Estado de Alagoas.
Estado de Alagoas.
Estado de Alagoas.
Alagoas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alagoas é uma das 27 unidades federativas
Estado de Alagoas
do Brasil. Está situado no leste da região
Nordeste e tem como limites Pernambuco
(N e NO), Sergipe (S), Bahia (SO) e o Oceano
Atlântico (L). Ocupa uma área de
27.778,506 km², sendo ligeiramente maior
que o Haiti. Sua capital é Maceió e a sede
administrativa é o Palácio República dos Bandeira Brasão
Palmares. O atual governador é Renan Filho
Lema: Ad bonum et prosperitatem
(MDB).
"Para o bem e para a prosperidade"
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Índice
Etimologia
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História
Descobrimento pelos europeus
A guerra holandesa
Palmares
Criação da comarca
Capitania independente
Mudança da capital
República
Século XXI
Geografia
Demografia
Indicadores
Crescimento populacional
Povos indígenas
Religiões
Subdivisões
Economia
Setor primário
Setor secundário
Setor terciário
Exportações
Infraestrutura
Educação
Segurança pública
Comunicações
Transportes
Energia elétrica
Cultura
Pontos turísticos
Referências
Ver também
Ligações externas
Etimologia
O latim lacus, "tanque, lago" é a fonte, no acervo vocabular
primitivo, do português, espanhol e italiano lago[8] e do francês
lac;[9] um seu derivado, o latim lacuna, "fojo, buraco", "falta,
carência, omissão", explica o espanhol e italiano laguna. [10][11]
O português "lagoa", [8] coincidente com a variante espanhola
lagona e o mirandês llagona, supõe mudança de sufixo, [12]
documentada já em 938 num documento de Valencia, sob a
Vista da capital grafia lacona, [8] e noutro de 1094, de Sahagún, sob a grafia
lagona. [8] Sob a grafia "lagona" (talvez "lagõna"), é documentado
no século XIV, [8] tendo alternado com a forma "lago" por longo
tempo. Já a prótese (incorporação do artigo "a", formando "alagoa") ocorreu sobretudo a partir de locuções ("na
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lagoa", "vindo da lagoa")[8] ou por regularização morfológica com os derivados do verbo "alagar" ("alagadiço",
"alagado", "alagador", "alagamento" etc.). [8] O dicionário Aurélio registra "alagoa" como uma variação de
"lagoa". [13]
A forma "alagoa" aparece nos nomes concorrentes das lagoas Manguaba e Mundaú (aquela, "alagoa do sul", e
esta, "alagoa do norte") já no século XVI, quando se fundam, perto, os núcleos de povoamento de Alagoa do
Norte e Alagoa do Sul, chamados "as Alagoas", com inclusão dos demais núcleos de povoamento da área. [14]
O sufixo do gentílico é o característico da área gentílica de ano do Brasil (paraibano, pernambucano,
alagoano, sergipano, baiano, goiano, a que viria juntarse acriano). [8]
História
A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo
também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de paubrasil (Caesalpinia
echinata). [15]
Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a
sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário
Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da nau Nossa Senhora da
Ajuda e do subsequente massacre dos sobreviventes, entre os quais o bispo dom Pero Fernandes Sardinha, pelos
caetés (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígena
pela Coroa portuguesa. [15]
Constituiuse na Comarca de Alagoas em 1711. Foi desmembrado da Capitania de Pernambuco pelo decreto de
16 de setembro de 1817 em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador,
Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819. [15]
Durante o Brasil Império (18221889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador
(1824) e a Cabanagem (18351840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província
da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade. [15]
A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas
que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da
Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado. [15]
Descobrimento pelos europeus
Barra Grande deve ter sido o primeiro ponto do território das Alagoas visitado pelos descobridores europeus,
por ocasião da viagem de Américo Vespúcio em 1501. [16] Embora não haja referência àquele porto, excelente
para a acolhida de navios, como a expedição vinha do norte para o sul, cabe crer que tenha ocorrido ali o
primeiro contato com a terra alagoana. A 29 de setembro, Vespúcio assinalou um rio a que chamou São Miguel,
no território percorrido;[17] a 4 de outubro denominou São Francisco o rio então descoberto, hoje limite de
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Vista de Penedo, cuja origem data do governo do primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte
Coelho.
Altarmor da Igreja de Nossa Senhora da Corrente, Penedo.
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Igreja Santa Maria Madalena e Museu de Arte Sacra do Estado de Alagoas, na cidade de Marechal
Deodoro.
Alagoas com Sergipe. [18]
Sem sombra de dúvida, nas décadas seguintes, os franceses andaram pela costa alagoana, no tráfico do pau
brasil com os nativos dos arredores. Até hoje, o porto do Francês documenta a presença, ali, daquele povo. [19]
Duarte Coelho, primeiro donatário da capitania de Pernambuco, [17] realizou uma excursão ao sul; não há
documentos que a comprove, mas há evidências de que tenha sido realizada em 1545 e de que dela resulte a
fundação de Penedo, às margens do rio São Francisco. [20]
Em 1556, voltava da Bahia para Portugal o bispo dom Pero Fernandes Sardinha, quando seu navio naufragou
defronte da enseada do hoje pontal do Coruripe. Sardinha foi morto e devorado pelos caetés, uma das
numerosas tribos indígenas então existentes na região. [21] Perdura a crença popular de que a ira divina secou e
esterilizou todo o chão manchado pelo sangue do religioso. Para vingálo, Jerônimo de Albuquerque comandou
uma expedição guerreira contra os caetés, destruindoos quase completamente. [22]
Em 1570, uma segunda bandeira enviada por Duarte Coelho, comandada por Cristóvão Lins, explorou o norte
de Alagoas, onde fundou Porto Calvo e cinco engenhos, dos quais subsistem dois, o Buenos Aires e o
Escurial. [23] Neste último, repousou, em 1601, o corsário inglês Anthony Knivet, que viajara por terra após fugir
da Bahia, onde estivera prisioneiro dos portugueses. [22]
A guerra holandesa
No princípio do século XVII, Penedo, Porto Calvo e Alagoas já eram
freguesias, [24] admitindose que tais títulos lhes tivessem sido conferidos
ainda no século anterior. Foram vilas, porém, em 1636. [24] Repousando a
economia regional na atividade açucareira, tornaramse os engenhos de
açúcar os núcleos principais da ocupação da terra. [22] A partir de 1630,
Alagoas, atingida pela invasão holandesa, [25] teve povoados, igrejas e
engenhos incendiados e saqueados. [22]
Os portugueses reagiram duramente. [22] Batidos por sucessivos reveses, os
holandeses já desanimavam, pensando em retirarse, quando para eles se
passa o mameluco Domingos Fernandes Calabar, de Porto Calvo. [26]
Grande conhecedor do terreno, orientou os holandeses em uma nova
expedição a Alagoas. [26] Os invasores aportaram à Barra Grande, de onde
Filipe Camarão
passaram a vários pontos, sempre com bom êxito. [22] Em Santa Luzia do
Norte, a população, prevenida, ofereceu resistência. [27] Após encarniçada
peleja, os holandeses recuaram e retornaram a Recife. Mas, caindo em seu poder o arraial do Bom Jesus, entre
Recife e Olinda, obtiveram várias vitórias. [22]
Alagoas, Penedo e Porto Calvo: eis os pontos principais onde se trava a luta em terras alagoanas. [22] Por fim, os
portugueses retomaram Porto Calvo e aprisionaram Calabar, que morreu na forca em 1635. [26] Clara Camarão,
uma portocalvense de sangue indígena, também se salientou na luta contra os holandeses. [28] Acompanhou o
marido, o índio Filipe Camarão, em quase todos os lances e arregimentou outras mulheres, tomandolhes a
frente. [22]
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Palmares
Por volta de 1641, afirmava um chefe holandês estar quase despovoada a
região. [29] João Maurício de Nassau pensou em repovoála, [29] mas o
projeto não foi adiante. Na época também se produzia fumo em Alagoas,
considerado de excelente qualidade o de Barra Grande. [22] Em 1645, a
população participou da reação nacionalista, integrandose na luta sob o
comando de Cristóvão Lins, neto e homônimo do primeiro povoador de
Porto Calvo. Expulsos os holandeses do território alagoano, em setembro
de 1645, [30] prossegue a população em sua luta contra eles, já agora,
todavia, em território pernambucano. [22]
Em fins do século XVII, intensificamse as lutas contra os quilombos
negros reunidos nos Palmares. [31] Frustradas as primeiras tentativas de
Zumbi dos Palmares Domingos Jorge Velho, sobretudo em 1692, [32] dois anos depois o
quilombo é derrotado, [33] com o ataque simultâneo de três colunas: uma,
dos paulistas de Domingos Jorge; outra, de pernambucanos, sob o
comando de Bernardo Vieira de Melo; e a terceira, de alagoanos, comandados por Sebastião Dias. [22] Palmares
começara a formarse ainda nos fins do século XVI, e resistiu a sucessivos ataques durante quase um século. [34]
Um dos maiores redutos de escravos foragidos do Brasil colonial, [36]
Palmares ocupava, inicialmente, a vasta área que se estendia,
coberta de palmeiras, do cabo de Santo Agostinho ao rio São
Francisco. A superfície do quilombo, progressivamente reduzida
com o passar do tempo, concentrarseia, em fins do século XVII, na
ainda extensa região delimitada pelas vilas de Una e Serinhaém, em
Pernambuco, e Porto Calvo, Alagoas e São Francisco (Penedo), em
Alagoas. Os escravos haviam organizado no reduto um verdadeiro
O Quilombo dos Palmares, criado
estado, segundo os moldes africanos, com o quilombo constituído de
em terras do atual município de
povoações diversas (mocambos), pelo menos 11, governadas por
União dos Palmares em Alagoas, é
oligarcas, sob a chefia suprema do rei GangaZumba. A partir de considerado o berço da capoeira.[35]
1667, amiudaramse as entradas contra os negros, a princípio com a
finalidade de recapturálos, em seguida com a de conquistar as
terras de que se haviam apoderado. [34] As investidas do sargentomor Manuel Lopes (1675) e de Fernão
Carrilho (1677)[37] seriam desastrosas para os quilombolas, obrigados a aceitar a paz em condições
desfavoráveis. Apesar desse revés, a luta prosseguiria, liderada por Zumbi, sobrinho de Ganga Zumba, contra
cujas hostes aguerridas, em seguida a uma primeira expedição punitiva, em 1679, [22] e a diferentes entradas
sem maiores consequências, se voltaria finalmente o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, para tanto
contratado pelo governador de Pernambuco, João da Cunha Souto Maior. [38] Nos primeiros meses de 1694,
aliado a destacamentos alagoanos e pernambucanos, sob o comando, respectivamente, de Sebastião Dias e
Bernardo Vieira de Melo, Velho liquidaria a derradeira resistência do quilombo. [39] Zumbi lograria escapar,
arregimentando novos combatentes, mas, traído, verseia envolvido por forças inimigas, com cerca de vinte de
seus homens, perecendo em luta, a 20 de novembro de 1695. [40] Desaparecia, após mais de sessenta anos, o
quilombo dos Palmares, "o maior protesto ao despotismo que uma raça infeliz traçou à face do mundo", no dizer
de Craveiro Costa. [41]
Criação da comarca
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Capitania independente
Três anos depois, em 1819, novo recenseamento acusou uma
população de 111 973 pessoas. [41] Contavamse, então, na província,
oito vilas. [41] Alagoas já se constituíra capitania independente da de
Pernambuco, criada pelo alvará de 16 de setembro de 1817. [46] A
repercussão da Revolução Pernambucana desse ano contribuiu para
facilitar o processo de emancipação. O ouvidor Batalha foi o
principal mentor da gente alagoana. Aproveitandose da situação e
infringindo as próprias leis régias, desmembrou a comarca da
jurisdição de Pernambuco e nela constituiu um governo provisório.
Esses atos foram suficientes para abrir caminhos que levaram D.
João a sancionar o desmembramento. [41] Sebastião Francisco de
Melo e Póvoas, governador nomeado, só assumiu o governo a 22 de
janeiro de 1819. [47]
D. João VI de Portugal
Acentuouse, a partir de então, o surto de prosperidade de
Alagoas. [41] Em 17 de agosto de 1831, apareceu o Íris Alagoense,
primeiro jornal publicado na província, assim considerada a partir da independência do Brasil e organização do
império. [48] É certo que os primeiros anos de independência não foram fáceis. Uma sequência de movimentos
abalou a vida provincial: em 1824, a Confederação do Equador; em 18321835, a Cabanada; em 1844, a rebelião
conhecida como Lisos e Cabeludos; em 1849, a repercussão da revolução praieira. [41]
Mudança da capital
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Em 1839, a capital, então situada na velha cidade das Alagoas, foi transferida para a vila de Maceió, localizada
à beiramar, no caminho entre o norte, o centro e o sul da província. [49] No processo de mudança defrontaram
se as duas facções políticas mais importantes, uma chefiada pelo
mais tarde visconde de Sinimbu, outra pelo juiz Tavares Bastos, [41]
pai do futuro pensador Tavares Bastos, nascido, aliás, nesse ano de
1839. [50] Naquele momento, a província possuía oito vilas. Desde
1835 funcionava a assembleia provincial. [41]
No governo da província, sucediamse os presidentes nomeados pelo
imperador, nem sempre interessados pelos destinos da terra, outras
vezes envolvidos por lutas partidárias. A província, contudo,
progredia. [41] No campo da economia, vale salientar a fundação, em
1857, da primeira fábrica alagoana de tecidos, a Companhia União
Mercantil, no distrito de Fernão Velho. [51] Idealizoua o barão de
Jaraguá, contribuindo dessa forma para o fomento da economia
regional. [41] Trinta anos mais tarde, fundouse a Companhia
Alagoana de Fiação e Tecidos, que em 15 de outubro de 1888 se
instalou em Rio Largo. [52] Seguiuse a esta, em 30 de setembro de
1892, a fundação da Companhia Progresso Alagoano, em
Cachoeira. [51] Dessa atividade têxtil surgiram, com grande prestígio Visconde de Sinimbu
nacional, as toalhas da Alagoana. [41]
O ensino recebeu incentivo com a instalação em 1849, do Liceu Alagoano, destinado ao nível médio; é hoje o
Colégio Estadual de Alagoas. [51] O ensino primário, já beneficiado em 1864 pelo estabelecimento de uma escola
normal, hoje funcionando sob a denominação de Instituto de Educação, recebeu expressivo impulso com a
criação de novas escolas. [41] Com a fundação, em 1869, do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano, hoje
Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, [53] desenvolveramse os estudos históricos e geográficos. [41] Do
final do império ao início da república, incrementouse o movimento para a construção de engenhos centrais e
aperfeiçoamento técnico da fabricação de açúcar, o que iria dar origem às usinas, a primeira delas constituída,
todavia, já no período republicano. [54]
Os movimentos abolicionista e republicano dos últimos anos da monarquia atingiriam a província, o primeiro
deles através da Sociedade Libertadora Alagoana[54] e dos jornais Gutenberg e Lincoln. [55] A campanha
abolicionista mobilizou a intelectualidade alagoana, sem entretanto chegar aos excessos da violência.
Professores e jornalistas atraíram a mocidade para a campanha, e após a abolição, em 1888, foi um mestre
como Francisco Domingues da Silva que teve a iniciativa da criação de um instituto de ensino profissional,
destinado aos filhos dos exescravos. [54]
República
O movimento republicano, intensificado pela abolição, traduziuse nas atividades da imprensa e clubes de
propaganda. O mais importante destes foi o Centro Republicano Federalista, também, de certo, o mais antigo;
outros foram o Clube Federal Republicano e o Clube Centro Popular Republicano Maceioense, ambos existentes
na capital no momento da proclamação. No interior havia igualmente outros clubes de propaganda. O
Gutenberg era o órgão de imprensa mais veemente na difusão da ideia republicana. [54]
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No mesmo dia em que, no Rio de Janeiro, era proclamada a república, em Maceió assumia a presidência o dr.
Pedro Ribeiro Moreira, último delegado do governo imperial para a província. Confirmada a mudança do
regime, organizouse a princípio uma junta governativa, mas a 19 de novembro o marechal Deodoro designou o
irmão, Pedro Paulino da Fonseca, para governar o novo estado. [54] Foi ele também o primeiro governador eleito
após promulgada a constituição estadual, em 12 de junho de 1891. [56]
Perturbados e incertos decorreram os primeiros dez anos de vida republicana, na província. Governos se
sucediam, nomeados pelo poder central ou eleitos pelo povo, mas quase sempre substituídos ou depostos.
Constituíramse várias juntas governativas, numa ou noutra
oportunidade. [54] Somente no fim do século XIX, ou melhor, já nos
primeiros anos do século XX, a situação se consolidou com os
governos do barão de Traipu e de Euclides Malta, o primeiro da
chamada "oligarquia Malta", que se prolongou até 1912. [25] Euclides
governou de 1900 a 1903; sucedeulhe o irmão, Joaquim Paulo, no
período de 1903 a 1906; Euclides voltou ao poder de 1906 a 1909, e,
reelegendose nesse ano, permaneceu por mais um triênio, até
1912. [54]
O alagoano Deodoro da Fonseca foi
o primeiro Presidente da República
do Brasil. Vista de Maceió, 1905. Arquivo
Nacional.
Os 12 primeiros anos do século se assinalaram por lutas partidárias.
Contudo, não houve paralisação nas diferentes atividades do estado. Maceió ganhou numerosos prédios
públicos, como o palácio do governo, inaugurado a 16 de setembro de 1902, o Teatro Deodoro e o edifício da
municipalidade, ainda hoje existentes. Com a atividade pedagógica de Alfredo Rego, procedeuse à reforma do
ensino, atualizando a anterior, ainda dos fins do império, orientada por Manuel Baltasar Pereira Diegues
Júnior, criador do Instituto de Professores, posteriormente chamado Pedagogium, iniciativa pioneira na época.
Nova remodelação do ensino se fez em 19121914, sob a orientação do segundo daqueles educadores. Criouse o
primeiro grupo escolar. [54]
Em 1912, o Partido Democrata conseguiu derrotar a oligarquia Malta depois de enérgica campanha, em que se
registraram ferrenhas lutas de rua, inclusive com a morte do poeta Bráulio Cavalcanti, em praça pública,
quando participava de um comício democrático. Clodoaldo da Fonseca, governador eleito, embora não fosse
alagoano, ligavase ao estado através da família: era sobrinho de Deodoro e filho de Pedro Paulino e, assim,
parente do marechal Hermes, então presidente da república. [54]
As lutas contra os Malta envolveram igualmente os grupos do culto afrobrasileiro. Xangôs e candomblés,
diziam os jornais da oposição, tinham o governador Malta como estimulador. [54][57] Entre papéis de orações, de
panos com símbolos desenhados de Ogum, de Ifá, de Exu, foram encontrados retratos dos chefes democratas da
oposição. O grupo que apoiava o governador era chamado de Leba, por alusão a uma das figuras do orixá dos
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xangôs. O que valeu de tudo isso é que o acervo apreendido pela polícia se preservou — peças, objetos, insígnias
e símbolos do culto, conservados no museu do Instituto Histórico como uma das coleções mais preciosas do
culto afrobrasileiro. [57]
Com a vitória da revolução de outubro de 1930, também sem luta
armada no estado, iniciouse o sistema de interventores (com breve
interrupção entre 1935 e 1937) até 1947, quando a redemocratização
Floriano Peixoto, alagoano, foi o
do país propiciou a promulgação de uma nova constituição para o
segundo Presidente da República do
estado. O chamado período das interventorias foi igualmente
Brasil.
fecundo, malgrado a falta de continuidade nas administrações,
quase sempre de curtos períodos. Nesse período, entre outros fatos
marcantes destacaramse os trabalhos de pesquisa do petróleo;[57] a construção do porto de Maceió, inaugurado
em 1940;[58] o incremento das atividades econômicas, sobretudo com a diversificação da produção agrícola e a
implantação da indústria leiteira em Jacaré dos Homens, constituindose a cooperativa de laticínios para a
produção de leite, manteiga e queijo; o incremento do ensino rural e a ampliação do cooperativismo. Tal
desenvolvimento possibilitou que, no período da segunda guerra mundial, Alagoas contribuísse, de maneira
efetiva, para o abastecimento de estados vizinhos, sem prejuízo de sua colaboração para o esforço de guerra.
Constituiuse, com a criação da usina Caeté, a primeira cooperativa de plantadores de cana. [57]
As atividades intelectuais também se desenvolveram, não apenas com o Instituto Histórico, mas ainda com a
criação da Academia Alagoana de Letras, em 1919, [59] e a formação de centros literários de jovens como a
Academia dos Dez Unidos, o Cenáculo Alagoano de Letras e o Grêmio Literário Guimarães Passos. [57] Em 1931,
fundouse a Faculdade de Direito, [60] e em 1954 a Faculdade de Ciências Econômicas. [61] Depois essas duas
faculdades, e mais as de odontologia, medicina, engenharia e serviço social uniramse para formar a
Universidade Federal de Alagoas. [57]
As lutas políticas estaduais ganharam força na década de 1950. Quando da tentativa de impeachment do
governador Muniz Falcão, em 1957, um tiroteio na assembleia legislativa causou a morte do deputado
Humberto Mendes, sogro do governador. E em toda a segunda metade do século XX mantevese a tensão
política, enquanto os ganhos oriundos do salgema, do açúcar e do petróleo não beneficiavam a população. [57]
Em 1979, o exgovernador Arnon de Melo, então senador, conseguiu do governo militar a nomeação de seu filho
Fernando Afonso Collor de Melo, para prefeito de Maceió. [62] Em 1988, um acordo entre Collor, já então
governador, e as usinas de açúcar e álcool, principais contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e
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Serviços no estado, permitiu que estas reduzissem sua carga tributária. [57] A queda de receita agravou a
histórica crise social e econômica do estado e gerou um quadro falimentar que levou o governo federal a uma
intervenção nãooficial em 1997. [63] Depois de nomeado um novo secretário de Fazenda, o governador Divaldo
Suruagy se afastou, cedendo o posto ao vicegovernador. [63]
Século XXI
Após o escândalo que levou Renan Calheiros a renunciar à presidência do Senado Federal do Brasil, em
2007, [64] seu filho, Renan Filho (PMDB), foi eleito prefeito de Murici, em outubro de 2008. [65] O prefeito Cícero
Almeida (PP), foi reeleito com 81,49% dos votos. [66]
Em setembro de 2008, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Antonio Albuquerque (PT do B), foi
destituído do cargo. [67] Ele foi o principal suspeito do desvio de R$ 280 milhões do poder legislativo,
investigado na Operação Taturana. [68] Catorze deputados foram indiciados. [69] O deputado Fernando Toledo
(PSDB) assumiu a presidência da Casa. [70] Em julho de 2009, o presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Gilmar Mendes, determinou que oito dos 14 deputados retornassem à Assembleia, entre eles Antonio
Albuquerque. [71]
Em outubro de 2006, Teotônio Vilela (PSDB) foi eleito governador do estado, sendo reeleito, em outubro de
2010, com 52,74% dos votos, em segundo turno, contra o seu adversário, o candidato Ronaldo Lessa (PDT), que
ficou com 47,26%. [72]
Renan Filho é eleito Governador de Alagoas em 2014, tomando posse em 1 de janeiro de 2015.
Geografia
Cerca de 86% do território alagoano se encontra abaixo de 300m de
altitude, [73] e 61% abaixo de 200m. [74] Apenas um por cento fica
acima de 600m. [73] Cinco unidades compõem o quadro
morfológico:[73]
a baixada litorânea,[73] com extensos areais (praias e restingas)
dominados por elevações de topo plano (tabuleiros
areníticos);[75]
uma faixa de colinas e morros argilosos,[73] imediatamente a
oeste, com solos espessos e relativamente ricos; Praia de carro quebrado
o pediplano,[73] ocupando todo o interior,[76] com solos ricos,[76]
porém rasos, e uma topografia levemente ondulada,[76] da qual
despontam as serras de Mata Grande e Água Branca,[76] no
extremo oeste do estado;[76]
a encosta meridional do planalto da Borborema,[73] no centro
norte, parte mais elevada de Alagoas;[76]
e planícies aluviais (várzeas), ao longo dos rios,[76] inclusive o
delta e a várzea do baixo São Francisco (margem esquerda),
com solos anualmente renovados por cheias periódicas.[76]
A rede hidrográfica do estado é constituída por rios que correm
diretamente para o oceano Atlântico[73] (como, por exemplo, o Cânion de Xingó, no Rio São
Camaragibe, [76] o Mundaú, [73] o Paraíba do Meio[73] e o Coruripe) e Francisco.
por rios que deságuam no São Francisco (como o Marituba, [77] o
Traipu, [77] o Ipanema, [77] o Capiá[77] e o Moxotó). [77]
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Três tipos de cobertura vegetal, [77] em grande medida modificados pela ação do homem, [77] revestiam o
território alagoano: a floresta tropical na porção úmida do estado
(microrregião da mata alagoana);[73] o agreste, vegetação de
transição para um clima mais seco, no centro;[77] e a caatinga, no
oeste. [73] Toda a metade oriental do estado possui clima do tipo As,
de Köppen, [76] quente (médias anuais superiores a 24 °C), [73] com
chuvas de outonoinverno relativamente abundantes (mais de 1 400
milímetros). [73] No interior dominam condições semiáridas, [73]
clima BSh, [73] caindo a pluviosidade abaixo de 1 000 milímetros;[77]
essa região está incluída no chamado Polígono das Secas. [77] As Praia do gunga
estações do ano são perfeitamente definidas pela periodicidade das
chuvas. [77] O verão tem início em setembro e termina em fevereiro e o "inverno" começa aproximadamente em
março, [77] terminando em agosto. [77] A temperatura não sofre grandes oscilações, variando, no litoral, [77] entre
22,5 e 28 °C, [77] e no sertão, [77] entre 17 e 33 °C. [77]
O estado encontrase com 44,36% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). [78] O relevo alagoano sofreu ao longo do
tempo variações de suas interpretações, algumas foram feitas com base em estudos de campo (visita as áreas
retratadas), outra com base em instrumentos modernos (fotografia, imagem de satélite).
Considerado nos traços gerais, este relevo tem aspectos particulares no conjunto de suas formas variadas,
podendo ser dividido em: planalto, planície (baixada litorânea e tabuleiros costeiros) e depressões (nelas
ocorrem formações mamelonares).
O Litoral (Planície Litorânea) é formado por uma extensa baixada. A paisagem apresenta dunas e mangues na
foz dos rios e riachos. Nessa faixa de terra encontramse também as lagoas costeiras.
A região dos Tabuleiros é muito ondulada, pouco elevada, e se estende para o interior. A cidade de Maceió
encontrase na base desses tabuleiros.
Enquanto a região litorânea é cortada por pequenos rios que deságuam no mar ou no rio São Francisco, o
interior do estado apresenta áreas mais elevadas, onde se destaca o planalto do Borborema, que se estende do
Agreste até o Sertão.
A divisão mais atual é com base na divisão de Jurandir. L. S. Ross, feita para o Brasil. Essa divisão transforma
boa parte do planalto em depressões e a região banhada pelo São Francisco é classificada como terras baixas
Sanfranciscana. Na porção oeste do estado, destacase o Pediplano do Baixo São Francisco, uma região marcada
tanto por depressões como por maiores altitudes. Na microrregião do Sertão do São Francisco, por exemplo, é
possível encontrar vales de paredes abruptas (cânions) e terrenos com fortes desníveis (serras). Enquanto isso,
no extremo oeste, mais precisamente na microrregião da Serra do São Francisco, encontramse os pediplanos
mais ondulados. Constituídos por embasamentos cristalinos (gnaisses, granitos, xistos), sua formação data do
período PréCambriano. É nesta porção do território que está situado o ponto mais alto de Alagoas, a Serra da
Onça, no município de Mata Grande. Sua altitude é de 1016 metros.
Lista de rios de Alagoas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 13/29
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Rio Bálsamo
Rio Camarajibe
Rio Capiá
Rio Coruripe
Rio Inhaúma
Rio Ipanema
Rio Jacuípe
Rio Manguaba
Rio Marituba
Rio Moxotó
Rio Mundaú
Rio Paraíba do Meio
Rio Paraibinha
Rio Porongaba
Rio Santo Antônio Grande
Rio São Francisco
Maceió, Capital de Alagoas Rio São Miguel
Rio Traipu
Demografia
Cor/Raça Porcentagem
Brancos 36%
Negros 3%
Pardos 59%
Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).
A população branca do estado é descendente em sua grande parte de portugueses. Os pardos são compostos da
mistura entre negros, índios e brancos. Os índios não apareceram na pesquisa, embora haja presença indígena
no interior do estado. Os autodeclarados negros perfazem o menor grupo étnico alagoano.
De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Alagoas é 54,7% europeia,
26,6% africana e 18,7% ameríndia. [79]
Indicadores
As pessoas na faixa etária de 0 a 14 anos representam 40,3% do total da população; os habitantes na faixa
etária de 15 a 59 anos respondem por 53,3% do total e aqueles de 60 anos ou mais representam apenas 6,4% da
população. Um total de 58,3% da população vive nas zonas urbanas, enquanto 41,7% encontramse na zona
rural. A população de mulheres corresponde a 51,2% do total de habitantes e os homens somam 48,8%. O
índice de mortalidade do Estado é de 6,2 por mil habitantes e a taxa de mortalidade infantil em 2017 foi de
13,40 para cada mil crianças nascidas vivas. [80]
Alagoas apresenta o IDH de 0,683 em relação ao ano de 2017. [81]. As cidades litorâneas e Zona da Mata do
estado apresentam em geral IDH maior que as localizadas no Agreste e no Sertão Alagoano. A capital Maceió
possui o maior IDH (0,735), enquanto o menor é de Inhapi (0,484), no Alto Sertão. [82]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 14/29
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Crescimento populacional
Maceió: Capital de Alagoas
Ano Habitantes
1872 348 009
1890 511 440
1900 649 273
1920 978 748
1940 951 300
1950 1 093 137
1960 1 258 107 Barra de são miguel
1970 1 588 109
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 15/29
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1980 1 982 591
1991 2 512 991
1996 2 633 251
2000 2 819 172
2007 3 037 103
2010 3 120 922
2013 3 300 938
Fontes: Barsa Planeta Ltda e IBGE[83]
Praia de Ponta Verde em Maceió.
Povos indígenas
Aconã
Carapotó
KaririXocó
Caruazu
Catokinn
Jeripancó
Kalankó
Koiupanká
Tinguibotó
Uassucocal
Povos Indígenas em Alagoas e Sergipe.
XukuruKariri
Religiões
Além disso, o Estado possui 13.454 Testemunhas de Jeová no Estado, 0,43% da população.
Fonte: IBGE, Censo 2010. [85]
Subdivisões
Região geográfica intermediária é, no Brasil, um agrupamento de regiões geográficas imediatas que são
articuladas através da influência de uma ou mais metrópoles, capitais regionais e/ou centros urbanos
representativos dentro do conjunto, mediante a análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). [86]
As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do
Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989.
As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões. A divisão de 2017 teve o objetivo
de abranger as transformações relativas à rede urbana e sua hierarquia ocorridas desde as divisões passadas,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 16/29
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devendo ser usada para ações de planejamento e gestão de políticas públicas e para a divulgação de estatísticas
e estudos do IBGE. [86]Alagoas está dividida oficialmente em duas regiões geográficas intermediárias: a Região
Geográfica Intermediária de Maceió e a Região Geográfica Intermediária de Arapiraca.
Região geográfica Regiões
Número de Número de
Código geográficas Código
intermediária[87] municípios municípios
imediatas
Maceió 270001 13
Porto CalvoSão Luís
270002 13
do Quitunde
Penedo 270003 7
Maceió 2701 52
São Miguel dos
270004 6
Campos
União dos Palmares 270005 6
Atalaia 270006 7
Arapiraca 270007 17
Palmeira dos Índios 270008 9
Delmiro Gouveia 270009 7
Arapiraca 2702 50
Santana do Ipanema 270010 9
Pão de AçúcarOlho
d'Água das Flores 270011 8
Batalha
Economia
Setor primário
Entre os principais produtos agrícolas cultivados no Estado,
encontramse o abacaxi, o coco, a canadeaçúcar, o feijão, o fumo, a
mandioca, o algodão,o arroz e o milho. O estado Alagoas é o maior
produtor de canadeaçúcar do nordeste e um dos maiores
produtores de açúcar do mundo, A Rússia é seu maior comprador, Praia do gunga
75% do açúcar
consumido na Rússia é
alagoano.
Exportações de Alagoas (2012)[88]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 17/29
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Setor secundário
A atividade industrial tem, como subsetores predominantes, o químico, a produção de açúcar e álcool, de
cimento, e o processamento de alimentos. Ultimamente tem crescido bastante a instalação de novas indústrias
em Alagoas (em apenas 1 ano chegaram 12).
Atualmente, as empresas que se instalam em Alagoas estão em um franco desenvolvimento, caracterizando um
estado sólido para investimento na região Nordeste. Em Alagoas é possível observar um aumento da
diversividade industrial, embarcações, PVC, etanol de segunda geração, alimentícia, Borracha, plástico e entre
outros são responsáveis pelo crescimento industrial alagoano.
A participação da indústria da cultura canavieira na economia do estado atinge 45 por cento. As outras
atividades que possuem contribuição significativa são o turismo, com 23%, a indústria alimentícia, com 20% e
a de química e mineração, com 12%.
Setor terciário
Nos últimos anos, Alagoas se destaca por ser um dos estados mais procurados no Brasil pelos turistas, inclusive
estrangeiros vindos sobretudo da Itália, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e Argentina. O turismo tem
crescido nas praias do estado com a chegada de brasileiros e também de estrangeiros, graças a melhorias no
aeroporto de Maceió e na infraestrutura hoteleira. O litoral norte, especialmente Maragogi e Japaratinga tem
recebido nos últimos anos grandes empreendimentos de resorts. Segundo a maior companhia de viagens da
América Latina CVC, Maceió é a terceira capital mais procurada do Brasil.
Exportações
O estado do Alagoas tem uma pauta de exportação bastante concentrada tendo, em 2012, negociado com o
exterior, principalmente açúcar in natura (91,45%) e álcool etílico (7,47%). [88]
Infraestrutura
Educação
Faculdades e universidades
Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)
Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC)
Faculdade de Negócios de Alagoas (FAN)
Faculdade de Alagoas (FAL)
Faculdade Pontes de Miranda
Escola Superior de Administração e Marketing e Comunicação
(ESAMC)
Faculdade Integrada Tiradentes (FITS)
Universidade Federal de Alagoas,
Faculdade de Maceió (FAMA)
em Maceió.
Faculdade Alagoana de Administração (FAA)
Faculdade da Cidade de Maceió (FACIMA)
Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste (Seune)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 18/29
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Faculdade São Tomás de Aquino (FACESTA)
Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael de Arapiraca (CESAMA)
Instituto de Ensino Superior Santa Cecília (IESC)
Faculdade Alagoana de Tecnologia (FAT)
Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar (FASVIPA)
Faculdade Figueiredo Costa (FiC)
Faculdade Raimundo Marinho (FRM)
Escolas federais Resultados no ENEM
Ano Português Redação
IFAL Campus Maceió
IFAL Campus Satuba 2006[89] 32,32 (21º) 48,01 (23º)
IFAL Campus Marechal Deodoro Média 36,90 52,08
IFAL Campus Palmeira dos Índios 2007[90] 44,12 (23º) 52,77 (23º)
IFAL Campus Piranhas Média 51,52 55,99
IFAL Campus Maragogi
2008[91] 34,76 (26º) 56,13 (27º)
IFAL Campus Penedo 41,69 59,35
Média
IFAL Campus Murici
IFAL Campus Arapiraca
IFAL Campus Rio Largo
Futuras construções
IFAL Santana do Ipanema
IFAL São Miguel dos Campos
IFAL Coruripe
Segurança pública
Segundo os dados de 2018, Alagoas ocupa a oitava posição no ranking dos estados mais violentos do país[92],
já tendo sido o primeiro colocado desse ranking no ano de 2011.
Comunicações
O estado de Alagoas possui 3.410.693 de linhas de telefonia móvel ativas e 244.625 de linhas de telefones
fixos. [93] Todas as linhas do estado possuem apenas um código de área que é o 82. [94]
Transportes
O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares está localizado na
Região Metropolitana de Maceió, entre a capital e a cidade de Rio
Largo e é um dos maiores (tamanho do terminal de passageiros)
aeroportos do Nordeste.
Foi o desenvolvimento econômico e comercial do Porto de Jaraguá,
próximo às margens da lagoa Mundaú, chamada maçaio, que fez
surgir uma grande povoação que recebeu o nome de Maceió. O Porto
de Jaraguá é considerado um "porto natural" que facilita o VLT de Maceió
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 19/29
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atracamento de embarcações, por onde os produtos mais exportados na época da colonização foram açúcar,
fumo, coco e especiarias. E, hoje, o porto de Maceió é o 3º principal porto do nordeste, e o 8º do Brasil.
Planos do Governo federal pretendem ampliar o espaço para navios cargueiros e os cruzeiros que sempre
atracam na cidade.
Energia elétrica
Usina Hidrelétrica de Xingó
A Usina Hidrelétrica de Xingó está localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, situandose a 12
quilômetros do município de Piranhas e a 6 quilômetros do município de Canindé de São Francisco.
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de
609.386 km² , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km², com extensão de 3.200 km, desde sua nascente,
na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
A posição da usina, com relação ao São Francisco, é de cerca de
65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindose o
seu reservatório, face as condições naturais de localização, num
canyon, uma fonte de turismo na região, através da navegação no
trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestarse ao
desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água
para a cidade de Canindé/SE.
Compreendem o represamento de Xingó as seguintes estruturas:
Usina Hidrelétrica de xingó
barragem de enrocamento com face de concreto a montante com
cerca de 140 m de altura máxima;
o vertedouro de superfície do tipo encosta com duas calhas e 12 comportas do tipo segmento com capacidade de
descarga de 33.000 m³/s, situado na margem esquerda (AL);
os muros, tomada d’água, condutos forçados expostos, casa de força do tipo semiabrigada, canal de restituição
e diques de seção mista terraenrocamento, situados na margem direita (SE); totalizando o comprimento da
crista em 3.623,00 m.
A usina geradora é composta por 6 unidades com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando
3.162.000 kW de potência instalada, havendo previsão para mais quatro unidades idênticas numa segunda
etapa.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA
cada um que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.
Cultura
Pontos turísticos
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Os destinos mais procurados atualmente são: Maceió, Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel, Piaçabuçu,
Marechal Deodoro e Penedo, esse último tem um grande potencial
turístico e histórico. Além dos festejos de Bom Jesus dos
Navegantes que começam de 8 a 15 janeiro com balsas que
atravessam desde Alagoas até Sergipe e voltam a Penedo, depois
em terra começam os fogos sinalizando a chegada das embarcações
e assim as festas com os shows de bandas musicais.
Outros pontos visados pelos turistas são as praias do estado.
Dentre as mais procuradas estão: Praia de Pajuçara, Praia de
Cidade histórica de Piranhas Ipioca, Praia da Sereia e Praia de Cruz das Almas, todas em Maceió.
Além disso, um dos
destinos mais
procurados na cidade
são: Mercado do
Artesanato, Museu Pierre
Chalita, Museu Théo
Brandão de Antropologia
e Folclore e Museu do
Esporte. [95]
Cânion do Rio São Francisco
Ipioca em Alagoas
Outros locais procurados pelos turistas incluem: Passeio às
Galés, em Maragogi, Igreja de Nossa Senhora do Livramento,
Ecopark, Foz do Rio São Francisco, Mirante da Praia do Gunga,
Museu da Imagem e do Som, Catedral Metropolitana, Teatro
Deodoro e Mirante, ambos em Maceió. [96][97][98]
Maragogi é uma das cidades mas conhecidas de Alagoas, distante 131 km de Maceió, com uma população de 25
mil habitantes, é o segundo destino mais procurado de Alagoas. Devido ao rio que banha o local, Maragogi que
significa “rio livre” deu nome ao povoado em 1892.
A excelente infraestrutura turística, vários hotéis, pousadas, hotéis fazenda, restaurantes, centros de artesanato
e várias opções de lazer agregam a qualidade dos serviços do município.
Cenários como vilas de pescadores, fazendas com reservas e trilhas de mata atlântica, abundância de
coqueirais, praias belíssimas de águas cristalinas, como as praias de São Bento, Peroba, Burgalhau, Barra
Grande, além das galés formadas por recifes de corais a 6 km da costa, são algumas das riquezas naturais do
município.
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Maragogi tem um dos ecossistemas mais importantes do Brasil, a diversificada fauna e flora de espécies
marinhas são locais ideais para mergulhos. Navegar pelos rios onde se encontra os preservados manguezais,
praias, praticar esportes, tomar banhos de bicas, cachoeiras, todas essas cidades tem um contato com a
natureza.
Alagoas é conhecida por paraíso das águas justamente devido os ricos aquíferos no estado, bem como
cachoeiras, rios, mar, lagoas. Algumas praias são geralmente comparadas às do Caribe.
Alagoanos Ilustres
Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 —
Rio de Janeiro, 20 de março de 1953) foi um romancista, cronista, contista,
jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido
por seu livro Vidas Secas (1938).
Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano
seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930.[3]
Segundo uma das autodescrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do
interior, soltava os presos para construírem estradas."[4] Os relatórios da
prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto
Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
Em 1952, ela fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro,
um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos
produzidos nos estúdios de modelagem e pintura que criou na instituição,
valorizandoos como documentos que abriam novas possibilidades para uma
Nise da Silveira.
compreensão mais profunda do universo interior dos pacientes. Poucos anos
depois da fundação do museu, em 1956, Nise desenvolveu outro projeto
também revolucionário para sua época: criou a Casa das Palmeiras, uma clínica voltada à reabilitação de
antigos pacientes de instituições psiquiátricas.
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Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (Passo de Camaragibe, 3 de
maio de 1910 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1989) foi um
lexicógrafo, filólogo, professor, tradutor, ensaísta e crítico literário
brasileiro. Foi o autor do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa e
membro ("imortal") da Academia Brasileira de Letras.
A preocupação com a língua portuguesa e o amor pelas palavras levouo
a estudar e pesquisar o idioma durante muitos anos com o objetivo de
lançar seu próprio dicionário. Finalmente, em 1975, foi publicado o
Aurélio Buarque de Holanda
Novo Dicionário da Língua Portuguesa, conhecido como Dicionário
Aurélio ou somente "Aurelião" ou "Aurélio". Modesto, ele vetou a
inclusão, na sua obra, do verbete "Aurélio" como sinônimo de dicionário. Em 1977 publicou o Minidicionário da
Língua Portuguesa, que também é chamado de "Miniaurélio". Em 1989 lançou o Dicionário Aurélio Infantil da
Língua Portuguesa, com ilustrações de Ziraldo. O autor também traduziu várias obras, como Poemas de Amor,
de Amaru; Pequenos Poemas em Prosa, de Charles Baudelaire; e os contos para a coleção Mar de Histórias.
Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda GCIP (Maceió, 23 de abril de 1892 — Rio de Janeiro, 22 de
dezembro de 1979) foi um jurista, filósofo, matemático, advogado, sociólogo, magistrado e diplomata
brasileiro. Aos sete anos de idade revelavase uma inteligência precoce, lia corretamente o francês e português.
Aos dezesseis anos, seu pai Manoel Pontes lhe deu uma passagem para ir estudar matemática e física na
Universidade de Oxford, mas sua tia Francisca Menezes o incentivou a estudar direito. Escolher direito não o
impediu de destacar a importância da matemática em suas obras, inclusive esta era sua primeira tendência, por
causa de seu avô Joaquim Pontes de Miranda, formado em direito, mas grande matemático.
Autor de livros nos campos da matemática e das ciências sociais como sociologia, psicologia, política, poesia,
filosofia e sobretudo direito, tem obras publicadas em português, alemão, francês, espanhol e italiano.
Mário Jorge Lobo Zagallo (Maceió, 9 de agosto de 1931) é um exfutebolista e
treinador brasileiro. Ele detém o recorde de títulos das Copas do Mundo em geral.
Já vitorioso como jogador em 1958 e 1962, ganhou a competição como treinador
em 1970 e depois como assistente técnico em 1994, totalizando quatro
conquistas em três funções diferentes. Zagallo ainda treinou o Brasil em 1974 e
1998 (onde obteve um vicecampeonato) e foi assistente técnico em 2006. Foram
cinco finais em sete participações em Copas do Mundo.
Meses depois de aposentarse como jogador em 1966, iniciou a carreira de
treinador da categoria juvenil do Botafogo,[4] iniciando sua longa carreira.
Em clubes treinou o próprio Botafogo em quatro oportunidades, Flamengo por Zagallo ex técnico da
três vezes, Vasco da Gama por duas vezes, Fluminense, Al Hilal, Bangu e seleção brasileira
Portuguesa.
Em seleções nacionais, comandou a Seleção Brasileira por três vezes, Seleção do Kuwait, Seleção Saudita e
Seleção dos Emirados Árabes Unidos. Seu último trabalho foi como coordenador técnico de Carlos Alberto
Parreira na Seleção Brasileira. Conquistou um mundial como técnico da Seleção nacional e um como
coordenador técnico, além de vencer duas edições da Copa das Confederações. Também como treinador,
conquistou dois títulos Sulamericanos e vários outros títulos, que o tornaram técnico de renome mundial.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 23/29
23/04/2019 Alagoas – Wikipédia, a enciclopédia livre
Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor,
produtor musical e violonista brasileiro.
As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em
suas composições a riqueza das cores do dia a dia e se utiliza de seus elementos em
construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores. As músicas
são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até
hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.
Marta Vieira da Silva mais conhecida como Marta (Dois Riachos, 19 de fevereiro
de 1986), é uma futebolista brasileira que atua como atacante. Atualmente, joga pelo Orlando Pride, dos
Estados Unidos. Marta já foi escolhida como melhor futebolista do mundo por cinco vezes consecutivas, um
recorde entre mulheres e homens. Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do
ano de 2009. Em 2015, ela se tornou a Maior Artilheira da História das Copas do Mundo de Futebol Feminino,
com 15 gols, e também se tornou a Maior Artilheira da História da Seleção Brasileira (contando a Masculina e a
Feminina) com 101 gols.
Conquistou, com a Seleção, a medalha de ouro nos Jogos Panamericanos de 2003 e 2007, liderando a artilharia
da competição com 12 gols nestes últimos. Foi ainda medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e
2008..Em 2015, Marta se tornou a maior artilheira da história da Copa do Mundo de futebol feminino, com 15
gols. Mesmo ano em que se tornou a maior artilheira da seleção brasileira completando 117 gols. Ela superou
Pelé que tem 95 gols marcados com a camisa da seleção.
Cacá Diegues (Maceió, 19 de maio de 1940) é um premiado cineasta brasileiro.
Foi um dos fundadores do Cinema Novo. [99] A maioria dos 18 filmes de Diegues
foi selecionada por grandes festivais internacionais, como Cannes, Veneza,
Berlim, Nova York e Toronto, e exibida comercialmente na Europa, nos Estados
Unidos e na América Latina o que o torna um dos realizadores brasileiros mais
conhecidos no mundo.
Cacá Diegues
Referências
1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial Consulta por Unidade da
Federação» (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm). Consultado em 9 de
setembro de 2013. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2014 (http://web.archive.org/web/20141009143842/ht
tp://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm)
2. «Estimativas da população residente no Brasil e Unidades da federação com data de referência em 1 de
julho de 2015» (ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2015/estimativa_dou_2015.pdf)
(PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 28 de agosto de 2015. Consultado em 28 de agosto de
2015
3. «Contas Regionais 2016: entre as 27 Unidades da Federação» (https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agenci
asaladeimprensa/2013agenciadenoticias/releases/23038contasregionais2016entreas27unidadesdaf
ederacaosomenteroraimatevecrescimentodopib). IBGE. Consultado em 29 dezembro de 2018
4. «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015» (ftp://ftp.ibge.gov.br/Tabuas_Completas_de_Mortalida
de/Tabuas_Completas_de_Mortalidade_2015/tabua_de_mortalidade_analise.pdf) (PDF). IBGE. Consultado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas 24/29
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Terra. 9 de maio de 2010
Ver também
Lista de municípios de Alagoas
Lista de municípios de Alagoas por população
Biografias de alagoanos notórios, separados por município de nascimento
Governadores de Alagoas
Aeroportos de alagoas
Ligações externas
Governo do estado de Alagoas (https://web.archive.org/web/20090119042351/http://www.governo.al.gov.br/)
Tribunal de Justiça do Estado do Alagoas (http://www.tjal.jus.br)
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