Identificação de Fraude Veicular PDF

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FORÇA NACIONAL

Identificação de Fraude Veicular


Objetivo
- Introdução
- Conceitos
- Estatística
- Histórico
- NIV
- Área envidraçada
- Placas dos veículos
- Fraudes em documentos
- Plaquetas e etiquetas
- Procedimentos exame veicular
- Crimes código penal
Introdução

A fraude veicular é um dos grandes problemas


enfrentados por nosso país na atualidade. Em
parceria com este crime, é fácil identificar formação
de quadrilhas, roubo e furto de veículos, homicídios,
estelionatos e vários outros crimes que podem estar
direta ou indiretamente relacionados. Com o
conhecimento básico de identificação veicular e
documental além de outros temas abordados nesta
aula, o policial estará capacitado a identificar
possíveis fraudes veiculares e consequentemente
combater os diversos crimes envolvidos.
Vídeo inicial para reflexão
Vídeo inicial para reflexão
Vídeo inicial para reflexão
Conceitos
1) Chassi - estrutura de suporte para outros
componentes do veículo que pode ser feita de aço,
alumínio, ou qualquer outro material rígido.
Conceitos
2) Monobloco – tipo de estrutura de veículo em que
carroceria e chassi formam uma única peça.
Conceitos
3) NIV ou VIN (Vehicle Indicator Number) – Número
de identificação do veículo, informalmente conhecido
como número do chassi.
Conceitos
4) CRLV ou CLA – Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo ou Certificado de
Licenciamento Anual.
Conceitos
5) CRV – Certificado de Registro de Veículo.
Informalmente conhecido como Dut.
Conceitos
6) Automóvel, bonde, caminhão, caminhão trator,
caminhonete, camioneta, ciclomotor, microônibus,
motocicleta, motoneta, ônibus, quadriciclo, reboque,
semi-reboque, sidecar, trator de esteira, trator de
rodas, triciclo e utilitário.
Conceitos - Renavam
O Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM) é um
sistema desenvolvido pelo Serpro que cobre todo o Brasil,
tendo como principal finalidade o registro de todos os veículos
do país, efetuados pelas unidades do Detran em cada estado, e
centralizados pela unidade central, o Denatran.[O projeto
RENAVAM foi concebido em módulos, com as seguintes
finalidades:
 Pré-Cadastramento - Cadastro dos dados de componentes e
características dos veículos automotores na CENTRAL
RENAVAM (Base Índice Nacional – BIN).
 Atualização Cadastral - Registro na CENTRAL RENAVAM de
toda atualização ocorrida com os dados do veículo, desde o
primeiro registro até a sua baixa final, incluindo mudança
de propriedade, mudança de características e transferência
para outra Unidade da Federação, com ou sem troca de
proprietário.
Conceitos - Renavam
 Roubos/Furtos - Registro na CENTRAL RENAVAM, através
dos Órgãos de Segurança Estaduais, das informações de
ocorrência de roubo/furto, recuperação ou devolução de
um veículo.
 Multas - Permitem aos Órgãos Autuadores o controle e a
cobrança efetiva das multas resultantes de infrações
cometidas por um veículo em outra Unidade da Federação,
que não a de seu licenciamento ou em Rodovias Federais.
 Controle de Fronteiras - Controla a permanência, em
território nacional, de veículos licenciados em outros países,
inclusive com a cobrança de multas de infrações de Trânsito
cometidas por seus condutores; e a saída de veículos
licenciados no país para o estrangeiro.
Conceitos - Renavam
 Estatísticas – A partir das informações da CENTRAL
RENAVAM, são geradas estatísticas, que ficam
disponíveis em terminais para consultas e em relatórios
editados periodicamente.
 Consultas - Permitem o acesso às informações, na
CENTRAL RENAVAM, por qualquer usuário devidamente
credenciado pelo DENATRAN, via terminal de vídeo ou
telex.
 Controle Gerencial - Fornece ao DENATRAN, como
gestor do projeto, informações atualizadas sobre o
processamento do sistema, permitindo o controle
sobre quem acessa ou fornece as informações.
Estatística – Frota brasileira dez/2016
CAMI- CAMINHÃO CAMI-
TOTAL AUTOMÓVEL BONDE
NHÃO TRATOR NHONETE

93.867.016 51.236.982 44 2.684.227 606.679 6.880.333

100% 54,65% 0,00005% 2,86% 0,65% 7,33%

CAMIO- CICLO- MICRO- MOTO- MOTO- QUADRI-


ÔNIBUS
NETA MOTOR ÔNIBUS CICLETA NETA CICLO

3.053.759 338.470 383.325 20.942.633 3.990.558 601.522 163

3,25% 0,36% 0,41% 22,31% 4,25% 0,64% 0,00%

SEMI- SIDE- TRATOR TRICI-


REBOQUE UTILI-TÁRIO OUTROS
REBOQUE CAR RODAS CLO

1.399.298 896.354 8.524 30.896 30.903 707.152 15.194

1,49% 0,95% 0,01% 0,03% 0,03% 0,75% 0,015%


Estatística – Os 12 veículos mais
roubados/furtados em 2016
Os carros mais roubados do Brasil, via de regra, são
populares com motores 1.0, ou suas versões com
motores mais potentes.
Aproximadamente são
roubados/furtados:
- 400 mil veículos por ano;
- 46 veículos por hora;
- Quase um veículo por
minuto.
Histórico
1891 – Primeiro veículo motorizado chegou ao Brasil;
1954 – Primeira gravação de NIV nos EUA;
1956 – Indústria automobilística é oficialmente implantada
no país;
1980 – Instituída a ABNT NBR 3 nº 6066 que padronizava a
marcação de NIV com 17 caracteres nos veículos;
1983 – Volkswagen se adequa a NBR 6066/80;
1984 – GM se adequa a NBR 6066/80;
1987 – Fiat e Ford se adequam à NBR 6066/80.
Fraudes mais comuns
• Adulteração do NIV e do número do motor;
• Adulteração dos documentos;
• Adulteração de placas de identificação;
• Adulteração de etiquetas;
• Adulteração da marcação do VIS nos vidros;
NIV
O NIV, Número de Identificação do Veículo, é uma
combinação estruturada de 17 caracteres, designada a um
veículo pelo fabricante para sua identificação. Estes
caracteres podem ser:
ALGARISMOS 0123456789
LETRAS ABCDEFGHJKLMNPRSTUVWXYZ

Repare que para evitar confusão na hora da identificação,


as letras I, O e Q não são utilizadas.
NIV
 A gravação do NIV no chassi ou monobloco, deverá ser
feita, no mínimo, em um ponto de localização do
veículo, em profundidade mínima de 0,2 mm.
 Nos veículos reboques e semi-reboques, as gravações
serão feitas, no mínimo, em dois pontos do chassi.
 Podem ser utilizados divisores nos limites de cada linha,
entre as seções do NIV e não devem ser impressos na
documentação do veículo. Esses divisores são
estabelecidos pelo fabricante e não podem ser
confundidos com os caracteres.
NIV
 Quando impresso em documentos, o NIV deve ser
disposto em uma única linha sem espaços em branco e
sem divisores entre as seções.
 Quando gravado ou fixado ao veículo, o NIV pode ser
disposto em uma ou duas linhas sem espaços em
branco e sem omitir nenhuma seção.
NIV
Formas de gravação do NIV e número do motor:

 Escavação
 Ponto a ponto
 Punção
 Ponto sobre ponto
NIV
O NIV é dividido em três seções:

 A partir da 14ª posição os caracteres devem ser


obrigatoriamente numéricos.
NIV – Seção WMI
WMI - Identificador internacional do fabricante (World
Manufacturer Identifier). São os primeiros 3 caracteres do
NIV e identifica o fabricante do veículo.

1ª posição – Área geográfica


2ª posição – País de origem dentro de uma área geográfica
3ª posição – Identifica o fabricante dentro do país
NIV – Seção WMI
NIV – Seção WMI
NIV – Seção WMI
NIV – Seção VDS
VDS - Seção descritiva do veículo (Vehicle Descriptor
Section). Seção correspondente a 6 posições do NIV, da 4ª
à 9ª , o VDS representa as características gerais do veículo.

 A codificação e a seqüência desta seção devem ser


estabelecidas pelo fabricante.
 Caso o fabricante não necessite de todos os caracteres,
os espaços não usados devem ser preenchidos por
caracteres numéricos ou alfabéticos.
NIV – Seção VIS
VIS - Seção indicadora do veículo (Vehicle Indicator
Section). Código constituído de uma combinação de
caracteres designada pelo fabricante para distinguir
um veículo do outro.

 Veículos do mesmo fabricante (WMI) e com as mesmas


características gerais (VDS) somente podem ser
identificados pela diferença existente na VIS.
NIV – Seção VIS
 A 10ª posição do NIV, ou seja, a primeira posição da
seção VIS, para veículos fabricados até o ano de 1988
indicava o “ano-modelo” do veículo. De 1988 à 1998,
indicava o ano de fabricação. A partir de 1998 passou a
indicar o ano-modelo novamente.
 Além dos caracteres “I, O e Q”, o 10º dígito do NIV
também não possui os caracteres “U e Z.”
 A 11ª posição designa, se assim desejar o fabricante, a
fábrica onde o veículo foi montado.
 As posições 12ª à 17ª individualizam cada veículo,
conforme características gerais atribuídas pelo
fabricante.
NIV – Seção VIS
Codificação do 10º dígito do NIV
ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO
1971 1 1983 D 1995 S 2007 7
1972 2 1984 E 1996 T 2008 8
1973 3 1985 F 1997 V 2009 9
1974 4 1986 G 1998 W 2010 A
1975 5 1987 H 1999 X 2011 B
1976 6 1988 J 2000 Y 2012 C
1977 7 1989 K 2001 1 2013 D
1978 8 1990 L 2002 2 2014 E
1979 9 1991 M 2003 3 2015 F
1980 A 1992 N 2004 4 2016 G
1981 B 1993 P 2005 5 2017 H
1982 C 1994 R 2006 6 2018 J
NIV
Exemplo:
NIV - Localização
De acordo com a NBR 6066/80:

• o NIV deve estar localizado no lado direito do veículo e,


se possível, na metade dianteira;
• o NIV deve ser localizado numa posição facilmente
visível e de modo que evite a sua destruição ou
alteração;
• a localização do NIV deve ser descrita no “Manual do
Proprietário” ou equivalente.
NIV - Localização
1) Passat, Santana, Quantum,
Voyage, Gol, Parati, Saveiro,
Versailles, Royale, Golf, Polo
até 2001, Laguna, Corolla,
Peugeot, Twing, Ibiza
Forester, Legacy, Imprenza,
Peugeot – modelo 607
(francês), Audi, Córdoba, Gran Vitara, Bora, Honda Civic (modelo
antigo), MB Classe A, Veículos importados (plaqueta lado
esquerdo).

2) Corcel, Corcel II, Belina, Belina II, Del Rey, Pampa, até 1983, Alfa
Romeo: a partir de 1981, EcoSport, FIAT 147 seus derivados, Fiat
Uno 146 e seus derivados (até 1995), Marea importado, Tipo e
Tempra (até 1995), Pólo (a partir de 2002), Polo, KA , Fiesta.
NIV - Localização
3) Corcel II, Belina II após 1983,
Del Rey, Pampa, após 1983,
Escort, Fiesta, Courier, Apolo,
Verona, Logus, Vectra, Kadett
conversível, Corsa, Monza a
partir de 1995, Fiat Uno 146 e
seus derivados e linha Pálio a
partir de 1995, Tempra a partir de 1996 e Prisma, Punto, GM – Monza
até 1988 e linha Palio, GM – Chevy: atrás do banco, VW – Kombi, a
partir de 1983, Clio e Mégane, Meriva/Montana, Ômega nacional
após 1996 e importado (banco dianteiro direito), Stilo, KA/Focus, Tigra
(GM)/ Zafira / Astra, Logan.
NIV - Localização
4) VW, Sedan 1200, 1300, 1500,
1600, Brasília, Variant, SP1,
SP2, Karmannghia, Puma,
Miura, MP Lafer, Bugre: túnel
do chassi, sob o assento do
banco traseiro. Fox, GM, Opala,
Caravan: túnel do chassi sob o
assento traseiro, até 1988/9, GM, Chevette: travessa de apoio do
assento traseiro, lado direito, até 1988.
5) GM, Marajó: interior do porta-malas, lado direito; a partir de 1989,
o Monza, Chevette, Opala Caravan, Ômega, Suprema, Ipanema,
Lumina, VW – Kombi até 1982, Renault ,Senic, Peugeot 206, Vectra,
Ômega nacional até ano modelo 1996.
6) GM – Chevette Hatchback, 4 portas, Kadett: interior do porta-
malas, lado esquerdo.
NIV
Com relação à sua essência (natureza, idoneidade e
credibilidade), o NIV pode ser:

1. Original - Aquele gravado, manual ou mecanicamente,


pela fábrica para individualizar o veículo.
2. Regravado legalmente - Aquele, equivalente à
verdadeira codificação, gravado no veículo quando a
codificação original tiver sido danificada por corrosão,
acidente ou fraude (após a recuperação do veículo).
3. Regravado ilegalmente - Aquele que não equivale à
verdadeira codificação, gravado fraudulentamente para
uso próprio ou para comercialização.
NIV
4. Adulterado - Aquele decorrente de modificação da
própria codificação original, através de alteração de letras
ou números.
5. Enxertado ou implantado - Aquele, de gravação original
ou não, que é sobreposto ou que assume o lugar da
codificação original (que se camufla ou se esconde), sem
que esta seja retirada do veículo.
6. Transplantado - Aquele inserido no veículo em
substituição à sua codificação original.
NIV e motor – Fraudes mais comuns
 Remoção da codificação original e posterior gravação
de uma nova codificação (regravação ilegal). Para
verificar se houve fraude, em caso de dúvida, é
aconselhável comparar a codificação com uma gravação
original, de outro veículo da mesma marca, ano de
fabricação e modelo.
NIV e motor – Fraudes mais comuns
 Regravação parcial ou total sobre a codificação original,
aproveitando alguns de seus traços (adulteração). A
regravação total de uma nova codificação, sobre a
codificação original, na prática é inviável para o
fraudador, ou seja, deixa vestígios facilmente
constatáveis. A regravação parcial, embora mais viável,
ainda assim é detectável. O fraudador, geralmente,
procura regravar algarismos compatíveis entre si.
NIV e motor – Fraudes mais comuns
 Colocação de chapa metálica sobre a superfície onde se
encontra a codificação original e, sobre esta chapa,
gravação de outra codificação (enxerto ou implante).
Como na fraude anterior, um apurado exame pode
acusar a fraude. A chapa foi soldada ou colada, mas a
superposição sobre a superfície original deverá
fatalmente ser descoberta.
NIV e motor – Fraudes mais comuns
 Recorte parcial da superfície do chassi ou monobloco onde
está inserida a codificação original e soldagem de outro
recorte com outra codificação (transplante). Geralmente
esse tipo de fraude funciona da seguinte maneira: o
fraudador adquire um veículo no ferro velho, recorta a peça
onde está gravado o número de identificação veicular e
arranca a plaqueta; furta/rouba um veículo com as mesmas
características, efetua o transplante do recorte que contém
a codificação e substitui a plaqueta. Utiliza os documentos
do veículo adquirido no ferro velho.
NIV e motor – Fraudes mais comuns
 Recobrimento da codificação original e colocação de
outra codificação em local diferente, próximo ao
original (regravação ilegal). Esse trabalho é feito
desgastando-se a gravação original e, após emassar,
pinta-se a superfície onde estava a gravação. Em
seguida, logo abaixo ou acima, grava-se outra
numeração.
NIV e motor – Fraudes mais comuns
 Troca de peça suporte de codificação (transplante)
Quando a codificação está localizada numa peça
suporte que possa ser substituída, esta é trocada por
outra que recebe codificação diferente da original.
Área envidraçada
 Acontece muitas vezes do fraudador não lembrar ou
ignorar a troca dos vidros do veículo fraudado. Por isso
cabe ao policial uma checagem minuciosa em todos os
vidros do veículo afim de encontrar uma possível
fraude.
 Conforme a Resolução do Contran nº 24/1998, é
obrigatória a gravação da VIS em um dos pára-brisas e
em um dos vidros traseiros, quando existentes, como
também em pelo menos dois vidros de cada lado do
veículo, quando existentes, excetuados os quebra-
ventos.
Área envidraçada
Decodificação da data(mês e ano) da fabricante Blindex.
Pontos colocados abaixo de uma das letras da inscrição
“INDÚSTIRA BRASILEIRA” têm o seguinte significado:
Área envidraçada
Pontos colocados abaixo de uma das letras das inscrições
“MADE IN BRAZIL” e “TRANSPARÊNCIA” têm o seguinte
significado:
Área envidraçada
A fabricante “BLINDEX” usa pontos e traços acima ou
abaixo das letras do próprio nome, que significam:
Área envidraçada
Os fabricantes de vidros como a FANAVID possuem uma
codificação que indica o mês e o ano de fabricação do
vidro, dessa forma, os pontos colocados abaixo de uma das
letras das inscrições “MADE IN BRASIL (indicando mês) e
TRANSPARÊNCIA (indicando ano)”, têm o seguinte
significado:
Área envidraçada
Na linha Fiat:

Código 9G?
Código 9G significa fabricado em julho de 89, 99 ou 2009
Área envidraçada
Outros códigos:

Código 8 ?

Este código significa fabricado em outubro de 98 ou 2008


Placas dos veículos
 Conforme a resolução 231 do Contran as placas
dianteira e traseira deverão conter, gravados em tarjetas
removíveis a elas afixadas, a sigla identificadora da
Unidade da Federação e o nome do Município de
registro do veículo, exceto nas placas dos veículos
oficiais, de representação, aos pertencentes a missões
diplomáticas, às repartições consulares e organismos
internacionais.
 É obrigatória a gravação do código do fabricante da
placa em alto ou baixo relevo na placa e tarjeta.
 O lacre plástico deve possuir a informação de onde a
placa foi lacrada.
Placas dos veículos
De acordo com a finalidade de utilização dos veículos, suas
placas devem seguir a seguinte combinação de cores:

Veículos de aluguel. Táxi, ônibus, etc.


Veículos em experiência.
Corpo diplomático ou consular.
Veículos de aprendizagem (auto escolas).

df
Veículos oficiais.
Veículos de coleção.
Placas dos veículos
 Todos veículos fabricados a partir de 2012 e também
aqueles que mudarem de município deverão possuir
placas com película refletiva com a inscrição
“APROVADO DENATRAN” em pelo menos 2 lugares.
 Todos veículos de 2 ou 3 rodas da categoria aluguel
devem possuir película refletiva, as demais categorias
para aqueles fabricados a partir de 2007.
 As combinações que as placas amarelas de 2 letras e 4
números permitiam era de 6 milhões de unidades. Com
a entrada de mais uma letra é possível obter 175
milhões de combinações.
Placas dos veículos
 Dimensões das placas motocicletas, motonetas, triciclos
e cicomotores fabricados à partir de 2012
Altura: 170 mm
Comprimento: 200 mm
Placas dos veículos
 Dimensões das placas dos demais veículos veículos
Altura: 136 mm
Comprimento: 400 mm
Quando a placa não couber no receptáculo a ela destinado no
veículo o DENATRAN poderá autorizar, desde que devidamente
justificado pelo seu fabricante ou importador, redução de até
15% (quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura dos
caracteres alfanuméricos e os espaços a eles destinados.
Fraudes em documentos
As fraudes em documentos podem ser:

1. Falsificação no documento: Quando, depois da emissão


legal de um documento, este é submetido a alterações,
através de subtração, adição e/ou modificações de dados;
2. Falsidade ideológica: Quando a relação entre o
documento e o veículo é falsa, ou seja, o documento é
verdadeiro mas não representativo do veículo, que foi
fraudado para adaptar-se àquele.
Fraudes em documentos
3. Falsificação do documento: Quando um documento é emitido com
dados falsos.
Os dois tipos mais comuns são:
- Preenchimento, com dados falsos, de formulário verdadeiro
(espelho “quente”) furtado em algum DETRAN;
- Preenchimento, com dados falsos, de formulário também falso
(espelho “frio”), emitido por firma não autorizada.
Fraudes em documentos
As fraudes em documentos tem como características
 Papel
Formulários, CNH, CRLV, IPVA, entre outros, com qualidade
inferior ou impresso por gráfica não-autorizada;
 Documentos Mecanografados
Documentos datilografados ou impressos, com
desalinhamentos, espaços irregulares, letras com tipos
diferentes, etc.;
 Impressões de carimbos
Falhas, diferenças, defeitos não encontrados nos originais
respectivos;
Fraudes em documentos
 Documentos Manuscritos (principalmente assinaturas)
Documentos com as seguintes características:
- escrita trêmula ou lenta;
- falta de dinamismo gráfico;
- retoques;
- interrupções;
- decalques etc.
Em documentos manuscritos falsificados por decalque,
pode-se observar interrupções, retoques, ataques e falta
de firmeza.
Plaqueta e etiquetas
 Tanto a plaqueta quanto as etiquetas são elementos de
grande importância na identificação veicular.
 É obrigatória a gravação do ano de fabricação do
veículo no chassi ou monobloco ou em plaqueta
destrutível quando de sua remoção.
Plaqueta e etiquetas
É obrigatória a gravação, no mínimo com os caracteres
VIS, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na
profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou
plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando
de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e
também destrutível no caso de tentativa de sua remoção,
na coluna da porta dianteira lateral direita e no
compartimento do motor.
Plaqueta e etiquetas
A Etiqueta colante destrutiva possui as seguintes
características:
 É destrutiva quando se tenta removê-la. O fato de ser
construída com parcelas, ligadas por linhas de menor
resistência à tração do que a própria cola, determina o
seu fracionamento quando se tenta removê-la.
 É fabricada com papel especial de segurança para
dificultar a adulteração.
Procedimentos exame veicular
1º Passo
Verificar se as gravações do NIV localizadas na estrutura,
na plaqueta ou etiqueta e nos vidros estão nos locais
convencionais e se correspondem àquela constante no
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV.
Procedimentos exame veicular
2º Passo
Transcrever para o formulário próprio o conteúdo das
regiões de gravação do NIV ou do número de série do
veículo (codificação completa ou parcial): na estrutura, na
plaqueta ou vidros e etiquetas e no CRLV. Isso facilita o
próximo passo: a confrontação e a detecção de qualquer
divergência na codificação.
Procedimentos exame veicular
3º Passo
Verificar se os dados constantes no CRLV (ano-modelo, NIV,
cor, potência, etc.) conferem com os do veículo.
Procedimentos exame veicular
4º Passo
Examinar os documentos (CRLV, CNH, etc.) para detectar se
estão atualizados e, principalmente, se são autênticos e
não portam adulterações. Os documentos devem ser
examinados fora do plástico de proteção, para que possam
ser observadas suas características de segurança e
autenticidade.
Procedimentos exame veicular
5º Passo
Limpar a superfície suporte da codificação (no chassi ou lataria),
promovendo a retirada da camada de tinta não original superposta,
se houver. Usar material adequado: luvas, palha de aço nº “0”,
solvente e estopa. Não utilizar lixa, esmeril, palha de aço nº 2 ou
superior, ácidos, reagentes, ou quaisquer outros materiais abrasivos
que possam criar ou modificar vestígios ou indícios de fraude na área
de gravação, bem como prejudicar ou dificultar um futuro exame
pericial.
Procedimentos exame veicular
6º Passo
Verificar as características físicas da gravação. Nesse item é
importante observar o alinhamento, o espaçamento, a
forma, o calibre e a profundidade dos caracteres gravados,
bem como a presença de elementos estranhos: solda,
massa plástica, estanho, dentre outros.
Procedimentos exame veicular
7º Passo
Verificar se a superfície suporte da codificação de série é
parte original do veículo. Nesse item é importante
observar se existe:
- Solda circundando a região de gravação;
- Substituição da peça suporte de gravação; e
- Colocação de segmentos (por meio de solda, cola, etc.)
sobre a área de gravação.
Procedimentos exame veicular
8º Passo
Anotar as codificações dos agregados em formulário
próprio e confrontá-los com os dados do veículo no
Sistema RENAVAM.
Procedimentos exame veicular
9º Passo
Encaminhar o veículo para exame químico-metalográfico e
os documentos para exame documentoscópico, quando
neles forem encontrados vestígios ou indícios de fraude.
Esses exames são atribuições de Peritos Criminais.
Crimes Código Penal
Art. 311 Adulterar ou remarcar número de chassi ou
qualquer sinal identificador de veículo automotor, de
seu componente ou equipamento:
Pena – Reclusão, de três a seis anos, e multa.
§ 1º Se o agente comete o crime no exercício da
função pública ou em razão dela, a pena é
aumentada de um terço.
§ 2º Incorre nas mesmas penas o funcionário público
que contribui para o licenciamento ou registro do
veículo remarcado ou adulterado, fornecendo
indevidamente material ou informação oficial.
Crimes Código Penal
Art. 180 Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em
proveito próprio ou alheio,coisa que sabe ser produto de crime ou
influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena – Reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Receptação qualificada
§ 1º Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de
qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício
de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser
produto de crime:
Pena – Reclusão, de três a oito anos, e multa.
§ 2º Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo
anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino,
inclusive o exercido em residência.
§ 3º Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela
desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a
oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:
Pena – Detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as
penas.
Fim

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