Otimização de Um Dispositivo Separador de Tiço PDF
Otimização de Um Dispositivo Separador de Tiço PDF
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Diamantina
2016
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
2015
2
Mailson Fernandes de Oliveira
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Diamantina- MG
2016
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“Dedico este trabalho ao Sr.Alvino e
Sra.Ana, meus pais que sempre me
deram apoio nesta minha jornada em
busca do conhecimento”.
4
AGRADECIMENTOS
A minha amiga Ana Lisa Moreira, por todo apoio, conhecimento e atenção a
mim concedidos.
5
“Não é o mais forte que
sobrevive, nem o mais inteligente,
mas o que melhor se adapta às
mudanças”.
CHARLES DARWIN
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RESUMO
Por tanto, este trabalho busca otimizar um equipamento que realiza a separação
entre o tiço (madeira que não conseguiu finalizar o processo de carbonização) e o
carvão. Este equipamento é denominado “peneirão” e para a realização deste trabalho
buscou-se identificar seus pontos críticos de segurança, falhas estruturais e análise de
seu processo operacional.
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ABDRASCT
The growing demand for sustainable growth tends increasingly to the need for
the use of alternative and renewable energies. Thus charcoal obtained by Aperam
Bionenergia from eucalyptus is produced by carbonization process in brick kilns with a
capacity of up to 700 m3 and averaging cycles of up to 21 days for production. Once
wood is placed in an oven where the temperature is high, but with feeding controlled
and limited flow of oxygen so that burning will not enter into the firing process.
However, the high temperature causes moisture present in the timber tends to vaporize
together with other volatile fluids, process called as "dry distillation of wood" or
"carbonization". Unlike the industrialized countries, Brazil is the largest consumer of
vegetable coal in the world and is also the largest producer with about 85% of
production for the consumer industries that produce steel, pig iron and ferro-alloys.
Therefore, this paper seeks to optimize a device that performs the separation
between the Tiço (wood that could not finish the carbonization process) and coal. This
equipment is called "sieving" and for this work sought to identify critical points of
safety, structural failures and analyze operational process.
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS
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Sumário
01 INTRODUÇÃO........................................................................................................ . 13
1.1 OBJETIVO................................................................................................................16
02 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA............................................................ 17
2.1 APERAM BIOENERGIA SOUTH AMÉRICA.......................................................17
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01 INTRODUÇÃO
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consumo da empresa em condições normais de produção em tempos atuais está próxima
de 36.000 toneladas de carvão vegetal por mês para atender a escala de produtividade da
empresa. Para atingir tais valores de produção a empresa desenvolveu e aprimorou
seu processo de fabricação de carvão vegetal, chegando a tempos atuais com seus fornos
carbonizadores de madeira com capacidade volumétrica de até 700 m3 para comportar
madeira a ser carbonizada, sendo que em seu setor de pesquisa já está se desenvolvendo
projetos para obtenção de fornos carbonizadores com capacidade de até 1.200 m3 de
volume.
Assim, o tema deste trabalho foi proposto durante o período de estágio como
desafio pelo o senhor Polibio Martins Nogueira, supervisor de processos no setor de
manutenção mecânica da Aperam Bioenergia South America em Itamarandiba-MG.
Segundo ele o desafio é identificar as causas e propor uma solução para os altos índices
de manutenção nos atuadores e implementos das pás carregadeiras. A princípio o que é
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estimado por ele como causa é o excesso de carga gerada pela grande massa e volume
do equipamento durante o seu transporte. Também foi solicitado com objetivo paralelo
se possível também ao mesmo tempo melhorar a eficiência e a segurança no processo de
separação entre o tiço e carvão.
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1.1 Objetivo
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02 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
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2.2 - O Carvão
A utilização da biomassa como fonte de energia está sendo empregada cada vez
mais como alternativa para evitar-se a utilização de combustíveis fósseis como o carvão
mineral que não é uma fonte de energia renovável. Sendo assim, uma das principais
alternativas o uso do carvão vegetal como fonte de energia renovável.
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efetuar a retirada da umidade e dos fluídos voláteis, segundo FÁTIMA(2012) as
principais fases do processo de carbonização são:
.Fase I – Secagem: ocorre até 110 °C, quando apenas a umidade é liberada;
.Fase II – Torrefação: ocorre entre 110 e 250 °C, sendo que, na temperatura de 180 °C
tem-se início a liberação da água pela decomposição da celulose e hemicelulose. Pouco
peso é perdido até 250 °C. Forma-se o tiço ou madeira torrada;
.Fase III – Carbonização: ocorre entre 250 e 350 °C e, com a intensificação da
decomposição da celulose e hemicelulose, ocorre expressiva perda de peso, formando-
se gás, óleo e água. Ao atingir a temperatura de 350 °C, o carvão possui 75% de
carbono fixo e se considera que a carbonização está praticamente pronta;
.Fase IV – Fixação: dos 350 °C em diante, ocorre redução gradual na liberação de
elementos voláteis, principalmente gases combustíveis, continuando a fixação do
carbono.
2.3 O Peneirão
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Figura 2 - Tiços provenientes dos fornos de carbonização
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03 – ANÁLISE DO PROBLEMA
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está em um nível muito bom e que se fosse mantido a mesma eficiência seria muito
viável para a produção.
- Quando a máquina está elevando o peneirão, ela está trabalhando fora dos limites de
segurança de seu projeto, pois neste momento a sobrecarga total do sistema é 69,7% a
mais da carga de projeto. Quando ela realiza o processo para içar o equipamento, seu
eixo traseiro é erguido aproximadamente 15 cm do chão devido à alta sobrecarga gerada
em sua atividade. O que pode causar graves falha mecânicas em seus componentes,
gerando-se assim altos índices de número de manutenções. As imagens a seguir
demonstram algumas falhas mecânicas devido ao excesso de carga sobre os
implementos.
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Figura 6 - Quebra do acoplamento da lança da pá carregadeira devido à sobrecarga
no sistema
- Quando a carga está içada pela pá carregadeira a sua fixação não é nada eficiente,
além de haver uma enorme sobrecarga sobre a máquina, a estabilidade do peneirão
içado possui grau de oscilação muito elevado devido ao seu sistema de fixação.
Considerando-se um sistema que está sobrecarregado, com 1.810 kg de aço içado e
oscilando a mais de três metros de altura, segurado apenas por dois cabos de aço em
uma máquina sem estabilidade e em locomoção, temos que tomar muito cuidado com o
risco de acidentes.
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Figura 7 - Sistema de fixação do peneirão
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- Também é muito evidente a questão da visibilidade do operador, pois a mesma fica
muito prejudicada durante o processo de transporte, pois o equipamento possui quatro
metros de extensão e é içado bem na frente de sua visão para conduzir a pá carregadeira,
o que realmente é um grande indicador de possíveis causas de alto risco para acidentes
graves. E uma vez que o operador está dentro da cabine com o som causado pelas
vibrações do motor e com o uso do protetor auricular, fica quase impossível que ele seja
advertido verbalmente por alguém, sendo sua visão o seu único meio de comunicação
com o exterior. Como várias pessoas sempre estão em seu perímetro de trabalho o risco
que estes colaboradores estão expostos é muito evidente. A imagem abaixo demonstra a
visão que o operador possui para realizar sua atividade de translado do peneirão,
observe que o colaborador está indicado pela seta vermelha, sendo que o mesmo
praticamente não está no campo de visão do operador, mas está em sua direção de
trajeto.
- Em um relato dos operadores sobre um incidente ocorrido em uma das vezes em que
se transportava o peneirão, eles relataram que a máquina estava se deslocando por uma
parte do pátio que possui um certo ângulo de declive, assim um dos pneus em uso na
parte frontal ficou sobrecarregado e veio a explodir. Felizmente neste dia veio a
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explodir o pneu superior ao declive, logo a máquina acabou rotacionando e apoiando-se
no declive. Mas caso houvesse sido o pneu inferior ao declive o incidente poderia vim a
ser um acidente de proporção muito grave, pois poderiam ter ocorrido algumas
capotagens ao longo do declive com a máquina acoplada ao peneirão.
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04 - METODOLOGIA
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Figura 11 - Peneirão real e Peneirão em 3D CAD
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4.3.1 Sistema de direção
O sistema de direção foi desenvolvido para ser composto por quatro rodas,
configuração que traz excelente estabilidade e baixo custo de fabricação. A
configuração é semelhante à de um veículo normal, sendo as duas rodas traseiras fixas e
as duas dianteiras pivotadas.
Fonte: <http://www.grahamhathawayracing.com/html/wheel_align.html>
29
.Na primeira a onde a inclinação do kingpin é igual a zero é possível observar que
houve a formação de uma distância "D" do ponto de contato pneu-solo e o ponto de
projeção do Kingpin no solo. Está distância gera a existência de um braço de alavanca
do pneu em relação ao centro de rotação do Kingpin, assim, quando o veículo trafegar e
o pneu colidir com algum obstáculo o impacto sofrido será amplificado por este braço
de alavanca, o que acarretará em desestabilização do veículo.
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Figura 15 - Simulação da inclinação do Kingpin
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Figura 16 - Esterçamento da roda com a utilização da inclinação do Kingpin
Para que está situação fosse possível seria necessário que a roda do veículo
penetrasse no solo, mas como sabemos que isto não ocorre, a reação gerada por este
movimento é o surgimento de uma força que tenta erguer a massa do veículo. Logo, a
força peso gerada pela a massa do veículo que é contrária a esta reação sempre tenderá a
fazer com que este sistema permaneça sempre em repouso, ou seja, ele tenderá sempre
após o esterçamento das rodas retornar à sua posição inicial e conseqüentemente
realinhar a direção do veículo.
Para a seleção dos pneus é possível fazer sua escolha através da classificação de
seu índice de carga e de velocidade. Geralmente os fabricantes de pneus sempre
disponibilizam aos seus clientes tabelas que trazem várias informações sobre as
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condições de uso para os quais seus produtos foram fabricados. A tabela abaixo foi
retirada do site da Pneumix revendedora de pneus:
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𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎= 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛 ç𝑎
𝑁 ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑛𝑒𝑢𝑠
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 = 1162 𝑘𝑔
Assim de acordo com a tabela 1, o índice de carga mínimo para o pneu a ser
solucionado deverá ser o 110.
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Figura 17 - Freio de estacionamento
Para a fixação dos eixos foi desenvolvido um mancal constituído de duas chapas
metálicas em paralelo confeccionadas como mãos francesas. Assim, o flange do eixo
será parafusado na chapa interna do sistema, como ilustrado na figura abaixo:
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Figura 19 - Sistema de fixação dos eixos
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Outro problema presente é a posição do link traseiro que liga as duas laterais da
estrutura do peneirão, quando o peneirão é içado pela pá-carregadeira este link está
totalmente soterrado pelo carvão peneirado, o que faz com que a carga de elevação seja
ainda mais elevada que o próprio peso do peneirão. Com o novo sistema de transporte o
mesmo problema irá permanecer já que o peneirão irá se deslocar para frente, fazendo
assim com que o link penetre cada vez mais no monte de carvão. Logo, a solução
encontrada foi a elevação deste link a altura de um metro em relação ao solo, assim ele
não irá gerar grandes resistências para o arraste do peneirão.
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05 Análise estrutural
Com as adaptações realizadas para o novo protótipo houve-se a necessidade da
identificação dos possíveis pontos críticos do equipamento. Sendo os principais deles:
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5.1 Mão Francesa
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Figura 23 - Malha gerada para a mão francesa
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5.2 Pino de acoplamento
ii) Aferiu-se cinco vezes o tempo de frenagem necessário para a 924H para variar de 15
km/h à 0 km/ h. Posteriormente efetuou-se a obtenção da média dos valores, os quais
seguem na tabela abaixo:
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iii) Assim a desaceleração média da 924H pode ser obtida, como a seguir:
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑨𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒎é𝒅𝒊𝒂 =
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
0 m/s − 54 m/s
𝑨𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒎é𝒅𝒊𝒂 =
4,5 𝑠 − 0𝑠
𝑚
𝑨𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒎é𝒅𝒊𝒂 = −12,0
𝑠²
Desta forma a obtenção da tensão gerada pelo carregamento pode ser obtida por:
𝑚
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟ã𝑜 𝑘𝑔 × 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜(𝑠 2 )
𝑻𝒆𝒏𝒔ã𝒐 =
á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑝𝑖𝑛𝑜 (𝑚𝑚)
2031 × 12
𝑻𝒆𝒏𝒔ã𝒐 =
13.194,68
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Figura 25 - Elemento tetraédrico C3D10
Como o pino irá possuir sua parte inferior acoplado no engate da 924H, foi
modelado sua parte inferior como geometria fixa. Como a parte superior estará acoplada
com o link rígido, foi aplicada uma tensão de 1,85 N/mm², a qual será gerada no
momento da frenagem da 924H.
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Figura 27 - Pontos de fixação no pino
5.3 Estrutura
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Desta forma, após a importação do modelo em 3D da estrutura, gerou-se a malha
que representará o modelo, sendo o elemento sólido C3D10 tetraédrico, o qual possui
10 nós e 03 pontos integração com 03 graus de liberdade o indicado pelo software.. A
execução da malha não apresentou erros e representou muito bem a geometria do
modelo de estudo com alta qualidade, totalizando 177345 elementos, sendo que
inicialmente utilizou-se uma malha mais grosseira e posteriormente foi refinando-a até
chegar-se a este valor, embora a variação dos valores obtidos ficaram em um intervalo
de 1 a 5% de diferença. A imagem a seguir ilustra a geometria da malha:
Foram efetuados travamentos de geometrias fixas nas áreas das faces a onde
estão localizadas as mãos francesas, as quais estão soldadas e completamente fixas em
relação a geometria da estrutura. E posteriormente foi aplicado um carregamento na
face superior do peneirão representando o carregamento gerado pela mistura tiço/carvão
a ser peneirado mais o carregamento gerado pela força peso da peneira. A imagem a
seguir ilustra o travamento e o carregamento no modelo:
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Figura 29 - Cargas e fixações no modelo da estrutura
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06 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste trabalho foi adotado como parâmetros para análise de falhas o critério de
Von Mises por apresentar excelente concordância com os dados experimentais obtidos
em laboratórios. Assim o critério da tensão máxima de Von Mises é baseado na teoria
de Mises-Hencky, conhecida popularmente também como teoria da distorção máxima.
Através das tensões principais 1, 2 e 3, é possível expressar a tensão de Von
Mises:
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Na imagem acima é possível perceber que o maior pico de tensão ocasionado na
mão francesa foi de 3,009 MPa, não ultrapassando seu limite de escoamento de 210
MPa. Como no equipamento a tensão gerada é carregada sobre oito componentes de
mão francesa é normal que o pico de tensão seja baixo. Porém, como o peneirão é um
equipamento que deve possuir entre 97 a 100% de disponibilidade mecânica e
considerando a baixa diferença entre os valores da chapa utilizada para outra com
menor bitola, optou-se por permanecer com a chapa em questão no projeto.
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6. 4 Tensões - Estrutura
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07 - CONCLUSÃO
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08 Referências
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
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