UFCD 6559 - Manual - A Comunicação
UFCD 6559 - Manual - A Comunicação
UFCD 6559 - Manual - A Comunicação
Comunicação
e
Relações Interpessoais
UFCD 6559
Comunicação
na Prestação
de Cuidados
de Saúde
50 HORAS
Bom trabalho!!!!
Sabrina Caetano
Entidade Proprietária:
ESCOLA TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL DE SICÓ
Estes autores identificaram dois estilos comunicacionais, um orientado para o tratamento e outro de
carácter afetivo, mais orientado para os cuidados, favorecendo a comunicação, a satisfação, a adesão ao
tratamento, a recordação e a compreensão da informação.
Alguns profissionais são mais atraídos para os cuidados técnicos, tarefas consideradas de alta
visibilidade, escutam pouco os doentes e demonstram pouco interesse pela relação de ajuda Por outro lado,
outros estão mais inclinados para escutar e partilhar as dificuldades do doente, mais favoráveis às tarefas
consideradas de baixa visibilidade e como tal mais empenhadas no desenvolvimento da relação de ajuda, o
que exige formação.
Segundo Teixeira (1996), os profissionais de saúde em geral, encorajam pouco as perguntas por parte
dos doentes, não escutam, nem se interessam por conhecer as preocupações e expectativas dos doentes. Por
outro lado, os doentes acabam por adotar com frequência, atitudes passivas e dependentes, concordantes
com o modelo biomédico, que valoriza excessivamente as técnicas de diagnóstico e tratamento e desvaloriza
o sofrimento e a comunicação. De acordo com o mesmo autor, os problemas de comunicação profissional de
saúde/doente, pode também estar relacionados com os processos de comunicação afetiva dos profissionais
de saúde, sobretudo quando ocorre um distanciamento afetivo, um desinteresse pelas preocupações do
doente e dificuldade em funcionar como suporte emocional e fonte de transmissão de segurança para o
doente.
Existem diversos estudos que evidenciam os benefícios de uma boa comunicação entre os
profissionais de saúde e os doentes, que se traduzem numa melhoria do estado geral de saúde do doente,
numa melhor capacidade de adaptação aos tratamentos e na recuperação mais rápida. O facto de fornecer
informação aos doentes, envolvendo-os, comunicando com eles, satisfaz várias necessidades, nomeadamente
ao nível psicológico.
Ajudar a lidar com a doença, reduz os estados depressivos, o stress e a ansiedade, preserva a
dignidade e o respeito, promove a satisfação, o sentimento de segurança, aumenta a adesão e o
compromisso, a aceitação dos procedimentos terapêuticos e a responsabilidade do utente/doente.
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A compreensão da informação é essencial para que o doente seja englobado no tratamento, pois se
não a compreender poderá não seguir as indicações dos profissionais de saúde.
Os vários estudos efetuados nesta área demonstram de uma forma consistente que os utentes dos
serviços de saúde queixam-se e criticam os desempenhos comunicacionais dos profissionais de saúde.
Verifica-se que parte da insatisfação dos doentes com a qualidade dos cuidados de saúde está relacionada
com as atitudes e o comportamento profissional dos técnicos de saúde, nomeadamente, insatisfação
relacionada com os desempenhos comunicacionais dos profissionais de saúde em geral.
A comunicação com o doente permite-nos “Pôr em comum”, “Entrar em relação com”, “Trocar
ideias, sentimentos e experiências”, …sendo que a nossa atitude na comunicação com os outros, obriga a
uma concordância entre a mensagem verbal e a mensagem não-verbal para que a comunicação seja eficaz.
O profissional de saúde, tem que saber medir as consequências dos seus gestos e das palavras, tem
que percecionar qual o efeito destes sobre os doentes, para que a relação não ofenda ou melindre a sua
dignidade enquanto pessoa. As palavras podem ser escolhidas e de certo modo controladas antes de as
pronunciarmos mas os comportamentos não-verbais não se controlam assim tão facilmente. A nossa
linguagem corporal pode transmitir o nosso interior que pode não coincidir com o que dizemos, mas também
pode ser usado como estímulo para o outro; o olhar que dirigimos ao doente por exemplo pode dar
indicações de que estamos disponíveis para estar com ele e quereremos entender o que ele nos diz.
Os profissionais de saúde devem perceber que seja qual for o nível de incapacidade comunicativa
que uma pessoa tenha, ela tem o direito a escolher a sua opção de vida e é sua função saber como comunicar
com essa pessoa, não podendo virar costas só porque não conseguiu percebê-la. Têm a obrigação de
promover os meios de comunicação adequados às suas diferenças e às suas diferentes necessidades.
Muitas vezes necessitamos da ajuda de outros para conseguir perceber o doente, para conseguirmos
satisfazer as suas necessidades. Como “gente que cuida de gente” temos que estar disponíveis para
aceitar perder tempo, para ouvir atentamente ou silenciosamente, o que o doente nos quer dizer.
Temos que escutar ativamente: a escuta ativa implica uma atenção constante e total, e uma sensibilidade e
perceção apuradas para que se consiga ouvir o que o doente diz, mas sobretudo “o que ele não diz”. Porém,
a comunicação nem sempre “flúi” da melhor forma, existindo por vezes obstáculos a uma comunicação
eficaz, como é o caso dos doentes impossibilitados de comunicar verbalmente. O profissional deve
demonstrar ao doente que está interessado e que o compreende, para que este não se sinta sozinho no seu
sofrimento.
“A simples possibilidade de se exprimir só por si alivia a pessoa; com efeito um sofrimento comunicado,
é um pouco como um sentimento dividido, não é mais do que um meio sofrimento.”
(Cheveau, 1990)
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Conceito de Comunicação
Ao iniciar este módulo, será importante salientar algumas definições de comunicação na perspetiva
de alguns autores face à importância que esta reflete na eficácia da organização.
Nível interpessoal;
Nível intra - organizacional;
Nível de comunicação com o exterior.
A comunicação interpessoal ocorre entre indivíduos, ou seja, diz respeito ao modo como a
comunicação se desenrola entre as pessoas e dentro de pequenos grupos. A qualidade e quantidade de
informações que circulam entre colaboradores numa organização é bastante influenciada pelas
formas de organização do trabalho e pelos estilos de supervisão existentes.
pertencentes ao mesmo nível hierárquico. A comunicação lateral é a que é feita entre pares na
organização, ou seja, entre pessoas de igual status que trabalham em diferentes departamentos.
Nas estruturas organizacionais com muitos níveis hierárquicos, a comunicação ascendente tende a
reduzir-se. Contudo, atualmente é importante que as informações e sugestões de todos os
colaboradores da organização, sobretudo daqueles que estabelecem contactos com o exterior, sejam
conhecidas pelos órgãos decisores. Estas informações representam um potencial de inovação e
aperfeiçoamento que as organizações não podem desperdiçar. Além disso contribuem para o
desenvolvimento dos indivíduos e facilitam a identificação e a adesão às metas organizacionais.
Hoje em dia e com relativa frequência, empresas de grande dimensão e responsabilidade gastam
enormes quantias no desenvolvimento de ações orientadas para os públicos externos e esquecem ou
investem valores muito reduzidos em ações de relações públicas para os públicos internos, isto pode
ser considerado uma falha grave na medida em que:
Os públicos internos são um veículo de divulgação externa da imagem da empresa e, caso não
sejam envolvidos, podem assumir essa função pela negativa;
Tem de haver coerência entre a comunicação externa e interna, pois, caso esta condição não
se verifique, a eficácia da própria comunicação no seu todo ver-se-á reduzida;
A empresa que não consegue motivar/envolver a nível interno certamente não o conseguirá
fazer de forma eficiente ao nível externo.
É importante que as organizações tenham isto em consideração, já que uma postura deste tipo
assegura não só uma forte coerência de todas as atividades, como dá garantias de grande eficácia na
sua implementação.
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Como já foi referido, os profissionais de atendimento no desempenho da sua função são sempre
agentes de comunicação. Portanto, é através deles, enquanto canais de comunicação que a empresa
comunica aos clientes os seus serviços e se pode informar sobre a aceitação dos mesmos.
À que referir que no ato de comunicar é estabelecida uma relação em que as ações, pensamentos,
sentimentos e interações de uma pessoa desencadeiam respostas de outra ou outras pessoas.
Não importa só comunicar, importa comunicar bem, com eficiência. A comunicação eficiente
verifica-se num contexto onde a palavra, o tom de voz, os gestos, os próprios sentimentos, estejam
em sintonia no emissor e no recetor, estando ambos integrados na mensagem que é transmitida. Para
uma pessoa estabelecer uma relação positiva com outros é necessário sincronizar com eles,
modelando comportamentos verbais e não verbais usando uma comunicação analógica. Ora a
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Quando estamos a comunicar face – a - face há oportunidades para perceber além da mensagem, e o
relacionamento torna-se mais fácil, completo e envolvente. A voz, as atitudes e as expressões
facilitam o feedback. Também é de salientar que a palavra escrita por vezes é mais difícil de aceitar
que uma comunicação a dois, face – a - face. Uma pessoa pode rejeitar uma mensagem crítica por
escrito e aceitá-la oralmente.
Não há dúvida que as palavras são importantes e têm um papel importante no processo de
comunicação. Contudo não é só por este meio que nós comunicamos. Os gestos que fazemos, os que
os outros fazem, a maneira de estar, o que se sente, o que se faz, o nosso tom de voz, é algo que vai
além das palavras e traz revelações importantes à comunicação.
A importância da comunicação não verbal tem vindo a crescer, nos últimos anos, em termos de
formas consideradas como realmente importantes no processo de comunicação:
Atitudes;
Movimento do corpo;
Postura corporal;
Gestos;
Olhar;
Expressão do rosto;
Tom de voz;
Sensações do olfato, tato ou ouvido.
No caso do contacto telefónico, é frequente sentir este tipo de influência de comunicação não verbal
e detetar:
Se o interlocutor é simpático;
Se é uma pessoa calma;
Se é muito ativo;
Se não é paciente.
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Chagamos, mesmo a criar uma imagem mental da pessoa, de acordo com a descodificação que
fazemos dos sinais não verbais que recebemos. Isto é, a comunicação não verbal é muito mais do que
um sistema de sinais emocionais, e é impossível de separar da comunicação verbal, no momento da
interpretação.
É através da comunicação não verbal que transmitimos muitas das nossas emoções e dos nossos
sentimentos. Muitas vezes, a linguagem não verbal, que acompanha a linguagem verbal, oferece um
significado mais profundo e verdadeiro que esta última.
Na linguagem não verbal, a pessoa emite informação em todos os momentos, sendo portanto esta
forma de comunicação um elemento chave em certas profissões. A necessidade de concordância dos
dois tipos de comunicação é essencial. O tom de voz por exemplo, revela o modo como nos sentimos
acerca da conversa, acerca do interlocutor ou da nossa disposição, aborrecimento, cansaço ou
dinamismo, confiança ou insegurança, etc. Só pela observação da postura fisiológica de duas
pessoas, podemos identificar como está a comunicação entre ambas.
A linguagem corporal “fala” e “diz” muito, na medida em que defina a maneira de sentir da pessoa e
interfere na sua expressão, no seu pensamento. Se o nosso estado de espírito é de desânimo e nos
sentimos “em baixo” por causa de problemas da vida, a nossa fisiologia ou postura física, tende a ser
de ombros caídos, curvados para a frente, revelando uma verdadeira expressão de derrota. Se
mudarmos de postura o nosso estado mental também mudará, o mesmo sucedendo com a voz. Se a
postura for de desânimo, derrota, o tom de voz não consegue ser bom.
Em suma, quando duas pessoas se encontram, mesmo que não falem, não podem deixar de
comunicar, porque todo o seu comportamento tem uma dimensão comunicativa. Por isso a
capacidade para utilizar comportamentos verbais e não verbais flexíveis – à medida de cada cliente –
deve ser um requisito do perfil de todas as pessoas que, na organização, contactam com o público.
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As Barreiras na Comunicação
O processo de comunicação normalmente sofre bloqueios que aparecem entre os emissores e os recetores.
Estes problemas são designados como barreiras à comunicação, que servem como obstáculos ou resistências à
comunicação entre as pessoas. Quando isso acontece, a comunicação não chega ilesa ao recetor, pois a mensagem
original sofre distorções.
Barreiras semânticas: as limitações decorrentes dos símbolos, por meio dos quais a
comunicação é feita. Estas barreiras podem ser verificadas não só por palavras, mas
também por gestos, sinais etc., os quais podem ter diferentes sentidos para as pessoas
envolvidas no processo.
O fato de as palavras serem imprecisas e possuírem diversos significados são uma ameaça cada vez
maior, pois a sociedade está cada vez mais conectada e móvel. Outro aspeto diz respeito à carga emocional
que as palavras carregam, e que influencia o processo. Muitas vezes o que acaba sendo comunicado é o
matiz emocional e não verdadeiro significado da mensagem que se pretendeu passar.
Considerando que o ato de se comunicar não se restringe a palavras, pois conteúdos e sentimentos
são transmitidos por tons de voz, gestos, expressões faciais etc., sempre estarão a lidar com o estado mental
das pessoas envolvidas e propiciarão que a mensagem sofra alterações no processo de comunicação. As
fortes emoções como medo, raiva, defensiva etc., fazem com que as mensagens sejam distorcidas. Quando
presentes, estes estados mentais, fazem com que a comunicação eficaz seja bloqueada, pois as tensões
aumentam, prejudicando o processo de comunicação, além de agravar uma dificuldade natural do ser
humano, o saber ouvir.
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É muito fácil existirem problemas de comunicação entre técnicos de saúde e utentes, quanto mais não
seja porque, sobretudo em consultas e outras intervenções, o que valorizam é diferente. Senão, vejamos:
Para os técnicos de saúde o importante é: Quais são os sintomas? Que doença é esta? O que mostra
o exame clínico? Qual é o diagnóstico? Que exames são necessários fazer? Quais são os resultados dos
exames? Que medidas terapêuticas são necessárias? Que medidas de reabilitação são necessárias?
Para os utentes é: Porquê eu? Porquê agora? Qual a causa disto? O que é que me pode acontecer?
O que é que os técnicos vão fazer comigo? O que é que isto significa para a minha vida, família e trabalho?
Vê-se perfeitamente que, com estas agendas tão diferentes, para o utilizador dum serviço de saúde, quer
esteja numa consulta quer a realizar um exame de imagem ou outro, é muito fácil existirem dificuldades de
comunicação entre técnicos e utentes, que tendem a ser ainda mais facilitadas sempre que em simultâneo
houver: longas esperas e consultas ou intervenções rápidas; entrevistas centradas mais nos técnicos do que
nos utentes; ansiedade por parte do utente e atribuição de valor escasso à comunicação com o utente.
Enquanto utilizadores dos serviços de saúde, os indivíduos necessitam mais do que cuidados físicos,
nomeadamente necessitam, de atenção ao seu bem-estar psicológico, medos específicos e ansiedades
relacionadas com saúde e doenças, exames a realizar e tratamentos, qualidade de vida, crises pessoais e
familiares, etc.
Sempre que não há resposta adequada a essas necessidades há insatisfação dos utentes em relação ao
comportamento dos técnicos de saúde e uma avaliação negativa da qualidade dos cuidados que foram
prestados.
Os estudos que existem nesta área põem em evidência de forma consistente que os utentes dos
serviços de saúde queixam-se e criticam os desempenhos comunicacionais dos técnicos de saúde, quer no
quadro de consultas quer de outras intervenções. Quer dizer: parte significativa da insatisfação dos utentes
com a qualidade dos cuidados de saúde tem a ver com os desempenhos comunicacionais dos técnicos de
saúde. Os utentes gostariam de ter mais tempo para falar, mais tempo para fazer perguntas, mais informação
sobre os exames que é preciso realizar e os seus eventuais resultados, mais informação sobre o diagnóstico
da doença e sobre o seu tratamento e reabilitação e maior sensibilidade para as suas preocupações.
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As dificuldades de Comunicação entre técnicos e utentes podem ter a ver com quatro aspetos
fundamentais:
1. Transmissão de informação pelos técnicos de saúde - Os principais problemas que podem ocorrer
na transmissão de informação pelos técnicos de saúde são:
Tempo escasso dedicado à informação em consultas e intervenções mais centradas nos técnicos do
que nos utentes.
A personalização da informação em saúde permite economizar tempo, aumentar a satisfação dos utentes
e facilitar a sua intenção de virem a adotar os comportamentos esperados.
Atitudes negativas e desfavoráveis dos técnicos de saúde e dos utentes em relação à comunicação podem
conduzir a problemas comunicacionais relativos à sua interação.
Os técnicos de saúde encorajam pouco as perguntas por parte dos utentes, tendem a falar mais do que
a ouvir, não se interessam por conhecer qual a perspetiva do utente nem as suas preocupações e
expectativas. Induzem atitudes passivas por parte dos utentes, quando a participação ativa tem efeito
positivo na receção da comunicação, confere maior perceção de controlo e, portanto, menos stresse e
menor ansiedade; e evitam recolher dados sobre a situação pessoal, familiar ou profissional do
utente.
Os utentes adotam com frequência atitudes passivas e dependentes, concordantes com as influências
sociais e culturais tradicionais das relações entre os leigos e os peritos. O contexto de referência no
qual ocorrem as interações é dominado pelo modelo biomédico (que valoriza excessivamente as
técnicas de diagnóstico e de tratamento e desvaloriza o sofrimento e a comunicação) e pelo modelo
autoritário de influência social dos técnicos de saúde.
Problemas de comunicação na relação entre os técnicos de saúde e os utentes podem relacionar- se com
os processos de comunicação afetiva dos técnicos de saúde, em particular quando ocorrem:
A literacia de saúde é a capacidade para ler, compreender e lidar com informação de saúde, capacidade
em relação à qual é importante ter em conta que há desigualdades de oportunidades em relação à
comunicação em saúde para indivíduos com estatuto socio-económico baixo e nível educacional baixo.
Baixa literacia de saúde é a dificuldade em compreender qual é o seu estado de saúde e quais são as
necessidades de mudança de comportamentos, planos de tratamentos e de auto-cuidados, que pode
relacionar-se com literacia geral baixa, nível de conhecimentos baixos sobre saúde ou inibição resultante do
embaraço e medo do ridículo.
que foi dito, não teve possibilidade de fazer perguntas ou não acredita que valha a pena seguir as
recomendações dos técnicos... Seja como for, podem ser consequências gravosas para o bem-estar dos
utentes e dos técnicos de saúde e podem ter custos económicos para os indivíduos e para a comunidade.
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seus compromissos, correspondendo às expectativas das outras pessoas, sejam estas, colegas, chefias,
subordinados ou pacientes.
13. Conhecimento profissional – Conhecimento adquirido, estabelecido e transmissível, que provém da
experiência e que é necessário para desenvolver a atividade profissional.
14. Competência intelectual – Relacionada com a aplicação de aptidões mentais, tais como ter presença
de espírito, capacidade de perceção e discernimento sobre as situações com as quais uma pessoa se
depara no seu dia-a-dia
15. Capacidade de perceção da perspetiva contrária – Compreende a aptidão em compreender e
captar o ponto de vista do outro, o que permite estar apto a responder eficazmente aos argumentos
apresentados pelo interlocutor.
16. Competência relacional – Capacidade de relacionamento interpessoal que pressupõe saber
relacionar-se a diversos níveis e saber interagir em diferentes áreas. Esta capacidade é essencial para
todos aqueles que lidam diretamente com o atendimento ao cliente e para profissionais na área de
prestação de serviços.
17. Competência metodológica – Aptidão inerente à aplicação de técnicas e meios de organização das
atividades, sabendo organizar o trabalho, definir circuitos e fluxos de serviços para a obtenção de um
melhor resultado. É a articulação entre a teoria e a prática produzindo conhecimentos práticos para o
desenvolvimento de uma determinada ação, definindo objetivos e escolhendo o melhor percurso para
a desenvolver.
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COMPORTAMENTO ÉTICO-PROFISSIONAL
A ética profissional refere-se a um conjunto de normas de conduta que deverá ser posto em prática
no exercício de qualquer profissão e ainda como uma ação reguladora no desempenho da atividade
profissional, fazendo com que o indivíduo respeite a entidade empregadora, bem como os outros no
exercício da sua profissão.
Ter ética é um fator determinante na carreira de um profissional, sendo uma exigência que cresce à
medida que aumenta a consciência da sociedade acerca dos seus direitos e deveres.
A nossa forma de comportamento reflete quem somos e o tipo de organização de que fazemos parte,
estando intimamente ligada à imagem da organização e do próprio profissional. A ética, apesar de ser
universal, não é um padrão fixo de comportamento, e, em algumas circunstâncias, pode assumir
determinadas particularidades de grande exigência norteadas pelas diretrizes e valores da organização em
causa.
E ainda:
Ser transparente;
Demonstrar confiança e energia;
Respeitar as hierarquias e tratar todos com cortesia;
Ser pontual e assíduo
Ser produtivo e empenhado.
Erros Éticos
Existem erros éticos que são mais comuns e frequentes e que podem afetar as relações num ambiente
profissional, nomeadamente no que diz respeito a:
O atendimento em receção de instituições de saúde envolve uma pluralidade de aspetos, que vão
desde a marcação da consulta até ao atendimento presencial, e para além de terem de satisfazer as
necessidades dos utentes, tem de se ter em consideração que este tipo de atendimento lida, frequentemente,
com o sofrimento e a debilitação da saúde. Desta forma, o acolhimento não pode ser realizado de maneira
técnica e mecânica, sem qualquer envolvimento de componente humana, devendo o atendimento nesta
área seguir uma política de humanização, que preconiza a atenção, o esclarecimento de dúvidas quanto
aos serviços de saúde, a agilidade no atendimento, com a consequente redução de filas, adequando-se às
necessidades de cada público-alvo
SITUAÇÃO AÇÃO
Quando está prevista uma longa espera, deve-se informar o utente
Após uma longa espera, só sobre a hora prevista para ser atendido e sugerir se pretende fazer
informar que o médico está algo entretanto.
atrasado quando o utente pergunta Imagem transmitida: Consideração pelos utentes e ação prestativa
qual o ponto da situação do e proactiva.
atendimento.
As informações solicitadas devem ser muito restritas e apenas para
encaminhar os utentes para o sector adequado. Em nenhuma
Demasiadas informações a serem circunstância devem ser solicitadas informações que não sejam
solicitadas. relativas a dados pessoais: nome, morada, telefone, etc., as restantes
serão de foro clínico e não para serem comunicadas numa receção.
Imagem transmitida: respeito pela privacidade dos clientes.
Atendimento com uma postura ética muito mais elevada, tratando
os utentes com cuidado extra e não demonstrando qualquer estilo de
Postura demonstrando curiosidade curiosidade.
Imagem transmitida: respeito pela privacidade dos clientes.
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O ATENDIMENTO TELEFÓNICO
O telefone é muitas vezes o primeiro ponto de contacto que os clientes têm com uma organização,
por isso, é essencial saber utilizá-lo corretamente para causar uma boa impressão. Nada de mais desastroso
do que atender uma chamada e não a saber passar para outra extensão.
Uma longa espera no atendimento telefónico e o desagradável “aguarde mais um momento por
favor” não pode, nem deve, ser a imagem que a organização passa para os
seus clientes. Nestas circunstâncias, convém destacar algumas regras para
este tipo de atendimento que deverão ser tidas em conta.
5. Solicitar o nome do cliente, caso este não se tenha identificado no início. Por ex: “por favor, com
quem estou a falar?”. Quando este informa o seu nome, anotá-lo imediatamente par não ter de voltar
a perguntar, situação nada agradável que demonstra que não se deu a devida atenção;
6. Se o interlocutor se identificou com um título académico (doutor, professor, engenheiro, arquiteto)
deve manter-se esse tratamento;
7. Quando se está a fazer atendimento telefónico, o telemóvel deve estar no modo “silêncio” e se
estvibrar ou sinalizar entrada de uma chamada, não atender;
8. Falar sempre no presente pronunciando as palavras de uma forma clara e objetiva;
9. Ouvir atentamente o que o nosso interlocutor tem a transmitir;
10. Ter sempre papel e caneta e tomar notas durante os telefonemas;
11. Anotar as mensagens quando os telefonemas se destinam a outros, com as principais informações
sobre o cliente: nome, organização, contacto, assunto, etc.);
deve-se informar dizendo “vou ter necessidade de sair da linha a fim de obter a informação/verificar
o assunto. Um momento por favor. Com licença”. Depois de pedir licença é que se sai da linha. Ao
voltar à linha deve dizer-se “obrigado por ter aguardado”;
14. Caso tenha de transferir a chamada para outro sector da organização, quando efetuar essa
transferência, informar o cliente para quem está a passar a ligação e informar internamente qual o
assunto, evitando que o cliente tenha de repetir a razão por que está a telefonar. Até a chamada ser
atendida pelo destinatário final, a responsabilidade do atendimento é de quem atende;
15. Se o pedido do cliente não puder ser atendido de imediato, necessitando de consulta ou a pessoa
solicitada não puder atender, verificar se o cliente quer aguardar ou se pretende ser contactado mais
tarde;
16. Se não se conseguir encontrar a pessoa que poderá resolver ou dar uma resposta sobre o assunto,
deve-se explicar a situação diplomaticamente e oferecer opções;
21. Os nomes e palavras difíceis devem ser ditos letra a letra, utilizando as palavras padrão para soletrar;
22. Ao terminar uma ligação telefónica, quem faz o atendimento deve colocar-se à disposição do
interlocutor, utilizando uma expressão do tipo “posso ajudá-lo em mais algum assunto?” ou
“pretende algum esclarecimento adicional?”. Dar sempre uma saudação final “um resto de bom
dia/boa tarde” ou “um bom fim-de-semana”.
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Enquanto se fala ao telefone, desenvolver outras atividades tais como digitar, mexer com papéis,
fazer arquivo, etc. situações facilmente apercebidas pelo interlocutor dado os telefones captarem bem
os sons;
Mascar pastilhas elásticas ou estar a comer. Os sons inerentes a estas situações são percebidos pelo
interlocutor e podem ser interpretados como uma falta de cortesia e má educação;
Se for preciso deixar o aparelho por alguns instantes, atirar com o telefone sobre a mesa, situação
que apresenta aspetos de descortesia;
Atender o telefone e caso o telefonema não seja para quem atendeu, não saber passar a chamada;
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Não colocar o telefone em modo de silêncio e fazer comentários com os colegas em voz alta e
audíveis pelo interlocutor do tipo “olha este é para ti, vem atender” ou “atende lá este”;
Utilizar diminutivos tais como “um minutinho, um momentinho, obrigadinho (a), uma perguntinha,
qualquer coisinha” em vez de expressões como “obrigado (a), gostaria de lhe colocar uma questão, te
mais alguma questão a colocar?”.
1. Recolher todos os elementos que vão ser necessários para o referido telefonema e tê-los à mão e de
forma organizada;
3. Ter um resumo com os pontos essenciais para a conversa, porque por vezes, são assuntos complexos
e evita ter de se andar a folhear pastas e pastas durante o telefonema, o que dará uma péssima
imagem;
4. Preparar uma pequena mensagem para deixar, caso a pessoa que pretende contactar não possa
atender ou não esteja.
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ORGANIZAÇÃO AO TELEFONE
Para um atendimento com excelência ao telefone será necessário observar alguns critérios de
organização, nomeadamente:
Utilizar um bom volume de voz e tomar cuidado com a entoação pois esta pode transmitir emoções tais
como: simpatia, antipatia, pressa em despachar o assunto, etc. a forma como falamos vai influenciar
fortemente a recetividade da pessoa que está do outro lado da linha;
Dispor de informação diversa sobre esclarecimentos que eventualmente sejam necessários para a
conversa, bem como argumentos para elucidação quanto a objeções que possam ser apresentadas pelo
cliente;
Ser amistoso e prestativo a atender o telefone, utilizando expressões simpáticas como: “em que posso ser
útil, por favor, obrigado (a), etc.”;
Procurar sentir o que a outra pessoa sente, praticando escuta ativa. Ouvir primeiro e depois falar;
Estimular o diálogo fazendo perguntas abertas, porque assim se incentiva a pessoa a falar e a dar a sua
opinião;
Ao desligar, dever-se-á ter sempre cuidado na forma como o auscultador no descanso para não dar
impressão de que se atirou com o telefone;
O ATENDIMENTO PRESENCIAL
Neste sentido, existem aspetos primordiais que devem ser tidos em consideração tais como:
Apresentação pessoal;
Expressão facial;
Timbre e volume da voz;
Expressão corporal;
Utilização de um vocabulário simples, objetivo e sem excessos de conhecimentos para um diálogo
mais fácil.
Apresentação Pessoal
A apresentação profissional é muito importante, porém, a forma relativa à apresentação pessoal soma
pontos na carreira profissional de cada um.
Em termos de apresentação pessoal e se bem que este aspeto tenha importância para o
desenvolvimento de determinadas funções, o estilo de cada um terá de ir ao encontro dos requisitos da
organização. Haverá, portanto, necessidade de saber conjugar esse estilo pessoal com o que a organização
pretende transmitir como imagem. Como as organizações e o seu ambiente de trabalho têm sempre um cariz
formal, a apresentação dos colaboradores deve estar em consonância, pelo que a sua apresentação terá de se
enquadrar igualmente num estilo mais clássico e formal.
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Higiene pessoal – Ter uma aparência física bem cuidada (sinais de higiene pessoal diária, cabelo
penteado e sem sinais de caspa, dentes bem tratados, barba feita ou aparada, unhas limpas e bem
tratadas, etc.).
Para as mulheres convém ainda salientar que a maquilhagem deve ser discreta e de tons suaves e
quando se usa um penteado com franja, esta não deve cobrir os olhos.
Para os homens o cabelo deve ter um corte curto e não cair sobre o rosto.
Forma de vestir – saber vestir-se de acordo com a função a desempenhar, utilizando um estilo mais
clássico, pondo de lado os jeans, decotes, roupas transparentes, blusas e tops que deixam a barriga à
mostra, sapatos desportivos (ténis), havaianas e adornos excessivos. Um guarda-roupa com peças
adequadas deve ser considerado como uma ferramenta de trabalho e deve ser encarado como uma
forma de demonstrar que os conceitos e códigos de valores profissionais se harmonizam com os da
organização, onde presta a sua atividade profissional.
Expressão facial
Relativamente à expressão facial, que é uma das formas de expressarmos os nossos estados de ânimo
e emoções, este meio de comunicação não-verbal, serve ainda para reforçar a mensagem que pretendemos
transmitir.
O nosso rosto reflete os nossos sentimentos e, em determinados contextos, a expressão facial pode
ser fatal ou essencial para o desenvolvimento de determinadas situações.
Deve-se apresentar uma fisionomia tranquila com a finalidade de demonstrar segurança e que a tarefa
que se está a desempenhar não é árdua, nem enfadonha.
A expressão facial está em constante mudança durante a comunicação e esta pode revelar aspetos
agradáveis tais como:
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Por exemplo, uma pessoa pode dizer que está muito contente sorrindo, mas com um sorriso forçado,
o que vai demonstrar desagrado ou preocupação latente. Consequentemente, para quem está em contacto
direto com o utente no atendimento presencial, existem expressões que devem ser evitadas:
Fazer caretas;
Morder os lábios;
Franzir a testa;
Levantar as sobrancelhas demasiadamente;
Balançar a cabeça;
Piscar os olhos;
Entortar a boca;
Bocejar.
1. O sorriso
Existem autores que colocam o sorriso à frente de todas as boas características de um atendimento. No
entanto, convém salientar que no atendimento deve-se apresentar sempre um ar simpático e cordial, mas será
necessário ter uma boa perceção da posição contrária, pois um sorriso fora de contexto pode causar danos.
Por exemplo, um utente que esteja a apresentar uma reclamação e quem o atende está com um sorriso
nos lábios. Esta atitude não é de certo a melhor forma de estar porque coloca o utente numa situação de
desconfiança, levando-o a pensar que “este(a) ainda por cima está a gozar comigo”.
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O olhar serve para encorajar e persuadir e é um dos grandes elementos comunicacionais não-verbais. Por
isso mesmo, quem está no atendimento presencial deve olhar o seu interlocutor nos olhos com um olhar
franco, situação que é sempre interpretada como uma atitude positiva.
3. Expressão corporal
Para que se possa gesticular de forma adequada às circunstâncias é preciso saber adaptar a sua expressão
corporal à comunicação em curso.
A cabeça é uma das partes do corpo de relevo na expressão corporal, uma vez que é a região do
corpo mais observada pelo interlocutor. A posição ideal da cabeça não deve apresentar uma posição
altiva, porque pode transmitir arrogância, nem baixa porque pode passar uma impressão de insegurança,
timidez e receio.
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Os tiques nervosos
É comum, no nosso dia-a-dia encontramos pessoas que possuem algum tipo de tique nervoso motor
ou vocal, geralmente designados por “tiques nervosos”. As pessoas que tenham propensão para este tipo de
tiques, deverão dar muita atenção a este problema e procurar corrigir este aspeto porque poderá interferir
com a sua vida profissional. O tique vocal também interfere com o atendimento telefónico.
Motores: piscar os olhos constantemente, fazer caretas, torcer o nariz ou a boca, morder os
lábios, roer as unhas, encolher os ombros, etc.
Vocais: fungar, pigarrear, soprar, etc.
Os tiques podem ser considerados como elementos de distração e fazer com que o nosso interlocutor
centre a sua atenção nestes e perca o que está a ser dito e de rejeição por não ser agradável estar perante
uma pessoa que esteja frequentemente com tiques.
Muitos de nós temos o que se designa por “tiques verbais ou vícios de linguagem” que não são mais
do que o uso repetitivo de certas expressões que empobrecem a nossa linguagem, cansa os interlocutores
e, por vezes, faz com que estes concentrem a sua atenção nessas expressões tão repetidas ao longo da
comunicação. Por exemplo, existem pessoas que terminam praticamente todas as frases com um “não é?” ou
que vão dizendo ao longo da exposição verbal um “quer dizer”, “estás a ver”, “certo?”.
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A melhor forma de nos corrigirmos quanto ao uso repetitivo de certas expressões será a de fazermos
uma auto-observação ao que dizemos. Tornar-se consciente de um vício de linguagem é o primeiro passo
para livrar-se dele, porque com treino será fácil começar a banir esses vícios da sua comunicação.
Caso não consigamos apercebermo-nos dos nossos próprios vícios de linguagem, poderemos, por
exemplo, recorrer às pessoas mais próximas, que certamente poderão rapidamente captá-los.
Para um bom atendimento deve falar-se corretamente, sem tiques, erros gramaticais e vícios de
linguagem.
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Mau atendimento;
Má prestação de serviço;
Má qualidade do serviço;
Incompreensão quanto a uma necessidade sua não satisfeita.
Uma situação difícil pode surgir quando não é dada a devida atenção tendo tendência em resultar
num problema ou conflito.
Enquanto um conflito surge quando um utente (cliente) se apercebe que as suas necessidades ou
requisitos são incompatíveis com as soluções apresentadas e os pontos de vista divergem.
Nem todos os problemas conduzem a conflitos, mas um conflito pressupões que na sua origem esteja
um problema.
Muitas vezes as situações difíceis podem ser originadas pelas pessoas que as tornam como tal,
levantando problemas e criando certos obstáculos no desenvolvimento da atividade da organização, sendo
necessário que o profissional do atendimento saiba:
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Todos os utentes, na sua diversidade de características têm uma coisa em comum quando
estão insatisfeitos, pretendem uma atuação eficaz e rápida por parte do prestador do serviço,
independentemente de qualquer circunstância.
Como regra, quem efetua o atendimento deverá ter uma atuação que compreenda os seguintes
passos: