Procurai Com Zelo Os Melhores Dons
Procurai Com Zelo Os Melhores Dons
Procurai Com Zelo Os Melhores Dons
Para manter esse estilo de vida, com freqüência, tanto o marido quanto a esposa
precisavam trabalhar — em alguns casos, em dois empregos, o que tornava difícil para
esses membros realizarem noites familiares, fazerem a oração familiar e estudarem as
escrituras e, em alguns casos, até mesmo assistir às reuniões dominicais. Havia bem
pouco tempo, se é que algum, para buscarem as coisas que “nem a traça nem a ferrugem
consomem”. (Mateus 6:20)
“Acerca dos dons espirituais, não quero (…) que sejais ignorantes.
Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
(…)
Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais
excelente.” (I Coríntios 12:1–2, 31)
Como membros da Igreja, é-nos dito que devemos “deixar as coisas deste mundo e
buscar as coisas de um melhor” (D&C 25:10) — ou colocando de outra forma,
“[procurar] com zelo os melhores dons”. (D&C 46:8) Consideremos estas questões
importantes: Quais são “os melhores dons” e por que devemos procurá-los? Como
podemos obtê-los? E como discernimos os dons espirituais verdadeiros dos falsos?
Reflitam no impacto causado neste mundo se todos buscassem o sagrado dom “dado
saber, pelo Espírito Santo , que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que foi crucificado
pelos pecados do mundo”. (D&C 46:13) Ou o que aconteceria se todos buscassem o
dom do perdão?
O Salvador ordenou-nos que fôssemos perfeitos. (Ver 3 Néfi 12:48.) Embora nenhum
de nós atinja a perfeição nesta vida, o Pai Celestial irá inspirar-nos à medida que
ponderarmos e orarmos, para buscar esses dons que nos ajudarão em nosso próprio
aperfeiçoamento. O Presidente George Q. Cannon (1827–901) declarou: “Se qualquer
um de nós for imperfeito, é nosso dever orar pelo dom que nos tornará perfeitos. (…)
Nenhum homem deveria dizer: ‘Oh, não tem jeito; esta é a minha natureza’. Isso não o
justifica pelo fato de Deus ter prometido dar forças para corrigir essas coisas e dar dons
que as erradicassem”.3
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão e fostes ver-me. (…)
“(…) Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos,
a mim o fizestes.” (vers. 35–36, 40)
Ao nos esforçarmos continuamente para ser bons, a bondade começará a se tornar parte
de nossa vida, e o Senhor poderá então decidir-Se a conceder-nos aquilo que formos
dignos e que estivermos preparados para receber.
O Salvador ensinou que, nos últimos dias haveria muitas pessoas incrédulas e iníquas
que procurariam enganar, usando falsos dons. Ele advertiu: “Acautelai-vos dos falsos
profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos vorazes”,
(3 Néfi 14:15; ver também Mateus 7:15.) Ele nos ensinou a saber quais dons são de
Deus e quais são do adversário: “Por seus frutos os conhecereis”. (3 Néfi 14:16; ver
também Mateus 7:16.) “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” (Gálatas 5:22–23)
Notas
5. Ver James E. Faust, “The Great Imitator”, Ensign, novembro de 1987, pp. 35–36.