As três poesias abordam temas como a natureza, a imaginação e a solidão. A primeira fala sobre uma porta que vive aberta para as pessoas passarem. A segunda descreve o som dos tamanquinhos batendo pelas portas durante a madrugada. A terceira mostra a lua indo ao cinema e ficando triste com a história de uma estrela solitária.
As três poesias abordam temas como a natureza, a imaginação e a solidão. A primeira fala sobre uma porta que vive aberta para as pessoas passarem. A segunda descreve o som dos tamanquinhos batendo pelas portas durante a madrugada. A terceira mostra a lua indo ao cinema e ficando triste com a história de uma estrela solitária.
As três poesias abordam temas como a natureza, a imaginação e a solidão. A primeira fala sobre uma porta que vive aberta para as pessoas passarem. A segunda descreve o som dos tamanquinhos batendo pelas portas durante a madrugada. A terceira mostra a lua indo ao cinema e ficando triste com a história de uma estrela solitária.
As três poesias abordam temas como a natureza, a imaginação e a solidão. A primeira fala sobre uma porta que vive aberta para as pessoas passarem. A segunda descreve o som dos tamanquinhos batendo pelas portas durante a madrugada. A terceira mostra a lua indo ao cinema e ficando triste com a história de uma estrela solitária.
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A porta – Vinicius de Moraes
Sou feita de madeira
Madeira, matéria morta Não há nada no mundo Mais viva que uma porta Eu abro devagarinho Pra passar o menininho Eu abro bem com cuidado Pra passar o namorado Eu abro bem prazenteira Pra passar a cozinheira Eu abro de supetão Pra passar o capitão Eu fecho a frente da casa Fecho a frente do quartel Eu fecho tudo no mundo Só vivo aberta no céu! A Canção dos tamanquinhos – Cecília Meireles
Troc… troc… troc… troc…
ligeirinhos, ligeirinhos, troc… troc… troc… troc… vão cantando os tamanquinhos…
Madrugada. Troc… troc…
pelas portas dos vizinhos vão batendo, Troc… troc… vão cantando os tamanquinhos…
Chove. Troc… troc… troc…
no silêncio dos caminhos alagados, troc… troc… vão cantando os tamanquinhos…
E até mesmo, troc… troc…
os que têm sedas e arminhos, sonham, troc… troc… troc… com seu par de tamanquinhos… A Lua foi ao Cinema – Paulo Leminski A lua foi ao cinema, passava um filme engraçado, a história de uma estrela que não tinha namorado. Não tinha porque era apenas uma estrela bem pequena, dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer, que pena! Era uma estrela sozinha, ninguém olhava para ela, e toda a luz que ela tinha cabia numa janela. A lua ficou tão triste com aquela história de amor, que até hoje a lua insiste: – Amanheça, por favor! O Menino Azul – Cecília Meireles
O menino quer um burrinho
para passear. Um burrinho manso, que não corra nem pule, mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer o nome dos rios, das montanhas, das flores, – de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas com pessoas e bichos e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim apenas mais largo e talvez mais comprido e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever para a Ruas das Casas, Número das Portas, ao Menino Azul que não sabe ler.)