Especificacao Tecnica de Junta Isolada Colante

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL

VIA PERMANENTE

JUNTA ISOLADA COLADA

CBTU
EMVP 14 / CBTU

REV. 04
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTA ISOLADA COLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 1/7 EMVP – 14/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE PÁG.

1. OBJETIVO ................................................................................................................. 2

2. PROJETO E CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO ................................................... 2

3. INSPEÇÕES .............................................................................................................. 2

4. MATERIAIS E ACABAMENTO.................................................................................. 2

5. PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM......................................................................... 4

6. TESTES DE QUALIDADE ......................................................................................... 4

7. ACEITAÇÃO / RECEBIMENTO ................................................................................ 6

8. MANUSEIO E EMBALAGEM .................................................................................... 6

CBTU
9. MARCAÇÃO .............................................................................................................. 7

10. GARANTIA ............................................................................................................... 7

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/85 ELABORAÇÃO 3 18/09/03 REVISÃO
1 02/07/92 REVISÃO 4 27/10/05 REVISÃO
2 02/10/98 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTA ISOLADA COLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 2/7 EMVP – 14/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

1. OBJETIVO

Esta Especificação cobre o projeto, material, fabricação e teste para junta isolante colada.

2. PROJETO E CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO

2.1 O Fabricante deverá cotar tipos alternativos de junta isolante colada, para montagem em
estaleiro e/ou diretamente no campo.

2.2 O Fabricante submeterá para aprovação do comprador desenhos com descrições dos
materiais, dimensões, tolerâncias de fabricação e instruções detalhadas para instalação
de cada tipo de junta.

2.3 O Fabricante será responsável pelo treinamento de uma equipe da CBTU por um período
de 30 (trinta) dias.

3. INSPEÇÕES

3.1 O representante da CBTU terá livre acesso a qualquer tempo à fabrica para inspecionar
os processos de fabricação, teste de toda a junta isolada e/ou seus componentes, sem

CBTU
ônus para a CBTU.

3.2 Sem ônus para a CBTU, o Fabricante fornecerá amostra para teste, de maneira a
comprovar que todas as juntas isoladas e/ou seus componentes estão sendo fornecidos
de acordo com esta Especificação.

3.3 Todos os testes de qualificação e inspeções de produção exigidos, serão feitos antes do
embarque, a menos que de uma outra forma, seja estabelecido pela CBTU.

4. MATERIAIS E ACABAMENTO

4.1 Toda junta isolante colada e/ou componente serão novos e atenderão a esta
Especificação, a menos que, de uma outra forma, seja estabelecido pelo comprador.
Todos os materiais devem estar em conformidade com as dimensões requeridas para a
seção do trilho especificado pela CBTU.

4.2 Barras de Junção

As barras de junção para junta isolante colada, serão fornecidas de acordo com a
configuração da seção especificada pela CBTU, para o trilho, levando em conta o
material isolante utilizado. Serão fabricadas com material que atenda ou exceda a
composição química, propriedades mecânicas e acabamento requerido na seção 4.2 -

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/85 ELABORAÇÃO 3 18/09/03 REVISÃO
1 02/07/92 REVISÃO 4 27/10/05 REVISÃO
2 02/10/98 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTA ISOLADA COLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 3/7 EMVP – 14/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

A.R.E.A. “SPECIFICATIONS OF QUENCHED CARBON - STEEL JOINT BARS”, exceto


como registrado a seguir:

A altura da junta metálica com isolação será controlada entre +0 a -1 mm de seção


especificada do trilho. A superfície de contato da junta metálica com o trilho deverá
ser lisa e reta admitindo-se uma tolerância de ± 1 mm, usando-se uma
régua de 1000 mm. Nenhuma inscrição será permitida na superfície de contato.
Todos os furos deverão estar em conformidade com o diâmetro, tolerâncias e
localização, como especificado pela CBTU.

4.3 Trilho

4.3.1 - Quando se autoriza a montagem da junta isolante colada e o trilho é fornecido


pelo Fabricante, o trilho utilizado na fabricação da junta isolante colada,
atenderá a composição química, propriedades mecânicas e acabamento
exigidos na seção 4.2 - A.R.E.A. “SPECIFICATIONS FOR STEEL; RAILS”.
Trilhos tipo A ou nº 2, não devem ser usados na produção de junta isolante
colada, a menos que autorizado pela CBTU. O trilho será cortado a serra com
uma variação no esquadro de não mais que 1 mm. O comprimento e furação
de cada trilho serão como especificados pela CBTU. Serão removidas todas as
rebarbas provenientes de corte por serra ou furação. Os cantos adjacentes
serrados do trilho serão unidos por junta isolante colada.

4.3.2 - Todas as letras em alto relevo, dentro da área de instalação da junta isolante
colada, serão removidas por esmerilhamento, de maneira a manter a seção
original do trilho antes da montagem da junta isolante colada.
CBTU
4.3.3 - Boleto

4.3.3.1 - Os extremos endurecidos dos trilhos carbono atenderão às especificações da


A.R.E.A., para trilhos de aço (Par. 2 - “SUPPLEMENTARY REQUIRIMENT
SECTION S 1 - END HARDENING”) ou outro método alternativo, se aprovado
pela CBTU, como o descrito a seguir:

4.3.3.2 - Os topos dos boletos dos trilhos nos extremos a serem unidos, deverão ser
endurecidos obedecendo-se os procedimentos a seguir discriminados ou outro
processo apresentado pelo Fabricante à aprovação da CBTU.

Escolha o local onde o trilho será cortado com um giz, marque 100mm para
cada lado do local do corte. Serre o trilho exatamente no centro da área a ser
tratada térmicamente , se for o caso.

Nota: se o corte for feito com disco abrasivo, deve-se ter cuidado de não
superaquecer o boleto do trilho.

Têmpera a fogo (somente para trilho com controle de resfriamento após a


laminação).

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/85 ELABORAÇÃO 3 18/09/03 REVISÃO
1 02/07/92 REVISÃO 4 27/10/05 REVISÃO
2 02/10/98 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTA ISOLADA COLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 4/7 EMVP – 14/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

Com o “ maçarico para aquecimento do trilho” esquente o boleto do trilho entre


as duas marcas de giz, a 750ºC.

Nota: Não queime a superfície dos trilhos. O aquecimento deve ir penetrando


uniformemente e progressivamente.

Uma vez que 1/3 do boleto do trilho atinja a temperatura exigida de 750ºC, remova o
maçarico. Deixe a temperatura abaixar para 700ºC e, então, aplique um jato forte de ar por,
aproximadamente, 3 minutos ou despejar água lentamente e uniformemente até esfriar o
boleto. A dureza do boleto do trilho deverá ser de 340 a 388HB.

4.3.4 - Para a montagem de cada junta deverão ser utilizados 2 (dois) pedaços de trilho
de 1,5m cada.

4.4 Materiais de Isolamento

Todos os materiais de isolamento terão características iguais ou maiores que a isolação


garantida por fibra, atendendo aos requisitos do Manual AAR. Part 116. Signal
Specifications 216-46, parágrafo 8 e Teste de Resistência Elétrica, especificado no
parágrafo 6.3 abaixo. O tamanho do “End Post” será apropriado para o trilho definido
pela CBTU, com uma tolerância de espessura de ± 0,5 mm.

4.5 As juntas isolantes coladas, serão projetadas para serem unidas com um adesivo e
aparafusadas com 6 (seis) parafusos de alta resistência com diâmetro especificado pela
CBTU.

CBTU
Todos os parafusos deverão ser colocados alternadamente, ora cabeça, ora porca para
um mesmo lado.

4.6 Adesivo

O adesivo usado como agente de ligação será capaz de resistir a uma tensão de
cisalhamento mínimo de 246 Kg / cm2 a 24º C, como no teste descrito na ASTM D-
1002 (metal para metal). O adesivo deve ser capaz de manter os requisitos acima, por
um período de 1 (um) ano, a partir da data de fabricação, quando estocados conforme
especificado pelo Fabricante.

5. PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM

Toda a parte metálica que tenha contato com o isolante terá quinas vivas, rebarbas, poeira e
outros materiais estranhos, removidos antes da montagem.

6. TESTES DE QUALIDADE

6.1 Generalidades

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/85 ELABORAÇÃO 3 18/09/03 REVISÃO
1 02/07/92 REVISÃO 4 27/10/05 REVISÃO
2 02/10/98 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTA ISOLADA COLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 5/7 EMVP – 14/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

O Fabricante testará 2 juntas isolantes coladas escolhidas aleatoriamente a cada lote de


100 juntas ou fração. No caso de fornecimento somente de kits, a cada 100 kits ou
fração, serão escolhidos 02 Kits para a montagem das juntas isolantes coladas para os
testes, com os instrumentos e ferramentas do Fabricante, como a seguir:

− As duas juntas isolantes coladas serão testadas de acordo com a seção 6.3 “Testes
de Resistência Elétrica”.

− Após a realização dos “Testes de Resistência Elétrica” estas duas juntas isolantes
coladas serão testadas como especificado na seção 6.2 “Teste de Compressão
Longitudinal”.

6.2 Teste de Compressão Longitudinal


− Duas juntas isolantes coladas serão completamente montadas conforme
recomendação do fornecedor. Dois pedaços de trilho de 600 mm de comprimento da
seção de trilho recomendada serão utilizados em cada junta. As juntas serão serradas
ao meio. O corte será feito de maneira tal a previnir superaquecimento e danos à cola,
sendo perpendicular ao eixo longitudinal do trilho e permitindo-se uma tolerância de 1
(um) grau.

− O dispositivo de teste será desenvolvido de maneira tal, que a reação ocorra somente
sobre a barra de junção quando uma carga for aplicada, na linha neutra, paralela à
superfície de rolamento do trilho no extremo oposto.

CBTU
- As cargas serão aplicadas paralelas à superfície de rolamento em
incrementos de 11350 Kg. Cada incremento de carga será mantido constante até
que a deflexão longitudinal do trilho cesse antes do próximo incremento de carga.

A carga será incrementada com os valores acima especificados, até que se obtenha
a carga mostrada na tabela A ou ocorra fratura. A cada incremento de carga serão
registrados a carga e o movimento diferencial do trilho e das barras de junção,
medidas com precisão de 0,01 mm. Todo o método alternativo de execução deste
teste será submetido previamente à CBTU, para aprovação.

- O critério de aceitação do teste de compressão longitudinal deve ser como segue:

Em qualquer estágio a junta isolante colada não deverá mostrar nenhuma indicação
de deslizamento durante ou antes da carga total prevista ser aplicada na junta.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/85 ELABORAÇÃO 3 18/09/03 REVISÃO
1 02/07/92 REVISÃO 4 27/10/05 REVISÃO
2 02/10/98 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTA ISOLADA COLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 6/7 EMVP – 14/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

Tabela A

Carga total requerida para teste de compressão longitudinal em várias seções de


trilhos.

SEÇÃO DE TRILHO Kg / m CARGA TOTAL


LIBRA / JARDA REQUIRIDA

132 ou maior acima de 66 295.100 kg


115 a 131 57 a 65 272.400 kg
100 a 112 50 a 56 249.700 kg
90 ou abaixo 45 ou menor 227.000 kg

Ao término do teste, após a retirada da carga, a deformação permanente entre o


trilho e a barra de junção deve ser no máximo igual a 0,25 mm.

6.3 Teste de Resistência Elétrica

- Uma junta isolante colada será completamente montada de acordo com a


recomendação do Fabricante em dois pedaços de trilhos de 600 mm de
comprimento, para o Teste de Resistência Elétrica. O trilho será suportado por
um material não condutor.
-
- Com 500 V c.c., aplicados ao trilho em cada lado da junta isolante colada
durante 3 (três) minutos, a passagem de corrente através da junta será medida
com precisão de 0,1 micro ampére e registrada.

CBTU
- O critério de aceitação para o teste em questão, deve ser como segue:

“A resistência mínima para 500 V c.c, não deverá ser inferior a 10 Megaohms”.

7. ACEITAÇÃO / RECEBIMENTO

Para ser aceita, toda junta isolante colada montada ou em kits, deverá atender a todas as
exigências desta Especificação. Cada junta isolada deverá ser submetida à inspeção visual e
teste de isolamento, no recebimento.

8. MANUSEIO E EMBALAGEM

8.1 Os métodos propostos para embalagem, manuseio, carregamento e estocagem de


todos os itens, deverão ser submetidos previamente à CBTU para aprovação.

8.2 As juntas isolantes coladas, montadas ou em kits, deverão ser manuseadas e


carregadas de tal forma a não sofrer danos.

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/85 ELABORAÇÃO 3 18/09/03 REVISÃO
1 02/07/92 REVISÃO 4 27/10/05 REVISÃO
2 02/10/98 REVISÃO
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTA ISOLADA COLADA
DENGE – DEPARTAMENTO DE 7/7 EMVP – 14/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

9. MARCAÇÃO

9.1 A data de fabricação e nome do Fabricante deverão ser impressos na junta, de tal
forma a permanecer durante toda a sua vida útil.

9.2 No caso de fornecimento de kits, cada embalagem por kit será identificada quanto a:
Fabricante (data de fabricação / nome do Fabricante) e comprador (CBTU / destino do kit).

10. GARANTIA

O Fabricante deverá garantir o desempenho da junta isolante colada por um período mínimo
de 3 anos, em tráfego, contra qualquer defeito de fabricação.

CBTU

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/08/85 ELABORAÇÃO 3 18/09/03 REVISÃO
1 02/07/92 REVISÃO 4 27/10/05 REVISÃO
2 02/10/98 REVISÃO

Você também pode gostar