Relatório Técnico Metalografia 03
Relatório Técnico Metalografia 03
Relatório Técnico Metalografia 03
CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DA INDÚSTRIA
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
2017
Orientador:
Prof.: Eloy
RELATÓRIO DE ENSAIO PRÁTICA 01- METALOGRAFIA
Resumo
Este relatório tem como objetivo o ensaio metalográfico para a análise óptica de uma
amostra metálica do aço ABNT 1020, visualizando sua microestrutura, na qual podemos
definir as suas respectivas fases. Durante o processo passamos por diversas etapas até
conseguir uma amostra nítida para comparar através de normas afim de classificar os
tipos de estruturas cristalinas formadas durante o ensaio, bem como definir o contorno de
grãos para o aço ABNT 1020. Esta prática foi de extrema importância na solidificação da
parte teórica e da visualização da microestrutura.
Abstract
This report aims at the metallographic test for the optical analysis of a metal sample of
steel ABNT 1020, visualizing its microstructure, in which we can define their respective
phases. During the process we went through several steps until we obtained a clear
sample to compare through standards in order to classify the types of crystalline
structures formed during the test, as well as to define the grain boundary for ABNT 1020
steel. This practice was extremely important in solidification of the theoretical part and
visualization of the microstructure.
1.1. Metalografia
2.1. Corte
Os corpos-de-prova foram seccionados com discos de Carbeto de Silício (SiC), em uma
cortadeira elétrica da marca DISCOTON-2, com dimensões de corte predefinidas, tendo o
formato circular , a fim de facilitar sua identificação.
Figura 1: Máquina de Corte
2.1.2. Características
- Fluido Refrigerante para não deixar a peça superaquecer.
- Disco mais duro que a peça a ser cortada (existe uma escala de dureza).
- Centralizar a peça entre as garras da máquina para facilitar o corte e padroniza-lo.
Figura 2: Processo de Fixação da peça para o corte
2.3. Lixadeira
Nunca polir amostras diferentes sobre o mesmo pano de polimento (por causa da
diferença de dureza entre elas, um pequeno cavaco da amostra mais dura irá riscar a
mais macia);
Evitar pressão excessiva sobre a amostra. (aplicar um pouco mais que o próprio peso
da amostra)
Foram necessárias mais duas visualizações da estrutura cristalina no plano escuro com
aumento de 500x e 1000x antes que o corpo de prova fosse para o ataque químico,
pois o processo de polimento poderia não ter sido suficiente para retirar todos os riscos
do corpo, prejudicando assim, a visualização dos grãos no plano claro após o ataque
químico. A primeira visualização foi feita após 10 minutos de polimento na POLITRIZ
com aplicação da Alumina inicial com granulometria de 0.1um e a outra visualização foi
feita após 10 minutos de polimento na POLITRIZ com aplicação de Alumina Final com
granulometria de 0.05um.
Figura 14: Analise Microscópica
5- Se for polir com alumina coloque a mesma sobre o pano de polimento e abra a
agua (bem pouco) para a lubrificação e eliminação de impurezas, se for polir com
pasta de diamante espalhe a mesma sobre o pano e lubrifique com álcool.
Fonte: Autor
Seu objetivo é permitir a identificação (visualização) dos contornos de grão e as
diferentes fases na microestrutura. Um reagente ácido é colocado em contato com a
superfície da peça por certo tempo. O reagente causará a corrosão da superfície. Os
reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes macroestruturais
que se deseja contrastar na análise metalográfico microscópica
Tanto para os aços ao carbono, como para os ferros fundidos, usa-se o Nital, cuja
composição corresponde a 98% de ácido nítrico (HNO3) e 2% de álcool etílico
(C2H6O). O ataque é feito por imersão da amostra em um recipiente, chamado relógio
de vidro, com o reagente, durante um período necessário para que ocorra a revelação
da microestrutura do material, os tempos usados foram, 2 minutos e 10 segundos,
dividos em sete seções, este tempo de contato foi o suficiente para que o aspecto
brilhante desapareça, ou seja, que a amostra fique fosca, sem que prevaleça o ataque.
Figura 17: Ataque químico
Fonte: Autor
Figura 18: Soprador
Fonte: Autor
3. RESULTADOS
3.1. Estrutura Cristalina
Nos aços SAE 1020, podemos observar as fases (Ferrita e Perlita), presentes neste
material, bem como os contornos de grãos. No campo escuro do microscópio podemos
ver os arranhões e no campo claro ver a corrosão.
O objetivo final do experimento foi ver a formação:
a) Perlita e Perrita.
b) Lamelas nos grãos de Perlita
c) Contornos de Grãos bem definidos
A parte clara nas figuras representa a Ferrita, não oxidada. A perlita é o componente do
carbono representado pela parte escura. Dentro da Perlita podemos ver a formação de
lamelas.
4. Conclusões
Portanto, concluímos principalmente que a prática metalográfrica foi de extrema
importância para a aprendizagem de todos, pois podemos ver e fazer o que foi
aprendido em sala de aula, contribuindo para o entendimento básico das estruturas
cristalinas.
Passamos pelo processo de embutimento do corpo de prova- Aço ABNT 1020 – com
resina baquelite, mantendo a pressão da máquina sempre em 2000 toneladas por 7
minutos, tempo recomendável para a peça se embutida, esse processo foi de bastante
utilidade, pois permite um melhor manuseio da peça na etapa do lixamento.
É de extrema importância que todos os lixamentos sejam bem realizados, pois pode
acarretar em prejuízos mais lá na frente, como na visualização dos contornos de
grãos.
Notamos também que os usos de algumas substâncias simples são muito importantes
como o detergente que evita o atrito entre o pano e a peça na Politriz e o álcool que
por ser volátil ajuda na secagem da peça, evitando queimaduras na sua superfície.
Desse modo, ao finalizarmos todas as etapas inclusive a do ataque químico com Nital,
que fez com que a peça ficasse opaca, permitindo a visualização dos grãos, fomos ao
microscópio óptico, aonde tivemos uma aprendizagem e aonde percebemos que todos
os nossos esforços valeram, pois as estruturas estavam lá, assim como estão nos
livros e nas explicações.
* Observações :