Doada pelo seu
descobridor Alexandre II, da Rússia, a preciosidade foi posteriormente comprada pela
Inglaterra pela vultosa quantia de 100 mil libras esterlinas. Está no Museu Britânico
desde 1933. Possui quase o Novo Testamento inteiro, com exceções de Mc 16.9-20
e Jo 7.58-8.11.15

Manuscrito Alexandrino

Está escrito em grego e data do séc. IV d.C. Tem esse nome porque fez parte da
biblioteca de Alexandria, Egito. É composto por 4 volumes e tem duas colunas em
cada página. Atualmente está no Museu Britânico, em Londres. Contém a Bíblia
inteira, com exceção de Gênesis 14:14 a 17; 15:1 a 5, 16 a 19; 16:6 a 9; I Reis 12:18
a 14:9; Salmos 49:20 a 70:11; Mateus 1:1 a 25:6; João 6:50 a 8:52; II Coríntios 4:13 a
12:7.16

TRADUÇÕES ANTIGAS.

A Bíblia possui duas traduções antigas que causam impacto até hoje. São elas a
Septuaginta e a Vulgata.

Septuaginta

Como consequência dos setenta anos de cativeiro na Babilônia e da forte influência


do aramaico, a língua hebraica enfraqueceu. Todavia, fiéis à tradição de preservar os
oráculos em sua língua, os judeus não permitiam que os livros sagrados fossem
vertidos para outro idioma. Alguns séculos mais tarde, porém, essa atitude exclusivista
e ortodoxa teria de dar lugar a um senso mais prático e liberal. Com o estabelecimento
do império de Alexandre, o Grande, a partir de 331 a.C., a língua grega popularizou-
se a tal ponto que se tornou imprescindível uma tradução das Sagradas Escrituras
nesse idioma. Segundo o escritor Aresteas, a tradução grega foi feita por 72 sábios
judeus (daí o nome “Septuaginta”), na cidade de Alexandria, a partir de 285 a.C., a
pedido de Demétrio Falário, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo. Concluída 39 anos
mais tarde, a nova versão assinalou o começo de uma grande obra.
Vulgata
Em 382 d.C., o bispo Dâmaso encarregou Jerônimo de traduzir da Septuaginta para
o latim o livro de Salmos e o NT, trabalho concluído em três anos e meio. Mais tarde,
outro bispo assumiu a direção da igreja em Roma e percebeu, com inveja, a grande
cultura e a influência de Jerônimo. Este, perseguido e humilhado, dirigiu-se para
Belém, na Terra Santa, e ali estudou e trabalhou 34 anos na tradução de toda a Bíblia
para a língua latina. Jerônimo escreveu ainda 24 comentários bíblicos, um conjunto
de biografias de eremitas, duas histórias da igreja primitiva e diversos tratados. Mais
tarde, a Bíblia de Jerônimo ficou conhecida por Vulgata [Vulgar], sendo hoje utilizada
pela Igreja Romana como a autêntica versão das Escrituras em latim, apesar de
muitos estudiosos a considerarem pobre e até apontarem falhas graves.

A BÍBLIA COMPLETA EM PORTUGUÊS

Traduções parciais
“Venturoso” ou “Bem-Aventurado”. A despeito de esse título ter sido atribuído a d.
Manuel como o principal incentivador das grandes navegações, mais bem-aventurado
que esse rei português foi um de seus antecessores, d. Diniz (1279-1325), por ter sido
a primeira pessoa a traduzir para a língua portuguesa o texto bíblico, tornando assim
possível a futura grande navegação dos leitores de língua portuguesa pelo imenso
mar da Palavra de Deus. Grande conhecedor do latim clássico e leitor da Vulgata, d.
Dinis resolveu enriquecer o português traduzindo as Sagradas Escrituras para o nosso
idioma, tomando como base a Vulgata latina. Embora lhe faltasse perseverança e só
conseguisse traduzir os vinte primeiros capítulos do livro de Gênesis, esse seu esforço
o colocou em uma posição historicamente anterior a alguns dos primeiros tradutores
da Bíblia para outros idiomas, como João Wycliffe por exemplo, que só em 1380
traduziu as Escrituras para o inglês. Fernão Lopes afirmou em seu curioso estilo de
cronista do século XV, que d. João I (1385- 1433), um dos sucessores de d. Diniz ao
trono português, fez grandes letrados tirar em linguagem os Evangelhos, os Atos dos
Apóstolos e as epístolas de Paulo, para que aqueles que os ouvissem fossem mais
devotos acerca da lei de Deus (Crônica de d. João I, esses “grandes letrados” eram
vários padres que também se utilizaram da Vulgata latina em seu trabalho de
tradução. Enquanto esses padres trabalhavam, d. João I, também conhecedor do
latim, traduziu o livro de Salmos, que foi reunido aos livros do Novo Testamento
traduzidos pelos padres. Seu sucessor, d. João II, outro grande defensor das
traduções do texto bíblico, mandou gravar no seu cetro a parte final do versículo 31
de Romanos 8: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”, atestando assim quanto
os soberanos portugueses reverenciavam a Bíblia. Outras traduções em língua
portuguesa, realizadas em Portugal, são dignas de menção:  Os quatro evangelhos,
traduzidos em elegante português pelo padre jesuíta Luiz Brandão.  No inicio do
século XIX, o padre Antônio Ribeiro dos Santos traduziu os Evangelhos de Mateus e
de Marcos, ainda hoje inéditos. Tradução completa: João Ferreira de Almeida. Coube
a João Ferreira de Almeida a grandiosa tarefa de traduzir pela primeira vez para o
português o Antigo e o Novo Testamento. Nascido em 1628, em Torre de Tavares,
nas proximidades de Lisboa, João Ferreira de Almeida, quando tinha doze anos de
idade, mudou-se para o sudeste da Ásia. Após viver dois anos na Batávia (atual
Jacarta), na ilha de Java, Indonésia, Almeida partiu para Málaca, na Malásia, e lá, pela
leitura de um folheto em espanhol acerca das diferenças da cristandade, converteu-
se do catolicismo à fé evangélica. No ano seguinte começou a pregar o evangelho no
Ceilão (hoje Sri Lanka) e em muitos pontos da costa de Malabar. Não tinha ele ainda
dezessete anos de idade quando iniciou o trabalho de tradução da Bíblia para o
português, mas lamentavelmente perdeu o seu manuscrito e teve de reiniciar a
tradução em 1648. Por conhecer o hebraico e o grego, Almeida pôde utilizar-se dos
manuscritos dessas línguas, calcando sua tradução no chamado Textus Receptus, do
grupo bizantino. Durante esse exaustivo e criterioso trabalho, ele também se serviu
das traduções holandesa, francesa (tradução de Beza), italiana, espanhola e latina
(Vulgata). Em 1676, João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do Novo
Testamento, e naquele mesmo ano remeteu o manuscrito para ser impresso na
Batávia; todavia, o lento trabalho de revisão a que a tradução foi submetida levou
Almeida a retomá-la e enviá-la para ser impressa em Amsterdam, na Holanda.
Finalmente, em 1681 surgiu o primeiro Novo Testamento em português, trazendo no
frontispício os seguintes dizeres, que transcrevemos ipsis litteris: O Novo Testamento,
isto é, Todos os Sacro Santos Livros e Escritos Evangélicos e Apostólicos do Novo
Concerto de Nosso Fiel Salvador e Redentor Jesus Cristo, agora traduzido em
português por João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Santo Evangelho. Com
todas as licenças necessárias. Em Amsterdam, por Viuva de J. V. Someren. Anno
1681. Milhares de erros foram detectados nesse Novo Testamento de Almeida, muitos
deles produzidos pela comissão de eruditos que tentou harmonizar o texto português
com a tradução holandesa de 1637. O próprio Almeida identificou mais de dois mil
erros nessa tradução, e outro revisor, Ribeiro dos Santos, afirmou ter encontrado
número bem maior. Logo após a publicação do Novo Testamento, Almeida iniciou a
tradução do Antigo, e, ao falecer, em 6 de agosto de 1691, havia traduzido até
Ezequiel 41.21. Em 1748, o pastor Jacobus op den Akker, de Batávia, reiniciou o
trabalho interrompido por Almeida, e cinco anos depois, em 1753, foi impressa a
primeira Bíblia completa em português, em dois volumes. Estava, portanto concluído
o inestimável trabalho de tradução da Bíblia por João Ferreira de Almeida. Apesar dos
erros iniciais, ao longo dos anos estudiosos evangélicos têm depurado a obra de
Almeida, tornando-a a preferida dos leitores de fala portuguesa.

A BÍBLIA NO BRASIL
Não sabemos exatamente como a Bíblia chegou a nosso país. O que sabemos é
apenas um pedaço da história. Contudo, podemos dividir a história da Bíblia no Brasil
em dois períodos: traduções parciais e traduções completas.

Traduções parciais

Em 1847 publicou-se, em São Luís do Maranhão, O Novo Testamento, traduzido por


frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, que se baseou na Vulgata. Esse foi,
portanto, o primeiro texto bíblico traduzido no Brasil. Essa tradução tornou-se famosa
por trazer em seu prefácio pesadas acusações contra as “Bíblias protestantes, que,
segundo os acusadores, estariam falsificadas” e falavam “contra Jesus Cristo e contra
tudo quanto há de bom”. Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio
de Janeiro publicou o que ficou conhecida como A primeira edição brasileira do Novo
Testamento de Almeida. Essa versão foi revista por José Manoel Garcia, lente do
Colégio D. Pedro; pelo pastor M. P. B. de Carvalhosa, de Campos, Rio de Janeiro, e
pelo primeiro agente da Sociedade Bíblica Americana no Brasil, pastor Alexandre
Blackford, ministro do evangelho no Rio de Janeiro. Extraído de Geisler, Nix, 1997, p.
257-259.
Harpa de Israel foi o título que o notável hebraísta P. R. dos Santos Saraiva deu à sua
tradução dos Salmos publicada em 1898. Em 1909, o padre Santana publicou sua
tradução do Evangelho de Mateus, vertida diretamente do grego. Três anos depois
Basílio Teles publicou a tradução do Livro de Jó, com sangrias poéticas. Em 1917 foi
a vez de J. L. Assunção publicar o Novo Testamento, tradução baseada na Vulgata
latina. Traduzido do velho idioma etíope por Esteves Pereira, o livro de Amós surgiu
isoladamente no Brasil em 1917. Seis anos depois, J. Basílio Pereira publicou a
tradução do Novo Testamento e do Livro dos Salmos, ambos baseados na Vulgata.
Por essa época surgiu no Brasil (infelizmente, sem indicação de data) a Lei de Moisés
(Pentateuco), edição bilíngue hebraico-português, preparada pelo rabino Meir Masiah
Melamed. O padre Huberto Rohden foi o primeiro católico a traduzir no Brasil o Novo
Testamento diretamente do grego. Publicada pela instituição católica romana Cruzada
Boa Esperança, em 1930, essa tradução, por estar baseada em textos considerados
inferiores, sofreu severas críticas.

Traduções completas

Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil


patrocinaram nova tradução da Bíblia para o português, baseada em manuscritos
melhores que os utilizados por Almeida. A comissão constituída para tal fim, composta
de especialistas nas línguas originais e no vernáculo, entre eles o gramático Eduardo
Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabulário erudito. Publicado em 1917,
esse trabalho ficou conhecido como Tradução brasileira. Apesar de ainda hoje
apreciadíssima por grande número de leitores, essa Bíblia não conseguiu firmar-se no
gosto do grande público. Coube ao padre Matos Soares realizar a tradução mais
popular da Bíblia entre os católicos na atualidade. Publicada em 1930 e baseada na
Vulgata, essa tradução possui notas entre parênteses defendendo os dogmas da
Igreja Romana. Por esse motivo recebeu apoio papal em 1932. A primeira revisão da
Bíblia em português feita pela Trinitarian Bible Society (Sociedade Bíblica Trinitária)
foi iniciada no dia 16 de maio de 1837. Essa decisão foi tomada seis anos após a
formação da Sociedade. O primeiro projeto escolhido para a publicação da Bíblia
numa língua estrangeira pela Sociedade foi o português. O rev. Thomas Boys, do
Trinity College, Cambridge, foi encarregado de liderar o empreendimento. No ano de
1969, Extraído de Geisler, Nix, 1997, p. 259-260. em São Paulo, foi fundada a
Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, com o objetivo de revisar e publicar a Bíblia
de João Ferreira de Almeida como a Edição corrigida e revisada fiel ao texto original.
Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de hebraístas,
helenistas e vernaculistas competentes uma revisão da tradução de Almeida. A
comissão melhorou a linguagem, a grafia de nomes próprios e o estilo da Bíblia de
Almeida. Em 1948 organizou-se a Sociedade Bíblica do Brasil destinada a “Dar a
Bíblia à Pátria”. Essa entidade fez duas revisões no texto de Almeida, uma mais
aprofundada, que deu origem à Edição revista e atualizada no Brasil, e uma menos
profunda, que conservou o antigo nome Corrigida. Em 1967, a Imprensa Bíblica
Brasileira, criada em 1940, publicou a sua Edição revisada de Almeida, cotejada com
os textos em hebraico e grego. Essa edição foi posteriormente reeditada com ligeiras
modificações. Mais recentemente, a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou A
Bíblia na linguagem de hoje (1988). O propósito básico dessa tradução tem sido o de
apresentar o texto bíblico numa linguagem comum e corrente. Em 2000 foi lançada
uma edição revisada com o nome Nova tradução na linguagem de hoje (NTLH). Em
1990, a Editora Vida publicou a sua Edição contemporânea da Bíblia de Almeida. Essa
edição eliminou arcaísmos e ambiguidades do texto quase tricentenário de Almeida,
e preservou, sempre que possível, as excelências do texto que lhe serviu de base.
Uma comissão constituída de especialistas em grego, hebraico, aramaico e
português, coordenada pelo Rev. Luiz Sayão, trabalhou em uma nova tradução das
Escrituras para a língua portuguesa, sob o patrocínio da Sociedade Bíblica
Internacional, com o título Nova versão internacional – NVI. A tradução começou em
1990 e em 1991 foi publicado o Novo Testamento. Finalmente em 2000 foi publicada
a tradução completa da NVI.

CONCLUSÃO

Neste trabalho fui acrescentado em conhecimento de uma parte do plano de Deus e o seu
cuidado em trazer a sua palavra a todo o mundo. Partindo da evolução da escrita, indo para
os homens inspirados por Deus, sendo registrado cada letra, de acordo com os tempos, até
chegar em nós, vimos toda reverência e zelo em manter íntegra as escrituras sagradas.
Saberei discernir sobre questões e autenticidade da bíblia, sem dúvida de que a bíblia é
um livro, totalmente inspirado por Deus.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
https://blogentendes.wordpress.com/2017/01/01/a-biblia-uma-introducao/

https://blogentendes.wordpress.com/2017/01/01/a-biblia-sua-transmissao-e-como-chegou-ate-nos/

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