Sermão de Páscoa

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“A Alegria é a condição da ressurreição.” ressalta a vitória e alegria.

Filipenses 3. 18-21  Alegria na oração, 1:4; no evangelho, 1:18; na comunhão cristã, 2:1-2;
nos sacrifícios pela causa, 2:17-18; no Senhor, 3:1; no cuidado
INTRODUÇÃO: entranhável pela igreja, 4:10.
 MENSAGEM CENTRAL. Jesus Cristo.
 Ouvimos o Rev. Márcio mostrar para nós que não devemos fixar nossos
 Todos nós, num nível ou noutro, temos o potencial de entristecer ou
olhos num pote de ouro e sim na alegria de viver para Cristo que
alegrar as pessoas. Temos a capacidade de ser ponte de solução ou
morreu em nosso lugar.
apoio, ou de ser um pessoa que provoca problemas. Grande parte disso
 Vimos no filme o quarto sábio que existe somente um sentido para vida se dá pelos valores que adotamos. Se cultivamos valores semelhantes
viver para Cristo, e o maior presente que damos a Ele é fazer sua aos de outros, acabamos apreciando o que os outros fazem, a não ser
vontade servindo aos outros e a Deus. que estejamos em competição com tal pessoa. Os valores nos fazem
 Pela manhã vimos que o verdadeiro sentido da páscoa é Cristo em nós e apreciar ou desaprovar certas pessoas.
nós Nele.  Quando olhamos para ressurreição de Cristo devemos entender ela da
 E agora gostaria de ver com vocês qual é a condição de vida que ótica certa que gera alegria verdadeira ou então entender tudo errado e
vivemos. viver sempre fora do propósito da vontade de Deus.
 Os dias atuais mostra uma vida desprovida de qualquer sentido e  O texto nos mostra duas realidades uma nos mostra como é viver fora
realização pessoal a não a busca material e circunstancial. da vontade de Deus e outra como é viver debaixo do propósito de Deus.
 Diversão é tudo e para te-la eu faço qualquer loucura mesmo que seja  Sendo assim podemos dizer que muitas vezes nos:
ariscar a própria existência.
 O que Paulo já nos ensinou e nos ensina em Filipenses o que podemos
aprender sobre a alegria e a condição da ressurreição: I – Vivemos fora do propósito da ressurreição: (Verso 18-19)
NARRATIVA:  Paulo diz que muitas vezes nos tornamos inimigos da cruz de Cristo e
logo não compreendermos a ressurreição de Cristo.
A carta::
 Paulo ao olhar para estes inimigos ele consegue identificá-los de três
 AUTOR. Paulo, o apóstolo. modos:
 DATA. Incerta. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 60-64  1- Aqueles que não tem nada com Cristo: Estes inimigos
d.C. são na verdade pessoas que são materialistas, que só pensam em comer
 A igreja filipenses era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era e beber e gozar a vida.
agradecida e bondosa. Veja 4:15-16; 2Co 8:2.  Eles não são contagiados pelo amor de Deus mas por uma onda que
 Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a avança sobre o mundo que não consegue enxergar os riscos de tudo que
uma tempestade de perseguições. Os começos da obra se limitavam a estes vem impondo sobre eles.
umas poucas mulheres que se reuniam perto do rio. Lídia, uma  Estes muitas vezes rejeitam qualquer sofrimento, ignoram qualquer
vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram a possibilidade de serem mais humildes estão entregues a sua própria
ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos sorte.
mais, se converteram no núcleo da igreja. Veja At 16:12-40.  Para Paulo não há meio termo ou somos de Cristo ou não.
 CARACTERÍSTICAS DA CARTA. Esta é uma carta de amor espiritual  Em I Corintios 3. 10 ele diz: a palavra da cruz é loucura para os que se
à igreja, cheia de entranhável carinho e gratidão. Escrita em perdem.....
circunstâncias difíceis enquanto Paulo estava prisioneiro. A carta  2- Aqueles que vivem no ceio da Igreja : Muitas vezes
alguns dizem somos cristãos, mas não conseguimos notar neles  Sua passagem na terra mostrará uma realidade diferente ele consegue superar a todos a
nenhuma mudança. sua volta e coloca-se me posição de humildade o que faz com ele seja maior do que
qualquer que esteja a sua volta.
 Muitos já foram contaminados pelos primeiros e hoje vivem com uma
parte na igreja e outra fora.  3- Como alguém que foi transformado e o será : O
 Vivem um evangelho social que não causa impacto e nem mudança. cidadão do céu já não vive como vive alguém que depende de realidades que o cerca,
 Até dizem eu prefiro viver assim do viver no mundo. E muitos de nós mas vive como alguém que foi transformado pela graça de Deus.
até dizemos pelo menos ele esta na igreja.  Ele consegue superar pois é um transformado.
 A pessoa que vive assim não consegue alegria e nem consegue superar  Ele vive com olhos fitos no céu, sua alegria está nos céus ele busca razão de sua vida
suas fraquezas e traumas. nos propósitos do céu.
 3- Aqueles que vivem segundo a lei : Este assumem o papel  Ao olhar para este que foi transformado conseguimos ver nele a esperança de um dia
de interventor, legislador, moderador e juiz. estarmos com ele no céu ou aonde ele estará, com certeza precisamos desta
 Muitos inimigos da cruz de Cristo estão no nosso meio dizendo sou transformação se queremos continuar nossa caminha aqui.
dizimista, sou fiel mas não posso admitir o erro dos outros e nem  Alguém que foi transformado agora vive uma nova realidade de alegria e sua alegria
mesmo sua fraqueza. está na realidade da ressurreição do Senhor Jesus..
 Eles conseguem na verdade fazer com que a cruz do outro se torne cada
vez mais pesada. CONCLUSÃO
 São legalistas ao extremo ao ponto de não enxergarem a graça de Deus
na cruz e nem na ressurreição.
I – Vivemos fora do propósito da ressurreição: (Verso 18-19)
 1- Aqueles que não tem nada com Cristo:
II – Vivendo dentro do propósito da ressurreição: (Verso 20-21)  2- Aqueles que vivem no ceio da Igreja:
 Mas podemos viver dentro do propósito da cruz de Cristo e da sua ressurreição basta
 3- Aqueles que vivem segundo a lei:
que encaremos a vida da forma que Deus preparou para cada um de nós.

 1- Como cidadão do céu: e como cidadões do céu vivem vida plena II – Vivendo dentro do propósito da ressurreição: (Verso 20-21)
mesmo no meio da angustia que o cerca aqui na terra.
 Seus prazer está em buscar as coisas que são segundo o propósito de Deus, muitas  1- Como cidadão do céu:
vezez ele se acha indiguino disso mas ele consegue conferir coisas espirituais com
coisas materiais e colocar cada uma no seu lugar.  2- Como quem tem autoridade:
 Todos os dias este cidadão sai a luta mas não para ser vencido para derrotar até que  3- Como alguém que foi transformado e o será:
muitas vezes pareça aos olhos do mundo alguém derrotado.
 A ressurreição trouxe a este cidadão uma alegria indivisível que transporta a realidade .Uma aplicação para você pensar e agir:
cotidiana e vai além do véu que muitas vezes o impedia de ver claramente.
O que é a ressurreição de Cristo para você?Alegria ou tristeza.
 2- Como quem tem autoridade: O cidadão do céu e que vive
debaixo da alegria da ressurreição é aquele que tem poder sobre as coisas que podem o
dominar e escravizar, ele não abaixa a cabeça para o pecado ele enfrenta com
autoridade vinda do trono da graça de Deus.

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